MP | Indícios de crime em hotel de quarentena

Os indivíduos que abriram as portas dos quartos de quarentena para conversarem e beberem cerveja podem passar até seis meses na prisão, de acordo com um comunicado do Ministério Público (MP). Num caso que se tornou viral nas redes sociais, o organismo liderado pelo Procurador Ip Son Sang revela que em causa está o “crime de infracção de medida sanitária preventiva”, que pode ser punido com uma pena de prisão máxima de seis meses, ou multa de 60 dias.

Afirma o MP, no comunicado, que com base nas imagens de CCTV do Hotel, os homens não só “abriram as portas dos quartos para fumarem, conversarem e passarem objectos a indivíduos” que estavam igualmente a fazer quarentena, como circularam pelos quartos do hotel. Parte destes actos foi gravada e publicada na rede social TikTok.

Ao contrário do primeiro comunicado do MP, com a data de 25 e Junho, que falava de um grupo de 8 indivíduos, agora são apenas referidos quatro ocupantes do hotel. O MP diz ainda que foram aplicadas medidas de coacção aos indivíduos em questão, mas não revela as mesmas, ao contrário do que habitualmente faz nos seus comunicados.

Este caso levantou grande polémica, principalmente nas redes sociais, onde as imagens circularam, por envolver turistas do Interior e haver a crença de que as sanções seriam leves.

30 Jun 2022

Depressão tropical | Içado sinal 1. Chuva forte e trovoada nos próximos dias

A área de baixa pressão em formação no Mar do Sul da China evoluiu para uma depressão tropical e entrou na área de vigilância, a menos de 800 km de Macau. Como consequência, o sinal n.º 1 de tempestade tropical entrou em vigor às 19h00 de ontem, prevendo-se que as bandas de chuva associadas ao sistema venham a provocar tempo instável em Macau a partir de hoje.

“Devido à circulação relativamente ampla neste sistema, as bandas de chuva associadas vão trazer tempo instável a Macau. A partir do dia 30 [hoje], os ventos na região vão intensificar, com aguaceiros fortes e trovoadas”, pode ler-se numa nota publicada ontem pelos Serviços Meteorológicos e Geofísicos (SMG). A tempestade tropical está a deslocar-se para as regiões localizadas entre a costa de Guangdong e a Ilha de Hainan, existindo, contudo, “variáveis na sua trajectória e intensidade”.

De acordo com o mapa de previsão da trajectória divulgado pelos SMG, a depressão tropical poderá evoluir para um ciclone tropical entre hoje e amanhã e para um ciclone tropical severo no sábado.

30 Jun 2022

Turismo | Agências de viagem antecipam Verão perdido

Com o cancelamento do plano de excursões locais, a reboque do surgimento do novo surto de covid-19 em Macau, agências de viagens ouvidas pelo jornal Ou Mun afirmaram não ter esperança que o negócio melhore com a chegada das férias de Verão e que as expectativas de melhoria estão agora traçadas para o Outono e Inverno.

Segundo a responsável de uma agência de viagens que não se identificou, desde que a pandemia começou, o plano de excursões locais é uma “parte importante” do negócio da empresa. No entanto, devido ao novo surto que está a assolar Macau, todas as reservas até 3 de Julho foram canceladas. Sobre a intenção dos residentes viajarem para o estrangeiro, a agência de viagem partilhou que essa vontade é “muito baixa”, devido à necessidade de fazer quarentena no regresso ao território.

Segundo a Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC), em Maio, o número de visitantes que participaram em excursões locais foi de 2.900, existindo uma diminuição de 65 por cento em relação ao ano anterior. Já o número de residentes de Macau que adquiriu viagens para o exterior foi de 3.300, representando uma diminuição de 88 por cento em termos anuais.

30 Jun 2022

Jogo | Redução de quarentenas na China é bom sinal para Macau, analistas

Embora sem impacto directo nas receitas de jogo, analistas da JP Morgan e da Sanford C. Bernstein consideram que a redução das quarentenas de 21 para sete dias para quem chega à China vindo do exterior é “um passo na direcção certa” e mostram-se surpreendidos com o timing da medida. As acções das concessionárias registaram ganhos entre 6 e 10 por cento após o anúncio

O anúncio da redução do período de quarentena para quem entra na China vindo do estrangeiro foi recebido pelos analistas da JP Morgan Securities (Asia Pacific) e da Sanford C. Bernstein como um “sinal positivo” para o sector do jogo de Macau. Isto, pese embora, não se antecipe qualquer impacto directo, a curto prazo, para as receitas brutas dos casinos do território.

Recorde-se que, o período de quarentena para quem entra na China foi reduzido de 21 dias para sete, em instalações designadas pelo Governo, e mais três em casa, informou a Comissão Nacional de Saúde chinesa na terça-feira. A medida, é a mudança mais significativa nas restrições impostas a quem chega do exterior, tendo em conta que, desde Março de 2020, as fronteiras da China estão praticamente fechadas, em sintonia com a estratégia de ‘zero casos’ de covid-19.

Frisando esse mesmo facto, os analistas da Sanford C. Bernstein, Vitaly Umansky, Louis Li e Shirley Yang citados pelo portal GGR Asia, consideram a medida “um passo na direcção certa”, mas lembram que continua a não haver novidades sobre o relaxamento das medidas nas fronteiras entre Hong Kong e o Interior da China, nem sobre a emissão de vistos de grupo para Macau e Hong Kong. Alterações essas que, possibilitando a abertura das fronteiras entre Hong Kong e Macau, são consideradas “necessárias” para iniciar a revitalização da economia de Macau.

“O que vemos é um passo na direcção certa. É positivo, mas é também um avanço muito curto e com poucos efeitos a curto prazo. Precisamos ver que outras mudanças positivas são feitas e quando. Até agora, é evidente que a China está a aderir à política de ‘zero casos’ de covid-19”, pode ler-se num comunicado divulgado na terça-feira.

“Não existe indicação das autoridades do Interior da China sobre alterações à passagem de fronteiras sem quarentena entre a China e Hong Kong (…), nem mudanças no regime de vistos individuais ou de grupo para Hong Kong ou Macau. Estas alterações são necessárias para Macau iniciar a sua recuperação económica”, acrescentam os analistas.

Apanhados de surpresa

Por seu turno, os analistas da JP Morgan, DS Kim e Livy Lyu, consideraram que “por si só, a medida não irá impactar as receitas de jogo dos casinos de Macau”, mas consideram o momento do anúncio “surpreendente” por acontecer antes do Congresso Nacional do Partido Comunista da China (PCC), agendado para Outubro. “Nós próprios e a maioria dos investidores estávamos à espera que o anúncio de qualquer relaxamento significativo só tivesse lugar após o Congresso do PCC, no final do ano. Este é um passo muito necessário, na direcção certa rumo a uma normalização (muito) gradual. Do nosso ponto de vista, é um sinal suficientemente bom”, foi apontado.

Após o anúncio da medida, as acções dos grupos detentores de casinos em Macau registaram na terça-feira ganhos significativos na Bolsa de Hong Kong.

