Manchete SociedadeWynn Resorts | Lucro superior a 2 mil milhões de patacas João Santos Filipe - 8 Ago 2024 Na primeira metade do ano, os lucros da empresa que controla a concessionária Wynn Macau mais do que duplicaram. No entanto, entre Abril e Junho, a empresa americana perdeu quota de mercado na RAEM Na primeira metade do ano, a Wynn Resorts, empresa que controla a concessionária do jogo Wynn Macau, obteve um lucro de 2,05 mil milhões de patacas. Os números, divulgados ontem, têm em conta as receitas dos casinos Wynn Macau e Wynn Palace, da RAEM, assim como dos que operam nos Estados Unidos. Em relação aos primeiros seis meses do ano passado, os lucros mais do que duplicaram, dado que entre Janeiro e Junho de 2023 o registo foi de 941,45 milhões de patacas. Em relação ao desempenho do hotel e casino Wynn Palace, as receitas cresceram mais de 35,5 por cento para 9,09 mil milhões de patacas, face ao montante de 6,71 mil milhões de patacas, registado no período homólogo. As receitas do casino tiveram um crescimento de 44 por cento, enquanto o aluguer de quartos registou um aumento de 7,4 por cento. As receitas da venda de comida e bebidas subiram 26,8 por cento. No pólo oposto, as receitas com as despesas com entretenimento e vendas a retalho caíram 10,3 por cento. No Wynn Macau, as receitas cresceram 40,7 por cento para 6 mil milhões de patacas, face aos 4,26 mil milhões da primeira metade de 2023. As receitas do jogo foram as que mais cresceram ao ritmo de 49,5 por cento, enquanto as receitas com quartos aumentaram 8,9 por cento e a venda de comida e bebida subiu 41,6 por cento. Também a nível do entretenimento e vendas a retalho, as receitas da concessionaria diminuíram, ao ritmo de 20,5 por cento. Perda de quota Apesar do crescimento das receitas e do lucro da empresa, Craig Billings, presidente da Comissão Executiva da Wynn Resorts, reconheceu que a concessionária perdeu quota de mercado em Macau, entre Abril e Junho, o segundo trimestre do ano. Billings admitiu ainda que o ambiente está cada vez mais competitivo em termos de promoções destinadas aos clientes, mas recusou entrar em loucuras. “Tem havido muita conversa sobre o ambiente promocional mais exigente em Macau, com as concessionárias numa corrida pela quota de mercado”, afirmou o presidente da Comissão Executiva, na apresentação dos resultados. “Nós também estamos muito activos no mercado e todos os dias estamos na luta por uma quota maior, mas não podemos fazer com que essa luta se reflicta negativamente nas nossas contas”, apontou. “Vamos continuar a manter a nossa disciplina”, vincou.