Hoje Macau China / ÁsiaCoreia do Sul bate recorde de novos casos de covid-19 A Coreia do Sul quebrou hoje um novo recorde de infeções por covid-19, registando mais de 621.000 casos, num momento em que as autoridades consideram que o país está a atingir o pico da vaga causada pela variante Ómicron. As autoridades de saúde sul-coreanas disseram que foram detetados 621.328 casos na quarta-feira, dos quais apenas 62 eram de pessoas que chegaram do exterior. O número representa um salto de 55% em relação aos dados do dia anterior e de 120% em relação aos de há uma semana. As autoridades anunciaram também um número recorde de mortes diárias ligadas à covid-19, 429, embora o número de pessoas com sintomas moderados a graves tenha caído para 1.159, menos 100 do que no dia anterior. O Ministério da Saúde sul-coreano disse que considera que o pico da vaga atual, causada pela variante Ómicron, será atingido esta semana ou na próxima. O primeiro-ministro, Kim Boo-kyum, solicitou a revisão dos protocolos para reclassificar o covid-19 como uma doença menos grave. Isso permitiria mais agilidade aos serviços de saúde para combater um número crescente de positivos com sintomas leves ou assintomáticos. As autoridades têm vindo a flexibilizar gradualmente as restrições em vigor. Está agendada para sexta-feira uma reunião para decidir sobre a prorrogação ou flexibilização das principais medidas, que incluem o encerramento obrigatório dos hotéis às 23:00 e um máximo de seis pessoas em reuniões privadas. O país asiático, onde 86,6% da população tem esquema vacinal duplo completo e 62,8% uma dose de reforço, registou desde o início da pandemia cerca de 8,25 milhões de infeções e pouco mais de 11.400 mortes.
Hoje Macau SociedadeEnsino | Felizbina Carmelita Gomes louvada pelo Governo Felizbina Carmelita Gomes, histórica directora da Escola Primária Luso-Chinesa da Flora, foi alvo de um louvor publicado ontem em Boletim Oficial, pela secretária para os Assuntos Sociais e Cultura, Elsie Ao Ieong U. “Durante mais de trinta e nove anos em que a directora Felizbina Carmelita Gomes trabalhou na área da educação, em Macau, deu provas de grande dedicação e disponibilidade, e demonstrou seriedade e cuidado para com alunos, encarregados de educação e pessoal da escola, tendo delineado e implementado, juntamente com o pessoal da escola, o planeamento do desenvolvimento escolar”, destacou a secretaria. “Pela forma como desempenhou as suas funções de directora da Escola Primária Luso-Chinesa da Flora durante estes largos anos, bem como pelo serviço e contributo em prol da educação de Macau, é-me grato e justo distinguir Felizbina Carmelita Gomes, conferindo-lhe público louvor”, foi acrescentado. Segundo o currículo apresentado no louvor, Felizbina Carmelita Gomes desempenhou funções de docente de língua portuguesa, no ensino primário luso-chinês, desde 1982. Em 1998, foi nomeada subdirectora da Escola Primária Luso-Chinesa da Flora e, posteriormente, de 1999 a 2022, exerceu o cargo de directora da escola, antes de se reformar.
Hoje Macau Manchete SociedadeCovid-19 | Autoridades reuniram com fornecedores após destruição de mercadorias Os Serviços de Economia e Desenvolvimento Tecnológico passaram a obrigar cerca de 8.900 trabalhadores do sector da logística a fazer testes de ácido nucleico todas as semanas As autoridades anunciaram que os trabalhadores dos supermercados que lidam diariamente com mercadorias importadas, assim como os profissionais que transportam essas mercadorias estão obrigados a efectuar um teste à covid-19 a cada sete dias. A decisão foi tomada depois de nas últimas duas semana quase uma tonelada de leite ter sido destruída. A destruição dos lotes aconteceu após as autoridades encontrarem vestígios do novo coronavírus na película plástica que envolvia as embalagens, vindas da região vizinha de Hong Kong. Numa reunião realizada na terça-feira à noite, entre a Direcção dos Serviços de Economia e Desenvolvimento Tecnológico (DSEDT) e o sector empresarial, foi exigido o reforço dos trabalhos de desinfecção após a chegada das mercadorias ao território. O requisito tem como objectivo “reduzir o risco de transmissão do novo tipo de coronavírus pelas mercadorias”. No encontro foi também indicado que se os funcionários de supermercados e transporte de mercadorias não fizerem o teste de ácido nucleico a cada sete dias ficam com o código de saúde amarelo. Só no sector da logística a medida incide sobre 8.900 trabalhadores, que vão assim fazer testes todas as semanas, independentemente do grau de vacinação. Esforços redobrados O Governo está agora a intensificar a prevenção contra a covid-19, não só devido à aposta na política de ‘zero casos’, mas também devido ao receio de propagação da variante Ómicron, que resultou no confinamento de milhões de pessoas na China. Também na terça-feira, as autoridades, preocupadas com possíveis infecções por “contacto com objectos contaminados”, lançaram uma lista de medidas que devem ser adoptadas pela população para conter riscos de infecção. As medidas abrangem indicações que vão desde a esterilização das embalagens de transporte do produto, à limpeza, antes da primeira utilização, de “artigos de uso corrente que são frequentemente contactados e usados a longo prazo, como champô, gel de banho e temperos. A lista abrange igualmente recomendações como a lavagem de sacos de compras reutilizáveis, a desinfecção de “alimentos que podem ser lavados, como frutas”, e a não colocação de embalagens de alimentos no frigorífico. Também nos hotéis de quarentena, onde o Governo obriga quem chega do estrangeiro a ficar isolado, lençóis e toalhas também deixaram de ser substituídos, mesmo que as pessoas estejam isoladas há mais de 14 dias. Também a recolha de refeições à porta do quarto só pode acontecer após autorização dada por telefone. Macau registou, desde o início da pandemia, há dois anos, 82 casos de covid-19. O território fechou as fronteiras a não-residentes e impôs quarentenas à entrada a residentes oriundos de zonas de risco. As medidas causaram um forte impacto económico em Macau, dependente do turismo e da indústria do jogo.
Hoje Macau China / ÁsiaCovid-19 | Japão prevê levantar medidas de proteção sanitária na segunda-feira O Governo do Japão anunciou hoje que vai levantar na segunda-feira as medidas contra o contágio por covid-19 que ainda continuam vigentes nas principais regiões do país, face ao decréscimo do número de casos. As medidas que ainda se mantêm em vigor em 18 autarquias, entre as quais Tóquio e Osaca, consistem em limitações horárias para negócios como bares e restaurantes, considerados como os principais focos de contágio. O primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, disse hoje numa conferência de imprensa que o Governo decidiu levantar estas medidas e – ao mesmo tempo – implementar outras ações para evitar uma nova vaga de casos de infeção pelo novo coronavírus, entre as quais disponibilizar mais doses de vacinas, testes e tratamentos para sintomas de covid-19. “Temos de manter a máxima vigilância para garantirmos a segurança sanitária”, afirmou Kishida, assinalando o caráter “altamente contagioso da variante Ómicron e de outras possíveis variantes” que possam surgir. “Deve considerar-se o período atual como uma fase de transição em direção à normalidade”, afirmou Fumio Kishida. No passado mês de janeiro, perante uma nova onda de contágios provocada pela variante Ómicron, o executivo de Tóquio declarou medidas de emergência sanitária, mas conferindo às autoridades locais a possibilidade de aplicar ou não as normas ao setor privado e de oferecer compensações económicas. Face ao atenuar do número de casos de covid-19 no Japão, o Governo opta agora por levantar as medidas. Na última semana contabilizaram-se no país cerca de 50 mil casos por dia. Em fevereiro os valores atingiram as 100 mil infeções por dia, o máximo desde o início da pandemia de covid-19. A rápida propagação da variante Ómicron levou o Japão a acelerar o programa de vacinação (terceira dose do composto) tendo sido inoculada 32% da população residente no país. Cerca de 80% dos habitantes do Japão receberam as duas doses da vacina contra a covid-19.
