Covid-19 | Governo anunciou a recuperação de uma mãe e filho

Com os resultados apresentados ontem, sobem para cinco os casos curados na RAEM de pacientes infectados pelo coronavírus de Wuhan. Até agora, todos os recuperados são da província de Hubei, uma vez que os três casos locais continuam internados

 

[dropcap]O[/dropcap] número de infectados com o coronavírus e de recuperados no território subiu para cinco, após uma mãe, de 39 anos, e um filho, de 21 anos, terem tido alta. Nesta altura, permanecem cinco pessoas internadas devido ao vírus, entre as quais três residentes, e contabilizam-se cinco casos curados.

Apesar dos resultados positivos, ontem na conferência de imprensa, Lo Iek Lon, médico do Centro Hospitalar Conde São Januário, avisou que a epidemia ainda está longe de ter chegado ao fim e pediu às pessoas para ficarem em casa o maior tempo possível.

“O facto de não haver novos casos há 12 dias dá-nos grande satisfação. É o resultado das medidas do Governo e do esforço da população”, afirmou o médico. “Mas não podemos relaxar. As pessoas não devem ir jantar juntas e conviver porque há risco de contágio […] Às vezes parece que se fala como se a epidemia tivesse chegado ao fim. Mas não chegou ao fim”, acrescentou.

Em relação aos casos com alta ontem, ambos os pacientes estavam internados desde 25 de Janeiro, depois de terem chegado à RAEM no dia 21 do mesmo mês. A mãe foi a primeira a apresentar sintomas e acabou mesmo por ser internada, o que levou a que o filho também fosse, por ser uma pessoa de contacto próximo. Posteriormente, confirmou-se que ambos estavam infectados.

O tratamento dos dois casos cifrou-se em 43.400 patacas e 22.300 patacas, para mãe e filho, respectivamente, e o pagamento ficou adiado uma vez que os afectados não tinham dinheiro suficiente para efectuar o mesmo. Além disso, pediram para ser isentos das quantias em causa, tal como já havia acontecido com outras duas vítimas.

Até este momento, o hospital público apresentou uma despesa conjunta a todas as vítimas de 176,7 mil patacas, das quais apenas uma mulher fez o pagamento, no caso de 52 mil patacas. Os não-residentes pagam as despesas do hospital a dobrar, pelo que o valor verdadeiro das despesas de todas as afectadas foi de cerca de 88,4 mil patacas, até ao momento.

Quarentena para cruzeiros

Além dos cinco casos recuperados, há outros cinco internados, entre os quais três residentes. Ontem, Lo Iek Lon afirmou que entre as pessoas internadas houve uma situação mais grave, que precisou de assistência para respirar, mas que mesmo assim as autoridade estão confiantes que todos vão ter alta.

Já em relação aos residentes de Macau que se encontram em cruzeiros infectados como o Diamond Princess, no Japão, e o Westerdam, que está atracado no Camboja, estes terão de cumprir um isolamento de 14 dias assim que regressarem à RAEM.

“Todos os residentes de Macau que estiverem nesses cruzeiros vão ter de cumprir um período de 14 dias de quarentena”, explicou Inês Chan, Chefe do Departamento de Licenciamento e Inspecção da Direcção dos Serviços de Turismo (DST).

Segundo os números do Executivo, neste momento há dois passageiros no Westerdam e cinco no Diamond Princess. A forma como vão regressar à RAEM ainda não é conhecida, mas será revelada posteriormente.

Mais de 14 milhões de máscaras

Outro dos assuntos abordados durante a conferência de imprensa diária sobre a epidemia, foi a situação da venda de máscaras.

Segundo o números revelados por Leong Iek Hou, coordenadora do Núcleo de Prevenção e Doenças Infecciosas e Vigilância da Doença: “Nesta terceira fase de venda de máscaras, que ainda está em curso, já vendemos cerca de quatro milhões de máscaras. No total vendemos 14,6 milhões de máscaras, desde o início da venda”, revelou.

Por outro lado, há ainda máscaras em stock e mais deverão ser recebidas. Porém, o Executivo não sabe se serão suficientes para garantir uma quarta e quinta fases da venda. “Temos encomendas feitas, mas as máscaras ainda não chegaram. Do nosso lado a aquisição de máscaras nunca parou”, disse Leong. “Quanto a uma quarta ronda vamos ter em conta o desenvolvimento da situação, mas haverá uma comunicação atempada”, indicou.

Mesmo se uma quarta fase não está garantida, para já o Executivo sublinha que as diferentes entidades podem impedir a entrada em espaços fechados, se as pessoas não estiverem a utilizar a máscara. “O responsável por uma entidade pode impedir a entrada das pessoas sem máscara em espaços fechados”, vincou.

17 Fev 2020

Covid-19 | Governo anunciou a recuperação de uma mãe e filho

Com os resultados apresentados ontem, sobem para cinco os casos curados na RAEM de pacientes infectados pelo coronavírus de Wuhan. Até agora, todos os recuperados são da província de Hubei, uma vez que os três casos locais continuam internados

 
[dropcap]O[/dropcap] número de infectados com o coronavírus e de recuperados no território subiu para cinco, após uma mãe, de 39 anos, e um filho, de 21 anos, terem tido alta. Nesta altura, permanecem cinco pessoas internadas devido ao vírus, entre as quais três residentes, e contabilizam-se cinco casos curados.
Apesar dos resultados positivos, ontem na conferência de imprensa, Lo Iek Lon, médico do Centro Hospitalar Conde São Januário, avisou que a epidemia ainda está longe de ter chegado ao fim e pediu às pessoas para ficarem em casa o maior tempo possível.
“O facto de não haver novos casos há 12 dias dá-nos grande satisfação. É o resultado das medidas do Governo e do esforço da população”, afirmou o médico. “Mas não podemos relaxar. As pessoas não devem ir jantar juntas e conviver porque há risco de contágio […] Às vezes parece que se fala como se a epidemia tivesse chegado ao fim. Mas não chegou ao fim”, acrescentou.
Em relação aos casos com alta ontem, ambos os pacientes estavam internados desde 25 de Janeiro, depois de terem chegado à RAEM no dia 21 do mesmo mês. A mãe foi a primeira a apresentar sintomas e acabou mesmo por ser internada, o que levou a que o filho também fosse, por ser uma pessoa de contacto próximo. Posteriormente, confirmou-se que ambos estavam infectados.
O tratamento dos dois casos cifrou-se em 43.400 patacas e 22.300 patacas, para mãe e filho, respectivamente, e o pagamento ficou adiado uma vez que os afectados não tinham dinheiro suficiente para efectuar o mesmo. Além disso, pediram para ser isentos das quantias em causa, tal como já havia acontecido com outras duas vítimas.
Até este momento, o hospital público apresentou uma despesa conjunta a todas as vítimas de 176,7 mil patacas, das quais apenas uma mulher fez o pagamento, no caso de 52 mil patacas. Os não-residentes pagam as despesas do hospital a dobrar, pelo que o valor verdadeiro das despesas de todas as afectadas foi de cerca de 88,4 mil patacas, até ao momento.

Quarentena para cruzeiros

Além dos cinco casos recuperados, há outros cinco internados, entre os quais três residentes. Ontem, Lo Iek Lon afirmou que entre as pessoas internadas houve uma situação mais grave, que precisou de assistência para respirar, mas que mesmo assim as autoridade estão confiantes que todos vão ter alta.
Já em relação aos residentes de Macau que se encontram em cruzeiros infectados como o Diamond Princess, no Japão, e o Westerdam, que está atracado no Camboja, estes terão de cumprir um isolamento de 14 dias assim que regressarem à RAEM.
“Todos os residentes de Macau que estiverem nesses cruzeiros vão ter de cumprir um período de 14 dias de quarentena”, explicou Inês Chan, Chefe do Departamento de Licenciamento e Inspecção da Direcção dos Serviços de Turismo (DST).
Segundo os números do Executivo, neste momento há dois passageiros no Westerdam e cinco no Diamond Princess. A forma como vão regressar à RAEM ainda não é conhecida, mas será revelada posteriormente.

Mais de 14 milhões de máscaras

Outro dos assuntos abordados durante a conferência de imprensa diária sobre a epidemia, foi a situação da venda de máscaras.
Segundo o números revelados por Leong Iek Hou, coordenadora do Núcleo de Prevenção e Doenças Infecciosas e Vigilância da Doença: “Nesta terceira fase de venda de máscaras, que ainda está em curso, já vendemos cerca de quatro milhões de máscaras. No total vendemos 14,6 milhões de máscaras, desde o início da venda”, revelou.
Por outro lado, há ainda máscaras em stock e mais deverão ser recebidas. Porém, o Executivo não sabe se serão suficientes para garantir uma quarta e quinta fases da venda. “Temos encomendas feitas, mas as máscaras ainda não chegaram. Do nosso lado a aquisição de máscaras nunca parou”, disse Leong. “Quanto a uma quarta ronda vamos ter em conta o desenvolvimento da situação, mas haverá uma comunicação atempada”, indicou.
Mesmo se uma quarta fase não está garantida, para já o Executivo sublinha que as diferentes entidades podem impedir a entrada em espaços fechados, se as pessoas não estiverem a utilizar a máscara. “O responsável por uma entidade pode impedir a entrada das pessoas sem máscara em espaços fechados”, vincou.

