Hoje Macau EventosCCM | Peça “O Sr. Shi e o Seu Amante” em cena este fim-de-semana [dropcap]É[/dropcap] já este fim-de-semana que estreia a peça “O Sr. Shi e o Seu Amante” no Centro Cultural de Macau (CCM), com encenação de Tam Chi Chun. De acordo com uma nota oficial do CCM, as sete cenas desta peça de teatro incorporam “muitos elementos tradicionais do Ocidente e do Oriente para dar forma ao cenário espaço-temporal”. No entanto, o foco não é feito exclusivamente na ópera ocidental ou de Pequim. “Em vez disso, utilizamos o espaço que nos é concedido pelo arranjo e composição do teatro contemporâneo para reflectir a ideologia e o mundo interior das personagens. Finalmente, esperamos que as questões levantadas em O Sr. Shi e o Seu Amante deixem o público a ponderar sobre relações interpessoais, orientação sexual, valor artístico, nacionalismo e amor”, acrescenta a mesma nota. “O Sr. Shi e o Seu Amante” é inspirado na história real de Shi Pei Pu, um cantor de ópera chinesa, e Bernard Boursicot, um diplomata francês. Os dois viveram uma relação romântica na altura em que Boursicot exercia funções na China e, no início da relação, Shi anunciou que estava grávida e que o pai seria Boursicot. Em 1983 o diplomata foi acusado de passar informação confidencial aos chineses através de Shi, e o casal foi detido pelo governo francês, acusado de espionagem. O julgamento que se seguiu produziu títulos na imprensa internacional graças a um pormenor singular: ao longo do processo, foi revelado que Shi era um homem e que Boursicot acreditou tratar-se de uma mulher ao longo de 20 anos de relacionamento.
Hoje Macau EventosCCM | Peça “O Sr. Shi e o Seu Amante” em cena este fim-de-semana [dropcap]É[/dropcap] já este fim-de-semana que estreia a peça “O Sr. Shi e o Seu Amante” no Centro Cultural de Macau (CCM), com encenação de Tam Chi Chun. De acordo com uma nota oficial do CCM, as sete cenas desta peça de teatro incorporam “muitos elementos tradicionais do Ocidente e do Oriente para dar forma ao cenário espaço-temporal”. No entanto, o foco não é feito exclusivamente na ópera ocidental ou de Pequim. “Em vez disso, utilizamos o espaço que nos é concedido pelo arranjo e composição do teatro contemporâneo para reflectir a ideologia e o mundo interior das personagens. Finalmente, esperamos que as questões levantadas em O Sr. Shi e o Seu Amante deixem o público a ponderar sobre relações interpessoais, orientação sexual, valor artístico, nacionalismo e amor”, acrescenta a mesma nota. “O Sr. Shi e o Seu Amante” é inspirado na história real de Shi Pei Pu, um cantor de ópera chinesa, e Bernard Boursicot, um diplomata francês. Os dois viveram uma relação romântica na altura em que Boursicot exercia funções na China e, no início da relação, Shi anunciou que estava grávida e que o pai seria Boursicot. Em 1983 o diplomata foi acusado de passar informação confidencial aos chineses através de Shi, e o casal foi detido pelo governo francês, acusado de espionagem. O julgamento que se seguiu produziu títulos na imprensa internacional graças a um pormenor singular: ao longo do processo, foi revelado que Shi era um homem e que Boursicot acreditou tratar-se de uma mulher ao longo de 20 anos de relacionamento.
Hoje Macau EventosCinema | Filme português “A Herdade” na edição deste ano do IFFAM [dropcap]F[/dropcap]oi ontem anunciado que a quarta edição do Festival Internacional de Cinema de Macau (IFFAM, na sigla inglesa), que acontece entre os dias 5 e 10 de Dezembro, conta com um programa actualizado que inclui o filme português “A Herdade”, de Tiago Guedes, que tem recebido inúmeros elogios em Portugal e que estreou no Festival de Cinema de Veneza. O filme, protagonizado por Albano Jerónimo, conta a história de um proprietário de uma herdade em pleno Alentejo que passa por um tumulto causado pelo 25 de Abril, sem esquecer a tragédia da própria família. O cartaz do IFFAM inclui também o filme “I’m Livin It”, com direcção de Wong Hing-Fan e protagonizado por Aaron Kwok, estrela do cinema de Hong Kong. Aaron Kwok foi o Embaixador Talento do IFFAM o ano passado e, no filme, actua ao lado de Miriam Yueng, que foi Embaixadora Talento do IFFAM em 2017. “Dark Waters”, de Todd Haynes, é outro dos filmes incluídos no programa do festival, protagonizado pelos actores Mark Ruffalo e Anne Hathaway. Esta será a apresentação especial de Hollywood da edição deste ano do IFFAM. O mais recente filme de Terrence Malick, “A Hidden Life”, também integra o cartaz deste ano do IFFAM. A película conta a história de um jovem austríaco, muito católico, de nome Franz Jagerstatter, que se recusa a lutar a favor dos Nazis na II Guerra Mundial. O filme estreou no Festival de Cinema de Cannes, sendo esta a sua estreia na Ásia. “Flowers of Shanghai”, de Hou Hsiao-hsien, a versão deste clássico datada de 1998, será exibida no festival como apresentação especial do Festival Internacional de Cinema de Xangai. O filme remete para o século XIX em que jovens cortesãs recebiam propostas de homens em “casas de flores”. Na secção “Escolha do Director” o destaque é para “Blow-Up”, que será apresentado pelo seu director Wang Xiaoshuai no dia 9 de Dezembro. Na secção “Novo Cinema Chinês” destaque ainda para o filme “Over the Sea”.
Hoje Macau EventosCinema | Filme português “A Herdade” na edição deste ano do IFFAM [dropcap]F[/dropcap]oi ontem anunciado que a quarta edição do Festival Internacional de Cinema de Macau (IFFAM, na sigla inglesa), que acontece entre os dias 5 e 10 de Dezembro, conta com um programa actualizado que inclui o filme português “A Herdade”, de Tiago Guedes, que tem recebido inúmeros elogios em Portugal e que estreou no Festival de Cinema de Veneza. O filme, protagonizado por Albano Jerónimo, conta a história de um proprietário de uma herdade em pleno Alentejo que passa por um tumulto causado pelo 25 de Abril, sem esquecer a tragédia da própria família. O cartaz do IFFAM inclui também o filme “I’m Livin It”, com direcção de Wong Hing-Fan e protagonizado por Aaron Kwok, estrela do cinema de Hong Kong. Aaron Kwok foi o Embaixador Talento do IFFAM o ano passado e, no filme, actua ao lado de Miriam Yueng, que foi Embaixadora Talento do IFFAM em 2017. “Dark Waters”, de Todd Haynes, é outro dos filmes incluídos no programa do festival, protagonizado pelos actores Mark Ruffalo e Anne Hathaway. Esta será a apresentação especial de Hollywood da edição deste ano do IFFAM. O mais recente filme de Terrence Malick, “A Hidden Life”, também integra o cartaz deste ano do IFFAM. A película conta a história de um jovem austríaco, muito católico, de nome Franz Jagerstatter, que se recusa a lutar a favor dos Nazis na II Guerra Mundial. O filme estreou no Festival de Cinema de Cannes, sendo esta a sua estreia na Ásia. “Flowers of Shanghai”, de Hou Hsiao-hsien, a versão deste clássico datada de 1998, será exibida no festival como apresentação especial do Festival Internacional de Cinema de Xangai. O filme remete para o século XIX em que jovens cortesãs recebiam propostas de homens em “casas de flores”. Na secção “Escolha do Director” o destaque é para “Blow-Up”, que será apresentado pelo seu director Wang Xiaoshuai no dia 9 de Dezembro. Na secção “Novo Cinema Chinês” destaque ainda para o filme “Over the Sea”.
