CTM | Escavação destrói ligações e causa apagão na Zona Central

As obras de construção na Rua da Sé deixaram o Centro de Macau sem telecomunicações durante várias horas, devido à destruição de um cabo. A CTM esteve no local a fazer reparações e diz que os custos vão ser discutidos com a construtora

 

A escavação numa obra na Rua da Sé destruiu um cabo de telecomunicações e causou um apagão que afectou mais de 1.000 utilizadores de serviços de comunicações e gerou 400 pedidos de esclarecimentos. O incidente aconteceu na segunda-feira, por volta das 17h00, e resultou em vários cabos de rede fixa de telefone, internet, serviços de televisão por cabo, entre outros, destruídos.

O apagão afectou residências, espaços comerciais e serviços da Administração e obrigou a Companhia de Telecomunicações de Macau (CTM) a fazer uma intervenção de emergência, que começou logo na segunda-feira e se prolongou até terça-feira, inclusive durante a madrugada. Nas reparações esteve envolvida uma equipa com cerca de 30 engenheiros.

Segundo os dados apresentados pela CTM, ao canal chinês da Rádio Macau, por volta das 08h30, ou seja, cerca de 12 horas depois do início dos trabalhos de reparação, 90 por cento dos serviços tinham sido reestabelecidos.

Contudo, muitos outros continuavam com problemas durante a maior parte do dia, como aconteceu na redacção do HM, que só voltou a ter acesso à internet cerca das 22h30.

Em contra-relógio

Após o sucedido, o vice-presidente do Serviço de Rede da CTM, Declan Leong, deslocou-se ao local na manhã de ontem para acompanhar o andamento das reparações e fazer um ponto da situação.

À emissora local, Declan Leong afirmou que tinham sido afectados cerca de 1.000 clientes da empresa e que houve mais de 400 pedidos de esclarecimento sobre o sucedido. Sobre as operações de reparação, o responsável afirmou que houve uma estratégia de dar prioridade aos serviços tidos como mais importantes, como os centros de saúde e Administração Pública.

Leong reconheceu ainda que os danos foram sérios e que a reparação é apenas uma solução temporária, o que significa que nos próximos dias a CTM vai pedir à empresa responsável pelas obras para fazer uma intervenção permanente.

O representante da CTM também não quis entrar em detalhes sobre eventuais compensações e custos de reparação do serviço, limitando-se a dizer que era uma questão que irá ser discutida com a construtora, nos próximos dias.

A CTM pareceu também afastar responsabilidades no sucedido, uma vez que segundo Declan Leong é disponibilizado às construtoras um mapa com a localização da passagem dos cabos e toda a informação considerada essencial para que não haja acidentes durante as escavações.

1 Set 2021

Professor da UM colabora em livro de homenagem a Gomes Canotilho

Joaquim Gomes Canotilho, considerado um dos grandes especialistas na Constituição portuguesa, celebrou 80 anos recentemente e, para marcar a efeméride, a editora Fórum vai editar o livro “Direito Constitucional – Diálogos em homenagem ao 80º aniversário de J. J. Gomes Canotilho”, que inclui a colaboração de Paulo Canelas de Castro, professor da Faculdade de Direito da Universidade de Macau (UM).

Ao HM, Canelas de Castro adiantou que escreveu sobre “as novas tendências de desenvolvimento na área do Direito internacional à luz da globalização, questionando se esta ainda é um paradigma dominante das relações internacionais”.

Paulo Canelas de Castro destaca ainda a importância que o trabalho de Gomes Canotilho teve na elaboração do Direito de Macau. O constitucionalista “contribuiu muito através da participação em conferências internacionais, quer antes ou depois da transição, que ajudaram a conceptualizar e ordenar a prática do Direito em Macau”.

Gomes Canotilho “influenciava as pessoas porque tem um pensamento muito organizado e rico do ponto de vista da doutrina, conceitos, e da melhor forma de organizar a prática do Direito. Sempre colhi testemunhos de admiração sobre a sua vinda ao território”, acrescentou o professor da UM.

Parceiros na sala de aula

Paulo Canelas de Castro cruzou-se com Gomes Canotilho ainda na faculdade, onde foi seu aluno. Mais tarde seria assistente do constitucionalista, que foi também seu orientador de doutoramento. “Foi sempre uma pessoa com quem mantive uma relação amiga de grande admiração pessoal. Entendi que a melhor forma de o homenagear era mostrar como ele ajudou a formar modos de pensar na área do Direito internacional. É um contributo modesto, porque o importante é a celebração de uma obra notável.”