Hoje Macau EventosCURB | Escolhidos vencedores de concurso de fotografia de arquitectura Já são conhecidos os vencedores do Concurso de Fotografia de Arquitectura de Macau organizado pelo CURB – Centro de Arquitectura e Urbanismo. As imagens foram seleccionadas de um total de 470 fotografias a concurso. Na categoria “Open Group” [Grupo Aberto] o vencedor foi Lei Heong Ieong com uma imagem detalhada do hotel Morpheus, no Cotai, desenhado pela arquitecta, já falecida, Zaha Hadid. Na categoria “Estudantes Universitários” Kingsley Leong ficou em primeiro lugar com uma imagem a preto e branco, intitulada “The Axes”. Destaque ainda para a menção honrosa atribuída a Ho Chi Kin, que capturou a essência dos incensos dos templos tradicionais chineses. Rickson Lam foi também distinguido com uma menção honrosa ao fotografar, à noite, a estátua da deusa A-Má em contraste com os edifícios luminosos e a Torre de Macau. O prémio organizado pelo CURB destacou também os trabalhos fotográficos de estudantes do ensino secundário, sendo que a imagem vencedora é de um bairro antigo, com as suas ruelas e becos. Dylan Chan ficou em terceiro lugar com uma imagem da ponte Sai Van iluminada à noite. A cerimónia da entrega dos prémios acontece este sábado.
Hoje Macau China / ÁsiaConfinamentos devem deixar economia chinesa aquém da meta oficial, dizem analistas A campanha da China para suprimir surtos de covid-19 em importantes cidades costeiras, com duras medidas de confinamento, deve deixar o país aquém da meta de crescimento económico, de 5,5%, dizem analistas. O país está a enfrentar o seu pior surto desde o de Wuhan, onde os primeiros casos de covid-19 foram diagnosticados, no final de 2019. A Comissão Nacional de Saúde relatou 1.860 casos locais, nas últimas 24 horas. A China pratica uma política de “tolerância zero” à covid-19. O número de casos, apesar de pequeno, comparado com outras partes do mundo, tem justificado a imposição de medidas de bloqueio de cidades inteiras, com os residentes proibidos de sair de casa, e a realização de testes em massa. “A situação da covid-19 na China deteriorou-se, a um ritmo alarmante, na semana passada (…) a economia chinesa pode voltar a sofrer um impacto severo”, escreveu Lu Ting, analista do grupo de serviços financeiros japonês Nomura, num relatório. “Pensamos que a meta de crescimento [económico] de ‘cerca de 5,5%’ da China para este ano está a tornar-se cada vez mais irrealista”, acrescentou. A meta de 5,5% foi fixada pelo Governo chinês durante a sessão anual da Assembleia Nacional Popular, o órgão máximo legislativo da China, que decorreu este mês, em Pequim. A Nomura manteve a sua previsão para o crescimento da economia chinesa durante 2022 em 4,3%, muito abaixo da meta oficial. O surto do novo coronavírus coincide com a guerra na Ucrânia, que colocou Pequim numa posição sensível, face ao seu relacionamento com Moscovo, e levou a um aumento dos preços das matérias-primas, sobretudo dos combustíveis fósseis, dos quais a China é altamente dependente. As empresas chinesas registaram, na segunda-feira, o seu pior dia na bolsa de valores de Hong Kong desde a crise financeira global de 2008. O Hang Seng China Enterprises Index, índice composto pelas maiores empresas da China continental, fechou a cair 7,2%. O Hang Sang Tech Index, que junta os grupos tecnológicos, caiu 11%. Nos dois primeiros meses do ano, os principais indicadores económicos da China registaram forte crescimento, em termos homólogos. As vendas a retalho cresceram 6,8%; o investimento em ativos fixos acelerou 12,2%; e a produção industrial cresceu 7,5%. O porta-voz do Gabinete Nacional de Estatísticas, Fu Linghui, admitiu que o agravamento da situação pandémica vai afetar a recuperação das economias nas cidades e províncias onde estão a ser impostos bloqueios, mas insistiu que a economia chinesa está a recuperar. “A China adquiriu vasta experiência no controlo da pandemia. O conjunto de medidas adotadas é capaz de conter a propagação da pandemia e minimizar o impacto económico”, previu. Shenzhen, que é sede de vários grupos de tecnologia, incluindo a Huawei e Tencent, foi colocada esta semana sob quarentena de facto, com testes em massa e restrições nas deslocações. Os voos internacionais para Xangai, a “capital” económica da China, também foram desviados, à medida que as autoridades locais tentam conter a propagação do vírus. Joerg Wuttke, presidente da Câmara de Comércio da União Europeia na China, apontou as interrupções nas operações locais de empresas estrangeiras, alertando para o “encerramento errático de empresas, bloqueios generalizados e restrições nas viagens”. “O impacto é bastante negativo e vai de mal a pior”, disse. O acesso a Pequim foi restringido. A capital chinesa suspendeu o ensino de acompanhamento pós-escolar, depois de pelo menos três crianças terem testado positivo ao novo coronavírus. “O impacto dos bloqueios recentes provavelmente será maior do que durante os surtos anteriores de covid-19, desde o primeiro trimestre de 2020, com interrupções mais significativas nas exportações e nos serviços”, apontou Helen Qiao, economista do Bank of America Merrill Lynch, numa nota publicada na terça-feira. Wang Dan, economista-chefe do Hang Seng Bank China, alertou num relatório que o abrandamento da atividade económica nas regiões costeiras pode levar o crescimento económico do país para território negativo no primeiro trimestre. “Como visto em 2020, deve tudo voltar ao normal no espaço de um ou dois meses”, disse Wang. “Mas o impacto psicológico será maior, sobretudo para as pequenas empresas, à medida que a pandemia entra no seu terceiro ano”, acrescentou.