Segundo o portal Seeking Alpha, no fecho da sessão, as acções registaram aumentos entre os 6,10 e os 9,88 por cento. A maior subida foi registada pela Melco Entertainment (+9,88 por cento), seguindo-se a Las Vegas Sands (+6,75 por cento), Wynn Resorts (+6,10 por cento) e a MGM Resorts International (+4,56 por cento).

30 Jun 2022

Utentes e funcionários de lares com dois testes diários por “dias consecutivos”

Os lares de idosos e centros de reabilitação para a terceira idade que tenham implementado gestão preventiva em “circuito fechado” vão submeter utentes e funcionários a “teste de ácido nucleico e teste rápido de antígeno, por vários dias consecutivos”.

A medida, que começou a ser aplicada ontem, foi justificada com o caso positivo encontrado no Complexo de Serviços de Apoio ao Cidadão Sénior da Obra das Mães, na Praia do Manduco, confirmado também ontem, depois de Leong Iek Hou ter revelado na terça-feira essa suspeita.

O lar está em gestão em “circuito fechado” desde sábado passado, e a notificação do caso positivo foi dada na passada terça-feira, após o teste em massa, apesar de o funcionário em questão ter testado negativos nos primeiros dois testes em massa, assim como nos quatro testes rápidos feitos no lar de idosos. Aliás, o Governo acrescenta que todos os funcionários e utentes testaram negativo nos quatro testes rápidos feitos no complexo da Praia do Manduco.

É também referido que o assistente reside em Macau e não apresenta histórico de viagem exterior desde 18 de Junho, sem que o Governo especifique o local onde se deslocou.

Descoberta da pólvora

Desde que a infecção foi encontrada, o funcionário foi transferido para quarentena sob vigilância médica, as instalações foram desinfectadas e as autoridades procederam à “rápida separação e isolamento de todos os funcionários e utentes de acordo com o nível de risco”, fizeram um teste rápido global. Além disso, no dia em que foi detectada a infecção, todos os funcionários e utentes fizeram um teste de ácido nucleico.

O Governo refere ainda que “este incidente mostrou que o resultado do teste pode sofrer alterações nos primeiros dias do regime de gestão em ‘circuito fechado’, mesmo que tenha sido negativo nos vários testes de ácido nucleico e testes rápidos de antígeno realizados anteriormente. Por isso, a realização contínua destes tipos de testes, numa frequência regular, é fundamental para identificar precocemente casos de infecção”.

O Complexo de Serviços de Apoio ao Cidadão Sénior da Obra das Mães na Praia do Manduco tinha ontem 58 utentes e 76 funcionários, um total de 134 pessoas.

30 Jun 2022

Turismo | Ocupação hoteleira cai para 34,2% em Maio

A taxa de ocupação média de quartos nos hotéis de Macau fixou-se em 34,2 por cento no mês passado, representado uma queda de 27,9 por cento comparando com o número de hóspedes registados em Maio de 2021.

Em termos de hóspedes, foram alojados 457.000 indivíduos nos hotéis de Macau, menos 39,9 por cento, em termos anuais.

De acordo com a Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC), no mês passado, o número de hóspedes do Interior da China (338.000) caiu 48,8 por cento em termos anuais. No entanto, o número de hóspedes locais (87.000) cresceu 28,1 por cento.

Cumulativamente, nos primeiros cinco meses de 2022, a taxa de ocupação média foi de 37,3 por cento, ou seja, menos 14,1 pontos percentuais, relativamente ao período compreendido entre Janeiro e Maio de 2021. Contas feitas, até Maio de 2022 os hotéis de Macau hospedaram 2,2 milhões de pessoas, menos 24,4 por cento em relação ao ano passado.

Nota ainda que em Maio de 2022, o número de visitantes que participaram em excursões locais foi de 2.900, menos 65 por cento, face ao mês homólogo de 2021 e o de residentes de Macau que adquiriram serviços nas agências de viagens para ir ao exterior foi de 3.300, ou seja menos 88 por cento.

29 Jun 2022

SMG | Chuva pode regressar na sexta-feira

A chuva deverá regressar a Macau a partir de sexta-feira, de acordo com a previsão dos Serviços Meteorológicos e Geofísicos (SMG) que adiantaram também a possibilidade de tempestade tropical.

“Uma vasta área de baixa pressão localizada na parte central do Mar do Sul da China tem possibilidade de desenvolver-se para uma tempestade tropical nos próximos dias, e vai deslocar-se para as regiões entre a costa de Guangdong e a Ilha de Hainão. No entanto, ainda existem variáveis na sua trajectória e intensidade”, previram ontem os SMG.

“A partir de sexta-feira, os ventos na região vão intensificar, com aguaceiros fortes e trovoadas. Esta Direcção vai continuar a observar a sua evolução e aconselha à população que preste atenção às informações meteorológicas mais recentes”, foi acrescentado.

29 Jun 2022

Fórum Macau | Ouvinte sugere ajuda de extraterrestres

Um participante do programa radiofónico Fórum Macau, do canal chinês da TDM, afirmou que as autoridades deviam pedir ajuda a extraterrestres para resolver o surto que afecta Macau.

De acordo com o ouvinte, os governos de Macau e Pequim deviam contactar os Estados Unidos e a Agência Espacial NASA para facilitar a comunicação com extraterrestres. Face à sugestão, a apresentadora respondeu que a ideia não era realista. No entanto, como o ouvinte insistiu no pedido de auxílio, a apresentadora acabou por desligar a chamada telefónica.

29 Jun 2022

Associações | Apelos à população para não sair de casa

Após terem sido diagnosticados cerca de 400 casos de covid-19 em Macau até segunda-feira, a presidente da Associação Geral das Mulheres de Macau, Lau Kam Ling desejou que os residentes se articulem com as medidas de prevenção pandémica do Governo e fiquem em casa.

Em declarações, citadas pelo jornal Ou Mun, Lau argumentou que as actividades desnecessárias devem ser reduzidas ao mínimo, para diminuir a circulação de pessoas nas ruas. Além disso, apesar de o Governo ter lançado várias medidas anti-pandémicas para diminuir o risco de transmissão comunitária, Lau Kam Ling apontou o dedo a quem se desloca às ilhas e às zonas de lazer, e deixou o desejo que o Governo tenha mão pesada para controlar a situação.

Adicionalmente, a vice-presidente da Federação das Associações dos Operários de Macau, Chio Lan Ieng indicou que a situação da pandemia de Macau continua a ser relativamente grave, e espera que residentes e empregadores cumpram as indicações do Governo e fiquem em casa.

Construção | Estaleiros sem obrigação de suspender obras

Em declarações ao jornal Ou Mun, o chefe do Conselho de Juventude da Associação de Engenharia e Construção de Macau, Harry Lai Meng San, apontou que a maioria dos estaleiros continua a operar, porque não há uma obrigação legal de encerramento.

Harry Lai recordou que muitas obras têm de cumprir obrigações contratuais, e, se não for declarado o encerramento pelo Governo, ficam obrigadas a pagar multas, em caso de atraso. Porém, o responsável reconhece que se o Governo emitir uma ordem para a suspensão dos trabalhos, o sector vai respeitar as orientações.

