FSS | Estudo orçamental ainda este ano

O Fundo de Segurança Social (FSS) “incumbiu uma instituição académica de efectuar um estudo no segundo semestre de 2025” a fim de analisar e rever “as actuais políticas de segurança social”.

Esta informação consta numa resposta do Instituto de Acção Social (IAS) a uma interpelação da deputada Ella Lei, sendo que, com este estudo, o FSS pretende “optimizar o mecanismo de ajustamento das prestações do regime da segurança social”, tendo ainda em conta “as opiniões apresentadas pela sociedade sobre a indexação da base da pensão para idosos ao valor do risco social”.

Pretende-se, com este estudo, que o FSS se possa “adaptar melhor ao desenvolvimento social e dar resposta às necessidades reais dos residentes, assegurando que os recursos sejam alocados com precisão para os grupos com necessidades”.

Guangdong | Emitidos 2,5 mil milhões em títulos de dívida na RAEM

A província vizinha de Guangdong vai voltar a emitir, pela quinta vez, títulos de dívida em Macau, no valor de 2,5 mil milhões de renminbi. A operação que irá decorrer no fim de Agosto é destinada a investidores profissionais e irá também ajudar a financiar a 15.ª edição dos Jogos Nacionais

 

A Autoridade Monetária de Macau (AMCM) anunciou ontem que o Governo da província de Guangdong irá no fim do mês emitir títulos de dívida em renminbi (RMB) do seu Governo local, num valor de 2,5 mil milhões de RMB.

De acordo com a Autoridade Monetária de Macau (AMCM), a nova emissão mantém a aposta nas obrigações temáticas ligadas à Zona de Cooperação Aprofundada Guangdong-Macau em Hengqin e nas obrigações verdes, mas introduz também duas novidades: a emissão de títulos de dívida destinados a apoiar a 15.ª edição dos Jogos Nacionais e de obrigações azuis. A emissão é destinada a investidores profissionais.

A AMCM sublinha que esta iniciativa “reflecte o apoio do Governo Central e do Governo Popular da Província de Guangdong a Macau”, permitindo acelerar o desenvolvimento de novos sectores financeiros, em particular o mercado obrigacionista, e contribuir para a diversificação económica.

Uma parte das receitas será aplicada no projecto da 15.ª edição dos Jogos Nacionais, a primeira grande competição desportiva conjunta entre Guangdong, Hong Kong e Macau, o que constitui, segundo as autoridades, uma demonstração do reforço da integração da Grande Baía e do apoio à participação de Macau no desenvolvimento nacional.

Destino recorrente

Além da componente desportiva, a emissão inclui obrigações verdes e, pela primeira vez, obrigações azuis, instrumentos destinados a financiar projectos ligados à sustentabilidade ambiental e à preservação dos recursos marinhos.

A AMCM destaca que esta diversidade “enriquece o mercado obrigacionista de Macau” e poderá atrair novos emitentes, alinhando-se com os objetivos da China de atingir o pico de emissões de dióxido de carbono e a neutralidade carbónica. A especificidade da emissão destes títulos de dívida “impulsiona o desenvolvimento dos mercados financeiros de Guangdong e Macau para áreas verdes e sustentáveis”, aponta a AMCM.

A autoridade monetária destacou também o apoio do Ministério das Finanças e do Governo Popular da Província de Guangdong, a quem expressou “sinceros agradecimentos”, reafirmando que continuará a promover a cooperação financeira entre Guangdong e Macau.

Esta é a quinta vez, desde 2021, que a província de Guangdong se financia em Macau através de títulos de dívida. A última vez que o tinha feito foi em Agosto do ano passado, no mesmo valor. Cerca de dois meses depois foi a vez do Governo Central emitir em Macau títulos de dívida no valor de 5 mil milhões de RMB. No início do mês passado, Pequim subiu a parada e voltou a emitir títulos de dívida na RAEM no valor de 6 mil milhões de RMB.

Eleições | Menos 4.520 eleitores inscritos para votar

O presidente da Comissão dos Assuntos Eleitorais da Assembleia Legislativa (CAEAL), Seng Ioi Man, revelou ontem que, até meados de Agosto, 4.520 eleitores tiveram a sua inscrição para votar cancelada devido a doença mental, sentença judicial ou óbito. Como tal, o responsável indicou que actualmente o “número de eleitores singulares que podem participar nas eleições foi reduzido para cerca de 328.611 pessoas”.

O juiz Seng Ioi Man afirmou também que quase 260 residentes se inscreveram para votar antecipadamente, mas que não podem exercer o direito de voto por no dia das eleições, 14 de Setembro, ainda serem menores de idade.

O presidente da CAEAL aproveitou a conferência de imprensa de ontem para exortar os cidadãos, especialmente funcionários públicos, assim como trabalhadores de empresas públicas e concessionárias, a darem o exemplo participando activamente nas eleições para a Assembleia Legislativa e a incentivar familiares e amigos a fazerem o mesmo.

Coloane | Governo recupera terreno em Ká Hó

O Governo lançou ontem uma acção interdepartamental conjunta para recuperar um terreno do Estado com uma área de cerca de 7.500 metros quadrados, situado a norte da Barragem de Ká Hó, em Coloane, bem como vários terrenos adjacentes que se encontravam ocupados, com uma área de cerca de 3.600 metros quadrados.

A recuperação do terreno principal surgiu na sequência da rescisão da concessão, indicou ontem a Direcção dos Serviços de Solos e Construção Urbana, de acordo com o Despacho do secretário para os Transportes e Obras Públicas n.º 38/2023. O Governo havia dado um prazo para a concessionária desocupar o terreno, o que não aconteceu e levou à acção de recuperação realizada ontem.

Seac Pai Van | Ampliação do reservatório custará pelo menos 330 milhões

A empreitada de ampliação do Reservatório de Seac Pai Van em Coloane vai custar entre mais de 330 milhões de patacas e 425 milhões de patacas, de acordo com as 11 propostas apresentadas no concurso público, indicou ontem a Direcção dos Serviços de Obras Públicas.

As autoridades abriram ontem publicamente as propostas ao concurso e revelaram que 10 foram admitidas, enquanto uma outra foi “admitida condicionalmente, devendo as irregularidades serem supridas no prazo fixado”.

Dentro das propostas apresentadas, os prazos globais de execução dos trabalhos foram praticamente iguais, variando entre 623 dias de trabalho e 624 dias de trabalho.

A obra tem o objectivo de reforçar a segurança no abastecimento de água urbana em Macau, elevar a capacidade de reserva dos recursos de água doce e a capacidade de resposta em situações de emergência.

O início da obra está previsto para o último trimestre deste ano e tem como prazo máximo de execução de 655 dias de trabalho. Após a sua conclusão, a capacidade total do Reservatório de Seac Pai Van aumentará de 300 mil m3 para cerca de 780 mil m3. Por último, o comprimento da ciclovia em redor do reservatório estender-se-á para cerca de 1.415 metros, enquanto os dos circuitos de corrida e de manutenção vão ficar com cerca de 1.160 metros.

