SJM | Lucros líquidos subiram 12,5% em 2019 Hoje Macau - 17 Mar 2020 [dropcap]A[/dropcap] Sociedade de Jogos de Macau (SJM) registou um aumento de 12,5 por cento dos lucros líquidos nos resultados anuais do ano passado. O lucro atribuível a proprietários da empresa atingiu 3,2 mil milhões de dólares de Hong Kong, quando em 2018 o valor foi de cerca de 2,8 mil milhões. Em comunicado ontem divulgado pelo grupo fundado por Stanley Ho, é indicado que as receitas líquidas da SJM foram de 33 mil milhões de dólares de Hong Kong, uma quebra de 1,5 por cento face ao ano anterior. Já o EBITDA ajustado do grupo, que se refere aos resultados antes de impostos, juros, depreciações e amortizações, fixou-se em 4,2 mil milhões de dólares de Hong Kong, mais 13,2 por cento relativamente a 2018. Na mesma nota, a SJM referiu que o Hotel Grand Lisboa, em Macau, teve uma taxa de ocupação média de 93,8 por cento, na totalidade do ano, uma quebra de 1,7 por cento. O trabalho de construção no Grand Lisboa Palace ficou terminado no final de 2019, tendo sido feito um pedido para as licenças relevantes de forma a entrar em operação na segunda metade do ano corrente. O CEO da Sociedade de Jogos de Macau mostrou-se satisfeito com os resultados ao nível do EBITDA ajustado e os lucros. “A SJM entrou em 2020 numa posição forte para enfrentar os desafios do ano”, disse Ambrose So, citado na nota, acrescentando uma mensagem de apoio ao Governo no combate ao coronavírus.
SJM | Lucros líquidos subiram 12,5% em 2019 Hoje Macau - 17 Mar 2020 [dropcap]A[/dropcap] Sociedade de Jogos de Macau (SJM) registou um aumento de 12,5 por cento dos lucros líquidos nos resultados anuais do ano passado. O lucro atribuível a proprietários da empresa atingiu 3,2 mil milhões de dólares de Hong Kong, quando em 2018 o valor foi de cerca de 2,8 mil milhões. Em comunicado ontem divulgado pelo grupo fundado por Stanley Ho, é indicado que as receitas líquidas da SJM foram de 33 mil milhões de dólares de Hong Kong, uma quebra de 1,5 por cento face ao ano anterior. Já o EBITDA ajustado do grupo, que se refere aos resultados antes de impostos, juros, depreciações e amortizações, fixou-se em 4,2 mil milhões de dólares de Hong Kong, mais 13,2 por cento relativamente a 2018. Na mesma nota, a SJM referiu que o Hotel Grand Lisboa, em Macau, teve uma taxa de ocupação média de 93,8 por cento, na totalidade do ano, uma quebra de 1,7 por cento. O trabalho de construção no Grand Lisboa Palace ficou terminado no final de 2019, tendo sido feito um pedido para as licenças relevantes de forma a entrar em operação na segunda metade do ano corrente. O CEO da Sociedade de Jogos de Macau mostrou-se satisfeito com os resultados ao nível do EBITDA ajustado e os lucros. “A SJM entrou em 2020 numa posição forte para enfrentar os desafios do ano”, disse Ambrose So, citado na nota, acrescentando uma mensagem de apoio ao Governo no combate ao coronavírus.
SJM | Lucros líquidos subiram 12,5% em 2019 Hoje Macau - 17 Mar 2020 [dropcap]A[/dropcap] Sociedade de Jogos de Macau (SJM) registou um aumento de 12,5 por cento dos lucros líquidos nos resultados anuais do ano passado. O lucro atribuível a proprietários da empresa atingiu 3,2 mil milhões de dólares de Hong Kong, quando em 2018 o valor foi de cerca de 2,8 mil milhões. Em comunicado ontem divulgado pelo grupo fundado por Stanley Ho, é indicado que as receitas líquidas da SJM foram de 33 mil milhões de dólares de Hong Kong, uma quebra de 1,5 por cento face ao ano anterior. Já o EBITDA ajustado do grupo, que se refere aos resultados antes de impostos, juros, depreciações e amortizações, fixou-se em 4,2 mil milhões de dólares de Hong Kong, mais 13,2 por cento relativamente a 2018. Na mesma nota, a SJM referiu que o Hotel Grand Lisboa, em Macau, teve uma taxa de ocupação média de 93,8 por cento, na totalidade do ano, uma quebra de 1,7 por cento. O trabalho de construção no Grand Lisboa Palace ficou terminado no final de 2019, tendo sido feito um pedido para as licenças relevantes de forma a entrar em operação na segunda metade do ano corrente. O CEO da Sociedade de Jogos de Macau mostrou-se satisfeito com os resultados ao nível do EBITDA ajustado e os lucros. “A SJM entrou em 2020 numa posição forte para enfrentar os desafios do ano”, disse Ambrose So, citado na nota, acrescentando uma mensagem de apoio ao Governo no combate ao coronavírus.
Fabrico diário de máscaras em Zhuhai supera um milhão Hoje Macau - 17 Mar 2020 [dropcap]E[/dropcap]sta semana, Zhuhai vai passar a ter uma capacidade de produção diária de 1,2 milhões de máscaras faciais, de acordo com um oficial do departamento de Indústria e Tecnologia da Informação de Zhuhai mencionado numa notícia na página electrónica do Governo Municipal da cidade vizinha. De acordo com o noticiado, no dia 12 de Março, a produção diária de máscaras de empresas locais excedeu as 800 mil, das quais 280 mil eram do tipo N95 e 240 mil normais, registando-se a continuação do crescimento da produção. Encontram-se em Zhuhai 40 fabricantes de suprimentos de emergência e a produção vai além das máscaras, alargando-se a produtos como fatos protectores, ambulâncias, reagentes e dispositivos médicos. Num contexto em que a procura por estes produtos aumentou a nível global, há empresas na cidade vizinha a indicar que vão expandir o seu negócio para incluir a manufactura de máscaras ou aumentar a sua capacidade de produção. Uma delas é a Zhuhai Geijan Medical Science & Technology, que produz mais 150 mil máscaras diariamente e como parte da sua estratégia de desenvolvimento ambiciona passar a abranger diferentes tipos deste produto, como máscaras para crianças. Milhões em armazém Um representante do Departamento de Finanças de Zhuhai mencionado no artigo apontou que a cidade tem armazenadas seis milhões de máscaras, 39 mil fatos protectores, 22 mil óculos de protecção, mais de 300 mil pares de luvas, bem como termómetros, equipamento e reagentes para testar ácido nucleico, substâncias para a Covid-19, e material desinfectante. Recorde-se que em Macau já decorre a sexta ronda de distribuição de máscaras, com as primeiras cinco a terem envolvido a compra de 28 milhões destes bens por parte do Governo. Apesar de o sistema vigente para garantir a sua distribuição aos cidadãos, dados do Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus apontam que serviços públicos como os Serviços de Saúde e a Direcção de Serviços do Ensino Superior continuam a receber pedidos de informação ou esclarecimento sobre assuntos que abrangem o fornecimento e qualidade das máscaras, ou o registo online para a aquisição de máscaras dos estudantes no exterior.
FSS | Seis mil arriscam suspensão de pensões Hoje Macau - 17 Mar 2020 [dropcap]A[/dropcap]té ao final de Março, cerca de seis mil beneficiários das pensões de idosos e de invalidez precisam efectuar a prova de vida. Caso não tratem das formalidades, podem ver a atribuição dos apoios suspensos a partir de Abril, comunicou o Fundo de Segurança Social (FSS). Os interessados podem recorrer a quiosques automáticos dispostos em mais de 50 locais em Macau, acompanhados do seu Bilhete de Identidade de Residente, ou presencialmente no Posto de Atendimento Provisório do FSS no Tap Seac, ou nos Centros de Serviços da RAEM das Ilhas e da Areia Preta. Por outro lado, os beneficiários sem capacidade de se deslocar devido a doença grave ou dificuldades de mobilidade, podem enviar por correio ou recorrer a um representante para entregar o respectivo atestado emitido em 2020. Quem se encontrar fora de Macau pode optar por alternativas idênticas. De acordo com o FSS, cerca de 120.000 beneficiários concluíram as formalidades, representando 95 por cento da totalidade.
