Hoje Macau SociedadeImigração ilegal | Operação conjunta desmantela rede A Polícia Judiciária (PJ), em cooperação com a polícia de Guangdong, os Serviços de Alfândega (SA) e o Corpo de Polícia de Segurança Pública, desmantelou na sexta-feira uma rede de auxílio à imigração ilegal. Segundo um comunicado da PJ, o caso começou a ser deslindado quando os SA informaram as autoridades policiais de que um barco teria atracado ao largo da praia de Hac Sá, no passado dia 20 de Maio. A bordo viriam seis pessoas, quatro imigrantes ilegais e dois suspeitos de pertencerem à rede de auxílio à imigração ilegal. Face ao alerta das autoridades, dois dos passageiros foram logo interceptados pelos agentes dos SA na praia. Os outros quatro indivíduos colocarem-se em fuga, mas viriam todos a ser detidos mais tarde após uma perseguição automóvel digna de um filme policial.
Andreia Sofia Silva SociedadeUM | Curso de Verão de língua portuguesa em Julho A Universidade de Macau (UM) irá acolher, entre os dias 10 e 28 de Julho, a 37.ª edição do Curso de Verão em língua portuguesa organizado pelo departamento de português da Faculdade de Letras da UM. As inscrições decorrem até ao dia 18 de Junho, devendo ser feitas online no website do departamento. O Curso de Verão inclui cursos de língua portuguesa, cursos temáticos e clubes dedicados a várias expressões artísticas. As aulas realizam-se entre as 8h45 e as 13h. Todos os cursos contribuem para o desenvolvimento das competências linguística, sociolinguística, pragmática e sociocultural e da consciência intercultural dos participantes. Os cursos de língua estão organizados em quatro níveis diferentes, correspondendo, em linhas gerais, aos níveis do Quadro Europeu Comum de Referência: básico (A1), elementar (A2), intermédio (B1 e B2), avançado (nível C). Os participantes são colocados na turma que melhor corresponder ao seu perfil linguístico, traçado a partir das respostas ao teste de colocação. As aulas de língua dos cursos A1 e A2 realizam-se entre as 9 e as 13h, no total de 60 horas lectivas. Os cursos de língua podem ser complementados por 15 horas de estudo autónomo, orientado pelos professores. Além do desenvolvimento das competências receptivas e produtivas, escritas e orais, os cursos de língua incluem sessões dedicadas a questões de gramática, de vocabulário e a outras características específicas de cada nível e relevantes para os estudantes. A oferta de cursos temáticos inclui literatura, história, relações internacionais, tradução e tópicos de várias áreas sobre os países de língua portuguesa. Os estudantes podem ainda participar nos clubes dedicados a várias expressões artísticas associadas aos países de língua portuguesa. Estão previstos clubes de dança, música, poesia e linguagem cinética, bem como gastronomia e enologia.
João Luz Manchete SociedadeDST | Turistas atingem metade do volume antes da pandemia Na sexta-feira e no sábado entraram em Macau quase 190 mil visitantes, com o número turistas a atingir a média de 60 mil em dias úteis. Helena de Senna Fernandes estima que o volume de turistas esteja nesta altura em cerca de 50 por cento dos registos antes da pandemia O feriado do Dia do Buda, que se celebrou na passada sexta-feira, e o dia seguinte marcaram mais um teste à resiliência da retoma do turismo de Macau. Apesar de não ser feriado no Interior da China, durantes os dois dias entraram em Macau mais de 90 mil visitantes diariamente, em grande parte graças ao volume de turistas oriundos de Hong Kong, que aproveitaram o fim-de-semana prolongado para visitar Macau. Na sexta-feira, entraram em Macau cerca de 91 mil turistas, enquanto que no sábado cerca de 95 mil pessoas entraram no território, com as autoridades a realçar o elevado número de visitantes que atravessaram a fronteira na Ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau. Face aos números alcançados, a Direcção dos Serviços de Turismo (DST) anunciou que o volume de turistas já recuperou para cerca de 50 por cento do verificado no período antes da pandemia. Em declarações citadas pelo canal chinês da Rádio Macau, a directora da DST, Helena de Senna Fernandes, sublinhou que o volume de turistas que escolhem Macau tem recuperado de forma só pode trazer optimismo ao sector. Esquecendo os períodos de feriados e as tradicionais épocas altas, Helena de Senna Fernandes realçou que, actualmente, o volume de turistas que entra em Macau nos dias úteis atingiu uma média diária de cerca de 60 mil entradas. Chega de borlas Nos próximos tempos, as políticas de gestão do turismo vão mudar. Foi o que deu a entender a directora da DST. Depois de um período marcado por medidas de incentivo para atrair turistas, chegou a altura de o mercado local se tornar autossuficiente, atraindo visitantes através do “charme próprio” do território. “As ofertas de viagens para visitantes vindos de Hong Kong vão serem suspensas a 30 de Junho. Depois disso, vamos analisar se será preciso relançar este tipo de incentivos e em que moldes. Achamos que, a longo prazo, Macau deve apostar no seu poder de atracção e não depender de ofertas para seduzir os turistas”, avançou a directora da DST. Ainda assim, o Governo continuará a organizar operações de charme em cidades do Interior da China para atrair turistas. Porém, Helena de Senna Fernandes adiantou que serão organizadas itinerantes na Tailândia, Singapura e Coreia do Sul.
Hoje Macau SociedadeDesemprego | Taxa cai para 2,8% entre Fevereiro e Abril Entre Fevereiro e Abril deste ano, a taxa de desemprego atingiu 2,8 por cento e a taxa de desemprego de residentes foi de 3,6 por cento, decrescendo ambas 0,3 pontos percentuais, face ao período anterior (entre Janeiro a Março de 2023), revelou a Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC). A taxa de subemprego registou uma melhoria mais tímida entre Fevereiro e Abril, situando-se em 2,1 por cento, menos 0,1 por cento em relação ao período anterior. A DSEC indica que no período em análise “a população activa que vivia em Macau totalizou 371.200 pessoas e a taxa de actividade foi de 67,8 por cento”. A população empregada fixou-se em 360.700 pessoas, 282.200 deles residentes, totais que representam aumentos de 1.400 e 1.000 pessoas, respectivamente, em comparação com o período precedente. Os sectores de actividade que mais absorveram mão-de-obra foram o jogo, hotelaria e restauração.
Andreia Sofia Silva SociedadeAcidentes de trabalho | Mais de quatro mil casos em 2022 As autoridades registaram, no ano passado, um total de 4274 casos de acidentes de trabalho, sendo que 23,2 por cento diz respeito a quedas de pessoas, 18,4 por cento reportam-se a lesões como entalamento, perfuração ou corte e 15,6 por cento dos casos têm a ver com lesões causadas por esforço excessivo ou distorção do trabalhador. Dos mais de quatro mil acidentes de trabalho resultaram nove mortes, com uma delas a levar à suspeita de infracção das disposições legais de segurança e saúde ocupacional. Os dados divulgados pela Direcção dos Serviços para os Assuntos Laborais mostram que, no ano passado, foram sancionadas duas pessoas sobre dois casos, tendo-se verificado a existência de “deficiências no local de trabalho” que geraram os acidentes. Há ainda a registar 29 casos de sanção em processamento que envolvem 170 trabalhadores por violação do regime jurídico da reparação por danos emergentes de acidentes de trabalho e doenças profissionais.
