Casinos | Reabertura com apostas mínimas ajustadas e para jogadores de Macau

Os casinos voltaram a acender as luzes, mas foram poucos a apostar as suas fichas no dia da reabertura. O HM testemunhou que os jogadores são sobretudo residentes de Macau e que, nalguns casos, o valor da aposta mínima nas mesas de bacará desceu para metade

 

[dropcap]É[/dropcap] um jogo quase sem apostas, aquele que recomeçou ontem. Mas com mais trancas à porta. À entrada a identificação é obrigatória. “Trouxe consigo a declaração de saúde?”, pergunta um segurança do Grand Lisboa, posicionado antes do detector de metais. Pistola de temperatura apontada à cabeça e a entrada está garantida.

O cenário é atípico mas a música e o som de fundo do metal digitalizado a cair é inconfundível. As mesas fechadas podem facilmente ser identificadas pelas barreiras de protecção que foram colocadas à sua volta e aquelas que estão abertas não têm mais do que três cadeiras, onde, noutros tempos, seria normal haver cinco. Tudo pensado para manter a distância mínima entre jogadores, como confirmou um trabalhador do bar do Grand Lisboa.

“Há muito menos pessoas do que estava à espera, mas sem dúvida que as novas medidas que estão a ser aplicadas são boas em termos de prevenção. Além disso é bom voltar depois de estar duas semanas sem trabalhar. E é muito bom para a empresa também”, contou ao HM.

Andando por entre mesas, várias funcionárias de baldes nas mãos, estão encarregues de ir limpando todos os equipamentos de jogo, inclusivamente as cadeiras onde os jogadores estiveram sentados mal acabam de jogar.

“Agora temos uma equipa de limpeza a trabalhar durante todo o dia, a limpar as mesas e os assentos dos jogadores”, explicou ao HM um supervisor do casino do Grand Lisboa de apelido Lao. “No mínimo, temos de assegurar que as mesas são limpas a cada 15 ou 30 minutos e de cada vez que os lugares são utilizados”, assegurou o responsável.

Recorde-se que desde a meia-noite de quinta-feira, momento a partir do qual os casinos foram autorizados a reiniciar actividade, passaram a ser implementadas medidas extraordinárias de prevenção contra o novo tipo de coronavírus, o Covid- 19, para os espaços de jogo, anunciadas pelo Governo através da Direcção de Inspecção e Coordenação de Jogos (DICJ). Entre elas, para além de ser obrigatória a utilização de máscara por funcionários e jogadores, é mandatório para entrar, que os clientes passem pelo processo de medição da temperatura corporal e apresentem uma declaração de saúde. Nos espaços de jogo propriamente ditos, tiveram de ser redobradas as operações de limpeza e de desinfecção, aplicada uma maior distância entre mesas e não são permitidas apostas em pé, nem aglomerações, pelo que é determinada uma distância mínima entre jogadores. Além disso, o acesso aos casinos passou também a estar vedado a todas a pessoas que tenham estado na província de Hubei, local onde começou a epidemia.

Ajustar expectativas

Mais croupiers do que jogadores compunham a paisagem. O segundo piso estava totalmente encerrado ao público, à excepção das salas de jogo VIP. Os Jogadores, poucos, que na tarde de ontem apostavam nas mesas do casino do Grand Lisboa contavam-se pelos dedos das mãos, sendo raras as vezes em que estavam sentados mais do que três, por mesa. A razão, contou ao HM o supervisor do espaço, deve-se a inexistência de jogadores provenientes do Interior da China

“Há muito pouca gente e não temos jogadores da China”, explicou Lao. “Hoje praticamente só estamos a receber jogadores de Macau”, acrescentou. O responsável mostrou-se satisfeito por voltar ao trabalho e referiu ainda que os clientes não tinham contestado, para já, as novas medidas de prevenção que começaram ontem a ser aplicadas.

Com o número total de mesas limitado no dia da reabertura, a menos de 30 por cento (menos de 1800 mesas), segundo informaram as autoridades, foi ainda assim, visível que as que estavam abertas dificilmente seriam preenchidas. Além disso, o valor pedido para a aposta mínima do bacará foi reduzido para metade nas mesas do Grand Lisboa, como uma supervisora de mesa confirmou ao HM.

“O valor das apostas mínimas foi ajustado neste dia de reabertura. No Bacará, por exemplo, passaram de 1000 patacas para 500 patacas”, disse uma supervisora de mesa de bacará de apelido Cheng.

Apostar a espaços

No casino do Wynn, um dos 29 que reabriram ontem portas, o cenário era o mesmo. Os apostadores escasseiam e funcionárias aguardam de pé, com bandejas, à espera que alguém peça uma bebida para levar à mesa. À entrada o mesmo ritual, mas menor azáfama com a higienização do espaço. Aqui o valor da aposta mínima nas mesas de bacará mantém-se inalterado, nas 1000 patacas, confirmou uma recepcionista do casino. A mesma recepcionista não soube dizer se afluência no dia da reabertura é mais alta do que antes do encerramento, mas espera que a situação possa melhorar em breve.

“Não tenho a certeza se há mais pessoas no casino do que antes, mas é bom voltar ao trabalho e assim, pelo menos, garantimos o nosso trabalho. Espero que as coisas possam melhorar em breve, talvez daqui a um mês”, profetizou.

A área destinada às máquinas de jogo também tem novas regras e nem todas podem ser utilizadas, devido ao cumprimento das novas medidas de prevenção, como explicou ao HM a supervisora responsável por aquela área de jogo.

“Em relação às máquinas também há novas regras e nem todas as máquinas estão a funcionar porque temos de deixar um espaço mínimo de intervalo entre jogadores. Por exemplo numa fileira de três máquinas, a máquina do meio não está ligada ao servidor”, explicou Pansy.

