Pedro Arede SociedadeDroga | Dois detidos por tráfico e consumo de ice Um homem e uma mulher de nacionalidade estrangeira foram detidos na quarta-feira por suspeitas do tráfico e consumo de estupefacientes. No total foram apreendidos 12,11 gramas de ice avaliados em 40 mil patacas. De acordo com informações reveladas ontem pela Polícia Judiciária (PJ) em conferência de imprensa, o caso veio a lume após a apresentação de um alerta que apontava para o facto de um homem na casa dos 20 anos se dedicar à venda de estupefacientes em estabelecimentos de diversão nocturna. Após investigar, a PJ montou uma operação na zona da Avenida Horta e Costa, onde o suspeito vive, acabando por interceptá-lo à saída de casa na posse de 1,37 gramas de ice. Nas buscas realizadas à sua residência, foram encontrados mais 10,74 gramas de ice. Questionado pelas autoridades, o homem confessou o crime e apontou que a droga foi adquirida a uma conterrânea sua que morava nas redondezas. Seguindo a pista, a PJ interceptou também a mulher no mesmo dia, embora não tenha sido apreendido qualquer estupefaciente na sua posse. O caso seguiu ontem para o Ministério Público (MP), onde o homem irá responder pelo crime de tráfico ilícito de estupefacientes e de substâncias psicotrópicas e a mulher pelos crimes e tráfico e consumo.
Pedro Arede Manchete SociedadeCrime | Detido por difamar Alvis Lo e director da DSEDJ nas redes sociais Depois de o Governo negar que ligações familiares do director dos Serviços de Saúde estiveram na base da decisão de não isolar o Edifício Bayview, a Polícia Judiciária deteve um residente de 37 anos por suspeitas de divulgar informações falsas no WeChat. A direcção dos serviços de Educação também faz parte dos queixosos A Polícia Judiciária (PJ) deteve um residente de 37 anos por suspeitas de difamar e disseminar informações falsas no WeChat sobre o director dos Serviços de Saúde (SSM), Alvis Lo Iek Long, e o director dos Serviços de Educação (DSEDJ), Lou Pak Sang. Em causa está o facto de o suspeito, morador no Edifício Bayview, ter alegado que as ligações familiares de Alvis Lo ao complexo habitacional estiveram origem da decisão que evitou que o edifício Bayview fosse isolado e os seus moradores classificados com código de saúde amarelo ou vermelho. Mais concretamente, circulou online que os sogros de Alvis Lo viviam no prédio. Recorde-se que a polémica surgiu depois de ter sido identificado o 77.º caso de covid-19 em Macau, relativo a uma mulher vietnamita que trabalhava como empregada doméstica no Bloco 3 do Edifício Bayview. Em comunicado divulgado ontem, a PJ revelou ter recebido no domingo queixas provenientes dos SSM e da DSEDJ a reportar a circulação de informação falsa nas redes sociais, onde se podia ler que “os sogros do director dos Serviços de Saúde, Alvis Lo Iek Long vive no 28º andar” do Bloco 3 do Edifício Bayview e que “o director dos Serviços de Educação e Desenvolvimento da Juventude vive no 7º andar” do mesmo empreendimento. A acompanhar a publicação estava uma fotografia do complexo habitacional. A PJ partilhou ainda que os SSM apontaram que o conteúdo da publicação é “falso” e que “afectou a percepção da população sobre o trabalho de prevenção da pandemia”. Por seu turno, a DSEDJ reiterou que Lou Pak Sang nunca viveu no Edifício Bayview. Dentro de portas De acordo com a PJ, a publicação em causa foi partilhada originalmente no domingo num grupo de WeChat por um utilizador identificado como “Bobo”. Levado para interrogatório, o suspeito, vendedor de profissão, justificou a partilha, após ter visto, num outro grupo de WeChat de proprietários do Bayview, que os sogros de Alvis Lo e Lou Pak Sang viviam no mesmo edifício. No mesmo dia, após ter sido interrogado por um antigo colega de escola sobre a sua situação enquanto morador do Bayview, o suspeito alegou que, na resposta, se limitou a resumir e partilhar a informação que tinha lido. Admitiu também ter partilhado a mesma informação noutros grupos de WeChat em que está inserido. Segundo a PJ, o suspeito acrescentou ainda que, dado que morava no Bloco 3, “estava a salvo” porque lá também viviam “pessoas importantes”. Adicionalmente, a polícia revelou que o suspeito vive no 7.º andar do Bloco 3 do Bayview há cerca de 10 anos e que, por isso, “não tem razões para desconhecer quem são os vizinhos”. O caso seguiu ontem para o Ministério Público, onde o homem irá responder pelos crimes de “difamação”, “publicidade e calúnia” e “ofensa a pessoa colectiva que exerça autoridade pública”. A confirmar-se as acusações, pode ser punido com pena de prisão até 6 meses ou com pena de multa até 240 dias (difamação), pena de prisão até 2 anos ou com pena de multa não inferior a 120 dias (publicidade e calúnia) e pena de prisão até 6 meses ou com pena de multa até 240 dias.
Pedro Arede SociedadeFalsificação informática | Detida por desfalque de 70 mil renminbis A Polícia Judiciária (PJ) deteve no passado sábado uma residente de Macau por suspeitas da prática do crime de burla de valor elevado com recurso a falsificação informática. Em causa está o facto de a suspeita ter recorrido às redes sociais e a capturas de ecrã forjadas para se fazer passar por três pessoas diferentes para burlar um homem em cerca de 70 mil renminbis. De acordo com informações reveladas ontem em conferência de imprensa, a burla aconteceu a pretexto da troca de dinheiro, com a vítima a mostrar-se interessada em trocar 17.120 renminbis por 20 mil patacas. Se nas primeiras vezes, a suspeita respondeu com a transferência do montante acordado e a apresentação de uma captura de ecrã onde constava o respectivo valor, nas vezes seguintes, o resultado não foi o mesmo. Isto porque, após as primeiras transacções terem corrido favoravelmente, a vítima recorreu novamente à suspeita para trocar, por duas ocasiões, 10.000 e 13.000 renminbis e 10.000 e 12.040 renminbis. No entanto, apesar de, tal como da primeira vez, a apresentação das capturas de ecrã ter bastado para convencer o homem da veracidade da operação, a vítima acabaria por não reaver os montantes. Depois de investigar, a PJ viria a confirmar que a suspeita se fez passar por três pessoas diferentes para aliciar a vítima, acabando por detê-la na noite do passado sábado quando esta tentou sair de Macau pelas Portas do Cerco. Após a detenção, a vítima admitiu a prática do crime. Por seu turno, a vítima revelou que, no total, dos 120 mil renminbis investidos, 50 mil foram trocados com sucesso e 70 mil ficaram perdidos.
Pedro Arede SociedadeImigração ilegal | Desmantelada rede que contornava medidas anti-epidémicas Em colaboração com as autoridades de Hong Kong e Zhuhai, a Polícia Judiciária (PJ) interceptou cinco pessoas, suspeitas de estarem envolvidas ou ter usufruído dos serviços prestados por uma rede criminosa dedicada a ajudar interessados a entrar e sair de Macau, sem fazer testes de ácido nucleico para vir ao território jogar. De acordo com informações reveladas ontem em conferência de imprensa, pelas 3h00 da madrugada da passada quarta-feira, a PJ deteve um homem e duas mulheres na zona do Pac On, que tinham sido largadas por uma embarcação no local para vir jogar. Pouco depois, a mesma embarcação viria a ser interceptada no mar pelos Serviços de Alfândega, que procederam igualmente à detenção de um suspeito de 19 anos que admitiu pertencer à rede criminosa, bem como de um outro homem que pretendia sair de Macau. Ao mesmo tempo, do outro lado da fronteira, as autoridades de Zhuhai detiveram três homens, sendo que dois deles são cabecilhas do grupo. Questionado pela PJ, o suspeito detido em Macau confessou ter colaborado nas operações de facilitação de imigração ilegal e que, por cada serviço, recebia 500 renminbis. Por seu turno, os quatro clientes interceptados pela PJ confessaram ter vindo a Macau para jogar e que, por cada viagem, desembolsaram entre 25.000 e 32.000 renminbis.
