"Antes da Morte e depois da Vida" Paulo José Miranda - 17 Mar 2020 [dropcap]A[/dropcap] pequena peça de teatro em um acto, «Antes da Morte e Depois da Vida», tem uma história trágica para além do próprio tema tratado. Meses depois de publicada, a sua autora, Klasina Bakker suicidava-se em sua casa aos 37 anos. Na altura, 2002, o assunto veio para os jornais interligando-se com a sua peça, que retratava precisamente a história de um homem, Jan Meijer, que ia ao médico para que este o ajudasse a morrer. Mas há uma contextualização que é necessário fazer. Em meados de 2002, a Holanda legalizava a eutanásia e descriminalizava o suicídio assistido. Havia, contudo, uma série de condições: era preciso que a doença diagnosticada fosse incurável e que o paciente estivesse a sofrer de uma dor insustentável, sem perspectiva de melhoras. O paciente devia fazer o seu pedido de auxílio para morrer estando totalmente consciente e manter a vontade ao longo de um tempo determinado. Dias depois do lançamento do livro, Bakker disse numa entrevista que foi isso que a levou a escrever o livro. Aliás, era por demais evidente. Já não era tão evidente Jan Meijer ser uma espécie de alter-ego dela. Jan Meijer na sua consulta diz ao médico: «Gostava que me ajudasse a morrer em paz. Sei que há comprimidos que se podem tomar e acabar de vez com isto, sem dor, como se nos deitássemos para dormir.» Ao médico não lhe escapa a expressão «acabar de vez com isto», ao que Jan esclarece que o «isto» é a vida. O médico fica atónito com a resposta e o comportamento de Jan. Há uma pequena passagem logo no início que é preciso ler: «DOUTOR: Diga-me uma coisa. Desde quando começou a ter esta ideia de… JAN: Querer morrer? DOUTOR: Sim. Desde quando essa ideia o persegue? JAN: Bem, tanto quanto me lembro, há bastante tempo. Mas, assim, com um carácter mais decisivo, mais planificado, desde há dois anos a esta parte. Mais ou menos. Quando as dores começaram a tornar-se insuportáveis. DOUTOR: Nunca lhe ocorreu fazê-lo por sua própria iniciativa? Sei lá, tomar comprimidos, um tiro na cabeça, cortar os pulsos, atirar-se de um prédio abaixo? JAN: Claro que não, doutor. E é precisamente por isso que estou aqui. É que não me quero matar. Quero morrer apenas, não me quero matar. Quero morrer, porque a minha doença não me deixa viver dignamente. Por isso é que pretendo o tal comprimido. Soube que já o utilizam nos hospitais. DOUTOR: Sim, é certo. Mas só é utilizado em doentes terminais e quando se torna evidente qualquer impossibilidade de inverter a situação. Ninguém dá comprimidos apenas porque alguém decide que não gosta da vida. JAN: Peço desculpa, doutor. Não gostar da vida não foi decisão minha. A decisão que me cabe é apenas pôr-lhe fim. Nada mais do que isso. Não gostar da vida é algo que tenho. É uma doença. E que muito me faz sofrer, garanto-lhe. (o doutor levanta-se e dirige-se a uma das prateleiras) DOUTOR: O que é que o leva a crer que seja uma doença? JAN: Porque, pelo que me é dado a ver, não é natural. De modo geral, as pessoas gostam de viver ou, se não gostam, tentam pelo menos não pensar nisso e vivem como podem. Com maior ou menor gosto pela vida. Não é assim, doutor?» Surgem aqui dois pontos importantes ao longo de toda a peça: a diferença entre morrer e matar-se, e a consciência clara de que não gostar de viver é uma doença (não é uma decisão). Jan quer morrer devido à doença terminal «não gostar de viver», mas não se quer matar. Depois de várias perguntas acerca do seu histórico clínico, se tinha tido doenças mentais, etc., o médico adianta que está nas mãos de Jan provar que realmente tem uma doença terminal e que as dores são insustentáveis. Grande parte da peça desenvolve-se nesta tensão contínua entre o cepticismo do médico e a argumentação quase angustiante de Ian. Mas há um momento em que tudo muda. Quando o médico julga estar diante de um caso único, um caso de estudo e poder tirar partido disso. «DOUTOR: «O único problema filosófico é o suicídio. (…)». Conhece o autor? IAN: E o que é que isso tem a ver para a nossa conversa, doutor? Já lhe disse que não me quero suicidar. DOUTOR: Precisamente por isso! Você não quer viver, mas também não se quer matar. É um problema novo, homem. Compreende o que lhe quero dizer? IAN: Não estou bem certo disso. Mas também é coisa que não me interessa. Já lhe tinha dito anteriormente que não me interesso por filosofias.» Independentemente da qualidade da peça, que hoje me parece bastante datada, teve a qualidade de trazer para o debate público a relatividade da vida. O valor da vida não é absoluto e Klasina Bakker mostrou-nos isso com o seu suicídio. A sua morte é indissociável da peça de teatro que escreveu. Não é por acaso que Jan tem precisamente a idade dela. A vida pode ser insuportável, por que então vivê-la? Se tudo é relativo, se não há verdade absoluta, porque teimamos em fazer da vida o último bastião da verdade, o último bastião do absoluto. Continuar a viver não tem maior valor do que decidir morrer. No passado 12 de Março fez 17 anos que Klasina Bakker se suicidou. No próximo ano a sua morte atinge a maioridade.
