Sérgio Fonseca DesportoDelfim Mendonça Choi promete voltar este ano ao Grande Prémio de Macau [dropcap]N[/dropcap]a última década o automobilismo do território tem pecado por falta de renovação, não só na ausência de novos nomes no panorama internacional, como também nas competições promovidas pelas instituições da RAEM. Contudo, Delfim Mendonça Choi contraria essa tendência, tendo-se estreado em 2017 nas corridas de carros de Turismo, para obter em 2018 resultados bastante promissores. O piloto macaense espera um dia conseguir subir ao degrau mais alto do pódio numa das corridas do Grande Prémio de Macau. Apesar de estar atento ao que se passa além fronteiras, Delfim vai, uma vez mais, participar no Campeonato de Carros de Turismo de Macau (MTCS, na sigla inglesa) em 2019, alinhando na classe “AAMC Challenge 1950cc e Superior”. Após o surpreendente segundo lugar conquistado na pretérita temporada da competição organizada pela Associação Geral Automóvel de Macau-China (AAMC), a aposta este ano volta a recair no seu Mitsubishi Evo 7. “Vou correr novamente no MTCS em 2019, com o mesmo carro e na mesma equipa”, disse o piloto de 27 anos ao HM. “Estou também planear fazer corridas na Malásia, Tailândia e Japão”, acrescentou Mendonça Choi, ele que deu os primeiros passos nos desportos motorizados em 2014 do outro lado das Portas do Cerco, em provas amadoras de karting e não esquece um começo atribulado. “Em 2017, no meu primeiro ano de corridas, tive um problema no transporte do meu carro, porque este chegou na semana da corrida. Portanto, não tive hipótese de testar o meu carro na pista de Zhuhai e nunca tinha conduzido nesta pista”, relembra. “Só tive a oportunidade de testar na quinta-feira anterior ao evento e na sexta-feira era já a qualificação (que apurava os melhores concorrentes para as corridas). Apenas pude experimentar a pista nos videojogos e até correu bem, fui 13º em vinte e cinco concorrentes.” Para além das questões inerentes a um desporto por si só dispendioso e de acreditar que “o Governo deveria conceder mais apoios aos novos pilotos locais”, Mendonça Choi reconhece que para um jovem não é fácil iniciar-se na modalidade, porque “as corridas locais mudam a regulamentação com demasiada frequência”, o que obriga os concorrentes a fazerem avultados investimentos. “Seria melhor se a AAMC não mudasse tanto as regras e ouvisse mais os pilotos locais”, alerta. Para o piloto do território, a maior ambição na sua carreira desportiva passa por um dia “vencer uma corrida no Grande Prémio de Macau”, mas não esconde as aspirações a curto prazo de “realizar mais corridas no estrangeiro para ganhar mais experiência e melhorar enquanto piloto”. Época memorável Na temporada transacta, Delfim apostou num Mitsubishi Evo 7 para as duas jornadas que compõem o MTCS, mas desta vez entregou o seu carro à equipa SLM Racing Team. Esta troca de preparador deu resultados logo na ronda de abertura, ao obter um segundo e um quarto lugar na classe “AAMC Challenge 1950cc ou Superior”. No segundo confronto no Circuito Internacional de Zhuhai, mais duas subidas ao pódio, e o segundo lugar no campeonato na bagagem. Para encerrar a temporada, na Taça FOOD4U Carros de Turismo de Macau da 65ª edição do Grande Prémio, o Mitsubishi nº17 terminou no 13º lugar da geral. Em Dezembro último, nas 10 Horas de Buriram, na Tailândia, Delfim Choi fez equipa com três outros experientes pilotos de carros de Turismo de Macau. Na companhia de Ng Kin Ven, Ip Tak Meng e Cheong Chi On, o piloto de matriz portuguesa levou um Honda FD2 ao quinto lugar da geral.
Sérgio Fonseca DesportoAutomobilismo | Campeonato de Carros de Turismo de Macau voltará a Zhuhai [dropcap]A[/dropcap] Associação Geral Automóvel de Macau-China (AAMC) ainda não anunciou o calendário de corridas para a edição de 2019 do Campeonato de Carros de Turismo de Macau (MTCS, na sigla inglesa), mas o futuro promotor do Campeonato de Hong Kong de Carros de GT antecipou-se e revelou as duas datas para a competição automóvel da RAEM. Numa conferência de imprensa, realizada na pretérita semana, na sede do Hong Kong Automobile Association (HKAA), a Richburg Motors deu conta que as duas provas deste no campeonato de GT – cujos contornos ainda são muito vagos mas que poderá atribuir convites para a Taça GT Macau – serão em concomitância com os dois fins-de-semana do “Festival de Corridas de Macau” no Circuito Internacional de Zhuhai, onde por tradição se disputam as provas do MTCS. Assim sendo, o primeiro fim-de-semana da competição que apura dos pilotos locais de carros de Turismo para o Grande Prémio de Macau está marcado para 25 e 26 de Maio, enquanto que o segundo embate está agendado para 29 e 30 de Junho. Estas mesmas datas estão já reservadas, como é possível consultar no calendário de eventos do Circuito Internacional de Zhuhai disponibilizado online. Vantagens da proximidade Apesar de vários pilotos terem mostrado o seu desagrado pelas repetidas visitas ao circuito permanente da cidade adjacente a Macau, a verdade é que este representa bastantes vantagens para os intervenientes locais. “É aqui ao lado e assim não temos custos de viagens e estadias”, explicou ao HM, o experiente piloto português Rui Valente. Ao mesmo tempo, este representa outras preeminências, como o facto de existirem “vários prestadores de serviços em redor do circuito relacionados com o automobilismo e a facilidade de realizar testes.” Visto que 2019 deverá ser um ano de transição para o MTCS, pois a introdução da nova regulamentação técnica só é expectável em 2020, não são esperadas novidades de vulto na próxima temporada no único campeonato de automobilismo do território, nem a nível técnico, nem a nível desportivo.
Sérgio Fonseca DesportoAutomobilismo | Rui Valente não pensa em parar Rui Valente comemorou este ano trinta anos de carreira no automobilismo, mas a prova de encerramento de um ano que se queria de consagração não correu em nada como o desejado. Contudo, apesar da enorme frustração, o mais antigo piloto português de Macau em actividade não vai atirar a toalha ao chão [dropcap]D[/dropcap]epois dos infortúnios nas provas de apuramento dos pilotos locais, durante o verão no Circuito Internacional de Zhuhai, Rui Valente foi catapultado para a grelha de partida da Taça do Mundo FIA de Carros de Turismo (WTCR) do 65º Grande Prémio de Macau. No entanto, o regresso à Corrida da Guia foi todo menos fácil e o resultado pouco memorável. A conduzir um Volkswagen Golf GTi TCR alugado a uma equipa chinesa pela primeira vez, Valente não conseguiu qualificar-se para as três corridas do WTCR que faziam parte do programa. “Fiquei mesmo arrasado”, confessou ao HM o piloto que competiu pela primeira vez no Circuito da Guia em 1988. “Depois da primeira qualificação fiquei totalmente desmotivado. Nunca consegui baixar dos 2 minutos 40 segundos. Perdia sempre muito tempo nos primeiros três sectores e só no último é que conseguia acompanhar os outros carros.” Para além dos vinte quilogramas suplementares que todos os “wild cards” foram obrigados a carregar pelo regulamento do WTCR, tal como outros pilotos locais, o piloto luso debateu-se com uma contrariedade antes mesmo do arranque. O facto de ter alinhado sem seguro em caso de acidente. “Num circuito em que qualquer pequeno erro se paga muito caro, não consegui colocar isso para trás das costas durante todo o fim-de-semana”, admite hoje Valente que também consente que não foi só essa a razão para ter ficado aquém das suas expectativas, mas sim “um conjunto de factores” que reunidos não jogaram a seu favor num fim-de-semana sempre muito intenso para os representantes da RAEM. Nunca digas nunca Embora a estreia no WTCR não se tenha traduzido na experiência que desejava, Valente não esconde que gostava de voltar ao campeonato mundial de carros de Turismo da FIA, mas com outro tipo de preparação. “Gostei muito de conduzir o Volkswagen Golf TCR e gostaria de voltar a correr no WTCR, mas para lá voltar teria que ser com outras condições. Fazer duas ou três corridas antes de Macau e participar com seguro. Mas isto custa muito dinheiro e é quase impossível”, reconhece Valente. Todavia, o habitual piloto do campeonato de carros de Turismo de Macau sabe que mesmo com todas as condições é muito difícil para um piloto local ombrear com os melhores do mundo da especialidade. “Está fora de questão pensar em andar lá à frente, porque os pilotos que correm no WTCR são de nível mundial e têm uma rodagem completamente diferente. Correm com estes carros o ano todo”, afirma. “Mas gostava de ter uma nova oportunidade…” Já a pensar em 2019 Fora de questão está por agora poisar o capacete. Valente espera voltar a competir já em Março do próximo ano quando arrancar mais uma edição do “GIC Challenge”, a competição de carros de Turismo organizada pelo Circuito Internacional de Guangdong que engloba as antigas categorias N2000, S2000 e Road Sport, e que se realiza nos meses de Março, Abril e Maio. “Estou a planear novamente correr no ‘GIC Challenge’, no circuito de Zhaoqing, e depois voltar competir no Campeonato de Macau de Carros de Turismo (MTCS, na sigla inglesa) com o meu MINI”, afirma. O MINI Cooper S poderá sofrer algumas modificações durante o defeso, de forma a torná-lo ligeiramente mais competitivo para fazer face à concorrência, mas nada extraordinário, visto que a regulamentação técnica expira no final de 2019. O calendário do MTCS, a competição organizada pela Associação Geral Automóvel de Macau-China (AAMC) que apura os pilotos de carros de Turismo locais para o Grande Prémio, ainda não tem o calendário da próxima temporada definido, podendo novamente regressar a Zhuhai para duas jornadas duplas, ou então, rumar a outro circuito no interior da China.
