“Little Black Note” | Primeiro livro de Vicky Lo traz mensagens inspiradoras

“Little Black Note” é o nome do primeiro livro de Vicky Lo, residente de Macau, que apresenta aos leitores 22 mensagens inspiradoras divididas em cinco capítulos, complementadas com ilustrações. A ideia é “incentivar a auto-reflexão dos leitores”. A obra está à venda na Livraria Portuguesa, Pin-to Livros ou Amazon

 

Vicky Lo é residente de Macau e acaba de se estrear nas lides editoriais. Com a chancela da Ipsis Verbis, o livro “Little Black Note” contém 22 mensagens inspiradoras para quem as lê e procura um caminho novo para os desafios do dia-a-dia. A obra está à venda online na plataforma Amazon, mas também em suporte físico na Livraria Portuguesa e Pin-to Livros.

A obra, escrita em inglês, é o reflexo dos 15 anos da carreira de Vicky Lo, mas também um reflexo das suas “origens humildes”, contou ao HM. “A noção de ‘pequeno’ [do livro] simboliza algo modesto e despretensioso, mas capaz de causar impacto. O aspecto ‘negro’ [também do livro] deriva da crença de que a vida não é composta apenas por momentos claros e agradáveis, sendo uma mistura de alegria e tristeza, semelhante a uma tapeçaria tecida com diversos fios”, frisou.

A autora destaca o “design minimalista e ilustrações que podem não estar em conformidade com a estética convencional”, mas que são “profundamente pessoais”. O termo “nota” presente no título do livro significa que “o conteúdo foi criado a partir de reflexões pessoais destinadas a elevar ou a provocar o pensamento, não só para mim, mas para todos os que as possam encontrar”.

Uma surpresa desde o início

“Little Black Note”, lançado em Abril, nem sequer era um objectivo inicial para Vicky Lo, tendo começado por ser “um projecto pessoal para captar inspirações fugazes”. A autora começou a escrever em 2018, nomeadamente “pequenas reflexões” espontâneas “que se foram acumulando, formando-se uma colecção significativa”.

Em 2019, surgiu a ideia de editar um livro apenas para os amigos. “De entre um vasto leque de ideias, seleccionei 30 frases, colaborando com um designer criativo e uma gráfica para criar um pequeno lote de livros. O feedback encorajador que recebi foi catalisador para uma publicação mais alargada. O livro não é mais do que um compêndio de conselhos práticos e reflexões que pretendem ser do agrado dos leitores”, adiantou a autora.

Vicky Lo entende que lançar uma obra sobre experiências no local do trabalho, ou com frases relacionadas com a área de desenvolvimento pessoal, acaba por estar “em sintonia com o espírito actual”, tendo em conta que “as pessoas procuram activamente crescer e ter um maior significado nas suas vidas profissionais”.

A autora defende que “se nota bastante um desejo de orientação e de conhecimentos que possam conduzir à realização e ao sucesso”. Desta forma, “Little Black Note” tenta “colmatar esta lacuna, oferecendo diversas perspectivas e estratégias baseadas em experiências da vida real”.

Abrir este livro realça também “a importância de abraçar a mudança, explorar novos caminhos e compreender que a procura de melhorias é uma viagem contínua”. “O meu objectivo é incentivar os leitores a considerarem abordagens alternativas e a verem o valor de cada experiência, seja ela convencional ou não”, rematou.

Formação profissional | Número de formandos subiu 25,1%

No ano passado realizaram-se 1.915 cursos de formação profissional (+17,8 por cento, em termos anuais), que contaram com a participação de 97.672 formandos, mais 25,1 por cento face ao registo de 2022, indicou ontem a Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC).

Dos cursos ministrados, 891 destinaram-se a empresas/instituições/órgãos (+5,8 por cento, face a 2022) e tiveram a participação de 47.048 formandos (+14,7 por cento). Os restantes cursos tiveram o público geral como destinatários, com 2023 a ser sinónimo de um aumento anual de 30,8 por cento destas formações, com o número de participantes a subir 36,6 por cento para mais de 50 mil pessoas.

A DSEC destaca o aumento significativo do número de formandos que frequentaram cursos em áreas relacionadas com indústrias emergentes durante o ano passado. Na área de convenções/exposições, os formandos (1.970) aumentaram cerca de 1,9 vezes. Tecnologias da informação e comunicação, educação, artes e design e saúde tiveram aumentos de 75,4, 45,2, 44 e 39,2 por cento respectivamente.

No sentido inverso, os formandos em “lotarias e entretenimento” caíram 35,9 por cento, enquanto culinária e tratamento de alimentos registaram uma quebra de afluência superior a 30 por cento. Os cursos mais frequentados no ano passado foram no sector do comércio e administração, com 24.617 formandos, mais de um quarto do universo de pessoas que frequentaram cursos profissionais, seguido das áreas da saúde, informação e comunicação e educação.

Indonésia | Acção de promoção da DST “bem-sucedida”

A Direcção dos Serviços de Turismo (DST) realizou no último fim-de-semana de 9 a 12 de Maio mais uma acção promocional do território em Jacarta, na Indonésia, intitulada “Sentir Macau” que foi bem-sucedida, registando-se “bons resultados no seminário promocional e nas bolsas de contacto” organizadas.

Além disso, as actividades de rua, e também num centro comercial, atraíram 217 mil visitantes em quatro dias. Sob o mote “Experience Macao” organizaram-se jogos e actividades interactivas que revelam aos participantes as grandes atracções de Macau, nomeadamente os pastéis de nata, a competição do Grande Prémio ou o património.

As acções promocionais foram realizadas em parceria com as seis operadoras de jogo e a Direcção dos Serviços de Desenvolvimento Económico da Zona de Cooperação Guangdong-Macau em Hengqin, além de que a Air Macau e nove agências de viagens da Indonésia promoveram a venda de vários produtos turísticos com ofertas especiais, como bilhetes de avião e estadias em hotéis, “que tiveram muita procura entre os visitantes da promoção”, destaca a DST.

O evento contou ainda com a participação da cantora indonésia Lyodra Ginting, a banda TBA e o grupo masculino UN1TY que actuaram ao vivo. Serão realizadas, nos próximos meses, mais acções promocionais do turismo local nas cidades de Seul, na Coreia do Sul, Banguecoque, na Tailândia e Kuala Lumpur, na Malásia.

Dia da Mãe | Vendas de restaurantes e floristas a piorar

O Dia da Mãe costumava ser uma época “dourada” para os negócios da restauração e floristas. Porém, este ano as vendas pioraram em relação a 2023, apesar da baixa de preços e descontos especiais para comemorar o dia. O consumo do outro lado da fronteira e a falta de competitividade do comércio local foram motivos apontados

 

A tradição já não é o que era. O Dia da Mãe, que costumava representar um acréscimo considerável de negócios para restaurantes e floristas, este ano foi uma desilusão. Vários donos de restaurantes chineses da Península de Macau deram conta de quebras anuais entre 10 e 20 por cento do volume de negócios durante o Dia da Mãe deste ano.

