Hoje Macau SociedadeTuristas | Gastos mais que quadruplicaram no 2º trimestre No segundo trimestre deste ano, a despesa total feita por turistas que visitaram Macau, excluindo as despesas no jogo, foi de 17,48 mil milhões de patacas. Os dados revelados ontem pela Direcção de Serviços de Estatística e Censos (DSEC) apontam para um aumento de 354,6 por cento, face ao trimestre homólogo de 2022. A despesa total dos turistas (14,58 mil milhões de patacas) e a dos excursionistas (2,90 mil milhões de patacas) tiveram aumentos de 415,0 por cento e 186,2 por cento, respectivamente. Os aumentos contrastam com um período em que o território tinha grandes restrições de circulação, justificadas com a política de zero casos de covid-19. Apesar do aumento, no segundo trimestre, a despesa per capita, a dos turistas (4.251 patacas) e a dos excursionistas (889 patacas) baixaram 9,3 por cento e 13,8 por cento, respectivamente, face ao segundo trimestre de 2022. Em termos de origens dos visitantes, a despesa per capita dos visitantes do Interior fixou-se em 3.261 patacas, mais 31,8 por cento, em termos anuais. A despesa per capita dos visitantes do Interior com visto individual (3.385 patacas) caiu 31,1 por cento, enquanto a despesa per capita dos visitantes de Hong Kong foi de 1.140 patacas e a dos visitantes de Taiwan cifrou-se em 2.595 patacas. Por sectores, os turistas gastaram mais dinheiro, principalmente, em compras (48,5 por cento da despesa per capita), seguindo-se despesas em alojamento (24,5 por cento) e em alimentação (17,4 por cento). A despesa per capita dos visitantes em compras cifrou-se em 1.266 patacas, menos 20 por cento, em termos anuais. Em relação às despesas para a primeira metade do ano, a despesa total dos visitantes totalizou 32,46 mil milhões de patacas, mais 210,9 por cento, face ao mesmo semestre de 2022.
João Luz Manchete PolíticaHengqin | Lançados apoios para incentivar a cooperação turística As autoridades de Hengqin lançaram 25 medidas e subsídios, que podem chegar a 5 milhões de renminbis, para aumentar a simbiose entre Macau e a zona de cooperação nos sectores turísticos e culturais. A zona de cooperação quer também apostar em nichos de mercado, como turismo costeiro, de bem-estar e educativo O Governo da Zona de Cooperação Aprofundada entre Guangdong e Macau em Hengqin anunciou 25 medidas para incentivar a ligação entre os dois territórios no desenvolvimento conjunto da indústria do turismo. Para tal, as autoridades de Hengqin vão atribuir subsídios que podem ir até aos 5 milhões de renminbis, cerca de 5,5 milhões de patacas, para alavancar o turismo na zona. Para dar algum contexto do nível do investimento, o Fundo de Desenvolvimento Industrial e de Comercialização atribui este ano 4,4 milhões de patacas para a instalação de um ecrã em arco LED, com tecnologia 3D que mostrava um gato, na bifurcação entre a Rua de Nossa Sra. do Amparo e Rua dos Ervanários. As políticas anunciadas na terça-feira estabelecem que os operadores de turismo que conseguirem distinções nacionais ou provinciais acima do nível 3A, ou empresas que abram unidades hoteleiras de 4 e 5 estrelas em Hengqin cumprem os critérios da atribuição de um subsídio único de cinco milhões de renminbis. Com o objectivo de incentivar o desenvolvimento de nichos de mercado turístico, os operadores que ofereçam ao público produtos de turismo educacional, de bem-estar e turismo costeiro habilitam-se a um subsídio máximo de dois milhões de renminbis. Agências e filmes Em relação às agências de viagens a operar na Ilha da Montanha, se conseguirem receitas anuais superiores a 100 milhões de renminbis terão direito a meio milhão de renminbis de recompensa. Se conseguirem captar turistas de regiões externas, incluindo Macau, Hong Kong e Taiwan, num volume que ultrapasse 5.000 pernoitas anuais o bónus é de 100.000 renminbis. As autoridades da zona de cooperação criaram também um prémio, que pode ir até ao máximo de 300.000 renminbis, para operadores de turismo e agências de viagem que desenvolvam produtos com destinos múltiplos transfronteiriços. Já os guias turísticos das duas regiões administrativas especiais que se candidatem a uma licença para operar em Hengqin terão direito a um subsídio de 3.000 renminbis, apoio que pode crescer para quantias de 20.000 e 30.000 renminbis se os guias levarem grupos de turistas à Ilha da Montanha 30 e 45 dias num ano, respectivamente. Serão também subsidiadas produções de cinema e televisão que tenham como foco Hengqin e Macau, com o apoio a chegar a um milhão de renminbis. Já os organizadores de eventos que decorram de noite, como festivais gastronómicos ou de cerveja, podem receber até meio milhão de renminbis. As autoridades de Hengqin especificaram no plano, que um dos objectivos para as 25 medidas é ajudar a construir o Centro Mundial de Turismo e Lazer de Macau.
