G2E Asia | Evento adiado para fim de Julho

[dropcap]O[/dropcap] Global Gaming Expo Asia (G2E Asia), o mais importante certame de jogo na Ásia, foi adiado para entre 28 e 30 de Julho, mantendo-se a previsão de realização no mesmo local, o hotel Venetian Macao, em Macau.

“Monitorizámos cuidadosamente a crise global de saúde relacionada com a doença do coronavírus (Covid-19)”, escrevem os organizadores, acrescentando que “a prioridade máxima é garantir um ambiente saudável para os empregados, visitantes, parceiros e expositores”.

Por isso, anunciam, “em consulta com os expositores e o Governo de Macau, e por uma abundância de cautela”, foi decidido adiar o G2 Asia. O certame está agora marcado para os dias 28, 29 e 30 de Julho, mantendo-se o Venetian Macao como o local escolhido.

4 Mar 2020

G2E Asia | Evento adiado para fim de Julho

[dropcap]O[/dropcap] Global Gaming Expo Asia (G2E Asia), o mais importante certame de jogo na Ásia, foi adiado para entre 28 e 30 de Julho, mantendo-se a previsão de realização no mesmo local, o hotel Venetian Macao, em Macau.
“Monitorizámos cuidadosamente a crise global de saúde relacionada com a doença do coronavírus (Covid-19)”, escrevem os organizadores, acrescentando que “a prioridade máxima é garantir um ambiente saudável para os empregados, visitantes, parceiros e expositores”.
Por isso, anunciam, “em consulta com os expositores e o Governo de Macau, e por uma abundância de cautela”, foi decidido adiar o G2 Asia. O certame está agora marcado para os dias 28, 29 e 30 de Julho, mantendo-se o Venetian Macao como o local escolhido.

4 Mar 2020

Detido com cocaína no valor de 3,5 milhões nos sapatos

[dropcap]A[/dropcap] Polícia Judiciária (PJ) deteve um sul-africano de 26 anos que tentou entrar em Macau, no domingo, com 3,5 milhões de patacas em cocaína. Segundo a informação revelada ontem, a detenção do sul-africano foi feita, após este se ter mostrado muito nervoso à entrada da RAEM, sem motivo aparente. Os estupefacientes estavam escondidos nas solas dos sapatos.

“Quando os Serviços de Migração da PSP fizeram uma inspecção aleatória a um voo vindo de Singapura, um dos passageiros mostrou-se demasiado agitado e caminhava de uma forma estranha. Por isso, a PSP decidiu investigar o homem”, foi explicado pela PJ, que revelou o caso. “Depois dessa primeira investigação, descobriu-se que o homem tinha comprado o voo à presa, porque reservou as passagens no dia 26 de Fevereiro e no dia 29 já estava a voar da África do Sul para Macau”, foi acrescentado.

Outra das razões que levaram as autoridades a interessarem-se pelo detido prendeu-se com o facto de o sul-africano não conseguir explicar os motivos que tinham levado à viagem para Macau.

No entanto, foram os sapatos que acabaram por denunciar o homem de 26 anos, uma vez que dentro das solas encontrava-se um 1,06 quilogramas de cocaína. Segundo as autoridades, a quantia vale cerca de 3,5 milhões de patacas no mercado negro.

Confrontado com a descoberta, o homem acabou por admitir que tinha recebido 900 dólares americanos para comprar cocaína na África do Sul e trazê-la para Macau. Caso conseguisse entrar na RAEM, o homem iria receber mais orientações sobre o destino dos estupefacientes e nessa altura receberia mais 600 dólares americanos.

As autoridades acreditam que por detrás deste caso está uma associação internacional de tráfico de droga e vai continuar a investigar outras potenciais ligações.

Quanto ao sul-africano foi encaminhado para o Ministério Público e está indiciado da prática do crime de “tráfico ilícito de estupefacientes e de substâncias psicotrópicas”, cuja pena vai dos 5 aos 15 anos de prisão.

4 Mar 2020

Divino | Risco de multa de 200 mil patacas por operar sem licença

O responsável pelo espaço de entretenimento Divino Macau encontra-se em lugar incerto e apesar do encerramento ter sido anunciado como “temporário” a situação deve ser definitiva. Também o IAM está a acusar o espaço de operar sem licença, após uma operação surpresa do CPSP

 

[dropcap]A[/dropcap]pesar de oficialmente estar encerrado desde Abril de 2019 para “renovação”, o clube nocturno Divino Macau está a ser acusado de operar sem a licença e já não deverá reabrir. O processo foi desencadeado em Abril de 2018, depois de uma inspecção surpresa desencadeada pelo Corpo de Polícia de Segurança Pública (CPSP). A empresa responsável pelo espaço arrisca-se a pagar uma multa que pode chegar às 200 mil patacas.

“Numa operação de inspecção de surpresa realizada no dia 26 de Abril de 2018 por esta Corporação, verificou-se que o respectivo estabelecimento não conseguia apresentar o licenciamento administrativo emitido pelo Instituto para os Assuntos Municipais (IAM)”, revelou o CPSP, ao HM. “O responsável desse estabelecimento afirmou que não foi ao respectivo Departamento para proceder às formalidades de licenciamento administrativo”, foi acrescentado.

À data desta inspecção, Divino Macau era propriedade da OR Sociedade de Investimentos Limitada, que tinha como accionista único o empresário espanhol Miguel Ortiz-Cañavate Lopez. Miguel era igualmente o responsável pela gestão do espaço, à altura do encerramento, que foi anunciado como “temporário”.

Após a investigação do CPSP, o caso foi reencaminhado para o Instituto para os Assuntos Municipais (IAM), a entidade com competência para instaurar o processo de penalização.

Segundo a acusação do IAM, assinada pelo então vice-presidente e actual secretário para a Economia e Finanças, Lei Wai Nong, a empresa OR Sociedade de Investimentos Limitada esteve a exercer a sua actividade sem “título de licença válido”, por isso está sujeita a uma multa que vai das 30 mil às 200 mil patacas.

Se, por um lado, o processo está a decorrer dentro dos trâmites normais, por outro, o IAM não conseguiu notificar Miguel Ortiz-Cañavate Lopez, proprietário da empresa OR. Por esse motivo, no dia 24 de Fevereiro o IAM publicou na imprensa local um aviso de notificação que dava até 10 de Março ao proprietário para se defender face às acusações. O aviso estava assinado por O Lam, actual vice-presidente do Conselho de Administração para os Assuntos Municipais.

Paradeiro desconhecido

Desde que foi criada, em Abril de 2011, a OR tem um historial de vários accionistas, desde empresas sediadas em jurisdições offshore, como é o caso da companhia Conrad & Ottess Nominees Limited, ligada a um fundo de investimento nas Ilhas Virgens Britânicas, ou empresa ESCOL 97, com sede em Madrid.

Por outro lado, até 2017, o registo comercial da empresa mostra um rol de accionistas com diferentes proveniências, como Singapura, Chile ou Japão, que foram entrando e saindo na estrutura ao longo dos anos.

No entanto, em Setembro de 2017, ainda antes da infracção ter sido identificada Miguel Ortiz-Cañavate Lopez passou a ser o único accionista da empresa que estava responsável pelo espaço no Edifício AIA. Esta situação ainda se mantem uma vez que a empresa não foi dissolvida.

O HM tentou entrar em contacto Miguel Lopez sobre a infracção em causa e os planos para o futuro do clube nocturno que prometia um “harém de prazer”, mas até ao fecho da edição não foi possível. Apesar dos esforços para obter o contacto telefónico do empresário, este terá deixado Macau, através das Filipinas, e mudado o número de contacto pessoal. Também os meios disponibilizados no portal da rede social Facebook do clube foram desactivados e o portal online deixou de estar disponível.