Sérgio Fonseca DesportoAutomobilismo | Raul Torras promete regresso a Macau A estreia de Raul Torras no Grande Prémio de Motos de Macau teve tanto de curta, como de intensa. Apesar do aparatoso acidente e do enorme susto, o espanhol de 42 anos promete voltar ao Circuito da Guia já no próximo ano [dropcap]O[/dropcap] piloto espanhol Raul Torras foi um dos dois motociclistas acidentados que visitou o Centro Hospitalar Conde São Januário na manhã do dia 15 de Novembro. Ainda a recuperar das mazelas da queda à passagem do vigésimo quarto minuto do primeiro treino-livre do evento, Torras admite que lhe saiu a lotaria naquele momento particular. Mesmo com a aposta contínua que a organização da prova tem feito na segurança do circuito nos últimos anos, as consequências de um acidente naquele ponto da pista e àquela velocidade poderiam ter sido bem mais graves. “Sinto-me fisicamente muito, mas muito, dorido”, disse Torras ao HM. “O golpe foi muito, muito forte, e a uma velocidade muito alta. Afortunadamente sofri ‘poucas’ lesões.” Torras perdeu o controlo da sua Yamaha R1 na entrada da Curva do Mandarim Oriental e acabou por bater no muro exterior. O piloto ficou assombrosamente inerte no asfalto, enquanto a moto japonesa acabou por se imobilizar já em chamas longos metros depois. Estreante no Circuito da Guia, apesar de ter no seu currículo várias presenças nas principais provas de estrada de nível mundial, o piloto foi rapidamente assistido pela equipa de intervenção e transportado de emergência para o Centro Hospitalar Conde São Januário, onde lhe foi diagnosticada uma hemorragia cerebral e uma inflamação da clavícula direita. “É quase um milagre que três dias depois tive alta hospitalar e pude regressar a casa a andar pelos meus próprios pés”, admite o catalão. “Pese embora, como digo, três semanas depois ainda tenho muitas dores nas costas, pescoço e ombros e ainda não consigo fazer a vida normal.” A recuperar Mal chegou ao seu país Natal, Torras iniciou o processo de recuperação, porque deixar as pistas nunca foi opção e quer estar pronto o mais depressa possível para voltar à competição. “Agora, sinto-me muito melhor. Iniciei a reabilitação do ombro, tenho mais mobilidade. As dores persistem, mas com menos intensidade”, explica, sendo que “se tudo correr bem, espero estar totalmente recuperado em quatro ou cinco semanas.” Torras reconhece que o seu acidente não foi provocado por ter saído mal da curva, mas antes por ter tocado no muro interior. As motos chegam a atingir os 250 km/h neste ponto da pista e o segredo passa por encontrar a trajectória certa, o “apex” perfeito. “O acidente foi culpa minha”, admite hoje o piloto da equipa MartiMotos. “Eu não calculei bem onde estava o vértice da curva, fechei muito o interior e bati na parede com o ombro. Isso desequilibrou-me, fez-me abrir a trajectória e ir contra o muro exterior. Como as curvas são totalmente cegas, é muito difícil saber e, ou, calcular onde está o ápice da curva.” Missão por completar Apesar da infeliz primeira passagem pela RAEM, Torras ficou cliente da prova de motociclismo de estrada mais importante do continente asiático e já pensa em competir entre nós em 2019. “À parte de tudo isto, estou ansioso pelo próximo ano. De Macau gostei muito. O Grande Prémio de Macau e a sua organização parecem-me o melhor que já conheci”, afirma Torras que representou o seu país em provas diversas, como a célebre Ilha de Man TT, a North West 200 ou o Grande Prémio de Ulster. O infortúnio à quinta volta ao Circuito da Guia não o atemorizou, bem pelo contrário, apenas lhe deu um motivo para regressar com mais força, pois Torras acredita que tem agora uma missão a completar. “Claro que eu quero voltar! Embora tenha rodado pouco, realmente gostei de estar aí. Conheci pessoas muito porreiras e quero voltar para, pelo menos, terminar a corrida. A queda deixou-me com um ‘espinho na cabeça’. É como deixar algo ‘a meio’ e não gosto desse sentimento. Quero terminar o que comecei”, afiança o número 49, que não hesita repetir, “gostei muito da organização do Grande Prémio de Macau. Devo felicitá-los a todos e espero vê-los no próximo ano!”
Sérgio Fonseca DesportoKarting | Ardigò volta a vencer o Grande Prémio de Macau [dropcap]M[/dropcap]arco Ardigò venceu pela quinta vez o Grande Prémio Internacional de Karting de Macau que se disputou no pretérito fim-de-semana no Kartódromo de Coloane. O piloto profissional da equipa oficial TonyKart levou a melhor na final da Taça Macau (KZ) sobre o pole-position e seu compatriota Paolo de Conto da rival CRG. O veterano italiano que tem vários títulos de campeão do mundo no seu currículo regressou ao lugar mais alto do pódio, naquela que foi a sua sétima participação no principal evento de karting da RAEM. Numa disciplina em que os italianos são reis e senhores, o pódio de uma prova disputada com condições climatéricas traiçoeiras foi completo por mais um piloto transalpino, Luca Corbeli, também ele a representar as cores da poderosa TonyKart. O construtor de Brescia ficou também com a melhor volta da final, com o finlandês Simo Puhakka, o quarto classificado ao fim das 20 voltas, a realizar um tempo canhão de 56.975 segundos. Os italianos Matteo Vigano e Alessio Piccini, este último vencedor desta prova o ano passado, ambos também pilotos da TonyKart Racing Team, seguiram-se na classificação de uma prova que voltou a não contar para qualquer competição da CIK-FIA. Leong cumpriu A maior esperança do contingente da casa, Charles Leong Hon Chio, foi o sétimo classificado e o melhor dos pilotos asiáticos na prova. O piloto de 17 anos, que este ano competiu na Fórmula 3, abriu uma excepção e voltou ao karting este fim-de-semana. Arrancando do oitavo lugar da grelha de partida para a final de domingo, Leong perdeu uma posição ainda na volta inicial, para depois se envolver numa luta interessante com o italiano Luigi Musio, em que levou a melhor, aproveitando a desistência do espanhol Pedro Aguilar para terminar no sétimo posto. “Foi o melhor possível, porque à minha frente só ficaram pilotos de fábrica e campeões do mundo”, disse Leong ao HM, que tripulou um kart CRG da equipa local Solar Racing Team. “Estou satisfeito, porque já não conduzia um karting há um ano e os pilotos europeus que ficaram à minha frente têm outro ritmo e material melhor. Conduzir estes karts com caixa-de-velocidades é muito, mas mesmo muito, divertido”. Numa prova onde se notou a ausência do campeão de Macau, o retirado João Afonso, o território teve ainda outro piloto a finalizar nos dez primeiros. Cheong Chi Hou conseguiu terminar no novo lugar. Outros vencedores A prova organizada pela Associação Geral Automóvel Macau-China (AAMC) teve várias outras corridas e vencedores, pois voltou a ser a etapa final do Campeonato Open de Karting da Ásia Pacífico (AKOC, na sigla inglesa). Morghan Loganathan de Singapura venceu a Taça AAMC, enquanto Emiliano Cyrus levou o troféu da classe Mini ROK também para a cidade de estado. Na categoria Open Master/Veteranos Fórmula 125 o triunfo coube ao japonês Masanori Kato. O malaio Putera Adam foi o mais forte na categoria Fórmula 125 JR OPEN/ROK JR/X30 Junior, ao passo que o chinês Huang Xizheng ficou com os louros da Fórmula 125 SR OPEN/ROK GP SR/X30 Sénior.