Pedro Arede Manchete SociedadePadrasto detido por abusar sexualmente de enteada Um residente de Macau de 60 anos foi detido por ter abusado sexualmente da enteada em diversas ocasiões, aproveitando o facto de esta se encontrar medicada. O alerta foi dado pela mãe da vítima, que descobriu e viu tudo após instalar uma câmara de videovigilância no quarto da filha A Polícia Judiciária (PJ) deteve na passada quarta-feira um residente de Macau de 60 anos, por suspeitas de abusar sexualmente da sua enteada, aproveitando o facto de esta se encontrar a ser medicada com fármacos prescritos para conseguir dormir. O casal explorava, por turnos, uma banca de comida na Areia Preta. Dado que se trata de um caso considerado especial, a PJ apontou ter informado o Instituto de Acção Social (IAS) sobre o sucedido, acrescentando que, para salvaguardar a identidade da família, detalhes como a idade e a condição psicológica da vítima não podem ser revelados. De acordo com informações reveladas ontem em conferência de imprensa, a vítima foi diagnosticada com uma doença e, devido ao seu estado de saúde, precisa de medicamentos para conseguir dormir. Além disso, enquanto conversava com a filha, a mãe, de 40 anos, descobriu que esta se encontrava emocionalmente perturbada. Ao perguntar o que se tinha passado, a filha revelou que o padrasto tinha usado as mãos para tocar nas suas partes íntimas. Após o marido ter negado as acusações, a mãe, também ela residente de Macau, decidiu instalar uma câmara de videovigilância no quarto da filha. Na passada quarta-feira, enquanto trabalhava na banca de comida que explora em conjunto com o marido, a mãe decidiu consultar, a partir do smartphone, a transmissão emitida em directo pela câmara e deparou-se com a imagem do marido deitado na cama da filha, dando a impressão de estar a abusar sexual da mesma. Acto recorrente Ao ver as imagens, a mulher largou o posto de trabalho e dirigiu-se imediatamente a casa. Ao abrir a porta, viu o marido totalmente vestido a saltar da cama da filha. De imediato revelou saber o que se estava a passar e que tinha visto tudo através da câmara, tendo de seguida chamado a polícia. Na reacção, o suspeito arrancou a câmara e atirou-a pela janela, numa tentativa de eliminar as provas do crime. Após a detenção, o homem recusou-se a tecer qualquer comentário ou a colaborar com a investigação. Nas buscas efectuadas nas redondezas da habitação, a PJ encontrou a câmara de videovigilância, conseguindo igualmente recuperar os registos obtidos ao longo da semana em que o dispositivo esteve a funcionar. Ao consultar as imagens, ficou provado que o suspeito abusou sexualmente da enteada por diversas vezes, acreditando-se que actos semelhantes tenham sido cometidos noutras ocasiões passadas. O caso seguiu ontem para o Ministério Público (MP), onde o suspeito irá responder pelo crime de abuso sexual de pessoa incapaz de resistência. A confirmar-se, o homem pode vir a ser punido com pena de prisão de 2 a 10 anos. Por se tratar de um caso qualificado, a pena pode ser agravada na proporção de um terço.
João Santos Filipe Manchete SociedadeCrime | Mulher detida e acusada de agredir a filha de dois anos A suspeita tem antecedentes criminais, tendo sido presa em 2018, por ter abandonado a filha que agora foi vítima de agressões. A mulher é uma trabalhadora-não residente libertada há seis meses Uma mulher com 30 anos foi detida pelas autoridades e é suspeita de ter agredido a filha de dois anos, na segunda-feira passada, de acordo com as informações reveladas pela Polícia Judiciária (PJ). A trabalhadora não-residente tem antecedentes criminais e há cerca de dois anos tinha sido presa por ter abandonado a filha, que agora agrediu. “A suspeita é a mãe. Estavam num centro de acolhimento e no dia 30 de Agosto, enquanto a vítima e a suspeita estavam juntas, cometeu actos de violência contra a vítima”, afirmou Chong Kam Leung, porta-voz da Polícia Judiciária, na apresentação do caso, que foi revelado apenas na sexta-feira. Na origem do ataque terá estado o facto de a mãe ter considerado que a filha não estava a acatar as suas instruções. As agressões foram detectadas por um trabalhador do centro e fizeram com que a bebé tivesse de ser levada para o hospital. “A vítima foi levada para o hospital com ferimentos num braço. O incidente foi testemunhado por um membro da equipa, que parou a agressão e mandou a vítima para o hospital”, foi relatado pela PJ, citada pela TDM. No hospital, foi confirmado que a vítima tinha sido atacada e apresentava uma mancha negra no braço com sete centímetros de diâmetro. A PJ relatou ainda que os ataques tinham sido captados pelas câmaras de videovigilância. Abandono em 2018 A mulher do Myamar estava em liberdade desde Junho deste ano, após ter cumprido uma pena de dois anos e seis meses por abandono da bebé. A primeira detenção tinha acontecido a 13 de Dezembro de 2018. Em 2018, a trabalhadora não-residente foi para a casa-de-banho da casa onde exercia as funções de doméstica. Como demorou a sair, o incidente acabou por levantar suspeitas, com patroa a entrar na casa-de-banho e a ver a mulher a limpar manchas de sangue. Na altura, a empregada recusou ter dado à luz. No entanto, à noite, a proprietária ouviu uma criança a chorar. Foi à casa-de-banho e do lado de fora da janela, no parapeito do ar-condicionado, acabou por encontrar a recém-nascida. Estavam 13 graus na rua. Na sequência do primeiro crime, a mulher foi condenada a uma pena de dois anos e seis meses. O caso foi entregue ao Ministério Pública (MP) que vai agora proceder com as investigações.
Pedro Arede Manchete SociedadeDesfalcado em 50 mil patacas em quarto de hotel A Polícia Judiciária (PJ) deteve na passada segunda-feira uma residente de Macau de 40 anos suspeita de roubar 50 mil dólares de Hong Kong (HKD) a um cidadão de Hong Kong de 82 anos, que veio jogar aos casinos do território pela segunda vez no espaço de dois meses. Segundo informações reveladas ontem em conferência de imprensa, a PJ tomou conhecimento do caso através da queixa apresentada no passado dia 11 de Agosto pelo próprio homem, após este se ter apercebido que acabara de perder 50 mil HKD num quarto de hotel. De acordo com o relato da vítima, foi quando veio jogar a Macau no mês passado que conheceu a mulher de 40 anos que terá sido responsável pelo desfalque e com quem, desde logo, apalavrou um novo encontro para Agosto. Feita a quarentena pela segunda vez, o octogenário encontrou-se com a suspeita e acabaram por ir juntos para um quarto de hotel localizado no centro da cidade, por volta das 21h00. Vencido pelo cansaço, o homem viria a adormecer, dando oportunidade à suspeita para pegar nos 50 mil HKD e fugir sem que este se apercebesse. Por volta das 22h00, ao acordar da sesta, o homem verificou que o dinheiro tinha sido roubado e que a mulher que o acompanhava já não se encontrava no quarto. Azar ao jogo Iniciada a investigação, a PJ conseguiu comprovar que, após sair do hotel, a mulher apanhou um táxi para sair de Macau no passado domingo, pelo posto fronteiriço das Portas do Cerco. Contudo, viria a ser detida no dia seguinte, ao tentar voltar ao território pelo mesmo local. A polícia averiguou ainda que após roubar os 50 mil HKD, a suspeita apostou a totalidade do montante num casino, acabando por perder tudo. O caso seguiu ontem para o Ministério Público (MP), onde a mulher irá responder pela prática do crime de furto qualificado. A provar-se a acusação, a residente de Macau pode vir a ser punida com uma pena de prisão até 5 anos ou com pena de multa até 600 dias.
