João Santos Filipe Manchete SociedadeWynn Resorts | Lucro superior a 2 mil milhões de patacas Na primeira metade do ano, os lucros da empresa que controla a concessionária Wynn Macau mais do que duplicaram. No entanto, entre Abril e Junho, a empresa americana perdeu quota de mercado na RAEM Na primeira metade do ano, a Wynn Resorts, empresa que controla a concessionária do jogo Wynn Macau, obteve um lucro de 2,05 mil milhões de patacas. Os números, divulgados ontem, têm em conta as receitas dos casinos Wynn Macau e Wynn Palace, da RAEM, assim como dos que operam nos Estados Unidos. Em relação aos primeiros seis meses do ano passado, os lucros mais do que duplicaram, dado que entre Janeiro e Junho de 2023 o registo foi de 941,45 milhões de patacas. Em relação ao desempenho do hotel e casino Wynn Palace, as receitas cresceram mais de 35,5 por cento para 9,09 mil milhões de patacas, face ao montante de 6,71 mil milhões de patacas, registado no período homólogo. As receitas do casino tiveram um crescimento de 44 por cento, enquanto o aluguer de quartos registou um aumento de 7,4 por cento. As receitas da venda de comida e bebidas subiram 26,8 por cento. No pólo oposto, as receitas com as despesas com entretenimento e vendas a retalho caíram 10,3 por cento. No Wynn Macau, as receitas cresceram 40,7 por cento para 6 mil milhões de patacas, face aos 4,26 mil milhões da primeira metade de 2023. As receitas do jogo foram as que mais cresceram ao ritmo de 49,5 por cento, enquanto as receitas com quartos aumentaram 8,9 por cento e a venda de comida e bebida subiu 41,6 por cento. Também a nível do entretenimento e vendas a retalho, as receitas da concessionaria diminuíram, ao ritmo de 20,5 por cento. Perda de quota Apesar do crescimento das receitas e do lucro da empresa, Craig Billings, presidente da Comissão Executiva da Wynn Resorts, reconheceu que a concessionária perdeu quota de mercado em Macau, entre Abril e Junho, o segundo trimestre do ano. Billings admitiu ainda que o ambiente está cada vez mais competitivo em termos de promoções destinadas aos clientes, mas recusou entrar em loucuras. “Tem havido muita conversa sobre o ambiente promocional mais exigente em Macau, com as concessionárias numa corrida pela quota de mercado”, afirmou o presidente da Comissão Executiva, na apresentação dos resultados. “Nós também estamos muito activos no mercado e todos os dias estamos na luta por uma quota maior, mas não podemos fazer com que essa luta se reflicta negativamente nas nossas contas”, apontou. “Vamos continuar a manter a nossa disciplina”, vincou.
Hoje Macau SociedadeWynn Macau | Esperada ocupação elevada no Verão A vice-presidente da Wynn Macau, Linda Chen, acredita que os hotéis vão ter uma taxa de ocupação elevada durante o Verão, um período alto para o turismo. Em declarações citadas pelo jornal Ou Mun, Linda Chen, mostrou-se optimista devido ao que indicou serem as várias “políticas favoráveis” do Governo Central, anunciadas recentemente. Entre estas políticas, consta o aumento do limites de isenção sobre os produtos comprados em Macau por parte dos turistas do Interior, assim como o aumento do número de cidades do Interior abrangidas pela emissão de vistos individuais para visitar a RAEM. Segundo Linda Chen, a taxa de ocupação é actualmente “muito boa” e espera-se que se mantenha nestes níveis até ao fim do Verão. Recentemente, os dados da Direcção de Serviços de Turismo (DST) apontaram para uma taxa de ocupação de 85 por cento. A dirigente da concessionária abordou também a situação da Rua da Felicidade comprometendo-se a investir no espaço e a decorar aquela zona com diferentes efeitos, de forma a assinalar as diferentes festividades ao longo do ano. A concessionária espera desta forma impulsionar o comércio com características de Macau e criar mais oportunidades para as Pequenas e Médias Empresas do território, principalmente aquelas com negócios na zona da Rua da Felicidade.