Hoje Macau Manchete SociedadeTurismo | Macau apontado como principal destino do Interior Um comunicado do Gabinete de Comunicação Social destaca que mais de 50 por cento dos turistas do Interior elegeram Macau como principal destino de férias Macau é o principal destino turístico dos residentes do Interior China, segundo os em dados oficiais sobre a primeira metade do ano. A afirmação foi feita no passado domingo pelas autoridades de Macau, que têm apostado no regresso dos turistas, depois da implementação durante quase três anos da política de zero casos de covid-19. O relatório sobre o turismo externo no primeiro semestre de 2023, divulgado pela Academia de Turismo da China, “mostra que Hong Kong, Macau e Taiwan representam 80 por cento dos destinos de viagens escolhidos pelos residentes do interior da China, durante o primeiro semestre do corrente ano, com Macau a ficar no primeiro lugar do ‘ranking’, com uma taxa de 50 por cento”, aponta o comunicado emitido Gabinete de Comunicação Social. “O relatório indica que, no primeiro semestre do corrente ano, os diversos destinos turísticos receberam no total 40,37 milhões de turistas da China, enquanto Hong Kong, Macau e Taiwan são as regiões principais de turismo dos residentes do interior da China, tendo recebido cerca de 79,89 por cento de turistas chineses, dentro dos quais Macau representa 50,9 por cento, Hong Kong 26,66 por cento e Taiwan 2,33 por cento”, pode ler-se na mesma nota. De acordo com os dados da Direcção dos Serviços de Estatística e Censos de Macau (DSEC), o número acumulado de visitantes da China continental entre Janeiro e Junho “representa uma recuperação de 52,7 por cento, comparativamente ao período homólogo do ano de 2019, a mais rápida entre as regiões vizinhas, em comparação”. Mais visitantes Só em Junho, Macau registou 2,2 milhões de visitantes, mais 480 por cento do que em igual mês de 2022, mas ainda assim sem alcançar os três milhões contabilizados no mesmo período de 2019, pré-pandemia de covid-19. A maioria dos visitantes continua a ser da China continental: 1,4 milhões. Na primeira metade do ano chegaram a Macau 11,6 milhões de visitantes, indicou a DSEC. O número representa mais 236,1 por cento do que em igual mês do ano passado, mas ainda assim quase metade em relação ao primeiro semestre de 2019. Macau, que à semelhança da China seguia a política ‘zero covid’, anunciou em meados de Dezembro o cancelamento gradual da maioria das medidas de prevenção e contenção, depois de quase três anos de rigorosas restrições. A RAEM reabriu as fronteiras a todos os estrangeiros, incluindo turistas, a partir de 8 de Janeiro. Recorde de entradas No sábado entraram em Macau cerca de 139.000 turistas, o maior volume diário registado dos últimos três anos e meio, com a taxa de ocupação hoteleira a ultrapassar os 90 por cento, relevou ontem o vice-director dos Serviços de Turismo (DST), Cheng Wai Tong, em declarações ao canal chinês da Rádio Macau. O responsável acrescentou que desde que começou o período de férias de Verão, em Julho, o fluxo de turistas que chegaram a Macau aumentou, evolução que traz optimismo ao Governo em relação à performance da indústria do turismo na segunda metade do ano. O vice-director da DST comentou ainda o facto de Macau ter surgido em primeiro lugar na lista de destinos turísticos entre turistas chineses, divulgado pela Academia de Turismo da China, mostrando-se muito satisfeito com os resultados e afirmou que as campanhas promocionais organizadas pela DST estão a resultar.
João Luz Manchete SociedadeTurismo | Entradas diárias de Agosto podem ultrapassar as de Julho A média diária de 89 mil turistas registada no mês de Julho pode ser ultrapassada este mês. Nos primeiros três dias de Agosto, entraram em Macau mais de 93 mil turistas por dia. Entretanto, o volume de passageiros que passaram pelo Aeroporto de Macau aumentou mais de um quarto no mês passado Os primeiros três dias de Agosto parecem indicar que o volume de turistas que entram em Macau vai continuar a aumentar. O vice-presidente dos Serviços de Turismo (DST), Cheng Wai Tong, revelou que nos primeiros dias deste mês a média diária de turistas ultrapassou os 93.000, volume que indica uma tendência de crescimento face a Julho, quando a média diária de visitantes se fixou em 89.000. Importa referir que ainda não foram divulgados os dados oficiais do número de turistas durante o mês de Julho. Porém, de acordo com dados preliminares citados pelo responsável da DST, a larga maioria dos visitantes que têm alavancado a recuperação do sector continua a vir do Interior da China e de Hong Kong, com os mercados exteriores a registar fracas performances. Para contornar a inércia da recuperação dos mercados estrangeiros, Cheng Wai Tong garantiu que o Governo irá continua a apostar na promoção do destino Macau no exterior. Em termos comparativos, recorde-se que em Julho de 2019, antes do início da pandemia, visitaram Macau quase 140.000 turistas. Pontes aéreas No passado mês de Julho, passaram pelo Aeroporto Internacional de Macau mais de 550.000 passageiros com o número de voos a ultrapassar os 4.000, o que representa aumentos de 28 e 10 por cento, respectivamente, em relação ao mês anterior. Segundo um comunicado emitido ontem pela empresa que gere as operações do aeroporto, a estimativa para o presente mês de Agosto é de continuação do aumento do tráfego aéreo e do volume de passageiros. A média diária de chegadas e partidas de passageiros em Julho foi de 17.000, com 129 movimentos diários (aterragens e descolagens). Apesar da recuperação mensal e anual, face a Julho de 2019, a recuperação do número de voos situou-se em 58 por cento dos níveis de 2019, enquanto o volume de passageiros atingiu 60 por cento.
Andreia Sofia Silva Grande Plano MancheteTurismo | Primeira metade do ano “satisfatória”, mas ainda há desafios Seis meses depois da total reabertura de fronteiras, o panorama turístico parece risonho, com 11,64 milhões de turistas registados no primeiro semestre e 2,2 milhões apenas em Junho. Luís Herédia, da Associação de Hotéis de Macau, espera um segundo semestre ainda melhor, apesar da falta de mão-de-obra que ainda afecta o sector. O académico Glenn Mccartney alerta para a concorrência do outro lado da fronteira De oito a oitenta. A conhecida expressão portuguesa parece assentar que nem uma luva no actual panorama turístico de Macau. Depois de muitos meses praticamente sem turistas e com as ruas vazias, o território parece ter voltado à azáfama habitual de turistas oriundos, sobretudo, da China, com autocarros cheios e receitas do jogo bastante animadoras. Conhecidos os números seis meses depois da total abertura do território em contexto de covid, as perspectivas para o sector do turismo parecem animadoras: Nos primeiros seis meses do ano, Macau recebeu 11,64 milhões de turistas, sendo que, em Junho, a fasquia foi de 2,2 milhões. Por sua vez, a taxa de ocupação hoteleira da primeira metade do ano foi de 78 por cento. Ao HM, Luís Herédia, presidente da Associação de Hotéis de Macau, entende que estes dados “são satisfatórios para um semestre imediato após a abertura às restrições”, tratando-se de “um novo período que estamos a entender”. “Trabalhamos para atrair turistas, temos um