Quando passou a ser o único accionista da empresa, Miguel Lopez declarou residir na cidade espanhola de Bilbao.

4 Mar 2020

Divino | Risco de multa de 200 mil patacas por operar sem licença

O responsável pelo espaço de entretenimento Divino Macau encontra-se em lugar incerto e apesar do encerramento ter sido anunciado como “temporário” a situação deve ser definitiva. Também o IAM está a acusar o espaço de operar sem licença, após uma operação surpresa do CPSP

 
[dropcap]A[/dropcap]pesar de oficialmente estar encerrado desde Abril de 2019 para “renovação”, o clube nocturno Divino Macau está a ser acusado de operar sem a licença e já não deverá reabrir. O processo foi desencadeado em Abril de 2018, depois de uma inspecção surpresa desencadeada pelo Corpo de Polícia de Segurança Pública (CPSP). A empresa responsável pelo espaço arrisca-se a pagar uma multa que pode chegar às 200 mil patacas.
“Numa operação de inspecção de surpresa realizada no dia 26 de Abril de 2018 por esta Corporação, verificou-se que o respectivo estabelecimento não conseguia apresentar o licenciamento administrativo emitido pelo Instituto para os Assuntos Municipais (IAM)”, revelou o CPSP, ao HM. “O responsável desse estabelecimento afirmou que não foi ao respectivo Departamento para proceder às formalidades de licenciamento administrativo”, foi acrescentado.
À data desta inspecção, Divino Macau era propriedade da OR Sociedade de Investimentos Limitada, que tinha como accionista único o empresário espanhol Miguel Ortiz-Cañavate Lopez. Miguel era igualmente o responsável pela gestão do espaço, à altura do encerramento, que foi anunciado como “temporário”.
Após a investigação do CPSP, o caso foi reencaminhado para o Instituto para os Assuntos Municipais (IAM), a entidade com competência para instaurar o processo de penalização.
Segundo a acusação do IAM, assinada pelo então vice-presidente e actual secretário para a Economia e Finanças, Lei Wai Nong, a empresa OR Sociedade de Investimentos Limitada esteve a exercer a sua actividade sem “título de licença válido”, por isso está sujeita a uma multa que vai das 30 mil às 200 mil patacas.
Se, por um lado, o processo está a decorrer dentro dos trâmites normais, por outro, o IAM não conseguiu notificar Miguel Ortiz-Cañavate Lopez, proprietário da empresa OR. Por esse motivo, no dia 24 de Fevereiro o IAM publicou na imprensa local um aviso de notificação que dava até 10 de Março ao proprietário para se defender face às acusações. O aviso estava assinado por O Lam, actual vice-presidente do Conselho de Administração para os Assuntos Municipais.

Paradeiro desconhecido

Desde que foi criada, em Abril de 2011, a OR tem um historial de vários accionistas, desde empresas sediadas em jurisdições offshore, como é o caso da companhia Conrad & Ottess Nominees Limited, ligada a um fundo de investimento nas Ilhas Virgens Britânicas, ou empresa ESCOL 97, com sede em Madrid.
Por outro lado, até 2017, o registo comercial da empresa mostra um rol de accionistas com diferentes proveniências, como Singapura, Chile ou Japão, que foram entrando e saindo na estrutura ao longo dos anos.
No entanto, em Setembro de 2017, ainda antes da infracção ter sido identificada Miguel Ortiz-Cañavate Lopez passou a ser o único accionista da empresa que estava responsável pelo espaço no Edifício AIA. Esta situação ainda se mantem uma vez que a empresa não foi dissolvida.
O HM tentou entrar em contacto Miguel Lopez sobre a infracção em causa e os planos para o futuro do clube nocturno que prometia um “harém de prazer”, mas até ao fecho da edição não foi possível. Apesar dos esforços para obter o contacto telefónico do empresário, este terá deixado Macau, através das Filipinas, e mudado o número de contacto pessoal. Também os meios disponibilizados no portal da rede social Facebook do clube foram desactivados e o portal online deixou de estar disponível.
Quando passou a ser o único accionista da empresa, Miguel Lopez declarou residir na cidade espanhola de Bilbao.

4 Mar 2020

Filipinas | Dinheiro para trabalhadores impedidos de viajar, mas ONG pedem mais 

O Governo das Filipinas dá cerca de 1600 patacas [10 mil pesos] a cada cidadão que queira regressar aos seus postos de trabalho em Macau, Hong Kong e Taiwan, depois da proibição de viajar imposta pelo surto do Covid-19. Duas ONG dizem que o montante não é suficiente para cobrir despesas e temem que nem todos os TNR em Macau tenham direito ao apoio

 

[dropcap]C[/dropcap]omeçou a ser distribuída, no início de Fevereiro, a ajuda financeira por parte do Governo das Filipinas a cerca de 8.400 cidadãos filipinos que trabalham em Macau, Hong Kong e China e que estiveram impossibilitados de viajar para estes territórios devido à suspensão temporária de voos devido ao surto do Covid-19. No que diz respeito a Macau, há 300 trabalhadores que estão a tentar voltar ao território, uma vez que a proibição de voar foi suspensa no passado dia 19.

A notícia, avançada pela agência Philippine News Agency, diz ainda que esta medida acarreta uma despesa pública de 84 milhões de pesos [moeda local], sendo que cada cidadão nesta situação vai receber 10 mil pesos [cerca de 1.600 patacas].

A ajuda financeira está a ser operacionalizada pelo fundo da agência Overseas Workers Welfare Administration (OWWA), ligada ao Departamento do Trabalho e Emprego do Governo e que funciona não apenas como um sistema de segurança social, mas também como seguradora.

A ideia é que este apoio “ajude os trabalhadores a suportar as suas despesas e dar-lhes assistência no seu regresso às zonas de origem”, aponta a OWWA em comunicado.

Os trabalhadores que são membros da OWWA deixaram de poder candidatar-se a este apoio no passado dia 20, dado o fim da suspensão de voos das Filipinas para Macau e Hong Kong. O fim da suspensão de voos para Taiwan aconteceu dia 15 de Fevereiro. Além do apoio financeiro, a OWWA também providenciou meios de transporte.

Ajuda não chega

Contactada pelo HM, Jassy Santos, presidente da União Progressiva do Trabalho dos Trabalhadores Domésticos, a residir em Macau, disse que o montante concedido está longe de ser suficiente e que há o risco de alguns trabalhadores não receberem qualquer ajuda.

“[O montante de] 10 mil pesos é apenas para os que são membros da OWWA. Então e os trabalhadores que não são membros da OWWA? Não podem beneficiar de nenhum do apoio financeiro anunciado pelo Governo”, disse.

A decisão de suspensão dos voos é compreensível tendo em conta a gravidade da epidemia, mas Jassy Santos lamenta que não tenha existido da parte do Governo de Duterte um plano B.

“Concordamos com a medida, mas deveriam ter ouvido os alertas desde o início da epidemia e não avançar para uma decisão momentânea sem ter um plano B para os trabalhadores. Há diferentes reacções na comunidade filipina. Alguns estão zangados porque continuam a não existir voos disponíveis apesar do fim da suspensão dos voos.”

Jassy Santos não sabe especificar se os 300 trabalhadores filipinos em Macau são membros da OWWA, mas espera que sejam. “A maior parte dos trabalhadores filipinos são membros da OWWA porque no nosso país é obrigatório. Mas penso que nem metade [dos 300] sejammembros ainda. De acordo com os dados que nos foram fornecidos na nossa última visita de cortesia ao departamento laboral do Consulado-geral das Filipinas em Macau, há trabalhadores que começaram a adquirir o seguro da OWWA desde que começou esta epidemia”, rematou.