João Luz Eventos MancheteMúsica | Jin Zhiwen e Momo Wu ao vivo no sábado no Wynn Grand Ballroom No próximo sábado, o Wynn Macau Grand Ballroom será palco para um concerto de duas estrelas saídas do “The Voice of China”. Com o espectáculo dividido entre performances a solo e em dueto, Jin Zhiwen e Momo Wu (considerada a Lady Gaga chinesa) apresentam-se pela primeira vez em Macau Os dois músicos que ganharam notoriedade no Interior através do programa de talentos “The Voice on China”, Jin Zhiwen e Momo Wu, vão no próximo sábado estrear-se em Macau num concerto conjunto. O espectáculo marcado para as 20h, no Wynn Macau Grand Ballroom, promete ser electrizante, de acordo com a perspectiva da Wynn Macau. O concerto será dividido entre actuações a solo de cada um dos artistas e um momento de dueto. Num cartaz que coloca em evidência músicos saídos de um programa de televisão, a Wynn frisa que Jin Zhiwen foi o vencedor do Final Four do “The Voice of China” 2012, momento que serviu de rampa de lançamento para a sua carreira como músico e compositor. A organização do concerto refere que o artista chinês alia a grande capacidade vocal à mestria de composição, qualidades que se foram tornando evidentes com a popularização de várias músicas escritas para novelas e programas de televisão no Interior da China. Entre as músicas mais populares de Jin Zhiwen, destaque para “And Run Away”, “Crazy For Love” e “Riding Wind and Waves”. Jin Zhiwen fez também algumas aparições em filmes, entre os quais “Miss Forever”, uma história de amor que estreou em 2018, e “Spicy Hat in Love” uma comédia romântica de 2016. Aliando música e cinema, o artista oriundo da província de Jilin participou em várias bandas sonoras de filmes chineses, incluindo “The Blue Whisper” e “Kingdom Craft”. Nascida assim A outra estrela da série Wynn Music Live é Momo Wu, também conhecida como a Lady Gaga chinesa. A artista oriunda da longínqua província de Heilongjiang também foi concorrente no The Voice of China” 2012, quando arrebatou o segundo lugar a nível nacional, exposição mediática que a catapultou para um lugar de destaque na indústria do entretenimento nacional. A Wynn Macau refere que a “sua voz única, aparência original e presença forte tornaram Momo Wu num líder da sua geração e ícone de tendências e modas”. Além disso, a cantora tem uma personalidade que a destaca no panorama musical, uma voz carregada de soul e atitude rockeira “muitas vezes observada entre artistas europeus e norte-americanos”, descreve a Wynn Macau. Entre o naipe de músicas mais conhecidas, o público de Macau poderá ouvir “I Believe” e “Live For Now”, assim como uma versão da “Price Tag” da cantora britânica Jessie J. Momo Wu teve uma subida meteórica ao estrelato nacional e ganhou logo em 2012 o prémio de Cantora do Ano nos prémios “China Charm Awards”, organizados pela Southern People Weekly. A partir daí, Momo Wu arrebatou outras distinções e foi contratada pela Pepsi e lançou um single, “Live For Now Momo” que bateu recordes de visualizações. Os bilhetes para o concerto estão à venda e custam entre 380 e 1080 patacas e podem ser comprados na bilheteira online da Wynn Macau, e presencialmente na zona de Concierge da Wynn Tower e do lobby do átrio sul do Wynn Palace.
João Santos Filipe Manchete SociedadeJogo | Wynn Macau com perdas de 49,7 milhões de dólares A concessionária Wynn Macau apresentou ontem os resultados referentes ao primeiro trimestre do ano. Apesar das contas continuarem negativas, saltam à vista na contabilidade da empresa melhorias nos resultados Com Lusa A concessionária de jogo Wynn Macau anunciou um prejuízo de 49,7 milhões de dólares americanos no primeiro trimestre do ano. A apresentação dos resultados foi feita ontem, seguida de uma sessão de análise à evolução da situação financeira do grupo por especialistas. Apesar do prejuízo, o resultado traduz uma recuperação em relação ao ano anterior, em sintonia com o aumento no número de visitantes, após o levantamento das restrições fronteiriças impostas devido à pandemia de covid-19. Nos primeiros três meses de 2022, a Wynn tinha registado um prejuízo de 188,5 milhões de dólares americanos. E em todo o ano de 2022, a empresa contabilizou um prejuízo de 235,8 milhões de dólares. Na apresentação dos resultados, Craig Billings, CEO da Wynn Resorts, empresa mãe da Wynn Macau, mostrou-se satisfeito com a recuperação da performance financeira e destacou que a quota do mercado da empresa está em linha com os valores pré-covid-19. “É encorajador que a nossa quota do mercado esteja nos níveis em que se encontrava em 2019”, começou pro dizer Billings. O responsável destacou ainda os resultados gerados pelos elementos não-jogo, principalmente as vendas ao retalho. “O nosso comércio ao retalho esteve incrivelmente forte, com os inquilinos das lojas a apresentarem aumentos nas vendas de 60 por cento em comparação com 2019, o que mais uma vez mostra a força do nosso segmento mais alto do mercado massas”, acrescentou. Obras em curso Outro dos aspectos destacado pelo CEO da empresa foi o facto de os resultados serem alcançados em condições desfavoráveis, uma vez que parte do casino da operadora na Península de Macau esteve em obras. “Estamos a fazer várias mudanças no casino Wynn Macau, porque é um espaço que precisa de ter um ar novo. As obras estão a decorrer agora, tendo começado no primeiro trimestre”, apontou Craig Billings. “Por isso, durante o primeiro trimestre a área de jogo disponível para os nossos clientes foi grandemente afectada”, acrescentou. Actualmente, a concessionária explora os casinos Wynn Macau e Wynn Cotai. Ao contrário do que sucedia antes da covid-19, Craig Billings revelou que se nota uma tendência em que o casino do Cotai atrai mais clientes e gera mais receitas do que o espaço na Península. A melhoria dos resultados da Wynn segue a tendência da indústria do jogo, depois do fim da política de zero casos de covid-19, que causou a maior crise económica do território, depois da transição. Desde o início do ano, as receitas brutas da indústria do jogo têm vindo a aumentar, e em Abril chegou-se ao nível de 14,7 mil milhões de patacas, o melhor resultado mensal desde o início da pandemia em 2020.