Memória João Santos Filipe - 17 Mar 2020 [dropcap]D[/dropcap]onald Trump é a negação de tudo o que é ciência. Não é o único no seu quadrante político e no oposto, na esquerda, também há demasiada gente a colocar a ideologia acima da ciência. A negação do conhecimento e dos factos pelas crenças é cada vez mais transversal. Não admira por isso que Trump tenha dito que o Covid-19 era como a gripe ou até menos grave. Trump é o mestre das redes sociais, percebe como ninguém o imediatismo de um meio em que qualquer post com três dias fica perdido. Mas, o mais interessante é que muita gente na RAEM que, no início, também dizia que a então “pneumonia de Wuhan” era menos grave que a gripe nos Estados Unidos, tenha virado e se dedique a escreve grandes lençóis com críticas, que até são justas, e recomendações aos Governos de fora. Felizmente para muitos o facebook não tem espelho nem memória. Um último destaque para a libertação do Chan Kin Man. Esteve preso durante 11 meses por causar “distúrbios públicos”. Na verdade o crime foi ter sido uma das pessoas envolvidas no Occupy Central, movimento que de violência só teve os ataques da polícia. Ataques, na altura, unanimemente muitos condenados, mesmo que hoje se diga o contrário. Chan foi um pacifista e poderia ter sido uma ponte entre azuis e amarelos, ou se preferirem Governo, polícia e população. Mas, a vontade política na RAEHK foi diferente e ensinou-se a seguinte lição à população: se forem para as ruas vão para a prisão. A escalada da violência também é o resultado disto. As pessoas sabem que uma vez na rua já não há nada a perder…
Regresso às aulas David Chan - 17 Mar 2020 [dropcap]D[/dropcap]epois da actividade laboral ter regressado ao normal, o Governo anunciou finalmente o calendário da reabertura das escolas. As aulas do 12º ano começam a 30 de Março, para os estudantes se prepararem para os exames de acesso à Universidade. A 13 de Abril regressam à escola os alunos do 10º e do 11º ano; uma semana mais tarde, a 20 de Abril, será a vez dos alunos do 3º ciclo; a 27 de Abril as aulas do 1º e do 2º ciclos vão ser retomadas e, finalmente, a 4 de Maio será a vez dos infantários e das escolas de educação especial. Após este anúncio os pais vão sentir-se aliviados. As escolas estão fechadas desde os finais de Janeiro. Embora os jovens tenham continuado a estudar online, depararam-se com muitas dificuldades de ordem técnica. Por exemplo, como instalar certos programas, como lidar com falhas de rede e como lidar com alguns programas que só podem ser utilizados a nível local. Sem ultrapassar estes problemas, não podiam acompanhar o ensino online. A concentração das crianças do 1º ciclo não é por natureza muito elevada, especialmente quando os professores só aparecem nos ecrãs dos computadores, o que claramente dificulta o estudo. Nesta fase, é muito difícil conseguir um ensino online bem sucedido sem o apoio dos pais. Enquanto os pais estiveram em casa puderam acompanhar os filhos, mas, após ter sido restabelecida a normal rotina de trabalho, é impossível manter este apoio. O anúncio do calendário da reabertura das escolas vai ajudar a aliviar a pressão a que os pais estiveram sujeitos, sobretudo aqueles que têm crianças mais pequenas. São sem dúvida boas notícias. Olhando para este calendário salta-nos à vista o facto de prever uma reabertura faseada. O Governo decidiu que as escolas não iam reabrir todas ao mesmo tempo, mesmo depois de não se ter registado nenhum caso de infecção por coronavírus durante mais de um mês. A prioridade são os estudantes que preparam o ingresso nas Universidades; a seguir regressam os alunos do 10º e do 11º ano. Nesta altura, é muito importante que os estudantes do 12º ano estejam bem preparados de forma a não terem de ser colocados em Universidades fora do território. Desde que tudo continue a correr bem, e não haja mais nenhum surto na cidade, o resto dos alunos podem voltar à escola. Primeiro voltam os do 3º ciclo e depois os do 2º e do 1º ciclo. Estes procedimentos destinam-se a garantir a “segurança”. Os estudantes das escolas secundárias são mais velhos e mais maduros que os das escolas primárias. Se houver um problema, as escolas dos mais crescidos terão mais facilidade em lidar com a situação. Posto isto, estes preparativos são absolutamente razoáveis. É evidente que a abertura das escolas é o primeiro passo. Mas existem ainda muitos outros problemas por resolver. Será que vai haver necessidade rever as matérias que foram dadas online, sobretudo por causa das dificuldades informáticas que os estudantes tiveram de enfrentar? Como é que vai ser feita a avaliação, os trabalhos que fizeram em casa vão contar para a média? Este ano vai haver um período normal de férias de Verão? Ou vai haver apenas uma breve interrupção nessa altura? Estas são questões que as escolas vão ter de resolver. No anúncio da reabertura das escolas, as Universidades não foram mencionadas; mas não foi apontado nenhum motivo para esta decisão. Os estudantes universitários vêm de todo o mundo, China, Portugal, Filipinas, América, etc. Confrontados com os surtos de infecção em muitos países europeus, teremos de colocar os estudantes estrangeiros em quarentena quando regressarem a Macau? Será mais adequado manter os cursos a funcionar online? Os problemas que foram acima mencionados, relativos às escolas primárias e secundárias, também vão ocorrer nas Universidades. Sem um debate aprofundado de todas estas questões, será difícil anunciar a reabertura do ensino superior. Não queremos que os finalistas continuem a adiar a sua graduação, nem eles vão desejar que o novo semestre, que começa em Setembro, continue a ser afectado por esta epidemia. A reabertura das escolas de todos os níveis de ensino é uma prioridade. Claro que compreendemos que este é um processo complexo que afecta os estudantes, os pais e os professores de Macau e que tem de ser tratado de forma cuidadosa. Consultor Jurídico da Associação para a Promoção do Jazz em Macau Professor Associado do Instituto Politécnico de Macau Blog: http://blog.xuite.net/legalpublications/hkblog Email: legalpublicationsreaders@yahoo.com.hk
Hengqin | Macau vai ter instituto de pesquisa industrial João Luz - 17 Mar 2020 [dropcap]A[/dropcap]o lado do Chimelong International Ocean Resort, em Hengqin, vai nascer mais um estabelecimento de ensino de Macau, desta feita um instituto internacional de investigação académica para a área industrial. De acordo com informação veiculada pelas autoridades municipais de Zhuhai, o projecto insere-se no plano de cooperação entre Macau e Hengqin nas áreas da ciência e inovação tecnológica e na construção da Grande Baía enquanto hub científico internacional. O projecto tem reservado um terreno com 31,26 hectares de área, na Vila de Xiaohengqin em Hengqin, divido em duas parcelas. Grande parte da área reservada, 21,19 hectares, será usada para cultivo, enquanto os restantes 10,07 hectares estão destinados à construção do instituto. A criação deste organismo está em linha com a plano de desenvolvimento da Grande Baía, que define como meta para Macau a aposta em recursos educativos e o estabelecimento de laboratórios de nível nacional. Na ilha de Hengqin estão instaladas várias infra-estruturas de investigação científica, como os laboratórios de medicina tradicional chinesa da Universidade de Macau e da Universidade de Ciências e Tecnologia de Macau, o Laboratório lunar e planetário de Macau, entre outros.
Hengqin | Macau vai ter instituto de pesquisa industrial João Luz - 17 Mar 2020 [dropcap]A[/dropcap]o lado do Chimelong International Ocean Resort, em Hengqin, vai nascer mais um estabelecimento de ensino de Macau, desta feita um instituto internacional de investigação académica para a área industrial. De acordo com informação veiculada pelas autoridades municipais de Zhuhai, o projecto insere-se no plano de cooperação entre Macau e Hengqin nas áreas da ciência e inovação tecnológica e na construção da Grande Baía enquanto hub científico internacional. O projecto tem reservado um terreno com 31,26 hectares de área, na Vila de Xiaohengqin em Hengqin, divido em duas parcelas. Grande parte da área reservada, 21,19 hectares, será usada para cultivo, enquanto os restantes 10,07 hectares estão destinados à construção do instituto. A criação deste organismo está em linha com a plano de desenvolvimento da Grande Baía, que define como meta para Macau a aposta em recursos educativos e o estabelecimento de laboratórios de nível nacional. Na ilha de Hengqin estão instaladas várias infra-estruturas de investigação científica, como os laboratórios de medicina tradicional chinesa da Universidade de Macau e da Universidade de Ciências e Tecnologia de Macau, o Laboratório lunar e planetário de Macau, entre outros.