Sérgio Fonseca DesportoGP Macau | Taças do Mundo de Turismos e GT continuam no cartaz [dropcap]E[/dropcap]speravam-se algumas decisões importantes do último Conselho Mundial da FIA de 2018 no que respeitava ao futuro das três Taças do Mundo da Federação Internacional do Automóvel que fazem parte do programa do Grande Prémio de Macau. De São Petersburgo, na Rússia, veio a esperada confirmação da continuidade da Taça do Mundo de Carros de Turismo, o voto de confiança de como o Circuito da Guia é o palco certo para a Taça do Mundo FIA de GT e uma nebulosa incerteza em relação à prova de Fórmula 3. Como anunciado aqui há duas semanas, o circuito citadino da RAEM acolherá a nona das dez jornadas triplas da Taça do Mundo FIA de Carros de Turismo (WTCR) de 2019. Todavia, Macau deixa de ser prova de fim de época, rumando o campeonato à Malásia, em data a determinar, para a prova de encerramento de temporada. Em declarações à imprensa francesa, François Ribeiro, o CEO da Eurosport Events, empresa que tem os direitos de promoção do campeonato, referiu que a maioria dos pilotos do WTCR mostraram-se a favor que o Circuito da Guia, pela sua natureza, não fosse palco da última e decisiva prova do campeonato. Para além de ter anunciado também algumas alterações no sistema de pontuação e o limite de dois carros por equipa e quatro carros por construtor no campeonato, o número máximo de inscritos para a temporada completa passa de 28 para 32. A FIA confirmou também que aceitará a participação de “wild cards”, ou pilotos convidados, no campeonato, mas estes não marcarão pontos. Recorde-se que foi através de “wild cards” que Macau esteve representado este ano na Corrida da Guia com seis concorrentes. O número de “wild cards” do WTCR estava limitado a dois por prova, mas Macau quebrou essa limitação, permitindo a participação de André Couto, Filipe Souza ou Rui Valente. Luz verde aos GT Apesar do número de inscritos ter ficado aquém das expectativas na edição do passado mês de Novembro, a Comissão de GT da FIA deu o seu aval para que a próxima edição da Taça do Mundo FIA de GT seja realizada no território, decisão “sujeita à homologação do circuito e acordo com o promotor”. O comunicado da federação internacional também refere que uma “classe dedicada a pilotos Prata será introduzida”. Em 2017, a própria FIA exigiu que a prova realizada dentro da Taça GT Macau fosse apenas para pilotos Ouro e Platina de acordo com o sistema de categorização do órgão máximo que regula o desporto automóvel a nível mundial. Esta decisão terá afastado a participação de alguns pilotos, principalmente privados que são essenciais para construir uma grelha de partida com mais de duas dezenas de participantes. Stéphane Ratel, cuja empresa SRO Motorsport Group coordena esta corrida em parceria com a Associação Geral Automóvel de Macau-China (AAMC), afirmou que as duas corridas sem incidentes da pretérita edição vão ajudar à reabilitação da Taça do Mundo FIA de GT, esperando cativar o interesse de mais construtores e pilotos privados em 2019. Incerteza na F3 No país dos czares, a FIA anunciou o calendário do seu novo campeonato de Fórmula 3, organizado pelas mesmas pessoas que fazem o mundial de Fórmula 1, mas não se pronunciou sobre o Grande Prémio de Macau. Notícias que vieram a lume na imprensa internacional especializada na quarta-feira deram conta da possibilidade do Grande Prémio manter a aposta nos monolugares actuais, que têm homologação até ao final de 2019, para a corrida de Fórmula 3 do próximo ano, em vez de dar as boas-vindas aos mais modernos, mais seguros e mais rápidos monolugares da última geração. Contudo, a FIA deixou a porta aberta a estes monolugares da última geração no Grande Prémio, visto que a última ronda da temporada do novo campeonato de Fórmula 3 está marcada para o mês de Setembro na Rússia, dando tempo mais que suficiente para preparar a viagem de final de ano à RAEM. As negociações entre a FIA e a Comissão Organizadora do Grande Prémio de Macau sobre este assunto deverão decorrer nas próximas semanas. Todavia, há uma dúvida que sobressai caso a opção recaia sobre os monolugares vistos este ano a competir na prova de Fórmula 3. É que a FIA não permite o uso da nomenclatura “Fórmula 3” em qualquer campeonato que não utilize os Fórmula 3 da última geração. Isto é, campeonatos de Fórmula 3 que usam monolugares das gerações anteriores não podem usar a nomenclatura “Fórmula 3”. O defunto Campeonato Europeu FIA de F3 chamar-se-á a partir do próximo ano Formula European Masters e o ex-campeonato espanhol da especialidade, que usa os mesmos carros, é designado de Euroformula Open. Se o entendimento das entidades responsáveis ditar a manutenção dos chassis Dallara F317 e se a FIA mantiver a coerência, a possibilidade do Grande Prémio de Macau outorgar a Taça do Mundo de Fórmula 3 pelo quarto ano consecutivo poderá ficar comprometida. Por outro lado, esta opção adiará apenas por um ano uma decisão mais importante que é o próprio futuro da corrida que atribui o título de vencedor do Grande Prémio de Macau.
Sérgio Fonseca DesportoFuturo da Taça GT Macau não está em risco [dropcap]Q[/dropcap]uinze inscritos na edição de 2018 da Taça do Mundo FIA de GT foi um choque tanto para os aficcionados, como para as várias partes envolvidas na organização da prova que fez parte da 65ª edição do Grande Prémio de Macau e que foi ganha contundentemente pelo brasileiro Augusto Farfus Jr. Mas ao contrário do que poderia ser de esperar, os construtores envolvidos não desanimaram com o desapontante número de concorrentes e prometem voltar no próximo ano, mesmo que para isso a regra introduzida pela FIA em 2017, que impede a participação de pilotos bronze e prata, rotulados como “pilotos privados”, seja abolida. Em conversa com os jornalistas após a corrida, Chris Reinke, o director desportivo da Audi, disse que “para o futuro, esta corrida precisa de ter uma grelha de partida com 20 carros, ainda melhor se forem 25. Do meu ponto de vista, a primeira prioridade deve ser preservar o conceito existente e conquistar mais construtores.” Caso este objectivo não seja concretizado, Reinke é a favor da “possibilidade de abrir a grelha de partida novamente a pilotos prata ou bronze para que se atinja o volume necessário de concorrentes”. Stefan Wendl, o responsável máximo da competição-cliente da Mercedes-AMG, também é a favor que a corrida siga essa via, pois os “pilotos privados endinheirados podem até acabar por ajudar a financiar a participação das equipas de fábrica.” Stéphane Ratel, cuja a sua empresa SRO Motorsport Group coordena esta corrida em parceria com a Associação Geral Automóvel de Macau-China (AAMC), acredita que qualquer novo construtor precisa de acreditar que tem hipóteses contra aqueles que têm coleccionado informação da pista nos últimos e hoje são praticamente invencíveis. Da dúzia de construtores que pode participar nesta prova, apenas a Ferrari, por não ter equipa de fábrica na categoria GT3, e a Bentley, por discordar da localização da prova, não tem qualquer interesse nestancorrida. Todavia, apenas cinco participaram oficialmente na edição de 2018: Audi, BMW, Nissan, Mercedes-AMG e Porsche. Se a Honda teve uma experiência traumatizante em 2017, a Lamborghini não compareceu porque a sua equipa oficial no continente asiático está de mala feitas para a Europa. Igualmente ausentes, a Aston Martin e a McLaren vão disponibilizar novos modelos para o mercado apenas em 2019. O Conselho Mundial da FIA reúne-se a 5 de Dezembro em São Petersburgo, na Rússia, e não há certezas que saia já uma resolução do que fazer com a prova da RAEM. Apenas se sabe que a FIA cedeu à pressão dos construtores e mudou a data da prova de Xangai do Campeonato do Mundo FIA de Endurance (WEC) que teimosamente coincidia com o Grande Prémio de Macau, o que era do desagrado de algumas marcas, como a Porsche ou a BMW. Regresso às origens Caso o voto da FIA seja na direcção de deslocalizar a Taça do Mundo de GT para outras paragens ou até mesmo colocar um ponto final à iniciativa, a presença dos carros de GT no Circuito da Guia não está condenada. Vários ex-pilotos da Taça GT Macau estiveram presentes como espectadores no evento que marcou o mês de Novembro na RAEM e não escondem a vontade de regressar como faziam num passado recente. Por outro lado, haverá vontade dos organizadores do Campeonato da China de GT em ocupar, em certa medida, o espaço que ficará em aberto caso a Taça GT Macau perca o estatuto de Taça do Mundo FIA. Apesar da importância do título que atribui a federação internacional, as próprias marcas não descartam regressar ao Circuito da Guia caso a corrida volte aos moldes anteriores, sem um ceptro mundial para outorgar. “Nesse cenário, iremos avaliar a nossa participação, mas para nós, Audi Sport customer racing, provavelmente fará sentido (voltar), pois temos muitos clientes na Ásia”, afirma Reinke. Já Frank-Steffen Walliser, o responsável máximo da Porsche Motorsport, que este ano também não deixou de marcar presença entre nós, deixa claro que a marca de Weissach voltará de qualquer maneira, até porque “haverá sempre a corrida de GT em Macau, isso é garantido, mas em que condições, logo veremos…”
Sérgio Fonseca Desporto Grande Prémio de MacauGuia mantém WTCR mas deverá deixar de ser palco da finalissima [dropcap]O[/dropcap] calendário de 2019 do Campeonato do Mundo FIA de Carros de Turismo (WTCR) ainda não foi anunciado, mas este deverá contar novamente com a presença do Circuito da Guia que, no entanto, desta vez não será a prova de encerramento de temporada. Segundo o calendário provisório para a próxima temporada que tem circulado pelas equipas do mundial e a que o HM teve acesso, a última prova de 2019 deverá ser disputada na Malásia, no Circuito Internacional de Sepang. O evento será realizado no último fim-de-semana de Dezembro em concomitância com o Campeonato do Mundo de Endurance de Motociclismo e poderá ser realizado à noite, aproveitando o novo sistema de luzes instalado pelo ex-circuito malaio de Fórmula 1 este ano. A competição de duas rodas é também promovida pelo Eurosport Events, o promotor do WTCR. Depois do sucesso da edição de 2018, a continuidade do WTCR no Circuito da Guia não parece estar em questão, tendo François Ribeiro, o CEO do Eurosport Events, garantido que “nós vamos voltar (a Macau) com uma grelha ainda mais competitiva”. O calendário do WTCR deverá ser dado a conhecer depois do próximo Conselho Mundial da FIA que está agendado para o dia 5 de Dezembro, em São Petersburgo, na Rússia. Para além de Macau, o campeonato deverá manter as duas provas no interior da China, uma no circuito de Ningbo, e outra em Suzhou, no lugar do circuito citadino de Wuhan. Esta última prova é uma incógnita, visto que não há qualquer circuito permanente na cidade da província de Jingsu. Portugal irá manter-se também no calendário, com a habitual jornada no Circuito de Vila Real, no mês de Julho e como última prova no continente europeu. O 66º Grande Prémio de Macau deverá ser disputado de 14 a 17 de Novembro. Regresso de Farfus Augusto Farfus, que no fim-de-semana passado conquistou a Taça do Mundo FIA de GT pela BMW, deverá ser um dos rostos do WTCR em 2019. Durante o Grande Prémio de Macau, a BMW Motorsport anunciou que o brasileiro irá deixar o campeonato alemão DTM. Segundo rumores do paddock, Farfus está de malas feitas para a Hyundai. O construtor coreano que venceu o campeonato de pilotos com Gabriele Tarquini vai deixar de contar com Yvan Muller e Thed Bjork. A Cyan Racing aproveitou o Grande Prémio para anunciar que Muller vai acompanhar Björk na primeira campanha dos Lynk & Co 03 TCR no WTCR. O carro chinês desenvolvido pela Geely Group Motorsport na Suécia foi apanhado recentemente a testar no Circuito do Estoril, já com Muller ao volante. A marca chinesa ainda não confirmou quantas viaturas colocará no terreno no WTCR de 2019, mas Yann Ehrlacher, sobrinho de Muller, é um dos nomes apontados a um terceiro carro.