Por entre cadeiras à espera de ser ocupadas, porém, uma apostadora vestida a rigor para a ocasião com um casaco amarelo e brilhantes a adornar o cabelo vai saltando de mesa em mesa, em busca da sorte, talvez. De luvas postas, a mulher não se inibe de apresentar notas, circulando sem restrições de espaço. Afinal, nunca se sabe quando é que a sorte pode bater à porta, mesmo em tempos de azar.

21 Fev 2020

Casinos | Reabertura com apostas mínimas ajustadas e para jogadores de Macau

Os casinos voltaram a acender as luzes, mas foram poucos a apostar as suas fichas no dia da reabertura. O HM testemunhou que os jogadores são sobretudo residentes de Macau e que, nalguns casos, o valor da aposta mínima nas mesas de bacará desceu para metade

 
[dropcap]É[/dropcap] um jogo quase sem apostas, aquele que recomeçou ontem. Mas com mais trancas à porta. À entrada a identificação é obrigatória. “Trouxe consigo a declaração de saúde?”, pergunta um segurança do Grand Lisboa, posicionado antes do detector de metais. Pistola de temperatura apontada à cabeça e a entrada está garantida.
O cenário é atípico mas a música e o som de fundo do metal digitalizado a cair é inconfundível. As mesas fechadas podem facilmente ser identificadas pelas barreiras de protecção que foram colocadas à sua volta e aquelas que estão abertas não têm mais do que três cadeiras, onde, noutros tempos, seria normal haver cinco. Tudo pensado para manter a distância mínima entre jogadores, como confirmou um trabalhador do bar do Grand Lisboa.
“Há muito menos pessoas do que estava à espera, mas sem dúvida que as novas medidas que estão a ser aplicadas são boas em termos de prevenção. Além disso é bom voltar depois de estar duas semanas sem trabalhar. E é muito bom para a empresa também”, contou ao HM.
Andando por entre mesas, várias funcionárias de baldes nas mãos, estão encarregues de ir limpando todos os equipamentos de jogo, inclusivamente as cadeiras onde os jogadores estiveram sentados mal acabam de jogar.
“Agora temos uma equipa de limpeza a trabalhar durante todo o dia, a limpar as mesas e os assentos dos jogadores”, explicou ao HM um supervisor do casino do Grand Lisboa de apelido Lao. “No mínimo, temos de assegurar que as mesas são limpas a cada 15 ou 30 minutos e de cada vez que os lugares são utilizados”, assegurou o responsável.
Recorde-se que desde a meia-noite de quinta-feira, momento a partir do qual os casinos foram autorizados a reiniciar actividade, passaram a ser implementadas medidas extraordinárias de prevenção contra o novo tipo de coronavírus, o Covid- 19, para os espaços de jogo, anunciadas pelo Governo através da Direcção de Inspecção e Coordenação de Jogos (DICJ). Entre elas, para além de ser obrigatória a utilização de máscara por funcionários e jogadores, é mandatório para entrar, que os clientes passem pelo processo de medição da temperatura corporal e apresentem uma declaração de saúde. Nos espaços de jogo propriamente ditos, tiveram de ser redobradas as operações de limpeza e de desinfecção, aplicada uma maior distância entre mesas e não são permitidas apostas em pé, nem aglomerações, pelo que é determinada uma distância mínima entre jogadores. Além disso, o acesso aos casinos passou também a estar vedado a todas a pessoas que tenham estado na província de Hubei, local onde começou a epidemia.

Ajustar expectativas

Mais croupiers do que jogadores compunham a paisagem. O segundo piso estava totalmente encerrado ao público, à excepção das salas de jogo VIP. Os Jogadores, poucos, que na tarde de ontem apostavam nas mesas do casino do Grand Lisboa contavam-se pelos dedos das mãos, sendo raras as vezes em que estavam sentados mais do que três, por mesa. A razão, contou ao HM o supervisor do espaço, deve-se a inexistência de jogadores provenientes do Interior da China
“Há muito pouca gente e não temos jogadores da China”, explicou Lao. “Hoje praticamente só estamos a receber jogadores de Macau”, acrescentou. O responsável mostrou-se satisfeito por voltar ao trabalho e referiu ainda que os clientes não tinham contestado, para já, as novas medidas de prevenção que começaram ontem a ser aplicadas.
Com o número total de mesas limitado no dia da reabertura, a menos de 30 por cento (menos de 1800 mesas), segundo informaram as autoridades, foi ainda assim, visível que as que estavam abertas dificilmente seriam preenchidas. Além disso, o valor pedido para a aposta mínima do bacará foi reduzido para metade nas mesas do Grand Lisboa, como uma supervisora de mesa confirmou ao HM.
“O valor das apostas mínimas foi ajustado neste dia de reabertura. No Bacará, por exemplo, passaram de 1000 patacas para 500 patacas”, disse uma supervisora de mesa de bacará de apelido Cheng.