Sheila Estrada, representante do Sindicato dos Trabalhadores Domésticos de Hong Kong, também referiu ao HM que 10 mil pesos não é um valor suficiente, “sobretudo para aqueles que estão nas zonas de Visayas e Mindanao, bem como nas zonas norte e sul de Luzon, uma vez que não cobre os custos das viagens”.
“Não nos podemos esquecer do período em que estiveram em casa sem salário à espera de poder viajar para o país onde trabalham. Como se pode sobreviver com 10 mil pesos dado o elevado custo de vida no país?”, questiona a responsável.

A 19 de Fevereiro foi anunciado, por parte do subsecretário do Departamento de Negócios Estrangeiros das Filipinas, Brigido Dulay, nas redes sociais, que os trabalhadores não residentes em Macau e Hong Kong teriam direito a regressar aos seus postos de trabalho.

“Hoje [ontem], a vontade do secretário dos Negócios Estrangeiros Sec Locsin tornou-se realidade. Os trabalhadores filipinos no estrangeiro que precisam de regressar ao trabalho em Hong Kong e Macau foram isentos da proibição de viajar pela IATF-EID [Inter-Agency Task Force on Emerging Infectious Diseases], e sujeitos a certas formalidades processuais”, escreveu Brigido Dulay no Twitter, citado pelo jornal Ponto Final.

4 Mar 2020

Filipinas | Dinheiro para trabalhadores impedidos de viajar, mas ONG pedem mais 

O Governo das Filipinas dá cerca de 1600 patacas [10 mil pesos] a cada cidadão que queira regressar aos seus postos de trabalho em Macau, Hong Kong e Taiwan, depois da proibição de viajar imposta pelo surto do Covid-19. Duas ONG dizem que o montante não é suficiente para cobrir despesas e temem que nem todos os TNR em Macau tenham direito ao apoio

 
[dropcap]C[/dropcap]omeçou a ser distribuída, no início de Fevereiro, a ajuda financeira por parte do Governo das Filipinas a cerca de 8.400 cidadãos filipinos que trabalham em Macau, Hong Kong e China e que estiveram impossibilitados de viajar para estes territórios devido à suspensão temporária de voos devido ao surto do Covid-19. No que diz respeito a Macau, há 300 trabalhadores que estão a tentar voltar ao território, uma vez que a proibição de voar foi suspensa no passado dia 19.
A notícia, avançada pela agência Philippine News Agency, diz ainda que esta medida acarreta uma despesa pública de 84 milhões de pesos [moeda local], sendo que cada cidadão nesta situação vai receber 10 mil pesos [cerca de 1.600 patacas].
A ajuda financeira está a ser operacionalizada pelo fundo da agência Overseas Workers Welfare Administration (OWWA), ligada ao Departamento do Trabalho e Emprego do Governo e que funciona não apenas como um sistema de segurança social, mas também como seguradora.
A ideia é que este apoio “ajude os trabalhadores a suportar as suas despesas e dar-lhes assistência no seu regresso às zonas de origem”, aponta a OWWA em comunicado.
Os trabalhadores que são membros da OWWA deixaram de poder candidatar-se a este apoio no passado dia 20, dado o fim da suspensão de voos das Filipinas para Macau e Hong Kong. O fim da suspensão de voos para Taiwan aconteceu dia 15 de Fevereiro. Além do apoio financeiro, a OWWA também providenciou meios de transporte.

Ajuda não chega

Contactada pelo HM, Jassy Santos, presidente da União Progressiva do Trabalho dos Trabalhadores Domésticos, a residir em Macau, disse que o montante concedido está longe de ser suficiente e que há o risco de alguns trabalhadores não receberem qualquer ajuda.
“[O montante de] 10 mil pesos é apenas para os que são membros da OWWA. Então e os trabalhadores que não são membros da OWWA? Não podem beneficiar de nenhum do apoio financeiro anunciado pelo Governo”, disse.
A decisão de suspensão dos voos é compreensível tendo em conta a gravidade da epidemia, mas Jassy Santos lamenta que não tenha existido da parte do Governo de Duterte um plano B.
“Concordamos com a medida, mas deveriam ter ouvido os alertas desde o início da epidemia e não avançar para uma decisão momentânea sem ter um plano B para os trabalhadores. Há diferentes reacções na comunidade filipina. Alguns estão zangados porque continuam a não existir voos disponíveis apesar do fim da suspensão dos voos.”
Jassy Santos não sabe especificar se os 300 trabalhadores filipinos em Macau são membros da OWWA, mas espera que sejam. “A maior parte dos trabalhadores filipinos são membros da OWWA porque no nosso país é obrigatório. Mas penso que nem metade [dos 300] sejammembros ainda. De acordo com os dados que nos foram fornecidos na nossa última visita de cortesia ao departamento laboral do Consulado-geral das Filipinas em Macau, há trabalhadores que começaram a adquirir o seguro da OWWA desde que começou esta epidemia”, rematou.
Sheila Estrada, representante do Sindicato dos Trabalhadores Domésticos de Hong Kong, também referiu ao HM que 10 mil pesos não é um valor suficiente, “sobretudo para aqueles que estão nas zonas de Visayas e Mindanao, bem como nas zonas norte e sul de Luzon, uma vez que não cobre os custos das viagens”.
“Não nos podemos esquecer do período em que estiveram em casa sem salário à espera de poder viajar para o país onde trabalham. Como se pode sobreviver com 10 mil pesos dado o elevado custo de vida no país?”, questiona a responsável.
A 19 de Fevereiro foi anunciado, por parte do subsecretário do Departamento de Negócios Estrangeiros das Filipinas, Brigido Dulay, nas redes sociais, que os trabalhadores não residentes em Macau e Hong Kong teriam direito a regressar aos seus postos de trabalho.
“Hoje [ontem], a vontade do secretário dos Negócios Estrangeiros Sec Locsin tornou-se realidade. Os trabalhadores filipinos no estrangeiro que precisam de regressar ao trabalho em Hong Kong e Macau foram isentos da proibição de viajar pela IATF-EID [Inter-Agency Task Force on Emerging Infectious Diseases], e sujeitos a certas formalidades processuais”, escreveu Brigido Dulay no Twitter, citado pelo jornal Ponto Final.

4 Mar 2020

Covid-19 | Adiada presença de Macau na Bienal de Arquitectura

[dropcap]O[/dropcap] Governo de Macau decidiu adiar a sua presença na Bienal de Arquitectura de Veneza devido ao surto do novo coronavírus, de nome Covid-19. A garantia foi dada pelo Instituto Cultural à TDM Rádio Macau e deve-se a dificuldades de ordem logística, uma vez que o serviço prestado pelas empresas de transporte e produção também está suspenso devido à epidemia.

Macau estará representado na 17ª edição da Bienal com uma exposição centrada no futuro do território e na sua integração no projecto da Grande Baía Guangdong-Hong Kong-Macau. O arquitecto macaense Carlos Marreiros é o curador do projecto, cuja equipa é formada por Ho Ting Fong, Che Chi Hong, Ina Lau e Chan Man Na. Até ao fecho desta edição, não foi possível chegar à fala com Carlos Marreiros.

Ligações expressas

Numa altura em que o surto do Covid-19 se está a propagar por vários países da Europa, Portugal incluído, Itália é um dos países que está em alerta máximo, uma vez que foram confirmados dezenas de casos. Eventos como o carnaval de Veneza, entre outros, foram cancelados devido ao surto.

Em Janeiro, em declarações ao JTM, Carlos Marreiros disse que a exposição na Bienal de Arquitectura de Veneza centra-se sobretudo nas ligações que a Grande Baía irá proporcionar. Essas conectividades “serão físicas, rodoviárias, fluviais, mas também e principalmente de pessoas”. “Foi este o tema que propus porque fizeram projectos, instalações, que variam de expressão, portanto tentei unificar ao máximo, mantendo a individualidade de cada participante”, frisou.