Hengqin | Macau vai ter instituto de pesquisa industrial João Luz - 17 Mar 2020 [dropcap]A[/dropcap]o lado do Chimelong International Ocean Resort, em Hengqin, vai nascer mais um estabelecimento de ensino de Macau, desta feita um instituto internacional de investigação académica para a área industrial. De acordo com informação veiculada pelas autoridades municipais de Zhuhai, o projecto insere-se no plano de cooperação entre Macau e Hengqin nas áreas da ciência e inovação tecnológica e na construção da Grande Baía enquanto hub científico internacional. O projecto tem reservado um terreno com 31,26 hectares de área, na Vila de Xiaohengqin em Hengqin, divido em duas parcelas. Grande parte da área reservada, 21,19 hectares, será usada para cultivo, enquanto os restantes 10,07 hectares estão destinados à construção do instituto. A criação deste organismo está em linha com a plano de desenvolvimento da Grande Baía, que define como meta para Macau a aposta em recursos educativos e o estabelecimento de laboratórios de nível nacional. Na ilha de Hengqin estão instaladas várias infra-estruturas de investigação científica, como os laboratórios de medicina tradicional chinesa da Universidade de Macau e da Universidade de Ciências e Tecnologia de Macau, o Laboratório lunar e planetário de Macau, entre outros.
SJM | Lucros líquidos subiram 12,5% em 2019 Hoje Macau - 17 Mar 2020 [dropcap]A[/dropcap] Sociedade de Jogos de Macau (SJM) registou um aumento de 12,5 por cento dos lucros líquidos nos resultados anuais do ano passado. O lucro atribuível a proprietários da empresa atingiu 3,2 mil milhões de dólares de Hong Kong, quando em 2018 o valor foi de cerca de 2,8 mil milhões. Em comunicado ontem divulgado pelo grupo fundado por Stanley Ho, é indicado que as receitas líquidas da SJM foram de 33 mil milhões de dólares de Hong Kong, uma quebra de 1,5 por cento face ao ano anterior. Já o EBITDA ajustado do grupo, que se refere aos resultados antes de impostos, juros, depreciações e amortizações, fixou-se em 4,2 mil milhões de dólares de Hong Kong, mais 13,2 por cento relativamente a 2018. Na mesma nota, a SJM referiu que o Hotel Grand Lisboa, em Macau, teve uma taxa de ocupação média de 93,8 por cento, na totalidade do ano, uma quebra de 1,7 por cento. O trabalho de construção no Grand Lisboa Palace ficou terminado no final de 2019, tendo sido feito um pedido para as licenças relevantes de forma a entrar em operação na segunda metade do ano corrente. O CEO da Sociedade de Jogos de Macau mostrou-se satisfeito com os resultados ao nível do EBITDA ajustado e os lucros. “A SJM entrou em 2020 numa posição forte para enfrentar os desafios do ano”, disse Ambrose So, citado na nota, acrescentando uma mensagem de apoio ao Governo no combate ao coronavírus.
SJM | Lucros líquidos subiram 12,5% em 2019 Hoje Macau - 17 Mar 2020 [dropcap]A[/dropcap] Sociedade de Jogos de Macau (SJM) registou um aumento de 12,5 por cento dos lucros líquidos nos resultados anuais do ano passado. O lucro atribuível a proprietários da empresa atingiu 3,2 mil milhões de dólares de Hong Kong, quando em 2018 o valor foi de cerca de 2,8 mil milhões. Em comunicado ontem divulgado pelo grupo fundado por Stanley Ho, é indicado que as receitas líquidas da SJM foram de 33 mil milhões de dólares de Hong Kong, uma quebra de 1,5 por cento face ao ano anterior. Já o EBITDA ajustado do grupo, que se refere aos resultados antes de impostos, juros, depreciações e amortizações, fixou-se em 4,2 mil milhões de dólares de Hong Kong, mais 13,2 por cento relativamente a 2018. Na mesma nota, a SJM referiu que o Hotel Grand Lisboa, em Macau, teve uma taxa de ocupação média de 93,8 por cento, na totalidade do ano, uma quebra de 1,7 por cento. O trabalho de construção no Grand Lisboa Palace ficou terminado no final de 2019, tendo sido feito um pedido para as licenças relevantes de forma a entrar em operação na segunda metade do ano corrente. O CEO da Sociedade de Jogos de Macau mostrou-se satisfeito com os resultados ao nível do EBITDA ajustado e os lucros. “A SJM entrou em 2020 numa posição forte para enfrentar os desafios do ano”, disse Ambrose So, citado na nota, acrescentando uma mensagem de apoio ao Governo no combate ao coronavírus.
SJM | Lucros líquidos subiram 12,5% em 2019 Hoje Macau - 17 Mar 2020 [dropcap]A[/dropcap] Sociedade de Jogos de Macau (SJM) registou um aumento de 12,5 por cento dos lucros líquidos nos resultados anuais do ano passado. O lucro atribuível a proprietários da empresa atingiu 3,2 mil milhões de dólares de Hong Kong, quando em 2018 o valor foi de cerca de 2,8 mil milhões. Em comunicado ontem divulgado pelo grupo fundado por Stanley Ho, é indicado que as receitas líquidas da SJM foram de 33 mil milhões de dólares de Hong Kong, uma quebra de 1,5 por cento face ao ano anterior. Já o EBITDA ajustado do grupo, que se refere aos resultados antes de impostos, juros, depreciações e amortizações, fixou-se em 4,2 mil milhões de dólares de Hong Kong, mais 13,2 por cento relativamente a 2018. Na mesma nota, a SJM referiu que o Hotel Grand Lisboa, em Macau, teve uma taxa de ocupação média de 93,8 por cento, na totalidade do ano, uma quebra de 1,7 por cento. O trabalho de construção no Grand Lisboa Palace ficou terminado no final de 2019, tendo sido feito um pedido para as licenças relevantes de forma a entrar em operação na segunda metade do ano corrente. O CEO da Sociedade de Jogos de Macau mostrou-se satisfeito com os resultados ao nível do EBITDA ajustado e os lucros. “A SJM entrou em 2020 numa posição forte para enfrentar os desafios do ano”, disse Ambrose So, citado na nota, acrescentando uma mensagem de apoio ao Governo no combate ao coronavírus.
Fabrico diário de máscaras em Zhuhai supera um milhão Hoje Macau - 17 Mar 2020 [dropcap]E[/dropcap]sta semana, Zhuhai vai passar a ter uma capacidade de produção diária de 1,2 milhões de máscaras faciais, de acordo com um oficial do departamento de Indústria e Tecnologia da Informação de Zhuhai mencionado numa notícia na página electrónica do Governo Municipal da cidade vizinha. De acordo com o noticiado, no dia 12 de Março, a produção diária de máscaras de empresas locais excedeu as 800 mil, das quais 280 mil eram do tipo N95 e 240 mil normais, registando-se a continuação do crescimento da produção. Encontram-se em Zhuhai 40 fabricantes de suprimentos de emergência e a produção vai além das máscaras, alargando-se a produtos como fatos protectores, ambulâncias, reagentes e dispositivos médicos. Num contexto em que a procura por estes produtos aumentou a nível global, há empresas na cidade vizinha a indicar que vão expandir o seu negócio para incluir a manufactura de máscaras ou aumentar a sua capacidade de produção. Uma delas é a Zhuhai Geijan Medical Science & Technology, que produz mais 150 mil máscaras diariamente e como parte da sua estratégia de desenvolvimento ambiciona passar a abranger diferentes tipos deste produto, como máscaras para crianças. Milhões em armazém Um representante do Departamento de Finanças de Zhuhai mencionado no artigo apontou que a cidade tem armazenadas seis milhões de máscaras, 39 mil fatos protectores, 22 mil óculos de protecção, mais de 300 mil pares de luvas, bem como termómetros, equipamento e reagentes para testar ácido nucleico, substâncias para a Covid-19, e material desinfectante. Recorde-se que em Macau já decorre a sexta ronda de distribuição de máscaras, com as primeiras cinco a terem envolvido a compra de 28 milhões destes bens por parte do Governo. Apesar de o sistema vigente para garantir a sua distribuição aos cidadãos, dados do Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus apontam que serviços públicos como os Serviços de Saúde e a Direcção de Serviços do Ensino Superior continuam a receber pedidos de informação ou esclarecimento sobre assuntos que abrangem o fornecimento e qualidade das máscaras, ou o registo online para a aquisição de máscaras dos estudantes no exterior.