Sérgio Fonseca Desporto Grande Prémio de MacauGrande Prémio | Eléctricos querem corrida em 2019 [dropcap]U[/dropcap]m par de protótipos de construção chinesa e motorização eléctrica estiveram expostos no paddock do Grande Prémio. O “Cotrends”, visto este fim-de-semana pela primeira vez fora da China Interior, é um dos carros que vai dar corpo ao futuro Campeonato Chinês de Carros Eléctricos, competição que tem o apoio da Mitime, uma subsidiária do Grupo Geely, a marca de automóveis chinesa que possui no seu portfolio a Volvo e a Lotus. De acordo com CEO e fundador da Yi-Hood Racing, Leo Zhang, cuja empresa serve para promover esta primeira competição de automóveis eléctricos, o campeonato a ser lançado no próximo ano quer ter uma corrida em Macau. A prova no Circuito da Guia será, segundo o próprio, o final de um campeonato com seis provas e que juntará estes protótipos a carros de Turismo eléctricos. Questionado pelo HM, em entrevista publicada no final da pretérita semana, sobre a eventualidade do Circuito da Guia receber uma prova de carros eléctricos num futuro próximo, o Coordenador da Comissão Organizadora do Grande Prémio disse: “A utilização de carros eléctricos em competição ainda é recente, mas vamos continuar a acompanhar o desenvolvimento deste tipo de provas. Por enquanto, vamos continuar a apostar nas corridas com os carros tradicionais. Mas é claro que se houver um desenvolvimento muito interessante deste tipo de veículos, vamos avançar e criar condições para receber uma prova deste género.“ Os dois protótipos “Cotrends” que nos visitaram foram desenvolvidos pelo construtor automóvel chinês NIO, uma marca que quer roubar espaço ao mercado da Tesla e que este ano começou a ser negociada na bolsa de Nova Iorque.
Sérgio Fonseca Desporto Grande Prémio de MacauTaça GT Macau | Muitas razões para participação reduzida [dropcap]A[/dropcap]penas quinze concorrentes se inscreveram na Taça GT Macau este ano, o número mais baixo de sempre desde a introdução desta corrida no programa do evento em 2008 e o mínimo no regulamento para a corrida se realizar. A presença de cinco marcas representadas oficialmente – Audi, BMW, Mercedes AMG, Nissan e Porsche – não dilui um sentimento ténue de decepção generalizado em redor de uma das quatro corridas principais do fim-de-semana e uma das três Taças do Mundo da FIA a serem atribuídas entre nós. Marcas como a Aston Martin, Bentley, Ferrari, McLaren, Lexus ou Honda têm carros para esta prova mas optaram por não visitar o Circuito da Guia. Se por exemplo a Ferrari não tem equipa oficial nas provas de GT3, já os construtores britânicos estão a lançar novos carros e estes ainda não estão “no ponto” para enfrentar esta prova no mês de Novembro. Uma outra razão para o número tão parco de inscritos é a ausência total de pilotos amadores, que foram colocados à parte desde 2017 por vontade da FIA, e que em tempos constituíam o esqueleto da grelha de partida. O crescente aumento dos custos dos carros da categoria GT3 e os custos particulares desta corrida também afastaram pilotos com currículo e capacidade para alinhar na prova. O HM teve conhecimento de dois conhecidos pilotos de Macau que pretenderam participar na prova, mas optaram por não o fazer por não reunirem as condições necessárias. As equipas não gostam de falar abertamente em orçamentos, sendo que estes variam consoante as condições oferecidas, mas uma participação nesta corrida pode atingir o dobro de uma participação na corrida de Fórmula 3. Se esta prova era possível de realizar por 300 mil patacas há meia dúzia de anos, hoje em dia requer orçamentos acima do milhão de patacas. Num modelo de negócio ainda muito baseado no aluguer de viaturas por parte das equipas aos pilotos que não contam com o apoio dos grandes construtores, outro dos motivos que acabou por afastar a participação de privados este ano foi a dificuldade em encontrar seguradoras motivadas em cobrir os riscos de uma prova que o ano passado ficou marcada por um acidente que deixou de fora mais de dez concorrentes. Felizmente para a prova, as marcas podem dar-se ao luxo de enfrentar o Circuito da Guia sem segurar os seus carros. Como diz Chris Reinke, o director da Audi Sport, “isto magoa no budget, mas acontece só uma vez. Ou estás preparado para o desafio, ou ficas em casa”.
Sérgio Fonseca DesportoGP Macau | Dan Ticktum quer entrar no clube restrito [dropcap]D[/dropcap]an Ticknum encara com muita tranquilidade este seu regresso ao Circuito da Guia. O piloto da Red Bull Junior Team vai tentar igualar o feito de Edoardo Mortara (2009/10), António Félix da Costa (2012/16) e Felix Rosenqvist (2014/15). Para isso, terá de vencer pela segunda vez o Grande Prémio de Macau de Fórmula 3. Nesta sua terceira visita à RAEM, o piloto inglês da equipa Motopark sacode a pressão e o favoritismo que lhe é naturalmente atribuído. “Claro que podem dizer que tenho pressão sobre mim, porque estou a regressar como vencedor, mas eu não olho para isso assim”, diz o jovem de 19 anos. “Estou de mente tranquila. Sei o que esperar. É o meu terceiro ano aqui e tenho que encarar (o GP) como um plano e cumpri-lo por partes. Se tentares apressá-lo, o mais provável é que faças alguma coisa tonta”. Ticknum não teve um fim-de-semana particularmente fácil na Taça do Mundo FIA de Fórmula 3 em 2017 e o triunfo caiu-lhe do céu na última volta quando o arquiduque austríaco Ferdinand Habsburg e o brasileiro Sérgio Sette Câmara colidiram na última curva da corrida. “O ano passado foi tudo um pouco desastroso até à última corrida”, relembra Ticknum, que salienta nunca ter baixado os braços: “Quando se trata de Macau, tudo pode mudar muito rapidamente e nunca podemos desistir.” Depois de ter sido temporariamente considerado este ano pela Red Bill para um volante na Toro Rosso no mundial de Fórmula 1, Ticknum vai tentar em Macau desforrar-se de uma temporada no europeu de Fórmula 3 onde, contra as expectativas, perdeu o título para Mick Schumacher. Red Bull dá-te dois A Red Bull estreia este fim-de-semana entre nós um novo piloto. O estónio Juri Vips de 18 anos junta-se à academia de pilotos da marca de bebidas energéticas que possui duas equipas de Fórmula 1 e fará a sua primeira corrida com a Red Bull na sua primeira visita ao Circuito da Guia. “De certa forma, eu vou um pouco às cegas porque nunca cá estive”, admite Vips que também conduzirá um monolugar Dallara-Volkswagen da equipa Motopark. Vips nunca esteve em Macau antes, mas é um especialista em circuitos citadinos e conquistou a sua primeira vitória na categoria no circuito citadino alemão de Norisring, no mês de Junho passado. “Não há nada melhor que ter um bom companheiro de equipa. Com a vitória do Dan o ano passado e a experiência da equipa em Macau, devo ter tudo que preciso”, conclui confiante o quarto classificado do europeu de F3.