João Luz Manchete SociedadeEconomia | PIB de Macau cresceu quase 40% no primeiro trimestre Nos primeiros três meses do ano, o Produto Interno Bruto de Macau cresceu 38,8 por cento em termos anuais. O resultado é atribuído à abertura do território com o fim da política de zero casos de covid-19 e ao aumento da despesa pública. A DSEC aponta que a economia da RAEM atingiu 66,4 por cento dos níveis verificados no primeiro trimestre de 2019 No primeiro trimestre de 2023, “o Produto Interno Bruto (PIB) registou um acréscimo anual de 38,8 por cento, em termos reais, devido ao alívio das restrições de entrada em Macau, à plena retoma das deslocações entre Hong Kong e Macau e ao recomeço das viagens em grupo do Interior da China para Macau”, indicou a Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC). A retoma das receitas brutas apuradas pelos casinos e do turismo como principais impulsionadores do crescimento do PIB, como indica a DSEC. As exportações de serviços aumentaram 71,5 por cento em termos anuais, “salientando-se os aumentos de 100 por cento nas exportações de serviços do jogo e de 72,9 por cento nas exportações de outros serviços turísticos, enquanto decresceram 40,6 por cento as exportações de bens”. Impulsionada “principalmente pela despesa de consumo final do Governo”, a procura interna também registou uma subida de 1,6 por cento em termos anuais nos primeiros três meses de 2023. A DSEC salienta que “relativamente ao primeiro trimestre de 2019, a recuperação de Macau equivaleu a 66,4 por cento do volume económico desse período”. Empurrão público A DSEC indica que “a economia recuperou de forma estável, apesar de uma parte das despesas de consumo privado ter sido transferida para as despesas do Governo através do subsídio de vida”. Os apoios sociais distribuídos pelo Executivo, em conjunto com factores como a queda da população e a retoma das viagens dos residentes para o exterior após a pandemia, acarretou uma diminuição de 12,1 por cento da despesa de consumo final das famílias no mercado local, em termos anuais. Entretanto, a despesa de consumo final das famílias no exterior subiu 53,5 por cento. Feitas as contas, a DSEC conclui que, em termos anuais, a despesa de consumo privado desceu 7,5 por cento. O reverso da medalha verificou-se na despesa de consumo final do Governo, que cresceu 30,1 por cento em termos anuais, “em virtude do acréscimo homólogo das despesas com as medidas de apoio económico, tais como o subsídio de vida e a subvenção do pagamento das tarifas de energia eléctrica”. Os apoios distribuídos pelo Governo resultaram no aumento de 80,5 por cento nas compras líquidas de bens e serviços, mas apenas de 0,2 por cento nas remunerações dos empregados. No capítulo do investimento em construção, o contraste entre público e privado volta a ser uma evidência. O investimento em obras públicas subiu 28,2 por cento em termos anuais, “devido essencialmente ao aumento do investimento em obras de grande envergadura relacionadas com a habitação pública e a Quarta Ponte Macau-Taipa”. No polo oposto, o investimento em construção privada caiu 17,5 por cento, em virtude do decréscimo do investimento em casinos.
João Luz Manchete SociedadeNúmero de médicos subiu 4% em 2022 face a 2021 No final do ano passado, trabalhavam em Macau 1.965 médicos (+4,1 por cento, face ao fim do ano 2021) e 2.863 enfermeiros (+4,4por cento), indicou ontem a Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC). Feitas as contas, 2022 fechou com 2,9 médicos por 1.000 habitantes e 4,3 enfermeiros por 1.000 habitantes, mais 0,1 e 0,3, respectivamente, em termos anuais. Em termos de instalações, os hospitais de Macau disponibilizavam um total de 1.721 camas de internamento no fim do ano 2022, menos 23, em relação ao fim do ano 2021. Durante o ano em análise, foram internados 61 mil doentes, um crescimento anual de 3,8 por cento, com um período médio de 8,2 dias de internamento, mais 0,5 dias. No cômputo geral, a DSEC indica que a taxa de utilização das camas de internamento fixou-se em 69,6 por cento, menos 1,1 pontos percentuais, em termos anuais. No capítulo das consultas externas nos hospitais, no ano passado foram atendidos 1.931.000 pacientes, total que representou uma descida de 1,6 por cento face a 2021, com cada habitante de Macau a ser atendido, em média, 2,9 vezes. Vacinas e afins Já nos serviços de urgência, foram atendidos 373.000 indivíduos, menos 4,2 por cento, em termos anuais. Realizaram-se 18.000 serviços operatórios durante o ano em análise, menos 4,5 por cento, em termos anuais. Realça-se que foram efectuados 3.486 serviços operatórios de “oftalmologia”, especialidade que aumentou 3,8 por cento em termos cirúrgicos. Relativamente à vacinação, no ano em análise administraram-se 503.000 doses de vacinas inactivadas contra o novo tipo de coronavírus (-37,4 por cento, em termos anuais) e 191.000 doses de vacinas de mRNA contra o novo tipo de coronavírus (+11,6 por cento). Em relação às dádivas de sangue, no ano passado foram recolhidas 18.214 colheitas, o que representou um aumento de 3,1 por cento em termos anuais, de um universo de 12.681 dadores efectivos.
