Nunu Wu Manchete SociedadeDST | Helena de Senna Fernandes lamenta falta de turistas estrangeiros Durante a primeira metade deste ano, cerca de 11,6 milhões de turistas visitaram Macau, indicou ontem a directora dos Serviços de Turismo (DST), Helena de Senna Fernandes, à margem da G2E Asia, o evento da indústria do turismo que começou ontem em Macau, após um hiato de três anos. A responsável declarou que os dados oficiais demonstram a recuperação quase total do mercado de Hong Kong (cerca de 90 por cento) e bons sinais do mercado do Interior da China que retomou cerca de 60 por cento do volume verificado antes da pandemia. Porém, Helena de Senna Fernandes lamenta que a retoma dos mercados externos não esteja a acontecer aos níveis desejados pelo Governo, recuperando apenas para cerca de 20 por cento dos registos antes da pandemia. Para já, a aposta da DST passará por mais promoção de Macau enquanto produto turístico além-fronteiras. “Definitivamente, precisamos de aplicar todos os esforços (para atrair visitantes do exterior), uma vez que os mercados externos só recuperaram para cerca de 20 por cento dos níveis pré-pandémicos”, sublinhou a directora da DST, citada pelo canal chinês da Rádio Macau. Em relação ao mês de Julho, Helena de Senna Fernandes revelou que o volume de turistas continua a demonstrar uma boa performance, com alguns dias a ultrapassar a fasquia dos 100 mil visitantes e o número médio de entradas de turistas situado em cerca de 80 mil. Espaço para todos Quanto ao objectivo proposto pelo secretário para a Economia e Finanças, Lei Wai Nong, de Macau registar a entrada de 24 milhões de turistas até ao final do ano, a directora da DST mostrou-se esperançada nas boas performances durante as épocas festivas que se avizinham. “As férias de Verão, entre Julho e Agosto, são tradicionalmente épocas altas, assim como Dezembro. Além da sazonalidade, vamos organizar vários eventos e actividades na segunda metade do ano. Por isso, tenho esperança que podemos alcançar essa meta”, afirmou Helena de Senna Fernandes. Com o volume de turistas a aumentar, a directora da DST mostrou-se satisfeita com a resposta da indústria hoteleira local, que conseguiu recuperar quase totalmente a oferta de quartos disponíveis, depois do reajuste operacional dos hotéis durante a pandemia. Contudo, o sector continua a enfrentar problemas de escassez de mão-de-obra, situação que a responsável gostaria de ver atenuada com a entrada no mercado de trabalho de jovens recém-licenciados. Aliás, a oferta tem ido de encontro à procura, de acordo com a directora da DST, que destacou num encontro com representantes da indústria hoteleira que no ano passado abriram três novos hotéis, acrescentando quase 2.300 quartos à oferta de acomodação. Quanto ao futuro imediato, Helena de Senna Fernandes indicou que até ao final do ano está prevista a abertura de quatro cadeias internacionais de hotéis, que vão colocar no mercado mais 2.300 quartos, respondendo às exigências nascidas pelo aumento da procura. Feitas as contas, a responsável destaca a capacidade do sector, que adicionou cerca de cinco mil quartos ao portfólio hoteleiro de Macau, comparado com o período antes da pandemia.
João Luz SociedadeTabaco | Quase 148 mil inspecções em meio ano Desde o início do ano, até ao passado dia 30 de Junho, os “Serviços de Saúde realizaram 147.900 inspecções a estabelecimentos, o que representa uma média diária de mais de 800 inspecções”, afirmaram ontem os Serviços de Saúde em comunicado. Durante a primeira metade 2023, as autoridades procederam a um total de 1.550 acusações, das quais 1.532 foram referentes a pessoas identificadas a fumar em locais proibidos, 15 foram de venda de produtos de tabaco com rotulagem que não está em conformidade com os requisitos previsos na lei, dois casos de venda ilegal de produtos do tabaco em prateleiras e um caso de venda ilegal de cigarros electrónicos. Quanto ao tipo de estabelecimentos com maior número de infracções, as autoridades verificaram 20,1 por cento dos casos em estabelecimentos de comidas e bebidas, enquanto os centros comerciais totalizaram 8,8 por cento das infracções registadas. Os Serviços de Saúde indicaram também que nos primeiros seis meses do ano, a linha aberta sobre o controlo do tabagismo recebeu 590 chamadas telefónicas, das quais 294 para pedidos de esclarecimentos e 284 foram motivadas por queixas de cidadãos.
Hoje Macau Manchete SociedadeMoçambique | “Somos!” angaria 30 mil patacas para minibiblioteca Uma campanha de solidariedade em Macau angariou perto de 30 mil patacas para a construção de uma minibiblioteca na escola Matchik-Tchik, em Moçambique, disse ontem à Lusa a associação local responsável pela iniciativa. A primeira tranche do valor angariado no evento “Moçambique: um conto solidário”, organizado pela Somos! – Associação de Comunicação em Língua Portuguesa (ACLP), seguiu na segunda-feira para Maputo, capital moçambicana. “Nesta primeira tranche transferimos cerca de 11.300 patacas para suportar os custos do arquitecto e a compra do material necessário para se arrancar com a obra”, notou a presidente da Somos-ACLP, Marta Pereira. O envio do restante montante vai ser efectuado à medida que as obras forem avançando. Para erguer a minibiblioteca na escola primária, deverão ser necessárias cerca de 28 mil patacas, estimou a responsável, realçando que “há sempre alterações e imprevistos”. “Gostaríamos de ajudar com a compra de secretárias e a remodelação das instalações sanitárias. Todavia, auscultámos os professores da escola e outros agentes intervenientes neste processo e, desde o início, a escolha recaiu sobre a estrutura da minibiblioteca”, acrescentou Marta Pereira, notando que o espaço de leitura não vai servir apenas as crianças do estabelecimento de ensino, mas a zona que este serve, o bairro de Polana Caniço. Historial de ajuda A Somos-ACLP, que está a trabalhar no projecto com a associação cultural moçambicana Hodi Maputo Afro Swing, calcula que a biblioteca esteja concluída antes do início do próximo ano lectivo. “Seria um grande arranque para todos os meninos e professores daquele bairro de Moçambique”, referiu a presidente da associação. Em 2020, a Somos-ACLP lançou uma campanha de solidariedade com vista a apoiar crianças desfavorecidas em São Tomé e Príncipe na compra de material escolar. No ano seguinte, a ajuda iria chegar às mulheres da Guiné-Bissau, mas “a pandemia trocou as voltas” e o projecto acabou por não avançar. O objectivo passava por “ajudar com roupa ou pensos higiénicos reutilizáveis meninas de casas de acolhimento, contraceptivos para meninas deficientes”, além de “alimentação para mulheres que trabalham na escavação de pedras e na apanha de areias para sustentar famílias, nas zonas rurais”. À Lusa, Marta Pereira diz que gostaria de recuperar a ideia para a próxima “iniciativa solidária”, em 2024.