A 27 de Junho, a Direcção dos Serviços de Solos e Construção Urbana lançou instruções para que os trabalhadores só possam entrar nos estaleiros depois de fazer um teste rápido antigénio e mostrar código verde de saúde. Apesar de considerar as instruções simples de seguir, Harry Lai reconheceu estar preocupado que alguns estaleiros não cumpram.

29 Jun 2022

Máscaras | Associação alerta para incumprimentos e acusa estrangeiros

A Associação Promotora para o Desenvolvimento da Comunidade da Taipa recebeu queixas de residentes preocupados com ajuntamentos de cidadãos estrangeiros sem máscara. Segundo a associação, deve haver sensibilização noutros idiomas e criados regulamentos que incluam multas para quem não usa máscara. Por outro lado, alguns residentes que não prescindem de fazer exercício lembram que “é preciso continuar a viver”

 

Perante os apelos do Governo para a população não sair de casa e o encerramento das zonas de lazer como jardins e outros espaços públicos, a vice-presidente da Associação Promotora para o Desenvolvimento da Comunidade da Taipa, Jiang Xuchun, mostra-se preocupada com o número de pessoas que prescinde de usar a máscara na rua e aponta que a maioria são estrangeiros.

Citada pelo jornal Ou Mun, a responsável da associação ligada aos Kaifong diz ter recebido, nos últimos dias, várias queixas de residentes a apontar o dedo a cidadãos estrangeiros que não usam máscara quando andam em espaços exteriores, acabando, muitas vezes, por ”fazer ajuntamentos em espaços públicos para fumar e conversar”.

Por isso, Jiang Xuchun sugere que o Governo deve intensificar a divulgação e produção de material promocional afecto à prevenção epidémica em diferentes línguas, de forma a “aumentar a sensibilização dos expatriados a viver em Macau sobre as medidas anti-epidémicas”.

Além disso, a mesma responsável defende que, à semelhança do que aconteceu em muitos países estrangeiros durante o pico dos surtos de covid-19, o Governo deve criar regulamentos que tornem obrigatória a utilização da máscara em períodos especiais ou de contingência, que incluam sanções para os infractores.

Viver a espaços

Com jardins, praias, ciclovias, zonas de exercício e outros espaços públicos encerrados, o Governo tem enviado equipas das forças de segurança para as ruas de Macau, com o objectivo de impedir ajuntamentos. Segundo a TDM – Canal Macau, as autoridades chegaram mesmo a mobilizar drones para as praias, com o objectivo de sensibilizar os cidadãos para as medidas de prevenção.

Apesar disso, alguns residentes que saíram à rua para fazer exercício físico na segunda-feira, sozinhos e sem máscara, e que pediram para não ser identificados, dizem ser fundamental para o seu bem-estar sair de casa e continuar a frequentar espaços públicos.

“Sim, o Governo faz esse apelo [para ficar em casa] mas nós ainda precisamos de viver. Não costumo sair se não for necessário, mas estou de folga (…) e vim fazer exercício”, disse um caminhante à TDM.

Por seu turno, um ciclista de 80 anos lembra que o Governo não obrigou os cidadãos a ficar em casa e vinca que usa sempre a máscara em espaços público. Quanto à actividade física, diz ser imprescindível para a sua saúde mental.

“O Governo deixou o apelo para não sair de casa, mas não é obrigatório. Uso sempre a máscara quando é necessário, mas não a uso quando estou a fazer exercício. Caso contrário, não consigo respirar bem. Claro que uso a máscara quando estou em zonas públicas com muita gente. Tenho evitado sair de casa [durante o surto], mas tenho 80 anos. Se não fizer exercício e ficar sempre dentro de casa dou em maluco. A pandemia já dura há três anos”, partilhou o residente.

29 Jun 2022

Covid-19 | População tem de realizar testes rápidos amanhã e quinta-feira

As autoridades decretaram que amanhã e quinta-feira a população terá de realizar novamente testes rápidos de despistagem à covid-19, numa altura em que o território contabiliza 414 casos. Tal como as últimas rondas de testes, os resultados devem ser declarados no portal https://app.ssm.gov.mo/generalrat

O código de saúde ficará vermelho caso o resultado positivo. Caso o resultado do teste de anti-génio não seja efectuado e carregado no dia 29 de Junho, o código de saúde será convertido na cor amarela às 00H00 de 30 de Junho. No dia 30 os residentes devem, também, efectuar o teste rápido de anti-génio e carregar imagem comprovativa no sistema. O código de saúde poderá ser convertido novamente na cor verde. Caso contrário, às 00H00 de 1 de Julho o código de saúde será bloqueado na cor amarela, sendo que, para alterar para a cor verde os interessados devem ser submetidos a testes de ácido nucleico pagos por si.

Caso o teste de anti-génio seja concluído de acordo com os requisitos e as pessoas vejam a cor do seu código convertido na cor vermelha ou amarela, podem requerer o levantamento desses códigos na plataforma de Pedido de informações e assistência sobre a prevenção de epidemia de COVID-19, https://www.ssm.gov.mo/covidq .

Caso o teste anti-génio seja positivo, além da declaração no Código de Saúde de Macau, independentemente de apresentar ou não febre, sintomas respiratórios e outro tipo de desconforto, as pessoas devem chamar uma ambulância (telefone nº: 119, 120 ou 2857 2222) para a realização de um teste PCR no Centro Hospitalar Conde de São Januário o mais rapidamente possível. A nota de imprensa dá conta que, “além da pessoa que tenha o teste positivo, os demais co-habitantes não podem sair de casa”.

28 Jun 2022

Negócios portugueses em Macau nos ‘cuidados intensivos’ lutam para não morrer da cura

Empresários portugueses em Macau disseram hoje à Lusa que estão a lutar pela sobrevivência dos negócios face às medidas mais apertadas de controlo da pandemia de covid-19.

“Não morremos da doença, vamos morrer da cura”, desabafou Nelson Rocha, do restaurante Mariazinha, num momento em que Macau está em estado de prevenção imediata, a insistir em quarentenas e com zonas da cidade isoladas, apostando na testagem massiva da população para controlar um surto local que se traduziu na deteção de centenas de casos numa só semana.

“Já estávamos pela hora da morte, agora foi pior. Estamos há dois anos e meio a perder dinheiro todos os meses. Estamos a ponderar fechar o restaurante, porque não temos dinheiro para pagar ordenados e rendas”, sublinhou o português.

Se no mês passado existiam alguns sinais que podiam alimentar a esperança de aguentar até outubro, a decisão de há uma semana de decretar o fecho dos restaurantes para apenas lhes permitir vender comida para fora “é a última facada”, lamentou.

“São medidas muito pesadas. Macau foi impecável no início, em 2020. Havia que preparar hospitais, esperar pela vacina, por um tratamento adequado. Mas agora, este vírus é como uma gripe e nós estamos aqui a tentar fazer uma coisa que não faz sentido”, insistiu, para concluir: “Não se consegue ver a luz ao fundo do túnel”.

Para o presidente da Macau Meetings, Incentives and Special Events (MISE) “enquanto a China não mudar de estratégia não há volta a dar”.

“Para nós, isto é um acumular de más notícias. Agora cancelaram-nos tudo e o mercado é cada vez mais pequeno”, explicou o empresário português Bruno Simões, ligado à indústria de eventos.