João Santos Filipe Manchete SociedadeFilipinas | Consulado leva empregadores locais a alterarem contratos O Consulado Geral das Filipinas em Macau está a exigir aos empregadores locais que alterem os contratos assinados com os trabalhadores filipinos, para que os vínculos passem a prever a obrigação de pagamento dos custos de repatriamento e a possibilidade de mediação de disputas laborais junto do consulado. Os patrões que recusarem assinar as alterações ao contrato propostas pelo Consulado Geral das Filipinas em Macau arriscam-se a que os trabalhadores fiquem retidos no país natal, no caso de se deslocarem às Filipinas. “[A exigência] é uma questão relacionada com o seguro [dos trabalhadores]. Tem como objectivo lidar com a insuficiência dos seguros que foram inicialmente obtidos pelos empregadores e que não cobrem os custos de repatriamento dos trabalhadores”, afirmou Porfirio Mayo Jr., cônsul-geral das Filipinas em Macau, ao HM. “É para proteger os nossos trabalhadores”, realçou o responsável. A polémica em torno dos seguros disponíveis para estes trabalhadores, prende-se com o facto de grande parte da oferta não prever o pagamento das despesas com o repatriamento dos restos mortais, em caso de óbito. Esta exigência consta do número IV dos Padrões de Emprego do Gabinete para os Assuntos dos Trabalhadores no Estrangeiro, que emitem as autorizações para que os nacionais das Filipinas possam emigrar. O organismo entende ter poderes para bloquear os pedidos de emigração. Por sua vez, Atty Nena German, adida dos Assuntos Laborais no Consulado das Filipinas, acrescentou que a exigência, que tem apanhado muitos empregadores locais surpresa, se deve às leis do país do sudeste asiático. “Todos os filipinos que querem trabalhar no estrangeiro têm de tratar do procedimento [para a emigração] através do Gabinete para os Assuntos de Trabalhadores no Estrangeiro das Filipinas e das agências de emprego acreditadas”, começou por explicar Atty Nena German, ao HM. “Mas isso não está a acontecer em Macau. O processo de contratação de trabalhadores filipinos não tem seguido as nossas regras. As pessoas contratam turistas e nós não permitimos isso”, justificou. “Por isso as nossas formas de protecção destes trabalhadores estão a ser evitadas. Só são feitas depois do trabalhador estar contratado, quando o contrato é verificado pelo consulado, o que faz com que eles não estejam protegidos desde o início”, acrescentou. Quando recorrem a agência de emprego nas Filipinas para encontrar trabalho no estrangeiro, os nacionais do país têm de pagar “a taxa de colocação”, que representa cerca de 50 por cento do valor do salário mensal. Porém, as autoridades da Filipinas garantem que as empregadas domésticas estão isentas. Regras do jogo Apesar da justificação do seguro, Porfirio Mayo Jr. reconheceu que mesmo com um seguro “compreensivo”, os patrões ainda têm de assinar o documento a alterar o contrato. Só com essa alteração, o contrato é reconhecido pelo consulado, o que permite aos trabalhadores das filipinas viajarem sem o risco de ficarem retidos. “As pessoas têm sempre de assinar a adenda. Se a adenda é exigida e as pessoas não a assinarem, não podem contratar trabalhadores das Filipinas. O contrato tem de ser verificado pelo Gabinete para os Assuntos de Trabalhadores no Estrangeiro, e a adenda assinada porque são essas as nossas regras, as regras das Filipinas”, clarificou. Além de estabelecer a obrigação de pagar o repatriamento dos restos mortais de trabalhadores que morram em Macau, a alteração ao contrato trata de questões relacionada com o pagamento de viagens de regresso às Filipinas, em caso de despedimento, define condições para rescindir o contrato, e estipula o tipo de trabalho que não pode ser feito, no caso da contratação de auxiliares domésticas. Nos últimos dias, o HM foi contactado, e entrou em contacto, com diferentes empregadores de trabalhadoras domésticas das Filipinas que se queixaram das obrigações criadas. Entre os residentes ouvidos, a cláusula na adenda do contrato que permite que o Gabinete dos Assuntos Laborais no Consulado das Filipinas sirva como mediador de diferendos laborais é uma das mais criticadas. Esta possibilidade consta na adenda, para os casos em que outras “soluções amigáveis” falhem, além de admitir o recurso para órgãos locais, como a Direcção de Serviços para os Assuntos Laborais, prevê o recurso ao consulado. Sobre as críticas, Porfirio Mayo Jr. apontou que a mediação é apenas “mais um recurso” para resolver litígios. “A mediação não é obrigatória. Se a conversa entre o empregador e o empregado não resultar numa solução amigável dos problemas, as pessoas podem recorrer à Direcção de Serviços para os Assuntos Laborais ou ao Gabinete dos Assuntos Laborais no Consulado das Filipinas. Mas não é obrigatório, é um convite, é apenas um meio para assistir na discussão que está disponível”, indicou. Intromissão recusada Também entre as queixas ouvidas pelo HM, foi considerado que esta actuação do Consulado das Filipinas é uma intromissão de um país estrangeiro numa questão relacionada com a autonomia de negociação das partes. Com contratos em vigor, os empregadores locais são apanhados de surpresa com a proposta de modificação, e acabam por assinar a adenda, por não quererem despedir os trabalhadores, ou correr o risco de que estes fiquem retidos nas Filipinas. Após vários anos de elevadas restrições na circulação de pessoas, justificadas com a política de zero-casos de covid-19, são muitos os filipinos que vão pela primeira vez de férias à terra natal em vários anos. Os riscos de retenção são assim maiores. Face à possibilidade de verem os trabalhadores retidos, alguns dos empregadores ouvidos pelo HM admitiram ter assinado as alterações propostas pelo consulado, para não correrem o risco de os perder. No entanto, admitem que sentiram uma pressão injustificada e que não tiveram liberdade para negociar o contrato como pretendiam. Este cenário é negado pelo cônsul-geral das Filipinas em Macau. “É claro que os empregadores [de Macau] têm a liberdade de poder escolher um trabalhador com outra nacionalidade”, respondeu. O HM contactou a DSAL sobre os pedidos para que os contratos locais sejam alterados e até ao fecho da edição não recebeu uma resposta. O HM sabe que à DSAL chegou pelo menos uma queixa sobre este assunto.
João Luz SociedadeCovid-19 | Máscaras KN95 voltam aos lares de idosos Os visitantes dos lares de idosos e centros de reabilitação e de desintoxicação “têm de usar máscara do tipo N95, KN95 ou FFP2 e não podem realizar quaisquer actividades que requeiram a remoção de máscara, como, por exemplo, comer e beber”, anunciou ontem o Instituto de Acção Social (IAS). As medidas anunciadas pelo IAS são justificadas com “o aumento do número de casos de infecção por covid-19 verificado nos últimos dias em Macau e com vista a salvaguardar a saúde dos idosos nos lares e os seus trabalhadores”. Também os funcionários, durante o período de trabalho “e, particularmente, quando tiverem contacto com os utentes, têm de usar máscara do tipo N95, KN95 ou FFP2”. Os trabalhadores só podem remover a máscara quando comerem ou beberem. Fora das instalações, utentes e trabalhadores, quando participarem em actividades que impliquem ou reuniões ou grandes aglomerados de pessoas, devem “usar máscara de padrão adequado”. Caso os visitantes de lares de idosos e centros de reabilitação e de desintoxicação apresentem sintomas como febre, fadiga, dores musculares ou sintomas respiratórios, tais como, dores de garganta, congestão nasal, corrimento nasal e tosse não devem entrar nos lares. Obviamente, a mesma exigência é alargada a quem está infectado com covid-19. Os utentes e trabalhadores, quando apresentarem os referidos sintomas, sistémicos ou respiratórios, devem realizar, pelo menos, durante três dias consecutivos, o teste rápido de antigénio para covid-19.
João Santos Filipe Manchete SociedadeCotai | Sands China quer construir mais um hotel A concessionária Sands China pretende construir mais um hotel, no âmbito dos planos de expansão do Centro de Exposições no Hotel Venetian, no Cotai. A intenção foi revelada pelo presidente da Sands China, Wilfred Wong, em declarações citadas pelo jornal Ou Mun. De acordo com o responsável, o plano de expansão do centro de convenções está numa fase de “concepção preliminar”, mas inclui espaço adicional para um hotel com cerca de 18 mil metros quadrados. A intenção de oferecer mais quartos de hotel no Cotai é vista como um complemento ao aumento da capacidade para a organização de mais reuniões e conferências. Apesar de revelar a intenção da concessionária, Wilfred Wong não quis adiantar mais pormenores, porque os planos finais vão estar sempre dependentes da aprovação do Governo. Actualmente, a Sands China tem cerca de 12 mil quartos de hotel disponíveis em Macau, em diferentes empreendimentos, como o Venetian, Parisian ou Londoner. Com o novo contrato de concessão, a empresa com raízes norte-americanas comprometeu-se a investir cerca de 30 mil milhões de patacas no território até 2032, dos quais 27,8 milhões de patacas em investimentos em elementos não ligados ao jogo. Casa de Vidro no Jardim Além de revelar a intenção de construção de um novo hotel, o presidente da Sands China levantou o véu sobre os planos para o jardim situado ao lado do hotel Londoner. Segundo os planos apresentados, a Sands China vai instalar uma casa de vidro no jardim, que também se encontra em fase de concepção preliminar, como parte dos investimentos planeados até 2032. Ainda relação ao Londoner, Wong anunciou que a taxa de ocupação hoteleira tem rondado os 90 por cento desde o “relaxamento” das restrições de circulação, a 8 de Janeiro. Por outro lado, o responsável destacou como elementos positivos o Ano Novo Lunar e os Feriados do Dia do Trabalhador, quando todos os quartos foram ocupados. Sobre o perfil dos clientes, foi indicado que a maioria tem entre 30 e 50 anos, vêm do leste da China, da província de Cantão e de Hong Kong. No futuro, Wilfred Wong indicou que vai reforçar a promoção nos mercados estrangeiros, dando os exemplos dos países do sudeste asiático, Japão, Coreia do Sul e Índia.