Hoje Macau China / ÁsiaBolsa de Hong Kong sobe mais de 8% com promessa de apoio do governo O principal índice da bolsa de Hong Kong subiu mais de 8% hoje, após as autoridades chinesas terem prometido apoiar o mercado de capitais e gerir os riscos causados pela crise no setor imobiliário. A agência de notícias oficial Xinhua disse que o Governo chinês irá implementar medidas para estabilizar os mercados de ações, revitalizar a economia e aumentar os novos empréstimos, citando uma reunião presidida pelo vice-primeiro-ministro Liu He. O índice Hang Seng subiu 8,74%, ou 1.609,77 pontos, para 20.024,85 pontos, com destaque para as empresas chinesas de tecnologias, cujas ações tinham caído em flecha devido a preocupações com as restrições impostas pelas autoridades chinesas e norte-americanas. O índice que acompanha os valores tecnológicos do mercado de Hong Kong, o Hang Seng Tech Index, subiu mais de 16%. O grupo chinês do comércio eletrónico Alibaba, a gigante tecnológica Tencent e a produtora de videojogos NetEase subiram cerca de 20%, enquanto o JD.com, outro grupo de comércio eletrónico, subiu quase 30% e a empresa de serviços digitais Meituan cerca de 25%. Enquanto isso, o gigante imobiliário China Evergrande recuperou cerca de 10%, a CG Services, subsidiária de gestão de propriedades do promotor imobiliário Country Garden, subiu 22,6% e a popular cadeia de restaurantes Haidilao 20,8%. A bolsa de Hong Kong vinha de vários dias em baixa, motivados por preocupações com a guerra na Ucrânia e a expetativa de uma série de aumentos das taxas de juros. Temores que foram agravados pelo confinamento decretado, no domingo, na cidade vizinha de Shenzhen, o maior centro tecnológico da China, para combater a pandemia de covid-19. “Os preços das ações estavam tão baixos que, mesmo que os investidores quisessem vender, não era um bom momento, o que abriu espaço para uma subida”, disse Linus Yip, analista da First Shanghai Securities, citado pelo jornal South China Morning Post. Mas alguns analistas acreditam que a subida de hoje será sol de pouca dura. “Temo que a crise que o mercado está a enfrentar não seja apenas sobre a China, é um problema global, e não apenas algo que os reguladores podem consertar”, disse à Bloomberg Wang Mingxuan. “A calma que traz é apenas a calmaria antes da tempestade”, acrescentou o analista da Quant Technology Investment.
Hoje Macau China / ÁsiaRússia abre novas vias com a China para transporte de mercadorias A Rússia abriu uma nova rota ferroviária de mercadorias com a China, através do Cazaquistão, que permitirá a entrega de contentores em 18 dias, noticiou ontem a agência oficial russa TASS. A nova linha ligará a cidade de São Petersburgo, no Mar Báltico, a Shenzhen, uma cidade do sul da China adjacente a Hong Kong, que estão separadas por mais de 7.500 quilómetros. “Organizámos um serviço multimodal terrestre entre a China e a Rússia através do Cazaquistão. Foi aberta uma nova rota com um tempo de entrega de contentores de 18 dias entre Shenzhen e São Petersburgo”, anunciou a empresa ferroviária russa, citada pela TASS. A agência disse que um primeiro comboio com contentores com bens de consumo partiu já este mês, sem precisar o dia, passando pelos postos fronteiriços de Khorgos-Altynkol, entre a China e o Cazaquistão, e Semiglavy Mar-Ozinki, entre este país e a Rússia. No futuro, a empresa pretende assegurar a entrega regular de mercadorias nesta rota e enviar quatro comboios todos os meses, segundo a TASS. A empresa ferroviária russa organizou anteriormente um novo serviço de contentores entre o terminal de Stupino, na região de Moscovo, e o porto de Vanino, no território de Khabarovsk, no extremo oriental da Rússia junto à fronteira com a província chinesa de Heilongjiang (nordeste). As infra-estruturas existentes nesta linha permitirão a circulação mensal de até oito comboios de contentores. A TASS não indicou a data em que este serviço começou a funcionar, nem se as novas rotas com a China vão contribuir para a Rússia enfrentar as sanções que lhe foram impostas por ter invadido a Ucrânia, em 24 de fevereiro. A União Europeia (UE) e países como os Estados Unidos, o Reino Unido, o Japão ou a Austrália decretaram duras sanções contra interesses russos que afetam praticamente todos os setores da economia. Na segunda-feira, o conselheiro de segurança nacional norte-americano, Jake Sullivan, advertiu a China de que terá um preço a pagar se ajudar a Rússia a ultrapassar as sanções. O alerta foi transmitido por Sullivan durante uma reunião, em Roma, com uma delegação chinesa liderada pelo chefe do gabinete do Partido Comunista da China para os Assuntos Externos, Yang Jiechi. A posição ambígua da China em relação à invasão da Ucrânia foi contestada esta semana pelo académico e analista Hu Wei, que defendeu que Pequim deve “abdicar da neutralidade e escolher a posição dominante no mundo”. “A China só pode salvaguardar os seus próprios interesses ao escolher o menor de dois males, afastando-se da Rússia o mais rápido possível”, escreveu Hu, que é vice-presidente do Centro de Pesquisa de Políticas Públicas do Gabinete do Conselho de Estado. A primeira ligação ferroviária para transporte de carga entre a Rússia e a China foi inaugurada em 2013, com destino final em Almati, a maior cidade do Cazaquistão. Nos últimos anos, novas vias passaram a incluir o resto da Ásia Central, Médio Oriente e a região do Cáucaso, com paragem final na Alemanha, Polónia, Bélgica ou Espanha. O percurso entre o centro da China e a Europa leva 12 dias a ser percorrido. É um terço do tempo necessário por via marítima, mas que também acarreta habitualmente mais custos. Durante a pandemia de covid-19, porém, o preço do transporte por navio entre a China e a Europa quase quadruplicou, devido à escassez de contentores, atingindo valores recorde. O comércio entre a China e a Rússia subiu 35,9%, em 2021, em termos homólogos, para um valor recorde de 146,9 mil milhões de dólares, segundo dados da Administração Geral das Alfândegas da China. A Rússia é um importante fornecedor de petróleo, gás, carvão e bens agrícolas, beneficiando de um superavit comercial com a China. Desde que sanções contra a Rússia foram impostas, em 2014, depois da anexação da Crimeia, o comércio bilateral entre Pequim e Moscovo cresceu mais de 50%. A China tornou-se o maior destino das exportações da Rússia.