Em declarações ao jornal Ou Mun, o responsável por um restaurante da zona centro de Macau previu um corte de receitas na ordem dos 20 por cento, mas apontou outras alterações no consumo, nomeadamente o desaparecimento das reservas de mesas para 12 pessoas, e a aposta em mesas de seis pessoas ou pratos individuais.

O responsável indicou que mesmo com a introdução de descontos nos menus não conseguiu atrair mais clientela, em especial mesas para 12 pessoas, apesar de o menu para seis pessoas, que inclui Pato à Pequim e peixe-jaguar custar menos de 1.000 patacas, cerca de 150 patacas por pessoa, e o menu para 12 pessoas (com leitão, noodle de camarões com queijo e bucho de peixe) custar 2.600 patacas. Embora a afluência desse a impressão de bons negócios com a sala cheia, o gerente apontou que os clientes passaram a pedir menos pratos.

Questionado sobre possíveis razões, apontou o dedo à possibilidade de viajar de automóvel para Guangdong, onde os restaurantes fazem preços incomparavelmente mais baixos, mesmo que ele faça descontos.

Um outro dono de restaurante na zona norte justificou a quebra de receitas também com a concorrência desigual com restaurantes do outro lado da fronteira. Apesar de ter também baixado os preços este ano, clientes habituais contaram-lhe que os mesmos pratos no Interior da China custam menos de metade e os ingredientes são mais frescos.

Flores murchas

Também a venda de flores sofreu quebras de negócios em relação a anos anteriores, quando o Dia da Mãe significava esforços e lucros redobrados. Em declarações ao jornal Ou Mun, uma florista da zona norte da península afirmou que no ano passado vendeu cerca de 200 bouquets de flores, volume de vendas que este ano caiu para pouco mais de 100.

A gerente relevou que é comum os clientes visitarem a loja só para perguntarem os preços para compararem com outras lojas no Interior da China. Porém, não pode competir com o custo de matéria-primeira e despesas com mão-de-obra. Como tal, resta-lhe apostar na qualidade e no profissionalismo no atendimento.

Outra lojista ouvida pelo Ou Mun afirmou que é muito difícil manter portas abertas se depender exclusivamente de clientes individuais. Portanto, independentemente dos dias de celebrações que requerem flores, passou a focar-se no sector empresarial e na organização de workshops de arranjos florais.

Futebol | Lendas portuguesas jogam este fim-de-semana na Taipa

Decorre este fim-de-semana o jogo de futebol e uma série de eventos desportivos que trazem a Macau grandes nomes portugueses deste desporto como é o caso de Luís Figo, que foi considerado Jogador do Ano pela FIFA e vencedor de uma Bola de Ouro, Pauleta, Nuno Gomes, Dimas, Maniche, Bosingwa, Tiago, Hélder Postiga e Ricardo Quaresma.

O evento “Legends of Tomorrow” tem o patrocínio da Sociedade de Jogos de Macau (SJM) e decorre este sábado num pequeno campo de futebol do Centro Desportivo Olímpico – Zona Multiusos, na Taipa. Esta iniciativa inclui um treino e interacção entre os antigos jogadores portugueses e os jovens a partir das 11h30. Depois, no domingo, acontece o jogo amigável de cinco “Portugal Icons vs. GBA Flying Dragons” às 16h no Dome.

Na equipa portuguesa “Portugal Icons” jogam Luís Figo, Pauleta, Nuno Gomes, Dimas, Maniche, Bosingwa, Tiago, Helder Postiga e Ricardo Quaresma, enquanto na equipa adversária “GBA Flying Dragon” jogam nomes como Natalis Chan, Eddie Ng ou Frankie Lam. Além da SJM, o evento é apoiado e organizado pelo Instituto do Desporto e Associação de Futebol de Macau. A equipa “GBA Flying Dragons” é composta por jogadores de futebol da Grande Baía de Guangdong-Hong Kong-Macau e da Associação Desportiva All Stars de Hong Kong. Antes do jogo de domingo será também realizado o evento “Legends of Tomorrow – Football Camp” para promover o desporto junto dos jovens.

Táxis | Exigidas mais funcionalidades com novas licenças

O mercado prepara-se para receber 500 novas licenças de táxi e há quem defenda que está na hora de simplificar o sistema para que seja mais fácil a residentes e turistas chamar uma viatura, através da criação de uma plataforma unificada ou de um modelo de compensações e sanções a aplicar aos melhores e piores condutores de táxi

 

Um deputado e um dirigente associativo desejam uma maior simplificação do actual modelo em vigor para se chamar um táxi, numa altura em que há 500 novas licenças a chegar ao mercado. O deputado Ngan Iek Hang defendeu, segundo o Jornal do Cidadão, a criação de uma plataforma unificada para se poder chamar um veículo.

Ligado à União Geral das Associações de Moradores de Macau (UGAMM), Ngan Iek Hang apontou que o actual sistema de marcação de táxis funciona de forma instável, pelo que deveria existir a plataforma unificada para todos os táxis a fim de melhorar o sistema de marcações e a eficácia de todo o serviço.

O deputado elogiou ainda a obrigatoriedade, com as novas licenças, da existência de meios de pagamento electrónicos, considerando ser algo mais conveniente para os clientes. No entanto, Ngan Iek Hang disse esperar que o Governo possa negociar com as empresas que fornecem este sistema de pagamento e com o sector financeiro para que possam ser criados meios de pagamento no formato “contactless” para cartões bancários.

O deputado ligado à UGAMM exige ainda uma maior comunicação entre as novas empresas de táxis e o Governo para que estas possam ser mais transparentes quanto ao modelo de operação e gestão, tendo em conta que todas as empresas com as 500 licenças são novas no mercado.

Ligação à Conta Única

Por sua vez, o presidente da Associação dos Comerciantes e Operários de Automóveis de Macau, Leng Sai Wai, defende que o sistema de terminal de táxis, a que as novas viaturas têm de aderir, deve permitir também a marcação de viagens com ligação à plataforma da “Conta Única de Macau”, a fim de reduzir as dificuldades sentidas pelos residentes para chamar um táxi.

De frisar que este sistema de terminal permite prevenir as infracções cometidas pelos taxistas, sendo a cobrança excessiva de tarifas e adição de destinos de chegada a meio da viagem as mais comuns.

O dirigente recordou que a maioria dos taxistas prefere fazer serviços nas zonas turísticas dada a elevada possibilidade de conseguir apanhar novos clientes, mas os táxis a operar sob novas licenças devem prestar mais serviços nos bairros comunitários. Desta forma, o sistema de terminal deve supervisionar o percurso feito pelos taxistas, a fim de garantir que estes trabalham nas zonas menos turísticas do território e que não rejeitam clientes de forma intencional.

Leng Sai Wai entende que cabe às autoridades chamar a atenção dos taxistas para que mudem a sua atitude na relação com os passageiros, agora que o mercado tem um sistema corporativo. Assim, o responsável defende a criação de subsídios para os dias feriados e trabalho nocturno para que os taxistas melhorem o serviço prestado, bem como um sistema de pagamento de compensações aos melhores condutores de táxi. Este sistema poderia também aplicar sanções caso os taxistas prestem um mau serviço, adiantou.