Nunu Wu Manchete SociedadeManifestações | Desde 2018, 60% de cancelamentos pelos organizadores Entre Setembro de 2018 e o fim do ano passado, o Corpo de Polícia de Segurança Pública recebeu 55 avisos de manifestação. Deste universo de pedidos, 60 por cento foram cancelados pelos organizadores e quatro não foram aprovadas pelas autoridades. Em pouco mais de quatro anos, entre Setembro de 2018 e o fim de 2022, o Corpo de Polícia de Segurança Pública (CPSP) recebeu no total 55 avisos para organização de manifestações. Segundo dados facultados pelas autoridades policiais ao jornal All About Macau, destes 55 avisos, 33 foram cancelados voluntariamente pelos organizadores, o que corresponde a 60 por cento. A juntar às desistências, o CPSP revelou que durante o período em apreço não foram autorizadas quatro manifestações, duas em 2020 e outras duas em 2021, correspondendo a 7,3 por cento. Em 2022, as autoridades não receberam qualquer aviso de manifestação. Ouvido pela All About Macau, o ex-deputado Au Kam San apontou o dedo às alterações à Lei do Direito de Reunião e Manifestação, aprovadas em 2018, e que levaram a que os avisos para organizar manifestações passassem a ser entregues ao CPSP, em vez de ao Instituto para os Assuntos Municipais. O histórico ex-deputado considera que as autoridades têm em conta os temas das manifestações no momento da autorização. Em relação às manifestações não autorizadas pelas autoridades durante o período em apreço, o CPSP justificou que esta via apenas foi seguida quando os eventos implicavam violações à lei de prevenção, controlo e tratamento de doenças transmissíveis depois de ouvidas as opiniões dos Serviços de Saúde. O CPSP sublinhou que segue estritamente os procedimentos e regulamentos relevantes da Lei do Direito de Reunião e Manifestação em todos os avisos de manifestação que recebe. Recorde-se que 2023 foi o quarto ano consecutivo em que o Dia do Trabalhador não foi assinalado nas ruas de Macau, como vinha sendo tradicionalmente marcado na agenda política do território antes da pandemia. Direitos e tortos Além das vigílias do 4 de Junho, uma das manifestações não autorizada que maior impacto teve ao nível do exercício de direitos fundamentais em Macau partiu de um aviso de manifestação apresentado por trabalhador não-residente do Myanmar que pretendia manifestar-se contra o golpe de estado no país de origem. Apesar de constar na Lei Básica que residentes e trabalhadores não-residentes gozam dos mesmos direitos, o Governo entendeu que a interpretação final sobre o direito de reunião e manifestação é feita através da lei específica sobre este direito. Esta foi a interpretação feita em 2021 pelo secretário para a Segurança, Wong Sio Chak, quando o aviso de manifestação apresentado trabalhador não-residente do Myanmar foi rejeitado. “De facto, o artigo 43.º da Lei Básica afirma o princípio de que às pessoas não-residentes, mas que se encontrem na RAEM, devem ser reconhecidos os direitos e deveres fundamentais previstos para os residentes de Macau, todavia, esse reconhecimento é apenas um princípio geral, não absoluto”, afirmou na altura Wong Sio Chak.
João Luz Manchete SociedadeSJM | Daisy Ho realça primeiro trimestre “muito encorajador” Os resultados da SJM no primeiro trimestre do ano superaram as expectativas e foram “um marco muito encorajador”, indicou a presidente do grupo Daisy Ho. A responsável espera que a dinâmica se mantenha na segunda metade do ano, com os elementos não-jogo a atrair cada vez mais visitantes. A presidente da SJM Holdings Ltd, Daisy Ho, afirmou que os resultados da operadora de jogo no primeiro trimestre do ano “foram um marco muito encorajador”, com o EBITDA ajustado (lucro antes de impostos, juros, depreciações e amortizações) a atingir território positivo. Na óptica da líder do grupo, a dinâmica dos primeiros três meses do ano pode marcar o compasso para o futuro imediato. Daisy Ho espera que os elementos não-jogo promovidos pela SJM Holdings, onde se destaca a exposição virtual com o tema do Palácio Versalhes no Grand Lisboa Palace, atraia o interesse dos operadores de turismo e ajude a aumentar o número de visitantes, particularmente no segundo semestre de 2023. Em declarações à TDM, a responsável vincou que os resultados EBITDA do primeiro trimestre “superaram as expectativas do mercado”, invertendo a tendência do passado chegando a uma marca positiva. Ainda assim, a performance da empresa ainda está aquém dos resultados das outras concessionárias, admitiu Daisy Ho. Recorde-se que a SJM conseguiu um EBITDA ajustado positivo de 31 milhões de dólares de Hong Kong no primeiro trimestre de 2023, que contrasta com os 474 de milhões de dólares de Hong Kong negativos no mesmo período do ano passado. Trabalhar no duro Olhando em pormenor para a performance da histórica concessionária nos primeiros três meses do ano, Daisy Ho realçou o desempenho do segmento de massas nas mesas de jogo e nas máquinas de slot. Sem contar com as máquinas de slot, o mercado de massas gerou receitas brutas de quase 3,44 mil milhões de dólares de Hong Kong, valor que representa uma subida de 67 por cento em termos anuais. Já nas máquinas de slot, a SJM facturou receitas brutas de 252 milhões de dólares de Hong Kong no primeiro trimestre do ano, uma subida de 81,3 por cento em relação a igual período de 2022. Apesar da melhoria de resultados, Daisy Ho espera que a dinâmica de crescimento continue. “A nossa equipa está a trabalhar com todo o afinco para ultrapassar estes resultados, tentando superar e atingir performances ainda melhores nos próximos meses e anos”, apontou. Em declarações aos meios de comunicação social à margem da cerimónia de lançamento das equipas da SJM nas Regatas Internacionais de Barcos-Dragão de Macau 2023, que se realizam em Junho, Daisy Ho destacou a importância dos elementos não-jogo no futuro do turismo de Macau, desígnio estipulado pelas novas concessões de jogo. Uma das vertentes a explorar serão os eventos desportivos. “Estamos confiantes que os nossos elementos não-jogo podem aumentar o fluxo de turistas. Especialmente entre Junho e Dezembro deste ano, vamos organizar muitos eventos que podem atrair muitos visitantes de todo o lado, ou pelo menos do Sudeste Asiático e Interior da China”, afirmou Daisy Ho. Além dos barcos-dragão, a presidente da SJM Holdings referiu a organização de competições de artes marciais, o Macau Golf Open e uma paragem pelo território da Tour da Associação Chinesa de Ténis. No sector das artes e cultura, a SJM aponta baterias à exposição “Virtual Versailles”, que servirá de apoio ao Festival de Artes de Macau. “A exposição ‘Virtual Versailles’ será algo de único, em linha com o conceito do nosso hotel Karl Lagerfeld. Irá, de certeza, atrair muitos turistas”, estimou.