produto que é procurado, mas é preciso responder às expectativas e, se possível, superá-las”, disse, adiantando que não basta ter as infra-estruturas suficientes, mas também recursos humanos e outro tipo de meios “capazes de fornecer serviços de alta qualidade”. Nos meses imediatos à abertura do território, muitos hotéis não puderam operar a cem por cento devido à falta de empregados. Situação que melhorou, embora a situação esteja ainda “numa fase muito instável”. “Não só precisamos de recrutar mais trabalhadores ao exterior, como tem havido muita mobilidade nesta fase pós restrições. Tal obriga a uma gestão de recursos humanos muito exigente e a um esforço maior na formação e preparação de equipas”, disse ao HM Luís Herédia. Ainda assim, o responsável prevê que o segundo semestre “deverá ser melhor e satisfaz-nos em termos de negócio”, embora se esperem meses “desafiantes e preocupantes na gestão”. “Temos de ser competitivos como os melhores destinos turísticos, precisamos de maior estabilidade nos recursos humanos. Há ainda falta de trabalhadores, precisamos de equipas estáveis que garantam uma oferta de serviços de alta qualidade”, adiantou. Concorrência do lado de lá Glenn Mccartney, especialista em turismo e académico da Universidade de Macau, defende que há vários factores a ter em conta na hora de analisar os números registados nos primeiros seis meses do ano. “É importante notar que a duração média da estadia [por visitante] se mantém em 1,3 dias, com uma divisão de cerca de 50/50 entre os visitantes que pernoitam e os que visitam Macau no mesmo dia”, sendo que em 2019, período pré-covid, “47 por cento dos visitantes pernoitaram e 53 por cento viajaram durante o dia”. O académico recorda que “aumentar a duração da estadia dos visitantes de Macau tem sido um desafio histórico que remonta ao início da década de 2000”. Na fase actual, conseguir esse feito depende “do marketing e da promoção do destino”. Contudo, Glenn Mccartney recorda que, do outro lado da fronteira, nomeadamente Zhuhai, há alojamento a preços mais acessíveis, além de que na cidade, e também em Hengqin, “a oferta hoteleira tem aumentado, disponibilizando mais opções aos visitantes de Macau, tendo em conta que 65 por cento das visitas [ao território], no primeiro semestre, são provenientes do Interior da China”. Desta forma, “o desafio de Macau é ainda maior no que respeita ao incentivo a estadias mais longas na cidade”. Uma das possibilidades avançadas pelo académico passa por encontrar “uma forma de colaboração entre a Cotai Strip e Hengqin, bem como com agências de viagens, que poderá resultar em estadias mais longas e taxas de ocupação mais elevadas”. Fronteiras mais acessíveis Na análise ao desempenho do turismo do primeiro semestre, o académico da UM opta ainda por comparar os preços do alojamento e transportes, pois existe uma crescente acessibilidade dos postos fronteiriços. Assim, “a questão de o visitante calcular o tempo gasto para ir e voltar de Macau para Zhuhai, ou Hong Kong, pode não ser uma questão-chave”, além de que existe a ponte HKZM e os ferries diários, o que significa que “os visitantes de Hong Kong, que representaram 30 por cento das visitas no primeiro trimestre, também podem ir a Macau durante o dia”. O lugar do MICE Apesar da oferta de alojamento de baixo custo nos últimos meses ter aumentado, Glenn Mccartney defende que Macau “precisa de mais alojamento do tipo económico”. Tal “não significa que o visitante gaste menos, mas sim que o turista tem mais para gastar e mais tempo para o fazer, no jogo e fora dele, seja em lojas, restaurantes, eventos e espectáculos, ou a oportunidade de passear pela cidade, gastando mais nos estabelecimentos comunitários locais”. Ainda sobre a ocupação hoteleira, Glenn Mccartney entende que “as cidades [que acolhem] convenções e exposições podem ter estadias mais longas, uma vez que os viajantes em negócios podem ficar três ou quatro dias para uma conferência durante a semana, enquanto as viagens de lazer se concentram mais ao fim-de-semana”. Desta forma, o sector MICE [Exposições, conferências e convenções” também tira partido da existência de mais alojamento económico, defendeu. Este sector pode ajudar “a superar o desafio turístico da sazonalidade, em que há uma ocupação mais baixa de segunda a quarta-feira e uma ocupação mais elevada ao fim-de-semana”. Assim, “Macau tem procurado aumentar o segmento dos visitantes [do sector] MICE, [tendo em conta o contexto] em que as taxas de ocupação hoteleira têm tendência a ser mais elevadas aos fins-de-semana e feriados, devido ao facto de os viajantes em lazer constituírem o principal segmento [no sector do turismo]”. De destacar que, em Julho, Helena de Senna Fernandes, directora dos Serviços de Turismo (DST), disse esperar que o número de turistas chegue aos 24 milhões em termos anuais. “Estamos a trabalhar para isso. E as férias do Verão, particularmente Agosto, é tradicionalmente a época alta do turismo de Macau, seguida por Dezembro. Portanto, na segunda metade do ano teremos muitos eventos, esperamos muito que possamos atingir esse número, e assim todos os sectores podem beneficiar”, indicou. A responsável frisou ainda que “o número de visitantes do Interior da China a Macau recuperou 60 por cento do nível pré-epidémico e o de visitantes de Hong Kong voltou a 90 por cento, enquanto o mercado do exterior restaurou apenas por 20 por cento”, adiantou. Helena de Senna Fernandes também classificou como “satisfatório” o desempenho do turismo nestes seis meses, que pode ter beneficiado de várias acções promocionais da DST no exterior, em países e regiões asiáticos, como Tailândia, Malásia, Indonésia, Singapura e Coreia do Sul. As autoridades têm também apostado no convite a operadores turísticos e influencers para chamar a atenção daquilo que melhor Macau tem para oferecer.
Hoje Macau SociedadeDST | Promoções turísticas na Indonésia e Malásia A Direcção dos Serviços de Turismo (DST) tem promovido o turismo de Macau na Indonésia e Malásia através de várias acções. Uma delas, prende-se com o convite feito a 19 operadores turísticos oriundos da Indonésia que visitaram o território, entre os dias 25 e 29 de Julho, tendo sido realizada uma bolsa de contactos para esses operadores e “representantes de agências de viagens, hotéis, companhias aéreas e empresas de lazer de Macau”, com vista à troca de informações. Além disso, a DST estará presente este mês numa feira de turismo na Indonésia, tendo marcado presença também na Feira Internacional de Turismo da Malásia, que decorreu entre os dias 28 e 30 de Julho. O Governo está apostado em promover o turismo local nas regiões e países do Sudeste Asiático tendo em conta “o aumento gradual dos voos directos” entre Macau e esta zona. Dados estatísticos citados pela DST, em comunicado, mostram que, em relação ao número de visitantes de Janeiro a Junho deste ano, “a Indonésia ocupa o quinto lugar entre os dez maiores mercados de visitantes e o segundo lugar entre os mercados de visitantes internacionais de Macau”. Além das actividades já mencionadas, a DST participa, dia 31, na “ASTINDO Travel Fair”, em Jacarta, Indonésia, através da instalação do Pavilhão de Macau, prevendo-se a atracção de um fluxo de mais de 28 mil visitantes.
