Saúde | Vírus da gripe “está muito activo em Macau” Hoje Macau - 10 Jan 2020 [dropcap]N[/dropcap]o seguimento da monitorização que resultou na detecção de um caso de infecção colectiva de gripe numa escola e no diagnóstico de um caso grave de gripe detectado num residente de Macau com 69 anos, os Serviços de Saúde (SS) divulgaram uma nota oficial onde alertam para o facto de “o vírus da gripe em Macau está muito activo”. Prevendo que a situação se venha agravar em breve, os SS apelaram novamente os cidadãos para a vacinação e bons hábitos de higiene e de ventilação do ar. Segundo os SS, desde o mês de Setembro até agora, foram registados 26 casos de gripe conjunta com pneumonia, dos quais vinte não tinham administrados à vacina contra gripe. Neste momento, nove ainda estão internados, sete do sexo masculino e duas do sexo feminino, com idades compreendidas entre 28 e os 98 anos, dos quais um é grave. Os demais doentes encontram-se num estado clínico considerado estável.
Saúde | Vírus da gripe “está muito activo em Macau” Hoje Macau - 10 Jan 2020 [dropcap]N[/dropcap]o seguimento da monitorização que resultou na detecção de um caso de infecção colectiva de gripe numa escola e no diagnóstico de um caso grave de gripe detectado num residente de Macau com 69 anos, os Serviços de Saúde (SS) divulgaram uma nota oficial onde alertam para o facto de “o vírus da gripe em Macau está muito activo”. Prevendo que a situação se venha agravar em breve, os SS apelaram novamente os cidadãos para a vacinação e bons hábitos de higiene e de ventilação do ar. Segundo os SS, desde o mês de Setembro até agora, foram registados 26 casos de gripe conjunta com pneumonia, dos quais vinte não tinham administrados à vacina contra gripe. Neste momento, nove ainda estão internados, sete do sexo masculino e duas do sexo feminino, com idades compreendidas entre 28 e os 98 anos, dos quais um é grave. Os demais doentes encontram-se num estado clínico considerado estável.
Governo rejeita conclusões do relatório do Congresso norte-americano Andreia Sofia Silva - 10 Jan 2020 [dropcap]O[/dropcap] Executivo de Ho Iat Seng emitiu ontem um comunicado a rejeitar as conclusões do mais recente relatório do Congresso norte-americano, que lamenta a ausência de sufrágio universal no território. O relatório é relativo ao ano de 2019. Em resposta, o Executivo destaca o sucesso de “Um País, Dois Sistemas” nos 20 anos desde o estabelecimento da RAEM. “A prática do princípio de ‘Um País, Dois Sistemas’ provou as suas enormes vantagens e vitalidade. O relatório da parte norte-americana demonstra ‘cegueira selectiva’ intencional, com acusações infundadas e interferindo grosseiramente nos assuntos de Macau, que são uma questão interna da República Popular da China. Nesse sentido, a RAEM expressa a sua firme oposição”, lê-se. Neste sentido, o Executivo local pede que à Administração e à comissão do Congresso norte-americano que produziu o relatório que “libertem as afirmações de quaisquer preconceitos e apenas respeitem os factos”. É também exigido que os Estados Unidos “se abstenham de práticas equivocadas e passem a agir em prol do desenvolvimento das relações sino-americanas e da cooperação e intercâmbio regional entre a RAEM e os EUA”. Críticas a leis As críticas do Congresso norte-americano dizem respeito às últimas eleições para o cargo de Chefe do Executivo, que teve Ho Iat Seng como único candidato. De acordo com o Jornal Tribuna de Macau (JTM), o documento aponta que o actual governante “ganhou as eleições depois de receber “392 de 400 votos possíveis da Comissão Eleitoral do CE, do qual muitos membros são considerados apoiantes do Governo Central”. A comissão defende que tanto Pequim como a RAEM devem definir um calendário para alterar a lei eleitoral com o objectivo de implementar o sufrágio universal para a eleição do Chefe do Executivo, cumprindo o que está expresso na Convenção Internacional de Direitos Civis e Políticos, ratificada pela RAEM. O relatório norte-americano faz ainda referências à Lei da Cibersegurança, aprovada o ano passado, e Lei do Hino Nacional, destacando os votos contra dos três deputados do campo pró-democracia, escreve o JTM.
Pobres de nós João Romão - 10 Jan 20205 Mar 2020 [dropcap]O[/dropcap] relatório sobre o desenvolvimento humano que as Nações Unidas publicaram recentemente (Human Development Report 2019) mostra com a evidência necessária a brutalidade das injustiças do capitalismo global contemporâneo. O exaustivo trabalha documenta com precisão diferentes aspectos e determinantes das desigualdades atuais, incluindo detalhadas análises de estruturas económicas e sociais, suas particularidades geográficas, diferenças ainda marcantes entre homens e mulheres, impactos díspares das alterações climáticas ou preocupações crescentes para o futuro relacionadas com o desenvolvimento tecnológico e a educação. Em todo o caso, só o parágrafo de abertura é suficiente para se perceber a dimensão dos problemas que enquanto comunidade não conseguimos, sequer remotamente, resolver: “em cada país, muita gente tem limitadas perspectivas de um futuro melhor. À falta de esperança, objectivos ou dignidade, observam desde as margens da sociedade como outros progridem para ainda maior prosperidade. Em todo o mundo, muitas pessoas escaparam à pobreza extrema, mas ainda mais são as que não têm nem as oportunidades nem os recursos para assumir o controle das suas vidas. Muito frequentemente, género, etnia ou a riqueza dos pais ainda determina o lugar de cada pessoa na sociedade”. É minha a tradução livre do inglês e o documento está acessível na página de internet do Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas. Talvez fosse momento para se pensar melhor o que queremos enquanto comunidade que habita este precário planeta, quando se chega a este momento histórico de extraordinária capacidade tecnológica, magníficas fortunas acumuladas em tantos lugares, tamanha capacidade de produzir riqueza a partir dos mais variados recursos, e ainda assim não somos capazes de assegurar um nível de vida minimamente decente para uma tão larga parte da população global. Nem se trata de uma qualquer reivindicação de radicalidade revolucionária: é tão só o cumprimento básico do ideário liberal, tão hegemonicamente aceite em todo o mundo como referência normativa para uma sociedade livre e democrática, que também não deixa de exigir (ou pressupor) que toda a gente deve ter acesso em condições adequadas aos instrumentos que permitam o exercício efetivo dessa liberdade, autonomia e suficiência. Analisar em detalhe toda a importante informação que o relatório revela seria inadequado para esta singela coluna, mas socorro-me de ilustrativo exemplo apresentado logo no início: o de duas crianças nascidas no ano 2000, uma num país muito desenvolvido e outra num país pouco desenvolvido, seguindo os critérios de