Pedro Arede EventosThis is My City | Música, cinema e fotografia têm encontro marcado em Macau e Zhuhai Não só de Conan Osíris será feito o festival This is My City que decorre entre 25 e 30 de Novembro em Macau e Zhuhai. Na verdade, além da música, que tem já confirmadas nas suas pautas, a banda chinesa Wu Tia Ren, Surma e DJ Kitten, a programação inclui também uma instalação de fotografia e uma selecção documental que inclui obras de realizadores portugueses [dropcap]C[/dropcap]onan Osíris estreia-se no final de Novembro na China, por ocasião do festival This is My City (TIMC). No entanto, há muito mais para estimular os sentidos neste festival nascido e criado em Macau desde 2006 e já viajado por outras salas e palcos, não só na China, mas também em Portugal e no Brasil. “O TIMC é um festival que procura reflectir a diversidade cultural e social que as cidades representam. Às vezes é um desafio, mas é também este lado mais orgânico que o festival quer representar e por isso não se limita a ser um festival de música ou de fotografia. De ano para ano o TIMC vai mudando, vai procurando o seu caminho e a sua identidade”, disse ao HM o cofundador do evento Manuel Correia Silva. A fotografia dará mesmo o mote para a abertura do festival no dia 25 de Novembro, em Macau, com a inauguração da instalação fotográfica de António Falcão, intitulada LOYÅM. Acerca da exposição fotográfica que estará nas Oficinas Navais N2 o artista explicou no comunicado divulgado pelo TIMC que “Loy & Lam são duas dissimulações da realidade do mundo” que abordam a temática do fim da Humanidade. Logo a partir da tarde do primeiro dia de Festival será também possível decantar uma arte diferente: o cinema. Neste caso, documental. Entre os dias 25 e 27 de Novembro, serão assim três documentários que terão, não só Macau como pano de fundo, mas também 13 vídeos criados por realizadores portugueses para cada um dos temas editados pela banda Rollana Beat. No dia 25, será projectado o documentário “Macau: Electronic Music”, de Tracy Choi e, no dia seguinte, será a vez do projecto “Os Resistentes: Retratos de Macau”, do realizador António Faria, uma série documental, que procura recuperar os velhos ofícios locais de Macau. “É um trabalho sobre lojas e o comércio local que tem tendência a desaparecer e que, na verdade, é aquilo que caracteriza verdadeiramente uma cidade e aquilo que a pode diferenciar”, explicou ao HM Manuel Correia Silva acerca da obra de António Faria. Por fim, no dia 27, serão exibidos os 13 vídeos criados para cada um dos temas editados pela banda portuguesa Rollana Beat e que contaram com a colaboração de alguns realizadores portugueses como Edgar Pêra, Isabel Aboim Inglês e Leonor Noivo. Juntar para criar Na música, além da incontornável actuação de Conan Osíris agendada para o dia 28 de Novembro, o destaque do programa deste ano do TIMC vai para a banda chinesa Wu Tiao Ren e para a cantora portuguesa Surma, que actuam a solo e também em conjunto. No dia 28, os Wu Tiao Ren tocam em Zhuhai, no Live House Let’s Cultural District, enquanto que a 29 estarão nas Oficinas Navais Nº2 em Macau. Já a artista de Leiria, Surma, estará também no mesmo espaço no dia 29 de Novembro. “O que vai acontecer no dia 29 com os Wu Tiao Ren e a Surma é inovador porque coloca artistas diferentes a trabalhar juntos, neste caso em Macau, a partir da criação de novos conteúdos”, frisou Manuel Correia Silva ao HM. Também nas Oficinas Navais Nº2 vai ser possível assistir às actuações do músico japonês residente em Macau AKI, no dia 29. No dia 30 o espaço estará reservado para os Why Oceans e os Ariclan. Outro dos nomes do cartaz musical deste ano é João Vieira, fundador dos X-Wife, que regressa a Macau como DJ Kitten, para tocar no dia 28, no London Lounge, em Zhuhai, e no dia 30, em Macau, na discoteca D2. De frisar ainda que, pela primeira vez, os concertos promovidos pelo TIMC serão pagos, sendo que os preços dos bilhetes variam entre as 150 patacas, para dois dias, ou 100 patacas, para um dia. Apontando que o preço dos bilhetes é “bastante acessível”, o cofundador do festival justifica o facto com a “oferta de um programa de qualidade e diferenciado” e pela necessidade prática de “diversifcar as fontes de rendimento do festival”.
Pedro Arede EventosThis is My City | Música, cinema e fotografia têm encontro marcado em Macau e Zhuhai Não só de Conan Osíris será feito o festival This is My City que decorre entre 25 e 30 de Novembro em Macau e Zhuhai. Na verdade, além da música, que tem já confirmadas nas suas pautas, a banda chinesa Wu Tia Ren, Surma e DJ Kitten, a programação inclui também uma instalação de fotografia e uma selecção documental que inclui obras de realizadores portugueses [dropcap]C[/dropcap]onan Osíris estreia-se no final de Novembro na China, por ocasião do festival This is My City (TIMC). No entanto, há muito mais para estimular os sentidos neste festival nascido e criado em Macau desde 2006 e já viajado por outras salas e palcos, não só na China, mas também em Portugal e no Brasil. “O TIMC é um festival que procura reflectir a diversidade cultural e social que as cidades representam. Às vezes é um desafio, mas é também este lado mais orgânico que o festival quer representar e por isso não se limita a ser um festival de música ou de fotografia. De ano para ano o TIMC vai mudando, vai procurando o seu caminho e a sua identidade”, disse ao HM o cofundador do evento Manuel Correia Silva. A fotografia dará mesmo o mote para a abertura do festival no dia 25 de Novembro, em Macau, com a inauguração da instalação fotográfica de António Falcão, intitulada LOYÅM. Acerca da exposição fotográfica que estará nas Oficinas Navais N2 o artista explicou no comunicado divulgado pelo TIMC que “Loy & Lam são duas dissimulações da realidade do mundo” que abordam a temática do fim da Humanidade. Logo a partir da tarde do primeiro dia de Festival será também possível decantar uma arte diferente: o cinema. Neste caso, documental. Entre os dias 25 e 27 de Novembro, serão assim três documentários que terão, não só Macau como pano de fundo, mas também 13 vídeos criados por realizadores portugueses para cada um dos temas editados pela banda Rollana Beat. No dia 25, será projectado o documentário “Macau: Electronic Music”, de Tracy Choi e, no dia seguinte, será a vez do projecto “Os Resistentes: Retratos de Macau”, do realizador António Faria, uma série documental, que procura recuperar os velhos ofícios locais de Macau. “É um trabalho sobre lojas e o comércio local que tem tendência a desaparecer e que, na verdade, é aquilo que caracteriza verdadeiramente uma cidade e aquilo que a pode diferenciar”, explicou ao HM Manuel Correia Silva acerca da obra de António Faria. Por fim, no dia 27, serão exibidos os 13 vídeos criados para cada um dos temas editados pela banda portuguesa Rollana Beat e que contaram com a colaboração de alguns realizadores portugueses como Edgar Pêra, Isabel Aboim Inglês e Leonor Noivo. Juntar para criar Na música, além da incontornável actuação de Conan Osíris agendada para o dia 28 de Novembro, o destaque do programa deste ano do TIMC vai para a banda chinesa Wu Tiao Ren e para a cantora portuguesa Surma, que actuam a solo e também em conjunto. No dia 28, os Wu Tiao Ren tocam em Zhuhai, no Live House Let’s Cultural District, enquanto que a 29 estarão nas Oficinas Navais Nº2 em Macau. Já a artista de Leiria, Surma, estará também no mesmo espaço no dia 29 de Novembro. “O que vai acontecer no dia 29 com os Wu Tiao Ren e a Surma é inovador porque coloca artistas diferentes a trabalhar juntos, neste caso em Macau, a partir da criação de novos conteúdos”, frisou Manuel Correia Silva ao HM. Também nas Oficinas Navais Nº2 vai ser possível assistir às actuações do músico japonês residente em Macau AKI, no dia 29. No dia 30 o espaço estará reservado para os Why Oceans e os Ariclan. Outro dos nomes do cartaz musical deste ano é João Vieira, fundador dos X-Wife, que regressa a Macau como DJ Kitten, para tocar no dia 28, no London Lounge, em Zhuhai, e no dia 30, em Macau, na discoteca D2. De frisar ainda que, pela primeira vez, os concertos promovidos pelo TIMC serão pagos, sendo que os preços dos bilhetes variam entre as 150 patacas, para dois dias, ou 100 patacas, para um dia. Apontando que o preço dos bilhetes é “bastante acessível”, o cofundador do festival justifica o facto com a “oferta de um programa de qualidade e diferenciado” e pela necessidade prática de “diversifcar as fontes de rendimento do festival”.
