Covid-19 | DGS confirma nona infecção em Portugal

[dropcap]P[/dropcap]ortugal registou hoje um nono caso de infecção do novo coronavírus, tratando-se de um homem de 42 anos que esteve em Itália e que se encontra em tratamento no Hospital Curry Cabral, em Lisboa. A informação foi inicialmente prestada pela directora-geral da Saúde, Graça Freitas, à SIC Notícias e confirmada à Lusa através de um comunicado.
Segundo a Direção-Geral da Saúde, a situação clínica deste novo caso é estável. Seis outros doentes estão internados no Porto, um em Coimbra e um em Lisboa. O surto de Covid-19, detetado em dezembro, na China, e que pode causar infecções respiratórias como pneumonia, provocou cerca de 3.300 mortos e infectou mais de 95 mil pessoas em 79 países, incluindo oito em Portugal. Das pessoas infectadas, mais de 50 mil recuperaram.
Entretanto, os alunos de seis turmas de duas escolas da Amadora vão ficar “em isolamento social” nas suas casas até 13 de Março por ter sido diagnosticada a infecção pelo novo coronavírus a uma professora. Em comunicado, o Agrupamento de Escolas Pioneiras da Aviação Portuguesa, no qual pertence a Escola Básica 2/3 Roque Gameiro e Escola Secundária da Amadora, refere que uma professora esteve de férias em Milão, Itália, na semana passada, e regressou à escola para dar aulas no fim da semana passada.
Segundo o agrupamento, na passada segunda-feira já não compareceu na escola e na quarta-feira foi-lhe diagnosticado o Covid-19. “Face a esta situação, foi determinado pela autoridade de saúde da Amadora que as cinco turmas da Escola Básica 2/3 Roque Gameiro e uma turma da Escola Secundária da Amadora que tiveram aulas com esta professora vão ficar em isolamento social até ao dia 13 de março, inclusive, nas suas residências, não podendo portanto vir à escola”, refere o comunicado.
O agrupamento destas escolas indica também que os professores e assistentes operacionais que estiveram em contacto com esta professora ficaram em situação de isolamento. A escola sublinha que, “embora os jovens deste grupo etário não tenham grande suscetibilidade para ficarem doentes com esta situação”, é pedido que se tenha atenção ao “aparecimento de sintomas, como “febre ou tosse ou dores de garganta”.
Segundo a escola, diariamente as famílias destes alunos vão ser contactadas para verificar a evolução da situação clínica. “Pode a restante comunidade escolar estar tranquila, dado não ter existido qualquer contacto com esta professora por parte de outros alunos”, refere ainda a nota.

Epidemia | China admite falta de máscaras de protecção face a aumento da procura

[dropcap]O[/dropcap] ministério chinês do Comércio reconheceu hoje que há “falta de oferta” de máscaras de protecção devido aos altos níveis de procura, suscitados pelo surto do Covid-19, que já fez mais de 3.000 mortos no país asiático.

Em conferência de imprensa, o diretor do Departamento de Comércio Externo, Li Xingqian, ressalvou, no entanto, que a capacidade e a produção da China “melhoraram rapidamente” nas últimas semanas e que “o desequilibro entre a procura e a oferta reduziu bastante”. A China é o maior produtor mundial de máscaras e 70% da sua produção é destinada à exportação.

Antes do início do surto, em janeiro passado, a China produzia cerca de 20 milhões de unidades por dia, um número que, entretanto, se multiplicou quase por seis vezes, para 116 milhões, segundo a imprensa oficial.

Questionado sobre uma possível proibição de exportar máscaras e outro equipamento médico, Li disse tratar-se de “produtos comercializados livremente e que o Governo chinês não estabeleceu nenhuma medida de controlo a esse respeito”. “O ministério do Comércio (…) nunca proibiu a exportação de máscaras ou outros bens”, assegurou.

“Enquanto superamos as nossas próprias dificuldades, estamos dispostos a ajudar os países afetados com fornecimento de equipamento de proteção médica, como máscaras, e a apoiá-los na luta contra o surto”, acrescentou o representante ministerial.

Li lamentou que alguns países tenham proibido a exportação de máscaras para garantir o fornecimento interno. Taiwan, que Pequim considera uma província chinesa, mas que funciona como uma entidade política soberana, por exemplo, baniu as exportações de máscaras e proibiu a entrada de viajantes oriundos da China continental. “Essas restrições tiveram um impacto negativo, mas entendemos as reações dos países em questão”, disse.

Na mesma conferência de imprensa, Li e o vice-director do Departamento de Operações de Mercado e Assuntos do Consumidor, Wang Bin, afirmaram que o sector retalhista tem vindo a recuperar desde meados de Fevereiro, depois de atingir mínimos históricos.

No entanto, eles alertaram para o efeito no comércio externo da China da disseminação internacional do vírus, especialmente no Japão e na Coreia do Sul, dois dos principais parceiros comerciais do país.

Epidemia | China admite falta de máscaras de protecção face a aumento da procura

[dropcap]O[/dropcap] ministério chinês do Comércio reconheceu hoje que há “falta de oferta” de máscaras de protecção devido aos altos níveis de procura, suscitados pelo surto do Covid-19, que já fez mais de 3.000 mortos no país asiático.
Em conferência de imprensa, o diretor do Departamento de Comércio Externo, Li Xingqian, ressalvou, no entanto, que a capacidade e a produção da China “melhoraram rapidamente” nas últimas semanas e que “o desequilibro entre a procura e a oferta reduziu bastante”. A China é o maior produtor mundial de máscaras e 70% da sua produção é destinada à exportação.
Antes do início do surto, em janeiro passado, a China produzia cerca de 20 milhões de unidades por dia, um número que, entretanto, se multiplicou quase por seis vezes, para 116 milhões, segundo a imprensa oficial.
Questionado sobre uma possível proibição de exportar máscaras e outro equipamento médico, Li disse tratar-se de “produtos comercializados livremente e que o Governo chinês não estabeleceu nenhuma medida de controlo a esse respeito”. “O ministério do Comércio (…) nunca proibiu a exportação de máscaras ou outros bens”, assegurou.
“Enquanto superamos as nossas próprias dificuldades, estamos dispostos a ajudar os países afetados com fornecimento de equipamento de proteção médica, como máscaras, e a apoiá-los na luta contra o surto”, acrescentou o representante ministerial.
Li lamentou que alguns países tenham proibido a exportação de máscaras para garantir o fornecimento interno. Taiwan, que Pequim considera uma província chinesa, mas que funciona como uma entidade política soberana, por exemplo, baniu as exportações de máscaras e proibiu a entrada de viajantes oriundos da China continental. “Essas restrições tiveram um impacto negativo, mas entendemos as reações dos países em questão”, disse.
Na mesma conferência de imprensa, Li e o vice-director do Departamento de Operações de Mercado e Assuntos do Consumidor, Wang Bin, afirmaram que o sector retalhista tem vindo a recuperar desde meados de Fevereiro, depois de atingir mínimos históricos.
No entanto, eles alertaram para o efeito no comércio externo da China da disseminação internacional do vírus, especialmente no Japão e na Coreia do Sul, dois dos principais parceiros comerciais do país.