desenvolvimento humano da ONU, que vão muito para além da riqueza produzida – o famigerado PIB per capita, que tanto entusiasma a generalidade dos economistas. Enquanto a pessoa nascida no país desenvolvido tem 50% de hipóteses de estar na Universidade aos 20 anos, a que nasceu no país menos desenvolvido tem 17% de hipóteses de estar morta. Pelo contrário, 3% das pessoas nascidas em países pouco desenvolvidos estão na Universidade aos 20 anos, enquanto que apenas 1% das nascidas nos países mais desenvolvidos terão morrido. Caminhos amplamente divergentes, portanto, com desigualdades que o género ou a etnia tendem a amplificar. O relatório analisa com detalhe diferentes aspetos que conduzem a estas divergências: desde logo há as questões tradicionais ligadas à educação, qualificações e tecnologia, com as suas manifestas implicações sobre a produtividade, a racionalidade na utilização de recursos limitados ou a eficácia dos sistemas económicos, mas também há novos problemas globais com impactos geográfica e socialmente diferenciados – as maiores vítimas das inundações e cheias resultantes das alterações climáticas em curso são populações pobres que vivem em zonas de maior risco e menor desenvolvimento das infra-estruturas. Na realidade, ainda que se salientem progressos manifestos em aspetos que tradicionalmente caracterizam a pobreza extrema (défices de rendimentos, carências alimentares, escassez de habitação), os dados também mostram que são crescentes as desigualdades no acesso a infra-estruturas e serviços avançados ou à educação e conhecimento, que a prazo condicionam irremediavelmente o acesso à representatividade política e ao dinamismo económico que inevitavelmente continuarão a demarcar territórios de exclusão. Não se trata de um relatório produzido por uma organização que se posicione com particular radicalismo crítico no atual sistema político e económico – e até podia ser, que não faltam razões para isso. Trata-se, pelo contrário, da mais consensual das organizações internacionais, onde todos os países têm voz e assento, mesmo que uns melhor sentados que outros. É, também, a voz dos governos, e não dos povos ou de organizações independentes dos poderes políticos. E quando estas vozes falam assim, talvez seja mais evidente a urgência de serem ouvidas. E mais do que isso: de contribuírem para abrir caminhos novos para problemas velhos que se vão agravando à medida que enriquecemos. Valem pouco as celebrações de paz e amor inerentes à quadra vigente e os desejos de novidade para o ano que agora chegou ao nosso calendário quando afinal se vai fazendo tão pouco para mudar o essencial. Em todo o caso, o relatório também traz um sinal de otimismo: em todo o mundo aumenta o número de pessoas que defendem uma distribuição mais igualitária da riqueza produzida. Já não é mau de todo.
O encontro que nunca mais acontece Valério Romão - 10 Jan 20205 Mar 2020 [dropcap]U[/dropcap]ma das poucas coisas por que ansiava possíveis no meu tempo de vida era finalmente encontrarmos vida inteligente extraterrestre. Quando nasci, em 1974, a última missão tripulada à lua tinha ocorrido há dois anos. A febre das conquistas espaciais, alavancada em grande parte pela guerra fria, dissipava-se lentamente. Ainda assim não faltavam literatura, filmes e séries de ficção científica sobre o tema do espaço e da sua exploração, e sentia-se que de algum modo havia uma equivalência entre a produção de um fantástico aparente irrealizável e os romances de Júlio Verne acerca dos mais incríveis feitos humanos: era uma questão de tempo. Quando se perguntava aos miúdos da minha geração o que eles queriam ser, bombeiros e astronautas estavam no topo das respostas mais frequentes. De algum modo, ambas profissões estavam ligadas por uma espécie de abnegação heróica presente em cada uma delas. A maior parte dos putos conhecia apenas um ou dois astronautas – e provavelmente apenas o nome – e quase certamente nenhum bombeiro. Mas o que fascinava a gaiatada não era o lado concreto e desformalizado destas profissões mas, outrossim, a aura que elas transportavam e que claramente remetia para uma heroicidade com contornos de modéstia: uma propunha-se a salvar o mundo civilizado, uma casa de cada vez; a outra almejava expandir esse mesmo mundo, primeiro dentro dos limites das nossas parcas capacidades tecnológicas “um pequeno passo para um homem, mas um passo de gigante para a humanidade”, nas palavras de Neil Armstrong, mas – e sobretudo – mediante o alargamento ciclópico daquilo que era doravante concebível. Com 45 anos agora e espero que ainda algo longe do dia que sempre chega, já não nutro grande esperança de no meu tempo de vida a espécie humana encontrar qualquer sinal de vida inteligente lá fora. Não é só uma questão de pessimismo estrutural, condição que vai recrudescendo à medida que um tipo se aproxima da morte, mas sobretudo de uma manifesta incapacidade de encontrar quaisquer evidências, sejam estas directas ou indirectas, da presença, nem que seja arqueológica, de uma civilização extraterrestre algures. Apesar da quantidade propriamente astronómica de estrelas no universo que albergam planetas possivelmente habitáveis, não há qualquer notícia de que a vida tenha surgido e evoluído num deles ao ponto de podermos detectá-la. A esta contradição entre termos – biliões de estrelas por um lado, zero notícia de vida inteligente por outro – chama-se paradoxo de Fermi. As razões elencadas para justificar este silêncio ou dormência do universo são muitas. A terra parece ser, de facto, um planeta excepcional, a muitos níveis, e talvez a confluência de motivos pelos quais a vida floresceu neste cantinho não seja facilmente repetível. Talvez as civilizações tenham tendência para se autodestruírem antes de conseguirem explorar o espaço em seu redor – sabe Deus como caminhamos sobre esse fio de navalha há largos anos. Talvez as distâncias cósmicas sejam impeditivas da comunicação: olhar para fora, na perspectiva astronómica, equivale a olhar para trás no tempo, e as distâncias são tão avassaladoras que um pingue-pongue de mensagens trocadas pode facilmente levar mais de mil anos a cumprir-se. Talvez o ponto de vista humano seja tão primitivo que não consegue perceber uma possível presença não tão rara de civilizações extraterrestres evoluídas. Ou talvez estas existam, e em abundância, e nos considerem incapazes de as compreender adequadamente – pelo menos por ora. Talvez sejamos apenas a colónia de formigas de uns tipos que se entretêm a olhar para nós quando não têm mais nada que fazer. Por minha parte, e independentemente da justificação que melhor se adequa ao silêncio do universo, reduzi grandemente as expectativas com a idade e proponho-me a uma tarefa bem mais humilde, ainda que igualmente espinhosa: encontrar vida inteligente aqui mesmo, neste cantinho, coisa que parece ser cada vez mais rara.