O arquitecto disse estar em causa um “exercício com alguma dificuldade, mas há propostas interessantes e os desafios são engraçados”, disse. Até porque “uma coisa é ser curador e imaginar uma participação, outra é já terem as suas ideias e ter de enquadrá-los e organizá-los”, rematou. A Bienal de Arquitectura de Veneza tem inauguração marcada para o dia 23 de Maio e estará patente ao público até 29 de Novembro.

3 Mar 2020

Covid-19 | Adiada presença de Macau na Bienal de Arquitectura

[dropcap]O[/dropcap] Governo de Macau decidiu adiar a sua presença na Bienal de Arquitectura de Veneza devido ao surto do novo coronavírus, de nome Covid-19. A garantia foi dada pelo Instituto Cultural à TDM Rádio Macau e deve-se a dificuldades de ordem logística, uma vez que o serviço prestado pelas empresas de transporte e produção também está suspenso devido à epidemia.
Macau estará representado na 17ª edição da Bienal com uma exposição centrada no futuro do território e na sua integração no projecto da Grande Baía Guangdong-Hong Kong-Macau. O arquitecto macaense Carlos Marreiros é o curador do projecto, cuja equipa é formada por Ho Ting Fong, Che Chi Hong, Ina Lau e Chan Man Na. Até ao fecho desta edição, não foi possível chegar à fala com Carlos Marreiros.

Ligações expressas

Numa altura em que o surto do Covid-19 se está a propagar por vários países da Europa, Portugal incluído, Itália é um dos países que está em alerta máximo, uma vez que foram confirmados dezenas de casos. Eventos como o carnaval de Veneza, entre outros, foram cancelados devido ao surto.
Em Janeiro, em declarações ao JTM, Carlos Marreiros disse que a exposição na Bienal de Arquitectura de Veneza centra-se sobretudo nas ligações que a Grande Baía irá proporcionar. Essas conectividades “serão físicas, rodoviárias, fluviais, mas também e principalmente de pessoas”. “Foi este o tema que propus porque fizeram projectos, instalações, que variam de expressão, portanto tentei unificar ao máximo, mantendo a individualidade de cada participante”, frisou.
O arquitecto disse estar em causa um “exercício com alguma dificuldade, mas há propostas interessantes e os desafios são engraçados”, disse. Até porque “uma coisa é ser curador e imaginar uma participação, outra é já terem as suas ideias e ter de enquadrá-los e organizá-los”, rematou. A Bienal de Arquitectura de Veneza tem inauguração marcada para o dia 23 de Maio e estará patente ao público até 29 de Novembro.

3 Mar 2020

Lei de terras | Subsidiárias da Nam Van voltam a perder em tribunal 

[dropcap]O[/dropcap] Tribunal de Segunda Instância (TSI) rejeitou o recurso apresentado por seis empresas que viram declarada a caducidade de concessão de terrenos por parte do Governo. Três destas empresas são subsidiárias da Sociedade de Empreendimentos Nam Van e os terrenos que detinham fazem parte da zona C do plano do Fecho da Baía da Praia Grande.

As empresas de nome Sociedade de Investimento Imobiliário Tim Keng Van, S.A, Sociedade de Investimento Imobiliário Man Keng Van, S.A. e Sociedade de Investimento Imobiliário Chui Keng Van, S.A. viram a concessão dos terrenos ser considerada nula pelo então Chefe do Executivo, Chui Sai On, em 2018, uma vez que os contratos terminaram em Julho de 2016 sem que tenha sido feito o devido aproveitamento dos terrenos, alega o Governo.

Este longo processo foi desencadeado em 2016, após a revisão da Lei de Terras, opondo o Governo e a Sociedade de Empreendimentos Nam Van e respectivas subsidiárias. No total, a empresa viu ser-lhes retirados 16 terrenos situados nas zonas C e D na zona da Praia Grande.

Em Dezembro último, o Tribunal de Última Instância (TUI) deu razão ao Governo num terreno também localizado na zona C do plano do Fecho da Baía da Praia Grande, e que havia sido concessionado, por arrendamento, à Sociedade de Empreendimentos Nam Van. Mais tarde foi autorizada a transmissão onerosa do direito, resultante da concessão do terreno, a favor da Sociedade de Investimento Imobiliário Nga Keng Van, cujo arrendamento era válido até 30 de Julho de 2016. A 3 de Maio de 2018, o Chefe do Executivo proferiu despacho de anulação da concessão.

Outras terras

A decisão do TSI versou ainda sobre dois terrenos localizados na zona A do plano do Fecho da Baía da Praia Grande. Um dos terrenos havia sido concessionado, em 1991, à Sociedade de Investimento Imobiliário Hio Keng Van, S.A., tendo a concessão sido declarada nula em 2018. Ainda na zona A, está em causa um processo relacionado com o terreno concessionado à Sociedade de Investimento Imobiliário Pun Keng Van, S.A.

Outro terreno sujeito a uma decisão do TSI está localizado na Estrada Marginal da Ilha Verde, tendo sido concessionado a Kuan Vai Lam, casado com Lo Lai Meng, no regime da comunhão de adquiridos. De acordo com o acórdão ontem difundido, a concessão do terreno chegou ao fim a 7 de Maio de 2016, tendo sido anulada a sua concessão a 27 de Março de 2017, também por Chui Sai On, pelo mesmo motivo, o do não aproveitamento do lote de terreno.

3 Mar 2020

Lei de terras | Subsidiárias da Nam Van voltam a perder em tribunal 

[dropcap]O[/dropcap] Tribunal de Segunda Instância (TSI) rejeitou o recurso apresentado por seis empresas que viram declarada a caducidade de concessão de terrenos por parte do Governo. Três destas empresas são subsidiárias da Sociedade de Empreendimentos Nam Van e os terrenos que detinham fazem parte da zona C do plano do Fecho da Baía da Praia Grande.
As empresas de nome Sociedade de Investimento Imobiliário Tim Keng Van, S.A, Sociedade de Investimento Imobiliário Man Keng Van, S.A. e Sociedade de Investimento Imobiliário Chui Keng Van, S.A. viram a concessão dos terrenos ser considerada nula pelo então Chefe do Executivo, Chui Sai On, em 2018, uma vez que os contratos terminaram em Julho de 2016 sem que tenha sido feito o devido aproveitamento dos terrenos, alega o Governo.
Este longo processo foi desencadeado em 2016, após a revisão da Lei de Terras, opondo o Governo e a Sociedade de Empreendimentos Nam Van e respectivas subsidiárias. No total, a empresa viu ser-lhes retirados 16 terrenos situados nas zonas C e D na zona da Praia Grande.
Em Dezembro último, o Tribunal de Última Instância (TUI) deu razão ao Governo num terreno também localizado na zona C do plano do Fecho da Baía da Praia Grande, e que havia sido concessionado, por arrendamento, à Sociedade de Empreendimentos Nam Van. Mais tarde foi autorizada a transmissão onerosa do direito, resultante da concessão do terreno, a favor da Sociedade de Investimento Imobiliário Nga Keng Van, cujo arrendamento era válido até 30 de Julho de 2016. A 3 de Maio de 2018, o Chefe do Executivo proferiu despacho de anulação da concessão.

Outras terras

A decisão do TSI versou ainda sobre dois terrenos localizados na zona A do plano do Fecho da Baía da Praia Grande. Um dos terrenos havia sido concessionado, em 1991, à Sociedade de Investimento Imobiliário Hio Keng Van, S.A., tendo a concessão sido declarada nula em 2018. Ainda na zona A, está em causa um processo relacionado com o terreno concessionado à Sociedade de Investimento Imobiliário Pun Keng Van, S.A.
Outro terreno sujeito a uma decisão do TSI está localizado na Estrada Marginal da Ilha Verde, tendo sido concessionado a Kuan Vai Lam, casado com Lo Lai Meng, no regime da comunhão de adquiridos. De acordo com o acórdão ontem difundido, a concessão do terreno chegou ao fim a 7 de Maio de 2016, tendo sido anulada a sua concessão a 27 de Março de 2017, também por Chui Sai On, pelo mesmo motivo, o do não aproveitamento do lote de terreno.

