China | Taxas de juro não vão ser reduzidas para estimular economia Hoje Macau - 25 Set 2019 [dropcap]O[/dropcap] governador do banco central da China disse ontem que a política monetária do país permanecerá “estável e saudável”, sugerindo que Pequim não seguirá os Estados Unidos e a Europa, que reduziram as taxas de juro. Em conferência de imprensa, Yi Gang garantiu que o Banco do Povo Chinês vai evitar um “estímulo massivo”, apesar do impacto da guerra comercial entre Pequim e Washington. A China registou, nos últimos anos, um ‘boom’ na dívida corporativa e dos governos locais, reflectindo um modelo económico assente no investimento em grandes obras públicas, como forma de assegurar altas taxas de crescimento económico após a crise financeira global de 2008. Pequim tenta agora controlar o nível de endividamento, depois de várias agências de notação financeira terem reduzido a classificação de crédito da China. “Acreditamos que, para a nossa política monetária, devemos permanecer comprometidos com o nosso próprio curso e seguir uma direcção estável e saudável”, disse Yi. Tudo controlado Em 2018, a economia chinesa cresceu 6,6 por cento, o ritmo mais lento dos últimos trinta anos, colocando pressão em Pequim para adoptar novas medidas de estímulo. A liderança chinesa está a encetar uma transição no modelo económico do país, visando uma maior preponderância do sector dos serviços e do consumo, em detrimento das exportações e construção de obras públicas. Mas a desaceleração tem sido mais acentuada do que o previsto, levando Pequim a reduzir as restrições no acesso ao crédito e a aumentar a despesa pública, visando evitar a destruição de empregos, o que poderia resultar em instabilidade social. Os reguladores consideram que controlar a dívida das empresas e das famílias é uma prioridade. “Não devemos adoptar pacotes grandes de estímulo”, disse Yi. “Precisamos de garantir que a taxa de endividamento permanece estável, para que o nível total de dívida permaneça sustentável”, disse.
China | Taxas de juro não vão ser reduzidas para estimular economia Hoje Macau - 25 Set 2019 [dropcap]O[/dropcap] governador do banco central da China disse ontem que a política monetária do país permanecerá “estável e saudável”, sugerindo que Pequim não seguirá os Estados Unidos e a Europa, que reduziram as taxas de juro. Em conferência de imprensa, Yi Gang garantiu que o Banco do Povo Chinês vai evitar um “estímulo massivo”, apesar do impacto da guerra comercial entre Pequim e Washington. A China registou, nos últimos anos, um ‘boom’ na dívida corporativa e dos governos locais, reflectindo um modelo económico assente no investimento em grandes obras públicas, como forma de assegurar altas taxas de crescimento económico após a crise financeira global de 2008. Pequim tenta agora controlar o nível de endividamento, depois de várias agências de notação financeira terem reduzido a classificação de crédito da China. “Acreditamos que, para a nossa política monetária, devemos permanecer comprometidos com o nosso próprio curso e seguir uma direcção estável e saudável”, disse Yi. Tudo controlado Em 2018, a economia chinesa cresceu 6,6 por cento, o ritmo mais lento dos últimos trinta anos, colocando pressão em Pequim para adoptar novas medidas de estímulo. A liderança chinesa está a encetar uma transição no modelo económico do país, visando uma maior preponderância do sector dos serviços e do consumo, em detrimento das exportações e construção de obras públicas. Mas a desaceleração tem sido mais acentuada do que o previsto, levando Pequim a reduzir as restrições no acesso ao crédito e a aumentar a despesa pública, visando evitar a destruição de empregos, o que poderia resultar em instabilidade social. Os reguladores consideram que controlar a dívida das empresas e das famílias é uma prioridade. “Não devemos adoptar pacotes grandes de estímulo”, disse Yi. “Precisamos de garantir que a taxa de endividamento permanece estável, para que o nível total de dívida permaneça sustentável”, disse.
ONU | Pequim pede a Washington que cancele reunião sobre Xinjiang Hoje Macau - 25 Set 2019 [dropcap]A[/dropcap] China pediu ontem a Washington que cancele uma reunião planeada nas Nações Unidas para discutir a alegada repressão e detenções arbitrárias de membros de minorias étnicas de origem muçulmana no extremo noroeste do país. “Os Estados Unidos têm repetidamente difamado as políticas da China em Xinjiang e interferido nos assuntos internos da China sob as capas da religião e dos direitos humanos”, disse o porta-voz do ministério chinês dos Negócios Estrangeiros Geng Shuang. “E cometeram agora um erro ainda maior ao trazer a discussão sobre a questão de Xinjiang para a Assembleia Geral da ONU”, apontou. O secretário de Estado adjunto dos EUA, John Sullivan, deverá liderar um painel de discussão sobre a “crise dos direitos humanos em Xinjiang”, durante uma reunião marcada para esta semana na Assembleia-Geral da ONU. Organizações não-governamentais estimam que a China mantém detidos cerca de um milhão de membros da minoria étnica chinesa de origem muçulmana uigure e alguns cazaques, em campos de doutrinação política, na região de Xinjiang. Depois de, inicialmente, negar a existência dos campos, Pequim diz agora tratar-se de centros de “formação vocacional”, destinados a treinar uigures, como parte de um plano para trazer a minoria étnica para o mundo “moderno e civilizado”, e eliminar a pobreza no Xinjiang. “Pedimos aos Estados Unidos que cancelem a reunião em causa e que parem de fazer comentários irresponsáveis sobre a questão de Xinjiang e de interferir nos assuntos internos da China em nome dos direitos humanos”, afirmou Geng Shuang, em conferência de imprensa. A moral de Trump Na segunda-feira, Trump disse numa reunião sobre liberdade religiosa, durante uma sessão da ONU, que é um “dever moral urgente” que os líderes mundiais parem os crimes contra a fé. No domingo, o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, acusou Pequim de tentar eliminar culturas muçulmanas, e pediu aos governos da Ásia Central que rejeitem as exigências chinesas de extradição de uigures. Pompeo fez aqueles comentários numa reunião com os ministros dos Negócios Estrangeiros do Cazaquistão, Quirguistão, Tajiquistão, Turquemenistão e Uzbequistão. O painel de Xinjiang apresentará “histórias profundamente pessoais de vítimas da brutal campanha de repressão da China” contra uigures e outras minorias muçulmanas, segundo a anúncio do departamento de Estado norte-americano.
