Filipinas | Governo sem avião para transportar nacionais

[dropcap]A[/dropcap]o contrário do que tinha anunciado anteriormente, o governo das Filipinas não vai fretar um avião para transportar os cidadãos nacionais retidos em Macau de volta ao país.
O anúncio foi publicado, ontem, pelo Consulado-Geral das República das Filipinas em Macau, que explica o recuo com os problemas enfrentados pelas operadoras do país para voarem entre as Filipinas e a RAEM.

21 Fev 2020

Filipinas | Governo sem avião para transportar nacionais

[dropcap]A[/dropcap]o contrário do que tinha anunciado anteriormente, o governo das Filipinas não vai fretar um avião para transportar os cidadãos nacionais retidos em Macau de volta ao país.

O anúncio foi publicado, ontem, pelo Consulado-Geral das República das Filipinas em Macau, que explica o recuo com os problemas enfrentados pelas operadoras do país para voarem entre as Filipinas e a RAEM.

21 Fev 2020

Parques e jardins | Reabertos por motivos de “equilíbrio”

[dropcap]L[/dropcap]ei Chin Ion, director dos Serviços de Saúde, admitiu que os parques e jardins públicos foram abertos devido à pressão da população.

“Depois de 15 dias sem novos casos de infecção, se não tivéssemos aberto os parques e jardins ia haver muitas opiniões negativas da população”, disse Lei.

“O nosso objectivo é diminuir o risco para a população, ao mesmo tempo que abrimos os espaços, uma vez que há famílias com casas pequenas e que querem fazer desporto. Estamos a tomar medidas e a tentar manter um equilíbrio”, acrescentou.

21 Fev 2020

Parques e jardins | Reabertos por motivos de “equilíbrio”

[dropcap]L[/dropcap]ei Chin Ion, director dos Serviços de Saúde, admitiu que os parques e jardins públicos foram abertos devido à pressão da população.
“Depois de 15 dias sem novos casos de infecção, se não tivéssemos aberto os parques e jardins ia haver muitas opiniões negativas da população”, disse Lei.
“O nosso objectivo é diminuir o risco para a população, ao mesmo tempo que abrimos os espaços, uma vez que há famílias com casas pequenas e que querem fazer desporto. Estamos a tomar medidas e a tentar manter um equilíbrio”, acrescentou.

21 Fev 2020

Diamond Princess | Residentes ficam mais 14 dias

[dropcap]O[/dropcap]s cinco residentes de Macau que estavam em vias de regressar do Japão, onde se encontravam no cruzeiro Diamond Princess ficaram retidos.

Isto porque foi detectado mais um infectado no navio, o que fez com que estes residentes fossem considerados “casos de contacto próximo”. Por esse motivo vão ter de voltar a estar 14 dias de quarentena, antes de terem autorização para regressarem à RAEM.

Entre os cinco residentes, apenas três tinham mostrado a intenção de regressar a Macau, outros dois tinham optado por ficar em Hong Kong.

21 Fev 2020

Diamond Princess | Residentes ficam mais 14 dias

[dropcap]O[/dropcap]s cinco residentes de Macau que estavam em vias de regressar do Japão, onde se encontravam no cruzeiro Diamond Princess ficaram retidos.
Isto porque foi detectado mais um infectado no navio, o que fez com que estes residentes fossem considerados “casos de contacto próximo”. Por esse motivo vão ter de voltar a estar 14 dias de quarentena, antes de terem autorização para regressarem à RAEM.
Entre os cinco residentes, apenas três tinham mostrado a intenção de regressar a Macau, outros dois tinham optado por ficar em Hong Kong.

21 Fev 2020

Pousada Marina Infante | Baixas de preços da quarentena

[dropcap]A[/dropcap] Pousada Marina Infante reduziu o preço inicialmente cobrado pela quarentena de 14 dias de 8.750 para 5.600 patacas.

A informação foi avançada ontem por Inês Chang, representante da Direcção de Serviços de Turismo (DST): “A empresa decidiu assumir parte dos custos e houve uma redução do preço para 5.600 patacas. Foi um acto de responsabilidade social”, afirmou a membro do Executivo.

A Pousada Marina Infante é controlada pelo deputado Vitor Cheung Lup Kwan. Contudo, os TNR que fiquem de quarentena podem pedir isenção do pagamento, se provarem que não têm forma de o liquidar.