Portugal com oito casos confirmados de infecção por Covid-19

[dropcap]P[/dropcap]ortugal tem mais dois casos confirmados do novo coronavírus, elevando para oito o número de casos confirmados, revelou hoje a Direcção-Geral da Saúde (DGS). Estes dois novos casos confirmados são de dois homens que estão internados no Porto.

No total, Portugal tem oito casos confirmados de Covid-19. Os doentes estão internados em hospitais do Porto, Coimbra e Lisboa. No boletim divulgado ao final do dia de quarta-feira sobre a situação epidemiológica em Portugal, a DGS informava que estavam registados 117 casos suspeitos.

Covid-19 | Filipinas vão repatriar 148 emigrantes em Macau

[dropcap]M[/dropcap]ais de uma centena de trabalhadores filipinos em Macau vão ser repatriados, na sequência do surto do novo coronavírus, afirmou um responsável do Governo do país.

O subsecretário dos Negócios Estrangeiros filipino, Brigido Dulay, disse que 148 filipinos, entre trabalhadores emigrantes, turistas e trabalhadores sem documentação, vão embarcar num voo fretado pelo Governo do Presidente Rodrigo Duterte para regressar às Filipinas, de acordo com o jornal em língua inglesa Philippine Daily Inquirer.

“Não sabemos como outros países estão a tratar os nossos cidadãos por isso este é o melhor voo e o mais directo que conseguimos para eles”, indicou Dulay. “Os filipinos em Macau vão regressar a casa, e antes do fim de semana terminar todos estarão de volta às Filipinas”, sublinhou, citado pelo mesmo diário.

O Departamento de Saúde do país tinha já indicado que os filipinos em Macau que regressarem vão ficar sob quarentena em casa, monitorizada pelo Governo. A comunidade filipina de Macau é composta por cerca de 35 mil pessoas, de acordo com dados recentes.

 

Covid-19 | Filipinas vão repatriar 148 emigrantes em Macau

[dropcap]M[/dropcap]ais de uma centena de trabalhadores filipinos em Macau vão ser repatriados, na sequência do surto do novo coronavírus, afirmou um responsável do Governo do país.
O subsecretário dos Negócios Estrangeiros filipino, Brigido Dulay, disse que 148 filipinos, entre trabalhadores emigrantes, turistas e trabalhadores sem documentação, vão embarcar num voo fretado pelo Governo do Presidente Rodrigo Duterte para regressar às Filipinas, de acordo com o jornal em língua inglesa Philippine Daily Inquirer.
“Não sabemos como outros países estão a tratar os nossos cidadãos por isso este é o melhor voo e o mais directo que conseguimos para eles”, indicou Dulay. “Os filipinos em Macau vão regressar a casa, e antes do fim de semana terminar todos estarão de volta às Filipinas”, sublinhou, citado pelo mesmo diário.
O Departamento de Saúde do país tinha já indicado que os filipinos em Macau que regressarem vão ficar sob quarentena em casa, monitorizada pelo Governo. A comunidade filipina de Macau é composta por cerca de 35 mil pessoas, de acordo com dados recentes.
 

Covid-19 | Governo prepara hospitais militares para eventual surto em Portugal

[dropcap]O[/dropcap] Ministério da Defesa está a fazer um levantamento de instalações militares para colocar à disposição em caso de aumento do surto de Covid-19 em Portugal, estando já a realizar obras no Hospital das Forças Armadas do Porto.

“Nós temos algumas instalações militares, nomeadamente nos nossos hospitais, com alguma capacidade sobrante e com alguma capacidade de recuperar, a curto prazo, instalações para a utilização, se necessário, de uma população doente maior do que a habitual”, afirmou à agência Lusa o ministro da Defesa, João Gomes Cravinho.

Falando à margem da reunião informal dos ministros da Defesa, que decorre na capital croata, em Zagreb, o responsável indicou que a tutela já fez um “primeiro levantamento” de possíveis infraestruturas para tratamentos relacionados com o Covid-19, que já foi partilhado com o Ministério da Saúde, e vai agora a “avançar com algumas obras para colocar em condições de receber doentes algumas instalações das forças armadas”.

“Para já, estamos a olhar para capacidade sobrante no hospital das forças armadas do Porto, que tem um conjunto de salas, é um edifício muito grande, e tem um conjunto de salas que não estão a ser utilizadas neste momento e que, com algum investimento, podemos recuperar”, referiu João Gomes Cravinho.

João Gomes Cravinho adiantou à Lusa que o Ministério da Defesa está, então, a “verificar tudo o que é possível colocar à disposição do Sistema Nacional de Saúde, para contribuir para esforço coletivo, numa situação que pode vir a ser de sobre extensão” das capacidades.

Ainda assim, o ministro vincou que “a primeira preparação diz respeito a todos os portugueses e que é simplesmente seguir as regras higiénicas que estão a ser amplamente divulgadas”.

“Nós não sabemos como é que vai evoluir a situação do coronavírus em Portugal ou em qualquer outra parte do mundo, [mas] temos de estar preparados”, concluiu.

O surto de Covid-19, que pode causar infeções respiratórias como pneumonia, provocou mais de 3.200 mortos e infetou mais de 93 mil pessoas em 78 países, incluindo seis em Portugal.

Além dos 3.012 mortos na China Continental, há registo de vítimas mortais no Irão, Itália, Coreia do Sul, Japão, França, Hong Kong, Taiwan, Austrália, Tailândia, Estados Unidos e Filipinas.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou o surto de Covid-19 como uma emergência de saúde pública internacional e aumentou o risco para “muito elevado”.