FSS | Seis mil arriscam suspensão de pensões Hoje Macau - 17 Mar 2020 [dropcap]A[/dropcap]té ao final de Março, cerca de seis mil beneficiários das pensões de idosos e de invalidez precisam efectuar a prova de vida. Caso não tratem das formalidades, podem ver a atribuição dos apoios suspensos a partir de Abril, comunicou o Fundo de Segurança Social (FSS). Os interessados podem recorrer a quiosques automáticos dispostos em mais de 50 locais em Macau, acompanhados do seu Bilhete de Identidade de Residente, ou presencialmente no Posto de Atendimento Provisório do FSS no Tap Seac, ou nos Centros de Serviços da RAEM das Ilhas e da Areia Preta. Por outro lado, os beneficiários sem capacidade de se deslocar devido a doença grave ou dificuldades de mobilidade, podem enviar por correio ou recorrer a um representante para entregar o respectivo atestado emitido em 2020. Quem se encontrar fora de Macau pode optar por alternativas idênticas. De acordo com o FSS, cerca de 120.000 beneficiários concluíram as formalidades, representando 95 por cento da totalidade.
Macau Pass | Atraídos mais de mil comerciantes em duas semanas Hoje Macau - 17 Mar 2020 Tem aumentado o número de comerciantes a aderir ao plano da Macau Pass e a requerer terminal, no âmbito do programa de vales de apoio ao consumo do Governo. Nas últimas duas semanas, aderiram 400 vendilhões. A Autoridade Monetária de Macau explicou que a empresa não vai ter acesso a informações para além do número do cartão de consumo [dropcap]A[/dropcap]s inscrições de residentes no plano de subsídio de consumo do Governo, para receber cartões emitidos pela Macau Pass carregados com 3 mil patacas, arrancam amanhã e começam a ser usados em Maio. A vice-presidente da Macau Pass S.A. disse ontem em conferência de imprensa que hoje em dia existem 13 mil pontos onde se podem usar os cartões para pagamentos. “Nas últimas duas semanas realizámos várias sessões e nessas sessões conseguimos atrair mais de mil comerciantes a aderir ao nosso plano e a requerer o terminal. Cerca de 400 são vendilhões”, declarou Man Wong. O director dos Serviços de Economia, Tai Kin Ip, reiterou que o Governo não contribuiu financeiramente para a emissão e produção de cartões, ou despesas administrativas. A vice-presidente da Macau Pass afirmou que o objectivo é “ajudar na revitalização da economia”, estando ainda as pequenas e médias empresas isentas do pagamento da instalação de terminais. A representante assegurou que depois do fim do programa de apoio, as entidades que queiram continuar a usar o terminal não terão de pagar taxas. Para além disso, explicou que estão planeadas actividades para estimular o consumo, dando como exemplo um sorteio com prémio pecuniário. Questionada sobre o investimento que a empresa terá de fazer, nomeadamente pela não cobrança de formalidades administrativas, Man Wong referiu que a estimativa do custo é de oito dígitos. “Quanto à despesa final não temos ainda um número para fornecer”, disse. De acordo com as declarações, foi duplicado o número de pessoal alocado ao apoio na instalação de terminais e tratamento de formalidades. A vice-presidente da Macau Pass mostrou-se confiante de que esses trabalhos podem ser feitos dentro do tempo disponível até à entrada em funcionamento dos cartões electrónicos. Relativamente ao registo de um novo caso da COVID-19 no território, Tai Kin Ip observou que o plano será lançado de acordo com o previsto, mas admitiu a possibilidade de sofrer ajustes mediante instruções dos Serviços de Saúde. Acesso limitado Recorde-se que o período de inscrição neste programa vai de 18 de Março a 8 de Abril. Esta pode ser feita na página electrónica da Autoridade Monetária de Macau (AMCM), sendo pedidos dados como o número de Bilhete de Identidade de Residente (BIR), nome e número de telemóvel, a par da escolha do local e data de levantamento do cartão. Os cartões podem depois ser levantados entre 14 e 30 de Abril e podem ser levantados em 116 balcões de bancos e 33 de serviços públicos, sendo que alguns dos locais prestam serviços em feriados públicos. Se o levantamento do cartão for pessoal basta mostrar o BIR original. Em caso de levantamento por representante é necessário levar também uma procuração ou declaração. Esta última é requisito, por exemplo, no caso de pais que façam o levantamento do cartão de filhos menores. Quanto a dados pessoais, o director do Departamento de Infra-estrutura Financeira e de Tecnologia de Informação da Autoridade Monetária de Macau, Lau Kei Fong, declarou que apesar de o equipamento utilizado ser da Macau Pass, o software é desenvolvido pelo Governo, pelo que o número do BIR e restantes informações são enviadas para o sistema da AMCM. “A Macau Pass para além do número do cartão de consumo não vai ter outras informações da população”, explicou. O Instituto de Acção Social (IAS) está em contacto com instituições para prestar ajuda a idosos e pessoas com deficiência que precisem de apoio para tratar destas formalidades. Ao nível das pessoas debilitadas, o IAS coordenou com sete equipas dos serviços de cuidados domiciliários e de apoio e 81 centros de serviços diurnos para idosos e de reabilitação subsidiados e associações. Note-se que apesar de depois de 31 de Julho, dia em que termina o programa, os cartões poderem ser utilizados como um MacauPass normal, no caso de o montante de cada cartão disponibilizado pelo Governo não ser todo gasto no período determinado, a verba é devolvida aos cofres públicos.
Macau Pass | Atraídos mais de mil comerciantes em duas semanas Hoje Macau - 17 Mar 2020 Tem aumentado o número de comerciantes a aderir ao plano da Macau Pass e a requerer terminal, no âmbito do programa de vales de apoio ao consumo do Governo. Nas últimas duas semanas, aderiram 400 vendilhões. A Autoridade Monetária de Macau explicou que a empresa não vai ter acesso a informações para além do número do cartão de consumo [dropcap]A[/dropcap]s inscrições de residentes no plano de subsídio de consumo do Governo, para receber cartões emitidos pela Macau Pass carregados com 3 mil patacas, arrancam amanhã e começam a ser usados em Maio. A vice-presidente da Macau Pass S.A. disse ontem em conferência de imprensa que hoje em dia existem 13 mil pontos onde se podem usar os cartões para pagamentos. “Nas últimas duas semanas realizámos várias sessões e nessas sessões conseguimos atrair mais de mil comerciantes a aderir ao nosso plano e a requerer o terminal. Cerca de 400 são vendilhões”, declarou Man Wong. O director dos Serviços de Economia, Tai Kin Ip, reiterou que o Governo não contribuiu financeiramente para a emissão e produção de cartões, ou despesas administrativas. A vice-presidente da Macau Pass afirmou que o objectivo é “ajudar na revitalização da economia”, estando ainda as pequenas e médias empresas isentas do pagamento da instalação de terminais. A representante assegurou que depois do fim do programa de apoio, as entidades que queiram continuar a usar o terminal não terão de pagar taxas. Para além disso, explicou que estão planeadas actividades para estimular o consumo, dando como exemplo um sorteio com prémio pecuniário. Questionada sobre o investimento que a empresa terá de fazer, nomeadamente pela não cobrança de formalidades administrativas, Man Wong referiu que a estimativa do custo é de oito dígitos. “Quanto à despesa final não temos ainda um número para fornecer”, disse. De acordo com as declarações, foi duplicado o número de pessoal alocado ao apoio na instalação de terminais e tratamento de formalidades. A vice-presidente da Macau Pass mostrou-se confiante de que esses trabalhos podem ser feitos dentro do tempo disponível até à entrada em funcionamento dos cartões electrónicos. Relativamente ao registo de um novo caso da COVID-19 no território, Tai Kin Ip observou que o plano será lançado de acordo com o previsto, mas admitiu a possibilidade de sofrer ajustes mediante instruções dos Serviços de Saúde. Acesso limitado Recorde-se que o período de inscrição neste programa vai de 18 de Março a 8 de Abril. Esta pode ser feita na página electrónica da Autoridade Monetária de Macau (AMCM), sendo pedidos dados como o número de Bilhete de Identidade de Residente (BIR), nome e número de telemóvel, a par da escolha do local e data de levantamento do cartão. Os cartões podem depois ser levantados entre 14 e 30 de Abril e podem ser levantados em 116 balcões de bancos e 33 de serviços públicos, sendo que alguns dos locais prestam serviços em feriados públicos. Se o levantamento do cartão for pessoal basta mostrar o BIR original. Em caso de levantamento por representante é necessário levar também uma procuração ou declaração. Esta última é requisito, por exemplo, no caso de pais que façam o levantamento do cartão de filhos menores. Quanto a dados pessoais, o director do Departamento de Infra-estrutura Financeira e de Tecnologia de Informação da Autoridade Monetária de Macau, Lau Kei Fong, declarou que apesar de o equipamento utilizado ser da Macau Pass, o software é desenvolvido pelo Governo, pelo que o número do BIR e restantes informações são enviadas para o sistema da AMCM. “A Macau Pass para além do número do cartão de consumo não vai ter outras informações da população”, explicou. O Instituto de Acção Social (IAS) está em contacto com instituições para prestar ajuda a idosos e pessoas com deficiência que precisem de apoio para tratar destas formalidades. Ao nível das pessoas debilitadas, o IAS coordenou com sete equipas dos serviços de cuidados domiciliários e de apoio e 81 centros de serviços diurnos para idosos e de reabilitação subsidiados e associações. Note-se que apesar de depois de 31 de Julho, dia em que termina o programa, os cartões poderem ser utilizados como um MacauPass normal, no caso de o montante de cada cartão disponibilizado pelo Governo não ser todo gasto no período determinado, a verba é devolvida aos cofres públicos.