A dimensão internacional tinha-se perdido já em 2020, mas ao longo destes dois anos e meio “o mercado chinês mostrou-se cada vez mais volátil e arriscado”, contextualizou.

E agora “isto veio confirmar o que já todos suspeitavam: que qualquer dia chegava o vírus e que organizar um evento implicava assumir grandes riscos”, acrescentou.

Susana Diniz está à frente de um centro de formação desde 2019, o último ano pré-pandemia.

Apesar de a sua atividade ter sido quase sempre marcada pelas restrições, com constantes recuos e avanços das medidas restritivas das autoridades, explicou que não há forma de se habituar a esta indefinição.

“Desde domingo que mandaram fechar as portas, o que tem impacto direto no meu negócio”, com a inevitável perda de alunos, mesmo com a aposta no ‘online’.

“Não me parece que a situação fique resolvida tão depressa e não sei se será possível salvar seja o que for”, lamentou, lembrando que em 2020 fechou as portas do centro durante cinco meses e por três vezes em 2021.

“Começa-nos a faltar forças para lutar contra isto, porque vivemos dos clientes e sem eles não há negócios. Começa a faltar forças para recomeçar. Sem alunos não faço nada, mesmo que tenha o melhor produto do mercado. Eu, quando vou para casa sem fazer nada, não tenho ordenado”, notou.

Susana Diniz preparou o centro para as atividades do verão e abdicou das férias em Portugal “para salvar o negócio” e, de repente, surgiram “estas medidas desproporcionadas, que não resolvem nada, a fechar prédio sim, prédio não, com testes todos os dias”, salientou. “As regras que temos são essas, mas já não parece que seja muito lógico, tendo em conta o que se passa no mundo”, frisou.

O proprietário de “A Petisqueira” parece estar a ver “todo o filme outra vez”, depois de no início de 2020 os restaurantes, em desespero, terem fechado portas numa resposta à paralisação da economia, às ruas desertas de pessoas, refugiadas em casa. O mesmo filme, “mas para pior”, atreveu-se a descrever.

“As coisas estão muito complicadas. É só despesa com fornecimento, rendas, pessoal, que não despedi ninguém, e depois sai esta bomba. E não entra nada”, destacou. Nem clientes, nem dinheiro.

O restaurante voltou a fechar. Experimentou alguns dias manter as portas abertas com a venda de comida para fora, mas a procura foi tão reduzida que pensou que ganhava mais em encerrar o espaço.

“Sentimo-nos como se tivéssemos a corda na garganta”, resumiu, após regressar de um dos locais onde as autoridades organizam aquela que é a terceira testagem massiva a toda a população numa só semana.

28 Jun 2022

Covid-19 | Restaurantes e PME em dificuldades devido a novo surto

Com o novo surto de covid-19 na cidade, Fong Kin Fu, representante da Associação dos Proprietários de Restaurantes de Macau, acredita que a proibição de tomar refeições nos restaurantes vai fazer com que apenas 20 a 30 por cento se mantenham operacionais.

Em declarações ao canal chinês da Rádio Macau, Fong apontou ainda que os restaurantes vão apostar cada vez mais em promoções e descontos para manter o negócio.

Sobre o impedimento de vários não-residentes atravessarem a fronteira, Fong considerou que não está a ter impacto no sector, e que a mão-de-obra é suficiente para fazer face ao volume de negócios. Porém, reconheceu que o impacto da pandemia está a ser muito forte e que a indústria está a sofrer perdas, apelando a medidas de apoio financeiro do Executivo.

Por sua vez, um representante da Associação Industrial e Comercial da Zona Norte de Macau, Ma Kin Chio, explicou ao canal chinês da Rádio Macau que apesar dos apelos do Governo há muitas Pequenas e Médias Empresas que não podem trabalhar de casa. Apesar disso, apelou para que se reduza o número de trabalhadores na empresa dentro das possibilidades, no sentido de cooperar com o Governo.

28 Jun 2022

Comunidades Portuguesas | Associações em dificuldades pedem atenção a Portugal 

A Casa de Portugal em Macau e a Associação dos Macaenses relataram a Rita Santos as dificuldades financeiras e operacionais pelas quais estão a passar nesta fase da pandemia, alertando que é necessária maior atenção por parte das autoridades portuguesas

 

Rita Santos, na qualidade de Conselheira das Comunidades Portuguesas, reuniu dia 16 com representantes de associações de matriz portuguesa do território a fim de levar sugestões e ideias para a reunião anual do Conselho das Comunidades Portuguesas, que se realiza em Lisboa de 4 a 19 de Julho. Segundo uma nota de imprensa, associações como a Casa de Portugal em Macau (CPM), Associação dos Macaenses (ADM) e Associação dos Jovens Macaenses estiveram representadas.

Amélia António, presidente da CPM, “assinalou as dificuldades financeiras que atravessa a instituição devido a obstáculos burocráticos associados aos apoios de que a mesma depende, e que resultam do abrandamento da economia local”. A responsável disse ser “fundamental continuar a transmitir às autoridades responsáveis em Portugal a importância do apoio constitucional às actividades da CPM”.

Além disso, Amélia António “falou da necessidade de promover o intercâmbio entre instituições como forma de apoio às actividades da CPM”. O encontro serviu também para debater “a renovação dos contratos dos portugueses no território, a necessidade de aumentar a participação dos portugueses nas acções do Fórum Macau, permitindo, assim, promover a diversificação e a sustentabilidade das actividades económicas da RAEM e intensificar as relações entre China e Portugal”. Foi ainda discutida “a importância da definição de uma política cultural para Macau”.

Por sua vez, Miguel de Senna Fernandes, presidente da ADM, disse “comungar de algumas das preocupações expressas pela presidente da CPM, nomeadamente a notória dificuldade de Portugal interpretar as características de Macau e as especificidades dos portugueses de Macau”.

O presidente da ADM “enalteceu o esforço da comunidade macaense e os seus representantes na manutenção da identidade cultural de origem portuguesa”, além de ter sugerido a “promoção de um intercâmbio de conhecimentos e formação em áreas específicas de que o território poderia beneficiar da experiência portuguesa”.

Preservar a identidade

Dirigida por António Monteiro e Paula Carion, a Associação dos Jovens Macaenses apresentou a estratégia de acção para os próximos meses, tendo em conta que a nova direcção foi eleita há poucos meses. Um dos objectivos é “acentuar a preservação da identidade cultural de Macau”, considerando “fundamental a importância da ligação com os jovens da diáspora macaense, algo que poderá ser facilitar através do desenvolvimento de uma plataforma tecnológica para o efeito”.

A mesma associação disse na reunião com Rita Santos que é necessário “expandir as actividades para as áreas abrangentes dos interesses dos jovens da comunidade, tais como a economia, o desenvolvimento e a tecnologia, em complemento da sua componente cultural, no âmbito da actual estratégia do desenvolvimento da Grande Baía Guangdong-Hong Kong-Macau”.