Hoje Macau EventosMúsico português José Mário Branco morreu ontem aos 77 anos Nome marcante da música de intervenção em Portugal, sobretudo no período da Revolução do 25 de Abril, José Mário Branco faleceu ontem com 77 anos de idade, vítima de um acidente vascular cerebral. Durante décadas cantou com outros nomes sonantes da música portuguesa [dropcap]O[/dropcap] músico, compositor e cantor José Mário Branco morreu esta terça-feira aos 77 anos. A notícia foi confirmada à Agência Lusa pelo seu manager, Paulo Salgado. Nascido no Porto, em Maio de 1942, José Mário Branco é considerado um dos mais importantes autores e renovadores da música portuguesa, em particular no período da Revolução de Abril de 1974, cujo trabalho se estende também ao cinema, ao teatro e à acção cultural. Sempre achou, como disse no disco lançado em 1976, que A Cantiga é uma Arma. Foi fundador do Grupo de Acção Cultural (GAC), fez parte da companhia de teatro A Comuna, fundou o Teatro do Mundo, a União Portuguesa de Artistas e Variedades e colaborou na produção musical para outros artistas, nomeadamente Camané, Amélia Muge, Samuel e Nathalie. O último álbum de originais, “Resistir é vencer”, data já de 2004. Depois disso, José Mário Branco participou no projecto Três Cantos, ao lado de Sérgio Godinho e Fausto Bordalo Dias, que resultou numa série de concertos, um álbum e um DVD. José Mário Branco editou o primeiro longa-duração, “Mudam-se os tempos mudam-se as vontades”, ainda no exílio em França, em 1971, musicando textos de Natália Correia, Alexandre O’Neill, Luís de Camões e Sérgio Godinho. O músico foi militante do Partido Comunista Português, foi perseguido pela Polícia de Intervenção e Defesa do Estado (PIDE), associada ao Estado Novo de Salazar, e exilou-se em França em 1963, só regressando a Portugal em 1974. Os 50 anos de vida musical do autor português são marcados a partir da gravação em 1967 do primeiro EP, “Seis cantigas de amigo”, editado dois anos depois pelos Arquivos Sonoros Portugueses. A edição de “Ser solidário”, de 1982, inclui a gravação de “FMI”, uma das composições mais célebres de José Mário Branco, focada na crise económica portuguesa vivida no início da década de 80. Em 2016, José Mário Branco assegurou a direcção musical do filme “Alfama em si”, de Diogo Varela Silva. A vida de José Mário Branco foi passada em revista, com a participação do próprio músico, no documentário “Mudar de vida”, de Nelson Guerreiro e Pedro Fidalgo. Recordar e viver Em 2018, José Mário Branco cumpriu meio século de carreira, tendo editado um duplo álbum com inéditos e raridades, gravados entre 1967 e 1999. A edição sucede à reedição, no ano anterior, de sete álbuns de originais e um ao vivo, de um período que vai de 1971 e 2004. Este ano, mais de dez artistas, como Osso Vaidoso, Ermo, Camané ou Walkabouts interpretaram temas de José Mário Branco, num disco-tributo. “O objetivo era mostrar a plasticidade da música do Zé Mário Branco, é muito abrangente e inspirou muita gente de várias gerações. A obra dele é um mundo”, afirmou à agência Lusa Rui Portulez, produtor executivo do álbum. “Depois de José Afonso, é este José o nome mais importante a fixar na música de intervenção, em particular, e como referência incontornável da música portuguesa, em geral”, afirma Rui Portulez num dos textos que acompanham o álbum. Em 2018, em declarações à Lusa, José Mário Branco dizia que não dava qualquer importância a efemérides e celebrações de datas redondas. “Não são coisas que me motivem muito, tenho respeito pelo respeito das pessoas, mas essas histórias das efemérides…”, afirmou. O compositor não mostrava, então, pressas em gravar coisas novas, por preferir trabalhar para outros músicos – “Não me sinto menos interessado por não ser eu a cantar” – e a isto juntava ainda uma certa resistência em subir a um palco. “Comecei a sentir-me um bocado museológico em cima do palco. Há uns tempos que eu não faço concertos nem recitais, mas felizmente não paro de trabalhar e de fazer coisas de que gosto imenso”, disse. Em Agosto, a RTP1 estreou um documentário sobre José Mário Branco, que fez parte da série de produções “Vejam Bem”. O episódio encontra-se disponível na plataforma RTP Play. “Um lutador” O Presidente da República lamentou ontem a morte do músico José Mário Branco, aos 77 anos, lembrando-o como “um lutador” na oposição à ditadura e depois da revolução e uma voz “inconfundível” de uma “geração de Abril”. Em declarações aos jornalistas, no Palácio de Belém, em Lisboa, Marcelo Rebelo de Sousa descreveu José Mário Branco como alguém “sempre insatisfeito”, para quem “havia uma parte de Abril que estava por realizar”. “E, nesse sentido, foi um símbolo de resistência, um símbolo de luta, um símbolo de esperança e um símbolo de permanente exigência à democracia portuguesa”, considerou o chefe de Estado. “Um resistente” A ministra da Cultura, Graça Fonseca, lamentou ontem a morte do músico e produtor José Mário Branco, dizendo que “resistir, em Portugal, terá sempre um disco [seu] como banda sonora”. Numa mensagem publicada na conta oficial do ministério, na rede social Twitter, José Mário Branco é lembrado como um “nome maior da música portuguesa” e uma “voz de luta e de intervenção”. “[A] Ministra da Cultura lamenta profundamente a morte de José Mário Branco, nome maior da música portuguesa. Voz de luta e de intervenção, o seu legado é intemporal e é património colectivo”, acrescentou, na mesma mensagem.
Hoje Macau EventosThis Is My City | Conan Osiris em Macau e Zhuhai no fim do mês [dropcap]O[/dropcap] cantor português Conan Osiris estreia-se, no final de Novembro, em Macau e na cidade chinesa de Zhuhai no âmbito do festival This Is My City, um artista que a organização diz estar ansiosa por receber. O “percurso particular”, a “singularidade do trabalho e o impacto que tem em Portugal” são razões mais do que suficientes para deixar “ansiosos” os organizadores, disse ontem à Lusa o co-fundador do festival Manuel Correia da Silva. “Não é um artista consensual, mas também nenhum é”, acrescentou, referindo-se ao artista português que vai actuar no dia 28 de Novembro em Zhuhai, e dois dias depois na RAEM. Conan Osiris (Tiago Miranda), de Lisboa, ganhou mediatismo este ano ao vencer o Festival da Canção, com a canção “Telemóveis”, com a qual representou Portugal no Festival Eurovisão da Canção, em Telavive, Israel. Este ano, venceu a categoria Revelação na primeira edição dos Play – Prémios da Música Portuguesa, uma iniciativa da associação PassMúsica, que representa artistas, bandas e editoras discográficas e pretende premiar a melhor música consumida em Portugal. O festival decorre em Macau e Zhuhai, entre os dias 25 e 30 de Novembro.