21 Fev 2020

Pousada Marina Infante | Baixas de preços da quarentena

[dropcap]A[/dropcap] Pousada Marina Infante reduziu o preço inicialmente cobrado pela quarentena de 14 dias de 8.750 para 5.600 patacas.
A informação foi avançada ontem por Inês Chang, representante da Direcção de Serviços de Turismo (DST): “A empresa decidiu assumir parte dos custos e houve uma redução do preço para 5.600 patacas. Foi um acto de responsabilidade social”, afirmou a membro do Executivo.
A Pousada Marina Infante é controlada pelo deputado Vitor Cheung Lup Kwan. Contudo, os TNR que fiquem de quarentena podem pedir isenção do pagamento, se provarem que não têm forma de o liquidar.

21 Fev 2020

Fronteiras | Mais de 900 pessoas sujeitas a inspecção de seis horas

Entre a meia-noite e as 16h00 de ontem, 916 turistas e residentes tinham sido sujeitos à nova medida de inspecção, em que se fica retido durante um período de seis a oito horas em observação

 

[dropcap]N[/dropcap]o dia em que as medidas de inspecção na fronteira ficaram mais exigentes, 916 turistas e residentes que pretendiam entrar no território foram submetidos a uma observação, de entre seis a oito horas. Esta observação aplica-se às pessoas que vêm de zonas consideradas com alta incidência do coronavírus, como Cantão, ou a residentes com múltiplas entradas e saídas para o Interior da China.

Segundo os dados disponibilizados pelo chefe substituto do Departamento para os Assuntos e Residência e Permanência do Corpo de Polícia de Segurança Pública (CPSP), entre os observados, 784 entraram pelas Portas do Cerco, sendo que 738 vieram de zonas de alta incidência. Outros 46 que foram inspeccionados no mesmo local foram residentes com entradas múltiplas. Finalmente, 184 pessoas foram observadas quando entraram na RAEM através do Terminal Marítimo do Pac On. Houve ainda 544 pessoas que quando foram informadas sobre a necessidade de estarem seis horas em observação decidiram regressar ao Interior.

Entre os observados, três residentes foram levados para o Centro Hospitalar Conde São Januário, um por apresentar problemas tracto-respiratórios e dois por se sentirem mal. À hora da conferência, os resultados dos testes ainda não eram conhecidos.

Desde a meia-noite de ontem que só havia um lugar de observação, o que gerou queixas, não só pela longa espera, mas também por falta de acessos a água e à concentração de pessoas no local. Porém, Lei Chin Ion, director dos Serviços de Saúde de Macau, defendeu que as seis horas são intencionais. “Temos de fazer uma observação activa de seis a oito horas porque existe a possibilidade de haver pessoas que tomaram medicamentos que reduzem os sintomas antes de passar a fronteira. Nós temos de considerar todas as hipóteses para evitar um surto”, justificou o director.

Face à situação, o Governo optou por abrir um segundo campo de observação, que só entrou em funcionamento horas mais tarde.

Avaliação positiva

No último dia antes medidas mais restritivas passarem a vigorar, e quando ainda se permitia aos trabalhadores não-residentes (TNR) entrarem em Macau, sem ficarem sujeitos a um período de quarentena, registaram-se 55 mil entradas, entre as quais 32 mil de TNR. Houve ainda 1.500 entradas de turistas e 5,8 mil de residentes.

Já ontem, com as novas medidas, contabilizaram-se 406 entradas de TNR, no que representou uma descida de 98 por cento.

“Houve uma redução significativa das entradas e saídas, o que confirma que as medidas do Governo estão a ser eficazes”, considerou Wong Kim Hong.

Ainda em relação à situação actual, Lei Chin Ion admitiu que o risco de epidemia actualmente é “reduzido”, mas que é necessário continuar a tomar medidas e manter as precauções, como ficar em casa. “Neste momento Macau tem um risco reduzido, porque foi ultrapassado um período de 14 dias sem qualquer caso na comunidade. No entanto, há um risco devido à situação das regiões vizinhas”, explicou.

21 Fev 2020

Fronteiras | Mais de 900 pessoas sujeitas a inspecção de seis horas

Entre a meia-noite e as 16h00 de ontem, 916 turistas e residentes tinham sido sujeitos à nova medida de inspecção, em que se fica retido durante um período de seis a oito horas em observação

