Sérgio Fonseca DesportoDragon | Aos 51 anos o regresso ao GP F3 [dropcap]A[/dropcap] lista de inscritos para a terceira edição da Taça do Mundo FIA de Fórmula 3 ficou completa no final da pretérita semana, com a confirmação das presenças do espanhol Alex Palou e do japonês Ryuji Kumita. Ambos vão conduzir monolugares Dallara-Volkswagen da equipa nipónica B-MAX Racing Team. Palou tem sido um habitual das provas de Fórmula 3 nas últimas temporadas, tendo terminado no 11º lugar em 2017. Já o empresário-piloto Ryuji Kumita, que utiliza a alcunha de “Dragon”, depois da estreia infeliz no ano passado, vai superar o seu próprio recorde: o de piloto mais velho a correr na prova de Fórmula 3 do Circuito da Guia. O piloto nipónico de Fórmula 3 de 51 anos começou e terminou a sua participação na prova de então na quinta-feira. Na sessão de treinos livres, o então campeão da classe secundário do Campeonato Japonês de Fórmula 3, bateu logo na sua primeira volta à pista. Reparado o monolugar Dallara-Volkswagen para a qualificação da tarde, “Dragon” voltou a bater de frente nas barreiras de protecção, junto à Polícia, logo na sua primeira volta rápida, mas desta vez magoou-se num dedo e assim deu por terminada a sua participação na prova. Apesar do infortúnio e da curtíssima passagem pela prova, o japonês prometeu voltar e vai cumprir a promessa. Os campeões da Europa e Japão de Fórmula 3, assim como o vencedor do ano passado, encabeçam uma lista de inscritos de grande qualidade da Taça do Mundo FIA de Fórmula 3. O vencedor da edição de 2017, o britânico Dan Ticktum, também estará presente, assim como o jovem piloto de Macau Charles Leung. Borrachas japonesas para todos Pela 35ª vez, a Yokohama, através da sua gama desportiva Advan, que celebra o seu quadragésimo aniversário, irá ser o fornecedor exclusivo de pneus do Grande Prémio de Macau de Fórmula 3. Desde 1983, quando a categoria foi introduzida no Grande Prémio, apenas por uma vez, em 2016, o construtor japonês não foi o fornecedor exclusivo da prova, tendo na altura perdido o concurso anual aberto pela FIA para a rival Pirelli. O Grande Prémio de Macau é o evento desportivo asiático mais importante para o construtor fundado em 1917. A marca japonesa também fornece dos pneus da Taça do Mundo FIA de Carros de Turismo (WTCR) e alguns concorrentes da Taça de Carros de Turismo de Macau.
Sérgio Fonseca DesportoGP Macau irá decidir o WTCR 2018 [dropcap]A[/dropcap] Corrida da Guia do 65º Grande Prémio de Macau vai ser palco da grande final da primeira edição da Taça do Mundo FIA de Carros de Turismo (WTCR). As três corridas a serem realizadas no Circuito da Guia, uma no sábado e duas no domingo, vão decidir o próximo campeão do mundo de carros de Turismo, depois da prova do passado fim-de-semana em Suzuka, no Japão, ter colocado Gabriele Tarquini isolado na frente da competição promovida pelo Eurosport Events. Com 87 pontos em cima da mesa para a finalíssima, Tarquini lidera o campeonato com 291 pontos, mais 39 pontos que Yvan Muller e 53 de avanço sobre Thed Bjork. O espanhol Pepe Oriola, que conduz um Cupra TCR (ex-SEAT Leon TCR), é o quarto classificado com 64 pontos de atraso, e talvez o único capaz de se imiscuir na luta pelo título com o trio de pilotos que usa os competitivos Hyundai i30 N TCR. “Já não corro em Macau há três ou quatro anos, mas ainda me lembro das curvas e do hospital”, disse em jeito de brincadeira Tarquini na conferência de imprensa após a prova de Suzuka, recordando-se do acidente na qualificação do WTCC em 2009, que o obrigou, a ele e a Yvan Muller, a uma visita forçada ao Centro Hospitalar Conde de São Januário. “Macau é especial para todos, com a excepção do Rob (Huff), que é o rei de Macau”, realçou o veterano italiano que lembrou também que Macau “é uma lotaria e tudo pode acontecer. Podes ter problemas, um acidente. Tens que sobreviver à partidas, especialmente na primeira curva. Provavelmente não é o melhor lugar quando se está em vantagem. Provavelmente é a melhor corrida para o Yvan que tem que recuperar.” (Macau ) “é uma lotaria e tudo pode acontecer. Podes ter problemas, um acidente. Tens que sobreviver à partidas, especialmente na primeira curva. Provavelmente não é o melhor lugar quando se está em vantagem. Provavelmente é a melhor corrida para o Yvan que tem que recuperar.” Gabriele Tarquini, piloto Yvan Muller, que este ano saiu da reforma antecipada, para regressar a tempo inteiro ao automobilismo, com um Hyundai assistido pela sua própria equipa, atira para canto qualquer favoritismo. “Matematicamente o título ainda é possível, mas eu penso que será um pouco complicado”, diz o francês de 49 anos. “Mas Macau é Macau, a capital do jogo, portanto nunca sabemos…” Ainda com hipóteses teóricas, mas muito remotas, de se sagrarem campeões estão mais três pilotos. O francês Jean-Karl Vernay (Audi), o argentino Esteban Guerrieri (Honda) e o húngaro Norbert Michelisz (Hyundai) têm 75, 78 e 79 pontos, respectivamente, de atraso para o líder Tarquini. Tiago Monteiro, que regressou no passado fim-de-semana à competição com um décimo primeiro lugar na terceira corrida, apenas irá marcar presença na RAEM como espectador, pois os médicos aconselharam o portuense a não alinhar na sempre arriscada prova do Circuito da Guia. O piloto português cederá o seu Honda Civic Type-R TCR ao chinês Ma Qing Hua. Preparação caseira Macau terá seis representantes na prova final do WTCR: André Couto, Filipe Souza, Rui Valente, Billy Lo, Lam Kam Sam e Kevin Tse. Antes dos carros deixarem Zhuhai e rumarem a Macau, Filipe Souza teve a oportunidade de fazer um teste de preparação no circuito permanente da cidade vizinha. “Foi um teste muito positivo”, reconheceu o piloto macaense do Audi RS3 LMS TCR ao HM. “O carro está muito bem preparado e estou com muita confiança no meu carro.” Entretanto, na cidade chinesa de Zhaoqing, o Volkswagen Golf GTi TCR da PCT-IXO Models Racing Team recebeu uma nova decoração. No entanto, Rui Valente só terá o primeiro contacto com o carro germânico nos treinos livres de quinta-feira da semana do Grande Prémio. André Couto também não irá conduzir o Honda Civic Type-R da MacPro Racing Team antes da prova, pois este fim-de-semana estará em Okayama para o evento de encerramento da temporada do campeonato japonês de resistência Super Taikyu Series.
Sofia Margarida Mota DesportoCTCC | André Couto vence sétima etapa em Xangai O piloto de Macau André Couto subiu ontem ao pódio com a conquista do primeiro lugar, na sétima etapa do Campeonato Chinês de Carros de Turismo que decorreu no circuito de Tianma, em Xangai. Já Rodolfo Ávila conseguiu apenas o 12.º lugar devido a um problema no carro no início da corrida [dropcap]A[/dropcap]ndré Couto assegurou ontem a vitória na segunda corrida da sétima etapa do Campeonato Chinês de Carros de Turismo (CTCC, na sigla em inglês) que teve lugar no circuito de Tianma, em Xangai. De acordo com o portal Touring Car Times “André Couto fez o que era necessário para ajudar a equipa- Dongfeng Kia Racing – na sua luta pelo título com esta vitória em Tainma”. Na corrida de abertura, realizada no sábado, o piloto de Macau tinha ficado em 10.º lugar. Na mesma prova, Rodolfo Ávila ficou na terceira posição. Na prova de ontem, Couto corria entre os Ford Focus de Andy Yan e de Josh Burdon. Burdon acabou por sair do pelotão dos três da frente deixando Yan e Couto na luta pelo primeiro lugar. O piloto de Macau acabou por se destacar na 19.ª volta e conquistou a vitória com uma vantagem de quatro segundos sobre o segundo lugar. Turkington foi o piloto mais rápido na segunda parte da corrida de ontem, numa tentativa de diminuir a diferença com os três primeiros lugares, mas acabou por ficar na quarta posição ao volante do VW Lamando, seguido de Fontana. Ávila para trás Já Rodolfo Ávila ficou-se por um 12.º lugar na corrida de ontem. O piloto de Macau partiu da 10.ª posição da grelha e no momento do arranque, “num episódio já visto este ano, o VW Lamando nº9 ficou imobilizado”, lê-se no comunicado enviado à comunicação social. “Quando finalmente o meu carro arrancou já tinha perdido meia volta para todos os meus adversários. Ainda consegui recuperar até ao 12.º lugar e fazer a melhor volta da corrida”, refere Ávila. Ainda assim, com os pontos obtidos este fim-de-semana o piloto de Macau subiu à quarta posição no Campeonato de Pilotos, sendo o melhor representante da equipa. Antes da sessão de qualificação, realizada no sábado, Ávila e a equipa SVW333 Racing tiveram conhecimento de que os resultados da equipa oficial da SAIC Volkswagen na segunda corrida em Wuhan foram repostos, sendo que os quatro Lamando GTS tinham sido desclassificados por uma alegada e infundada irregularidade nas pastilhas de travão. Na sessão de qualificação, que determina a grelha de partida para a primeira corrida, Ávila foi o sexto mais rápido, um resultado que ficou aquém das expectativas do piloto. “A qualificação não correu como eu queria, pois tivemos um problema com o diferencial. A afinação do acelerador também não estava boa e tivemos que fazer alterações para a corrida, melhorando substancialmente o comportamento do carro”, explicou o piloto que corre com a bandeira da RAEM. Para as 17 voltas da corrida de sábado, Ávila teve “um arranque fulgurante, subindo logo à terceira posição”. Para a segunda corrida do fim-de-semana, visto que a grelha de partida foi determinada pela ordem inversa das doze primeiras posições da primeira corrida, Ávila largou da 10.ª posição, e acabou por terminar no 12.º lugar. A temporada de 2018 do CTCC termina no fim-de-semana de 24 e 25 de Novembro no Circuito Internacional de Xangai.