Hoje Macau SociedadeTurismo | Macau volta a registar mais de um milhão de hóspedes Os hotéis receberam 1,14 milhões de hóspedes em Junho, confirmando a tendência de crescimento desde que foram levantadas, no início do ano, as medidas antipandémicas, segundo dados oficiais divulgados ontem. Em Junho foram contabilizados 1.142.000 hóspedes nos 43 mil quartos disponíveis dos 131 hotéis, registando um crescimento de 168,3 por cento, em termos anuais, informou a Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC). Desde o levantamento das medidas de covid zero, Macau já tinha ultrapassado um milhão de hóspedes nas unidades hoteleiras em Abril (1.101.000) e Maio (1.104.000). Em Junho de 2019, o último ano antes da pandemia, Macau acolheu 1.119.000 hóspedes, com a taxa de ocupação média hoteleira a fixar-se nos 89,5 por cento, contra os 84,3 por cento de Junho deste ano. No primeiro semestre de 2023, foram registados 6.049.000 hóspedes e a taxa de ocupação média hoteleira fixou-se em 78 por cento, informou ainda a DSEC.
Hoje Macau SociedadeDST | Macau recebe visita de agências japonesas A Direcção dos Serviços de Turismo (DST) e a Air Macau organizaram uma visita ao território para operadores turísticos de Tóquio e Osaka, de acordo com um comunicado emitido ontem. A visita serviu para “expandir os mercados turísticos internacionais” e os visitantes participaram numa “bolsa de contactos com operadores turísticos locais, para impulsionar contactos e explorar em conjunto oportunidades de negócio”. A delegação japonesa foi composta por 14 representantes de agências de viagem de Tóquio e Osaka, e estiveram em Macau entre quinta-feira e domingo, visitando locais como o Museu do Grande Prémio de Macau, Estaleiros Navais de Lai Chi Vun, Centro Histórico e instalações hoteleiras. Em 2019, o último ano antes da adopção das políticas de zero casos de covid-19, Macau recebeu 295,8 mil visitantes do Japão, o terceiro maior mercado turístico internacional. No entanto, nos primeiros seis meses deste ano, apenas foram registadas 22 mil entradas.
Hoje Macau SociedadeDST | Visitantes diários podem chegar aos 80 mil A directora dos Serviços de Turismo (DST), Maria Helena de Senna Fernandes, acredita que o número de visitantes em Julho vai trazer notícias positivas para o território. As declarações foram citadas pelo canal chinês da Rádio Macau, e Maria Helena de Senna Fernandes afirmou que o número deverá rondar as 80 mil entradas de turistas por dia. Ao mesmo tempo, a directora DST informou que a taxa de ocupação hoteleira na semana passada rondou os 90 por cento. Em relação aos primeiros seis meses do ano, a entrada de turistas vindos de Hong Kong alcançou o nível de 90 por cento dos valores registados antes da pandemia. Segundo os dados oficiais, em Junho chegaram a Macau 2.209.662 visitantes, no que foi uma média superior a 73 mil entradas por dia. O número representou um acréscimo de 480,5 por cento, em termos anuais, o que não é uma surpresa uma vez que no ano passado a circulação enfrentava várias restrições, principalmente para quem vinha da RAEHK ou do resto do mundo, à excepção do Interior.
Andreia Sofia Silva SociedadeTurismo | Primeiro semestre com subida de mais de 230% O território recebeu, nos primeiros seis meses do ano, um total de 11.645.877 visitantes, mais 236,1 por cento face a igual período do ano passado. De realçar que o número de turistas, 6.067.823, e de excursionistas, 5.578.054, cresceu 372,5 e 155,8 por cento, respectivamente. No primeiro semestre, o período médio de permanência dos visitantes foi de 1,3 dias, mais 0,1 dias em relação ao ano passado. Dados da Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC) mostram também que o período médio de permanência dos excursionistas foi de 0,3 dias, um aumento de 0,2 dias, enquanto o tempo médio de permanência dos turistas individuais foi de 2,3 dias, menos 0,7 dias em média face a 2022. Só no mês de Junho, Macau recebeu 2.209.662 visitantes, registando-se um acréscimo de 480,5 por cento em termos anuais e um decréscimo ligeiro de 0,2 por cento em termos mensais. Os números de turistas, 1.163.784, e de excursionistas, 1.045.878, subiram neste mês 543,7 e 423,3 por cento, respectivamente, em termos anuais. O período médio de permanência dos visitantes foi de 1,3 dias, mais 0,2 dias, face a Junho de 2022.
João Santos Filipe SociedadeTurismo | Índice de preços com subida de quase 20% O Índice de Preços Turísticos (IPT) foi de 137,24 no segundo trimestre de 2023, o que significa um crescimento de 19,47 por cento, face ao trimestre homólogo de 2022. De acordo com os dados revelados ontem pelos Serviços de Estatística e Censos (DSEC) a subida deveu-se ao facto de os preços dos quartos de hotel e dos doces de pastelarias terem ficado mais caros. Em comparação com o preço do trimestre homólogo de 2022, os preços do alojamento aumentaram 150,74 por cento, enquanto os preços das actividades de divertimento e culturais cresceram 17,06 por cento. Por sua vez, o preço do vestuário e calçado aumentou em termos anuais 7,07 por cento. No segundo trimestre de 2023, o IPT desceu ligeiramente 0,70 por cento, quando comparado com o primeiro trimestre do ano. O índice de preços da secção alojamento diminuiu 10,56 por cento, em termos trimestrais, em virtude da queda de preços dos quartos de hotel. Por seu turno, o índice de preços da secção vestuário e calçado cresceu 8,92 por cento, em termos trimestrais, graças ao lançamento do vestuário de Verão. O IPT reflecte a variação de preços dos bens e serviços adquiridos pelos visitantes em Macau.