17 Fev 2020

Covid-19 | Mais dois pacientes com alta em Macau

[dropcap]D[/dropcap]ois casos confirmados de coronavírus Covid-19 em Macau tiveram hoje alta hospitalar, anunciaram os Serviços de Saúde locais em conferência de imprensa.

Os dois pacientes, quarto e sextos casos importados registados no território, são uma mulher de 39 anos residente em Wuhan e o filho de 15 anos. A mulher tinha dado entrada no Centro Hospitalar Conde S. Januário (CHCSJ) em 25 de Janeiro. O sexto caso foi anunciado no dia 27 de Janeiro. Dos 10 casos registados em Macau, metade já teve alta, continuando internadas outras cinco pessoas.

O território conta ainda 1.345 casos suspeitos e 1.325 casos excluídos, com 10 à espera de resultados de análises, disse o médico adjunto da direção do CHCSJ, Lo Iek Long.

Além destes, 41 pessoas saíram do isolamento, acrescentou o responsável, no 12.º dia sem novos casos no território. “Estamos muito confiantes em que todos os pacientes terão alta”, afirmou Lo Iek Long.

Já a responsável dos Serviços de Turismo, Inês Chan, indicou que os sete residentes de Macau em navios de cruzeiros, no Camboja e no Japão, vão ficar sob quarentena de 14 dias quando regressarem ao território.

Dois residentes estão no navio Westerdam, no Camboja, e cinco no Diamond Princess, no Japão. Neste último, foram já detetadas 355 pessoas infectadas com o coronavírus Covid-19. Os cinco residentes que estavam no Diamond Princess chegam a Macau no dia 19 de Fevereiro, indicou.

Na conferência de imprensa diária do Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus, o Corpo de Polícia de Segurança Pública (CPSP) indicou que entre 27 de Janeiro e sábado passaram pelas fronteiras de Macau 2,08 milhões de pessoas, o que representa uma queda de 81% comparativamente a igual período do ano anterior.

As entradas de turistas caíram cerca de 90%, adiantou o responsável do CPSP, Lei Tak Fai. As autoridades de Macau reiteraram o apelo à população para que se mantenha em casa e evite a concentração de pessoas, sublinhando que “a vida normal ainda não regressou e a epidemia ainda não terminou”.

O número de mortes na China causadas pelo coronavírus subiu para 1.665, depois de a Comissão Nacional de Saúde daquele país ter anunciado hoje mais 142 casos fatais nas últimas 24 horas.

Já o número de infectados na China continental (que exclui Macau e Hong Kong) é agora de 68.500, verificando-se um aumento de 2.009 casos nas últimas 24 horas.

Com estes números, o total de mortes a nível mundial é de 1.669. Além dos 1.665 mortos na China continental, há a registar um morto na região especial administrativa chinesa de Hong Kong, um nas Filipinas, um no Japão e um em França.

As autoridades chinesas isolaram várias cidades da província de Hubei, no centro do país, para tentar controlar a epidemia, medida que abrange cerca de 60 milhões de pessoas.

Em Portugal, surgiram até agora sete situações suspeitas, mas nenhum caso se confirmou. Segundo o Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC), há 44 casos confirmados na União Europeia e no Reino Unido.

16 Fev 2020

Covid-19 | Mais dois pacientes com alta em Macau

[dropcap]D[/dropcap]ois casos confirmados de coronavírus Covid-19 em Macau tiveram hoje alta hospitalar, anunciaram os Serviços de Saúde locais em conferência de imprensa.
Os dois pacientes, quarto e sextos casos importados registados no território, são uma mulher de 39 anos residente em Wuhan e o filho de 15 anos. A mulher tinha dado entrada no Centro Hospitalar Conde S. Januário (CHCSJ) em 25 de Janeiro. O sexto caso foi anunciado no dia 27 de Janeiro. Dos 10 casos registados em Macau, metade já teve alta, continuando internadas outras cinco pessoas.
O território conta ainda 1.345 casos suspeitos e 1.325 casos excluídos, com 10 à espera de resultados de análises, disse o médico adjunto da direção do CHCSJ, Lo Iek Long.
Além destes, 41 pessoas saíram do isolamento, acrescentou o responsável, no 12.º dia sem novos casos no território. “Estamos muito confiantes em que todos os pacientes terão alta”, afirmou Lo Iek Long.
Já a responsável dos Serviços de Turismo, Inês Chan, indicou que os sete residentes de Macau em navios de cruzeiros, no Camboja e no Japão, vão ficar sob quarentena de 14 dias quando regressarem ao território.
Dois residentes estão no navio Westerdam, no Camboja, e cinco no Diamond Princess, no Japão. Neste último, foram já detetadas 355 pessoas infectadas com o coronavírus Covid-19. Os cinco residentes que estavam no Diamond Princess chegam a Macau no dia 19 de Fevereiro, indicou.
Na conferência de imprensa diária do Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus, o Corpo de Polícia de Segurança Pública (CPSP) indicou que entre 27 de Janeiro e sábado passaram pelas fronteiras de Macau 2,08 milhões de pessoas, o que representa uma queda de 81% comparativamente a igual período do ano anterior.
As entradas de turistas caíram cerca de 90%, adiantou o responsável do CPSP, Lei Tak Fai. As autoridades de Macau reiteraram o apelo à população para que se mantenha em casa e evite a concentração de pessoas, sublinhando que “a vida normal ainda não regressou e a epidemia ainda não terminou”.
O número de mortes na China causadas pelo coronavírus subiu para 1.665, depois de a Comissão Nacional de Saúde daquele país ter anunciado hoje mais 142 casos fatais nas últimas 24 horas.
Já o número de infectados na China continental (que exclui Macau e Hong Kong) é agora de 68.500, verificando-se um aumento de 2.009 casos nas últimas 24 horas.
Com estes números, o total de mortes a nível mundial é de 1.669. Além dos 1.665 mortos na China continental, há a registar um morto na região especial administrativa chinesa de Hong Kong, um nas Filipinas, um no Japão e um em França.
As autoridades chinesas isolaram várias cidades da província de Hubei, no centro do país, para tentar controlar a epidemia, medida que abrange cerca de 60 milhões de pessoas.
Em Portugal, surgiram até agora sete situações suspeitas, mas nenhum caso se confirmou. Segundo o Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC), há 44 casos confirmados na União Europeia e no Reino Unido.

16 Fev 2020

Jogo | Receitas líquidas da MGM sobem 19 por cento em 2019

[dropcap]A[/dropcap] operadora de jogo MGM China, com dois casinos em Macau, anunciou uma receita líquida em 2019 de 2,9 mil milhões de dólares americanos mais 19 por cento em comparação com 2018.

Em destaque estão os resultados do MGM Cotai, a funcionar desde Fevereiro de 2018, responsável por uma receita de 1,326 mil milhões de dólares americanos em 2019, quase o dobro do montante arrecadado em 2018.

Já o MGM Macau registou 1,578 mil milhões de dólares americanos em 2019, o que representa uma perda nas receitas homólogas. Em 2018 tinha alcançado 1,721 mil milhões de dólares.

O grupo registou um EBITDA ajustado (resultados antes de impostos, juros, depreciações e amortizações) de cerca de 735 milhões de dólares americanos em 2019, em comparação com os 574 milhões de dólares registados em 2018.

No mesmo comunicado, o grupo disse ter registado no último trimestre de 2019, um aumento de 6 por cento na receita líquida, fixando-se em 727 milhões de dólares americanos.

No quarto trimestre do ano, o MGM China aumentou em 31 por cento as receitas obtidas através do jogo de massas e uma diminuição de 20 por cento nas receitas do jogo VIP (grandes apostas), devido à “redução de 33 por cento no volume de negócios no MGM Macau”.

No mesmo período em análise, o EBITDA ajustado aumentou 10 por cento, registando 185 milhões de dólares.

Difíceis previsões

A MGM China, admitiu também prejuízos no jogo em Macau durante o primeiro trimestre “e, potencialmente, depois disso”, bem como no mercado dos EUA, devido ao surto do coronavírus Covid-19.

“Esperamos que o impacto possa ter impacto material nos resultados operacionais da MGM China no primeiro trimestre de 2020 e, potencialmente, depois disso”, indicou em comunicado a empresa, que, tal como todos os outros casinos em Macau, fechou as salas de jogo a 5 de Janeiro, a pedido do Governo local.

“Embora o surto tenha sido amplamente concentrado na China, na medida em que o vírus afecta a disposição ou capacidade dos clientes de viajar para as propriedades da empresa [mãe] nos Estados Unidos (devido a restrições de viagem ou de outra forma), os resultados domésticos das operações da companhia também podem ter um impacto negativo”, pode ler-se na mesma nota.

A MGM China sublinhou que “é actualmente incapaz de prever a duração da interrupção dos negócios em Macau, se a suspensão das operações vai continuar para além do período de 15 dias ou o impacto da redução de fluxo de clientes”.