Apostar a espaços

No casino do Wynn, um dos 29 que reabriram ontem portas, o cenário era o mesmo. Os apostadores escasseiam e funcionárias aguardam de pé, com bandejas, à espera que alguém peça uma bebida para levar à mesa. À entrada o mesmo ritual, mas menor azáfama com a higienização do espaço. Aqui o valor da aposta mínima nas mesas de bacará mantém-se inalterado, nas 1000 patacas, confirmou uma recepcionista do casino. A mesma recepcionista não soube dizer se afluência no dia da reabertura é mais alta do que antes do encerramento, mas espera que a situação possa melhorar em breve.
“Não tenho a certeza se há mais pessoas no casino do que antes, mas é bom voltar ao trabalho e assim, pelo menos, garantimos o nosso trabalho. Espero que as coisas possam melhorar em breve, talvez daqui a um mês”, profetizou.
A área destinada às máquinas de jogo também tem novas regras e nem todas podem ser utilizadas, devido ao cumprimento das novas medidas de prevenção, como explicou ao HM a supervisora responsável por aquela área de jogo.
“Em relação às máquinas também há novas regras e nem todas as máquinas estão a funcionar porque temos de deixar um espaço mínimo de intervalo entre jogadores. Por exemplo numa fileira de três máquinas, a máquina do meio não está ligada ao servidor”, explicou Pansy.
Por entre cadeiras à espera de ser ocupadas, porém, uma apostadora vestida a rigor para a ocasião com um casaco amarelo e brilhantes a adornar o cabelo vai saltando de mesa em mesa, em busca da sorte, talvez. De luvas postas, a mulher não se inibe de apresentar notas, circulando sem restrições de espaço. Afinal, nunca se sabe quando é que a sorte pode bater à porta, mesmo em tempos de azar.

21 Fev 2020

Cáritas | Alojados 400 não-residentes em Macau

[dropcap]C[/dropcap]erca de 400 colaboradores da Cáritas Macau, residentes no Interior, estão alojados no território para reduzir os riscos de contágio com o coronavírus Covid-19. A informação foi avançada à Lusa pelo secretário-geral da instituição, Paulo Pun.

“Temos 400 colaboradores do Interior em instalações da instituição, em casas de familiares ou amigos para não terem de atravessar a fronteira e, assim, diminuir o risco de serem infectados com o vírus”, explicou Paulo Pun.

O secretário-geral da Cáritas Macau afirmou que a instituição está “centrada em manter os serviços principais, de apoio aos mais vulneráveis, pessoas com deficiência, os que precisam de cuidados continuados e de idosos que vivem sozinhos, muitos com problemas de mobilidade e a habitar em prédios que não têm elevador”.

Outra das preocupações da Cáritas Macau passa por assegurar a protecção do pessoal e dos cuidadores, tendo adoptado regras apertadas que vão desde a redução do tempo passado fora da instituição, na rua, até ao uso de máscaras, luvas e uso de desinfectantes.

Paulo Pun destacou ainda os donativos que a instituição tem recebido, seja em géneros alimentícios, dinheiro e máscaras, ações que “estão em sintonia com a filosofia da Cáritas, de ajudar o próximo, de trabalharmos em conjunto enquanto sociedade”, salientou o responsável.

A Cáritas Macau providencia serviços sociais que abrangem os mais idosos e deficientes, passando pelo apoio aos mais jovens e menores, até às vítimas de violência doméstica.

21 Fev 2020

Cáritas | Alojados 400 não-residentes em Macau

[dropcap]C[/dropcap]erca de 400 colaboradores da Cáritas Macau, residentes no Interior, estão alojados no território para reduzir os riscos de contágio com o coronavírus Covid-19. A informação foi avançada à Lusa pelo secretário-geral da instituição, Paulo Pun.
“Temos 400 colaboradores do Interior em instalações da instituição, em casas de familiares ou amigos para não terem de atravessar a fronteira e, assim, diminuir o risco de serem infectados com o vírus”, explicou Paulo Pun.
O secretário-geral da Cáritas Macau afirmou que a instituição está “centrada em manter os serviços principais, de apoio aos mais vulneráveis, pessoas com deficiência, os que precisam de cuidados continuados e de idosos que vivem sozinhos, muitos com problemas de mobilidade e a habitar em prédios que não têm elevador”.
Outra das preocupações da Cáritas Macau passa por assegurar a protecção do pessoal e dos cuidadores, tendo adoptado regras apertadas que vão desde a redução do tempo passado fora da instituição, na rua, até ao uso de máscaras, luvas e uso de desinfectantes.
Paulo Pun destacou ainda os donativos que a instituição tem recebido, seja em géneros alimentícios, dinheiro e máscaras, ações que “estão em sintonia com a filosofia da Cáritas, de ajudar o próximo, de trabalharmos em conjunto enquanto sociedade”, salientou o responsável.
A Cáritas Macau providencia serviços sociais que abrangem os mais idosos e deficientes, passando pelo apoio aos mais jovens e menores, até às vítimas de violência doméstica.

21 Fev 2020

Areia Preta | Planta confirma construção de mercado na zona

Habituados a deslocarem-se ao Mercado do Iao Hon, os moradores da Areia Preta vão ter o seu mercado, previsto para ser construído no terreno do Pearl Horizon. A revelação consta na Planta de Condições Urbanísticas para o lote que vai ser desenvolvido pela Macau Renovação Urbana

 

[dropcap]O[/dropcap] Governo está a equacionar a possibilidade de ser construído um mercado na Areia Preta, nomeadamente no espaço que estava destinado para a construção do empreendimento de luxo Pearl Horizon. Esta possibilidade está contemplada na Planta de Condições Urbanísticas (PCU) para a futura construção da empresa com capitais públicas Macau Renovação Urbana.

Depois de o terreno na Areia Preta ter sido recuperado, o Executivo de Chui Sai On decidiu que o mesmo seria utilizado para a construção de habitação pública e casas para troca no âmbito da renovação urbana, cujos moldes ainda não estão definidos.

Mas além da construção de habitações públicas, a PCU prevê a construção de um mercado, assim como equipamentos e instalações públicas, que poderão ser, por exemplo, casas-de-banho.

Neste momento, a zona da Areia Preta é servida pelo Mercado do Iao Hon, que fica mais próximo. As outras alternativas para os moradores passam pelo Mercado Vermelho ou o Mercado Tamagnini Barbosa.