Xangai | Sam Hou Fai quer integrar recursos para quadros qualificados

Numa reunião com governantes de Xangai, o Chefe do Executivo sugeriu o desenvolvimento conjunto de projectos de investigação científica e tecnológica e a integração de recursos para formar quadros qualificados. Sam Hou Fai defendeu também o reforço da cooperação de empresas e instituições académicas das duas cidades

 

Uma comitiva do Governo da RAEM, liderada pelo Chefe do Executivo, reuniu na segunda-feira ao fim da tarde com o secretário do Comité Municipal de Xangai do Partido Comunista Chinês, Chen Jining e o vice-secretário do Comité Municipal e presidente do município de Xangai, Gong Zheng. O encontro fez parte da agenda que incluiu a visita a pólos industriais e empresas do sector tecnológico.

Na reunião com os representantes políticos de Xangai, Sam Hou Fai defendeu que as duas cidades deveriam “desenvolver em conjunto projectos de investigação especializada a nível de ciência e tecnologia, aprofundar a cooperação financeira transfronteiriça, integrar os recursos educacionais para formar quadros qualificados multidisciplinares”. No plano do turismo, o Chefe do Executivo sugeriu a promoção conjunta de itinerários “multi-destinos” no mercado internacional e cooperação ao nível da indústria das convenções e exposições.

As indústrias do futuro foram uma das tónicas principais da passagem da comitiva da RAEM por Xangai. O Chefe do Executivo propôs o reforço da cooperação e intercâmbio das empresas de tecnologia e das instituições académicas entre as duas cidades, adoptando a filosofia “Indústria-Academia-Investigação”.

Tu cá, tu lá

O governante da RAEM disse esperar o forte apoio de Xangai no incentivo a empresas tecnológicas “a explorar oportunidades de negócios em Macau, em prol de um desenvolvimento conjunto”.

Cumprindo a necessária menção aos importantes discursos proferidos por Xi Jinping durante a última visita a Macau, Sam Hou Fai repetiu aos altos cargos do Partido Comunista Chinês de Xangai que Macau está a implementar o espírito dos discursos e a empenhar-se na diversificação da economia e construção da Zona de Cooperação Aprofundada entre em Hengqin.

Durante a parte da manhã, a comitiva da RAEM visitou a Cidade Científica de Zhangjiang e duas empresas científicas. Segundo o Gabinete de Comunicação Social, Sam Hou Fai convidou as empresas a investirem em Macau. A agenda política do dia fechou com uma deslocação à comunidade ecológica de inovação do Espaço Mosu, onde os representantes de Macau ficaram a conhecer a plataforma de incubação e aceleração de modelos de inteligência artificial.

O périplo pelo Interior da China levou ontem a comitiva de governantes da RAEM a Nanjing, cidade na província de Jiangsu que foi capital do país durante várias dinastias imperiais.

Ásia | Coreia do Sul e EUA iniciam exercício miliar anual conjunto

A Coreia do Sul e os Estados Unidos iniciaram ontem o exercício militar conjunto anual em grande escala para melhor lidar com as ameaças da Coreia do Norte, que alertou que os exercícios iriam aprofundar as tensões regionais.

O Ulchi Freedom Shield, que terá uma duração de 11 dias, é o segundo de dois exercícios em grande escala realizados anualmente na Coreia do Sul, depois de outro conjunto de manobras em Março, e envolve 21.000 soldados, incluindo 18.000 sul-coreanos, em operações de posto de comando simuladas por computador e treino de campo.

Os exercícios, que os aliados descrevem como defensivos, podem desencadear uma resposta da Coreia do Norte, que há muito tempo retrata estas manobras militares como ensaios de invasão e frequentemente as usa como pretexto para demonstrações e testes de armas, muitas vezes associadas ao seu programa nuclear.

Numa declaração na semana passada, o ministro norte-coreano da Defesa, No Kwang Chol, disse que os exercícios mostram a postura dos aliados de “confronto militar” com o Norte e declarou que as suas forças estariam prontas para neutralizar “qualquer provocação que ultrapassasse a linha de fronteira”.

O Ulchi Freedom Shield surge num momento importante para o novo Presidente da Coreia do Sul, Lee Jae Myung, a poucos dias da cimeira com o homólogo norte-americano Donald Trump, em Washington, agendada para 25 de Agosto.

Factura a pagar

Trump suscitou preocupações em Seul de que possa decidir fazer mexidas na aliança de décadas, exigindo pagamentos mais elevados pela presença das tropas americanas na Coreia do Sul e, eventualmente, reduzi-la, à medida que Washington muda o foco para a China.

Desde o seu primeiro mandato, Trump tem pedido regularmente que a Coreia do Sul pague mais pelos 28.500 soldados americanos estacionados no seu território.

Comentários públicos de altos funcionários da Administração Trump, incluindo o subsecretário de Defesa Elbridge Colby, sugeriram um impulso para reestruturar a aliança, o que, segundo alguns especialistas, poderia afectar o tamanho e o papel das forças americanas na Coreia do Sul.

Numa recente reunião com jornalistas, o general Xavier Brunson, comandante das Forças dos Estados Unidos na Coreia, salientou a necessidade da aliança se “modernizar” para fazer face à evolução do ambiente de segurança, incluindo as ambições nucleares da Coreia do Norte, o seu alinhamento cada vez mais estreito com a Rússia e o que o militar designou como ameaças chinesas a um “Indo-Pacífico livre e aberto”.

As relações entre as duas Coreias continuam tensas, com o Norte a ignorar várias tentativas de reaproximação da nova liderança em Seul.

Na sua última mensagem a Pyongyang na sexta-feira, Lee, que assumiu o cargo em Junho, disse que irá procurar restaurar o acordo militar intercoreano de 2018, destinado a reduzir as tensões na fronteira, e apelou à Coreia do Norte para que responda aos esforços do Sul para reconstruir a confiança e reativar as negociações.

O acordo militar de 2018, alcançado durante um breve período de diplomacia entre as Coreias, criou zonas tampão em terra e no mar e zonas de exclusão aérea acima da fronteira para evitar confrontos.

Reformas para todos os gostos

Uma notícia recente desencadeou uma discussão acalorada. Uma americana de 77 anos assinou um contrato de 15 anos com uma empresa de cruzeiros, pagando aproximadamente 3.000 US dólares mensais para viver a bordo e viajar durante esse período por 147 países. Investiu todas as suas poupanças numa viagem pelos mares, comprando o tempo da sua liberdade.

Entretanto, surgiu em Hong Kong a moda da “micro-reforma”. Um estudo realizado no passado mês de Maio, conduzido pela T. Rowe Price, uma empresa global de gestão de activos e gestão de investimentos para a aposentação, revelou que 47 por cento dos reformados preferem continuar a trabalhar em tempo inteiro ou em tempo parcial, mas com uma alteração do estilo de vida. Os micro-reformados já não encaram o trabalho como o centro das suas vidas, mas sim como um suplemento algo que pode alegrar os seus dias.

O outro modelo tradicional de aposentação é a “reforma a tempo inteiro”. As pessoas deixam o trabalho para trás e dedicam-se a tomar conta dos netos, a fazer compras, a almoçar com os amigos, desfrutando de uma reforma tranquila no seio da família e da comunidade.