João Santos Filipe DesportoGrande Prémio | Rui Valente e André Couto na Corrida da Guia Seis pilotos locais vão correr na Taça Mundial de Carros de Turismo, que este ano volta a contar com Rui Valente e André Couto. Na Fórmula 3, Charles Leong representa as cores de Macau e estreia-se no circuito da Guia [dropcap]M[/dropcap]acau vai estar representada na Corrida da Guia do Grande Prémio de Macau, que se realiza entre 15 e 19 de Novembro, com um contingente de seis pilotos. A principal novidade é o regresso de Rui Valente, que depois de ter falhado o apuramento para o evento, através da Taça de Carros de Turismo de Macau, conseguiu inscrever-se para a prova da Taça Mundial de Carros de Turismo. A participação vai ser ao volante de um Volkswagen Golf GTI, que já ontem testou em Zhuhai. “A ideia é a mesma de sempre, vou correr para fazer uma boa prestação e alcançar o melhor resultado possível. Trata-se de um regresso à Corrida da Guia, em que não estou há vários anos, e vou ter de correr contra os melhores pilotos de carros de turismo”, disse Rui Valente, ontem, ao HM. “Depois de ter falhado o apuramento para a para a Taça de Carros de Turismo de Macau, meti os papéis para me inscrever para a Corrida da Guia e a FIA e os organizadores aceitaram. Agora quero ser não só o melhor piloto de Macau, mas espero também ser melhor do que alguns dos outros pilotos”, acrescentou. Além de Rui Valente, também André Couto regressa à Corrida da Guia, depois de ter falhado a edição do Grande Prémio de Macau no ano passado, devido a acidente. O vencedor da prova de Fórmula 3 em 2000 vai tripular um Honda Civic TCR da equipa MacPro Racing Team. O restante contingente de Macau é constituído por Filipe de Souza (Audi RS3 LMS), Lam Ka San (Audi RS3 LMS), Lo Kai Fung (Audi RS3 LMS) e Kevin Tse (Audi RS3 LMS). Estreia de Charles Leung Ainda em relação aos pilotos de Macau, destaque para a estreia de Charles Leung na prova de Fórmula 3. O piloto local vai representar as cores Hitech GP e terá pela frente talentos como Mick Schumacher, que se sagrou campeão europeu de F3, na semana passada, e é filho de Michael Schumacher, ou Daniel Ticktum, vencedor da prova no ano passado. “Esperamos que o Charles, como piloto de Macau, possa alcançar bons resultados, não só no Grande Prémio como noutras provas internacionais. Vamos continuar a apoiá-lo, como já fazemos”, disse Pun Weng Kun, presidente do Instituto do Desporto e Coordenador da Comissão Organizadora. Sobre a possibilidade de aumentar o apoio para que Charles Leong possa dar o salto para o Campeonato Europeu de F3, Pun frisou que também é o piloto que tem de encontrar “patrocínios”. Actualmente Leong é apoiado com o Fundo do Desporto com 2,5 milhões de patacas, verba insuficiente para participar no Europeu, pelo que teve de inscrever-se no Campeonato Asiático de F3. Vendas acima dos 80 por cento “Já vendemos mais de 80 por cento dos bilhetes”, afirmou, ontem, Pun Weng Kun, presidente do Instituto do Desporto e Coordenador da Comissão Organizadora do evento. “São números que nos deixam satisfeitos porque a maior parte das pessoas costuma comprar o bilhete quando vai ao circuito para ver as provas”, acrescentou.
João Santos Filipe Desporto MancheteAutomobilismo | Tiago Monteiro falha regresso ao GP Macau O piloto português deixa uma vaga em aberto na Honda da equipa Boutsen Ginion Racing que poderá ser ocupada por André Couto. Contudo, o piloto não confirma a notícia, nem a eventual participação na Guia [dropcap]O[/dropcap] português Tiago Monteiro vai falhar pelo segundo ano consecutivo a participação no Grande Prémio de Macau, depois de ter vencido a corrida da Guia em 2016. A confirmação foi avançada ontem pelo piloto através de um comunicado de imprensa, e está relacionada com o acidente sofrido durante uma sessão de testes, em Setembro do ano passado. “De acordo com os seus médicos, [Tiago Monteiro] não alinhará na ronda de Macau. Mas estará presente mais uma vez como embaixador da marca nipónica”, pode ler-se numa nota de imprensa em que é revelado o regresso à competição do último português a alinhar na Fórmula 1. Com esta confirmação, a equipa Boutsen Ginion Racing fica com uma vaga em aberto num dos dois Honda Civic Type R TCR que vão participar na prova da Taça Mundial de Carros de Turismo (WTCR). Além do holandês Tom Coronel, a outra viatura da equipa poderá ser ocupada por André Couto ou pelo chinês Ma Qing Hua. Contactado pelo HM, o piloto de Macau não quis alongar-se sobre a situação: “Estou a trabalhar na minha participação em Macau”, limitou-se a responder o vencedor do Grande Prémio de Macau de 2000, em Fórmula 3. A favor de Ma Qing Hua está o facto de já ter representado este ano a Boutsen Ginion Racing nas ruas rondas do Interior da China, nomeadamente nos circuitos de Ningbo e Wuhan. A lista de inscritos para o Grande Prémio vai ser apresentada esta tarde em conferência de imprensa, e a prova está agendada para o fim-de-semana de 15 a 18 de Novembro. Regresso no Japão Tiago Monteiro não vai estar em Macau, contudo, nem tudo são más notícias para o português de 42 anos. O piloto da Honda vai regressar à competição entre 27 e 28 de Outubro no circuito de Suzuka, no Japão, o mesmo que marcou a sua estreia pela Honda, em 2012. “Não há palavras para descrever a sensação de estar de volta. Houve alturas em que tudo pareceu mais complicado, mas nunca perdi a esperança nem o foco. Ter estado ao longo de todo o ano nas provas em que devia estar a correr e não o fazer, dilacerou-me, mas também me deu ainda mais força e motivação, por isso tenho a certeza que todos os meus sentimentos vão estar à flor da pele em Suzuka”, afirmou Tiago Monteiro. “Este será um regresso cauteloso e sem objectivos desportivos. Quero sobretudo divertir-me e sentir-me confortável com o meu andamento para depois poder regressar em 2019 a tempo inteiro”, acrescentou. Tiago Monteiro sofreu um acidente durante um treino, em Setembro do ano passado, em Barcelona, e ficou afastado da competição durante um ano e um mês.
Sérgio Fonseca Desporto ManchetePressão da Red Bull beneficia Grande Prémio de Macau [dropcap]A[/dropcap]Federação Internacional do Automóvel (FIA) deliberou, no Conselho Mundial realizado na pretérita semana em Paris, que o vencedor da Taça do Mundo FIA de Fórmula 3 do 65º Grande Prémio de Macau irá receber cinco pontos para a Super Licença. O facto da prova do território, a mais importante a nível mundial da categoria e um dos dois eventos automobilísticos fora do calendário da Fórmula 1 que tem o título de Grande Prémio, não atribuir pontos para a Super Licença veio a lume este ano, quando a Red Bull estava interessada em promover à Fórmula 1 o vencedor da edição passada da prova, Dan Ticktum. O jovem britânico esteve em liça para um lugar na Toro Rosso este ano e era um dos favoritos a uma vaga nas equipas da Red Bull para a próxima temporada, mas o facto de não ter pontos suficientes para a Super Licença retiraram Ticktum do leque de possibilidades para um volante numa das duas equipas da marca de bebidas energéticas. Dr Helmut Marko, o influente conselheiro desportivo da Red Bull, mostrou publicamente o seu desagrado pela FIA não atribuir qualquer ponto ao vencedor da prova de monolugares do Circuito da Guia. A Super Licença é necessária a todos aqueles que queiram participar no Campeonato do Mundo FIA de Fórmula 1. A FIA autoriza que pilotos com seis provas de Fórmula 2 e 25 pontos acumulados nos últimos três anos participem nas sessões de treinos-livres da Fórmula 1 com uma super licença provisória, no entanto, a federação internacional exige 40 pontos, acumulados nos últimos três anos, a todos os pilotos que queiram participar numa corrida da categoria rainha do desporto automóvel. O sistema de pontos da Super Licença deverá sofrer alterações em 2019, devido às alterações na Fórmula 3 a nível mundial. O equivalente a vencer à Taça do Mundo de Fórmula 3 corresponderá este ano ao sexto lugar na temporada da GP3 Series, ou ao quinto lugar nos campeonatos regionais de F3 asiático e norte-americano e Indy Lights, ao quarto lugar em qualquer campeonato FIA de Fórmula 4 e ao terceiro lugar nos vários campeonatos de Fórmula Renault 2.0. Estes cinco pontos a oferecer à Taça do Mundo de Fórmula 3 servem como incentivo a todos pilotos que apesar de terem encerrado em Outubro as suas temporadas na disciplina, tenham uma motivação suplementar para se deslocarem no final do ano ao Extremo Oriente. Schumacher campeão Mick Schumacher, filho do heptacampeão mundial de Fórmula 1 Michael Schumacher, conquistou no passado fim-de-semana o título do Campeonato Europeu FIA de Fórmula 3. O piloto de 19 anos da Prema Theodore Racing teve uma segunda metade de temporada fortíssima, obtendo sete pole positions, oito vitórias e catorze posições de pódio. O futuro de Schumacher ainda está por definir, mas deverá passar por rumar ao Campeonato FIA de Fórmula 2 na próxima temporada. Todavia, o jovem germânico deverá apenas colocar um ponto final na sua carreira na Fórmula 3 no mês de Novembro, quando regressar ao Circuito da Guia para tentar igualar o feito do seu pai, que venceu o Grande Prémio de Macau de Fórmula 3 em 1990.