Hoje Macau VozesA respeito da preservação dos avistamentos da Colina da Penha A respeito da preservação dos avistamentos da Colina da Penha que as construções no Aterro do Fecho da Baía da Praia Grande devem assegurar Por Mário Duarte Duque, arquitecto Em verdade, a preservação dos avistamento urbanos não se fazem a partir dos locais de avistamento, mas antes dos locais avistados. Para efeito de planeamento urbanístico, é em torno dos locais avistados que é possível registar os pontos que daí se avistam e seleccionar aquelas onde importa manter esse avistamento. E isso porque, em caso limite, não é possível, ou não importa, proporcionar o mesmo objecto de avistamento em todo o lado, e sobre isso há necessariamente decisões a tomar . A título de exemplo, é a partir do Farol da Guia que importa definir onde a Luz deve chegar, para fixar os corredores, ou os planos, que devem ser mantidos para a passagem dessa Luz. Como para a localização de uma fortaleza, o ponto e partida era o que dela se avistava, mais do que de onde ela era avistada, se bem que uma situação verificava a outra, que já era importante se de uma rede de sinalização se tratasse. E porque em causa estão avistamentos urbanos, a mesma consideração tem-se aqui, sobre aquilo que aqui é importante, mas também se tem necessariamente ali, quando a questão ali se colocar, em relação ao mesmo objecto. De outra forma não estamos a planear, estamos apenas a acudir ao momento, i.e. continuamos a aviar avulsamente plantas de condições urbanísticas, para lotes individuais, mesmo depois da entrada em vigor de um Plano Director. Os avistamentos da Colina da Penha de manutenção prioritária, nas actuais condições, afiguram-se ser os percursos marginais dos lagos e os trajectos das pontes. Em verdade, plantas cadastrais já com reserva de avistamentos foi o que já constou da cartografia de Macau antes da era do GPS, e logo que a cidade começou a crescer em altura, mesmo sem Plano Director. Era por esses corredores visuais que se obtinha a informação topográfica da rede de estações geodésicas do território. Azar daqueles que tinham os seus terrenos nesses corredores e sorte daqueles que os tinham, por uma unha negra, logo ao lado. Mutatis mutandis, ocorre que agora, por via do mesmo desenvolvimento da arte e do engenho, só pode ser igualmente possível, por uma aplicação móvel, apontar uma lente a um edifício e obter num ecrã a imagem do que se avistaria, se esse edifício não estivesse lá. Se fazemos isso para avistar estrelas quando estamos dentro de casa, o mesmo só pode ser igualmente possível para avistar o património da RAEM quando estamos na rua e temos um edifício pela frente. Mas desejavelmente uma solução de reserva, só no caso de as coisas não correrem bem.
Hoje Macau SociedadeCovid-19 | Detectados quatro infecções assintomáticas As autoridades detectaram na segunda-feira mais quatro casos importados de covid-19. Um deles diz respeito a uma mulher, residente de Macau com 58 anos de idade, vacinada com duas doses da vacina Sinopharm, que viajou num autocarro dourado de Hong Kong na segunda-feira. À chegada ao território, a mulher apresentou um teste de despistagem à covid-19 negativo, mas testou positivo num novo teste, tendo sido encaminhada para o Centro Clínico da Saúde Pública de Alto de Coloane para isolamento médico. Devido ao facto estar a fazer tratamentos de radioterapia e quimioterapia devido a doença oncológica, não pôde ser vacinada com a terceira dose da vacina contra a covid-19. Os restantes três casos dizem respeito a residentes que viajaram de França, Singapura e Nepal, que, aquando da chegada a Macau, testaram positivo à covid-19 e foram, por isso, classificados como casos importados de infecção assintomática. Foi ainda detectado um caso de uma residente que testou positivo à covid-19 quando chegou da Austrália. No entanto, por se tratar de recaída não foi incluído nas estatísticas. Até à data foram registados em Macau um total de 82 casos confirmados de covid-19 e 54 casos de infecção assintomática.
Hoje Macau SociedadeQuarentena | Autoridades decretam novas medidas Os Serviços de Saúde (SSM) implementaram novas medidas para quem cumpre quarentena obrigatória em hotéis designados. Desta forma, as pessoas em isolamento “não devem abrir a porta do quarto e caso seja necessário abrir a porta, devem usar máscara KN95 ou máscara equivalente conforme necessário”. Deve ainda ser assegurado que “o equipamento de extração de ar da casa de banho esteja ligado”, além de serem adoptadas “outras medidas correspondentes”. Além disso, os funcionários dos hotéis devem passar “a informar, por telefone, as pessoas em quarentena, e se encontram no mesmo andar do hotel, sobre as horas a que devem abrir a porta do quarto para levantarem refeições”. Desta forma, “evita-se colocar em risco pessoas com risco similar e com datas próximas da chegada a Macau que se encontram no mesmo andar do hotel”. Além disso, foi criado um mecanismo de notificação entre os SSM e a Direcção dos Serviços de Turismo no caso de pessoas em quarentena manifestarem sintomas ligeiros, mas não tenham pedido assistência. Com este mecanismo, “serão providenciados, no mesmo dia ou no dia seguinte, testes de ácido nucleico, para detectar precocemente e acompanhamento das pessoas com sintomas ligeiros”.
Hoje Macau PolíticaFunção Pública | Coutinho quer impedir reformas compulsivas Pereira Coutinho quer que o Governo não obrigue funcionários públicos a reformarem-se compulsivamente quando chegam aos 65 anos. O pedido faz parte de uma interpelação escrita divulgada ontem pelo deputado ligado à Associação dos Trabalhadores da Função Pública de Macau (ATFPM), e tem por base várias queixas de funcionários. O legislador considera que o Governo não sabe valorizar a experiência dos trabalhadores com mais anos. “O actual regime não permite que as pessoas com mais de 65 anos continuem a trabalhar, e isto implica uma grande perda para o Governo e para a sociedade, pois a experiência destes trabalhadores podia ser partilhada e aproveitada para preparar os jovens funcionários públicos”, afirmou. Além disso, Pereira Coutinho está preocupado com o sector privado, e que saber o que vai ser feito para que os empregados das concessionárias com mais de 60 anos não sejam forçados a uma situação semelhante.
Hoje Macau China / ÁsiaChina diz que a sua posição sobre o conflito na Ucrânia é “imparcial” A China disse hoje que a sua posição sobre o conflito na Ucrânia é “completamente objetiva, imparcial e construtiva” e acusou os Estados Unidos de espalharem “desinformação” sobre a possibilidade de Pequim prestar apoio militar a Moscovo. Pequim recusou-se a criticar a Rússia pela invasão da Ucrânia, ou mesmo referir-se ao conflito como uma “guerra”. Os comentários do porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros Zhao Lijian foram feitos depois de delegações de alto nível dos Estados Unidos e da China se terem reunido, em Roma, para abordar a posição da China, entre outras questões. O embaixador da União Europeia em Pequim, Nicolas Chapuis, pediu hoje também que a China apoie a Ucrânia. “Não pode haver a chamada neutralidade”, disse. Em conferência de imprensa, Zhao disse que os “EUA criaram e espalharam desinformação”, acrescentando: “Isso não revela apenas falta de ética, mas é também imoral e irresponsável”. “O que os EUA deviam fazer é refletir profundamente sobre o papel que desempenharam no desenvolvimento e evolução da crise na Ucrânia, e fazer algo prático para aliviar a tensão”, apontou. A China tem mantido uma posição ambígua em relação à Ucrânia. Por um lado, defendeu que a soberania e a integridade territorial de todas as nações devem ser respeitadas – um princípio de longa data da política externa chinesa e que pressupõe uma postura contra qualquer invasão -, mas ao mesmo tempo opôs-se às sanções impostas contra a Rússia e apontou a expansão da NATO para o leste da Europa como a raiz do problema. Durante um encontro em Roma, o conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos Jake Sullivan procurou que Pequim definisse com clareza a sua posição, e alertou a delegação chinesa, novamente, que a assistência à Rússia – incluindo ajudar o país a evitar sanções impostas pelos EUA e os aliados ocidentais – terá um preço a pagar. O Kremlin negou relatos de que solicitou equipamento militar à China para uso na guerra. Zhao repetiu as afirmações de que a China está “profundamente entristecida” com a “situação”. O país está “comprometido” em promover negociações de paz, apontou. “A posição e as declarações da China sobre a questão da Ucrânia são completamente objetivas, imparciais e construtivas”, realçou. Zhao também disse que um terceiro lote de ajuda humanitária enviado pela China para a Ucrânia chegou à Polónia na segunda-feira. Chapuis instou a China a apoiar a Ucrânia e a “ajudar a Europa a parar a guerra”. “Pedimos a todos os nossos amigos chineses que identifiquem o agressor e apoiem a vítima”, disse o embaixador, durante uma mesa redonda organizada pelo Centro para a China e a Globalização, um ‘think tank’ com sede em Pequim.