FSS | Seis mil arriscam suspensão de pensões Hoje Macau - 17 Mar 2020 [dropcap]A[/dropcap]té ao final de Março, cerca de seis mil beneficiários das pensões de idosos e de invalidez precisam efectuar a prova de vida. Caso não tratem das formalidades, podem ver a atribuição dos apoios suspensos a partir de Abril, comunicou o Fundo de Segurança Social (FSS). Os interessados podem recorrer a quiosques automáticos dispostos em mais de 50 locais em Macau, acompanhados do seu Bilhete de Identidade de Residente, ou presencialmente no Posto de Atendimento Provisório do FSS no Tap Seac, ou nos Centros de Serviços da RAEM das Ilhas e da Areia Preta. Por outro lado, os beneficiários sem capacidade de se deslocar devido a doença grave ou dificuldades de mobilidade, podem enviar por correio ou recorrer a um representante para entregar o respectivo atestado emitido em 2020. Quem se encontrar fora de Macau pode optar por alternativas idênticas. De acordo com o FSS, cerca de 120.000 beneficiários concluíram as formalidades, representando 95 por cento da totalidade.
FSS | Seis mil arriscam suspensão de pensões Hoje Macau - 17 Mar 2020 [dropcap]A[/dropcap]té ao final de Março, cerca de seis mil beneficiários das pensões de idosos e de invalidez precisam efectuar a prova de vida. Caso não tratem das formalidades, podem ver a atribuição dos apoios suspensos a partir de Abril, comunicou o Fundo de Segurança Social (FSS). Os interessados podem recorrer a quiosques automáticos dispostos em mais de 50 locais em Macau, acompanhados do seu Bilhete de Identidade de Residente, ou presencialmente no Posto de Atendimento Provisório do FSS no Tap Seac, ou nos Centros de Serviços da RAEM das Ilhas e da Areia Preta. Por outro lado, os beneficiários sem capacidade de se deslocar devido a doença grave ou dificuldades de mobilidade, podem enviar por correio ou recorrer a um representante para entregar o respectivo atestado emitido em 2020. Quem se encontrar fora de Macau pode optar por alternativas idênticas. De acordo com o FSS, cerca de 120.000 beneficiários concluíram as formalidades, representando 95 por cento da totalidade.
Macau Pass | Atraídos mais de mil comerciantes em duas semanas Hoje Macau - 17 Mar 2020 Tem aumentado o número de comerciantes a aderir ao plano da Macau Pass e a requerer terminal, no âmbito do programa de vales de apoio ao consumo do Governo. Nas últimas duas semanas, aderiram 400 vendilhões. A Autoridade Monetária de Macau explicou que a empresa não vai ter acesso a informações para além do número do cartão de consumo [dropcap]A[/dropcap]s inscrições de residentes no plano de subsídio de consumo do Governo, para receber cartões emitidos pela Macau Pass carregados com 3 mil patacas, arrancam amanhã e começam a ser usados em Maio. A vice-presidente da Macau Pass S.A. disse ontem em conferência de imprensa que hoje em dia existem 13 mil pontos onde se podem usar os cartões para pagamentos. “Nas últimas duas semanas realizámos várias sessões e nessas sessões conseguimos atrair mais de mil comerciantes a aderir ao nosso plano e a requerer o terminal. Cerca de 400 são vendilhões”, declarou Man Wong. O director dos Serviços de Economia, Tai Kin Ip, reiterou que o Governo não contribuiu financeiramente para a emissão e produção de cartões, ou despesas administrativas. A vice-presidente da Macau Pass afirmou que o objectivo é “ajudar na revitalização da economia”, estando ainda as pequenas e médias empresas isentas do pagamento da instalação de terminais. A representante assegurou que depois do fim do programa de apoio, as entidades que queiram continuar a usar o terminal não terão de pagar taxas. Para além disso, explicou que estão planeadas actividades para estimular o consumo, dando como exemplo um sorteio com prémio pecuniário. Questionada sobre o investimento que a empresa terá de fazer, nomeadamente pela não cobrança de formalidades administrativas, Man Wong referiu que a estimativa do custo é de oito dígitos. “Quanto à despesa final não temos ainda um número para fornecer”, disse. De acordo com as declarações, foi duplicado o número de pessoal alocado ao apoio na instalação de terminais e tratamento de formalidades. A vice-presidente da Macau Pass mostrou-se confiante de que esses trabalhos podem ser feitos dentro do tempo disponível até à entrada em funcionamento dos cartões electrónicos. Relativamente ao registo de um novo caso da COVID-19 no território, Tai Kin Ip observou que o plano será lançado de acordo com o previsto, mas admitiu a possibilidade de sofrer ajustes mediante instruções dos Serviços de Saúde. Acesso limitado Recorde-se que o período de inscrição neste programa vai de 18 de Março a 8 de Abril. Esta pode ser feita na página electrónica da Autoridade Monetária de Macau (AMCM), sendo pedidos dados como o número de Bilhete de Identidade de Residente (BIR), nome e número de telemóvel, a par da escolha do local e data de levantamento do cartão. Os cartões podem depois ser levantados entre 14 e 30 de Abril e podem ser levantados em 116 balcões de bancos e 33 de serviços públicos, sendo que alguns dos locais prestam serviços em feriados públicos. Se o levantamento do cartão for pessoal basta mostrar o BIR original. Em caso de levantamento por representante é necessário levar também uma procuração ou declaração. Esta última é requisito, por exemplo, no caso de pais que façam o levantamento do cartão de filhos menores. Quanto a dados pessoais, o director do Departamento de Infra-estrutura Financeira e de Tecnologia de Informação da Autoridade Monetária de Macau, Lau Kei Fong, declarou que apesar de o equipamento utilizado ser da Macau Pass, o software é desenvolvido pelo Governo, pelo que o número do BIR e restantes informações são enviadas para o sistema da AMCM. “A Macau Pass para além do número do cartão de consumo não vai ter outras informações da população”, explicou. O Instituto de Acção Social (IAS) está em contacto com instituições para prestar ajuda a idosos e pessoas com deficiência que precisem de apoio para tratar destas formalidades. Ao nível das pessoas debilitadas, o IAS coordenou com sete equipas dos serviços de cuidados domiciliários e de apoio e 81 centros de serviços diurnos para idosos e de reabilitação subsidiados e associações. Note-se que apesar de depois de 31 de Julho, dia em que termina o programa, os cartões poderem ser utilizados como um MacauPass normal, no caso de o montante de cada cartão disponibilizado pelo Governo não ser todo gasto no período determinado, a verba é devolvida aos cofres públicos.