ONU | Pequim pede a Washington que cancele reunião sobre Xinjiang Hoje Macau - 25 Set 2019 [dropcap]A[/dropcap] China pediu ontem a Washington que cancele uma reunião planeada nas Nações Unidas para discutir a alegada repressão e detenções arbitrárias de membros de minorias étnicas de origem muçulmana no extremo noroeste do país. “Os Estados Unidos têm repetidamente difamado as políticas da China em Xinjiang e interferido nos assuntos internos da China sob as capas da religião e dos direitos humanos”, disse o porta-voz do ministério chinês dos Negócios Estrangeiros Geng Shuang. “E cometeram agora um erro ainda maior ao trazer a discussão sobre a questão de Xinjiang para a Assembleia Geral da ONU”, apontou. O secretário de Estado adjunto dos EUA, John Sullivan, deverá liderar um painel de discussão sobre a “crise dos direitos humanos em Xinjiang”, durante uma reunião marcada para esta semana na Assembleia-Geral da ONU. Organizações não-governamentais estimam que a China mantém detidos cerca de um milhão de membros da minoria étnica chinesa de origem muçulmana uigure e alguns cazaques, em campos de doutrinação política, na região de Xinjiang. Depois de, inicialmente, negar a existência dos campos, Pequim diz agora tratar-se de centros de “formação vocacional”, destinados a treinar uigures, como parte de um plano para trazer a minoria étnica para o mundo “moderno e civilizado”, e eliminar a pobreza no Xinjiang. “Pedimos aos Estados Unidos que cancelem a reunião em causa e que parem de fazer comentários irresponsáveis sobre a questão de Xinjiang e de interferir nos assuntos internos da China em nome dos direitos humanos”, afirmou Geng Shuang, em conferência de imprensa. A moral de Trump Na segunda-feira, Trump disse numa reunião sobre liberdade religiosa, durante uma sessão da ONU, que é um “dever moral urgente” que os líderes mundiais parem os crimes contra a fé. No domingo, o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, acusou Pequim de tentar eliminar culturas muçulmanas, e pediu aos governos da Ásia Central que rejeitem as exigências chinesas de extradição de uigures. Pompeo fez aqueles comentários numa reunião com os ministros dos Negócios Estrangeiros do Cazaquistão, Quirguistão, Tajiquistão, Turquemenistão e Uzbequistão. O painel de Xinjiang apresentará “histórias profundamente pessoais de vítimas da brutal campanha de repressão da China” contra uigures e outras minorias muçulmanas, segundo a anúncio do departamento de Estado norte-americano.
Fundação Macau | 43 obras distinguidas no Concurso de Literatura Hoje Macau - 25 Set 2019 [dropcap]O[/dropcap] “12.º Concurso de Literatura de Macau”, organizado pela Fundação Macau e a Associação dos Escritores de Macau, contou com a participação de um total de 239 obras, 43 das quais foram premiadas. A cerimónia de entrega dos prémios realizou-se na segunda-feira no Centro de Ciência de Macau. O presidente da Fundação Macau, Wu Zhiliang, referiu que o concurso se dividiu em dois grupos de participação, um local e outro aberto a autores fora da RAEM. Os denominadores comuns das obras foram a escrita em chinês e ter Macau como tema central. Wu Zhiliang acrescentou que o objectivo da iniciativa é expandir a marca do evento, de forma a que escritores de todo o mundo prestem atenção a Macau, e escrevam sobre o território e a sua população, segundo o jornal do Cidadão. Durante a cerimónia de entrega dos prémios, o secretário da Associação de Escritores da China, Wu Yiqin, disse que o intercâmbio cultural e literário cada vez mais frequente entre Macau e o Continente permite que autores de ambas as origens melhorem mutuamente.
Fundação Macau | 43 obras distinguidas no Concurso de Literatura Hoje Macau - 25 Set 2019 [dropcap]O[/dropcap] “12.º Concurso de Literatura de Macau”, organizado pela Fundação Macau e a Associação dos Escritores de Macau, contou com a participação de um total de 239 obras, 43 das quais foram premiadas. A cerimónia de entrega dos prémios realizou-se na segunda-feira no Centro de Ciência de Macau. O presidente da Fundação Macau, Wu Zhiliang, referiu que o concurso se dividiu em dois grupos de participação, um local e outro aberto a autores fora da RAEM. Os denominadores comuns das obras foram a escrita em chinês e ter Macau como tema central. Wu Zhiliang acrescentou que o objectivo da iniciativa é expandir a marca do evento, de forma a que escritores de todo o mundo prestem atenção a Macau, e escrevam sobre o território e a sua população, segundo o jornal do Cidadão. Durante a cerimónia de entrega dos prémios, o secretário da Associação de Escritores da China, Wu Yiqin, disse que o intercâmbio cultural e literário cada vez mais frequente entre Macau e o Continente permite que autores de ambas as origens melhorem mutuamente.
“Macau – Aqui Cheira a Silencio” inaugurada na Universidade de Lisboa Andreia Sofia Silva - 25 Set 2019 [dropcap]A[/dropcap] UNITYGATE – Plataforma de Intercâmbio Cultural entre Ocidente e Oriente uniu-se ao Instituto Confúcio da Universidade de Lisboa (UL) para apresentar uma mostra fotográfica da autoria de Ana Battaglia Abreu, resultado de um trabalho realizado entre os anos de 2015 e 2016, e que deu lugar a uma exposição no consulado-geral de Portugal em Macau em 2017, uma iniciativa inserida na programação da UNITYGATE. As imagens expostas retratam “os recantos, cores e silêncios de Macau”, sendo uma exposição “pensada especificamente para um ano de comemorações da transferência de soberania de Macau para a China”, que aconteceu em 1999. As fotografias pretendem convidar o público a depositar “um olhar diferente sobre a cidade, o seu passado e presente, e os seus recantos secretos de encantos, cores e silêncios interiores no meio da agitação e frenesim actual, e que preservam um passado cultural no presente”. A mesma nota oficial dá conta que a ideia é “esta exposição ser colocada de forma dinâmica através de uma instalação, permitindo ser vista e sentida pelo publico de uma maneira original e única”. Neste sentido, “a sua temática desenvolve-se à volta de um olhar sobre Macau e na sua procura do Silêncio (que nos remete à cultura antiga pelos sentidos) em oposição ao ruído e agitação que tanto caracteriza Macau hoje em dia”. Danças em festival Outro evento que também se insere na programação da plataforma UNITYGATE, é a quinta edição do Festival Palco do Mundo, que se realiza este fim-de-semana, nos dias 28 e 29, em Mafra, a poucos quilómetros de Lisboa. A ideia é juntar num só cartaz grupos de dança de todo o mundo, estando prevista a actuação, no domingo, da Associação de Arte de Dança Luso-Chinesa de Macau, em representação das danças tradicionais chinesas. Da China vem o grupo Escola Folha de Bambu, de Mafalda Costa. Este festival tem apenas cinco anos de existência e “é realizado por uma rede de pessoas e parcerias que investem nas suas premissas essências”. O objectivo é “unir pela arte, cruzando culturas, artes e saberes, do tradicional ao contemporâneo numa visão holística e eco sustentável”, revela a UNITYGATE em comunicado. No sábado, dia 28, está prevista a realização de inúmeros workshops que também estabelecem uma ligação ao Oriente, como o workshop de origamis japoneses, Tai Chi Chuan e danças orientais.