Novo Bairro de Macau | Mudanças permitem compradores com 18 anos

A Macau Renovação Urbana anunciou ontem o relaxamento dos critérios para comprar apartamentos no Novo Bairro de Macau. Desde ontem, residentes com mais de 18 anos podem comprar uma fracção no bloco habitacional em Hengqin. A alteração teve em conta “as mudanças no ambiente económico”

 

A Macau Renovação Urbana (MRU) anunciou ontem que os critérios para a aquisição de um apartamento no Novo Bairro de Macau, em Hengqin, foram aligeirados, permitindo que residentes de Macau, portadores de BIR, podem comprar fracções desde que tenham mais de 18 anos.

A medida, que entrou em vigor ontem, foi implementada para “responder às mudanças no ambiente económico trazidas pelas novas políticas relativas ao mercado imobiliário de Macau e Hong Kong”, “após terem sido ouvidas opiniões de todos os sectores”.

A empresa liderada por Peter Lam revela que submeteu à Comissão de Gestão da Zona de Cooperação Aprofundada entre Guangdong e Macau em Hengqin uma proposta para melhorar os critérios para comprar casa no Novo Bairro de Macau, proposta que foi aprovada. Assim sendo, no passado dia 6 de Maio, as autoridades governamentais e a Sociedade de Desenvolvimento do Novo Bairro de Macau (Hengqin, Zhuhai), Limitada assinaram uma emenda que oficializou a alteração de critérios.

Idas para a Montanha

O deputado Leong Sun Iok partilhou ontem uma resposta a interpelação escrita assinada por Peter Lam, o presidente do Conselho de Administração da MRU, onde é indicado que até ao dia 6 de Março, data da assinatura da resposta, “o número de assinaturas de contratos e de registos online concluídos foi de cerca de 800”.

O responsável recordou que desde que foram postas à venda, no dia 28 de Novembro do ano passado, até ao início do ano, foram vendidas mais de 1.000 fracções.

Seis semanas após o início das vendas, o Novo Bairro de Macau começou a acolher os primeiros moradores e, “há menos de meio ano, muitos proprietários já se mudaram, sucessivamente, para Hengqin. Também existem muitas pessoas que estão a mudar de casa e adquirir mobiliário”, aponta a empresa.

Sem actualizar os dados de vendas de apartamentos há mais de cinco meses, a MRU vinca o objectivo de “criar um espaço de vida de qualidade que reúne residências, educação, cuidados de saúde, serviços sociais e empresas num só bairro”, e “tornar a vida quotidiana mais conveniente, com melhores serviços e instalações.”

Motoristas | Nick Lei pede revisão da lei

O deputado Nick Lei exige que as autoridades revejam um decreto-lei de 1984 que permite a emissão de licenças especiais de condução para motoristas de pesados que pertençam a empresas com capital chinês. Estas licenças destinam-se ao transporte de mercadorias e passageiros, mas Nick Lei entende que deve ser alterado a fim de combater os motoristas ilegais no território.

Em interpelação escrita entregue ao Executivo, Nick Lei considera que a legislação está desactualizada tendo em conta as mudanças na sociedade e é necessário introduzir sanções para estes casos. Para Nick Lei, é também preciso reduzir os requisitos e critérios para a atribuição das licenças especiais na emissão ou renovação, ou mesmo criar um sistema de quotas, a fim de evitar abusos.

O deputado destaca que, nos últimos anos, muitos motoristas aproveitaram-se da licença especial para realizar trabalho ilegal. O legislador quer ainda saber quais os principais sectores económicos locais afectados pela presença dos motoristas ilegais e quais as medidas de inspecção a adoptar.

Orçamento | Ho Iat Seng pede prudência e razoabilidade nas propostas

O Chefe do Executivo publicou ontem as orientações para os orçamentos dos diversos serviços da Administração para 2025. Em fim de mandato, Ho Iat Seng pediu prudência, razoabilidade, enquanto as receitas estimadas devem reflectir o nível do desenvolvimento socioeconómico. Não foi repetida a exigência de não exceder as despesas do ano transacto

 

Ponderação, sensatez e discernimento são os caminhos apontados por Ho Iat Seng, nas últimas orientações para elaboração das propostas orçamentais deste mandato. Nas propostas dos diversos serviços e organismos da Administração para 2025, “devem ser avaliadas, com prudência, a necessidade e a razoabilidade das diversas despesas orçamentais”, é indicado no despacho assinado pelo Chefe do Executivo publicado ontem no Boletim Oficial.

“Considerando que o ano de 2024 é o último ano do quinto mandato do Chefe do Executivo (…) devem ser elaboradas as propostas orçamentais de acordo com o orçamento básico, incluindo, para o ano de 2025, as despesas necessárias que asseguram a satisfação do funcionamento regular dos serviços e organismos, dos compromissos já assumidos e da concretização da realização de actividades definidas no ano em apreço”, é indicado. Ho Iat Seng sublinha também que “as dotações destinadas aos projectos realizados e por realizar que são do encargo do PIDDA, cuja adjudicação será realizada até ao primeiro trimestre do ano de 2025”, devem seguir os mesmos critérios.

Uma orientação que não se encontra este ano, em relação aos anos transactos, é a determinação de que a as despesas não devem exceder o valor do orçamentado no ano anterior, apesar da forte tónica de contenção orçamental.

Espelho da sociedade

Para a elaboração das propostas de orçamento de cada serviço e organismo da Administração, Ho Iat Seng refere que estas devem “reflectir o nível do desenvolvimento socioeconómico na receita orçamental estimada”.

Em relação à mão-de-obra de cada serviço, não deve ser ultrapassado “o número padrão de trabalhadores autorizado e o número de trabalhadores a serem recrutados também não deve exceder o número de quota de trabalhadores disponíveis das entidades tutelares”.

Outra ressalva feita por Ho Iat Seng, implica que só em situações devidamente justificadas podem ser previstas dotações no orçamento do PIDDA, ou nos orçamentos privativos dos serviços e organismos autónomos, que visem a aquisição de bens imóveis.

As orientações publicadas ontem estabelecem também as datas para os diversos organismos submeterem as suas propostas orçamentais. Assim sendo, até 1 de Julho a Direcção dos Serviços de Finanças (DSF) deve receber informações orçamentais de diversas direcções de serviços, como Economia e Desenvolvimento Tecnológico, Estatística e Censos, Administração e Função Pública, Inspecção e Coordenação de Jogos, Turismo e o Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento de Macau.

Até 19 de Agosto a DSF apresenta uma proposta para determinação dos valores globais das receitas e das despesas da proposta do Orçamento da RAEM 2025.

As Obras Públicas seguem um calendário diferente. Até 22 de Julho, a Direcção dos Serviços de Obras Públicas tem de “enviar à DSF uma proposta orçamental global, de onde constam as condições de implementação de cada uma das obras públicas, nomeadamente o faseamento previsto para a sua execução, bem como os correspondentes orçamentos anuais.”

Finalmente, a proposta de Orçamento da RAEM para 2025 deve ser apresentada ao Chefe do Executivo até 7 de Outubro.