Hoje Macau DesportoMick Schumacher, filho de Michael Schumacher, sagra-se campeão europeu de Fórmula 3 [dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] piloto alemão Mick Schumacher, filho do antigo heptacampeão mundial de Fórmula 1 Michael Schumacher, sagrou-se este sábado campeão europeu de Fórmula 3, no circuito de Hockenheim, na Alemanha. Mick Schumacher, de 19 anos, foi segundo classificado na segunda corrida da 10.ª e última ronda da temporada e assegurou o título, igualando o feito do seu pai, que venceu o troféu em 1990. O piloto alemão, que iniciou a sua carreira em 2008 com o nome de Mick Betsch (nome de solteira da mãe), teve um início de época discreto, mas acabou por vencer oito das últimas 15 corridas. Michael Schumacher, sete vezes campeão do mundo de Fórmula 1, encontra-se em estado vegetativo desde dezembro de 2013, devido a um grave acidente de esqui, ocorrido nos Alpes franceses.
Sérgio Fonseca DesportoCarro de corridas autónomo não virá ao Grande Prémio [dropcap style≠’circle’]A[/dropcap]inda não será este ano que iremos ver um carro de competição autónomo a percorrer o traçado do Circuito da Guia. Lucas Di Grassi, piloto e CEO da Roborace, a futura competição para este tipo de viaturas, disse em declarações ao HM em 2017 que gostaria de realizar este ano uma exibição entre nós, mas tal não irá suceder. Para o piloto brasileiro, “os carros autónomos são o futuro do transporte comercial e faz sentido termos uma área dos desportos motorizados dedicada a este sector”. Em Novembro do ano transacto, Di Grassi, ele próprio um vencedor do Grande Prémio de Macau de Fórmula 3, disse estarem em andamento negociações para trazer uma demonstração de competição de carros autónomos a ter lugar no Grande Prémio de 2018. “Uma das acções dos desportos motorizados na área dos carros autónomos é trazer uma demonstração já no próximo ano ao circuito do Grande Prémio de Macau”, afirmou, na altura, o piloto. Contudo, fonte da organização contactada pelo HM, confirmou que não há planos para qualquer actividade promocional este Novembro. “A Roborace não tem planos para este ano para participar no fim-de-semana do Grande Prémio de Macau”, esclareceu fonte da organização do campeonato. “Do que é do nosso conhecimento, não têm existido conversações no que respeita ao evento deste ano. Estamos concentrados no próximo ano.” Engenharia à prova O “The Robocar” será a base do futuro campeonato Roborace que se afirmará como o primeiro campeonato de viaturas autónomas e fará parte dos eventos do Campeonato FIA de Fórmula E. Ao contrário da filosofia de quase todos os campeonatos de automobilismo, este não se focará nos pilotos, mas sim nas equipas de engenheiros. O carro, desenhado por Daniel Simon, o artista que desenhou os veículos de conhecidos filmes sci-fi de Hollywood como Tron Legacy e Oblivion, pesará 975kg e medirá 4.8m de cumprimento por 2m de largura. Com quatro motores de 300kW cada, uma bateria de 540kW, este veículo é maioritariamente construído em fibra de carbono e foi pensado para atingir velocidades na ordem dos 320km/h. O carro utiliza uma série de tecnologias para se conduzir sozinho pelas pistas, como 5 lidars, 2 radares 18 sensores ultrassónicos, 2 sensores de velocidade ópticos, 6 câmaras IA, GNSS de posicionamento e é “conduzido” por um cérebro Nvidia Drive PX2, capaz de produzir 24 triliões de operações de inteligência artificial por segundo para ser programado pelas equipas de engenheiros de software usando complexos algoritmos. A ideia dos organizadores desta iniciativa é iniciar o campeonato algures em 2019, utilizando as pistas de Fórmula E, que por natureza são muito menos exigentes que os circuitos convencionais. As curvas e contra curvas do Circuito da Guia seriam com certeza um grande desafio para um protótipo que ainda está na fase de desenvolvimento.
Hoje Macau DesportoCTCC | Rodolfo Ávila leva pontos de Wuhan [dropcap style≠’circle’]A[/dropcap]pesar dos precalços, o piloto português de Macau, Rodolfo Ávila, concluiu a corrida do circuito citadino de Wuhan em 6º lugar. Segue agora para o Circuito de Xangai Tianma no final do mês Depois de ter conquistado a pole-position nas duas provas anteriores, em Xangai Tianma e Ningbo, Ávila voltou a segurar, em Wuhan, um lugar na primeira linha da grelha de partida, tendo apenas sido superado na qualificação que determinou a ordem de partida para a corrida de sábado pelo tri-campeão do Campeonato Britânico de Carros de Turismo (BTCC), o inglês Colin Turkington. Contudo, na tarde de sábado, no momento do arranque, o trabalho do português na qualificação ficou comprometido ao perder posições nos primeiros metros da corrida. “Tanto eu, como o Colin, tivemos problemas no arranque e fomos ultrapassados pelos carros que partiram atrás de nós. Depois um KIA tocou-me logo na primeira volta. Como já não bastasse, na segunda volta, outro KIA acertou-me na traseira e ambos fomos obrigados a desistir. O piloto pediu-me desculpa, mas o mal já estava feito e fiquei desiludido por terminar assim uma corrida em que sabia que tinha andamento para terminar nos lugares do pódio”, explicou o piloto em comunicado. De trás para a frente Para a segunda corrida do fim-de-semana, Rodolfo Ávila largou da 15ª posição da grelha de partida e, a exemplo do que tem acontecido por diversas vezes esta temporada, fez uma corrida de trás para a frente. “Sobrevivendo às agressivas lutas do meio do pelotão, o piloto português de Macau aproveitou todas as oportunidades para subir lugares acabando por ver a bandeira de xadrez na sexta posição”, aponta a mesma fonte. “Consegui passar vários adversários logo na primeira volta, aproveitei alguns toques entre pilotos para ganhar posições. Podia ter arriscado mais no final da corrida e talvez acabar em quinto, mas não quis arriscar mais e não acabar a corrida. A prioridade da equipa não é a classificação de pilotos, mas sim a classificação de construtores, portanto, depois do que aconteceu no sábado, terminar esta corrida era o mais importante para mim”, concluiu Ávila que ocupa a quinta posição no Campeonato de Pilotos. Quando ainda faltam disputar dois eventos até ao final da temporada de 2018 do Campeonato da China de Carros de Turismo, as corridas regressam no fim-de-semana de 27 e 28 de Outubro, com uma jornada dupla no Circuito de Xangai Tianma.
João Santos Filipe DesportoAutomobilismo | Rodolfo Ávila e André Couto alcançaram pódios em Ningbo À imagem da ronda anterior do CTCC, Ávila voltou a ser o piloto mais rápida na qualificação, mas um problema no arranque fez com que caísse logo para o último lugar na primeira corrida [dropcap style≠’circle’]R[/dropcap]odolfo Ávila e André Couto, ambos em VW Lamando, conseguiram dois terceiros lugares na quinta ronda do Campeonato de Carros de Turismo da China (CTCC). Contudo, a frustração foi o sentido dominante, uma vez que nas diferentes provas os colegas de equipa sentiram que ficaram muito perto de subir ao lugar mais alto do pódio. Logo na sessão de qualificação, Ávila mostrou que estava em Ningbo para andar entre os mais rápidos e alcançou primeiro lugar. O resultado fazia antever para o piloto de Macau a possibilidade de disputar os lugares do topo na primeira corrida do fim-de-semana. Por sua vez, André Couto foi o segundo mais rápido, mas devido a uma penalização por ter ultrapassado os limites da pista foi relegado para a quinta posição. Na primeira corrida, Rodolfo Ávila partia à procura da primeira vitória em dois anos de CTCCC, mas as suas aspirações ficaram comprometidas logo no arranque devido a um problemas de travões. Assim, ainda na recta da meta, o piloto local caiu para último. Até ao final, recuperou até ao nono lugar. “Foi bastante desapontante porque sabia que tinha todas as condições para vencer”, afirmou o vice-campeão do CTCC de 2017. “Os travões de trás ficaram bloqueados por uma volta e fui ultrapassado por todos os meus adversários. Depois do carro voltar ao normal, limitei-me a recuperar o maior número de posições possível”, acrescentou. Quanto a Couto, que se estreou no CTCC, conseguiu subir de quinto para terceiro, lugar em que terminou a primeira corrida. “Foi o melhor possível”, começou por dizer após a prova. “Comecei em quinto e durante a corrida senti-me bem no carro. Fiz a volta mais rápida. Mas preciso de aumentar o meu ritmo e controlar melhor a degradação dos pneus”, apontou. O grande vencedor acabou por ser Ye Hong Li (KIA), seguido por Ruo Xi Ou Yang (Senova). Ávila novamente azarado Na última prova do fim-de-semana, Ávila, devido à inversão da grelha de partida, arrancou de segundo. Porém, o piloto voltou a ser azarado. Desta feita sofreu um toque de um adversário, entrou em pião e caiu para sexto. Até ao final ainda recuperou e conquistou um merecido pódio. “Consegui terminar em terceiro, o que não foi óptimo, mas também não foi mau para as contas do campeonato. Voltámos a mostrar que temos andamento para lutar pelos primeiros lugares, mas temos que nas próximas corridas traduzir isso em vitórias”, frisou. Já André Couto mostrou um bom ritmo mas acabou em 13.º, depois dos cintos-de-segurança terem aberto, o que obrigou um piloto a uma paragem nas boxes. Em termos do resultado final da corrida, Ye Hong Li (KIA), foi repetiu a vitória do dia anterior e o colega de equipa Zhang Zhen Dong foi segundo. Após cinco rondas, Ye Hong Li lidera o campeonato com 120 pontos, mais 50 do que Rodolfo Ávila, que tem 70. Ao nível das equipas a KIA lidera com 232, mais 52,5 pontos do que a VW, que tem 179,5 pontos. A próxima ronda do campeonato disputa-se já este fim-de-semana, em Wuhan.