A americana que passou a viver num cruzeiro comprou a sua liberdade, os seniores de Hong Kong passam a ter um trabalho flexível para terem controlo sobre as suas vidas e aqueles que se reformam completamente dedicam-se à família e à comunidade. Embora estes modelos difiram na forma, partilham três pilares:

Primeiro, a necessidade de reservas financeiras suficientes. A americana paga pelo quarto no cruzeiro cerca de 360.000 dólares norte-americanos por ano, um valor que pode representar uma grande pressão na sua estabilidade financeira. Dados do Hong Kong Institute of Financial Planners relativos ao quarto trimestre de 2023 mostram que os gastos médios mensais de um reformado atingem os 14.700 dólares de Hong Kong, ao passo que os mais gastadores chegam aos 23.671. Enquanto os micro-reformados podem contar com um salário, ainda precisam de avaliar se as suas poupanças e o rendimento passivo podem cobrir as despesas quando o salário desaparecer. Embora os reformados a tempo inteiro não tenham à partida despesas com viagens, não devem subestimar custos imprevistos como despesas de saúde e a inflação.

Em segundo lugar, devem estar psicologicamente preparados para a mudança de vida. A americana reinventou-se como uma “viajante de longa duração,” os micro-reformados conservam parte da sua identidade profissional que funciona como uma âncora psicológica e os reformados a tempo inteiro assumem o papel de “avós domésticos”. O cerne dessa transformação assenta na valorização pessoal. Tal como um professor reformado que volta a dar aulas não está só à espera de receber um salário, mas sim o respeito dos alunos e o reconhecimento pelo seu saber. Frequentemente, a realização espiritual alimenta mais uma pessoa idosa do que as recompensas financeiras.

Em terceiro lugar, à medida que envelhecemos, os problemas de saúde começam a surgir. Continuar a trabalhar, não só mantém a motivação, mas também ajuda a desacelerar o envelhecimento da mente. A saúde faz falta a todos. Exercício regular, uma dieta equilibrada e qualidade de sono são coisas que os reformados priorizam. Só quando temos saúde podemos desfrutar da reforma em pleno.

A sabedoria do planeamento da reforma passa por transformar o trabalho de uma “necessidade” para o “condimento da vida” e transformar o “trabalho forçado” num “direito de escolha.” Um plano de aposentação bem pensado nunca passa por ter de escolher entre trabalhar ou não, mas sim por encontrar o equilíbrio perfeito entre as duas opções. Para que isto aconteça são necessárias reservas financeiras suficientes, aceitação da alteração do papel que desempenhamos e saúde para alcançarmos “uma reforma activa e uma reforma sem fadiga,” realizando com sucesso o segundo estádio da vida.

Consultor Jurídico da Associação para a Promoção do Jazz em Macau
Professor Associado da Faculdade de Ciências de Gestão da Universidade Politécnica de Macau
Email: cbchan@mpu.edu.mo

Ucrânia | Pequim espera um acordo favorável para todas as partes

A República Popular da China disse ontem que espera um acordo “aceitável para todas as partes” sobre a Ucrânia, referindo-se ao encontro entre Donald Trump e Volodimir Zelensky que estará acompanhado por vários líderes europeus.

A porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros de Pequim, Mao Ning, disse ontem numa conferência de imprensa, que a República Popular da China espera que todas as partes alcancem um acordo de paz justo e duradouro o mais rapidamente possível.

Na cimeira realizada na sexta-feira no Alasca entre o Presidente norte-americano, Donald Trump, e o chefe de Estado russo, Vladimir Putin, não foi alcançado acordo para um cessar-fogo. Questionada sobre o encontro entre Trump e Putin, a porta-voz diplomática de Pequim afirmou que a República Popular da China apoia todos os esforços que visam uma resolução pacífica para a crise.

Mao Ning acrescentou que a República Popular da China “está satisfeita por ver a Rússia e os Estados Unidos” a manterem contacto, a melhorarem as relações e a promoverem uma solução política para a “crise ucraniana”.

Entretanto, o chefe de Estado norte-americano, Donald Trump, afirmou que o homólogo ucraniano pode terminar “a guerra com a Rússia quase imediatamente”.

Numa declaração difundida através das redes sociais, Trump afastou a possibilidade de Kiev retomar o controlo da Península da Crimeia, anexada por Moscovo em 2014, assim como não pode integrar a Aliança Atlântica.

O presidente ucraniano tinha ontem agendado um encontro com Donald Trump, em Washington, a partir das 13:00. Depois da reunião bilateral, estava previsto um encontro com os vários líderes europeus que vão acompanhar o Presidente da Ucrânia.

Além de Zelensky, eram esperados na capital dos Estados Unidos, o Presidente francês, Emmanuel Macron; o chanceler alemão, Friedrich Merz; a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni; o primeiro-ministro britânic,o Keir Starmer e o líder da NATO, Mark Rutte.

Julgamento de empresário dos media de Hong Kong Jimmy Lai em alegações finais

Um tribunal de Hong Kong ouviu ontem, depois do fecho desta edição, as alegações finais no julgamento histórico de segurança nacional de Jimmy Lai, que pode ser condenado a prisão perpétua, se for considerado culpado.

Lai, com 77 anos, foi preso em 2020 ao abrigo de uma lei de segurança nacional imposta por Pequim depois dos protestos antigovernamentais em 2019 na região administrativa especial chinesa. O empresário da comunicação social está a ser julgado sob a acusação de conspirar com forças estrangeiras para pôr em risco a segurança nacional e conspirar para publicar material sedicioso.

O julgamento de Lai, fundador do Apple Daily, um dos meios de comunicação locais mais críticos do governo de Hong Kong, prolonga-se há quase meio ano, muito além da estimativa inicial de 80 dias. Não é ainda claro quando será proferido o veredicto do tribunal.

O procurador do Ministério Público Anthony Chau desenvolveu ontem de manhã argumentos sobre a lei de segurança que enquadra as acusações de conluio, sustentando que uma imposição de sanções deve abranger funcionários e não apenas Estados. Chau deverá proferir uma declaração final na terça-feira.

Antes, a acusação alegou que Lai pediu a países estrangeiros, especialmente aos Estados Unidos, que tomassem medidas contra Pequim, “sob o pretexto de lutar pela liberdade e pela democracia”.

No primeiro dia do seu depoimento, Lai negou ter pedido ao então vice-presidente Mike Pence e ao então secretário de Estado Mike Pompeo que tomassem medidas contra Hong Kong e a China durante os protestos de 2019.

O advogado de Lai questionou-o sobre uma reportagem do Apple Daily dizendo que ele tinha pedido ao governo dos Estados Unidos para sancionar os líderes de Pequim e Hong Kong, e o empresário admitiu que deve ter discutido isso com Pompeo, pois não tinha motivos para duvidar da veracidade da reportagem do jornal, entretanto extinto, que ele fundou.

Lai disse, no entanto, que não teria incentivado sanções estrangeiras após a promulgação da lei de segurança nacional em 30 de Junho de 2020.

As alegações finais foram adiadas duas vezes, primeiro devido ao clima e depois por preocupações com a saúde de Lai.

Saúde e outras promessas

Na passada sexta-feira, o seu advogado, Robert Pang, informou que Lai sofreu perturbações cardíacas na prisão e os juízes fizeram questão que Lai fosse monitorizado e medicado.