Hoje Macau China / ÁsiaCoreia do Sul envia equipamento militar não letal e material médico para a Ucrânia A Coreia do Sul vai enviar equipamento militar não letal, como capacetes e cobertores à prova de bala, e material médico para a Ucrânia, anunciou hoje o Governo. O carregamento, avaliado em cerca de mil milhões de won (733 mil euros), consiste em conjuntos de primeiros socorros, rações alimentares militares prontas a comer e tendas, disso o porta-voz do Ministério da Defesa sul-coreano, Boo Seung-chan, em conferência de imprensa. Os pormenores da remessa “ainda estão em discussão”, acrescentou Boo, de acordo com a agência de notícias sul-coreana Yonhap. Na semana passada, o mesmo porta-voz tinha afirmado que o Ministério da Defesa acredita existirem “limites para o fornecimento de armas letais” à Ucrânia, numa aparente rejeição do pedido de fornecimento de armas feito por Kiev à comunidade internacional. O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, solicitou ajuda humanitária e militar, incluindo armas, para tentar repelir a invasão do exército russo, iniciada há quase três semanas. Os meios de comunicação sul-coreanos noticiaram que Kiev terá pedido a Seul mísseis antitanque, espingardas, coletes à prova de bala e o fornecimento de informações militares obtidas por satélite. O Governo sul-coreano, que se juntou à UE e ao G7 [Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido] na imposição de sanções económicas à Rússia, comprometeu-se até agora a enviar cerca de nove milhões de euros em ajuda humanitária para a Ucrânia. No mês passado, o embaixador ucraniano em Seul, Dmytro Ponomarenko, também pediu ajuda a Seul para reforçar a cibersegurança no seu país. A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já causou pelo menos 564 mortos e mais de 982 feridos entre a população civil e provocou a fuga de cerca de 4,5 milhões de pessoas, entre as quais 2,5 milhões para os países vizinhos, segundo os mais recentes dados da ONU. A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas a Moscovo.
Hoje Macau China / Ásia MancheteUcrânia | Negociações com Rússia fazem pausa e Moscovo nega pedido de ajuda à China As negociações entre a Ucrânia e a Rússia serão retomadas hoje, após uma “pausa técnica” na ronda de ontem, enquanto Moscovo não responde a uma proposta de mediação do Vaticano e desmente ter pedido ajuda à China. “Estamos a fazer uma pausa técnica nas negociações até amanhã [terça-feira]” para permitir “trabalho adicional dos subgrupos de trabalho e a clarificação” de alguns termos, declarou Mykhaïlo Podoliak, negociador e conselheiro do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, na rede social Twitter. Zelensky tinha classificado como “negociações difíceis” a quarta ronda de conversações entre a Ucrânia e a Rússia, que decorreu por videoconferência, acrescentando que procurará garantir uma “paz honesta, com garantias de segurança”. Também ontem, o secretário de Estado do Vaticano disse que a instituição está a fazer tudo para mediar o conflito na Ucrânia e que transmitiu essa oferta ao ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Serguei Lavrov, de quem não recebeu resposta. Numa entrevista no domingo ao canal de informação da Mediaset, “Tgcom”, e ontem divulgada pelos meios de comunicação do Vaticano, o cardeal Pietro Parolin explicou “que a oferta da Santa Sé para mediar foi pessoalmente discutida nos últimos dias com Lavrov”, em conversas telefónicas. Entretanto, a Rússia negou ter pedido ajuda militar e económica à China para invadir a Ucrânia e ultrapassar as sanções que lhe têm sido impostas pelos países ocidentais. O jornal The New York Times (NYT) noticiou no domingo, citando fontes não identificadas, que a Rússia pediu à China que fornecesse equipamentos militares para a guerra na Ucrânia e ajuda económica para ajudar a superar as sanções internacionais. Em sintonia com Moscovo, a China acusou ontem os Estados Unidos de “desinformação”, negando o pedido de ajuda da Rússia, difundido pelos ‘media’ ocidentais. “É completamente falso, é pura desinformação. A China declarou clara e consistentemente a sua posição sobre a crise na Ucrânia. Desempenhamos um papel construtivo e avaliamos a situação de forma imparcial e independente”, disse o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da China, Zhao Lijian, em conferência de imprensa. Foi neste clima de acusações que diplomatas dos Estados Unidos e da China iniciaram ontem as negociações em Roma, Itália. O conselheiro de segurança nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, reuniu com Yang Jiechi, o mais alto funcionário do Partido Comunista Chinês para questões diplomáticas. Não se conhece, para já, o teor das conversações, mas é possível que Sullivan tenha alertado Yang para os primeiros sinais do impacto económico da aliança de Pequim com Moscovo. As empresas chinesas registaram ontem o seu pior dia na bolsa de valores de Hong Kong desde a crise financeira global de 2008, à medida que a aproximação de Pequim a Moscovo e renovados riscos regulatórios provocaram o pânico. O Hang Seng China Enterprises Index, índice composto por empresas da China continental, fechou a cair 7,2%, a maior queda desde novembro de 2008. O Hang Sang Tech Index, que junta os grupos tecnológicos, caiu 11% – a pior queda desde que o índice foi lançado, em julho de 2020. Na vertente das sanções, os Estados-membros da União Europeia chegaram a um acordo sobre o alargamento da lista de oligarcas russos sancionados como represália pela agressão militar da Rússia à Ucrânia, que contempla a inclusão do multimilionário Roman Abramovich, revelaram fontes diplomáticas. A decisão, que se enquadra do quarto pacote de sanções da UE contra Moscovo, anunciado na passada sexta-feira pela Comissão Europeia, terá que ser adoptada formalmente e deverá contemplar a inclusão na lista de sanções de mais 15 indivíduos e nove entidades, adiantaram as mesmas fontes. Entre sanções e bloqueios, o Instagram, da gigante tecnológica norte-americana Meta, deixou hoje de estar acessível na Rússia, cujo governo acusou a rede social de espalhar apelos à violência contra os russos devido à invasão da Ucrânia. De acordo com a agência de notícias France-Presse, não é possível atualizar a aplicação do Instagram para telemóveis, nem aceder à página da rede social na Internet. Na frente de combate, os militares russos disseram que admitem o lançamento de ataques para assumir o controlo total das principais cidades ucranianas, algumas das quais já estão cercadas. “O Ministério da Defesa, embora assegurando a máxima segurança para a população civil, não exclui a possibilidade de assumir o controlo total das grandes cidades, que hoje estão praticamente cercadas”, disse a diplomacia russa. A Ucrânia acusou, entretanto, o