Macau Pass | Atraídos mais de mil comerciantes em duas semanas Hoje Macau - 17 Mar 2020 Tem aumentado o número de comerciantes a aderir ao plano da Macau Pass e a requerer terminal, no âmbito do programa de vales de apoio ao consumo do Governo. Nas últimas duas semanas, aderiram 400 vendilhões. A Autoridade Monetária de Macau explicou que a empresa não vai ter acesso a informações para além do número do cartão de consumo [dropcap]A[/dropcap]s inscrições de residentes no plano de subsídio de consumo do Governo, para receber cartões emitidos pela Macau Pass carregados com 3 mil patacas, arrancam amanhã e começam a ser usados em Maio. A vice-presidente da Macau Pass S.A. disse ontem em conferência de imprensa que hoje em dia existem 13 mil pontos onde se podem usar os cartões para pagamentos. “Nas últimas duas semanas realizámos várias sessões e nessas sessões conseguimos atrair mais de mil comerciantes a aderir ao nosso plano e a requerer o terminal. Cerca de 400 são vendilhões”, declarou Man Wong. O director dos Serviços de Economia, Tai Kin Ip, reiterou que o Governo não contribuiu financeiramente para a emissão e produção de cartões, ou despesas administrativas. A vice-presidente da Macau Pass afirmou que o objectivo é “ajudar na revitalização da economia”, estando ainda as pequenas e médias empresas isentas do pagamento da instalação de terminais. A representante assegurou que depois do fim do programa de apoio, as entidades que queiram continuar a usar o terminal não terão de pagar taxas. Para além disso, explicou que estão planeadas actividades para estimular o consumo, dando como exemplo um sorteio com prémio pecuniário. Questionada sobre o investimento que a empresa terá de fazer, nomeadamente pela não cobrança de formalidades administrativas, Man Wong referiu que a estimativa do custo é de oito dígitos. “Quanto à despesa final não temos ainda um número para fornecer”, disse. De acordo com as declarações, foi duplicado o número de pessoal alocado ao apoio na instalação de terminais e tratamento de formalidades. A vice-presidente da Macau Pass mostrou-se confiante de que esses trabalhos podem ser feitos dentro do tempo disponível até à entrada em funcionamento dos cartões electrónicos. Relativamente ao registo de um novo caso da COVID-19 no território, Tai Kin Ip observou que o plano será lançado de acordo com o previsto, mas admitiu a possibilidade de sofrer ajustes mediante instruções dos Serviços de Saúde. Acesso limitado Recorde-se que o período de inscrição neste programa vai de 18 de Março a 8 de Abril. Esta pode ser feita na página electrónica da Autoridade Monetária de Macau (AMCM), sendo pedidos dados como o número de Bilhete de Identidade de Residente (BIR), nome e número de telemóvel, a par da escolha do local e data de levantamento do cartão. Os cartões podem depois ser levantados entre 14 e 30 de Abril e podem ser levantados em 116 balcões de bancos e 33 de serviços públicos, sendo que alguns dos locais prestam serviços em feriados públicos. Se o levantamento do cartão for pessoal basta mostrar o BIR original. Em caso de levantamento por representante é necessário levar também uma procuração ou declaração. Esta última é requisito, por exemplo, no caso de pais que façam o levantamento do cartão de filhos menores. Quanto a dados pessoais, o director do Departamento de Infra-estrutura Financeira e de Tecnologia de Informação da Autoridade Monetária de Macau, Lau Kei Fong, declarou que apesar de o equipamento utilizado ser da Macau Pass, o software é desenvolvido pelo Governo, pelo que o número do BIR e restantes informações são enviadas para o sistema da AMCM. “A Macau Pass para além do número do cartão de consumo não vai ter outras informações da população”, explicou. O Instituto de Acção Social (IAS) está em contacto com instituições para prestar ajuda a idosos e pessoas com deficiência que precisem de apoio para tratar destas formalidades. Ao nível das pessoas debilitadas, o IAS coordenou com sete equipas dos serviços de cuidados domiciliários e de apoio e 81 centros de serviços diurnos para idosos e de reabilitação subsidiados e associações. Note-se que apesar de depois de 31 de Julho, dia em que termina o programa, os cartões poderem ser utilizados como um MacauPass normal, no caso de o montante de cada cartão disponibilizado pelo Governo não ser todo gasto no período determinado, a verba é devolvida aos cofres públicos.
Covid-19 | Macau impõe quarentena a todos os países à excepção da China, Taiwan e Hong Kong Andreia Sofia Silva e Pedro Arede - 17 Mar 2020 [dropcap]O[/dropcap] Governo de Macau anunciou ontem que a partir das 00h00 de terça-feira quem chegar ao território, com excepção da China continental, Taiwan e Hong Kong, terá de ficar em quarentena de 14 dias. Esta medida é imposta a “todos os indivíduos que viajaram para estes países nos 14 dias anteriores à entrada no território”, disse, reforçando: “Têm de estar sujeitos a 14 dias de observação médica”, afirmou a secretária para os Assuntos Sociais e Cultura, Ao Ieong U, em conferência de imprensa. A responsável explicou que o local onde será feita a quarentena é indicado pelos Serviços de Saúde. “Não é ele [a pessoa] a optar onde fica sujeito a observação médica, quem escolhe são os serviços de saúde”, frisou. Qualquer pessoa, quer seja residente, trabalhador não residente, ou turista, que tenha estado num país considerado de alta incidência epidémica será reencaminhado para um hotel designado pelas autoridades. Caso o país não seja considerado de alta incidência epidémica, Ao Ieong U explicou que depois de avaliação, podem ficar isolados em casa para serem sujeitos a observação médica de 14 dias. Haja ponderação A secretária para os Assuntos Sociais e Cultura, Ao Ieong U, pediu ainda ponderação a todos os que estejam a regressar do estrangeiro para Macau, incluindo residentes e estudantes. “As pessoas que residem no exterior, quando tomarem uma decisão devem reconsiderar bem se voltam a Macau ou não e devem ponderar todos os riscos durante a viagem. Para quem decide ficar deve tomar todas as medidas de precaução”, disse. O Governo de Macau providencia ajuda no transporte do Aeroporto Internacional de Hong Kong para residentes de Macau que viajem entre hoje e domingo, dia 22. Para providenciar uma segunda ronda de transporte, o Governo promete analisar a medida de apoio. “Se não conseguirem viajar entre os dias 17 e 22, podem comprar bilhete de avião para depois e tentarem inscrever-se, para que tentemos enviar transporte”, disse Inês Chan, representante da Direcção dos Serviços de Turismo (DST). Até ao momento o Gabinete de Gestão de Crises de Turismo (GGCT) recebeu 246 pedidos de registo, havendo 19 pessoas ainda sem voo marcado.
Covid-19 | Macau impõe quarentena a todos os países à excepção da China, Taiwan e Hong Kong Andreia Sofia Silva e Pedro Arede - 17 Mar 2020 [dropcap]O[/dropcap] Governo de Macau anunciou ontem que a partir das 00h00 de terça-feira quem chegar ao território, com excepção da China continental, Taiwan e Hong Kong, terá de ficar em quarentena de 14 dias. Esta medida é imposta a “todos os indivíduos que viajaram para estes países nos 14 dias anteriores à entrada no território”, disse, reforçando: “Têm de estar sujeitos a 14 dias de observação médica”, afirmou a secretária para os Assuntos Sociais e Cultura, Ao Ieong U, em conferência de imprensa. A responsável explicou que o local onde será feita a quarentena é indicado pelos Serviços de Saúde. “Não é ele [a pessoa] a optar onde fica sujeito a observação médica, quem escolhe são os serviços de saúde”, frisou. Qualquer pessoa, quer seja residente, trabalhador não residente, ou turista, que tenha estado num país considerado de alta incidência epidémica será reencaminhado para um hotel designado pelas autoridades. Caso o país não seja considerado de alta incidência epidémica, Ao Ieong U explicou que depois de avaliação, podem ficar isolados em casa para serem sujeitos a observação médica de 14 dias. Haja ponderação A secretária para os Assuntos Sociais e Cultura, Ao Ieong U, pediu ainda ponderação a todos os que estejam a regressar do estrangeiro para Macau, incluindo residentes e estudantes. “As pessoas que residem no exterior, quando tomarem uma decisão devem reconsiderar bem se voltam a Macau ou não e devem ponderar todos os riscos durante a viagem. Para quem decide ficar deve tomar todas as medidas de precaução”, disse. O Governo de Macau providencia ajuda no transporte do Aeroporto Internacional de Hong Kong para residentes de Macau que viajem entre hoje e domingo, dia 22. Para providenciar uma segunda ronda de transporte, o Governo promete analisar a medida de apoio. “Se não conseguirem viajar entre os dias 17 e 22, podem comprar bilhete de avião para depois e tentarem inscrever-se, para que tentemos enviar transporte”, disse Inês Chan, representante da Direcção dos Serviços de Turismo (DST). Até ao momento o Gabinete de Gestão de Crises de Turismo (GGCT) recebeu 246 pedidos de registo, havendo 19 pessoas ainda sem voo marcado.