O governo de Hong Kong acusou na passada sexta-feira os meios de comunicação estrangeiros de tentarem induzir o público em erro sobre os cuidados médicos de Lai, afirmando que foi feito um exame médico, que não revelou anomalias, assim como foram adequados os cuidados médicos que recebeu.

Quando Lai entrou ontem no tribunal, acenou e sorriu para as pessoas sentadas na galeria do público e deu instruções breves à sua equipa jurídica, em voz alta, para que os presentes pudessem ouvir.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, antes de ser reeleito em Novembro, disse que falaria com o líder chinês Xi Jinping para solicitar a libertação de Lai: “Vou tirá-lo de lá”, afirmou, segundo recorda a agência Associated Press.

Entretanto, numa entrevista com a rádio Fox News divulgada em 14 de Agosto, Trump negou ter dito que salvaria Lai, mas sim que levantaria a questão. “Já levantei a questão e farei tudo o que puder para salvá-lo”, disse agora. A China acusou Lai de incitar um aumento dos sentimentos anti-chineses em Hong Kong e disse que se opõe firmemente à interferência de outros países nos seus assuntos internos.

Ásia | China acusa Alemanha de “exagerar tensões” regionais

Pequim responde ao ministro dos Negócios Estrangeiros alemão e afirma que a situação no Mar do Sul da China é estável

 

A China criticou ontem a Alemanha que acusou de “exagerar as tensões” entre Pequim e os países vizinhos, depois das declarações do chefe da diplomacia alemã que considerou Pequim “cada vez mais agressiva” na Ásia-Pacífico.

Uma porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês declarou, durante uma conferência de imprensa regular, que a situação nos mares da China de Leste e de Sul “permanece globalmente estável”.

“Exortamos as partes envolvidas a respeitar os países da região, a resolver os problemas através do diálogo e da consulta e a preservar os interesses comuns de paz e estabilidade, em vez de provocar confrontos e exagerar as tensões”, salientou Mao Ning, numa reacção do Governo chinês ao comunicado alemão.

“A questão de Taiwan faz parte dos assuntos internos da China”, lembrou ainda. Durante uma visita ao Japão, o ministro dos Negócios Estrangeiros alemão, Johann Wadephul, afirmou que o gigante asiático ameaçava “alterar unilateralmente o ‘status quo’ e mudar as fronteiras a seu favor”.

Wadephul citou, em particular, as acções de Pequim no estreito de Taiwan e no mar do Sul da China e no mar da China Oriental, onde a país tem disputas de soberania com o Japão e as Filipinas, entre outras nações.

“Qualquer escalada neste sensível centro nevrálgico do comércio internacional teria graves consequências para a segurança e a economia mundiais”, acrescentou Wadephul, no final de uma reunião com o homólogo japonês, Takeshi Iwaya.

Numa declaração publicada no domingo, antes do início da visita ao Japão, Wadephul indicou que a China “afirma cada vez mais a supremacia regional e, ao fazê-lo, também questiona os princípios do direito internacional”.

“O comportamento cada vez mais agressivo da China (…) também tem implicações para nós na Europa: os princípios fundamentais da nossa coexistência global estão em jogo aqui”, acrescentou, de acordo com a mesma nota.

Questão ucraniana

Johann Wadephul também criticou “o apoio da China à máquina de guerra russa” na Ucrânia. “Sem esse apoio, a guerra de agressão contra a Ucrânia não seria possível. A China é o maior fornecedor de bens de dupla utilização da Rússia e o melhor cliente de petróleo e gás”, afirmou.

Wadephul considerou, antes das negociações previstas entre os Presidentes norte-americano, Donald Trump, ucraniano, Volodymyr Zelensky, e líderes europeus, que as garantias de segurança para Kiev “eram cruciais”.

A cimeira de sexta-feira entre Trump e o homólogo russo, Vladimir Putin, no Alasca “mostrou claramente que, para uma paz justa e duradoura, Moscovo tem de agir finalmente. Até que isso aconteça, a pressão sobre a Rússia deve ser reforçada, nomeadamente através de uma maior ajuda à Ucrânia”, observou Wadephul.

CCCM apresenta novos cursos em Setembro

Apesar da anunciada fusão do Centro Científico e Cultural de Macau (CCCM) com a Fundação para a Ciência e Tecnologia e a Agência Nacional de Inovação, a agenda de cursos e actividades prossegue nesta entidade ligada a Macau.

Prova disso, é a realização, a partir de Setembro, de cursos de patuá, tradução criativa e de língua chinesa, cujas inscrições já estão abertas.

No caso do curso “Iniciação à Língua Patuá” esta será a terceira edição, realizando-se entre 15 de Setembro e 27 de Novembro. As 22 sessões serão ministradas por duas figuras que mais têm lutado pela preservação e manutenção deste crioulo macaense, nomeadamente Joaquim Ng Pereira e Raúl Leal Gaião. O primeiro é macaense, licenciado em Ciências da Comunicação e Cultura e mestre em Programação e Gestão Cultural, enquanto o segundo é investigador na área da linguística, sendo autor do Dicionário de Crioulo de Macau – Escrita de Adé em Patuá, publicado em 2019.

Segundo a descrição do curso, o patuá é “um crioulo macaense cuja matriz oral provém fundamentalmente do português”, mantendo “influências africanas, malaias e chinesas”. Assim, “pretende-se que o curso seja um conjunto de aulas vivas e que estimule pontes entre o Oriente e o Ocidente”.

Segue-se, a partir do dia 23 de Setembro, o curso de música “Cítara Chinesa (Gujin), com um programa constituído por oito sessões “onde serão estudadas a cultura inerente ao Gujin, a sua apreciação e prática do instrumento, desde as origens ao desenvolvimento, incluindo timbres, pautas e exercícios musicais”. Pretende ainda abordar-se “o contributo desta arte para a saúde e equilíbrio físico e mental, que os letrados souberam manter desde os tempos antigos, criando uma cultural oriental que chegou aos nossos dias”. A formação estará a cargo de Du Wanzhen, professora aposentada de chinês e estudiosa do Gujin, e ainda Ana Cristina Alves, responsável pelo sector educativo e de tradução no CCCM.

Contar de outra forma

A terceira oferta lectiva que começa em Setembro no CCCM é o curso de Tradução Criativa, ministrado por Ana Cristina Alves e António Graça de Abreu, tradutor de poesia chinesa já com várias obras editadas. O curso livre, que decorre entre 17 de Setembro e 5 de Novembro, visa “ensinar a traduzir do chinês para o português, e de português para chinês, com base em materiais literários e filosóficos já traduzidos ou a traduzir durante as várias sessões”.

Desta forma, os alunos “irão traduzir a analisar poemas e pequenos contos, como as colectâneas poéticas de António Graça de Abreu e textos clássicos de grandes sinólogos como Matteo Ricci”, que viveu entre os anos de 1552 e 1610.