Exposição | “Língua Franca” promove diálogo através da arte contemporânea João Luz - 25 Set 2019 Amanhã será inaugurada “Língua Franca – 2ª Exposição Anual de Artes entre a China e os Países de Língua Portuguesa”, a mostra que apadrinha a reabertura das Vivendas Verdes, na Coronel Mesquita, depois de obras de restauro. A exposição estará patente até 8 de Dezembro, com o objectivo de proporcionar diálogo através da fotografia [dropcap]A[/dropcap] segunda edição da Exposição Anual de Artes entre a China e os Países de Língua Portuguesa traz este ano a Macau um evento na primeira linha da fotografia contemporânea. “Língua Franca” é o título da mostra que é inaugurada amanhã, pelas 17h, na Avenida do Coronel Mesquita nº 55-57 (Vivendas Verdes) e que estará patente ao público até 8 de Dezembro nas Vivendas Verdes e no Antigo Estábulo Municipal de Gado Bovino. Com a excelência da linguagem artística do curador Albano Silva Pereira, “Língua Franca” parte do acervo dos famosos Encontros Fotográficos de Coimbra e conta com actualizações e artistas locais. A exposição, com direcção executiva da Associação Cultural +853, é composta por trabalhos fotográficos e vídeo de 22 artistas representantes de dez países e regiões, incluindo o Interior da China, Macau, e de Países de Língua Portuguesa. “Fui buscar os grandes fotógrafos de referência portugueses, alguns internacionais dentro dos territórios lusófonos e convidei autóctones”, revela o curador da exposição, Albano Silva Pereira. Entre os artistas convidados estão António Júlio Duarte, Edgar Martins, José Manuel Rodrigues, Dominique Wade, Inês Gonçalves, assim como Mica Costa Grande, Rui Calçada Bastos, Yves Sonolet, Peng Yun, Weng Fen e Chan Ka Keong. Porém, o grosso da exposição é composto pela colecção do prestigiado evento Encontros Fotográficos de Coimbra, da responsabilidade de Albano Silva Pereira, que achou o projecto aliciante, apesar das dificuldades logísticas complicadas pela falta de tempo. “Quase não tive tempo para refrescar o projecto, mas mesmo assim, à última da hora, refresquei-o com uma peça extraordinária que está na colecção intitulada ‘Agora Luanda”, conta o curador. Pontes e películas “Língua Franca” tem na sua génese uma forte componente histórica e arqueológica da fotografia analógica que marcou a década de 1990, em particular nos formatos 30×40 e 40×50. Além do trabalho de vídeo de Inês Gonçalves, e das peças dos artistas locais, Albano Silva Pereira trouxe para Macau “um dos mais interessantes fotógrafos contemporâneos portugueses, António Júlio Duarte, com peças novas e a cor”. A mostra pretende reflectir o espírito de intercâmbio, de relacionamento íntimo e diálogo entre visões de fotógrafos de várias origens. Diálogos e olhares através de territórios que têm, de acordo com o curador, dois pilares de suporte: a história e a língua. “Quando surgiu o honroso convite, aceitei porque na minha filosofia é essencial o diálogo com o mundo, que é o património mais rico da fotografia contemporânea e do filme documentário”, revela o curador. Além dos trabalhos patentes ao público, outro aliciante da exposição é a reabertura das Vivendas Verdes, na Avenida do Coronel Mesquita nº 55-57, moradias com arquitectura tipicamente portuguesa construídas para funcionários públicos. De acordo com um comunicado do Governo, “durante o período de restauração o Instituto Cultural preservou totalmente a fachada e a aparência do edifício e manteve as características especiais do pátio da frente e traseiro”. A exposição estará patente ao público até 8 de Dezembro, de terça-feira e domingo, entre as 10h e 19h, incluindo feriados. A entrada é livre.
Exposição | “Língua Franca” promove diálogo através da arte contemporânea João Luz - 25 Set 2019 Amanhã será inaugurada “Língua Franca – 2ª Exposição Anual de Artes entre a China e os Países de Língua Portuguesa”, a mostra que apadrinha a reabertura das Vivendas Verdes, na Coronel Mesquita, depois de obras de restauro. A exposição estará patente até 8 de Dezembro, com o objectivo de proporcionar diálogo através da fotografia [dropcap]A[/dropcap] segunda edição da Exposição Anual de Artes entre a China e os Países de Língua Portuguesa traz este ano a Macau um evento na primeira linha da fotografia contemporânea. “Língua Franca” é o título da mostra que é inaugurada amanhã, pelas 17h, na Avenida do Coronel Mesquita nº 55-57 (Vivendas Verdes) e que estará patente ao público até 8 de Dezembro nas Vivendas Verdes e no Antigo Estábulo Municipal de Gado Bovino. Com a excelência da linguagem artística do curador Albano Silva Pereira, “Língua Franca” parte do acervo dos famosos Encontros Fotográficos de Coimbra e conta com actualizações e artistas locais. A exposição, com direcção executiva da Associação Cultural +853, é composta por trabalhos fotográficos e vídeo de 22 artistas representantes de dez países e regiões, incluindo o Interior da China, Macau, e de Países de Língua Portuguesa. “Fui buscar os grandes fotógrafos de referência portugueses, alguns internacionais dentro dos territórios lusófonos e convidei autóctones”, revela o curador da exposição, Albano Silva Pereira. Entre os artistas convidados estão António Júlio Duarte, Edgar Martins, José Manuel Rodrigues, Dominique Wade, Inês Gonçalves, assim como Mica Costa Grande, Rui Calçada Bastos, Yves Sonolet, Peng Yun, Weng Fen e Chan Ka Keong. Porém, o grosso da exposição é composto pela colecção do prestigiado evento Encontros Fotográficos de Coimbra, da responsabilidade de Albano Silva Pereira, que achou o projecto aliciante, apesar das dificuldades logísticas complicadas pela falta de tempo. “Quase não tive tempo para refrescar o projecto, mas mesmo assim, à última da hora, refresquei-o com uma peça extraordinária que está na colecção intitulada ‘Agora Luanda”, conta o curador. Pontes e películas “Língua Franca” tem na sua génese uma forte componente histórica e arqueológica da fotografia analógica que marcou a década de 1990, em particular nos formatos 30×40 e 40×50. Além do trabalho de vídeo de Inês Gonçalves, e das peças dos artistas locais, Albano Silva Pereira trouxe para Macau “um dos mais interessantes fotógrafos contemporâneos portugueses, António Júlio Duarte, com peças novas e a cor”. A mostra pretende reflectir o espírito de intercâmbio, de relacionamento íntimo e diálogo entre visões de fotógrafos de várias origens. Diálogos e olhares através de territórios que têm, de acordo com o curador, dois pilares de suporte: a história e a língua. “Quando surgiu o honroso convite, aceitei porque na minha filosofia é essencial o diálogo com o mundo, que é o património mais rico da fotografia contemporânea e do filme documentário”, revela o curador. Além dos trabalhos patentes ao público, outro aliciante da exposição é a reabertura das Vivendas Verdes, na Avenida do Coronel Mesquita nº 55-57, moradias com arquitectura tipicamente portuguesa construídas para funcionários públicos. De acordo com um comunicado do Governo, “durante o período de restauração o Instituto Cultural preservou totalmente a fachada e a aparência do edifício e manteve as características especiais do pátio da frente e traseiro”. A exposição estará patente ao público até 8 de Dezembro, de terça-feira e domingo, entre as 10h e 19h, incluindo feriados. A entrada é livre.