Para o docente da UM, Gomes Canotilho é “um jurista com uma capacidade polivalente, que abarca todas as áreas do Direito público e administrativo”. Além disso, “é também um finíssimo cultor do direito internacional e tem um grande mérito de trazer para Portugal o Direito do ambiente”.

31 Ago 2021

Qingmao | Posto fronteiriço abre dia 8 de Setembro

O posto fronteiriço de Qingmao vai começar a operar a 8 de Setembro às 15h, de acordo com um comunicado emitido ontem pelo Gabinete de Comunicação Social. Na manhã do dia 8 será organizada a cerimónia de inauguração do edifício situado no cruzamento entre a Avenida do Comendador Ho Yin e Estrada do Canal dos Patos na Ilha Verde.

As autoridades sublinham que esta estrutura será aberta com o propósito de aliviar o fluxo de pessoas das Portas do Cerco, e tem como mais-valia a proximidade com a estação de comboios de Zhuhai. Em termos da organização do espaço, o átrio das partidas fica no terceiro andar e o das chegadas no segundo andar, onde será aplicado o modelo “Inspecção Fronteiriça Integral” com a instalação de 50 canais de passagem automática,

A entrada em funcionamento do novo posto fronteiriço implica a redefinição da zona em termos de transportes e acessibilidades.

A Direcção dos Serviço para os Assuntos de Tráfego destacou que junto e dentro do posto existem cinco parques de estacionamento público, disponibilizando um total 4.782 lugares, incluindo 2.192 lugares para automóveis ligeiros e 2.590 lugares para motociclos e ciclomotores. Além disso, a zona será servida por um total de 16 carreiras de autocarro, com seis paragens nas imediações do posto.

31 Ago 2021

Covid-19 | Jovem que originou surto teve alta

A jovem de 12 anos, infectada com covid-19 depois de uma visita de estudo à China já teve alta, após ter testado negativo por duas vezes. O resto da família continua internada. Com as eleições à porta, continua a não se saber como vão votar os residentes em quarentena

 

Já teve alta a rapariga da família de quatro pessoas infectadas com covid-19. A jovem, de 12 anos, ficou infectada com o novo coronavírus depois de uma visita de estudo à China. Os familiares continuam internados.

“Temos ainda três pacientes [no Centro Clínico de Saúde Pública do Alto de Coloane], mas esta paciente fez três testes de ácido nucleico, dois com resultado negativo, e teve agora alta hospitalar, estando a cumprir o período de isolamento”, adiantou Leong Iek Hou, médica e coordenadora do Centro de Coordenação e de Contingência do novo tipo de coronavírus.

Os responsáveis do centro foram ainda questionados sobre a ausência de informações a duas semanas das eleições legislativas, nomeadamente sobre se será usado o carimbo nas mesas de voto, tocado por muitas pessoas, e como será garantida a votação aos residentes que se encontram a cumprir o período de quarentena obrigatório.

“A Comissão para os Assuntos Eleitorais da Assembleia Legislativa (CAEAL) manteve sempre contacto com os Serviços de Saúde e já realizamos várias reuniões sobre esta questão, mas há ainda muitos pormenores a discutir. Quando tivermos informações definidas vamos divulgá-las. Temos tempo para discutir medidas concretas. Os pormenores devem ser avançados pela CAEAL”, disse Leong Iek Hou.

70% vacinado

Tai Wa Hou, coordenador do programa de vacinação, mostrou-se satisfeito com o facto de cerca de 70 por cento dos profissionais de saúde já estar vacinado contra a covid-19. “Houve um avanço, porque antes a taxa rondava os 40 por cento. Falámos que estas pessoas devem ter sentido de responsabilidade”, frisou.

Relativamente ao regresso às aulas, e à necessidade de realização de testes, um total de 11 mil pessoas já submeteram o pedido, sendo que 80 por cento já foi testada. O Centro de Coordenação continua a reunir com as escolas para promover a vacinação no âmbito do serviço de proximidade. “O regresso às aulas irá fazer-se no tempo previsto”, foi referido na conferência de imprensa de ontem.

31 Ago 2021

Economia | PIB cresceu 69,5% no segundo trimestre

O Produto Interno Bruto (PIB) de Macau cresceu 69,5 por cento em relação ao mesmo período do ano passado, segundo estimativas divulgadas na sexta-feira pela Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC). De acordo com o organismo, entre Abril e Junho, o PIB “inverteu a tendência decrescente, registando-se um aumento anual de 69,5 por cento em termos reais”.