João Luz Manchete Sociedade“Agente” de troca de dinheiro detido por agressão e roubo A Polícia Judiciária revelou ontem um caso criminal caricato, que levou à detenção de um homem que prometeu “trabalho” a residentes do Interior dispostos a trocar ilegalmente dinheiro nos casinos. O caso acabou ao soco e com o “angariador” detido pelas autoridades Alguns casos relatados pela Polícia Judiciária (PJ) de Macau poderiam servir de inspiração para um filme, ou mesmo sketches de comédia. Um dos casos relevados ontem é exemplo da fronteira esbarrada entre a realidade de Macau e o mundo da ficção. Tudo começou com um anúncio em vídeo publicado numa rede social chinesa onde se publicitavam vagas de “trabalho” no aliciante sector da troca ilegal de dinheiro em casinos do território. Atraídos pelas promessas de ganhos diários entre os 2.000 e os 3.000 renminbis, três amigos oriundos do Interior da China contactaram o homem que partilhou a informação e passado pouco tempo rumaram a Macau para começar uma vida nova. Segundo as autoridades, na passada quarta-feira, os três homens encontraram-se com o “angariador” num quarto de hotel do ZAPE, que lhes pediu comissões para meterem mãos à obra e trocar dinheiro clandestinamente a jogadores. Face à proposta, os homens pagaram, entre 8.000 e 10.000 renminbis cada um. Tratada esta “formalidade”, no mesmo dia, o “agente” levou o trio de novos recrutas para um casino no ZAPE para trocar dinheiro. As autoridades não explicaram o que motivou a detecção dos suspeitos, mas a equipa de segurança do casino acabou por descobri-los e expulsá-los da área de jogo. A vida é dura Passados três dias, no sábado, os novos recrutas, insatisfeitos com os ganhos a trocar ilegalmente dinheiro, tentaram voltar atrás e pedir ao “angariador” as dezenas de milhar de renminbis que haviam pago, como versão criminal de uma caução ou depósito. Foi com esse intuito que se dirigiram de novo, por volta das 18h de sábado, ao quarto de hotel onde o suspeito estava alojado. Depois de uma acesa troca de palavras, e sem vislumbrar a devolução do dinheiro, um dos “lesados” ameaçou ligar para a polícia, apesar de a sua insatisfação laboral corresponder a um crime. Face à ameaça, o “angariador” desferiu um soco no rosto do homem, e roubou-lhe o telemóvel. A agressão e o roubo foram a gota que fez transbordar o copo na paciência dos três homens que já se sentiam burlados. As autoridades não revelaram quem apresentou a queixa, mas o facto é que passadas duas horas o suspeito de roubo foi detido ainda na mesma zona do ZAPE. Tinha o telemóvel subtraído em sua posse. O “angariador”, de 37 anos, é cidadão chinês e suspeito da prática do crime de roubo, que pode ser punido com pena entre 1 e 8 anos de prisão. Se a justiça considerar que o suspeito infligiu ofensa grave à integridade física, a moldura penal pode ficar entre 3 a 15 anos de prisão. O caso foi encaminhado para o Ministério Público.
João Santos Filipe SociedadeGrupo Galaxy com receitas líquidas de 7,05 mil milhões Os números foram revelados num comunicado enviado ontem à Bolsa de Hong Kong. A empresa espera criar 900 postos de trabalho para “residentes locais” com a abertura da fase 3 do Casino Galaxy O Grupo Galaxy Entertainment registou receitas líquidas de 7,05 mil milhões de dólares de Hong Kong no primeiro trimestre do ano, de acordo com os dados divulgados ontem num comunicado à Bolsa de Hong Kong. Segundo a informação partilhada, o grupo que controla a concessionária responsável pelo casino Galaxy registou um crescimento nas receitas líquidas de 72 por cento, em comparação com o primeiro trimestre do ano passado. Quando as receitas do primeiro trimestre deste ano são comparadas com o último trimestre do ano passado, o crescimento é mais significativo atingido os 142 por cento. Neste período, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização ajustado foi de 1,91 mil milhões de dólares de Hong Kong, em comparação com o montante de 0,6 mil milhões de dólares de Hong Kong no primeiro trimestre do ano passado. Em comparação com o último trimestre de 2022, o aumento do valor do lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização ajustado é mais significativo. Entre Outubro e Dezembro do ano passado, o valor não foi além dos 0,2 mil milhões de dólares de Hong Kong, em comparação com os 1,91 mil milhões de dólares entre Janeiro e Março deste ano. Confiança na recuperação Com a revelação de alguns dados sobre a prestação do grupo, foram também divulgadas declarações do presidente Lui Che Woo, que se mostrou confiante na recuperação da indústria do turismo, após o levantamento das medidas de controlo da covid-19. “A 8 de Janeiro de 2023, o Governo de Macau anunciou o fim oficial das restrições impostas pela Covid-19. Tem sido muito agradável ver o regresso dos clientes, após o relaxamento das restrições de viagem”, afirmou Lui Che Woo. “As chegadas de visitantes, a ocupação hoteleira, as receitas do jogo e as vendas a retalho registaram um bom crescimento”, acrescentou. O presidente do grupo mostrou-se ainda confiante, principalmente com a abertura de novas instalações até ao final do ano. “Olhando para o segundo trimestre de 2023, esperamos mais melhorias à medida que mais instalações começam a ser exploradas, após o recrutamento adicional de pessoal, a expansão do número de voos e ferries e a abertura de novas instalações, como o Centro de Convenções Internacional Galaxy, o Hotel Raffles at Galaxy Macau e o Andaz Macau”, indicou. O responsável apontou ainda que com a abertura da nova fase do empreendimento Galaxy vão ser criados cerca de 900 empregos para residentes locais.