Ainda de acordo com a planta que vai ser discutida na terça-feira, as alturas das torres habitacionais poderão ser de 160 metros. Além disso, o futuro empreendimento nesta área vai ter de criar zonas de paragens para veículos para garantir que o trânsito não é afectado por eventuais paragens nas vias de circulação. Após a abertura da Ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau esta área foi uma das mais atingidas pelo aumento do trânsito. Além disso, é ainda um acesso chave, e único até ao momento, para os Novos Aterros da Zona A.

Mais de 1900 candidatos

O futuro edifício no terreno do Pearl Horizon vai ser utilizado para vender casas aos lesados do empreendimento de luxo. Segundo os dados apresentados pela Macau Renovação Urbana, houve 1932 candidaturas aceites de pessoas que tinham comprado apartamentos do Pearl Horizon e que mostraram interesse em receber uma fracção habitacional no futuro edifício.

No entanto, estes lesados, assim como os futuros participantes no programa de renovação urbana, deverão ter de esperar até 2023 para poderem receber uma habitação.

O projecto está a ser levado a cabo pela Macau Renovação Urbana, empresa presidida pela empresário do sector Peter Lam, sem fins lucrativos. Além destes trabalhos, a Macau Renovação Urbana viu alterado recentemente o seu estatuto, numa decisão aprovada pelo Conselho Executivo, de que Peter Lam também faz parte, para poder assumir projecto do Novo Bairro de Macau, em Zhuhai.

21 Fev 2020

Areia Preta | Planta confirma construção de mercado na zona

Habituados a deslocarem-se ao Mercado do Iao Hon, os moradores da Areia Preta vão ter o seu mercado, previsto para ser construído no terreno do Pearl Horizon. A revelação consta na Planta de Condições Urbanísticas para o lote que vai ser desenvolvido pela Macau Renovação Urbana

 
[dropcap]O[/dropcap] Governo está a equacionar a possibilidade de ser construído um mercado na Areia Preta, nomeadamente no espaço que estava destinado para a construção do empreendimento de luxo Pearl Horizon. Esta possibilidade está contemplada na Planta de Condições Urbanísticas (PCU) para a futura construção da empresa com capitais públicas Macau Renovação Urbana.
Depois de o terreno na Areia Preta ter sido recuperado, o Executivo de Chui Sai On decidiu que o mesmo seria utilizado para a construção de habitação pública e casas para troca no âmbito da renovação urbana, cujos moldes ainda não estão definidos.
Mas além da construção de habitações públicas, a PCU prevê a construção de um mercado, assim como equipamentos e instalações públicas, que poderão ser, por exemplo, casas-de-banho.
Neste momento, a zona da Areia Preta é servida pelo Mercado do Iao Hon, que fica mais próximo. As outras alternativas para os moradores passam pelo Mercado Vermelho ou o Mercado Tamagnini Barbosa.
Ainda de acordo com a planta que vai ser discutida na terça-feira, as alturas das torres habitacionais poderão ser de 160 metros. Além disso, o futuro empreendimento nesta área vai ter de criar zonas de paragens para veículos para garantir que o trânsito não é afectado por eventuais paragens nas vias de circulação. Após a abertura da Ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau esta área foi uma das mais atingidas pelo aumento do trânsito. Além disso, é ainda um acesso chave, e único até ao momento, para os Novos Aterros da Zona A.

Mais de 1900 candidatos

O futuro edifício no terreno do Pearl Horizon vai ser utilizado para vender casas aos lesados do empreendimento de luxo. Segundo os dados apresentados pela Macau Renovação Urbana, houve 1932 candidaturas aceites de pessoas que tinham comprado apartamentos do Pearl Horizon e que mostraram interesse em receber uma fracção habitacional no futuro edifício.
No entanto, estes lesados, assim como os futuros participantes no programa de renovação urbana, deverão ter de esperar até 2023 para poderem receber uma habitação.
O projecto está a ser levado a cabo pela Macau Renovação Urbana, empresa presidida pela empresário do sector Peter Lam, sem fins lucrativos. Além destes trabalhos, a Macau Renovação Urbana viu alterado recentemente o seu estatuto, numa decisão aprovada pelo Conselho Executivo, de que Peter Lam também faz parte, para poder assumir projecto do Novo Bairro de Macau, em Zhuhai.

21 Fev 2020

Filipinas | Governo sem avião para transportar nacionais

[dropcap]A[/dropcap]o contrário do que tinha anunciado anteriormente, o governo das Filipinas não vai fretar um avião para transportar os cidadãos nacionais retidos em Macau de volta ao país.

O anúncio foi publicado, ontem, pelo Consulado-Geral das República das Filipinas em Macau, que explica o recuo com os problemas enfrentados pelas operadoras do país para voarem entre as Filipinas e a RAEM.

21 Fev 2020

Filipinas | Governo sem avião para transportar nacionais

[dropcap]A[/dropcap]o contrário do que tinha anunciado anteriormente, o governo das Filipinas não vai fretar um avião para transportar os cidadãos nacionais retidos em Macau de volta ao país.
O anúncio foi publicado, ontem, pelo Consulado-Geral das República das Filipinas em Macau, que explica o recuo com os problemas enfrentados pelas operadoras do país para voarem entre as Filipinas e a RAEM.

21 Fev 2020

Parques e jardins | Reabertos por motivos de “equilíbrio”

[dropcap]L[/dropcap]ei Chin Ion, director dos Serviços de Saúde, admitiu que os parques e jardins públicos foram abertos devido à pressão da população.

“Depois de 15 dias sem novos casos de infecção, se não tivéssemos aberto os parques e jardins ia haver muitas opiniões negativas da população”, disse Lei.

“O nosso objectivo é diminuir o risco para a população, ao mesmo tempo que abrimos os espaços, uma vez que há famílias com casas pequenas e que querem fazer desporto. Estamos a tomar medidas e a tentar manter um equilíbrio”, acrescentou.

