Hoje Macau EventosMGM | Novo Museu inaugurado com exposição sobre Rota da Seda Macau tem, desde sábado, um novo museu. Trata-se do Poly MGM Museum, no MGM Macau, que, como exposição inaugural, traz uma mostra sobre a Rota Marítima da Seda e os antigos segredos deste percurso comercial feito entre a China e diversos países. O novo museu nasce de uma parceria com o grupo Poly Culture Os amantes da arte e cultura dispõem, desde sábado, de um novo museu em Macau, no casino MGM Macau. Chama-se Poly MGM Museum e nasce de uma colaboração com o grupo Poly Culture – Poly Culture Group Corporation Limited. Segundo um comunicado, este novo espaço representa “uma encruzilhada de cultura e de tempo”, apresentando-se “narrativas culturais e do património”, bem como “arte interactiva com recurso a tecnologia avançada, materiais que transmitem significados culturais e estéticos e as mais avançadas técnicas de preservação e exposição de artefactos”. Sugere-se ainda que o Poly MGM Museum “enriquece o património cultural imaterial tradicional [ao apresentar] um design contemporâneo, transformando cada exposição numa nova narrativa que entrelaça a história com a arte contemporânea”. É ainda referido que o museu “transcende as fronteiras nacionais através da sua arte, construindo uma ponte global para o diálogo e o intercâmbio cultural”. Para a exposição inaugural foi escolhida “A Rota Marítima da Seda – Descubra os Mares Místicos e Encontre os Tesouros da Antiga Rota Comercial”, que se centra nos antigos percursos comerciais realizados entre a China e restantes países por via marítima. Desta forma, “esta exposição promete transportar os visitantes de todo o mundo através da história, dos desenvolvimentos actuais e das perspectivas futuras da rota comercial marítima”. A mostra é organizada com a Art Exhibitions China, revelando uma colecção de 228 artefactos e obras de arte em 184 conjuntos. Peças antigas Do conjunto de peças apresentadas nesta exposição inaugural incluem-se “descobertas subaquáticas, tecidos de seda, especiarias e vários tesouros raros”, bem como “importantes documentos históricos, especiarias e outros tesouros”. Assim, a mostra “integra de forma harmoniosa artefactos e arte contemporânea”, proporcionando “uma mistura de conhecimento académico, excelência artística e experiências interactivas”. A mostra organiza-se em quatro zonas temáticas, com os nomes “Monção”, “Origem Cultural”, “Integração” e “Ligações”, sendo que cada uma delas está ligada a uma cronologia histórica que se estende desde a antiga até à moderna Rota Marítima da Seda. Segundo a mesma nota, a primeira zona, “Monção”, oferece “uma perspectiva global da evolução da humanidade, que inclui um profundo respeito pelo mar, bem como uma compreensão e utilização prática do mesmo para fins de navegação e exploração”. Em “Monção” encontram-se interligados “diversos períodos históricos com uma cronologia da civilização marítima, ilustrando-se as transformações na vida quotidiana provocadas pelas influências marítimas e criando imagens vívidas da Rota Marítima da Seda”. Por sua vez, “Origem Cultural”, é uma zona que recorre à “arqueologia subaquática como narrativa orientadora, dando ênfase às relíquias culturais para delinear as caraterísticas da Rota”. Em “Integração”, a terceira zona da exposição, destacam-se “os resultados das interações económicas e culturais entre o Oriente e o Ocidente”, nomeadamente através da “troca de bens comerciais, das viagens de emissários, da partilha do património cultural e das vagas de imigração, que sublinham a influência significativa da Rota Marítima da Seda”. A quarta e última zona, “Ligações”, apresenta uma maior visão de futuro, “explorando o envolvimento humano na protecção e exploração do mar nesta nova era através de fotografia, obras artísticas e instalações artísticas”.
João Luz EventosMGM Theater | Ekin Cheng ao vivo no dia 30 de Março Para celebrar o fim-de-semana da Páscoa, a MGM apresenta Ekin Cheng em concerto no próximo dia 30 de Março. O actor e cantor de Hong Kong terá assim o primeiro concerto do ano em Macau, onde não vão faltar clássicos do cantopop e uma produção visual extravagante “Para acrescentar às celebrações do fim-de-semana da Páscoa, a MGM apresenta uma surpresa especial para residentes locais e turistas do exterior. A 30 de Março, a MGM em colaboração com Ekin Cheng, o multifacetado talento de cinema, televisão e música, apresenta o espectáculo ‘Together with Ekin Cheng’”. O concerto da estrela de Hong Kong está marcado para as 20h no MGM Theater, e organização promete um espectáculo electrizante e um reportório icónico, combinado com a “produção extravagante de iluminação do MGM Theater, que irá sem dúvida evocar memórias nostálgicas nos fãs”. Será também o primeiro concerto de 2024 do galã da TVB. Os bilhetes já estão à venda e custam entre 588 e 1.688 patacas. Seguindo uma longa linhagem de actores que rentabilizam a popularidade conseguida em novelas e filmes, Ekin Cheng lançou o primeiro disco em 1992, “Don’t Cry”. Ekin Cheng alcançou um sucesso notável na indústria musical com canções como “Young & Dangerous”, “Why you, not me?”, “The Storm Riders” e “The Legend of Speed”. “Estas canções não só foram muito apreciadas pelos fãs e ouvintes, como também se entraram na memória colectiva de uma geração. O estilo vocal único de Ekin e a sua presença carismática em palco têm a capacidade de tocar profundamente o público, deixando uma impressão nostálgica duradoura” indica a organização do concerto. Um currículo imenso Um dos marcos da carreira de Ekin Cheng foi a participação nos filmes da popular série cinematográfica “Young and Dangerous”, que conta as desventuras de um grupo de jovens membros de tríades de Hong Kong. Apesar das críticas apontadas desde o primeiro filme, em particular acusações de glorificação do crime organizado, “Young and Dangerous” tornou-se num fenómeno de popularidade que levou à produção de seis sequelas e vários filmes paralelos à série. Começava assim a colaboração com o realizador Andrew Lau, com Ekin Cheng a protagonizar filmes como “The Storm Riders”, “Women From Mars” e “The Avenging Fist”. Entre a vasta filmografia do actor e cantor, destaque para a participação em inúmeras bandas sonoras de filmes que protagonizou.
Hoje Macau SociedadeMGM China bateu recorde de lucros no ano passado A operadora de jogo MGM China anunciou lucros recorde de 7,24 mil milhões de dólares de Hong Kong em 2023, após três anos de prejuízos devido à pandemia. A empresa sublinhou que “o novo recorde histórico” de lucros antes de juros, impostos, depreciação, amortização e custos de reestruturação ou de arrendamento (EBITDAR, na sigla em inglês) bateu por 18 por cento o anterior máximo fixado em 2019. A MGM China sublinhou que inverteu um prejuízo de 1,27 mil milhões de dólares de Hong Kong registado em 2022, em comunicado enviado à bolsa de valores de Hong Kong. Os dois hotéis-casinos operados pela MGM, o MGM Macau e MGM Cotai, registaram receitas de 2,44 mil milhões de dólares de Hong Kong em receitas, quatro vezes mais do que em 2022 e mais 9 por cento do que em 2019, antes do início da pandemia da covid-19. Seis concessionárias do jogo, MGM, Galaxy, Venetian, Melco, Wynn e SJM, operam em Macau, único local na China onde o jogo em casino é legal. Os casinos fecharam o ano de 2023 com receitas totais de 183,1 mil milhões de patacas, quatro vezes mais do que no ano anterior e 62,6 por cento do montante registado no mesmo período de 2019. Os casinos MGM Macau e MGM Cotai registaram receitas de 21,4 mil milhões de dólares de Hong Kong no mercado de massas, enquanto o chamado jogo bacará VIP atingiu 3,96 mil milhões de dólares de Hong Kong. As grandes apostas, que em 2019 representavam 46,2 por cento das receitas dos casinos de Macau, foram afectadas pela detenção do líder da maior empresa angariadora de apostas VIP do mundo, em Novembro de 2021. O antigo director executivo da Suncity Alvin Chau Cheok Wa foi condenado, em Janeiro de 2023, a 18 anos de prisão por exploração ilícita de jogo e sociedade secreta, num caso que fez cair de 85 para 18 o número de licenças de promotores de jogo emitidas em Macau. Expansão global A MGM China disse que no ano passado abriu escritórios nas capitais da Malásia, das Filipinas e da Coreia do Sul e em Osaka, no Japão, e que apostou no turismo cultural ao colaborar com a artista portuguesa Joana Vasconcelos. A aposta em elementos não jogo e em visitantes estrangeiros foram algumas das exigências das autoridades de Macau para a renovação por 10 anos das licenças das seis concessionárias a operar no território, que entraram em vigor a 01 de Janeiro de 2023. A empresa sublinhou ainda que o volume de negócios “continuou a crescer em Janeiro”, com a média diária de receitas a subir 4 por cento em comparação com Dezembro e 67 por cento em relação ao mesmo mês de 2023.