Andreia Sofia Silva PolíticaWynn | Ron Lam acusa operadora de violar lei laboral Ron Lam U Tou acusa a operadora Wynn Macau de violar a lei laboral ao propor o pagamento de dez por cento do salário mensal em acções da empresa cotadas na bolsa de valores de Hong Kong. O deputado revelou numa publicação no Facebook ter recebido várias queixas de trabalhadores da Wynn, a quem foi pedida “assinatura voluntária do acordo, caso contrário não poderiam deixar a sala de reuniões”, ou seja, o acordo seria feito mediante coação. Ron Lam U Tou lembrou que, segundo a lei laboral, os salários têm de ser pagos em moeda real que circule na RAEM. Além disso, o deputado lembrou que o valor das acções só será transferido para os funcionários da Wynn a 3 de Janeiro de 2023 e que a quebra no valor leva a um corte indirecto de salário. “O sector do jogo funciona há mais de 20 anos e as seis concessionárias ganharam muitos milhões de patacas. Qual é a sua responsabilidade social se só pagarem parte dos salários com acções em bolsa, tendo em conta as perdas que tiveram no curto espaço de tempo de dois anos em que dura a pandemia?”, questionou.
Andreia Sofia Silva SociedadeWynn propõe pagamento de salários através de acções. Casino do Million Dragon Hotel fecha portas A Wynn Macau está a propor o pagamento de parte dos salários através de acções em bolsa, sendo que 90 por cento do vencimento será pago pelas vias normais. Os trabalhadores não são obrigados a aderir ao acordo, divulgado por um trabalhador da concessionária nas redes sociais. Ao HM, Cloee Chao, presidente da Associação Novo Macau pelos Direitos dos Trabalhadores de Jogo, confirmou a veracidade do documento. “Nós, no nosso posto de trabalho [croupiers], ainda não tivemos acesso a este acordo, apenas os funcionários dos cargos de gestão”, adiantou. Apesar de as acções da Wynn na bolsa de valores de Hong Kong estarem com um valor mais baixo devido à quebra do sector do jogo, os funcionários não se queixaram, até à data, desta proposta. “As pessoas consideram que, temporariamente, é aceitável, porque não se trata de um corte de salário, mas sim de uma poupança de dinheiro. Os meus colegas têm investido nas acções da Wynn, mesmo que estejam a um valor mais baixo. O mais importante é que o acordo não é obrigatório”, frisou Cloee Chao. Este programa deverá entrar em vigor já a 1 de Junho, prolongando-se até 31 de Dezembro deste ano. De frisar que cada acção da Wynn Macau valia, esta terça-feira, 4,2 dólares de Hong Kong. No caso de o salário base ser de 42.310 patacas, o trabalhador que aderir a este programa deverá receber, entre Junho e Dezembro, 38.079 patacas. Caso o trabalhador saia da empresa antes de Dezembro, a proporção de acções será calculada consoante os dias úteis de trabalho cumprido. Encerramento no Million Ainda sobre o sector do jogo, foi divulgado nas redes sociais um comunicado que dá conta do despedimento de trabalhadores, até ao dia 26 de Junho, do Million Dragon Hotel, propriedade de Chan Meng Kam e que opera um casino-satélite ligado ao universo da Sociedade de Jogos de Macau. “Devido ao impacto de factores externos e por não conseguirmos avaliar as perspectivas futuras de negócio, informamos vossa excelência que a estrutura das operações da nossa empresa precisa de ser ajustada. Dessa forma, infelizmente, decidimos terminar a sua ligação laboral sem que haja outra alternativa”, pode ler-se. Para Cloee Chao, alguns casinos-satélite decidiram fechar portas mesmo que o Governo tenha decretado a sua continuação. Tal deve-se “à falta de clientes, sendo que os casinos não sabem quando tempo mais precisam de insistir [no negócio]”. “Recebemos informações de que muitos casinos-satélite vão fechar, mas os funcionários continuam a trabalhar nas concessionárias. Esta notificação de desemprego deve destinar-se ao departamento de marketing, que foram contratados pela gerência do Million Dragon Hotel e não pela SJM”, adiantou. Cloee Chao disse também que já antes havia ocorrido o despedimento de trabalhadores não-residentes. A responsável afirmou que os funcionários da área do jogo deste hotel não foram ainda notificados sobre o futuro do seu posto de trabalho.
João Santos Filipe Manchete SociedadeJogo | Wynn Macau com prejuízo de 188,45 milhões de dólares Entre Janeiro e Março deste ano, os prejuízos da Wynn cresceram em comparação com o mesmo período de 2021, quando as perdas atingiram 161,2 milhões de dólares americanos Nos primeiros três meses do ano, a operadora Wynn Macau acumulou prejuízos de 188,45 milhões de dólares. O resultado mostra que a performance da operadora piorou em relação ao mesmo período do ano passado, quando as perdas atingiram 161,2 milhões de dólares. Apesar das dificuldades causadas pelo facto de as autoridades tornarem o mercado inacessível aos clientes do Interior, através da estratégia de zero casos de covid-19, a operadora mostrou-se confiante, por considerar que a procura continua a existir. “Em Macau, no primeiro trimestre, o mercado continuou a registar um número de visitantes abaixo do potencial […] e esta tendência continuou no segundo trimestre, com as receitas brutas do jogo de Abril a representarem apenas 11 por cento dos níveis de Abril de 2019”, reconheceu Craig Billings, CEO do Grupo Wynn Resorts, que detém a concessionária Wynn Macau. “Os nossos resultados até esta data reflectem a tendência com uma redução da taxa de ocupação dos hotéis. Mas, também temos momentos que nos encorajam, porque quando mercado está acessível vemos que a procura regressa muito rapidamente e a taxa de ocupação sobre para o nível de 65 por cento a 75 por cento, como aconteceu durante os feriados recentes [de Maio]”, acrescentou. Nova Era Nos últimos meses, a indústria sofreu uma revolução, com as autoridades a “varrerem” o jogo VIP do território, depois de uma campanha contra as principais empresas promotoras do jogo. No entanto, o novo cenário não assusta a empresa, que tem uma grande tradição de apostar no segmento VIP. “A longo prazo estamos muito entusiasmados com as perspectivas sobre Macau, porque existe muita procura na região. O mercados está em evolução e estamos prontos para nos adaptarmos e fazer crescer os negócios, de acordo com as mudanças”, prometeu Craig Billings. No que diz às relações com empresas de promoção de jogo, as junkets, Craig Billings afirmou que a empresa ainda não acumulou qualquer “exposição material” em relação a créditos que terão ficado por pagar. Em Novembro, o Tribunal de Última Instância decidiu que a Wynn Macau também é responsável por um depósito de 6 milhões de dólares de Hong Kong que tinha sido feito junto da promotora Dore Entertainment, que operava no casino da concessionária. Com o acréscimo de juros de mora, o montante deve rondar os 9 milhões de dólares de Hong Kong. Ao mesmo tempo, o CEO da Wynn Macau afirmou que a operadora está muito contente com a proposta de lei do jogo, que acaba com os casinos satélite e limita as operações de cada junket a apenas uma concessionária.