Macau Pass | Atraídos mais de mil comerciantes em duas semanas Hoje Macau - 17 Mar 2020 Tem aumentado o número de comerciantes a aderir ao plano da Macau Pass e a requerer terminal, no âmbito do programa de vales de apoio ao consumo do Governo. Nas últimas duas semanas, aderiram 400 vendilhões. A Autoridade Monetária de Macau explicou que a empresa não vai ter acesso a informações para além do número do cartão de consumo [dropcap]A[/dropcap]s inscrições de residentes no plano de subsídio de consumo do Governo, para receber cartões emitidos pela Macau Pass carregados com 3 mil patacas, arrancam amanhã e começam a ser usados em Maio. A vice-presidente da Macau Pass S.A. disse ontem em conferência de imprensa que hoje em dia existem 13 mil pontos onde se podem usar os cartões para pagamentos. “Nas últimas duas semanas realizámos várias sessões e nessas sessões conseguimos atrair mais de mil comerciantes a aderir ao nosso plano e a requerer o terminal. Cerca de 400 são vendilhões”, declarou Man Wong. O director dos Serviços de Economia, Tai Kin Ip, reiterou que o Governo não contribuiu financeiramente para a emissão e produção de cartões, ou despesas administrativas. A vice-presidente da Macau Pass afirmou que o objectivo é “ajudar na revitalização da economia”, estando ainda as pequenas e médias empresas isentas do pagamento da instalação de terminais. A representante assegurou que depois do fim do programa de apoio, as entidades que queiram continuar a usar o terminal não terão de pagar taxas. Para além disso, explicou que estão planeadas actividades para estimular o consumo, dando como exemplo um sorteio com prémio pecuniário. Questionada sobre o investimento que a empresa terá de fazer, nomeadamente pela não cobrança de formalidades administrativas, Man Wong referiu que a estimativa do custo é de oito dígitos. “Quanto à despesa final não temos ainda um número para fornecer”, disse. De acordo com as declarações, foi duplicado o número de pessoal alocado ao apoio na instalação de terminais e tratamento de formalidades. A vice-presidente da Macau Pass mostrou-se confiante de que esses trabalhos podem ser feitos dentro do tempo disponível até à entrada em funcionamento dos cartões electrónicos. Relativamente ao registo de um novo caso da COVID-19 no território, Tai Kin Ip observou que o plano será lançado de acordo com o previsto, mas admitiu a possibilidade de sofrer ajustes mediante instruções dos Serviços de Saúde. Acesso limitado Recorde-se que o período de inscrição neste programa vai de 18 de Março a 8 de Abril. Esta pode ser feita na página electrónica da Autoridade Monetária de Macau (AMCM), sendo pedidos dados como o número de Bilhete de Identidade de Residente (BIR), nome e número de telemóvel, a par da escolha do local e data de levantamento do cartão. Os cartões podem depois ser levantados entre 14 e 30 de Abril e podem ser levantados em 116 balcões de bancos e 33 de serviços públicos, sendo que alguns dos locais prestam serviços em feriados públicos. Se o levantamento do cartão for pessoal basta mostrar o BIR original. Em caso de levantamento por representante é necessário levar também uma procuração ou declaração. Esta última é requisito, por exemplo, no caso de pais que façam o levantamento do cartão de filhos menores. Quanto a dados pessoais, o director do Departamento de Infra-estrutura Financeira e de Tecnologia de Informação da Autoridade Monetária de Macau, Lau Kei Fong, declarou que apesar de o equipamento utilizado ser da Macau Pass, o software é desenvolvido pelo Governo, pelo que o número do BIR e restantes informações são enviadas para o sistema da AMCM. “A Macau Pass para além do número do cartão de consumo não vai ter outras informações da população”, explicou. O Instituto de Acção Social (IAS) está em contacto com instituições para prestar ajuda a idosos e pessoas com deficiência que precisem de apoio para tratar destas formalidades. Ao nível das pessoas debilitadas, o IAS coordenou com sete equipas dos serviços de cuidados domiciliários e de apoio e 81 centros de serviços diurnos para idosos e de reabilitação subsidiados e associações. Note-se que apesar de depois de 31 de Julho, dia em que termina o programa, os cartões poderem ser utilizados como um MacauPass normal, no caso de o montante de cada cartão disponibilizado pelo Governo não ser todo gasto no período determinado, a verba é devolvida aos cofres públicos.
Macau Pass | Atraídos mais de mil comerciantes em duas semanas Hoje Macau - 17 Mar 2020 Tem aumentado o número de comerciantes a aderir ao plano da Macau Pass e a requerer terminal, no âmbito do programa de vales de apoio ao consumo do Governo. Nas últimas duas semanas, aderiram 400 vendilhões. A Autoridade Monetária de Macau explicou que a empresa não vai ter acesso a informações para além do número do cartão de consumo [dropcap]A[/dropcap]s inscrições de residentes no plano de subsídio de consumo do Governo, para receber cartões emitidos pela Macau Pass carregados com 3 mil patacas, arrancam amanhã e começam a ser usados em Maio. A vice-presidente da Macau Pass S.A. disse ontem em conferência de imprensa que hoje em dia existem 13 mil pontos onde se podem usar os cartões para pagamentos. “Nas últimas duas semanas realizámos várias sessões e nessas sessões conseguimos atrair mais de mil comerciantes a aderir ao nosso plano e a requerer o terminal. Cerca de 400 são vendilhões”, declarou Man Wong. O director dos Serviços de Economia, Tai Kin Ip, reiterou que o Governo não contribuiu financeiramente para a emissão e produção de cartões, ou despesas administrativas. A vice-presidente da Macau Pass afirmou que o objectivo é “ajudar na revitalização da economia”, estando ainda as pequenas e médias empresas isentas do pagamento da instalação de terminais. A representante assegurou que depois do fim do programa de apoio, as entidades que queiram continuar a usar o terminal não terão de pagar taxas. Para além disso, explicou que estão planeadas actividades para estimular o consumo, dando como exemplo um sorteio com prémio pecuniário. Questionada sobre o investimento que a empresa terá de fazer, nomeadamente pela não cobrança de formalidades administrativas, Man Wong referiu que a estimativa do custo é de oito dígitos. “Quanto à despesa final não temos ainda um número para fornecer”, disse. De acordo com as declarações, foi duplicado o número de pessoal alocado ao apoio na instalação de terminais e tratamento de formalidades. A vice-presidente da Macau Pass mostrou-se confiante de que esses trabalhos podem ser feitos dentro do tempo disponível até à entrada em funcionamento dos cartões electrónicos. Relativamente ao registo de um novo caso da COVID-19 no território, Tai Kin Ip observou que o plano será lançado de acordo com o previsto, mas admitiu a possibilidade de sofrer ajustes mediante instruções dos Serviços de Saúde. Acesso limitado Recorde-se que o período de inscrição neste programa vai de 18 de Março a 8 de Abril. Esta pode ser feita na página electrónica da Autoridade Monetária de Macau (AMCM), sendo pedidos dados como o número de Bilhete de Identidade de Residente (BIR), nome e número de telemóvel, a par da escolha do local e data de levantamento do cartão. Os cartões podem depois ser levantados entre 14 e 30 de Abril e podem ser levantados em 116 balcões de bancos e 33 de serviços públicos, sendo que alguns dos locais prestam serviços em feriados públicos. Se o levantamento do cartão for pessoal basta mostrar o BIR original. Em caso de levantamento por representante é necessário levar também uma procuração ou declaração. Esta última é requisito, por exemplo, no caso de pais que façam o levantamento do cartão de filhos menores. Quanto a dados pessoais, o director do Departamento de Infra-estrutura Financeira e de Tecnologia de Informação da Autoridade Monetária de Macau, Lau Kei Fong, declarou que apesar de o equipamento utilizado ser da Macau Pass, o software é desenvolvido pelo Governo, pelo que o número do BIR e restantes informações são enviadas para o sistema da AMCM. “A Macau Pass para além do número do cartão de consumo não vai ter outras informações da população”, explicou. O Instituto de Acção Social (IAS) está em contacto com instituições para prestar ajuda a idosos e pessoas com deficiência que precisem de apoio para tratar destas formalidades. Ao nível das pessoas debilitadas, o IAS coordenou com sete equipas dos serviços de cuidados domiciliários e de apoio e 81 centros de serviços diurnos para idosos e de reabilitação subsidiados e associações. Note-se que apesar de depois de 31 de Julho, dia em que termina o programa, os cartões poderem ser utilizados como um MacauPass normal, no caso de o montante de cada cartão disponibilizado pelo Governo não ser todo gasto no período determinado, a verba é devolvida aos cofres públicos.