João Santos Filipe DesportoAutomobilismo | Rodolfo Ávila arranca em busca de pontos em Ningbo [dropcap style≠’circle’]O[/dropcap]piloto de Macau ainda não triunfou no CTCC e quer mudar esse cenário já este fim-de-semana. Em Ningbo, Ávila vai ter como colega de equipa outro piloto de Macau, André Couto, que substitui Robbert Huff Rodolfo Ávila (VW Lamando) regressa à competição este fim-de-semana e vai estar à partida da 5.ª ronda do Campeonato de Carros de Turismo da China (CTCC), que se realiza no circuito Ningbo International Speedpark, na Província de Zhejiang. A cumprir a segunda temporada na competição, e apesar de ter sido vice-campeão na época passada, Ávila ainda não venceu qualquer corrida. Este vai ser um dos objectivos para este fim-de-semana, apesar da prioridade passar por acumular pontos para o campeonato de construtores e de pilotos. “Depois de dois anos nesta competição era bom ganhar uma prova, porque é um factor psicológico presente. Mas também ganhar nem sempre é tudo, como ficou exemplificado na temporada passada. Não ganhámos nenhuma corrida, acabámos sempre nos lugares do pódio e conseguimos finalizar em segundo lugar o campeonato”, afirmou Rodolfo Ávila, no lançamento da prova, em declarações ao HM. “Na última prova fizemos a pole position, no circuito Xangai Tianma, e acabámos em segundo lugar, mas é claro que ainda não ganhei uma corrida e gostava de mudar isso”, acrescentou. Nesta altura, quando foram disputadas quatro de oito provas do campeonato, o piloto de Macau ocupa o 7.º lugar, com 46 pontos, a 36,5 pontos do líder Cao Hong Wei (KIA), que conta com 82,5 pontos. Ao nível de construtores a VW está no 3.º lugar, com 130,5 pontos, a 38,5 pontos de distância da KIA, com 169 pontos. “O mais importante vai ser angariar pontos e conseguir chegar até ao fim. Mas acho que poderemos ter um bom andamento, como ficou mostrado na prova anterior. Espero que amanhã [hoje] quando formos para a pista que tenhamos um bom andamento, desde o início”, acrescentou. André Couto presente Além de Rodolfo Ávila, a Shanghai VW 333 Racing Team vai ter outro piloto de Macau, André Couto. O vencedor de 2000 do Grande Prémio de Macau em Fórmula 3 vai fazer a estreia no CTCC, ocupando o carro normalmente tripulado por Rob Huff. Por serem colegas de equipa, Ávila afasta o cenário de haver qualquer rivalidade. “Eu e o André já nos conhecemos há muitos anos e acho que ter o André na nossa equipa vai ser bom para nós. Neste momento estamos um bocado abaixo das outras equipas em termos de pontos, por isso era importante que ele se habituasse rapidamente ao carro e tivesse um bom ritmo”, frisou Rodolfo Ávila. Em relação ao circuito de Ningbo, o piloto espera uma corrida bastante intensa, também pelo facto de não haver grandes oportunidades de ultrapassagem. “O circuito não tem muitas oportunidades de ultrapassagens, mas tem chicanes, curvas lentas, um pouco de tudo. Vão ser corridas bastantes interessantes, com os carros a circularem muitos juntos. De certeza que vai haver muita acção”, apontou.
Sérgio Fonseca DesportoTCR China | Filipe Souza compete em duas provas [dropcap style≠’circle’]E[/dropcap]m contagem decrescente para a 65ª edição do Grande Prémio de Macau, Filipe Clemente Souza vai participar nas duas próximas jornadas do campeonato de carros de turismo TCR China para melhor preparar o seu regresso à Corrida Guia. O piloto macaense confirmou ao HM que vai estar à partida das provas pontuáveis para o campeonato chinês em Ningbo, no próximo fim-de-semana, e em Xangai, no fim-de-semana seguinte, uma prova que será realizada em concomitância com o TCR Ásia. “Vou correr nestas duas corridas para preparar Macau”, explicou Souza ao HM. “Vou usar um Audi RS 3 LMS da Champ Motorsport que usei em Zhuhai para vencer na prova do campeonato de carros de turismo organizado pelo circuito.” Acreditando que poderá lutar pelos lugares do pódio, o traçado de Ningbo não é estranho ao piloto da RAEM, pois “o ano passado conduzi o Lada na prova do WTCC. É uma pista muito técnica, mas não é muito difícil. Tem estratégica lá.” Contudo, Souza reconhece que o desafio poderá ser maior caso as condições meteorológicas não lhe sejam favoráveis, “porque nunca andei com seco nesta pista. Se chover, como aconteceu no ano passado, acho que vou ter vantagem sobre os meus adversários.” Audi na calha A um mês e meio do evento automobilístico mais importante do ano para qualquer piloto do território, Souza diz que ainda não decidiu qual o carro que utilizará na prova pontuável para a Taça do Mundo FIA de Carros de Turismo (WTCR). Todavia, o ex-campeão de carros de Turismo de Macau está fortemente inclinado a escolher o Audi para a grande corrida do mês de Novembro. “Os membros da Audi Sport na Ásia estão contentes comigo. Apoiam-me e gostariam que eu participasse em Macau com um Audi. Já guiei outros carros da categoria TCR e gosto muito do Audi. Na minha opinião é um carro que é muito competitivo e que me dá condições para obter bons resultados”, esclarece o experiente piloto. Souza será um dos dois pilotos da casa que receberá um “wildcard” para participar na Corrida da Guia. O interesse dos pilotos locais por esta prova é grande, tendo o HM conhecimento de pelo menos mais seis pilotos interessado em acompanhar Souza na mais prestigiada corrida de carros de turismo do sudeste asiático.
João Santos Filipe DesportoAutomobilismo | Alex Fung aponta ao pódio do Grande Prémio de Macau O piloto de Hong Kong foi o vencedor Campeonato de Carros de Turismo de Macau na categoria 1,6 Turbo e aponta ao pódio no Grande Prémio de Macau, para igualar, pelo menos, o resultado na época de estreia no circuito da Guia [dropcap style≠‘circle’]A[/dropcap]lex Fung, piloto que tripula um dos Peugeot RCZ da Teamwork Motorsport, ambiciona conseguir um lugar no pódio na prova da Taça de Carros de Turismo de Macau, do Grande Prémio. O objectivo do piloto que se estreou na prova em 2016 foi traçado em entrevista ao portal da própria equipa. “Pessoalmente, espero conseguir regressar ao pódio, como fiz no meu ano de estreia, na 63.ª edição do Grande Prémio. Contudo, Macau é sempre uma prova muito dura, com um circuito muito difícil e cheio de incertezas, por isso temos de esperar que a sorte esteja do nosso lado, como tem estado este ano”, disse Alex Fung, que é filho do outro piloto da equipa Samson Fung. “No ano passado o meu desempenho e resultados ficaram aquém das expectativas e espero conseguir corrigir essa prestação com um pódio este ano. Também espero que este ano consiga realizar um sonho de infância e estar no pódio ao mesmo tempo que o meu pai. Acredito que este ano temos uma boa hipótese de realizar este sonho”, acrescentou. Em Macau, Alex Fung correu sempre com os Peugeot RCZ da Teamwork Motorsport. No ano de estreia ficou no 3.º lugar, já no ano passado desistiu durante a sexta volta. Com vista a melhorar a classificação, Fung promete assim trabalhar no duro até à prova, que se realiza entre 15 e 18 de Novembro. “Vou continuar a fazer voltas e mais voltas no simulador e manter-me em forma”, frisou. Vitória motivante Alex Fung vai chegar ao Grande Prémio de Macau motivado devido à vitória no Campeonato de Carros de Turismo de Macau (MTCS). Nas quatro provas em que participou com a formação, conseguiu duas vitórias e dois segundos lugares. De resto os carros da Teamwork Motorsport ocuparam os três primeiros postos do campeonato, no que diz respeito à categoria 1.6 Turbo. “Este ano a nossa equipa teve um desempenho muito bom no Campeonato de Carros de Turismo de Macau. O trabalho árduo de todos os membros da equipa durante a pré-época mostrou-se um sucesso e permitiu-nos vencer todas as corridas”, considerou face à participação no MTCS. Face aos resultados obtidos na pista de Zhuhai, no MTCS, não é por isso uma surpresa que Alex considere que o Peugeot RCZ seja um dos carros mais aptos dos que vão competir em Macau. “O nosso RCZ provou que é um dos carros mais bem preparados de todo o plantel”, indicou. Ainda em relação ao futuro, Alex Fung deixou um desejo, voltar a competir nos GT3. “Se tivesse uma oportunidade era mesmo com os GT3 que gostava de voltar a competir”, confessou.