João Santos Filipe SociedadePSP | Agente morre depois de fazer exercício físico Um agente da Unidade Especial do Corpo de Polícia de Segurança Pública morreu ontem, depois de ter corrido cerca de 1.800 metros, de acordo com um comunicado da instituição. Segundo a informação divulgada, o homem de 45 anos sentiu-se mal após a corrida, por volta das 10h25, pelo que foi autorizado a parar e descansar. A partir desse momento, não se registou qualquer anormalidade, pelo que o homem e os restantes membros no treino fizeram exercícios de relaxamento e voltaram para o Aquartelamento da UEP, nas Portas do Cerco. Contudo, por volta das 11h37, o agente começou a sentir-se confuso e desmaiou. O CPSP afirmou que nesse momento foi logo chamada uma ambulância, e que o homem recebeu os primeiros socorros, inclusive com um desfibrilhador, ainda antes da chegada dos bombeiros. A ambulância acabaria por chegar às 11h47 e o agente levado para o Hospital Conde São Januário. Porém, os esforços de reanimação falharam e a morte foi confirmada. Nas próximas horas, deverá ser realizada a autópsia para se perceber a origem do óbito. O agente, de 45 anos, tinha entrado para o Corpo de Polícia de Segurança Pública em 1998 e era membro da unidade de treino da Unidade Especial do Corpo de Polícia. As sessões mais recentes de treinos tinham começado a 15 de Maio e iam prolongar-se até 23 de Julho. “O Corpo de Polícia de Segurança Pública lamenta a morte do agente Chen e expressa as profundas condolências à família”, pode ler-se no comunicado. “Vamos manter-nos em contacto com a família e prestar todo o apoio necessário”, foi acrescentado.
João Santos Filipe SociedadeAtaque | Lam Lon Wai defende actuação das autoridades Lam Lon Wai, deputado e subdirector da Escola Secundária para Filhos e Irmãos dos Operários, apelou ontem à sociedade para prestar mais atenção à saúde física e mental dos alunos. Foi desta forma que o político reagiu ao ataque à faca, ocorrido ontem no Colégio Mateus Ricci, tendo aproveitado ainda para ilibar as autoridades de qualquer responsabilidade. Segundo o comunicado, o deputado afirmou que “a violência nunca é solução” para qualquer problema, e deixou desejos de recuperação rápida para a vítima, que apesar do ataque não corre perigo de vida. Lam Lon Wai apontou ainda que o caso de ontem foi “surpreendente” e que toda a sociedade “está muito preocupada com o sucedido”, em especial “os pais que temem pela segurança dos estudantes”. Por outro lado, o membro da Federação das Associações dos Operários de Macau (FAOM) apelou à polícia para concluir a investigação do caso o mais depressa possível, para que a sociedade possa “trabalhar em conjunto” e utilizar os conhecimentos deste ataque para “reforçar e melhorar os mecanismos de respostas a emergências”. Lam Lon Wai saiu ainda em defesa das autoridades, por considerar que responderam “de forma rápida” ao ocorrido. O deputado apontou também como positiva a activação rápida dos mecanismos de gestão de crises, que no seu entender pôde evitar um maior impacto do ataque junto dos alunos. No comunicado, o legislador pediu às pessoas para que não comentem o ataque de ontem com base em especulações e que prestem atenção à saúde mental e física dos mais jovens. Por outro lado, Lam apontou que os estudantes devem comunicar com as autoridades escolares os problemas que atravessam na vida quotidiana.
João Luz Manchete SociedadeCrime | Ex-aluno esfaqueia rapariga no Colégio Mateus Ricci O Colégio Mateus Ricci, perto das Ruínas de S. Paulo, foi ontem ao final da manhã palco de um ataque à faca, quando um ex-aluno entrou nas instalações e desferiu uma facada no abdómen da uma aluna de 16 anos. Após o alerta de um professor, o alegado atacante foi detido e a estudante foi levada para as urgências do Centro Hospitalar Conde de São Januário para receber tratamento. A jovem manteve a consciência o tempo todo, com um quadro clínico estável. As autoridades acrescentaram que as lesões que sofreu não foram graves e que a arma branca teria entre 10 a 12,5 centímetros. Segundo uma nota do Corpo de Polícia de Segurança Pública (CPSP), o incidente ocorreu às 11h34 e o suspeito, que terá sido transferido recentemente para outra instituição de ensino e terá ido ao Colégio Mateus Ricci para recolher objectos pessoais que ainda estariam na escola. Após o ataque, um professor accionou de imediato os procedimentos de emergência para proteger os restantes estudantes e dirigiu-se ao jovem suspeito tentando acalmá-lo. Outros docentes acorreram ao local para ajudar a controlar o ex-aluno, enquanto aguardaram a chegada da polícia. O jovem foi detido e levado pelas autoridades para ser interrogado, indicou em comunicado a Direcção dos Serviços de Educação e de Desenvolvimento da Juventude (DSEDJ), e as autoridades adiantaram que o ataque poderá ter resultado de uma disputa anterior entre os dois jovens. Reunião de emergência Depois de dado alerta, a DSEDJ accionou o sistema de gestão de emergência, reuniu com a direcção do Colégio Mateus Ricci e “providenciou imediatamente apoio a mais de uma dezena de estudantes que testemunharam o incidente” e para a vítima, quando esta ainda se encontrava no hospital, e para os seus familiares. O director da DSEDJ, Kong Chi Meng, dirigiu-se ao Colégio Mateus Ricci, onde revelou que o suspeito há muito que sofria de problemas emocionais e que estaria a ser acompanhado por um assistente social. Kong Chi Meng acrescentou ainda que o jovem teria sido transferido para o Colégio Mateus Ricci há cerca de meio ano, e que recentemente terá pedido para ser transferido para outra escola. Face ao incidente e respondendo à questão se teria havido alguma falha de segurança, o responsável máximo da DSEDJ afirmou que este caso ocupa uma zona cinzenta em relação às disposições previstas nas regras para quem visita recintos escolares, nomeadamente na apresentação de identificação. A DSEDJ e o próprio director sublinharam a importância de pais e professores estarem atentos a problemas emocionais de jovens e a mudanças de humor, procurando a ajuda de profissionais que providenciem apoio psicológico.
João Luz SociedadeJogo | JP Morgan estima receitas diárias de 530 milhões no início de Julho Os analistas da JP Morgan Securities (Asia Pacific) estimam que os casinos de Macau tenham apurado 4,8 mil milhões de patacas nos primeiros nove dias de Julho, com as receitas brutas diárias a ultrapassar os 530 milhões de patacas. Registo que ultrapassa os 500 milhões de patacas de receitas brutas diárias ao longo do segundo trimestre, de acordo com os dados revelados pela Direcção de Inspecção e Coordenação de Jogos. “Apesar de os primeiros nove dias do mês já terem dois fins-de-semana, este é um registo muito sólido. Aliás, volta a bater o recorde de receitas brutas em períodos fora de feriados desde o início da pandemia, aumentando o optimismo em relação às férias do Verão”, referem os analistas, citados pelo portal GGR Asia. “Neste momento, seguindo este nível de receitas brutas, o mercado de massas está a operar confortavelmente a cerca de 90 por cento dos níveis pré-pandemia, sendo expectável a recuperação total em Outubro”, perspectivam os analistas DS Kim e Mufan Shi na nota divulgada ontem. Recorde-se que no passado mês de Junho, as receitas brutas dos casinos de Macau atingiram quase 15,21 mil milhões de patacas, valor que representou uma quebra de 2,3 por cento face a Maio. Importa vincar que entre Maio e Junho é costume as receitas do jogo caírem devido à sazonalidade.