28 Jun 2022

Internet | Deputado alerta para “armadilhas” de influencers e pede fiscalização

Ma Io Fong está preocupado com os menores que são levados a gastar dinheiro em jogos online e transmissões em troca de upgrades ou de “um sorriso de um influencer”. Para o deputado, o Governo deve ponderar alterações legislativas que permitam maior fiscalização e apostar na sensibilização e formação dos encarregados de educação

 

O deputado Ma Io Fong considera que o Governo deve tomar medidas para fiscalizar o acesso de menores a jogos online que envolvam o pagamento de montantes em troca de recompensas e sensibilizar os encarregados de educação para a “obscuridade” da prática. Segundo o deputado, a massiva utilização dos smartphones com acesso à internet e a influência de celebridades em diversas plataformas online, tem contribuído para levar menores a despender avultadas quantidades de dinheiro.

“Diversos jogos alegam ser grátis, mas, geralmente, têm itens àenda, atraindo os jogadores a injectar dinheiro no jogo. Mais, com o desenvolvimento do entretenimento no mundo da internet, surgiram as gorjetas para as celebridades ou influencers”, começa por explicar através de uma interpelação escrita.

“Esta variedade de produtos, a publicidade e a influência das celebridades constituem um grande atractivo para os menores, enquanto grupo que não tem ainda conceitos amadurecidos sobre o dinheiro e a sua gestão. Assim, muitas vezes pagam fortunas só para comprar uma coisa ou conseguir um sorriso duma qualquer celebridade ou influencer. Com a generalização dos telemóveis inteligentes, este fenómeno passou a ser um problema social”, acrescentou.

Ma Io Fong classifica ainda como “armadilhas psicológicas” os sorteios de recompensas incluídos nos jogos online, que, de acordo com deputado, levam os menores a gastar dinheiro, acreditando que estão “quase a conseguir alcançar uma determinada meta”. Além disso, citando um estudo realizado em 2017 por uma instituição de aconselhamento sobre o vício do jogo, o deputado aponta que 62 por cento dos inquiridos efectuou pagamentos envolvendo, na sua maioria, montantes entre 1.001 e 5.000 patacas.

Obscurantismo digital

Neste contexto e lembrando que muitos países, incluindo a China, têm tomado medidas para “reprimir” empresas que desenvolvem jogos ou plataformas de transmissão em directo, como o Twitch, quanto à prática de incluir menores no seu público alvo, Ma Io Fong defende que o Governo de Macau deve também ponderar alterações legislativas nesse sentido.

Além disso, tendo em conta que os servidores dos respectivos jogos e plataformas se encontram instalados na China, o deputado pede mesmo ao Executivo para dialogar com os serviços competentes do Interior para “prevenir, através das políticas e legislação” os menores de participar nestas actividades.

“O Interior da China já recorreu à políticas e legislação para restringir os actos de injecção de dinheiro nos jogos virtuais e de pagamento de gorjetas na internet por parte dos menores e até criou mecanismos para a devolução das quantias pagas”, começou por indicar.

“O acto de injectar dinheiro pode até envolver o elemento jogo, assim, as autoridades devem rever a legislação vigente, estudando a viabilidade de fiscalizar as actividades de sorteio nos jogos virtuais. Já o fizeram?”, questionou.

Por último, perante a “obscuridade subjacente à (…) práticas de injectar dinheiro e de pagar gorjetas”, Ma Io Fong defendeu ainda o reforço da sensibilização e educação destinados a encarregados de educação. O objectivo passa por “aumentar os conhecimentos dos pais sobre o desenvolvimento da Internet e (…) o bom aproveitamento das funções de filtragem, ajudando-os a reforçar a guarda das contas destinadas ao pagamento electrónico”.

28 Jun 2022

AMCM | Investimentos de residentes no estrangeiro aumentam

Dados da Autoridade Monetária e Cambial de Macau (AMCM) revelam que os investimentos de residentes em títulos emitidos por entidades independentes estrangeiras têm aumentado gradualmente desde o primeiro ano da pandemia.

A 31 de Dezembro de 2021 os investimentos dos residentes foram de 1.098,1 mil milhões de patacas, mais 1,9 por cento face a 30 de Junho desse ano, enquanto que esse valor representou mais 7,2 por cento face ao final do ano de 2020.

Os investimentos que obtiveram um aumento maior, na ordem dos 12,4 por cento, foram os investimentos em títulos representativos de capital, incluindo fundos mútuos e investimentos em trusts, no valor total de 389,2 mil milhões de patacas em finais de 2020.

A Ásia surge em primeiro lugar nas escolhas dos residentes para investir, representando 54,3 por cento, seguindo-se as zonas do Atlântico Norte e Caraíbas, com 16,2 por cento. O investimento nos títulos emitidos por entidades no Interior da China (incluindo títulos listados em bolsas no exterior) continuou a ser predominante, representando 36,3 por cento da carteira de investimentos externos aplicados pelos residentes de Macau.

Entretanto, a quota da carteira de investimentos emitidos por Hong Kong diminuiu de 13,6 para 12,2%, tendo diminuído 3,6 por cento o valor de mercado (134,1 mil milhões de patacas). Quanto aos títulos emitidos por países integrantes do projecto “Uma Faixa, Uma Rota”, excluindo a China, detidos por residentes, registaram um aumento do calor de mercado em 19 por cento face a finais de 2020, valendo 93,6 mil milhões de patacas. Estes títulos representam 8,5 por cento do total da carteira de investimentos de residentes no exterior.

27 Jun 2022

DSEC | Dados apontam para diminuição do desemprego

A taxa de desemprego em Macau diminuiu no período entre Março e Maio, quando comparado com o período entre Fevereiro e Abril, de acordo com dados publicados na sexta-feira pela Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC).

“Entre Março e Maio de 2022 a taxa de desemprego foi de 3,4 por cento e a taxa de desemprego dos residentes situou-se em 4,4 por cento, ambas decresceram 0,1 pontos percentuais, face às do período passado (Fevereiro a Abril de 2022)” pode ler-se em comunicado.

Também é deixada a indicação que a redução da taxa foi motivada por uma redução da população à procura de emprego, mais do que pela criação de postos de trabalho. “A população empregada fixou-se em 364.800 pessoas e o número de residentes empregados atingiu 275.900 pessoas, menos 5.600 e 2.900, respectivamente, em comparação com o período precedente”, foi justificado.

Os números mostram uma realidade diferente quando comparados com o ano passado. “Em comparação com o período de Março a Maio de 2021, a taxa de desemprego cresceu 0,4 pontos percentuais no período em análise, enquanto que as taxas de subemprego e de actividade desceram 0,8 e 0,6 pontos percentuais”.

Em sentido contrário, cada vez mais pessoas estão em layoff e a trabalhar, e receber, menos do que desejavam. “A taxa de subemprego correspondeu a 3,4 por cento, tendo aumentado 0,4 pontos percentuais”, é reconhecido.

A população subempregada fixou-se em 12.700 pessoas, mais 1.100, em relação ao período anterior. A DSEC indica que a maior parte da população subempregada pertence ao ramo de actividade económica das lotarias, outros jogos de aposta e actividade de promoção de jogos e ao ramo da construção.