Congresso EUA | RAEM expressa “firme oposição” a relatório

O Governo da RAEM expressou ontem “a sua firme oposição às falsas acusações sobre Macau, feitas no relatório anual de 2023 da Comissão Executiva do Congresso dos Estados Unidos da América (EUA) para a China, no que diz respeito à apreciação do Comité dos Direitos do Homem da Organização das Nações Unidas e à revisão da Lei relativa à defesa da segurança do Estado”.

O Executivo declarou que se sujeitou à apreciação pelo Comité dos Direitos do Homem da Organização das Nações Unidas, que acolheu legislações e medidas políticas adoptadas, “e ainda elogiou o diálogo activo e construtivo com a delegação da RAEM”. Nesse sentido, o Governo declara que “a citação parcial das Observações Finais do relatório Comité dos Direitos do Homem, é típica distorção da realidade, tratando-se de um acto indesejável”.

Além disso, é exigido ao Congresso dos EUA, assim como à referida Comissão, que se “liberte de quaisquer preconceitos e pare de aproveitar os direitos humanos como pretexto para interferir nos assuntos internos da China, designadamente da RAEM”.

Líder dos CTT em Portugal diz que IA vai gerar novas oportunidades de emprego

O presidente executivo dos CTT, João Bento, admitiu sexta-feira que a inteligência artificial (IA) vai “causar perturbações no curto prazo”, mas defendeu que “vai certamente gerar novas oportunidades” de emprego.

À margem do 31.º Fórum AICEP (Associação Internacional das Comunicações de Expressão Portuguesa) das Comunicações Lusófonas, a decorrer em Macau, sob o tema “Criar Valor com Inteligência Artificial”, João Bento disse à Lusa que os CTT já estão a usar ferramentas de IA.

“Lançámos um chatbot [de conversação] de IA, Helena, no final do ano passado, que já reduz em 30 por cento o número de contactos que precisam de intervenção humana. Quer dizer que tenho menos gente no ‘call centre’ para o mesmo nível de resposta”, sublinhou o executivo.

Especialistas têm apontado 2024 como o ano em que começará a extinção de empregos devido às ferramentas de IA. Mas João Bento disse que tanto os CTT como os sindicatos dos trabalhadores da empresa “não sentem esse receio”. No final de Março, os CTT tinham 13.574 trabalhadores, um aumento de quase 800 em comparação com a mesma data do ano passado.

“Certamente que vamos ter, no curto prazo, tarefas que deixam de ser feitas por pessoas, o que significa que teremos menos necessidades de mão-de-obra, mas isto vai certamente gerar novas oportunidades”, defendeu João Bento. “Historicamente todos os momentos de fratura tecnológica causaram perturbações no curto prazo, mas geraram sempre ganhos de riqueza e de bem-estar”, acrescentou o presidente executivo dos CTT.

João Bento preferiu dizer que a IA já permite à empresa “fazer mais com as pessoas que tem”, dando como exemplo a área do recrutamento: “Nós temos muita gente, estamos sempre a recrutar, e grande parte do procedimento, análise de currículos, já é feita automaticamente”.

Em acção

O executivo disse que a IA já está a tomar conta de “tarefas repetitivas, que são feitas ou com mais qualidade ou com mais eficiência”, incluindo uma ferramenta usada na empresa para completar moradas. “Quando são incompletas ou mal escritas, fica muito dependente do conhecimento dos carteiros saber interpretar uma morada que não está bem escrita”, sublinhou João Bento.

O presidente executivo disse acreditar que esta é uma ferramenta que no futuro pode mesmo ser comercializada pela empresa parceira que a desenvolveu e que já recebeu investimento dos CTT. João Bento mostrou-se mais preocupado com os problemas éticos criados pela utilização de ferramentas de IA e sublinhou que, ao usarem o Helena, “é muito importante que os clientes percebam que estão a contactar com um ‘chatbot’ e não com uma pessoa”.

Este é uma das exigências que já consta num regulamento aprovado em 13 de Março pelo Parlamento Europeu e que vai entrar em vigor em todos os Estados-membros da UE, depois da “luz verde” do Conselho Europeu.

Violência doméstica na rua da amargura

Nunca se falou tanto em violência doméstica em Portugal como na semana passada, devido a um caso com figuras públicas. Mas, a violência doméstica está cada vez mais pela rua da amargura com um aumento substancial de casos que incluem o homicídio. Existem vítimas que aguardam há três anos uma decisão judicial sobre o agressor. A maioria dos ou das praticantes de violência doméstica anda em liberdade.

A justiça, infelizmente, ainda não se convenceu que a violência doméstica é uma realidade sofredora, dolorosa e que por vezes acaba com a vida de muita gente. Na Rede Nacional de Apoio a Vítimas de Violência Doméstica foram acolhidas 1.478 pessoas, sendo, 50,1 por cento mulheres, 48,6 crianças e 1,3 homens. Registaram-se 8.443 ocorrências participadas à PSP ou à GNR no último ano. Tivemos o registo de quatro vítimas de homicídio voluntário em contexto de violência doméstica (três mulheres e um homem). Desde o início de 2023 registaram-se 18 vítimas, entre as quais 14 mulheres, três homens e uma criança.

Muito se falou em todos os canais de televisão e jornais em violência doméstica, simplesmente porque uma criatura que nada faz há cerca de 30 anos foi suspeito e detido por alegada violência doméstica a sua mulher com 95 anos. Entremos um pouco na história da senhora que aceitou uma criatura para companheiro que horroriza as pessoas sempre que aparece na televisão repleto de feminilidade. Recuemos à Segunda Guerra Mundial para compreender a ligação entre Elisabeth Larner e Albert Grafstein, um judeu negociador de diamantes que dirigia a Grafstein Diamond Corporation.

Betty é o diminutivo de Elizabeth Larner, uma inglesa filha adoptiva de uma dama de companhia da rainha Maria, avó da rainha Isabel II. Aos 18 anos, Betty muda-se para Nova Iorque com o namorado, um playboy que pouco depois a abandona com um filho recém-nascido. Betty passou a trabalhar na Pepsi Cola, altura em que conheceu Albert Grafstein com quem viria a casar. Ela tinha 25 anos e ele 49 e já uma filha habituada ao universo da alta joalharia. Albert Grafstein viria a adoptar o filho do primeiro casamento de Betty, que é quem dirige actualmente a Grafstein Diamond Corporation. Após o falecimento do seu marido, em 1991, Betty torna-se herdeira de um império de diamantes e de uma joalharia em Nova Iorque, a qual ainda existe. E é em meados da década de 1990 que Betty conheceu José Castelo Branco, com quem casou em 1996.

Ora, na semana passada aquele que pensava ter o mundo à sua volta foi detido por alegadamente ter agredido a sua mulher Betty. Presente a um juiz de Instrução Criminal, este mandou-o em liberdade com a proibição de se aproximar de Betty. De imediato choveram declarações de várias pessoas que até agora tinham estado caladas. Um amigo do casal afirmou que Castelo Branco bate na mulher desde que casaram. Uma antiga empregada do casal veio informar que Castelo Branco batia constantemente na mulher e que chegou a bater na própria mãe. O filho de Castelo Branco recusou-se a aceitar o pai em sua casa. Os médicos do hospital onde Betty está internada apresentaram um relatório onde confirmam que os ferimentos foram devido a violência. Uma nossa fonte esclareceu-nos que o homem viveu sempre à custa do dinheiro de Betty e que a obrigava a entregar-lhe diamantes com os quais realizava negócios.