João Santos Filipe Manchete SociedadeHospital das Ilhas | Primeira fase de funcionamento em Dezembro O Complexo de Cuidados de Saúde das Ilhas deverá começar a funcionar numa primeira fase em Dezembro, com o funcionamento pleno estimado num prazo entre cinco a 10 anos. O Governo já recrutou cerca de meio milhar de profissionais para o novo hospital. Em curso, está a contratação de 10 médicos portugueses O Complexo de Cuidados de Saúde das Ilhas poderá abrir ao público numa primeira fase já no próximo mês de Dezembro. A data foi avançada pela secretária para os Assuntos Sociais e Cultura, Elsie Ao Ieong, no final de uma reunião da Comissão Permanente da Assembleia Legislativa que está a analisar na especialidade a proposta de lei de gestão do Hospital das Ilhas. A governante acrescentou que “os trabalhos de recrutamento decorrem de forma ordenada”, e que, além dos além dos 50 funcionários designados pelo Peking Union Medical College Hospital, cujas funções serão de gestão, o Governo da RAEM procedeu também ao recrutamento de pessoal médico, mais de 400 pessoas”. Neste aspecto, Elsie Ao Ieong sublinhou a prioridade das autoridades em recrutar profissionais locais e que só “em caso de escassez de recursos humanos” serão contratados quadros no Interior da China e no exterior. A secretária com o pelouro da saúde mencionou ainda que o recrutamento de médicos portugueses é um processo que está em curso, seguindo as entrevistas feitas em Portugal, aquando da visita à Europa. “Segundo entendi, foram entrevistados cerca de 10 médicos portugueses e os procedimentos sequentes estão em andamento”, afirmou Elsie Ao Ieong, citada pela TDM – Rádio Macau. A secretária adiantou que estão a ser consultados currículos de jovens recém-graduados em Portugal, alguns especializados em medicina de família. Preços e prazos Quanto à questão do preço e acesso a cuidados de saúde, Elsie Ao Ieong sublinhou que “a tarifa adoptada para a prestação dos serviços médicos pelo Complexo será em diferentes classificações, mas que os residentes de Macau que usufruem actualmente de cuidados médicos gratuitos, poderão continuar a usufruir de serviços gratuitos, quando transferidos pelos Serviços de Saúde”. Além dos cuidados grátis, existem outros dois níveis. Um que se destina a residentes transferidos pelo Serviços de Saúde, que não usufruem de cuidados médicos gratuitos, mas que o Governo garante terem “tarifas cobradas de forma razoável”. Finalmente, será aplicado o nível destinado à “prestação de serviços médicos privados de alta qualidade, em que a tarifa terá como referência o preço do mercado”. No final da reunião da comissão legislativa que está a ultimar os detalhes da lei de gestão do Hospital das Ilhas, Vong Hin Vai, o deputado que preside à comissão, citou os representantes do Governo afirmando que o funcionamento plano do complexo de saúde só acontecerá num prazo entre cinco e 10 anos. Além disso, na primeira fase de funcionamento, os serviços de urgência do hospital da MUST serão transferidos para o novo complexo.
Hoje Macau SociedadeTurismo | Retomada formação de quadros lusófonos após pandemia Sete países lusófonos estão a participar numa formação e intercâmbio para quadros qualificados na área do turismo em Macau, programa interrompido durante cerca de três anos devido à pandemia da covid-19. A actual formação conta com dirigentes governamentais oriundos de Portugal, Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial e São Tomé e Príncipe, indicou, na quarta-feira, em comunicado, a Direcção dos Serviços de Turismo (DST). O objectivo é “reforçar a aprendizagem mútua e o intercâmbio na área do turismo entre Macau e os países de língua portuguesa, e apoiar os países envolvidos na formação de quadros qualificados na área do turismo”, num programa suspenso entre 2020 e 2022, devido à pandemia da covid-19, referiu, na mesma nota. O programa de duas semanas, a terminar na próxima terça-feira, inclui a participação num workshop de dois dias organizado pelo Instituto de Formação Turística de Macau, além de intercâmbio e estágio em vários departamentos da DST, que organizou esta formação em conjunto com o Secretariado Permanente do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa.
Hoje Macau SociedadeMNE | Comissário defende reforço de turismo entre Macau e Sudeste Asiático O comissário do Ministério dos Negócios Estrangeiros da China em Macau defendeu na sexta-feira o reforço da política de turismo e das ligações industriais entre os países do Sudeste Asiático e Macau. “Macau e os países do Sudeste Asiático devem aproveitar ao máximo a oportunidade de construir ‘Uma Faixa, Uma Rota’ com alta qualidade e introduzir mais políticas e medidas preferenciais para apoiar a cooperação turística entre os dois lados”, disse Liu Xianfa, ao intervir numa sessão sobre cooperação turística e cultural entre Macau e países do Sudeste Asiático. Liu Xianfa afirmou que “os países do Sudeste Asiático são uma importante fonte de visitantes para Macau, com mais de 1,12 milhões de turistas do Sudeste Asiático a visitarem Macau em 2019, e 200.000 até agora este ano. Esperamos que o diálogo forneça uma plataforma de intercâmbio e cooperação entre as indústrias dos dois locais para partilhar oportunidades de desenvolvimento”. A directora dos Serviços de Turismo de Macau (DST), Maria Helena de Senna Fernandes, observou que a recuperação económica de Macau tem continuado a “bom ritmo”, com mais de 9,4 milhões de visitantes, “com o crescimento mais rápido a vir do Interior e de Hong Kong, e de mercados internacionais como Indonésia, Tailândia, Singapura e outros países do Sudeste Asiático.” Em declarações à imprensa, no final da sessão, a Secretária-Geral do Ministério do Turismo, Arte e Cultura da Malásia, Datuk Hajah Saraya binti Arbi, afirmou que a atracção de Macau para os malaios são os casinos e as réplicas da Europa e dos Estados Unidos. No encontro, estiveram presentes representantes de dez países da Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN).
Hoje Macau SociedadePedidos voos directos para o sul da China O presidente da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT), Pedro Costa Ferreira, disse na sexta-feira que gostaria de ter voos directos entre Portugal e o sul da China até 2025. “Estamos focados, com os nossos parceiros – [a Direcção dos Serviços de Turismo (DST)] em Macau, o Turismo de Portugal – para tentar que isso seja uma realidade até 2025”, disse à Lusa o líder da APAVT. Antes do arranque da 11.ª Expo Internacional de Turismo (Indústria) de Macau (MITE, na sigla em inglês), que decorreu até ontem, no território, Costa Ferreira disse que a APAVT não vai “baixar os braços”, mas admitiu que será preciso “ter paciência para o tempo que demora” a estabelecer voos de longo curso. Também a directora da DST de Macau descreveu o lançamento de voos directos com Portugal como “um sonho”, mas sublinhou que as companhias aéreas ainda estão a recuperar de “um período muito difícil” devido à pandemia da covid-19. Embora tenha reconhecido que “há sempre interesse em trazer voos directos para Macau”, Maria Helena de Senna Fernandes lembrou que também é possível trabalhar com os aeroportos vizinhos de Hong Kong, Cantão e Shenzhen. “A nossa maior ambição seria que esta viagem aérea fosse mais facilitada. Neste momento para aterrarmos em Macau [vindos de Portugal] temos de fazer três etapas”, disse Pedro Costa Ferreira. Preparar o futuro “Todos os mercados com apetência para viajar mais, quando colocamos voos directos, eles explodem. Não tenho a mínima dúvida que seria o que aconteceria aos fluxos entre os nossos dois países se conseguíssemos criar transportes aéreos mais fáceis”, considerou. Maria Helena de Senna Fernandes disse que a DST está a trabalhar com a APAVT para regressar à Bolsa de Turismo de Lisboa em 2024 e para “fazer mais esforços também junto do mercado de Espanha”. “Os nossos laços com a Europa podem ser exibidos através do centro histórico de Macau. As pessoas que vêm de Portugal ou de Espanha, da Europa, sentem-se em casa quando chegam a Macau”, lembrou a responsável. “Claro que a China é uma boa combinação para vender em Portugal. A China é muito grande e claro que mesmo dentro do Grande Delta do Rio das Pérolas há muitas atracções”, acrescentou.