3 Mar 2020

Jogo | Quebra de receitas ameaça PME e trabalhadores não-residentes

Albano Martins antevê que a diminuição das receitas gerada pelos impostos do jogo só no primeiro trimestre é suficiente para pagar as obras do Metro Ligeiro

 

[dropcap]A[/dropcap]pós ter sido revelado que as receitas brutas do jogo caíram para o nível mais baixo desde Fevereiro de 2005, o economista Albano Martins acredita que uma eventual onda de desemprego vai afectar principalmente os trabalhadores não-residentes das concessionárias e as Pequenas e Médias Empresas.

De acordo com as declarações prestadas ao HM, o economista antevê que as concessionárias vão proceder a cortes na aquisição de serviços o que se vai fazer sentir nas PME. “Os casinos são grandes consumidores das Pequenas e Médias Empresas. Mas como vão estar em modo de contenção, isso pode significar que vão deixar de fazer tanta despesa no mercado local. Como consequência, muitas empresas vão ficar com a corda na garganta”, apontou.

Ainda segundo os cálculos avançados por Albano Martins, com base nos dados mais recentes disponibilizados pelo Executivo, em 2017 os casinos tinham “injectado” na economia local cerca de 4 mil milhões de patacas em consumos intermédios, ou seja, a comprar produtos e serviços locais.

Se os empregos locais nas concessionárias devem ficar resguardados por motivos políticos – em 2022 deverá haver um novo concurso para a atribuição das licenças do jogo – o mesmo não deverá acontecer com os vínculos dos trabalhadores não-residentes. “Os casinos não vão correr o risco de desempregar qualquer tipo de trabalhador local nesta fase. Os trabalhadores não-residentes poderão ser despedidos, mas o despedimento de locais vai ser tido em conta pelo Governo quando for a altura de atribuir as novas concessões”, indicou.

Menos um Metro Ligeiro

Em relação às considerações políticas no despedimento, Albano Martins considerou ainda que a empresa junket que na semana passada despediu 200 trabalhadores, residentes e não-residentes, fica numa situação complicada. “Correm o risco de ficar isolados politicamente”, alertou.

No domingo ficou-se a saber que nos primeiros dois meses do ano as receitas brutas dos casinos foram de 25,2 mil milhões de patacas, o que representa uma quebra de 49,9 por cento face ao período homólogo. Só em Fevereiro, a quebra foi de 87,8 por cento de 25,4 mil milhões para 3,1 mil milhões de patacas.

Já em relação ao próximo mês, o economista adianta que as receitas deverão rondar o valor de 15,5 mil milhões de patacas: “Isto significa que relativamente ao primeiro trimestre, as receitas do jogo vão ser de cerca de 40,7 mil milhões de patacas. Representa um decréscimo de quase 47 por cento”, explicou. “A perda de receitas comparada com o ano passado para o Governo é de 13,8 mil milhões de patacas”, calculou. “Não é que o Governo fique mais pobre, como poderão dizer alguns deputados, mas viu entrar menos dinheiro. É o preço de um metro ligeiro”, clarificou. A primeira fase do metro ligeiro em Macau teve o valor de 11 mil milhões de patacas.

Recuperação VIP

Após o surto da SARS de 2003, a recuperação da economia de Macau foi impulsionada pela criação dos vistos individuais de viagens para residentes do Interior da China. A medida criou uma onda de turismo na RAEM que resultou numa rápida recuperação económica.

Este ano o caminho deverá ser diferente. Caso não haja grandes alterações económicas no Interior relacionadas com o coronavírus, a recuperação pode ter por base os grandes apostadores, conhecidos como jogadores VIP. “A China em relação aos VIP é mais selectiva, porque é um segmento onde há mais tentativas descaradas de lavagem de dinheiro. Para relançar a economia de Macau, a China pode optar por não criar tantos entraves”, opinou.

Esta abordagem é igualmente tida como uma hipótese que permite evitar a grande concentração de pessoas. “Falamos de um grupo mais restrito de jogadores com capacidade para apostar grandes quantias. E tem a vantagem de não criar o problema da grande concentração de pessoas, como acontece com o jogo de massas”, sustentou.

3 Mar 2020

Jogo | Quebra de receitas ameaça PME e trabalhadores não-residentes

Albano Martins antevê que a diminuição das receitas gerada pelos impostos do jogo só no primeiro trimestre é suficiente para pagar as obras do Metro Ligeiro

 
[dropcap]A[/dropcap]pós ter sido revelado que as receitas brutas do jogo caíram para o nível mais baixo desde Fevereiro de 2005, o economista Albano Martins acredita que uma eventual onda de desemprego vai afectar principalmente os trabalhadores não-residentes das concessionárias e as Pequenas e Médias Empresas.
De acordo com as declarações prestadas ao HM, o economista antevê que as concessionárias vão proceder a cortes na aquisição de serviços o que se vai fazer sentir nas PME. “Os casinos são grandes consumidores das Pequenas e Médias Empresas. Mas como vão estar em modo de contenção, isso pode significar que vão deixar de fazer tanta despesa no mercado local. Como consequência, muitas empresas vão ficar com a corda na garganta”, apontou.
Ainda segundo os cálculos avançados por Albano Martins, com base nos dados mais recentes disponibilizados pelo Executivo, em 2017 os casinos tinham “injectado” na economia local cerca de 4 mil milhões de patacas em consumos intermédios, ou seja, a comprar produtos e serviços locais.
Se os empregos locais nas concessionárias devem ficar resguardados por motivos políticos – em 2022 deverá haver um novo concurso para a atribuição das licenças do jogo – o mesmo não deverá acontecer com os vínculos dos trabalhadores não-residentes. “Os casinos não vão correr o risco de desempregar qualquer tipo de trabalhador local nesta fase. Os trabalhadores não-residentes poderão ser despedidos, mas o despedimento de locais vai ser tido em conta pelo Governo quando for a altura de atribuir as novas concessões”, indicou.

Menos um Metro Ligeiro

Em relação às considerações políticas no despedimento, Albano Martins considerou ainda que a empresa junket que na semana passada despediu 200 trabalhadores, residentes e não-residentes, fica numa situação complicada. “Correm o risco de ficar isolados politicamente”, alertou.
No domingo ficou-se a saber que nos primeiros dois meses do ano as receitas brutas dos casinos foram de 25,2 mil milhões de patacas, o que representa uma quebra de 49,9 por cento face ao período homólogo. Só em Fevereiro, a quebra foi de 87,8 por cento de 25,4 mil milhões para 3,1 mil milhões de patacas.
Já em relação ao próximo mês, o economista adianta que as receitas deverão rondar o valor de 15,5 mil milhões de patacas: “Isto significa que relativamente ao primeiro trimestre, as receitas do jogo vão ser de cerca de 40,7 mil milhões de patacas. Representa um decréscimo de quase 47 por cento”, explicou. “A perda de receitas comparada com o ano passado para o Governo é de 13,8 mil milhões de patacas”, calculou. “Não é que o Governo fique mais pobre, como poderão dizer alguns deputados, mas viu entrar menos dinheiro. É o preço de um metro ligeiro”, clarificou. A primeira fase do metro ligeiro em Macau teve o valor de 11 mil milhões de patacas.