João Santos Filipe Manchete SociedadeHomem esfaqueou vizinhos e obrigou a intervenção da polícia A confusão instalou-se no Edifício Hong Tou Kok, na zona do Toi San, ao início da manhã. Um jovem que, segundo a polícia, denotava um comportamento estranho nas últimas semanas e “sentia sombras” à porta de casa, esfaqueou dois vizinhos, um homem e uma mulher de 63 e 54 anos, respectivamente Um jovem foi ontem detido pela polícia, após ter esfaqueado dois vizinhos, por volta das 09h, e de ter estado demorado várias horas até ser capturado. O ataque aconteceu no Edifício Hong Tou Kok, na zona do Toi San, e obrigou ao transporte das vítimas para o Centro Hospitalar Conde São Januário. Segundo as informações disponibilizadas pelas autoridades, na origem dos esfaqueamentos esteve uma disputa entre vizinhos, mas à hora do fecho da edição do HM os motivos na origem do ataque ainda não eram claros. Aos meios de comunicação social em língua chinesa, a polícia afirmou que o atacante andava insatisfeito porque nas últimas semanas “sentia sombras” na porta de casa e terá confrontado os vizinhos, por acreditar que eram eles os responsáveis. As vítimas dos esfaqueamentos são um homem com 63 anos e uma mulher com 54 anos. Apesar de viverem no mesmo prédio, habitam apartamentos diferentes, e não têm qualquer ligação familiar. O ataque terá acontecido quando ambos estavam em espaços comuns, no corredor do 18.º andar. Na sequência das agressões, o homem ficou com uma ferida no lado esquerdo do pescoço, mas foi transportado vivo e consciente para o hospital. A mulher, foi esfaqueada mais vezes, em partes do corpo como os braços, antebraços, mãos e ainda no ombro e pescoço. Depois de terem sido alertadas as autoridades, a mulher foi levada de emergência para o hospital. No momento do transporte estava consciente. Detenção levou horas Após o alerta para o incidente, que aconteceu depois das 09h, as equipas de salvamento apareceram no local e bloquearam o acesso ao edifício, onde se encontrava o atacante. Os agentes do Corpo de Polícia de Segurança Pública chegaram ao local equipados com escudos de protecção, e atrás deles surgiram as equipas de bombeiros. Os trabalhos de salvamento decorreram sem problemas de maior, uma vez que as vítimas estavam a aguardar no rés-do-chão. Contudo, a detenção do suspeito foi mais difícil e levou ao isolamento do edifício, uma vez que o homem só se entregou várias horas depois. Por temerem que saltasse, antes da detenção, as equipas de salvamento instalaram mesmo um colchão perto da janela do local onde se encontrava o indivíduo. Sobre o atacante, o jornal Exmoo ouviu uma das vizinhas do prédio, que disse conhecer o rapaz desde pequeno. Segundo esta, o jovem era sempre “muito simpático e gentil”, o que levou a mulher a confessar estar muito surpreendida com os acontecimentos da manhã de ontem.
Pedro Arede Manchete SociedadeAcidente | PJ aponta para hipótese de suicídio no Galaxy A Polícia Judiciária apontou possíveis indícios de suicídio no caso do trabalhador que morreu no estaleiro de obras da Galaxy depois de cair de uma altura de 28 metros. Apesar de não existir videovigilância, o cenário de homicídio foi afastado. A DSAL assegura que o local e corredor de onde caiu o homem respeita todas as regras de segurança Um dia depois de um trabalhador da construção civil ter morrido no estaleiro de obras da terceira fase de expansão do Cotai Galaxy Resort, a Polícia Judiciária (PJ) considera existirem indícios que apontam para a tese de suicídio. Numa conferência de imprensa conjunta da polícia e da Direcção dos Serviços para os Assuntos Laborais (DSAL), o porta-voz da PJ reportou que, no decorrer da investigação foi excluída, para já, a possibilidade de se tratar de homicídio. Isto, dado que não foram encontrados sinais de violência no local e por ter ficado provado que não se encontravam outras pessoas no corredor aéreo da obra, no momento em que o homem de 31 anos caiu de uma altura de 28 metros. Segundo a PJ, a maior dúvida reside no facto de ninguém ter visto o homem a aceder ao corredor, nem existirem registos do momento por não haver câmaras de videovigilância no local. Além disso, a PJ argumentou ainda que o local é “seguro” e que, chegado ao corredor com 1,02 metros de largura, “normalmente não é possível cair”. Recorde-se que, segundo o empreiteiro da obra, não haveria trabalhos de construção no tecto da estrutura, que o falecido estava incumbido de realizar tarefas ao nível do chão, e não lhe foi pedido para fazer qualquer instalação eléctrica no primeiro andar. A polícia adiantou ainda que não ficou claro porque razão o trabalhador estaria no local de onde caiu. Finanças em cima da mesa A reboque da tese de suicídio, a PJ revelou ainda estar a investigar a situação financeira do funcionário que já trabalhava em Macau há quatro anos, os últimos dois anos no estaleiro de obras da terceira fase de expansão do Cotai Galaxy Resort. A PJ apontou também que, ao chegar ao hospital para onde o homem foi transportado, o médico responsável confirmou que o trabalhador já não apresentava sinais de vida e que trazia vestido o equipamento de segurança, bem como um cinto de segurança reforçado com arnês. O porta-voz da DSAL reiterou que, no decorrer da investigação, ainda não é possível saber como é que o homem acedeu a um dos corredores aéreos da obra que está normalmente destinado a tarefas de manutenção. Além disso, a DSAL assegurou que todas as normas de segurança estavam a ser cumpridas no local. No entanto, a retoma do trabalho no estaleiro só irá acontecer após inspecção ao estaleiro de obras.