“A economia de Macau recuperou o crescimento positivo, principalmente devido à baixa base de comparação do segundo trimestre de 2020, no qual foi marcante o grande entrave às actividades económicas, originado pelas restrições na entrada de visitantes sob o impacto da pandemia (…) e devido ao acréscimo contínuo da procura externa”, pode ler-se numa nota oficial.

Para o resultado do segundo trimestre, contribuiu o aumento das exportações de serviços e da procura interna, registando-se, contudo, uma subida nas importações de bens e de serviços, mas também no investimento em obras públicas e no comércio de mercadorias.

A DSEC destacou ainda que o número de visitantes no segundo trimestre cresceu 43 vezes em termos anuais e que houve aumentos significativos nas exportações de serviços do jogo e associados à indústria turística.

30 Ago 2021

DSEC | Taxa de desemprego mantém-se nos 2,9%

Entre Maio e Julho de 2021, a taxa de desemprego de Macau foi de 2,9 por cento, mantendo-se idêntica em relação ao período anterior (Abril e Junho de 2021). De acordo com os Serviços de Estatística e Censos (DSEC), idênticas foram também as taxas de desemprego dos residentes (3,9 por cento) e de subemprego (3,5 por cento).

Segundo o organismo, a população desempregada era composta por 11.000 pessoas, menos 100, face ao período anterior, sendo que a maioria dos que procuram trabalho, exerceram funções relacionadas com “lotarias, outros jogos de aposta e actividade de promoção de jogos e no ramo da construção”.

Além destes, o número de desempregados à procura do primeiro emprego representou 9,2 por cento do total, ou seja, mais 1,7 pontos percentuais, dado que “os novos graduados entraram no mercado de trabalho”. A população subempregada fixou-se em 13.400 pessoas, menos 200, em relação ao período anterior.

Por seu turno, o número de empregados fixou-se em 372.900 e os residentes empregados eram 275.000, ou seja, menos 3.000 e 1.400, respectivamente. No período em análise a população activa que vivia em Macau totalizou 383.900 pessoas e a taxa de actividade foi de 67,9 por cento.

30 Ago 2021

Casa de Vidro | Amélia António chega a acordo com o Governo

A Casa de Portugal em Macau chegou a acordo com o Instituto Cultural para operar o restaurante na Casa de Vidro, estando previsto o desconto faseado do dinheiro já pago em rendas sem usufruto do espaço. As obras necessárias na cozinha também estão em andamento

 

Está resolvido o impasse que impedia a Casa de Portugal em Macau (CPM) de operar um restaurante na Casa de Vidro, na praça do Tap Seac. Com o concurso público ganho em Novembro de 2019, questões contratuais e a necessidade de obras impediam a CPM de avançar com o projecto.

Ao HM, Amélia António explicou que foi firmado um acordo com o Instituto Cultural (IC), que incluiu um aditamento ao contrato já celebrado. As mais de 200 mil patacas que a CPM já pagou em rendas, sem poder usufruir do espaço, vão ser descontadas de forma faseada.

“Esta foi a solução possível para podermos avançar, pois contaram o tempo de contrato a partir de uma data que não foi a data da escritura. Conseguiu-se recuperar esse tempo.”

No entanto, segundo o contrato, a CPM tinha direito a nove meses sem pagamento para preparar as instalações. “Estamos a tratar da instalação ao mesmo tempo que já estamos a pagar [renda]”, lamenta.

Obras avançam

Outro ponto que a CPM pretendia discutir com o Executivo era a construção de uma segunda porta, sem a qual o restaurante não poderia abrir ao público. Obra que segundo o acordado será da responsabilidade do Governo.

“Recusámos fazer obras naquele edifício, numa fachada de vidro. O IC acabou por concordar serem eles a fazer a porta. Só se conseguiu a licença para essas obras no final de Junho. E só a partir daí é que pudemos contactar empresas especializadas em equipamentos de cozinha.”

Amélia António espera que tudo fique pronto “ainda este mês ou no início do próximo” para que o restaurante comece a operar. Isto porque “não é possível aguentar estas despesas sem funcionar”.