João Santos Filipe SociedadeSalários | Galaxy e MGM anunciam aumentos A concessionária Galaxy anunciou que a partir de 1 de Abril cerca de 98 por cento dos trabalhadores vão ser aumentados. A informação foi divulgada através de uma nota de imprensa. Segundo a informação divulgada, os trabalhadores que tiverem começado os contratos de trabalho antes de 1 de Janeiro deste ano e receberem um salário base de 16 mil patacas por mês, incluindo gorjetas, ou inferior vão ter direito a um aumento de 600 patacas. Os trabalhadores que receberem um salário básico por mês superior a 16 mil patacas, incluindo as gorjetas, têm direito a um aumento de cerca de 2,5 por cento. “O Grupo Galaxy quer agradecer a todos os seus membros pelo esforço e contribuição ao longo do último ano, e está ansioso para trabalhar em conjunto com eles para atingir novos sucessos”, foi declarado, em comunicado. No mesmo sentido, também a MGM anunciou aumentos, que entram em vigor a partir de 25 de Março. Os aumentos são de 600 patacas para os trabalhadores com um salário “padrão” igual ou inferior a 16 mil patacas, e de 2,5 por cento para quem recebe mais de 16 mil patacas. Os aumentos na MGM abrangem 99 por cento dos trabalhadores, e, segundo a informação divulgada, variam entre 2,5 por cento e 6,5 por cento. “A MGM aprecia com todo o seu coração a nossa equipa que tem feito todos os esforços, sem cessar, para aumentar a qualidade dos nossos produtos e serviços”, afirmou Pansy Ho, presidente, em comunicado. “A empresa está mais do que feliz por poder partilhar com os trabalhadores os frutos da recuperação económica”, vincou.
Hoje Macau EventosDança do Leão | Competição e festival chegam ao templo de A-Má A décima edição do campeonato internacional da dança do leão, promovido pelo MGM, acontece entre os dias 6 e 7 de Outubro, enquanto o festival com a mesma temática decorre a partir de 23 de Setembro e até 7 de Outubro. Esta é a primeira vez que os eventos decorrem ao ar livre, com a escolha a residir no icónico templo de A-Má A operadora de jogo MGM, em colaboração com diversas entidades, volta a apresentar o campeonato dedicado à dança do leão, actividade bem representativa da cultura chinesa. Segundo um comunicado, o “10.º Campeonato Internacional de Dança do Leão 2023 – Torneio MGM” acontece entre os dias 6 e 7 de Outubro na zona da Barra, em frente ao templo A-Má. Está ainda prevista a realização do “Festival da Dança do Leão MGM”, agendado para os dias 23 de Setembro a 7 de Outubro. A novidade prende-se com o facto de os dois eventos decorrerem, pela primeira vez, ao ar livre, “junto da comunidade”, sendo que a escolha do local, inserido na lista do património histórico protegido e classificado pela UNESCO, dá um novo significado ao evento. O campeonato de dança do leão já existe desde 2010 e conseguiu estabelecer a sua marca a nível mundial ao longo dos anos, fazendo agora de Macau “uma paragem obrigatória” para este torneio. Espera-se, segundo o comunicado do MGM, grupos de dança do leão de mais de dez países e regiões, que vão apresentar as suas acrobacias junto ao famoso templo de A-Má, igualmente um dos mais proeminentes símbolos da cultura chinesa em Macau. Por sua vez, o festival integra “uma série de danças do leão culturalmente temáticas”, criando-se “uma sinergia de desportos, arte e cultura que vão transformar a área [da Barra] num local privilegiado para [a expressão] da cultura da dança do leão de Lingnan e para promover este desporto chinês tradicional”. Com estes eventos, a operadora de jogo espera fomentar “a influência da cultura da dança do leão de Lingnan na comunidade local e também a nível global, reforçado a imagem de Macau como um destino turístico internacional e o desenvolvimento da diversificação” da economia. A cultura Lingnan Citado pelo comunicado da MGM, Kenneth Feng, presidente e director-executivo da MGM China, afirmou que este ano “marca o início de uma nova jornada para a MGM e para o novo e melhorado campeonato da dança do leão”. O evento em causa “exemplifica a dedicação [da empresa] em torno da promoção e transferência das tradições chinesas e cultura Lingnan”. “Ao longo dos anos temos vindo a inovar e a reforçar a nossa competição constantemente com novos elementos, criando uma marca de eventos de assinatura ligados ao desporto, turismo e cultura mais diversificada do que nunca”, frisou o responsável, que destacou o lado internacional do evento. Tratam-se de duas iniciativas “que não apenas promovem o turismo da cidade, mas também dão destaque ao templo de A-Má, a única atracção turística que reúne religião, cultura e turismo”. “Com uma competição desportiva internacional como plataforma, esperamos poder atrair mais visitantes e negócios para a comunidade local, ajudando a apoiar a diversificação económica de Macau”, disse ainda Kenneth Feng. Desde a primeira edição que o campeonato da dança do leão já trouxe a Macau mais de 120 grupos de 15 países e regiões.
João Santos Filipe Manchete SociedadeTénis | Torneio Macau Masters em Dezembro Parte da elite mundial do ténis mundial vai visitar Macau entre 2 e 3 de Dezembro para participar no evento Macau Tennis Masters. O torneio, organizado pela concessionária MGM em parceria com a empresa de eventos desportivos IMG, vai decorrer na Nave Desportiva dos Jogos da Ásia Oriental. Segundo o anúncio dos organizadores, o evento vai ter uma vertente individual e outra de pares, contando com a participação de seis atletas convidados, e decorrendo em piso duro. Esta é uma iniciativa que se enquadra no âmbito das novas concessões de jogo e da obrigação das concessionárias contribuírem para a política do governo 1+4, em que o dinheiro dos casinos serve para desenvolver outras indústrias, como os eventos desportivos e convenções. Com os bilhetes a começarem a serem vendidos no próximo mês, a Nave Desportiva dos Jogos da Ásia Oriental vai receber no sábado dois jogos de singulares e um jogo de pares mistos. No domingo vão ser realizados três jogos de singulares. Tenistas de elite Entre os nomes dos participantes revelados esta semana, consta o da tenista Belinda Bencic. A suíça de 26 anos é actualmente a 14.ª do ranking mundial, mas em Fevereiro de 2020 chegou a ser a número 4. Conta ainda no currículo com a conquista da medalha olímpica de ouro, nos Jogos de Tóquio, em 2021, e a presença na meia final no Torneio dos Estados Unidos, em 2019. Até ao momento, a época de Bencic tem sido discreta, principalmente ao nível dos torneios do Grand Slam, com a eliminação durante a primeira ronda em Roland Garros, em Paris, e a eliminação na quarta ronda, no Open da Austrália. Também a presença de Taylor Fritz, número sete do ranking mundial, está confirmada. O norte-americano de 25 anos venceu cinco torneios ATP em singulares, entre os quais Indian Wells em 2022, mas está a fazer uma época abaixo das expectativas. O melhor americano do ranking mundial foi afastado do Torneio da Austrália e de Roland Garros à segunda e terceira rondas, respectivamente. O último dos nomes conhecidos é o de Frances Tiafoe, número 10 do ranking mundial. O norte-americano que em 2018 perdeu a final do Estoril Open para João Sousa, tem feito uma carreira ascendente, com vitórias contra grandes nomes do ténis mundial como Rafael Nadal, Alexander Zverev ou Stefanos Tsitsipas. Este ano, tanto no Torneio da Austrália como em Roland Garros, foi eliminado na terceira ronda. No futuro, os organizadores ainda vão anunciar mais três nomes de participantes no torneio por convite.