Nunu Wu Manchete SociedadeFukushima | Associação apela a boicote a bens e viagens ao Japão A Associação Geral dos Chineses Ultramarinos de Macau juntou-se ao coro crítico em relação à decisão do governo japonês de despejar para o mar de água usada na refrigeração da central nuclear de Fukushima. Num comunicado divulgado pelo jornal Ou Mun, a associação apela ao boicote de produtos japoneses e a sugere que cidadãos chineses, que residam na China ou no estrangeiro, e residentes das regiões administrativas especiais abdiquem de passar férias no Japão. Além disso, a organização de cariz patriótico vincou o total apoio às eventuais medidas de respostas impostas pelo Governo da RAEM, nomeadamente a suspensão de importação de produtos japoneses caso se verifique o despejo das águas que serviram para refrigerar os reactores da central nuclear. “A associação tem como lema central o amor à pátria e a Macau e apoia incondicionalmente a suspensão de importação de produtos japoneses. Vamos usar as nossas ligações dentro e fora da China para convencer todos os chineses a não consumir produtos japoneses”, é referido. A entidade salientou que a Administração Geral das Alfândegas da China proibiu desde sexta-feira a importação de alimentos de Tóquio e outros nove distritos, incluindo Fukushima, considerados como locais de risco elevado, medida que a associação descreve como “acto de justiça para garantir a segurança alimentar do povo”. Milhões pelos ares Não só os produtos japoneses, alimentação e cosméticos em particular, são muito consumidos em Macau, Hong Kong e no Interior da China, como o Japão é um dos destinos de férias preferenciais. A associação realçou que a indústria turística nipónica é altamente dependente dos turistas chineses e que nos dois anos antes da pandemia mais de 8 milhões chineses visitaram o Japão. Caso o Japão avance com o despejo para o mar de água usada na refrigeração da central nuclear de Fukushima, os consumidores chineses vão ficar ressentidos e a economia japonesa irá sofrer um “impacto crítico”. A associação apontou ainda que o despejo de águas no oceano viola a Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar e o princípio de manter a paz e a segurança internacional regulado pelas Nações Unidas. Porém, não menciona a conclusão do relatório apresentado pela Agência Internacional da Energia Atómica (AIEA), que faz parte das Nações Unidas, que concluiu que a medida terá um impacto “negligenciável” no ambiente e não representa perigo para as populações.
Hoje Macau Manchete SociedadePolitécnicos | Portugueses em Macau para reforçar ensino, investigação e ciência Os institutos politécnicos portugueses estão em Macau para reforçar a cooperação na área do ensino superior, investigação e ciência, prevendo-se novos acordos que permitirão maior mobilidade de estudantes e o início da mobilidade de docentes. Uma delegação do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP) está desde ontem e até quarta-feira em Macau a desenvolver “uma nova missão de reforço da colaboração” do ensino superior, ciência e investigação, anunciou o CCISP em comunicado. O objectivo é retomar a cooperação que existia entre Portugal e Macau antes da pandemia de covid-19, prevendo-se para isso reuniões com responsáveis governamentais e instituições de ensino superior de Macau. A agenda de quarta-feira revela um encontro para formalizar um acordo de cooperação na área dos Estudos e do Ensino em Língua Portuguesa, entre a Direção dos Serviços de Educação e de Desenvolvimento da Juventude do Governo da Região Administrativa Especial de Macau do Governo da Região Administrativa Especial de Macau e o CCISP. O CCISP pretende também ver reforçada a mobilidade de estudantes, através de programas de estágios de áreas como Enfermagem, Análises Clínicas e de Saúde Pública, e, também, Farmácia. O arranque de programas de mobilidade de docentes é outro dos focos do CCISP, que recorda que, com as alterações recentes no enquadramento politécnico nacional e a futura outorga de doutoramentos, o CCISP tenciona aproveitar a visita a Macau para “estudar eventuais novas oportunidades que possam ser trabalhadas em conjunto”, com o intuito de desenvolver novas formas de cooperação com a Universidade Politécnica de Macau.
Nunu Wu Manchete SociedadeTrânsito | Conselheiro pede cautela nas novas licenças de táxis Depois de terem expirado cerca de 400 alvarás desde 2019, vários conselheiros de trânsito próximos dos taxistas vieram opor-se a um crescimento significativo da oferta Ku Heng Cheong, vogal do Conselho Consultivo do Trânsito, considera que o Governo deve decidir “de forma prudente” o aumento do número de táxis a circular no território. A posição foi tomada depois da Direcção dos Serviços para os Assuntos de Tráfego (DSAT) ter indicado que pretende aumentar o número de táxis a “curto prazo”, depois de terem expirado cerca de 400 licenças. Segundo Ku, antes de avançar para o aumento do número de táxis, o Governo deve pensar em melhorar o serviço, com base nas estatísticas existentes, para optimizar a distribuição dos veículos pelas zonas mais populares, mas também criar penalizações para quem chama um táxi e depois desiste do mesmo. Quanto à falta de táxis comuns, ou seja, os táxis de cor preta, Ku Heng Cheong defendeu que a solução para aumentar a oferta passa por obrigar os veículos a disponibilizar meios de pagamento electrónico, com este tipo de regras a serem definidas nos concursos públicos de atribuição dos alvarás. Actualmente, os táxis comuns podem não aceitar os pagamentos electrónicos, por não terem vontade de pagar comissões extra, que normalmente são cobradas por estas plataformas. Em declarações à Rádio Macau, Ku Heng Cheong indicou ainda que o aumento no número de rádio táxis – os que podem ser chamados por telefone –, deve ser decidido com muita cautela. Vigiar a concorrência Por sua vez, o secretário-geral da Associação Choi In Tong Sam e também ex-vogal do Conselho Consultivo do Trânsito, Kou Ngon Fong, defende que não é boa altura para disponibilizar demasiados alvarás, para evitar o aumento da concorrência. “Não é oportuno nesta fase que o Governo disponibilize demasiados táxis no mercado. O Governo pode, por exemplo, atribuir entre 200 a 300 alvarás nesta fase e, caso as reacções sejam positivas e o mercado absorva a oferta, voltar a atribuir mais alvarás daqui a um ou dois anos”, sustentou Kou Ngon Fong. O dirigente associativo apontou ainda que a população espera mais esclarecimentos do Governo sobre as queixas e opiniões sobre a nova lei de táxis, que entrou em vigor em 2019. Um dos problemas crónicos da nova lei é a instalação do terminal inteligente, que permite controlar os veículos e o montante cobrado. Desde o início que os taxistas defendem que deve ser o Governo a pagar a instalação e manutenção do terminal. De acordo com a estatística citada pela deputada Lo Choi In, no final de 2022 circulavam em Macau 1.397 táxis normais, ou seja, aqueles que não são chamados por telefone. Este número era inferior ao de 2019, quando estavam registados 1.800 táxis.