Concerto | Setembro traz Dear Jane a Macau

“Dearest Dear Jane Live 2025” é o nome do espectáculo da banda de Hong Kong que sobe ao palco do Galaxy Arena a 13 de Setembro. Eis a oportunidade para ouvir a batida rock de uma das bandas mais conhecidas do território vizinho, e que marca o 20.º aniversário do grupo na estrada

 

Há 20 anos que os Dear Jane espalham o rock de Hong Kong para o mundo. Chegou a vez de Macau sentir o resultado de anos de palcos e música. Isto porque 13 de Setembro é a data apontada para o concerto “Dearest Dear Jane Live 2025”, que decorre na Galaxy Arena, tratando-se de um espectáculo com o tema “Dearest”, como prova “das profundas conexões entre a banda e os fãs ao longo de duas décadas desde a estreia do grupo”.

A banda, composta por Tim, vocalista, Howie, guitarrista, Jackal, baixista e Nice, baterista, promete trazer a Macau todos os clássicos do grupo, nomeadamente “Never Be Alone”, “You&Me” e “Days Gone By”. Promete-se, por isso, “uma noite cheia de nostalgia e energia”.

A banda nasceu em 2003, sendo que Adam Diaz e Howie Yung já tinham pertencido antes a um outro projecto musical, chamado “Fuse”. Primeiro assinaram com a editora discográfica See Music Ltd, mas em 2011 conseguiram um contrato com a prestigiada Warner Music. O primeiro álbum foi lançado em 2006, intitulando-se “100”.

“Limerence” é o mais recente álbum dos Dear Jane, lançado em plena pandemia, 2020. Composto por faixas como “Last Record Store”, “Galactic Repairman”, “Can’t Keep Going On” ou ainda “Masked Love”, constitui mais uma prova da energia da banda ao fim de tantos anos de espectáculos e num panorama cada vez mais dominado pelo cantopop.

Vida longa

A permanência dos Dear Jane na cena musical de Hong Kong durante tantos anos motivou uma entrevista ao baixista Jackal Ng em 2022, que ao jornal South China Morning Post (SCMP) explicou alguns segredos para o sucesso e a continuidade do grupo.

“Depois de 20 anos juntos continuo a desfrutar do facto de me sentar com os meus colegas de banda, interagir com eles e podermos criar algo juntos. Tens de fazer música e tomar decisões com base naquilo que te faz feliz, e há que ser honesto como grupo”, disse.

A verdade é que desde que lançaram o primeiro disco, em 2006, que a banda se tem mantido no activo, e com sucesso. Outros trabalhos discográficos intitulam-se “XOXO”, lançado em 2009, “GAMMA”, de 2011, “Yellow Fever”, lançado em 2012, e depois uma edição especial “Dear Jane Special Edition” em 2014. Foram ainda lançados “Unavoidable”, em 2013 e, três anos depois, “101”.

Na mesma entrevista ao SCMP, Jackal Ng falou também na união que caracteriza o grupo desde o início. “E se apenas duas pessoas quiserem ser famosas? Será que todos querem o mesmo tipo de ganhos da música? Este é o tipo de coisas que tem de se saber desde o início. Temos sido abençoados pelo facto de estarmos alinhados naquilo que queremos fazer e isso salvou-nos de uma série de sofrimentos.”

Jackal Ng assumiu-se mesmo como o elemento agregador dos Dear Jane. “Toda a banda necessita de alguém que faça as coisas mais pequenas. Desde o primeiro dia que todos desempenharam o seu papel e isso não mudou. Eu sou um faz-tudo, e além de compor, sou aquele que executa os detalhes e as tarefas”, assumiu.

Esperemos para ver esta união e lição de longevidade musical em Setembro, no palco local da Galaxy Arena. Os bilhetes têm estado à venda nos últimos meses e custam entre 588 e 1288 dólares de Hong Kong.

Estacionamento | Propostas em Coloane entre 5,5 e 6,9 milhões

A Direcção dos Serviços de Obras Públicas (DSOP) anunciou ontem os valores das propostas apresentadas para a construção de um parque de estacionamento temporário na Estrada de Cheoc Van em Coloane.

Entre as cinco empresas convidadas a apresentar propostas, aquela que ofereceu o orçamento mais baixo foi a Companhia de Decoração San Kei Ip, com um pouco mais de 5,5 milhões de patacas, e a segunda mais barata foi a propostas da Lee Ka Chi com 5,98 milhões de patacas. No pólo oposto, a proposta mais avultada foi apresentada pela Empresa de Construção e Obras de Engenharia Tak Fat Kin Ip, no valor de 6,88 milhões de patacas.

A empresa escolhida ficará a cargo da construção do parque de estacionamento provisório num terreno (local original do Centro de Formação das Águias Voadoras de Coloane) situado junto da Estrada de Cheoc Van e Rua da Cordoaria. O objectivo da obra é aliviar a insuficiência de lugares de estacionamento nas imediações, proporcionando uma quantidade não inferior a 70 lugares de estacionamento para automóveis ligeiros e motociclos.

A obra consiste na terraplanagem das zonas das extremidades sul e norte para o estacionamento de veículos, na reformulação dos muros confrontando com a Rua da Cordoaria e a construção de acessos para veículos e baía de acostagem para autocarros na Estrada de Cheoc Van. Serão também colocadas no local instalações de iluminação e de telecomunicações e aperfeiçoados os sistemas de abastecimento de água e de drenagem.

Imobiliário | Mais transacções no segundo trimestre

Dados da Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC) revelam que no primeiro trimestre deste ano foram transaccionadas 801 fracções autónomas destinadas a habitação, um aumento de mais 47 casas face ao trimestre anterior, por um valor total de 3,69 mil milhões de patacas, um aumento ligeiro de 0,2 por cento.

Deste grupo de vendas, 756 dizem respeito a fracções autónomas habitacionais de edifícios construídos, o que constitui um aumento trimestral de 17,4 por cento. Também neste segmento, o valor das transacções, de 3,48 mil milhões de patacas, aumentou 8,8 por cento entre o primeiro e segundo trimestre.

Mas se houve mais transacções de casas por um preço mais elevado, a verdade é que o preço médio por metro quadrado de área útil das fracções destinadas a habitação registou, entre o primeiro e segundo trimestre, uma quebra de 4,2 por cento. A DSEC revela que a maior quebra foi nas casas da Taipa, com o preço médio por metro quadrado a ser de 73.477 patacas, menos 6,5 por cento.

Por sua vez, em Coloane o preço médio subiu 9,5 por cento, para 83.741 patacas no segundo trimestre. O preço médio das fracções autónomas habitacionais de edifícios construídos situou-se em 68.093 patacas, menos 3,8 por cento em termos trimestrais.

SMG | Alertas para hipótese de mais tufões ainda este mês

Depois de ter emitido o sexto sinal de ciclone tropical deste ano, os Serviços Meteorológicos e Geofísicos advertem para a elevada probabilidade de mais tempestades se formarem entre o Mar do Sul da China e o Pacífico Noroeste. O Observatório de Hong Kong estima que este ano mais cinco tufões passem a 500 quilómetros do território

 

“Entrámos numa temporada activa de ciclones tropicais. Prevê-se que novos ciclones tropicais se formem entre o Mar do Sul da China e o noroeste do Oceano Pacífico durante o resto do mês de Agosto”, indicaram ontem os Serviços Meteorológicos e Geofísicos (SMG), apelando à atenção da população para alertas e previsões.