“O que estava em discussão foi resolvido, mas a situação é complicada, porque perdemos muito tempo com obras e instalações. O que havia a resolver com o IC está resolvido, não direi que é da forma ideal, mas foi a forma possível. Perdeu-se mais de um ano e o tempo de contrato acaba por ser menor”, concluiu.

30 Ago 2021

Creches | IAS garante que vagas satisfazem “plenamente” a procura

O Governo acredita que as creches subsidiadas e o sector privado são suficientes para responder à procura. Além disso, o IAS afirma pagar, por ano, uma média de 30 mil patacas por vaga em creches subsidiadas

 

O Instituto de Acção Social (IAS) garante que as vagas existentes nas creches do território chegam “plenamente” para a procura, pelo menos desde 2019, de acordo com uma resposta a interpelação de Song Pek Kei.

Segundo Hon Wai, presidente do IAS, não só as vagas são suficientes, como o horário de funcionamento das creches foi alargado este ano. “As vagas proporcionadas pelas creches para crianças com idade igual a 2 anos concretizam plenamente as suas necessidades de admissão”, lê-se na resposta de Hon Wai. “Desde o novo ano lectivo de 2021, as aulas de meio dia das creches subsidiadas passaram a ser aulas de dia inteiro, para aumentar a oferta das aulas”, é explicado.

Apesar das condições actuais, o IAS diz que vão abrir mais duas creches no norte da península. “Devido à procura de vagas de creches na zona norte, planeia-se a criação de duas creches naquela zona”, é indicado.

Em 2021, as creches subsidiadas disponibilizaram 600 vagas, entre as quais 200 na zona central, 100 na zona sul e 300 nas ilhas. Segundo o IAS, a oferta é complementada com creches privadas “que ainda têm vagas disponíveis para a admissão de crianças”.

Subsídio de 30 mil patacas

O Governo indicou ainda que paga cerca de 30 mil patacas por vaga nas escolas subsidiadas, o que equivale a um valor superior a 200 milhões de patacas. “O IAS atribui, anualmente, o subsídio regular no valor superior a 200 milhões de patacas para creches subsidiadas, sendo que o subsídio atribuído anualmente, em média, para cada vaga é de mais de 30 mil patacas, para que as taxas mensais das creches subsidiadas possam manter um nível baixo”, foi explicado.

Quando junta aos apoios um “determinado número de creches que presta serviços gratuitos”, o Governo considera que “a política de creches” e os “serviços de Macau” correspondem “às necessidades da sociedade”. Além disso, é deixada a promessa de esforços do Governo para diversificar os diferentes serviços de creches.

Nas contas apresentadas a Song Pek Kei, o IAS acrescenta também que há oito vagas por mês para casos de serviço de acolhimento urgente/temporário.

30 Ago 2021

Moradores de edifício pedem investigação a estacionamento

Residentes da Torre 8 do Edifício San Seng Si Fa Un pediram ontem ao Comissariado Contra a Corrupção (CCAC) que investigue a legalidade do estacionamento que dizem bloquear o acesso à porta principal. O grupo de moradores do prédio da Avenida de Artur Tamagnini Barbosa, no Toi San, entregou uma carta no CCAC.

Segundo o representante, de apelido Wong, os moradores acreditam que a aprovação dos lugares de estacionamento no pódio, local onde fica o acesso principal do edifício, envolveu “um processo administrativo irregular”.

Wong revelou que os lugares de estacionamento foram marcados no chão por uma empresa de nome Xiecheng – Sociedade de Gestão de Obras, há cerca dois anos. Logo na altura, os moradores ficaram insatisfeitos com a situação e chamaram a polícia. Porém, a empresa terá argumentado que tinha registado aqueles lugares como seus, logo em 1999, ou seja, ainda antes da transição. Os habitantes do Edifício San Seng Si Fa Un entraram depois em contacto com o Instituto de Habitação (IH) para resolver o assunto, mas o órgão do Governo recusou qualquer responsabilidade no caso que envolve um prédio para habitação económica, construído em 1989.

Questão de segurança

Ao contrário do habitual, o prédio tem a entrada no pódio, onde está o estacionamento. Por isso, Wong afirmou que há a preocupação que os carros estacionados sejam um problema para os bombeiros, caso seja necessário fazer operações de salvamento. Contudo, também a queixa feita junto do Corpo de Bombeiros, não teve qualquer desenvolvimento.

Face à situação, os envolvidos esperam que o CCAC possa analisar o processo da criação do parque de estacionamento e eventuais irregularidades.