João Santos Filipe SociedadeApesar das perdas, Wynn Macau destaca números do Ano Novo Chinês A concessionária Wynn Macau teve perdas de cerca de 1,7 mil milhões de patacas no último trimestre do ano passado, de acordo com os resultados apresentados ontem. O valor representa um aumento do prejuízo face ao período homólogo, que tinha sido de 1,2 mil milhões de patacas. “Em Macau, no quarto trimestre, o mercado continuou a experienciar um número de visitantes abaixo do normal, e os nossos resultados reflectem essa tendência”, reconheceu Craig Billings, CEO da Wynn Resorts. “Mas, bastou apenas o período do Ano Novo Chinês para que nos recordássemos do poder do mercado, com uma subida enorme nos visitantes. Durante o Ano Novo Chinês o nosso número de clientes por dia subiu 175 por cento face a 2021. O valor ficou apenas 12 por cento abaixo do Ano Novo Chinês de 2019”, acrescentou. Em relação à Wynn Resorts, empresa-mãe da concessionária, o prejuízo no ano passado foi de 755,8 milhões de dólares americanos, uma melhoria face às perdas de 2,1 mil milhões de dólares de 2020. Fim dos junkets Na apresentação dos resultados, Ian Coughlan, presidente da Wynn Macau, abordou as alterações recentes ao mercado do jogo e o fim das empresas promotoras do jogo, também conhecidas como junkets. Segundo o responsável, o “recente desaparecimento” destes agentes do mercado não teve um impacto negativo. “Só podemos avaliar as consequências pelo que vimos no Ano Novo Chinês, e nessa altura o que registámos foi um aumento dos clientes do mercado premium de massas e também dos clientes que recorrem aos nossos serviços VIP”, revelou. “Vemos que os clientes dos junkets estão a passar para os nossos serviços. Eles ainda têm o desejo de jogar e vir a Macau. E nós, Wynn, temos o melhor produto e serviços”, acrescentou. Neste contexto, o dirigente da empresa mostrou-se confiante com o futuro da operadora: “Estou muito confiante que vamos atrair muitos mais clientes VIP”, vincou. Ian Coughlan destacou igualmente que além das receitas do jogo, o futuro passa por gerar bons ganhos com os quartos dos hotéis. O responsável acredita que este modelo é sustentável, uma vez que há cada vez mais uma diversificação dos visitantes. “O número de visitantes em família aumentou, e o mesmo aconteceu com os ‘millenials’. Por isso, notamos que há um novo tipo de clientes a usar os nossos serviços”, atirou.
Hoje Macau SociedadeWynn Macau | Ex-presidente condenado a um ano de prisão Gamal Aziz, ex-presidente da Wynn Macau, foi condenado a cumprir uma pena de prisão de 12 meses e um dia, por ter pago 300 mil dólares de norte-americanos, para garantir a entrada da filha na Universidade do Sul da Califórnia. Aziz é um dos pais que à semelhança de Felicity Huffman, ex-actriz da série Donas de Casa Desesperadas, foi apanhado numa rede que permitia que os filhos de personalidades famosas entrassem nas principais universidades dos EUA, a troco de subornos. A sentença do caso foi lida ontem. Aziz foi considerado culpado de um crime de conspiração para cometer fraude e de conspiração para corromper um programa federal. Além de cumprir a pena de prisão, o executivo foi igualmente condenado a pagar uma multa de 250 mil dólares e a cumprir 400 horas de serviços comunitários. De acordo com a Reuters, Gamal Aziz, de 65 anos, tinha pedido ao juiz Nathaniel Gorton que mostrasse clemência, e que a pena não fosse além dos quatro meses de prisão. Contudo, na leitura da sentença, o juiz defendeu que é necessário enviar uma mensagem para todos os pais ricos e sem escrúpulos. Ainda de acordo com Gorton, Aziz mostrou “falta de integridade, moral e senso comum”. “Ao cometer este crime, o arguido roubou um lugar numa das melhores universidades a aluno que merecia mais e que não teve a seu favor todas as vantagens do arguido”, vincou Nathaniel Gorton. O caso não deve ficar por aqui. À saída da sessão de leitura de sentença, Brian Kelly, advogado de defesa, prometeu recorrer da decisão. Entre os vários pais acusados de comprarem a entrada dos filhos nas universidades com subornos, Aziz recebeu até agora a pena de prisão mais elevada.