Pedro Arede Manchete SociedadeHomem detido por fotografar debaixo de saias tem 4.200 imagens Um cozinheiro foi detido por tirar fotografias por baixo da saia de uma mulher, dentro de um elevador localizado perto da Praça de Ferreira do Amaral. O homem, que admitiu ser viciado nesta prática, desde o final de 2020, armazenou, em menos de um ano, 4.200 imagens em três dispositivos diferentes O Corpo de Polícia de Segurança Pública (CPSP) deteve na passada terça- -feira um residente de Macau com 40 anos por suspeitas da prática do crime de devassa da vida privada. Em causa, está o facto de o homem, cozinheiro de profissão, ter captado imagens de forma clandestina por baixo da saia de uma mulher, enquanto viajava num elevador localizado na Rua de Sintra, juntamente com um grupo de amigas. De acordo com o relato apresentado pela vítima no seguimento da queixa efectuada às autoridades, enquanto viajava de elevador na segunda-feira, uma das amigas suspeitou do comportamento anormal por parte de um homem que se encontrava no mesmo espaço. A amiga ainda indagou o homem sobre o que estaria a fazer mas não obteve resposta. Ao saírem do elevador, a amiga partilhou o seu receio com a vítima que, de imediato, foi atrás do homem. Quando o alcançou pediu-lhe para mostrar a galeria de imagens do smartphone, mas não conseguiu ver qualquer imagem suspeita. A vítima insistiu com o homem e, no momento em que ameaçou ligar à polícia, o homem fugiu. No decurso da investigação e recorrendo às imagens recolhidas pelas câmaras de videovigilância, o CPSP conseguiu localizar o suspeito na sua residência, situada na Rua de João de Araújo, onde viria a ser detido na terça-feira. Confirmado, ficou igualmente que, após ter sido abordado pela vítima, o suspeito pegou no carro para concretizar a fuga. A culpa é da internet Durante o interrogatório, o homem confessou o crime, admitindo igualmente que o vício de fotografar clandestinamente partes íntimas de mulheres, teve início em 2019 quando começou a interessar-se por vídeos pornográficos que encontrou online e cujo tema visava precisamente o registo fotográfico por baixo de saias. Inspirado pela receita que encontrou online, no final de 2020, o cozinheiro decidiu começar a fotografar mulheres de saia clandestinamente, tendo escolhido a zona da Praça de Ferreira do Amaral para actuar. Segundo o porta-voz do CPSP, o suspeito escolheu a Praça de Ferreira do Amaral “por haver muitas mulheres de saia naquela zona da cidade”. No decurso da investigação, o CPSP apreendeu na residência e no veículo do suspeito, dois smartphones e um tablet. Armazenadas nos três equipamentos estavam, no total, 4.200 imagens da mesma índole, captadas pelo homem desde o final de 2020. Dessas, quatro fotografias dizem respeito à vítima que apresentou queixa. O caso seguiu para o Ministério Público (MP), onde o suspeito vai responder pela prática do crime de devassa da vida privada. A confirmar-se a acusação, o cozinheiro pode ser punido com pena de prisão até 2 anos ou de multa até 240 dias.
Pedro Arede SociedadeDesobediência | Detido após insultar agentes e simular crime Na sequência de um acidente de viação, um homem de 60 anos acabou detido por obstruir o trabalho dos agentes de trânsito, que chegou mesmo a insultar e a acusar de o terem agredido. De acordo com o CPSP, após o embate de um veículo contra a porta de ferro de uma loja localizada perto da Rua Xavier Pereira, dois agentes foram chamados ao local, tendo iniciado os procedimentos habituais para remover o veículo. No entanto, o homem recusou-se a colaborar, afirmando que “não é justo” estar obrigado a lidar precisamente com os mesmos agentes que encontrou aquando de outro acidente no qual também participou recentemente. Continuando sem vontade de obedecer, o homem começou a insultar os agentes e a impedir que um deles abandonasse o local de motociclo, colocando-se à sua frente e acabando por se lançar sobre o veículo. Numa tentativa de acusar o agente de agressão, após promover o contacto com o motociclo, o homem atirou-se para o chão e chamou uma ambulância. Já nas urgências, o homem tentou aproveitar o momento para fugir, mas acabou por ser detido e levado para a esquadra onde já tinha estado sem qualquer vontade de colaborar. O caso foi entregue ontem ao Ministério Público, onde o indivíduo irá responder pelos crimes de abuso e simulação de sinais de perigo, desobediência, denúncia caluniosa e ainda simulação de crime.
João Santos Filipe Manchete SociedadeTaipa | Engenheiro detido por filmar debaixo de saias em supermercado Um residente de Macau foi detido por tirar fotografias por baixo da saia de uma mulher de 30 anos num supermercado na Taipa. No telemóvel do suspeito, a polícia encontrou vídeos do mesmo teor captados noutras ocasiões. Noutro caso, uma residente de Macau foi desfalcada em 277.000 HKD por um homem por quem se apaixonou online O Corpo de Polícia de Segurança Pública (CPSP) deteve na passada sexta-feira um residente de Macau com 40 anos por suspeitas da prática do crime de devassa da vida privada. Em causa, está o facto de o homem, engenheiro de profissão, ter captado imagens de forma clandestina por baixo da saia de uma mulher com 30 anos, no interior de um supermercado localizado na Rua de Nam Keng, na Taipa. De acordo com informações facultadas ontem em conferência de imprensa, o caso veio a lume às 12h30 de sexta-feira, altura em que a CPSP apresentou queixa a relatar o sucedido. Segundo a mulher, enquanto percorria os corredores do supermercado começou a sentir que algo estava em contacto com as suas pernas. Voltando-se de imediato, a mulher deu de caras com um homem agachado por baixo da sua saia e com um telemóvel em riste. Logo, a vítima perguntou ao homem se tinha utilizado o dispositivo para filmar ou tirar fotografias às suas partes íntimas, pedindo-lhe igualmente para ver a galeria de imagens do telemóvel. Acedendo ao pedido, o engenheiro abriu a galeria e mostrou imagens lá alojadas a grande velocidade, não permitindo à vítima ver os conteúdos com atenção. Perante o sucedido, a mulher, também residente de Macau, disse que ia chamar a polícia. A ameaça levou o homem a iniciar uma fuga que só terminou na Rua de Bragança, local até onde se deslocou no seu próprio veículo. Após consultar as imagens captadas pelas câmaras de videovigilância, a CPSP conseguiu identificar e interceptar o homem nessa mesma rua. Durante o interrogatório, o engenheiro admitiu ter filmado por baixo das saias da vítima durante a visita ao supermercado. No entanto, ao verificar o dispositivo do suspeito, essas imagens tinham já sido removidas. Ao analisar a galeria de imagens detalhadamente, a CPSP descobriu, contudo, a existência de vídeos do mesmo teor captados noutras ocasiões. O caso seguiu no sábado para o Ministério Público (MP), onde o suspeito vai responder pela prática do crime de devassa da vida privada. A confirmar-se a acusação, o engenheiro pode ser punido com pena de prisão até 2 anos ou de multa até 240 dias. Amor dispendioso Noutro caso, a Polícia Judiciária (PJ) revelou que uma residente de Macau de 30 anos foi desfalcada em 277 mil dólares de Hong Kong (HKD), após ter conhecido um homem por quem se apaixonou numa rede social e que lhe pediu dinheiro para pagar o empréstimo da casa. Segundo a PJ, desde o dia 24 de Junho que, a pedido do homem que afirmou ser natural de Taiwan, que a mulher transferiu em três ocasiões, 84.500 HKD, 97.000 HKD e 92.000 HKD. Quando deixou de conseguir contactar o suspeito, a mulher apresentou queixa à polícia.
Pedro Arede Manchete SociedadeCozinheiro detido por traficar ice no valor de 135 mil patacas Um cozinheiro de 21 anos foi detido na Rua do Campo na posse de mais de 11 gramas de ice. Apesar de pouco cooperante com as autoridades, o suspeito admitiu ter começado a vender estupefacientes há cerca de um mês a conterrâneos oriundos da Indonésia. No total, a droga apreendida foi avaliada em 135 mil patacas Na passada terça-feira, a Polícia Judiciária (PJ) deteve um homem de 21 anos que trabalhava como cozinheiro, por suspeitas da prática do crime de tráfico ilícito de estupefacientes e de substâncias psicotrópicas. De acordo com as informações avançadas ontem em conferência de imprensa pela PJ, o homem de nacionalidade indonésia foi interceptado na Rua do Campo na posse de 10 pacotes de ice, alegadamente para serem vendidos. A operação foi iniciada no seguimento de a PJ ter recebido informações a atestar que um “homem asiático” tinha por hábito passear-se frequentemente naquela zona da cidade, aproveitando a oportunidade, não só para consumir, mas também para vender estupefacientes. Seguindo essa pista, na passada terça-feira a PJ destacou, pelas 19h00, um contingente para patrulhar a zona da Rua do Campo e as redondezas, acabando por localizar o homem quatro horas mais tarde. Na revista efectuada no local da detenção, a PJ encontrou 10 doses de ice com 11,15 gramas, escondidos no interior de uma caixa de máscaras cirúrgicas. Dirigindo-se a casa do cozinheiro, localizada no bairro de San Kio, a polícia iniciou uma busca que resultou na apreensão de mais um pacote de ice com 0,3 gramas, balanças electrónicas e algumas centenas de patacas em dinheiro. Durante o interrogatório, o homem demonstrou ser pouco cooperante, já que se recusou a revelar o local de proveniência da droga ou que lucros obteve pelo tráfico. O cozinheiro admitiu, porém, que começou a traficar ice há cerca de um mês a pedido de terceiros. Contas feitas, a PJ apreendeu 11 pacotes de ice com o peso total de 11,45 gramas, avaliados em 135 mil patacas. Só um aperitivo O caso seguiu ontem para o Ministério Público (MP), onde o cozinheiro irá responder pelo crime de tráfico ilícito de estupefacientes e de substâncias psicotrópicas, pelo qual pode vir a ser punido com uma pena de prisão entre 5 e 15 anos. No entanto, na sequência de os testes à urina terem acusado positivo para a presença de estupefacientes, o suspeito pode vir ainda a responder pelo crime de consumo ilícito de estupefacientes e de substâncias psicotrópicas, pelo qual pode ser punido com uma pena com uma pena adicional de 3 meses a 1 ano de prisão ou com pena de multa de 60 a 240 dias.