João Santos Filipe Manchete SociedadeJogo | MGM China regressa aos lucros no primeiro trimestre de 2023 A concessionária que gere os casinos MGM Macau e MGM Cotai apresentou lucros 1,4 mil milhões de dólares de Hong Kong nos primeiros três meses do ano. William Hornbuckle justificou os resultados com “um plano meticuloso” de pós-abertura de fronteiras A concessionária de jogo MGM China regressou aos lucros no primeiro trimestre deste ano, ao registar ganhos de 1,4 mil milhões de dólares de Hong Kong, após ter fechado o ano passado com prejuízos. Na apresentação dos resultados, William Hornbuckle, presidente da MGM International e director Executivo da MGM China, justificou os resultados com o trabalho de preparação da reabertura, feito em Macau. Em comparação, no ano passado a concessionária tinha registado um lucro antes de impostos, juros, depreciações e amortizações ajustado negativo de cerca de 1,3 mil milhões de dólares de Hong Kong. Entre Janeiro e Março deste ano, a MGM China obteve receitas líquidas de 4,8 mil milhões de dólares de Hong Kong, mais do dobro do registado em igual período de 2022. “O nosso desempenho durante o primeiro trimestre em Macau é o resultado de um plano meticuloso bem preparado e executado pela nossa equipa da MGM China, que garantiu que todas as condições para aumentarmos a nossa proporção do mercado, após a reabertura”, afirmou William Hornbuckle. O responsável pela empresa destacou também o que considerou as novas “vantagens estruturais” obtidas depois do processo de atribuição das novas licenças do jogo. “A nossa quota de mercado chegou aos 15 por cento, e estamos confiantes que vamos conseguir manter essa quota, devido às nossas vantagens estruturais”, indicou. “E tivemos uma nova [vantagem], com o processo da renovação das concessões obtivemos mais 200 mesas de jogo”, revelou. “É um aumento de 33 por cento no número de mesas da MGM, num mercado que tem uma alocação de mesas fixa”, acrescentou. Metade das mesas utilizadas Ainda em relação às mesas, o presidente do grupo explicou que apenas cerca de 50 por cento das mesas estão em funcionamento, mas que a taxa de utilização vai aumentar “com o regresso da procura”. Como parte do plano de retorno da actividade findas as restrições fronteiriças, a concessionárias destaca as obras de reconstrução das áreas de jogo nos dois casinos de Macau, mais focadas no mercado de massas, e ainda a construção de mais 57 suites no MGM Cotai. Num comunicado divulgado na segunda-feira pela MGM Resorts International, a empresa-mãe da MGM China confirma que a recuperação no primeiro trimestre “foi influenciada de forma positiva pela remoção das restrições às viagens relacionados com a covid-19”. Entre Janeiro e Março, a taxa de ocupação nos dois empreendimentos integrados da MGM China foi de 93,5 por cento e 89,3 por cento, em comparação com 72,8 por cento e 38,9 por cento em igual período de 2022. Com Lusa
Pedro Arede SociedadeApesar dos prejuízos, MGM diz saber como atrair estrangeiros A MGM China anunciou prejuízos de 382,4 milhões de dólares de Hong Kong no segundo semestre de 2022. A queda ficou a dever-se à descida de 74 por cento das apostas em bacará nas salas VIP. Apesar do “desafio” das restrições epidémicas, a operadora está confiante na sua capacidade de trazer jogadores estrangeiros a Macau A operadora de jogo MGM China anunciou ontem um prejuízo de 382,4 milhões de dólares de Hong Kong (HKD) no segundo trimestre de 2022. Em igual período de 2021, a MGM China tinha apresentado um EBITDA (resultados antes de impostos, juros, depreciações e amortizações) ajustado positivo de 116 milhões de HKD, de acordo com um comunicado citado pela agência Lusa. No primeiro trimestre de 2022, a empresa, com dois casinos em Macau, registou ainda um lucro líquido de 45,7 milhões de HKD. No segundo trimestre, a MGM China registou receitas no valor de 1,1 mil milhões de HKD, menos 53,5 por cento comparativamente com o mesmo período do ano passado. De acordo com resultados divulgados pela ‘companhia mãe’ da MGM China, a norte-americana MGM Resorts, a queda deveu-se sobretudo à descida de 74 por cento nas apostas em bacará nas salas de grandes apostadores (VIP). Recorde-se que, em Novembro do ano passado, a indústria do jogo de Macau foi afectada pela queda do maior angariador de apostas VIP do mundo, o Suncity Group, quando as autoridades de Macau decretaram a prisão preventiva do então director executivo do grupo, Alvin Chau. Além disso, a reboque das medidas de prevenção impostas para combater o último surto de covid-19 no território, as receitas do jogo em Macau caíram em Julho, 95,3 por cento em termos anuais, fixando-se em 398 milhões de patacas, o pior resultado desde 2003. Estamos prontos Numa altura em que está a decorrer o prazo para a apresentação de propostas relativas ao concurso público para a atribuição de seis licenças de jogo, o director de operações da MGM, Hubert Wang, considera que a operadora está munida de todas as ferramentas necessárias para corresponder aos requisitos do Governo. Nomeadamente, apontou segundo o portal GGR Asia, quanto à captação de jogadores de mercados internacionais e à aposta em elementos não relacionados com jogo. “O Governo de Macau está focado nos mercados internacionais e esse é precisamente um dos nossos pontos fortes, tendo em conta a nossa rede global de distribuição. Por isso, é esse o nosso foco”, afirmou o responsável na quarta-feira durante a apresentação de resultados da MGM China. Hubert Wang frisou ainda “a enorme quantidade de requisitos” exigidos no concurso ao nível dos elementos não jogo, algo em que a operadora também está apostada em responder de forma competente, através da proposta que vai entregar ao Governo. “Vamos aproveitar os nossos pontos tradicionalmente fortes na área das artes e da cultura, para concretizar a diversificação que o Governo está a pedir”, garantiu Wang. Na mesma ocasião, Bill Hornbuckle, CEO e presidente da MGM Resorts International, admitiu, contudo, que as restrições inerentes à covid-19 constituem um “desafio” e um factor a ter em conta, durante o período em que está a decorrer o concurso público.