Scorsese, It is what it is (Parte II) José Navarro de Andrade - 10 Jan 2020 [dropcap]É[/dropcap] então ao cabo de quase duas horas de “O Irlandês” que se dá O Acontecimento. Durante a caprichosa confecção de uma salada, a salada perfeita, Joe Pesci sugere a De Niro que resolva o caso de Al Pacino. (A história do cinema já nos habituou a que no subgénero dos filmes de gangsters, talvez aquele em que a morte esteja mais exposta, muito poucas ordens sejam dadas. As indicações são insinuadas, ou seja, não há transferência de responsabilidade, cada um é senhor dos seus actos e fica individualmente comprometido com as suas consequências. Mais do que uma estratégia judicial é uma determinação moral.) Pela primeira vez De Niro vê-se agrilhoado a um dilema, vicissitude a que fora escapando por se ter restringido a cumprir as tarefas que lhe eram cometidas sem esboço de objecção ou dúvida. Doravante, decida o que decidir na sua consciência para sempre se ferrará o labéu de Judas. Quem irá o irlandês Frank Sheenan trair? Se não cumprir a incumbência homicida, trairá Joe Pesci, o mistagogo a quem deve, mais do que a vida, o ser e a existência (esse identidade que a filha renega castigando o pai com o infinito silêncio das mulheres das tragédias gregas privadas da palavra. Já agora, poucos actores foram vistos a dizerem tanto de lábios fechados como Anna Paquin em “O Irlandês”). Se, por outro lado, assassinar Pacino trairá a confiança supostamente inviolável daquele que lhe foi afiançado guardar e proteger, com quem estreitara laços de amizade, manchando e penhorando ad aeternum a sua credibilidade. Adensa o dilema que Pesci ilibe De Niro pondo a culpa de lado com uma simples frase: “we did all we could for the man.” Durante 20 minutos seguintes “O Irlandês” transfigura-se por completo, desde a cena da salada até à sequência mais trágica do filme, em que para conquistar e merecer um pouco de respeito da filha, De Niro telefona à mulher de Pacino, e sabendo que só a verdade a consolaria mostra-se incapaz de assumir o seu ónus despenhando-se na mentira com um discurso atropelado e cobarde, tornando-se a seus próprios olhos um ser abjecto – um Judas. Até aqui “O Irlandês” fora um filme de diálogos, firmado em prolíficas e destras tomadas em campo / contra-campo, com os planos muito cingidos ao torso dos atores, quase todo em interiores e bastante nocturno. Neste 20 fulminantes minutos abundam os planos exteriores filmados com uma grande angular que diminui as figuras humanas, apequenadas no espaço e com muito ar à volta. São cenas diurnas e o clima é primaveril. Será especulativo, mas não imprudente, evocar de novo a influência de John Ford – talvez o da “trilogia da cavalaria” – nesta forma de enquadrar na vastidão do mundo as suas personagens tolhidas por um pecado original que tentam superar ou ignorar norteando-se apenas pela missão que têm de cumprir. Houve quem se enfadasse com a demora de Scorsese em chegar a este ponto e aferisse essas duas horas como redundantes em relação a “Goofellas.” Mas o movimento dos filmes é de todo antinómico. O andamento de “Goofellas” é em accelerando para a precipitação. Queda que ratifica a traição final de Ray Liotta, reduzido a um “schnuck” suburbano que vem de roupão recolher o jornal à porta pela manhã. É em sentido contrário que corre “O Irlandês;” o percurso de De Niro não só se consolida num modo de vida prático, estável e perfunctório (oposto à euforia criminal de “Goofellas”) como vai mesmo progredindo até à liderança do sindicato, com direito a concorrido jantar de homenagem e baile. A traição é em “Goofellas” o epílogo consumado por um destino; em “O Irlandês” a traição é a tragédia inerente ao livre-arbítrio. Desde o início de “O Irlandês” que Scorsese se defronta com uma dificuldade diegética: como impulsionar a expectativa dramática e insuflar alento emocional numa história cujo desfecho toda a gente prevê? Mal se apresenta a figura de Jimmy Hoffa quem conheça um bocadinho da História dos EUA – essa História que vai cuidadosamente pontuando o filme – sabe que ele desapareceu sem deixar rasto e embora nunca tenha havido nem cadáver nem factos comprobatórios, saberá também que foi a mafia que o suprimiu. Quem desconheça Hoffa mas esteja a par do repertório de Al Pacino discerne que as suas personagens raro morrem com os sapatos calçados. Mas em “O Irlandês” até os virgens da História e da cinefilia pressentem que aquilo é capaz de não acabar bem. Scorsese sabe, portanto, que a magnitude sísmica do dilema que dilacera a existência de De Niro só será partilhada emocionalmente por todas estas espécies de espectadores se estes se resignarem a presenciar um rosário de peripécias que malgrado o seu defluxo narrativo produzem a sensação de não se orientarem para um climax. Ora no cinema há uma ferramenta privilegiada para causar lassitude e desguarnecer a atenção – dilatar o tempo, de modo aparentemente desnecessário. Que não haja equívoco, “O Irlandês” tem a duração exacta e necessária. Pode é não obedecer à medida do tempo fora dele ou do tempo de um espectador que tem outras coisas que fazer além de ficar 3 horas a contemplar um filme.
Associação António de Castro Caeiro - 10 Jan 2020 [dropcap]U[/dropcap]m dos factos experimentados por nós na vida é a lembrança imediata de tempos idos provocada por uma percepção actual da realidade. A formulação teórica deste “facto” pode até inibir a facilidade com que fazemos essa experiência. A psicologia fala de “associação”. Mas já Platão tinha construído o argumento para demonstrar a especificidade da lucidez humana nesse facto. O modo como vivemos o que acontece é o de uma contínua tentativa de reconstituição e interpretação do passado, mas também do presente e do futuro, como se os conteúdos da realidade por si sós fossem insuficientes e não trouxessem consigo nenhuma explicação do que são, mas também porque a sua realidade é fluída. Tal como um som só existe distribuído numa sucessão temporal, mesmo quando admite coexistência e simultaneidade de sons (não apenas uma voz mas uma sinfonia de vozes), assim também qualquer manifestação noutro campo sensorial: uma fragrância (o aroma a sardinha grelhada à tardinha num bairro popular em Lisboa), uma configuração (a variação e esbatimento do céu como plano de fundo cromático à forma do sol a pôr-se: azul claro, escuro, laranja, fogo, púrpura, negro), táctil (palma da mão que acaricia o rosto de alguém), paladar (trincar uma maçã, mastigar, engolir). Todos os fenómenos da realidade são distribuídos no tempo para acontecerem. Sem tempo são como os fenómenos exclusivamente acústicos que dependem quase unicamente da dimensão do tempo para ocorrerem e decorrerem. Assim, tudo o que acontece num só dia passa ao fim desse dia, embora haja situações em aberto que demoram meses, semestres, anos, até a vida inteira a concluir. Outras situações há que não são conclusivas. Mas importa frisar isto. No fim do dia, o que estava na nossa agenda, tendo ou não sido tratado, teve o seu momento, passou, está, mal ou bem, teve cumprido ou não, o seu tempo. Daí que, no fim do dia, quando conversamos com alguém sobre o dia que passou, haja uma reconstituição do que se passou. Não é apenas uma invocação por memória que activa uma percepção passada, com um determinado conteúdo, exactamente como se passou tim tim por tim tim. Ao conversar-se no fim do dia sobre o dia que passou comemora-se, isto é, lembramos a dois ou a três, colectivamente ou a sós na calada da consciência, o que se passou. Temos a oportunidade de reviver outra vez o que foi vivido, como se “realizássemos”, “editássemos”, “contássemos pelas nosssa palavras”, “déssemos a nossa versão”, do que se passou. Mas não adoptamos nenhuma atitude correspondente perante o acto de “realizar”, “editar”, “contar uma versão”, “dizer a verdade”, “expressar um sentido”, “invocar o passado”. É assim que habitual e normalmente estamos “by default” ao conversar sobre o dia vivido, ao contar como foi e ao ouvir dizer ao outro o que lhe aconteceu. De memória e percepção como actos psicológicos não temos nenhuma noção. “Estaríamos feitos” se estivéssemos à espera de aprender com a psicologia o modo de aceder ao passado e de contar o que se passou. Despertamos logo com essa possibilidade, com ela “jogamos” desde sempre, está “aberta”, “disponível” para nós e contamos com essa abertura e disponibilidade nos outros. O que não é nada evidente. Quando olho para o outro no seu ambiente perceptivo ao pé de mim e me conta que esteve em agências bancárias, nas Finanças, eu não “vejo” o WhatsApp meio pelo qual “converso” ou o interior do meu carro, onde tenho a conversa, ou a cara do outro com quem estou. Eu sou atirado para o tempo passado com o compacto implícito, complicado, integrado, mas susceptível de ser desdobrado do que se passou. Correu bem no Banco. Mas nas Finanças!… Eu sou transportado para lá. Não sou eu lá, como se fosse a mim. Eu não preciso de me transportar para lá e tentar pôr-me no lugar do outro de modo altamente reflexivo e teórico. Simplesmente, eu capto a realidade total, concreta e maciça, num ápice, do que o outro me está a contar, num “resumo” disposicional, numa abertura que me permite “espreitar” para dentro das horas infindáveis até ser recebido, para depois ter resolvido o assunto em tão pouco tempo e, depois, ter podido seguir com a sua vida. Como também se pode ter a abertura que permite o transporte num abrir e fechar de olhos que tem a percepção de como foram boas as férias de três semanas passadas por alguém que as aproveitou para descansar. Sente-se desanuviamento, tranquilidade, serenidade, sem o ramerame dos dias a passaram nas três semanas, mas sente-se o transporte telepático e telecinético para lá, seja “lá” onde for, seja “três semana” o que for.