Covid-19 | Governo prepara hospitais militares para eventual surto em Portugal

[dropcap]O[/dropcap] Ministério da Defesa está a fazer um levantamento de instalações militares para colocar à disposição em caso de aumento do surto de Covid-19 em Portugal, estando já a realizar obras no Hospital das Forças Armadas do Porto.
“Nós temos algumas instalações militares, nomeadamente nos nossos hospitais, com alguma capacidade sobrante e com alguma capacidade de recuperar, a curto prazo, instalações para a utilização, se necessário, de uma população doente maior do que a habitual”, afirmou à agência Lusa o ministro da Defesa, João Gomes Cravinho.
Falando à margem da reunião informal dos ministros da Defesa, que decorre na capital croata, em Zagreb, o responsável indicou que a tutela já fez um “primeiro levantamento” de possíveis infraestruturas para tratamentos relacionados com o Covid-19, que já foi partilhado com o Ministério da Saúde, e vai agora a “avançar com algumas obras para colocar em condições de receber doentes algumas instalações das forças armadas”.
“Para já, estamos a olhar para capacidade sobrante no hospital das forças armadas do Porto, que tem um conjunto de salas, é um edifício muito grande, e tem um conjunto de salas que não estão a ser utilizadas neste momento e que, com algum investimento, podemos recuperar”, referiu João Gomes Cravinho.
João Gomes Cravinho adiantou à Lusa que o Ministério da Defesa está, então, a “verificar tudo o que é possível colocar à disposição do Sistema Nacional de Saúde, para contribuir para esforço coletivo, numa situação que pode vir a ser de sobre extensão” das capacidades.
Ainda assim, o ministro vincou que “a primeira preparação diz respeito a todos os portugueses e que é simplesmente seguir as regras higiénicas que estão a ser amplamente divulgadas”.
“Nós não sabemos como é que vai evoluir a situação do coronavírus em Portugal ou em qualquer outra parte do mundo, [mas] temos de estar preparados”, concluiu.
O surto de Covid-19, que pode causar infeções respiratórias como pneumonia, provocou mais de 3.200 mortos e infetou mais de 93 mil pessoas em 78 países, incluindo seis em Portugal.
Além dos 3.012 mortos na China Continental, há registo de vítimas mortais no Irão, Itália, Coreia do Sul, Japão, França, Hong Kong, Taiwan, Austrália, Tailândia, Estados Unidos e Filipinas.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou o surto de Covid-19 como uma emergência de saúde pública internacional e aumentou o risco para “muito elevado”.

Covid-19 | Portugal com seis casos confirmados de infecção

Portugal tem mais um caso confirmado de Covid-19, elevando para seis o número de casos confirmados, revelou ontem a Direcção-Geral da Saúde (DGS). Num boletim divulgado sobre a situação epidemiológica em Portugal, há três casos confirmados no norte do país, um no centro e dois na região de Lisboa (onde se registou o sexto caso), tendo-se registado 117 casos suspeitos desde Janeiro.

Dois seis casos, quatro tiveram origem em cidadãos provenientes de Itália (três) e de Espanha e há dois casos com ligação a caso confirmado. Dos seis casos confirmados, cinco são homens. O novo caso confirmado na região de Lisboa é uma mulher. De terça-feira para hoje há mais 16 casos suspeitos, num total de 117 casos suspeitos desde Janeiro deste ano. No boletim divulgado pela DGS na terça-feira estavam contabilizados desde o início do ano 101 casos suspeitos.

A primeira mulher com Covid-19 tem entre 40 e 49 anos, diz também a DGS, segundo a qual há 81 contactos em vigilância pelas autoridades de saúde.

Covid-19 | Portugal com seis casos confirmados de infecção

Portugal tem mais um caso confirmado de Covid-19, elevando para seis o número de casos confirmados, revelou ontem a Direcção-Geral da Saúde (DGS). Num boletim divulgado sobre a situação epidemiológica em Portugal, há três casos confirmados no norte do país, um no centro e dois na região de Lisboa (onde se registou o sexto caso), tendo-se registado 117 casos suspeitos desde Janeiro.
Dois seis casos, quatro tiveram origem em cidadãos provenientes de Itália (três) e de Espanha e há dois casos com ligação a caso confirmado. Dos seis casos confirmados, cinco são homens. O novo caso confirmado na região de Lisboa é uma mulher. De terça-feira para hoje há mais 16 casos suspeitos, num total de 117 casos suspeitos desde Janeiro deste ano. No boletim divulgado pela DGS na terça-feira estavam contabilizados desde o início do ano 101 casos suspeitos.
A primeira mulher com Covid-19 tem entre 40 e 49 anos, diz também a DGS, segundo a qual há 81 contactos em vigilância pelas autoridades de saúde.

Covid-19 | Mais de 5.600 infectados na Coreia do Sul, 438 novos casos em 24 horas

[dropcap]A[/dropcap]s autoridades de saúde sul-coreanas anunciaram hoje 438 novos casos de contágio pelo novo coronavírus, elevando para 5.666 o total de infectados no país, onde já morreram 35 pessoas com a doença Covid-19. Os números divulgados pelo Centro de Controlo e Prevenção de Doenças Contagiosas da Coreia do Sul (KCDC) referem-se a todos os casos registados desde a meia-noite de terça-feira até às 00:00 de quarta-feira. Durante este período foram registadas três novas mortes.

A cidade de Daegu, a cerca de 230 quilómetros a sudeste de Seul, e a província vizinha de Gyeongsang do Norte, centros do surto no país, registaram a grande maioria dos novos casos, 405 dos 438. Esta região tem quase 90% (5.200) de todas as infeções que ocorreram na Coreia do Sul, desde que o vírus foi detectado no país, em 20 de Janeiro.

Cerca de 60% das infecções em todo o território sul-coreano estão ligadas à seita cristã Shincheonji, cuja sede é em Daegu, quarta maior cidade do país (cerca de 2,4 milhões de habitantes), onde foram realizadas várias missas no início de Fevereiro. As autoridades indicaram terem já testado quase todos os membros da Shincheonji.

O KCDC também apontou que dois terços das infecções registadas até agora no país ocorreram em locais fechados, que concentravam grandes grupos como igrejas, hospitais ou academias. A Coreia do Sul é o segundo país com mais casos de Covid-19 no mundo depois da China, e é também o país que regista mais novos casos da doença todos os dias.

As autoridades sul-coreanas fizeram já análises a 140.775 pessoas, numa campanha que tem realizado entre dez mil e 15 mil testes diários nos últimos dias. Mais de 21.000 pessoas continuam em quarentena.

O Governo sul-coreano começou a classificar os novos infectados em quatro grupos, para diferenciar entre as condições clínicas mais e menos graves e, assim, dar prioridade à hospitalização dos casos mais graves.

Na quarta-feira, o Governo apresentou um orçamento extraordinário para combater os efeitos do novo coronavírus de 11,7 biliões de won. Este novo pacote orçamental deverá ser aprovado hoje pelo parlamento sul-coreano.