 
[dropcap]N[/dropcap]o dia em que as medidas de inspecção na fronteira ficaram mais exigentes, 916 turistas e residentes que pretendiam entrar no território foram submetidos a uma observação, de entre seis a oito horas. Esta observação aplica-se às pessoas que vêm de zonas consideradas com alta incidência do coronavírus, como Cantão, ou a residentes com múltiplas entradas e saídas para o Interior da China.
Segundo os dados disponibilizados pelo chefe substituto do Departamento para os Assuntos e Residência e Permanência do Corpo de Polícia de Segurança Pública (CPSP), entre os observados, 784 entraram pelas Portas do Cerco, sendo que 738 vieram de zonas de alta incidência. Outros 46 que foram inspeccionados no mesmo local foram residentes com entradas múltiplas. Finalmente, 184 pessoas foram observadas quando entraram na RAEM através do Terminal Marítimo do Pac On. Houve ainda 544 pessoas que quando foram informadas sobre a necessidade de estarem seis horas em observação decidiram regressar ao Interior.
Entre os observados, três residentes foram levados para o Centro Hospitalar Conde São Januário, um por apresentar problemas tracto-respiratórios e dois por se sentirem mal. À hora da conferência, os resultados dos testes ainda não eram conhecidos.
Desde a meia-noite de ontem que só havia um lugar de observação, o que gerou queixas, não só pela longa espera, mas também por falta de acessos a água e à concentração de pessoas no local. Porém, Lei Chin Ion, director dos Serviços de Saúde de Macau, defendeu que as seis horas são intencionais. “Temos de fazer uma observação activa de seis a oito horas porque existe a possibilidade de haver pessoas que tomaram medicamentos que reduzem os sintomas antes de passar a fronteira. Nós temos de considerar todas as hipóteses para evitar um surto”, justificou o director.
Face à situação, o Governo optou por abrir um segundo campo de observação, que só entrou em funcionamento horas mais tarde.

Avaliação positiva

No último dia antes medidas mais restritivas passarem a vigorar, e quando ainda se permitia aos trabalhadores não-residentes (TNR) entrarem em Macau, sem ficarem sujeitos a um período de quarentena, registaram-se 55 mil entradas, entre as quais 32 mil de TNR. Houve ainda 1.500 entradas de turistas e 5,8 mil de residentes.
Já ontem, com as novas medidas, contabilizaram-se 406 entradas de TNR, no que representou uma descida de 98 por cento.
“Houve uma redução significativa das entradas e saídas, o que confirma que as medidas do Governo estão a ser eficazes”, considerou Wong Kim Hong.
Ainda em relação à situação actual, Lei Chin Ion admitiu que o risco de epidemia actualmente é “reduzido”, mas que é necessário continuar a tomar medidas e manter as precauções, como ficar em casa. “Neste momento Macau tem um risco reduzido, porque foi ultrapassado um período de 14 dias sem qualquer caso na comunidade. No entanto, há um risco devido à situação das regiões vizinhas”, explicou.

21 Fev 2020

MTC | Professor recomenda alimentação correcta, descanso e “boas emoções”

[dropcap]U[/dropcap]m professor de medicina tradicional chinesa afirmou ontem que uma alimentação correcta, descanso e “boas emoções” são a aposta para proteger o sistema imunitário do novo coronavírus.
O professor do Instituto de Ciências Médicas Chinesas da Universidade de Macau (UM) Yonghua Zhao disse à Lusa que o Governo de Macau não deu orientações quando ao uso de medicamentos tradicionais chineses no tratamento do Covid-19.

“De acordo com o meu entendimento, muitos residentes de Macau não consomem remédios de ervas chineses para melhorar a imunidade contra a infecção do novo coronavírus”, acrescentou.
Zhao justificou que a medicina tradicional chinesa não está a ser utilizada como modo de prevenção e fortalecimento imunitário contra o Covid-19 porque o “Governo de Macau e o departamento de saúde não divulgaram as directrizes para o uso de fitoterápicos chineses como método preventivo do novo coronavírus”.

Desta forma, “os melhores métodos para melhorar a imunidade são garantir tempo suficiente para dormir, alimentos saudáveis e nutrientes (por exemplo, vegetais com maior teor de fibras: cenouras, beterrabas e brócolos), além de boa emoção”, disse.

“Muitos estudos indicam que o ‘butirato da microbiota’ intestinal que fermenta em alguns vegetais ricos em fibras pode regular a nossa imunidade contra infecções respiratórias”, explicou.

O professor do Instituto de Ciências Médicas Chinesas da UM frisou ainda que medicamentos da medicina tradicional chinesa só devem ser utilizados sob orientação de um especialista e que o cidadão comum não se deve automedicar.

O melhor para o cidadão é mesmo uma alimentação saudável: “acho que os alimentos saudáveis são superiores aos fitoterápicos chineses para residentes comuns”, enfatizou.

Só vitórias

Na segunda-feira, a agência de notícias estatal chinesa Xinhua citou um funcionário da Administração da Medicina Tradicional Chinesa para indicar que “a medicina tradicional chinesa tem-se mostrado eficaz na cura de pacientes do novo coronavírus”.

