Nunu Wu SociedadeFestival de Gastronomia | Seguro paga estragos por queda de estrutura Chan Chak Mo, presidente da Comissão de Organização do Festival, assegura também que estão reunidas todas as condições para o arranque do evento na sexta-feira Apesar da queda de uma estrutura de aço ligada ao Festival da Gastronomia, o presidente da Comissão de Organização, Chan Chak Mo, garante que o evento vai decorrer dentro da normalidade e arrancar na sexta-feira, como inicialmente previsto. A posição foi tomada em declarações ao jornal Ou Mun, depois da queda da infra-estrutura com os carateres em chinês do festival que causou danos em nove veículos. Nas declarações prestadas, Chan Chak Mo realçou que o caso não resultou em feridos e que segundo as conclusões da polícia a estrutura cedeu devido ao forte vento que se fez sentir naquela zona. Além disso, os organizadores consideram que o acidente se deveu ao facto de o empreiteiro responsável pela montagem no evento não ter criado os apoios suficientes que garantissem a segurança da estrutura. Face a estas falhas, os organizadores pediram ao empreiteiro para corrigir a situação. Quanto aos estragos, Chan explicou que a União das Associações dos Proprietários de Estabelecimentos de Restauração e Bebidas de Macau, responsável pelo evento, accionou o seguro e que espera que os donos dos veículos sejam compensados. O ex-deputado Chan Chak Mo assegurou também que todas as condições de segurança do evento estão reunidas, pelo que não espera um impacto a nível da participação dos residentes e turistas. O evento decorre entre sexta-feira e 30 de Novembro. Em resposta ao canal chinês da Rádio Macau, a Direcção dos Serviços de Turismo apontou que depois de ser informada do caso, enviou imediatamente funcionários ao local para conhecer a situação e comunicar com os representantes da União das Associações dos Proprietários de Estabelecimentos de Restauração e Bebidas de Macau e com o empreiteiro. A organizadora ficou obrigada a entregar um relatório do acidente e um relatório de acompanhamento face aos pedidos de compensação. Danos variados O polémico acidente aconteceu na manhã de segunda-feira, por volta das 11h, junto à Praça do Lago Sai Van, quando a estrutura de aço com uma área de cerca de 30 metros de comprimento por 7 metros de altura tombou e caiu em cima de oito motos e um carro. Apesar de não existir o registo de qualquer ferido, a queda causou danos em motas e num carro que estavam estacionados naquele lugar. A parte dianteira do carro ficou amassada e oito motos foram atingidas. Ao canal chinês da Rádio Macau, um proprietário de uma das motos destruídas lamentou o acidente que definiu como “um desastre indesejado”. O residente com o apelidou Chou relatou ainda que deixou a moto estacionada no local por volta das 10h30. Depois de saber do acidente, o residente afirmou sentir-se “desamparado” e angustiado, porque ainda não tinha conhecimento da dimensão dos danos do seu veículo, uma vez que na altura em que prestou as declarações a mota ainda estava debaixo da infra-estrutura. Chou apontou também que muitas pessoas utilizam aquela zona para correr e que foi uma sorte ninguém ter sido ferido.
João Santos Filipe Manchete SociedadeImobiliário | Compra e venda de habitação cresce 43% Apesar da maior actividade do mercado em termos anuais, os preços continuam em queda em termos mensais, com os números a revelarem tambémuma diminuição das transacções Na primeira metade de Outubro, o volume de compra e venda de habitação aumentou 43 por cento em termos anuais, de acordo com os dados mais recentes da Direcção de Serviços de Finanças (DSF). Na primeira quinzena de Outubro, foram registadas 114 transacções, quando há um ano o número tinha sido de 80. O mercado mais activo foi o da Península de Macau, com 82 transacções, o que representou mais 20 compras e vendas em termos anuais. Como tradicionalmente acontece, seguiu-se o mercado da Taipa, que registou 21 negócios concluídos, um acréscimo anual de sete transacções, e Coloane, com 11 transacções, uma expansão de sete compras e vendas. No entanto, os números mais recentes revelam que o preço do metro quadrado está em quebra, com uma redução de 16,0 por cento. No início de Outubro, o preço do metro quadrado foi negociado a uma média de 73.632 patacas, enquanto há um ano era negociado a 87.668 patacas. Segundo os últimos dados, na Península de Macau o preço médio do metro de quadrado foi de 76.726, uma redução de 7 por cento por cento face ao período homólogo. Na Taipa, o preço foi de 61.116 patacas por metro quadrado, uma redução de 25,9 por cento, e em Coloane caiu para 76.632 patacas, uma diminuição de 28,5 por cento. Momento de contrastes Em termos mensais, a situação é diferente, porque foram registadas quebras a nível do número de transacções e do preço. No início de Setembro, tinham sido registadas 127 transacções, o que significa que mensalmente houve uma redução de 13 transacções, ou 10,3 por cento. No princípio de Setembro, foram registadas 102 compras e vendas na Península, 21 na Taipa e quatro em Coloane. Em termos do preço médio por metro quadrado, no espaço de um mês verificou-se uma redução de 6 por cento, de 78.418 patacas para 73.632 patacas. No entanto, a queda não foi comum a todos os mercados locais. A excepção foi a área de Coloane, onde se registaram mais transacções e com um preço médio mais caro. Nesta zona, houve um aumento de 13,8 por cento, de 75.292 patacas por metro quadrado para 85.643 patacas por metro quadrado. Na Taipa, o preço caiu de 92.638 patacas por metro quadrado para 61.116 patacas, uma redução de 34,0 por cento, apesar de o número de transacções se manter estável. Finalmente, no principal mercado local, a Península assistiu a uma quebra do preço de 2,8 por cento.
João Santos Filipe Manchete SociedadeTáxis | Governo pressionado a resolver “deficiências significativas” O deputado ligado à comunidade de Jiangmen alerta para a falta de táxis, principalmente de veículos com condições de acessibilidade para pessoas com dificuldades motoras. E com o envelhecimento populacional, Lee Koi Ian avisa que a situação ainda vai piorar O deputado Lee Koi Ian defendeu a necessidade de o Executivo resolver as “deficiências significativas” na disponibilização do serviço de táxis na cidade. O pedido consta de uma interpelação escrita, divulgada no portal da Assembleia Legislativa (AL). Na perspectiva do deputado ligado à comunidade de Jiangmen, o actual sistema de operação de táxis tem por base a atribuição de licenças pelo Governo, mas continua a apresentar “deficiências significativas”. Lee aponta que estas são verificadas em várias áreas como o “volume de oferta, cobertura de serviço, eficiência de chamada de táxis e disponibilidade real”. Por isso, o legislador considera que o serviço disponibilizado em Macau não “responde plenamente às necessidades práticas da sociedade”. O deputado relata também que o cenário não é melhor para as pessoas com necessidades especiais de mobilidade: “Os utilizadores de cadeiras de rodas e as pessoas com mobilidade reduzida enfrentam frequentemente dificuldades em garantir veículos adequados durante as horas de ponta ou em percursos específicos”, relata Lee. “Há também problemas persistentes que incluem os tempos de espera imprevisíveis e padrões de serviço inconsistentes”, acrescentou. Os relatos são feitos com base em queixas recentemente recebidas pelo legislador. Pode piorar O deputado explica também que o cenário é preocupante, porque se espera um aumento da procura pelos carros com serviço de mobilidade especial devido à “tendência de envelhecimento demográfico”, “às crescentes necessidades de reabilitação médica” as “deslocações entre bairros” e “as viagens turísticas que continuam a aumentar” O membro da Assembleia Legislativa define assim a acessibilidade aos táxis como “uma das questões críticas que afecta a qualidade dos serviços públicos de Macau”, e indica que actualmente entre os táxis em circulação apenas 12 são acessíveis a pessoas com dificuldades motoras, o que representa menos de um por cento dos veículos em circulação. Nestas condições, Lee Koi Ian questiona se as autoridades realizaram algum estudo para se aperceberem da “real taxa de funcionamento” dos táxis acessíveis. O legislador pergunta também se o Executivo utilizou “métodos científicos para determinar a proporção de casos de reservas não atendidas de táxis acessíveis entre grupos-chave, como idosos e pessoas com deficiência”. Ainda no documento, o deputado pergunta ao Executivo se vai apresentar políticas para resolver os problemas.