Covid-19 | Mais de 5.600 infectados na Coreia do Sul, 438 novos casos em 24 horas

[dropcap]A[/dropcap]s autoridades de saúde sul-coreanas anunciaram hoje 438 novos casos de contágio pelo novo coronavírus, elevando para 5.666 o total de infectados no país, onde já morreram 35 pessoas com a doença Covid-19. Os números divulgados pelo Centro de Controlo e Prevenção de Doenças Contagiosas da Coreia do Sul (KCDC) referem-se a todos os casos registados desde a meia-noite de terça-feira até às 00:00 de quarta-feira. Durante este período foram registadas três novas mortes.
A cidade de Daegu, a cerca de 230 quilómetros a sudeste de Seul, e a província vizinha de Gyeongsang do Norte, centros do surto no país, registaram a grande maioria dos novos casos, 405 dos 438. Esta região tem quase 90% (5.200) de todas as infeções que ocorreram na Coreia do Sul, desde que o vírus foi detectado no país, em 20 de Janeiro.
Cerca de 60% das infecções em todo o território sul-coreano estão ligadas à seita cristã Shincheonji, cuja sede é em Daegu, quarta maior cidade do país (cerca de 2,4 milhões de habitantes), onde foram realizadas várias missas no início de Fevereiro. As autoridades indicaram terem já testado quase todos os membros da Shincheonji.
O KCDC também apontou que dois terços das infecções registadas até agora no país ocorreram em locais fechados, que concentravam grandes grupos como igrejas, hospitais ou academias. A Coreia do Sul é o segundo país com mais casos de Covid-19 no mundo depois da China, e é também o país que regista mais novos casos da doença todos os dias.
As autoridades sul-coreanas fizeram já análises a 140.775 pessoas, numa campanha que tem realizado entre dez mil e 15 mil testes diários nos últimos dias. Mais de 21.000 pessoas continuam em quarentena.
O Governo sul-coreano começou a classificar os novos infectados em quatro grupos, para diferenciar entre as condições clínicas mais e menos graves e, assim, dar prioridade à hospitalização dos casos mais graves.
Na quarta-feira, o Governo apresentou um orçamento extraordinário para combater os efeitos do novo coronavírus de 11,7 biliões de won. Este novo pacote orçamental deverá ser aprovado hoje pelo parlamento sul-coreano.

Covid-19 | Número de mortos na China ultrapassa os três mil

[dropcap]O[/dropcap] balanço de mortos na China devido ao surto de Covid-19 ultrapassou a barreira das três mil pessoas, com 31 novas vítimas mortais registadas nas últimas 24 horas, anunciaram hoje as autoridades chinesas. Desde que foi inicialmente detectado, no final do ano passado, no centro da China, o país registou 3.012 mortes pelo novo coronavírus.

Até à meia-noite de quinta-feira, foram também confirmadas 139 novas infecções, um pouco mais do que na véspera (119), para um total de 80.409 casos confirmados, segundo a Comissão Nacional de Saúde do país.

Todas as novas mortes foram registadas na província de Hubei, epicentro do surto, e onde foram reportados 134 dos 139 novos casos. Várias cidades da província foram colocadas sob quarentena de facto, em janeiro passado, com entradas e saídas bloqueadas.

Até à data, Hubei reportou 2.902 mortes e 67.466 casos confirmados de infeção, a maioria em Wuhan, capital da província. A Comissão Nacional de Saúde da China informou ainda que, no mesmo período de 24 horas, 2.189 pessoas receberam alta após superarem a doença.

Segundo os dados oficiais, 52.045 pacientes receberam alta desde o início do surto e 669.025 pessoas que tiveram contacto próximo com pacientes foram acompanhadas, entre as quais 32.870 permanecem sob observação.

Nas últimas 24 horas surgiram mais 143 novos casos classificados como suspeitos por terem estado em contacto próximo com os infectados, fixando o total em 522. A mesma fonte detalhou que há 20 casos confirmados “importados” de fora, sobretudo oriundos de Itália e do Irão, que registaram na última semana um rápido aumento no número de casos.

Uma das prioridades das autoridades chinesas é agora “protegerem-se contra a importação” de infecções de outros países.

Covid-19 | Número de mortos na China ultrapassa os três mil

[dropcap]O[/dropcap] balanço de mortos na China devido ao surto de Covid-19 ultrapassou a barreira das três mil pessoas, com 31 novas vítimas mortais registadas nas últimas 24 horas, anunciaram hoje as autoridades chinesas. Desde que foi inicialmente detectado, no final do ano passado, no centro da China, o país registou 3.012 mortes pelo novo coronavírus.
Até à meia-noite de quinta-feira, foram também confirmadas 139 novas infecções, um pouco mais do que na véspera (119), para um total de 80.409 casos confirmados, segundo a Comissão Nacional de Saúde do país.
Todas as novas mortes foram registadas na província de Hubei, epicentro do surto, e onde foram reportados 134 dos 139 novos casos. Várias cidades da província foram colocadas sob quarentena de facto, em janeiro passado, com entradas e saídas bloqueadas.
Até à data, Hubei reportou 2.902 mortes e 67.466 casos confirmados de infeção, a maioria em Wuhan, capital da província. A Comissão Nacional de Saúde da China informou ainda que, no mesmo período de 24 horas, 2.189 pessoas receberam alta após superarem a doença.
Segundo os dados oficiais, 52.045 pacientes receberam alta desde o início do surto e 669.025 pessoas que tiveram contacto próximo com pacientes foram acompanhadas, entre as quais 32.870 permanecem sob observação.
Nas últimas 24 horas surgiram mais 143 novos casos classificados como suspeitos por terem estado em contacto próximo com os infectados, fixando o total em 522. A mesma fonte detalhou que há 20 casos confirmados “importados” de fora, sobretudo oriundos de Itália e do Irão, que registaram na última semana um rápido aumento no número de casos.
Uma das prioridades das autoridades chinesas é agora “protegerem-se contra a importação” de infecções de outros países.

Covid-19 | Homem morre da doença em Wuhan dois dias depois de receber alta

[dropcap]U[/dropcap]m homem morreu de insuficiência respiratória devido a Covid-19, em Wuhan, centro do surto do novo coronavírus, dois dias após receber alta de um dos hospitais construídos para conter a doença, noticiou hoje a imprensa local.

Li Liang, de 36 anos, foi internado em 12 de Fevereiro e teve alta duas semanas mais tarde, sob a condição de ficar em quarentena 14 dias. No entanto, dois dias depois, voltou a sentir sintomas e, no dia 2 de Março, regressou ao hospital, onde morreu no mesmo dia. A autópsia indicou que a causa directa da morte foi a Covid-19, segundo a imprensa local.

Cinco províncias chinesas registaram já casos de pacientes que voltaram a testar positivo, depois de terem recuperado da doença e recebido alta, indicou a revista chinesa Caixin. Na província de Guangdong, adjacente a Macau, 14% dos pacientes que recuperaram da Covid-19 e receberam alta voltaram a testar positivo para o coronavírus em testes subsequentes, de acordo com a revista.