Wuhan | Doença respiratória identificada como novo tipo de coronavírus Hoje Macau - 10 Jan 2020 Uma investigação preliminar identificou uma doença respiratória que infectou dezenas de pessoas numa cidade no centro da China como sendo um novo tipo de coronavírus, informou ontem a imprensa estatal chinesa [dropcap]O[/dropcap]s resultados da investigação foram avançados pela emissora estatal CCTV, mas as autoridades de saúde chinesas ainda não confirmaram as informações. Os coronavírus são uma espécie de vírus que causam infecções respiratórias em seres humanos e animais e são transmitidos através da tosse, espirro ou contacto físico. Alguns destes vírus resultam apenas numa constipação, enquanto outros podem gerar doenças respiratórias mais graves, como a pneumonia atípica, ou síndrome respiratória aguda grave (SARS), que entre 2002 e 2003 matou globalmente mais de oito mil pessoas. A investigação citada pela CCTV identifica a doença que infectou 59 pessoas na cidade de Wuhan, centro da China, como um novo coronavírus, diferente daqueles que foram identificados anteriormente. Segundo a Comissão Municipal de Saúde de Wuhan, sete dos pacientes encontram-se em estado crítico e os restantes em condição estável. Oito pacientes receberam alta na quarta-feira, sem apresentar qualquer sintoma de pneumonia, avançou a agência noticiosa oficial Xinhua. Os especialistas detectaram o novo coronavírus em 15 dos 59 casos de Wuhan, detalhou a CCTV, acrescentando que mais pesquisas serão realizadas antes de se obter uma conclusão. Expansão regional Possíveis casos da mesma doença foram relatados em Hong Kong e na Coreia do Sul, envolvendo pessoas que viajaram recentemente a Wuhan. Desde o final de 2019, os hospitais públicos de Hong Kong relataram 38 pacientes com febre, infecção respiratória ou sintomas de pneumonia, após visitas recentes a Wuhan. Vinte e um desses pacientes já receberam alta, informou na quarta-feira a Autoridade Hospitalar de Hong Kong. Não foram encontrados casos graves relacionados aos de Wuhan, segundo Sophia Chan, chefe de saúde de Hong Kong. Na Coreia do Sul, uma mulher chinesa que trabalha para uma empresa sul-coreana foi diagnosticada na terça-feira com pneumonia, disseram os Centros de Controlo e Prevenção de Doenças da Coreia. Nos últimos anos, a síndrome respiratória do Oriente Médio, um coronavírus que começou na Jordânia e na Arábia Saudita, em 2012, alastrou-se por cerca de duas dezenas de países, tendo sido relatados cerca de 2.500 casos confirmados em laboratório, incluindo mais de 800 mortes.
Wuhan | Doença respiratória identificada como novo tipo de coronavírus Hoje Macau - 10 Jan 2020 Uma investigação preliminar identificou uma doença respiratória que infectou dezenas de pessoas numa cidade no centro da China como sendo um novo tipo de coronavírus, informou ontem a imprensa estatal chinesa [dropcap]O[/dropcap]s resultados da investigação foram avançados pela emissora estatal CCTV, mas as autoridades de saúde chinesas ainda não confirmaram as informações. Os coronavírus são uma espécie de vírus que causam infecções respiratórias em seres humanos e animais e são transmitidos através da tosse, espirro ou contacto físico. Alguns destes vírus resultam apenas numa constipação, enquanto outros podem gerar doenças respiratórias mais graves, como a pneumonia atípica, ou síndrome respiratória aguda grave (SARS), que entre 2002 e 2003 matou globalmente mais de oito mil pessoas. A investigação citada pela CCTV identifica a doença que infectou 59 pessoas na cidade de Wuhan, centro da China, como um novo coronavírus, diferente daqueles que foram identificados anteriormente. Segundo a Comissão Municipal de Saúde de Wuhan, sete dos pacientes encontram-se em estado crítico e os restantes em condição estável. Oito pacientes receberam alta na quarta-feira, sem apresentar qualquer sintoma de pneumonia, avançou a agência noticiosa oficial Xinhua. Os especialistas detectaram o novo coronavírus em 15 dos 59 casos de Wuhan, detalhou a CCTV, acrescentando que mais pesquisas serão realizadas antes de se obter uma conclusão. Expansão regional Possíveis casos da mesma doença foram relatados em Hong Kong e na Coreia do Sul, envolvendo pessoas que viajaram recentemente a Wuhan. Desde o final de 2019, os hospitais públicos de Hong Kong relataram 38 pacientes com febre, infecção respiratória ou sintomas de pneumonia, após visitas recentes a Wuhan. Vinte e um desses pacientes já receberam alta, informou na quarta-feira a Autoridade Hospitalar de Hong Kong. Não foram encontrados casos graves relacionados aos de Wuhan, segundo Sophia Chan, chefe de saúde de Hong Kong. Na Coreia do Sul, uma mulher chinesa que trabalha para uma empresa sul-coreana foi diagnosticada na terça-feira com pneumonia, disseram os Centros de Controlo e Prevenção de Doenças da Coreia. Nos últimos anos, a síndrome respiratória do Oriente Médio, um coronavírus que começou na Jordânia e na Arábia Saudita, em 2012, alastrou-se por cerca de duas dezenas de países, tendo sido relatados cerca de 2.500 casos confirmados em laboratório, incluindo mais de 800 mortes.