27 Jun 2022

Obras Públicas | Li Canfeng e Jaime Carion acusados de associação secreta

O caso em que os ex-directores das Obras Públicas são acusados do crime de associação secreta envolve 21 arguidos. Além dos empresários William Kuan e Sio Tak Hong, também Ng Lap Seng consta na lista de arguidos. Este último tem no cadastro uma condenação por corrupção nos Estados Unidos

 

Os ex-directores dos Serviços de Obras Públicas, Jaime Carion e Li Canfeng, são acusados pelo Ministério Público (MP) de crimes de associação secreta. Os contornos da acusação de mais um caso com as Obras Públicas na RAEM foram revelados na sexta-feira, pela Rádio Macau, e implicam 21 arguidos.

Jaime Carion é acusado de um crime de associação secreta, em concurso com o crime de associação criminosa, cinco crimes de corrupção passiva para acto ilícito e seis crimes de branqueamento de capitais. O antigo director das Obras Públicas não está em Macau há vários anos, o seu paradeiro é desconhecido, apesar das suspeitas de que esteja algures em Portugal ou no Brasil, pelo que as hipóteses de passar tempo na prisão são praticamente nulas.

No que diz respeito a Li Canfeng, sucessor de Carion nas Obras Públicas, é acusado de um crime de associação secreta, em concurso com o crime de associação criminosa, 11 crimes de corrupção passiva para acto ilícito, 10 crimes de branqueamento de capitais, um crime de falsificação de documentos e quatro crimes de inexactidão de elementos. O ex-director está preso preventivamente no Estabelecimento Prisional de Coloane desde Dezembro de 2021, depois de ter sido detido no Interior.

Segundo a informação avançada da Rádio Macau, também Ng Lap Seng consta no processo. O empresário esteve preso nos Estado Unidos até 2021, por ter corrompido altos membros da Organização das Nações Unidas, num caso altamente mediático.

Em Março do ano passado, devido à situação pandémica, Ng foi autorizado a deixar os EUA e a viajar para o território para cumprir pena de prisão até Dezembro de 2021. Chegado ao território, o empresário arrisca nova pena de prisão. Ng Lap Seng é acusado de um crime de associação secreta, em concurso com o crime de associação criminosa e quatro crimes de branqueamento de capitais, e está a aguardar o julgamento em liberdade, embora impedido de sair de Macau.

Talentos locais

Por sua vez, Sio Tak Hong é acusado de um crime de associação secreta, em concurso com o crime de associação criminosa, dois crimes de corrupção activa, cinco crimes de branqueamento de capitais e quatro crimes de falsificação de documentos.

O empresário William Kuan Vai Lam, que quando estava em liberdade foi responsável pela venda de terrenos mais cara de sempre em Macau, é acusado de um crime de associação secreta, em concurso com o crime de associação criminosa, três crimes de corrupção activa e três crimes de branqueamento de capitais.
Sio Tak Hong e William Kuan foram detidos em Macau em Dezembro de 2021, na mesma altura que Li Canfeng.

Ainda no processo consta o nome do empresário Miguel Wu, ex-sócio de Pedro Chiang, que já havia sido condenado no âmbito do processo com o ex-secretário Ao Man Long. Wu é acusado de um crime de associação secreta, em concurso com o crime de associação criminosa, dois crimes de corrupção activa e dois crimes de branqueamento de capitais.

27 Jun 2022

EPM | Exames nacionais voltam a realizar-se a partir de hoje 

Após cancelar a realização dos exames nacionais de acesso ao ensino superior em Portugal, a direcção da Escola Portuguesa de Macau voltou atrás, com a autorização da DSEDJ, criando um regime excepcional para os finalistas que terminam o ensino secundário este ano. Os exames podem voltar a realizar-se a partir de hoje

 

A direcção da Escola Portuguesa de Macau (EPM) decidiu voltar atrás na decisão de suspender a realização dos exames nacionais de acesso ao ensino superior em Portugal no contexto do surto pandémico. O HM teve acesso ao comunicado emitido que dá conta que os exames, suspensos desde quinta-feira, podem voltar a ser realizados a partir de hoje.

A autorização para o regime excepcional para estes alunos, numa altura em que as escolas tiveram de cancelar todas as provas, partiu da própria Direcção dos Serviços de Educação e Desenvolvimento da Juventude (DSEDJ).

Para a realização dos exames é necessário apresentar um teste de ácido nucleico negativo realizado um dia antes da prova, sendo necessário chegar à EPM 45 minutos antes do exame para a realização de um auto-teste, fornecido pela escola. Os alunos devem usar máscara e apresentar o código de saúde de cor verde. Além disso, só poderão estar entre três a quatro alunos por sala.

Recorde-se que um grupo de pais apresentou uma carta aberta para que a direcção da EPM intercedesse junto da DSEDJ, e não apenas do Ministério da Educação em Portugal, a fim de assegurar que o grupo de alunos, que não vai além dos 20 estudantes, pudesse realizar os exames, tendo em conta que muitos já têm viagens marcadas com os pais para Portugal. Além disso, mesmo que os exames da primeira fase contassem como segunda fase, sem perda de contingente, o adiamento das datas iria fazer com que muitos estudantes não pudessem fazer melhoria de nota.

Final feliz

Os exames na EPM decorriam com normalidade até quinta-feira, mediante apresentação de teste rápido negativo, até que um despacho da DSEDJ travou o processo. À Lusa, Manuel Machado declarou que a decisão de realizar os exames deixou muitos pais mais descansados.

“Os pais legitimamente ficaram muito apreensivos, fizeram chegar essa apreensão aos serviços de Educação e foi possível, depois, junto das autoridades que mostraram a maior abertura, resolver o problema.”

“A alteração é boa para todos, para a comunidade em geral, mas especialmente para aqueles alunos e para aqueles encarregados de educação directamente envolvidos”, notou à Lusa o presidente da Associação de Pais da EPM, realçando que a não realização das provas nacionais “podia causar graves problemas no acesso ao ensino superior”.

Depois de comunicar com a direcção da escola, que deu conta da suspensão dos exames – contou Filipe Regêncio Figueiredo – a associação enviou um email à Direção dos Serviços de Educação e de Desenvolvimento da Juventude (DSEDJ) pedindo que, através de um regime excepcional, fosse possível a realização das provas.

Apesar de a situação estar resolvida, na quinta-feira, cerca de uma dezena de alunos falharam a prova nacional de Economia. Esta é uma disciplina do 11.º ano, mas que “é necessária para o prosseguimento dos estudos em certos cursos” do ensino superior, explicou o presidente da direcção da EPM, referindo que os alunos poderão realizar o exame na segunda fase que, depois de contactadas as autoridades portuguesas, “vai valer como a primeira”. Com Lusa

27 Jun 2022

IAS | Lares de idosos em circuito fechado. Paul Pun aplaude medida

O Instituto de Acção Social (IAS) anunciou que todos os 24 lares de Macau já se encontram a funcionar em regime de gestão preventiva em “circuito fechado”. Quer isso dizer que, à excepção de alguns elementos específicos, todas as pessoas dos lares de idosos, incluindo os próprios idosos, utentes e funcionários, “não poderão sair dessas instalações e serão submetidas a testes regulares”.

Além disso, para prevenir a transmissão de novos casos de covid-19 e salvaguardar a saúde dos idosos e funcionários, as visitas estão suspensas e a entrega de bens de subsistência apenas pode ter lugar “sem qualquer tipo de contacto físico”.