Não é ainda claro se os pacientes voltaram a estar infectados. Especialistas afirmaram que os testes positivos podem ocorrer porque a inflamação pulmonar ainda está em processo de absorção, pelo que pode ocorrer desintoxicação intermitente.

Na quinta-feira, as autoridades de saúde chinesas adicionaram a análise de anti-corpos e testes às fezes e urina aos métodos de diagnóstico.

Pacientes recuperados que voltarem a testar positivo deverão fazer outro teste passadas 24 horas. Se ambos os resultados forem positivos, os pacientes devem ser hospitalizados novamente, recomendou o epidemiologista chinês Zhong Nanshan.

“Agora, a questão principal não é se alguém pode ser infectado novamente, mas se a pessoa pode ser contagiosa para os outros”, disse.

Desde que foi inicialmente detectado, no final do ano passado, no centro da China, o país registou 3.012 mortes pelo novo coronavírus.

Até à meia-noite de quinta-feira, foram também confirmadas 139 novas infecções, um pouco mais do que na véspera (119), para um total de 80.409 casos confirmados, segundo a Comissão Nacional de Saúde do país.

O surto de Covid-19, que pode causar infeções respiratórias como pneumonia, provocou mais de 3.200 mortos e infectou mais de 93 mil pessoas em 78 países, incluindo seis em Portugal.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou o surto de Covid-19 como uma emergência de saúde pública internacional e aumentou o risco para “muito elevado”.

Covid-19 | Homem morre da doença em Wuhan dois dias depois de receber alta

[dropcap]U[/dropcap]m homem morreu de insuficiência respiratória devido a Covid-19, em Wuhan, centro do surto do novo coronavírus, dois dias após receber alta de um dos hospitais construídos para conter a doença, noticiou hoje a imprensa local.
Li Liang, de 36 anos, foi internado em 12 de Fevereiro e teve alta duas semanas mais tarde, sob a condição de ficar em quarentena 14 dias. No entanto, dois dias depois, voltou a sentir sintomas e, no dia 2 de Março, regressou ao hospital, onde morreu no mesmo dia. A autópsia indicou que a causa directa da morte foi a Covid-19, segundo a imprensa local.
Cinco províncias chinesas registaram já casos de pacientes que voltaram a testar positivo, depois de terem recuperado da doença e recebido alta, indicou a revista chinesa Caixin. Na província de Guangdong, adjacente a Macau, 14% dos pacientes que recuperaram da Covid-19 e receberam alta voltaram a testar positivo para o coronavírus em testes subsequentes, de acordo com a revista.
Não é ainda claro se os pacientes voltaram a estar infectados. Especialistas afirmaram que os testes positivos podem ocorrer porque a inflamação pulmonar ainda está em processo de absorção, pelo que pode ocorrer desintoxicação intermitente.
Na quinta-feira, as autoridades de saúde chinesas adicionaram a análise de anti-corpos e testes às fezes e urina aos métodos de diagnóstico.
Pacientes recuperados que voltarem a testar positivo deverão fazer outro teste passadas 24 horas. Se ambos os resultados forem positivos, os pacientes devem ser hospitalizados novamente, recomendou o epidemiologista chinês Zhong Nanshan.
“Agora, a questão principal não é se alguém pode ser infectado novamente, mas se a pessoa pode ser contagiosa para os outros”, disse.
Desde que foi inicialmente detectado, no final do ano passado, no centro da China, o país registou 3.012 mortes pelo novo coronavírus.
Até à meia-noite de quinta-feira, foram também confirmadas 139 novas infecções, um pouco mais do que na véspera (119), para um total de 80.409 casos confirmados, segundo a Comissão Nacional de Saúde do país.
O surto de Covid-19, que pode causar infeções respiratórias como pneumonia, provocou mais de 3.200 mortos e infectou mais de 93 mil pessoas em 78 países, incluindo seis em Portugal.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou o surto de Covid-19 como uma emergência de saúde pública internacional e aumentou o risco para “muito elevado”.

Covid-19 | Itália confirma encerramento de escolas e universidades até 15 de Março

[dropcap]A[/dropcap] Itália anunciou ontem que todas as escolas e universidades encerram a partir de quinta-feira e até 15 de março como medida de precaução face à epidemia de Covid-19, que já provocou mais de 100 mortos no país. “A decisão não foi fácil, mas foi tomada como medida de precaução”, disse em declarações aos ‘media’ a ministra da Educação, Lucia Azzolina.

As escolas e universidades já estão encerradas há 13 dias nas regiões do norte mais atingidas pela epidemia e abrangidas pelas medidas de exceção, em particular no Veneto e Emília-Romanha, as mais afetadas pela epidemia de Covid. Ontem, o ministro dos Desportos, Vincenzo Spadafora, admitiu que o Governo poderá ordenar que os jogos profissionais de futebol e outras atividades desportivas decorram à porta fechada.

Em paralelo, as autoridades transalpinas confirmaram que a epidemia de Covid-19 ultrapassou os 100 mortos. De acordo com um balanço oficial divulgado na tarde de ontem, desde o início do surto epidémico foram registados 107 mortos e 3.089 casos no país, que coloca a Itália como o terceiro país mais afetado no mundo a seguir à China e Coreia do Sul.

O anterior balanço emitido na terça-feira indicava 79 mortos e 2.502 casos, significando um aumento em 24 horas de 28 mortos e 587 novos casos, segundo o balanço da Proteção civil. O surto de Covid-19, detetado em dezembro, na China, e que pode causar infeções respiratórias como pneumonia, provocou cerca de 3.200 mortos e infectou mais de 93 mil pessoas em 78 países, incluindo cinco em Portugal. Das pessoas infectadas, cerca de 50 mil recuperaram.

Covid-19 | Itália confirma encerramento de escolas e universidades até 15 de Março

[dropcap]A[/dropcap] Itália anunciou ontem que todas as escolas e universidades encerram a partir de quinta-feira e até 15 de março como medida de precaução face à epidemia de Covid-19, que já provocou mais de 100 mortos no país. “A decisão não foi fácil, mas foi tomada como medida de precaução”, disse em declarações aos ‘media’ a ministra da Educação, Lucia Azzolina.
As escolas e universidades já estão encerradas há 13 dias nas regiões do norte mais atingidas pela epidemia e abrangidas pelas medidas de exceção, em particular no Veneto e Emília-Romanha, as mais afetadas pela epidemia de Covid. Ontem, o ministro dos Desportos, Vincenzo Spadafora, admitiu que o Governo poderá ordenar que os jogos profissionais de futebol e outras atividades desportivas decorram à porta fechada.
Em paralelo, as autoridades transalpinas confirmaram que a epidemia de Covid-19 ultrapassou os 100 mortos. De acordo com um balanço oficial divulgado na tarde de ontem, desde o início do surto epidémico foram registados 107 mortos e 3.089 casos no país, que coloca a Itália como o terceiro país mais afetado no mundo a seguir à China e Coreia do Sul.
O anterior balanço emitido na terça-feira indicava 79 mortos e 2.502 casos, significando um aumento em 24 horas de 28 mortos e 587 novos casos, segundo o balanço da Proteção civil. O surto de Covid-19, detetado em dezembro, na China, e que pode causar infeções respiratórias como pneumonia, provocou cerca de 3.200 mortos e infectou mais de 93 mil pessoas em 78 países, incluindo cinco em Portugal. Das pessoas infectadas, cerca de 50 mil recuperaram.