Taishan | Central regista novo acidente na manutenção Hoje Macau - 25 Set 2019 [dropcap]A[/dropcap] Central Nuclear de Taishan, que fica a cerca de 70 quilómetros de Macau, registou um novo acidente, que se deveu ao facto da empresa Yangjiang não ter conseguido realizar a “manutenção preventiva do gerador adicional movido a óleo diesel” – que serve como reserva do gerador de emergência movido a óleo diesel – dentro dos prazos inicialmente planeados. A informação foi divulgada ontem pelos Serviços Unitários de Polícia, no âmbito do acordo de cooperação no âmbito da gestão de emergência de acidentes nucleares da Central Nuclear de Guangdong. “O gerador adicional movido a óleo diesel encontra-se normalmente no estado offline, servindo apenas como reserva do gerador de emergência. Neste momento, técnicos da Empresa de Energia Nuclear Yangjiang estão a analisar o caso, bem como efectuar inspecção e manutenção ao respectivo gerador. Prevê-se que o gerador adicional volte ao seu estado normal no dia 5 de Outubro”, é acrescentado. Segundo a informação das autoridades de Macau, este acidente é de nível 0 na escala internacional para este tipo de ocorrências.
Taishan | Central regista novo acidente na manutenção Hoje Macau - 25 Set 2019 [dropcap]A[/dropcap] Central Nuclear de Taishan, que fica a cerca de 70 quilómetros de Macau, registou um novo acidente, que se deveu ao facto da empresa Yangjiang não ter conseguido realizar a “manutenção preventiva do gerador adicional movido a óleo diesel” – que serve como reserva do gerador de emergência movido a óleo diesel – dentro dos prazos inicialmente planeados. A informação foi divulgada ontem pelos Serviços Unitários de Polícia, no âmbito do acordo de cooperação no âmbito da gestão de emergência de acidentes nucleares da Central Nuclear de Guangdong. “O gerador adicional movido a óleo diesel encontra-se normalmente no estado offline, servindo apenas como reserva do gerador de emergência. Neste momento, técnicos da Empresa de Energia Nuclear Yangjiang estão a analisar o caso, bem como efectuar inspecção e manutenção ao respectivo gerador. Prevê-se que o gerador adicional volte ao seu estado normal no dia 5 de Outubro”, é acrescentado. Segundo a informação das autoridades de Macau, este acidente é de nível 0 na escala internacional para este tipo de ocorrências.
DSPA afasta actividade humana como causa de morte de golfinhos Andreia Sofia Silva - 25 Set 2019 [dropcap]A[/dropcap] Direcção dos Serviços de Protecção Ambiental (DSPA) assegura que os dois golfinhos encontrados mortos nas zonas costeiras de Taipa e Coloane não morreram de causas perpetradas pela actividade humana. Na resposta dada a uma interpelação da deputada Agnes Lam, o director substituto da DSPA, Ip Kuong Lam, assegura que não foi detectada a causa da morte dos dois animais, com base em dados das autópsias efectuadas pelo Instituto para os Assuntos Municipais (IAM). “O IAM indicou que, no dia 29 de Junho, foi encontrado, na praia de Hac-Sá, o cadáver de um golfinho-corcunda-indopacífico, tendo o mesmo sido examinado e medido pelo seu pessoal. Não foi efectuada a sua dissecação. Não foi detectado qualquer trauma fatal evidente na carcaça do golfinho, pelo que não foi determinada a causa da morte, tendo sido excluída a morte causada por embarcações de transito e outros eventuais factores de perturbação causada pela actividade humana”, lê-se ainda. No que diz respeito ao golfinho da mesma espécie encontrado morto junto à orla costeira do complexo residencial Ocean Gardens, na Taipa, “a dissecação revelou a existência de sangue estagnado na cabeça e inflamação nos tecidos através da orelha, mas não foi detectada qualquer anomalia do coração, pulmões, fígados e rim, assim como não foram detectados resíduos ou outros objectos estranhos no estômago”. Desta forma, “não foi determinada a causa da morte e se (o golfinho) teria abortado”. A DSPA adianta ainda que o relatório relativo a estas duas mortes de golfinhos pode ser tornado público. “As amostras de alguns órgãos são guardadas pelo IAM e, após um exame mais aprofundado, o conteúdo do relatório será explicado ao público dependendo da situação concreta.” Em Agosto deste ano Agnes Lam levou o assunto à Assembleia Legislativa, tendo alertado para o facto de elevados níveis de poluição serem prejudiciais à vida animal. No plenário, a deputada adiantou que “a baía de Macau não se deve transformar numa baía de lixo”.
Tráfico | Importações de espécies ameaçadas duplicaram João Santos Filipe - 25 Set 2019 Um prato que faz bem à saúde, que tem efeitos duradouros e que representa um certo estatuto social. São estas algumas das razões que fazem da sopa de tubarão um sucesso de vendas em Macau e que estão na mira de associações de defesa dos direitos dos animais [dropcap]A[/dropcap]s importações para Macau de espécies animais ameaçadas, ou produtos relacionados, mais do que duplicaram no espaço de uma década, de acordo com um estudo da organização não-governamental Traffic, ontem citado pela agência Reuters. Segundo os números apresentados, Macau importa uma média anual de 97 milhões de dólares norte-americanos, o que equivale a 782,6 milhões de patacas, de espécies ameaçadas ou produtos relacionados, que depois, na sua grande maioria, acabam no prato de um turista ou de um jogador. Entre as importações, 86 por cento estão relacionadas com marisco, uma vez que a RAEM têm o terceiro maior mercado a nível mundial da venda de barbatana de tubarão, quando se assume o preço dos produtos que entram no território. Em termos da quantidade, o estudo aponta para uma importação anual de 100 toneladas de barbatana de tubarão. O consumo e a venda acontecem principalmente nos restaurantes nas imediações dos casinos que têm como público alvo turistas e, principalmente, os jogadores. “Qualquer restaurante de marisco em Macau tem uma grande possibilidade de oferecer uma variedade de pratos com barbatana de tubarão. Contudo, o mercado de venda de barbatana de tubarão não tem a regularização e os mecanismos necessários para conseguir identificar a fonte do produto”, afirmou Wilson Lau, um dos autores do relatório à Reuters. “Isto faz com que o mercado aposte em práticas que não são sustentáveis e que estão a dizimar a população de tubarões a nível mundial”, acrescentou o especialista. Debaixo da mesa No relatório é ainda explicado que a barbatana de tubarão é tida como um símbolo de estatuto para os jogadores e que é consumida numa sopa gelatinosa. Sobre este tipo de pratos, existe a crença nos consumidores que a barbatana de tubarão tem efeitos benéficos e duradouros para a saúde. Em relação a este assunto, a Reuters entrou em contacto com o Governo da RAEM e ainda ontem estava à espera de uma resposta. No relatório, é pedido ao Executivo de Chui Sai On que actualiza a legislação em vigor de forma a penalizar as pessoas envolvidas neste negócio e impedir a comercialização deste tipo de produtos com Hong Kong e o Interior da China. Mas se Macau é um problema para esta associação que defende os direitos dos animais, por outro lado, a região de Hong Kong também acaba por ser responsabilizada pela situação. Segundo o artigo da Reuters, o Governo de Hong Kong tomou medidas a nível legal para impedir o tráfico ilegal de barbatanas de tubarão, mas tem permitido que os barcos continuem a descarregar o produto nos seus portos.