Pedro Arede Manchete SociedadeProstituição | Nova detenção por lenocínio de menores Dias depois, a Polícia Judiciária reportou um novo caso de prostituição envolvendo menores do Interior da China. Desta feita, apenas foi detido um homem por suspeitas de “lenocínio de menor”, dado que os clientes já não se encontram em Macau. Menor com 17 anos envolvida no caso admitiu receber 1.200 dólares de Hong Kong por cada serviço A Polícia Judiciária (PJ) deteve na passada terça-feira, num hotel do Cotai, um homem de 43 anos oriundo do Interior da China por suspeitas de explorar um negócio de prostituição em Macau, que envolveu a entrada de duas mulheres no território, entre elas uma menor com 17 anos. De acordo com informações reveladas ontem em conferência de imprensa, a PJ iniciou a investigação na sequência de um requerimento avançado pelo Ministério Público (MP) sobre uma denúncia apresentada por um hotel do Cotai. No decurso da operação, foi apurado que uma menor com 17 anos do Interior da China que tinha estado anteriormente em Macau, voltou a entrar no território pelo posto fronteiriço das Portas do Cerco no passado sábado, desta feita acompanhada pelo proxeneta, que viria mais tarde a ser detido, e por uma mulher de 35 anos. Nessa mesma noite os três dirigiram-se a um hotel do Cotai, onde ficaram alojados num quarto. Nos dois dias seguintes, apurou também a PJ, as duas mulheres “passearam-se no interior das instalações de vários hotéis do Cotai”, tendo ido ao quarto de vários clientes para ter relações sexuais em troca de dinheiro. Na passada terça-feira, dando início a uma operação no terreno, a PJ dirigiu-se ao quarto onde, tanto o proxeneta como as duas mulheres estavam alojados, tendo avançado para a detenção do homem. No quarto foram ainda apreendidos 123 preservativos, 307 folhetos publicitários alusivos à venda dos serviços sexuais e ainda 3.500 dólares de Hong Kong (HKD) e 4.500 renminbis (RMB) em dinheiro. As duas mulheres, classificadas como testemunhas pela polícia, confessaram a prática de prostituição. A menor admitiu mesmo receber 1.200 dólares de Hong Kong por cada serviço, tendo atendido entre sábado e terça-feira, um total de cinco clientes. Do lucro total de 6.000 HKD, a menor pagou ao proxeneta uma comissão de 1.200 HKD. Por seu turno, a mulher de 35 anos cobrava 1.500 dólares de Hong Kong a cada cliente, tendo lucrado, no total, 4.500 HKD e 1.800 RMB por cinco serviços. Ao suspeito pagou uma comissão de 1.000 dólares de Hong Kong. Quanto aos clientes que, pelo pagamento de dinheiro em troca de sexo com menores de idade, podem ser acusados do crime de “recurso à prostituição de menor”, a PJ revelou não ter sido capaz de avançar com as detenções por estes já não se encontrarem em Macau. Durante a investigação, ficou ainda excluída a possibilidade de as mulheres terem sido trazidas para Macau como resultado de um esquema de tráfico humano. E vão dois Recorde-se que, em pouco mais de dois dias, esta é a segunda detenção envolvendo a prática de prostituição com menores. Isto, quando no passado domingo, a PJ deteve também um homem de 35 anos oriundo do Interior da China suspeito de ter tido relações sexuais com uma prostituta com 17 anos e um homem de 27 anos, responsável por explorar o negócio. O caso revelado ontem pela PJ seguiu para o MP, sendo que o proxeneta irá responder pelos crimes de “lenocínio” e “lenocínio de menor”, pelos quais pode vir a ser punido com pena de prisão entre 1 a 5 anos por cada um dos crimes de que é suspeito.
Pedro Arede PolíticaDetido por difamar deputada nas redes sociais e com afixação de cartazes A Polícia Judiciária (PJ) deteve um homem de 48 anos por suspeitas de difamar uma actual deputada e candidata às eleições legislativas de Setembro, através das redes sociais e recorrendo à afixação de cartazes na via pública. De acordo com o canal chinês da TDM – Rádio Macau, a queixa que levou a PJ a iniciar a investigação, terá sido apresentada pela própria deputada. Através do sistema de videovigilância “Olhos no Céu”, a polícia conseguiu localizar os cartazes afixados em paragens de autocarro e passagens superiores da zona da Praia Grande e em paragens de autocarro da Zona Norte. Segundo a PJ, o material difamatório afixado na via pública é em tudo semelhante ao conteúdo divulgado nas redes sociais. No decurso da investigação, as autoridades dirigiram-se na terça-feira à residência do suspeito, onde foram apreendidos 16 cartazes com conteúdo alegadamente difamatório. Além disso, foram ainda encontrados instrumentos dedicados à produção e tratamento de imagens. Exclusão de partes Segundo a PJ, durante a investigação o suspeito recusou-se a colaborar com as autoridades, tendo inclusivamente captado imagens dos agentes destacados para tratar do caso. Perante o sucedido, os agentes pediram ao suspeito para apagar as imagens, mas este recusou-se a fazê-lo. Também antes da detenção, o homem terá divulgado “comentários insultuosos e difamatórios sobre a polícia” em duas redes sociais. O homem é suspeito da prática dos crimes de difamação, ofensa a pessoa colectiva que exerça autoridade pública e gravação ilegal de imagens. O HM procurou confirmar o caso com as deputadas que se encontram actualmente em funções na Assembleia Legislativa, com Agnes Lam e Song Pek Kei a negar envolvimento no caso. Por parte das deputadas Ella Lei, Angela Leong, Wong Kit Cheng e Chan Hong, não foi obtida qualquer resposta.