João Santos Filipe SociedadeInfra-estrutura do Festival de Gastronomia cede e causa danos em nove viaturas Uma infra-estrutura com o nome do Festival da Gastronomia cedeu ontem, junto à praça do Lago Sai Van, e causou vários danos em motos e carros estacionados no local. O acidente ocorreu na manhã de ontem, e não houve registo de feridos. De acordo com o canal chinês da Rádio Macau, a infra-estrutura cedeu por volta das 11h da manhã, altura em que o Corpo de Bombeiros (CB) foi chamado ao local do acidente. Apesar de não existir o registo de qualquer ferido, a cedência da infra-estrutura causou danos em motas e num carro que estavam estacionados naquele lugar. A parte dianteira do carro ficou amassada pela estrutura de aço e oito motos foram esmagadas, o que fez com que algumas delas ficassem deformadas, com fragmentos espalhados pelo chão. A infra-estrutura que cedeu apresentava o nome do Festival da Gastronomia em carateres chineses e tinha uma área de cerca de 30 metros de comprimento por 7 metros de altura. A existência de “fortes ventos” foi apontada como estando na origem do acidente de ontem pelo Corpo de Polícia de Segurança Pública (CPSP). Queixas e lamentos Ao canal chinês da Rádio Macau, um dos proprietários de uma das motos destruídas lamentou o acidente que definiu como “um desastre indesejado”. O residente com o apelidou Chou relatou ainda que deixou a moto estacionada no local por volta das 10h30. Nessa altura nada fazia antever o desfecho. No entanto, depois de saber do acidente, o residente afirmou sentir-se “desamparado” e angustiado, porque ainda não tinha conhecimento da dimensão dos danos do seu veículo, uma vez que na altura em que prestou as declarações a mota ainda estava debaixo da infra-estrutura. Chou apontou também que muitas pessoas utilizam aquela zona para correr e que foi uma sorte ninguém ter sido ferido. Todavia, o residente lamentou que aquela infra-estrutura com o nome do Festival de Gastronomia fosse instalada sem a segurança necessária. O incidente foi comunicado ao Instituto para os Assuntos Municipais e também à Direcção dos Serviços de Turismo. O Festival de Gastronomia é organizado pela União das Associações dos Proprietários de Estabelecimentos de Restauração e Bebidas de Macau e vai decorrer entre 14 e 30 de Novembro.
João Santos Filipe Manchete SociedadeCaso Kong Chi | Jornalista proibida de acompanhar julgamento Apesar do Código Processo Penal prever o acesso dos órgãos de comunicação social e do público em geral às audiências dos julgamentos realizados em Macau, o Tribunal de Segunda Instância impediu uma jornalista de entrar na sala Uma repórter foi impedida de entrar no Tribunal de Segunda Instância (TSI) para fazer a cobertura do segundo dia do julgamento de Kong Chi. A informação foi divulgada ontem pelos canais portugueses da TDM, com a jornalista do jornal All About Macau a ser impedida de aceder à sala de audiência logo na parte da manhã. A decisão dos funcionários dos tribunais da RAEM segue outras decisões do tipo anteriormente adoptadas pelo Executivo e pela Assembleia Legislativa, sem qualquer tipo de base legal. À TDM, os funcionários do TSI justificaram a proibição de entrada da jornalista com o facto de esta ter escrito sobre o julgamento para o jornal All About Macau. No entanto, os mesmos funcionários reconheceram à emissora que qualquer cidadão pode ir à audiência e escrever posteriormente sobre o conteúdo, mesmo que seja na simples condição de cidadão. À repórter também lhe foi negada a entrada como simples cidadã. De acordo com as leis em vigor, a frequência de espaços como as audiências de julgamento ou os Plenários da Assembleia Legislativa são obrigatoriamente abertos à população. E no caso dos tribunais da RAEM, a abertura das audiências à população faz parte do princípio da publicidade do processo penal. De acordo com o artigo 76.º do Código Processo Penal, a publicidade implica os direitos de “assistência, pelo público em geral, à realização dos actos processuais” assim como de “narração dos actos processuais, ou reprodução dos seus termos, pelos meios de comunicação social”. O jornal All About Macau anunciou a decisão de ser completamente desactivado até ao final deste mês, pelo facto de sofrer cada vez mais “pressões”. A última edição escrita foi publicada no início deste mês. Mensagens apagadas Na sessão de ontem do julgamento, Kong Chi continuou a manter a sua inocência sobre os factos que lhe são imputados pelo Ministério Público (MP). Durante a audiência ficou igualmente a saber-se que os magistrados do MP estão a utilizar como prova mensagens de Wechat trocadas entre Kong Chi e Ho Kam Meng e que posteriormente foram apagadas. Os investigadores terão conseguido recuperar o conteúdo das mensagens. Na sessão de ontem, a manhã foi dedicada a ouvir o depoimento de Kong Chi sobre a acusação. O ex-Procurador-Adjunto da RAEM é acusado de 79 crimes, entre os quais 56 crimes de prevaricação, todos em co-autoria com Ho Kam Meng, e outros 23 crimes de corrupção passiva para acto ilícito. Ho Kam Meng é o segundo arguido do processo e o único acusado de criar/fazer parte de uma associação secreta. Esta associação envolve Kong Chi e Choi Sai Ieng, que foram condenados por este crime no primeiro julgamento. O advogado está ainda acusado de outros 68 crimes, entre os quais 12 crimes de corrupção passiva para acto ilícito e 56 crimes de prevaricação em co-autoria com Kong Chi.