Hoje Macau EventosThis Is My City | Conan Osiris em Macau e Zhuhai no fim do mês [dropcap]O[/dropcap] cantor português Conan Osiris estreia-se, no final de Novembro, em Macau e na cidade chinesa de Zhuhai no âmbito do festival This Is My City, um artista que a organização diz estar ansiosa por receber. O “percurso particular”, a “singularidade do trabalho e o impacto que tem em Portugal” são razões mais do que suficientes para deixar “ansiosos” os organizadores, disse ontem à Lusa o co-fundador do festival Manuel Correia da Silva. “Não é um artista consensual, mas também nenhum é”, acrescentou, referindo-se ao artista português que vai actuar no dia 28 de Novembro em Zhuhai, e dois dias depois na RAEM. Conan Osiris (Tiago Miranda), de Lisboa, ganhou mediatismo este ano ao vencer o Festival da Canção, com a canção “Telemóveis”, com a qual representou Portugal no Festival Eurovisão da Canção, em Telavive, Israel. Este ano, venceu a categoria Revelação na primeira edição dos Play – Prémios da Música Portuguesa, uma iniciativa da associação PassMúsica, que representa artistas, bandas e editoras discográficas e pretende premiar a melhor música consumida em Portugal. O festival decorre em Macau e Zhuhai, entre os dias 25 e 30 de Novembro.
Hoje Macau EventosFado | Fernanda Paulo acompanhada ao piano em concerto “Delicado” [dropcap]A[/dropcap] fadista Fernanda Paulo junta-se ao piano do brasileiro Francisco Pellegrino para um concerto na Casa Garden, já no próximo dia 22 Novembro, pelas 20 horas. O espectáculo “Delicado” resulta de um encontro musical dos dois países, Portugal e Brasil, celebrando assim “a tradição e a universalidade do Fado, num repertório emocionante que ganha nova vida com o acompanhamento ao piano, instrumento incomum para o estilo”. Francisco Pellegrino e Fernanda Paulo conheceram-se no ano de 2010, em Buenos Aires, onde actuaram juntos pela primeira vez. O encontro deu origem a este projecto, que mistura dois estilos incontornáveis como o fado e a música popular brasileira, abarcando ainda várias influências que ambos os intérpretes trazem da sua formação eclética. Fernanda Paulo, tem vindo a evoluir nos dois pólos artísticos, o do Teatro e o da Música, tendo começado a cantar em festivais infanto-juvenis, e, mais recentemente, desenvolvido alguns projectos musicais relacionados com o fado, cantando em diversos espectáculos e casas de fado. Já Francisco Pellegrini é um jovem compositor brasileiro de Niterói (RJ), pianista, acordeonista e músico profissional desde os 14 anos. Tem quatro álbuns lançados em diversas partes do mundo, e terá o lançamento de seu quinto álbum no próximo ano.
Pedro Arede EventosWorkshops | Desfile Internacional promove sessões de acrobacias aéreas e marionetas Por ocasião do “Desfile Internacional de Macau 2019” do próximo dia 8 de Dezembro, o Instituto Cultural (IC) vai promover workshops de acrobacia aérea e de construção de marionetas tradicionais. As inscrições para as sessões, que ficarão a cargo de grupos performativos de países como a Ucrânia, Bielorrússia, Polónia e Itália, abrem hoje ao público [dropcap]Q[/dropcap]uer seja a usar o corpo para executar acrobacias várias ou aprender a dar vida a pequenas figuras movidas a cordel, existe certamente uma sessão de workshop para participar entre 25 de Novembro e 7 de Dezembro. Organizado pelo Instituto Cultural (IC), por ocasião da celebração do 20.º Aniversário da Transferência da Administração de Macau para a China, o “Desfile Internacional de Macau 2019” traz a Macau grupos performativos de vários países para enquadrar sessões dos “Workshops de Acrobacia Aérea” e ainda “Workshop de Marioneta Tradicional”. Os “Workshops de Acrobacia Aérea” decorrem na Escola Portuguesa de Macau e no Centro de Design de Macau, de 30 de Novembro a 7 de Dezembro, onde estão previstas oito sessões que incluem Ginástica/Acrobacia, Breakdance/Acrobacia, Trampolim/Acrobacia, Parkour/Acrobacia, Contorcionismo e Flexibilidade, Argola Aéreo e Trapézio, Duo Aéreo com Sedas e ainda Dança Infantil e Acrobacia. As sessões de acrobacia aérea são de entrada livre e não vão requerer qualquer tipo de experiência prévia em ginástica por parte dos participantes, sendo conduzidas em inglês por artistas de diversos grupos internacionais como o “Phase One” da Ucrânia, Svetlana Burdzevitskaya, da Bielorrússia, Susanna Defraia de Itália e “Duo Acroart” da Polónia. Aprender a dar vida Já o “Workshop de Marioneta Tradicional” será dividido em 12 sessões e realizado no Centro de Educação Artística Gugumelo entre 25 de Novembro e 5 de Dezembro. Orientado pelo mestre profissional de marionetas da “Casa de Marionetas Htwe Oo do Myanmar”, este workshop será conduzido em inglês, com tradução para cantonense, e pretende ensinar os participantes a esculpir, montar e até actuar com marionetas, ao longo de todo o processo criativo de construção destes objectos vivos. De frisar que o “Workshop de Marioneta Tradicional” tem o custo de 400 patacas de propina de materiais, embora esse valor seja reembolsado na totalidade, caso o participante assista a, pelo menos 80 por cento das sessões. Todos os interessados poderão inscrever-se nas sessões, a partir de hoje, 19 de Novembro, através do sistema de inscrição de actividades do Instituto Cultural (IC), disponível online, e onde constam também mais informações sobre os workshops e respectivos requisitos, horários e locais.