Economia | Carne de porco mantém inflação no nível mais alto em sete anos Hoje Macau - 10 Jan 2020 [dropcap]A[/dropcap] subida do preço da carne de porco, em Dezembro, manteve a inflação na China ao nível mais alto em sete anos, apesar dos esforços para reduzir a escassez causada por um surto de peste suína. O preço da carne de porco, a principal fonte de proteína animal na cozinha chinesa, quase duplicou, e puxou a inflação em todo o sector alimentar, agravando os efeitos da desaceleração da economia chinesa e de uma prolongada guerra comercial com os Estados Unidos. O preço da carne de porco subiu 97 por cento, em relação ao mesmo mês do ano passado, apesar do aumento das importações e da colocação no mercado pelas autoridades de dezenas de milhares de toneladas de carne suína que mantêm em reserva. Os preços dos alimentos subiram, no conjunto, 17,4 por cento, fixando a inflação em 4,5 por cento, acima da meta oficial definida pelo Partido Comunista Chinês, de 3 por cento, no maior aumento desde 2012. A China produz e consome dois terços da carne suína do mundo, mas o país teve que abater milhões de porcos, após um surto de peste suína que se espalhou por todo o continente chinês, gerando também efeitos inflacionários no resto do mundo, à medida que os importadores chineses compram mais na Europa, Estados Unidos ou Brasil. Em Outubro passado, o Departamento de Agricultura dos EUA previu que a produção de carne suína da China em 2020 cairá 25 por cento, em relação ao ano anterior. A diferença, de 12 milhões de toneladas, seria equivalente a quase toda a produção anual nos EUA.
Economia | Carne de porco mantém inflação no nível mais alto em sete anos Hoje Macau - 10 Jan 2020 [dropcap]A[/dropcap] subida do preço da carne de porco, em Dezembro, manteve a inflação na China ao nível mais alto em sete anos, apesar dos esforços para reduzir a escassez causada por um surto de peste suína. O preço da carne de porco, a principal fonte de proteína animal na cozinha chinesa, quase duplicou, e puxou a inflação em todo o sector alimentar, agravando os efeitos da desaceleração da economia chinesa e de uma prolongada guerra comercial com os Estados Unidos. O preço da carne de porco subiu 97 por cento, em relação ao mesmo mês do ano passado, apesar do aumento das importações e da colocação no mercado pelas autoridades de dezenas de milhares de toneladas de carne suína que mantêm em reserva. Os preços dos alimentos subiram, no conjunto, 17,4 por cento, fixando a inflação em 4,5 por cento, acima da meta oficial definida pelo Partido Comunista Chinês, de 3 por cento, no maior aumento desde 2012. A China produz e consome dois terços da carne suína do mundo, mas o país teve que abater milhões de porcos, após um surto de peste suína que se espalhou por todo o continente chinês, gerando também efeitos inflacionários no resto do mundo, à medida que os importadores chineses compram mais na Europa, Estados Unidos ou Brasil. Em Outubro passado, o Departamento de Agricultura dos EUA previu que a produção de carne suína da China em 2020 cairá 25 por cento, em relação ao ano anterior. A diferença, de 12 milhões de toneladas, seria equivalente a quase toda a produção anual nos EUA.
Hong Kong | Preço médio de casas novas cai 25% em 2019 Hoje Macau - 10 Jan 2020 [dropcap]A[/dropcap] agitação social e política vivida o ano passado em Hong Kong fez cair o preço médio das casas novas para o valor mais baixo dos últimos quatro anos, noticiou ontem a imprensa local. Face a 2018, o preço das casas a estrear na ex-colónia britânica, conhecida por ter o mercado imobiliário mais caro do mundo, caiu 25 por cento no ano passado para 10,87 milhões de dólares de Hong Kong, refere o jornal South China Morning Post. Especialistas do sector imobiliário prevêem, segundo o mesmo jornal, um novo declínio nos preços da habitação em 2020, com algumas previsões a indicarem uma queda de 15 por cento. A habitação no importante centro financeiro mundial atingiu preços exorbitantes nos últimos anos, tornando Hong Kong na cidade mais cara do mundo para a compra de imóveis. A dificuldade de acesso à habitação é um dos motivos da agitação social na cidade, palco de protestos anti-governamentais que entraram agora no oitavo mês e que começaram contra uma polémica proposta de alterações à lei de extradição. Meses de protestos, por vezes violentos, colocaram a economia de Hong Kong em recessão pela primeira vez numa década, devido à queda nas importações e exportações, nas vendas a retalho e dos números do turismo. O sector imobiliário é um dos motores económicos da antiga colónia britânica e o efeito dos protestos é impressionante: o sub-índice formado pelas principais empresas do sector na Bolsa de Hong Kong caiu 12,6 por cento, do seu pico em 2019, em Abril, até ao final do ano.
Hong Kong | Preço médio de casas novas cai 25% em 2019 Hoje Macau - 10 Jan 2020 [dropcap]A[/dropcap] agitação social e política vivida o ano passado em Hong Kong fez cair o preço médio das casas novas para o valor mais baixo dos últimos quatro anos, noticiou ontem a imprensa local. Face a 2018, o preço das casas a estrear na ex-colónia britânica, conhecida por ter o mercado imobiliário mais caro do mundo, caiu 25 por cento no ano passado para 10,87 milhões de dólares de Hong Kong, refere o jornal South China Morning Post. Especialistas do sector imobiliário prevêem, segundo o mesmo jornal, um novo declínio nos preços da habitação em 2020, com algumas previsões a indicarem uma queda de 15 por cento. A habitação no importante centro financeiro mundial atingiu preços exorbitantes nos últimos anos, tornando Hong Kong na cidade mais cara do mundo para a compra de imóveis. A dificuldade de acesso à habitação é um dos motivos da agitação social na cidade, palco de protestos anti-governamentais que entraram agora no oitavo mês e que começaram contra uma polémica proposta de alterações à lei de extradição. Meses de protestos, por vezes violentos, colocaram a economia de Hong Kong em recessão pela primeira vez numa década, devido à queda nas importações e exportações, nas vendas a retalho e dos números do turismo. O sector imobiliário é um dos motores económicos da antiga colónia britânica e o efeito dos protestos é impressionante: o sub-índice formado pelas principais empresas do sector na Bolsa de Hong Kong caiu 12,6 por cento, do seu pico em 2019, em Abril, até ao final do ano.