21 Fev 2020

Parques e jardins | Reabertos por motivos de “equilíbrio”

[dropcap]L[/dropcap]ei Chin Ion, director dos Serviços de Saúde, admitiu que os parques e jardins públicos foram abertos devido à pressão da população.
“Depois de 15 dias sem novos casos de infecção, se não tivéssemos aberto os parques e jardins ia haver muitas opiniões negativas da população”, disse Lei.
“O nosso objectivo é diminuir o risco para a população, ao mesmo tempo que abrimos os espaços, uma vez que há famílias com casas pequenas e que querem fazer desporto. Estamos a tomar medidas e a tentar manter um equilíbrio”, acrescentou.

21 Fev 2020

Diamond Princess | Residentes ficam mais 14 dias

[dropcap]O[/dropcap]s cinco residentes de Macau que estavam em vias de regressar do Japão, onde se encontravam no cruzeiro Diamond Princess ficaram retidos.

Isto porque foi detectado mais um infectado no navio, o que fez com que estes residentes fossem considerados “casos de contacto próximo”. Por esse motivo vão ter de voltar a estar 14 dias de quarentena, antes de terem autorização para regressarem à RAEM.

Entre os cinco residentes, apenas três tinham mostrado a intenção de regressar a Macau, outros dois tinham optado por ficar em Hong Kong.

21 Fev 2020

Diamond Princess | Residentes ficam mais 14 dias

[dropcap]O[/dropcap]s cinco residentes de Macau que estavam em vias de regressar do Japão, onde se encontravam no cruzeiro Diamond Princess ficaram retidos.
Isto porque foi detectado mais um infectado no navio, o que fez com que estes residentes fossem considerados “casos de contacto próximo”. Por esse motivo vão ter de voltar a estar 14 dias de quarentena, antes de terem autorização para regressarem à RAEM.
Entre os cinco residentes, apenas três tinham mostrado a intenção de regressar a Macau, outros dois tinham optado por ficar em Hong Kong.

21 Fev 2020

Pousada Marina Infante | Baixas de preços da quarentena

[dropcap]A[/dropcap] Pousada Marina Infante reduziu o preço inicialmente cobrado pela quarentena de 14 dias de 8.750 para 5.600 patacas.

A informação foi avançada ontem por Inês Chang, representante da Direcção de Serviços de Turismo (DST): “A empresa decidiu assumir parte dos custos e houve uma redução do preço para 5.600 patacas. Foi um acto de responsabilidade social”, afirmou a membro do Executivo.

A Pousada Marina Infante é controlada pelo deputado Vitor Cheung Lup Kwan. Contudo, os TNR que fiquem de quarentena podem pedir isenção do pagamento, se provarem que não têm forma de o liquidar.

21 Fev 2020

Pousada Marina Infante | Baixas de preços da quarentena

[dropcap]A[/dropcap] Pousada Marina Infante reduziu o preço inicialmente cobrado pela quarentena de 14 dias de 8.750 para 5.600 patacas.
A informação foi avançada ontem por Inês Chang, representante da Direcção de Serviços de Turismo (DST): “A empresa decidiu assumir parte dos custos e houve uma redução do preço para 5.600 patacas. Foi um acto de responsabilidade social”, afirmou a membro do Executivo.
A Pousada Marina Infante é controlada pelo deputado Vitor Cheung Lup Kwan. Contudo, os TNR que fiquem de quarentena podem pedir isenção do pagamento, se provarem que não têm forma de o liquidar.

21 Fev 2020

Fronteiras | Mais de 900 pessoas sujeitas a inspecção de seis horas

Entre a meia-noite e as 16h00 de ontem, 916 turistas e residentes tinham sido sujeitos à nova medida de inspecção, em que se fica retido durante um período de seis a oito horas em observação

 

[dropcap]N[/dropcap]o dia em que as medidas de inspecção na fronteira ficaram mais exigentes, 916 turistas e residentes que pretendiam entrar no território foram submetidos a uma observação, de entre seis a oito horas. Esta observação aplica-se às pessoas que vêm de zonas consideradas com alta incidência do coronavírus, como Cantão, ou a residentes com múltiplas entradas e saídas para o Interior da China.

Segundo os dados disponibilizados pelo chefe substituto do Departamento para os Assuntos e Residência e Permanência do Corpo de Polícia de Segurança Pública (CPSP), entre os observados, 784 entraram pelas Portas do Cerco, sendo que 738 vieram de zonas de alta incidência. Outros 46 que foram inspeccionados no mesmo local foram residentes com entradas múltiplas. Finalmente, 184 pessoas foram observadas quando entraram na RAEM através do Terminal Marítimo do Pac On. Houve ainda 544 pessoas que quando foram informadas sobre a necessidade de estarem seis horas em observação decidiram regressar ao Interior.

Entre os observados, três residentes foram levados para o Centro Hospitalar Conde São Januário, um por apresentar problemas tracto-respiratórios e dois por se sentirem mal. À hora da conferência, os resultados dos testes ainda não eram conhecidos.

Desde a meia-noite de ontem que só havia um lugar de observação, o que gerou queixas, não só pela longa espera, mas também por falta de acessos a água e à concentração de pessoas no local. Porém, Lei Chin Ion, director dos Serviços de Saúde de Macau, defendeu que as seis horas são intencionais. “Temos de fazer uma observação activa de seis a oito horas porque existe a possibilidade de haver pessoas que tomaram medicamentos que reduzem os sintomas antes de passar a fronteira. Nós temos de considerar todas as hipóteses para evitar um surto”, justificou o director.

Face à situação, o Governo optou por abrir um segundo campo de observação, que só entrou em funcionamento horas mais tarde.