O caso parece patético e é salientado pelos média porque a criatura Castelo Branco aparecia em todo o lado e em todas as televisões rica e faustosamente vestido pendendo para o feminino. Ora, o que não se entende é que perante tantos testemunhos de amigos e ex-empregados do casal no sentido que Castelo Branco agredia constantemente a senhora e que a mesma não podia sequer dizer um “não” porque levava logo uma bofetada e estando em causa um relatório médico, o juiz de Instrução Criminal tenha decidido que a criatura alegadamente agressora fosse em liberdade, aliás, podendo fugir para os EUA porque tem passaporte americano.

Castelo Branco nega as acusações todas, mas qualquer observador não acredita nele e a verdade é que nenhum órgão de comunicação social ainda se atreveu a falar dos possíveis negócios de diamantes, onde verdadeiramente poderá estar o busílis de toda esta relação conjugal com uma senhora que tem 95 anos, frágil, obediente a todas as ordens de Castelo Branco e agora deitada na cama de um hospital com o fémur partido e tendo afirmado, para memória futura, ao juiz e ao procurador que a visitaram no hospital: “Ele é um abutre! Não o quero ver mais!”.

A violência doméstica em Portugal aumenta todos os dias à bofetada, à paulada e à facada. A justiça não possui meios para que acto contínuo possa sentenciar os agressores e existem vítimas que sofrem diariamente numa sobrevivência de medo, privação e de dor. Ou seja, a violência doméstica está mesma na rua da amargura.

FRC | Seminário sobre filantropia empresarial amanhã

Decorre amanhã, na Fundação Rui Cunha (FRC), entre as 18h30 e as 20h, um seminário sobre filantropia empresarial organizado em parceria com a Faculdade de Direito e Gestão da Universidade de São José (USJ), o Instituto Ricci de Macau e a revista Macau Business.

Cabe ao director do Instituto Ricci, Stephan Rothlin, a apresentação do evento, cujos oradores são os vencedores do Primeiro Prémio Deignan para o Empreendedorismo Responsável (DARE) 2022-2023 e personalidades como Loh Seow Yuen, directora-geral da empresa de recursos humanos MSS Recruitment, Rui Pedro Cunha, director-geral da C&C Lawyers, e José Carlos Matias, jornalista e director da revista Macau Business. O seminário será moderado por Jenny Phillips, directora da Faculdade de Direito e Gestão da USJ.

Segundo um comunicado da organização do evento, os oradores irão “partilhar os valores associados às organizações que lideram e com os quais orientam as suas acções filantrópicas”. Pretende-se ainda, com o fórum, “responder como as capacidades em termos de gestão e know-how [conhecimento] podem ser cruciais para ajudar indivíduos e grupos quando enfrentam crises graves”.

A edição deste ano dos prémios DARE arranca oficialmente a 20 de Maio. Este é um concurso destinado às pequenas e médias empresas de Macau e Hong Kong que tem por objectivo “promover práticas empresariais responsáveis e sustentáveis e documentar a forma como os valores fundamentais confuccionistas e cristãos podem ser desenvolvidos no meio de um mercado extremamente competitivo”. O evento é coorganizado pelo Instituto Ricci de Macau, a USJ e a Wofoo Social Enterprises.

Suíça venceu 68.º Festival Eurovisão da Canção

A Suíça venceu ontem o 68.º Festival Eurovisão da Canção, que decorreu em Malmö, na Suécia, com o tema “The Code”, numa cerimónia com vaias à representante de Israel e apelos à paz. Esta foi a terceira vitória do país que recebeu 365 pontos dos júris internacionais e 226 do público.

Portugal, que esteve representado por Iolanda, com a canção “Grito”, ficou em 10.º lugar, com 152 pontos (139 dos júris internacionais e 13 do voto do público).

O ‘top3’ da 68.ª edição do Festival Eurovisão da Canção fica completo com a Croácia, representada por Baby Lasagna, com o tema “Rim Tim Tagi Dim”, que conseguiu 547 pontos (210 dos júris e 337 do público), e a Ucrânia, representada por Alyona Alyona e Jerri Heil, com 453 pontos (146 dos júris e 307 do público).

A Ucrânia foi o segundo país mais votado pelo público, sendo superado apenas por Israel, que obteve 323 pontos do público, aos quais se juntaram 52 pontos dos júris internacionais. Israel recebeu pontos de Malta (três), Noruega (oito), Alemanha (oito), Geórgia (quatro), Moldávia (três), Estónia (cinco), França (três), Bélgica (cinco), Letónia (dois), Chipre (oito) e Lituânia (quatro).

Israel vaiado

Durante a actuação da representante israelita, Eden Golan, ouviram-se vaias e assobios dentro da Malmö Arena. Além disso, de acordo com jornalistas presentes na arena, Eden Golan também foi vaiada durante o desfile das bandeiras, no início da cerimónia, algo que não foi perceptível na emissão televisiva.

Também a porta-voz de Israel que anunciou a pontuação dada pelo júri daquele país às canções em competição foi vaiada pelo público presente na Malmö Arena. Enquanto a final do Festival Eurovisão da Canção decorria, milhares de pessoas protestavam do lado de fora da Malmö Arena contra a participação de Israel no concurso.

A 68.ª edição do Festival Eurovisão da Canção fica marcada pelo conflito israelo-palestiniano, que dura há décadas. Na final, a representante portuguesa apresentou-se no desfile das bandeiras com um vestido de uma marca palestiniana, que já tinha usado no domingo, no desfile na passadeira turquesa (onde desfilam os representantes de todos os países, marcando assim o início dos espectáculos ao vivo do concurso).

Na mesma ocasião, Iolanda tinha as unhas pintadas com o padrão do ‘keffiyeh’, um lenço que é símbolo da resistência palestiniana. Na final do concurso, Iolanda voltou a apresentar-se com as unhas pintadas com o padrão do ‘keffiyeh’.

Em palco, quando terminou a actuação, a cantora portuguesa disse que “a paz vai prevalecer”. Já porta-voz de Portugal nas votações, a cantora Mimicat, foi das poucas que aproveitou o tempo que esteve no ar para deixar uma mensagem de paz.

Mas Iolanda não foi a única que terminou a actuação na final com apelos à paz. Bambie Thung, a representante da Irlanda, gritou que “o amor irá sempre triunfar sobre o ódio”, antes de abandonar o palco. “Unidos pela música pelo amor e a paz”, foi a frase com que o cantor francês Slimane terminou a sua atuação.

Este ano o concurso começou com 37 países, e 25 chegaram à final. Deveriam ter sido 26, mas o representante dos Países Baixos, Joost Klein, foi desqualificado pela organização, devido a um incidente durante a segunda semifinal do concurso.

Além da Suíça, Croácia, Ucrânia Israel e Portugal, participaram na final do 68.º Festival Eurovisão da Canção: Suécia, Alemanha, Luxemburgo, Lituânia, Espanha, Estónia, Irlanda, Letónia, Grécia, Reino Unido, Noruega, Itália, Sérvia, Finlândia, Arménia, Chipre, Eslovénia, Geórgia, França e Áustria.