Hoje Macau Manchete SociedadeMGM China | Receitas registam quebra de quase 10 por cento Em tempos de covid-19, a tendência negativa no sector do jogo continua a fazer sentir-se e a concessionária MGM China apresentou uma redução de quase 50 por cento dos lucros ilíquidos As receitas da concessionária MGM China registaram uma quebra de 8,9 por cento nos primeiros três meses deste ano, de acordo com os resultados apresentados ontem. Segundo os dados revelados, entre Janeiro e Março deste mês, as receitas foram de 2,10 mil milhões de dólares de Hong Kong, quando no período homólogo tinham sido de 2,30 mil milhões de dólares. Ainda em relação ao primeiro trimestre deste ano, a concessionária declarou um EBITDA ajustado (lucros antes de juros impostos, depreciação e amortização) de 45,75 milhões de dólares de Hong Kong. O registo representa uma redução dos lucros ilíquidos em comparação com o primeiro trimestre do ano passado, quando o montante tinha sido de 84,36 milhões de dólares de Hong Kong. Os números revelados ontem, mostram também que enquanto o hotel-casino MGM Macau contribui para o grupo com um EBITDA ajustado positivo de 153,25 milhões de dólares de Hong Kong, o cenário no Cotai é muito diferente com o empreendimento MGM Cotai a gerar um EBITDA ajustado negativo de 103,50 milhões de dólares. Apesar das reduções das receitas, em comunicado, a empresa destacou a performance do hotel MGM Macau, que afirma ser “de longe” o melhor resultado no segmento de massas de qualquer hotel na Península. A companhia sublinhou ainda ter atingido uma quota de mercado de 13,3 por cento no trimestre passado, um aumento face à quota de 11,5 por cento do período homólogo. Desafios no curto prazo Os dados sobre a MGM China foram apresentados com os resultados da empresa-mãe MGM Resorts, que declarou perdas de 18 milhões de dólares americanos, nos primeiros três meses do ano. No entanto, os números da empresa-mãe mostram uma melhoria face ao período homólogo, quando as perdas tinham sido de 331,8 milhões de dólares americanos. Na apresentação dos resultados, Bill Hornbuckle, CEO e presidente da MGM Resorts, afirmou que o grupo acredita que vai continuar a enfrentar alguns desafios em Macau. “Continuamos a ver alguns desafios a curto prazo relacionados com as políticas de saúde pública, que têm impacto na capacidade de os clientes entrarem em Macau”, reconheceu Hornbuckle. “Apesar disso, a nossa quota de mercado é de 13 por cento, está mais alta do que em qualquer outro momento da história, pelo que acreditamos que os nossos hotéis estão bem posicionados para receber os clientes do segmento premium de massas, quando regressarem”, acrescentou. O responsável pela empresa voltou ainda a mostrar confiança na atribuição de uma nova licença de jogo à MGM China, no âmbito do novo concurso público, que ainda não tem nada marcada. “O processo de renovação das licenças está a decorrer, e estamos confiantes que o Governo vai conduzir um processo justo e equilibrado. Macau é uma parte importante do nosso futuro”, afirmou.
João Santos Filipe Manchete SociedadeMGM China | Receitas líquidas subiram para 1,2 mil milhões dólares de HK A melhoria não significa que a concessionária consiga apresentar resultados positivos, depois das perdas de 5,2 mil milhões de dólares de Hong Kong no ano passado As receitas líquidas da MGM China subiram para os 1,2 mil milhões de dólares de Hong Kong no ano passado. Os resultados da concessionária foram apresentados ontem, num comunicado enviado à Bolsa de Hong Kong. As receitas líquidas são o total do montante gerado pelo negócio, ao qual são subtraídos custos com devoluções, reembolsos, descontos, entre outros. O número representa um aumento das receitas líquidas de 84 por cento face a 2020, o primeiro ano da pandemia, em que este valor se tinha fixado em 656,7 milhões de dólares de Hong Kong. Em 2020, a MGM China tinha registado perdas de 5,2 mil milhões de dólares para os accionistas, um indicador que ontem ainda não foi revelado. Tal só deverá acontecer com a publicação do relatório anual. Na apresentação dos resultados, William Hornbuckle, presidente da MGM International, empresa-mãe da MGM China, mostrou-se animado com as perspectivas para o futuro. “Apesar de o ambiente operacional continuar a ser cortante a devido a factores variados como as restrições de viagem e as mudanças estruturais no segmento VIP, a MGM China alcançou um recorde de 14 por cento de quota do mercado”, afirmou Hornbuckle. Por outro lado, o responsável destacou o processo de atribuição das concessões, depois das alterações à lei do jogo terem sido aprovadas, na especialidade, na Assembleia Legislativa. “É importante destacar, que os desenvolvimentos construtivos à volta do processo da renovação das concessões servem para reafirmar a nossa confiança no Governo e na capacidade de conduzir o processo de forma justa”, vincou. Mais do mesmo Quanto ao presente ano, o director das operações da MGM China, Hubert Wang, admitiu esperar uma recuperação lenta, devido à política de controlo da covid-19 no Interior. De acordo com as explicações avançadas aos analistas, enquanto as restrições não forem levantadas é difícil ver as receitas do jogo a subirem para níveis próximos daqueles registados antes da pandemia. Hubert Wang abordou igualmente a campanha contra os junkets promovida pelo Governo de Macau, com as detenções de Alvin Chau, dono da Suncity, e Levo Chan, principal accionista da Tak Chun. Segundo Wang, o cenário representa uma oportunidade, uma vez que os jogadores podem ser absorvidos pelas concessionárias, e tornarem-se em jogadores do segmento premium de massas. “Por agora, acho que todos os junkets que operavam no modelo tradicional deixaram de existir em Macau. Por isso, os jogadores e agentes que trabalhavam com os junket estão à procura de um lugar no mercado para se estabelecerem”, explicou Wang. Estes jogadores são assim uma das apostas para a MGM China. “A nossa prioridade é o mercado de massas, porque sabemos que é o futuro do jogo em Macau. A nossa segunda prioridade passa por absorver tanto quanto possível esses jogadores e transformá-los em clientes do mercado de massas”, acrescentou.
João Luz SociedadeCEO da MGM confia que racionalidade irá prevalecer na revisão da lei do jogo O CEO da MGM Resorts International relativizou as preocupações do sector em relação às ideias do Executivo para a revisão da lei do jogo. Bill Hornbuckle não vê um “grande desafio” na reforma legal, realça a boa relação com o Governo e o papel preponderante da indústria na região “Até prova em contrário, não vamos reagir exageradamente a cenários hipotéticos. Esperamos que a racionalidade impere no final, porque é a economia de Macau que está em causa”. Foi desta forma que o CEO da MGM Resorts International, Bill Hornbuckle, respondeu ao hipotético aperto regulatório que pode surgir com a revisão da lei do jogo, em entrevista ao portal Yahoo Finance. O presidente da MGM China afastou as preocupações originadas pela divulgação do documento da consulta pública sobre a revisão da lei do jogo, que inclusivamente levou a perdas bilionárias na bolsa de valores de Hong Kong, com os prejuízos a chegarem perto dos 18 mil milhões de dólares num só dia. Aliás, ao invés de embarcar em cenários apocalípticos, o responsável mostrou-se confiante nas oportunidades de crescimento proporcionadas pela reforma legal. Um dos pontos controversos é à constituição de delegados do Governo nas concessionárias. Segundo a explicação do secretário para a Economia e Finanças, aquando da apresentação do documento que está em consulta pública, a intenção “é aumentar as competências da fiscalização de forma directa nos casinos, para que o trabalho diário seja assegurado com maior competência e seja possível acompanhar a situação da operação e exploração por parte das concessionárias, eliminando assim todas as irregularidades que possam acontecer neste quadro”. Neste aspecto, Bill Hornbuckle afirmou que a Direcção de Inspecção e Coordenação de Jogos já mantem uma supervisão significativa sobre as operadoras e que pessoal do regulador marca presença constante no MGM Macau e MGM Cotai. Questão de pragmatismo Apesar das promessas de aperto regulatório, o presidente da MGM China está optimista de que as autoridades vão ter uma abordagem pragmática aos mecanismos de supervisão, tendo em conta que os casinos contribuem com cerca de 80 por cento das receitas dos cofres públicos. “A supervisão não é algo estranho na nossa indústria. Obviamente que a fiscalização do Governo Central implica, por vezes, algo diferente. Mas as autoridades, locais e nacionais, reconhecem o valor do sector e as receitas que as operadoras trazem à sociedade. Temos um papel muito activo na comunidade, que vai além de sermos grandes empregadores, claro. Portanto, acho que estamos numa boa posição”, afirmou. O MGM Resorts International deu um passo significativo em direcção ao mercado japonês, com a escolha da prefeitura de Osaka para a abertura de um resort integrado a recair numa joint-venture encabeçada pela operadora. A proposta da MGM contempla 10 mil milhões de dólares para construir um resort com 2.500 quartos e instalações para conferências e exposições.