João Luz Manchete SociedadeSMG | Previsões deixam Macau fora da trajectória do Fung-wong O tufão Fung-wong levou ontem à emissão do sinal 1 de tempestade tropical, mas com a possibilidade “relativamente baixa a moderada” de elevar o sinal de alerta. A tempestade deverá passar a cerca de 500 quilómetros de Macau entre a próxima madrugada e a manhã de quarta-feira Tudo indica que Macau ficará de fora do percurso do tufão Fung-wong, segundo as previsões avançadas pelos Serviços Meteorológicos e Geofísicos (SMG) que emitiram ontem às 14h o sinal 1 de tempestade tropical. A decisão de emitir o sinal de alerta significa que uma tempestade está localizada a menos de 800 quilómetros de Macau. No entanto, os SMG indicaram ontem que a possibilidade de elevar o alerta para o sinal 3, durante a manhã de hoje, era “relativamente baixa a moderada”. “O tufão Fung-wong vai tomar um rumo para o quadrante norte, hoje e amanhã, atravessando a parte norte do Mar do Sul da China. Prevê-se que, “Fung-wong” passe o ponto mais próximo do território na terça-feira à noite (11), a cerca de 500 km a sudeste de Macau”, avançaram ontem os SMG. Apesar da distância do território, as autoridades estimaram a possibilidade de intensificação dos ventos, “podendo atingir níveis de 5 a 6, com rajadas significativas”. As autoridades ressalvaram que, “a menos que o Fung-wong adopte uma trajectória mais para oeste e se aproxime das regiões costeiras de Guangdong, o Sinal de Ventos Fortes de Monção (bola preta) será emitido em substituição do Sinal de Tempestade Tropical, de acordo com as condições de vento em Macau”. Em relação ao estado do tempo, os SMG apontaram ontem para a probabilidade “relativamente baixa nos próximos dias” de chuva, e para uma ligeira descida da temperatura mínima, para cerca de 18 graus, na quinta-feira. Como é normal nestas circunstâncias, várias entidades públicas emitiram alertas e aconselharam medidas de segurança. A Direcção dos Serviços para os Assuntos Laborais apelou a “cidadãos e empreiteiros” para adoptarem “medidas de prevenção, principalmente em relação aos andaimes, aparelhos elevatórios (por exemplo, gruas), janelas de construções e materiais pendurados nas fachadas”. Também o Instituto Cultural aconselhou os responsáveis de edifícios patrimoniais, “especialmente dos sítios sitos nas zonas baixas, para desencadearem as medidas de protecção necessárias e oportunas em relação ao património e tomarem as medidas de prevenção de vento e inundações”. Aqui ao lado Na região vizinha, o Observatório de Hong Kong também emitiu o sinal 1 de tempestade e manteve algumas reservas quanto à possibilidade de elevar o sinal de alerta. “Dependendo da mudança de intensidade do Fung-wong, da sua distância de Hong Kong, do impacto da monção nordeste no Fung-wong e das condições locais do vento, o Observatório avaliará a necessidade de emitir o Sinal de Vento Forte, n.º 3, ou o Sinal de Monção Forte”, indicou ontem à tarde a entidade meteorológica da região vizinha. As autoridades de Hong Kong indicam ainda que a interacção entre o Fung-wong, à medida que avança em direcção a Taiwan, e a monção nordeste, irá enfraquecer gradualmente o tufão. Porém, o Observatório de Hong Kong previu a subida de meio metro do nível das águas no pico da maré alta da noite de ontem, com a possibilidade de inundações das zonas baixas e agitação marítima.
Hoje Macau Manchete SociedadePsiquiatria | Associação Fu Hong denuncia falta de consultas A Associação de Reabilitação Fu Hong de Macau entende que os serviços de consulta de psiquiatria disponíveis no território não respondem à procura, apesar do aumento da sensibilização da sociedade para questões relacionadas com a saúde mental. Segundo o jornal Ou Mun, a secretária-geral da associação, Chau Wai I, apontou que os serviços actuais estão mais focados no tratamento individual, mas negligenciam os apoios à família e aos cuidadores. Para além disso, a responsável considera também que os cuidados de saúde mental não são eficazes na identificação e tratamento de casos ocultos em doentes que não procuram ajuda. Como tal, Chau Wai I defende a implementação de um sistema de apoio entre pares, à semelhança do que acontece em várias cidades chinesas, em que pessoas com experiência assumem papéis de auxílio, partilham experiências e acompanham os pacientes. Segundo a Direcção dos Serviços de Estatística e Censos, no ano passado, recorreram ao serviço de consultas de psiquiatria cerca de 50 mil pessoas.
Hoje Macau Manchete Sociedade929 Challenge | Empresas lusófonas dominam concurso Já se conhecem as oito startups finalistas da quinta edição da competição sino-lusófona 929 Challenge, marcada pela supremacia das empresas lusófonas. A final do concurso está marcada para o fim deste mês ‘Startups’ dos países de língua portuguesa dominaram por completo os oito finalistas da categoria de empresas da quinta edição da competição sino-lusófona 929 Challenge em Macau, disse um dos organizadores à Lusa. “Claro que nos surpreende, não é? Porque estamos a falar da China e pela quantidade de ‘startups’ e projectos. Mas, de facto, a qualidade aqui das lusófonas, eram muito boas, muito superiores”, disse Marco Duarte Rizzolio. Ainda assim, o co-fundador da 929 Challenge lembrou que, nas edições anteriores da competição, “também a representação dos lusófonos foi sempre maior do que as chinesas” entre os finalistas. As oito ‘startups’ seleccionadas incluem cinco de Portugal, duas do Brasil e uma de Moçambique, revelou nas redes sociais a organização do concurso, cuja final vai decorrer a 30 de Novembro. As finalistas portuguesas incluem a Azores Life Science, que produz cosméticos com recursos naturais do arquipélago dos Açores, e a ByonLink, que cria processadores avançados para próteses robóticas. Outras candidatas, são a Complear, que ajuda empresas de saúde digital a cumprir as exigências dos reguladores, e a Scubic, que procura melhorar a eficiência energética em edifícios públicos. A Dermamatica, que usa inteligência artificial (IA) para o rastreio a três dimensões do cancro da pele, volta a Macau, onde em Junho já tinha sido distinguida num outro concurso de empreendedorismo, para empresas de Brasil e de Portugal. Do Brasil, vêm a Manycontent, que usa IA para marketing e vendas nas redes sociais, e a Phycolabs, que transforma algas em produtos têxteis, enquanto a moçambicana Xa Nene usa larvas de moscas para tornar lixo orgânico em comida para animais. Criar para o futuro Rizzolio destacou a presença forte de projectos de biotecnologia, uma área onde Portugal e Brasil se destacam, algo que “é muito bom porque [para] a China é um dos sectores estratégicos”. Já entre as oito equipas de estudantes, uma é da Universidade do Porto, outra do Centro Universitário do Estado de Pará (Brasil), três de Macau, duas da China continental e uma de Hong Kong. Os 16 finalistas terão 10 minutos para convencer o júri da 929 Challenge e potenciais investidores na final, em 30 de Novembro. Os países lusófonos estiveram pela primeira vez em maioria, representando cerca de 65 por cento das mais de 400 candidaturas. A competição atraiu 170 ‘startups’ dos Países Africanos de Língua Portuguesa (PALOP) e de Timor-Leste, mais 73 por cento do que em 2024. A quinta edição do 929 Challenge inclui pela primeira vez o prémio ‘Future Builders’ (Criadores do Futuro), para a melhor ‘startup’ dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) e de Timor-Leste. O concurso é coorganizado pelo Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa (Fórum de Macau) e por várias instituições da região administrativa especial chinesa, incluindo todas as universidades.
Hoje Macau SociedadeCasino-satélite Legend Palace encerra as portas na quarta-feira A SJM Resorts anunciou sexta-feira que vai encerrar, na próxima quarta-feira, o casino-satélite Legend Palace e que todos os funcionários locais directamente contratados pela empresa têm emprego garantido. “O Casino Legend Palace vai cessar oficialmente operações às 23:59 de quarta-Feira, 12 de Novembro de 2025. Todas as mesas e máquinas de jogo actualmente em funcionamento no local vão ser transferidas para outros casinos da empresa”, lê-se num comunicado da SJM Resorts. Três das seis concessionárias de jogo a operar em Macau – SJM, Galaxy e Melco – comunicaram às autoridades que, até 31 de Dezembro, vão terminar a exploração de 11 casinos-satélite, anunciou em Junho o Governo local. Os casinos-satélite, sob a alçada destas concessionárias, são geridos por outras empresas, sendo uma herança da administração portuguesa e que já existia antes da liberalização do jogo no território, em 2002. Quando a legislação que regula os casinos foi alterada, em 2022, estabeleceu-se o final de 2025 como data limite para terminar a actividade destes espaços de jogo. As operadoras podem agora decidir assumir a gestão directa dos casinos, fechar portas ou assinar novos contratos de gestão, mas sem partilhas de receitas, uma imposição da nova legislação. Fazendo notar que atribui “grande importância à protecção do emprego local”, a empresa indicou ainda que “todos os funcionários locais empregados pela SJM” vão continuar a trabalhar e “ser transferidos para outros casinos da empresa para desempenhar funções relacionadas com o jogo, de acordo com as necessidades operacionais”. Vagas de emprego Já os funcionários locais que não foram contratados directamente pela SJM Resorts, “são convidados a candidatarem-se a vagas relacionadas” dentro do grupo, “com prioridade para contratação” e com condições iguais às que tinham, lê-se ainda no comunicado. Também a Direcção de Inspecção e Coordenação de Jogos (DICJ) assegurou sexta-feira vai “supervisionar rigorosamente os procedimentos de encerramento” do casino. No que diz respeito aos 296 funcionários do Legend Palace, a DICJ garantiu, numa nota à imprensa, que vai manter a comunicação com a Direcção dos Serviços para os Assuntos Laborais, para assegurar o cumprimento das garantias dadas pela SJM, nomeadamente “a recolocação dos mesmos trabalhadores”.