Recuperação VIP

Após o surto da SARS de 2003, a recuperação da economia de Macau foi impulsionada pela criação dos vistos individuais de viagens para residentes do Interior da China. A medida criou uma onda de turismo na RAEM que resultou numa rápida recuperação económica.
Este ano o caminho deverá ser diferente. Caso não haja grandes alterações económicas no Interior relacionadas com o coronavírus, a recuperação pode ter por base os grandes apostadores, conhecidos como jogadores VIP. “A China em relação aos VIP é mais selectiva, porque é um segmento onde há mais tentativas descaradas de lavagem de dinheiro. Para relançar a economia de Macau, a China pode optar por não criar tantos entraves”, opinou.
Esta abordagem é igualmente tida como uma hipótese que permite evitar a grande concentração de pessoas. “Falamos de um grupo mais restrito de jogadores com capacidade para apostar grandes quantias. E tem a vantagem de não criar o problema da grande concentração de pessoas, como acontece com o jogo de massas”, sustentou.

3 Mar 2020

Covid- 19 | Zhuhai envia 376 contentores para isolar não-residentes

As autoridades de Zhuhai estão a proceder ao envio de 376 unidades móveis de habitação, instaladas em contentores, para albergar trabalhadores não-residentes de Macau sujeitos a quarentena. A primeira remessa, de 10 contentores, deverá custar aos cofres públicos 2,34 milhões de dólares de Hong Kong

 

[dropcap]O[/dropcap]s trabalhadores não-residentes que queiram entrar em Macau oriundos de países com alta incidência de infecção de coronavírus vão passar a ter uma alternativa para fazer a quarentena obrigatória. As autoridades de Zhuhai anunciaram ontem que está em curso o envio de 376 contentores, ou unidades pré-fabricadas de alojamento, que vão chegar a Macau oriundos da zona de Foshan, na cidade vizinha. A medida tem como objectivo responder à propagação do Covid- 19.

As unidades pré-fabricadas têm uma área de 18 metros quadrados e estão equipadas com detectores de temperatura, ar-condicionado, máquinas de lavar e camas de ferro.

A notícia publicada no portal do Governo de Zhuhai é ilustrada por uma fotografia que mostra camiões carregados com as unidades pré-fabricadas. De acordo com o canal chinês da TDM – Rádio Macau, a primeira remessa destinada a Macau chega em cinco camiões, com dois contentores cada, com um custo total de 2,34 milhões de dólares de Hong Kong.

Sempre a abrir

O carregamento está pronto desde 26 de Fevereiro e o seu envio aguardou o complicado processo de autorização, que de acordo com o Governo Municipal de Zhuhai, foi favorecido por medidas extraordinárias de despacho aduaneiro implementadas pelos serviços fronteiriços de Hengqin.

Face à quantidade das unidades pré-fabricadas e aos calendários apertados decorrentes da emergência provocada pelo coronavírus, as autoridades fronteiriças de Hengqin tiveram luz verde para autorizar a passagem dos camiões ainda durante a fase de preparação dos documentos.

Foram dadas instruções para preenchimento das declarações online, outro factor que ajudou a resolver as questões logísticas e a acelerar o processo de inspecção. Além disso, o Governo de Zhuhai destaca que vários departamentos da Administração estiveram em alerta, dia e noite, para assegurar que os carregamentos saem da cidade vizinha o mais rapidamente possível.

3 Mar 2020

Covid- 19 | Zhuhai envia 376 contentores para isolar não-residentes

As autoridades de Zhuhai estão a proceder ao envio de 376 unidades móveis de habitação, instaladas em contentores, para albergar trabalhadores não-residentes de Macau sujeitos a quarentena. A primeira remessa, de 10 contentores, deverá custar aos cofres públicos 2,34 milhões de dólares de Hong Kong

 
[dropcap]O[/dropcap]s trabalhadores não-residentes que queiram entrar em Macau oriundos de países com alta incidência de infecção de coronavírus vão passar a ter uma alternativa para fazer a quarentena obrigatória. As autoridades de Zhuhai anunciaram ontem que está em curso o envio de 376 contentores, ou unidades pré-fabricadas de alojamento, que vão chegar a Macau oriundos da zona de Foshan, na cidade vizinha. A medida tem como objectivo responder à propagação do Covid- 19.
As unidades pré-fabricadas têm uma área de 18 metros quadrados e estão equipadas com detectores de temperatura, ar-condicionado, máquinas de lavar e camas de ferro.
A notícia publicada no portal do Governo de Zhuhai é ilustrada por uma fotografia que mostra camiões carregados com as unidades pré-fabricadas. De acordo com o canal chinês da TDM – Rádio Macau, a primeira remessa destinada a Macau chega em cinco camiões, com dois contentores cada, com um custo total de 2,34 milhões de dólares de Hong Kong.

Sempre a abrir

O carregamento está pronto desde 26 de Fevereiro e o seu envio aguardou o complicado processo de autorização, que de acordo com o Governo Municipal de Zhuhai, foi favorecido por medidas extraordinárias de despacho aduaneiro implementadas pelos serviços fronteiriços de Hengqin.
Face à quantidade das unidades pré-fabricadas e aos calendários apertados decorrentes da emergência provocada pelo coronavírus, as autoridades fronteiriças de Hengqin tiveram luz verde para autorizar a passagem dos camiões ainda durante a fase de preparação dos documentos.
Foram dadas instruções para preenchimento das declarações online, outro factor que ajudou a resolver as questões logísticas e a acelerar o processo de inspecção. Além disso, o Governo de Zhuhai destaca que vários departamentos da Administração estiveram em alerta, dia e noite, para assegurar que os carregamentos saem da cidade vizinha o mais rapidamente possível.

3 Mar 2020

Economia | PIB de Macau com queda de 4,7 por cento

[dropcap]O[/dropcap] Produto Interno Bruto (PIB) de Macau caiu 4,7 por cento em 2019 e registou uma contração de 8,1 por cento no último trimestre do ano passado. Os dados, divulgados no sábado pela Direção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC) atestam assim que o ano passado foi o primeiro dos últimos três a registar uma queda.

Quanto aos motivos, a DSEC aponta que “em 2019 a economia foi arrastada pelas quedas do investimento e das exportações de serviços, registando um crescimento negativo desde o primeiro trimestre e uma contração anual de 4,7 por cento em termos reais”. Também a procura interna apresentou um “comportamento desfavorável”, com uma retracção anual de 4,6 por cento, onde se destaca destaca a queda de 20,1 por cento na formação bruta de capital fixo, provocada pelo decréscimo substancial do investimento do sector privado em construção.

Apesar do aumento do número de visitantes, a procura externa também registou uma quebra anual de 3,4 por cento, motivada pela redução dos gastos dos visitantes e tendência descendente das receitas de jogo verificada no último trimestre de 2019.

Destacam-se as descidas homólogas de 4 por cento nas exportações de serviços do jogo e de 5,7 por cento de outros serviços turísticos, enquanto as exportações de bens recuaram 8,3 por cento. Em 2019, o PIB de Macau atingiu 434,7 mil milhões de patacas, enquanto o PIB per capita correspondeu a 645.438 patacas.

2 Mar 2020

Economia | PIB de Macau com queda de 4,7 por cento

[dropcap]O[/dropcap] Produto Interno Bruto (PIB) de Macau caiu 4,7 por cento em 2019 e registou uma contração de 8,1 por cento no último trimestre do ano passado. Os dados, divulgados no sábado pela Direção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC) atestam assim que o ano passado foi o primeiro dos últimos três a registar uma queda.
Quanto aos motivos, a DSEC aponta que “em 2019 a economia foi arrastada pelas quedas do investimento e das exportações de serviços, registando um crescimento negativo desde o primeiro trimestre e uma contração anual de 4,7 por cento em termos reais”. Também a procura interna apresentou um “comportamento desfavorável”, com uma retracção anual de 4,6 por cento, onde se destaca destaca a queda de 20,1 por cento na formação bruta de capital fixo, provocada pelo decréscimo substancial do investimento do sector privado em construção.
Apesar do aumento do número de visitantes, a procura externa também registou uma quebra anual de 3,4 por cento, motivada pela redução dos gastos dos visitantes e tendência descendente das receitas de jogo verificada no último trimestre de 2019.
Destacam-se as descidas homólogas de 4 por cento nas exportações de serviços do jogo e de 5,7 por cento de outros serviços turísticos, enquanto as exportações de bens recuaram 8,3 por cento. Em 2019, o PIB de Macau atingiu 434,7 mil milhões de patacas, enquanto o PIB per capita correspondeu a 645.438 patacas.