João Santos Filipe Manchete SociedadeHospital das Ilhas | Primeira fase de funcionamento em Dezembro O Complexo de Cuidados de Saúde das Ilhas deverá começar a funcionar numa primeira fase em Dezembro, com o funcionamento pleno estimado num prazo entre cinco a 10 anos. O Governo já recrutou cerca de meio milhar de profissionais para o novo hospital. Em curso, está a contratação de 10 médicos portugueses O Complexo de Cuidados de Saúde das Ilhas poderá abrir ao público numa primeira fase já no próximo mês de Dezembro. A data foi avançada pela secretária para os Assuntos Sociais e Cultura, Elsie Ao Ieong, no final de uma reunião da Comissão Permanente da Assembleia Legislativa que está a analisar na especialidade a proposta de lei de gestão do Hospital das Ilhas. A governante acrescentou que “os trabalhos de recrutamento decorrem de forma ordenada”, e que, além dos além dos 50 funcionários designados pelo Peking Union Medical College Hospital, cujas funções serão de gestão, o Governo da RAEM procedeu também ao recrutamento de pessoal médico, mais de 400 pessoas”. Neste aspecto, Elsie Ao Ieong sublinhou a prioridade das autoridades em recrutar profissionais locais e que só “em caso de escassez de recursos humanos” serão contratados quadros no Interior da China e no exterior. A secretária com o pelouro da saúde mencionou ainda que o recrutamento de médicos portugueses é um processo que está em curso, seguindo as entrevistas feitas em Portugal, aquando da visita à Europa. “Segundo entendi, foram entrevistados cerca de 10 médicos portugueses e os procedimentos sequentes estão em andamento”, afirmou Elsie Ao Ieong, citada pela TDM – Rádio Macau. A secretária adiantou que estão a ser consultados currículos de jovens recém-graduados em Portugal, alguns especializados em medicina de família. Preços e prazos Quanto à questão do preço e acesso a cuidados de saúde, Elsie Ao Ieong sublinhou que “a tarifa adoptada para a prestação dos serviços médicos pelo Complexo será em diferentes classificações, mas que os residentes de Macau que usufruem actualmente de cuidados médicos gratuitos, poderão continuar a usufruir de serviços gratuitos, quando transferidos pelos Serviços de Saúde”. Além dos cuidados grátis, existem outros dois níveis. Um que se destina a residentes transferidos pelo Serviços de Saúde, que não usufruem de cuidados médicos gratuitos, mas que o Governo garante terem “tarifas cobradas de forma razoável”. Finalmente, será aplicado o nível destinado à “prestação de serviços médicos privados de alta qualidade, em que a tarifa terá como referência o preço do mercado”. No final da reunião da comissão legislativa que está a ultimar os detalhes da lei de gestão do Hospital das Ilhas, Vong Hin Vai, o deputado que preside à comissão, citou os representantes do Governo afirmando que o funcionamento plano do complexo de saúde só acontecerá num prazo entre cinco e 10 anos. Além disso, na primeira fase de funcionamento, os serviços de urgência do hospital da MUST serão transferidos para o novo complexo.
João Santos Filipe Política SociedadeEncontro | Ho Iat Seng recebeu presidente para o mercado Ásia Pacífico da PwC O Chefe do Executivo pediu à multinacional britânica que “apoie fortemente” o território no desenvolvimento da economia, principalmente no que diz respeito à área das finanças O Chefe do Executivo pediu à multinacional britânica PwC que apoie fortemente Macau e o desenvolvimento da economia local. A solicitação foi feita no sábado, num encontro com Raymund Chao Pak-ki, presidente da PwC da Ásia Pacífico, da PwC da China e membro de Hong Kong no Comité Nacional da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês. A reunião teve lugar depois de Macau ter sido o local escolhido para a realização da 2023 PwC CaTSH Partner Conference. Durante o encontro, Ho Iat Seng apontou que “a indústria financeira moderna, de big health e de tecnologia de ponta são elementos fundamentais para impulsionar a diversificação adequada da economia” e falou numa adopção pragmática da economia com base na estratégia 1+4. De acordo com esta política, as receitas do jogo vão servir para desenvolver a indústria financeira, saúde, tecnologia de ponta assim como as indústrias cultural e turística e de desporto. Sobre as indústrias viradas para os eventos, o Chefe do Executivo considerou que “Macau tem muitas oportunidades comerciais, instalações e recursos complementares, no que diz respeito às indústrias cultural e turística, de convenções e exposições e de comércio, sendo ideal para a organização de várias conferências internacionais”. Insistindo no discurso oficial mais recente, Ho Iat Seng afirmou ainda que a diversificação da economia se vai articular com “a construção da Zona de Cooperação Aprofundada entre Guangdong e Macau em Hengqin”. Novas experiências Por sua vez, Raymund Chao Pak-ki referiu que “a realização da 2023 PwC CaTSH Partner Conference em Macau vai possibilitar experimentar as boas e convenientes instalações para convenções e exposições locais, bem como, outras instalações complementares de lazer, entretenimento e gastronomia”. Raymund Chao apontou ainda que “se, no futuro, o acesso à rede, incluindo a velocidade e as taxas, corresponder melhor às necessidades do desenvolvimento do sector de convenções e exposições, poderá atrair mais empresários internacionais a organizarem eventos em Macau”. Ainda assim, o representante das multinacionais britânica exprimiu o desejo de que “, Macau avance com o desenvolvimento do sector financeiro moderno, nomeadamente o mercado de obrigações, finança sustentável e gestão de fortunas”. Por outro lado, Chao prometeu que a “PwC irá aproveitar as oportunidades de desenvolvimento da construção da Zona de Cooperação Aprofundada entre Guangdong e Macau em Hengqin, e o seu escritório estabelecido em Hengqin, para integrar o desenvolvimento da Grande Baía Guangdong-Hong Kong-Macau e da Zona de Cooperação Aprofundada entre Guangdong e Macau em Hengqin”.
Hoje Macau SociedadeTurismo | Retomada formação de quadros lusófonos após pandemia Sete países lusófonos estão a participar numa formação e intercâmbio para quadros qualificados na área do turismo em Macau, programa interrompido durante cerca de três anos devido à pandemia da covid-19. A actual formação conta com dirigentes governamentais oriundos de Portugal, Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial e São Tomé e Príncipe, indicou, na quarta-feira, em comunicado, a Direcção dos Serviços de Turismo (DST). O objectivo é “reforçar a aprendizagem mútua e o intercâmbio na área do turismo entre Macau e os países de língua portuguesa, e apoiar os países envolvidos na formação de quadros qualificados na área do turismo”, num programa suspenso entre 2020 e 2022, devido à pandemia da covid-19, referiu, na mesma nota. O programa de duas semanas, a terminar na próxima terça-feira, inclui a participação num workshop de dois dias organizado pelo Instituto de Formação Turística de Macau, além de intercâmbio e estágio em vários departamentos da DST, que organizou esta formação em conjunto com o Secretariado Permanente do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa.