Pedro Arede Manchete SociedadeCotai | Detido em hotel pela prática de prostituição com menor Um homem de 35 anos foi detido num hotel do Cotai, após ter pago por sexo a uma menor com 17 anos. O responsável por explorar o negócio foi também detido. Num dos quartos alugados, que servia de centro de operações, foram ainda apreendidos 96 preservativos e mais de 10.000 dólares de Hong Kong em dinheiro A Polícia Judiciária (PJ) deteve no passado domingo, no Cotai, um homem de 35 anos oriundo do Interior da China suspeito de ter tido relações sexuais com uma prostituta com 17 anos, ou seja, menor de idade. Na mesma ocasião, foi também detido um homem de 27 anos, responsável por explorar o negócio de prostituição, tendo trazido para Macau uma segunda mulher envolvida no caso. Um outro cliente, que se encontrava no local no momento das detenções, foi classificado como testemunha. De acordo com as informações reveladas ontem em conferência de imprensa, a PJ iniciou investigação no seguimento de uma solicitação enviada pelo Ministério Público (MP), que avançou haver indícios da prática de prostituição por uma menor com 17 anos. Segundo a PJ, na tarde da passada quinta-feira, o proxeneta entrou em Macau pelo posto fronteiriço das Portas do Cerco, fazendo-se acompanhar por duas mulheres. Os três seguiram para um hotel no Cotai, onde ficaram alojados, tendo, de imediato, dado início à actividade através da angariação de clientes. “Nesse mesmo dia, as duas mulheres do Interior da China passearam-se pelas áreas comuns e corredores do complexo hoteleiro, tendo abordado dois homens, que acabaram por levar para os seus quartos”, referiu o porta-voz da PJ. Três dias depois, no domingo, a PJ iniciou uma operação no referido hotel, tendo interceptado no interior de um quarto, as duas mulheres e o proxeneta. Num outro quarto, os agentes destacados para o caso depararam-se ainda com dois homens que admitiram ter tido relações sexuais com as mulheres do primeiro quarto, momentos antes. Durante a operação foram ainda apreendidas 96 embalagens de preservativos, juntamente com mais de 10.000 dólares de Hong Kong em dinheiro. Apesar de os dois homens terem inicialmente sido classificados como testemunhas, um deles acabaria por ser detido por ter relações com a menor de 17 anos, em troca de dinheiro. Durante a investigação, revelou a PJ, ficou ainda excluída a possibilidade de as mulheres terem sido trazidas para Macau como resultado de um esquema de tráfico humano. Uma questão de idade Contas feitas, tanto o proxeneta como o cliente de 35 anos foram detidos pela PJ. As duas mulheres, incluindo a menor, e o segundo cliente interceptado durante a operação estão em liberdade, tendo os três sido classificados pelas autoridades como testemunhas. O caso seguiu ontem para o MP, sendo que o homem de 35 anos irá responder pelo crime de “recurso à prostituição de menor”. A confirmar-se, o suspeito pode ser punido com pena de prisão até três anos. Por seu turno, o proxeneta irá responder pelos crimes de “lenocínio” e “lenocínio de menor”, pelos quais pode vir a ser punido com pena de prisão entre 1 a 5 anos por cada um dos crimes de que é suspeito.
João Luz Manchete SociedadeHomem detido no posto de Gongbei com 1,3 milhões de dólares de Hong Kong As autoridades alfandegárias de Zhuhai apanhara um indivíduo que tentava entrar em Macau, pelas Portas do Cerco, transportando 1,3 milhões de dólares de Hong Kong, a maior apreensão de moeda estrangeira dos últimos dois anos. No Cotai foi apanhado outro homem suspeito de roubar mais de 700 baterias de automóvel Às 17h de terça-feira, Xue preparava-se para passar atravessar para Macau pelas Portas do Cerco, quando as autoridades alfandegárias do posto fronteiriço de Gongbei o interceptaram no canal onde passam pessoas “sem nada a declarar”. Os problemas para homem oriundo do Interior da China começaram quando a sua bagagem foi inspecionada através da máquina de raio-x, e agravaram-se quando lhe foi pedido para abrir a mala. No interior da bagagem foram encontrados 1,3 milhões de dólares de Hong Kong, a maior apreensão de dinheiro estrangeiro dos últimos dois anos. As autoridades de Zhuhai detiveram Xue e processaram os maços de dinheiro apreendido. Recorde-se que dinheiro em numerário é um item cuja entrada e saída é restrita nas fronteiras e sujeita a declaração caso ultrapasse o limite. De acordo com os regulamentos nacionais, a quantia máxima de dinheiro para entrar ou sair do país é 20 mil yuans. Quanto a moeda estrangeira, a lei obriga à sua declaração à saída do país. Sem registo de declaração, o limite para a primeira saída, no prazo de 15 dias, com moeda estrangeira é 5 mil dólares norte-americanos, limite que vai baixando consoante o número de passagens dentro de 15 dias. Xue foi detido pelas autoridades do Interior e vai ser julgado por um tribunal chinês. Apontar baterias A Polícia Judiciária (PJ) revelou ontem a detenção de um homem suspeito de roubar 748 baterias de carro avaliadas em cerca de 260 mil patacas, para pagar dividas de jogo. O caso veio a lume após um hotel do Cotai ter apresentado queixa sobre o desaparecimento recorrente de baterias de automóvel destinadas a reciclagem, que eram armazenadas no parque de estacionamento dos funcionários. Após consultar as câmaras de vigilância do hotel, a PJ conseguiu comprovar que, efectivamente, desde Junho, um homem entrou diversas vezes no parque de estacionamento para roubar as ditas baterias, que eram depois transportadas para um centro de reciclagem para venda. Na passada quarta-feira, o suspeito acabou por ser detido no Fai Chi Kei, acabando por admitir também que, o facto de trabalhar como reparador de ar-condicionado no hotel, facilitou o furto. Segundo a PJ o suspeito lucrou 20 mil patacas com o crime.
Pedro Arede SociedadeDroga | Detido por tornar quarto de hotel em “sala de chuto” A Polícia Judiciária (PJ) deteve na passada terça-feira um residente de Macau de nacionalidade tailandesa suspeito de alugar um quarto de hotel na zona central da cidade para vender metanfetaminas e acolher interessados em consumir estupefacientes no local. Após interceptar o homem nas redondezas do hotel, a PJ encontrou e deteve duas mulheres de nacionalidade tailandesa no quarto de hotel, que se encontravam a consumir metanfetaminas nesse preciso momento. No quarto alugado, foram apreendidos 0.53 gramas de estupefacientes, juntamente com balanças electrónicas e outros utensílios. Paralelamente, um homem de nacionalidade estrangeira foi detido na Estrada Kiang Wu com 2.81 gramas de metanfetaminas, vindo mais tarde a confirmar-se que se tratava do fornecedor de estupefacientes do homem que alugou o quarto de hotel. Contas feitas foram apreendidos 2.81 gramas de metanfetaminas com o valor aproximado de 9.000 patacas. Os quatro suspeitos admitiram a prática dos crimes, tendo o caso seguido para o Ministério Público.
Andreia Sofia Silva SociedadeResidente detido por vender falsos códigos de saúde Um residente de 49 anos foi detido por vender falsos códigos de saúde na fronteira e utilizar, de forma ilícita, dados de outras pessoas para esse fim, em parceria com um cidadão da China. O caso foi descoberto esta terça-feira quando uma cidadã da China tentou deslocar-se a Zhuhai A Polícia Judiciária (PJ) descobriu um caso de apresentação de falsos códigos de saúde na fronteira entre Zhuhai e Macau. Segundo o jornal Ou Mun, dois homens, um deles residente, montaram um esquema de venda de falsos códigos a turistas sem possibilidade de passar a fronteira devido ao facto de os resultados do teste de ácido nucleico, de despistagem à covid-19, estarem fora de validade. O esquema foi descoberto esta terça-feira, quando uma cidadã da China, de apelido Cao, tentou deslocar-se a Zhuhai para apanhar um voo, fazendo-se acompanhar por um homem, residente, de apelido Fu, que lhe disponibilizou o transporte de carro até às Portas do Cerco. Quando chegaram ao posto fronteiriço, a mulher não conseguiu passar por ter um teste de ácido nucleico fora da validade. Meia hora depois, os dois regressaram e desta vez Cao apresentou uma imagem no telemóvel de um código de saúde de Macau, e que apresentava um resultado negativo à covid-19. A situação levantou suspeitas junto do pessoal de segurança que pediu aos responsáveis dos Serviços de Saúde de Macau (SSM) para verificarem se as informações mostradas na imagem eram verdadeiras. Estes perceberam que o nome, número do documento de identificação e data de nascimento não correspondiam aos dados da mulher. Pagamentos avulso Depois de serem detidos pelas autoridades, tanto Cao como Fu admitiram a existência de um esquema de pagamentos. Cao disse ter pago 800 yuan a Fu para ter dois códigos de saúde falsos de Macau e de Guangdong, enquanto que Fu admitiu que era apenas um intermediário em todo este processo. Por cada pagamento recebido, Fu entregava 600 yuan a um outro homem, também ele cidadão do Interior da China. Ambos recolhiam informações de terceiros de forma ilícita que eram depois utilizadas para criar os falsos códigos de saúde. A PJ explicou que cada código seria vendido a 800 yuan a quem quisesse passar a fronteira. O caso foi encaminhado para o Ministério Público para a continuação da investigação, estando em causa uma infracção informática e uma violação de medida sanitária preventiva. Fu, de 49 anos de idade, encontra-se detido.