Avaliação positiva

No último dia antes medidas mais restritivas passarem a vigorar, e quando ainda se permitia aos trabalhadores não-residentes (TNR) entrarem em Macau, sem ficarem sujeitos a um período de quarentena, registaram-se 55 mil entradas, entre as quais 32 mil de TNR. Houve ainda 1.500 entradas de turistas e 5,8 mil de residentes.

Já ontem, com as novas medidas, contabilizaram-se 406 entradas de TNR, no que representou uma descida de 98 por cento.

“Houve uma redução significativa das entradas e saídas, o que confirma que as medidas do Governo estão a ser eficazes”, considerou Wong Kim Hong.

Ainda em relação à situação actual, Lei Chin Ion admitiu que o risco de epidemia actualmente é “reduzido”, mas que é necessário continuar a tomar medidas e manter as precauções, como ficar em casa. “Neste momento Macau tem um risco reduzido, porque foi ultrapassado um período de 14 dias sem qualquer caso na comunidade. No entanto, há um risco devido à situação das regiões vizinhas”, explicou.

21 Fev 2020

Fronteiras | Mais de 900 pessoas sujeitas a inspecção de seis horas

Entre a meia-noite e as 16h00 de ontem, 916 turistas e residentes tinham sido sujeitos à nova medida de inspecção, em que se fica retido durante um período de seis a oito horas em observação

 
[dropcap]N[/dropcap]o dia em que as medidas de inspecção na fronteira ficaram mais exigentes, 916 turistas e residentes que pretendiam entrar no território foram submetidos a uma observação, de entre seis a oito horas. Esta observação aplica-se às pessoas que vêm de zonas consideradas com alta incidência do coronavírus, como Cantão, ou a residentes com múltiplas entradas e saídas para o Interior da China.
Segundo os dados disponibilizados pelo chefe substituto do Departamento para os Assuntos e Residência e Permanência do Corpo de Polícia de Segurança Pública (CPSP), entre os observados, 784 entraram pelas Portas do Cerco, sendo que 738 vieram de zonas de alta incidência. Outros 46 que foram inspeccionados no mesmo local foram residentes com entradas múltiplas. Finalmente, 184 pessoas foram observadas quando entraram na RAEM através do Terminal Marítimo do Pac On. Houve ainda 544 pessoas que quando foram informadas sobre a necessidade de estarem seis horas em observação decidiram regressar ao Interior.
Entre os observados, três residentes foram levados para o Centro Hospitalar Conde São Januário, um por apresentar problemas tracto-respiratórios e dois por se sentirem mal. À hora da conferência, os resultados dos testes ainda não eram conhecidos.
Desde a meia-noite de ontem que só havia um lugar de observação, o que gerou queixas, não só pela longa espera, mas também por falta de acessos a água e à concentração de pessoas no local. Porém, Lei Chin Ion, director dos Serviços de Saúde de Macau, defendeu que as seis horas são intencionais. “Temos de fazer uma observação activa de seis a oito horas porque existe a possibilidade de haver pessoas que tomaram medicamentos que reduzem os sintomas antes de passar a fronteira. Nós temos de considerar todas as hipóteses para evitar um surto”, justificou o director.
Face à situação, o Governo optou por abrir um segundo campo de observação, que só entrou em funcionamento horas mais tarde.

Avaliação positiva

No último dia antes medidas mais restritivas passarem a vigorar, e quando ainda se permitia aos trabalhadores não-residentes (TNR) entrarem em Macau, sem ficarem sujeitos a um período de quarentena, registaram-se 55 mil entradas, entre as quais 32 mil de TNR. Houve ainda 1.500 entradas de turistas e 5,8 mil de residentes.
Já ontem, com as novas medidas, contabilizaram-se 406 entradas de TNR, no que representou uma descida de 98 por cento.
“Houve uma redução significativa das entradas e saídas, o que confirma que as medidas do Governo estão a ser eficazes”, considerou Wong Kim Hong.
Ainda em relação à situação actual, Lei Chin Ion admitiu que o risco de epidemia actualmente é “reduzido”, mas que é necessário continuar a tomar medidas e manter as precauções, como ficar em casa. “Neste momento Macau tem um risco reduzido, porque foi ultrapassado um período de 14 dias sem qualquer caso na comunidade. No entanto, há um risco devido à situação das regiões vizinhas”, explicou.

21 Fev 2020

MTC | Professor recomenda alimentação correcta, descanso e “boas emoções”

[dropcap]U[/dropcap]m professor de medicina tradicional chinesa afirmou ontem que uma alimentação correcta, descanso e “boas emoções” são a aposta para proteger o sistema imunitário do novo coronavírus.
O professor do Instituto de Ciências Médicas Chinesas da Universidade de Macau (UM) Yonghua Zhao disse à Lusa que o Governo de Macau não deu orientações quando ao uso de medicamentos tradicionais chineses no tratamento do Covid-19.

“De acordo com o meu entendimento, muitos residentes de Macau não consomem remédios de ervas chineses para melhorar a imunidade contra a infecção do novo coronavírus”, acrescentou.
Zhao justificou que a medicina tradicional chinesa não está a ser utilizada como modo de prevenção e fortalecimento imunitário contra o Covid-19 porque o “Governo de Macau e o departamento de saúde não divulgaram as directrizes para o uso de fitoterápicos chineses como método preventivo do novo coronavírus”.

Desta forma, “os melhores métodos para melhorar a imunidade são garantir tempo suficiente para dormir, alimentos saudáveis e nutrientes (por exemplo, vegetais com maior teor de fibras: cenouras, beterrabas e brócolos), além de boa emoção”, disse.

“Muitos estudos indicam que o ‘butirato da microbiota’ intestinal que fermenta em alguns vegetais ricos em fibras pode regular a nossa imunidade contra infecções respiratórias”, explicou.

O professor do Instituto de Ciências Médicas Chinesas da UM frisou ainda que medicamentos da medicina tradicional chinesa só devem ser utilizados sob orientação de um especialista e que o cidadão comum não se deve automedicar.