Hoje Macau Manchete SociedadeAgências de viagens | Congresso da APAVT regressa a Macau em 2025 O presidente da APAVT disse à Lusa que é “com muita felicidade” que o congresso irá regressar pela sexta vez a Macau, que se tornará a cidade acolher mais vezes “a maior reunião do sector turístico português”. Pedro Costa Ferreira considerou que será “um encontro de números muito felizes”, uma vez que a edição de 2025 será o 50.º congresso da APAVT, no ano em que a associação celebra 75 anos de existência. “É um grande esforço da nossa parte junto da APAVT”, afirmou a directora dos Serviços de Turismo de Macau, antes do arranque da 11.ª Expo Internacional de Turismo (Indústria) de Macau (MITE, na sigla em inglês). Maria Helena de Senna Fernandes disse esperar que “quase mil representantes” da indústria do turismo viajem de Portugal para o congresso da APAVT em Macau, em 2025, enquanto Pedro Costa Ferreira previu, “no mínimo 750, 800 pessoas”. Em Dezembro, no 47.º congresso da APAVT, que reuniu 750 congressistas em Ponta Delgada, São Miguel, Açores, foi anunciado que a edição deste ano vai decorrer no Porto, sendo que para a reunião de 2024 ainda não foi anunciado um local. Fim das limitações Depois de três edições da MITE limitadas pelas restrições à entrada em Macau impostas devido à pandemia da covid-19, Pedro Costa Ferreira disse que regressar ao território tem “uma carga emocional muito, muito boa”. A exposição conta com um pavilhão do Turismo de Portugal e um pavilhão dedicado à ilha da Madeira. “Temos pela primeira vez a certeza de que estamos a mover-nos em frente e que ultrapassámos os problemas”, salientou o presidente da APAVT, que tinha estado na MITE em 2019. “Sublinha o retomar das operações na sua normalidade”, acrescentou. A China foi o último grande país a abandonar, em meados de Dezembro, a chamada política ‘zero covid’, que durante perto de três anos implicou o quase encerramento das fronteiras do país. Pedro Costa Ferreira afirmou que a indústria portuguesa do turismo está “a começar a notar” o regresso das excursões organizadas vindas da China: “isso nós recebemos com um sorriso nos lábios, porque era o último passo que necessitávamos para podermos falar em total normalidade”. O Instituto de Pesquisa de Turismo Externo da China estimou que 40 milhões de turistas chineses vão viajar além-fronteiras na segunda metade do ano. Em 2019, o último ano antes da pandemia, 155 milhões de chineses viajaram para o exterior, de acordo com uma análise do banco de investimento norte-americano Citigroup.
João Luz SociedadeBarco Dragão | Feriados com centenas de milhares de visitantes Durante os quatro dias do fim-de-semana prolongado dos feriados do Dia do Barco Dragão, quase 367 mil turistas visitaram Macau. A sexta-feira foi o dia de maior movimento nos postos fronteiriços com quase 107 mil pessoas a entrarem no território. Governo está a negociar com companhias descontos para atrair turistas estrangeiros Entre quinta-feira e domingo, entraram em Macau 366.935 turistas, aproveitando o fim-de-semana prolongado pelos feriados do Dia do Barco Dragão. De acordo com os dados revelados ontem de madrugada pelo Corpo de Polícia de Segurança Pública (CPSP), durante os quatro dias, Macau recebeu em média mais de 91.700 turistas diariamente, com sexta-feira a registar o maior volume de entradas, com 106.913 visitantes a chegarem ao território. Como é tradicional, as Portas do Cerco registaram a maior afluência, com 138.409 pessoas a fazer a travessia para Macau nesse posto fronteiriço, representando cerca de 37,7 por cento das entradas, seguido pela fronteira da Ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau, por onde entraram 88.569 turistas. A tendência de congestionamento nas fronteiras começou logo na quinta-feira, feriado em Macau, Hong Kong e no Interior da China, com a entrada de mais de 100 mil pessoas no território. O fluxo consistente de turistas compreende-se com a decisão do Conselho de Estado chinês que declarou quinta-feira, sexta-feira e sábado feriados nacionais. O registo do fim-de-semana passado apresenta uma boa performance em termos da capacidade de atracção do território, principalmente face aos números do passado mês de Maio, quando foi a semana dourada do Dia do Trabalhador. Durante esse mês, Macau foi visitado por mais de 2,21 milhões de turistas, com uma média diária superior a 71 mil visitantes. Ir mais além Na próxima sexta-feira terminam os descontos nos transportes entre a RAEHK e Macau, medida que arrancou no início do ano para voltar a captar turistas de Hong Kong. Em declarações prestadas ontem à margem de uma acção promocional na Rua do Cunha, Helena de Senna Fernandes indicou que a medida para atrair visitantes de Hong Kong não irá continuar, uma vez que esse mercado estabilizou. O foco da Direcção dos Serviços de Turismo (DST) irá agora para os mercados externos, avançou ontem Helena de Senna Fernandes, que está a negociar com companhias aéreas a oferta de para voos directos para os aeroportos de Macau e Hong Kong. A promoção deverá seguir o padrão de oferta de uma das viagens num bilhete de ida e volta. Para já, a DST está a estudar a possibilidade de lançar acções de charme em Singapura e na Malásia semelhanças à caravana promocional que andou pelas cidades da Grande Baía a mostrar Macau como produto turístico. Estão também a ser pensadas campanhas promocionais para o mercado indonésio e japonês, apesar da pouca propensão actual dos japoneses em viajar devido à depreciação do yen.
Hoje Macau PolíticaTurismo | Governo em encontro sobre Grande Baía A Direcção dos Serviços de Turismo (DST) participou ontem na 83.ª reunião de trabalho da Organização de Promoção Turística entre Guangdong, Hong Kong e Macau, juntamente com operadores na Feira Internacional de Turismo de Hong Kong. A reunião serviu, entre outros assuntos, para discutir o plano promocional para o segundo semestre deste ano, que inclui novos roteiros “multidestinos” e o lançamento de vídeos promocionais do turismo cultural da Grande Baía, entre outros planos. Além disso, desde ontem que a DST está representada na 37.ª Feira Internacional de Turismo de Hong Kong (ITE Hong Kong, na sigla inglesa) e na 18.ª Expo de Viagens de Convenções e Exposições (MICE Travel Expo, na sigla inglesa). Os dois eventos servem para “divulgar as últimas novidades do turismo de Macau aos compradores estrangeiros, operadores turísticos, clientes empresariais e público em geral, promover o turismo de lazer e negócios, e providenciar uma plataforma de negócios eficaz para os operadores turísticos de Macau”.