Hoje Macau SociedadeTaipa | Três homens detidos por assaltar apartamentos No passado domingo, um apartamento na Taipa foi assaltado, lesando as vítimas num valor aproximado de 408 mil patacas (equivalentes aos bens subtraídos). Após investigação, a Polícia Judiciária (PJ) concluiu que três suspeitos subiram por um andaime colocado no exterior do edifício e entraram no apartamento. De seguida apanharam um táxi para Coloane e saíram do território ilegalmente. Na mesma noite, os Serviços de Alfândega de Macau interceptaram um grupo de emigrantes ilegais, de onde foram identificados os três suspeitos do assalto, dois deles alegadamente envolvidos em dois outros casos de roubo (no valor de 39 mil patacas). As autoridades descobriram ainda que os suspeitos estiveram envolvidos em outros assaltos ao mesmo prédio na Taipa No total, as autoridades detiveram seis suspeitos, oriundos do Interior da China, que foram transferidos para o Ministério Público suspeitos da prática dos crimes de roubo agravado e crimes cometidos por indivíduos em situação de imigração ilegal. A PJ vai continuar a investigação para aferir se os detidos estiveram envolvidos noutros casos e se existem cúmplices a monte.
Pedro Arede Manchete SociedadeDetidos três suspeitos por consumo e tráfico de droga A Polícia Judiciária deteve três pessoas suspeitas de consumir e traficar estupefacientes. Contas feitas, foram apreendidos 5.07 gramas de ice com no valor de 15.000 patacas. Na casa dos traficantes foram ainda confiscadas garrafas de plástico reutilizáveis, decoradas com motivos diversos e que eram usadas para o consumo de droga A Polícia Judiciária (PJ) deteve na passada segunda-feira três cidadãos suspeitos da prática dos crimes de consumo e tráfico ilícito de estupefacientes e de substâncias psicotrópicas e ainda por detenção indevida de utensílio ou equipamento destinado ao consumo de droga. No total, foram apreendidos 5.07 gramas de ice com no valor de mercado de 15.000 patacas. De acordo com as informações reveladas ontem em conferência de imprensa, o caso foi espoletado após a PJ ter recebido uma denúncia que recaía no facto de haver indícios de ser costume um homem consumir estupefacientes nas proximidades da Praça Ponte e Horta, na zona da Barra. Seguindo a pista, a PJ deu início a uma operação que acabou na detenção do homem, de nacionalidade estrangeira. Na sua posse estava um pequeno saco de plástico que continha 0.21 gramas de ice, sendo que na sua residência não foi encontrado qualquer tipo de estupefaciente. Durante o interrogatório, o suspeito confessou consumir droga com regularidade, admitindo ter adquirido a dose de ice apreendida por 2.000 patacas a conterrâneos seus, cujo paradeiro terá revelado. Assim, no seguimento das informações obtidas, a PJ interceptou um homem nas proximidades da Rua da Barca que tinha na sua posse quatro doses de ice com o peso total de 4.86 gramas. Durante as buscas realizadas na residência do homem, a PJ deparou-se com uma terceira suspeita. No apartamento, foram apreendidas balanças electrónicas, sacos para acondicionar as doses dos estupefacientes e ainda cinco garrafas de plástico reutilizáveis, personalizadas com diferentes motivos e cores destinadas ao consumo de droga. Contas feitas, foram apreendidos cinco sacos com 5.07 gramas de ice, avaliados em 15.000 patacas. Crimes admitidos No rescaldo das detenções, o suspeito interceptado na zona da Praça Ponte e Horta admitiu ser consumidor regular de estupefacientes e de ter comprado ice, por diversas ocasiões, ao arguido detido na zona da rua da Barca que, por sua vez, confessou ter vendido os estupefacientes ao preço de 2.000 patacas por dose. Já a mulher que vivia no mesmo apartamento com o segundo suspeito, confessou consumir droga, reiterando, no entanto, não estar envolvida no tráfico dos estupefacientes. O caso foi entregue ontem ao Ministério Público (MP), onde os suspeitos irão responder pelos crimes de consumo e tráfico ilícito de estupefacientes e de substâncias psicotrópicas e detenção indevida de utensílio ou equipamento. Destes, o suspeito detido na zona da Barra é apenas acusado do crime de consumo e tráfico ilícito de estupefacientes e de substâncias psicotrópicas, sendo os restantes acusados de todos os crimes. A confirmar-se, os envolvidos podem ser punidos com pena de prisão de 6 a 16 anos, pelo tráfico, e com pena de prisão de 3 meses a 1 ano ou pena de multa de 60 a 240 dias, pelo consumo. Pela detenção indevida de utensílio ou equipamento destinado ao consumo de estupefacientes, os suspeitos podem ser punidos com pena de prisão de 3 meses a 1 ano ou com pena de multa de 60 a 240 dias.
Pedro Arede Manchete SociedadePJ | Desmantelada rede transfronteiriça dedicada a burla de namoro online A Polícia Judiciária deteve o cabecilha e outros três suspeitos de pertencer a uma rede criminosa transfronteiriça dedicada à prática de burlas de namoro online e a pretexto de investimentos. Em Macau houve pelo menos sete vítimas, lesadas em 400 mil patacas. No entanto, a polícia estima que as perdas totais possam rondar 1,8 milhões de patacas Em coordenação com as autoridades de Hong Kong, a Polícia Judiciária (PJ) desmantelou uma rede criminosa transfronteiriça dedicada a tirar dividendos em vários países do Sul da Ásia, através da prática de burlas de namoro online e relacionadas com investimentos em plataformas financeiras. Em Macau, o grupo desfalcou, pelo menos, sete residentes em 400 mil patacas, tendo sido detidos na passada terça-feira quatro suspeitos, entre os quais o cabecilha do bando. Por seu turno, em Hong Kong, a rede terá sido responsável por perdas de 20 milhões de patacas, tendo a operação conjunta resultado na detenção de três membros. De acordo com informações reveladas ontem em conferência de imprensa, a troca de informações entre as autoridades de Macau e Hong Kong permitiu descortinar inúmeros crimes que envolviam os dois territórios vizinhos e outros tantos países do Sul da Ásia, locais para onde os montantes resultantes das burlas eram transferidos. Seguindo estas pistas e identificados em Macau quatro indivíduos pertencentes ao grupo, a PJ iniciou uma operação em várias zonas da cidade que terminou com a detenção dos suspeitos. Na casa do cabecilha, natural do Mali, foram apreendidas 300 mil patacas em dinheiro, dois cartões de crédito, mais de 10 computadores portáteis e vários cartões telefónicos. Interrogado pela PJ, o cabecilha do grupo “não mostrou vontade de colaborar na investigação”, nem conseguiu explicar a origem do dinheiro apreendido. Outro detido revelou, contudo, ter recebido ordens do cabecilha do grupo para que os montantes angariados com as burlas fossem transferidos para a sua conta bancária. A PJ descobriu ainda que os outros suspeitos trabalhavam como intermediários para angariar pessoas disponíveis a fornecer as suas contas bancárias como destino para depositar os montantes angariados com as burlas. Segundo a polícia, a movimentação de depósitos nestas contas era de 1,10 milhões de patacas. Em contagem crescente A PJ acredita que através da operação colocou um ponto final à actividade do grupo. No entanto, o número de lesados deverá ser muito maior, com a polícia a estimar que as perdas totais incluindo casos de vítimas não identificadas ou que não apresentaram queixa, poderão rondar 1,8 milhões de patacas. O caso seguiu ontem para o Ministério Público, onde os suspeitos irão responder pela prática dos crimes de burla de valor consideravelmente elevado e branqueamento de capitais. De acordo com a porta-voz da PJ, as autoridades locais vão continuar a colaborar com a polícia de Hong Kong para concluir a investigação do caso e de outros da mesma génese. A PJ deixou ainda um alerta para que os residentes que se vejam envolvidos em situações suspeitas, não transfiram dinheiro para pessoas desconhecidas, nem adquiram moedas virtuais através de sites e aplicações ou façam apostas ilegais.