Sérgio Fonseca DesportoJerónimo Badaraco vai tentar renovar o título no GP [dropcap style≠‘circle’]O[/dropcap] vencedor da edição 2017 da Taça CTM de Carros de Turismo de Macau do Grande Prémio de Macau, na classe para viaturas “até 1600cc Turbo”, o macaense Jerónimo Baddaraco, decidiu optar por defender o ceptro conquistado, em vez de tentar uma incursão por uma das corridas cabeça de cartaz do evento. Após ter colocado em dúvida a sua permanência nas corridas locais, o piloto do Chevrolet Cruze preparado pela Son Veng Racing Team acabou por participar nas duas jornadas do Campeonato de Carros de Turismo de Macau (MTCS, na sigla inglesa), tendo-se qualificado com naturalidade para a Taça de Carros de Turismo de Macau do mês de Novembro. Badaraco já alinhou no passado na Corrida da Guia e admitiu ao HM que “gostaria de correr noutras corridas, como o WTCR ou a Taça GT Macau, mas os orçamentos são muitos altos e é muito difícil conseguir obter bons resultados contra pilotos profissionais.” “Nóni”, como é conhecido na cena automobilística local, acredita que na ex-“Taça CTM” tem “uma oportunidade maior de regressar novamente ao pódio”, o objectivo primordial para a participação deste ano. Contudo, Badaraco também não esconde que regressará ao Circuito da Guia “com vontade de vencer, mas não será fácil, pois depende do carro e da sorte.” Depois de ter subido ao degrau mais alto do pódio na Taça ACP em 1999, Badaraco repetiu a proeza o ano passado, numa corrida em que suplantou a favorita concorrência de Hong Kong apesar das condições climatéricas adversas. Do descontentamento A exemplo de vários outros pilotos do território, Badaraco já por várias vezes mostrou publicamente o seu descontentamento pela opção tomada em 2017 pela Associação Geral Automóvel de Macau-China (AAMC) em unir as duas categorias do MTCS – viaturas “até 1600cc Turbo” e viaturas de motorização “superior a 1950cc” – numa só corrida. “Honestamente, não estou satisfeito com o que a AAMC está a fazer, colocando duas categorias numa só corrida”, diz o piloto macaense, alertando que para além de “achar que é perigoso”, devido aos andamentos díspares das viaturas, esta fusão de classes é “injusta para os pilotos da classe 1600cc Turbo” que perdem muito do mediatismo da sua participação. Para preparar o Grande Prémio, visto que não há mais provas locais agendadas até à grande final, Badaraco esteve no fim-de-semana a participar numa corrida de carros de Turismo no circuito permanente de Zhuhai. O objectivo principal “foi rodar o novo motor, sem preocupações com os resultados”, até porque a corrida prevista para domingo foi cancelada devido à passagem do tufão Mangkhut. Badaraco está a tentar viabilizar a participação na próxima prova do campeonato TCR China, no mês de Outubro, existindo a possibilidade de guiar um Volkswagen Golf GTi TCR no Circuito Internacional de Xangai. Vintena de locais As inscrições para a Taça de Carros de Turismo de Macau do 65º Grande Prémio de Macau encerraram no passado dia 7 de Setembro. A lista de inscritos só será revelada ao público no mês de Outubro, mas 26 pilotos da RAEM tinham entrada directa para ocupar as 36 vagas disponíveis desta corrida. Todavia, foram muitas as caras conhecidas que não tinham conseguido a qualificação, como Célio Alves Dias, Rui Valente, Eurico de Jesus e Mak Ka Lok na classe “até 1600 Turbo”, ou Jo Rosa Merszei e Luciano Castilho Lameiras na “superior a 1950cc”.
Sérgio Fonseca DesportoAutomobilismo | Pilotos locais ambicionam correr no WTCR Grande Prémio Apesar de apenas haver dois convites da FIA para que os pilotos locais possam participar no WTCR, são vários os locais que gostariam de ter a oportunidade de correr este ano no Circuito da Guia [dropcap style=’circle’]O[/dropcap]s dois ‘wild cards’ da Taça do Mundo FIA de Carros de Turismo (WTCR) a atribuir à Corrida da Guia da 65ª edição do Grande Prémio de Macau têm sido alvo de muita cobiça. E se o número de candidatos superava já largamente o número de lugares disponíveis, a lista poderá ter aumentado este fim-de-semana. Para além dos vinte e seis concorrentes inscritos no campeonato, a Eurosport Events, a empresa promotora da competição mundial sob a chancela da FIA, atribui por prova dois ‘wild cards’ a pilotos convidados, supostamente locais. A prova a realizar em Novembro no território não será excepção. O HM sabe que o número de pilotos da RAEM candidatos a um ‘wild card’ para a última prova da temporada de 2018 do WTCR supera a meia dúzia, sendo que mais um se perfila a horizonte. Depois da prestação de encher o olho na prova do TCR China em Ningbo, em que venceu duas corridas e poderia ter vencido as três do programa se não fossem as vicissitudes climáticas, André Couto terá sido abordado pela equipa MacPro Racing Team para competir na Corrida da Guia com o Honda Civic TCR. “O tema foi discutido em algumas conversas, mas não houve nada de concreto. Foi só um tema discutido em conversas informais”, disse André Couto, ao HM. “Para mim a participação no Grande Prémio de Macau só acontecerá no WTCR ou nos GTs”, explicou. Dos pilotos do território que já colocaram o seu nome para uma potencial selecção, o único a admiti-lo publicamente foi Filipe Clemente Souza que no mês passado confirmou ao HM que em Novembro irá abdicar da sua tradicional participação na Taça de Carros de Turismo de Macau (ex-‘Taça CTM’), para regressar à Corrida da Guia onde foi presença assídua entre 2011 e 2014. O piloto macaense realizou, ao longo dos anos, várias aparições em provas asiáticas do WTCC, o antecessor do WTCR, o que lhe dá hoje um favoritismo óbvio para receber uma nomeação. Habitualmente, a escolha dos ‘wild cards’ é da responsabilidade do Eurosport Events, em colaboração com os organizadores e promotores das provas que o WTCR visita. Critérios dúbios Na conferência de imprensa de antevisão da segunda prova do campeonato, que se disputou na Hungria, François Ribeiro, o responsável máximo pela Eurosport Events, esclareceu aos jornalistas que os ‘wild cards’ são para a atribuir a pilotos com um currículo de referência ou então, para permitir a possibilidade a jovens talentos de competir lado a lado com os melhores do mundo da especialidade. Ribeiro aproveitou para clarificar que estes são exclusivos para pilotos do país organizador do evento. “Por mim, faríamos um evento do WTCR trinta e duas vezes por ano e assim haveria mais oportunidades para pilotos de outros países. Mas a realidade é que temos 10 eventos e 30 corridas, o que já é muito. Tenho pena que não possamos receber todos, mas isto é uma Taça do Mundo e o nível precisa de ser restrito para ter algum valor”, explicou na altura o dirigente francês, clarificando que quer ter ” os melhores pilotos de carros de Turismo do mundo inscritos a tempo inteiro e sem restrições para quem quer que seja. A única restrição são os wildcards. Mas se um brasileiro ou um russo quiser fazer parte da grelha de partida tem sempre a possibilidade de correr a tempo inteiro.” Contudo, na prova da Alemanha um dos ‘wild cards’ foi o dinamarquês Kris Richard, com a justificação que este dominava a língua alemã, ao passo que o checo Petr Fulín usufruiu da mesma benesse para correr na prova da Eslováquia. O HM questionou o Eurosport Events sobre se os pilotos de Hong Kong e da China Continental, apesar de representarem uma Autoridade Desportiva Nacional (ADN) diferente, estariam habilitados a concorrer a um ‘wild card’ em Macau e se, da mesma forma, os pilotos da duas RAEs podem ser candidatos a um ‘wild card’ nas provas chineses do campeonato – Ningbo e Wuhan – mas não obteve uma resposta apesar das insistências.