Hoje Macau SociedadeReceitas da MGM China caíram a pique [dropcap]O[/dropcap] grupo MGM China apresentou na sexta-feira perdas de mil milhões de dólares de Hong Kong no primeiro semestre de 2020, devido ao impacto da pandemia. Se nos primeiros seis meses de 2019 o grupo registou mil milhões de dólares de Hong Kong de EBITDA ajustado (resultados antes de impostos, juros, depreciações e amortizações), agora teve um resultado negativo do mesmo valor. “Os resultados foram gravemente afectados pela pandemia da covid-19 e continuamos a ser impactados hoje”, pode ler-se no comunicado do grupo detido maioritariamente por capitais norte-americanos. Com a imposição de restrições fronteiriças e a suspensão dos vistos turísticos da China, as receitas totais dos casinos em Macau caíram 97 por cento em Junho e mais de 77 por cento no primeiro semestre, em relação a iguais períodos de 2019. Na mesma nota, o grupo MGM China apresentou ainda receitas de 2,4 mil milhões de dólares de Hong Kong, entre Janeiro e Junho de 2020, quando no mesmo período do ano passado tinha apresentado mais do dobro: 5,5 mil milhões de dólares de Hong Kong. No comunicado, o grupo sublinhou que, apesar dos maus resultados, “manteve uma posição financeira saudável”, ou seja, uma liquidez de cerca de 11,4 mil milhões de dólares de Hong Kong.
João Santos Filipe SociedadeHong Kong | MGM e Melco consideram que instabilidade não tem impacto Macau não é Hong Kong. A frase é frequentemente destacada, principalmente nos dias que correm, e a indústria do jogo parece confirmar esta tese. Pelo menos, é o que defendem Lawrence Ho e Jim Murren [dropcap]O[/dropcap]s responsáveis das concessionárias de jogo Melco Resorts e Entertainment e MGM afirmaram que a instabilidade social em Hong Kong não está a ter impacto visível na indústria do jogo em Macau. As afirmações foram proferidas ontem na apresentação dos respectivos resultados financeiros do terceiro trimestre do ano. Em relação à Melco, empresa liderada Lawrence Ho, filho de Stanley Ho, é admitida a hipótese de impacto positivo. “Se tivermos em conta todos os nossos hotéis em Macau, não vemos verdadeiramente um impacto ligado aos protestos de Hong Kong”, respondeu o multimilionário, quando questionado sobre o assunto. A explicação de Lawrence foi depois complementada por David Sisk, presidente do Hotel City of Dreams. “Até esta altura, ainda não vimos qualquer efeito. Devo dizer que o que verificámos foi um aumento do número de pessoas nos nossos hotéis vindas de Hong Kong, uma vez que muita gente aproveita para se afastar das manifestações”, acrescentou. Por sua vez, Jim Murren, presidente da MGM Resorts, empresa accionista maioritária da MGM China, admitiu alguma confusão por ainda não se ver nenhum impacto. “Na verdade, a situação de Hong Kong é algo relativamente independente em relação a Macau, o que é óbvio. Pode parecer um bocado confuso, mas, até ver, não sentimos nenhum impacto”, revelou Murren. No entanto, o empresário norte-americano admitiu que mesmo assim talvez sejam necessárias medidas para tornar a RAEM um destino de turismo mais independente de Hong Kong. “Acho que os visitantes vão começar a mudar os seus hábitos de viagem. Portanto, temos de apostar nos nossos aspectos mais valiosos e, infelizmente, promover Macau como um destino separado de Hong Kong, para garantir que os turistas entrem e saiam de Macau sem serem afectados”, indicou. “Até agora, não vemos mesmo nenhum impacto”, frisou. MGM aumentou receitas No que diz respeito aos dados apresentados ontem pelas concessionárias, a MGM China apresentou um aumento de 21,5 por cento nas receitas líquidas para os 5,78 mil milhões de dólares de Hong Kong. No terceiro trimestre do ano passado o montante cifrou-se nos 4,75 mil milhões de dólares de Hong Kong. Face aos resultados, Jim Murren reconheceu que o sector VIP está em contracção, mas que o mercado de massas tem compensado a quebra, principalmente pelo facto de já se sentirem os efeitos da abertura do MGM Cotai. “O sector VIP continua a enfrentar alguns desafios, mas também não representa uma proporção significante das nossas receitas em Macau. Neste mercado, ganhámos terreno no sector de massas, que continuar a ser muito resistente”, comentou. Por sua vez, a concessionária Melco apresentou lucros no terceiro trimestre de 152 milhões de dólares de Hong Kong face ao mesmo período do ano passado, quando o lucro tinha sido de 88,6 milhões de dólares de Hong Kong. No entanto, os resultados que incluem os montantes gerados com as operações no Chipre e nas Filipinas. “Os fortes resultados financeiros apresentados foram motivados pelo crescimento robusto de 22 por cento nas receitas das messas do jogo”, explicou Lawrence Ho, na apresentação dos resultados.
João Santos Filipe SociedadeHong Kong | MGM e Melco consideram que instabilidade não tem impacto Macau não é Hong Kong. A frase é frequentemente destacada, principalmente nos dias que correm, e a indústria do jogo parece confirmar esta tese. Pelo menos, é o que defendem Lawrence Ho e Jim Murren [dropcap]O[/dropcap]s responsáveis das concessionárias de jogo Melco Resorts e Entertainment e MGM afirmaram que a instabilidade social em Hong Kong não está a ter impacto visível na indústria do jogo em Macau. As afirmações foram proferidas ontem na apresentação dos respectivos resultados financeiros do terceiro trimestre do ano. Em relação à Melco, empresa liderada Lawrence Ho, filho de Stanley Ho, é admitida a hipótese de impacto positivo. “Se tivermos em conta todos os nossos hotéis em Macau, não vemos verdadeiramente um impacto ligado aos protestos de Hong Kong”, respondeu o multimilionário, quando questionado sobre o assunto. A explicação de Lawrence foi depois complementada por David Sisk, presidente do Hotel City of Dreams. “Até esta altura, ainda não vimos qualquer efeito. Devo dizer que o que verificámos foi um aumento do número de pessoas nos nossos hotéis vindas de Hong Kong, uma vez que muita gente aproveita para se afastar das manifestações”, acrescentou. Por sua vez, Jim Murren, presidente da MGM Resorts, empresa accionista maioritária da MGM China, admitiu alguma confusão por ainda não se ver nenhum impacto. “Na verdade, a situação de Hong Kong é algo relativamente independente em relação a Macau, o que é óbvio. Pode parecer um bocado confuso, mas, até ver, não sentimos nenhum impacto”, revelou Murren. No entanto, o empresário norte-americano admitiu que mesmo assim talvez sejam necessárias medidas para tornar a RAEM um destino de turismo mais independente de Hong Kong. “Acho que os visitantes vão começar a mudar os seus hábitos de viagem. Portanto, temos de apostar nos nossos aspectos mais valiosos e, infelizmente, promover Macau como um destino separado de Hong Kong, para garantir que os turistas entrem e saiam de Macau sem serem afectados”, indicou. “Até agora, não vemos mesmo nenhum impacto”, frisou. MGM aumentou receitas No que diz respeito aos dados apresentados ontem pelas concessionárias, a MGM China apresentou um aumento de 21,5 por cento nas receitas líquidas para os 5,78 mil milhões de dólares de Hong Kong. No terceiro trimestre do ano passado o montante cifrou-se nos 4,75 mil milhões de dólares de Hong Kong. Face aos resultados, Jim Murren reconheceu que o sector VIP está em contracção, mas que o mercado de massas tem compensado a quebra, principalmente pelo facto de já se sentirem os efeitos da abertura do MGM Cotai. “O sector VIP continua a enfrentar alguns desafios, mas também não representa uma proporção significante das nossas receitas em Macau. Neste mercado, ganhámos terreno no sector de massas, que continuar a ser muito resistente”, comentou. Por sua vez, a concessionária Melco apresentou lucros no terceiro trimestre de 152 milhões de dólares de Hong Kong face ao mesmo período do ano passado, quando o lucro tinha sido de 88,6 milhões de dólares de Hong Kong. No entanto, os resultados que incluem os montantes gerados com as operações no Chipre e nas Filipinas. “Os fortes resultados financeiros apresentados foram motivados pelo crescimento robusto de 22 por cento nas receitas das messas do jogo”, explicou Lawrence Ho, na apresentação dos resultados.