A fórmula “Qingfei Paidutang” foi utilizada no tratamento de 701 casos confirmados em dez províncias, dos quais 130 foram curados, destacou o funcionário da Administração de Medicina Tradicional Chinesa, Li Yu.
Os sintomas desapareceram em 51 casos e melhoraram em 268, com outros 212 a permaneceram em situação estável, disse Li, acrescentando que o “Qingfei Paidutang” foi recomendada para instituições médicas em todo o país em 6 de Fevereiro.

Ontem, a Xinhua destacou que a medicina tradicional chinesa “nunca perdeu uma luta contra epidemias na história” do país.

As fórmulas “clássicas mostraram evidência suficiente na cura de doenças epidémicas como a varíola nos milhares de anos passados”, apontou a agência estatal chinesa.

20 Fev 2020

MTC | Professor recomenda alimentação correcta, descanso e "boas emoções"

[dropcap]U[/dropcap]m professor de medicina tradicional chinesa afirmou ontem que uma alimentação correcta, descanso e “boas emoções” são a aposta para proteger o sistema imunitário do novo coronavírus.
O professor do Instituto de Ciências Médicas Chinesas da Universidade de Macau (UM) Yonghua Zhao disse à Lusa que o Governo de Macau não deu orientações quando ao uso de medicamentos tradicionais chineses no tratamento do Covid-19.
“De acordo com o meu entendimento, muitos residentes de Macau não consomem remédios de ervas chineses para melhorar a imunidade contra a infecção do novo coronavírus”, acrescentou.
Zhao justificou que a medicina tradicional chinesa não está a ser utilizada como modo de prevenção e fortalecimento imunitário contra o Covid-19 porque o “Governo de Macau e o departamento de saúde não divulgaram as directrizes para o uso de fitoterápicos chineses como método preventivo do novo coronavírus”.
Desta forma, “os melhores métodos para melhorar a imunidade são garantir tempo suficiente para dormir, alimentos saudáveis e nutrientes (por exemplo, vegetais com maior teor de fibras: cenouras, beterrabas e brócolos), além de boa emoção”, disse.
“Muitos estudos indicam que o ‘butirato da microbiota’ intestinal que fermenta em alguns vegetais ricos em fibras pode regular a nossa imunidade contra infecções respiratórias”, explicou.
O professor do Instituto de Ciências Médicas Chinesas da UM frisou ainda que medicamentos da medicina tradicional chinesa só devem ser utilizados sob orientação de um especialista e que o cidadão comum não se deve automedicar.
O melhor para o cidadão é mesmo uma alimentação saudável: “acho que os alimentos saudáveis são superiores aos fitoterápicos chineses para residentes comuns”, enfatizou.

Só vitórias

Na segunda-feira, a agência de notícias estatal chinesa Xinhua citou um funcionário da Administração da Medicina Tradicional Chinesa para indicar que “a medicina tradicional chinesa tem-se mostrado eficaz na cura de pacientes do novo coronavírus”.
A fórmula “Qingfei Paidutang” foi utilizada no tratamento de 701 casos confirmados em dez províncias, dos quais 130 foram curados, destacou o funcionário da Administração de Medicina Tradicional Chinesa, Li Yu.
Os sintomas desapareceram em 51 casos e melhoraram em 268, com outros 212 a permaneceram em situação estável, disse Li, acrescentando que o “Qingfei Paidutang” foi recomendada para instituições médicas em todo o país em 6 de Fevereiro.
Ontem, a Xinhua destacou que a medicina tradicional chinesa “nunca perdeu uma luta contra epidemias na história” do país.
As fórmulas “clássicas mostraram evidência suficiente na cura de doenças epidémicas como a varíola nos milhares de anos passados”, apontou a agência estatal chinesa.

20 Fev 2020

Redes sociais | DICJ esclarece vídeo sobre alojamento de funcionários

[dropcap]T[/dropcap]em vindo a circular nas redes sociais um vídeo onde se vê camas dispostas em salas de hotéis, alegadamente para servirem de alojamento temporário aos trabalhadores não residentes (TNR) das concessionárias de jogo. No entanto, a Direcção dos Serviços de Inspecção e Coordenação de Jogos (DICJ) esclareceu ontem, em comunicado, que tais espaços não servem para alojar TNR nesta altura em que Macau combate o novo coronavírus, tendo sido criados para épocas de tufão.

“Na realidade, o vídeo que circula on-line, que alegadamente exibe a colocação de camas em hotéis, em elevada densidade, para alojamento temporário dos TNR pelas concessionárias / subconcessionárias, trata-se afinal do local de descanso temporário providenciado pelas concessionárias / subconcessionárias para os seus trabalhadores que no passado ficaram retidos nas suas instalações devido ao vento e à chuva, durante a passagem de tufões por Macau.”