Pedro Arede EventosWorkshops | Desfile Internacional promove sessões de acrobacias aéreas e marionetas Por ocasião do “Desfile Internacional de Macau 2019” do próximo dia 8 de Dezembro, o Instituto Cultural (IC) vai promover workshops de acrobacia aérea e de construção de marionetas tradicionais. As inscrições para as sessões, que ficarão a cargo de grupos performativos de países como a Ucrânia, Bielorrússia, Polónia e Itália, abrem hoje ao público [dropcap]Q[/dropcap]uer seja a usar o corpo para executar acrobacias várias ou aprender a dar vida a pequenas figuras movidas a cordel, existe certamente uma sessão de workshop para participar entre 25 de Novembro e 7 de Dezembro. Organizado pelo Instituto Cultural (IC), por ocasião da celebração do 20.º Aniversário da Transferência da Administração de Macau para a China, o “Desfile Internacional de Macau 2019” traz a Macau grupos performativos de vários países para enquadrar sessões dos “Workshops de Acrobacia Aérea” e ainda “Workshop de Marioneta Tradicional”. Os “Workshops de Acrobacia Aérea” decorrem na Escola Portuguesa de Macau e no Centro de Design de Macau, de 30 de Novembro a 7 de Dezembro, onde estão previstas oito sessões que incluem Ginástica/Acrobacia, Breakdance/Acrobacia, Trampolim/Acrobacia, Parkour/Acrobacia, Contorcionismo e Flexibilidade, Argola Aéreo e Trapézio, Duo Aéreo com Sedas e ainda Dança Infantil e Acrobacia. As sessões de acrobacia aérea são de entrada livre e não vão requerer qualquer tipo de experiência prévia em ginástica por parte dos participantes, sendo conduzidas em inglês por artistas de diversos grupos internacionais como o “Phase One” da Ucrânia, Svetlana Burdzevitskaya, da Bielorrússia, Susanna Defraia de Itália e “Duo Acroart” da Polónia. Aprender a dar vida Já o “Workshop de Marioneta Tradicional” será dividido em 12 sessões e realizado no Centro de Educação Artística Gugumelo entre 25 de Novembro e 5 de Dezembro. Orientado pelo mestre profissional de marionetas da “Casa de Marionetas Htwe Oo do Myanmar”, este workshop será conduzido em inglês, com tradução para cantonense, e pretende ensinar os participantes a esculpir, montar e até actuar com marionetas, ao longo de todo o processo criativo de construção destes objectos vivos. De frisar que o “Workshop de Marioneta Tradicional” tem o custo de 400 patacas de propina de materiais, embora esse valor seja reembolsado na totalidade, caso o participante assista a, pelo menos 80 por cento das sessões. Todos os interessados poderão inscrever-se nas sessões, a partir de hoje, 19 de Novembro, através do sistema de inscrição de actividades do Instituto Cultural (IC), disponível online, e onde constam também mais informações sobre os workshops e respectivos requisitos, horários e locais.
Hoje Macau EventosMacau inaugura Museu Memorial de Xian Xinghai no próximo sábado [dropcap]O[/dropcap] Museu Memorial de Xian Xinghai vai ser inaugurado no próximo sábado, com abertura ao público agendada para o dia seguinte, anunciaram as autoridades. “A cerimónia de abertura do Museu Memorial será realizada no dia 23 de novembro. O Museu Memorial estará aberto ao público a partir de 24 de novembro, apresentando manuscritos e pertences de valor inestimável da vida do músico”, pode ler-se no comunicado. “O Instituto Cultural (IC), em colaboração com a Biblioteca da Academia Nacional de Arte da China, exibirá 36 peças/conjuntos de manuscritos e pertences de Xian Xinghai”, segundo a mesma nota. Além de apresentar eventos da vida e realizações artísticas de Xian Xinghai, “o Museu Memorial também vai oferecer aos visitantes a oportunidade […] de dirigirem uma orquestra na Visita Virtual”, bem como uma área especialmente dedicada às crianças para que estas aprendam “alguns factos divertidos sobre música e orquestra”. Com a abertura do Museu Memorial, o IC irá lançar em dezembro o livro ilustrado Caminho Musical de Xian Xinghai. A publicação destina-se aos estudantes do ensino primário, crianças e seus pais. O livro “gira em torno do crescimento, da educação e da carreira musical de Xian Xinghai, com uma série de jogos criativos e interativos concebidos para os pequenos leitores aprenderem sobre o compositor e a pátria de uma forma interessante”, informaram as autoridades. Nascido no seio de uma família de pescadores em Macau, Xian Xinghai “é aclamado como o ‘músico do povo’, sendo famoso pelas suas grandes realizações na História da música contemporânea da China”, sublinha-se na nota.
Pedro Arede EventosFestival Clockenflap cancelado em Hong Kong [dropcap]O[/dropcap] Festival Clockenflap, foi cancelado. Agendado para os próximos dias 22 e 24 de Novembro no Harbourfront em Hong Kong, a organização daquele que é considerado o maior festival de música e arte da região, anunciou, segundo o South China Morning Post, que o evento não será realizado devido à acentuada escalada de protestos anti-governo, que há quase seis meses tem abalado a cidade e que, nos últimos dias, viu a violência tomar conta das ruas em inúmeros confrontos com a polícia, juntamente com o corte de estradas. “Devido à escalada da crise a que assistimos esta semana e a incerteza que isso criou para as próximas semanas, o Clockenflap 2019 será cancelado”, disse a organização, Magnetic Asia, em comunicado. “Até esta semana, estávamos totalmente comprometidos em realizar o festival. Infelizmente a situação actual tornou isso impossível”, acrescentou a organização, de acordo com o South China Morning Post. Até à última O anúncio do cancelamento acontece duas semanas depois de a Magnetic Asia ter reafirmado a sua determinação em manter a edição deste ano, após vários outros eventos terem sido também eles cancelados em Hong Kong devido ao clima de instabilidade. “É precisamente por isso que sentimos que é tão importante que, mais do que nunca, o Clockenflap aconteça este ano, unindo as pessoas em torno de uma inspiração criativa”, disse Justin Sweeting, co-fundador e director musical da Magnetic Asia, no final de Outubro, ao South China Morning Post. A organização do festival acrescentou também que o valor dos bilhetes será restituído na totalidade a todos aqueles que já tinham feito a sua aquisição. De entre os artistas confirmados para aquela que seria a 12ª edição do festival estavam os britânicos Mumford & Sons, a norte-americana Halsey, os britânicos The Kooks, os japoneses Babymetal, os australianos King Gizzard and the Lizard Wizard ou o rapper norte-americano Lil Pump. O Clockenflap estava previsto para acontecer durante três dias, incluindo no total mais de 100 espectáculos internacionais, locais e regionais. Com agência Lusa
Pedro Arede EventosIFFAM | Juliette Binoche confirmada no Festival Internacional de Cinema de Macau A actriz francesa vencedora de um Óscar, Juliette Binoche é a nova “embaixadora-estrela” da quarta edição do Festival Internacional de Cinema de Macau (IFFAM), anunciou a organização do evento, que decorrerá entre 5 e 10 de Dezembro. Binoche junta-se assim aos embaixadores-estrela já anunciados para a edição deste ano, onde constam Carina Lau e Kim Junmyeon (SUHO) [dropcap]V[/dropcap]árias vezes aclamada e inúmeras vezes premiada, tornando-se mesmo na primeira actriz a ser galardoada com o prémio de Melhor Actriz nos três principais festivais de cinema europeus – Cannes, Berlim e Veneza – a francesa vai marcar presença em Macau, nos dias 9 e 10 de Dezembro, para fazer parte de algumas actividades do festival, a começar pela sua participação na iniciativa “Em conversa com Juliette Binoche”, passando pela cerimónia de exibição do filme “The Truth” que contará também com a sua presença, e terminando na cerimónia de entrega de prémios do festival, na noite de 10 de Dezembro. A secção “Em conversa com Juliette Binoche” está agendada para a tarde do dia 9 de Dezembro, e será um momento no qual a actriz vai estar à conversa com o realizador chinês Diao Yinan, promovendo um momento de partilha de experiências acerca da sua carreira cinematográfica de mais de três décadas. Já a exibição do filme “The Truth”, do