Hoje Macau EventosOktoberfest | Festa da cerveja no MGM Cotai até 29 deste mês [dropcap]A[/dropcap]edição de 2018 do festival Oktoberfest arrancou ontem. A novidade deste ano é realizar-se pela primeira vez no MGM Cotai, depois de nos anos anteriores o MGM Macau ter recebido o evento. O festival da cerveja, inspirado na tradição da região da Bavária, na Alemanha, estreia também a realização de um dia totalmente focado nas empresas, que acontece amanhã, em que os patrões são convidados a levar os seus empregados para a mesa. O festival vai decorrer até 29 de Outubro.
João Santos Filipe EventosEspectáculo | Destiny encerrado antes de começar [dropcap]A[/dropcap]operadora MGM estava a preparar o lançamento de um espectáculo intitulado Destiny, que acabou cancelado, antes da estreia. Uma decisão que deixou sem emprego 50 funcionários. A notícia foi avançada pelo portal Expediente Sínico, com base no depoimento de dois dos despedidos. A decisão terá sido tomada depois da directora executiva da companhia, Pansy Ho, filha de Stanly Ho, ter assistido à pré-estreia do espectáculo e ter decidido que não tinha qualidade para ser levado ao grande público. A medida afecta artistas, técnicos de guarda-roupa, operadores de câmara, directores artísticos e maquilhadores, entre outros.
João Santos Filipe Manchete SociedadeJogo | Pansy Ho confiante para eventuais desafios da guerra comercial A directora-executiva da MGM China não está preocupada com a guerra comercial entre a China e os Estados Unidos, mas espera que o Governo Central encare as operadoras do jogo americanas como empresas locais [dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] directora-executiva e accionista da MGM China Pansy Ho diz que não está preocupada com a guerra comercial, entre a China e os Estados Unidos. Contudo, defende que as operadoras norte-americanas em Macau devem ser encaradas como empresas locais, pela forma como contribuem para o desenvolvimento da região. As afirmações da filha de Stanley Ho foram feitas, ontem, à margem da conferência de imprensa de lançamento do Fórum de Economia de Turismo Global. “Até agora não vimos qualquer tipo de pressão governamental, ou do Governo Central, com medidas que desencorajem a vinda a Macau dos turistas do Interior da China. Pelo contrário, de uma forma geral os números têm sido muito consistentes. Não sentimos qualquer influência [da guerra comercial]”, começou por dizer Pansy Ho. A director da MGM China destacou depois que Macau tem vindo a diversificar a oferta ao nível do entretenimento, e que o território se está a afastar cada vez mais de ser visto apenas como um centro de jogo. “Temos feito um bom trabalho com base na missão do Governo Central de diversificar o entretenimento com os elementos não-jogo, principalmente com a construção dos hotéis integrados de nível internacional. Por isso, quanto muito [a guerra comercial] vai ser um teste para vermos se a oferta de elementos não-jogo em Macau é suficiente”, considerou. “Mas estamos muito confiantes e felizmente já estamos no caminho certo há algum tempo”, acrescentou. Estados Unidos de Macau Apesar do optimismo face ao diferendo comercial entre as duas maiores potências económicas do Mundo, a accionista da MGM espera que as operadoras americanas em Macau sejam vistas mais como empresas locais. “A marca [que utilizamos] é americana, mas espero que as operadoras americanas consigam demonstrar que têm actuado como operadoras locais. São empresas que têm utilizado o conhecimento local e que têm contribuído para construir uma cidade de Macau melhor”, vincou. “É assim que queremos ser encarados”, frisou. Já em relação à renovação das licenças, Pansy Ho admitiu que já houve abordagens do Governo, embora não tenha elaborado mais sobre o assunto. “Claro que já houve diferentes formas de discussão [sobre a renovação das licenças]. Mas não quero entrar em detalhes”, confessou. A MGM opera em Macau como subconcessionária da SJM. A licença da SJM é a primeira das três existentes a expirar, o que acontece em 2020. O Fórum de Economia de Turismo Global vai decorrer entre 23 e 24 de Outubro, com o tema “Parceria Estratégica numa Nova Era, Fomentando um Futuro Compartilhado”. Em discussão vai estar o impacto da cooperação estratégica no sector do turismo entre a China e a União Europeia.
Diana do Mar Manchete SociedadeTufões | SJM e MGM a favor de fecho por ordem do Chefe do Executivo Sociedade de Jogos de Macau (SJM) e MGM concordam que o Chefe do Executivo possa ordenar o fecho dos casinos durante tufões, mas defendem que a medida deve ser ponderada caso a caso [dropcap style≠‘circle’]D[/dropcap]uas das seis operadoras de jogo de Macau concordam que o Chefe do Executivo deve ter o poder de ordenar o fecho dos casinos em circunstâncias excepcionais, como fortes tufões, em nome da segurança de residentes e turistas. Contudo, tanto para SJM como para a MGM, a aplicação dessa medida deve ser ponderada “caso a caso”. “Penso que, dada a natureza da economia, o Chefe do Executivo deve reservar-se sempre no direito de garantir que protegemos os residentes e os turistas. O ponto fulcral é assegurar que a comunicação é boa e garantir a segurança das pessoas”, afirmou na segunda-feira o CEO da MGM, à margem da recepção comemorativa do 69.º aniversário da implantação da República Popular da China. “Tudo deve ser sempre uma opção”, observou Grant Bowie, defendendo que a medida deve ser “obviamente” analisada “caso a caso”. “Tenho a certeza de que o Chefe do Executivo se aconselha junto dos seus assessores”, complementou. O CEO da SJM pronunciou-se no mesmo sentido. “É bom que o Chefe do Executivo possa ter autoridade para fechar as operações dos casinos”, afirmou Ambrose So, invocando os benefícios da adopção da medida aquando da passagem do Mangkhut. “Da última vez houve um tufão muito forte, [pelo que o fecho] vai minimizar os danos e [salvar] a vida das pessoas. Penso que isso é mais importante do que preservar o crescimento económico”, argumentou. Sem obrigatoriedade Tal como Grant Bowie, Ambrose So também partilha da ideia de que os casinos não devem encerrar obrigatoriamente com o hastear do sinal 8 de tempestade tropical como defendido, por exemplo, pela líder da Associação dos Direitos dos Trabalhadores de Jogo, Cloee Chao. “Isso deve ser deixado à consideração do Chefe do Executivo”, afirmou o CEO da SJM, defendendo que o líder do Governo “pode julgar” em conformidade com os dados que tiver em mãos, “em vez de definir que os casinos fecham sempre que estiver içado sinal 8”. De recordar que, aquando da passagem do Mangkhut, os casinos estiveram encerrados entre 23h de dia 15 e as 8h de dia 17, um facto inédito na história da RAEM, isto quando não há normas – seja na lei de Macau ou nos contratos – que obriguem os casinos a fechar portas em situações de tempestade. Com efeito, a proposta de Lei de Bases da Protecção Civil, cuja consulta pública terminou em Agosto, sugere como medida excepcional o direito do Chefe do Executivo de ordenar o fecho dos casinos, embora esteja por definir em que circunstâncias. Receitas sobem 2,8 por cento em Setembro Os casinos fecharam Setembro com receitas de 21.952 milhões de patacas, traduzindo um aumento de 2,8 por cento em termos anuais homólogos. Segundo dados publicados na segunda-feira pela Direcção de Inspecção e Coordenação de Jogos (DICJ), no acumulado de Janeiro a Setembro, os casinos encaixaram 224.055 milhões de patacas, ou seja, mais 15,9 por cento face aos primeiros nove meses do ano passado. Setembro marca o mês com o pior desempenho desde o início do ano, um cenário ao qual não terá sido alheio o facto de os casinos terem encerrado por mais de 24 horas devido à passagem do Mangkhut.