exército da Rússia de ter cortado novamente o fornecimento de energia à central nuclear de Chernobyl, localizada a norte de Kiev e sob controlo dos russos desde os primeiros dias da guerra. As autoridades ucranianas disseram no domingo que haviam restaurado o fornecimento de energia à antiga central nuclear, que garantiria a segurança dos resíduos radioativos armazenados no local. No outro lado da barricada, os separatistas pró-russos responsabilizaram as forças ucranianas pela morte de 23 pessoas na cidade de Donetsk, no leste da Ucrânia, que dizem ter sido atingidas por fragmentos de um míssil intercetado pela sua defesa aérea. A defesa territorial de Donetesk publicou fotografias na aplicação de mensagens Telegram em que se veem corpos ensanguentados numa rua do centro da cidade industrial. Para compensar os prejuízos da guerra provocada por Moscovo, o primeiro-ministro polaco, Mateusz Morawiecki, propôs que os bens do Estado e dos oligarcas russos congelados no Ocidente sejam definitivamente confiscados e destinados a um fundo para a reconstrução da Ucrânia. “O cruel agressor que atacou um país deve pagar o preço mais elevado que possamos impor-lhe em democracia e no âmbito da coexistência pacífica das nações”, defendeu Morawiecki, após uma reunião com a primeira-ministra lituana, Ingrida Simonyte, e o chefe do Governo ucraniano, Denys Chmygal. No balanço de vítimas, o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH) anunciou que a guerra na Ucrânia já matou pelo menos 636 civis, incluindo 46 crianças, e feriu 1.125, entre os quais 62 menores, até ao final do dia de domingo. O Alto Comissariado da ONU para Refugiados (ACNUR) informou que mais de 4,8 milhões de ucranianos fugiram das suas casas desde que a Rússia invadiu o país, a 24 de fevereiro, tendo 2,8 milhões deixado o país. Dos quase três milhões de refugiados ucranianos, 60% (1,7 milhões) foram para a Polónia, 255.000 chegaram à Hungria, 204.000 à Eslováquia, 131.000 à Rússia, 106.000 à Moldova, 84.000 à Roménia e 1.200 à Bielorrússia, de acordo com a informação atualizada diariamente pelo ACNUR.
Hoje Macau China / ÁsiaBruxelas teme consequências económicas de novas medidas de confinamento na China O comissário europeu para o Mercado Interno, Thierry Breton, disse ontem que se as medidas de confinamento impostas em várias cidades da China se prolongarem, devido a surtos de covid-19, haverá consequências económicas na Europa, que se somarão ao impacto da guerra na Ucrânia. “Se for para durar, terá repercussões”, alertou em entrevista à rádio France Inter, referindo-se aos confinamentos que foram decretados em áreas urbanas chave para a produção de componentes estratégicos de exportação, como semicondutores. Breton destacou as fortes restrições que as autoridades chinesas estão a impor na província de Guangdong, que faz fronteira com Macau, e que concentra a indústria de eletrónica do país. Também na cidade de Changchun, no nordeste, e em Xangai, a “capital” económica do país asiático, vários bairros foram confinados. A população local foi aconselhada a não deixar as cidades, exceto por motivos essenciais. Desde o início do mês, a China passou de 119 para 3.122 casos diários. O comissário europeu salientou que, na situação atual, só contando com o impacto da guerra na Ucrânia, a economia europeia pode perder um ponto percentual de crescimento e a inflação subirá. Mas ressalvou que a incerteza é grande e é “muito difícil” fazer previsões. “Teremos de ser bastante flexíveis” na gestão da situação, afirmou. O comissário disse que é “melhor que as taxas [de juro] não subam demasiado”, apesar de que em 2022 ainda haverá uma inflação “muito importante”.
Hoje Macau China / ÁsiaEmpresas chinesas afundam em bolsa face a aproximação de Pequim a Moscovo As empresas chinesas registaram ontem o seu pior dia na bolsa de valores de Hong Kong desde a crise financeira global de 2008, à medida que a aproximação de Pequim a Moscovo e renovados riscos regulatórios provocaram o pânico. O Hang Seng China Enterprises Index, índice composto por empresas da China continental, fechou a cair 7,2%, a maior queda desde novembro de 2008. O Hang Sang Tech Index, que junta os grupos tecnológicos, caiu 11% – a pior queda desde que o índice foi lançado, em julho de 2020. As fortes quedas ocorreram depois de vários órgãos de imprensa norte-americanos terem informado que a Rússia pediu à China assistência militar para a guerra na Ucrânia. Pequim negou aquela informação, mas os investidores temem que a aproximação de Pequim a Vladimir Putin possa originar uma reação global contra as empresas chinesas, e até mesmo sanções. O sentimento foi agravado por várias medidas de confinamento nas cidades chinesas de Shenzhen, Xangai ou Changchun, devido a surtos de covid-19. Há ainda o risco de empresas chinesas serem excluídas das praças financeiras dos EUA, à medida que os reguladores norte-americanos aumentam o escrutínio sobre a contabilidade de empresas estrangeiras. Na sexta-feira, o Golden Dragon Index, índice que reúne empresas chinesas listadas nas bolsas norte-americanas, caiu 10%, pelo segundo dia consecutivo. Na semana passada, o índice caiu 18% – o declínio mais acentuado desde pelo menos 2001. O índice de referência CSI 300 da China fechou a cair 3,1% hoje. A cotação da moeda chinesa, o yuan, também caiu para o seu nível mais baixo no espaço de um mês.
Hoje Macau SociedadeSMG | Sismo de magnitude 4.1 sentido em Macau Um sismo de intensidade 4.1 na escala modificada de Mercalli foi sentido ontem em Macau por volta das 2h30 da madrugada. De acordo com os Serviços Meteorológicos e Geofísicos (SMG), o epicentro do abalo foi registado na latitude norte 22.51 e longitude leste 115.04, a cerca de 156 km leste-nordeste de Macau, localizado Área do mar de Huizhou, em Cantão. Segundo a TDM- Rádio Macau, houve pelo menos cinco pessoas a sentir o sismo em Macau que entraram em contacto com os SMG para relatar sobre o incidente. Já em Hong Kong, localizado a 92 km do epicentro, foram recebidos 8.000 relatos. Em ambos os territórios não há vítimas ou danos de maior a registar. A Escala de Mercalli tem 12 níveis, cuja intensidade é classificada conforme o nível dos danos em edifícios e efeitos sobre as pessoas provocados pelo abalo sísmico. Segundo a escala, o nível 4 dita que a “maior parte das pessoas que estavam dentro da casa e algumas pessoas estavam ao ar livre, podem sentir a vibração”, estruturas erguidas “vibram ligeiramente” e “janelas, portas e pratos chocalham”. Desde 1983, foram registados 43 sismos de magnitude 3,0 ou superior num raio de 200 km de Macau. O último sismo sentido, registado, foi um sismo de magnitude de 2,2 que ocorreu a 22 de Abril de 2020 nas águas a leste de Zhuhai, Guangdong, a cerca de 21 km a sudoeste de Macau.