Sérgio Fonseca DesportoEdoardo Mortara não prevê facilidades na batalha para a renovação do título [dropcap]E[/dropcap]doardo Mortara será certamente um dos nomes que iremos ouvir repetidamente durante a próxima semana de Grande Prémio de Macau. O italiano, conhecido pela alcunha de “Sr. Macau”, graças aos seis triunfos que amealhou na última década, não antevê facilidades na sua tentativa de reconquistar este ano a Taça GT Macau – Taça do Mundo FIA de GT, uma corrida que nesta edição inclui a participação de cinco construtores automóveis. A Mercedes AMG irá regressar a Macau para defender o título ganho o ano passado, num assalto com três carros apoiados pela casa alemã. Mortara irá conduzir pela Mercedes AMG Team GruppeM Racing, apontando para outra vitória para juntar ao seu par de triunfos no Grande Prémio de Fórmula 3 (2009 e 2010) e às suas quatro vitórias na Taça GT Macau – Taça do Mundo FIA de GT (2011, 2012, 2013 e 2017). Os outros dois Mercedes-AMG GT3 serão inscritos para o vencedor de 2014, o alemão Maro Engel, e para o jovem italiano Raffaele Marciello, o campeão à geral do Blancpain GT Series na Europa. “Eu adoro o Grande Prémio de Macau e fico muito feliz por competir aqui”, diz Mortara que estará este fim-de-semana em Hong Kong para actividades promocionais. Sobre a edição deste ano da mais importante competição mundial de sprint com carros da categoria FIA GT3, Mortara prevê que “não será certamente fácil. Um simples olhar para os inscritos é suficiente para ver que o nível competitivo da corrida de GT está a ficar mais alto de ano para ano.” Contudo, o piloto que irá na próxima temporada definitivamente trocar o DTM pelo campeonato de carros eléctricos Fórmula E, realça que “nós também estamos numa posição forte. O Maro também venceu aqui duas vezes e o Raffaele teve uma estreia muito forte o ano passado”. O título da Taça do Mundo FIA de GT irá para o construtor do carro conduzido pelo piloto vencedor. A Corrida de Qualificação de 12 voltas no sábado irá determinar a grelha de partida decisiva corrida a disputar ao longo de 18 voltas no domingo antes do Grande Prémio de Macau de Fórmula 3. Sem segredos Raras foram as vezes em que “Edo” visitou Macau e não saboreou o champanhe da vitória. Depois dos triunfos na Fórmula 3, o “Sr Macau” tornou-se um especialista da corrida de carros Grande Turismo (GT) do Circuito da Guia, triunfando por quatro ocasiões, três pela Audi e uma pela Mercedes AMG. E qual o segredo para estas vitórias? “Quase não há oportunidades para ultrapassagens. É por isso que é especialmente importante estar no grupo da frente desde o início – idealmente nos treinos livres e na fase de qualificação”, afirma o piloto de 31 anos. “Eu consegui isso brilhantemente em 2017, e na corrida, consegui controlar o pelotão perseguidor estando à frente. Ao longo da distância relativamente curta da corrida, é importante começar rapidamente com um bom ritmo de ataque, controlar e estar totalmente focado. Não podes dar-te ao luxo de cometer um único erro em Macau”, afirma o piloto de 31 anos. A corrida deste ano conta com apenas quinze concorrentes à partida, o número mais baixo da história da prova, algo que faz Mortara desvaloriza e diz até sentir-se mais “aliviado” porque a pista “já por si é apertada que chegue”.
Sérgio Fonseca DesportoDragon | Aos 51 anos o regresso ao GP F3 [dropcap]A[/dropcap] lista de inscritos para a terceira edição da Taça do Mundo FIA de Fórmula 3 ficou completa no final da pretérita semana, com a confirmação das presenças do espanhol Alex Palou e do japonês Ryuji Kumita. Ambos vão conduzir monolugares Dallara-Volkswagen da equipa nipónica B-MAX Racing Team. Palou tem sido um habitual das provas de Fórmula 3 nas últimas temporadas, tendo terminado no 11º lugar em 2017. Já o empresário-piloto Ryuji Kumita, que utiliza a alcunha de “Dragon”, depois da estreia infeliz no ano passado, vai superar o seu próprio recorde: o de piloto mais velho a correr na prova de Fórmula 3 do Circuito da Guia. O piloto nipónico de Fórmula 3 de 51 anos começou e terminou a sua participação na prova de então na quinta-feira. Na sessão de treinos livres, o então campeão da classe secundário do Campeonato Japonês de Fórmula 3, bateu logo na sua primeira volta à pista. Reparado o monolugar Dallara-Volkswagen para a qualificação da tarde, “Dragon” voltou a bater de frente nas barreiras de protecção, junto à Polícia, logo na sua primeira volta rápida, mas desta vez magoou-se num dedo e assim deu por terminada a sua participação na prova. Apesar do infortúnio e da curtíssima passagem pela prova, o japonês prometeu voltar e vai cumprir a promessa. Os campeões da Europa e Japão de Fórmula 3, assim como o vencedor do ano passado, encabeçam uma lista de inscritos de grande qualidade da Taça do Mundo FIA de Fórmula 3. O vencedor da edição de 2017, o britânico Dan Ticktum, também estará presente, assim como o jovem piloto de Macau Charles Leung. Borrachas japonesas para todos Pela 35ª vez, a Yokohama, através da sua gama desportiva Advan, que celebra o seu quadragésimo aniversário, irá ser o fornecedor exclusivo de pneus do Grande Prémio de Macau de Fórmula 3. Desde 1983, quando a categoria foi introduzida no Grande Prémio, apenas por uma vez, em 2016, o construtor japonês não foi o fornecedor exclusivo da prova, tendo na altura perdido o concurso anual aberto pela FIA para a rival Pirelli. O Grande Prémio de Macau é o evento desportivo asiático mais importante para o construtor fundado em 1917. A marca japonesa também fornece dos pneus da Taça do Mundo FIA de Carros de Turismo (WTCR) e alguns concorrentes da Taça de Carros de Turismo de Macau.
Sérgio Fonseca DesportoGP Macau irá decidir o WTCR 2018 [dropcap]A[/dropcap] Corrida da Guia do 65º Grande Prémio de Macau vai ser palco da grande final da primeira edição da Taça do Mundo FIA de Carros de Turismo (WTCR). As três corridas a serem realizadas no Circuito da Guia, uma no sábado e duas no domingo, vão decidir o próximo campeão do mundo de carros de Turismo, depois da prova do passado fim-de-semana em Suzuka, no Japão, ter colocado Gabriele Tarquini isolado na frente da competição promovida pelo Eurosport Events. Com 87 pontos em cima da mesa para a finalíssima, Tarquini lidera o campeonato com 291 pontos, mais 39 pontos que Yvan Muller e 53 de avanço sobre Thed Bjork. O espanhol Pepe Oriola, que conduz um Cupra TCR (ex-SEAT Leon TCR), é o quarto classificado com 64 pontos de atraso, e talvez o único capaz de se imiscuir na luta pelo título com o trio de pilotos que usa os competitivos Hyundai i30 N TCR. “Já não corro em Macau há três ou quatro anos, mas ainda me lembro das curvas e do hospital”, disse em jeito de brincadeira Tarquini na conferência de imprensa após a prova de Suzuka, recordando-se do acidente na qualificação do WTCC em 2009, que o obrigou, a ele e a Yvan Muller, a uma visita forçada ao Centro Hospitalar Conde de São Januário. “Macau é especial para todos, com a excepção do Rob (Huff), que é o rei de Macau”, realçou o veterano italiano que lembrou também que Macau “é uma lotaria e tudo pode acontecer. Podes ter problemas, um acidente. Tens que sobreviver à partidas, especialmente na primeira curva. Provavelmente não é o melhor lugar quando se está em vantagem. Provavelmente é a melhor corrida para o Yvan que tem que recuperar.” (Macau ) “é uma lotaria e tudo pode acontecer. Podes ter problemas, um acidente. Tens que sobreviver à partidas, especialmente na primeira curva. Provavelmente não é o melhor lugar quando se está em vantagem. Provavelmente é a melhor corrida para o Yvan que tem que recuperar.” Gabriele Tarquini, piloto Yvan Muller, que este ano saiu da reforma antecipada, para regressar a tempo inteiro ao automobilismo, com um Hyundai assistido pela sua própria equipa, atira para canto qualquer favoritismo. “Matematicamente o título ainda é possível, mas eu penso que será um pouco complicado”, diz o francês de 49 anos. “Mas Macau é Macau, a capital do jogo, portanto nunca sabemos…” Ainda com hipóteses teóricas, mas muito remotas, de se sagrarem campeões estão mais três pilotos. O francês Jean-Karl Vernay (Audi), o argentino Esteban Guerrieri (Honda) e o húngaro Norbert Michelisz (Hyundai) têm 75, 78 e 79 pontos, respectivamente, de atraso para o líder Tarquini. Tiago Monteiro, que regressou no passado fim-de-semana à competição com um décimo primeiro lugar na terceira corrida, apenas irá marcar presença na RAEM como espectador, pois os médicos aconselharam o portuense a não alinhar na sempre arriscada prova do Circuito da Guia. O piloto português cederá o seu Honda Civic Type-R TCR ao chinês Ma Qing Hua. Preparação caseira Macau terá seis representantes na prova final do WTCR: André Couto, Filipe Souza, Rui Valente, Billy Lo, Lam Kam Sam e Kevin Tse. Antes dos carros deixarem Zhuhai e rumarem a Macau, Filipe Souza teve a oportunidade de fazer um teste de preparação no circuito permanente da cidade vizinha. “Foi um teste muito positivo”, reconheceu o piloto macaense do Audi RS3 LMS TCR ao HM. “O carro está muito bem preparado e estou com muita confiança no meu carro.” Entretanto, na cidade chinesa de Zhaoqing, o Volkswagen Golf GTi TCR da PCT-IXO Models Racing Team recebeu uma nova decoração. No entanto, Rui Valente só terá o primeiro contacto com o carro germânico nos treinos livres de quinta-feira da semana do Grande Prémio. André Couto também não irá conduzir o Honda Civic Type-R da MacPro Racing Team antes da prova, pois este fim-de-semana estará em Okayama para o evento de encerramento da temporada do campeonato japonês de resistência Super Taikyu Series.