Covid-19 | Macau impõe quarentena a todos os países à excepção da China, Taiwan e Hong Kong Andreia Sofia Silva e Pedro Arede - 17 Mar 2020 [dropcap]O[/dropcap] Governo de Macau anunciou ontem que a partir das 00h00 de terça-feira quem chegar ao território, com excepção da China continental, Taiwan e Hong Kong, terá de ficar em quarentena de 14 dias. Esta medida é imposta a “todos os indivíduos que viajaram para estes países nos 14 dias anteriores à entrada no território”, disse, reforçando: “Têm de estar sujeitos a 14 dias de observação médica”, afirmou a secretária para os Assuntos Sociais e Cultura, Ao Ieong U, em conferência de imprensa. A responsável explicou que o local onde será feita a quarentena é indicado pelos Serviços de Saúde. “Não é ele [a pessoa] a optar onde fica sujeito a observação médica, quem escolhe são os serviços de saúde”, frisou. Qualquer pessoa, quer seja residente, trabalhador não residente, ou turista, que tenha estado num país considerado de alta incidência epidémica será reencaminhado para um hotel designado pelas autoridades. Caso o país não seja considerado de alta incidência epidémica, Ao Ieong U explicou que depois de avaliação, podem ficar isolados em casa para serem sujeitos a observação médica de 14 dias. Haja ponderação A secretária para os Assuntos Sociais e Cultura, Ao Ieong U, pediu ainda ponderação a todos os que estejam a regressar do estrangeiro para Macau, incluindo residentes e estudantes. “As pessoas que residem no exterior, quando tomarem uma decisão devem reconsiderar bem se voltam a Macau ou não e devem ponderar todos os riscos durante a viagem. Para quem decide ficar deve tomar todas as medidas de precaução”, disse. O Governo de Macau providencia ajuda no transporte do Aeroporto Internacional de Hong Kong para residentes de Macau que viajem entre hoje e domingo, dia 22. Para providenciar uma segunda ronda de transporte, o Governo promete analisar a medida de apoio. “Se não conseguirem viajar entre os dias 17 e 22, podem comprar bilhete de avião para depois e tentarem inscrever-se, para que tentemos enviar transporte”, disse Inês Chan, representante da Direcção dos Serviços de Turismo (DST). Até ao momento o Gabinete de Gestão de Crises de Turismo (GGCT) recebeu 246 pedidos de registo, havendo 19 pessoas ainda sem voo marcado.
Covid-19 | Governo considera novo caso de “risco moderado” Pedro Arede - 17 Mar 2020 O Governo considerou baixo o risco de um novo surto na comunidade, apesar do novo caso confirmado de uma mulher sul-coreana oriunda de Portugal. Rastreado o percurso, há agora sete pessoas de contacto próximo, incluindo o namorado português que se encontram em observação [dropcap]A[/dropcap]pós o anúncio do 11º caso com o novo tipo de coronavírus em Macau, os Serviços de Saúde (SS) consideram baixo o risco de um novo surto na comunidade. A declaração foi proferida ontem por Leong Iek Hou, do Núcleo de Prevenção e Doenças Infecciosas e Vigilância da Doença, após considerar o novo caso de “risco moderado”. “Conseguimos encontrar a origem. Acreditamos que não teve contacto com muitas pessoas na comunidade. Neste momento, não há grande possibilidade de surgir um surto na comunidade”, afirmou Leong Iek Hou, por ocasião da conferência diária sobre o novo tipo de coronavírus. Leong Iek Hou defendeu ainda que o reforço das medidas de controlo de fronteira anunciadas ontem, que alargam a obrigatoriedade de fazer quarentena a todas as regiões à excepção do Interior da China, Hong Kong e Taiwan são eficazes para combater a epidemia e que “podem reduzir o número de casos importados”. Momentos antes, apesar de admitir a “má notícia que foi o 11º caso” o director dos Serviços de Saúde, Lei Chin Ion mostrou-se também confiante nas medidas que têm sido tomadas. “Hoje [ontem] quando acordaram (…) muitos ficaram desiludidos e muita gente diz que perdemos essa batalha. Essa batalha é importante para todos os cidadãos e é graças à cooperação de todos que conseguimos algum sucesso, o que é muito importante para nós. Acho que esse resultado é a prova de que as medidas que tomámos estavam correctas”, disse Lei Chin Ion. De máscara Fruto do novo caso confirmado em Macau, há sete pessoas de contacto próximo com a 11ª paciente, entre as quais está o namorado português que já testou negativo para a Covid-19, confirmou Leong Iek Hou, partilhando também que todos se encontram em observação. Por volta das 00h30 do dia 14 de Março, a doente, uma hospedeira da Air Macau, chegou ao território através da ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau e no mesmo dia começou a manifestar tosse ligeira, tendo-se deslocado no dia seguinte ao Centro Hospitalar Conde de São Januário. “Trata-se de uma mulher de 26 anos (…) que vive no quinto bloco do One Oasis de Seac Pai Van. No dia 14 de Março começou a manifestar sintomas e também tosse leve (…) mas só no dia 15 começou a sentir tonturas e febre”, explicou Leong Iek Hou. A responsável dos SS revelou ainda o percurso feito pela paciente após ter manifestado sintomas, garantindo, contudo, que esta usou sempre máscara. “Depois de manifestar sintomas, pelas 14h10 seguiram no shuttle bus do One Oasis para o centro da Taipa (…) onde almoçaram em dois restaurantes. Depois foram fazer compras na farmácia e em algumas lojas coreanas e acompanhou o namorado ao cabeleireiro. Pelas 16h20 foram ao supermercado Park n´Shop e ainda a uma oficina para reparar o carro”, partilhou. Segundo Leong Iek Hou, no voo em que viajou a paciente e que saiu do Porto e fez escala no Dubai, seguiam a bordo 26 estudantes de Macau, sendo que três foram considerados de contacto próximo. Destes, um apresenta febre e está agora internado.
Covid-19 | Governo considera novo caso de “risco moderado” Pedro Arede - 17 Mar 2020 O Governo considerou baixo o risco de um novo surto na comunidade, apesar do novo caso confirmado de uma mulher sul-coreana oriunda de Portugal. Rastreado o percurso, há agora sete pessoas de contacto próximo, incluindo o namorado português que se encontram em observação [dropcap]A[/dropcap]pós o anúncio do 11º caso com o novo tipo de coronavírus em Macau, os Serviços de Saúde (SS) consideram baixo o risco de um novo surto na comunidade. A declaração foi proferida ontem por Leong Iek Hou, do Núcleo de Prevenção e Doenças Infecciosas e Vigilância da Doença, após considerar o novo caso de “risco moderado”. “Conseguimos encontrar a origem. Acreditamos que não teve contacto com muitas pessoas na comunidade. Neste momento, não há grande possibilidade de surgir um surto na comunidade”, afirmou Leong Iek Hou, por ocasião da conferência diária sobre o novo tipo de coronavírus. Leong Iek Hou defendeu ainda que o reforço das medidas de controlo de fronteira anunciadas ontem, que alargam a obrigatoriedade de fazer quarentena a todas as regiões à excepção do Interior da China, Hong Kong e Taiwan são eficazes para combater a epidemia e que “podem reduzir o número de casos importados”. Momentos antes, apesar de admitir a “má notícia que foi o 11º caso” o director dos Serviços de Saúde, Lei Chin Ion mostrou-se também confiante nas medidas que têm sido tomadas. “Hoje [ontem] quando acordaram (…) muitos ficaram desiludidos e muita gente diz que perdemos essa batalha. Essa batalha é importante para todos os cidadãos e é graças à cooperação de todos que conseguimos algum sucesso, o que é muito importante para nós. Acho que esse resultado é a prova de que as medidas que tomámos estavam correctas”, disse Lei Chin Ion. De máscara Fruto do novo caso confirmado em Macau, há sete pessoas de contacto próximo com a 11ª paciente, entre as quais está o namorado português que já testou negativo para a Covid-19, confirmou Leong Iek Hou, partilhando também que todos se encontram em observação. Por volta das 00h30 do dia 14 de Março, a doente, uma hospedeira da Air Macau, chegou ao território através da ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau e no mesmo dia começou a manifestar tosse ligeira, tendo-se deslocado no dia seguinte ao Centro Hospitalar Conde de São Januário. “Trata-se de uma mulher de 26 anos (…) que vive no quinto bloco do One Oasis de Seac Pai Van. No dia 14 de Março começou a manifestar sintomas e também tosse leve (…) mas só no dia 15 começou a sentir tonturas e febre”, explicou Leong Iek Hou. A responsável dos SS revelou ainda o percurso feito pela paciente após ter manifestado sintomas, garantindo, contudo, que esta usou sempre máscara. “Depois de manifestar sintomas, pelas 14h10 seguiram no shuttle bus do One Oasis para o centro da Taipa (…) onde almoçaram em dois restaurantes. Depois foram fazer compras na farmácia e em algumas lojas coreanas e acompanhou o namorado ao cabeleireiro. Pelas 16h20 foram ao supermercado Park n´Shop e ainda a uma oficina para reparar o carro”, partilhou. Segundo Leong Iek Hou, no voo em que viajou a paciente e que saiu do Porto e fez escala no Dubai, seguiam a bordo 26 estudantes de Macau, sendo que três foram considerados de contacto próximo. Destes, um apresenta febre e está agora internado.