A entrega da carta foi acompanhada pelo deputado Leong Sun Iok, da Federação das Associações dos Operários de Macau (FAOM). Leong deixou o desejo de que o CCAC dê uma resposta clara às questões levantadas e que apoie os residentes clarificando totalmente esta situação.

27 Ago 2021

Testes covid-19 | Governo anuncia plano melhorado com mais postos e novas regras 

O Centro de Coordenação e de Contingência do novo tipo de coronavírus anunciou ontem um plano de melhoria do sistema de testagem em massa da população, com três categorias distintas, a fim de evitar a concentração de pessoas e as longas filas de espera que se verificaram na primeira ronda de testes.

Haverá postos destinados à população, sujeitos a marcação prévia, postos para testes pagos e ainda para idosos e pessoas com necessidades especiais, num total de 52 locais.

Além disso, foi estabelecido um grupo de trabalho apenas para este fim, dividido em cinco subgrupos. A fim de evitar falhas no sistema informático de marcação, como as que ocorreram na primeira testagem, foi criado um sistema de base de dados.

“Construímos uma base de dados sobre marcação e registo [para os testes], em conjunto com os Serviços de Administração e Função Pública e com a CTM. Em caso de falhas conseguiremos, em 15 minutos, mudar para esse sistema”, explicou Alvis Lo, director dos Serviços de Saúde de Macau (SSM).

Este plano garante “uma optimização do fluxo de pessoas”, ao serem divulgadas informações sobre filas de espera nos locais de testagem quatro vezes por hora. Será criado um website para esse efeito.

Em relação ao tempo de espera, as autoridades vão criar ainda três categorias. A verde corresponde a um tempo de espera inferior a 30 minutos, amarelo de 59 minutos e vermelho superior a uma hora.

Divulgação atempada

Alvis Lo garantiu ainda que, com este plano, o anúncio de uma nova ronda de testes em massa poderá ser feito com dez horas de antecedência, e os resultados divulgados no prazo de três dias. “Estamos confiantes de que teremos uma melhor preparação se, no futuro, tivermos uma nova ronda de testes”, frisou.

Outra das mudanças, prende-se com o facto de os resultados dos testes feitos nos postos destinados à população deixarem de ser carregados para os códigos de saúde. “Na primeira testagem em massa havia pessoas que tinham de passar a fronteira e que se concentraram no primeiro dia [para fazer os testes]. Mas agora teremos postos de testes pagos para estas pessoas.”

Tai Wa Hou, responsável pelo programa de vacinação, adiantou ainda que a partir do dia 1 de Setembro arranca um serviço de proximidade com as escolas a fim de aumentar a taxa de vacinação dos jovens. Também neste dia, a validade do teste de ácido nucleico para quem viaja para Macau de avião passa das actuais 48 horas para sete dias.

27 Ago 2021

Jogo | Operadoras com prejuízos de quase 10 mil milhões em seis meses

Antes da pandemia, as concessionárias somavam lucros superiores a 22 mil milhões de dólares de Hong Kong. No entanto, a covid-19 deitou tudo a perder, e os anos têm sido particularmente difíceis com prejuízos acumulados de 30 mil milhões

 

Na primeira metade do ano, as concessionárias do jogo registaram um prejuízo de 9.449 milhões de dólares de Hong Kong, devido à situação pandémica. Os resultados contrastam com 2019, o último ano sem pandemia, quando nos primeiros seis meses o somatório das operadoras representou um lucro de 22.189 milhões de dólares de Hong Kong.

Se no período de 2019 todas as operadoras apresentavam lucros, a situação nos últimos seis meses foi bastante diferente. À excepção da Galaxy, que conseguiu resultados positivos de 960 milhões de dólares de Hong Kong, todas as outras empresas registaram perdas.

A concessionária mais afectada na primeira metade do ano foi a Melco Resorts com prejuízos de 3.261 milhões de dólares de Hong Kong. Contudo, os resultados da empresa de Lawrence Ho têm em conta os investimentos fora de Macau, ao contrário das outras concessionárias analisadas. Entre os investimentos, está a construção do casino City of Dreams Mediterrâneo, no Chipre, que deve abrir em meados do próximo ano.

As americanas Sands China e Wynn Macau foram as outras operadoras mais prejudicadas com a pandemia, ao apresentarem perdas de 2.475 milhões e 2.157 milhões de dólares de Hong Kong, respectivamente. Finalmente, a SJM Resorts espera ter começado uma nova época para a empresa com a abertura informal do casino Grand Lisboa Palace, mas perdeu 1.466 milhões de dólares de Hong Kong.