João Santos Filipe Manchete SociedadeProlongado apoio a abate de veículos a gasóleo Os apoios financeiros para abate de veículos antigos a gasóleo e para a substituição de motos antigas por eléctricas vão ser prolongados até 2025. As medidas visam melhorar a qualidade do ambiente no território A Direcção de Serviços de Protecção Ambiental (DSPA) anunciou ontem que vai prolongar o plano de concessão de apoio financeiro para o abate de veículos antigos movidos a gasóleo e o plano de concessão de apoio financeiro ao abate e substituição de motociclos obsoletos por eléctricos. A informação foi divulgada ontem através de dois comunicados, que se seguiram a despachos publicados no Boletim Oficial. A extensão do programa para abate de veículos antigos movidos a gasóleo foi justificada com o objectivo de melhorar “a qualidade do ar”, “garantir a saúde dos residentes” e a concretizar a “dupla meta de carbono”. Esta é uma política nacional, promovida por Xi Jinping, que tem por base o objectivo de alcançar os níveis máximos de emissão de carbono do país até 2030, para depois iniciar uma redução gradual das emissões. Neste sentido, o Governo da RAEM pretende “impulsionar os proprietários a abater os motociclos e ciclomotores obsoletos altamente poluidores e a generalizar ainda mais o uso de motociclos eléctricos”. O programa para a substituição de motos tem apoios que variam entre as 8.000 e 8.800 patacas. Ao apoio financeiro directo de 3.500 patacas para a compra de um ciclomotor/motociclo eléctrico, junta-se uma isenção de 900 patacas da taxa de “chapas de experiência” e a isenção da “taxa da primeira matrícula”, que no caso dos ciclomotores é de 3.600 patacas, e dos motociclos de 4.400 patacas. O programa é divido em duas fases. A primeira decorre entre 1 de Junho e 31 de Maio de 2024 e destina-se aos proprietários de motociclos e ciclomotores obsoletos, matriculados ou registados até 31 de Dezembro de 2010. A segunda fase será aberta de 1 de Junho de 2024 a 31 de Maio de 2025 e destina-se aos proprietários de motociclos obsoletos matriculados ou registados no período entre 1 de Janeiro de 2011 e 31 de Dezembro de 2013. Movidos a gasóleo Também o prolongamento do plano de apoio financeiro para o abate de veículos antigos movidos a gasóleo foi justificado com o objectivo de “melhorar a qualidade do ar e assegurar a saúde da população”. As candidaturas são feitas junto do Fundo para a Protecção Ambiental e a Conservação Energética e o montante do apoio financeiro por veículo abatido varia entre as 25 mil e 155 mil patacas, dependendo do número de lugares e do peso. À semelhança do programa anterior, também este tem as candidaturas divididas em duas fases. A primeira fase decorre entre 1 de Junho e 31 de Maio de 2024 e destina-se aos proprietários de veículos antigos movidos a gasóleo matriculados e registados até 31 de Dezembro de 2008. A segunda fase será aberta de 1 de Junho de 2024 a 31 de Maio de 2025 para os proprietários de veículos antigos movidos a gasóleo matriculados e registados entre 1 de Janeiro de 2009 e 31 de Dezembro de 2013.
João Santos Filipe Manchete SociedadeReconhecida existência de mais de 500 casos diários de covid-19 O Centro de Coordenação de Contingência fez uma revisão dos critérios de contabilização dos casos de covid-19, e avisa a população que “não é adequado” fazer comparações com outras regiões Até à passada sexta-feira, o território registava uma média superior a 500 casos por dia de covid-19, de acordo com a nova revisão dos dados feita pelo Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus. Numa nota de imprensa divulgada no sábado, o Centro de Coordenação de Contingência defendeu a necessidade de “demonstrar cabalmente a situação real da infecção”. Sábado, foi também o dia em que o número de novos casos baixou para 270, segundo a estatística divulgada ontem. “Nos últimos dias, tem-se registado uma tendência de aumento de casos de infecção pela Covid-19, a fim de despertar a atenção da população, no dia 17 de Maio, o mecanismo de monitorização de casos de infecção pela Covid-19 foi ajustado”, foi revelou. “E a partir do dia 20 de Maio, o número dos casos de infecção passa a ser divulgado diariamente, de forma a demonstrar cabalmente a situação real da infecção pela Covid-19 na comunidade”, foi acrescentado. Com os novos métodos, o Centro de Coordenação de Contingência admitiu que ao “caso grave” anunciado na quarta-feira, o único admitido até então, se juntam mais 701 ocorrências. Em relação a quinta-feira, aos oito revelados, juntaram-se mais 650 novos casos. Face a sexta-feira, o centro revelou a existência de 551 casos de infecção, e apontou que entre estes um “necessitou de internamento nas instalações de tratamento do Centro Hospitalar Conde de São Januário”. Sobre a escala da propagação, as autoridades apelaram à calma porque dizem que “a patogenicidade do vírus não é alta e a epidemia não tem um impacto significativo no sistema de saúde e no funcionamento da sociedade”. Não comparar Em relação à subida dos números, o Centro de Coordenação de Contingência fez um apelo à população para que evite comparações com as outras regiões, onde há menos casos. “O Centro de Coordenação de Contingência salienta que os métodos de monitorização adoptados nas diversas regiões são diferentes, pelo que não é adequado fazer uma comparação directa entre os dados dos casos de infecção registados nestas regiões”, foi indicado. Sobre os novos critérios de contabilização, foi explicado que resultam das informações declaradas por médicos em Macau, das informações declaradas por instituições de realização de testes de ácido nucleico, dos números recolhidos na Plataforma de declaração e consulta de resultados de testes de rastreio da infecção pela Covid-19.
João Luz SociedadeTaxa de Inflação cresceu 0,85 por cento em Abril A taxa de inflação voltou a subir em Abril, crescendo 0,85 por cento face ao período homólogo do ano passado. A realidade demonstrada pelos dados dos serviços de estatística segue uma linha ascendente nos últimos 17 meses. A subida do mês passado foi impulsionada por propinas, salários de empregadas domésticas, preços de refeições, hotéis, fruta e gasolina A taxa de inflação em Macau cresceu 0,85 por cento em Abril, comparativamente a igual mês do ano passado, informou a Direção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC). A inflação verificada em Abril culmina um período de 17 meses de subidas sucessivas, ciclo iniciado em Dezembro de 2021, depois de três trimestres de deflação provocada pela paralisia económica resultante do combate à pandemia. “O crescimento foi impulsionado, principalmente, pela ascensão das propinas escolares e dos salários dos empregados domésticos, assim como pela subida dos preços: das refeições adquiridas fora de casa, dos quartos de hotéis, da fruta e da gasolina”, lê-se no comunicado. No mês em análise, o índice de preços no consumidor geral subiu 0,15 por cento, face a Março de 2023. Os índices de preços das secções da recreação e cultura e do vestuário e calçado subiram 1,32 e 0,93 por cento, respectivamente, em termos mensais, graças à subida dos preços dos quartos de hotéis e ao lançamento do vestuário de Verão. O índice de preços da secção dos produtos alimentares e bebidas não alcoólicas cresceu 0,41 por cento, em termos mensais, devido principalmente ao aumento dos preços: das refeições adquiridas fora de casa; dos produtos hortícolas e da fruta. Por seu turno, os índices de preços das secções dos transportes, dos equipamentos e serviços domésticos e das bebidas alcoólicas e tabaco diminuíram 0,52, 0,20 e 0,20 por cento, respectivamente, em termos mensais. O outro lado do espelho “Todavia, a diminuição das rendas de casa e a redução dos preços dos bilhetes de avião compensaram parte do crescimento do índice de preços”, acrescentou a nota. A DSEC aponta ainda que, entre os índices de preços das secções de bens e serviços, os das secções da educação e dos equipamentos e serviços domésticos aumentaram 9,99 por cento e 4,68 por cento, respectivamente, em termos anuais. Porém, o índice de preços da secção da habitação e combustíveis baixou 1,97 por cento. No que diz respeito ao índice de preços no consumidor médio dos 12 meses terminados em Abril, subiu 0,99 por cento, em relação aos 12 meses imediatamente anteriores, indicou a DSEC.