Sérgio Fonseca DesportoGP Motos | Schoots não recupera de lesão e falha Macau [dropcap]A[/dropcap] 51ª edição do Grande Prémio de Motos de Macau iria contar com a participação de uma senhora à partida, facto inédito. Contudo, a holandesa Nadieh Schoots, que iria só pela sua presença ser certamente uma atracção na edição deste ano da prova de motociclismo mais antiga do sudeste asiático, irá acompanhar a prova pela televisão. Antes do anúncio dos concorrentes da edição deste ano, a piloto de 27 anos terá comunicado à Comissão do Grande Prémio que não está totalmente recuperada da lesão sofrida numa prova de estrada no continente europeu este ano. Depois de novos exames médicos, à veloz holandesa foi diagnosticado um nervo danificado no músculo da perna esquerda, sendo por isso forçada a abdicar da presença na prova da RAEM este ano. “Considerando a natureza incerta dos danos no nervo, principalmente o tempo de recuperação, a minha equipa e eu entramos em contacto com a organização do Grande Prémio de Macau”, explicou Nadieh Schoots no seu blog, consentindo que seria “muito arriscado para mim correr o Grande Prémio de Macau este ano. Parece que todos nós vamos ter que esperar até 2019 para que a primeira mulher corra neste incrível circuito e evento.” “Obviamente, isso é muito difícil de aceitar, para ser honesta, estou completamente de coração partido, especialmente considerando que a minha lesão resultou de uma situação inaceitável. No entanto, o que está feito, está feito”, escreveu a corredora aos seus muitos fãs e seguidores. Para ocupar a vaga deixado em aberto pelo infortúnio de Schoots foi chamado Erno Kostamo. Inscrito pela Markka Racing by Penz13 numa BMW S 1000 RR, o finlandês de 27 anos será um dos dez estreantes na prova deste ano, representando novamente o país nórdico após o compatriota Eero Hyvarinen ter obtido alguns lugares dentro dos dez primeiros nos anos 1980s. Rival Americana Nadieh Schoots não é a única senhora interessada em marcar presença na grelha de partida do Grande Prémio de Motos de Macau do próximo ano. Patricia Fernandez, de 33 anos, não abdicou do sonho de ser a primeira mulher à partida da prova. Em Setembro passado, em entrevista ao site de motociclismo Cycle World, a norte-americana voltou a vincar as suas intenções de participar na desafiante prova do território. “Definitivamente tenho aspirações para correr em Macau”, admitiu Fernandez que revelou que está em conversações com os organizadores da prova da Ilha de Man para alinhar no evento de 2019, apesar das dificuldades em encontrar apoios para a iniciativa. Para ser admitida na prova de Macau, como mandam os regulamentos, Fernandez terá que ter participações passadas nas provas mais exigentes do motociclismo de estrada a nível mundial, como a Ilha de Man TT, a North West 200 ou o Grande Prémio do Ulster, prova em que alinhou em 2017.
Sérgio Fonseca Desporto ManchetePressão da Red Bull beneficia Grande Prémio de Macau [dropcap]A[/dropcap]Federação Internacional do Automóvel (FIA) deliberou, no Conselho Mundial realizado na pretérita semana em Paris, que o vencedor da Taça do Mundo FIA de Fórmula 3 do 65º Grande Prémio de Macau irá receber cinco pontos para a Super Licença. O facto da prova do território, a mais importante a nível mundial da categoria e um dos dois eventos automobilísticos fora do calendário da Fórmula 1 que tem o título de Grande Prémio, não atribuir pontos para a Super Licença veio a lume este ano, quando a Red Bull estava interessada em promover à Fórmula 1 o vencedor da edição passada da prova, Dan Ticktum. O jovem britânico esteve em liça para um lugar na Toro Rosso este ano e era um dos favoritos a uma vaga nas equipas da Red Bull para a próxima temporada, mas o facto de não ter pontos suficientes para a Super Licença retiraram Ticktum do leque de possibilidades para um volante numa das duas equipas da marca de bebidas energéticas. Dr Helmut Marko, o influente conselheiro desportivo da Red Bull, mostrou publicamente o seu desagrado pela FIA não atribuir qualquer ponto ao vencedor da prova de monolugares do Circuito da Guia. A Super Licença é necessária a todos aqueles que queiram participar no Campeonato do Mundo FIA de Fórmula 1. A FIA autoriza que pilotos com seis provas de Fórmula 2 e 25 pontos acumulados nos últimos três anos participem nas sessões de treinos-livres da Fórmula 1 com uma super licença provisória, no entanto, a federação internacional exige 40 pontos, acumulados nos últimos três anos, a todos os pilotos que queiram participar numa corrida da categoria rainha do desporto automóvel. O sistema de pontos da Super Licença deverá sofrer alterações em 2019, devido às alterações na Fórmula 3 a nível mundial. O equivalente a vencer à Taça do Mundo de Fórmula 3 corresponderá este ano ao sexto lugar na temporada da GP3 Series, ou ao quinto lugar nos campeonatos regionais de F3 asiático e norte-americano e Indy Lights, ao quarto lugar em qualquer campeonato FIA de Fórmula 4 e ao terceiro lugar nos vários campeonatos de Fórmula Renault 2.0. Estes cinco pontos a oferecer à Taça do Mundo de Fórmula 3 servem como incentivo a todos pilotos que apesar de terem encerrado em Outubro as suas temporadas na disciplina, tenham uma motivação suplementar para se deslocarem no final do ano ao Extremo Oriente. Schumacher campeão Mick Schumacher, filho do heptacampeão mundial de Fórmula 1 Michael Schumacher, conquistou no passado fim-de-semana o título do Campeonato Europeu FIA de Fórmula 3. O piloto de 19 anos da Prema Theodore Racing teve uma segunda metade de temporada fortíssima, obtendo sete pole positions, oito vitórias e catorze posições de pódio. O futuro de Schumacher ainda está por definir, mas deverá passar por rumar ao Campeonato FIA de Fórmula 2 na próxima temporada. Todavia, o jovem germânico deverá apenas colocar um ponto final na sua carreira na Fórmula 3 no mês de Novembro, quando regressar ao Circuito da Guia para tentar igualar o feito do seu pai, que venceu o Grande Prémio de Macau de Fórmula 3 em 1990.
Sérgio Fonseca DesportoCarro de corridas autónomo não virá ao Grande Prémio [dropcap style≠’circle’]A[/dropcap]inda não será este ano que iremos ver um carro de competição autónomo a percorrer o traçado do Circuito da Guia. Lucas Di Grassi, piloto e CEO da Roborace, a futura competição para este tipo de viaturas, disse em declarações ao HM em 2017 que gostaria de realizar este ano uma exibição entre nós, mas tal não irá suceder. Para o piloto brasileiro, “os carros autónomos são o futuro do transporte comercial e faz sentido termos uma área dos desportos motorizados dedicada a este sector”. Em Novembro do ano transacto, Di Grassi, ele próprio um vencedor do Grande Prémio de Macau de Fórmula 3, disse estarem em andamento negociações para trazer uma demonstração de competição de carros autónomos a ter lugar no Grande Prémio de 2018. “Uma das acções dos desportos motorizados na área dos carros autónomos é trazer uma demonstração já no próximo ano ao circuito do Grande Prémio de Macau”, afirmou, na altura, o piloto. Contudo, fonte da organização contactada pelo HM, confirmou que não há planos para qualquer actividade promocional este Novembro. “A Roborace não tem planos para este ano para participar no fim-de-semana do Grande Prémio de Macau”, esclareceu fonte da organização do campeonato. “Do que é do nosso conhecimento, não têm existido conversações no que respeita ao evento deste ano. Estamos concentrados no próximo ano.” Engenharia à prova O “The Robocar” será a base do futuro campeonato Roborace que se afirmará como o primeiro campeonato de viaturas autónomas e fará parte dos eventos do Campeonato FIA de Fórmula E. Ao contrário da filosofia de quase todos os campeonatos de automobilismo, este não se focará nos pilotos, mas sim nas equipas de engenheiros. O carro, desenhado por Daniel Simon, o artista que desenhou os veículos de conhecidos filmes sci-fi de Hollywood como Tron Legacy e Oblivion, pesará 975kg e medirá 4.8m de cumprimento por 2m de largura. Com quatro motores de 300kW cada, uma bateria de 540kW, este veículo é maioritariamente construído em fibra de carbono e foi pensado para atingir velocidades na ordem dos 320km/h. O carro utiliza uma série de tecnologias para se conduzir sozinho pelas pistas, como 5 lidars, 2 radares 18 sensores ultrassónicos, 2 sensores de velocidade ópticos, 6 câmaras IA, GNSS de posicionamento e é “conduzido” por um cérebro Nvidia Drive PX2, capaz de produzir 24 triliões de operações de inteligência artificial por segundo para ser programado pelas equipas de engenheiros de software usando complexos algoritmos. A ideia dos organizadores desta iniciativa é iniciar o campeonato algures em 2019, utilizando as pistas de Fórmula E, que por natureza são muito menos exigentes que os circuitos convencionais. As curvas e contra curvas do Circuito da Guia seriam com certeza um grande desafio para um protótipo que ainda está na fase de desenvolvimento.