Hoje Macau SociedadeWynn Macau | Prejuízos de 280 milhões de dólares no terceiro trimestre [dropcap]A[/dropcap] operadora Wynn Macau registou prejuízos de 280,7 milhões de dólares no terceiro trimestre do ano, de acordo com dados divulgados pela empresa. A Wynn, que opera dois casinos na capital do jogo mundial e cuja maioria do capital é norte-americano, registara lucros no terceiro trimestre do ano passado de 104,1 milhões de dólares. Devido ao impacto da pandemia de covid-19 na economia, a empresa já apresentara perdas líquidas de 351,5 milhões de dólares no trimestre anterior, um resultado negativo sem precedentes. Contudo, apesar das perdas neste último trimestre, o director executivo da Wynn Resorts, Matt Maddox, destacou o facto de estarem a ser levantadas algumas das restrições fronteiriças em Macau, que respondem à dependência do território ao mercado turístico da China continental, o que tornou possível à operadora atingir o ponto de equilíbrio no EBITDA (lucros antes de impostos, juros, amortizações e depreciações).
Hoje Macau SociedadeWynn Macau regista prejuízos superiores a 351 milhões de dólares americanos [dropcap]A[/dropcap] operadora do jogo Wynn Macau registou 351,5 milhões de dólares americanos de prejuízo no segundo trimestre do ano, em relação ao período homólogo de 2019. A empresa, que opera dois casinos na capital do jogo mundial e cuja maioria do capital é norte-americano, registara lucros no segundo trimestre do ano passado de 168,6 milhões de dólares. O resultado negativo, à semelhança do que aconteceu com as restantes operadoras de casinos em Macau, é explicada pelo impacto da pandemia do novo coronavírus, que obrigou o território a adotar restrições fronteiriças, com graves repercussões no mercado turístico associado ao jogo. As receitas operacionais sofreram perdas tanto no Wynn Palace como no Wynn Macau num valor total de 15 milhões de dólares, uma queda significativa, tendo em conta que no período homólogo de 2019 o resultado positivo rondara os mil milhões de dólares. Em Maio, a Wynn Macau já anunciara mais de 154 milhões de dólares de prejuízo no primeiro trimestre do ano, menos 180% em relação a igual período de 2019. No início do mês, a Direção de Inspeção e Coordenação de Jogos (DICJ) avançou com dados que apontavam para uma queda nas receitas do jogo em Macau de 94,5% em Julho, em relação a igual período de 2019. Os números apontam ainda que nos primeiros sete meses do ano as perdas dos casinos em relação ao ano anterior foram de 79,8%. E Julho não foi o pior mês do ano para as operadoras. No mês anterior os casinos já haviam registado uma queda de 97% das receitas. Os casinos de Macau tinham fechado 2019 com receitas de 292,4 mil milhões de patacas. Com os vistos turísticos da China para Macau suspensos, o número de visitantes provenientes do interior da China chegou a cair em Maio 99,4%, em termos anuais.
Pedro Arede SociedadeReceitas da Wynn caem 60,9% no primeiro trimestre [dropcap]A[/dropcap]s receitas da Wynn em Macau caíram 60,9 por cento nos três primeiros meses do ano, fixando-se em 489 milhões de dólares (norte-americanos). Isto, quando as receitas durante o mesmo período de 2019 foram de 1.250 milhões de dólares. Segundo os resultados divulgados ontem pela Wynn Resorts, comparativamente com as receitas alcançadas em território americano, Macau registou as maiores perdas provocadas pela crise do novo tipo de coronavírus. Para além de referir o período de 15 dias em que os casinos de Macau foram forçados a encerrar em Fevereiro, o relatório aponta ainda que a existência de restrições à circulação, a obrigatoriedade de fazer quarentena para quem vem do exterior e a redução do número de lugares nas mesas de jogo, contribuíram para a actual situação. “Ainda não conseguimos determinar quando é que estas medidas serão levantadas”, pode ler-se no documento. As receitas do Wynn Palace, na Taipa, fixaram-se em 259.9 milhões de dólares, registando uma queda de 64,3 por cento, comparativamente aos 726.6 milhões de dólares de receita alcançados nos primeiros três meses de 2019. Já o Wynn Macau obteve receitas de 229.5 milhões de dólares, uma queda de 56.2 por cento, quando comparada com os 526.9 milhões de dólares do primeiro trimestre de 2019. Quanto a resultados globais do primeiro trimestre de 2020, a Wynn Resorts registou perdas de receitas de 402 milhões de dólares, uma queda de 42,3 por cento, face às receitas de Janeiro a Março de 2020 com 953.7 milhões de dólares, ao passo que em igual período de 2019 chegaram ao 1.65 mil milhões de dólares. Margem de manobra De acordo com o presidente da Wynn Resorts, Craig Billings, citado pelo portal GGR Asia, as operações dos empreendimentos que o grupo detém em Macau têm um custo diário entre 2.0 e 2.5 milhões de dólares. O responsável espera que a situação se mantenha até que se verifique um alívio das restrições de combate à pandemia. “Até à reintrodução da emissão de vistos e reabertura das fronteiras com Hong Kong, esperamos ter perdas diárias situados entre 2.0 e 2.5 milhões de dólares em Macau”, afirmou. Contudo, o responsável garante haver liquidez necessária para fazer face às perdas, revelando que a 30 de Abril existiam reservas de 1.8 mil milhões de dólares.