14 Fev 2020

Jogo | Receitas líquidas da MGM sobem 19 por cento em 2019

[dropcap]A[/dropcap] operadora de jogo MGM China, com dois casinos em Macau, anunciou uma receita líquida em 2019 de 2,9 mil milhões de dólares americanos mais 19 por cento em comparação com 2018.
Em destaque estão os resultados do MGM Cotai, a funcionar desde Fevereiro de 2018, responsável por uma receita de 1,326 mil milhões de dólares americanos em 2019, quase o dobro do montante arrecadado em 2018.
Já o MGM Macau registou 1,578 mil milhões de dólares americanos em 2019, o que representa uma perda nas receitas homólogas. Em 2018 tinha alcançado 1,721 mil milhões de dólares.
O grupo registou um EBITDA ajustado (resultados antes de impostos, juros, depreciações e amortizações) de cerca de 735 milhões de dólares americanos em 2019, em comparação com os 574 milhões de dólares registados em 2018.
No mesmo comunicado, o grupo disse ter registado no último trimestre de 2019, um aumento de 6 por cento na receita líquida, fixando-se em 727 milhões de dólares americanos.
No quarto trimestre do ano, o MGM China aumentou em 31 por cento as receitas obtidas através do jogo de massas e uma diminuição de 20 por cento nas receitas do jogo VIP (grandes apostas), devido à “redução de 33 por cento no volume de negócios no MGM Macau”.
No mesmo período em análise, o EBITDA ajustado aumentou 10 por cento, registando 185 milhões de dólares.

Difíceis previsões

A MGM China, admitiu também prejuízos no jogo em Macau durante o primeiro trimestre “e, potencialmente, depois disso”, bem como no mercado dos EUA, devido ao surto do coronavírus Covid-19.
“Esperamos que o impacto possa ter impacto material nos resultados operacionais da MGM China no primeiro trimestre de 2020 e, potencialmente, depois disso”, indicou em comunicado a empresa, que, tal como todos os outros casinos em Macau, fechou as salas de jogo a 5 de Janeiro, a pedido do Governo local.
“Embora o surto tenha sido amplamente concentrado na China, na medida em que o vírus afecta a disposição ou capacidade dos clientes de viajar para as propriedades da empresa [mãe] nos Estados Unidos (devido a restrições de viagem ou de outra forma), os resultados domésticos das operações da companhia também podem ter um impacto negativo”, pode ler-se na mesma nota.
A MGM China sublinhou que “é actualmente incapaz de prever a duração da interrupção dos negócios em Macau, se a suspensão das operações vai continuar para além do período de 15 dias ou o impacto da redução de fluxo de clientes”.

14 Fev 2020

Voos | Recebidos quase 90 pedidos de ajuda de residentes “retidos”

Devido à epidemia do coronavírus de Wuhan, a maior parte dos residentes estava retida no Vietname e Filipinas, quando ligou à linha de apoio do Governo a pedir auxílio para regressar a casa

 
[dropcap]O[/dropcap] cancelamento e adiamento de voos relacionadas com o surto de coronavírus de Wuhan fizeram com que o Gabinete de Gestão de Crises do Turismo (GGCT) tivesse recebido 87 pedidos de ajuda de residentes, que se encontravam fora do território. A informação foi avançada pelo GGCT ao HM, na quarta-feira.
Entre os residentes que se viram impedidos de voar para Macau devido a cancelamento ou adiamento de voos, 66 encontravam-se no Vietname, 20 nas Filipinas e 1 no Japão.
No que diz respeito ao Vietname, o país encerrou todas as ligações aéreas com o Macau, Hong Kong e o Interior da China, numa primeira fase, mas acabou por voltar atrás e permitir que os voos com as Regiões Administrativas Especiais fossem retomados. Contudo, segundos os dados de ontem, não houve qualquer ligação a descolar e a aterrar no aeroporto de Macau que não tivesse como destino Xangai, Taiwan, Camboja e Tailândia.
Por sua vez, as Filipinas, por ordem do presidente Rodrigo Duterte, cancelaram todas as ligações com o Interior da China, Macau e Hong Kong, logo a 2 de Fevereiro. Esta foi uma ordem posteriormente prolongada até 28 de Março, numa situação que além de apanhar os turistas desprevenidos apanhou igualmente os trabalhadores não-residentes originários da ex-colónia espanhola.

Busca por alternativas

Às pessoas afectadas pelo cancelamento ou adiamento de voos que não conseguem regressar a Macau, o GGCT recomenda que procurem alternativas e sugere o aeroporto de Hong Kong em muitos dos casos.
“Devido às restrições impostas pelo governo de diversos países, neste momento, várias companhias aéreas não se encontram a voar para Macau. Existem no entanto outras companhias aéreas a fazer a ligação para Hong Kong”, é reconhecido. “O GGCT aconselha aos residentes de Macau a optarem por voos alternativos para o seu regresso a Macau, tanto através de Hong Kong ou outros destinos. Devido à constante evolução da situação pede-se ainda aos residentes de Macau que pesquisem e prestem atenção às informações mais actualizadas de voos disponíveis”, é acrescentado.
Apesar das ligações marítimas entre Macau e Hong Kong terem sido todas suspensas, inclusive a que circulava entre a RAEM e o Aeroporto Internacional de Hong Kong, os residentes ainda podem recorrer à Ponte Hong-Kong-Zhuhai-Macau para efectuarem as ligações.
Na resposta enviada, ao HM, o GGCT recorda ainda que os residentes que encontrarem problemas ao longo das suas férias podem contactar a linha disponível 24 horas através do +853 2833 3000.

14 Fev 2020

Voos | Recebidos quase 90 pedidos de ajuda de residentes “retidos”

Devido à epidemia do coronavírus de Wuhan, a maior parte dos residentes estava retida no Vietname e Filipinas, quando ligou à linha de apoio do Governo a pedir auxílio para regressar a casa

 

[dropcap]O[/dropcap] cancelamento e adiamento de voos relacionadas com o surto de coronavírus de Wuhan fizeram com que o Gabinete de Gestão de Crises do Turismo (GGCT) tivesse recebido 87 pedidos de ajuda de residentes, que se encontravam fora do território. A informação foi avançada pelo GGCT ao HM, na quarta-feira.

Entre os residentes que se viram impedidos de voar para Macau devido a cancelamento ou adiamento de voos, 66 encontravam-se no Vietname, 20 nas Filipinas e 1 no Japão.

No que diz respeito ao Vietname, o país encerrou todas as ligações aéreas com o Macau, Hong Kong e o Interior da China, numa primeira fase, mas acabou por voltar atrás e permitir que os voos com as Regiões Administrativas Especiais fossem retomados. Contudo, segundos os dados de ontem, não houve qualquer ligação a descolar e a aterrar no aeroporto de Macau que não tivesse como destino Xangai, Taiwan, Camboja e Tailândia.

Por sua vez, as Filipinas, por ordem do presidente Rodrigo Duterte, cancelaram todas as ligações com o Interior da China, Macau e Hong Kong, logo a 2 de Fevereiro. Esta foi uma ordem posteriormente prolongada até 28 de Março, numa situação que além de apanhar os turistas desprevenidos apanhou igualmente os trabalhadores não-residentes originários da ex-colónia espanhola.

Busca por alternativas

Às pessoas afectadas pelo cancelamento ou adiamento de voos que não conseguem regressar a Macau, o GGCT recomenda que procurem alternativas e sugere o aeroporto de Hong Kong em muitos dos casos.

“Devido às restrições impostas pelo governo de diversos países, neste momento, várias companhias aéreas não se encontram a voar para Macau. Existem no entanto outras companhias aéreas a fazer a ligação para Hong Kong”, é reconhecido. “O GGCT aconselha aos residentes de Macau a optarem por voos alternativos para o seu regresso a Macau, tanto através de Hong Kong ou outros destinos. Devido à constante evolução da situação pede-se ainda aos residentes de Macau que pesquisem e prestem atenção às informações mais actualizadas de voos disponíveis”, é acrescentado.

Apesar das ligações marítimas entre Macau e Hong Kong terem sido todas suspensas, inclusive a que circulava entre a RAEM e o Aeroporto Internacional de Hong Kong, os residentes ainda podem recorrer à Ponte Hong-Kong-Zhuhai-Macau para efectuarem as ligações.

Na resposta enviada, ao HM, o GGCT recorda ainda que os residentes que encontrarem problemas ao longo das suas férias podem contactar a linha disponível 24 horas através do +853 2833 3000.

14 Fev 2020

Fundação Católica diz que processo de escolha de novo reitor está em curso

[dropcap]A[/dropcap] Fundação Católica para o Ensino Superior Universitário, entidade que tutela a Universidade de São José (USJ), emitiu ontem um comunicado onde dá explicações adicionais sobre o processo de substituição do actual reitor, Peter Stilwell, sem, no entanto, referir o nome de Stephen Morgan, que foi avançado esta quarta-feira pela TDM Rádio Macau.

“No final deste ano lectivo o actual reitor, P. Peter Stilwell, termina o seu segundo mandato à frente da Universidade. Cabe à Fundação Católica escolher e nomear um sucessor, depois de consultados os membros do Conselho Superior da Universidade. A carta de consulta foi enviada aos seus destinatários dias antes do Novo Ano Lunar Chinês e não expirou o prazo de resposta”, lê-se.