Sérgio Fonseca DesportoAutomobilismo | Charles Leong cumpriu mais uma ronda da F3 Ásia André Couto não foi o único piloto de Macau em acção no passado fim-de-semana no Circuito Internacional de Ningbo. No circuito que pertence a uma subsidiária do Zhejiang Geely Holding Group (ZGH), o grupo automóvel chinês que detém as marcas Volvo e da Lotus, também esteve em pista o jovem piloto do território Charles Leong Hon Chio [dropcap style=’circle’]D[/dropcap]epois de uma estreia convincente no Campeonato Europeu FIA de Fórmula 3, há quinze dias no circuito inglês de Silverstone, o piloto de Macau teve uma segunda jornada mais complicada do que esperado do Campeonato Asiático de Fórmula 3. Isto, numa pista que até não lhe era estranha de participações anteriores. Depois de ter terminado nos lugares do pódio na prova inaugural em Sepang, na estreia do campeonato de monolugares na China, Leong não conseguiu repetir a proeza. “Foi um dos fins-de-semana mais difíceis para mim desde que comecei no desporto automóvel. O carro estava muito difícil de guiar e os resultados não foram os que eu esperava”, reconheceu o jovem desportista da RAEM. O piloto da equipa britânica Hitech Grand Prix começou a sentir dificuldades para acompanhar os mais rápidos logo nas duas sessões de qualificação de sexta-feira, qualificando-se em sexto lugar para a primeira e para a terceira corrida do programa, a um segundo de diferença do norte-americano Jaden Conwright, o mais rápido nas duas sessões. Na primeira corrida do fim-de-semana, realizada no sábado de manhã, Leong teve um mau arranque, perdendo posições, o que o obrigou a correr “atrás do prejuízo” nas 15 voltas de corrida para terminar no sexto lugar. Um resultado frustrante para o piloto da RAEM, atendendo que o vencedor foi o seu companheiro de equipa Ben Hingeley que neste evento foi chamado a substituir o indisponível Jack Hughes que tinha dominado a jornada de abertura na Malásia. Meio do pelotão Como a grelha de partida da segunda corrida da renovada Fórmula 3 asiática é delineada pelos melhores tempos por volta da primeira corrida e como Leong passou a maior parte do tempo do primeiro embate do fim-de-semana em lutas de meio de pelotão, o piloto de 16 anos conseguiu um tempo apenas correspondente ao oitavo posto da grelha de partida. A história da primeira corrida repetiu-se, com Leong a perder terreno no arranque, recuperando, com garra, posições na classificação ao longo da corrida para terminar em quinto numa corrida vencida outra vez por um dos seus companheiros de equipa, desta vez Raoul Hyman. No domingo teve lugar a terceira e última corrida do programa e que não diferiu em muito das anteriores. Leong viu a bandeirada de xadrez no sexto posto, sob intensa pressão do chinês James Yu, numa corrida vencida por Conwright, o norte-americano da Absolute Racing, equipa cujo Team Manager da estrutura de Fórmula 3 é o piloto de Macau Rodolfo Ávila. Com seis das quinze corridas do ano já disputadas, o campeão asiático de Fórmula 4 e Fórmula Renault de 2017 ocupa a quinta posição do campeonato. A próxima jornada realiza-se dentro de três semanas no Circuito Internacional de Xangai.
Sérgio Fonseca DesportoAutomobilismo | GP Internacional de Karting de 2018 é para avançar Apesar de não ter ainda uma data confirmada e de não constar do calendário de actividades de 2018 do Instituto do Desporto (ID) disponível online, o tradicional Grande Prémio Internacional de Karting de Macau deverá realizar-se novamente ainda este ano [dropcap style=’circle’]S[/dropcap]egundo apurou o HM junto das entidades oficiais, a prova de automobilismo de final de ano tradicionalmente co-organizada pela Associação Geral-Automóvel Macau-China (AAMC), ID e Direcção dos Serviços de Turismo (DST) no Kartódromo de Coloane está a ganhar forma nos bastidores. “O trabalho de preparação do Grande Prémio Internacional de Karting de Macau de 2018 está actualmente em curso, embora a data do evento e o programa desportivo ainda estejam a ser negociados com várias partes”, clarificou ao HM fonte oficial do ID. O evento do ano passado, realizado no segundo fim-de-semana de Dezembro, teve um diferente figurino das edições anteriores. Os campeonatos CIK FIA Ásia-Pacifico para as categorias KZ e OK, que iriam fazer parte do programa da edição de 2017, foram cancelados a pedido das entidades responsáveis pelo evento no território apenas seis dias depois de terem aberto as inscrições. Apesar da anulação das corridas que iriam atribuir os títulos dos dois mais importantes campeonatos CIK FIA para a região Ásia-Pacifico, a AAMC avançou com a organização da prova, oferecendo uma série de incentivos aos participantes. Formato mistério 120 participantes, oriundos da República Popular da China, Austrália, Taipei Chinês, Itália, Indonésia, Malásia, Filipinas, Singapura, Sri Lanka, Índia, Tailândia, Reino Unido, Hong Kong e Macau, aderiram às três provas, que envolveram nove grupos, incluindo a “Macau Cup KZ Invitation Race International”, a “AAMC Cup KZ Invitation Race Asia”, o Campeonato Open Asiático de Karting (AKOC) nas classes Formula 125 Open Sénior, Júnior e Veteranos, X30 Júnior e Sénior, ROK Sénior e Mini ROK. O formato da edição é, por agora, uma incógnita, apesar do ID adiantar que “é esperado que diferentes categorias sejam incluídas no eventos”, no entanto, “mais detalhes serão anunciados assim que um acordo seja alcançado”. O Kartódromo de Coloane tem uma data reservada para o fim-de-semana 8 e 9 de Dezembro para a segunda visita do ano do Campeonato Open Asiático de Karting (AKOC, na sigla inglesa) a Macau. Esta é uma competição que habitualmente faz parte do programa de corridas do Grande Prémio Internacional de Karting do território.
Sérgio Fonseca DesportoAutomobilismo | Vários pilotos de Macau interessados na Taça da Grande Baía A “Taça da Grande Baía” é a única novidade no programa da 65ª edição do Grande Prémio de Macau. O promotor do conceito esteve em Macau recentemente, onde apresentou o carro que dá corpo à competição monomarca, o Lotus Exige GT, e revelou mais pormenores sobre a competição “Ser o promotor do troféu monomarca Lotus no 65º Grande Prémio de Macau é uma honra”, admitiu ao HM Eric Wong, o fundador da Richburg Motors, a empresa responsável pela organização da “Taça da Grande Baía”. “Este é um momento significante para a Lotus, como primeiro promotor a apoiar um evento da Grande Baía. Além disso, será no primeiro ano depois da Lotus UK (Group Lotus plc) ter sido comprada pela Geely (Zhejiang Geely Holding Group). Isto é relevante.” Para Eric Wong, também ele um entusiasta dos desportos motorizados e piloto amador, esta nova competição distingue-se por “proporcionar uma plataforma para pilotos que queriam juntar-se a uma competição de desportos motorizados de topo, de nível amador e com carros de Grande Turismo (GT)”. Antes da grande corrida no Circuito da Guia, os pilotos que apostarem em competir na Taça vão ter a possibilidade de experimentar os carros ingleses no Circuito Internacional de Zhuhai, onde será realizada uma prova no terceiro fim-de-semana de Setembro. Para clientela diferente Nos últimos quatro anos a dita “slot comercial” do Grande Prémio foi ocupada pela “Corrida da Taça Chinesa”, prova de carros de Turismo, patrocinada pelo construtor automóvel chinês BAIC e que o ano passado foi ganha pelo macaense Hélder Assunção. A “Taça da Grande Baia” apresenta-se como um conceito diferente. Eric Wong acredita que o seu novo produto tem para oferecer algo mais interessante aos pilotos, uma vez que sublinha as capacidades e talento de cada um, até porque a preparação da viatura é igual para todos os concorrentes. “Ao contrário das corridas de carros de Turismo, os carros GT são muito mais relevantes no que respeita ao nível de habilidade (dos pilotos) e no equilíbrio de performance da dinâmica aerodinâmica, equilíbrio do chassis, potência e peso. O nosso troféu com o Exige GT tem todos os elementos necessários para os pilotos que procuram competir em condições de igualdade e custos razoáveis”, explicou Eric Wong que em 2015 foi o impulsionador da “Suncity Lotus Celebrity Cup” do Grande Prémio, uma corrida primordialmente pensada para atrair celebridades do showbiz de Hong Kong. Esta também não é uma competição para iniciantes, apesar de representante da marca Lotus para Macau estar ciente que vai ter vários pilotos com pouca ou nenhuma experiência em carros de GT. Por isso mesmo, o empresário da região vizinha está a oferecer “cursos de pilotagem para quem queira iniciar-se nas corridas de GT, com pilotos profissionais de topo, que têm experiência de pódios no Grande Prémio de Macau.” Outro dos motivos para cativar potenciais pilotos, está no moderno carro inglês, equipado com um motor V6 com compressor, “que está disponível para venda por um preço bastante razoável, 998.000 dólares de Hong Kong.” Interesse em alta por cá A trabalhar em contra-relógio para ter todos os carros prontos para Setembro, Eric Wong está confiante que vai ter casa cheia para o evento do mês de Novembro entre nós. “O recrutamento de pilotos já começou em Hong Kong, na China Continental e em Macau. Nós esperamos 25 carros no evento”, afirma o promotor. Diversos pilotos da RAEM já mostraram interesse em junta-se à “Taça da Grande Baía”, mas Eric Wong prefere não revelar números, nem nomes, apenas atesta que “há interesse” e que “estamos em negociações com vários pilotos”. Para aqueles que não estejam dispostos a comprar um destes vinte e cinco Lotus Exige GT, a organização tem uma outra opção: alugar um volante nas corridas de Zhuhai e Macau pelo valor de 460.000 dólares de Hong Kong, um preço que inclui todo o apoio técnico, inscrição, transporte, gasolina e pneus. As inscrições encerram no dia 7 de Setembro e, no caso dos representantes do território, apenas pilotos que participaram nos dois Festivais de Corridas de Macau ou em corridas de carros de Turismo estão elegíveis.