Num comunicado emitido ontem, as autoridades apontam a invulgaridade do ciclone tropical que afectou Macau no fim-de-semana passado, a sexta tempestade que obrigou os SMG a emitirem este ano um sinal de alerta.

É indicado que o ciclone tropical que levou ao sinal 3 de alerta apresentou características monção de baixa pressão, “com a maior área de vento e chuva localizada fora do núcleo”.

As autoridades explicam que, “de modo geral, a actividade convectiva é mais forte perto da parede do olho do centro de um ciclone tropical, resultando em ventos e chuvas mais fortes. No entanto, imagens de satélite das nuvens e dados invertidos do campo de vento indicam que, precisamente porque esta depressão tropical possui as características de uma depressão monçónica típica, as suas principais nuvens e cinturões de chuva estão concentrados na periferia, com ventos e actividade convectiva mais fracos perto do centro, sendo os ventos mais fortes a ocorrerem a norte”.

Apesar de Macau não ter sido fustigada por ventos fortes, estes foram observados no norte do Mar do Sul da China, também devido à influência de uma crista de alta pressão.

Pausa para respirar

As previsões dos SMG apontam para a continuação da instabilidade, trovoadas e chuva, por vezes fortes, até amanhã, que poderão causar inundações em zonas baixas da cidade.

À medida que um anticiclone de nível superior se fortalece gradualmente, as chuvas diminuirão e o sol voltará a aparecer na quinta e sexta-feira, com as temperaturas máximas a subir, pelo menos, até aos 32 graus celsius.

Na região vizinha, o Observatório de Hong Kong estima que até ao fim deste ano, pelo menos, mais cinco tufões venham a passar pelo território, número que pode ser considerado normal, ao contrário das previsões que apontam para mais precipitação e calor do que o habitual nos próximos meses. Esta situação deve-se ao facto de a temperatura da água do Oceano Pacífico estar mais quente do que é habitual.

O observatório acrescenta que estes tufões devem passar dentro de um raio de 500 quilómetros de Hong Kong.

Mercado da Taipa | Novas bancas de refeições e bebidas

O concurso público para operar 20 bancas de refeições leves, café, produtos culturais e criativos no Mercado da Taipa terminou. As duas dezenas de comerciantes vão poder abrir ao público no último trimestre deste ano. As autoridades esperam que as novas bancas injectem vitalidade e um espírito jovem e inovador no mercado

 

O Instituto para os Assuntos Municipais (IAM) anunciou ontem a publicação da lista dos vencedores do concurso público para a exploração de 20 bancas que vão servir refeições leves, café e vender produtos culturais e criativos no Mercado da Taipa. A lista está ordenada por posição e os candidatos vão ser notificados dos resultados, seguindo-se uma sessão para explicar os procedimentos posteriores e informações sobre o pagamento das rendas antes do início de operações experimentais, marcado para o último trimestre deste ano.

Com este concurso, além da venda de produtos alimentares frescos e vivos e de quinquilharias tradicionais no rés-do-chão do mercado, vão abrir ao público 19 bancas de refeições leves e de artigos culturais e criativos no 1.º andar, e uma banca de cafeteria no terraço do mercado.

Aquando da abertura do concurso público, o IAM explicou que o objectivo era “atrair operadores jovens e com novos conceitos de exploração, contribuindo para introduzir no Mercado da Taipa os elementos ‘gastronomia + criatividade cultural’”. A ideia é transformar os mercados tradicionais “elevando o entusiasmo nos negócios e a qualidade dos serviços do mercado, para disponibilizar opções de compras mais diversificadas aos residentes”.

Trigo e joio

As autoridades acrescentam que, para fazer um bom aproveitamento dos recursos públicos, o prazo do contrato é de três anos e, durante o período de exploração, procede-se à fiscalização e avaliação da situação de exploração das bancas. Aqueles que violarem a lei ou não cumprirem os padrões podem ver rescindido o seu contrato. Quando o concurso abriu, as autoridades apontaram para rendas mensais entre 486 patacas e 1.854 patacas. A cafetaria no terraço do Mercado da Taipa vai ter uma renda mensal de 2.040 patacas.

O IAM recebeu 437 propostas para operar as bancas do Mercado da Taipa, das quais 38 não foram aceites devido à falta de documentos ou ao incumprimento das regras do concurso. Entre as 399 propostas aceites, o IAM ordenou as candidaturas tendo em conta cinco critérios principais: estratégia operacional, experiência e qualificações, horário de funcionamento diário das bancas, diversidade de tipos de produtos e conveniência dos meios de pagamento.

DSAT | Novas licenças colmatam saída de táxis azuis

Uma centena de licenças de táxis azuis expiram já no final do mês de Setembro, mas a Direcção dos Serviços para os Assuntos de Tráfego acredita que as 500 novas licenças atribuídas em 2024 vão conseguir preencher esta lacuna. Isto numa altura em que não faltam vozes a afirmar que continua a ser bastante difícil apanhar um táxi em Macau

 

A Direcção de Serviços para os Assuntos de Tráfego (DSAT) acredita que as 500 novas licenças de táxi que foram atribuídas no ano passado serão suficientes para colmatar a lacuna que o sector vai sofrer já no próximo mês. Segundo a TDM Rádio Macau, vão expirar, a 30 de Setembro, uma centena de licenças relativas aos chamados táxis azuis.

A DSAT diz que há 1.763 táxis a funcionar no território, mas persistem as vozes a referir que continua a faltar oferta deste tipo de transporte tendo em conta o aumento do número de turistas. Entretanto, o Governo encomendou um estudo a uma instituição académica a fim de analisar quantos táxis são necessários para o território.

Lam Chi Chiu, vice-presidente do Conselho Consultivo do Trânsito, apontou que se registou uma recuperação do número de visitantes e que os residentes se queixam frequentemente de que continua a ser difícil apanhar táxi nas horas de ponta. Para o responsável, a saída das ruas de 100 táxis azuis vai piorar ainda mais a situação.

Desta forma, o conselheiro sugere que o Governo avance com medidas concretas antes de avançar para a publicação do estudo, tal como a colocação de táxis em diferentes zonas, conforme a procura, ou ainda melhorar o processo de marcação de táxis através do sistema de terminal inteligente que existe dentro das viaturas.

Recuperação imediata

Já o presidente da Associação Geral de Condutores de Táxi de Macau, Tony Kuok, diz que é necessário cobrir de forma imediata esta lacuna de 100 táxis azuis, mas lembrou que o Governo só abre concursos para táxis de cor preta.

Tony Kuok considera que o Governo deve encontrar soluções para a saída das 100 licenças de táxis azuis, referindo que, com base nas experiências do passado, o tempo para novos táxis entrarem em funcionamento entre o concurso público para atribuir licenças e a operacionalidade demora, pelo menos, meio ano. Por isso, o dirigente associativo entende que o Executivo deve ponderar agora a melhor forma de resolver esta questão.

Crime | Mata irmão e atira-se do prédio onde vivia

Um homem de 60 anos matou ontem o próprio irmão e atirou-se do prédio onde vivia. Segundo o jornal Ou Mun, o caso ocorreu no bairro do Fai Chi Kei, mais concretamente na Rua do Comandante João Belo, tendo a Polícia Judiciária (PJ) descrito que o crime terá ocorrido por disputas de dinheiro entre ambos que já duravam há vários anos.