A mesma nota diz ainda que “com os resultados da consulta em mão, a Fundação Católica irá deliberar sobre a nomeação de um novo Reitor. Nenhuma declaração adicional sobre este assunto será feita até à conclusão do processo”. Além disso, a Fundação acrescenta que “a universidade e a sua actual direcção contam com o total apoio da Diocese de Macau e da Fundação Católica no excelente trabalho que desenvolvem”.

À distância

É uma fase de mudança interna que obriga também à gestão de uma crise e, por isso, Peter Stilwell não quer falar, para já, do que correu bem e mal no trabalho que desenvolveu como reitor da Universidade de São José (USJ), lugar que ocupou em 2012. No entanto, o ainda reitor comenta a adaptação que a instituição de ensino teve de fazer no âmbito da crise gerada pelo surto do novo coronavírus. Tal levou à adopção do modelo de ensino à distância, com o balanço a ser, para já, positivo.

“Neste momento estou totalmente empenhado em conduzir a USJ através do enorme desafio que têm representado as medidas de prevenção contra a difusão do coronavírus”, começou por dizer.

“Estamos em estreita colaboração com o Governo, ao mesmo tempo que migramos quase toda a nossa actividade para reuniões e ensino à distância. A participação de todos, alunos, funcionários e docentes, tem sido espectacular. As nossas equipas de IT e de desenvolvimento informático têm sido incansáveis na formação intensiva de toda a comunidade académica. Muito me orgulho do espírito de equipa e de entusiasmo de todos na USJ”, acrescentou ao HM.

14 Fev 2020

EPM | Presidente em Portugal devido à data dos exames nacionais

Manuel Peres Machado está em Lisboa a discutir a possibilidade de adiar a data dos exames para os estudantes locais. Segundo o presidente da Escola Portuguesa de Macau, as autoridades portuguesas mostraram total abertura para encontrar uma solução que permita minimizar o impacto do coronavírus

 

[dropcap]O[/dropcap] presidente da Escola Portuguesa de Macau tem estado em Lisboa a reunir com o Governo português para discutir os moldes em que os alunos da instituição vão realizar os exames nacionais de admissão ao ensino superior. A direcção da escola está preocupada com o impacto na preparação dos alunos causado pelo encerramento forçado, devido à epidemia do coronavírus.

Na quarta-feira, Manuel Peres Machado esteve reunido com a Direcção-Geral de Educação e com a Direcção-Geral da Administração Escolar e em cima da mesa foi colocada a hipótese dos exames para os alunos de Macau serem realizados na segunda fase nacional, que para os locais contaria como primeira.

“Estivemos a discutir este período difícil que levou ao encerramento da escola e a manifestar a nossa preocupação sobre a interrupção das aulas, principalmente para os alunos que têm de fazer os exames nacionais”, contou Manuel Peres Machado, ao HM. “Estivemos a estudar a viabilidade de adiar a primeira fase dos exames para os alunos de Macau, mas essa possibilidade vai depender da data em que a escola voltar ao funcionamento normal”, acrescentou.

Hoje, o presidente da Escola Portuguesa de Macau vai ter uma nova reunião com o Ministério de Educação e não está afastada a hipótese de haver outros encontros na próxima semana. Da parte do Governo português diz ter encontrado toda a vontade de encontrar uma solução para este problema.

“Senti que há abertura total das autoridades de Portugal para encontrar uma solução e que há todo o apoio à escola. Agora, a solução encontrada vai depender de quando voltarmos à actividade normal”, afirmou.

Apoio dos pais

Ao HM, o presidente da Associação de Pais da Escola Portuguesa de Macau elogiou o facto de a direcção ter desenvolvimento esforços no sentido de falar com as autoridades portuguesas sobre os exames nacionais.

“Se é uma deslocação com a preocupação de falar com o Ministério de Educação e perceber se é possível ter um regime excepcional para os alunos que fazem o exame nacional, parece-me muito bem”, disse Filipe Regêncio Figueiredo.

Além do presidente da EPM, neste momento há igualmente quatro docentes fora da Macau “por motivos pessoais de força maior”, explicou Manuel Peres Machado. “São ausências que não têm nada ver com o coronavírus e que iriam acontecer mesmo que a escola não tivesse fechado” justificou o presidente da instituição. “Mas as ausências não estão a afectar o trabalho destes professores através da plataforma online. Não há qualquer prejuízo para os alunos”, completou.

O HM contactou a Direcção de Serviços de Educação e Juventude (DSEJ) sobre o facto de professores poderem colocar os conteúdos das aulas online fora do território. Na resposta, a DSEJ sublinhou que as escola tem autonomia para decidir como gere os seus recursos administrativos e financeiros.

14 Fev 2020

EPM | Presidente em Portugal devido à data dos exames nacionais

Manuel Peres Machado está em Lisboa a discutir a possibilidade de adiar a data dos exames para os estudantes locais. Segundo o presidente da Escola Portuguesa de Macau, as autoridades portuguesas mostraram total abertura para encontrar uma solução que permita minimizar o impacto do coronavírus

 
[dropcap]O[/dropcap] presidente da Escola Portuguesa de Macau tem estado em Lisboa a reunir com o Governo português para discutir os moldes em que os alunos da instituição vão realizar os exames nacionais de admissão ao ensino superior. A direcção da escola está preocupada com o impacto na preparação dos alunos causado pelo encerramento forçado, devido à epidemia do coronavírus.
Na quarta-feira, Manuel Peres Machado esteve reunido com a Direcção-Geral de Educação e com a Direcção-Geral da Administração Escolar e em cima da mesa foi colocada a hipótese dos exames para os alunos de Macau serem realizados na segunda fase nacional, que para os locais contaria como primeira.
“Estivemos a discutir este período difícil que levou ao encerramento da escola e a manifestar a nossa preocupação sobre a interrupção das aulas, principalmente para os alunos que têm de fazer os exames nacionais”, contou Manuel Peres Machado, ao HM. “Estivemos a estudar a viabilidade de adiar a primeira fase dos exames para os alunos de Macau, mas essa possibilidade vai depender da data em que a escola voltar ao funcionamento normal”, acrescentou.
Hoje, o presidente da Escola Portuguesa de Macau vai ter uma nova reunião com o Ministério de Educação e não está afastada a hipótese de haver outros encontros na próxima semana. Da parte do Governo português diz ter encontrado toda a vontade de encontrar uma solução para este problema.
“Senti que há abertura total das autoridades de Portugal para encontrar uma solução e que há todo o apoio à escola. Agora, a solução encontrada vai depender de quando voltarmos à actividade normal”, afirmou.

Apoio dos pais

Ao HM, o presidente da Associação de Pais da Escola Portuguesa de Macau elogiou o facto de a direcção ter desenvolvimento esforços no sentido de falar com as autoridades portuguesas sobre os exames nacionais.
“Se é uma deslocação com a preocupação de falar com o Ministério de Educação e perceber se é possível ter um regime excepcional para os alunos que fazem o exame nacional, parece-me muito bem”, disse Filipe Regêncio Figueiredo.
Além do presidente da EPM, neste momento há igualmente quatro docentes fora da Macau “por motivos pessoais de força maior”, explicou Manuel Peres Machado. “São ausências que não têm nada ver com o coronavírus e que iriam acontecer mesmo que a escola não tivesse fechado” justificou o presidente da instituição. “Mas as ausências não estão a afectar o trabalho destes professores através da plataforma online. Não há qualquer prejuízo para os alunos”, completou.
O HM contactou a Direcção de Serviços de Educação e Juventude (DSEJ) sobre o facto de professores poderem colocar os conteúdos das aulas online fora do território. Na resposta, a DSEJ sublinhou que as escola tem autonomia para decidir como gere os seus recursos administrativos e financeiros.

14 Fev 2020

Epidemia | Loja de artigos coreanos passou a vender máscaras

Uma loja de artigos coreanos tirou o que tinha nas prateleiras e passou exclusivamente a vender máscaras “Made in Korea” equivalentes às do tipo N95 ou superior. Segundo os responsáveis e as próprias autoridades coreanas, as máscaras cirúrgicas não oferecem a protecção necessária contra a transmissão do novo tipo de coronavírus

[dropcap]T[/dropcap]irámos tudo o que estava aqui e começámos a vender máscaras fabricadas na Coreia. Normalmente temos muitos artigos nas prateleiras como ambientadores, velas e malas, mas achámos que, neste momento, importante era ajudar a população de Macau”. As palavras são de Nancy Lee, funcionária da David´s Selection, uma pequena loja de artigos sul-coreanos situada na Calçada de Santo Agostinho.