O melhor para o cidadão é mesmo uma alimentação saudável: “acho que os alimentos saudáveis são superiores aos fitoterápicos chineses para residentes comuns”, enfatizou.

Só vitórias

Na segunda-feira, a agência de notícias estatal chinesa Xinhua citou um funcionário da Administração da Medicina Tradicional Chinesa para indicar que “a medicina tradicional chinesa tem-se mostrado eficaz na cura de pacientes do novo coronavírus”.

A fórmula “Qingfei Paidutang” foi utilizada no tratamento de 701 casos confirmados em dez províncias, dos quais 130 foram curados, destacou o funcionário da Administração de Medicina Tradicional Chinesa, Li Yu.
Os sintomas desapareceram em 51 casos e melhoraram em 268, com outros 212 a permaneceram em situação estável, disse Li, acrescentando que o “Qingfei Paidutang” foi recomendada para instituições médicas em todo o país em 6 de Fevereiro.

Ontem, a Xinhua destacou que a medicina tradicional chinesa “nunca perdeu uma luta contra epidemias na história” do país.

As fórmulas “clássicas mostraram evidência suficiente na cura de doenças epidémicas como a varíola nos milhares de anos passados”, apontou a agência estatal chinesa.

20 Fev 2020

MTC | Professor recomenda alimentação correcta, descanso e "boas emoções"

[dropcap]U[/dropcap]m professor de medicina tradicional chinesa afirmou ontem que uma alimentação correcta, descanso e “boas emoções” são a aposta para proteger o sistema imunitário do novo coronavírus.
O professor do Instituto de Ciências Médicas Chinesas da Universidade de Macau (UM) Yonghua Zhao disse à Lusa que o Governo de Macau não deu orientações quando ao uso de medicamentos tradicionais chineses no tratamento do Covid-19.
“De acordo com o meu entendimento, muitos residentes de Macau não consomem remédios de ervas chineses para melhorar a imunidade contra a infecção do novo coronavírus”, acrescentou.
Zhao justificou que a medicina tradicional chinesa não está a ser utilizada como modo de prevenção e fortalecimento imunitário contra o Covid-19 porque o “Governo de Macau e o departamento de saúde não divulgaram as directrizes para o uso de fitoterápicos chineses como método preventivo do novo coronavírus”.
Desta forma, “os melhores métodos para melhorar a imunidade são garantir tempo suficiente para dormir, alimentos saudáveis e nutrientes (por exemplo, vegetais com maior teor de fibras: cenouras, beterrabas e brócolos), além de boa emoção”, disse.
“Muitos estudos indicam que o ‘butirato da microbiota’ intestinal que fermenta em alguns vegetais ricos em fibras pode regular a nossa imunidade contra infecções respiratórias”, explicou.
O professor do Instituto de Ciências Médicas Chinesas da UM frisou ainda que medicamentos da medicina tradicional chinesa só devem ser utilizados sob orientação de um especialista e que o cidadão comum não se deve automedicar.
O melhor para o cidadão é mesmo uma alimentação saudável: “acho que os alimentos saudáveis são superiores aos fitoterápicos chineses para residentes comuns”, enfatizou.

Só vitórias

Na segunda-feira, a agência de notícias estatal chinesa Xinhua citou um funcionário da Administração da Medicina Tradicional Chinesa para indicar que “a medicina tradicional chinesa tem-se mostrado eficaz na cura de pacientes do novo coronavírus”.
A fórmula “Qingfei Paidutang” foi utilizada no tratamento de 701 casos confirmados em dez províncias, dos quais 130 foram curados, destacou o funcionário da Administração de Medicina Tradicional Chinesa, Li Yu.
Os sintomas desapareceram em 51 casos e melhoraram em 268, com outros 212 a permaneceram em situação estável, disse Li, acrescentando que o “Qingfei Paidutang” foi recomendada para instituições médicas em todo o país em 6 de Fevereiro.
Ontem, a Xinhua destacou que a medicina tradicional chinesa “nunca perdeu uma luta contra epidemias na história” do país.
As fórmulas “clássicas mostraram evidência suficiente na cura de doenças epidémicas como a varíola nos milhares de anos passados”, apontou a agência estatal chinesa.

20 Fev 2020

Redes sociais | DICJ esclarece vídeo sobre alojamento de funcionários

[dropcap]T[/dropcap]em vindo a circular nas redes sociais um vídeo onde se vê camas dispostas em salas de hotéis, alegadamente para servirem de alojamento temporário aos trabalhadores não residentes (TNR) das concessionárias de jogo. No entanto, a Direcção dos Serviços de Inspecção e Coordenação de Jogos (DICJ) esclareceu ontem, em comunicado, que tais espaços não servem para alojar TNR nesta altura em que Macau combate o novo coronavírus, tendo sido criados para épocas de tufão.

“Na realidade, o vídeo que circula on-line, que alegadamente exibe a colocação de camas em hotéis, em elevada densidade, para alojamento temporário dos TNR pelas concessionárias / subconcessionárias, trata-se afinal do local de descanso temporário providenciado pelas concessionárias / subconcessionárias para os seus trabalhadores que no passado ficaram retidos nas suas instalações devido ao vento e à chuva, durante a passagem de tufões por Macau.”

No que diz respeito ao alojamento de TNR nesta fase, “as seis operadoras de jogo manifestaram o seu apoio, correspondendo ao apelo do Governo da RAEM, quanto a providenciarem melhores medidas para o alojamento dos seus TNR que vivem fora das fronteiras de Macau, cumprindo as suas responsabilidades sociais nos trabalhos de prevenção e controlo da epidemia na comunidade”.