No que diz respeito ao alojamento de TNR nesta fase, “as seis operadoras de jogo manifestaram o seu apoio, correspondendo ao apelo do Governo da RAEM, quanto a providenciarem melhores medidas para o alojamento dos seus TNR que vivem fora das fronteiras de Macau, cumprindo as suas responsabilidades sociais nos trabalhos de prevenção e controlo da epidemia na comunidade”.

20 Fev 2020

Redes sociais | DICJ esclarece vídeo sobre alojamento de funcionários

[dropcap]T[/dropcap]em vindo a circular nas redes sociais um vídeo onde se vê camas dispostas em salas de hotéis, alegadamente para servirem de alojamento temporário aos trabalhadores não residentes (TNR) das concessionárias de jogo. No entanto, a Direcção dos Serviços de Inspecção e Coordenação de Jogos (DICJ) esclareceu ontem, em comunicado, que tais espaços não servem para alojar TNR nesta altura em que Macau combate o novo coronavírus, tendo sido criados para épocas de tufão.
“Na realidade, o vídeo que circula on-line, que alegadamente exibe a colocação de camas em hotéis, em elevada densidade, para alojamento temporário dos TNR pelas concessionárias / subconcessionárias, trata-se afinal do local de descanso temporário providenciado pelas concessionárias / subconcessionárias para os seus trabalhadores que no passado ficaram retidos nas suas instalações devido ao vento e à chuva, durante a passagem de tufões por Macau.”
No que diz respeito ao alojamento de TNR nesta fase, “as seis operadoras de jogo manifestaram o seu apoio, correspondendo ao apelo do Governo da RAEM, quanto a providenciarem melhores medidas para o alojamento dos seus TNR que vivem fora das fronteiras de Macau, cumprindo as suas responsabilidades sociais nos trabalhos de prevenção e controlo da epidemia na comunidade”.

20 Fev 2020

Casinos | Associação entrega petição contra reabertura

[dropcap]C[/dropcap]loee Chao, dirigente da Associação Novo Macau para os Direitos dos Trabalhadores do Jogo, entregou ontem uma carta na sede do Governo contra a reabertura dos casinos, que estiveram fechados durante 15 dias devido ao surto do novo coronavírus, o Covid-19. De acordo com a TDM Rádio Macau, a associação entende que, com a decisão de reabertura dos casinos, decretada desde a meia noite de ontem, a segurança e saúde dos trabalhadores estão em risco.

Cloee Chao entende que a decisão do Governo é “apressada”, “inexplicável” e “irresponsável”, uma vez que a reabertura dos casinos vai permitir a concentração de muitas pessoas, sobretudo nas horas em que os trabalhadores se deslocam ou saem do trabalho ou à hora de almoço. Além disso, como as escolas permanecem fechadas, os trabalhadores do sector do jogo não têm onde deixar as crianças.

No que diz respeito às questões laborais, a carta entregue por Cloee Chao alerta para o facto de muitas operadoras de jogo se estarem a preparar para impor férias não pagas aos seus trabalhadores, além de existir uma empresa que decidiu obrigar os funcionários a anteciparem as férias do próximo ano. Na carta, são também exigidas mais medidas preventivas contra o vírus nos espaços de jogo.

20 Fev 2020

Casinos | Associação entrega petição contra reabertura

[dropcap]C[/dropcap]loee Chao, dirigente da Associação Novo Macau para os Direitos dos Trabalhadores do Jogo, entregou ontem uma carta na sede do Governo contra a reabertura dos casinos, que estiveram fechados durante 15 dias devido ao surto do novo coronavírus, o Covid-19. De acordo com a TDM Rádio Macau, a associação entende que, com a decisão de reabertura dos casinos, decretada desde a meia noite de ontem, a segurança e saúde dos trabalhadores estão em risco.
Cloee Chao entende que a decisão do Governo é “apressada”, “inexplicável” e “irresponsável”, uma vez que a reabertura dos casinos vai permitir a concentração de muitas pessoas, sobretudo nas horas em que os trabalhadores se deslocam ou saem do trabalho ou à hora de almoço. Além disso, como as escolas permanecem fechadas, os trabalhadores do sector do jogo não têm onde deixar as crianças.
No que diz respeito às questões laborais, a carta entregue por Cloee Chao alerta para o facto de muitas operadoras de jogo se estarem a preparar para impor férias não pagas aos seus trabalhadores, além de existir uma empresa que decidiu obrigar os funcionários a anteciparem as férias do próximo ano. Na carta, são também exigidas mais medidas preventivas contra o vírus nos espaços de jogo.