Hoje Macau Manchete SociedadeJogo | Wynn e Melco com aumento dos lucros As duas operadoras de casinos apresentaram aumentos dos lucros no terceiro trimestre acima dos 20 por cento. No caso da Melco, o a subida atingiu mesmo 33 por cento A operadora de jogo Wynn Macau anunciou na sexta-feira lucros operacionais de 177,9 milhões de dólares americanos (1,42 mil milhões de patacas) entre Julho e Setembro de 2025, um aumento de 24 por cento em termos homólogos. No mesmo trimestre de 2024, a Wynn Macau, com dois casinos no território, tinha alcançado lucros operacionais de 143,5 milhões de dólares, indicou a operadora, em comunicado. Já nos primeiros nove meses do ano, a Wynn Macau alcançou lucros operacionais de 433,4 milhões de dólares, uma quebra de cerca de 15 por cento em termos anuais. No mesmo período de 2024, o valor alcançou 511,5 milhões de dólares. Os dois casinos da empresa no território, o Wynn Macau e o Wynn Palace, arrecadaram, no trimestre em análise, 856,9 milhões de dólares em receitas, quase mais 20 por cento do que no ano anterior. Na apresentação dos resultados, Craig Billings, director executivo da Wynn Resorts, empresa mãe da Wynn Macau, destacou o desempenho em Macau: “Os nossos resultados do terceiro trimestre foram marcados por um crescimento impressionante do EBITDA [lucro antes de impostos, juros, depreciações e amortizações] em Macau e um desempenho superior contínuo em Las Vegas”, afirmou Craig Billings, director executivo do grupo, em declarações aos investidores. “Em Macau, alcançámos uma quota de mercado saudável e assistimos a um aumento significativo nas apostas nas mesas de jogo em massa em relação ao ano anterior”, acrescentou. Todos a crescer Também a operadora de jogo Melco Resorts and Entertainment anunciou lucros operacionais de 184,5 milhões de dólares (1,48 mil milhões de patacas) no terceiro trimestre do ano, um aumento de 33 por cento em termos anuais. Em igual período de 2024, a Melco, com três casinos no território, registou lucros de 138,6 milhões de dólares, indicou a companhia, em comunicado. As receitas operacionais do grupo, entre Julho e Setembro, foram de 1,31 mil milhões de dólares, subindo cerca de 11 por cento comparativamente ao terceiro trimestre do ano passado, em que registou 1,18 mil milhões de dólares, indicou a empresa de Lawrence Ho, filho do magnata do jogo Stanley Ho. “O aumento nas receitas operacionais totais deveu-se principalmente ao melhor desempenho tanto nas operações gerais de jogo como nas operações não relacionadas com o jogo”, foi analisado pela empresa em comunicado. Nos primeiros 10 meses do ano, o sector do jogo de Macau teve receitas totais de 205,4 mil milhões de patacas, mais 8 por cento do que no mesmo período do ano passado, foi anunciado no sábado. Operam no território seis concessionárias, MGM, Galaxy, Venetian, Melco, Wynn e SJM, que renovaram, em Dezembro de 2023, o contrato de concessão para os dez anos seguintes e que entrou em vigor a 1 de janeiro de 2024.
João Santos Filipe SociedadeDespesas totais não-jogo dos visitantes aumentam 10,7 por cento No terceiro trimestre, as despesas totais dos turistas não relacionadas com o jogo atingiram 20,38 mil milhões de patacas, o que significou um aumento de 10,7 por cento, em termos anuais. Os números foram revelados pela Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC), na sexta-feira, e mostram que apesar de haver mais visitantes, as pessoas gastam menos dinheiro. Segundo esta informação, entre Julho e Setembro a despesa dos turistas (com vistos individuais de turismo) atingiu 16,76 mil milhões de patacas, o que representou um aumento anual de 7,6 por cento. Este montante, significa que em média cada turista gastou no território 3.846 patacas em despesas não relacionadas com o jogo. Ao mesmo tempo, os excursionistas gastaram 3,62 mil milhões de patacas. Este valor significou um crescimento anual de 27,6 por cento nas despesas não-jogo e uma média de 595 patacas por excursionista. Todavia, apesar do aumento das receitas totais, a estatística revela que os gastos dos excursionistas estão em quebra: “A despesa per capita dos visitantes não relacionada com o jogo (1.950 patacas) registou um decréscimo homólogo de 2,6 por cento, devido ao número de excursionistas que despenderam pouco ter aumentado significativamente”, foi explicado pela DSEC. Amor às compras No que diz respeito ao tipo de despesa per capita, os gastos foram feitos primeiro em compras, com 42,4 por cento do total dos gastos, enquanto o alojamento pesou 26,7 por cento nas despesas, enquanto a alimentação foi o destino de 21,2 por cento dos gastos. Os turistas que gastaram mais dinheiro em Macau são os provenientes de Singapura (3.921 patacas), seguidos pelos tailandeses (3.306 patacas) e malaios (2.548 patacas). Em relação ao motivo que levou os turistas a visitarem a RAEM, os que gastaram mais tiveram como principal propósito a participação em convenções e exposições, com gastos médios de 4.488 patacas. Também os turistas que vieram assistir a concertos, espectáculos e competições foram dos mais gastadores, com uma média de 3.324 patacas Em relação ao período de Janeiro a Setembro, a despesa total dos visitantes não relacionada com o jogo cresceu 3,6 por cento em termos anuais para 58,25 mil milhões de patacas. A despesa total dos turistas (46,77 mil milhões de patacas) e a dos excursionistas (11,48 mil milhões de patacas) aumentaram 1,6 por cento e 12,8 por cento, respectivamente.
Hoje Macau SociedadeRua dos Mercadores | Trânsito proibido até segunda-feira A proibição do trânsito na Rua dos Mercadores, criadas devido à realização de obras no local, e que deveriam chegar hoje ao fim, terão de se estender até segunda-feira. Em causa está a “necessidade de cura do betão da pavimentação”, mantendo-se o encerramento ao trânsito da Rua dos Mercadores e as medidas de sentido inverso na Rua das Estalagens e na Rua de Camilo Pessanha até às 22h de segunda-feira. No que diz respeito ao serviço de autocarros, a carreira de autocarros n.º 18 (com direcção à Rua dos Currais) continuará temporariamente sem efectuar paragens em “Avenida de Almeida Ribeiro/Tai Fung”, “Rua dos Mercadores”, “Rua das Estalagens” e “Rua de Cinco de Outubro”. Durante este período, podem ser usadas as paragens “Ponte 16” ou “Rua do Tarrafeiro” para entradas e saídas. Prevê-se que a obra termine a 27 de Novembro, tal como definido desde o início do projecto, relacionado com a rede de cabos subterrâneos, “superior à inicialmente prevista e exigiu um melhor reordenamento”. A terceira, e última fase, das obras decorre entre terça-feira e o dia 27 deste mês, “estando a área de intervenção concentrada predominantemente em vias internas da área, não afectando o sentido original de trânsito”, descreve a Direcção dos Serviços para os Assuntos de Tráfego (DSAT).