Hoje Macau China / ÁsiaCovid-19 | Especialistas insistem na política de zero casos apesar de novos surtos Apesar do agravamento da situação, com o país a atravessar a maior crise pandémica desde o aparecimento do novo coronavírus, cientistas dizem não ser ainda o momento de alterar a estratégia O epidemiologista chinês Zhang Wenhong afirmou ontem que “não é o momento” para debater a política de tolerância zero à covid-19 da China, numa altura em que o país enfrenta o maior surto da doença, desde 2020. Numa mensagem difundida através da rede social Weibo, Zhang explicou que o país asiático deve “aproveitar este período como uma oportunidade para desenhar estratégias anti-pandemia mais sábias, completas e sustentáveis”. Zhang admitiu que a China atravessa o momento “mais difícil” desde que a pandemia eclodiu, no início de 2020. Desde o início do mês, o país passou de 119 para 3.122 casos diários. Apesar da extensão dos surtos, o epidemiologista salientou que a “virulência do coronavírus diminuiu”, acrescentando que as “pessoas com imunidade normal e que receberam uma dose de reforço não terão problemas”. Zhang assegurou que se a China – que mantém as suas fronteiras praticamente fechadas a estrangeiros não residentes há dois anos, e exige uma quarentena mínima de 14 dias para quem entra no território – se abrisse aos estrangeiros, “aumentaria o número de casos num período muito curto e o sistema médico nacional ficaria sobrecarregado”, causando “danos irreparáveis” à sociedade. Wang Guangfa, especialista no sistema respiratório que foi um dos primeiros a visitar Wuhan, durante o primeiro surto de covid-19, em Janeiro de 2020, explicou este fim de semana que a variante Ómicron, já dominante no país asiático, significa que há mais casos assintomáticos, “tornando difícil detectar os infectados a tempo”. Wang, citado pelo jornal oficial Global Times, acrescentou que a proporção relativamente baixa de vacinados entre os idosos “ainda é um dos maiores problemas”. O especialista disse ter esperança de que o número de casos “se reduza significativamente em duas semanas” e previu que o país volte aos zero casos no espaço de 28 dias. A seu tempo Cidades como Shenzhen e Changchun estão actualmente sob confinamento parcial ou total, devido ao aumento do número de infeções entre a sua população. Nas últimas semanas, algumas vozes na China sugeriram um possível ajuste à estratégia de zero casos de covid-19, que envolve, além dos confinamentos, restrições nas viagens internas e testes em massa sempre que um caso é detetado. O epidemiologista Zeng Guang, ex-chefe do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças, afirmou recentemente que as “restrições não durarão para sempre” e que a China “vai apresentar o seu roteiro para coexistir com o vírus na altura apropriada”.
Hoje Macau EventosExposição de Denis Murrell a partir de hoje na Fundação Rui Cunha A galeria da Fundação Rui Cunha (FRC) recebe a partir de hoje, às 18h30, a exposição “The Tai Heng Paintings”, do pintor australiano Denis Murrell, composta por 11 novas obras que vão estar patentes até 19 de Março. O pintor radicado em Macau regressa à galeria da FRC com “11 pinturas abstractas de grande dimensão e porte”. Segundo o próprio, “passaram-se dez anos desde que não pintava grandes telas, porque não tinha espaço para fazê-lo”. A FRC escreve que o projecto foi “possível com o apoio da sua amiga e agente Suzanne Watkinson, que disponibilizou uma fracção do Edifício Tai Heng – na zona dos Lagos Sai Wan da península de Macau – para ser usado como estúdio, de onde o pintor avista uma grande parte da cidade e onde revelou ter-se inspirado para criar as suas obras mais recente”. Os quadros que vão estar patentes a partir desta tarde resultam da “experiência contínua de quase 33 anos com técnicas de pintura abstracta, a partir de materiais e suportes diversos”. Passar conhecimento Além da criação artística, Denis Murrell tem dedicado o seu tempo a ensinar alunos locais as técnicas que aplica nas suas obras, nomeadamente através do uso da tinta acrílica, pigmentos naturais à base de água, tinta da China e papel absorvente sobre tela. Denis Murrell nasceu nos arredores de Melbourne, Austrália, a 2 de Março de 1947. Durante 14 anos foi professor de Inglês na Papua Nova Guiné e depois na Austrália, antes de se mudar para Macau em Fevereiro de 1989. Por cá desenvolveu uma carreira artística reconhecida e premiada, que viria a culminar numa extensiva exposição sobre a sua obra, realizada em Novembro de 2012 no Museu de Arte de Macau, que reuniu muitos trabalhos que Denis Murrell doara ao longo dos anos àquela instituição. Entretanto, em paralelo com a exposição “The Tai Heng Paintings”, o pintor irá realizar uma visita guiada e comentada, onde falará do seu trabalho e responderá às questões dos visitantes no próximo sábado, 17h na Galeria da FRC, antes do encerramento da mostra.
Hoje Macau SociedadeHabitação | Empréstimos cresceram 40% em Janeiro Os novos empréstimos hipotecários para habitação aprovados pelos bancos de Macau cresceram 40,4 por cento em Janeiro deste ano, em comparação com o mês anterior, atingindo um total de 3,5 mil milhões de patacas. Dados revelados ontem pela Autoridade Monetária de Macau (AMCM) indicam que entre os novos empréstimos para habitação no mês em análise, 99,3 por cento foram contraídos por residentes, segmento que cresceu 41,5 por cento para um total de 3,48 mil milhões de patacas. O segmento de não residentes contraiu 34,6 por cento para 24,5 milhões de patacas. Durante o período entre Novembro do ano passado e Janeiro de 2022, o número médio mensal de novos empréstimos hipotecários para habitação aprovados atingiu 3,1 mil milhões de patacas, o que representou um aumento de 14,6 por cento em relação ao período entre Outubro e Dezembro de 2021. Em relação aos empréstimos em que foram dadas como garantia fracções autónomas em edifícios em construção, a AMCM indicou que os bancos aprovaram em Janeiro um total de 756,9 milhões de patacas em empréstimos, o que representou uma subida de 90,1 por cento em relação ao mês anterior. A subida é ainda maior na comparação com o período homólogo de 2021, quando este tipo de empréstimo para a habitação cresceu 134,6 por cento. O caso muda de figura no segmento de empréstimos comerciais para actividades imobiliárias, com a AMCM a dar conta de uma quebra de 70,6 por cento entre Janeiro e o mês anterior, para um total de 3,23 mil milhões de patacas.