20 Fev 2020

Caritas | BNU dá 100 mil patacas e abre conta para angariar fundos

[dropcap]O[/dropcap] Banco Nacional Ultramarino doou à Caritas 100 mil patacas e abriu uma conta de angariação de fundos para apoiar a instituição no combate ao surto do novo coronavírus.
“O presidente da Comissão Executiva do BNU, Carlos Álvares, encontrou-se com o secretário-geral da Caritas Macau, Paul Pun, para entregar a doação”, indicou, em comunicado.
Na mesma nota, o BNU destacou a abertura de “uma conta para angariar fundos para as actividades anti-epidemia da Caritas, tais como, a compra de material médico e assistência na prestação de cuidados de saúde e protecção para evitar a propagação do vírus”. “Os fundos angariados serão transferidos para a Caritas Macau”, frisou o BNU.

20 Fev 2020

Caritas | BNU dá 100 mil patacas e abre conta para angariar fundos

[dropcap]O[/dropcap] Banco Nacional Ultramarino doou à Caritas 100 mil patacas e abriu uma conta de angariação de fundos para apoiar a instituição no combate ao surto do novo coronavírus.

“O presidente da Comissão Executiva do BNU, Carlos Álvares, encontrou-se com o secretário-geral da Caritas Macau, Paul Pun, para entregar a doação”, indicou, em comunicado.

Na mesma nota, o BNU destacou a abertura de “uma conta para angariar fundos para as actividades anti-epidemia da Caritas, tais como, a compra de material médico e assistência na prestação de cuidados de saúde e protecção para evitar a propagação do vírus”. “Os fundos angariados serão transferidos para a Caritas Macau”, frisou o BNU.

20 Fev 2020

MGM | Doadas 500.000 máscaras ao Governo

[dropcap]A[/dropcap] MGM China anunciou ontem a doação de 500.000 máscaras cirúrgicas ao Governo de Macau de forma a dotar o território de mais meios de prevenção do novo coronavírus. “Devido à crescente procura na cidade por máscaras faciais, a MGM doou ontem 500.000 máscaras cirúrgicas ao Governo de Macau para apoiar as suas iniciativas antiepidémicas”, apontou a operadora de jogo, em comunicado.

Na mesma nota, a MGM China acrescentou ainda que ofereceu máscaras às equipas da linha de frente de várias instituições sociais do território, como a Federação das Associações dos Operários de Macau, a União Geral das Associações de Vizinhança de Macau e a Caritas Macau.

“Acredito firmemente que venceremos esta batalha contra a epidemia”, apontou a co-presidente e directora executiva da MGM China, Pansy Ho.

20 Fev 2020

MGM | Doadas 500.000 máscaras ao Governo

[dropcap]A[/dropcap] MGM China anunciou ontem a doação de 500.000 máscaras cirúrgicas ao Governo de Macau de forma a dotar o território de mais meios de prevenção do novo coronavírus. “Devido à crescente procura na cidade por máscaras faciais, a MGM doou ontem 500.000 máscaras cirúrgicas ao Governo de Macau para apoiar as suas iniciativas antiepidémicas”, apontou a operadora de jogo, em comunicado.
Na mesma nota, a MGM China acrescentou ainda que ofereceu máscaras às equipas da linha de frente de várias instituições sociais do território, como a Federação das Associações dos Operários de Macau, a União Geral das Associações de Vizinhança de Macau e a Caritas Macau.
“Acredito firmemente que venceremos esta batalha contra a epidemia”, apontou a co-presidente e directora executiva da MGM China, Pansy Ho.

20 Fev 2020

Epidemia | Empresário fala em desastre económico

O empresário Jorge Neto Valente diz que o impacto económico resultante do surto do novo tipo de coronavírus “está entre o mau e o péssimo” e alerta para as dificuldades que o sector logístico pode vir a sentir com a implementação das novas medidas à entrada das fronteiras

 

[dropcap]”O[/dropcap] impacto que esta crise está a ter no tecido empresarial de Macau está entre o mau e o péssimo. São coisas da vida e estamos todos bem de saúde, mas em termos económicos é um desastre. Agora temos de sobreviver”, disse ao HM o empresário Jorge Neto Valente, filho do presidente da Associação dos Advogados de Macau com quem partilha o mesmo nome.

O empresário de Macau, envolvido na gestão de vários negócios, mostra-se preocupado com a actual situação derivada da crise e das medidas de prevenção tomadas pelo Governo e considera mesmo que, ao contrário do que aconteceu na altura do SARS, os impactos do coronavírus ainda serão sentidos em Macau durante algum tempo e que aquilo que se perdeu é irrecuperável.

