Coreias | Pequim em defesa da paz e da estabilidade

A China continuará a promover conversações e impulsionar a rápida realização de paz e segurança duradouras na Península Coreana, disse Mao Ning, porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da China, na terça-feira.

A porta-voz fez as declarações numa conferência de imprensa diária ao comentar as recentes declarações do Presidente da República da Coreia, Yoon Suk Yeol, sobre a “influência da China” sobre a República Popular Democrática da Coreia (RPDC).

Em entrevista recente à AP, Yoon disse que a China “parece ter uma influência considerável” sobre Pyongyang, indicando que “o que realmente importa é se Pequim usará sua influência e, se for assim, quanto e de que maneira”.

Mao, citada pelo Diário do Povo, disse que, como vizinhos amigáveis, a China e a RPDC desfrutam de laços amigáveis de longa data. A RPDC é um Estado-membro pleno da ONU e um país soberano e independente.

“Os laços estreitos que temos com a RPDC e a influência que a China tem na RPDC são duas coisas diferentes e não podem ser agrupadas”, afirmou. A porta-voz destacou também que a situação actual na Península Coreana não serve o interesse de ninguém, nem é algo que a China queira ver.

“O processo que começou em 2018 para abordar as questões da Península Coreana parou fundamentalmente porque os Estados Unidos se recusaram a responder às medidas de desnuclearização tomadas pela RPDC”, disse Mao, apontando que os Estados Unidos não levaram a sério as preocupações legítimas da RPDC nem mostraram prontidão para abordar essas preocupações.

A porta-voz pediu ainda que o lado dos EUA tire lições, corrija rumos, assuma a sua responsabilidade, deixe de aumentar a pressão e as sanções, pare com a dissuasão militar e tome medidas efectivas para retomar um diálogo significativo.

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