Na vitrine, avisos afixados em folhas amarelas e vermelhas para chamar a atenção de quem passa. Entre recomendações impossíveis de compreender e máscaras cirúrgicas rasuradas com cruzes vermelhas, surge a mensagem “Don´t waste your money! This is for dust and common flu, not coronavirus”. No interior alguns clientes curiosos pegam em embalagens que descansam agora, onde há semanas atrás estava exposta uma distinta panóplia de fragrâncias e outros artigos para o lar. “A maior parte das pessoas que entra está só curiosa e acaba por não comprar porque desconhece e considera o preço caro”, partilhou com o HM a funcionária da loja. “Sinto-me preocupada e triste, porque os residentes de Macau não estão conscientes das vantagens da utilização de máscaras do tipo KF94. As únicas máscaras que conhecem são as máscaras cirúrgicas, acreditando que são capazes de os proteger completamente em todas as situações”, rematou.

Detalhando um pouco, “KF” é a abreviatura para “Korean Filter” (filtro coreano), sendo o número que é indicado de seguida (KF94, KF99, por exemplo) diz respeito à percentagem de pequenas partículas que determinado modelo é capaz de bloquear. Os modelos KF94 são o equivalente coreano das máscaras comumente vendidas de protecção reforçada do tipo N95, que geram normalmente maior desconforto na respiração do utilizador pelo facto de praticamente não terem aberturas para o exterior, gerando maior calor.

Na Coreia do Sul, e segundo informações do The Korea Herald, jornal em língua inglesa daquele país, as autoridades de saúde emitiram inclusivamente um comunicado onde aconselham a população a “usar sempre máscaras com uma capacidade de filtragem KF94 ou superior”.

De papel?

Sobre as máscaras cirúrgicas, as mesmas que estão a ser vendidas através do plano de fornecimento do Governo de Macau, Nancy Lee disse ao HM que são uma protecção adequada apenas para partículas de tamanho considerável e que, por permitirem ter muitos espaços abertos junto ao nariz e boca, oferecem uma protecção reduzida contra o contágio de infecções como o novo tipo de coronavírus. Os receios da funcionária são corroborados por um especialista citado no sábado passado pelo Business Insider, apontando que as máscaras cirúrgicas são aconselháveis apenas para impedir quem já está doente de passar a infecção para outras pessoas.

“Pequenas partículas infecciosas não conseguem ser filtradas pelas máscaras cirúrgicas”, defendeu Hyo-Jick Choi, professor assistente de Engenharia Química e dos Materiais da Universidade de Alberta, nos Estados Unidos. “Simultâneamente (…) as máscaras cirúrgicas não possuem a função de eliminar o vírus, por isso, se as partículas concentradas na sua superfície estiverem infectadas, conseguem lá sobreviver algumas horas ou até mesmo uma semana”, explicou o especialista àquela publicação.

Entretanto, enquanto mais um residente de Macau sai pelas portas do estabelecimento de mãos a abanar, Nancy Lee partilha que o problema do fornecimento de máscaras é tão grande que na Coreia do Sul o tipo de máscaras que está a vender em Macau já está esgotado. A sul-coreana que vive em Macau há mais de 10 anos acredita que a pequena empresa que tem mais dois estabelecimentos, “está a dar o seu melhor para ajudar a população”, até porque, ao contrário daquilo que está a acontecer no seu país natal, os preços não estão a ser inflaccionados.

“Na Coreia é impossível encontrar estas máscaras porque estão esgotadas em todo o lado e, mesmo que estejam à venda, iriam custar qualquer coisa como 40 patacas cada. Aqui estamos a vendê-las por 30 patacas. Ofercemos por isso um preço mais baixo, com pouca margem para ajudarmos as pessoas de Macau”, apontou Nancy Lee. “O Governo da Coreia já proibiu a exportação deste tipo de máscaras por isso deverão acabar em breve”, acrescentou.

Em Macau já foram vendidas 10 milhões de máscaras cirúrgicas ao fim das duas rondas de fornecimento, ou seja, metade da encomenda total feita pelo Governo de 20 milhões de unidades, confirmaram esta semana os Serviços de Saúde de Macau.

14 Fev 2020

Epidemia | Loja de artigos coreanos passou a vender máscaras

Uma loja de artigos coreanos tirou o que tinha nas prateleiras e passou exclusivamente a vender máscaras “Made in Korea” equivalentes às do tipo N95 ou superior. Segundo os responsáveis e as próprias autoridades coreanas, as máscaras cirúrgicas não oferecem a protecção necessária contra a transmissão do novo tipo de coronavírus

[dropcap]T[/dropcap]irámos tudo o que estava aqui e começámos a vender máscaras fabricadas na Coreia. Normalmente temos muitos artigos nas prateleiras como ambientadores, velas e malas, mas achámos que, neste momento, importante era ajudar a população de Macau”. As palavras são de Nancy Lee, funcionária da David´s Selection, uma pequena loja de artigos sul-coreanos situada na Calçada de Santo Agostinho.
Na vitrine, avisos afixados em folhas amarelas e vermelhas para chamar a atenção de quem passa. Entre recomendações impossíveis de compreender e máscaras cirúrgicas rasuradas com cruzes vermelhas, surge a mensagem “Don´t waste your money! This is for dust and common flu, not coronavirus”. No interior alguns clientes curiosos pegam em embalagens que descansam agora, onde há semanas atrás estava exposta uma distinta panóplia de fragrâncias e outros artigos para o lar. “A maior parte das pessoas que entra está só curiosa e acaba por não comprar porque desconhece e considera o preço caro”, partilhou com o HM a funcionária da loja. “Sinto-me preocupada e triste, porque os residentes de Macau não estão conscientes das vantagens da utilização de máscaras do tipo KF94. As únicas máscaras que conhecem são as máscaras cirúrgicas, acreditando que são capazes de os proteger completamente em todas as situações”, rematou.
Detalhando um pouco, “KF” é a abreviatura para “Korean Filter” (filtro coreano), sendo o número que é indicado de seguida (KF94, KF99, por exemplo) diz respeito à percentagem de pequenas partículas que determinado modelo é capaz de bloquear. Os modelos KF94 são o equivalente coreano das máscaras comumente vendidas de protecção reforçada do tipo N95, que geram normalmente maior desconforto na respiração do utilizador pelo facto de praticamente não terem aberturas para o exterior, gerando maior calor.
Na Coreia do Sul, e segundo informações do The Korea Herald, jornal em língua inglesa daquele país, as autoridades de saúde emitiram inclusivamente um comunicado onde aconselham a população a “usar sempre máscaras com uma capacidade de filtragem KF94 ou superior”.

De papel?

Sobre as máscaras cirúrgicas, as mesmas que estão a ser vendidas através do plano de fornecimento do Governo de Macau, Nancy Lee disse ao HM que são uma protecção adequada apenas para partículas de tamanho considerável e que, por permitirem ter muitos espaços abertos junto ao nariz e boca, oferecem uma protecção reduzida contra o contágio de infecções como o novo tipo de coronavírus. Os receios da funcionária são corroborados por um especialista citado no sábado passado pelo Business Insider, apontando que as máscaras cirúrgicas são aconselháveis apenas para impedir quem já está doente de passar a infecção para outras pessoas.
“Pequenas partículas infecciosas não conseguem ser filtradas pelas máscaras cirúrgicas”, defendeu Hyo-Jick Choi, professor assistente de Engenharia Química e dos Materiais da Universidade de Alberta, nos Estados Unidos. “Simultâneamente (…) as máscaras cirúrgicas não possuem a função de eliminar o vírus, por isso, se as partículas concentradas na sua superfície estiverem infectadas, conseguem lá sobreviver algumas horas ou até mesmo uma semana”, explicou o especialista àquela publicação.
Entretanto, enquanto mais um residente de Macau sai pelas portas do estabelecimento de mãos a abanar, Nancy Lee partilha que o problema do fornecimento de máscaras é tão grande que na Coreia do Sul o tipo de máscaras que está a vender em Macau já está esgotado. A sul-coreana que vive em Macau há mais de 10 anos acredita que a pequena empresa que tem mais dois estabelecimentos, “está a dar o seu melhor para ajudar a população”, até porque, ao contrário daquilo que está a acontecer no seu país natal, os preços não estão a ser inflaccionados.
“Na Coreia é impossível encontrar estas máscaras porque estão esgotadas em todo o lado e, mesmo que estejam à venda, iriam custar qualquer coisa como 40 patacas cada. Aqui estamos a vendê-las por 30 patacas. Ofercemos por isso um preço mais baixo, com pouca margem para ajudarmos as pessoas de Macau”, apontou Nancy Lee. “O Governo da Coreia já proibiu a exportação deste tipo de máscaras por isso deverão acabar em breve”, acrescentou.
Em Macau já foram vendidas 10 milhões de máscaras cirúrgicas ao fim das duas rondas de fornecimento, ou seja, metade da encomenda total feita pelo Governo de 20 milhões de unidades, confirmaram esta semana os Serviços de Saúde de Macau.

14 Fev 2020

Natural de Wuhan saiu do hospital e pagou 52 mil patacas a pronto

[dropcap]O[/dropcap]s Serviços de Saúde anunciaram ontem a alta de mais uma paciente que tinha sido identificada, anteriormente, como o terceiro caso de infecção em Macau. Trata-se de uma mulher com 57 anos, natural de Wuhan, que chegou à RAEM, a 23 de Janeiro, através do Terminal Marítimo.