A PJ avançou os detalhes do caso em conferência de imprensa, tendo explicado que tudo terá começado por volta do meio dia. O homem que se atirou do prédio e presumível autor do crime chegou ao prédio onde vivia acompanhado pelo filho, mas trancou este do lado de fora. Só depois é que o filho conseguiu ver, através da fresta da porta, um homem caído no chão da sala com sangue, tendo então chamado as autoridades. Quando os bombeiros e polícia chegaram ao local, o homem atirou-se da varanda do apartamento.

Segundo uma investigação preliminar por parte das autoridades, o irmão assassinado já estaria morto na sala há mais de 48 horas, tendo sido encontrada uma barra de metal usada para desentupir canos com manchas de sangue, pelo que se pensa que esta foi a arma do crime. Relativamente à potencial causa para o homicídio, a disputa entre ambos por questões de dinheiro, ainda não foram avançados mais detalhes.

Fixados limites de capital social para companhias aéreas que queiram operar em Macau

O Governo publicou ontem no Boletim Oficial uma série de despachos, assinados pelo Chefe do Executivo, para regulamentar exigências de capital social, custo de licença para renovação e cauções a pagar por empresas que queiram entrar no mercado da aviação civil, depois de ter sido aprovada em meados de Junho a lei que liberaliza o mercado aéreo comercial. Começam assim a ganhar contornos concretos as exigências para empresas dispostas a quebrar o monopólio da Air Macau no território.

Assim sendo, os despachos assinados por Sam Hou Fai determinam que as empresas de aviação civil que queiram estabelecer operações em Macau devem pagar 15 milhões de patacas em caução.

Para conseguir ou renovar a licença de actividade de transporte aéreo comercial de passageiros é preciso pagar 1 milhão de patacas, e exigido o pagamento de uma taxa anual de actividade correspondente a 2 por cento dos lucros líquidos apurados pela companhia aérea no ano anterior.

Foram também fixados montantes mínimos de capital social das companhias para obter o certificado de operador aéreo. Para operações de transporte aéreo comercial de passageiros é exigido um capital social de, pelo menos, 600 milhões de patacas, enquanto para transporte aéreo comercial de passageiros por helicóptero ou operações de aviação executiva o capital social exigido é de 200 milhões de patacas.

Uma longa viagem

Para o transporte aéreo comercial de carga em aviões cargueiros, o valor mínimo do capital social é de 400 milhões de patacas.

As normas apresentadas ontem em despachos do Governo entram em vigor no dia 1 de Fevereiro de 2026, quando passa a vigorar a nova lei de aviação civil. A legislação que coloca um ponto final no monopólio da Air Macau foi aprovada na generalidade ainda durante o mandato de Ho Iat Seng à frente do Governo, em Junho de 2023. Cerca de dois anos depois foi aprovada na especialidade pelos deputados, depois de várias extensões sucessivas da concessão que garantia a continuidade do monopólio da Air Macau.

Guangdong | Pedidos mais detalhes sobre circulação além Hengqin

A deputada Wong Kit Cheng questiona as autoridades sobre o andamento do processo que irá permitir que carros de matrícula única de Macau em Hengqin possam circular em toda a província de Guangdong. Além disso, a responsável sugere que se realize uma única inspecção de viaturas por ano reconhecida por Macau e Guangdong

 

Wong Kit Cheng, deputada, pretende saber mais detalhes sobre o processo de permissão de circulação de viaturas de matrícula única de Macau em Hengqin em toda a província de Guangdong, algo que as autoridades garantiram que podia ser uma realidade no final deste ano. Porém, nada ainda foi anunciado de concreto.

Num comunicado enviado às redacções, a responsável entende que deve ser acelerado o processo burocrático a fim de permitir que mais carros possam circular em toda a província.

Wong Kit Cheng salientou que as autoridades de Macau e Guangdong têm avançado com a medida de forma ordenada, revendo o formato de gestão dos veículos com matrícula única. Além disso, tem sido promovida a criação de um sistema de informação de passagem fronteiriça da segunda linha, procurando que a política possa ser implementada este ano.

Por essa razão, a deputada, que é vice-presidente da Associação Geral das Mulheres de Macau, sugere que o Governo anuncie mais detalhes destas políticas junto do público e com alguma antecedência, nomeadamente os processos de apreciação e aprovação dos condutores qualificados para conduzir neste sistema e informações relativas à passagem transfronteiriça de segunda linha. Tudo para que os condutores de Macau possam preparar a sua candidatura de forma atempada e para trazer uma maior conveniência à integração de Macau com Hengqin.

Melhores inspecções

Tendo em conta o aumento contínuo, nos últimos anos, do número de veículos transfronteiriços, Wong Kit Cheng diz que seria importante simplificar o processo de inspecção de viaturas entre Macau e o Interior da China, pois os condutores têm de se submeter a inspecções de ambos os lados da fronteira. Desta forma, defendeu a responsável, tal representa mais despesas para os condutores e perda de tempo, pois os critérios de inspecção são diferentes. Assim, a deputada sugere que se estude a possibilidade de se realizar uma única inspecção anual reconhecida por Macau e Guangdong.

Na mesma nota, a deputada também pede melhores instalações fronteiriças para uma melhor integração da RAEM em Hengqin. Wong Kit Cheng cita dados do posto fronteiriço de Hengqin onde se indica que de Janeiro ao dia 25 de Junho deste ano mais de um milhão de veículos com matrícula única de Macau usaram este posto, um aumento anual de 26 por cento.

Além disso, segundo a deputada, as autoridades de Hengqin estimam que o número possa atingir, pela primeira vez, os dois milhões já este ano. São também citadas queixas de condutores que usam com frequência o posto fronteiriço de Macau-Hengqin quanto aos engarrafamentos em hora de ponta.

Por esta razão, a deputada quer que o Governo continue a avaliar a capacidade de acolhimento de viaturas do posto, sugerindo a colocação de mais agentes de segurança, mais faixas de circulação para carros e uma melhor coordenação do fluxo de trânsito.

Tempestade | Sinal 3 já está içado

Os Serviços Meteorológicos e Geofísicos (SMG) içaram esta noite (domingo) o sinal 3 de tempestade tropical devido à aproximação de uma depressão tropical formada na parte central do Mar do Sul da China e que tem vindo a deslocar-se para noroeste, aproximando-se da ilha de Hainão.

O sinal 3 de tempestade foi içado devido “às características da depressão tropical, ocorrência de fortes ventos periféricos associados a uma monção e à influência combinada de uma crista de alta pressão”.

É baixa a possibilidade de ser içado o sinal 8 de tempestade, mas prevê-se que ocorram chuvas intensas e trovoadas hoje e amanhã. Os SMG alertam ainda para a ocorrência de inundações nas zonas baixas “devido à precipitação intensa de curta duração”.

Trump inclui libertação de Jimmy Lai nas negociações de tarifas com a China

O Presidente norte-americano disse ontem que incluiu a libertação do magnata Jimmy Lai, conhecido pelas suas alegadas ligações à CIA, preso desde 2020 em Hong Kong, entre os temas a discutir nas actuais negociações com a China, centradas nas tarifas.