Hoje Macau SociedadeWynn | Fecho de casinos custou 20 milhões por dia [dropcap]O[/dropcap] encerramento dos casinos em Macau para prevenir a propagação do covid-19 gerou perdas à operadora Wynn de 20 milhões de patacas por dia, segundo um comunicado da empresa à Bolsa de Hong Kong. A estes custos a operadora afirma ter ainda gasto 4 milhões de patacas em juros para fazer face às perdas. “Durante o período de encerramento contabilizamos despesas de aproximadamente 2,5 milhões de dólares norte-americanos [20 milhões de patacas] por dia, excluindo o montante gasto com juros de aproximadamente 0,5 milhões de dólares por dia [4 milhões de patacas]”, revelou a empresa. Além do encerramento durante 15 dias, a operadora enfrenta várias restrições nas mesas de jogo, assim como uma redução acentuada do número de clientes, relacionadas com as restrições à circulações de pessoas. Por este motivo, a Wynn afirma que vai registar uma redução nas receitas durante o primeiro trimestre que vai dos 40 aos 44 por cento. “Com base nas tendências descritas, as nossas receitas de operação combinadas para os três meses terminados a 31 de Março de 2020 vão situar-se entre os 912 milhões e os 969 milhões de dólares norte-americanos [7,30 mil milhões e 7,75 milhões de patacas], comparando com o valor de 1,64 mil milhões de dólares [13,10 mil milhões de patacas] registado a 31 de Março de 2019”, foi acrescentado.
Hoje Macau SociedadeWynn Macau | Lucros líquidos desceram 19% [dropcap]A[/dropcap] Wynn Macau Ltd teve uma quebra de 19 por cento nos lucros líquidos em 2019. Em causa está uma descida de 6,25 mil milhões de dólares de Hong Kong em 2018 para 5,06 mil milhões no ano passado. No documento em que anuncia os resultados, a empresa indica que as receitas diminuíram 8,7 por cento para 36,16 mil milhões de dólares de Hong Kong. O motivo principal apontado é uma descida no jogo VIP, parcialmente compensada por um crescimento no mercado de massas, tanto no Wynn Palace como no Wynn Macau. Já os elementos que não são de jogo, tiveram também uma quebra, ainda que ao nível dos quartos as receitas se tenham mantido semelhantes ao ano anterior. Face ao contexto actual, a empresa explica que vai acompanhar as condições de mercado em Macau e na China e que “poderá considerar um dividendo especial no futuro quando as condições estabilizarem”. No entanto, descreve que “durante esta crise sem precedentes da covid-19, o principal foco do Conselho é salvaguardar as suas operações em Macau e, mais importante, o bem-estar dos seus mais de 13 mil funcionários”.
admin SociedadeJogo | Wynn aumenta comissão de junkets [dropcap]A[/dropcap] operadora Wynn Macau Ltd aumentou as comissões dos junkets em 2,5 por cento para incentivar o mercado de apostadores VIP. A informação foi anunciada por uma nota do Credit Suisse AG, citado pelo portal GGR Asia. “A Wynn aumentou a comissão de junkets de 40 para 42,5 por cento, medida que entra em vigor a partir de 1 de Março igualando os seus pares no Cotai”, lê-se na nota emitida pela consultora. É ainda destacado que este foi o primeiro aumento levado a cabo pela Wynn nos últimos 14 anos. “A Wynn sempre sublinhou que o seu principal trunfo no mercado era o produto e não o preço. Como tal, ficámos surpreendidos com esta medida, em especial se tivermos em conta a procura mínima que se verifica actualmente”, complementa a nota da consultora.
Hoje Macau SociedadeJogo | Wynn aumenta comissão de junkets [dropcap]A[/dropcap] operadora Wynn Macau Ltd aumentou as comissões dos junkets em 2,5 por cento para incentivar o mercado de apostadores VIP. A informação foi anunciada por uma nota do Credit Suisse AG, citado pelo portal GGR Asia. “A Wynn aumentou a comissão de junkets de 40 para 42,5 por cento, medida que entra em vigor a partir de 1 de Março igualando os seus pares no Cotai”, lê-se na nota emitida pela consultora. É ainda destacado que este foi o primeiro aumento levado a cabo pela Wynn nos últimos 14 anos. “A Wynn sempre sublinhou que o seu principal trunfo no mercado era o produto e não o preço. Como tal, ficámos surpreendidos com esta medida, em especial se tivermos em conta a procura mínima que se verifica actualmente”, complementa a nota da consultora.