Nunu Wu Manchete SociedadeAssociação Económica | Taxa de desemprego de 2% é irrealista Será necessária paciência para a recuperação total do mercado de trabalho de Macau ainda na ressaca da crise dos tempos de pandemia. Esta é a opinião de Lei Chun Kwok, vice-presidente da Associação Económica de Macau, entidade liderada pelo ex-deputado Joey Lao. No espaço de um ano, depois do pico de crise económica e social que fez explodir a taxa de desemprego de residentes para 5,5 por cento, a mesma taxa desceu para 3,6 por cento, valor que se tem mantido estável até às últimas estatísticas divulgadas pelo Governo, referentes ao trimestre entre Março e Maio. O dirigente da Associação Económica de Macau explicou que apesar da descida rápida da taxa de desemprego de residentes de 5,5 por cento em Outubro para 3,6 por cento no primeiro trimestre de 2023, a queda de mais dois pontos percentuais irá demorar. Contrariando as estimativas mais optimistas de outros analistas, Lei Chun Kwok acha que será precisar esperar para lá do final de 2023 para se registar uma taxa de desemprego de residentes abaixo de 2 por cento. Aliás, o dirigente associativo considera irrealistas as estimativas que apontam para a estabilização do mercado de trabalho no ano corrente. Em declarações ao jornal Ou Mun, Lei Chun Kwok realça que a meta de 2 por cento não será atingida mesmo com a abundância de actividades na segunda metade do ano, nomeadamente o Grande Prémio de Macau, o Concurso Internacional de Fogo-de-Artifício, o Festival de Gastronomia e os múltiplos concertos que vão agitar a agenda cultural do território e potencial as indústrias ligadas ao turismo. Mesmo com estas actividades a levarem ao aumento da procura de mão-de-obra e à descida do desemprego. Viver neste planeta Lei Chun Kwok justificou o seu cepticismo com o facto de entre 2019 e 2023, a economia só ter recuperado 60 por cento e que a estrutura do mercado laboral sofreu alterações que dificultam a reentrada de trabalhadores de meia-idade na vida activa, com as empresas cada vez mais a procurarem jovens. Nesse aspecto, o responsável salienta o esforço do Governo na mudança do foco dos cursos de formação profissional que procura transformar as habilitações de residentes de meia-idade. Além disso, Lei Chun Kwok elenca o número recorde de recém-licenciados que procura o primeiro emprego no recente cenário pós-pandémico como um dos factores que trava a descida mais rápida da taxa de desemprego.
João Luz Manchete SociedadeCrime | PJ e AMCM no combate à troca ilegal de dinheiro Nos primeiros três meses deste ano, as autoridades policiais de Macau “interceptaram 3.655 indivíduos envolvidos em burlas de troca de dinheiro, o que correspondeu a um aumento de 78,4 por cento” em comparação com o mesmo período de 2022. Em resposta a uma interpelação de Ella Lei, a chefe do gabinete de Wong Sio Chak justificou o “aumento notável” com o “abrandamento da epidemia, ao levantamento das restrições nas fronteiras e à recuperação do sector do jogo”. Cheong Ioc Ieng indicou à deputada dos Operários que “para prevenir e reprimir as actividades de troca ilegal de dinheiro o Corpo de Polícia de Segurança Pública (CPSP), entre Janeiro e Abril de 2023, desencadeou 186 operações de combate nas zonas periféricas dos casinos”. Além disso, o CPSP aumentou os “grupos de rusgas” de quatro para seis. Respondendo à sugestão de Ella Lei de reforço da cooperação interdepartamental para combater estes fenómenos criminais, Cheong Ioc Ieng afirmou que a Polícia Judiciária (PJ) e a Autoridade Monetária de Macau (AMCM) estabeleceram um mecanismo de cooperação integral para colaborar no “combate às entidades envolvidas simultaneamente em crimes e actividades financeiras ilegais”. A representante governamental acrescentou que sempre que se verifique que alguém está envolvido na prática destas actividades, “a AMCM desencadeia a investigação e quando reunir provas suficientes é instaurado o processo contra a entidade que violou a lei, de modo a proteger a ordem do sistema financeiro de Macau”. Além disso, o Governo vai reformular o Regime Jurídico do Sistema Financeiro, para aumentar as sanções aplicáveis aos responsáveis pela prática de actividades financeiras ilegais. Ficar em demasia No final de Maio, as autoridades policiais reuniram com a AMCM e acordaram no aumento dos custos operacionais para combater a troca ilegal de dinheiro ocorridas dentro e fora dos casinos e as influências nocivas para a segurança. Ella Lei apontou também a relação entre a permanência ilegal no território e indivíduos ligados à troca de dinheiro, matéria para a qual também pediu um combate mais eficaz. A representante do gabinete de Wong Sio Chak afirmou que as autoridades policiais, através de patrulhas rotineiras, operações de policiamento comunitário e colaboração com o sector hoteleiro “tem intensificado continuadamente o combate à entrada ilegal de pessoas e ao excesso de permanência na RAEM”. Cheong Ioc Ieng referiu que durante o primeiro trimestre do ano o CPSP deteve 18 indivíduos que entraram ilegalmente em Macau e detectou 4.713 em excesso de permanência.
João Santos Filipe Manchete SociedadeTáxis | Governo promete aumentar frota “a curto prazo” Segundo a DSAT, desde 2019 até Maio deste ano foram canceladas licenças de cinco taxistas, que cometeram quatro infracções graves num período de cinco anos O Governo promete aumentar o número de táxis a circular na cidade face às crescentes queixas sobre a dificuldade cada vez maior em conseguir aceder a este meio de transporte. A promessa foi deixada por Lei Veng Hong, subdirector dos Serviços para os Assuntos de Tráfego (DST), em resposta a uma interpelação da deputada Lo Choi In. De acordo com a interpelação da legisladora ligada à Associação de Jiangmen, no final de 2022 circulavam em Macau 1.397 táxis normais, ou seja, aqueles que não são chamados por telefone. Este número era inferior ao de 2019, quando estavam registados 1.800 táxis. “Esta grande diferença deve-se ao facto de o alvará com prazo de oito anos de mais de 400 táxis ter terminado, sucessivamente, e, no próximo ano, vai haver também cerca de 100 táxis na mesma situação, o que causará dificuldades aos taxistas que aluguem o veículo”, explicou e alertou a deputada. Em resposta a estes avisos, o Governo promete resolver a situação a curto prazo. “Esta Direcção de Serviços irá aumentar, a curto prazo, o número adequado de táxis em conformidade com a realidade de Macau, as condições objectivas de operação e a procura por serviços de táxis pelo público em geral”, prometeu Lei Veng Hong. O representante do Governo não adianta, no entanto, um calendário para lançar no mercado mais alvarás nem aponta o número previsto a emitir. Nos últimos tempos, também a empresa Rádio Táxis, que gere os táxis que podem ser chamados através do telefone ou aplicação móvel, admitiu que para fazer face a toda a procura aceitaria mais alvarás. Sete castigados Na resposta à deputada, o subdirector da DSAT revelou também que desde que entrou em vigor a lei mais recente dos táxis, em 2019, foi reprimida “a maioria das infracções e elevada a qualidade dos serviços de táxis”, com recurso ao “sistema de terminal inteligente nos veículos”. Este é um equipamento que além de guardar as gravações áudio e de imagem do que se passa no interior do táxi também inclui um sistema GPS, que permite saber os percursos feitos pelos taxistas e se houve intenção de enganar os clientes. Desde essa data até Maio deste ano, sete condutores de táxis viram a licença para conduzir este meio de transporte cancelada por terem cometido várias infracções administrativas graves. A lei impõe um máximo de quatro infracções graves num espaço de cinco anos, antes da licença ser suspensa.