Sérgio Fonseca DesportoHolandesa Nadieh Schoots vai participar no GP Motos [dropcap style≠’circle’]A[/dropcap]51.ª edição do Grande Prémio de Motos de Macau vai contar pela primeira vez com uma senhora à partida. A participação da holandesa Nadieh Schoots será certamente um dos acontecimentos a seguir na edição deste ano da prova de motociclismo mais antiga do sudeste asiático. Com 27 anos, Schoots começou a sua carreira aos 14 anos, participando em diversas provas de Minibikes um pouco por toda a Europa, sempre na companhia do pai. Em 2010, “deu o salto” para as motas, alinhando na classe Supersport 600cc e desde aí nunca mais parou. Na semana transacta confirmou nas redes sociais, com um vídeo, que recebeu o convite para fazer parte do restrito plantel de vinte e oito concorrentes que no mês de Novembro vão enfrentar o circuito citadino montado na nossa cidade, naquela que será, como classificou a própria, uma participação “muito especial”. Nadieh Schoots tem 27 anos e começou a sua carreira aos 14, participando em diversas provas de Minibikes um pouco por toda a Europa. Pela estrada fora A talentosa piloto holandesa, que tem no seu histórico dezenas corridas de velocidade, incluindo participações no Campeonato Britânico de Superstock, decidiu voltar a sua atenção para as corridas de estrada em 2017, realizando uma temporada completa no exigente “International Road Racing Championship (IRRC)”. E certamente a sua participação não passou despercebida, pois obteve vários top 10, foi a melhor novata na prova de Horice, fez a melhor volta na corrida em Schleiz e assim por diante. Em Maio passado, na emblemática North West 200, pilotando uma Kawasaki Zx-10R, Schoots sofreu uma queda que a impossibilitou de se estrear no Grande Prémio do Ulster devido às mazelas sofridas numa perna. Objectivo seria depois alinhar à partida da prova da Ilha de Man, o seu grande sonho enquanto motociclista de competição. Tal não foi possível, portanto as atenções viraram-se para a corrida da RAEM. Agora que a sua recuperação está praticamente concluída, ao ponto de ter participado na prova do IRRC em Frohburg no final de Setembro, a jovem piloto está pronta para enfrentar o traiçoeiro Circuito da Guia, entrando assim na história como a primeira mulher a alinhar à partida do Grande Prémio de Motos de Macau. Mais novatos Apesar da lista oficial de inscritos da prova não ter ainda sido revelada ao público em geral, pois tal só habitualmente ocorre na conferência de imprensa de meados do mês de Outubro, a edição deste ano contará com, pelo menos, mais três estreantes no Circuito da Guia. A equipa Dafabet Devitt Racing confirmou que vai participar com duas Kawasaki ZX-10R Superstock – uma para Paul Jordan, da Irlanda do Norte, e outra para o inglês Dominic Herbertson – na prova de encerramento de temporada. Por seu lado, também de terras de Sua Majestade chega Daley Mathison, que aos 27 anos vai fazer a sua estreia entre nós com uma BMW S1000RR da equipa Penz13.
Sérgio Fonseca DesportoTCR China | Filipe Souza compete em duas provas [dropcap style≠’circle’]E[/dropcap]m contagem decrescente para a 65ª edição do Grande Prémio de Macau, Filipe Clemente Souza vai participar nas duas próximas jornadas do campeonato de carros de turismo TCR China para melhor preparar o seu regresso à Corrida Guia. O piloto macaense confirmou ao HM que vai estar à partida das provas pontuáveis para o campeonato chinês em Ningbo, no próximo fim-de-semana, e em Xangai, no fim-de-semana seguinte, uma prova que será realizada em concomitância com o TCR Ásia. “Vou correr nestas duas corridas para preparar Macau”, explicou Souza ao HM. “Vou usar um Audi RS 3 LMS da Champ Motorsport que usei em Zhuhai para vencer na prova do campeonato de carros de turismo organizado pelo circuito.” Acreditando que poderá lutar pelos lugares do pódio, o traçado de Ningbo não é estranho ao piloto da RAEM, pois “o ano passado conduzi o Lada na prova do WTCC. É uma pista muito técnica, mas não é muito difícil. Tem estratégica lá.” Contudo, Souza reconhece que o desafio poderá ser maior caso as condições meteorológicas não lhe sejam favoráveis, “porque nunca andei com seco nesta pista. Se chover, como aconteceu no ano passado, acho que vou ter vantagem sobre os meus adversários.” Audi na calha A um mês e meio do evento automobilístico mais importante do ano para qualquer piloto do território, Souza diz que ainda não decidiu qual o carro que utilizará na prova pontuável para a Taça do Mundo FIA de Carros de Turismo (WTCR). Todavia, o ex-campeão de carros de Turismo de Macau está fortemente inclinado a escolher o Audi para a grande corrida do mês de Novembro. “Os membros da Audi Sport na Ásia estão contentes comigo. Apoiam-me e gostariam que eu participasse em Macau com um Audi. Já guiei outros carros da categoria TCR e gosto muito do Audi. Na minha opinião é um carro que é muito competitivo e que me dá condições para obter bons resultados”, esclarece o experiente piloto. Souza será um dos dois pilotos da casa que receberá um “wildcard” para participar na Corrida da Guia. O interesse dos pilotos locais por esta prova é grande, tendo o HM conhecimento de pelo menos mais seis pilotos interessado em acompanhar Souza na mais prestigiada corrida de carros de turismo do sudeste asiático.
Sérgio Fonseca DesportoMotos | André Pires vai representar Portugal no GP Macau [dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] participação de André Pires, reconhecido especialista português de traçados urbanos de motociclismo, na edição deste ano do Grande Prémio de Macau de Motos está confirmada. O piloto de Vila Pouca de Aguiar foi o único português convidado pela Comissão Organizadora do Grande Prémio de Macau e estará presente com uma Yamaha R1 com as cores da Fast Bike e Beauty Machines. Infelizmente, a presença no prestigiado evento, único que combina, a nível internacional, carros e motos no mesmo fim-de-semana, implica para Pires faltar à derradeira prova do nacional de velocidade, marcada para 10 Novembro, quando o piloto já estará em viagem para o território. Pires está entusiasmado com a participação no evento do Circuito da Guia. “É um evento que se faz sempre com prazer, o ambiente é incrível e as corridas muito competitivas, em vista do alto nível dos pilotos estrangeiros convidados. Isso também limita as hipóteses de um bom resultado, mas representarei Portugal o melhor possível”, diz o piloto que se iniciou no motociclismo em 2005 para receber o seu primeiro convite para o Grande Prémio de Macau em 2013 Na edição de 2017, Pires fez a sua melhor volta na qualificação em 2.32,167 minutos, 9,086 segundos mais lento que o pole-position e vencedor, o irlandês Glenn Irwin (Ducati). O piloto de 28 anos acabaria, no entanto, por não alinhar na corrida devido a um problema de motor da sua Kawasaki. Há dois anos, numa edição ganha pelo britânico Peter Hickmann, em BMW, Pires levou uma Bimota, de motor BMW e preparada no Reino Unido, até ao 19º lugar final.
Sérgio Fonseca DesportoJerónimo Badaraco vai tentar renovar o título no GP [dropcap style≠‘circle’]O[/dropcap] vencedor da edição 2017 da Taça CTM de Carros de Turismo de Macau do Grande Prémio de Macau, na classe para viaturas “até 1600cc Turbo”, o macaense Jerónimo Baddaraco, decidiu optar por defender o ceptro conquistado, em vez de tentar uma incursão por uma das corridas cabeça de cartaz do evento. Após ter colocado em dúvida a sua permanência nas corridas locais, o piloto do Chevrolet Cruze preparado pela Son Veng Racing Team acabou por participar nas duas jornadas do Campeonato de Carros de Turismo de Macau (MTCS, na sigla inglesa), tendo-se qualificado com naturalidade para a Taça de Carros de Turismo de Macau do mês de Novembro. Badaraco já alinhou no passado na Corrida da Guia e admitiu ao HM que “gostaria de correr noutras corridas, como o WTCR ou a Taça GT Macau, mas os orçamentos são muitos altos e é muito difícil conseguir obter bons resultados contra pilotos profissionais.” “Nóni”, como é conhecido na cena automobilística local, acredita que na ex-“Taça CTM” tem “uma oportunidade maior de regressar novamente ao pódio”, o objectivo primordial para a participação deste ano. Contudo, Badaraco também não esconde que regressará ao Circuito da Guia “com vontade de vencer, mas não será fácil, pois depende do carro e da sorte.” Depois de ter subido ao degrau mais alto do pódio na Taça ACP em 1999, Badaraco repetiu a proeza o ano passado, numa corrida em que suplantou a favorita concorrência de Hong Kong apesar das condições climatéricas adversas. Do descontentamento A exemplo de vários outros pilotos do território, Badaraco já por várias vezes mostrou publicamente o seu descontentamento pela opção tomada em 2017 pela Associação Geral Automóvel de Macau-China (AAMC) em unir as duas categorias do MTCS – viaturas “até 1600cc Turbo” e viaturas de motorização “superior a 1950cc” – numa só corrida. “Honestamente, não estou satisfeito com o que a AAMC está a fazer, colocando duas categorias numa só corrida”, diz o piloto macaense, alertando que para além de “achar que é perigoso”, devido aos andamentos díspares das viaturas, esta fusão de classes é “injusta para os pilotos da classe 1600cc Turbo” que perdem muito do mediatismo da sua participação. Para preparar o Grande Prémio, visto que não há mais provas locais agendadas até à grande final, Badaraco esteve no fim-de-semana a participar numa corrida de carros de Turismo no circuito permanente de Zhuhai. O objectivo principal “foi rodar o novo motor, sem preocupações com os resultados”, até porque a corrida prevista para domingo foi cancelada devido à passagem do tufão Mangkhut. Badaraco está a tentar viabilizar a participação na próxima prova do campeonato TCR China, no mês de Outubro, existindo a possibilidade de guiar um Volkswagen Golf GTi TCR no Circuito Internacional de Xangai. Vintena de locais As inscrições para a Taça de Carros de Turismo de Macau do 65º Grande Prémio de Macau encerraram no passado dia 7 de Setembro. A lista de inscritos só será revelada ao público no mês de Outubro, mas 26 pilotos da RAEM tinham entrada directa para ocupar as 36 vagas disponíveis desta corrida. Todavia, foram muitas as caras conhecidas que não tinham conseguido a qualificação, como Célio Alves Dias, Rui Valente, Eurico de Jesus e Mak Ka Lok na classe “até 1600 Turbo”, ou Jo Rosa Merszei e Luciano Castilho Lameiras na “superior a 1950cc”.