João Santos Filipe Manchete SociedadeColégio S. José 5ª | Professora acusada de humilhar aluno Em resposta à queixa, a escola admite uma investigação interna ao caso, mas avisou o queixoso para se preparar para as consequências, porque “a Internet não é um espaço sem lei”. O Governo terá recebido uma queixa sobre o caso no dia 14 de Outubro, mas até agora mantém-se em silêncio Uma professora do Colégio Diocesano de São José 5ª está a ser acusada de ter humilhado um aluno com autismo, alegadamente com palavras insultuosas, após ter deixado o aluno à espera mais de 80 minutos para uma reunião. A queixa foi divulgada nas redes sociais, na segunda-feira, por um utilizador anónimo, que justifica o recurso a este meio com o facto de as queixas junto da Direcção de Serviços de Educação e Desenvolvimento da Juventude (DSEDJ) e da escola terem sido ignoradas. De acordo com o relato apresentado online, o episódio aconteceu a 10 de Outubro na sala dos professores do colégio. O estudante com autismo, que frequenta o ensino secundário, tinha um encontro marcado com a professora. No entanto, a docente terá chegado 80 minutos atrasada e terá dado uma reprimenda ao aluno: “Mas nunca consegues fazer nada bem, a não ser estar aqui à espera? Porque é que não pediste a outro professor que me fosse chamar?”, terá perguntado a docente. “Ensinei-te tantas vezes, mas tu nunca ouves! Ages sempre como se eu nunca te tivesse ensinado nada”, acrescentou. As palavras terão perturbado o aluno que levantou a voz contra a professora. Contudo, esta voltou a admoestar o estudante: “Não tens autorização para falares nesse tom de voz! Nunca fales com um professor dessa maneira”, terá advertido a professora. Após a reprimenda, a docente terá justificado, diante dos outros professores presentes, os argumentos utilizados com o facto do aluno sofrer de autismo. Rol de queixas Face ao caso, o autor do comentário online admite ter apresentado uma queixa sobre a conduta da docente junto da DSEDJ, direcção do colégio, Instituto de Acção Social, e vários deputados, entre os quais José Pereira Coutinho, por ter sido o mais votado nas últimas eleições, e Ho Ion Sang, eleito indirectamente pelo sector da educação. Nas queixas apresentadas, era pedida uma investigação independente ao caso, que a professora fosse punida devido à sua conduta e que fosse levada a cabo uma revisão aos mecanismos para os alunos se defenderem dos docentes quando são alvos de abusos. Apesar de a queixa ter sido feita a 14 de Outubro, até 3 de Novembro o queixoso não terá recebido qualquer reposta, pelo decidiu tornar a queixa pública, através das redes sociais. Escola investiga Com o caso a tornar-se viral, o Colégio Diocesano de São José 5ª emitiu na terça-feira um comunicado a prometer um inquérito interno, mas a avisar que vai agir contra tentativas de difamação. “Recentemente, a nossa instituição tomou conhecimento de queixas anónimas online sobre membros do nosso corpo docente. Estas alegações dizem respeito a questões de conduta profissional […] A escola leva estes assuntos muito a sério e iniciou imediatamente uma investigação interna rigorosa”, comunicou a instituição. Além disso, o colégio revelou que a DSEDJ terá começado a investigar o caso: “A escola defende sempre os direitos e interesses legítimos dos funcionários e alunos e cooperará activamente com o trabalho de supervisão e investigação que já foi iniciado pela Direcção de Serviços de Educação e Desenvolvimento da Juventude”, foi revelado. Apesar disso, o colégio mostrou-se preparado para visar o queixoso: “De acordo com o princípio de gestão com base ‘na verdade dos factos’, a escola […] reserva-se no direito de exigir a responsabilidade legal contra quaisquer fabricações de factos, ameaças maliciosas ou danos à reputação da escola e dos funcionários — ‘a internet não é um espaço sem lei’!”, foi destacado. DSEDJ e Coutinho em silêncio Face às acusações e inacção, o HM contactou a DSEDJ para confirmar a existência de uma queixa com a data de 14 de Outubro e obter uma reacção ao facto de a queixa ter ficado sem qualquer resposta até ao início de Novembro. No entanto, à hora de fecho da edição do HM não tinha sido recebida qualquer resposta. Como a publicação online visava especificamente o deputado José Pereira Coutinho, o HM tentou obter uma reacção do legislador. “Não sei de onde veio essa invenção”, respondeu o deputado. “Não faço comentários nenhuns”, apontou. “Estou muito ocupado a atender diariamente dezenas de cidadãos no nosso Gabinete de Atendimento aos Cidadãos”, acrescentou.
João Santos Filipe Manchete SociedadeGalaxy | Receitas crescem 14% no terceiro trimestre No período de um ano, as receitas líquidas da Galaxy cresceram 14 por cento. Francis Lui, presidente do grupo, apontou que os números do terceiro trimestre foram alcançados, apesar de os casinos terem estado encerrados durante 33 horas A concessionária Galaxy anunciou um aumento anual das receitas líquidas de 14 por cento no terceiro trimestre deste ano. Os dados foram divulgados ontem pela concessionária através de um comunicado. Entre Julho e Setembro, a empresa que gere o casino com o mesmo nome registou receitas líquidas de 12,2 mil milhões de dólares de Hong Kong, o que representou um crescimento face ao valor de 10,7 mil milhões de dólares de Hong Kong encaixado no terceiro trimestre de 2024. Quando a comparação é feita entre o segundo e o terceiro trimestre deste ano, o crescimento foi menos significativo, apenas de 1 por cento, dado que entre Abril e Junho o total de receitas líquidas foi de 12,0 mil milhões de dólares de Hong Kong. Ainda em relação ao terceiro trimestre, o grosso das receitas da empresa fundada por Lui Che Woo deveu-se ao jogo, que contribuiu para a receita líquida com 9,7 mil milhões de dólares de Hong Kong, enquanto o sector não jogo trouxe à empresa receitas de 1,7 mil milhões de dólares. Ao mesmo tempo, o segmento dos materiais de construção da Galaxy geraram receitas de 727 milhões de dólares, o único segmento que apresenta uma tendência negativa. Ao longo dos três meses entre Julho e Setembro, o EBITDA (Lucros Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização) ajustado atingiu 3,3 mil milhões de dólares de Hong Kong. Este montante significou um aumento anual de 14 por cento, mas uma redução de 6 por cento, em comparação com o segundo trimestre deste ano. Números limitados Em reacção aos números, em comunicado, o presidente da Galaxy, Francis Lui, afirmou que as receitas foram afectadas pelo facto de Setembro ser um mês tradicionalmente com receitas baixas e devido à passagem do tufão Ragasa. “O primeiro factor envolveu a sazonalidade, dado que Setembro é normalmente um mês mais calmo, com muitos visitantes a adiar as viagens para Outubro, para coincidirem com a Semana Dourada. O segundo acontecimento foi o tufão Ragasa”, indicou. “O tufão levou o Governo a decretar o encerramento oficial de todos os casinos por 33 horas. E 33 horas podem não parecer um período de tempo muito longo, mas faz com que potenciais visitantes cancelem as visitas que estavam planeadas”, acrescentou. Ao mesmo tempo, Lui abordou também o encerramento do casino Waldo, que aconteceu a 31 de Outubro: “Em conformidade com as políticas do Governo, o Grupo Galaxy está empenhado em salvaguardar o emprego local. Além de poderem manter os mesmos cargos, os funcionários também tiveram a oportunidade de explorar uma variedade de planos de carreira, caso assim o desejassem, e receberam apoio para a transição para um novo ambiente de trabalho”, destacou.