Covid-19 | Governo considera novo caso de “risco moderado” Pedro Arede - 17 Mar 2020 O Governo considerou baixo o risco de um novo surto na comunidade, apesar do novo caso confirmado de uma mulher sul-coreana oriunda de Portugal. Rastreado o percurso, há agora sete pessoas de contacto próximo, incluindo o namorado português que se encontram em observação [dropcap]A[/dropcap]pós o anúncio do 11º caso com o novo tipo de coronavírus em Macau, os Serviços de Saúde (SS) consideram baixo o risco de um novo surto na comunidade. A declaração foi proferida ontem por Leong Iek Hou, do Núcleo de Prevenção e Doenças Infecciosas e Vigilância da Doença, após considerar o novo caso de “risco moderado”. “Conseguimos encontrar a origem. Acreditamos que não teve contacto com muitas pessoas na comunidade. Neste momento, não há grande possibilidade de surgir um surto na comunidade”, afirmou Leong Iek Hou, por ocasião da conferência diária sobre o novo tipo de coronavírus. Leong Iek Hou defendeu ainda que o reforço das medidas de controlo de fronteira anunciadas ontem, que alargam a obrigatoriedade de fazer quarentena a todas as regiões à excepção do Interior da China, Hong Kong e Taiwan são eficazes para combater a epidemia e que “podem reduzir o número de casos importados”. Momentos antes, apesar de admitir a “má notícia que foi o 11º caso” o director dos Serviços de Saúde, Lei Chin Ion mostrou-se também confiante nas medidas que têm sido tomadas. “Hoje [ontem] quando acordaram (…) muitos ficaram desiludidos e muita gente diz que perdemos essa batalha. Essa batalha é importante para todos os cidadãos e é graças à cooperação de todos que conseguimos algum sucesso, o que é muito importante para nós. Acho que esse resultado é a prova de que as medidas que tomámos estavam correctas”, disse Lei Chin Ion. De máscara Fruto do novo caso confirmado em Macau, há sete pessoas de contacto próximo com a 11ª paciente, entre as quais está o namorado português que já testou negativo para a Covid-19, confirmou Leong Iek Hou, partilhando também que todos se encontram em observação. Por volta das 00h30 do dia 14 de Março, a doente, uma hospedeira da Air Macau, chegou ao território através da ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau e no mesmo dia começou a manifestar tosse ligeira, tendo-se deslocado no dia seguinte ao Centro Hospitalar Conde de São Januário. “Trata-se de uma mulher de 26 anos (…) que vive no quinto bloco do One Oasis de Seac Pai Van. No dia 14 de Março começou a manifestar sintomas e também tosse leve (…) mas só no dia 15 começou a sentir tonturas e febre”, explicou Leong Iek Hou. A responsável dos SS revelou ainda o percurso feito pela paciente após ter manifestado sintomas, garantindo, contudo, que esta usou sempre máscara. “Depois de manifestar sintomas, pelas 14h10 seguiram no shuttle bus do One Oasis para o centro da Taipa (…) onde almoçaram em dois restaurantes. Depois foram fazer compras na farmácia e em algumas lojas coreanas e acompanhou o namorado ao cabeleireiro. Pelas 16h20 foram ao supermercado Park n´Shop e ainda a uma oficina para reparar o carro”, partilhou. Segundo Leong Iek Hou, no voo em que viajou a paciente e que saiu do Porto e fez escala no Dubai, seguiam a bordo 26 estudantes de Macau, sendo que três foram considerados de contacto próximo. Destes, um apresenta febre e está agora internado.
Ilha da Montanha | Luz verde para lei na fronteira João Santos Filipe - 17 Mar 2020 [dropcap]A[/dropcap] Assembleia Legislativa aprovou ontem a lei que permite que o Direito da RAEM seja aplicado na Ilha da Montanha, no espaço onde vai ficar o novo posto fronteiriço de Macau, que actualmente se encontra situado na Ponte Flor de Lótus. O diploma foi aprovado por unanimidade pelos deputados. Segundo esta lei, a região de Macau vai ficar obrigada ao pagamento de uma renda às autoridades de Cantão, mas o valor ainda não é conhecido. Anteriormente, os representantes do Executivo disseram que este valor vai ficar definido num protocolo que ainda tem de ser assinado e que vai ser “baixo” e principalmente “simbólico”.
Ilha da Montanha | Luz verde para lei na fronteira João Santos Filipe - 17 Mar 2020 [dropcap]A[/dropcap] Assembleia Legislativa aprovou ontem a lei que permite que o Direito da RAEM seja aplicado na Ilha da Montanha, no espaço onde vai ficar o novo posto fronteiriço de Macau, que actualmente se encontra situado na Ponte Flor de Lótus. O diploma foi aprovado por unanimidade pelos deputados. Segundo esta lei, a região de Macau vai ficar obrigada ao pagamento de uma renda às autoridades de Cantão, mas o valor ainda não é conhecido. Anteriormente, os representantes do Executivo disseram que este valor vai ficar definido num protocolo que ainda tem de ser assinado e que vai ser “baixo” e principalmente “simbólico”.
Ilha da Montanha | Luz verde para lei na fronteira João Santos Filipe - 17 Mar 2020 [dropcap]A[/dropcap] Assembleia Legislativa aprovou ontem a lei que permite que o Direito da RAEM seja aplicado na Ilha da Montanha, no espaço onde vai ficar o novo posto fronteiriço de Macau, que actualmente se encontra situado na Ponte Flor de Lótus. O diploma foi aprovado por unanimidade pelos deputados. Segundo esta lei, a região de Macau vai ficar obrigada ao pagamento de uma renda às autoridades de Cantão, mas o valor ainda não é conhecido. Anteriormente, os representantes do Executivo disseram que este valor vai ficar definido num protocolo que ainda tem de ser assinado e que vai ser “baixo” e principalmente “simbólico”.
Lei da governação electrónica aprovada João Santos Filipe - 17 Mar 2020 [dropcap]O[/dropcap]s deputados aprovaram ontem na especialidade a Lei de Governação Electrónica por unanimidade, com os 31 votos a favor dos 31 votos presentes. A votação do diploma ainda mereceu algumas considerações de José Pereira Coutinho, sobre as dificuldades de contactar funcionários dos diferentes serviços ou sobre a possível utilização de dados biométricos, e de Sulu Sou, em relação à inclusão da possibilidade de os cidadãos avaliarem os diferentes serviços online, mas acabou por receber luz verde.