Covid-19 | Macau impõe quarentena a todos os países à excepção da China, Taiwan e Hong Kong Andreia Sofia Silva e Pedro Arede - 17 Mar 2020 [dropcap]O[/dropcap] Governo de Macau anunciou ontem que a partir das 00h00 de terça-feira quem chegar ao território, com excepção da China continental, Taiwan e Hong Kong, terá de ficar em quarentena de 14 dias. Esta medida é imposta a “todos os indivíduos que viajaram para estes países nos 14 dias anteriores à entrada no território”, disse, reforçando: “Têm de estar sujeitos a 14 dias de observação médica”, afirmou a secretária para os Assuntos Sociais e Cultura, Ao Ieong U, em conferência de imprensa. A responsável explicou que o local onde será feita a quarentena é indicado pelos Serviços de Saúde. “Não é ele [a pessoa] a optar onde fica sujeito a observação médica, quem escolhe são os serviços de saúde”, frisou. Qualquer pessoa, quer seja residente, trabalhador não residente, ou turista, que tenha estado num país considerado de alta incidência epidémica será reencaminhado para um hotel designado pelas autoridades. Caso o país não seja considerado de alta incidência epidémica, Ao Ieong U explicou que depois de avaliação, podem ficar isolados em casa para serem sujeitos a observação médica de 14 dias. Haja ponderação A secretária para os Assuntos Sociais e Cultura, Ao Ieong U, pediu ainda ponderação a todos os que estejam a regressar do estrangeiro para Macau, incluindo residentes e estudantes. “As pessoas que residem no exterior, quando tomarem uma decisão devem reconsiderar bem se voltam a Macau ou não e devem ponderar todos os riscos durante a viagem. Para quem decide ficar deve tomar todas as medidas de precaução”, disse. O Governo de Macau providencia ajuda no transporte do Aeroporto Internacional de Hong Kong para residentes de Macau que viajem entre hoje e domingo, dia 22. Para providenciar uma segunda ronda de transporte, o Governo promete analisar a medida de apoio. “Se não conseguirem viajar entre os dias 17 e 22, podem comprar bilhete de avião para depois e tentarem inscrever-se, para que tentemos enviar transporte”, disse Inês Chan, representante da Direcção dos Serviços de Turismo (DST). Até ao momento o Gabinete de Gestão de Crises de Turismo (GGCT) recebeu 246 pedidos de registo, havendo 19 pessoas ainda sem voo marcado.
Covid-19 | Macau impõe quarentena a todos os países à excepção da China, Taiwan e Hong Kong Andreia Sofia Silva e Pedro Arede - 17 Mar 2020 [dropcap]O[/dropcap] Governo de Macau anunciou ontem que a partir das 00h00 de terça-feira quem chegar ao território, com excepção da China continental, Taiwan e Hong Kong, terá de ficar em quarentena de 14 dias. Esta medida é imposta a “todos os indivíduos que viajaram para estes países nos 14 dias anteriores à entrada no território”, disse, reforçando: “Têm de estar sujeitos a 14 dias de observação médica”, afirmou a secretária para os Assuntos Sociais e Cultura, Ao Ieong U, em conferência de imprensa. A responsável explicou que o local onde será feita a quarentena é indicado pelos Serviços de Saúde. “Não é ele [a pessoa] a optar onde fica sujeito a observação médica, quem escolhe são os serviços de saúde”, frisou. Qualquer pessoa, quer seja residente, trabalhador não residente, ou turista, que tenha estado num país considerado de alta incidência epidémica será reencaminhado para um hotel designado pelas autoridades. Caso o país não seja considerado de alta incidência epidémica, Ao Ieong U explicou que depois de avaliação, podem ficar isolados em casa para serem sujeitos a observação médica de 14 dias. Haja ponderação A secretária para os Assuntos Sociais e Cultura, Ao Ieong U, pediu ainda ponderação a todos os que estejam a regressar do estrangeiro para Macau, incluindo residentes e estudantes. “As pessoas que residem no exterior, quando tomarem uma decisão devem reconsiderar bem se voltam a Macau ou não e devem ponderar todos os riscos durante a viagem. Para quem decide ficar deve tomar todas as medidas de precaução”, disse. O Governo de Macau providencia ajuda no transporte do Aeroporto Internacional de Hong Kong para residentes de Macau que viajem entre hoje e domingo, dia 22. Para providenciar uma segunda ronda de transporte, o Governo promete analisar a medida de apoio. “Se não conseguirem viajar entre os dias 17 e 22, podem comprar bilhete de avião para depois e tentarem inscrever-se, para que tentemos enviar transporte”, disse Inês Chan, representante da Direcção dos Serviços de Turismo (DST). Até ao momento o Gabinete de Gestão de Crises de Turismo (GGCT) recebeu 246 pedidos de registo, havendo 19 pessoas ainda sem voo marcado.