Estreia de novo filme James Bond adiada para Novembro devido a epidemia do Covid-19

A estreia de “007: Sem tempo para morrer”, novo filme da saga James Bond, foi adiada para Novembro por causa da epidemia de Covid-19, anunciaram ontem os produtores. “Depois de uma cuidada ponderação e de uma avaliação do mercado global de distribuição, a estreia de ‘No time to die’ [título original] foi adiada para Novembro”, afirmaram os produtores na rede social Twitter.

O filme “007: Sem tempo para morrer”, de Cary Fukunaga, protagonizado por Daniel Craig, no papel do agente secreto 007, deveria estrear-se nos cinemas em Abril, sendo agora adiado por preocupações com a propagação do novo coronavírus. Segundo os produtores, o filme estrear-se-á a 12 de Novembro no Reino Unido e a 25 desse mês nos Estados Unidos, não tendo sido divulgadas as datas nos restantes mercados. Em Portugal, “007: Sem tempo para morrer” tinha estreia marcada para 08 de abril, com distribuição pela NOS Audiovisuais.

Este é o 25.º filme da saga James Bond e o quinto protagonizado pelo ator britânico, depois de “Casino Royale” (2006), “Quantum of Solace” (2008), “Skyfall” (2012) e “Spectre” (2015). Na terça-feira, a publicação Hollywwod Reporter dava conta de que a epidemia Covid-19 pode causar um prejuízo de pelo menos cinco mil milhões de dólares de receitas de bilheteira, com milhares de salas de cinema encerradas.

Só na China, o país mais afectado pelo vírus, 70.000 salas foram fechadas. Nos últimos dias têm sido cancelados ou adiados vários eventos culturais por causa do Covid-19. A Bienal de Arquitetura de Veneza (Itália), prevista para começar em maio, foi adiada para agosto. Foram canceladas as feiras do livro de Londres e de Leipzig (Alemanha) e o Salão do Livro de Paris. A Feira do Livro Infantil de Bolonha, também em Itália, foi adiada para maio.

O surto de Covid-19, detetado em dezembro, na China, e que pode causar infeções respiratórias como pneumonia, provocou cerca de 3.200 mortos e infectou mais de 93 mil pessoas em 78 países, incluindo cinco em Portugal. Das pessoas infectadas, cerca de 50 mil recuperaram.

Há ainda registo de vítimas mortais no Irão, Itália, Coreia do Sul, Japão, França, Hong Kong, Taiwan, Austrália, Tailândia, Estados Unidos da América, Filipinas e Iraque. Um português, tripulante de um navio de cruzeiros está hospitalizado no Japão com confirmação de infeção. Em Portugal, a Direcção-Geral da Saúde confirmou cinco casos de infeção, dos quais quatro no Porto e um em Lisboa.

A Organização Mundial de Saúde declarou o surto de Covid-19 como uma emergência de saúde pública internacional e aumentou o risco para “muito elevado”.

Covid-19 | Homem de 82 anos é a segunda vítima mortal em Espanha

[dropcap]U[/dropcap]m homem de 82 anos com doenças crónicas morreu hoje em Biscaia, no País Basco, com o novo coronavírus, sendo a segunda vítima mortal em Espanha, depois do falecimento na quarta-feira de um outro homem na Comunidade Valenciana. O Departamento Basco de Saúde anunciou a morte deste homem que tinha pneumonia e foi confirmado positivo no teste do novo coronavírus.

Nas últimas horas, o País Basco registou quatro novos casos desta infeção, elevando o número de doentes positivos nesta comunidade para 21. As autoridades de saúde em Madrid atualizaram a meio do dia para 193 o número de pessoas com o vírus, mas nas últimas horas já foram revelados novos casos que elevaram os infectados para um número superior a 200.

Dos 193 casos anunciados 13 foram registados na Andaluzia, dois nas Astúrias, cinco nas Baleares, sete nas Canárias, 10 na Cantábria, 12 em Castela-Mancha, 11 em Castela e Leão, 15 na Catalunha, 19 na Comunidade Valenciana, seis na Estremadura, 70 em Madrid, três em Navarra, 17 no País Basco e três em La Rioja.

O surto de Covid-19, detetado em dezembro, na China, e que pode causar infeções respiratórias como pneumonia, provocou cerca de 3.200 mortos e infectou mais de 93 mil pessoas em 78 países, incluindo cinco em Portugal. Das pessoas infectadas, cerca de 50 mil recuperaram.

Há ainda registo de vítimas mortais no Irão, Itália, Coreia do Sul, Japão, França, Hong Kong, Taiwan, Austrália, Tailândia, Estados Unidos da América, Filipinas e Iraque. Um português, tripulante de um navio de cruzeiros está hospitalizado no Japão com confirmação de infecção. Em Portugal, a Direcção-Geral da Saúde confirmou cinco casos de infeção, dos quais quatro no Porto e um em Lisboa.

A Organização Mundial de Saúde declarou o surto de Covid-19 como uma emergência de saúde pública internacional e aumentou o risco para “muito elevado”.