João Santos Filipe Manchete SociedadeEsquema fraudulento de 55 milhões no Interior recorreu à marca Wynn Macau [dropcap]A[/dropcap] Polícia da cidade de Qingzhen, na província de Guizhou, desmantelou uma rede criminosa que no espaço de 15 dias burlou mais de 200 pessoas num montante superior a 55 milhões de yuan, ou seja 63,5 milhões de patacas. A informação foi avançada ontem pela agência estatal China News e a marca Wynn Macau foi utilizada para cometer o crime. De acordo com a informação da polícia do Interior, um grupo liderado por sete indivíduos criou uma aplicação móvel para investimentos online denominada Wynn Macau, a imitar a concessionária da RAEM. Porém, a empresa identificada como proprietária da aplicação em nada estava associada a Macau. Apesar desse aspecto, mais de 200 pessoas foram enganadas em pouco mais de 15 dias, o que gerou perdas superiores a 63,5 milhões de patacas. As vítimas eram convidadas para este investimento através de grupos de conversação na aplicação WeChat. Às pessoas que abrissem uma conta na aplicação móvel Wynn Macau eram prometidos retornos avultados e rápidos. Segundo o relato de uma das vítimas, após o primeiro investimento os retornos prometidos foram cumpridos. Este facto fez com que a vítima não só aumentasse o seu investimento como ainda levasse outras pessoas a aderirem à aplicação móvel. Operação em vários sítios Na sequência do convite, o grupo de quatro pessoas fez um investimento superior a 250 mil yuan. No entanto, após terem depositado o montante na aplicação começaram a sentir problemas a iniciar a sessão e ficaram impedidos de levantar o montante depositado. Foi por isso que apresentaram queixa junto das autoridades. Ontem, e depois de uma investigação com alguns meses, a polícia procedeu à detenção dos sete líderes do grupo e à apreensão de 250 mil yuan roubados e duas viaturas das marcas Volkswagen e BMW. Após serem detidos, os cabecilhas admitiram ter cometido o crime e explicaram que a estratégia para atrair montantes elevados passava por pagar retornos rapidamente nos primeiros investimentos também de forma a conseguir a confiança das vítimas. A China News avança ainda que a investigação foi altamente complexa uma vez que a diferente proveniência das vítimas levou a buscas em várias locais da China além de Guizhou, como Cantão, Hunan, Shenzhen, entre outros.
Hoje Macau SociedadeLucros da Wynn Resorts sobem 5,2% no segundo trimestre [dropcap]O[/dropcap]s lucros líquidos da operadora de casinos Wynn Macau subiram 5,2 por cento no segundo trimestre deste ano, anunciou ontem o grupo norte-americano Wynn Resorts. Em comunicado, a Wynn Resorts indicou ter registado, entre Abril e Junho, lucros líquidos de 169 milhões de dólares norte-americanos contra 160,7 milhões de dólares no período homólogo de 2018. As receitas operacionais totais do grupo em Macau, onde detém dois casinos, subiram para 1,18 mil milhões de dólares no período em análise, contra 1,16 mil milhões no segundo trimestre de 2018, de acordo com os resultados não auditados. As receitas operacionais do Wynn Palace, na faixa de casinos no Cotai foram de 629 milhões no segundo trimestre deste ano, um aumento de 0,9 por cento. No Wynn Macau, as receitas operacionais para o segundo trimestre cresceram 0,6 por cento para 546 milhões, contra 543 milhões em termos anuais. Em termos de EBITDA (resultados antes de impostos, juros, depreciações e amortizações) ajustado, o Wynn Macau registou uma subida de 2,9 milhões, ou 176 milhões de dólares no segundo trimestre de 2019, contra 173 milhões no período homólogo do ano passado. O EBIDTA do Wynn Palace desceu 12 milhões, passando de 179 milhões de dólares no segundo trimestre de 2018 para 167 milhões no mesmo período deste ano. Crescimento geral O presidente do conselho de administração da Wynn Resorts, Matt Maddox, destacou “o crescimento das receitas” em termos anuais, “em todas as propriedades do grupo, sobretudo no segmento de massas em Macau”. “Em termos de desenvolvimento, conseguimos progressos significativos no planeamento e concepção do Pavilhão Cristal em Macau, que acreditamos vai ser um destino obrigatório no Cotai”, sublinhou. Para o segundo trimestre deste ano, o Wynn Resorts anunciou lucros líquidos de 95 milhões de dólares, contra 156 milhões de dólares em igual período de 2018, devido a “despesas relacionadas com o desenvolvimento” do empreendimento Encore Boston Harbor, propriedade que abriu a 23 de Junho passado, com um custo total de quase três mil milhões de dólares.
Hoje Macau SociedadeJogo | Wynn Macau anuncia expansão de resort no Cotai [dropcap]A[/dropcap] Wynn Macau anunciou um investimento de dois mil milhões de dólares americanos na primeira fase de expansão de um ‘resort’ de luxo, segundo uma informação divulgada ontem pela Bolsa de Hong Kong. As obras de expansão do Cristal Pavilion (Pavilhão de Cristal) devem começar no final de 2021. Trata-se de um projecto – uma mega-estrutura de vidro – no Cotai onde está instalado o resort Wynn Palace, prolongando-se a primeira fase dos trabalhos durante 36 meses. Uma das construções previstas para a primeira fase das obras é uma torre com 650 quartos, bem como uma sala de espectáculos. A segunda fase de trabalhos integra uma nova torre, com igual número de quartos, sem que tenha sido avançada, neste caso, informação sobre datas, prazos e valores. A empresa estima vir a ter entre sete a dez milhões de visitantes anuais. O Wynn Palace abriu em Agosto de 2016, um investimento que superou os quatro mil milhões de dólares.
Hoje Macau SociedadeApoios sociais | Wynn adere a regime de previdência central não obrigatório [dropcap]A[/dropcap] concessionária de jogo Wynn vai aderir ao regime de previdência central não obrigatório. De acordo com um comunicado emitido pela empresa, o novo programa de contas individuais estará disponível a partir do dia 1 de Julho para novos funcionários da Wynn Macau, Wynn Palace e Wynn Design and Development (WDD) Asia. No que diz respeito aos actuais trabalhadores, que já possuem um outro sistema de segurança social, “podem ter como opção mudar para o novo programa ou manterem-se no programa já criado, que pode funcionar em paralelo”. A Wynn já havia estabelecido um fundo de previdência em 2006, data em que o primeiro resort da concessionária abriu no território, como “uma forma efectiva de apoiar os seus funcionários a pouparem para o futuro”. A concessionária defende que o novo programa de contas individuais abrangido pelo regime de previdência central não obrigatório “vai reforçar a protecção social dos residentes de Macau com uma idade avançada e complementar ao já existente sistema de segurança social”. Para que os funcionários compreendam o novo programa, a Wynn vai organizar sessões de esclarecimento durante três meses. O regime de previdência central não obrigatório entrou em vigor em 2017 e destina-se a empresas privadas que queiram disponibilizar fundos de reforma aos seus funcionários.