Pedro Arede Manchete SociedadeContabilista desviou mais de 820 mil patacas em cheques À revelia do patrão, uma mulher de 53 anos levantou 10 cheques pertencentes à empresa de venda de carne congelada para a qual trabalhava como contabilista. O caso foi descoberto meses depois de a funcionária ter sido despedida pela contabilista que a substituiu. Noutro caso, uma mulher foi roubada em plena rua após agressão Uma contabilista de 53 anos que trabalhava numa empresa dedicada à venda de carne congelada é suspeita da prática dos crimes de burla qualificada e falsificação de documentos de especial valor. Em causa está o levantamento de 10 cheques no valor de 820.646 patacas à revelia do patrão, montante que acabou por desviar em seu próprio benefício. De acordo com informação revelada ontem pela Polícia Judiciária (PJ), o caso veio a lume após o dono da empresa ter apresentado queixa no sábado passado, alegando que uma ex-funcionária se tinha apropriado indevidamente de dinheiro pertencente à companhia. No seguimento da queixa, a PJ dirigiu-se ao estabelecimento de venda de carne congelada para investigar o caso, tendo concluído que a funcionária era uma residente de Macau contratada em Janeiro de 2021 para o lugar de contabilista, tendo sido posteriormente despedida no dia 8 Junho por, de acordo com o proprietário, “não fazer um bom trabalho e não ter coração”. No dia seguinte ao despedimento, o responsável da empresa decidiu contratar uma nova contabilista para o cargo, não tendo passado muito tempo até a recém-contratada ter descoberto, no próprio dia, anomalias nas contas da empresa. Assim sendo, ficou provado que a ex-contabilista tinha levantado ao longo do passado mês de Maio em pleno exercício de funções e contra a vontade do patrão, 10 cheques da empresa no valor de 820.646 patacas. O caso seguiu para o Ministério Público na passada terça-feira, e suspeita terá que responder pela prática dos crimes de burla qualificada e falsificação de documentos de especial valor. A confirmar-se a acusação, a arguida pode ser punida com pena de prisão entre 2 e 10 anos pelo primeiro crime e entre 1 a 5 anos pelo segundo. Toca e foge As autoridades revelaram ainda um caso de furto ocorrido ontem de manhã na Avenida 24 de Junho. De acordo com o Corpo de Polícia de Segurança Pública (CPSP), a vítima é uma mulher de 54 anos que acabou desfalcada em 6.100 renminbis, 40.300 dólares de Hong Kong e fichas de jogo no valor de 47.000 dólares de Hong Kong, após ter sido agredida com um murro no peito, em plena rua. Após a agressão, o suspeito fugiu para a zona da Avenida Rodrigo Rodrigues, tendo sido detido quando tentava apanhar um táxi. Interrogado, o suspeito confessou o crime, alegando, contudo, não ter roubado nada mais além do dinheiro guardado na mala da vítima. Caso seja declarado culpado, o suspeito pode ser punido com pena de prisão entre 3 e 15 anos.
Pedro Arede Manchete SociedadeBurla | Rede lesou sete vítimas em mais de 184 mil yuan A Polícia Judiciária deteve quatro homens suspeitos de pertencer a uma rede criminosa dedicada a burlar jogadores dos casinos do Cotai a pretexto da oferta de taxas de câmbio vantajosas. O cabecilha do grupo, que participou directamente em todos os desfalques, continua a monte A Polícia Judiciária (PJ) deteve quatro homens por suspeitas da prática dos crimes de burla de valor consideravelmente elevado e associação criminosa, relacionados com um esquema de troca ilegal de dinheiro, que tinha como principais vítimas jogadores dos casinos do Cotai. Ao todo, terão sido concretizadas, pelo menos, cinco burlas, lesando cinco vítimas no valor total de 184.900 renminbis. Comum a todos os crimes foi a participação directa do cabecilha do grupo, que continua a monte. De acordo com as informações divulgadas ontem pela PJ, a investigação foi despoletada após a apresentação de três denúncias, entre domingo e segunda-feira, relacionadas com burlas perpetradas nos casinos do Cotai e sob o pretexto de troca ilegal de dinheiro, após a apresentação de taxas de câmbio vantajosas na troca de renminbis pra dólares de Hong Kong. Nos três casos apresentados ontem, o modo de operar foi sempre o mesmo. O cabecilha do grupo aborda as vítimas no recinto do casino, acabando por convencê-las a aceitar a troca de dinheiro. Obtido o consenso, o cabecilha encaminha as vítimas para um cúmplice, através do qual é estabelecida uma relação de confiança que culmina na transferência online do montante acordado para uma conta no Interior da China. Enquanto isto acontece, o cabecilha da rede criminosa desaparece sem deixar rasto. Num dos casos relatados pela PJ, duas vítimas foram levadas a transferir 25.200 renminbis e 8.560 renminbis. Nas outras duas situações, as vítimas transferiram para a rede criminosa 42.500 renminbis e 25.140 renminbis, respectivamente. Adicionalmente, a polícia concluiu que, a 2 de Junho, o cabecilha do grupo já tinha sido responsável por burla outras duas vítimas no valor de 42.000 e 41.500 renminbis. Papel químico No decorrer da investigação, a PJ decidiu cruzar os três casos ocorridos nos casinos com o que teve lugar no início do mês, concluindo que, tanto o modo de operar como o espaço temporal em que decorreram, eram semelhantes e que, o primeiro passo em todas as burlas foi sempre dado pelo mesmo homem. Contas feitas, foram detidos quatro homens oriundos do Interior da China envolvidos na rede criminosa, todos eles suspeitos de participar como cúmplices na concretização das burlas. Interrogados pelas autoridades, os suspeitos afirmaram nunca se terem conhecido anteriormente, mas confirmaram terem sido recrutados para actividades relacionadas com a troca de dinheiro. Além disso, os detidos revelaram ainda que, por cada trabalho, recebiam entre 500 e 1.000 renminbis. Quanto ao cabecilha do grupo, o porta-voz da PJ revelou que continua a monte, havendo outro suspeito em fuga. Os quatro detidos foram ontem presentes ao Ministério Público (MP), para responder pela prática dos crimes de burla de valor consideravelmente elevado e associação criminosa. A confirmar-se a acusação, os suspeitos podem ser punidos, pelo primeiro crime, com prisão de 2 a 10 anos e, pelo segundo crime, com pena de 3 a 10 anos.