Covid-19 | Macau impõe quarentena a todos os países à excepção da China, Taiwan e Hong Kong Andreia Sofia Silva e Pedro Arede - 17 Mar 2020 [dropcap]O[/dropcap] Governo de Macau anunciou ontem que a partir das 00h00 de terça-feira quem chegar ao território, com excepção da China continental, Taiwan e Hong Kong, terá de ficar em quarentena de 14 dias. Esta medida é imposta a “todos os indivíduos que viajaram para estes países nos 14 dias anteriores à entrada no território”, disse, reforçando: “Têm de estar sujeitos a 14 dias de observação médica”, afirmou a secretária para os Assuntos Sociais e Cultura, Ao Ieong U, em conferência de imprensa. A responsável explicou que o local onde será feita a quarentena é indicado pelos Serviços de Saúde. “Não é ele [a pessoa] a optar onde fica sujeito a observação médica, quem escolhe são os serviços de saúde”, frisou. Qualquer pessoa, quer seja residente, trabalhador não residente, ou turista, que tenha estado num país considerado de alta incidência epidémica será reencaminhado para um hotel designado pelas autoridades. Caso o país não seja considerado de alta incidência epidémica, Ao Ieong U explicou que depois de avaliação, podem ficar isolados em casa para serem sujeitos a observação médica de 14 dias. Haja ponderação A secretária para os Assuntos Sociais e Cultura, Ao Ieong U, pediu ainda ponderação a todos os que estejam a regressar do estrangeiro para Macau, incluindo residentes e estudantes. “As pessoas que residem no exterior, quando tomarem uma decisão devem reconsiderar bem se voltam a Macau ou não e devem ponderar todos os riscos durante a viagem. Para quem decide ficar deve tomar todas as medidas de precaução”, disse. O Governo de Macau providencia ajuda no transporte do Aeroporto Internacional de Hong Kong para residentes de Macau que viajem entre hoje e domingo, dia 22. Para providenciar uma segunda ronda de transporte, o Governo promete analisar a medida de apoio. “Se não conseguirem viajar entre os dias 17 e 22, podem comprar bilhete de avião para depois e tentarem inscrever-se, para que tentemos enviar transporte”, disse Inês Chan, representante da Direcção dos Serviços de Turismo (DST). Até ao momento o Gabinete de Gestão de Crises de Turismo (GGCT) recebeu 246 pedidos de registo, havendo 19 pessoas ainda sem voo marcado.
Covid-19 | Governo considera novo caso de “risco moderado” Pedro Arede - 17 Mar 2020 O Governo considerou baixo o risco de um novo surto na comunidade, apesar do novo caso confirmado de uma mulher sul-coreana oriunda de Portugal. Rastreado o percurso, há agora sete pessoas de contacto próximo, incluindo o namorado português que se encontram em observação [dropcap]A[/dropcap]pós o anúncio do 11º caso com o novo tipo de coronavírus em Macau, os Serviços de Saúde (SS) consideram baixo o risco de um novo surto na comunidade. A declaração foi proferida ontem por Leong Iek Hou, do Núcleo de Prevenção e Doenças Infecciosas e Vigilância da Doença, após considerar o novo caso de “risco moderado”. “Conseguimos encontrar a origem. Acreditamos que não teve contacto com muitas pessoas na comunidade. Neste momento, não há grande possibilidade de surgir um surto na comunidade”, afirmou Leong Iek Hou, por ocasião da conferência diária sobre o novo tipo de coronavírus. Leong Iek Hou defendeu ainda que o reforço das medidas de controlo de fronteira anunciadas ontem, que alargam a obrigatoriedade de fazer quarentena a todas as regiões à excepção do Interior da China, Hong Kong e Taiwan são eficazes para combater a epidemia e que “podem reduzir o número de casos importados”. Momentos antes, apesar de admitir a “má notícia que foi o 11º caso” o director dos Serviços de Saúde, Lei Chin Ion mostrou-se também confiante nas medidas que têm sido tomadas. “Hoje [ontem] quando acordaram (…) muitos ficaram desiludidos e muita gente diz que perdemos essa batalha. Essa batalha é importante para todos os cidadãos e é graças à cooperação de todos que conseguimos algum sucesso, o que é muito importante para nós. Acho que esse resultado é a prova de que as medidas que tomámos estavam correctas”, disse Lei Chin Ion. De máscara Fruto do novo caso confirmado em Macau, há sete pessoas de contacto próximo com a 11ª paciente, entre as quais está o namorado português que já testou negativo para a Covid-19, confirmou Leong Iek Hou, partilhando também que todos se encontram em observação. Por volta das 00h30 do dia 14 de Março, a doente, uma hospedeira da Air Macau, chegou ao território através da ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau e no mesmo dia começou a manifestar tosse ligeira, tendo-se deslocado no dia seguinte ao Centro Hospitalar Conde de São Januário. “Trata-se de uma mulher de 26 anos (…) que vive no quinto bloco do One Oasis de Seac Pai Van. No dia 14 de Março começou a manifestar sintomas e também tosse leve (…) mas só no dia 15 começou a sentir tonturas e febre”, explicou Leong Iek Hou. A responsável dos SS revelou ainda o percurso feito pela paciente após ter manifestado sintomas, garantindo, contudo, que esta usou sempre máscara. “Depois de manifestar sintomas, pelas 14h10 seguiram no shuttle bus do One Oasis para o centro da Taipa (…) onde almoçaram em dois restaurantes. Depois foram fazer compras na farmácia e em algumas lojas coreanas e acompanhou o namorado ao cabeleireiro. Pelas 16h20 foram ao supermercado Park n´Shop e ainda a uma oficina para reparar o carro”, partilhou. Segundo Leong Iek Hou, no voo em que viajou a paciente e que saiu do Porto e fez escala no Dubai, seguiam a bordo 26 estudantes de Macau, sendo que três foram considerados de contacto próximo. Destes, um apresenta febre e está agora internado.
Covid-19 | Governo considera novo caso de “risco moderado” Pedro Arede - 17 Mar 2020 O Governo considerou baixo o risco de um novo surto na comunidade, apesar do novo caso confirmado de uma mulher sul-coreana oriunda de Portugal. Rastreado o percurso, há agora sete pessoas de contacto próximo, incluindo o namorado português que se encontram em observação [dropcap]A[/dropcap]pós o anúncio do 11º caso com o novo tipo de coronavírus em Macau, os Serviços de Saúde (SS) consideram baixo o risco de um novo surto na comunidade. A declaração foi proferida ontem por Leong Iek Hou, do Núcleo de Prevenção e Doenças Infecciosas e Vigilância da Doença, após considerar o novo caso de “risco moderado”. “Conseguimos encontrar a origem. Acreditamos que não teve contacto com muitas pessoas na comunidade. Neste momento, não há grande possibilidade de surgir um surto na comunidade”, afirmou Leong Iek Hou, por ocasião da conferência diária sobre o novo tipo de coronavírus. Leong Iek Hou defendeu ainda que o reforço das medidas de controlo de fronteira anunciadas ontem, que alargam a obrigatoriedade de fazer quarentena a todas as regiões à excepção do Interior da China, Hong Kong e Taiwan são eficazes para combater a epidemia e que “podem reduzir o número de casos importados”. Momentos antes, apesar de admitir a “má notícia que foi o 11º caso” o director dos Serviços de Saúde, Lei Chin Ion mostrou-se também confiante nas medidas que têm sido tomadas. “Hoje [ontem] quando acordaram (…) muitos ficaram desiludidos e muita gente diz que perdemos essa batalha. Essa batalha é importante para todos os cidadãos e é graças à cooperação de todos que conseguimos algum sucesso, o que é muito importante para nós. Acho que esse resultado é a prova de que as medidas que tomámos estavam correctas”, disse Lei Chin Ion. De máscara Fruto do novo caso confirmado em Macau, há sete pessoas de contacto próximo com a 11ª paciente, entre as quais está o namorado português que já testou negativo para a Covid-19, confirmou Leong Iek Hou, partilhando também que todos se encontram em observação. Por volta das 00h30 do dia 14 de Março, a doente, uma hospedeira da Air Macau, chegou ao território através da ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau e no mesmo dia começou a manifestar tosse ligeira, tendo-se deslocado no dia seguinte ao Centro Hospitalar Conde de São Januário. “Trata-se de uma mulher de 26 anos (…) que vive no quinto bloco do One Oasis de Seac Pai Van. No dia 14 de Março começou a manifestar sintomas e também tosse leve (…) mas só no dia 15 começou a sentir tonturas e febre”, explicou Leong Iek Hou. A responsável dos SS revelou ainda o percurso feito pela paciente após ter manifestado sintomas, garantindo, contudo, que esta usou sempre máscara. “Depois de manifestar sintomas, pelas 14h10 seguiram no shuttle bus do One Oasis para o centro da Taipa (…) onde almoçaram em dois restaurantes. Depois foram fazer compras na farmácia e em algumas lojas coreanas e acompanhou o namorado ao cabeleireiro. Pelas 16h20 foram ao supermercado Park n´Shop e ainda a uma oficina para reparar o carro”, partilhou. Segundo Leong Iek Hou, no voo em que viajou a paciente e que saiu do Porto e fez escala no Dubai, seguiam a bordo 26 estudantes de Macau, sendo que três foram considerados de contacto próximo. Destes, um apresenta febre e está agora internado.