Covid-19 | Deputados reconhecem esforços do Governo e população João Santos Filipe - 17 Mar 2020 O Covid-19 foi o grande assunto da primeira sessão da Assembleia Legislativa, após a pausa imposta pelas medidas de controlo da pandemia. Os deputados apelaram ao Executivo que aposte na diversificação da economia e em medidas de protecção do emprego [dropcap]A[/dropcap] Assembleia Legislativa aprovou ontem por unanimidade um voto de saudação aos esforços do Governo e da população, no âmbito da resposta à pandemia do Covid-19. O voto foi proposto pelos deputados Ho Ion Sang, dos Moradores, Wong Kit Cheng, da Associação das Mulheres, e Leong Sun Iok, do Operários, naquela que foi a primeira reunião após o Ano Novo Chinês, altura em que se entrou na fase de prevenção e combate à pandemia. “A situação epidémica foi eficazmente controlada […] Mas, o surto registado desde o ano passado ameaçou gravemente a saúde pública. Nesta resposta, o Governo desenvolveu um grande trabalho, com o apoio de todos os sectores e da população. Também o pessoal da linha da frente manteve-se firme no seu trabalho, sem qualquer recuo”, recordou Leong Sun Iok. “Propomos um voto de saudação para expressar o nosso agradecimento a todos os que combateram a epidemia[…] e que agora vão fazer todos os esforços para recuperar a sociedade. Desejo a todos boa saúde”, acrescentou. A iniciativa foi aprovada com o apoio dos 31 deputados votantes. Apenas Angela Leong, que na altura da votação não estava no hemiciclo, e o presidente Kou Hoi In, que não votou, não deram aval à proposta. O deputado Pereira Coutinho, que também preside à Associação de Trabalhadores da Função Pública de Macau, foi mais longe e pediu apoios para os funcionários públicos. “Que haja apoio a estes funcionários, que trabalham com todo o empenho e dedicação. Alerto, aqui, o Governo para que não esqueça estes trabalhadores e tenha em conta os seus interesses”, afirmou. Song Pek Kei propôs medalhas entregues pelo Chefe do Executivo para os trabalhadores da linha da frente e sugeriu a atribuição de um subsídio único para os profissionais de saúde. Desemprego Na tarde de ontem, o Covid-19 dominou as intervenções dos deputados antes da ordem do dia. Apesar de durante a madrugada ter sido anunciado um novo caso importado de Portugal, facto que não foi ignorado, a agenda focou a necessidade de lançar medidas para relançar a economia. No que diz respeito à protecção dos trabalhadores, Ella Lei, ligada à Federação das Associações dos Operários de Macau (FAOM), traçou um cenário negro das indústrias que dependem do turismo. “Algumas empresas, nomeadamente dos sectores do turismo, da hotelaria e do comércio, já exigiram aos seus trabalhadores o gozo de licenças sem vencimento, suspenderam o trabalho, reduziram salários ou pagaram apenas a remuneração de base. Portanto, os seus rendimentos sofreram reduções”, atirou Ella Lei. “Mais, muitos trabalhadores por conta própria estão sem emprego, e se param de trabalhar deixam de comer”, revelou. Também a deputada Wong Kit Cheng e Zheng Anting, ligado à comunidade de Jiangmen, alertaram que o desemprego é uma consequência da pandemia. Zheng justificou que as Pequenas e Médias Empresas, sem receitas, vão ter de despedir para sobreviver. “Com a queda do número de turistas decorrente da epidemia, algumas PME estão a atravessar um período difícil, e o despedimento e o desemprego são inevitáveis. Espero que o Governo preste atenção ao desemprego e que as empresas sejam solidárias para com os trabalhadores”, alertou. Diversificação A diversificação da economia, que depende principalmente do jogo, foi outro dos pedidos dos deputados. O empresário Wang Sai Man apontou que o forte impacto do Covid-19, sentido na queda do número de visitantes vindos do Interior, deixou a ferida aberta. “Proponho ao Governo que estude o apoio às indústrias com potencialidades de desenvolvimento e forte capacidade de resistência a adversidades, como as de fabrico de produtos alimentares e medicamentos”, sugeriu. Neste caminho, a Ilha da Montanha é vista como estratégica: “O desenvolvimento das indústrias já não pode ficar limitado aos actuais 33 km2 de terrenos. O Governo deve estudar como é que a Ilha de Hengqin pode ser uma plataforma para a diversificação adequada da economia”, indicou. Por sua vez Ip Sio Kai, representante do sector financeiro e Vice-Director-Geral da sucursal de Macau do Banco da China, defendeu maiores incentivos à indústria financeira. Segundo o legislador, este sector já é responsável por um terço do Produto Interno Bruto de Macau e deve continuar a ser a aposta. Por fazer Apesar do tom das intervenções ser de elogio aos trabalhadores, à população e ao Governo, José Pereira Coutinho não deixou de fazer um reparo à governação dos últimos 10 anos. Em causa esteve o facto de o Hospital das Ilhas e do Centro de Doenças Infectocontagiosas não estarem concluídos, apesar de serem projectos que se arrastam há anos. “O Codvid-19 expôs, uma vez mais, as graves falhas no âmbito da prevenção e protecção da saúde pública. A começar nos estranhos atrasos na construção do Edifício de Doenças Infecciosas e o Complexo Hospital das Ilhas, este último previsto para ser inaugurado em 2015”, atirou o legislador. O deputado frisou ainda que apesar dos atrasos “ninguém vai ter de assumir as devidas responsabilidades”. Por outro lado, Pereira Coutinho propôs um maior número de apoios financeiros e apontou que apesar de vários sectores terem entregue petições na sede do Governo, até ontem não tinha havido resposta às mesmas.
Covid-19 | Deputados reconhecem esforços do Governo e população João Santos Filipe - 17 Mar 2020 O Covid-19 foi o grande assunto da primeira sessão da Assembleia Legislativa, após a pausa imposta pelas medidas de controlo da pandemia. Os deputados apelaram ao Executivo que aposte na diversificação da economia e em medidas de protecção do emprego [dropcap]A[/dropcap] Assembleia Legislativa aprovou ontem por unanimidade um voto de saudação aos esforços do Governo e da população, no âmbito da resposta à pandemia do Covid-19. O voto foi proposto pelos deputados Ho Ion Sang, dos Moradores, Wong Kit Cheng, da Associação das Mulheres, e Leong Sun Iok, do Operários, naquela que foi a primeira reunião após o Ano Novo Chinês, altura em que se entrou na fase de prevenção e combate à pandemia. “A situação epidémica foi eficazmente controlada […] Mas, o surto registado desde o ano passado ameaçou gravemente a saúde pública. Nesta resposta, o Governo desenvolveu um grande trabalho, com o apoio de todos os sectores e da população. Também o pessoal da linha da frente manteve-se firme no seu trabalho, sem qualquer recuo”, recordou Leong Sun Iok. “Propomos um voto de saudação para expressar o nosso agradecimento a todos os que combateram a epidemia[…] e que agora vão fazer todos os esforços para recuperar a sociedade. Desejo a todos boa saúde”, acrescentou. A iniciativa foi aprovada com o apoio dos 31 deputados votantes. Apenas Angela Leong, que na altura da votação não estava no hemiciclo, e o presidente Kou Hoi In, que não votou, não deram aval à proposta. O deputado Pereira Coutinho, que também preside à Associação de Trabalhadores da Função Pública de Macau, foi mais longe e pediu apoios para os funcionários públicos. “Que haja apoio a estes funcionários, que trabalham com todo o empenho e dedicação. Alerto, aqui, o Governo para que não esqueça estes trabalhadores e tenha em conta os seus interesses”, afirmou. Song Pek Kei propôs medalhas entregues pelo Chefe do Executivo para os trabalhadores da linha da frente e sugeriu a atribuição de um subsídio único para os profissionais de saúde. Desemprego Na tarde de ontem, o Covid-19 dominou as intervenções dos deputados antes da ordem do dia. Apesar de durante a madrugada ter sido anunciado um novo caso importado de Portugal, facto que não foi ignorado, a agenda focou a necessidade de lançar medidas para relançar a economia. No que diz respeito à protecção dos trabalhadores, Ella Lei, ligada à Federação das Associações dos Operários de Macau (FAOM), traçou um cenário negro das indústrias que dependem do turismo. “Algumas empresas, nomeadamente dos sectores do turismo, da hotelaria e do comércio, já exigiram aos seus trabalhadores o gozo de licenças sem vencimento, suspenderam o trabalho, reduziram salários ou pagaram apenas a remuneração de base. Portanto, os seus rendimentos sofreram reduções”, atirou Ella Lei. “Mais, muitos trabalhadores por conta própria estão sem emprego, e se param de trabalhar deixam de comer”, revelou. Também a deputada Wong Kit Cheng e Zheng Anting, ligado à comunidade de Jiangmen, alertaram que o desemprego é uma consequência da pandemia. Zheng justificou que as Pequenas e Médias Empresas, sem receitas, vão ter de despedir para sobreviver. “Com a queda do número de turistas decorrente da epidemia, algumas PME estão a atravessar um período difícil, e o despedimento e o desemprego são inevitáveis. Espero que o Governo preste atenção ao desemprego e que as empresas sejam solidárias para com os trabalhadores”, alertou. Diversificação A diversificação da economia, que depende principalmente do jogo, foi outro dos pedidos dos deputados. O empresário Wang Sai Man apontou que o forte impacto do Covid-19, sentido na queda do número de visitantes vindos do Interior, deixou a ferida aberta. “Proponho ao Governo que estude o apoio às indústrias com potencialidades de desenvolvimento e forte capacidade de resistência a adversidades, como as de fabrico de produtos alimentares e medicamentos”, sugeriu. Neste caminho, a Ilha da Montanha é vista como estratégica: “O desenvolvimento das indústrias já não pode ficar limitado aos actuais 33 km2 de terrenos. O Governo deve estudar como é que a Ilha de Hengqin pode ser uma plataforma para a diversificação adequada da economia”, indicou. Por sua vez Ip Sio Kai, representante do sector financeiro e Vice-Director-Geral da sucursal de Macau do Banco da China, defendeu maiores incentivos à indústria financeira. Segundo o legislador, este sector já é responsável por um terço do Produto Interno Bruto de Macau e deve continuar a ser a aposta. Por fazer Apesar do tom das intervenções ser de elogio aos trabalhadores, à população e ao Governo, José Pereira Coutinho não deixou de fazer um reparo à governação dos últimos 10 anos. Em causa esteve o facto de o Hospital das Ilhas e do Centro de Doenças Infectocontagiosas não estarem concluídos, apesar de serem projectos que se arrastam há anos. “O Codvid-19 expôs, uma vez mais, as graves falhas no âmbito da prevenção e protecção da saúde pública. A começar nos estranhos atrasos na construção do Edifício de Doenças Infecciosas e o Complexo Hospital das Ilhas, este último previsto para ser inaugurado em 2015”, atirou o legislador. O deputado frisou ainda que apesar dos atrasos “ninguém vai ter de assumir as devidas responsabilidades”. Por outro lado, Pereira Coutinho propôs um maior número de apoios financeiros e apontou que apesar de vários sectores terem entregue petições na sede do Governo, até ontem não tinha havido resposta às mesmas.