20 Fev 2020

Redes sociais | DICJ esclarece vídeo sobre alojamento de funcionários

[dropcap]T[/dropcap]em vindo a circular nas redes sociais um vídeo onde se vê camas dispostas em salas de hotéis, alegadamente para servirem de alojamento temporário aos trabalhadores não residentes (TNR) das concessionárias de jogo. No entanto, a Direcção dos Serviços de Inspecção e Coordenação de Jogos (DICJ) esclareceu ontem, em comunicado, que tais espaços não servem para alojar TNR nesta altura em que Macau combate o novo coronavírus, tendo sido criados para épocas de tufão.
“Na realidade, o vídeo que circula on-line, que alegadamente exibe a colocação de camas em hotéis, em elevada densidade, para alojamento temporário dos TNR pelas concessionárias / subconcessionárias, trata-se afinal do local de descanso temporário providenciado pelas concessionárias / subconcessionárias para os seus trabalhadores que no passado ficaram retidos nas suas instalações devido ao vento e à chuva, durante a passagem de tufões por Macau.”
No que diz respeito ao alojamento de TNR nesta fase, “as seis operadoras de jogo manifestaram o seu apoio, correspondendo ao apelo do Governo da RAEM, quanto a providenciarem melhores medidas para o alojamento dos seus TNR que vivem fora das fronteiras de Macau, cumprindo as suas responsabilidades sociais nos trabalhos de prevenção e controlo da epidemia na comunidade”.

20 Fev 2020

Casinos | Associação entrega petição contra reabertura

[dropcap]C[/dropcap]loee Chao, dirigente da Associação Novo Macau para os Direitos dos Trabalhadores do Jogo, entregou ontem uma carta na sede do Governo contra a reabertura dos casinos, que estiveram fechados durante 15 dias devido ao surto do novo coronavírus, o Covid-19. De acordo com a TDM Rádio Macau, a associação entende que, com a decisão de reabertura dos casinos, decretada desde a meia noite de ontem, a segurança e saúde dos trabalhadores estão em risco.

Cloee Chao entende que a decisão do Governo é “apressada”, “inexplicável” e “irresponsável”, uma vez que a reabertura dos casinos vai permitir a concentração de muitas pessoas, sobretudo nas horas em que os trabalhadores se deslocam ou saem do trabalho ou à hora de almoço. Além disso, como as escolas permanecem fechadas, os trabalhadores do sector do jogo não têm onde deixar as crianças.

No que diz respeito às questões laborais, a carta entregue por Cloee Chao alerta para o facto de muitas operadoras de jogo se estarem a preparar para impor férias não pagas aos seus trabalhadores, além de existir uma empresa que decidiu obrigar os funcionários a anteciparem as férias do próximo ano. Na carta, são também exigidas mais medidas preventivas contra o vírus nos espaços de jogo.

20 Fev 2020

Casinos | Associação entrega petição contra reabertura

[dropcap]C[/dropcap]loee Chao, dirigente da Associação Novo Macau para os Direitos dos Trabalhadores do Jogo, entregou ontem uma carta na sede do Governo contra a reabertura dos casinos, que estiveram fechados durante 15 dias devido ao surto do novo coronavírus, o Covid-19. De acordo com a TDM Rádio Macau, a associação entende que, com a decisão de reabertura dos casinos, decretada desde a meia noite de ontem, a segurança e saúde dos trabalhadores estão em risco.
Cloee Chao entende que a decisão do Governo é “apressada”, “inexplicável” e “irresponsável”, uma vez que a reabertura dos casinos vai permitir a concentração de muitas pessoas, sobretudo nas horas em que os trabalhadores se deslocam ou saem do trabalho ou à hora de almoço. Além disso, como as escolas permanecem fechadas, os trabalhadores do sector do jogo não têm onde deixar as crianças.
No que diz respeito às questões laborais, a carta entregue por Cloee Chao alerta para o facto de muitas operadoras de jogo se estarem a preparar para impor férias não pagas aos seus trabalhadores, além de existir uma empresa que decidiu obrigar os funcionários a anteciparem as férias do próximo ano. Na carta, são também exigidas mais medidas preventivas contra o vírus nos espaços de jogo.

20 Fev 2020

Caritas | BNU dá 100 mil patacas e abre conta para angariar fundos

[dropcap]O[/dropcap] Banco Nacional Ultramarino doou à Caritas 100 mil patacas e abriu uma conta de angariação de fundos para apoiar a instituição no combate ao surto do novo coronavírus.

“O presidente da Comissão Executiva do BNU, Carlos Álvares, encontrou-se com o secretário-geral da Caritas Macau, Paul Pun, para entregar a doação”, indicou, em comunicado.

Na mesma nota, o BNU destacou a abertura de “uma conta para angariar fundos para as actividades anti-epidemia da Caritas, tais como, a compra de material médico e assistência na prestação de cuidados de saúde e protecção para evitar a propagação do vírus”. “Os fundos angariados serão transferidos para a Caritas Macau”, frisou o BNU.

20 Fev 2020

Caritas | BNU dá 100 mil patacas e abre conta para angariar fundos

[dropcap]O[/dropcap] Banco Nacional Ultramarino doou à Caritas 100 mil patacas e abriu uma conta de angariação de fundos para apoiar a instituição no combate ao surto do novo coronavírus.
“O presidente da Comissão Executiva do BNU, Carlos Álvares, encontrou-se com o secretário-geral da Caritas Macau, Paul Pun, para entregar a doação”, indicou, em comunicado.
Na mesma nota, o BNU destacou a abertura de “uma conta para angariar fundos para as actividades anti-epidemia da Caritas, tais como, a compra de material médico e assistência na prestação de cuidados de saúde e protecção para evitar a propagação do vírus”. “Os fundos angariados serão transferidos para a Caritas Macau”, frisou o BNU.

20 Fev 2020