2 Mar 2020

Jogo | Casinos registam quebra de 87,7% em Fevereiro

Num mês marcado pelo encerramento dos casinos durante duas semanas, as receitas brutas de jogo de Fevereiro registaram uma queda anual que vai ficar para a história, totalizando apenas 3,104 mil milhões de patacas. O valor mais baixo desde Fevereiro de 2005

 

[dropcap]P[/dropcap]elos piores motivos, mas para a história. Além de ter sido o mês em que Macau praticamente paralisou devido à crise e às medidas de prevenção tomadas para combater o coronavírus, Covid- 19, Fevereiro de 2020 será também lembrado pela maior queda anual de receitas brutas dos casinos, desde Fevereiro de 2005.

Em Fevereiro de 2020, as receitas brutas dos casinos de Macau registaram uma queda de 87,7 por cento em termos anuais, totalizando cerca de 3,104 mil milhões de patacas. Em igual período de 2019, as receitas foram de 25,307 mil milhões de patacas.

Segundo os dados divulgados ontem pela Direcção de Inspecção e Coordenação de Jogos (DICJ), registou-se também uma descida de quase 50 por cento (49.9 por cento) em relação à receita bruta acumulada de 2020, depois de em Janeiro já ter sido registada uma queda de 11,3 por cento em relação a igual período do ano passado na capital mundial do jogo.

A queda abrupta, contudo, já vinha sendo profetizada, pelo menos, desde que o Governo decretou o encerramento dos casinos durante 15 dias, numa medida sem precedentes, de prevenção contra o novo tipo de coronavírus, que forçou os 41 estabelecimentos de jogo de Macau (dos quais, há 39 activos) a fechar portas entre 5 e 19 de Fevereiro.

O resultado está assim em linha com as previsões dos analistas, embora seja até ligeiramente melhor. Na semana passada, analistas da consultora Sanford Bernstein traçaram um cenário negro para concessionárias de jogo em Macau, apontando para quebras de 90 por cento no final de Fevereiro e de 80 por cento para Março, segundo o portal Asia Gaming.

De acordo com os dados da Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC), é necessário recuar até Fevereiro de 2005 para encontrar registo semelhante, quando as receitas brutas totalizaram 3.211 mil milhões de patacas. Pior, só mesmo em 2004 quando em Abril as receitas brutas foram de 2.984 mil milhões.

Segundo a DSEC, em 2005, existiam no território apenas 17 casinos, 1338 mesas e 3.421 máquinas de jogo. Já o pior registo de sempre foi em Maio de 2003, quando as receitas brutas dos casinos se fixaram em 1.760 mil milhões de patacas.

Recuperação lenta

Se por um lado, já praticamente todos os casinos do território reabriram portas (37) desde que foi levantado o decreto do Governo, por outro, o cenário está longe da normalidade, sobretudo ao nível de receitas.

A consultora JP Morgan avançou mesmo na semana passada, via comunicado, que a recuperação do mercado de jogo não deverá acontecer antes do quarto trimestre deste ano.

2 Mar 2020

Jogo | Casinos registam quebra de 87,7% em Fevereiro

Num mês marcado pelo encerramento dos casinos durante duas semanas, as receitas brutas de jogo de Fevereiro registaram uma queda anual que vai ficar para a história, totalizando apenas 3,104 mil milhões de patacas. O valor mais baixo desde Fevereiro de 2005

 
[dropcap]P[/dropcap]elos piores motivos, mas para a história. Além de ter sido o mês em que Macau praticamente paralisou devido à crise e às medidas de prevenção tomadas para combater o coronavírus, Covid- 19, Fevereiro de 2020 será também lembrado pela maior queda anual de receitas brutas dos casinos, desde Fevereiro de 2005.
Em Fevereiro de 2020, as receitas brutas dos casinos de Macau registaram uma queda de 87,7 por cento em termos anuais, totalizando cerca de 3,104 mil milhões de patacas. Em igual período de 2019, as receitas foram de 25,307 mil milhões de patacas.
Segundo os dados divulgados ontem pela Direcção de Inspecção e Coordenação de Jogos (DICJ), registou-se também uma descida de quase 50 por cento (49.9 por cento) em relação à receita bruta acumulada de 2020, depois de em Janeiro já ter sido registada uma queda de 11,3 por cento em relação a igual período do ano passado na capital mundial do jogo.
A queda abrupta, contudo, já vinha sendo profetizada, pelo menos, desde que o Governo decretou o encerramento dos casinos durante 15 dias, numa medida sem precedentes, de prevenção contra o novo tipo de coronavírus, que forçou os 41 estabelecimentos de jogo de Macau (dos quais, há 39 activos) a fechar portas entre 5 e 19 de Fevereiro.
O resultado está assim em linha com as previsões dos analistas, embora seja até ligeiramente melhor. Na semana passada, analistas da consultora Sanford Bernstein traçaram um cenário negro para concessionárias de jogo em Macau, apontando para quebras de 90 por cento no final de Fevereiro e de 80 por cento para Março, segundo o portal Asia Gaming.
De acordo com os dados da Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC), é necessário recuar até Fevereiro de 2005 para encontrar registo semelhante, quando as receitas brutas totalizaram 3.211 mil milhões de patacas. Pior, só mesmo em 2004 quando em Abril as receitas brutas foram de 2.984 mil milhões.
Segundo a DSEC, em 2005, existiam no território apenas 17 casinos, 1338 mesas e 3.421 máquinas de jogo. Já o pior registo de sempre foi em Maio de 2003, quando as receitas brutas dos casinos se fixaram em 1.760 mil milhões de patacas.

Recuperação lenta

Se por um lado, já praticamente todos os casinos do território reabriram portas (37) desde que foi levantado o decreto do Governo, por outro, o cenário está longe da normalidade, sobretudo ao nível de receitas.
A consultora JP Morgan avançou mesmo na semana passada, via comunicado, que a recuperação do mercado de jogo não deverá acontecer antes do quarto trimestre deste ano.

2 Mar 2020

Bombeiro embebedou-se e roubou loja

Uma noite de copos com os amigos terminou da pior maneira para um membro do Corpo de Bombeiros, que acabou a madrugada a roubar uma loja de fomento predial. Mais tarde, ainda se arrependeu, mas acabou mesmo detido

 

[dropcap]U[/dropcap]m bombeiro embebedou-se durante uma noite de festa com os amigos, quando estava fora do serviço, e roubou uma loja de fomento predial. Horas depois, o homem ainda ligou ao dono do espaço na Avenida do Governador Jaime Silvério Marques para devolver 29.300 patacas, mas acabou detido. A vítima queixa-se que o valor do roubo foi de 100.900 patacas, uma vez que além 50 mil patacas em dinheiro vivo, desapareceram igualmente uma pulseia de diamantes, avaliada em 50 mil patacas, e garrafas de vinho tinto.

O caso foi apresentado na sexta-feira de manhã pela Polícia Judiciária (PJ), e o roubo terá acontecido às 06h00 da manhã de 25 de Fevereiro. “A companhia de fomento predial apresentou a queixa para o furto, depois de se ter apercebido da situação às 10h00, do dia 25, quando repararam que as portas estavam abertas. Não havia sinais de entrada forçada”, informou o porta-voz da PJ, na apresentação do caso.