Tráfico | Importações de espécies ameaçadas duplicaram João Santos Filipe - 25 Set 2019 Um prato que faz bem à saúde, que tem efeitos duradouros e que representa um certo estatuto social. São estas algumas das razões que fazem da sopa de tubarão um sucesso de vendas em Macau e que estão na mira de associações de defesa dos direitos dos animais [dropcap]A[/dropcap]s importações para Macau de espécies animais ameaçadas, ou produtos relacionados, mais do que duplicaram no espaço de uma década, de acordo com um estudo da organização não-governamental Traffic, ontem citado pela agência Reuters. Segundo os números apresentados, Macau importa uma média anual de 97 milhões de dólares norte-americanos, o que equivale a 782,6 milhões de patacas, de espécies ameaçadas ou produtos relacionados, que depois, na sua grande maioria, acabam no prato de um turista ou de um jogador. Entre as importações, 86 por cento estão relacionadas com marisco, uma vez que a RAEM têm o terceiro maior mercado a nível mundial da venda de barbatana de tubarão, quando se assume o preço dos produtos que entram no território. Em termos da quantidade, o estudo aponta para uma importação anual de 100 toneladas de barbatana de tubarão. O consumo e a venda acontecem principalmente nos restaurantes nas imediações dos casinos que têm como público alvo turistas e, principalmente, os jogadores. “Qualquer restaurante de marisco em Macau tem uma grande possibilidade de oferecer uma variedade de pratos com barbatana de tubarão. Contudo, o mercado de venda de barbatana de tubarão não tem a regularização e os mecanismos necessários para conseguir identificar a fonte do produto”, afirmou Wilson Lau, um dos autores do relatório à Reuters. “Isto faz com que o mercado aposte em práticas que não são sustentáveis e que estão a dizimar a população de tubarões a nível mundial”, acrescentou o especialista. Debaixo da mesa No relatório é ainda explicado que a barbatana de tubarão é tida como um símbolo de estatuto para os jogadores e que é consumida numa sopa gelatinosa. Sobre este tipo de pratos, existe a crença nos consumidores que a barbatana de tubarão tem efeitos benéficos e duradouros para a saúde. Em relação a este assunto, a Reuters entrou em contacto com o Governo da RAEM e ainda ontem estava à espera de uma resposta. No relatório, é pedido ao Executivo de Chui Sai On que actualiza a legislação em vigor de forma a penalizar as pessoas envolvidas neste negócio e impedir a comercialização deste tipo de produtos com Hong Kong e o Interior da China. Mas se Macau é um problema para esta associação que defende os direitos dos animais, por outro lado, a região de Hong Kong também acaba por ser responsabilizada pela situação. Segundo o artigo da Reuters, o Governo de Hong Kong tomou medidas a nível legal para impedir o tráfico ilegal de barbatanas de tubarão, mas tem permitido que os barcos continuem a descarregar o produto nos seus portos.
Saúde | Serviços alertam para desinfectantes importados Hoje Macau - 25 Set 2019 [dropcap]O[/dropcap]s Serviços de Saúde de Macau emitiram um comunicado a alertar para a possibilidade de os desinfectantes “Smart Medi Chlorhexidine Antiseptic Solution” e “Dr. MAX’S Chlorhexidine Antiseptic Solution” terem sido contaminados com o vírus Burkholderia cepacia. No mesmo apelo, os SSM avisam também a população para o risco do desinfectante “KS Medical Chlorhexidine Gluconate Antiseptic Sanitize” poder ter sido contaminado pelo vírus Achromobacter. “Entre os três produtos, apenas o Smart Medi Chlorhexidine Antiseptic Solution possui autorização da autoridade competente para ser importado e fornecido num hospital privado de Macau. Neste sentido, para assegurar a saúde pública, os Serviços de Saúde exigiram ao hospital privado e às firmas de venda por grosso para que procedam à recolha dos três desinfectantes”, pode ler-se no comunicado. “Os residentes que tenham adquirido estes produtos podem levar o desinfectante ao departamento de farmácia hospitalar onde o levantaram para as necessárias diligências”, foi acrescentado. No mesmo aviso é explicado que os “vírus de Burkholderia cepacia e Achromobacter são bactérias comuns encontradas no ambiente, que geralmente não constituem risco para as pessoas saudáveis”. Contudo, segundo os SSM, os indivíduos “com baixa imunidade ou pacientes com doença pulmonares crónicas” podem ficar susceptíveis a infecções.
Saúde | Serviços alertam para desinfectantes importados Hoje Macau - 25 Set 2019 [dropcap]O[/dropcap]s Serviços de Saúde de Macau emitiram um comunicado a alertar para a possibilidade de os desinfectantes “Smart Medi Chlorhexidine Antiseptic Solution” e “Dr. MAX’S Chlorhexidine Antiseptic Solution” terem sido contaminados com o vírus Burkholderia cepacia. No mesmo apelo, os SSM avisam também a população para o risco do desinfectante “KS Medical Chlorhexidine Gluconate Antiseptic Sanitize” poder ter sido contaminado pelo vírus Achromobacter. “Entre os três produtos, apenas o Smart Medi Chlorhexidine Antiseptic Solution possui autorização da autoridade competente para ser importado e fornecido num hospital privado de Macau. Neste sentido, para assegurar a saúde pública, os Serviços de Saúde exigiram ao hospital privado e às firmas de venda por grosso para que procedam à recolha dos três desinfectantes”, pode ler-se no comunicado. “Os residentes que tenham adquirido estes produtos podem levar o desinfectante ao departamento de farmácia hospitalar onde o levantaram para as necessárias diligências”, foi acrescentado. No mesmo aviso é explicado que os “vírus de Burkholderia cepacia e Achromobacter são bactérias comuns encontradas no ambiente, que geralmente não constituem risco para as pessoas saudáveis”. Contudo, segundo os SSM, os indivíduos “com baixa imunidade ou pacientes com doença pulmonares crónicas” podem ficar susceptíveis a infecções.