realizador japonês Hirokazu Kore-Eda, que conta, não só no elenco com a participação de Juliette Binoche, mas também com outros actores consagrados como Catherine Deneuve ou o norte-americano Ethan Hawke, será exibido na secção de apresentações especiais do festival na noite de 9 de Dezembro. Uma das melhores do mundo Acerca da passagem de Juliette Binoche por Macau, o director artístico do IFFAM, Mike Goodridge, refere o peso incontornável que a actriz francesa tem no panorama cinematográfico mundial e de como esse facto se enquadra perfeitamente no espírito que o Festival Internacional de Cinema de Macau quer promover. ”A principal missão do IFFAM é mostrar o melhor do cinema mundial e não há ninguém mais representativo do que Juliette Binoche para mostrar o que isso significa. Ela é uma actriz verdadeiramente global, e uma das melhores do mundo, continuando a esforçar-se por avançar em novas direcções empolgantes em cada filme que escolhe”, sublinhou o director artístico do festival, citado no comunicado enviado pelo IFFAM. Recordemos que da carreira cheia de Juliette Binoche, que leva já mais de 30 anos, é possível destacar alguns momentos incontornáveis como o seu desempenho enquanto protagonista em “A Liberdade é Azul” (“Three Colours – Blue” – 1993), de Krzysztof Kieslowski, que valeu a Binoche o prémio de Melhor Actriz do Festival de Veneza e dois Prémios César, a sua estreia num filme em língua inglesa, “O Paciente Inglês” (“The English Patient” – 1996), de Anthony Minghella, performance que lhe valeu um total de três galardões, de entre os quais o Óscar de Melhor Actriz Secundária, e ainda, a sua actuação no filme “Cópia Certificada” (“Certified Copy” – 2010), de Abbas Kiarostami, que lhe valeu o prémio de Melhor Actriz no Festival de Cannes. A quarta edição do Festival Internacional de Cinema de Macau, realiza-se entre 5 e 10 de Dezembro, sendo que o cartaz deste ano conta com cerca de 50 filmes, com destaque para o cinema local numa edição que também visa celebrar os 20 anos da RAEM. Em edições anteriores da IFFAM, o papel de embaixadores-estrelas tocou a figuras como Jang Keun Suk, Rhydian Vaughan, Jeremy Renner, Donnie Yen, Miriam Yeung, Doh Kyung-Soo (D.O.), Nicolas Cage, Aaron Kwok, e Lim Yoon A. Com agência Lusa
Hoje Macau EventosDois grupos de Portugal participam no Desfile Internacional de Macau [dropcap]P[/dropcap]ortugal e Angola vão marcar presença entre 80 grupos artísticos que participam no Desfile Internacional de Macau, em Dezembro, cuja edição assinala o 20.º aniversário da região administrativa especial chinesa, anunciou ontem a organização. “O Desfile deste ano apresenta 80 grupos artísticos, incluindo cerca de 1.800 artistas em 61 grupos locais, e 19 grupos dos países e regiões ao longo da iniciativa ‘uma Faixa, uma Rota'”, afirmou a presidente do Instituto Cultural (IC) de Macau, Mok Ian Ian, em conferência de imprensa. Em 8 de Dezembro, grupos dos cinco continentes vão mostrar “as suas culturas únicas, celebrando o 20.º aniversário da transferência de administração de Portugal para a China”, disse a responsável, acrescentando que “desde 2015, esta é a edição com maior número de grupos performativos”. No desfile, a Associação Tradições e a Portugal Artfusion vão apresentar a história dos produtores de chá portugueses, em cima de andas, enquanto Angola está representada pelo Grupo Tradicional Música e Bailado Angolano Jovens do Hungo. Já o grupo do Quénia mostra acrobacias, o da Rússia robôs saltadores, e o de Itália anjos flutuantes. A dança do dragão humano, uma das primeiras artes performativas da província de Guangdong (sul) a ser incluída na lista do património cultural imaterial da China, em que um grupo de adultos e crianças dançam em conjunto formando um dragão gigante, estará a cargo de artistas de Zhanjiang. Ucrânia, Polónia, Bielorrússia, Hungria, Chile, Chipre, Nova Zelândia, Myanmar, Tailândia e Hong Kong são alguns dos países com grupos participantes na nona edição do desfile internacional de Macau, organizado pelo IC e co-organizado pelos Serviços de Turismo, Instituto do Desporto e Instituto para os Assuntos Municipais, entre outros. A partir do final deste mês, “mais de 20 actividades a realizar junto da comunidade”, como actuações em bairros, ‘workshops’, palestras em escolas, entre outros, vão apresentar a “diversidade cultural da série de actuações” e permitir que “residentes e turistas interajam com os grupos artísticos”, disse Mok Ian Ian. O desfile parte das Ruínas de São Paulo atravessa várias ruas do centro histórico da cidade, passa pelo largo do Senado e avenida panorâmica do lago Nam Van, e termina na praça do lago Sai Van, onde terá lugar um espectáculo de fogo de artifício. A presidente do IC indicou que o orçamento do desfile é de 18,2 milhões de patacas, mais quatro por cento comparativamente ao ano anterior.
Hoje Macau EventosAlbergue SCM | Exposição de Raquel Gralheiro inaugurada em Nanjing Chama-se “O Meu Zodíaco Chinês” e é o nome dado à exposição de Raquel Gralheiro organizada pelo Albergue SCM no museu da escola de artes da Universidade Normal de Nanjing. Um total de 25 obras, já expostas na primeira Bienal de Artistas Mulheres de Macau, serão reveladas ao público chinês [dropcap]O[/dropcap] museu da Escola de Artes da Universidade Normal de Nanjing, na China, recebe a partir de hoje a exposição de Raquel Gralheiro, intitulada “O Meu Zodíaco Chinês”, uma iniciativa organizada pelo Albergue da Santa Casa da Misericórdia de Macau. Ao todo serão expostos 25 trabalhos da artista portuguesa, obras essas que já estiveram no Albergue SCM a propósito da primeira edição da Bienal de Mulheres Artistas de Macau. De acordo com um comunicado, a inauguração desta exposição em Nanjing é resultado de uma “cooperação cultural e de intercâmbio com a China, que visa introduzir uma diversidade cultural e experiências visuais ao público do continente”. Numa entrevista concedida ao jornal Ponto Final, aquando da exposição no território, a artista explicou que a “principal mensagem do trabalho é sempre o optimismo, o positivismo”, bem como “as relações fluídas, a boa sorte, a paz, a alegria, a força das cores puras”. “O que eu desejo para mim e para o mundo em geral é isso: paz, sorrisos e boa energia”, acrescentou. A exposição em Nanjing integra um total de 13 pinturas, sendo que 12 delas dizem respeito aos signos do Zodíaco chinês. Há também uma tela de dimensões maiores onde estarão reunidos os 12 animais do horóscopo chinês acompanhados de um ser humano. Ao Jornal Tribuna de Macau, Raquel Gralheiro destacou ainda o facto de, nestas obras, “a figura feminina estar em destaque”. “Nem sempre pintei mulheres, também tenho pinturas com homens, mas ultimamente tem aparecido sempre a figura feminina, talvez porque é a minha condição. Só sei ser mulher e estar no mundo como mulher”, adiantou. Raquel Gralheiro disse ter lido muitas coisas sobre os signos chineses e o significado dos seus diversos elementos. “Uma das obras tem medalhas douradas, como se fossem as moedas ou as fichas no casino. Também há muitas formas arredondadas”. Um lado oriental Raquel Gralheiro nasceu em Viseu, mas foi no Porto que se formou em pintura e desenho artístico. O seu trabalho já passou por vários países, mas a curiosidade sobre Macau sempre existiu. “Há a vontade de passar por todo o lado onde estiveram portugueses. Já expus no Brasil várias vezes, em Moçambique e Cabo Verde em intercâmbios culturais. Existe essa curiosidade de ver o que deixamos para trás”, referiu ao Jornal Tribuna de Macau. O trabalho agora exposto em Nanjing nasceu de um convite feito à artista, disse à mesma publicação. “Há uns anos fui convidada para o Ano Novo Chinês no Porto, o Ano do Cavalo, e pensei que podia continuar”, referiu, notando que o seu “trabalho tem muito de Oriente” e na altura dessa exposição já alguns quadros com animais dos signos. Por outro lado, as cores que usa “também têm muito da cultura oriental”. “Quando comecei a observar o meu portfólio percebi as semelhanças”, declarou.