Covid-19 | Homem de 82 anos é a segunda vítima mortal em Espanha

[dropcap]U[/dropcap]m homem de 82 anos com doenças crónicas morreu hoje em Biscaia, no País Basco, com o novo coronavírus, sendo a segunda vítima mortal em Espanha, depois do falecimento na quarta-feira de um outro homem na Comunidade Valenciana. O Departamento Basco de Saúde anunciou a morte deste homem que tinha pneumonia e foi confirmado positivo no teste do novo coronavírus.
Nas últimas horas, o País Basco registou quatro novos casos desta infeção, elevando o número de doentes positivos nesta comunidade para 21. As autoridades de saúde em Madrid atualizaram a meio do dia para 193 o número de pessoas com o vírus, mas nas últimas horas já foram revelados novos casos que elevaram os infectados para um número superior a 200.
Dos 193 casos anunciados 13 foram registados na Andaluzia, dois nas Astúrias, cinco nas Baleares, sete nas Canárias, 10 na Cantábria, 12 em Castela-Mancha, 11 em Castela e Leão, 15 na Catalunha, 19 na Comunidade Valenciana, seis na Estremadura, 70 em Madrid, três em Navarra, 17 no País Basco e três em La Rioja.
O surto de Covid-19, detetado em dezembro, na China, e que pode causar infeções respiratórias como pneumonia, provocou cerca de 3.200 mortos e infectou mais de 93 mil pessoas em 78 países, incluindo cinco em Portugal. Das pessoas infectadas, cerca de 50 mil recuperaram.
Há ainda registo de vítimas mortais no Irão, Itália, Coreia do Sul, Japão, França, Hong Kong, Taiwan, Austrália, Tailândia, Estados Unidos da América, Filipinas e Iraque. Um português, tripulante de um navio de cruzeiros está hospitalizado no Japão com confirmação de infecção. Em Portugal, a Direcção-Geral da Saúde confirmou cinco casos de infeção, dos quais quatro no Porto e um em Lisboa.
A Organização Mundial de Saúde declarou o surto de Covid-19 como uma emergência de saúde pública internacional e aumentou o risco para “muito elevado”.

“Já cansado de viver, mas nunca de desejar”

[dropcap]H[/dropcap]á quinhentos anos, Garcia de Resende reuniu num cancioneiro poético o que tinha sido escrito em obras de vários autores, “passados e presentes”. Este sentido antológico andava na moda, sobretudo em Espanha. E foi em pleno momento de viagens e de proto-império, corria o ano de 1516, que o Cancioneiro Geral saiu a público. Para além de compilador desta imensa publicação e de cronista, Garcia de Resende foi secretário particular dos reis do século de ouro, D. João II e D. Manuel I. Um verdadeiro Maquiavel ao serviço do seu príncipe (até pelas destacadas responsabilidades que assumiu na famosa viagem a Roma de 1514, quando o rei português brindou o papa Leão X com um elefante).

O “prólogo” que Garcia de Resende redigiu para o Cancioneiro Geral fala por si. Na parte final, ao ilustrar as intenções da obra, o autor revela o seu devir ferozmente maquiavélico: “E porque, Senhor, as outras coisas sam em si tam grandes que por sua grandeza e meu fraco entender nem devo de tocar nelas, nesta que é a somenos, por em algua parte satisfazer ao desejo que nem sempre tive de fazer algua coisa em que Vossa Alteza fosse servido e tomasse desenfadamento, determinei ajuntar alguas obras que pude haver dalguns passados e presentes e ordenar este livro, nam pêra por elas mostrar quais foram e sam, mas para os que mais sabem s´espertarem a folgar d´escrever e trazer à memória os outros grandes feitos, nos quais sam dino de meter a mão”.

É interessante o facto de Garcia de Resende se colocar numa posição algo platónica de quem nada sabe acerca do concerto das “cousas” que têm “grandeza”, dirigindo-se ao rei como o bom e fiel servidor que visou, com esta sua volumosa compilação, apenas contribuir para o seu “desenfadamento”. Por outro lado, para Garcia de Resende, não interessaria realmente que obras fossem (“nam pêra por elas mostrar quais foram e sam”), sendo bem mais importante o estímulo que viessem a suscitar em quem se dignasse escrever sobre os chamados “feitos portugueses”. Aliás, é esse precisamente o tom do ‘incipit’ e de toda a primeira parte do texto: “Porque a natural condiçam dos Portugueses é nunca escreverem cousa que façam, sendo dinas de grande memória, muitos e mui grandes feitos de guerra, paz e vertudes, e ciência, manhas e gentileza sam esquecidos”.

Depois de ilustrar esta grande carência ‘comunicacional’ – como hoje se diria –, Garcia de Resende conclui do seguinte modo, no antepenúltimo parágrafo do “Prólogo ao Príncipe”: “Todos estes feitos e outros muitos doutras sustâncias nam sam devulgados como foram, se gente doutra naçam os fizera”. Faltara-lhe, de facto, esperar por Camões, João de Barros ou Fernão Mendes Pinto. Contudo, o Cancioneiro Geral acaba por ser mais uma recolha de poesia lírica e de “cousas de folgar”, do que de narrativa de teor épico ou até evocatório. Os temas do Cancioneiro reatam o século XIII trovadoresco (Rodrigues Lapa salienta “a súplica triste e apaixonada” ou “a coita de amor, em que o pobre poeta se revolve com sofrimento e com delicia”, caso de Duarte Brito: “Quanto mais vejo prazer/ tanto mais sinto o pesar/ já cansado de viver/ mas nunca de desejar…”) e acabam por estabelecer um contraponto interessante entre os chamados “espírito velho” e “espírito novo”.

Na abrupta passagem entre meados de quatrocentos e o alvor de quinhentos, sente-se a transição entre a verve bucólica que ‘salvaria o espírito’ e o escarnecer irónico que parece invadir o ambiente cosmopolita do Paço, tão bem expresso por Jorge de Aguiar: “Nam te mates cruamente/ por quem fez tam grande errada,/ que quem de si se nam sente,/ por ti nam lhe dará nada./ Vive, lançando pregam/ por u fores e vieres,/ que sam molheres, molheres!”.

Hoje em dia, a incorrecção do “género” permite-nos ler estes versos com renovada sensação de “folgar”. Seja como for, no seu todo, o Cancioneiro Geral é uma obra seminal que situa diversas matrizes da poesia escrita em Português. Para além da função de “desenfadamento”, a obra é também, ao mesmo tempo, um alerta e um serviço prestados pelo Maquiavel lusitano a D. Manuel I. Raramente na história a literatura teve funções que apenas a si mesma servissem. Como diria o Abade de Rilhafoles “tem dias”.
Citações a partir de Florilégio do Cancioneiro de Resende, Selecção prefácio e notas de Rodrigues Lapa, Textos Literários, Lisboa, 1960, pp. 9,10, 42, 43 e 44.

Contra os panhonhas!

[dropcap]A[/dropcap]ssim que eu for primeiro-ministro despeço-me – de panhonhas estou farto!
Este tempo promove os panhonhas e o seu reverso: os objectores-da-consciência. Como Trump e Bolsonaro e o inefável presidente indiano, Narendra Modi, que incitou o integrismo hindu e incendiou o país (cf. a carta de Arundhati Roy, aqui ). Todos eles seguem o modelo do conselheiro de Trump, Roger Stone, que no documentário do Netflix, Get me Roger Stone, dá os mandamentos para chegar ao poder e mantê-lo e que se sintetizam numa pergunta: se é preciso ser infame, qual é a sua dúvida?

O problema dos panhonhas é que nunca ousam acreditar na extensão do Mal. Já o problema com o Mal, que se expande com descaro e ganas, é que sob a sua filigrana já não respira ninguém, um outro. Não que, à semelhança de outras épocas, ele não “pareça” agressivo, implacável, corrosivo. Mas de tanto ter sido transformado em reality-show não traz já o pavor indescritível de outrora.