Fraco consolo

À excepção da Galaxy, poucas serão as concessionárias que estarão felizes com os resultados, uma vez que continuam a perder dinheiro. No entanto, a comparação com 2020 demonstra que já está a haver uma adaptação ao novo normal.

Se olharmos para os primeiros seis meses do ano passado, e tendo em conta que em Janeiro os efeitos da pandemia ainda não se faziam sentir, houve prejuízos totais de 22.321 milhões de dólares de Hong Kong. Com as perdas deste ano, percebe-se que no primeiro semestre dos dois anos as operadoras perderam mais de 30 mil milhões.

Mas, no ano passado a Melco já era a campeã das perdas com um prejuízo de 5.698 milhões de dólares de Hong Kong. Não muito longe, estava a Sands China, com prejuízos de 5.573 milhões, que não deixam de estar ligados ao investimento feito nas remodelação do espaço agora denominado Londrino, no Cotai.

Ainda em relação ao ano passado, o top três das perdas foi encerrado pela Wynn, com prejuízos de 3.918 milhões de dólares de Hong Kong.

Com a adaptação em curso, percebemos que entre 2020 e 2021, apenas a SJM viu os resultados piorarem. Porém, a operadora esteve focada na abertura do novo casino.

Do outro mundo

A comparação entre os três anos analisados mostra que a pandemia e as restrições de circulação estão a ser um autêntico rombo para as operadoras. Antes da pandemia, as concessionárias registaram nos primeiros seis meses de 2019 lucros de 22.189 milhões de dólares de Hong Kong. A Sands China, do então magnata Sheldon Adelson, foi aquela que mais ganhou com 8.305 milhões de dólares. Contudo, a empresa de Lui Che Woo não ficou muito longe e conseguiu lucros de 6.680 milhões de dólares de Hong Kong.

No período analisado de 2019, não houve qualquer empresa com resultados negativos. Quem menos ganhou foi a MGM China, com um lucro de 1.022 milhões de dólares de Hong Kong. Mas, esse lucro que parece mínimo na comparação com as outras operadoras, não deixa de ser maior do que aquele registado nos últimos meses pela Galaxy e certamente invejado pelas outras concessionárias.

27 Ago 2021

Sem-abrigo | Dez pessoas a viverem na rua após pico pandémico

Em resposta enviada ao HM, o Instituto de Acção Social revelou estar a acompanhar a situação de dez sem-abrigo que vivem nas ruas de Macau. Entre Janeiro e Julho de 2021, 42 pessoas recorreram à Casa Corcel para pernoitar. Em 2020, devido à pandemia, o número de utentes subiu para 101, um recorde desde que há registos

 

Até 31 de Julho de 2021, havia 10 sem-abrigo a viver nas ruas de Macau. Segundo uma resposta enviada ao HM pelo Instituto de Acção Social (IAS), além do acompanhamento destas 10 pessoas, entre Janeiro e Julho de 2021, registaram-se 42 utentes a viver na Casa Corcel, estrutura gerida pela Cáritas de Macau que visa prestar serviços de alojamento temporário e de acompanhamento a sem-abrigo.

Dessas 42 pessoas, 27 continuam actualmente a pernoitar e a utilizar os serviços da Casa Corcel, detalhou também o IAS.

Os dados partilhados pelo IAS reflectem, contudo, uma melhoria no panorama, dada a tendência decrescente do número de pessoas que tem recorrido ao alojamento temporário nos últimos meses, após o pico de utentes registado em 2020, a reboque da pandemia. Isto, quando o número de utentes da Casa Corcel subiu de 75, em 2019, para 101, em 2020.

“Em 2019, 75 pessoas utilizaram o serviço de alojamento temporário na Casa Corcel. No início de 2020, devido ao impacto da pandemia do novo coronavírus, às restrições fronteiriças e às medidas de prevenção epidémica, subiu para 101 o número de utentes. Actualmente, o número voltou a diminuir, registando-se um total de 27 utentes até ao dia 31 de Julho de 2021”, pode ler-se na resposta enviada ao HM.

De frisar ainda que 2020 fixou mesmo um recorde desde que há registos (2014). Se 2020 foi o ano em que se registaram mais utentes nos serviços de alojamento temporário (101), 2018 e 2017 completam o pódio dos anos em que a Casa Corcel registou mais utentes, com 88 e 87 pessoas, respectivamente.