“Desta vez acho que vai ser mais a sério. Isto não nos vai só afectar agora, porque não se sabe quando é que o surto acaba e porque creio que não haverá uma recuperação como aconteceu depois do SARS, onde ao fim de seis meses, a economia já tinha recuperado por completo. O que se perdeu a nível económico, ou seja, o consumo que se perdeu, não vai ser recuperado. Quando a economia começar a regenerar será do mau a menos mau”, apontou Jorge Neto Valente.

Questão de sobrevivência

Quanto ao pacote de medidas de apoio económico anunciado na semana passada pelo Governo e que inclui, entre outras, a isenção ou diminuição de impostos e abertura de uma linha de empréstimo com juros bonificados para as PME, o empresário é da opinião que são fundamentais para “ajudar a revitalizar e construir o futuro das empresas quando o vírus passar” e que já terão impedido, no imediato, muitas outras de fechar portas.

“Vi muitas PME que já estavam a pensar fechar o negócio ou abrir falência e com as medidas estão, pelo menos, a tentar sobreviver. Ou seja, é entre o acabar já ou ter mais uma oportunidade para que daqui a um ou dois anos já tenham recuperado”, explicou.

No entanto, o empresário acredita que o Governo “devia reforçar que estes apoios envolvem sempre um risco”, pois o dinheiro tem sempre de ser devolvido e nesta fase “quem pede empréstimos só para tapar buracos e pagar as rendas, à partida não terá o dinheiro necessário para fazer os investimentos para construir o seu futuro”, defende.

Confrontado com a opinião avançada há dias pela advogada Manuela António à TDM Rádio Macau, onde defendeu que o Governo deve contribuir directamente para que as PME consigam pagar salários, o empresário defende que “seriam mais os problemas que iriam ser criados que aqueles que iam ser resolvidos”, pelo facto de abrir a porta a irregularidades e pelo nível de complexidade envolvido já que “seria muito difícil de fazer a auditoria para saber onde deve ir esse dinheiro”.

O empresário acredita, no entanto, que o Governo deve ajudar privados e arrendatários a alcançar um acordo para atenuar o pagamento de rendas, tal como já vai acontecer no sector público.
“Uma medida que devemos todos pensar é chegar a um acordo com os senhorios e arrendatários, segundo directivas do Governo, para diminuir temporariamente as rendas dos privados”, avançou.

Preocupações logísticas

Com o anúncio de que a partir de hoje os trabalhadores não residentes que tenham estado no Interior da China nos últimos 14 dias serão submetidos a uma quarentena obrigatória, Jorge Neto Valente não teme que as empresas venham a sofrer um impacto directo ou fechem portas. Mas receia, no entanto, eventuais problemas que possam surgir no sector logístico.

“O único sector que receio bastante que venha a ter muitos problemas é o da logística. Macau vive de muita coisa importada (…) e não sei se a lei vai ser muito bem implementada, no sentido de permitir que tudo o que é preciso vai conseguir entrar em Macau. Se começarmos a ver que há falhas de material ou as coisas a ficarem muito caras, aí vai começar a vida a complicar-se muito”, disse o empresário ao HM. “Disso eu tenho mais medo, porque afecta a população, acrescentou.

20 Fev 2020

Epidemia | Empresário fala em desastre económico

O empresário Jorge Neto Valente diz que o impacto económico resultante do surto do novo tipo de coronavírus “está entre o mau e o péssimo” e alerta para as dificuldades que o sector logístico pode vir a sentir com a implementação das novas medidas à entrada das fronteiras

 
[dropcap]”O[/dropcap] impacto que esta crise está a ter no tecido empresarial de Macau está entre o mau e o péssimo. São coisas da vida e estamos todos bem de saúde, mas em termos económicos é um desastre. Agora temos de sobreviver”, disse ao HM o empresário Jorge Neto Valente, filho do presidente da Associação dos Advogados de Macau com quem partilha o mesmo nome.
O empresário de Macau, envolvido na gestão de vários negócios, mostra-se preocupado com a actual situação derivada da crise e das medidas de prevenção tomadas pelo Governo e considera mesmo que, ao contrário do que aconteceu na altura do SARS, os impactos do coronavírus ainda serão sentidos em Macau durante algum tempo e que aquilo que se perdeu é irrecuperável.
“Desta vez acho que vai ser mais a sério. Isto não nos vai só afectar agora, porque não se sabe quando é que o surto acaba e porque creio que não haverá uma recuperação como aconteceu depois do SARS, onde ao fim de seis meses, a economia já tinha recuperado por completo. O que se perdeu a nível económico, ou seja, o consumo que se perdeu, não vai ser recuperado. Quando a economia começar a regenerar será do mau a menos mau”, apontou Jorge Neto Valente.