Hoje Macau SociedadeGP Macau | Governo promete lutar contra o mercado negro A Comissão Organizadora do Grande Prémio admitiu ter criado uma equipa de trabalho contra a venda de bilhetes no mercado negro. A revelação foi feita por Lei Si Leng, presidente do Instituto do Desporto e coordenadora da Comissão Organizadora do Grande Prémio. De acordo com as declarações da responsável, foram também adoptadas novas medidas na produção dos bilhetes, para evitar falsificações, e vão ser distribuídas pulseiras para evitar que os ingressos possam ser revendidos, depois de utilizados. “A revenda mesmo que seja apenas um centavo acima do preço de compra é ilegal”, afirmou. Lei Si Leng esclareceu ainda que as pessoas que comprarem bilhetes e não poderem ir às corridas podem vendê-los, desde que o façam ao preço de compra ou abaixo desse valor. As declarações foram prestadas à margem da cerimónia de Pai San do Grande Prémio e Lei Si Leng revelou que nesta altura estão vendidos cerca de 90 por cento dos bilhetes e que os ingressos para sábado e domingo estão esgotados. Além disso, vão ser reservados alguns ingressos para serem vendidos no dia das corridas. A responsável explicou também que nesta fase o circuito está praticamente montado e a organização está agora pronta para começar a receber os carros e motos que vão participar no evento.
Hoje Macau SociedadeComércio | Associação espera maior intercâmbio entre empresas O presidente da Associação Comercial de Macau, Ma Chi Ngai, quer promover uma maior cooperação entre diferentes empresas, como resultado da Convenção Mundial dos Empreendedores Chineses. Este evento foi organizado pela Associação Comercial de Macau e decorreu entre 2 e 4 de Novembro. Ao jornal Ou Mun, o empresário afirmou que o evento deve levar a um maior intercâmbio comercial a longo prazo entre as empresas participantes. Ma considerou que resulta da cada vez mais estreita cooperação entre associação e o Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento (IPIM) e que as duas entidades participaram activamente na identificação de potenciais participantes. Ma Chi Ngai apontou que houve uma participação de cerca de 600 empresários chineses provenientes de todo o mundo, e que foram realizados mais de 300 encontros individuais, o que no seu entender ultrapassou as expectativas da organização. Durante o evento, foram assinados cerca de dez contratos ou intenções de cooperação, abrangendo as empresas dos países integrantes da iniciativa Uma Faixa e Uma Rota e do Sudeste Asiático.
Andreia Sofia Silva Manchete SociedadeGripe | Alerta para vírus activo e mais pessoas nas urgências Os Serviços de Saúde emitiram uma nota onde dão conta de que “nos últimos dias” mais pessoas têm recorrido às unidades de urgência dos hospitais Kiang Wu e Conde de São Januário, tendo em conta que, nos últimos 15 dias, a taxa de positividade do vírus influenza tem vindo a aumentar. Por sua vez, destaca-se o sucesso da vacina contra a gripe, com aumentos anuais de doses O vírus influenza, responsável pela gripe, tem estado mais activo no território. Disso dão conta as autoridades, mais concretamente os Serviços de Saúde de Macau (SS), numa nota ontem emitida. “Nas últimas duas semanas em Macau (entre 12 e 25 de Outubro), a taxa de positividade da detecção do vírus influenza foi de 28,9 e 26,5 por cento, respectivamente, ultrapassando os 13,1 por cento”, sendo este o nível de alerta na região. Estes dados mostram que, “em geral, o vírus influenza está activo”, além de que “nos últimos dias, o número de pessoas que recorreram diariamente ao Serviço de Urgência do Centro Hospitalar Conde de São Januário e do Hospital Kiang Wu tem vindo a aumentar”. Tendo em conta estes dados, os SS alertam para a importância da vacinação contra a gripe dos grupos mais vulneráveis, destacando o sucesso do programa. “Até dia 3 de Novembro, cerca de 94 mil pessoas foram vacinadas contra a gripe sazonal, representando um aumento de cerca de 8 por cento em comparação com o período homólogo do ano passado, em que foram vacinadas 87 mil pessoas.” Desta forma, os SS consideram “satisfatório o progresso da vacinação dos grupos de alto risco”. Novos casos Desde Outubro que os SS “têm enviado, por iniciativa própria, profissionais de saúde para os lares, creches e escolas de ensino infantil, entre outros estabelecimentos relevantes de Macau, a fim de se proceder à vacinação colectiva, proporcionando aos residentes diferentes formas e serviços convenientes de vacinação”. Entretanto, esta terça-feira foram detectados quatro casos de gripe em escolas. Um deles, ocorreu numa turma do terceiro ano do nível secundário da Escola Choi Nong Chi Tai, situada no Istmo de Ferreira do Amaral, tendo sido infectados nove alunos. Outro dos casos, foi detectado numa turma da Escola de Aplicação Anexa à Universidade de Macau, tendo sido infectados cinco alunos. Os restantes dois casos, ocorreram na Escola Secundária Pui Va e Escola Internacional de Macau, infectando quinze alunos no total. Os sintomas começaram a manifestar-se no dia 30 de Outubro, com o estado clínico dos doentes a ser considerado “ligeiro”, sem ocorrência de “casos ou outras complicações graves”. Dos quatro casos colectivos, 26 alunos testaram positivo à Gripe A.
João Santos Filipe Manchete SociedadeTSI | Kong Chi acusado de 79 crimes em novo julgamento O segundo julgamento de Kong Chi arrancou com o defensor do advogado Ho Kam Meng, um dos arguidos no processo, a levantar dúvidas sobre a legalidade da participação neste caso da Procuradora-Adjunta Kuok Un Man Arrancou ontem, no Tribunal de Segunda Instância (TSI), o segundo julgamento do ex-Procurador-Adjunto Kong Chi, que enfrenta uma acusação pela prática de 79 crimes. Entre estes delitos, o Ministério Público (MP) acredita que 67 foram praticados em co-autoria com o advogado Ho Kam Meng. As primeiras horas da sessão de ontem, foram utilizadas pelo juiz Choi Mou Pan para ler o despacho de pronúncia, um procedimento que durou mais de três horas. Todavia, ainda antes da leitura, Lau Io Keong, advogado de Ho Kam Meng, levantou dúvidas sobre a legalidade da participação no julgamento da Procuradora-Adjunta Kuok Un Man. O causídico defendeu que Kuok deveria estar impedida, pelo facto de ter sido a representante do MP na fase de instrução do processo. O advogado fez um paralelismo com a situação do juiz de instrução, que depois de participar nessa fase do processo fica impedido de conduzir o julgamento. Na resposta, Choi Mou Pan considerou que o impedimento só deve ser invocado em caso de conflito de interesses ou quando há ligações familiares, o que indicou não se verificar neste caso. O juiz considerou também que o MP tem poderes para escolher os representantes que entender. Ainda assim, Choi disse a Lau