Hoje Macau China / ÁsiaLançado miniprograma em chinês com promoção turística portuguesa O Turismo de Portugal lançou ontem um miniprograma acessível a partir do Wechat, aplicação chinesa que funciona como rede social e carteira digital, visando promover a gastronomia, pontos turísticos ou festividades portuguesas no maior mercado do mundo. “É um motor de busca 100 por cento dedicado a Portugal”, descreveu Tiago Brito, o representante permanente do Turismo de Portugal na China, à agência Lusa. “O alvo é sobretudo o consumidor final, e não tanto grupos organizados”, afirmou. O conteúdo do miniprograma está todo traduzido para chinês e é composto por 750 pontos de interesse divididos por regiões, incluindo atracções turísticas, entretenimento, compras, gastronomia ou hotelaria. Um clique, por exemplo, na secção Porto e Norte permite conhecer os principiais pontos turísticos da região, desde o centro histórico portuense ao Parque Natural de Montesinho, situado no nordeste transmontano. Na subsecção Gastronomia e Vinhos, surgem apresentações em chinês sobre a posta à mirandesa, francesinha, bacalhau à Brás ou a Rota dos Vinhos Verdes. Criado em 2011 pelo gigante chinês da Internet Tencent, o Wechat é hoje indispensável no dia-a-dia na China, unindo as funções de rede social, serviço de mensagens instantâneas e carteira digital. Diferentes estimativas colocam o número de utilizadores activos da ‘app’ no país asiático em mais de 800 milhões. A iniciativa ilustra os esforços das autoridades portuguesas para gerar mais valor na China, o maior emissor de turistas do mundo. Fique por cá Em 2019, o último ano antes da pandemia, 155 milhões de chineses viajaram para o exterior, de acordo com uma análise do banco de investimento norte-americano Citigroup. No total, os turistas oriundos da China continental gastaram 255 mil milhões de dólares além-fronteiras. “O objectivo é crescer em valor: queremos que os turistas chineses retomem a procura por Portugal, mas queremos essencialmente que eles fiquem mais tempo no país”, frisou Tiago Brito. O responsável explicou que, em média, o hóspede chinês fica menos de duas noites em Portugal. “Nós queremos influenciar a procura ou qualificar a procura para que fiquem mais tempo, conheçam melhor Portugal e gerem mais receita para o país, o que nos ajudará a equilibrar a balança comercial com a China”, disse. Segundo dados facultados à Lusa pelo representante permanente do Turismo de Portugal na China, mais de 385 mil chineses visitaram Portugal em 2019, o último ano antes da pandemia. Os turistas oriundos da China gastaram, no total, 224 milhões de euros no país, um crescimento de 20 por cento, face a 2018. A ligação aérea entre Portugal e a China está a ser feita apenas duas vezes por semana. Até ao início da pandemia, o voo realizava-se três vezes por semana. A companhia aérea Beijing Capital Airlines, que opera a ligação, previu à Lusa que a reposição da frequência original deve ser feita ao longo deste ano, dependendo do aumento da procura.
Hoje Macau PolíticaQingdao | Governo organiza seminário para promover Macau Arrancou ontem a operação de charme “Semana de Macau em Qingdao‧Shandong”, que terá lugar na cidade de Qingdao até segunda-feira, indicou ontem a Direcção dos Serviços de Turismo (DST). Entre o cartaz de actividades, destaque para “uma promoção de rua, um seminário de promoção do turismo de Macau, um seminário de promoção do comércio e do investimento de Macau e actividades temáticas de promoção gastronómica”. Ontem foi realizado um seminário de promoção do turismo, para apresentar os novos recursos turísticos e o actual ambiente da indústria em Macau, divulgar os elementos diversificados de “turismo +”, para que os operadores turísticos dos dois lados possam estabelecer contactos e explorar em conjunto as fontes de visitantes. Participaram no seminário, a directora da DST, Helena de Senna Fernandes, a vice-inspectora do Departamento de Cultura e Turismo de Qingdao, Xu Hongwei, e cerca de 104 operadores turísticos de Qingdao e Macau. Helena de Senna Fernandes referiu que, nos últimos anos, “Qingdao e Macau têm mantido uma interacção estreita, trocando e promovendo entre si trabalhos nas áreas de “turismo + desporto” e “turismo + cultura”, com o objectivo de lançar novos produtos e serviços turísticos para incrementar o fluxo de visitantes entre Qingdao e Macau.