Pelos pingos da chuva

Segundo o IAS, a tipologia dos sem-abrigo de Macau tem vindo a alterar-se desde os anos 90, sendo que actualmente os casos são “mais ocultos”, já que há mais pessoas a pernoitar nos restaurantes ou casinos abertos 24 horas.

“O antigo Centro para Desalojados, criado em 1994, acolhia pessoas sem abrigo do sexo masculino e de meia idade, que eram na sua maioria mendigos, catadores de lixo ou indocumentadas. Actualmente, os sem-abrigo são pessoas que têm problemas familiares ou estão desalojados por motivo de, por exemplo, desalojamento forçado. Em comparação com a situação dos anos 90, os casos actuais têm tendência a ser mais ocultos, como permanecem nos restaurantes que funcionam 24 horas ou em casinos, em vez de estarem nas ruas”, explicou o IAS.

Através da rede de acompanhamento de assistentes sociais, o IAS espera apoiar os sem-abrigo a estabelecer “novos hábitos e relacionamentos”, a reintegrar-se na sociedade e a construir “confiança para a vida”, de forma a deixarem de ser sem-abrigo.

Sobre o trabalho da Casa Corcel, o organismo detalhou que, para além de aconselhamento individual, os assistentes sociais integram também equipas de serviço extensivo ao exterior que mantêm “contacto regular” com os sem-abrigo. O objectivo das entrevistas passa por proporcionar o “apoio social necessário”, através da recolha de dados sobre a sua situação e necessidades do dia-a-dia.

Aqui é diferente

Recorde-se que, por ocasião do novo surto local de covid-19 e da alteração repentina das medidas epidémicas, várias pessoas acabaram por dormir ao relento na madrugada de 4 de Agosto. Reagindo às críticas, o assunto levou o Chefe do Executivo, Ho Iat Seng, a apontar que em Macau ninguém precisa de dormir na rua e que o cenário não trazia “má imagem” ao território, bastando olhar para a situação dos sem-abrigo nos Estados Unidos da América, para provar isso mesmo.

“Graças à situação de Macau não temos ninguém que precise de dormir na rua. Nos EUA conseguimos ver muitos sem-abrigo e, mesmo assim (…) a imagem dos EUA não foi afectada. Claro que não queremos que os nossos residentes ou TNR fiquem como os sem-abrigo a dormir na rua”, apontou Ho Iat Seng na altura.

26 Ago 2021

IAS | Apoios no segundo trimestre superiores a 355,3 milhões

Em comparação com o ano anterior, o Instituto de Acção Social distribuiu às instituições locais que prestam serviços mais três milhões de patacas. A Cruz Vermelha recebeu o subsídio mais elevado, no valor de 13,4 milhões de patacas

 

No segundo trimestre do ano o Instituto de Acção Social (IAS) atribuiu mais de 355,3 milhões de patacas em subsídios às instituições locais. Os números publicados ontem, no Boletim Oficial, representam um aumento de quase três milhões de patacas, face ao ano anterior, quando tinham sido distribuídos 352,0 milhões de patacas.

De acordo com os dados, a Cruz Vermelha de Macau foi a instituição que recebeu o maior subsídio individual no valor 13,4 milhões de patacas. Descrito como “subsídio do 2.º trimestre”, o valor é praticamente o dobro daquele que tinha sido recebido no ano anterior pela mesma altura, 6,7 milhões de patacas.

A instituição presidida por Eddie Wong recebeu um outro subsídio do IAS, para “serviços de transladação médica” no montante de 5,2 milhões de patacas. Também neste caso, houve uma subida face ao mesmo período do ano anterior, quando o apoio tinha sido de 2,1 milhões de patacas.

O segundo maior montante atribuído foi para o Complexo de Serviços de Apoio ao Cidadão Sénior Pou Tai com quase 11,6 milhões de patacas. Este complexo pertence ao Governo, mas está a ser gerido pelo Mosteiro de Pou Tai, fica localizado na Taipa, e tem como responsável Hung Oi Ming. O valor em relação ao ano anterior não sofreu alterações.

O top três dos maiores subsídios no segundo trimestre foi para o Complexo de Serviços de Apoio ao Cidadão Sénior “Retribuição”, gerido pela Cáritas Macau. O valor foi de cerca de 8,1 milhões de patacas para o espaço localizado na Avenida do Vale das Borboletas, em Seac Pai Van, que opera desde 2017.