Nunu Wu Manchete SociedadeRon Lam questiona eficácia do combate ao crime com cartões O deputado acredita que a redução dos crimes de fraude com cartões bancários se deve principalmente ao facto de os residentes desistirem de apresentar queixa junto das autoridades, e não à situação real O legislador Ron Lam questiona os dados da Polícia Judiciária (PJ), que assinalam uma redução do número de crimes de burla com cartões de crédito. Numa interpelação escrita, o legislador revela acreditar que a tendência está mais relacionada com a falta de queixas por quem é roubado, do que com a situação real. As burlas com cartões de crédito remetem para o crime em que os dados dos cartões pessoais são utilizados por outra pessoa, sem consentimento, para fazer compras. Segundo os dados da PJ, os crimes desta natureza estão a baixar desde a segunda metade de 2021. Porém, Ron Lam alertou existir vários crimes deste género a acontecer, e que a PJ não deve elaborar a estatística apenas com base no número de queixas recebidas. No entender do membro da Assembleia Legislativa, os dados devem ser obtidos também junto das instituições bancárias. Neste sentido, o deputado escreveu uma interpelação a questionar as autoridades sobre a taxa de sucesso na resolução dos casos de burla com cartões de crédito no território. “É preciso perceber se foi o número real de crimes que foi menor, ou se a redução apenas se deve ao facto de haver menos queixas, uma vez que poucos crimes são resolvidos com sucesso”, argumentou. Lam pede ainda às autoridades que indiquem o montante recuperado com sucesso, no âmbito das queixas dos residentes. Pior que Hong Kong Sobre os números disponíveis, o deputado indica que a situação em Macau é mais grave do que na região vizinha. Segundo os dados da PJ, em 2021 houve um total de 663 casos em Macau de fraudes com cartões de crédito com as perdas a ascenderem a 7 milhões de patacas. Ao mesmo tempo, em Hong Kong registaram-se 700 casos, mas as perdas foram inferiores, com o montante a situar-se nos 5,5 milhões de dólares de Hong Kong. “Se calcularmos a proporção da população afectada com o crime, o número de casos e o valor envolvido é mais grave do que em Hong Kong”, indicou. Outro dos problemas indicado por Ron Lam, passa pelo facto de muitas vezes as transacções serem feitas sem o conhecimento do lesados, que só se apercebem do pagamento com recurso à sua conta através da mensagem de confirmação da transacção dos bancos. Face a estes fenómenos, Lam pede às autoridades que apresentam o número de casos nos últimos cinco anos e os montantes perdidos através deste crime. Além disso, face à constante posição dos bancos para com os residentes em que não se recupera o dinheiro das transacções feitas por terceiros, o deputado quer que a AMCM imponha as instruções que actualmente estão em vigor em Hong Kong e que considera mais eficazes.
Andreia Sofia Silva Manchete SociedadeRelações China/Angola em discussão na Fundação Rui Cunha A Fundação Rui Cunha recebe hoje, a partir das 18h30, a conferência “China e Angola: Um Modelo para as Relações Sino-Africanas”, uma discussão conduzida pelo académico Rui Verde. A aproximação entre os dois países que traçaram o paradigma para as restantes relações entre a China e países africanos será o ponto de partida para a conversa A relação da China com Angola remonta ao período da Guerra Colonial no contexto da Guerra Fria. Manteve-se depois da independência do país. Que análise faz da evolução da relação nestes anos? A verdade é que sendo a relação entre China e Angola antiga, o seu estreitamento e intensificação só se deu após o final da Guerra Civil angolana (2002), quando Angola se virou para a China como principal financiador, coincidindo com o início da política Going Out da China. Desde essa época tem sido uma relação muito envolvente, que tem colocado vários desafios a ambas as partes. Quais as grandes diferenças na relação bilateral do período de José Eduardo dos Santos e do período actual, com João Lourenço no poder? Essas diferenças começam a notar-se com a ascensão de Xi Jinping na China (2012) e a sua política contra a corrupção, que depois foi articulada com João Lourenço a partir de 2017. Esse é um primeiro aspecto. Ambos os países, ao contrário do que aconteceu com José Eduardo dos Santos, preocupam-se com o combate à corrupção na relação financeira entre a China e Angola. Um segundo aspecto, refere-se à maturidade da relação económica. Após um período de aceleração de investimento e de empréstimos, vive-se, agora, um período de racionalização e procura de eficácia no dispêndio de fundos. Como entende a complexidade desta relação bilateral? Não tendo especiais relações anteriores, ao tornarem-se parceiros estratégicos quase inseparáveis a partir de 2002 é normal que todo o percurso fosse de aprendizagem, experiência, erro, autocrítica e correcção. Nessa medida, tem havido várias fases, vários aperfeiçoamentos e muita discussão à volta da relação. A isto agrega-se o facto de hoje estarmos numa espécie de Nova Guerra Fria, agora entre os Estados Unidos e a China, sendo África um dos pontos geo-estratégicos de “toque” entre as potências. Só este facto complica ainda mais as relações, porque este é também um tempo em que Angola se quer aproximar ao Ocidente. No contexto da CPLP, Angola é um dos países mais importantes nas relações com a China. Que quadro evolutivo traça desta relação tendo em conta projectos nacionais chineses, como a Rota da Seda? Angola é o segundo país economicamente mais importante para a China, depois da África do Sul, é apontado como o modelo da actuação da China no continente, e por isso, um dos modelos para a Rota da Seda. É evidente que na CPLP o Brasil e Portugal, pelo menos, também são bastante importantes para a China, mas Angola talvez seja o país lusófono onde a relação foi mais fundo.