João Santos Filipe Manchete SociedadeDore: Entre quatro queixas, apenas uma viu a dívida da junket reconhecida Entre quatro depositantes da Dore, apenas um viu a dívida reconhecida pelos tribunais, por ter guardado o recebido de um depósito de 6 milhões de dólares de Hong Kong. Como não ficou provado que o dinheiro teria como finalidade o jogo, a operadora Wynn Macau foi ilibada [dropcap style≠‘circle’]O[/dropcap] promotora Dore Entretenimento, que operava no casino Wynn Macau, vai ter de compensar um depositante no valor de 6 milhões de dólares de Hong Kong, mais juros de mora. A decisão foi proferida pelo Tribunal Judicial de Base, em Dezembro, e ilibou a concessionária, por não ter dado como provado que o depósito tivesse como fim o jogo nas salas da empresa junket. Em quatro decisões divulgadas ontem, a Dore apenas foi condenada a pagar 6 milhões a um dos depositantes que apresentou queixa. Nos outros casos, que partiram de três depositantes que exigiam 32 milhões, 17 milhões e 9 milhões de dólares, a empresa junket, a par da concessionária Wynn, foi ilibada. A diferença nas decisões foi justificada pelos tribunais com facto de apenas o depositante de 6 milhões ter um recibo que comprovava o depósito. Como os outros não tinham recibos válidos, a dívida não ficou reconhecida. “Como não foi dado como provado nos três processos que os autores [depositantes] prestaram empréstimos à ‘Dore’ ou que depositaram as fichas vivas na tesouraria, o Tribunal Judicial de Base negou provimento aos pedidos dos autores”, pode ler-se no comunicado emitido pelos tribunais da RAEM. Wynn ilibada No processo em que a Dore foi condenada a pagar ao depositante os 6 milhões mais os juros de mora, destaca-se o facto da Wynn ter sido ilibada. Apesar dos tribunais reconhecerem que a concessionária tinha responsabilidades de fiscalizar a promotora Dore, em aspectos ligados às actividades de promoção do jogo, neste caso não ficou provado que o dinheiro depositado seria utilizado nas mesas do casino. “Não temos elementos fácticos para determinar se o depósito feito pelo autor tem ou não conexão com a promoção de jogo. É verdade que não está provado que o depósito feito pelo autor [depositante] se tratava de investimento. Mas também não consta dos factos assentes quaisquer factos relativos às circunstâncias concretas em que foram depositadas pelo autor de tais as fichas vivas, se o foi feito na sequência do jogo de fortuna ou azar, ou outros jogos, ou se o foi feito com intenção de jogar posteriormente, ou se o foi para outra finalidade?”, sublinha a decisão do juiz-presidente do TJB, Cheong Un Mei, face a dúvida do tribunal. “O mero facto de depósito das fichas vivas, sem demais circunstâncias, não é suficiente para afirmar que esse negócio jurídico celebrado entre a 1ª Ré [Dore] e o Autor integra-se no âmbito da actividade de promoção de jogo” é concluído. O escândalo Dore rebentou em Setembro de 2015, quando a promotora anunciou que uma funcionária tinha desviado uma grande quantia de dinheiro, sem ter determinado o valor concreto. Porém, segundo as queixas recebidas pelas autoridades, a Janeiro de 2016, o montante ascendia a 540 milhões de dólares de Hong Kong, incluindo também o montante reclamado pela própria empresa junket. A Dore deixou de constar na lista de promotores de jogo licenciados pela Direcção de Inspecção e Coordenação de Jogos no ano passado.
Hoje Macau SociedadeInstaurados processos por fumo ilegal no casino Wynn [dropcap style≠‘circle’]D[/dropcap]epois dos deputados Leong Sun Iok e Ella Lei terem entregue na sede do Governo uma carta que dá conta de alegadas situações de fumo ilegal nos espaços de jogo do empreendimento Wynn, eis que os Serviços de Saúde (SS) vêm afirmar, em comunicado, de que já foram elaborados três autos de notícia, tendo sido instaurados processos para acompanhamento. Isto porque foi verificado que “em algumas salas VIP não estavam afixados os dísticos de proibição de fumar nos locais onde [o fumo] é proibido”. Ainda assim, e desde Outubro do ano passado, os SS garantem que “não encontraram nenhuma situação ilegal relacionadas com áreas ilegais para fumadores”. Desde essa data foram também realizadas mais de 20 acções de fiscalização no casino Wynn. Entretanto, os SS já “trocaram algumas informações com os trabalhadores do casino Wynn para conhecer mais detalhes sobre a situação”. Em parceria com a Direcção dos Serviços de Inspecção e Coordenação de Jogos (DICJ), “foram acusados mais de 80 infractores no casino Wynn”, sendo que 70 por cento dessas acusações “foram elaboradas pelos agentes da DICJ”, aponta um comunicado.