“A mulher pagou a taxa de tratamento médico que foram 52 mil patacas. Entre os 10 casos confirmados registamos temos três curados, o que significa que ainda temos sete casos ligeiros”, afirmou ontem Lei Wai Seng, responsável pela urgência do Centro Hospitalar Conde São Januário. “A paciente teve alta por volta das 16h00 de hoje [ontem]”, complementou.

A mulher tinha chegado a Macau na manhã de 23 de Janeiro, uma hora antes de Wuhan ter sido “fechada” devido à transmissão do coronavírus. Assim que entrou na RAEM apanhou imediatamente um táxi para o Hospital Kiang Wu, por sentir “tonturas”. Devido aos sintomas apresentados e à sua origem foi depois levada para o CHCSJ.

Ontem, Lei Wai Seng recordou que o primeiro exame a esta mulher teve um resultado negativo. Porém, 48 horas depois, o resultado acabou mesmo por ser positivo. “A paciente recebeu um tratamento com a duração de 17 dias, sendo necessário utilizar esteróides e ainda recorrer à máquina de auxílio à respiração”, afirmou o médico sobre o tratamento. “A situação foi registada com melhorias e de acordo com o segundo Raio-X realizado não detectámos sintomas da doença nem indícios, pelo que foi decidido que podia ter alta”, foi acrescentado.

Após ser anunciada esta alta, o director do Serviços de Saúde, Lei Chin Ion, admitiu que os resultados “estão a ser muito bons”, o que pode gerar desconfiança. Porém, recusou a ideia de haver informação escondida.

Três curas

Até ao momento todas as pessoas que tiveram alta são naturais de Wuhan. No entanto, a mulher que teve alta foi a única até ao momento que efectuou ao pagamento das despesas no Centro Hospitalar Conde São Januário.

Nos outros casos, uma empresária de 52 anos teve alta, mas terá recusado assinar um documento a reconhecer que ficava a dever 34 mil patacas ao hospital público. Esta foi a primeira alta e aconteceu no dia 6 de Fevereiro.

A situação causou polémica, uma vez que a mulher foi fotografada pelos Serviços de Saúde com uma mala com um valor superior a 20 mil patacas. A mulher fez um pedido para ficar isenta da conta hospitalar.

No segundo caso tratado, uma jovem de 21 anos teve alta na quarta-feira depois de 16 dias de tratamento, que corresponderam a uma factura de 25 mil patacas. A mulher pediu isenção, mas comprometeu-se a pagar no prazo de um mês, caso este seja recusado.

14 Fev 2020

Covid-19 | Número de infectados em Macau desce para sete após nova alta hospitalar

[dropcap]A[/dropcap]s autoridades de Saúde de Macau anunciaram hoje que deram alta hospitalar a mais um paciente contaminado com o coronavírus Covid-19, passando para sete o número de infectados no território.

À semelhança dos dois casos anteriores que receberam alta, trata-se de uma mulher e também da cidade chinesa de Wuhan, foco do Covid-19, que deu entrada num hospital do território a 23 de Janeiro.

Na conferência de imprensa diária, as autoridades de saúde do território indicaram que nas últimas 24 horas foram testadas 387 amostras no Laboratório de Saúde Pública, um número que continua a crescer em relação a dias anteriores, uma vez que a despistagem tem sido alargada a grupos definidos como de maior risco.

No total, nas últimas semanas foram realizados 1.111 testes na capital mundial do jogo, cujos casinos encerraram por determinação governamental há uma semana. Dos 1.111 testes já foram descartados 1.077 casos suspeitos. Vinte e quatro pessoas continuam a aguardar o resultado das análises, enquanto 27 já saíram do isolamento imposto pelas autoridades de saúde.

O número de mortos na China continental devido ao coronavírus supera já os 1.300 casos. Só na província de Hubei, epicentro do surto, nas últimas 24 horas, morreram 242 pessoas e foram diagnosticados cerca de 15 mil novos casos.

O balanço ultrapassa o da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS, na sigla em inglês), que entre 2002 e 2003 causou a morte a 774 pessoas em todo o mundo, a maioria das quais na China, mas a taxa de mortalidade permanece inferior.

O novo vírus, que provocou um morto em Hong Kong e outro nas Filipinas, afeta também o território de Macau (com oito infectados) e mais de duas dezenas de países, onde os casos de contágio superam os 350.

A situação motivou a marcação de uma reunião de urgência de ministros da Saúde dos países da União Europeia para hoje, em Bruxelas, enquanto a Organização Mundial de Saúde enviou uma equipa de especialistas para a China para acompanhar a evolução.

13 Fev 2020

Covid-19 | Número de infectados em Macau desce para sete após nova alta hospitalar

[dropcap]A[/dropcap]s autoridades de Saúde de Macau anunciaram hoje que deram alta hospitalar a mais um paciente contaminado com o coronavírus Covid-19, passando para sete o número de infectados no território.
À semelhança dos dois casos anteriores que receberam alta, trata-se de uma mulher e também da cidade chinesa de Wuhan, foco do Covid-19, que deu entrada num hospital do território a 23 de Janeiro.
Na conferência de imprensa diária, as autoridades de saúde do território indicaram que nas últimas 24 horas foram testadas 387 amostras no Laboratório de Saúde Pública, um número que continua a crescer em relação a dias anteriores, uma vez que a despistagem tem sido alargada a grupos definidos como de maior risco.
No total, nas últimas semanas foram realizados 1.111 testes na capital mundial do jogo, cujos casinos encerraram por determinação governamental há uma semana. Dos 1.111 testes já foram descartados 1.077 casos suspeitos. Vinte e quatro pessoas continuam a aguardar o resultado das análises, enquanto 27 já saíram do isolamento imposto pelas autoridades de saúde.
O número de mortos na China continental devido ao coronavírus supera já os 1.300 casos. Só na província de Hubei, epicentro do surto, nas últimas 24 horas, morreram 242 pessoas e foram diagnosticados cerca de 15 mil novos casos.
O balanço ultrapassa o da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS, na sigla em inglês), que entre 2002 e 2003 causou a morte a 774 pessoas em todo o mundo, a maioria das quais na China, mas a taxa de mortalidade permanece inferior.
O novo vírus, que provocou um morto em Hong Kong e outro nas Filipinas, afeta também o território de Macau (com oito infectados) e mais de duas dezenas de países, onde os casos de contágio superam os 350.
A situação motivou a marcação de uma reunião de urgência de ministros da Saúde dos países da União Europeia para hoje, em Bruxelas, enquanto a Organização Mundial de Saúde enviou uma equipa de especialistas para a China para acompanhar a evolução.

13 Fev 2020

DSES | Exame unificado re-agendado para Abril 

[dropcap]A[/dropcap] Direcção dos Serviços de Ensino Superior (DSES) decidiu adiar para o período compreendido entre 16 e 19 de Abril a realização do Exame Unificado de Acesso para os alunos do ensino secundário, e que abrange a Universidade de Macau, o Instituto Politécnico de Macau, o Instituto de Formação Turística de Macau e a Universidade de Ciência e Tecnologia de Macau.

De acordo com um comunicado ontem emitido, o adiamento do prazo permite “que os estudantes candidatos aproveitem, em pleno, o seu tempo para melhor se prepararem”. Além disso, “as quatro instituições [de ensino] salientaram que irão implementar melhor as medidas para prevenir a epidemia, para que esteja assegurada a segurança e a saúde dos estudantes candidatos e dos trabalhadores deste Exame”.

Os resultados do Exame Unificado de Acesso serão publicados na segunda quinzena de Maio. Quanto à programação do Exame, as datas e as disciplinas das provas são, por ordem, as seguintes: 16 e 17 de Abril (disciplinas de Língua Portuguesa), 18 de Abril (disciplinas de Língua Chinesa) e 19 de Abril (disciplinas de Inglês e Matemática). Os novos registos para o Exame Unificado de Acesso podem ser feitos até esta sexta-feira, dia 14.

13 Fev 2020

DSES | Exame unificado re-agendado para Abril 

[dropcap]A[/dropcap] Direcção dos Serviços de Ensino Superior (DSES) decidiu adiar para o período compreendido entre 16 e 19 de Abril a realização do Exame Unificado de Acesso para os alunos do ensino secundário, e que abrange a Universidade de Macau, o Instituto Politécnico de Macau, o Instituto de Formação Turística de Macau e a Universidade de Ciência e Tecnologia de Macau.
De acordo com um comunicado ontem emitido, o adiamento do prazo permite “que os estudantes candidatos aproveitem, em pleno, o seu tempo para melhor se prepararem”. Além disso, “as quatro instituições [de ensino] salientaram que irão implementar melhor as medidas para prevenir a epidemia, para que esteja assegurada a segurança e a saúde dos estudantes candidatos e dos trabalhadores deste Exame”.
Os resultados do Exame Unificado de Acesso serão publicados na segunda quinzena de Maio. Quanto à programação do Exame, as datas e as disciplinas das provas são, por ordem, as seguintes: 16 e 17 de Abril (disciplinas de Língua Portuguesa), 18 de Abril (disciplinas de Língua Chinesa) e 19 de Abril (disciplinas de Inglês e Matemática). Os novos registos para o Exame Unificado de Acesso podem ser feitos até esta sexta-feira, dia 14.