Covid-19 | Governo considera novo caso de “risco moderado” Pedro Arede - 17 Mar 2020 O Governo considerou baixo o risco de um novo surto na comunidade, apesar do novo caso confirmado de uma mulher sul-coreana oriunda de Portugal. Rastreado o percurso, há agora sete pessoas de contacto próximo, incluindo o namorado português que se encontram em observação [dropcap]A[/dropcap]pós o anúncio do 11º caso com o novo tipo de coronavírus em Macau, os Serviços de Saúde (SS) consideram baixo o risco de um novo surto na comunidade. A declaração foi proferida ontem por Leong Iek Hou, do Núcleo de Prevenção e Doenças Infecciosas e Vigilância da Doença, após considerar o novo caso de “risco moderado”. “Conseguimos encontrar a origem. Acreditamos que não teve contacto com muitas pessoas na comunidade. Neste momento, não há grande possibilidade de surgir um surto na comunidade”, afirmou Leong Iek Hou, por ocasião da conferência diária sobre o novo tipo de coronavírus. Leong Iek Hou defendeu ainda que o reforço das medidas de controlo de fronteira anunciadas ontem, que alargam a obrigatoriedade de fazer quarentena a todas as regiões à excepção do Interior da China, Hong Kong e Taiwan são eficazes para combater a epidemia e que “podem reduzir o número de casos importados”. Momentos antes, apesar de admitir a “má notícia que foi o 11º caso” o director dos Serviços de Saúde, Lei Chin Ion mostrou-se também confiante nas medidas que têm sido tomadas. “Hoje [ontem] quando acordaram (…) muitos ficaram desiludidos e muita gente diz que perdemos essa batalha. Essa batalha é importante para todos os cidadãos e é graças à cooperação de todos que conseguimos algum sucesso, o que é muito importante para nós. Acho que esse resultado é a prova de que as medidas que tomámos estavam correctas”, disse Lei Chin Ion. De máscara Fruto do novo caso confirmado em Macau, há sete pessoas de contacto próximo com a 11ª paciente, entre as quais está o namorado português que já testou negativo para a Covid-19, confirmou Leong Iek Hou, partilhando também que todos se encontram em observação. Por volta das 00h30 do dia 14 de Março, a doente, uma hospedeira da Air Macau, chegou ao território através da ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau e no mesmo dia começou a manifestar tosse ligeira, tendo-se deslocado no dia seguinte ao Centro Hospitalar Conde de São Januário. “Trata-se de uma mulher de 26 anos (…) que vive no quinto bloco do One Oasis de Seac Pai Van. No dia 14 de Março começou a manifestar sintomas e também tosse leve (…) mas só no dia 15 começou a sentir tonturas e febre”, explicou Leong Iek Hou. A responsável dos SS revelou ainda o percurso feito pela paciente após ter manifestado sintomas, garantindo, contudo, que esta usou sempre máscara. “Depois de manifestar sintomas, pelas 14h10 seguiram no shuttle bus do One Oasis para o centro da Taipa (…) onde almoçaram em dois restaurantes. Depois foram fazer compras na farmácia e em algumas lojas coreanas e acompanhou o namorado ao cabeleireiro. Pelas 16h20 foram ao supermercado Park n´Shop e ainda a uma oficina para reparar o carro”, partilhou. Segundo Leong Iek Hou, no voo em que viajou a paciente e que saiu do Porto e fez escala no Dubai, seguiam a bordo 26 estudantes de Macau, sendo que três foram considerados de contacto próximo. Destes, um apresenta febre e está agora internado.
Ilha da Montanha | Luz verde para lei na fronteira João Santos Filipe - 17 Mar 2020 [dropcap]A[/dropcap] Assembleia Legislativa aprovou ontem a lei que permite que o Direito da RAEM seja aplicado na Ilha da Montanha, no espaço onde vai ficar o novo posto fronteiriço de Macau, que actualmente se encontra situado na Ponte Flor de Lótus. O diploma foi aprovado por unanimidade pelos deputados. Segundo esta lei, a região de Macau vai ficar obrigada ao pagamento de uma renda às autoridades de Cantão, mas o valor ainda não é conhecido. Anteriormente, os representantes do Executivo disseram que este valor vai ficar definido num protocolo que ainda tem de ser assinado e que vai ser “baixo” e principalmente “simbólico”.
Ilha da Montanha | Luz verde para lei na fronteira João Santos Filipe - 17 Mar 2020 [dropcap]A[/dropcap] Assembleia Legislativa aprovou ontem a lei que permite que o Direito da RAEM seja aplicado na Ilha da Montanha, no espaço onde vai ficar o novo posto fronteiriço de Macau, que actualmente se encontra situado na Ponte Flor de Lótus. O diploma foi aprovado por unanimidade pelos deputados. Segundo esta lei, a região de Macau vai ficar obrigada ao pagamento de uma renda às autoridades de Cantão, mas o valor ainda não é conhecido. Anteriormente, os representantes do Executivo disseram que este valor vai ficar definido num protocolo que ainda tem de ser assinado e que vai ser “baixo” e principalmente “simbólico”.
Ilha da Montanha | Luz verde para lei na fronteira João Santos Filipe - 17 Mar 2020 [dropcap]A[/dropcap] Assembleia Legislativa aprovou ontem a lei que permite que o Direito da RAEM seja aplicado na Ilha da Montanha, no espaço onde vai ficar o novo posto fronteiriço de Macau, que actualmente se encontra situado na Ponte Flor de Lótus. O diploma foi aprovado por unanimidade pelos deputados. Segundo esta lei, a região de Macau vai ficar obrigada ao pagamento de uma renda às autoridades de Cantão, mas o valor ainda não é conhecido. Anteriormente, os representantes do Executivo disseram que este valor vai ficar definido num protocolo que ainda tem de ser assinado e que vai ser “baixo” e principalmente “simbólico”.