João Luz Manchete SociedadeCovid-19 | Autoridades apelam a jovens para não entupirem urgências Os Serviços de Saúde reconhecem que as infecções de covid-19 estão a aumentar em Macau, com particular ênfase nos doentes com febres altas e problemas respiratórios. As autoridades reforçam que para dar prioridade a idosos e doentes crónicos, os mais jovens e infectados com sintomas leves não devem recorrer às urgências dos hospitais Os Serviços de Saúde (SS) emitiram um comunicado na noite de quarta-feira a afirmar que o número de infecções de covid-19 tem vindo a aumentar recentemente, assim como os casos de doentes com sintomas de febre e dificuldades respiratórias. O organismo liderado por Alvis Lo lançou novas recomendações com o objectivo de aliviar a capacidade de resposta das urgências hospitalares e dar prioridade aos casos mais graves. Assim sendo, para que idosos, doentes crónicos e pessoas com sintomas graves sejam diagnosticados e recebam tratamento médico o mais rapidamente possível, as autoridades de saúde recomendam a jovens e pessoas com sintomas leves não devem carregar as urgências dos hospitais. Os SS listam entre os sintomas leves febre baixa, dores musculares e de garganta, pingo e conjuntivite. Estas pessoas devem fazer o teste rápido antigénio em casa, e tomar medicação para atenuar os sintomas. Se precisarem de receber tratamento médico, as autoridades alertam para evitarem os serviços de urgências, “de forma a poupar os recursos médicos”, e em vez disso recorrerem a clínicas privadas ou centros de saúde. As autoridades recomendam ainda que quem não pertencer aos grupos de risco ou sinta sintomas severos da doença, que fique em casa. Se tiver mesmo de ser Desde o início da pandemia, um dos sectores mais afectados no seu normal funcionamento foi a educação, com escolas fechadas, quarentenas obrigatórias para turmas inteiras e uso rigoroso de máscaras. Apesar de as infecções por covid-19 dizerem respeito à mesma variante (Ómicron) do passado, os tempos ditam uma nova abordagem à possibilidade de infecções por covid-19 entre estudantes, professores ou funcionários. Assim sendo, os SS recomendam a “escolas e instituições” que quem testar positivo à covid-19 deve evitar comparecer nas instalações, para evitar a propagação da doença. Porém, se for considerado que os infectados precisam mesmo de voltar ao trabalho, ou à escola, devem ser seguidas as recomendações de prevenção e controlo de doenças respiratórios, incluindo o uso de máscara. O director dos Serviços de Educação e de Desenvolvimento da Juventude (DSEDJ), Kong Chi Meng, afirmou que, apesar de terem sido detectados surtos esporádicos nas escolas de Macau, não é necessário impor medidas rigorosas de controlo e prevenção, como a suspensão das aulas. Na terça-feira, 13 pessoas foram sujeitas a internamento hospitalar na sequência de infecções de covid-19.
Hoje Macau SociedadeTurismo | Volume de visitantes atenua quebra de gastos Apesar de os dados da Direcção dos Serviços de Estatística mostrarem que a despesa per capita dos visitantes caiu 13,9 em termos anuais no primeiro trimestre de 2023, o presidente da Federação da Indústria e Comércio de Macau Centro, Lei Cheok Kuan, indicou que a quebra nas despesas foi equilibrada pelo elevado número de turistas. Gastaram menos individualmente, mas vieram mais, sustentou o responsável, em declarações citadas pelo jornal Ou Mun. Lei Cheok Kuan argumentou que a economia chinesa ainda se encontra em recuperação, e que neste momento os rendimentos dos chineses são inferiores aos que se verificavam antes da pandemia, enquanto os preços aumentaram. Esta conjugação de factores resulta na diminuição do consumo. O responsável estima que actualmente a despesa per capita de um turista chinês seja de perto de um terço da despendida antes da pandemia. Outro factor decisivo para a facturação das empresas locais, prende-se com a natureza do turismo massificado de excursões, que devido à extrema economia de tempo para visitar o máximo de lugares possíveis força os excursionistas a um calendário apertado, incompatível com gastos em negócios comunitários.
Hoje Macau SociedadeTurismo | Mais de 2 milhões de entradas em Abril O território recebeu 2.274.050 visitantes em Abril, o que representa aumentos de 274,7 por cento, em termos anuais e de 16,2 por cento, em termos mensais, de acordo com os dados da Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC). Os números de turistas (1.176.456), que viajam com vistos individuais, e de excursionistas (1.097.594) subiram 550,2 por cento e 157,7 por cento, respectivamente, em termos anuais. Há um ano, o território ainda estava abrangido por fortes medidas de circulação, relacionadas com a política de zero casos de covid-19. O período médio de permanência dos visitantes foi de 1,2 dias, mais 0,2 dias, face a Abril do ano passado. O período médio de permanência dos excursionistas (0,3 dias) aumentou 0,2 dias e o dos turistas (2,2 dias) baixou 1,4 dias. Quanto às origens de visitantes, os do Interior da China fixaram-se em 1.386.944 (mais 159,3 por cento, em termos anuais), dos quais 817.730 tinham visto individual, crescendo substancialmente 589,5 por cento. Os números de visitantes de Hong Kong (745.282) e de Taiwan (33.295) subiram notavelmente 1.039,3 por cento e 419,0 por cento, respectivamente, em termos anuais. Em relação aos primeiros quatro meses do ano, chegaram a Macau 7.222.408 visitantes, mais 190,8 por cento, face ao período homólogo do ano transacto. Os números de turistas (3.815.209) e de excursionistas (3.407.199) subiram 342,8 por cento e 110,1 por cento, respectivamente. O período médio de permanência dos visitantes foi de 1,3 dias, mais 0,1 dias, em relação ao idêntico período de 2022.
Hoje Macau SociedadeImobiliário | Mais de 1200 transacções de Janeiro a Março No primeiro trimestre do ano foram transaccionadas 1.207 fracções autónomas e lugares de estacionamento pelo valor de 6,93 mil milhões de patacas, de acordo com os dados revelados ontem pelos Serviços de Estatística e Censos. Em comparação com o último trimestre do ano passado, as transacções de fracções autónomas registaram um crescimento de 14,8 por cento. Foram transaccionadas 848 fracções autónomas habitacionais (mais 199) pelo valor de 5,59 mil milhões de patacas (mais 33,8 por cento), das quais 843 eram fracções autónomas habitacionais de edifícios construídos (mais 33,8 por cento), com os negócios a serem fechados por um valor total de 5,57 mil milhões de patacas (mais 37,2 por cento). Foram ainda vendidas 5 fracções autónomas habitacionais de edifícios em construção (menos 73,7 por cento), cujo valor de venda foi de 27 milhões de patacas (menos 78,2 por cento). O preço médio por metro quadrado (área útil) das fracções autónomas habitacionais globais (93.351 patacas) aumentou 2,6 por cento, em termos trimestrais. O preço médio por metro quadrado (área útil) das fracções autónomas industriais (50.198 patacas) subiu 5,9 por cento, em termos trimestrais, contudo, o das fracções autónomas destinadas a escritórios (85.499 patacas) baixou 15,7 por cento. Em termos de transacções de estacionamento, no primeiro trimestre de um ano houve um aumento de 17,5 por cento das transacções, face ao trimestre entre Outubro e Dezembro.
João Luz SociedadeDST | Quase 8 milhões de turistas até 10 de Maio Desde o início do ano, até 10 de Maio, entraram em Macau mais de 7,92 milhões de turistas, com os visitantes oriundos do Interior da China a atingirem cerca de 5,11 milhões, de acordo com dados revelados pela Direcção dos Serviços de Turismo (DST), citados pelo canal chinês da Rádio Macau. Em pouco mais de cinco meses, o número de turistas que entraram em Macau já ultrapassou o total registado em 2022. Nos primeiros dez dias de Maio, entraram no território mais de 690 mil visitantes, quase 70 por cento oriundos do Interior da China (mais de 480 mil turistas), foi revelado pela DST. É de salientar que no ano passado, as entradas anuais de turistas foram as mais baixas desde 1999. Durante o mês de Abril, chegaram a Macau quase 2,29 milhões de visitantes, dos quais 1,39 milhões vieram do Interior da China. O registo do mês passado foi preponderante para o total de turistas que vieram à RAEM no primeiro trimestre do ano. Nos primeiros três meses, o número total de turistas quase chegou a 4,95 milhões, com os visitantes vindos do Interior da China a atingir 3,24 milhões, ou seja, 65,4 por cento do total de entradas.