13 Fev 2020

Peter Stilwell deixa de estar à frente da Universidade de São José 

[dropcap]S[/dropcap]tephen Morgan, actual director da Faculdade de Estudos Religiosos da Universidade de São José (USJ) deverá ser o novo reitor da instituição de ensino superior privado de Macau, substituindo Peter Stilwell na função.

De acordo com a TDM Rádio Macau, Stephen Morgan é próximo do bispo de Macau, Stephen Lee, responsável pela vinda do académico para a USJ. Nascido no País de Gales, Stephen Morgan é doutorado pela Universidade de Oxford. Peter Stilwell confirmou a saída, mas a Diocese de Macau ainda não comentou o afastamento.

Os estatutos da USJ foram alterados em Abril de 2017, uma mudança que deu poderes ao bispo de Macau para nomear e demitir o reitor e o vice-reitor da universidade. Ainda de acordo com a TDM Rádio Macau, a Fundação Católica para o Ensino Superior Universitário, que detém a USJ, iria reunir este sábado, encontro que foi cancelado devido à crise do coronavírus. A substituição do ainda reitor Peter Stilwell seria um dos pontos da agenda.

Há muito que a saída de Peter Stilwell era uma possibilidade. Em 2015 chegou a ser falada a sua saída no ano seguinte, depois da inauguração do novo campus da USJ na Ilha Verde. Na altura, o próprio reitor falou da vontade de sair.

“Para o ano faço 70 anos. Chego à idade da jubilação. É uma idade simpática para me retirar e escrever memórias. Aquilo que não escondo é que, como estamos nesta fase de construção do campus, seria pouco simpático que eu, depois de ter andado a angariar fundos, desaparecesse antes da inauguração”, explicou.

Peter Stilwell chegou à USJ em 2012 para substituir Ruben Cabral no cargo. Este foi o grande responsável por uma reestruturação curricular e financeira da USJ.

13 Fev 2020

Leiria | Politécnico acompanha estudantes portugueses na China 

[dropcap]
[/dropcap]O surto do coronavírus na China levou as universidades portuguesas com estudantes no país a acompanhar a situação. É o caso do Instituto Politécnico de Leiria (IPL), que lecciona a licenciatura em tradução e interpretação de português/chinês – chinês/português e que inclui uma estadia de um ano na capital chinesa e outro ano em Macau.

Numa resposta enviada ao HM, o IPL refere que “está a acompanhar de perto a situação e está em contacto permanente com as instituições e autoridades na China e em Portugal”.

“Tendo em conta a pausa lectiva associada às comemorações do ano novo chinês, e face ao adiamento do início do 2.º semestre em virtude do coronavírus, houve estudantes que regressaram a Portugal de férias, e de forma temporária, estando atentos ao cumprimento das recomendações e das medidas implementas pelas autoridades de saúde”, acrescenta o IPL na mesma resposta.

Em relação aos estudantes que decidiram vir para Portugal devido ao adiamento das aulas do segundo semestre, que “ainda não têm data prevista de arranque”, o IPL afirma estar “a acompanhar e apoiar do ponto de vista administrativo e logístico o seu regresso”.

Nesta fase, “estão a ser adoptadas as recomendações e as medidas aconselhadas pela Organização Mundial de Saúde, pela Direcção-Geral da Saúde em Portugal e pelas autoridades de saúde locais, nomeadamente no que se refere ao controlo e prevenção”.

O HM contactou outras universidades portuguesas com estudantes portugueses na China, mas até ao fecho desta edição não obteve qualquer resposta.

13 Fev 2020

Leiria | Politécnico acompanha estudantes portugueses na China 

[dropcap]
[/dropcap]O surto do coronavírus na China levou as universidades portuguesas com estudantes no país a acompanhar a situação. É o caso do Instituto Politécnico de Leiria (IPL), que lecciona a licenciatura em tradução e interpretação de português/chinês – chinês/português e que inclui uma estadia de um ano na capital chinesa e outro ano em Macau.
Numa resposta enviada ao HM, o IPL refere que “está a acompanhar de perto a situação e está em contacto permanente com as instituições e autoridades na China e em Portugal”.
“Tendo em conta a pausa lectiva associada às comemorações do ano novo chinês, e face ao adiamento do início do 2.º semestre em virtude do coronavírus, houve estudantes que regressaram a Portugal de férias, e de forma temporária, estando atentos ao cumprimento das recomendações e das medidas implementas pelas autoridades de saúde”, acrescenta o IPL na mesma resposta.
Em relação aos estudantes que decidiram vir para Portugal devido ao adiamento das aulas do segundo semestre, que “ainda não têm data prevista de arranque”, o IPL afirma estar “a acompanhar e apoiar do ponto de vista administrativo e logístico o seu regresso”.
Nesta fase, “estão a ser adoptadas as recomendações e as medidas aconselhadas pela Organização Mundial de Saúde, pela Direcção-Geral da Saúde em Portugal e pelas autoridades de saúde locais, nomeadamente no que se refere ao controlo e prevenção”.
O HM contactou outras universidades portuguesas com estudantes portugueses na China, mas até ao fecho desta edição não obteve qualquer resposta.

13 Fev 2020

Vírus | Amélia António discorda do conselho do cônsul sobre viagens

Paulo Cunha Alves, cônsul-geral de Portugal em Macau, aconselhou os portugueses a residir em Macau a “visitar a família” no seu país, mas Amélia António, presidente da Casa de Portugal em Macau, discorda da sugestão. “É mais complicado as pessoas movimentarem-se e acho que se está a empolar um bocadinho a questão”, disse

 

[dropcap]A[/dropcap] crise gerada pelo novo surto do coronavírus está a levar muitos residentes portugueses a anteciparem as suas férias a Portugal. O próprio cônsul-geral de Portugal em Macau, Paulo Cunha Alves, sugeriu recentemente que as famílias aproveitassem este período para sair do território.

“Aqueles que presentemente não estão envolvidos numa actividade profissional contínua poderão ponderar deslocar-se até Portugal para rever família e amigos”, afirmou Paulo Cunha-Alves no passado dia 7. Além disso, o diplomata pediu ainda à comunidade portuguesa “que mantenha a calma e a serenidade e que procure seguir com clareza os conselhos e as orientações das autoridades locais, nomeadamente das autoridades de saúde, evitando assim os riscos de contágio”.

Contactada pelo HM, a presidente da Casa de Portugal em Macau (CPM), Amélia António, disse discordar deste conselho. “Não concordo, de facto, porque dito dessa forma parece um conselho geral e o conselho não pode ser generalizado, porque só as pessoas que estão nessas circunstâncias, sem vínculos ou contratos, é que podem sair.”

Apesar de a situação estar calma e de não terem existido pedidos de apoio por parte de membros da comunidade portuguesa, Amélia António acredita que é mais arriscado viajar do que ficar no território.

“Não me parece recomendável essa saída para Portugal. Há as questões ao nível dos transportes, de entradas e saídas de pessoas. Acho que está a empolar um bocadinho a questão. E não faz muito sentido [a saída] porque tudo depende da vida das pessoas, porque quem está em casa e é funcionário público, por exemplo, não sabe quando vai ser chamado ao serviço.”

Antecipar férias

A arquitecta Ingrid Beltrão Coelho é uma das residentes que decidiu deixar Macau de forma temporária por causa do coronavírus. “Vim de propósito. A minha filha está sem escola há um mês, trancada em casa e o meu trabalho deu-nos um dia de férias a quem tirasse quatro dias. Tirei três semanas para que pudéssemos estar longe de tudo. Para já, aguardo que tudo se resolva, depois estendo o período de férias ou regresso”, adiantou ao HM.

Ingrid tem trabalhado à distância. Mesmo sem sintomas, a arquitecta decidiu contactar, em Portugal, a linha de apoio Saúde 24 como forma de prevenção. “Antes do embarque verificaram a temperatura [dos passageiros] e eu verifiquei sempre a minha durante e após o voo. O único risco possível de contágio a que me expus foi no voo. Liguei para a Saúde 24 e foi-me dito para me deslocar a um hospital só em caso de sintomas”, disse.

Apesar de ter saído de propósito de Macau por causa do novo coronavírus, Ingrid Beltrão Coelho está confiante no fim da crise. “Há sempre algum receio do desconhecido. Viver o dia-a-dia em Macau neste momento era um pouco isso. Antes pensava-se que o contágio era menor, mas acredito que com o tempo tudo se vai resolver pois a China está a ser exemplar na sua acção para combater o vírus”, adiantou.

No caso de Hugo Cardoso, que tem uma empresa de produção de eventos, a ida para Portugal acabou por ser inevitável. “Como o meu trabalho é produção de eventos e conferências, locais de ajuntamento de pessoas, não tenho tido trabalho e tudo vai demorar a recuperar nos próximos tempos. Decidi antecipar as minhas férias. Já estava há duas semanas sempre fechado em casa, tomei os meus cuidados, não estive doente, segui todos os protocolos e vim.”