Donald Trump, que tinha declarado anteriormente que ia procurar a libertação de Lai antes de regressar ao poder, indicou já ter levantado a questão junto de Pequim e insistiu que fará “tudo o que puder para salvar” o antigo proprietário do jornal anti-China Apple Daily, a ser julgado em Hong Kong por acusações de conluio e sedição, pelas quais pode ser condenado a prisão perpétua.

No entanto, Trump reconheceu que “o Presidente Xi [Jinping] não ficará propriamente entusiasmado” em libertar Lai. “Dito isto, o nome [de Lai] entrou no círculo de questões de que estamos a falar e veremos o que podemos fazer”, acrescentou Trump, alertando que Lai “não é um homem jovem” e que a sua saúde “não está muito boa”.

O Presidente norte-americano assinou esta semana uma ordem executiva a suspender por mais 90 dias as sobretaxas punitivas nas importações da China, enquanto continua a ser negociado um acordo abrangente. A suspensão da aplicação das tarifas é o resultado esperado da última ronda de negociações entre norte-americanos e chineses, realizada em Estocolmo, na Suécia, no final do mês passado.

A possível libertação de Jimmy Lai, acusado de vários crimes ao abrigo da Lei de Segurança Nacional da região semiautónoma chinesa de Hong Kong, seria uma demonstração de boa vontade de Xi em avançar para um acordo comercial com os EUA, de acordo com analistas ocidentais com ligações a agências norte-americanas.

Lai e as três empresas ligadas ao extinto jornal Apple Daily, que foram dos uns dos principais mentores das acções anti-China decorridas na ex-colónia britânica, incluindo o pedido de ocupação de Hong Kong por tropas estrangeiras, enfrentam acusações ao abrigo da Lei de Segurança Nacional, que prevê penas que podem ir até à prisão perpétua para actos como traição, insurreição, sabotagem, interferência externa, sedição, roubo de segredos de Estado e espionagem, algo comum neste tipo de legislação.

Imposta por Pequim após meses de protestos e de caos nas ruas da cidade, a lei levou ao encerramento de escritórios de organizações como a Radio Ásia Livre, além de meios de comunicação como o Apple Daily e o Stand News, que abertamente defendiam a independência de Hong Kong e eram considerados organizações anti-China, com inspiração e financiamento inglês e norte-americano.

Beatas eternas

Não, não vou escrever sobre as beatas que frequentam as sacristias das igrejas e que se insinuam junto dos sacerdotes para provocar sexo, porque, isso, daria uma crónica muito polémica e não vou por aí. Venho salientar o que se passa de norte a sul por todas as cidades, vilas e aldeias deste país sobre as beatas dos cigarros consumidos pelos fumadores.

As beatas dos cigarros chegam a levar entre 10 a 12 anos para se deteriorar na natureza nunca chegando a decompor-se na totalidade. E se os filtros das beatas tiverem plástico, as beatas levam mais de 100 anos a desaparecer. Durante esse período, as beatas libertam substâncias químicas tóxicas no solo e na água, contaminando o meio ambiente e prejudicando a vida selvagem e urbana. Já não consideramos o facto de os fumadores prejudicarem a sua saúde, cada um toma a decisão que pretender. Mas os fumadores têm de compenetrarem-se deste facto grave que são as beatas serem atiradas para o chão ou para a água.

Em qualquer cidade, vila ou aldeia podemos ver beatas no chão. São aos milhões. Bem sabemos que alguns cafés não colocam cinzeiros nas mesas das esplanadas, apesar de já haver pessoas que possuem o seu cinzeiro de reduzida dimensão para colocarem as suas beatas que mais tarde atiram para o lixo. Muitas vezes os cidadãos estão a andar pelas ruas, passam por um recipiente próprio para colocarem as beatas e atiram-nas para o chão. Estão no exterior de um bar na conversa e atiram as beatas para o chão. Encontram-se a passear de barco e atiram as beatas para a água. Vão para a praia e enfiam as beatas na areia ou atiram-nas para o mar. Vão a conduzir automóvel fumando e no fim atiram as beatas pela janela tendo cinzeiro no carro. Estão num piquenique em zona florestal e atiram as beatas para qualquer lado, esquecendo-se do perigo de se iniciar um incêndio. As ruas estão cheias de milhões de beatas. Em conversa com um trabalhador municipal que limpa as ruas, este disse-nos que é praticamente impossível recolher todas as beatas porque algumas encontram-se entre as pedras das calçadas.

As beatas são um prejuízo grave para o meio ambiente e para a saúde dos humanos. A maioria dos fumadores tem de se compenetrar que tem de mudar o seu hábito de atirar as beatas para o chão ou para as águas de um rio ou do mar. É um gesto de civismo e de solidariedade pela saúde do próximo se o fumador não colocar as beatas em recipientes próprios para o efeito. Parece um facto de menos importância, mas não o é. Grave é termos milhões de beatas pelas ruas a céu aberto. Um especialista em assuntos do meio ambiente transmitiu-nos que um dos piores males para a saúde de quem vagueia pelas ruas é a existência de milhares de beatas na sua cidade, vila ou aldeia. Este paradigma é importante que seja paulatinamente mudado e que os fumadores deixem de atirar as beatas para onde não devem.

Segundo o Programa de Monitorização de Portugal Continental promovido pela Agência Portuguesa do Ambiente, em 2022, as beatas e os filtros de cigarros ocuparam o terceiro lugar no top 10 do lixo marinho, correspondendo a 13,1% de todo o lixo apanhado. Leiam bem: estima-se que por minuto sejam atiradas 7000 beatas para o chão. As beatas de cigarro são a parte que resta após os cigarros serem fumados. São constituídas por restos de tabaco e um filtro. Os restos de tabaco contêm cerca de 4000 substâncias químicas, das quais mais de 50 são comprovadamente cancerígenas. Dir-me-ão que conhecem fumadores com 80 anos de idade e que fumam um maço por dia e não apanharam cancro. E nós respondemos que também já morreram pessoas fumadoras, com 40 e 50 anos, e que os médicos diagnosticaram que o cancro contraído se deveu ao tabaco.

Acontece que, os filtros incluem uma parte central de acetato de celulose (uma fibra sintética que parece algodão, mas é constituída essencialmente por plástico e daí, a possibilidade de poder levar 100 anos a desfazer-se), envolvida em duas camadas de papel ou outras fibras sintéticas. Enquanto o cigarro é fumado, os filtros acumulam parte dos poluentes presentes no fumo. Quando as beatas se degradam, os filtros libertam esses poluentes, como por exemplo, a nicotina e metais pesados como o ferro e o cobre. Uma beata de cigarro pode contaminar até seis litros de água. Pensamos que se trata de um assunto sério e a ter em conta, que não podemos continuar a atirar com as beatas para o chão ou para a água. É um apelo que deixamos aos potenciais fumadores, que pensem duas vezes antes de se desfazerem da beata que têm nos dedos. Para o chão, para o rio ou para o mar, por favor, não!

P. S. – A nossa solidariedade por quantos em Macau foram prejudicados pelas recentes e graves inundações que se registaram na RAEM.