Cantopop | Joey Yung em Julho para nova temporada de concertos

Um dos grandes nomes do género cantopop de Hong Kong, Joey Yung, estará em Macau a partir de 13 de Julho para uma temporada de espectáculos intitulada “Joey Yung Eternity Live in Macau 2024”, a acontecer no Centro de Eventos do Studio City no Cotai. Os concertos, que decorrem durante seis fins-de-semana, inserem-se na segunda edição da iniciativa “Melco Residency Concerts”

 

Nascida em 1980, em Hong Kong, Joey Yung tornou-se num dos grandes nomes do género cantopop feito na região vizinha. A cantora prepara-se agora para vir a Macau para dar uma série de concertos promovidos pela Melco Crown, integrados na segunda temporada da iniciativa “Melco Residency Concerts”. Assim, a tournée “Joey Yung Eternity Live in Macau 2024” irá acontecer durante seis fins-de-semana seguidos a partir de 13 de Julho no Centro de Eventos do Studio City, no Cotai. Os primeiros bilhetes com ofertas promocionais começam a vender-se entre amanhã e o dia 20.

Joey Yung é apelidada de “diva maravilhosa do cantopop”, tendo já actuado, no ano passado, em Macau, também no âmbito do programa “Macau Residency Concerts”, cujos bilhetes esgotaram rapidamente.

Segundo um comunicado da operadora de jogo, a cantora “assistiu a muitos concertos em todo o mundo como inspiração para se preparar para esta edição limitada” de espectáculos, trazendo aos palcos de Macau as canções que têm trazido sucesso à sua carreira. Espera-se um espectáculo de entretenimento em torno do conceito de eternidade e das ideias da busca pelos sonhos e beleza das coisas.

A rainha das baladas românticas de cantopop costuma actuar com roupas “lindas e elegantes” revelando “habilidades de actuação” que fizeram dela uma cantora aclamada pelos fãs. Uma das suas baladas de sucesso, “Little”, costuma ser tocada ao piano “para surpreender os fãs”.

Citada pela mesma nota, a artista disse estar “entusiasmada” por actuar novamente em Macau um ano depois. “No ano passado fiquei muito comovida com o amor e paixão demonstrados pelos meus fãs. Mal posso esperar para regressar em Julho deste ano para a nova temporada da série de concertos da ‘Melco Residency’, pois terei a oportunidade de criar novas experiências com os concertos em torno do conceito de ‘Eternidade'”. Para a artista, a tournée vai servir para partilhar o seu “belo mundo musical, cheio de sonhos, com o público”.

Mais em 2025

Citado pelo mesmo comunicado, Kevin Benning, director-geral do Studio City, disse que será realizado um novo ciclo de concertos da “Melco Residency” em 2025, proporcionando-se, assim, “uma gama mais abrangente de ofertas inovadoras de entretenimento e experiências hoteleiras de topo”. Fica a promessa de que o Studio City irá continuar a “enriquecer o portfólio de entretenimento com novas e surpreendentes atracções a serem reveladas em breve”.

Quanto à presença da artista de Hong Kong, Kevin Benning frisou que a introdução, no território, de tournées de espectáculos tem sido bem-sucedida no território. “Estamos satisfeitos por poder receber novamente a diva da pop Joey Yung no Centro de Eventos do Studio City para encerrar em grande a segunda temporada da ‘Melco Residency Concert Series'”, declarou.

Tailândia | Calor extremo causou 61 mortos desde Janeiro

O calor extremo que afecta a Tailândia provocou a morte de 61 pessoas desde o início do ano, anunciou sexta-feira o Ministério da Saúde tailandês. Durante quase uma semana em Abril, as autoridades de Banguecoque emitiram avisos diários de calor extremo, com a temperatura sentida a ultrapassar os 52 graus Celsius.

O ministério disse que 61 pessoas morreram de insolação em todo o país desde o início de 2024, em comparação com 37 em todo o ano de 2023. O nordeste da Tailândia, maioritariamente constituído por terras agrícolas, registou o maior número de mortes, segundo um comunicado do ministério citado pela agência francesa AFP.

Os cientistas alertam regularmente para o facto de as alterações climáticas induzidas por acção humana levaram a ondas de calor mais frequentes, mais longas e mais intensas. Embora o fenómeno El Niño esteja a contribuir para o clima excecionalmente quente deste ano, a Ásia também está a aquecer mais rapidamente do que a média global, de acordo com a Organização Meteorológica Mundial da ONU.

O chefe do departamento de controlo de doenças do Ministério tailandês, Apichart Vachiraphan, aconselhou as pessoas com problemas de saúde a limitarem as saídas de casa. Este ano, o tempo quente e seco tem durado mais tempo do que o habitual no país, com o consequente atraso do início da estação das chuvas.

Esta semana, registaram-se trovoadas em algumas regiões, que fizeram baixar as temperaturas, mas levaram as autoridades a alertar para a possibilidade de inundações repentinas. Em Abril, o reino do Sudeste Asiático registou uma temperatura de 44,2°C na província de Lampang, no norte do país, próxima do recorde nacional do ano passado de 44,6°C.

Coreia do Norte | Pyongyang vai instalar novo lançador múltiplo de foguetes

A Coreia do Norte vai equipar o exército com um novo lançador múltiplo de foguetes, a partir deste ano, informou sábado a agência de notícias estatal norte-coreana, acrescentando estar em curso outra “grande mudança” nas capacidades de artilharia. Este sistema será “instalado em unidades do Exército Popular da Coreia (…) entre 2024 e 2026”, disse a KCNA.

Na sexta-feira, o líder norte-coreano, Kim Jong-un, supervisionou um teste do sistema de foguetes, submetido a uma “actualização técnica” depois de um primeiro teste no final de Abril. Kim disse querer “levar a produção desta nova arma ao mais alto nível” e anunciou também “uma importante mudança” para “reforçar a capacidade de combate da artilharia do país”, sem dar mais pormenores, indicou a KCNA.

Por seu lado, Pyongyang afirmou que oito projécteis “atingiram o alvo”, ilustrando “o poder destrutivo do sistema actualizado de lançadores múltiplos de foguetes de 240 mm”. O Ministério da Defesa sul-coreano disse à agência de notícias France-Presse não estar em condições de confirmar os testes norte-coreanos.

Em Fevereiro, o regime afirmou ter desenvolvido um novo dispositivo de controlo para os lançadores múltiplos de foguetes de 240 mm. O anúncio destes últimos exercícios surgiu quando observadores disseram suspeitar que Pyongyang está a testar novas armas e a aumentar a produção de artilharia e mísseis de cruzeiro antes de os enviar para a Rússia para a guerra na Ucrânia.

A Coreia do Sul e os Estados Unidos acusaram a Coreia do Norte de fornecer armas a Moscovo, apesar das sanções da ONU que a proíbem de o fazer.