Sérgio Fonseca DesportoAutomobilismo | Leong Hon Chio deu boa conta de si no Europeu de F3 O piloto de Macau, Charles Leong Hon Chio, fez a sua estreia no Campeonato Europeu FIA de Fórmula 3, no circuito inglês de Silverstone, terminando as três corridas do programa com performances bastante animadoras [dropcap style=’circle’]A[/dropcap]pesar das dificuldades esperadas – era a primeira vez que o piloto de 16 anos competia com o Dallara F317 Mercedes e numa pista que lhe era totalmente estranha até à passada sexta-feira – o representante da RAEM não desapontou, mostrando andamento para acompanhar o forte ritmo dos melhores pilotos da especialidade. Na primeira qualificação, Charles Leong escapou ao último lugar da grelha de partida, colocando o seu monolugar no 23º lugar. Na segunda qualificação, o piloto do Dallara nº66 ficou com o 20º melhor tempo, a menos de um segundo do pole-position. Por fim, para a corrida final, Leong qualificou-se novamente no 23º lugar. Na primeira corrida, disputada no sábado de manhã, ganha por Daniel Ticktum, o último vencedor do Grande Prémio de Macau de Fórmula 3, Leong aproveitou alguns abandonos para finalizar como 19º classificado. Na segunda corrida, em que o vencedor foi Mick Schumacher da Thedore Racing, Leong terminou no 22º posto depois de ter sido obrigado a entrar nas boxes para trocar a asa dianteira, após um toque com um adversário. No domingo, Leong foi 20º classificado na terceira e última corrida. Continuar a aprendizagem O campeão em título do asiático de Fórmula Renault e da Fórmula 4 na China reconheceu que foi um fim-de-semana duro e de muita aprendizagem. Competindo “mano-a-mano” com pilotos que estão a fazer este campeonato desde o início do ano, Leong admite “ainda estar a aprender a conduzir este carro” e a habituar-se ao pneus Hankook, que obrigam a uma gestão de corrida diferente e “são difíceis no final da corrida”. O jovem piloto, que deu os primeiros passos no automobilismo no Kartódromo de Coloane com 8 anos, não sabe quando regressará exactamente ao volante do Dallara F317 Mercedes da equipa Hitech Bullfrog GP, mas espera voltar a sentar-se no cockpit do carro da equipa inglesa antes do 65º Grande Prémio de Macau no mês de Novembro. Existe a possibilidade em cima da mesa de realizar mais uma bateria de testes, em Inglaterra, dentro em breve. A próxima corrida na agenda de Leong é mesmo a segunda jornada do Campeonato Asiático FIA de Fórmula 3, nos dias 1 e 2 de Setembro, em Ningbo, competição em que ocupa o terceiro posto na classificação de pilotos.
Hoje Macau DesportoFernando Alonso ausente do Mundial de Fórmula 1 em 2019 [dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] espanhol Fernando Alonso, antigo bicampeão mundial de Fórmula 1, vai estar ausente do campeonato em 2019, anunciou a McLaren-Renault, pouco tempo após o piloto ter publicado uma mensagem de despedida no seu Twitter oficial. “Após 17 anos maravilhosos neste fantástico desporto, chegou a altura de mudar e seguir em frente. Adorei todos os minutos daquelas temporadas incríveis e agradeço a todas as pessoas que contribuíram para as tornar especiais”, afirmou Alonso, em comunicado publicado no sítio oficial da escuderia inglesa na Internet. O espanhol, de 37 anos, sagrou-se duas vezes campeão mundial de F1, em 2005 e 2006, ambas na Renault, em 17 temporadas na disciplina – cinco das quais na McLaren -, tendo vencido 32 corridas, alcançado 22 ‘pole positions’ e subido 97 vezes ao pódio. Sem adiantar de que forma tenciona prosseguir a carreira de piloto, nem se poderá regressar à categoria rainha do desporto automóvel, o anúncio está a ser encarado como uma forma de o espanhol alcançar a designada ‘tripla coroa’. Alonso já venceu o Grande Prémio do Mónaco de F1, em 2006 e 2007, e as 24 Horas de Le Mans, em 2018, mas na única vez que disputou as 500 Milhas de Indianápolis, em 2017, teve de abandonar a 21 voltas do fim da corrida, devido a problemas mecânicos. Nono classificado no Mundial de 2018, o espanhol estreou-se na F1 em 2001, ao volante de um Minardi, tendo, posteriormente, pilotado para a Renault, na qual obteve os maiores êxitos da carreira, McLaren e Ferrari.
Sérgio Fonseca DesportoAutomobilismo | Eurosport vai transmitir as corridas dos “supercarros” [dropcap style=’circle’] D [/dropcap] urante a apresentação das 24 Horas de Spa, o líder do SRO Motorsports Group enalteceu a importância dos eventos automobilísticos de Macau e da cobertura que vão ter este ano na Eurosport. Na habitual conferência de imprensa que antecedeu as 24 Horas de Spa, na Bélgica, em que a SRO Motorsports Group por tradição apresenta as linhas gerais para a temporada seguinte dos seus vários campeonatos de GT espalhados pelo mundo, Stéphane Ratel, o CEO e fundador do influente grupo francês, falou um pouco da edição deste ano da “Taça GT Macau – Taça do Mundo de GT da FIA” A SRO Motorsports Group colabora desde 2016 com a Associação Geral Automóvel de Macau-China (AAMC) e com a FIA na selecção dos participantes daquela que é a corrida mais importante de carros de Grande Turismo que se realiza no continente asiático. Sobre o evento da RAEM, Ratel referiu à plateia que “é um dos meus favoritos”, mesmo sendo “o miúdo turbulento do bairro”, numa clara alusão aos espectaculares acidentes que marcaram as duas últimas edições. O empresário e ex-piloto francês, que em 1994 esteve envolvido na organização do circuito citadino de Zhuhai, revelou que a corrida deste ano terá uma transmissão televisiva ainda mais global. “Nós pressionámos um pouco mais o Eurosport para termos o evento em directo este ano”, disse aos jornalistas. Um resumo da corrida será também transmitido no Eurosport 1 em prime-time, no domingo, dia 18 de Novembro. O ano passado apenas as duas corridas do agora defunto WTCC tiveram transmissão no influente canal pan-europeu de desporto, embora todas das outras corridas do programa tivessem tido uma ampla cobertura regional e mundial, com transmissões televisivas em 100 países através de 14 canais e emissão em directo (live streaming) pela internet. Adesão em força Apesar das críticas de alguma imprensa e de alguns construtores automóveis, que colocam em causa a natureza do Circuito da Guia para ser palco da decisão de um título desta envergadura, Ratel admite que Macau “é um grande lugar, com espectadores fantásticos e que proporciona corridas realmente excitantes.” A Audi, BMW, Ferrari, Honda, Lamborghini, Mercedes-AMG e Porsche foram as marcas representadas na grelha de partida da edição de 2017, em que o inevitável Edoardo Mortara, em Mercedes-AMG, venceu. Ratel mantém o optimismo quanto à edição deste ano e está confiante que as marcas vão voltar a aderir em força. “Vamos ter outro grande evento este ano”, garantiu. A Sociedade de Jogos de Macau será novamente o patrocinador da Taça GT Macau – Taça do Mundo de GT da FIA, uma aposta que terá custado um valor superior a 4 milhões de patacas. Vinte e cinco concorrentes, a serem conhecidos no mês de Outubro, serão seleccionados para a prova que fará parte do 65.º Grande Prémio de Macau.
João Santos Filipe DesportoAndré Couto termina 24 horas de Fuji em terceiro lugar [dropcap style≠’circle’]A[/dropcap]pós um dia de prova, o Audi R8 LMS tripulado pelo piloto de Macau terminou a corrida no traçado de Fuji no terceiro lugar. A prestação de André Couto foi afectada por alguns problemas no carro que partilhou com Jeffrey Lee, Shintaro Kawabata e Alessio Picariello. No entanto, no final, o piloto mostrou-se bastante satisfeito com o feito alcançado, apesar de ter ficado a 14 voltas do vencedor. “Este resultado é muito bom porque tivemos vários problemas ao longo da corrida. Tivemos duas ou três penalizações, que por acaso não foram causadas por mim, e ainda perdemos cerca de 16 voltas devido a problemas de uma roda. Por isso, é um resultado muito positivo”, afirmou André Couto, ao HM. Após os problemas, a equipa ficou relegada para o quarto lugar e teve de passar vários horas em disputa com o Lexus n.º 999, tripulado por Go Hayato, Tetsuya Tanaka, Takeshi Tsuchiya e ainda Kimiya Sato. Ao longo de várias horas, ambos os carros estiveram em disputa pelo pódio. Foi só na meia-hora final a situação ficou resolvida, quando o Lexus teve de fazer mais uma paragem, desta vez para reabastecer e o Audi R8 conseguiu conquistar de forma definitiva o 3.º lugar. “Havia um Lexus mais lento e andámos toda a noite a lutar com eles. Mas conseguimos ultrapassá-los quase no fim”, apontou Couto. O grande vencedor foi o Nissan n.º 99 tripulado por Kazuki Hoshino, Hironobu Yasuda, Sun Zheng e Teruhiko Hamano, seguido pelo Audi R8 LMS n.º 83, que teve como pilotos Marchy Lee, Melvin Moh, Max Hofer e Lim Keong Wee. Além do resultado, André Couto mostrou-se igualmente satisfeito por ter conseguido chegar ao fim da prova, aguentando o desafio de resistência. “Uma corrida de 24 hora não é nada fácil, depois do acidente não era a melhor das ideias vir participar neste evento. Mas vim e estou vivo. Correu tudo bem. Sinto que está tudo ultrapassado”, admitiu Couto. Penalização na qualificação Ao longo da prova, o carro de André Couto foi penalizado várias vezes, não tendo sido o único. Contudo, os critérios rigorosos dos comissários de prova já tinham sido demonstrados na qualificação, quando a equipa foi penalizada e forçada a sair do sétimo lugar da grelha. “Um dos meus colegas foi além dos limites da pista e foi penalizado. Partimos de nono, mas numa corrida de 24 horas isso também não tem um grande impacto porque há muito tempo para recuperar”, considerou o piloto. “Felizmente, o nosso andamento era muito forte, houve alturas em que fomos o carro mais rápido em pista e conseguimos recuperar bem. Estamos todos de parabéns”, frisou. A próxima ronda do campeonato Super Taikyu Series realiza-se entre 14 e 15 de Julho no circuito de Autopolis.