João Santos Filipe SociedadeJoão Luis Rodrigues distinguido pelo trabalho contra o narcotráfico O investigador João Rodrigues da Polícia Judiciária foi um dos vários agentes distinguidos pelo secretário para a Segurança, Wong Sio Chak. A menção de mérito excepcional foi publicada ontem no Boletim Oficial. “João Luis de Sousa Rodrigues trabalha com grande sentido de responsabilidade, entusiasmo e sem se importar com perdas ou ganhos pessoais, está sempre disposto a apoiar e orientar os novos colegas, demonstra plenamente o espírito de cooperação na equipa e conclui eficazmente as tarefas dadas pelo superior”, escreveu Wong Sio Chak, na menção. “Os resultados do seu trabalho têm sido reconhecidos”, acrescentou. A menção em concreto foi justificada com um caso em que cocaína chegou a Macau disfarçada de vinho. “No início deste ano, com a recuperação ordenada do transporte aéreo transfronteiriço, as actividades de tráfico transfronteiriço de estupefacientes voltaram a aumentar. João Luis de Sousa Rodrigues chefiou a sua equipa para enfrentar os desafios e, com todo o esforço, recolher informações sobre os voos e pessoas suspeitas”, foi justificado. “Desta forma conseguiu identificar dois traficantes, detendo-os quando entraram em Macau, e resolveu o caso de narcotráfico, no qual a cocaína líquida era disfarçada em vinho tinto”, foi complementado. Outros méritos Também o inspector António Manuel Pereira, um dos membros desta polícia com mais distinções no currículo, voltou a merecer uma menção de mérito excepcional, por parte de Wong Sio Chak. Em causa, está o papel assumido por António Pereira na coordenação das investigações a dois homicídios. “Em Março e Maio de 2023, ocorreram dois casos de homicídio em Macau, António Manuel Pereira supervisionou pessoalmente as investigações, coordenando várias unidades na execução do plano de contingência de forma eficiente”, foi explicado. “Durante o processo, pela sua experiência em investigação criminal, perspicácia e sensibilidade, deu orientações às subunidades que dirige para esclarecer rapidamente os factos dos casos, o que facilitou a sua rápida resolução. Com esta atitude ficou demonstrado que os serviços de execução da lei defendem firmemente o Estado de Direito e têm determinação e capacidade para reprimir o crime com rigor, o que deu um excelente contributo para manter a segurança da RAEM”, foi acrescentado pelo secretário para a Segurança.
João Luz Manchete SociedadeHabitação | Apartamentos alagados no Bairro Social de Tamagnini Barbosa Os moradores dos edifícios do Bairro Social de Tamagnini Barbosa queixam-se de que sempre que chove as janelas deixam entrar água, danificando mobílias e levantando preocupações à medida que a época dos tufões se aproxima. Apesar das reparações do final do ano passado, os edifícios de habitação social acumulam estragos No final do ano passado, as paredes exteriores dos três edifícios de habitação social do Bairro Social de Tamagnini Barbosa foram pintadas e todas as janelas de alumínio foram substituídas. Porém, de acordo com queixas de moradores, mais de três dezenas de apartamentos continuam a revelar debilidades face aos elementos, realidade reforçada pelas chuvadas que recentemente têm assolado Macau. Sempre que chove com um pouco mais de intensidade, as janelas deixam entrar água, ensopando carpetes, danificando mobiliário e deixando os moradores em alerta permanente para a necessidade de limpar rapidamente e apanhar a água quando chove. Em declarações ao jornal Ou Mun, uma moradora do complexo de habitação social mostrou-se resignada e afirmou que as várias queixas apresentadas não tiveram qualquer resultado. A residente afirmou que antes das reparações do final de 2022, as janelas não deixavam entrar água e que o problema afecta muitos outros moradores. Além das janelas que metem água, os halls de entrada e escadas exteriores que acumulam grandes poças de água tornaram-se também alvo de queixas recorrentes dos moradores à administração do condomínio e ao Instituto de Habitação. A juntar às queixas registaram-se também vários acidentes de pessoas com quedas nas escadas devido ao chão molhado. Melhor a emenda O deputado e presidente da Aliança de Instituição de Povo de Macau, Nick Lei, dirigiu-se ao bloco de edifícios de habitação social, situado no coração do bairro do Toi San, e deu eco às queixas dos moradores, muitos deles idosos que vivem sozinhos e pessoas portadoras de deficiência. O deputado ligado à comunidade de Fujian sublinhou, em declarações ao jornal Ou Mun, que apesar das repetidas queixas às autoridades, a falta de condições de habitabilidade persiste e que os moradores vivem num constante estado de preocupação, em particular quando chega a época dos tufões. Nick Lei refere que, de acordo com a avaliação que fez, o problema das infiltrações de água piorou a partir de Janeiro deste ano. Depois de várias reparações, o problema foi atenuado em alguns apartamentos. Porém, a entrada de água através das janelas afecta cerca de 30 fracções, situação que o deputado estima agravar-se no futuro. Concluído em 1985, o Bairro Social de Tamagnini Barbosa apresenta sinais evidentes de degradação. Nick Lei destaca as escadas exteriores como um dos maiores perigos, com rachas no cimento e os materiais antiderrapante nos degraus completamente danificados.
João Luz Manchete SociedadeCCAC | Aluno da UM acusado de corrupção por tentativa de suborno Um estudante da Universidade de Macau é suspeito da prática do crime de corrupção activa por ter tentado subornar um professor. O doutorando já tinha tentado oferecer prendas ao docente, mas um envelope de lai si com um maço de notas foi a gota de água que levou à investigação do CCAC Um aluno de doutoramento da Universidade de Macau (UM) foi acusado da prática do crime de corrupção activa por ter tentado subornado o professor orientador. Segundo a investigação do Comissariado contra a Corrupção (CCAC), o aluno terá tentado aliciar o docente a facilitar a aprovação da proposta de dissertação, que tinha de entregar antes de elaborar a tese, “procurando garantir assim a conclusão do curso com sucesso”. Segundo um comunicado emitido ontem pelo CCAC, “o doutorando em causa, vindo do Interior da China, depois de ser admitido pela Faculdade de Direito da Universidade de Macau, não conseguiu apresentar a tempo uma proposta de dissertação que satisfizesse as exigências académicas do professor orientador”. De acordo com as regras da UM, se os estudantes não concluírem a proposta de dissertação antes do termo do terceiro ano de frequência do curso, serão expulsos pela faculdade. Numa altura em que o prazo para a entrega da proposta se aproximava do fim, “o professor orientador descobriu, na sua caixa de correio pessoal, que o livro que tinha oferecido ao doutorando continha um envelope vermelho com um maço de dinheiro”. Face à descoberta, o docente contactou imediatamente o pessoal administrativo da Universidade para se reunir com o doutorando, “tendo este admitido que se tratava do dinheiro que pretendia dar ao professor orientador”. Mãos largas Segundo o CCAC conseguiu apurar, o doutorando em causa, depois de ser admitido na Universidade de Macau, tinha já tentado oferecer ao mesmo professor “alguns milhares de patacas em cupões de compras”. Após a primeira tentativa de suborno, o aluno foi “severamente advertido e a oferta rejeitada”, indicou ontem o CCAC. Na sequência da investigação, o caso foi encaminhado para o Ministério Público com o doutorando suspeito da prática do crime de corrupção activa. O crime previsto no Código Penal estabelece uma moldura penal até três anos de prisão ou punição com pena de multa.