Andreia Sofia Silva Manchete PolíticaTurismo | Governo deve dialogar mais para prevenir crises Penny Wan, docente do Instituto de Formação Turística, defende que as autoridades e o sector do turismo devem trabalhar mais de forma conjunta, estabelecendo grupos de trabalho e planos para responder mais rapidamente a futuras crises. A recuperação do turismo é tema central de um debate hoje na Fundação Rui Cunha Uma das lições da pandemia foi a necessidade de aumentar o diálogo entre o Governo e o sector do turismo. A ideia é defendida por Penny Wan, docente do Instituto de Formação Turística (IFT), ao HM. Penny Wan é uma das oradoras do debate de hoje promovido pela Fundação Rui Cunha (FRC) e MBtv (Macau Business), a partir das 18h30, intitulado “Félix Renascida: Aproveitando ao Máximo o Regresso do Turismo”. “O Governo e a indústria aprenderam que têm de ter um diálogo mais frequente e uma maior coordenação, havendo a necessidade de criar grupos de trabalho para crises súbitas e inesperadas, devendo ser criados planos, políticas e estratégias para lidar com crises de forma mais rápida.” Para Penny Wan, não se pode ainda falar de uma recuperação plena do sector, “uma vez que os locais e as pequenas e médias empresas continuam a não conseguir colher proveitos suficientes” do melhor panorama económico. “Macau tem ainda um longo caminho a percorrer para uma plena recuperação. No entanto, está no bom caminho e a trabalhar em prol desse objectivo”, frisou. A docente do IFT defende que a pandemia “alterou a mentalidade” do sector, o que permitiu “o desenvolvimento mais criativo de novos produtos e estratégias, como a oferta de pacotes de descontos e programas turísticos para residentes e o trabalho conjunto com outras cidades da Grande Baía para atrair clientes”. Além disso, a indústria “tornou-se mais consciente da mudança de preferências e comportamentos, sobretudo no que diz respeito ao crescimento dos viajantes individuais e jovens, o que permitiu explorar novos nichos de mercado”. Graças à pandemia, houve “avanços tecnológicos, nomeadamente o uso de plataformas digitais para promover Macau na Grande Baía”. Novos tempos Luís Herédia, presidente da Associação de Hotéis de Macau, é outro dos oradores do debate de hoje. Ao HM, disse que “há sectores [turísticos] que precisam ainda de mais ajustamentos, pois têm novos trabalhadores e outros que regressaram, necessitando de mais tempo para providenciar mais e melhores serviços”. O turismo entrou “numa nova fase”, estando Macau a caminho de um “novo normal”. Mas será necessário um ano ou mais para que haja novos dados. Até lá, aponta Luís Herédia, é importante continuar a apostar na formação e na melhoria de infra-estruturas. “Queremos ter a capacidade para atrair os mercados internacionais, e para isso temos de providenciar serviços de qualidade em todos os segmentos, nomeadamente nos acessos à chegada [de Macau], nos postos de imigração, transportes, retalho, hotéis, restaurantes, museus. Macau tem um produto único e há novos elementos [turísticos] que estão a melhorar em termos de capacidade de fornecimento, enquanto outros precisam de mais tempo para se reabilitar”, rematou. O debate inclui ainda personalidades como Célia Lao, vice-presidente da Associação de Intercâmbio de Aeronáutica da Grande Baía Guangdong-Hong Kong-Macau e Vinzenz Rosa de Pauli, presidente da SKAL International Macau.
Hoje Macau PolíticaTurismo | Arranca acção de promoção na Tailândia A Direcção dos Serviços de Turismo (DST) inicia hoje mais uma acção promocional intitulada “Sentir Macau, Sem Limites” nas ruas de Banguecoque, capital da Tailândia, com a duração de três dias. Trata-se “da primeira grande promoção turística num mercado de visitantes internacionais da Ásia após a pandemia”, aponta a DST. Ontem, realizou-se um seminário para operadores de turismo de Macau e Tailândia, a fim de dar a conhecer os pontos turísticos mais fortes das duas regiões. A ideia é também “criar mais produtos turísticos para os visitantes da Tailândia e explorar o mercado do Sudeste Asiático”. Cerca de 120 pessoas, de entre representantes da indústria turística de Macau e das seis empresas de resorts integrados e lazer, representantes de agências de viagem e companhias aéreas da Tailândia, entre outros, participaram no evento. Em Banguecoque será exibida uma mostra com expositores e jogos interactivos com a presença das concessionárias de jogo. Em 2019, Macau recebeu mais de 150 mil visitantes da Tailândia, sendo o décimo maior mercado de visitantes para Macau.
João Luz Manchete SociedadeDST | Turistas atingem metade do volume antes da pandemia Na sexta-feira e no sábado entraram em Macau quase 190 mil visitantes, com o número turistas a atingir a média de 60 mil em dias úteis. Helena de Senna Fernandes estima que o volume de turistas esteja nesta altura em cerca de 50 por cento dos registos antes da pandemia O feriado do Dia do Buda, que se celebrou na passada sexta-feira, e o dia seguinte marcaram mais um teste à resiliência da retoma do turismo de Macau. Apesar de não ser feriado no Interior da China, durantes os dois dias entraram em Macau mais de 90 mil visitantes diariamente, em grande parte graças ao volume de turistas oriundos de Hong Kong, que aproveitaram o fim-de-semana prolongado para visitar Macau. Na sexta-feira, entraram em Macau cerca de 91 mil turistas, enquanto que no sábado cerca de 95 mil pessoas entraram no território, com as autoridades a realçar o elevado número de visitantes que atravessaram a fronteira na Ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau. Face aos números alcançados, a Direcção dos Serviços de Turismo (DST) anunciou que o volume de turistas já recuperou para cerca de 50 por cento do verificado no período antes da pandemia. Em declarações citadas pelo canal chinês da Rádio Macau, a directora da DST, Helena de Senna Fernandes, sublinhou que o volume de turistas que escolhem Macau tem recuperado de forma só pode trazer optimismo ao sector. Esquecendo os períodos de feriados e as tradicionais épocas altas, Helena de Senna Fernandes realçou que, actualmente, o volume de turistas que entra em Macau nos dias úteis atingiu uma média diária de cerca de 60 mil entradas. Chega de borlas Nos próximos tempos, as políticas de gestão do turismo vão mudar. Foi o que deu a entender a directora da DST. Depois de um período marcado por medidas de incentivo para atrair turistas, chegou a altura de o mercado local se tornar autossuficiente, atraindo visitantes através do “charme próprio” do território. “As ofertas de viagens para visitantes vindos de Hong Kong vão serem suspensas a 30 de Junho. Depois disso, vamos analisar se será preciso relançar este tipo de incentivos e em que moldes. Achamos que, a longo prazo, Macau deve apostar no seu poder de atracção e não depender de ofertas para seduzir os turistas”, avançou a directora da DST. Ainda assim, o Governo continuará a organizar operações de charme em cidades do Interior da China para atrair turistas. Porém, Helena de Senna Fernandes adiantou que serão organizadas itinerantes na Tailândia, Singapura e Coreia do Sul.
Hoje Macau SociedadeTurismo | Volume de visitantes atenua quebra de gastos Apesar de os dados da Direcção dos Serviços de Estatística mostrarem que a despesa per capita dos visitantes caiu 13,9 em termos anuais no primeiro trimestre de 2023, o presidente da Federação da Indústria e Comércio de Macau Centro, Lei Cheok Kuan, indicou que a quebra nas despesas foi equilibrada pelo elevado número de turistas. Gastaram menos individualmente, mas vieram mais, sustentou o responsável, em declarações citadas pelo jornal Ou Mun. Lei Cheok Kuan argumentou que a economia chinesa ainda se encontra em recuperação, e que neste momento os rendimentos dos chineses são inferiores aos que se verificavam antes da pandemia, enquanto os preços aumentaram. Esta conjugação de factores resulta na diminuição do consumo. O responsável estima que actualmente a despesa per capita de um turista chinês seja de perto de um terço da despendida antes da pandemia. Outro factor decisivo para a facturação das empresas locais, prende-se com a natureza do turismo massificado de excursões, que devido à extrema economia de tempo para visitar o máximo de lugares possíveis força os excursionistas a um calendário apertado, incompatível com gastos em negócios comunitários.