Guerra Comercial | Liu He vai a Washington assinar acordo parcial Hoje Macau - 10 Jan 2020 O Governo chinês confirmou ontem que o vice-primeiro-ministro Liu He vai a Washington, na próxima semana, para assinar um acordo parcial que visa pôr fim às disputas comerciais entre a China e os Estados Unidos [dropcap]L[/dropcap]iu He vai estar em Washington entre os dias 13 e 15 de Janeiro para a assinatura do acordo parcial para resolver a guerra comercial entre China a Estados Unidos, que desestabiliza a economia mundial há um ano e meio. O Presidente norte-americano, Donald Trump, anunciou anteriormente que um acordo “muito abrangente” seria assinado no dia 15 de Janeiro, na Casa Branca, com a presença de altos funcionários de Pequim, mas sem o homólogo chinês, Xi Jinping. O ministério chinês do Comércio só ontem confirmou aquela informação. Após quase 18 meses de guerra comercial, com os governos dos dois países a impor taxas alfandegárias sobre centenas de milhares de milhões de dólares de bens importados um do outro, os dois lados anunciaram, em Dezembro passado, que alcançaram um acordo parcial que inclui a retirada progressiva de taxas e o aumento das importações de produtos norte-americanos por parte da China. O vice-ministro do Comércio da China, Wang Shouwen, confirmou anteriormente que a primeira fase do pacto inclui questões sobre transferência de tecnologia, propriedade intelectual, expansão das trocas comerciais e estabelecimento de mecanismos de resolução de disputas. O que fica para trás Os Estados Unidos vão, no entanto, manter taxas alfandegárias adicionais de 25 por cento sobre 250.000 milhões de dólares de bens importados da China e de 7,5 por cento sobre mais 120.000 milhões de dólares. As tensões comerciais entre as duas principais economias mundiais tiveram já graves consequências para a economia mundial. Nas últimas previsões para a economia mundial, publicadas em Outubro passado, o Fundo Monetário Internacional reduziu as perspectivas de crescimento, para este ano, para 3 por cento, dois décimos a menos que a previsão feita em Julho, face ao agravar da disputa comercial.
Guerra Comercial | Liu He vai a Washington assinar acordo parcial Hoje Macau - 10 Jan 2020 O Governo chinês confirmou ontem que o vice-primeiro-ministro Liu He vai a Washington, na próxima semana, para assinar um acordo parcial que visa pôr fim às disputas comerciais entre a China e os Estados Unidos [dropcap]L[/dropcap]iu He vai estar em Washington entre os dias 13 e 15 de Janeiro para a assinatura do acordo parcial para resolver a guerra comercial entre China a Estados Unidos, que desestabiliza a economia mundial há um ano e meio. O Presidente norte-americano, Donald Trump, anunciou anteriormente que um acordo “muito abrangente” seria assinado no dia 15 de Janeiro, na Casa Branca, com a presença de altos funcionários de Pequim, mas sem o homólogo chinês, Xi Jinping. O ministério chinês do Comércio só ontem confirmou aquela informação. Após quase 18 meses de guerra comercial, com os governos dos dois países a impor taxas alfandegárias sobre centenas de milhares de milhões de dólares de bens importados um do outro, os dois lados anunciaram, em Dezembro passado, que alcançaram um acordo parcial que inclui a retirada progressiva de taxas e o aumento das importações de produtos norte-americanos por parte da China. O vice-ministro do Comércio da China, Wang Shouwen, confirmou anteriormente que a primeira fase do pacto inclui questões sobre transferência de tecnologia, propriedade intelectual, expansão das trocas comerciais e estabelecimento de mecanismos de resolução de disputas. O que fica para trás Os Estados Unidos vão, no entanto, manter taxas alfandegárias adicionais de 25 por cento sobre 250.000 milhões de dólares de bens importados da China e de 7,5 por cento sobre mais 120.000 milhões de dólares. As tensões comerciais entre as duas principais economias mundiais tiveram já graves consequências para a economia mundial. Nas últimas previsões para a economia mundial, publicadas em Outubro passado, o Fundo Monetário Internacional reduziu as perspectivas de crescimento, para este ano, para 3 por cento, dois décimos a menos que a previsão feita em Julho, face ao agravar da disputa comercial.
Droga | Homem detido por venda cocaína no valor de 120 mil patacas Pedro Arede - 10 Jan 2020 [dropcap]A[/dropcap] Polícia Judiciária (PJ) revelou ontem ter detido dois suspeitos, um homem e uma mulher, por envolvimento num esquema de tráfico de droga em Macau. O homem, de 24 anos e natural de Hong Kong, confessou que operava no NAPE durante a noite e que, no total, vendeu 50 gramas de cocaína, no valor de 120 mil patacas. O caso aconteceu na quarta-feira, quando a PJ seguiu o suspeito até à Taipa, onde viria a encontrar-se com uma mulher de 29 anos, residente de Macau, para vender ou entregar droga. A polícia interceptou de seguida os dois suspeitos, sendo que a mulher trazia com ela quatro pacotes de cocaína, com 1,2 gramas no total. Já o homem de Hong Kong tinha com ele oito pacotes do estupefaciente, com 2,4 gramas no total, com o valor aproximado de 6.500 patacas. No seguimento da detenção, a polícia acompanhou o homem até às instalações de um casino no NAPE onde viriam a ser encontrados, dentro da casa de banho do terraço do edifício, mais 38 pacotes, que continham, no total, 12,03 gramas de cocaína. Segundo a PJ, o homem de Hong Kong confessou que já tinha transportado droga para vender em Macau por diversas ocasiões e que, por dia, é capaz de ganhar cerca de 2500 dólares de Hong Kong. O suspeito confessou ainda ter feito este trabalho durante cinco dias e que outro envolvido, também originário de Hong Kong, lhe pediu para entregar droga em vários locais da cidade. “O suspeito confessou ter vendido, no total, 50 gramas de cocaína em Macau e que cada pacote contém 0,3 gramas do produto, sendo vendido à unidade por 700 patacas. No total, o homem vendeu cocaína em Macau no valor de 120 mil patacas”, revelou o porta-voz da PJ. Apesar de o suspeito ter avançado que a mulher estaria a comprar droga, no valor de 3 mil patacas para consumo próprio, a PJ suspeita que a envolvida possa também estar implicada no esquema de tráfico de droga. Os dois casos seguiram já para o Ministério Público, sendo que a origem da droga está ainda por investigar.
Droga | Homem detido por venda cocaína no valor de 120 mil patacas Pedro Arede - 10 Jan 2020 [dropcap]A[/dropcap] Polícia Judiciária (PJ) revelou ontem ter detido dois suspeitos, um homem e uma mulher, por envolvimento num esquema de tráfico de droga em Macau. O homem, de 24 anos e natural de Hong Kong, confessou que operava no NAPE durante a noite e que, no total, vendeu 50 gramas de cocaína, no valor de 120 mil patacas. O caso aconteceu na quarta-feira, quando a PJ seguiu o suspeito até à Taipa, onde viria a encontrar-se com uma mulher de 29 anos, residente de Macau, para vender ou entregar droga. A polícia interceptou de seguida os dois suspeitos, sendo que a mulher trazia com ela quatro pacotes de cocaína, com 1,2 gramas no total. Já o homem de Hong Kong tinha com ele oito pacotes do estupefaciente, com 2,4 gramas no total, com o valor aproximado de 6.500 patacas. No seguimento da detenção, a polícia acompanhou o homem até às instalações de um casino no NAPE onde viriam a ser encontrados, dentro da casa de banho do terraço do edifício, mais 38 pacotes, que continham, no total, 12,03 gramas de cocaína. Segundo a PJ, o homem de Hong Kong confessou que já tinha transportado droga para vender em Macau por diversas ocasiões e que, por dia, é capaz de ganhar cerca de 2500 dólares de Hong Kong. O suspeito confessou ainda ter feito este trabalho durante cinco dias e que outro envolvido, também originário de Hong Kong, lhe pediu para entregar droga em vários locais da cidade. “O suspeito confessou ter vendido, no total, 50 gramas de cocaína em Macau e que cada pacote contém 0,3 gramas do produto, sendo vendido à unidade por 700 patacas. No total, o homem vendeu cocaína em Macau no valor de 120 mil patacas”, revelou o porta-voz da PJ. Apesar de o suspeito ter avançado que a mulher estaria a comprar droga, no valor de 3 mil patacas para consumo próprio, a PJ suspeita que a envolvida possa também estar implicada no esquema de tráfico de droga. Os dois casos seguiram já para o Ministério Público, sendo que a origem da droga está ainda por investigar.