Sérgio Fonseca DesportoGP Motos | McGuiness e Jessopp confirmados para Novembro [dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] Ducati vai tentar revalidar o título do Grande Prémio de Motos de Macau em 2018, tendo confirmado na passada sexta-feira a sua equipa de pilotos que inclui duas caras bem conhecidas da prova. John McGuinness e Martin Jessopp vão defender as cores do construtor de Borgo Panigale contra, o que se espera, uma armada numerosa de motos da BMW, inscritos pela equipa Be Wiser Ducati Racing Team, que na prática não é mais que a estrutura ganhadora Paul Bird Motorsport com o nome diferente, a mesma formação que venceu a prova de Macau em 2017. Depois do triunfo na prova do ano passado aos comandos de uma Ducati 1199S, Glenn Irwin decidiu contra um regresso a Macau este ano. O piloto da Irlanda do Norte afirmou ainda não ter ultrapassado o trauma do acidente que vitimou David Hagerty, o que obrigou Paul Bird a encontrar substitutos à altura. Ao contrário de Irwin, extremamente motivado para regressar ao Oriente está McGuinness, que foi o grande ausente da edição do ano passado por estar a recuperar de um despiste numa sessão de treinos causado por um problema electrónico na sua mota. Recuperado das mazelas desse despiste, o veterano de 46 anos está de volta às lides, tendo triunfado já este ano na Classic TT. McGuinness venceu no Circuito da Guia em 2001, regressando depois ao pódio por diversas ocasiões. Já Jessopp, que em 2016 partiu da pole-position, quererá quebrar o enguiço e tentar vencer entre nós pela primeira vez. O britânico foi presença no pódio da prova em cinco das sete últimas edições da prova, mas nunca subiu ao degrau mais alto do palanque. A confirmação de McGuiness e de Jessopp é uma mais valia para 52ª edição da corrida de motociclismo mais antiga do continente asiático, isto após Michael Rutter já ter atestado ao HM que voltaria à RAEM em Novembro.
Sérgio Fonseca DesportoAutomobilismo | Pilotos locais ambicionam correr no WTCR Grande Prémio Apesar de apenas haver dois convites da FIA para que os pilotos locais possam participar no WTCR, são vários os locais que gostariam de ter a oportunidade de correr este ano no Circuito da Guia [dropcap style=’circle’]O[/dropcap]s dois ‘wild cards’ da Taça do Mundo FIA de Carros de Turismo (WTCR) a atribuir à Corrida da Guia da 65ª edição do Grande Prémio de Macau têm sido alvo de muita cobiça. E se o número de candidatos superava já largamente o número de lugares disponíveis, a lista poderá ter aumentado este fim-de-semana. Para além dos vinte e seis concorrentes inscritos no campeonato, a Eurosport Events, a empresa promotora da competição mundial sob a chancela da FIA, atribui por prova dois ‘wild cards’ a pilotos convidados, supostamente locais. A prova a realizar em Novembro no território não será excepção. O HM sabe que o número de pilotos da RAEM candidatos a um ‘wild card’ para a última prova da temporada de 2018 do WTCR supera a meia dúzia, sendo que mais um se perfila a horizonte. Depois da prestação de encher o olho na prova do TCR China em Ningbo, em que venceu duas corridas e poderia ter vencido as três do programa se não fossem as vicissitudes climáticas, André Couto terá sido abordado pela equipa MacPro Racing Team para competir na Corrida da Guia com o Honda Civic TCR. “O tema foi discutido em algumas conversas, mas não houve nada de concreto. Foi só um tema discutido em conversas informais”, disse André Couto, ao HM. “Para mim a participação no Grande Prémio de Macau só acontecerá no WTCR ou nos GTs”, explicou. Dos pilotos do território que já colocaram o seu nome para uma potencial selecção, o único a admiti-lo publicamente foi Filipe Clemente Souza que no mês passado confirmou ao HM que em Novembro irá abdicar da sua tradicional participação na Taça de Carros de Turismo de Macau (ex-‘Taça CTM’), para regressar à Corrida da Guia onde foi presença assídua entre 2011 e 2014. O piloto macaense realizou, ao longo dos anos, várias aparições em provas asiáticas do WTCC, o antecessor do WTCR, o que lhe dá hoje um favoritismo óbvio para receber uma nomeação. Habitualmente, a escolha dos ‘wild cards’ é da responsabilidade do Eurosport Events, em colaboração com os organizadores e promotores das provas que o WTCR visita. Critérios dúbios Na conferência de imprensa de antevisão da segunda prova do campeonato, que se disputou na Hungria, François Ribeiro, o responsável máximo pela Eurosport Events, esclareceu aos jornalistas que os ‘wild cards’ são para a atribuir a pilotos com um currículo de referência ou então, para permitir a possibilidade a jovens talentos de competir lado a lado com os melhores do mundo da especialidade. Ribeiro aproveitou para clarificar que estes são exclusivos para pilotos do país organizador do evento. “Por mim, faríamos um evento do WTCR trinta e duas vezes por ano e assim haveria mais oportunidades para pilotos de outros países. Mas a realidade é que temos 10 eventos e 30 corridas, o que já é muito. Tenho pena que não possamos receber todos, mas isto é uma Taça do Mundo e o nível precisa de ser restrito para ter algum valor”, explicou na altura o dirigente francês, clarificando que quer ter ” os melhores pilotos de carros de Turismo do mundo inscritos a tempo inteiro e sem restrições para quem quer que seja. A única restrição são os wildcards. Mas se um brasileiro ou um russo quiser fazer parte da grelha de partida tem sempre a possibilidade de correr a tempo inteiro.” Contudo, na prova da Alemanha um dos ‘wild cards’ foi o dinamarquês Kris Richard, com a justificação que este dominava a língua alemã, ao passo que o checo Petr Fulín usufruiu da mesma benesse para correr na prova da Eslováquia. O HM questionou o Eurosport Events sobre se os pilotos de Hong Kong e da China Continental, apesar de representarem uma Autoridade Desportiva Nacional (ADN) diferente, estariam habilitados a concorrer a um ‘wild card’ em Macau e se, da mesma forma, os pilotos da duas RAEs podem ser candidatos a um ‘wild card’ nas provas chineses do campeonato – Ningbo e Wuhan – mas não obteve uma resposta apesar das insistências.
Sérgio Fonseca DesportoAutomobilismo | Charles Leong cumpriu mais uma ronda da F3 Ásia André Couto não foi o único piloto de Macau em acção no passado fim-de-semana no Circuito Internacional de Ningbo. No circuito que pertence a uma subsidiária do Zhejiang Geely Holding Group (ZGH), o grupo automóvel chinês que detém as marcas Volvo e da Lotus, também esteve em pista o jovem piloto do território Charles Leong Hon Chio [dropcap style=’circle’]D[/dropcap]epois de uma estreia convincente no Campeonato Europeu FIA de Fórmula 3, há quinze dias no circuito inglês de Silverstone, o piloto de Macau teve uma segunda jornada mais complicada do que esperado do Campeonato Asiático de Fórmula 3. Isto, numa pista que até não lhe era estranha de participações anteriores. Depois de ter terminado nos lugares do pódio na prova inaugural em Sepang, na estreia do campeonato de monolugares na China, Leong não conseguiu repetir a proeza. “Foi um dos fins-de-semana mais difíceis para mim desde que comecei no desporto automóvel. O carro estava muito difícil de guiar e os resultados não foram os que eu esperava”, reconheceu o jovem desportista da RAEM. O piloto da equipa britânica Hitech Grand Prix começou a sentir dificuldades para acompanhar os mais rápidos logo nas duas sessões de qualificação de sexta-feira, qualificando-se em sexto lugar para a primeira e para a terceira corrida do programa, a um segundo de diferença do norte-americano Jaden Conwright, o mais rápido nas duas sessões. Na primeira corrida do fim-de-semana, realizada no sábado de manhã, Leong teve um mau arranque, perdendo posições, o que o obrigou a correr “atrás do prejuízo” nas 15 voltas de corrida para terminar no sexto lugar. Um resultado frustrante para o piloto da RAEM, atendendo que o vencedor foi o seu companheiro de equipa Ben Hingeley que neste evento foi chamado a substituir o indisponível Jack Hughes que tinha dominado a jornada de abertura na Malásia. Meio do pelotão Como a grelha de partida da segunda corrida da renovada Fórmula 3 asiática é delineada pelos melhores tempos por volta da primeira corrida e como Leong passou a maior parte do tempo do primeiro embate do fim-de-semana em lutas de meio de pelotão, o piloto de 16 anos conseguiu um tempo apenas correspondente ao oitavo posto da grelha de partida. A história da primeira corrida repetiu-se, com Leong a perder terreno no arranque, recuperando, com garra, posições na classificação ao longo da corrida para terminar em quinto numa corrida vencida outra vez por um dos seus companheiros de equipa, desta vez Raoul Hyman. No domingo teve lugar a terceira e última corrida do programa e que não diferiu em muito das anteriores. Leong viu a bandeirada de xadrez no sexto posto, sob intensa pressão do chinês James Yu, numa corrida vencida por Conwright, o norte-americano da Absolute Racing, equipa cujo Team Manager da estrutura de Fórmula 3 é o piloto de Macau Rodolfo Ávila. Com seis das quinze corridas do ano já disputadas, o campeão asiático de Fórmula 4 e Fórmula Renault de 2017 ocupa a quinta posição do campeonato. A próxima jornada realiza-se dentro de três semanas no Circuito Internacional de Xangai.