Já não conseguimos imaginar o Mal para além da medida que consentimos, supondo que ao deixá-lo exprimir-se um pouco estamos a retirar-lhe o gás. Descrentes da realidade, ficamos reféns das imagens, achando que o vidro do plasma nos separa e protege e que a acção dos diabretes é mensurável, como os selos que se colam nas cartas endereçadas ao bem-que-nos-pariu.

Eis-nos abarrotados até ao infinito, de cabidela, de vampiros, de zombies e de espelhos que se vingam retroactivamente, de ogres & aliens, de políticos que mentem ruidosamente – com a rede de saberem que toda a gente admira um bom vigarista -, de tiranos que florescem sob o bolor dos Hannibals desta vida, de putaria baixa & escarninha – esperem, veio-me um arroto.

Ora, o problema é mais fundo – meu caro panhonha, meu hipócrita, meu igual: desapropriam-nos. Hoje, ser sacanita, mesquinho, malicioso, espertalhão, oportuno na pequena perversão, iniciar os anjos na pederastia, engessados ou não… que raio de prazer isso agora nos traz neste clima em que os massacres se sucedem em directo, em Chicago, em Nova Deli, em Cabo Delgado e se escalpar bebés é o novo divertimento?
Lady Macbeth boceja e nós, depois de todo o bem-cariado, chegámos ao Mal sem sombra, ao mal como turismo de massas – ao império da opinião a todo o transe.

No oposto disto, em carta a um amigo japonês, Kuniich Uno, escreveu Deleuze, sobre como se sucedia a sua colaboração com Guattari:

«Pouco a pouco, um conceito tomava uma existência autónoma, de modo que por vezes nós continuávamos a compreendê-lo de maneira diferente – por exemplo, nunca compreendemos da mesma maneira o “corpo sem órgãos”. Nunca o trabalho a dois tendeu a uma uniformização, sendo mais uma proliferação, uma acumulação de bifurcações, um rizoma».

Raramente vimos manifesta uma liberdade tão grande quanto à própria opinião. Os dois pensadores colaboravam para poderem convergir e divergir, numa pulsação contínua, sem receio de se contradizer e sem apararem as linhas de fuga. Pelo gosto de multiplicar.

Nunca lhes passou pela cabeça a disputa ou a necessidade de domínio na relação; sem reservas, numa porosidade em acto, a aventura de penetrarem em espaços desconhecidos (os que “a resistência” do outro abria na escuta de cada um) tornou-se prioritária.

Simplificavam: a colaboração prescindia de negociações, porque o conflito estava de antemão desactivado, não havia confronto entre forças/opiniões polarizadas, não se tratava de uma disputa dialéctica, mas de estar aberto a um fluxo que faz das suas sombras matéria para fazer engrenar o pensamento na virtualização do múltiplo.

Eis um verdadeiro “encontro”: cada um deles superou um pensamento condicionado pela inércia das representações. O que acontece quando seguimos as linhas da água e à manifestação da “vontade” preferimos incarnar o “impoder”. Nos antípodas do que defende Bertrand de Jouvenel, no seu livro basilar sobre o Poder, para quem “um homem sente-se mais homem quando se impõe e faz dos outros um instrumento da sua vontade”, atitude que voltou a ser a única disseminada.

O “impoder” não é um signo de impotência mas um reforço da potência que nasce da liberdade a si mesmo. O que talvez explique que Michel Serres tenha dito de Deleuze que era o único caso que conhecia de um filósofo a quem o pensamento trouxera felicidade.

É desta grandeza humana que estamos necessitados, da qualidade de gente que se dispõe à luta para “não ter poder”.

Porém, para isso, precisamos de agir, de confiar de novo na astúcia que o outro nos traz, em vez de o vermos como estorvo. O que começa por simplificarmos.

Ontem, por exemplo, depois de uma boa sesta, acordei para a delicadeza da Sónia, que (quase com recato) me batia uma sarapitola (- ah, alegria dos esses!).

A Sónia tem seis dedos em cada mão, como os teve el-rei dom Sebastião, e é vão querer saber se isso lhe dá uma tactibilidade especial ou se será da fantasia que a sua anomalia provoca em nós, o certo é que depois de confiarmos na Sónia ficamos menos tolerantes aos homens infames.
 Tinha convidado a Sónia para almoçar, preparando-a para a sessão de nus que iríamos fazer no estúdio à tarde. E perguntou-me ela, como me vais pagar isso? Na brincadeira, olhando-lhe as mãos, respondi, E que tal uma pívia? Para surpresa minha, isso provocou-lhe um sorriso mais aberto que a calvície do Yul Brynner.

Adoro mostrar os meus dons, justificou.

Nunca lhe serei suficientemente grato, ela foi buscar o ouro a cinquenta metros de profundidade – sabe simplificar, é o que é.

À saída disse-me: Gostei, julgava que eras um panhonha!

Era, mas panhonha nunca mais, antes primeiro-ministro!

A quem não acreditar na bondade das coisas simples, lembro o aviso de Jim Harrison: (também) a morte tem para nós a inverosimilhança que terá a realidade da nossa viagem à lua para uma zebra.

Prioridades

[dropcap]N[/dropcap]uma altura em que Macau está a lidar com as inúmeras e (algumas ainda) imprevisíveis ondas de choque provocadas pelo Covid- 19, um dos temas escolhidos por Si Ka Lon para a comissão de acompanhamento para os assuntos da administração pública acompanhar nos próximos meses é a lei de salvaguarda do património cultural.

Os pais, de volta ao dia a dia laboral, podem até nem saber o que fazer aos filhos que continuam sem agenda escolar, as falências podem continuar a suceder-se (trazendo consigo todos os dramas familiares adjacentes), os ainda muitos residentes de Macau continuam em Hubei pedem ajuda, mas um dos pontos de trabalho que estará em discussão nos próximos tempos na Assembleia Legislativa, prende-se com o facto de, para poderem vender os seus imóveis situados em zonas históricas, os proprietários estarem actualmente obrigados a obter do Instituto Cultural um comprovativo sobre o não exercício de direito de preferência na compra. Si Ka Lon, que preside à comissão, afirmou que esta lei “perturba os cidadãos”, mas confesso ter muita facilidade em encontrar muitos outros temas perturbadores (e mais urgentes) nos dias que correm.

A abordagem é ainda mais incompreensível, quando o trabalho do Governo, no que diz respeito ao controlo e prevenção do novo tipo de coronavírus, tem sido na minha opinião, assinalável e pautado pela capacidade de antecipação, frontalidade e ponderação. Veremos as prioridades que se seguem.