Hoje Macau EventosCinema | Sound & Image Challenge exibe película sobre comunidade macaense Chama-se “Macaenses – An odyssey” e é o documentário da autoria de António Pinto Marques que será exibido na edição deste ano do festival de curtas-metragens Sound & Image Challenge, em Dezembro. O cartaz, que celebra dez anos de existência, conta ainda com outros filmes realizados em Macau e que venceram a competição nos últimos anos [dropcap]A[/dropcap] décima edição do festival de curtas-metragens Sound & Image Challenge, organizado pela Creative Macau, decorre entre os dias 3 e 10 de Dezembro e celebra os dez anos de existência de uma iniciativa que visa mostrar o que de melhor se faz ao nível de curtas-metragens em Macau, mas não só. O cartaz deste ano faz uma retrospectiva às produções que foram ganhando a competição nos últimos anos, dando destaque aos projectos desenvolvidos em Macau. Na secção de documentários, de salientar a exibição de “Macaenses – An Odyssey”, de António Pinto Marques, no dia 4 de Dezembro. Este filme, com pouco mais de 28 minutos de duração, foi feito o ano passado e relata a história da comunidade macaense na diáspora, neste caso na América do Norte. O documentário contém diversas entrevistas feitas a macaenses que há muito deixaram a sua terra natal, resultado de diversos fluxos migratórios que se sucederam após a Guerra do Ópio e o Tratado de Nanjing, em 1842. Ao longo dos anos, a comunidade macaense tem emigrado, sobretudo para a Austrália, Portugal, Canadá, Brasil ou Estados Unidos, reagindo a cenários económicos ou políticos menos favoráveis. O realizador, António Pinto Marques, fez os seus estudos na London School of Film, tendo trabalhado no documentário “The World at War” para a BBC, considerado “uma inovadora série documental” de 26 episódios narrados pelo actor Lawrence Oliver sobre a II Guerra Mundial. O programa inclui também o documentário “Histórias de Lobos”, realizado em Portugal por Agnes Meng, em 2018. Em cerca de 22 minutos conta-se a história da localidade de Pitões das Junias, onde os poucos habitantes convivem com lobos em plena montanha. Agnes Meng estudou na Universidade Tsinghua, em Pequim. O público poderá também ver documentários realizados na Índia, Irão, Indonésia e Turquia, entre outros. Pequenos de Macau O Sound & Image Challenge mostra também as curtas-metragens realizadas em Macau e que se revelaram vencedoras em competições anteriores. É o caso de “Motivation”, do realizador português António Caetano de Faria, que faz parte do conjunto de produções vencedoras entre 2012 e 2013, juntamente com “Drugs are Good”, de Kenny Leong, ou “The Facebookers of Macau”, de Óright. Estes filmes serão exibidos na tarde do dia 4 de Dezembro, entre outras produções estrangeiras. O festival inclui também a secção “Cinema Expandido”, que também a 4 de Dezembro, às 19h00, exibe o documentário “Bijagó, o Tesouro Sagrado”, de Domingos Sanca, da Guiné-Bissau. Esta produção, feita em 2018, conta a tradição da ilha de Canhabaque, na Guiné-Bissau, onde os homens são obrigados a separar-se das suas mulheres por questões rituais, o que causa um enorme sofrimento às mulheres da ilha devido a estas práticas ancestrais. Domingos Sanca estudou cinema em Cuba e já realizou diversos documentários, com presença em vários festivais internacionais. Todos os filmes são exibidos no Teatro D.Pedro V. No dia 3 de Dezembro, dia de arranque do festival, haverá um concerto da banda da Casa de Portugal em Macau, a partir das 17h30.
Hoje Macau EventosCinema | Sound & Image Challenge exibe película sobre comunidade macaense Chama-se “Macaenses – An odyssey” e é o documentário da autoria de António Pinto Marques que será exibido na edição deste ano do festival de curtas-metragens Sound & Image Challenge, em Dezembro. O cartaz, que celebra dez anos de existência, conta ainda com outros filmes realizados em Macau e que venceram a competição nos últimos anos [dropcap]A[/dropcap] décima edição do festival de curtas-metragens Sound & Image Challenge, organizado pela Creative Macau, decorre entre os dias 3 e 10 de Dezembro e celebra os dez anos de existência de uma iniciativa que visa mostrar o que de melhor se faz ao nível de curtas-metragens em Macau, mas não só. O cartaz deste ano faz uma retrospectiva às produções que foram ganhando a competição nos últimos anos, dando destaque aos projectos desenvolvidos em Macau. Na secção de documentários, de salientar a exibição de “Macaenses – An Odyssey”, de António Pinto Marques, no dia 4 de Dezembro. Este filme, com pouco mais de 28 minutos de duração, foi feito o ano passado e relata a história da comunidade macaense na diáspora, neste caso na América do Norte. O documentário contém diversas entrevistas feitas a macaenses que há muito deixaram a sua terra natal, resultado de diversos fluxos migratórios que se sucederam após a Guerra do Ópio e o Tratado de Nanjing, em 1842. Ao longo dos anos, a comunidade macaense tem emigrado, sobretudo para a Austrália, Portugal, Canadá, Brasil ou Estados Unidos, reagindo a cenários económicos ou políticos menos favoráveis. O realizador, António Pinto Marques, fez os seus estudos na London School of Film, tendo trabalhado no documentário “The World at War” para a BBC, considerado “uma inovadora série documental” de 26 episódios narrados pelo actor Lawrence Oliver sobre a II Guerra Mundial. O programa inclui também o documentário “Histórias de Lobos”, realizado em Portugal por Agnes Meng, em 2018. Em cerca de 22 minutos conta-se a história da localidade de Pitões das Junias, onde os poucos habitantes convivem com lobos em plena montanha. Agnes Meng estudou na Universidade Tsinghua, em Pequim. O público poderá também ver documentários realizados na Índia, Irão, Indonésia e Turquia, entre outros. Pequenos de Macau O Sound & Image Challenge mostra também as curtas-metragens realizadas em Macau e que se revelaram vencedoras em competições anteriores. É o caso de “Motivation”, do realizador português António Caetano de Faria, que faz parte do conjunto de produções vencedoras entre 2012 e 2013, juntamente com “Drugs are Good”, de Kenny Leong, ou “The Facebookers of Macau”, de Óright. Estes filmes serão exibidos na tarde do dia 4 de Dezembro, entre outras produções estrangeiras. O festival inclui também a secção “Cinema Expandido”, que também a 4 de Dezembro, às 19h00, exibe o documentário “Bijagó, o Tesouro Sagrado”, de Domingos Sanca, da Guiné-Bissau. Esta produção, feita em 2018, conta a tradição da ilha de Canhabaque, na Guiné-Bissau, onde os homens são obrigados a separar-se das suas mulheres por questões rituais, o que causa um enorme sofrimento às mulheres da ilha devido a estas práticas ancestrais. Domingos Sanca estudou cinema em Cuba e já realizou diversos documentários, com presença em vários festivais internacionais. Todos os filmes são exibidos no Teatro D.Pedro V. No dia 3 de Dezembro, dia de arranque do festival, haverá um concerto da banda da Casa de Portugal em Macau, a partir das 17h30.