Em comunicado, o IAS sublinha que, até ao momento, não foi identificado nenhum caso de covid-19 nos lares do território e justifica a medida com a “tendência de desenvolvimento da situação pandémica em Macau” e a “experiência de regiões vizinhas e outras localidades no combate à pandemia”.

“A implementação de gestão preventiva em ‘circuito fechado’ na fase inicial do surto é uma solução eficaz para se proteger da infecção do vírus nos lares e reduzir o seu impacto em todos os elementos”, é vincado.

Reagindo ao anúncio, o secretário-geral da Caritas Macau, Paul Pun, considerou a implementação do regime em circuito fechado “uma decisão difícil, mas “fundamental” para evitar a propagação do vírus nos lares de Macau e, consequentemente, eventuais casos mortais. Através de uma publicação no Facebook, Paul Pun agradeceu ainda publicamente a todos os elementos da Caritas Macau que se disponibilizaram para assegurar a implementação da medida do Governo.

27 Jun 2022

Covid-19 | Governo admite terceira ronda de testes à população

O Governo admitiu esta sexta-feira a possibilidade de uma terceira ronda de testes à população, na sequência do surto de covid-19 que antecipou o final do ano letivo e suspendeu total ou parcialmente serviços e comércios.

“É com grande probabilidade que vamos fazer uma nova ronda de testes para atingir a política de zero casos”, disse o diretor dos Serviços de Saúde de Macau, Alvis Lo, durante a conferência de imprensa diária sobre a situação da covid-19 no território.

Macau decretou no domingo o estado de prevenção imediata, na sequência do pior surto desde o início da pandemia, no qual foram detetados 170 casos.

Na quinta-feira, teve início um teste geral à população, que decorre até à meia noite de hoje, depois de no início da semana cerca de 677 mil pessoas se terem deslocado aos 53 postos disponíveis para uma primeira testagem.

Nesta segunda avaliação, disse Lo, “foram recolhidas até às 15:00 567.462 amostras, ou seja 84% do público-alvo”.

Entretanto, na quarta-feira foi pedido também aos residentes de Macau que realizassem um teste antigénio em casa. À população foram entregues até à data cinco ‘kits’ de testes rápidos.

Na sequência do novo surto, as autoridades locais anteciparam o encerramento do ano escolar, além de declararem a suspensão da atividade de todos os espaços de diversão e dos restaurantes, permitindo apenas o serviço de ‘takeaway’.

Em Macau estão suspensos também os serviços públicos, a atividade dos museus e dos equipamentos sociais que prestam serviços diurnos (creches, centros de cuidados especiais e centros comunitários) e as visitas a lares de idosos.

Macau definiu áreas de confinamento, tendo delimitados neste momento nove edifícios da cidade de onde não é permitida a saída dos residentes. A par destas zonas vermelhas, foram criadas zonas amarelas em prédios adjacentes, com medidas de controlo menos restritivas.

24 Jun 2022

Caso Alvin Chau | RAEM perdeu 8,2 mil milhões em impostos, diz acusação 

As alegadas acções criminosas de Alvin Chau e do grupo que liderava terão levado a uma perda, para a RAEM, de 8,2 mil milhões de dólares de Hong Kong em impostos sobre o jogo. Segundo a acusação do Ministério Público, a que a Macau News Agency (MNA) teve acesso, em causa está uma rede de jogo ilegal e de lavagem de dinheiro, ligada ao grupo Suncity, que operava nas salas de jogo VIP do território e que mantinha ligações com o mundo do jogo do Vietname, Cambodja e Filipinas.

Além de Alvin Chau, CEO do grupo, a rede continha nomes ligados à gestão da empresa, como é o caso de Lou Seak Fong, Si Tou Chi Hou, Ellute Cheung Yat Ping, Ali Celestino, Chau Chun Hee, Cheong Chi Kin, Philip Wong Pak Ling, Leong Su Weng, Ho Cheng I, Vincent Loi e Cheung Ling Ling.

As apostas ilegais terão gerado um total de 823.7 mil milhões de dólares de Hong Kong, num período entre 2013 e Março de 2021. Terão sido transferidos cerca de 3.6 mil milhões de dólares de Hong Kong em apostas ilícitas feitas por telefone e online.

O dinheiro estará associado a acções de lavagem de dinheiro de empresas e bancos clandestinos a operar na China e terá ficado misturado com os ganhos do grupo Suncity. As acções ilegais do grupo Suncity envolvem as salas VIP das seis concessionárias de jogo. A acusação aponta ainda que as marcas “Suncity Group” e “Suncity VIP Rooms” eram usadas pelo grupo como forma de esconder as apostas e ganhos ilícitos do grupo.

24 Jun 2022

EPM | Exames nacionais cancelados. Pais pedem regime especial 

A Escola Portuguesa de Macau (EPM) cancelou ontem à tarde a realização dos exames nacionais para o acesso ao ensino superior em Portugal após ser divulgado um despacho da Direcção dos Serviços de Educação e Desenvolvimento da Juventude (DSEDJ) sobre a suspensão dos exames em todas as escolas. Em causa, está também a suspensão das provas de aferição do terceiro ciclo. Recorde-se que os exames vinham sendo realizados esta semana dentro da normalidade, bastando a apresentação de testes rápidos com resultado negativo.

A informação foi confirmada ao HM por Filipe Regêncio Figueiredo, presidente da Associação de Pais da EPM. “Sei que os exames estavam a ser feitos e decorreram até ontem [quarta-feira] com alguma normalidade. Hoje [ontem], com esta confusão toda, os directores de turma começaram a enviar mensagens aos pais, a seguir à hora de almoço, com a informação de que os exames seriam cancelados.”

O presidente da associação de pais já contactou com Manuel Machado, presidente da direcção da EPM, com quem não foi possível estabelecer contacto até ao fecho desta edição, que terá assegurado que nenhum aluno irá ficar prejudicado.

O Ministério da Educação português autorizou a que a segunda fase de exames seja equivalente à primeira, tal como ocorreu em 2020, no pico da pandemia. Para já, a proposta que está em cima da mesa é que os exames se possam realizar entre os dias 27 de Junho e 5 de Julho, nas disciplinas de Física e Química, Filosofia, Matemática e Desenho.

Pais protestam

Os encarregados de educação dos alunos finalistas não estão, contudo, satisfeitos com esta proposta. Cristina Ferreira é uma das signatárias de uma carta enviada à DSEDJ, através da associação de pais, e com o conhecimento do Consulado-geral de Portugal em Macau e Hong Kong e da direcção da EPM, a exigir um regime especial para que os alunos abrangidos por esta decisão, que não são mais de 20, possam fazer os exames.

“A situação dos alunos do 12.º ano deverá merecer um tratamento especial. Sem prejuízo das medidas de segurança de saúde e de higiene que devem ser asseguradas, a realização dos exames nacionais deve ser mantida por forma a não prejudicar o futuro destes alunos”, lê-se na carta a que o HM teve acesso e que é assinada em conjunto com Rita Rebelo.