Questão de sobrevivência

Quanto ao pacote de medidas de apoio económico anunciado na semana passada pelo Governo e que inclui, entre outras, a isenção ou diminuição de impostos e abertura de uma linha de empréstimo com juros bonificados para as PME, o empresário é da opinião que são fundamentais para “ajudar a revitalizar e construir o futuro das empresas quando o vírus passar” e que já terão impedido, no imediato, muitas outras de fechar portas.
“Vi muitas PME que já estavam a pensar fechar o negócio ou abrir falência e com as medidas estão, pelo menos, a tentar sobreviver. Ou seja, é entre o acabar já ou ter mais uma oportunidade para que daqui a um ou dois anos já tenham recuperado”, explicou.
No entanto, o empresário acredita que o Governo “devia reforçar que estes apoios envolvem sempre um risco”, pois o dinheiro tem sempre de ser devolvido e nesta fase “quem pede empréstimos só para tapar buracos e pagar as rendas, à partida não terá o dinheiro necessário para fazer os investimentos para construir o seu futuro”, defende.
Confrontado com a opinião avançada há dias pela advogada Manuela António à TDM Rádio Macau, onde defendeu que o Governo deve contribuir directamente para que as PME consigam pagar salários, o empresário defende que “seriam mais os problemas que iriam ser criados que aqueles que iam ser resolvidos”, pelo facto de abrir a porta a irregularidades e pelo nível de complexidade envolvido já que “seria muito difícil de fazer a auditoria para saber onde deve ir esse dinheiro”.
O empresário acredita, no entanto, que o Governo deve ajudar privados e arrendatários a alcançar um acordo para atenuar o pagamento de rendas, tal como já vai acontecer no sector público.
“Uma medida que devemos todos pensar é chegar a um acordo com os senhorios e arrendatários, segundo directivas do Governo, para diminuir temporariamente as rendas dos privados”, avançou.

Preocupações logísticas

Com o anúncio de que a partir de hoje os trabalhadores não residentes que tenham estado no Interior da China nos últimos 14 dias serão submetidos a uma quarentena obrigatória, Jorge Neto Valente não teme que as empresas venham a sofrer um impacto directo ou fechem portas. Mas receia, no entanto, eventuais problemas que possam surgir no sector logístico.
“O único sector que receio bastante que venha a ter muitos problemas é o da logística. Macau vive de muita coisa importada (…) e não sei se a lei vai ser muito bem implementada, no sentido de permitir que tudo o que é preciso vai conseguir entrar em Macau. Se começarmos a ver que há falhas de material ou as coisas a ficarem muito caras, aí vai começar a vida a complicar-se muito”, disse o empresário ao HM. “Disso eu tenho mais medo, porque afecta a população, acrescentou.

20 Fev 2020

SSM | Lei Chin Ion na liderança até 2021

[dropcap]O[/dropcap] director dos Serviços de Saúde, Lei Chin Ion, vai manter-se no cargo pelo menos durante mais um ano, de acordo com um despacho publicado ontem no Boletim Oficial. O documento renova a comissão de mandato por mais dois anos, com efeitos a partir de 1 de Abril.

A decisão é justificada com “experiência e capacidade profissional adequadas” ao exercício das funções. Lei Chin Ion ingressou nos SSM em 1985 e após o estabelecimento da RAEM, em 2001, chegou à posição de director do Centro Hospitalar Conde São Januário. Em 2007 já desempenhava as funções de director substituto do SSM, até que em 2008 tornou-se o director permanente, posição que tem mantido até aos dias de hoje.

20 Fev 2020

SSM | Lei Chin Ion na liderança até 2021

[dropcap]O[/dropcap] director dos Serviços de Saúde, Lei Chin Ion, vai manter-se no cargo pelo menos durante mais um ano, de acordo com um despacho publicado ontem no Boletim Oficial. O documento renova a comissão de mandato por mais dois anos, com efeitos a partir de 1 de Abril.
A decisão é justificada com “experiência e capacidade profissional adequadas” ao exercício das funções. Lei Chin Ion ingressou nos SSM em 1985 e após o estabelecimento da RAEM, em 2001, chegou à posição de director do Centro Hospitalar Conde São Januário. Em 2007 já desempenhava as funções de director substituto do SSM, até que em 2008 tornou-se o director permanente, posição que tem mantido até aos dias de hoje.

20 Fev 2020