Duas mulheres envolvidas em lavagem de dinheiro promovido por “namorado cibernético” Pedro Arede - 10 Jan 2020 [dropcap]U[/dropcap]ma mulher de 22 anos, residente de Macau, foi detida pela Polícia Judiciária (PJ) na passada quarta-feira, acusada do crime de lavagem de dinheiro, após ter ajudado a transferir e a levantar 1,2 milhões de patacas a partir da sua própria conta, a mando do seu alegado “namorado cibernético”. Outra mulher, de 30 anos, que também partilhava a mesma paixão digital terá sido levada a emprestar dinheiro ao suspeito por 14 ocasiões. Segundo informações avançadas ontem pela Polícia Judiciária (PJ), o caso remonta a 31 de Novembro de 2019 e surgiu após uma denúncia feita pela mulher de 30 anos, que trabalha num casino. Solteira, a mulher conheceu um “namorado” através das redes sociais, afirmando que ele estava envolvido num esquema de negócios ilícitos. Na sua denúncia, a vítima revelou ainda que o homem lhe pediu dinheiro por diversas vezes, dando de seguida instruções para depositar o dinheiro numa conta de Macau. “Durante dois meses, a mulher emprestou dinheiro por 14 ocasiões, no valor total de 1,2 milhões de patacas”, revelou o porta-voz da PJ. Através da denúncia, a PJ veio, no entanto, a descobrir que o detentor da conta para onde era transferido o dinheiro era, na verdade, uma mulher de 22 anos residente de Macau, acabando por proceder à sua detenção, no centro da cidade, no dia 8 de Janeiro. De acordo com a suspeita acusada de crime de lavagem de dinheiro, o “namorado cibernético” ter-lhe-á pedido para usar a sua conta para receber dinheiro, alegando que a sua conta está sediada fora de Macau. No sítio errado Acreditando que estava a apenas a ajudar o parceiro e apesar de não ter recebido qualquer montante, a residente de Macau de 22 anos acabou por se ver envolvida no crime de lavagem de dinheiro. Segundo a suspeita, o namorado deu-lhe instruções para levantar dinheiro e entregá-lo fora de Macau a dois homens de nacionalidade estrangeiras, tendo usado o valor recebido unicamente para comprar a respectiva viagem e estadia num país asiático. “A suspeita acreditou em todos os pedidos feitos e ajudou a depositar o dinheiro na sua conta e entre Outubro e Novembro de 2019, esta suspeita já recebeu dinheiro por 34 vezes, tendo depois tratado de levantar os montantes sob orientações do suspeito”, revelou o porta-voz da PJ. No decurso da investigação foram encontradas mais de 20 notas de transferência bancária e 30 comprovativos de levantamento de dinheiro provenientes de ATM´s. Segundo as autoridades policiais, ainda não sabe se a suspeita terá alguma vez encontrado presencialmente o namorado e se existem mais pessoas envolvidas.
Crime | Casos de associação criminosa duplicam em 2019 Pedro Arede - 10 Jan 2020 No ano passado, a PJ registou o dobro dos casos de associação criminosa e, só nos crimes relacionados com o jogo, foram instaurados 2.157 processos, o que representa um aumento de 14,5 por cento em relação a 2018 [dropcap]A[/dropcap] Polícia Judiciária (PJ) registou, em 2019, 40 casos de associação criminosa, um aumento para o dobro em relação ao ano anterior, disse ontem o director da corporação. “Entre estes casos estão envolvidos usura, auxílio à migração clandestina, exploração de prostituição, tráfico de estupefacientes e burla”, entre outros, indicou Sit Chong Meng. A PJ conseguiu desmantelar vários grupos criminosos, transfronteiriços e locais, “de grande envergadura”, através de um maior recurso à “investigação orientada pelas informações”, acrescentou. Nos crimes relacionados com o jogo, a PJ instaurou 2.157 processos criminais, o que representa um aumento de 14,5 por cento em relação a 2018. Destes, 602 casos eram de agiotagem e 344 de sequestro relacionado com agiotagem, num aumento de 8,7 por cento e 11,7 por cento, respectivamente. Os roubos e burlas derivados da “troca de dinheiro” continuam a aumentar anualmente, disse o director da PJ, acrescentando que desde o ano passado, a PJ passou a comunicar à Direcção de Inspecção e Coordenação de Jogos (DICJ) os indivíduos envolvidos na “troca de dinheiro” aos quais a DICJ proíbe a entrada nos casinos. “Procuramos adoptar medidas rápidas para resolver este tipo de crimes”, tendo aumentado as acções de controlo, garantiu. Com uma diminuição de nove casos relativamente a 2018, foram instaurados no ano passado 119 processos de burla telefónica. Em contrapartida, as “burlas cibernéticas”, especialmente as burlas de namoro ‘online’ e “armadilhas de serviços sexuais”, registaram em 2019 um aumento de 62 e 91 casos, ou 87,9 e 250 por cento, respectivamente, em relação ao ano anterior. Neste tipo de burlas, a “operação PJ Oystercatcher”, no final de 2019, desmantelou uma “enorme rede internacional de burlas de namoro ‘online'”. No ano passado, os processos de roubo registaram um aumento de 13,6 por cento em relação a 2018, com casos ocorridos sobretudo em estabelecimentos hoteleiros e em “pontos mais difíceis relativamente à segurança”. O director da PJ sublinhou ainda que os crimes graves mantêm uma taxa de ocorrência “próxima do zero” e em 2019 “foram resolvidos todos os casos” de homicídio (dois) e de “ofensas graves à integridade física” (cinco). Em relação aos crimes relacionados com droga, Sit Chong Meng destacou que foram instaurados 89 processos em 2019, uma descida de 3,3 por cento em comparação com o ano anterior, tendo sido resolvidos 62 casos que envolveram 86 residentes de Hong Kong, num aumento de 51,2 e 56,4 por cento, respectivamente. Entre os detidos, 21 são menores, o que mostra uma subida significativa comparativamente a três detidos em 2018, e uma maior incidência nos jovens, disse. Violência doméstica aumenta Sobre os casos de violência doméstica, o responsável adiantou que a população de Macau “dá mais atenção” a este tipo de crimes e “procura cooperar com a polícia”. A PJ instaurou 107 inquéritos, mas apenas 17 casos foram apresentados como crimes de violência doméstica, num aumento de 14 casos relativamente a 2018. No ano passado, a PJ instaurou 6.352 inquéritos, um aumento de 5,9 por cento em comparação com 2018. Também o número de processos concluídos (15.338) aumentou 4,2 por cento em relação ao mesmo período. O número de indivíduos (detidos, não detidos e menores não responsáveis criminalmente) presentes ao Ministério Público foi de 4.191, um aumento de 6,4 por cento em relação a 2018.