Educação | Apenas 1,9 % dos alunos quer ir para o Continente João Santos Filipe - 25 Set 201925 Set 2019 A esmagadora maioria dos 1.837 finalistas do ensino superior local que vai entrar no mercado do trabalho quer ficar em Macau. Apenas 34 admitem que o seu futuro pode passar pelo Interior da China, um número inferior ao dos estudantes que preferem ir para Hong Kong [dropcap]A[/dropcap]penas 34 alunos entre os 1.837 finalistas do ensino superior local que estão prontos para entrar no mercado de trabalho têm intenção de encontrar um emprego no Interior da China. É este o resultado da versão de 2019 da “Pesquisa Sobre a Intenção do Prosseguimento de Estudos e do Emprego dos Recém-graduados do Ensino Superior de Macau”, que foi publicada pela Direcção dos Serviços do Ensino Superior (DSES). Entre os finalistas, a percentagem de disponíveis para se mudar para o Interior da China, e por arrasto para a Grande Baía, é assim de 1,9 por cento. Ainda no que diz respeito a estes estudantes, o principal destino do seu futuro profissional deverá mesmo ser Macau, pelo menos é essa a intenção de 1.610 dos inquiridos, ou seja 87,6 por cento. Logo a seguir a Macau a região mais popular foi Hong Kong com 97 pessoas a apontarem a RAEHK como o seu destino profissional, o que representa 5,3 por cento dos inquiridos. Conteúdo, os inquéritos foram feitos entre Março e Maio deste ano, ainda antes da decisão de Carrie Lam propor a Lei de Extradição, que gerou uma onda de manifestações que dura há quase quatro meses na antiga colónia britânica. Já no que diz respeito aos sectores em que os finalistas procuram emprego, a função pública está no topo. Aos inquiridos foram dadas três opções, tendo 668 alunos, ou seja 36,4 por cento, dito que querem ir trabalhar para o Governo. O segundo sector mais popular é o do “turismo, convenções e exposições, hotelaria e restauração”, a ser mencionado por 28 por cento dos inquiridos, ou seja 514. O top três das preferências fica completo com o sector da educação que foi referido por 22,9 por cento dos jovens, ou seja 420. O sector do “jogo e entretenimento” surge apenas no oitavo lugar das preferências, com 215 interessados, 11,7 por cento, atrás da “banca, serviços financeiros e seguros”, que está no quarto lugar das preferências, correspondendo ao desejo de 382 pessoas, ou seja 20,8 por cento. Em último lugar surge o sector do Direito, com apenas 85 interessados, ou seja 4,6 por cento. O estudo aborda igualmente as expectativas sobre o nível salarial do primeiro emprego. Neste capítulo 37,2 por cento dos 1.873 inquiridos espera receber entre 15 mil e 20 mil patacas. Já 29,6 por cento tem expectativas mais moderadas e aponta apenas para um primeiro salário de 10 mil a 15 mil patacas. Ir e voltar Entre os finalistas, o estudo ouviu igualmente aqueles que estão a terminar um curso, mas que preferem prosseguir no ensino superior. Em relação a estas 556 pessoas, a maioria prefere continuar a estudar em Macau, pelo menos essa foi a resposta de 283 inquiridos, o que significa uma percentagem de 50,9 por cento. O Interior da China é a segunda escolha, com 11,9 por cento, e é seguido por Hong Kong, com 7 por cento. Portugal é apenas referido por 19 destas pessoas, o que representa 3,4 por cento. Em relação aos estudantes que têm como objectivo ir para fora de Macau, 273 responderam à pergunta sobre se os seus planos passam por regressar à RAEM. Cerca de 55 por cento responderam afirmativamente quando questionados se pretendem “contribuir para o desenvolvimento de Macau”. Já 24 pessoas disseram que não querem participar, o que representa 8,8 por cento, e 99, 36,3 por cento afirmou ainda não saber o vai fazer no futuro.
Educação | Apenas 1,9 % dos alunos quer ir para o Continente João Santos Filipe - 25 Set 2019 A esmagadora maioria dos 1.837 finalistas do ensino superior local que vai entrar no mercado do trabalho quer ficar em Macau. Apenas 34 admitem que o seu futuro pode passar pelo Interior da China, um número inferior ao dos estudantes que preferem ir para Hong Kong [dropcap]A[/dropcap]penas 34 alunos entre os 1.837 finalistas do ensino superior local que estão prontos para entrar no mercado de trabalho têm intenção de encontrar um emprego no Interior da China. É este o resultado da versão de 2019 da “Pesquisa Sobre a Intenção do Prosseguimento de Estudos e do Emprego dos Recém-graduados do Ensino Superior de Macau”, que foi publicada pela Direcção dos Serviços do Ensino Superior (DSES). Entre os finalistas, a percentagem de disponíveis para se mudar para o Interior da China, e por arrasto para a Grande Baía, é assim de 1,9 por cento. Ainda no que diz respeito a estes estudantes, o principal destino do seu futuro profissional deverá mesmo ser Macau, pelo menos é essa a intenção de 1.610 dos inquiridos, ou seja 87,6 por cento. Logo a seguir a Macau a região mais popular foi Hong Kong com 97 pessoas a apontarem a RAEHK como o seu destino profissional, o que representa 5,3 por cento dos inquiridos. Conteúdo, os inquéritos foram feitos entre Março e Maio deste ano, ainda antes da decisão de Carrie Lam propor a Lei de Extradição, que gerou uma onda de manifestações que dura há quase quatro meses na antiga colónia britânica. Já no que diz respeito aos sectores em que os finalistas procuram emprego, a função pública está no topo. Aos inquiridos foram dadas três opções, tendo 668 alunos, ou seja 36,4 por cento, dito que querem ir trabalhar para o Governo. O segundo sector mais popular é o do “turismo, convenções e exposições, hotelaria e restauração”, a ser mencionado por 28 por cento dos inquiridos, ou seja 514. O top três das preferências fica completo com o sector da educação que foi referido por 22,9 por cento dos jovens, ou seja 420. O sector do “jogo e entretenimento” surge apenas no oitavo lugar das preferências, com 215 interessados, 11,7 por cento, atrás da “banca, serviços financeiros e seguros”, que está no quarto lugar das preferências, correspondendo ao desejo de 382 pessoas, ou seja 20,8 por cento. Em último lugar surge o sector do Direito, com apenas 85 interessados, ou seja 4,6 por cento. O estudo aborda igualmente as expectativas sobre o nível salarial do primeiro emprego. Neste capítulo 37,2 por cento dos 1.873 inquiridos espera receber entre 15 mil e 20 mil patacas. Já 29,6 por cento tem expectativas mais moderadas e aponta apenas para um primeiro salário de 10 mil a 15 mil patacas. Ir e voltar Entre os finalistas, o estudo ouviu igualmente aqueles que estão a terminar um curso, mas que preferem prosseguir no ensino superior. Em relação a estas 556 pessoas, a maioria prefere continuar a estudar em Macau, pelo menos essa foi a resposta de 283 inquiridos, o que significa uma percentagem de 50,9 por cento. O Interior da China é a segunda escolha, com 11,9 por cento, e é seguido por Hong Kong, com 7 por cento. Portugal é apenas referido por 19 destas pessoas, o que representa 3,4 por cento. Em relação aos estudantes que têm como objectivo ir para fora de Macau, 273 responderam à pergunta sobre se os seus planos passam por regressar à RAEM. Cerca de 55 por cento responderam afirmativamente quando questionados se pretendem “contribuir para o desenvolvimento de Macau”. Já 24 pessoas disseram que não querem participar, o que representa 8,8 por cento, e 99, 36,3 por cento afirmou ainda não saber o vai fazer no futuro.