O produtor de eventos confessou que, no mesmo avião que o seu viajavam muitos portugueses a residir em Macau. “O avião vinha cheio de portugueses, muitas pessoas com crianças que decidiram vir passar uns tempinhos a Portugal. No avião vinham pelo menos umas três ou quatro famílias.”

13 Fev 2020

Vírus | Amélia António discorda do conselho do cônsul sobre viagens

Paulo Cunha Alves, cônsul-geral de Portugal em Macau, aconselhou os portugueses a residir em Macau a “visitar a família” no seu país, mas Amélia António, presidente da Casa de Portugal em Macau, discorda da sugestão. “É mais complicado as pessoas movimentarem-se e acho que se está a empolar um bocadinho a questão”, disse

 
[dropcap]A[/dropcap] crise gerada pelo novo surto do coronavírus está a levar muitos residentes portugueses a anteciparem as suas férias a Portugal. O próprio cônsul-geral de Portugal em Macau, Paulo Cunha Alves, sugeriu recentemente que as famílias aproveitassem este período para sair do território.
“Aqueles que presentemente não estão envolvidos numa actividade profissional contínua poderão ponderar deslocar-se até Portugal para rever família e amigos”, afirmou Paulo Cunha-Alves no passado dia 7. Além disso, o diplomata pediu ainda à comunidade portuguesa “que mantenha a calma e a serenidade e que procure seguir com clareza os conselhos e as orientações das autoridades locais, nomeadamente das autoridades de saúde, evitando assim os riscos de contágio”.
Contactada pelo HM, a presidente da Casa de Portugal em Macau (CPM), Amélia António, disse discordar deste conselho. “Não concordo, de facto, porque dito dessa forma parece um conselho geral e o conselho não pode ser generalizado, porque só as pessoas que estão nessas circunstâncias, sem vínculos ou contratos, é que podem sair.”
Apesar de a situação estar calma e de não terem existido pedidos de apoio por parte de membros da comunidade portuguesa, Amélia António acredita que é mais arriscado viajar do que ficar no território.
“Não me parece recomendável essa saída para Portugal. Há as questões ao nível dos transportes, de entradas e saídas de pessoas. Acho que está a empolar um bocadinho a questão. E não faz muito sentido [a saída] porque tudo depende da vida das pessoas, porque quem está em casa e é funcionário público, por exemplo, não sabe quando vai ser chamado ao serviço.”

Antecipar férias

A arquitecta Ingrid Beltrão Coelho é uma das residentes que decidiu deixar Macau de forma temporária por causa do coronavírus. “Vim de propósito. A minha filha está sem escola há um mês, trancada em casa e o meu trabalho deu-nos um dia de férias a quem tirasse quatro dias. Tirei três semanas para que pudéssemos estar longe de tudo. Para já, aguardo que tudo se resolva, depois estendo o período de férias ou regresso”, adiantou ao HM.
Ingrid tem trabalhado à distância. Mesmo sem sintomas, a arquitecta decidiu contactar, em Portugal, a linha de apoio Saúde 24 como forma de prevenção. “Antes do embarque verificaram a temperatura [dos passageiros] e eu verifiquei sempre a minha durante e após o voo. O único risco possível de contágio a que me expus foi no voo. Liguei para a Saúde 24 e foi-me dito para me deslocar a um hospital só em caso de sintomas”, disse.
Apesar de ter saído de propósito de Macau por causa do novo coronavírus, Ingrid Beltrão Coelho está confiante no fim da crise. “Há sempre algum receio do desconhecido. Viver o dia-a-dia em Macau neste momento era um pouco isso. Antes pensava-se que o contágio era menor, mas acredito que com o tempo tudo se vai resolver pois a China está a ser exemplar na sua acção para combater o vírus”, adiantou.
No caso de Hugo Cardoso, que tem uma empresa de produção de eventos, a ida para Portugal acabou por ser inevitável. “Como o meu trabalho é produção de eventos e conferências, locais de ajuntamento de pessoas, não tenho tido trabalho e tudo vai demorar a recuperar nos próximos tempos. Decidi antecipar as minhas férias. Já estava há duas semanas sempre fechado em casa, tomei os meus cuidados, não estive doente, segui todos os protocolos e vim.”
O produtor de eventos confessou que, no mesmo avião que o seu viajavam muitos portugueses a residir em Macau. “O avião vinha cheio de portugueses, muitas pessoas com crianças que decidiram vir passar uns tempinhos a Portugal. No avião vinham pelo menos umas três ou quatro famílias.”

13 Fev 2020

TDM | Preocupações com falta de isolamento de 14 dias

As medidas de protecção na TDM para os trabalhadores que estiveram no Interior da China têm gerado preocupação entre os funcionários, mas Manuel Pires garante que a empresa está a cumprir as exigências do Governo. O presidente da Comissão Executiva desmente a existência de licenças sem vencimento forçadas

 

[dropcap]S[/dropcap]egundo a política da Teledifusão de Macau (TDM), os trabalhadores que estiveram durante o período do Ano Novo Chinês no Interior da China não ficaram dispensados de se apresentar ao trabalho, para cumprirem um período de quarentena de 14 dias. Contudo, foi-lhes exigido que utilizassem sempre máscara na redacção. Esta situação terá causado algum mal-estar na empresa junto de alguns trabalhadores, que preferiam que os colegas tivessem sido enviados para casa, porém, Manuel Pires, presidente da Comissão Executiva da e empresa, defende a opção tomada.

“Nós estamos a seguir todas as instruções do Chefe do Executivo. E desde 25 de Janeiro que todos os trabalhadores que se deslocaram ao Interior para gozarem férias no âmbito do Ano Novo Chinês sabem que têm sempre de utilizar máscara de protecção quando estão a trabalhar”, afirmou Manuel Pires, ao HM.

“Infelizmente não nos podemos dar ao luxo de ter esses trabalhadores isolados durante 14 dias, porque termos um serviço que nunca pára. Mas as chefias estão instruídas para no caso dessas pessoas apresentarem tosse, febre ou outros sintomas, serem imediatamente mandados para os cuidados médicos”, explicou.

O presidente da Comissão Executiva da TDM apontou ainda que desde o início a máscara foi exigida aos trabalhadores que tivessem estado no Interior da China, independentemente da província, mesmo numa altura em que, em geral, as medidas de protecção só visavam as pessoas que tivessem estado na província de Hubei, que tem como capital Wuhan.

Sem licenças forçadas

Com a epidemia do coronavírus foi ainda pedido pelo Governo às empresas que arranjassem soluções para evitar que os trabalhadores que vivem no Interior tenham de atravessar a fronteira. Nas redes sociais circularam informações que alguns destes trabalhadores na TDM tinham sido obrigados a tirar licenças sem vencimento. O cenário é desmentido por Manuel Pires: “Não há situações de licença sem vencimento impostas aos trabalhadores. Admito que tenha havido pedidos por parte dos trabalhadores para gozarem de licença sem vencimento, mas eu não me recordo de nenhum caso. E garanto que a empresa não pediu a ninguém para tirar férias sem vencimento”, sublinhou.

O HM contactou a Direcção de Serviços para os Assuntos Laborais (DSAL) para perceber se tinha havido queixas devido à imposição de licenças sem vencimento na TDM, mas até à hora do fecho não teve resposta.

Contudo, Manuel Pires reconhece que houve chefias a pedir aos trabalhadores que vivem no Interior que tirem dias de férias, enquanto não podem ir trabalhar. “Admito que haja casos em que as chefias combinaram com os trabalhadores para eles tirarem dias de férias durante esta situação. Mas na TDM os trabalhadores têm 22 dias de férias úteis, portanto estamos a falar de um benefício que não é propriamente inferior ao oferecido no Governo”, apontou.

Distribuição de máscaras

Numa altura em que o acesso a máscaras e a soluções desinfectantes à base de álcool tem sido limitado, esta questão tem sido igualmente debatida no seio da empresa. Entre os trabalhadores, existe quem sinta que os materiais disponibilizados, como a cobertura dos microfones, não são suficientes.

Face a este cenário, o presidente da Comissão Executiva da TDM admite as limitações, mas frisa que tudo foi feito para comprar os materiais disponíveis.

“A preocupação com as máscaras [por parte dos trabalhadores] é razoável e não posso dizer que não tenha havido trabalhadores que numa certa situação não tenham tido acesso às máscaras”, começou por clarificar em relação a este aspecto. “Mas sabemos que o fornecimento de máscaras não é fácil para ninguém e desde que esta situação se colocou que a empresa tentou sempre adquirir máscaras, assim como o gel desinfectante e outros materiais necessários de protecção”, vincou.

Ainda em relação à distribuição do material de protecção da empresa, Manuel Pires sublinha que a prioridade no acesso é para os repórteres que vão a locais com riscos e que nesses casos, o material disponibilizado não é apenas máscaras, mas também toucas, óculos, luvas e batas.

Desporto 24 horas por dia

Como medida especial neste período em que as pessoas estão em casa de quarentena, o canal de desporto da TDM começou a emitir 24 horas por dia, numa medida especial. “Nós temos de entreter as pessoas, elas estão à casa e precisam de mais algo para se entreter, além da informação, como é óbvio”, explicou Manuel Pires sobre o carácter da medida.

13 Fev 2020