João Santos Filipe Manchete SociedadeJogo | Concessionárias com margem de EBITDA “mais alta de sempre” Os analistas do banco de investimento JP Morgan Securities (Asia Pacific) acreditam que a margem de lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização vai continuar a bater recordes até 2025 No segundo trimestre do ano, as concessionárias de jogo atingiram a margem de lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA, em inglês) “mais alta de sempre”. A opinião sobre o indicador de rentabilidade foi divulgada pelo banco de investimento JP Morgan Securities (Asia Pacific), num relatório, citado pelo portal GGR Asia. De acordo com a informação disponível, o sector do jogo em geral atingiu uma margem de EBITDA de 26 por cento durante o segundo trimestre, o que significou um montante a rondar os 1,7 mil milhões de dólares norte-americanos. A margem de EBITDA do segundo trimestre mostra também um aumento face à taxa registada durante os primeiros três meses do ano. Em comparação com o período antes da pandemia, o montante dos lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização no segundo trimestre de 2023 representou 73 por cento dos níveis do segundo trimestre de 2019. “O trimestre não se vai limitar a continuar a tendência de ultrapassar as expectativas [dos analistas], mas também a satisfazer os investidores com as margens mais altas de sempre – de 26 por cento, contra um recorde histórico de 24 por cento – graças às melhorias dos ganhos e à redução dos custos”, foi explicado pelos analistas DS Kim e Shi Mufan. O mesmo relatório indica ainda que até 2025 as margens do EBITDA podem continuar a bater recordes até chegarem a um nível de 30 por cento. “O ciclo de melhoria está longe de ter terminado”, é acrescentado. Trimestre de viragem A JP Morgan Securities (Asia Pacific) adiantou também que o período entre Abril e Junho foi “o primeiro trimestre em mais de três anos que todas as operadoras – incluindo a SJM Holdings Ltd – geraram belos fluxos de caixa gratuitos”. Em Junho, as receitas do jogo em Macau atingiram 15,21 mil milhões de patacas, o segundo valor mais alto do ano, de acordo com as estatísticas da Direcção de Inspecção e Coordenação de Jogos (DICJ). Apesar de inferiores a Maio, as receitas do jogo em Macau aumentaram em Junho 513,9 por cento em relação ao mesmo mês de 2022. Entre Janeiro e Junho, as receitas da indústria do jogo cresceram 205,1 por cento, em comparação com igual período de 2022. Nos primeiros seis meses do ano, os casinos registaram receitas de 80,1 mil milhões de patacas.
Nunu Wu Manchete SociedadeInquérito | Metade dos idosos enfrenta problemas psicológicos Falta de rendimentos e de saúde são os factores que mais afectam os idosos do território. Entre os desempregados, mais de 20 por cento tem o desejo de voltar a trabalhar Metade dos idosos de Macau tem problemas psicológicos. A conclusão faz parte de um inquérito realizado pela Federação das Associações dos Operários de Macau (FAOM), sobre a situação laboral e de vida. Os resultados apresentados ontem indicam que 50 por cento dos idosos têm problemas psicológicos, sendo que 35 por cento de todos os inquiridos tinham “um sofrimento psicológico moderado ou grave”. As situações mais graves foram identificadas principalmente entre os idosos que vivem sozinhos. Os dados apontam também para que cerca de 15 por cento dos inquiridos apresentassem problemas ligeiros. De acordo com os investigadores, o sofrimento psicológico tem dois factores principais: a situação financeira e a saúde física. Em relação ao último factor, foi exemplificado que há idosos que “têm mais de três doenças” e se sentem sozinhos. Sobre o sentimento de solidão, foi revelado que cerca de 40 por cento dos idosos inquiridos moram sozinhos e mais de 30 por cento não teve acesso à internet nos últimos três meses. No que diz respeito às fontes de rendimento pessoais, concluiu-se que 80 por cento dos inquiridos tinham a pensão do Fundo de Segurança Social ou as poupanças como as principais fontes de rendimento. Ao mesmo tempo, 25 por cento dos inquiridos admitiram não ter poupanças suficientes para cobrir as despesas da sua vida nos próximos três a seis meses. Dos desempregados Entre os idosos desempregados, foi concluído que cerca de 20 por cento tinham vontade de regressar ao mercado do trabalho, por dois motivos fundamentais: vontade de ter rendimentos pessoais e por sentirem que ainda têm capacidades para exercer uma profissão. O inquérito recolheu 749 inquiridos válidos junto de residentes de Macau com mais de 55 anos. Um total de 80 por cento dos inquiridos tinha 65 anos ou mais. Face aos resultados, a FAOM sugeriu ao Governo que lance medidas concretas para criar um ambiente favorável no mercado laboral para o regresso dos idosos. A equipa da FAOM que realizou o inquérito defendeu também a necessidade de o Governo incentivar as empresas a contribuírem para uma maior inclusão social, com a contratação de idosos ou indivíduos com idade mais avançada. “As regiões vizinhas, tal como Hong Kong e Taiwan lançaram programas de emprego e leis para incentivar o emprego de pessoas com idade média-alta nos últimos anos. Espera-se que as autoridades se refiram activamente a estes exemplos,” afirmou a deputada Ella Lei, na apresentação dos resultados. A FAOM destacou ainda que é preciso prestar atenção à saúde mental dos idosos, sobretudo dos que moram sozinhos, através das redes comunitárias.