Io Keong que se desejasse podia apresentar a questão por escrito, que depois seria analisada pelo colectivo de cinco juízes. Em relação ao despacho de pronúncia, Kong Chi é acusado de ter cometido um total 23 crimes de corrupção passiva para acto ilícito: 10 em co-autoria com Ho Kam Meng, dois em co-autoria com Ho Kam Meng e com a empresária Choi Sai Ieng, três em co-autoria com a empresária Choi Sai Ieng e com a advogada Kuan Hoi Lon e ainda oito em co-autoria com Choi Sai Ieng. Cada um destes crimes é punido com uma pena de prisão que pode chegar aos oito anos de prisão. A acusação junta ainda aos 23 crimes de corrupção passiva para acto ilícito alegadamente cometidos por Kong Chi outros 56 crimes de prevaricação, todos em co-autoria com Ho Kam Meng. Estes crimes são punidos com uma pena que pode chegar aos cinco anos de prisão. Associação criminosa Ho Kam Meng é o segundo arguido do processo e o único acusado de criar/fazer parte de uma associação secreta, cuja punição que pode chegar aos 12 anos. Esta associação envolve Kong Chi e Choi Sai Ieng, que foram condenados por este crime no primeiro julgamento. O advogado está ainda acusado de outros 68 crimes, entre os quais 12 crimes de corrupção passiva para acto ilícito (10 em co-autoria com Kong Chi e 2 em co-autoria com Kong Chi e Choi Sai Ieng) e 56 crimes de prevaricação em co-autoria com Kong Chi. A empresária Choi Sai Ieng está acusada de 13 crimes de corrupção passiva para acto ilícito, oito em co-autoria com Kong Chi, dois em co-autoria com Kong Chi e Ho Kam Meng, três em co-autoria com Kong Chi e Kuan Hoi Lon. Finalmente, Kuan Hoi Lon, a única dos arguidos que não esteve no tribunal, encontrando-se em parte incerta, é acusada de três crimes de corrupção passiva para acto ilícito, em co-autoria com Kong Chi Meng e Choi Sai Ieng. Clientes, almoços e pagamentos A leitura do despacho de pronúncia permitiu ficar a saber que os arguidos são acusados de terem utilizado as funções de Kong Chi para “venderem” absolvições e outras decisões favoráveis durante as investigações do Ministério Público. Segundo o MP, em grande parte dos crimes, Ho Kam Meng recebia os pagamentos dos clientes, com o valor mais alto a ser de 500 mil patacas, e depois pagava uma comissão a Kong Chi, frequentemente cerca de 10 por cento do valor recebido. Em troca, os arguidos investigados conseguiam obter decisões favoráveis, orquestradas por Kong Chi, que iam desde a absolvição, por arquivamento dos processos, ao levantamento de medidas de coacção ou acesso a bens apreendidos. Este tipo de modus operandi era igualmente utilizada por Choi Sai Ieng e Kuan Hoi Lon. Os casos em que Kong Chi terá intervindo tinham naturezas bastante diferenciadas, envolvendo investigações a burlas, oferta de trabalho ilegal, consumo de drogas, furtos ou usura para o jogo. Os pagamentos de Ho a Kong eram normalmente feitos em almoços, jantares ou em deslocações ao Interior. Histórias repetidas Kong Chi está a ser julgado pela segunda vez por se deixar corromper, no âmbito das suas funções como ex-Procurador-Adjunto do MP. No primeiro caso, que chegou ao fim em Fevereiro deste ano, Kong foi condenado a 21 anos de prisão resultantes de 1 crime de direcção ou chefia de associação ou sociedade secreta, 10 crimes de corrupção passiva para acto ilícito, 2 crimes de violação de segredo de justiça, 3 crimes de prevaricação, 1 crime de abuso de poder, e 2 crimes de inexactidão dos elementos. No primeiro processo, Choi Sao Ieng foi condenada a 16 anos de prisão que resulta da condenação por 1 crime de participação em associação ou sociedade secreta, 9 crimes de corrupção passiva para acto ilícito, 2 crimes de violação de segredo de justiça, 3 crimes de prevaricação, 1 crime de abuso de poder. O primeiro julgamento terminou ainda com a absolvição da advogada Kuan Hoi Lon, enquanto o advogado Ho Kam Meng é julgado pela primeira vez.
Hoje Macau SociedadeHengqin | Fronteira do Aeroporto custa 381 milhões A construção da futura zona fronteiriça do terminal de mercadorias em Hengqin do Aeroporto Internacional de Macau vai custar 381,9 milhões de patacas (340,0 milhões de renminbis). O serviço foi contratado pela CAM – Sociedade do Aeroporto Internacional de Macau, através da subsidiaria Sociedade de Logística do Aeroporto Internacional de Macau em Hengqin Guangdong, que realizou um concurso público com 30 propostas. Uma vez que a construção vai ser feita na Província de Cantão, fora da RAEM, todas as propostas foram apresentadas por empresas do Interior. Entre as 30 propostas, 15 foram recusadas. As propostas variavam entre os 352,77 milhões de patacas e os 404,31 milhões de patacas. A empreiteira escolhida foi a empresa estatal China Construction Fifth Engineering Division Corp, que tem sede em Changsha, na Província de Hunan. Apesar disso, e de ter sido criada como empresa independente, a Construction Fifth Engineering Division Corp faz parte da China State Construction Engineering Corporation. De acordo com a informação do concurso público, a empreiteira escolhida comprometeu-se a terminar os trabalhos em 420 dias, pouco mais de um ano, por 381,9 milhões de patacas. A futura zona fronteiriça vai permitir que as mercadorias entrem em Macau quando ainda estão em Hengqin, para que não haja necessidade de atravessarem a fronteira duas vezes.
Hoje Macau SociedadePJ | Apreendidas metanfetaminas no valor de 2,1 milhões de patacas Dois homens da Malásia foram detidos ao entrar em Macau, pela Ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau, na posse de 718 gramas de metanfetaminas, avaliadas em 2,15 milhões de patacas. A operação da Polícia Judiciária (PJ) foi revelada ontem. Os homens estavam a utilizar Macau como ponto de passagem, uma vez que o destino final foi indicado pelas autoridades como “um país na Oceânia”. De acordo com o jornal Ou Mun, um dos detidos tem 21 anos e declarou ser vendedor ambulante. O outro, tem 33 anos e afirmou encontrar-se desempregado. Após a detenção, os dois homens confessaram o crime e afirmaram que tinham recebido 19 mil patacas de uma rede internacional de tráfico de drogas. O montante de 19 mil patacas teria depois de ser dividido pelos dois e apenas seria recebido quando as drogas chegassem ao destino final. A detenção aconteceu quando o detido mais novo tentou entrar em Macau. Na sua bagagem foram encontrados três sacos com as metanfetaminas. Após o colega ser abordado pelas autoridades, o detido de 33 anos tentou deixar rapidamente o local, mas como estava a ser controlado acabou também por ser detido. Os dois homens confessaram ainda que uma vez entrados em Macau, o objectivo passava por se dirigem ao aeroporto e deixarem a RAEM. A PJ indicou ir continuar a investigar o caso para apurar a proveniência dos estupefacientes.