Covid-19 | Deputados reconhecem esforços do Governo e população João Santos Filipe - 17 Mar 2020 O Covid-19 foi o grande assunto da primeira sessão da Assembleia Legislativa, após a pausa imposta pelas medidas de controlo da pandemia. Os deputados apelaram ao Executivo que aposte na diversificação da economia e em medidas de protecção do emprego [dropcap]A[/dropcap] Assembleia Legislativa aprovou ontem por unanimidade um voto de saudação aos esforços do Governo e da população, no âmbito da resposta à pandemia do Covid-19. O voto foi proposto pelos deputados Ho Ion Sang, dos Moradores, Wong Kit Cheng, da Associação das Mulheres, e Leong Sun Iok, do Operários, naquela que foi a primeira reunião após o Ano Novo Chinês, altura em que se entrou na fase de prevenção e combate à pandemia. “A situação epidémica foi eficazmente controlada […] Mas, o surto registado desde o ano passado ameaçou gravemente a saúde pública. Nesta resposta, o Governo desenvolveu um grande trabalho, com o apoio de todos os sectores e da população. Também o pessoal da linha da frente manteve-se firme no seu trabalho, sem qualquer recuo”, recordou Leong Sun Iok. “Propomos um voto de saudação para expressar o nosso agradecimento a todos os que combateram a epidemia[…] e que agora vão fazer todos os esforços para recuperar a sociedade. Desejo a todos boa saúde”, acrescentou. A iniciativa foi aprovada com o apoio dos 31 deputados votantes. Apenas Angela Leong, que na altura da votação não estava no hemiciclo, e o presidente Kou Hoi In, que não votou, não deram aval à proposta. O deputado Pereira Coutinho, que também preside à Associação de Trabalhadores da Função Pública de Macau, foi mais longe e pediu apoios para os funcionários públicos. “Que haja apoio a estes funcionários, que trabalham com todo o empenho e dedicação. Alerto, aqui, o Governo para que não esqueça estes trabalhadores e tenha em conta os seus interesses”, afirmou. Song Pek Kei propôs medalhas entregues pelo Chefe do Executivo para os trabalhadores da linha da frente e sugeriu a atribuição de um subsídio único para os profissionais de saúde. Desemprego Na tarde de ontem, o Covid-19 dominou as intervenções dos deputados antes da ordem do dia. Apesar de durante a madrugada ter sido anunciado um novo caso importado de Portugal, facto que não foi ignorado, a agenda focou a necessidade de lançar medidas para relançar a economia. No que diz respeito à protecção dos trabalhadores, Ella Lei, ligada à Federação das Associações dos Operários de Macau (FAOM), traçou um cenário negro das indústrias que dependem do turismo. “Algumas empresas, nomeadamente dos sectores do turismo, da hotelaria e do comércio, já exigiram aos seus trabalhadores o gozo de licenças sem vencimento, suspenderam o trabalho, reduziram salários ou pagaram apenas a remuneração de base. Portanto, os seus rendimentos sofreram reduções”, atirou Ella Lei. “Mais, muitos trabalhadores por conta própria estão sem emprego, e se param de trabalhar deixam de comer”, revelou. Também a deputada Wong Kit Cheng e Zheng Anting, ligado à comunidade de Jiangmen, alertaram que o desemprego é uma consequência da pandemia. Zheng justificou que as Pequenas e Médias Empresas, sem receitas, vão ter de despedir para sobreviver. “Com a queda do número de turistas decorrente da epidemia, algumas PME estão a atravessar um período difícil, e o despedimento e o desemprego são inevitáveis. Espero que o Governo preste atenção ao desemprego e que as empresas sejam solidárias para com os trabalhadores”, alertou. Diversificação A diversificação da economia, que depende principalmente do jogo, foi outro dos pedidos dos deputados. O empresário Wang Sai Man apontou que o forte impacto do Covid-19, sentido na queda do número de visitantes vindos do Interior, deixou a ferida aberta. “Proponho ao Governo que estude o apoio às indústrias com potencialidades de desenvolvimento e forte capacidade de resistência a adversidades, como as de fabrico de produtos alimentares e medicamentos”, sugeriu. Neste caminho, a Ilha da Montanha é vista como estratégica: “O desenvolvimento das indústrias já não pode ficar limitado aos actuais 33 km2 de terrenos. O Governo deve estudar como é que a Ilha de Hengqin pode ser uma plataforma para a diversificação adequada da economia”, indicou. Por sua vez Ip Sio Kai, representante do sector financeiro e Vice-Director-Geral da sucursal de Macau do Banco da China, defendeu maiores incentivos à indústria financeira. Segundo o legislador, este sector já é responsável por um terço do Produto Interno Bruto de Macau e deve continuar a ser a aposta. Por fazer Apesar do tom das intervenções ser de elogio aos trabalhadores, à população e ao Governo, José Pereira Coutinho não deixou de fazer um reparo à governação dos últimos 10 anos. Em causa esteve o facto de o Hospital das Ilhas e do Centro de Doenças Infectocontagiosas não estarem concluídos, apesar de serem projectos que se arrastam há anos. “O Codvid-19 expôs, uma vez mais, as graves falhas no âmbito da prevenção e protecção da saúde pública. A começar nos estranhos atrasos na construção do Edifício de Doenças Infecciosas e o Complexo Hospital das Ilhas, este último previsto para ser inaugurado em 2015”, atirou o legislador. O deputado frisou ainda que apesar dos atrasos “ninguém vai ter de assumir as devidas responsabilidades”. Por outro lado, Pereira Coutinho propôs um maior número de apoios financeiros e apontou que apesar de vários sectores terem entregue petições na sede do Governo, até ontem não tinha havido resposta às mesmas.