Timor-Leste | Portugal instado a reforçar aposta no português

Representantes do Instituto Camões, presidido por Ana Paula Fernandes, estiveram de visita a Díli onde ouviram pedidos do reforço de apostas na língua portuguesa no território nas mais diversas áreas

 

As autoridades de Timor-Leste pediram a Portugal um reforço de aposta da língua portuguesa em várias dimensões, disse sábado a presidente do Camões – Instituto da Cooperação e da Língua, Ana Paula Fernandes, no final de uma visita a Díli.

“Aquilo que ouvimos em todas as reuniões é a necessidade de um reforço na aposta da língua portuguesa nas diferentes dimensões, na educação, na capacitação da administração pública, na área da justiça, também na área do ensino técnico profissional, a necessidade também de capacitar”, afirmou à Lusa Ana Paula Fernandes.

A presidente do Instituto Camões realizou entre quarta-feira e sábado uma visita a Timor-Leste para dar início à negociação do próximo Programa Estratégico de Cooperação (PEC), para o período entre 2024-2028.

Segundo Ana Paula Fernandes, além da língua portuguesa, também foi discutida a necessidade de reforçar as capacidades da administração pública timorense para responder ao desafio de adesão à Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN).

Durante a sua estada na capital timorense, a presidente do Instituto Camões reuniu-se com ministros de várias pastas, incluindo com o chefe da diplomacia timorense, Bendito Freitas, que coordena as negociações, e com o primeiro-ministro, Xanana Gusmão para ouvir as prioridades timorenses.

“Mas o importante aqui também, que gostaria de realçar, é mais uma vez a vontade que ouvimos de todos os representantes das entidades públicas timorenses a necessidade de reforçarmos a língua portuguesa e também de o fazermos não só em Díli, mas também nos municípios”, sublinhou Ana Paula Fernandes.

Acordo a caminho

O PEC anterior, entre 2019-2023, foi assinado em Lisboa e tinha previsto um envelope financeiro de 70 milhões de euros para intervenções nos sectores de Consolidação do Estado de Direito e Boa Governação, Educação, Formação e Cultura e Desenvolvimento Socioeconómico Inclusivo.

A presidente do Instituto Camões precisou que a execução do programa foi de 102 por cento e que até ao final do mês deverá receber da parte de Timor-Leste as “prioridades claramente definidas” para que o novo PEC possa ser assinado antes do final do ano.

Mar do Sul | Pequim diz ter “emitido aviso” a navio militar dos EUA

A China afirmou na passada sexta-feira que o seu exército seguiu um navio da Marinha norte-americana e “emitiu um aviso” contra o mesmo perto das Ilhas Paracel, em águas disputadas no Mar do Sul da China.

Pequim “ordenou que as forças navais e aéreas seguissem e monitorizassem o navio de acordo com as leis e regulamentos e emitiu um aviso para o obrigar a sair” da zona, disse Tian Junli, porta-voz da Área de Comando Sul do Exército chinês, citado pelas agências internacionais.

O contratorpedeiro de mísseis guiados USS Halsey “entrou ilegalmente nas águas territoriais da China perto das ilhas Xisha sem a autorização do Governo chinês”, referiu o porta-voz, utilizando a designação chinesa para as ilhas Paracel.

Estas ilhas são também reivindicadas pelo Vietname e a soberania chinesa não é reconhecida internacionalmente. “As acções dos Estados Unidos da América (EUA) violam gravemente a soberania e a segurança da China”, afirmou o porta-voz.

Tian Junli acusou Washington de causar “riscos de segurança no Mar do Sul da China” e de ser o “maior destruidor” da paz e da estabilidade na região. A Marinha dos EUA declarou, entretanto, num comunicado, que o navio USS Halsey “respeitou os direitos e as liberdades de navegação no Mar do Sul da China, perto das ilhas Paracel”.

“No final da operação, o USS Halsey prosseguiu as suas operações no Mar do Sul da China”, declarou a Marinha norte-americana, acrescentando que “as reivindicações ilegais generalizadas no Mar do Sul da China representam uma grave ameaça à liberdade de navegação”.

Pelo Mar do Sul da China passa 30 por cento do comércio marítimo mundial. A região alberga ainda 12 por cento das zonas de pesca do mundo, bem como jazidas de petróleo e gás.

Governo Biden vai aplicar mais tarifas a importações industriais

O governo do Presidente Joe Biden tenciona aplicar novas tarifas a importações de carros eléctricos, semicondutores, equipamento solar e material médico proveniente da China, avançou a AP, citando fontes envolvidas no plano.

Em particular, as tarifas sobre os veículos eléctricos podem quadruplicar, o que as elevaria dos actuais 25 por cento para 100 por cento. O plano foi descrito na condição de as fontes de informação não serem identificadas, uma vez que não têm autorização para o detalharem, antes do seu anúncio formal.

As novas tarifas, que devem ser anunciadas na terça-feira, surgem depois de vários dirigentes do governo Biden terem expressado a sua frustração com o “excesso de capacidade” chinesa nos veículos eléctricos e em outros produtos que alegam ameaçar os empregos e a segurança nacional dos EUA.

Economias industrializadas, incluindo os EUA e os seus aliados europeus, receiam que uma onda de importações chinesas baratas afunde a sua indústria doméstica. No caso dos EUA, o receio é o de os produtos chineses para as energias limpas minem os investimentos massivos de resposta às alterações climáticas contemplados na Lei de Redução da Inflação, que o Presidente Biden assinou em Agosto de 2022.

O anúncio a fazer na terça-feira deve manter algumas tarifas criadas durante o governo de Donald Trump, incidentes sobre produtos com um valor de mercado de 360 mil milhões de dólares. Agora, seringas e equipamento solar devem estar entre os produtos que passam a ser taxados.

Medidas extremas

Há algumas indicações de a China estar a arrefecer a sua produção de baterias de lítio usadas nos veículos eléctricos, telemóveis e outros bens electrónicos, quando estes estão a enfrentar um criticismo crescente no Ocidente. Mais radical, um senador democrata do Estado do Ohio, Sherrod Brown, afirmou na sexta-feira nas redes sociais que “tarifas não bastam. É preciso a proibição dos veículos eléctricos chineses nos EUA. Ponto final”.

A secretária do Tesouro, Janet Yellen, que esteve em Guangzhou e Pequim no início de Abril, citou a produção dos veículos eléctricos e das suas baterias, bem como o equipamento para a energia solar – sectores que o governo Biden está a procurar desenvolver internamente – como áreas onde os subsídios governamentais chineses causaram uma rápida expansão da produção.

“A China é agora, de forma simples, demasiado grande para o resto do mundo absorver a sua enorme capacidade. As suas acções de hoje podem mudar os preços mundiais”, disse, durante um discurso em Pequim. O plano das novas tarifas alfandegárias foi relevado pela Bloomberg News e o The Wall Street Journal.

Viagem | Xi Jinping deixa Budapeste e termina périplo de 5 dias pela Europa

O périplo europeu de Xi que começou em Paris, onde se encontrou com Macron, terminou este fim-de-semana na capital da Hungria, após uma passagem pela Sérvia

 

O Presidente chinês Xi Jinping deixou Budapeste na passada sexta-feira, onde completou a sua primeira viagem à Europa desde 2019 que durou cinco dias e que incluiu paragens em França e na Sérvia. O avião oficial do líder chinês descolou desde o aeroporto da capital húngara, segundo imagens transmitidas pela televisão estatal M1.