Hoje Macau EventosConcerto | “Uma Noite Inesquecível” para celebrar os 20 anos da RAEM [dropcap]O[/dropcap] Instituto Internacional de Macau (IIM), em parceria com a Universidade de Macau (UM) e da Macau Link, está a promover um concerto para celebrar os 20 anos de transferência de soberania de Macau para a China, e tendo como pano de fundo o Encontro das Comunidades Macaenses deste ano. O concerto terá lugar no pequeno auditório do Centro Cultural de Macau (CCM) “Uma Noite Inesquecível” é o nome do espectáculo protagonizado pelo grupo musical da Orquestra Multicultural Amigu di Macau, criado em 2002 e que tem vindo a promover a cultura macaense em Toronto, cidade do Canadá. Este grupo é constituído por 16 elementos, com um reportório musical no uso de variados instrumentos musicais chineses, e com interpretação de música não só chinesa, mas também portuguesa e macaense. Além do espectáculo no CCM, estão previstas duas actuações da Orquestra Multicultural Amigu di Macau, uma delas a 25 de Novembro, na UM, e outra na cidade de Nanhai, na China, dia 28. Os bilhetes já estão à venda na sede do IIM.
Hoje Macau EventosConcerto | “Uma Noite Inesquecível” para celebrar os 20 anos da RAEM [dropcap]O[/dropcap] Instituto Internacional de Macau (IIM), em parceria com a Universidade de Macau (UM) e da Macau Link, está a promover um concerto para celebrar os 20 anos de transferência de soberania de Macau para a China, e tendo como pano de fundo o Encontro das Comunidades Macaenses deste ano. O concerto terá lugar no pequeno auditório do Centro Cultural de Macau (CCM) “Uma Noite Inesquecível” é o nome do espectáculo protagonizado pelo grupo musical da Orquestra Multicultural Amigu di Macau, criado em 2002 e que tem vindo a promover a cultura macaense em Toronto, cidade do Canadá. Este grupo é constituído por 16 elementos, com um reportório musical no uso de variados instrumentos musicais chineses, e com interpretação de música não só chinesa, mas também portuguesa e macaense. Além do espectáculo no CCM, estão previstas duas actuações da Orquestra Multicultural Amigu di Macau, uma delas a 25 de Novembro, na UM, e outra na cidade de Nanhai, na China, dia 28. Os bilhetes já estão à venda na sede do IIM.
Hoje Macau EventosCasa de Vidro | CPM ganha concurso para operar restaurante [dropcap]A[/dropcap] Casa de Portugal em Macau (CPM) ganhou um concurso para operar um restaurante na Casa de Vidro, situada na praça do Tap Seac, uma infra-estrutura com a assinatura do arquitecto Carlos Marreiros. De acordo com a Rádio Macau, o novo restaurante deverá ser inaugurado já a 2 de Dezembro, contando com a presença do secretário para os Assuntos Sociais e Cultura, Alexis Tam. O arrendamento do espaço será de 30 mil patacas mensais, com um contrato de três anos. No início, irá funcionar apenas como uma cafetaria, mas já a partir de Janeiro o restaurante vai estar aberto entre as 10 e as 22 horas. Além do espaço de restauração, a Casa de Vidro vai ter também uma galeria e uma sala de artesanato. O HM tentou chegar à fala com Amélia António, presidente da CPM, mas até ao fecho desta edição não foi possível estabelecer contacto. A CPM chegou a gerir o restaurante Lvsitanvs, que funcionava na Casa Amarela. Quando a empresa proprietária do espaço, a Future Bright Holdings, do deputado Chan Chak Mo, decidiu terminar o contrato de arrendamento com a Direcção dos Serviços de Turismo, a CPM viu-se obrigada a encerrar o restaurante, que tem vindo a funcionar na sede da associação.
Hoje Macau EventosCasa de Vidro | CPM ganha concurso para operar restaurante [dropcap]A[/dropcap] Casa de Portugal em Macau (CPM) ganhou um concurso para operar um restaurante na Casa de Vidro, situada na praça do Tap Seac, uma infra-estrutura com a assinatura do arquitecto Carlos Marreiros. De acordo com a Rádio Macau, o novo restaurante deverá ser inaugurado já a 2 de Dezembro, contando com a presença do secretário para os Assuntos Sociais e Cultura, Alexis Tam. O arrendamento do espaço será de 30 mil patacas mensais, com um contrato de três anos. No início, irá funcionar apenas como uma cafetaria, mas já a partir de Janeiro o restaurante vai estar aberto entre as 10 e as 22 horas. Além do espaço de restauração, a Casa de Vidro vai ter também uma galeria e uma sala de artesanato. O HM tentou chegar à fala com Amélia António, presidente da CPM, mas até ao fecho desta edição não foi possível estabelecer contacto. A CPM chegou a gerir o restaurante Lvsitanvs, que funcionava na Casa Amarela. Quando a empresa proprietária do espaço, a Future Bright Holdings, do deputado Chan Chak Mo, decidiu terminar o contrato de arrendamento com a Direcção dos Serviços de Turismo, a CPM viu-se obrigada a encerrar o restaurante, que tem vindo a funcionar na sede da associação.
Andreia Sofia Silva EventosCinema | Tracy Choi filma nova película com câmara Super 8 para festival no Porto Chama-se “Hunting” e estreia em Abril na oitava edição do Douro Film Festival, que decorre anualmente na cidade do Porto, em Portugal. O novo projecto da realizadora de Macau Tracy Choi estreia já em Dezembro na Creative Macau, mas em formato digital [dropcap]U[/dropcap]ma câmara de filmar Super 8 é a protagonista do novo projecto cinematográfico da realizadora Tracy Choi. “Hunting” é a curta metragem que está ainda a ser produzida propositadamente para a oitava edição do Douro Film Festival, que todos os anos se realiza no Porto e que se dedica exclusivamente a filmes feitos com a velhinha Super 8. Ao HM, Tracy Choi levantou a ponta do véu de uma história que nasceu graças ao contacto entre Lúcia Lemos, directora do espaço Creative Macau, e os organizadores do Douro Film Festival, ligados à OPPIA – oPorto Picture Academy. “É um filme com apenas dois minutos e meio, e aborda a sociedade que critica a forma como uma rapariga se comporta e veste. No início da história, a rapariga veste-se de forma sexy e nota que as pessoas a criticam ou olham a forma como se veste. Então ela começa a vestir mais roupas, a cobrir-se mais e no fim ela veste roupas só porque não quer que as pessoas a olhem e critiquem.” Para Tracy Choi, este constitui um interessante regresso às filmagens com Super 8 e aos desafios do mundo analógico, uma vez que filmar com esta câmara exige que o realizador filme bem à primeira. Caso contrário, todo o trabalho tem de ser repetido numa nova fita. “Na universidade tive algumas experiências a usar uma câmara Super 8 e películas de 16 milímetros. Passou algum tempo desde que filmei com esse tipo de câmara, porque agora todos os realizadores utilizam os meios digitais. Mas desta forma sentimos a pressão e os nervos, porque assim que terminamos de filmar, já foi.” Parceria com Casa de Portugal O filme é exclusivamente filmado em Macau, embora Tracy Choi tenha nos seus planos uma viagem ao Porto em Abril, altura em que o seu filme estreia no festival. Antes disso, a Creative Macau irá exibi-lo, em formato digital, já em Dezembro. “Nesta fase estou apenas na fase das filmagens, não estou ainda a participar no processo mais ligado ao festival. Do ponto de vista criativo, é algo diferente para mim”, acrescentou Tracy Choi. Uma nota oficial da OPPIA dá conta da colaboração da Casa de Portugal em Macau nesta iniciativa, bem como da Kodak. O Douro Film Festival é o único festival de Super 8 em Portugal e um dos poucos em todo o mundo. É o único festival onde todos os filmes são realizados no âmbito do próprio festival, assegura a organização. Além deste projecto, Tracy Choi encontra-se também a trabalhar numa série de filmes intitulada “Years of Macau”, dedicada ao vigésimo aniversário da RAEM. Esta série de curtas-metragens, que conta com a participação de vários realizadores do território, será exibida na próxima edição do Festival Internacional de Cinema de Macau, que acontece em Dezembro.