Hoje Macau EventosMGM Cotai | Sam Smith ao vivo em Macau nos dias 19 e 20 de Outubro [dropcap style=’circle’]O[/dropcap]músico britânico Sam Smith, vencedor de prémios Grammy, vai estar em Macau nos dias 19 e 20 de Outubro para dois concertos inseridos na tour mundial “The Thrill of it All”. O concerto vai decorrer no teatro do MGM Cotai e os bilhetes estão à venda a partir de amanhã com o preço base de 688 patacas. A tour do músico inclui destinos como Singapura, Manila, Seul, Tóquio, Osaka, Xangai, Pequim e Banguecoque. Sam Smith começou a carreira em 2012, com um enorme sucesso do single “Latch”. Dois anos depois lançou o primeiro álbum de estúdio, intitulado “In the Lonely Hour”, cuja música “Stay with me” se tornou num sucesso mundial e vendeu cerca de 14 milhões de cópias em todo o mundo. Em 2015 Sam Smith ganhou quatro prémios Grammy e um Golden Globe e foi também distinguido em Hollywood com a música “Writing’s on the Wall”, que fez parte da banda sonora do filme 007 “Spectre”, protagonizado por Daniel Craig. Além disso, ganhou dois prémios nos Brit Awards e mais três distinções nos prémios Billboard. Grant Bowie, CEO da MGM China, disse que a concessionária de jogo “está honrada por receber o concerto de Sam Smith pela primeira vez em Macau no novo teatro do MGM”. “Esperamos que esta seja uma nova experiência para os nossos convidados”, rematou.
Hoje Macau SociedadeJogo | Receitas da MGM China sobem 32 por cento no segundo trimestre [dropcap style≠’circle’]A[/dropcap]s receitas da operadora de jogo MGM China atingiram 561 milhões de dólares no segundo semestre do ano, uma subida de 32 por cento face a igual período de 2017, foi ontem anunciado. Os resultados do segundo trimestre foram impulsionados pelas receitas do novo ‘resort’ em Macau, o MGM Cotai, que contribuiu com 185 milhões de dólares, de acordo com um comunicado divulgado pela MGM Resorts. A empresa atribuiu também ao MGM Cotai o aumento de 42 por cento nas receitas dos jogos de mesa, comparativamente a igual período do ano anterior. No entanto, o segmento VIP (angariado nas salas de grandes apostas) sofreu uma descida de 7 por cento, indicou. No mesmo comunicado, o MGM Resorts anunciou um crescimento de 3 por cento nas receitas globais da empresa no segundo trimestre de 2018, face ao mesmo período do ano anterior, para 2,2 mil milhões de dólares. “O segundo semestre foi melhor do que esperávamos e fizemos um progresso significativo para capitalizar as futuras oportunidades de crescimento em apostas desportivas no Japão”, afirmou, em comunicado, o director executivo da MGM Resorts International, Jim Murren.
Andreia Sofia Silva EventosMGM | Exposição “Art is Play” é hoje inaugurada junto à Grande Praça Cinco artistas, uma delas de Macau, vão mostrar as suas obras na exposição “Art is Play”, que está disponível ao público até ao dia 9 de Setembro. Cristina Kuok, directora do departamento de artes e desenvolvimento cultural do MGM, fala de uma iniciativa que visa levar o público a uma nova experiência em termos de entretenimento [dropcap style≠’circle’]N[/dropcap]a memória de Cindy Ng sobre a sua terra natal o elemento água tem particular importância. A que cai do céu, a que sai da terra, a que permanece. Em “Mindscape”, Cindy Ng retrata a água com panos de tule a cair do tecto, que nos ajudam a compor o nosso próprio imaginário. Cindy Ng, nascida em Macau, vive em Pequim onde assume ter encontrado um lugar para o fluir da criatividade. Ela é uma das cinco artistas que integra a exposição colectiva “Art is Play”, que é hoje inaugurada junto à Grande Praça do MGM e que estará aberta ao público até ao dia 9 de Setembro. Se em “Mindscape” temos acesso às memórias da artista sobre Macau, logo de seguida entramos no universo da japonesa Ayumi Adachi, em “Setsuna 0.013 seconds”, que nos remete não só para os últimos instantes da vida do ser humano, em que tudo o que está para trás é recordado, mas também os últimos instantes de tempo de qualquer momento importante das nossas vidas. Ayumi Adachi vive em Hong Kong e levou a obra “Setsuna 0.013 seconds” a outros espaços expositivos, como é o caso de Xangai. Aos jornalistas, durante a visita guiada, a artista revelou que esta obra tem uma grande componente de meditação. “Compreendo que talvez não faça sentido para muitos, porque falo do momento da morte que as pessoas ainda não vivenciaram”, assumiu. Ao mesmo tempo, a música ajuda a compor a experiência de quem entra na sala azul, enquanto que os espelhos funcionam como um reflexo. “Art is Play” é, como o nome indica, uma exposição que pretende ir além de uma simples mostra de arte. É um lugar onde o público pode ter as suas próprias experiências, sendo convidado a utilizar o telemóvel ou a câmara fotográfica para registar os momentos de interacção com as obras que vê. O ano passado o MGM realizou uma exposição com uma forte componente tecnológica, mas desta vez o rumo foi diferente. “Aqui tudo é muito colorido, e esse foi um dos pontos mais importantes que tivemos em consideração quando começamos a fazer o trabalho de curadoria com os nossos consultores e parceiros. Desta vez não é tanto essa experiência interactiva do ponto de vista tecnológico, mas é uma interacção diferente.” “Queremos que as pessoas percam tempo a tirar fotografias e a serem criativas com as câmaras fotográficas e telemóveis”, frisou Cristina Kuok. “Temos um projecto mais meditativo com a obra de Cindy Ng e depois passamos para uma sala muito colorida com balões e depois temos os padrões e os espelhos. Não tivemos um objectivo específico, porque fizemos aqui muitas combinações e tivemos em conta as diferentes experiências que poderíamos providenciar nas salas. Desta vez é mais sobre o Instagram, selfies com a família ou os amigos, é esse lado divertido.” Questionada sobre a relação crescente entre a arte e as redes sociais nos dias de hoje, Cristina Kuok garantiu que a ideia é que se possa estabelecer um novo paradigma de entretenimento. “Hoje em dia as redes sociais são muito importantes, tal como o lado de manter as memórias. Se olharmos para a Grande Praça, é um lugar onde as pessoas podem aproveitar o seu tempo e relaxar. O entretenimento pode assumir várias formas”, adiantou a responsável do MGM. Entre balões e espelhos Depois de passarmos por duas salas que nos levam a um estado mais meditativo, chegamos ao trabalho de tomtom, uma artista inglesa que cresceu em Hong Kong e que assina o projecto “Orangelicious”. Com balões de vários tamanhos, a ideia é que os visitantes possam tirar fotografias com o laranja como cor de fundo. “É como estar no país das maravilhas, num momento feliz. Este é o paraíso da selfie, que retrata também a época do verão, quando tínhamos alegria durante as nossas férias”, disse tomtom. Depois de “Walala x Play”, de Camille Walala, que nos remete para o movimento Pop Art, cheio de espelhos e formas diferentes, chegamos à instalação de Janice Wong, uma artista da doçaria oriunda de Singapura, que possui uma loja com o seu nome no empreendimento da MGM no Cotai. No corredor escuro podem observar-se 20 mil flores feitas com chocolate e açúcar à mão, até que se chega à instalação principal, feita de pequenas flores, onde se pode ler “Bring Art to Life” (Trazer a arte à vida). Em “Sugar Glow Garden” foram gastas 700 horas de trabalho. No ar cheira a chocolate, e a própria Janice Wong revelou como é importante para ela despertar os cinco sentidos. Janice Wong. HM “Só trabalho com materiais comestíveis, e utilizei muito as cores azul e lilás, porque queria trazer serenidade ao espaço. Para mim é assim que a arte deve ser, divertida e com ligação aos cinco sentidos”, rematou Janice Wong. A entrada nesta exposição é de 120 patacas, sendo que crianças até aos três anos de idade não pagam bilhete.