Taxa turística | Estudo concluído até ao fim do ano Hoje Macau - 25 Set 2019 [dropcap]S[/dropcap]em se comprometer com uma preferência sobre a aplicação da taxa turística em Macau, Helena de Senna Fernandes, directora dos Serviços de Turismo revelou que o estudo sobre a medida deve estar concluído até ao final do ano, mas que “não será o Turismo a recomendar se é para avançar”, ou não. Concluída a análise, esta será “submetida para superior consideração”, revelou, passando a bola para o secretário para os Assuntos Sociais e Cultura. “Há tempos, o nosso secretário, Alexis Tam, também disse que, se calhar, temos de ter mais cautela, sobre esta consideração sobretudo porque agora temos novos factores” a ter em conta, comentou a directora da DST endereçando as tensões comerciais entre Washington e Pequim e o impacto que terá na diminuição das despesas de quem visita Macau. De acordo com a governante, “por enquanto”, a descida das despesas dos turistas que visitam o território não é muito acentuada, havendo apenas números referentes ao primeiro trimestre, razão pela qual é ainda prematuro avançar com uma conclusão. “Não vou dizer que é muito preocupante, ainda, mas temos de continuar a monitorizar esta situação”, rematou. Ainda assim, apesar do impacto da guerra comercial e do abrandamento da economia chinesa, os visitantes oriundos do Continente continuam a ser os que mais gastam. Helena de Senna Fernandes garante também que o Governo está a trabalhar para atrair turistas de outras proveniências.
Taxa turística | Estudo concluído até ao fim do ano Hoje Macau - 25 Set 2019 [dropcap]S[/dropcap]em se comprometer com uma preferência sobre a aplicação da taxa turística em Macau, Helena de Senna Fernandes, directora dos Serviços de Turismo revelou que o estudo sobre a medida deve estar concluído até ao final do ano, mas que “não será o Turismo a recomendar se é para avançar”, ou não. Concluída a análise, esta será “submetida para superior consideração”, revelou, passando a bola para o secretário para os Assuntos Sociais e Cultura. “Há tempos, o nosso secretário, Alexis Tam, também disse que, se calhar, temos de ter mais cautela, sobre esta consideração sobretudo porque agora temos novos factores” a ter em conta, comentou a directora da DST endereçando as tensões comerciais entre Washington e Pequim e o impacto que terá na diminuição das despesas de quem visita Macau. De acordo com a governante, “por enquanto”, a descida das despesas dos turistas que visitam o território não é muito acentuada, havendo apenas números referentes ao primeiro trimestre, razão pela qual é ainda prematuro avançar com uma conclusão. “Não vou dizer que é muito preocupante, ainda, mas temos de continuar a monitorizar esta situação”, rematou. Ainda assim, apesar do impacto da guerra comercial e do abrandamento da economia chinesa, os visitantes oriundos do Continente continuam a ser os que mais gastam. Helena de Senna Fernandes garante também que o Governo está a trabalhar para atrair turistas de outras proveniências.
Hong Kong | Pansy Ho espera que torneio de golfe ‘desviado’ seja “caso isolado” Hoje Macau - 25 Set 2019 [dropcap]A[/dropcap] embaixadora da Organização Mundial do Turismo Pansy Ho espera que a mudança da etapa do torneio de golfe PGA Tour Series-China de Hong Kong para Macau seja “um caso isolado”. Pansy Ho, filha do magnata do jogo Stanley Ho, defendeu que ambas as regiões administrativas especiais devem “trabalhar em conjunto”, tanto mais que as duas integram a região da Grande Baía. Na mesma ocasião, a directora dos Serviços de Turismo de Macau, Helena de Senna Fernandes, sublinhou uma das prioridades do território: “trabalhar com os nossos vizinhos e, obviamente, com Hong Kong, para desenvolver a nossa região [Grande Baía]”. A etapa do torneio de golfe PGA Tour Series-China em Hong Kong, agendada para Outubro, foi cancelada por razões de segurança no território e vai ser realizada em Macau. A última etapa da temporada deste torneio de golfe deveria ser disputada entre os dias 17 e 20 de Outubro na antiga colónia britânica. Em vez disso será disputada de 10 a 13 de Outubro em Macau. “Analisamos esta situação de todos os ângulos e, como grupo, determinamos que o cancelamento do Clearwater Bay Open de 2019 (nome da etapa em Hong Kong) é a melhor decisão”, disse o director executivo da PGA Tour Series-China, Greg Carlson. O responsável apontou ainda que Macau foi o melhor local alternativo, por ser um território vibrante e devido à boa organização do torneio Ceasars Golf Macau, que se realizou o ano passado. Devido à mudança de local, o ‘prize money’ vai aumentar 500 milhões de Renmimbi para 2,1 mil milhões de Renmimbi.
Hong Kong | Pansy Ho espera que torneio de golfe ‘desviado’ seja “caso isolado” Hoje Macau - 25 Set 2019 [dropcap]A[/dropcap] embaixadora da Organização Mundial do Turismo Pansy Ho espera que a mudança da etapa do torneio de golfe PGA Tour Series-China de Hong Kong para Macau seja “um caso isolado”. Pansy Ho, filha do magnata do jogo Stanley Ho, defendeu que ambas as regiões administrativas especiais devem “trabalhar em conjunto”, tanto mais que as duas integram a região da Grande Baía. Na mesma ocasião, a directora dos Serviços de Turismo de Macau, Helena de Senna Fernandes, sublinhou uma das prioridades do território: “trabalhar com os nossos vizinhos e, obviamente, com Hong Kong, para desenvolver a nossa região [Grande Baía]”. A etapa do torneio de golfe PGA Tour Series-China em Hong Kong, agendada para Outubro, foi cancelada por razões de segurança no território e vai ser realizada em Macau. A última etapa da temporada deste torneio de golfe deveria ser disputada entre os dias 17 e 20 de Outubro na antiga colónia britânica. Em vez disso será disputada de 10 a 13 de Outubro em Macau. “Analisamos esta situação de todos os ângulos e, como grupo, determinamos que o cancelamento do Clearwater Bay Open de 2019 (nome da etapa em Hong Kong) é a melhor decisão”, disse o director executivo da PGA Tour Series-China, Greg Carlson. O responsável apontou ainda que Macau foi o melhor local alternativo, por ser um território vibrante e devido à boa organização do torneio Ceasars Golf Macau, que se realizou o ano passado. Devido à mudança de local, o ‘prize money’ vai aumentar 500 milhões de Renmimbi para 2,1 mil milhões de Renmimbi.