João Santos Filipe Manchete SociedadeTJB | António vence processo e tem direito às suas marcas Ainda antes de falecer, a 12 de Outubro, o cozinheiro António Coelho venceu mais uma batalha jurídica contra o Grupo António, que actualmente explora o restaurante fundado pelo chef português O Grupo António, detido pela Sniper Capital, perdeu em tribunal a acção que visava impedir que o cozinheiro utilizasse duas marcas: uma com o seu nome e outra com a sua imagem de perfil. A decisão do Tribunal de Judicial de Base (TJB) foi divulgada na segunda-Feira, pelo Canal Macau, e terá sido tomada ainda antes de António Coelho morrer, a 12 de Outubro. O processo foi iniciado pelo Grupo António, detido pela Sniper Capital, e que explora o restaurante fundado por António Neves Coelho e o objectivo passava por retirar de António Coelho o direitos de utilizar as marcas, por estarem intimamente ligadas ao espaço comercial. O grupo considerava que o cozinheiro se tinha apropriado de símbolos criados em conjunto. Além disso, a empresa revelava que apenas em 2020 se tinha apercebido que as marcas tinham sido registadas exclusivamente em nome do cozinheiro português. Por este motivo, o grupo considerava que António tinha “traído a confiança” da empresa com a qual tinha desenvolvido as marcas, pelo que o grupo pretendia ficar com a totalidade dos direitos sobre as duas marcas. No caso de ser impossível que lhe fosse atribuída a totalidade dos direitos, o Grupo António pedia que o registo das marcas fosse cancelado. O outro lado Por sua vez, António Coelho argumentava que os símbolos eram associados ao cozinheiro e não ao restaurante. O chef considerava também que a sua reputação como cozinheiro era um dos factores que atraía a clientela para o espaço. Agora, o Tribunal Judicial de Base recusou o pedido do grupo, que fica impedido de utilizar as duas marcas em causa. No entender do tribunal, António sempre utilizou as marcas em nome próprio. Por esse motivo, o TJB considerou que o grupo está proibido de utilizar a marca com a assinatura, assim como a marca com o perfil. Nas redes sociais do restaurante há meses que a marca com a assinatura do chef deixou de ser utilizada. A decisão ainda não terá transitado em julgado pelo que pode ser alvo de recurso para o Tribunal de Segunda Instância. O Canal Macau revelou também que a decisão é anterior ao óbito do chef, mas que a notificação apenas chegou ao advogado dois dias depois do falecimento. Esta foi a segunda vitória do chef contra o Grupo António nos tribunais da RAEM. O primeiro processo surgiu logo em Abril de 2020, na altura da pandemia, quando António foi despedido do grupo. Na altura, desempenhava as funções de embaixador e não de cozinheiro. Depois de ter sido abordado para baixar o salário várias vezes, o cozinheiro terá sempre recusado o que lhe valeu o despedimento, entre acusações de faltar ao trabalho sem justificação. A questão ficou resolvida em Novembro de 2021, quando o Tribunal de Última Instância considerou que o despedimento tinha sido feito sem justa causa.
Hoje Macau SociedadeCasa Sun Yat Sen | Taiwan investe 1,9 milhões de patacas No próximo ano, as autoridades de Taiwan vão gastar cerca de 1,9 milhões de patacas com a manutenção da Casa Comemorativa Sun Yat Sen. A revelação, de acordo com o portal Storm Media Group, surgiu no âmbito das discussões no parlamento sobre o orçamento da antiga Formosa para 2026. A medida não deixou de causar polémica, dado que este valor representa um aumento superior a 300 por cento em comparação com os gastos do ano em curso, que se ficaram pelas 470 mil patacas. Os representantes do Executivo local explicaram a diferença com o facto de a Casa Comemorativa Sun Yat Sen ter passado a ser património classificado na RAEM, o que torna obrigatório que os planos de manutenção sejam aprovados pelo Instituto Cultural. Este aspecto conduziu a um aumento dos custos de manutenção. A justificação foi aceite, mas não deixou de causar polémica, dado que os deputados da oposição esperavam que as autoridades de Taiwan tivessem apresentado o plano com as obras a realizar. A Casa Comemorativa Sun Yat Sen tem como proprietário o Conselho dos Assuntos do Interior, através da empresa APHS Serviços de Viagem de Hong Kong. Foi construída em 1912, como residência de Lu Muzhen, primeira mulher do homem conhecido como o “Pai da China Moderna”. Apesar de Sun se ter divorciado da mulher em 1915, para casar com Soong Ching-ling, uma das três irmãs Soong e mais tarde uma das figuras em destaque no Partido Comunista Chinês, Lu e os filhos permaneceram na residência de Macau. Foi nesta habitação que Lu Muzhen morreu, em Setembro de 1952, então com 85 anos de idade.
Hoje Macau SociedadeDSAMA | Praias sem vigia desde fim de Outubro As praias do território deixaram de ter vigia em Novembro por ter chegado ao fim a época balnear. O aviso em português foi emitido ontem pela Direcção dos Serviços de Assuntos Marítimos e de Água (DSAMA), quatro dias depois de as praias deixarem de ter vigilância. “A partir desta data [31 de Outubro], os nadadores-salvadores deixarão de estar presentes nas praias, os postos de primeiros socorros suspenderão as suas operações e a Direcção dos Serviços de Assuntos Marítimos e de Água procederá à remoção das boias que delimitam as zonas balneares”, foi indicado. “A DSAMA apela ao público que adopte cuidados redobrados e tenha especial atenção à segurança ao nadar, brincar na água ou praticar actividades aquáticas em praias não vigiadas”, foi acrescentado. A mesma fonte indica que durante a época balnear deste ano foram prestados “169 atendimentos paramédicos”, não detalhados, nas praias de Hác Sá e Cheoc Van. “Após o encerramento da época balnear, a DSAMA prosseguirá com inspecções regulares às praias e às zonas costeiras”, foi prometido. “Uma vez que os nadadores-salvadores deixam de estar de serviço fora da época balnear, a DSAMA exorta os utilizadores das praias a suspenderem todas as actividades aquáticas sempre que sejam emitidos avisos de bola preta ou em caso de condições meteorológicas adversas, de modo a preservar a segurança”, foi alertado.
João Santos Filipe Manchete SociedadeFDC | Distribuídos 26 milhões no terceiro trimestre A maior parte do dinheiro destinado ao desenvolvimento da cultura visou o subsídio das actividades de celebração do 80.º aniversário da vitória na guerra contra a invasão japonesa Entre Julho e Setembro, o Fundo de Desenvolvimento da Cultural atribuiu 26 milhões de patacas em subsídios para promover a cultura local. Os dados foram revelados ontem, através do portal da Direcção dos Serviços da Supervisão e da Gestão dos Activos Públicos (DSSGAP). A informação oficial mostra que em cada 10 patacas distribuídas para apoiar a cultural, sete visaram o subsídio de actividades relacionadas com as celebrações do 80.º aniversário da vitória na guerra contra a invasão japonesa. Um valor de 18 milhões patacas, entre os 26 milhões de patacas atribuídos. Da fatia de 18 milhões, os apoios mais elevados foram de 450 mil patacas atribuídos a 15 associações, para a realização de exposições, mostras de cinema com filmes nacionalistas, espectáculos de dança ou concertos. As associações China Macau Federação da Cultura Juvenil, Associação de História Educação de Macau, Associação de Promoção de Cultura Urbana de Macau e o Círculo dos Amigos da Cultura de Macau foram algumas das entidades contempladas com este tipo de apoios. Em termos de apoios singulares, o mais elevado foi atribuído à Associação de Intercâmbio de Música e Arte para Jovens de Macau, no valor de 630 mil patacas. Este pagamento serviu para cobrir a deslocação da Orquestra de Cordas da Juventude de Macau à Áustria, para participar no Festival Internacional de Música de Viena. As 630 mil patacas dizem respeito à primeira prestação do apoio financeiro, pelo que poderá haver mais pagamentos no futuro. Outros projectos Quanto aos projectos apoiados, as celebrações do 75.º aniversário da República Popular da China e do 25.º aniversário do estabelecimento da Região Especial Administrativa de Macau valeram apoios de 613,05 mil patacas. Entre os eventos apoiados constam uma exposição da Associação Audio-Visual Cut, que recebeu 30,1 mil patacas, ou a Aliança de Povo de Instituição de Macau consagrada com 93 mil patacas para realizar um sarau cultural. Em relação ao financiamento no âmbito do “Plano de Apoio Financeiro para Actividades/Projectos Culturais no ano de 2025” foram distribuídas 567,32 mil patacas, para ajudar associações na organização de eventos de ópera cantonesa ou de exposições, embora em muito dos casos cada apoio não fosse além das 2 mil patacas. Os dados oficiais mostram ainda que houve vários apoios aprovados que agora foram cancelados, num total de 2,40 milhões de patacas. O apoio cortado com maior valor atingiu 400 mil patacas e tinha sido atribuído em 2022 à Companhia de Produção de Filmes Free Dream Limitada, para a realização de uma peça de teatro com o nome “Não nos Queremos Esforçar Mais”.