Hoje Macau SociedadeCasinos | MGM pediu aprovação para as novas salas de fumo [dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] MGM apresentou ao Governo o pedido de aprovação dos espaços para fumadores, de acordo com o regime que regula a matéria. A informação foi dada ontem pelo Director Executivo do MGM, Grant Bowie, ao canal chinês de televisão da TDM. “Submetemos o nosso pedido à Direcção dos Serviços de Solos, Obras Públicas e Transportes (DSSOPT) e aos Serviços de Saúde e agora estamos à espera para ter as aprovações finais”, referiu o responsável. De acordo com Grant Bowie, o trabalho da MGM está completo e em conformidade com o exigido legalmente, pelo que agora é esperar que o Governo seja expedito a dar seguimento aos pedidos. “O processo de aprovação da nossa parte está completo e gostaríamos de ver o Governo a dar andamento à aprovação oficial o mais depressa possível” apontou.
Diana do Mar SociedadeJogo | Melco, SJM, Sands e MGM alargam licença de maternidade para 70 dias Melco, SJM, Sands e MGM anunciaram ontem o alargamento da licença de maternidade de 56 para 70 dias, seguindo os passos da Wynn [dropcap style≠’circle’]A[/dropcap]s funcionárias das operadoras de jogo Melco, SJM, MGM e Sands vão passar a gozar de uma licença de maternidade de 70 dias – contra os 56 previstos na Lei das Relações de Trabalho, juntando-se às trabalhadoras da Wynn no que a esta regalia diz respeito. As três primeiras operadoras anunciaram ainda o aumento da licença de paternidade para cinco dias, sendo que a quarta já o tinha feito. Esta mexida alinha-se com o relatório da consulta pública sobre a revisão da Lei das Relações de Trabalho, recentemente divulgado, em que a maioria das opiniões recolhidas defendeu, não só um aumento da actual licença de maternidade (nomeadamente até 90 dias como previsto para a função pública), mas também uma licença de paternidade com duração de cinco dias úteis. Actualmente, os trabalhadores apenas têm dois dias de faltas justificadas (não remuneradas) quando têm um filho. “A Melco Resorts valoriza os seus funcionários como o mais importante activo da empresa” e “este anúncio vem reforçar as políticas de apoio à família”, afirmou a operadora de jogo, liderada por Lawrence Ho, num comunicado enviado à redacção. Já a Sociedade de Jogos de Macau (SJM), além do aumento das licença de maternidade e paternidade, também fez saber que vai conceder um cupão de oferta de 1.000 patacas aos funcionários que tiverem filhos, bem como um outro de 300 patacas por ocasião do seu aniversário. “A SJM coloca os seus funcionários em primeiro lugar e dedica-se a melhorar os benefícios sociais do seu pessoal”, refere a operadora, fundada pelo magnata de jogo Stanley Ho, em comunicado. Tanto no caso da Melco como da SJM as mexidas entram em vigor a 1 de Junho. A Sands China também informou ontem que vai aumentar a licença de maternidade a partir da próxima sexta-feira, dia 18, para 70 dias, isto depois de, em Fevereiro, a empresa do magnata Sheldon Adelson ter elevado a licença de paternidade para cinco dias. A MGM China seguiu os mesmos passos e, a partir de 1 de Junho, a licença de maternidade aumenta para 70 dias e a de paternidade para cinco dias. “O alargamento da duração das licenças de maternidade e de paternidade [representa] o nosso apreço à dedicação do nosso pessoal”, bem como o “compromisso” da empresa em tornar-se num “bom local para se trabalhar”, afirmou o CEO da MGM China, Grant Bowie. A empresa, liderada por Pansy Ho, tornou-se assim a quinta operadora de jogo a anunciar mudanças ao nível dos benefícios da maternidade e paternidade dos seus trabalhadores. As funcionárias da Wynn usufruem desde 1 de Maio de 70 dias de licença de maternidade. Em Abril, a empresa indicou que eram elegíveis ao aumento apenas as funcionárias com um ano completo de serviço até à data do parto. A mesma regra aplica-se à licença de paternidade que foi alargada de dois para sete dias, de acordo com o portal especializado em jogo GGRAsia. Relativamente ao alargamento da licença de maternidade, fica a faltar a Galaxy que, desde 1 de Abril, oferece aos funcionários também com pelo menos um ano de serviço, cinco dias de licença de paternidade.
Diana do Mar SociedadeReceitas dos casinos subiram 5,7 por cento em Fevereiro [dropcap style≠‘circle’]O[/dropcap]s casinos fecharam o mês de Fevereiro com receitas de 24.300 milhões de patacas. Apesar do aumento de 5,7 por cento em termos anuais homólogos, o valor fica aquém das expectativas normalmente geradas em torno da “semana dourada” do Ano Novo Chinês. Além disso, ficou abaixo do valor arrecadado em Janeiro (26.260 milhões de patacas), mês em que se registou um crescimento a dois dígitos. Em termos acumulados, as receitas dos casinos ascenderam assim a 50.560 milhões de patacas – mais 19,7 por cento face aos primeiros dois meses de 2017 –, segundo os dados divulgados ontem pela Direcção de Inspecção e Coordenação de Jogos (DICJ). O Secretário para a Economia e Finanças relativizou o aparente fraco efeito da semana dourada – que trouxe a Macau 963.265 visitantes entre 15 e 21 de Fevereiro – nas receitas da indústria de jogo. “Temos que ter o trimestre todo”, porque, “às vezes, o Ano Novo Chinês reflecte-se em Janeiro ou antes ou durante ou depois”. Dado que “essa flutuação pode variar”, “é mais científico ver trimestralmente do que mensalmente”, comentou Lionel Leong, aos jornalistas, à margem de uma reunião da Comissão de Acompanhamento para os Assuntos de Finanças Públicas da Assembleia Legislativa (AL).