Xi Jinping chegou a Paris no domingo, onde foi recebido com pompa e manteve um diálogo com o Presidente francês Emmanuel Macron sobre disputas comerciais e até sobre os laços Pequim-Moscovo, vistos com apreensão pelos ocidentais, num contexto de guerra na Ucrânia.

Situação diferente foram as viagens a Belgrado e Budapeste, países amigos de Pequim e que permanecem próximos de Moscovo. Na Sérvia, candidata à União Europeia (UE), as duas nações assinaram um acordo para construir um “futuro partilhado”.

Já na Hungria, a capital foi colocada sob alta segurança e os meios de comunicação social foram completamente mantidos afastados dos acontecimentos. O programa da visita nem sequer foi divulgado, noticiou a agência France-Presse (AFP).

Xi Jinping manteve inúmeras conversas com o primeiro-ministro Viktor Orban, um nacionalista habituado a impasses com Bruxelas. Em referência às relações diplomáticas “no seu auge” em 75 anos de história, o líder chinês anunciou o reforço da já florescente “parceria estratégica” com o país da Europa Central.

Negócios garantidos

Xi Jinping apelou à Hungria, que presidirá a UE no segundo semestre do ano, a desempenhar “um papel mais importante” no desenvolvimento da cooperação entre a China e o bloco comunitário.

No total, foram divulgados 18 acordos comerciais, desde ligações ferroviárias ao sector nuclear, além de fábricas de baterias e carros eléctricos que vão surgir por todo o solo húngaro. Xi Jinping e Viktor Orban visitaram no sábado a sede da petrolífera MOL, localizada num arranha-céus de 143 metros.

O Vento e o Guarda-vento de Wang Yun

Tianguan, o «alto funcionário da corte celeste», que na fluidez da iconopraxis das figuras do Daoísmo foi saindo dos muros dos templos e apropriado para a devoção particular, concretizada em rolos de pinturas que permitiam alguma liberdade aos seus criadores na concepção das suas formas humanas, surge numa pintura feita no período de Kangxi (1661-1722) como que empurrado pelo vento, dele se desprendendo um morcego que, por homofonia da palavra fu, se tornara um popular símbolo de felicidade.

E essa era mesmo a função de Tianguan: conceder a felicidade aos seres humanos. Na história da pintura a representação de morcegos vinha já do tempo do preclaro pintor dos Tang Wu Daozi (680-740), que os incluiu numa figuração da divindade daoísta Zhong Kui, o caçador de demónios, feita a pedido do imperador Xuanzong devido à sua capacidade de ver fantasmas de noite.

O autor desse retrato de Tianguan feito em 1716 (rolo vertical, tinta e cor sobre seda, 162,8 x 106, cm, no Museu de Arte de Indianapolis), o pintor de Yangzhou Wang Yun (1652-1734) faria outras figurações desse mundo descrito em relatos daoístas, como A ilha dos imortais, Fanghu, «O vaso quadrado» (rolo vertical, tinta e cor sobre seda, 141,9 x 60,3 cm, no Museu de Arte Nelson-Atkins) uma visão da fabulosa ilha com a forma de uma mandorla, no centro da qual se percebem palácios protegidos por grandes rochas e montanhas no meio de brumas e ondas alterosas embaladas pela ventania. Sobre uma rocha resistem, repousando, alguns grous, sinais da longevidade, quiçá da imortalidade.

Aos oitenta e um anos, o mesmo pintor representou um invulgar encontro (rolo vertical, tinta e cor sobre seda no Museu Britânico) entre um homem de barbas brancas, o seu criado e um recluso daoísta, reconhecível pelo saiote de folhas e uma cabaça, trazendo na mão um pêssego de tamanho desproporcionadamente grande, símbolo da longa vida. Estranhamente, apenas as roupas do recluso daoísta ondulam ao vento.

Wang Yun colaboraria com Yuan Jiang (1671-1746), outro pintor de Yangzhou, em duas pinturas feitas para dois biombos onde em oito painéis dobráveis (weibing) estão representadas paisagens onde se aninham palácios (246 x 490 cm cada um, no Museu Nacional de Quioto). Este objecto de mobiliário decorativo chamado pingfeng, traduz-se como guarda-vento.

É possível que esse vento que se não vê mas se guarda, enfuna as vestes dos daoístas, anima as ondas alterosas que protegem um paraíso, e se solta do imortal Tianguan conferindo felicidades, seja uma alusão à alegria. O poeta Li He (c. 790-c.816) escrevendo sobre o que está para cá e para lá de um guarda-vento autorizará essa intuição. Num poema que termina assim:

Ao luar a brisa sopra o orvalho,

Que frio do lado de fora do biombo!

Enquanto corvos crocitam nas muralhas da cidade,

Vai adormecendo a rapariga de Chu.

Habitação | Novos empréstimos hipotecários afundam

Em Março, os novos empréstimos para a compra de habitação registaram uma quebra de aproximadamente 1,00 mil milhões de patacas, ou 52,7 por cento, em comparação com Março do ano passado. Os dados foram revelados na sexta-feira pela Autoridade Monetária de Macau (AMCM), em comunicado.

Em Março deste ano, os novos empréstimos hipotecários para a habitação aprovados tiveram o valor de 905,10 milhões de patacas. Em contraste, no ano passado o montante tinha atingido 1,91 mil milhões de patacas. É uma redução superior a mais de mil milhões de patacas.

Apesar do cenário negativo ligado ao mercado da habitação, em comparação com Fevereiro deste ano, Março representou um aumento de 31,4 por cento, quando o valor dos novos empréstimos não tinha ido além dos 665,97 mil milhões de patacas.

Também os novos empréstimos comerciais para actividades imobiliárias tiveram uma queda muito significativa, de 71,7 por cento, quando o valor de Março deste ano é comparado com o ano passado. Em Março de 2024, os novos empréstimos tiveram um valor de 713,57 milhões de patacas, quando há um ano tinham atingido o montante de 2,52 mil milhões de patacas.

Metro Ligeiro | Confirmado erro humano em colisão de composições

A Direcção dos Serviços de Obras Públicas (DSOP) confirmou a ocorrência de erro de operação humana durante o teste das composições da Linha Seac Pai Van, que provocou quatro feridos ligeiros na sequência de uma colisão de duas composições na estação do Hospital Macau Union.

Num comunicado emitido na sexta-feira, a DSOP garante que não se verificaram problemas de segurança do sistema e que foi exigido “à entidade responsável pela gestão de projecto participante no teste, ao fornecedor do sistema das composições e à entidade fiscalizadora para reverem, de forma integrada e imediatamente, o procedimento de teste das composições”.

Além disso, o Governo solicitou que sejam adicionadas “medidas de vigilância e controlo” e reforçada “a formação dos trabalhadores responsáveis por testes, para evitar que voltem a ocorrer acidentes do mesmo tipo”.

A DSOP indicou ter exigido “responsabilidades ao fornecedor do sistema nos termos das cláusulas contratuais”, e acrescentou que foram retomados os testes às composições que vão operar as linhas de Seac Pai Van e Hengqin fora do horário de funcionamento do transporte.