João Santos Filipe Desporto24 horas | André Couto procura vitória na mítica pista de Fuji O piloto local está este fim-de-semana em Fuji para participar nas 24 horas, a contar para o campeonato Super Taikyu Series. Ao HM, André Couto afirmou que nos treinos livres o carro mostrou um bom ritmo e deu indicações de que pode entrar na luta pela vitória [dropcap style≠’circle’]S[/dropcap]ão 24 horas e tudo pode acontecer. É com esta mentalidade que o piloto André Couto vai abordar a participação nas 24 horas de Fuji, prova pontuável para o campeonato Super Taikyu Series, que arranca amanhã e termina no Domingo. “No primeiro treino livre tivemos um bom ritmo e ficámos em terceiro. O carro está bom, por isso vamos continuar a rodar para melhorar as afinações. Em princípio vamos estar na luta pela vitória” afirmou Couto, ao HM, ontem. “São 24 horas e tudo pode acontecer”, frisou. Em Fuji, o piloto local volta aos comandos do Audi R8 LMS da Phoenix Racing Asia que irá partilhar com o taiwanês Jeffrey Lee. Porém, para a prova de 24 horas juntam-se aos pilotos ainda o japonês Shintaro Kawabata e o belga Alessio Picariello. A condução do Audi vai ser repartida. Ontem, André Couto ainda não tinha definida a estratégia para a corrida, até porque a sessão de qualificação apenas se realizada hoje. No entanto, o piloto local deve passar cerca de oito horas ao volante, ao longo de diferentes turnos de condução, que vai intercalar com os colegas de equipa. “Ainda não temos bem definida a estratégia para a corrida mas posso andar oito horas no total. Vou repartir as 24 horas. Vamos ver como vai ser o desafio, não vai ser fácil”, anteviu. Uma das grandes vantagens para André Couto é o facto de correr numa pista que conhece muito bem e onde inclusive venceu, em 2015, quando participava na corrida de GT300 do campeonato Super GT japonês, ao volante do Nissan GTR. Nesse ano, o piloto de Macau acabou mesmo por se sagrar campeão. “É uma das minhas pistas favoritas e é sempre um gosto voltar a Fuji. É um traçado onde sempre treinei muito, porque pertence à Toyota e era muito frequente rodar aqui, quando participava nos Super GT 500”, referiu. “Também tenho desta pista memórias muito boas, até porque ganhei os 500 Km de Fuji na categoria GT300”, acrescentou. Equipas reforçadas Apesar de ser visto como um campeonato abaixo dos Super GT, o facto da competição Super Taikyu ter uma prova de 24 horas em Fuji, faz com que muitos pilotos mostrem interesse em participar. Por essa razão, as equipas são reforçadas com pilotos que normalmente competem nesse campeonato mais mediático. “Esta corrida ganhou alguma importância no Japão porque é a primeira vez que há uma prova de 24 horas em Fuji. Estão aqui vários pilotos do Campeonato Super GT porque como quase todas as equipas têm de ter quatro pilotos, há espaço para mais pilotos. Todas as equipas têm um amador e o resto é quase tudo profissionais”, apontou André Couto. Ao nível do campeonato, o carro inscrito por André Couto e Jeffrey Lee ocupa actualmente o quinto lugar, com 17 pontos. Na frente da tabela está o Porsche 911 GTR3 com o número 777, tripulado pelo japoneses Seiji Ara, Satoshi Hoshino e Tsubasa Kondo, que soma 41 pontos, após duas rondas.
Sérgio Fonseca DesportoAutomobilismo | Primeiro “Festival de Corridas de Macau” de 2018 em Zhuhai O Circuito Internacional de Zhuhai foi palco da primeira jornada dupla das duas categoria que compõem o Campeonato de Carros de Turismo de Macau (MTCS, na sigla inglesa). Em disputa estão as trinta e seis vagas para a Taça de Carros de Turismo de Macau do 65º Grande Prémio de Macau [dropcap style≠’circle’]F[/dropcap]oi com muito calor, dentro e fora da pista, amenizado por uma chuva perturbadora no domingo, que se disputou, no fim-de-semana, o primeiro “Festival de Corridas de Macau” de 2018. A competição organizada pela Associação Geral de Automóvel de Macau-China (AAMC) que este ano está novamente dividida em duas classes – “AAMC Challenge 1.6 Turbo” e “AAMC Challenge 1950cc ou Superior” (anteriormente designada como Roadsport Challenge) – teve quatro corridas e quatro vencedores diferentes. Para os pilotos macaenses, este primeiro embate da temporada teve sensações mistas, mas praticamente todos os nomes portugueses em pista deram passos importantes rumo a um lugar na grelha de partida do grande evento do mês de Novembro. Dois terminaram mesmo em lugares do pódio. Domínio de Hong Kong A classe “AAMC Challenge 1.6 Turbo” reuniu vinte e sete participantes, menos três que o ano passado, e neste primeiro confronto os representantes da região vizinha foram claramente mais forte. Apenas Hélder Assunção foi capaz de travar o ímpeto dos poucos mas fortes concorrentes de Hong Kong. Na primeira corrida, no tarde de sábado, três Peugeot RCZ da Suncity Racing Team monopolizaram as três posições do pódio, com Paul Poon a ver a bandeira de xadrez à frente dos colegas de equipa Alex Fung e Andrew Lo. Ao terminar no quarto lugar, Ip Tak Meng (Ford Fiesta ST), naquele que foi o seu melhor resultado no MTCS até hoje, acabou por ser o melhor classificado dos pilotos da RAEM. Jerónimo Badaraco (Chevrolet Cruze), vencedor da classe na Taça CTM na edição passada, foi o 6º classicado, ao passo que o seu companheiro de equipa Filipe Souza, que se tinha qualificado na segunda posição, foi apenas o 8º classificado, tendo-se atrasado devido a um problema no turbo do seu Chevrolet Cruze. Com a chegada da chuva, no domingo, a vantagem dos Peugeot RCZ da Suncity Racing Team deixou de ser tão evidente, mas se Alex Fung conquistou a sua primeira vitória no MTCS, desta vez a cerimónia do pódio teve um intruso. Assunção, cujo o Ford Fiesta ST tinha terminado no 9º lugar na primeira corrida do fim-de-semana, foi o segundo classificado a apenas meio segundo do vencedor. Paul Poon completou o pódio. Badaraco e Souza foram quinto e sexto, respectivamente, com este ultimo novamente a braços com problemas no turbo do seu carro. Fora do top-10 em ambas as corridas ficaram Eurico de Jesus (Ford Fiesta ST), que somou um 11º e um 14º lugar, e Célio Alves Dias (MINI Cooper S) que ficou 13º e 11º lugar. Rui Valente, que este ano celebra trinta anos de carreira, teve um fim-de-semana difícil. O colector do escape do MINI Cooper S estalou e estragou a corrida de sábado do piloto português. Depois de uma noitada a reparar a viatura, Valente regressou no domingo para terminar no 17º lugar, o que o obrigará a um esforço suplementar nas duas corridas que faltam para conseguir o apuramento. “Prata da Casa” impõe-se Na mais numerosa categoria “AAMC Challenge 1950cc ou Superior”, onde cinquenta concorrentes lutam por apenas dezoito vagas, o pelotão teve, a exemplo do ano transacto, que ser dividido em dois nas sessões de qualificação, onde só os mais rápidos tiveram acesso às corridas. Os pilotos de Macau dominaram. No sábado, numa corrida realizada sob temperaturas nada simpáticas para as viaturas de preparação local, os pilotos de Macau chamaram a si todas as posições do pódio, com o veterano Wong Wan Long (Mitsubishi Evo10) a levar a melhor sobre o surpreendente Delfim Mendonça Choi (Mitsubishi Evo7) e Chan Chi Ha (Mitsubishi Evo8). No domingo, com a chuva a tomar o papel de principal protagonista, dando uma vantagem mais clara aos carros com tracção total sob os duas rodas motrizes, Ng Kin Veng (Mitsubishi Evo9) destacou-se na qualificação matinal, mas, nas 12 voltas de corrida, Leong Ian Veng (Mitsubishi Evo9) impôs-se sobre Wong Wan Long e Veng. Delfim Mendonça Choi arrancou do terceiro lugar, mas acabaria por cair das posições do pódio, cortando mesmo assim a linha de meta num positivo quarto lugar. No que respeita aos pilotos macaenses, o experiente Jo Merszei (Mitsubishi Evo9) conseguiu um 13º e um 16º lugares , ao passo que Luciano Lameiras (Mitsubishi Evo9) ficou em branco em ambas as corridas, complicando as contas do apuramento. Os pilotos e máquinas terão agora um interregno de um mês para recuperar energias e preparar o segundo e decisivo Festival de Corridas de Macau, agendado para o fim-de-semana de 30 de Junho e 1 de Julho.