Cristina Ferreira explicou ainda que “a direcção da EPM deve negociar com a DSEDJ e não apenas com o Ministério da Educação. Há miúdos que já têm viagens marcadas para Portugal [nas datas propostas para os exames] e nada nos garante que a situação pandémica não vá piorar. Se cancelarem a nova fase de exames, os miúdos ficam impedidos de concorrer [à universidade]. Além disso, ficam sem possibilidade de fazer melhoria de nota”, disse ao HM.

A ideia é que possa ser garantido “um regime excepcional” por estar em causa um pequeno grupo de alunos, que podem fazer os exames em maiores instalações para assegurar as regras de saúde pública e segurança, adiantou Cristina Ferreira. Até ao fecho desta edição, a direcção da EPM não tinha reagido a esta carta.

24 Jun 2022

Surto | Ho Iat Seng desvaloriza origem no Interior e aponta aos EUA e Reino Unido

O Governo afirma que os indícios apontam para que o novo surto tenha origem em produtos importados ou em residentes que vieram do exterior. No entanto, Ho Iat Seng mostra-se confiante na resolução do problema, devido ao apoio de peritos e das cidades e províncias amigas do Interior

 

O Chefe do Executivo desvalorizou a possibilidade de o novo surto local ter origem no Interior. Numa conferência de imprensa agendada para a manhã de ontem, e realizada à tarde, Ho Iat Seng afirmou que a estirpe activa no território é “mais vulgar” nos Estados Unidos e no Reino Unido, do que no Interior.

“Em Macau a estirpe que está activa é a BA5.1. da Ómicron. Não é uma estirpe vulgar na China, mas mais vulgar nos Estados Unidos e no Reino Unido, pelo que é mais difícil detectar a fonte do surto”, declarou Ho Iat Seng, por sua iniciativa, sem que ainda tivesse sido questionado pelos jornalistas. “Não estamos de braços cruzados, estamos a tentar o mais rapidamente possível detectar a origem do surto. Equacionamos todos os indícios. Será que veio da cadeia do frio? Temos de ver… Mas, sabemos que não é muito provável que tenha vindo do Interior, porque não é uma estirpe comum”, frisou.

O surto foi identificado em Macau a 18 de Junho, poucos dias depois de as autoridades permitirem a entrada de pessoas vindas do Interior com um teste de ácido nucleico com a validade de sete dias. Antes de 15 de Junho era exigido que quem circulasse entre Macau e o Interior apresentasse um teste com a validade de 48 horas. Ainda assim, Ho Iat Seng acredita que os indícios mais fortes apontam para que o vírus tenha vindo do exterior.

“Não podemos deixar de investigar todas as hipóteses, todos os indícios que conduziram a este surto que estamos a enfrentar. Temos as cadeias de frio e entra carne congelada em Macau”, referiu. “Também temos muitos produtos a entrar e não podemos testar todas as embalagens importadas. Os testes são feitos com amostras, por isso, não podemos confirmar, nem afastar, que o surto tenha começado através de um produto importado”, destacou.

Ho Iat Seng afirmou ainda que o surto pode ter origem nos residentes que foram ao exterior, que vieram da Europa e que trouxeram o vírus consigo, em bagagens mal desinfectadas, apesar de terem cumprido quarentenas de 14 ou 10 dias.

Obrigado Interior

A conferência de imprensa serviu também para Ho Iat Seng agradecer ao Interior, explicar que o controlo do surto tem sido “apoiado pelos peritos” e que o abastecimento de alimentos à cidade vai ser garantido pelas “províncias e cidades amigas” do outro lado da fronteira.

“A população pode ficar descansada com a evolução do surto porque temos uma equipa montada, com muita experiência, que tem lidado com a covid-19 desde o primeiro dia até agora”, atirou. “E quero salientar que esta equipa não é composta apenas por pessoas de Macau, também temos os peritos das autoridades nacionais. Por isso, se conseguirmos adoptar as medidas de controlo, creio que este surto não vai durar muito tempo”, vincou.

Entre os peritos do Interior, Ho Iat Seng destacou o epidemiologista Zhong Nanshan, que disse poder fazer uma previsão muito precisa sobre o fim deste surto, assim que for reunida mais informação sobre os infectados, nos próximos dias. Ainda segundo as indicações de Zhong, Ho apontou que as quarentenas para as áreas vermelhas e amarelas podem ser apenas de sete ou 10 dias, se não existirem mais casos confirmados nos edifícios bloqueados.

Apelo à calma

Apesar de ontem ter decretado o encerramento de todos os espaços de diversão em Macau, à excepção dos casinos (o que foi explicado pela importância económica), e de ter sido declarado o encerramento dos restaurantes, que apenas estão autorizados a vender comida para fora, Ho Iat Seng apelou à calma. O pedido foi justificado com o baixo risco de mortalidade.

“Peço-vos que fiquem descansados. Entre os 110 infectados, apenas 24 apresentam sintomas e 47 estão assintomáticos. E houve 38 recém-descobertos, pelo que não se trata de uma doença grave em que as pessoas precisem de oxigénio, de serem ligadas ao ventilador ou de serem internadas nos cuidados intensivos”, argumentou o Chefe do Executivo. “A doença não se trata de uma questão fatal”, acrescentou.

Sem grandes riscos para a saúde física, Ho Iat Seng admitiu estar preocupado com o componente mental dos residentes. Porém, não apresentou qualquer solução: “Nos últimos tempos estou muito preocupado com a saúde mental, não só por causa da economia, mas porque a população está sempre em Macau, fechada, e não consegue ir para fora”, reconheceu. “Nestas condições há sempre stress, depressões, mas também sabemos que se não vencermos este surto, a população não vai poder entrar em nenhum lugar do mundo”, declarou.

Ligações determinantes

Ho confessou também que a política de zero casos não vai ser modificada, porque Macau está totalmente dependente do mercado do Interior. O Chefe do Executivo deu igualmente a entender que se a RAEM abandonar a política de zero casos, as portas com o Interior fecham-se. “Se não mantivermos a política de zero casos, não sei se vamos ter as fronteiras abertas”, disse Ho, após ser questionado sobre se acredita que a política tem o apoio da população. “Aliás, se fosse tudo tão simples, não precisava de ter esta conferência para vos explicar o que estamos a fazer”, desabafou.

Contudo, o líder do Governo foi mais longe, e reconheceu que é uma escolha por razões económicas. “Se não tivermos a política de zero casos, não vamos ter as fronteiras abertas, não vamos ter os nossos turistas, não vamos ter a nossa economia”, argumentou. “E se abandonarmos o mercado chinês, qual é o mercado que podemos assegurar para que a economia se mantenha? Sem o mercado chinês não sei como vai ser o nosso futuro”, frisou.

Jantares no Grande Lisboa Palace

Segundo Wong Sio Chak, secretário para a Segurança, houve dois jantares no dia 18 de Junho no Hotel Grande Palace Lisboa, um dos quais contou com a participação de membros do Governo. Desde o início do surto que um dos jantares de casamento está envolto em polémica por haver suspeitas de ter tido mais de 400 participantes, as informações serem escassas, contar com a participação de membros do Governo e ter quatro casos de infectados.

Contudo, ontem, Wong revelou que afinal houve dois jantares, e que os membros do Executivo só participaram no segundo jantar, que não tem casos. Apesar disso, o Grande Lisboa Palace foi classificado como zona vermelha.

24 Jun 2022