João Santos Filipe Manchete SociedadeJustiça | Bens de Alvin Chau em venda judicial Segundo os portais da RAEM, os direitos à venda dos bens avaliados em quase 600 milhões de patacas incidem sobre espaços comerciais e lugares de estacionamento no edifício César Fortune, situado na Taipa, junto às instalações da Hovione Macau Os direitos sobre vários imóveis ligados ao empresário Alvin Chau, proprietário da Suncity, e ao Grupo Tai Tak Lei encontram-se em venda judicial. De acordo com a informação disponibilizada nos tribunais da RAEM, os bens estão avaliados em mais de 592 milhões de patacas. A dívida relaciona-se com um exequente identificado como U Lai Wan, mas os “direitos” em causa não são especificados nos anúncios. Os direitos de várias lojas e parques de estacionamento dizem respeito ao edifício César Fortune, situado na Taipa, junto às instalações da Hovione Macau. O direito sobre os espaços identificado como AC/V1 está a ser vendido por um preço mínimo 55,5 milhões de patacas, sendo que neste momento estão a ser aceites propostas em carta fechada. O espaço AC/V2 tem um preço mínimo de 73,7 milhões de patacas, enquanto os espaços AC/V3, AC/V4 e AC/V5 têm como preço mínimo 176,6 milhões, 124,0 milhões e 126,7 milhões, respectivamente. Entre 2006 e 2009, as fracções comerciais AC/V1, AC/V2 e AC/V3 estiveram arrendadas ao Governo da RAEM, para utilização do Instituto Politécnico de Macau (IPM). Foi neste local que funcionou o extinto Centro de Formação Técnica nas Áreas do Turismo e do Jogo de Macau. Segundo o Boletim Oficial, pela utilização do espaço foram pagos cerca de 54,2 milhões e patacas. Além disso, no âmbito da mesma venda judicial encontram-se ainda em venda 30 partes do parque de estacionamento do mesmo edifício, cada uma com um preço mínimo de venda de cerca de 1,2 milhões de patacas. Mais dívidas Também ontem, foi tornado público que o Banco Industrial e Comercial da China (Macau) pretende penhorar uma fracção habitacional de Alvin Chau, no prédio do Aterra da Concórdia, na Estrada de Seac Pai Vai. O montante da dívida do empresário ao banco não foi revelado. O empresário e ex-CEO da empresa Suncity está actualmente em Coloane, depois de ter sido condenado a uma pena de 18 anos de prisão pela prática dos crimes de exploração ilícita de jogo, sociedade secreta, participação em associação criminosa e chefia de associação criminosa. A decisão da primeira instância foi alvo de recurso, mas ainda não foi tomada uma decisão. Recentemente, o empresário escreveu uma carta, que foi tornada pública através das redes sociais, a prometer que iria fazer todos os esforços para pagar as dívidas aos ex-trabalhadores. Além disso, Alvin Chau afirmou ainda estar feliz e a adoptar um estilo de vida mais saudável.
João Santos Filipe Manchete SociedadeResíduos Orgânicos | Centro de Recuperação vai custar 1,9 mil milhões A obra vai ser realizada pelo consórcio constituído pelas empresas China Railway First Group, Tongfang Enviroment, Wangneng Environemnt e Grupo de Construção OMAS A construção do Centro de Recuperação de Resíduos Orgânicos vai ter um custo de 1,87 mil milhões de patacas. A informação foi revelada com o anúncio do resultado do concurso público. A obra vai ser realizada pelo consórcio constituído pelas empresas China Railway First Group, Tongfang Enviroment, Wangneng Environemnt e Grupo de Construção OMAS, que apresentou o preço mais baixo no concurso. Inicialmente o prazo de execução dos trabalhos propostas pelo consórcio era de 38 meses, ou seja, pouco mais de três anos. De acordo com as exigências, a empresa tem de construir um centro que “adopta a tecnologia de produção de electricidade a partir do biogás gerado pela digestão anaeróbica”, ou seja, através de um processo de decomposição de matéria orgânica com recurso a bactérias e sem a presença de oxigénio em estado gasoso. Na primeira fase, a capacidade de tratamento diário é de 150 toneladas de resíduos alimentares e de 420 metros cúbicos de águas residuais transportados por camiões-cisterna. Estas águas são constituídas principalmente por água residual retida nas câmaras retentoras de gorduras de cozinhas de restaurantes e águas residuais químicas de sanitários móveis de estaleiros de obras. Além da construção, o consórcio vai ficar responsável pela operação do centro pelo prazo de 180 meses, o que correspondeu a 15 anos. A mais barata A proposta vencedora do concurso público apresentava não só o preço mais baixo, como também o menor tempo de construção. Outra das propostas tinha sido apresentada pelo consórcio constituído Sociedade de Engenharia e Construção MGW, Nam Kwong Engenharia Ambiental e Companhia de Produtos Químicos e Petrolíferos Nam Kwong, com um preço de 3,12 mil milhões de patacas e um prazo de execução de 48 meses. A Companhia de Engenharia Porta da China, com um preço de 1,88 mil milhões de patacas e um prazo de execução de 48 meses, foi outra das participantes no concurso, assim como o consórcio constituído pela Companhia de Engenharia e de Construção da China (Hong Kong) e Companhia de Engenharia Construção da China (Macau), que prometia completar os trabalhos em 48 meses por um preço de 3,29 mil milhões de patacas. O Centro de Recuperação de Resíduos Orgânicos fica localizado a Leste do Aterro para Resíduos de Materiais de Construção, junto à Avenida do Aeroporto, no COTAI.
João Santos Filipe Manchete SociedadeEconomia | Universidade de Macau revê previsões de crescimento Após a primeira metade do ano, O Centro de Estudos de Macau da Universidade de Macau fez uma revisão das estimativas de crescimento. As previsões apontam agora para que o crescimento varie entre 32,5 por cento a 61,6 por cento face ao ano passado O Centro de Estudos de Macau da Universidade de Macau (UM) fez uma revisão das expectativas de crescimento da economia para este ano e aponta para uma variação de 32,5 por cento a 61,6 por cento. A revisão do cenário macroeconómico foi feita através de um comunicado divulgado durante a tarde de ontem. Segundo os dados revistos, a UM aponta que a economia vai crescer no pior cenário 32,5 por cento e no melhor caso 61,6 por cento. Num cenário intermédio o crescimento será de 47 por cento. Anteriormente, a UM indicava que o crescimento mínimo seria de 2,7 por cento, enquanto o crescimento máximo de economia poderia chegar aos 64,5 por cento. Os analistas da UM estimam agora que o índice de preços no consumidor, utilizado para medir a inflação, deverá crescer entre 1,2 por cento e 2,3 por cento. No início do ano, as estimativas dos mesmos analistas previam uma redução de 0,5 por cento até um crescimento de 4,3 por cento. Quanto ao desemprego, deverá terminar o ano num mínimo de 2,2 por cento e num máximo de 2,9 por cento. As estimativas do início do ano previam um cenário diferente em que a taxa de desemprego podia variar entre 3.1 por cento e 4,5 por cento, um cenário que está agora completamente afastado. Mais consumo e investimento Por sua vez, a mediana dos rendimentos dos residentes deve agora registar um crescimento situado entre 4,7 e 14,4 por cento. Esta é uma estimativa que contrasta com as previsões do início do ano que apontavam para uma redução de 6,1 por cento ou um crescimento no máximo de 9,4 por cento. Em relação ao consumo das famílias, a UM aponta que no pior cenário pode ficar no mesmo valor do ano passado. No melhor cenário, o consumo pode registar um crescimento de 8,1 por cento. Anteriormente, as previsões do consumo variavam entre uma redução de 1 por cento e um crescimento máximo de 13,6 por cento. Por sua vez, a UM aponta que investimento externo deve agora registar uma quebra de 8,3 por cento, mas também crescer 10,3 por cento. Anteriormente o cenário indicava que a redução poderia ser de 17,5 por cento até um crescimento de 26,1 por cento. De acordo com o portal statista, no ano passado o produto interno bruto de Macau registou uma redução de 26,8 por cento.