Crime | Casos de associação criminosa duplicam em 2019 Pedro Arede - 10 Jan 2020 No ano passado, a PJ registou o dobro dos casos de associação criminosa e, só nos crimes relacionados com o jogo, foram instaurados 2.157 processos, o que representa um aumento de 14,5 por cento em relação a 2018 [dropcap]A[/dropcap] Polícia Judiciária (PJ) registou, em 2019, 40 casos de associação criminosa, um aumento para o dobro em relação ao ano anterior, disse ontem o director da corporação. “Entre estes casos estão envolvidos usura, auxílio à migração clandestina, exploração de prostituição, tráfico de estupefacientes e burla”, entre outros, indicou Sit Chong Meng. A PJ conseguiu desmantelar vários grupos criminosos, transfronteiriços e locais, “de grande envergadura”, através de um maior recurso à “investigação orientada pelas informações”, acrescentou. Nos crimes relacionados com o jogo, a PJ instaurou 2.157 processos criminais, o que representa um aumento de 14,5 por cento em relação a 2018. Destes, 602 casos eram de agiotagem e 344 de sequestro relacionado com agiotagem, num aumento de 8,7 por cento e 11,7 por cento, respectivamente. Os roubos e burlas derivados da “troca de dinheiro” continuam a aumentar anualmente, disse o director da PJ, acrescentando que desde o ano passado, a PJ passou a comunicar à Direcção de Inspecção e Coordenação de Jogos (DICJ) os indivíduos envolvidos na “troca de dinheiro” aos quais a DICJ proíbe a entrada nos casinos. “Procuramos adoptar medidas rápidas para resolver este tipo de crimes”, tendo aumentado as acções de controlo, garantiu. Com uma diminuição de nove casos relativamente a 2018, foram instaurados no ano passado 119 processos de burla telefónica. Em contrapartida, as “burlas cibernéticas”, especialmente as burlas de namoro ‘online’ e “armadilhas de serviços sexuais”, registaram em 2019 um aumento de 62 e 91 casos, ou 87,9 e 250 por cento, respectivamente, em relação ao ano anterior. Neste tipo de burlas, a “operação PJ Oystercatcher”, no final de 2019, desmantelou uma “enorme rede internacional de burlas de namoro ‘online'”. No ano passado, os processos de roubo registaram um aumento de 13,6 por cento em relação a 2018, com casos ocorridos sobretudo em estabelecimentos hoteleiros e em “pontos mais difíceis relativamente à segurança”. O director da PJ sublinhou ainda que os crimes graves mantêm uma taxa de ocorrência “próxima do zero” e em 2019 “foram resolvidos todos os casos” de homicídio (dois) e de “ofensas graves à integridade física” (cinco). Em relação aos crimes relacionados com droga, Sit Chong Meng destacou que foram instaurados 89 processos em 2019, uma descida de 3,3 por cento em comparação com o ano anterior, tendo sido resolvidos 62 casos que envolveram 86 residentes de Hong Kong, num aumento de 51,2 e 56,4 por cento, respectivamente. Entre os detidos, 21 são menores, o que mostra uma subida significativa comparativamente a três detidos em 2018, e uma maior incidência nos jovens, disse. Violência doméstica aumenta Sobre os casos de violência doméstica, o responsável adiantou que a população de Macau “dá mais atenção” a este tipo de crimes e “procura cooperar com a polícia”. A PJ instaurou 107 inquéritos, mas apenas 17 casos foram apresentados como crimes de violência doméstica, num aumento de 14 casos relativamente a 2018. No ano passado, a PJ instaurou 6.352 inquéritos, um aumento de 5,9 por cento em comparação com 2018. Também o número de processos concluídos (15.338) aumentou 4,2 por cento em relação ao mesmo período. O número de indivíduos (detidos, não detidos e menores não responsáveis criminalmente) presentes ao Ministério Público foi de 4.191, um aumento de 6,4 por cento em relação a 2018.
Metro Ligeiro | Avaria na estação do Posto Fronteiriço da Flor de Lótus Hoje Macau - 10 Jan 2020 [dropcap]O[/dropcap]ntem, por volta do meio-dia, registou-se uma avaria na estação do Posto Fronteiriço da Flor de Lótus do Metro Ligeiro localizada. Segundo informações divulgadas pelo portal Macau Buses and Public Transport Enthusiastic, uma porta da plataforma da estação que dava acesso ao Terminal da Taipa deixou de funcionar. Segundo a mesma fonte, o comboio estava a funcionar normalmente até ao momento em que a porta da plataforma e a porta correspondente da composição deixaram de abrir.
Metro Ligeiro | Avaria na estação do Posto Fronteiriço da Flor de Lótus Hoje Macau - 10 Jan 2020 [dropcap]O[/dropcap]ntem, por volta do meio-dia, registou-se uma avaria na estação do Posto Fronteiriço da Flor de Lótus do Metro Ligeiro localizada. Segundo informações divulgadas pelo portal Macau Buses and Public Transport Enthusiastic, uma porta da plataforma da estação que dava acesso ao Terminal da Taipa deixou de funcionar. Segundo a mesma fonte, o comboio estava a funcionar normalmente até ao momento em que a porta da plataforma e a porta correspondente da composição deixaram de abrir.
Grand Lisboa Palace | Empresa de Chan Chak Mo arrenda espaço Hoje Macau - 10 Jan 2020 [dropcap]A[/dropcap] empresa Future Bright, do deputado Chan Chak Mo, assinou um acordo com a concessionária Sociedade de Jogos de Macau para arrendar um espaço para restauração no hotel Grand Lisboa Palace. O contrato tem a vigência de três anos, a partir do momento da abertura do hotel, e a empresa de Chan Chak Mo compromete-se a entregar todos os meses 14,5 por cento das receitas geradas com os restaurantes naquela zona. Mesmo que as receitas fiquem abaixo do esperado, o contrato prevê o pagamento mínimo mensal de uma renda de 700 mil dólares de Hong Kong. “A espaço fica situado num novo hotel e casino com centro comercial em Macau e espera-se que atraia um grande número de visitantes”, justifica a Future Bright, em comunicado. “A empresa vai gerir um espaço de restauração no edifício durante três anos e espera-se que gere receitas estáveis para o grupo”, é acrescentado.
Grand Lisboa Palace | Empresa de Chan Chak Mo arrenda espaço Hoje Macau - 10 Jan 2020 [dropcap]A[/dropcap] empresa Future Bright, do deputado Chan Chak Mo, assinou um acordo com a concessionária Sociedade de Jogos de Macau para arrendar um espaço para restauração no hotel Grand Lisboa Palace. O contrato tem a vigência de três anos, a partir do momento da abertura do hotel, e a empresa de Chan Chak Mo compromete-se a entregar todos os meses 14,5 por cento das receitas geradas com os restaurantes naquela zona. Mesmo que as receitas fiquem abaixo do esperado, o contrato prevê o pagamento mínimo mensal de uma renda de 700 mil dólares de Hong Kong. “A espaço fica situado num novo hotel e casino com centro comercial em Macau e espera-se que atraia um grande número de visitantes”, justifica a Future Bright, em comunicado. “A empresa vai gerir um espaço de restauração no edifício durante três anos e espera-se que gere receitas estáveis para o grupo”, é acrescentado.