Altamiro da Costa Pereira, director da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto: “Negação em nada ajuda” Andreia Sofia Silva - 17 Mar 2020 Horas antes do Conselho Nacional de Saúde reunir, em Portugal, e dias antes das escolas encerrarem por todo o país devido à pandemia da Covid-19, o director da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto escreveu uma carta a destacar o bom exemplo de Macau. Em entrevista, diz que o território “tomou medidas que se vieram a verificar correctas” e que o sistema de saúde público português não está preparado para este surto [dropcap]A[/dropcap] Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou o surto do novo coronavírus uma pandemia. É uma declaração que peca por tardia? Acho que sim. Na verdade, há muito que existiam critérios técnicos para essa declaração, mas talvez a OMS tenha preferido adiar esta designação por critérios de natureza política, de modo a minorar o impacto público dessa declaração. Na carta que enviou ao Conselho Nacional de Saúde, destacou o facto de, à altura, Macau já não ter doentes ou novas infecções com a Covid-19. É um exemplo que as autoridades portuguesas deveriam ter seguido desde o início? Cada território tem as suas particularidades. Sejam elas geográficas, culturais ou políticas. E é muito difícil fazer julgamentos quando não estamos na pele de quem tem o poder, a legitimidade e a obrigação de tomar este tipo de decisões. Mas os factos falam hoje por si. E sim, acho que Macau tomou todo um conjunto de decisões e de medidas que se vieram a revelar correctas. E, contra os factos já conhecidos em Macau não há argumentos. O Governo português não viu os sinais de alerta a tempo, quando teve meses para se preparar desde os primeiros casos, em Dezembro? Repito o que já disse. É muito difícil fazer julgamentos quando não estamos na pele de quem tem a legitimidade e a obrigação de tomar este tipo de decisões. Na verdade, desconheço as razões porque o não fizeram, mas tenho também a certeza de que haverá muitas variáveis que, por não estar nessa pele, desconheço. Mas sim, neste momento acho que estaremos todos de acordo que se deveria ter feito mais. E que ainda falta fazer mais! Não só em Portugal, mas em muitos outros países. O que mais o preocupa na capacidade de resposta do sistema de saúde em Portugal? A eventual falta de sensibilização ou de reconhecimento, tanto por parte dos responsáveis da saúde como da população em geral, relativamente ao grave risco que a pandemia de Covid-19 representa para as pessoas e a sustentabilidade do sistema nacional de saúde. Na verdade, nem o nosso Serviço Nacional de Saúde nem qualquer outro sistema está preparado para uma sobrecarga destas. Mas o estado de negação em nada ajuda a nos preparar para o pior. Na carta que escreveu menciona “os graus de liberdade inerentes às democracias”. Considera que as medidas restritivas impostas pela China foram as mais adequadas e necessárias. Há aqui uma politização da questão? Não creio. Sou um fervoroso adepto da liberdade e da democracia. E não defendo por isso mesmo qualquer ditadura ou sequer democracias musculadas. Mas, em alguns casos, os “graus de liberdade inerentes às democracias” e até poderia acrescentar “ocidentais” podem não ajudar a uma tomada de decisão firme e atempada. Mas isso dependerá, sobretudo, do tal grau de reconhecimento do risco por parte de um dado governo. E, nalguns casos, dependerá ainda muito de quem num dado momento influencia as decisões desses governos ou autoridades de saúde. Como devemos olhar para este novo coronavírus em termos de metodologias terapêuticas e formas de abordar esta pandemia? Penso que ninguém terá dúvidas acerca do desconhecimento deste vírus. Mas, penso também que enquanto não existirem medicamentos mais específicos e inovadores, a utilização de métodos de tratamento convencionais, e já provados como eficazes, será uma medida adequada. A carta de alerta Em busca de “medidas mais restritivas” Foi no passado dia 11 de Março, quando Portugal ainda não tinha chegado a uma centena de casos de infecção pelo vírus SARS-CoV-2 e quando as escolas estavam a dias de fechar portas, que Altamiro da Costa Pereira disse de sua justiça numa carta enviada ao Conselho Nacional de Saúde. O especialista em Epidemiologia e Saúde Pública alertou para a necessidade se tomarem, “com urgência, medidas mais restritivas que possam ainda vir a conter esta grave pandemia” em Portugal. O director da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto frisou o caso bem-sucedido de Macau no combate ao novo coronavírus. “Na China, uma vez reconhecida a magnitude do problema, rapidamente foram colocadas em prática medidas de quarentena cuja efectividade é hoje por demais notória. De facto, Wuhan começa a voltar à normalidade, Macau já não tem novos casos há mais de um mês, e em território chinês teme-se agora os casos importados! Já a Itália demorou mais tempo a tomar medidas mais restritivas, agindo maioritariamente de forma reactiva à medida que o número de novos casos disparava (e com os graus de liberdade inerentes às democracias)”, aponta. De frisar que Macau teve, entretanto, um caso importado, precisamente, da cidade do Porto, depois de ter estado 40 dias sem novas infecções. Uma questão de “timing” Na mesma carta, Altamiro da Costa Pereira defende que “o ‘timing’ para adopção das inevitáveis medidas mais restritivas em Portugal poderá ter importantes consequências. Na verdade, é possível fazê-lo agora e prevenir ao máximo o número de novos casos de infecção, ou é possível manter a atitude que tem sido adoptada de apenas actuar quando surgem novos casos”. “Por mais problemas sociais ou prejuízos económicos que venham a existir, no imediato – face às eventuais medidas de contenção que urge serem tomadas –, estes serão certamente bem menores do que aqueles que poderão advir dentro de duas a quatro semanas quando enfrentarmos o pico da epidemia, já com um SNS exaurido e uma população desamparada e desiludida”. Neste seu contributo no âmbito da pandemia de Covid-19, em Portugal, Altamiro da Costa Pereira afirma que a sua “principal preocupação tem que ver com a limitada capacidade de resposta do SNS para enfrentar uma sobrecarga de procura”. “Se as dificuldades do SNS já eram evidentes antes da pandemia por Covid-19 (algo que se verifica, por exemplo, na dificuldade de manter urgências abertas e funcionais de alguns serviços hospitalares) e se a Linha de Saúde SNS24 já não consegue dar resposta a todas as chamadas neste preciso momento, é de esperar o pior – ou seja, uma situação mais próxima do colapso – com o passar do tempo e subsequente aumento exponencial do número de casos de infecção Covid-19”, sustentou. Actuar de forma rápida Considerando que a voz do Conselho Nacional de Saúde Pública será muito importante para o aconselhamento das autoridades de saúde e do Governo português, Altamiro da Costa Pereira defende que “actuar rapidamente de forma preventiva e efectiva parece-me ser uma absoluta necessidade nesta fase de evolução da epidemia”. “De facto, embora o enfrentamento de uma epidemia destas proporções e num mundo de tal forma globalizado seja algo inédito para todos nós, o facto de os primeiros casos de infecção Covid-19 em Portugal terem sido diagnosticados mais tardiamente que na maioria dos restantes países europeus abre-nos uma janela de oportunidade para implementarmos medidas efectivas de forma preventiva”, considerou o director da Faculdade de Medicina do Porto. Em seu entender, “é ilusório pensar que os próximos dias/semanas não trarão consigo muitos mais novos casos de infecção Covid-19. Nesse sentido, vale a pena olhar para os dois países com um maior número de casos confirmados de infecção e para o modo como foram capazes de responder à mesma”. No final, sublinha o especialista, Itália acabou por ter de decretar quarentena, mas quando o fez já mais de 9000 pessoas tinham sido infectadas e mais de 400 tinham morrido. Acresce que nos hospitais italianos, já há relatos da necessidade de fazer opções relativamente a quem tratar, e o descontrolo italiano foi parte da causa da rápida disseminação da infecção a outros países europeus. “A Itália mostra-nos que este último caminho pode revelar-se demasiadamente perigoso, tanto em termos humanos como em termos socioeconómicos”, frisa.
Covid-19 | Governo britânico pede isolamento social e prevê grande aumento de casos Hoje Macau - 17 Mar 2020 [dropcap]O[/dropcap] governo britânico apelou a todos os britânicos para que cessem todo o tipo de contacto social não essencial, prevendo um aumento muito grande de casos com o novo coronavírus nos próximos dias, em especial em Londres. “Agora é a altura de todos pararem o contacto não essencial com outras pessoas e pararem todas as viagens desnecessárias. Precisamos que as pessoas comecem a trabalhar em casa, sempre que possível, e devem evitar bares, discotecas, teatros e outros locais sociais”, apelou o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson. Consciente de que este é um apelo difícil e que vai perturbar as vidas das pessoas, vincou considerar ser “o momento certo” e “mais eficaz” para diminuir a propagação da doença, reduzindo o número de vítimas e mortes, sobretudo em pessoas idosas ou com problemas de saúde. “A razão para fazer isto agora, e não mais cedo ou mais tarde, é que esta medida será muito perturbadora para as pessoas que têm esses problemas. Mas acredito que agora é necessário. Queremos garantir que este período de proteção máxima coincide com o pico da doença”, acrescentou. As autoridades britânicas estimam que vai registar-se um grande aumento de casos e que vai verificar-se mais rápido em algumas partes do país, com Londres “algumas semanas à frente”, pelo que esta limitação à circulação é mais urgente na capital britânica, acrescentou o primeiro-ministro. O Reino Unido registou até agora 1.543 casos positivos e 36 mortes entre 44.105 pessoas testadas ao novo coronavírus responsável pela pandemia de Covid-19. As críticas ao governo britânico têm vindo a crescer de tom desde sexta-feira devido à abordagem menos severa para conter a pandemia de Covid-19 no Reino Unido, levando muitos especialistas a criticar a ideia de “imunidade em grupo”, alertando para a incerteza sobre se a imunidade pós-vírus é real e permanece a longo prazo. O ministro da Saúde, Matt Hancock, deu várias entrevistas no domingo tentando desmistificar a ideia de que o governo não está a impor medidas de distanciamento social para deixar o novo coronavírus circular e imunizar a população. “Temos um plano, baseado na experiência de cientistas líderes mundiais. A imunidade em grupo não faz parte disso. Esse é um conceito científico, não um objetivo ou uma estratégia”, garantiu, num texto publicado no Sunday Telegraph.