“Segundo o proprietário foram levadas 50 mil patacas em numerário, uma pulseira de diamantes, avaliada no mesmo valor, e algumas garrafas de vinho tinto”, acrescentou.

No dia seguinte ao roubo, a 26 de Fevereiro, e alegadamente quando se terá apercebido do crime que tinha cometido, o “soldado da paz” entrou em contacto com o dono da loja e combinou um encontro para entregar a quantia roubada. Foi nessa ocasião, já a 27 de Abril, que a Polícia Judiciária procedeu à sua detenção.

Após ser detido, o membro do Corpo dos Bombeiros confessou ter cometido o roubo, mas recusou ter levado mais do 29.300 patacas. O homem, que se encontrava fora-de-serviço, negou ainda ter levado a pulseira de diamantes ou as garrafas de vinho.

Portas abertas

Após investigar as imagens da videovigilância, a PJ chegou à conclusão que o roubo foi possível porque os empregados da empresa de fomento predial tinham deixado as portas destrancadas.

Por isso, quando saiu de um bar do NAPE, o bombeiro conseguiu entrar dentro da loja sem ter tido necessidade de forçar a porta. Porém, as autoridades ainda precisam de continuar a investigar o caso. As imagens mostram o homem a sair da loja a carregar dois sacos, mas não é possível perceber se terá levado a pulseira, as garrafas de vinho e as 50 mil patacas.

“O suspeito disse que saiu do bar sozinho e passou à frente da loja. Como estava embriagado, entrou na loja e descobriu havia dinheiro nas gavetas. Ele afirma que só levou o dinheiro que mais tarde devolveu e que deixou o local de táxi, tendo ido para casa”, revelou o porta-voz da PJ.

O caso foi agora reencaminhado, na sexta-feira, para o Ministério Público e o homem está indiciado pela prática do crime de furto qualificado. Por esse motivo, arrisca cumprir uma pena de prisão que pode chegar aos cinco anos.

A tristeza de Wong Sio Chak

Após ter sido divulgado o caso, o secretário Wong Sio Chak admitiu a sua tristeza por ver um membro da sua tutela envolvido: “Sentimo-nos sempre tristes em qualquer caso que envolve o nosso pessoal. Mas, estamos a proceder dentro da normalidade, a averiguar a situação e já está aberto um processo disciplinar”, afirmou o secretário. Por outro lado, Wong recordou ao pessoa da sua tutela que tem obrigações reforçadas e a obrigação de dar o exemplo à população: “De qualquer forma quero sublinhar que nunca vamos tolerar situações que envolvam o pessoal das forças de segurança. Sabemos que enquanto membros das forças de segurança estamos sujeitos a uma exigência maior”, vincou.

2 Mar 2020

Cinemateca | Governo já estava comprometido com a realização de obras

[dropcap]E[/dropcap]m resposta a uma interpelação escrita enviada pelo deputado Sulu Sou, o Governo afirmou que no final do prazo de exploração de três anos da Cut Lda, “ficou de realizar obras de manutenção e reparação” e que iria usar essa paragem para “rever e avaliar o estado de funcionamento da Cinemateca”.

Na interpelação escrita enviada a 30 de Dezembro no seguimento do anúncio do fecho do espaço, que viria, afinal, a ser adiado por mais seis meses, o deputado perguntou porque é que o destino da Cinemateca só foi decidido “no último minuto”, qual a avaliação que faz e quais as políticas de desenvolvimento da indústria cinematográfica local.

Afirmando que desde o primeiro dia “a Cinemateca já realizou 25 festivais de cinema, com 653 filmes exibidos, totalizando 1568 sessões de projecção com 56.970 espectadores”, na resposta, o Governo apontou os estragos provocados chuvas torrenciais ocorridas em Junho de 2019, como factor determinante para a realização de obras de melhoramento.

Por outro lado, o Governo admitiu que o prolongamento da concessão por mais seis meses foi para dar resposta “às opiniões e necessidades do sector profissional e do público”.

O Governo diz ainda diz que, no futuro, quer alargar o serviços da Cinemateca de forma a integrar no mesmo espaço projecção de filmes, exposições e requisição e leitura de periódicos e revistas cinematográficas e “adjudicar num curto prazo” as operações do espaço mediante concurso público para que entre em funcionamento “logo que tiverem sido concluídas as obras de beneficiação”.

2 Mar 2020

Cinemateca | Governo já estava comprometido com a realização de obras

[dropcap]E[/dropcap]m resposta a uma interpelação escrita enviada pelo deputado Sulu Sou, o Governo afirmou que no final do prazo de exploração de três anos da Cut Lda, “ficou de realizar obras de manutenção e reparação” e que iria usar essa paragem para “rever e avaliar o estado de funcionamento da Cinemateca”.
Na interpelação escrita enviada a 30 de Dezembro no seguimento do anúncio do fecho do espaço, que viria, afinal, a ser adiado por mais seis meses, o deputado perguntou porque é que o destino da Cinemateca só foi decidido “no último minuto”, qual a avaliação que faz e quais as políticas de desenvolvimento da indústria cinematográfica local.
Afirmando que desde o primeiro dia “a Cinemateca já realizou 25 festivais de cinema, com 653 filmes exibidos, totalizando 1568 sessões de projecção com 56.970 espectadores”, na resposta, o Governo apontou os estragos provocados chuvas torrenciais ocorridas em Junho de 2019, como factor determinante para a realização de obras de melhoramento.
Por outro lado, o Governo admitiu que o prolongamento da concessão por mais seis meses foi para dar resposta “às opiniões e necessidades do sector profissional e do público”.
O Governo diz ainda diz que, no futuro, quer alargar o serviços da Cinemateca de forma a integrar no mesmo espaço projecção de filmes, exposições e requisição e leitura de periódicos e revistas cinematográficas e “adjudicar num curto prazo” as operações do espaço mediante concurso público para que entre em funcionamento “logo que tiverem sido concluídas as obras de beneficiação”.

2 Mar 2020

Quinta ronda de máscaras começa amanhã

[dropcap]A[/dropcap] quinta ronda de fornecimento de máscaras começa amanhã. O anúncio foi feito na passada quinta-feira pelo director dos Serviços de Saúde, Lei Chin Ion. “A partir de 3 de Março vamos iniciar a quinta ronda de distribuição”, disse por ocasião da conferência diária sobre o Covid- 19.

2 Mar 2020

Epidemia | Macau decreta isolamento para quem esteve em Itália ou Irão

[dropcap]M[/dropcap]acau vai isolar quem entra no território e tenha estado em Itália ou no Irão 14 dias antes, anunciaram as autoridades no sábado. A medida, que já entrou em vigor, destina-se a reforçar a prevenção, explicaram as autoridades em comunicado.

“Os indivíduos que tenham estado na Itália ou no Irão nos 14 dias anteriores à entrada em Macau, devem efectuar, a pedido dos Serviços de Saúde, observação clínica de isolamento nos locais indicados em Macau, com a duração de 14 dias, sem prejuízo de outras medidas de prevenção da epidemia”, indicaram.

“Os residentes de Macau podem realizar a observação médica domiciliária em local considerado apropriado pelos Serviços de Saúde; por sua vez, os indivíduos não residentes de Macau devem pagar todas as despesas de observação médica de isolamento efectuadas no hotel designado”, salientaram.

Também no sábado passado, o Gabinete de Gestão de Crises do Turismo (GGCT) emitiu um alerta de viagem (nível 2) para Itália. O aviso traduz-se num “alerta aos residentes de Macau que planeiem viajar ou que se encontrem naquele país, para reconsiderarem a viagem neste momento”, pelo que “é sugerido que se evitem viagens não essenciais neste período para aquele destino”.

2 Mar 2020