Fórum de Economia de Turismo | Brasil e Argentina são destaques este ano João Luz - 25 Set 2019 Entre os dias 13 e 15 de Outubro realiza-se o Fórum de Economia de Turismo Global, que terá este ano dois países como principais convidados: Brasil e Argentina. Pansy Ho manifestou o desejo de que a turbulência em Hong Kong chegue a um fim, para que se restabeleça a normalidade [dropcap]E[/dropcap]ste ano o Fórum de Economia de Turismo Global (FETG) tem como tema “Turismo e Lazer: Para Uma Vida Melhor”, um conceito centrado na ideia “Vida Bela” preconizado pelo Presidente Xi Jinping. Apesar disso, durante a conferência de imprensa que apresentou a edição de este ano, que se realiza entre 13 e 15 de Outubro, falou-se da turbulência política de Hong Kong que há meses desafia o poder de Pequim. Pansy Ho, secretária-geral do Fórum de Economia de Turismo Global e empresária do universo da SJM, declarou que deseja que “a situação em Hong Kong se resolva rapidamente, para voltar à normalidade”. Duas semanas depois de defender o Governo de Carrie Lam no Conselho dos Direitos Humanos da ONU, a magnata realçou que importa ao FETG juntar esforços das regiões vizinhas, no contexto da Grande Baía, para trabalhar soluções e estratégias turísticas num plano regional. Quanto aos efeitos do que se vive na região vizinha no turismo local, Helena de Senna Fernandes, directora dos Serviços de Turismo (DST), mencionou os números de visitantes durante o mês de Agosto que continuaram a crescer. “Obviamente, com um crescimento mais moderado, quando comparado com o que tínhamos visto até Julho, quando registámos crescimentos de dois dígitos”, contextualizou. Em relação a Setembro, apesar do mês ainda não estar concluído, Helena de Senna Fernandes adiantou que, de acordo com informação recolhida junto do sector, o mês tem sido marcado por menos excursões e queda dos visitantes internacionais. “A chegada de visitantes de Hong Kong, China e até de Taiwan, tem estado bastante estável e a crescer. Para nós, tudo o que se passa à nossa volta, não só em Hong Kong, mas também a situação económica na China tem efeitos no mercado”, referiu a directora da DST. Latina América A edição deste ano do FETG tem como estrelas principais o Brasil e a Argentina, uma aposta na exploração do potencial dos mercados chinês e da América Latina. Além destes dois países parceiros, a província de Jiangsu será outro destaque que vai de encontro ao tema “Turismo e Lazer: Mapa para uma vida linda”. O orçamento da edição deste ano é de 55,4 milhões de patacas, o que representa um aumento de 4 por cento em comparação com o ano passado. De acordo com o chefe de gabinete do secretário para os Assuntos Sociais e Cultura, Ip Peng Kin, a contribuição financeira do erário público para o FETG deste ano ronda as 30 milhões de patacas, mais 10 por cento do que em 2018. Neste detalhe, importa referir que a tradução dizia que o Governo pagava 10 por cento dos custos do evento, número não alinhado com os orçamentos de anos anteriores e com a versão dada pelos media chineses e pela TDM – Rádio Macau. Entre a participação brasileira no FETG destaque para o vice-presidente do Brasil, António Hamilton Mourão, e o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, que encabeçam a delegação brasileira. Representação “ao mais alto nível”, sublinhou Pansy Ho. O Brasil vai estar representado ainda pelo secretário de Estado do Turismo, José Gustavo dos Santos, pelo director de marketing e relações públicas do Instituto Brasileiro de Turismo, bem como pelo secretário Especial do Desporto, Décio dos Santos, naquela que é a oitava edição do fórum, que conta com as presenças do secretário-geral da Organização Mundial do Turismo (OMT), Zurab Pololikashsvili, e do vice-ministro da Cultura e do Turismo da China, Zhang Xu. “Vários ministros do desporto, da cultura e do turismo, líderes empresariais globais e especialistas do sector irão reunir-se para discutir as mais recentes políticas e tendências (…), explorar as vastas oportunidades do crescimento dos mercados (…) e o potencial de interacção dos mercados de turismo da China e América Latina”, salientou ontem a organização.
Fórum de Economia de Turismo | Brasil e Argentina são destaques este ano João Luz - 25 Set 2019 Entre os dias 13 e 15 de Outubro realiza-se o Fórum de Economia de Turismo Global, que terá este ano dois países como principais convidados: Brasil e Argentina. Pansy Ho manifestou o desejo de que a turbulência em Hong Kong chegue a um fim, para que se restabeleça a normalidade [dropcap]E[/dropcap]ste ano o Fórum de Economia de Turismo Global (FETG) tem como tema “Turismo e Lazer: Para Uma Vida Melhor”, um conceito centrado na ideia “Vida Bela” preconizado pelo Presidente Xi Jinping. Apesar disso, durante a conferência de imprensa que apresentou a edição de este ano, que se realiza entre 13 e 15 de Outubro, falou-se da turbulência política de Hong Kong que há meses desafia o poder de Pequim. Pansy Ho, secretária-geral do Fórum de Economia de Turismo Global e empresária do universo da SJM, declarou que deseja que “a situação em Hong Kong se resolva rapidamente, para voltar à normalidade”. Duas semanas depois de defender o Governo de Carrie Lam no Conselho dos Direitos Humanos da ONU, a magnata realçou que importa ao FETG juntar esforços das regiões vizinhas, no contexto da Grande Baía, para trabalhar soluções e estratégias turísticas num plano regional. Quanto aos efeitos do que se vive na região vizinha no turismo local, Helena de Senna Fernandes, directora dos Serviços de Turismo (DST), mencionou os números de visitantes durante o mês de Agosto que continuaram a crescer. “Obviamente, com um crescimento mais moderado, quando comparado com o que tínhamos visto até Julho, quando registámos crescimentos de dois dígitos”, contextualizou. Em relação a Setembro, apesar do mês ainda não estar concluído, Helena de Senna Fernandes adiantou que, de acordo com informação recolhida junto do sector, o mês tem sido marcado por menos excursões e queda dos visitantes internacionais. “A chegada de visitantes de Hong Kong, China e até de Taiwan, tem estado bastante estável e a crescer. Para nós, tudo o que se passa à nossa volta, não só em Hong Kong, mas também a situação económica na China tem efeitos no mercado”, referiu a directora da DST. Latina América A edição deste ano do FETG tem como estrelas principais o Brasil e a Argentina, uma aposta na exploração do potencial dos mercados chinês e da América Latina. Além destes dois países parceiros, a província de Jiangsu será outro destaque que vai de encontro ao tema “Turismo e Lazer: Mapa para uma vida linda”. O orçamento da edição deste ano é de 55,4 milhões de patacas, o que representa um aumento de 4 por cento em comparação com o ano passado. De acordo com o chefe de gabinete do secretário para os Assuntos Sociais e Cultura, Ip Peng Kin, a contribuição financeira do erário público para o FETG deste ano ronda as 30 milhões de patacas, mais 10 por cento do que em 2018. Neste detalhe, importa referir que a tradução dizia que o Governo pagava 10 por cento dos custos do evento, número não alinhado com os orçamentos de anos anteriores e com a versão dada pelos media chineses e pela TDM – Rádio Macau. Entre a participação brasileira no FETG destaque para o vice-presidente do Brasil, António Hamilton Mourão, e o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, que encabeçam a delegação brasileira. Representação “ao mais alto nível”, sublinhou Pansy Ho. O Brasil vai estar representado ainda pelo secretário de Estado do Turismo, José Gustavo dos Santos, pelo director de marketing e relações públicas do Instituto Brasileiro de Turismo, bem como pelo secretário Especial do Desporto, Décio dos Santos, naquela que é a oitava edição do fórum, que conta com as presenças do secretário-geral da Organização Mundial do Turismo (OMT), Zurab Pololikashsvili, e do vice-ministro da Cultura e do Turismo da China, Zhang Xu. “Vários ministros do desporto, da cultura e do turismo, líderes empresariais globais e especialistas do sector irão reunir-se para discutir as mais recentes políticas e tendências (…), explorar as vastas oportunidades do crescimento dos mercados (…) e o potencial de interacção dos mercados de turismo da China e América Latina”, salientou ontem a organização.