Hoje Macau SociedadeComércio | Sector perdeu mil empregos no fim de 2021 O emprego no comércio por grosso e a retalho registou, no último trimestre do ano passado, uma quebra de 1,7 por cento face ao período homólogo. A informação foi revelada ontem pela Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC), em comunicado. O comércio por grosso e a retalho empregava no final do ano passado 62.624 trabalhadores, o que significa que se perderam mais de 1.000 empregos face ao final de 2020, quando estavam empregadas cerca de 61.560 pessoas no sector. Apesar da redução de trabalhadores, a estatística indica que os salários cresceram 3,9 por cento face a Dezembro de 2020, para cerca de 13.980 patacas por mês. O sector mais afectado pela destruição de emprego foram as “actividades de segurança”. No final do ano passado, esta actividade empregava 13.028 funcionários, menos 3,6 por cento do que no final de 2020, quando o número de empregados era 12.559. No total, os dados da DSEC, permitem calcular que foram destruídos 469 postos de trabalho. No sentido contrário, os salários conheceram um crescimento de 2,2 por cento, para 13.580 patacas por mês. No pólo oposto, o número de empregados no sector das actividades de tratamento de resíduos sólidos e líquidos públicos teve um crescimento de 1,7 por cento para 956 trabalhadores. Porém, neste sector, houve os ordenados diminuíram 3,6 por cento. “Os trabalhadores a tempo inteiro tiveram uma remuneração média de 18.020 patacas em Dezembro de 2021, equivalendo a uma descida de 3,6 por cento, em termos anuais”, informou a DSEC.
Hoje Macau Grande BaíaAlta Tecnologia | Centro de Zhuhai sobe dois lugares nos ranking nacional Zona Nacional de Desenvolvimento Industrial de Alta Tecnologia de Zhuhai subiu ao 17.º lugar do ranking, entre as 157 avaliadas pelo Centro Nacional de Desenvolvimento da Indústria de Alta Tecnologia A Zona Nacional de Desenvolvimento Industrial de Alta Tecnologia de Zhuhai subiu ao 17.º lugar do ranking das das Zonas Nacionais Hi-Tech, de acordo com o ranking de 2021 do desenvolvimento tecnológico nacional. O ranking é elaborado pelo Centro de Desenvolvimento da Indústria de Alta Tecnologia da Tocha, um instituto estatal criado em 1988, com o objectivo de promover o desenvolvimento das tecnologias de ponta no Interior. A designação “tocha” está relacionado com o logótipo do instituto que remete para um tocha, que ilumina o caminho do desenvolvimento. A avaliação anual incidiu em 157 zonas nacionais de alta tecnologia em termos de capacidade de inovação, actividade empresarial, optimização estrutural, cadeias de valor industrial, desenvolvimento verde, abertura e inovação, bem como competitividade global. A zona de Zhuhai alcançou o 15.º lugar em termos da capacidade de inovação e actividade empreendedora; 20.º em optimização estrutural e cadeias de valor industrial; 27.º em desenvolvimento verde e abertura e inovação, e 15.º em qualidade global e inovação sustentável. Ainda no ano passado, e numa altura em que a contabilidade ainda não está totalmente fechada, prevê-se que as receitas operacionais na Zona de Alta Tecnologia de Zhuhai aumentem 8 por cento em relação ao ano anterior para 345 mil milhões de yuan, enquanto o PIB do seu parque principal em Tangjiawan deve aumentar 9,7 por cento para 30,62 mil milhões de yuan. Mais valor acrescentado As boas notícias, segundo os dados oficiais, estendem-se ao valor acrescentado, que subiu 20,9 por cento para 12,1 mil milhões de yuan, enquanto que o seu investimento em activos fixos subiu 10,5 por cento para 27,6 mil milhões de yuan. Além disso, o rácio da despesa local em I&D no PIB da zona deverá atingir 8 por cento. Em relação ao ano passado, a zona emitiu 4.016 patentes, um aumento de 15,5 por cento. Ao mesmo tempo, o número de patentes de invenção válidas cresceu 25,4 por cento para 3.671. A zona acolheu 103 empresas de alta tecnologia em 2021, aumentando o número total para 1.136, o que representa 55 por cento do total da Zhuhai. O número total de instituições provinciais de I&D cresceu para 17, com quatro recém-chegadas. Após serem conhecidos os resultados, as autoridades de Zhuhai destacaram os fundos especiais criados por empresas como a Huawei, JaFron Biomedical e o Instituto de Zhuhai de Tecnologia Avançada. Estes fundos serviram para a impulsionar o desenvolvimento local e resultaram em 200 milhões de yuan, só na primeira fase.
Hoje Macau Grande BaíaCovid-19 | Jiangmen arregimenta esforços para ajudar Hong Kong a lidar com surto Depois da mais recente vaga de covid-19 que afectou Hong Kong, a cidade de Jiangmen envolveu-se numa campanha para recolher material e donativos A cidade de Jiangmen mobilizou-se para promover várias acções de recolha de donativos de material de combate à covid-19. Depois do número de casos ter começado a subir em Hong Kong, em Fevereiro, a cidade do Interior mobilizou-se com organização da Frente Unida do Comité Municipal Local. No decorrer da campanha, que durou alguns dias, foram recolhidos comprimidos da marca Liahuan Qingwen, que as autoridades do Interior dizem minimizar os sintomas da covid-19, testes PCR, testes rápidos e máscaras. Também a empresa Jiangmen Yinxing Robot Co. fez o donativo de robots que servem para desinfectar o material individual e os quartos onde estiveram pessoas infectadas. Segundo os dados oficiais, até 19 de Fevereiro, a campanha levou à recolha de material avaliado em quase 4 milhões de yuan. “Num momento crítico para Hong Kong face ao avançar da epidemia, a Câmara do Comércio de Jiangmen e as empresas locais juntaram-se e tomaram acções concretas para ajudar Hong Kong”, pode ler-se num comunicado oficial. “Estamos ansiosos para ver Hong Kong alcançar uma vitória madrugadora sobre a pandemia e podermos assistir aos desbotar das flores da primavera”, foi acrescentado. Por sua vez, a Associação de Mulheres Empresárias de Xinhui também participou no esforço e conseguiu amealhar cerca de 380 mil yuan em material de resposta à pandemia. “Com este gesto estamos a dar o nosso pequeno compatriota para ajudar os compatriotas de Hong Kong a enfrentarem as dificuldades”, afirmou Yu Jiangying, representante da Associação de Mulheres Empresárias de Xinhui. “Esperamos que Hong Kong possa ultrapassar o novo surto tão depressa quanto possível, e que a vida das pessoas possa regressar à normalidade”, acrescentou. Ligações a Macau A campanha organizada pela Frente Unida do Comité Municipal de Zhuhai estendeu-se à RAEM, através das ligações à Associação de Jiangmen. Segundo Ian Soi Kun, presidente da associação local ligada à cidade, as pessoas de Jiangmen, Hong Kong e Macau fazem todas partes da mesma família e a situação na RAEHK “atingiu Macau e de Jiangmen no coração”. No apoio a Hong Kong através de Jiangmen, a associação com sede de Macau contou com o apoio da Associação da Amizade Ultramarina de Jiangmen-Wuyi. Esta última associação contou com a ajuda dos seus membros presentes em Hong Kong para compreender melhor as dificuldades, o material de protecção em falta e permitir direccionar os materiais recolhidos para o auxílio comum.