Outros números

As instituições apoiadas financeiramente desempenham serviços junto de crianças, idosos ou pessoas com outras dificuldades. Além dos subsídios do segundo trimestre, o IAS distribuiu montantes devido à adesão das instituições ao Regime de Previdência Central Não Obrigatório.

Entre as instituições contempladas com apoios, constam vários serviços disponibilizados por associações tradicionais, como os Moradores, as Mulheres ou a Tung Sing Tong. Contudo, é também possível encontrar na lista a Santa Casa da Misericórdia de Macau. A instituição liderada por António Freitas recebeu um subsídio de cerca de 262 mil patacas.

Também a Associação de Reabilitação de Toxicodependentes de Macau (ARTM), recebeu vários apoios, que somados representaram cerca de 6,72 milhões de patacas. Os subsídios abrangeram o Centro de Reabilitação da instituição, os serviços aos jovens consumidores de drogas, serviços para o exterior da instituição, a secção feminina e ainda o projecto B Cool.

26 Ago 2021

DSAT | Transmac advertida devido a abastecimento irregular

A Direcção dos Serviços para os Assuntos de Tráfego (DSAT) confirmou ter feito uma advertência à empresa de transportes públicos Transmac, devido a um abastecimento no terminal subterrâneo das Portas do Cerco. A situação foi denunciada por alguns cidadãos nas redes sociais, que assistiram ao abastecimento de um autocarro durante uma paragem na estação em causa.

Em declarações ao jornal Ou Mun, a DSAT afirmou ter avisado a empresa e deixado muito claro que são proibidos abastecimentos de combustíveis nas paragens de autocarros. Segundo a mesma fonte, o Governo afirmou ainda ir acompanhar o caso de acordo com as cláusulas do contrato assinado com a transportadora.

O autocarro em causa faz o percurso MT4 e a operação foi confirmada pela empresa. De acordo com as explicações, a situação foi excepcional, uma vez que um dos autocarros teve uma avaria e foi necessário fazer o abastecimento no local. No entanto, a empresa comprometeu-se, no futuro, a corrigir os procedimentos e tomar medidas para evitar este tipo de operações.

A Transmac insistiu ainda na formação do pessoal, e sublinhou a necessidade de as operações de emergência serem feitas respeitando as normas vigentes e as distâncias de segurança nos abastecimentos.

25 Ago 2021

Desfalcado em 50 mil patacas em quarto de hotel

A Polícia Judiciária (PJ) deteve na passada segunda-feira uma residente de Macau de 40 anos suspeita de roubar 50 mil dólares de Hong Kong (HKD) a um cidadão de Hong Kong de 82 anos, que veio jogar aos casinos do território pela segunda vez no espaço de dois meses.

Segundo informações reveladas ontem em conferência de imprensa, a PJ tomou conhecimento do caso através da queixa apresentada no passado dia 11 de Agosto pelo próprio homem, após este se ter apercebido que acabara de perder 50 mil HKD num quarto de hotel.

De acordo com o relato da vítima, foi quando veio jogar a Macau no mês passado que conheceu a mulher de 40 anos que terá sido responsável pelo desfalque e com quem, desde logo, apalavrou um novo encontro para Agosto.

Feita a quarentena pela segunda vez, o octogenário encontrou-se com a suspeita e acabaram por ir juntos para um quarto de hotel localizado no centro da cidade, por volta das 21h00. Vencido pelo cansaço, o homem viria a adormecer, dando oportunidade à suspeita para pegar nos 50 mil HKD e fugir sem que este se apercebesse.

Por volta das 22h00, ao acordar da sesta, o homem verificou que o dinheiro tinha sido roubado e que a mulher que o acompanhava já não se encontrava no quarto.

Azar ao jogo

Iniciada a investigação, a PJ conseguiu comprovar que, após sair do hotel, a mulher apanhou um táxi para sair de Macau no passado domingo, pelo posto fronteiriço das Portas do Cerco. Contudo, viria a ser detida no dia seguinte, ao tentar voltar ao território pelo mesmo local.

A polícia averiguou ainda que após roubar os 50 mil HKD, a suspeita apostou a totalidade do montante num casino, acabando por perder tudo.

O caso seguiu ontem para o Ministério Público (MP), onde a mulher irá responder pela prática do crime de furto qualificado. A provar-se a acusação, a residente de Macau pode vir a ser punida com uma pena de prisão até 5 anos ou com pena de multa até 600 dias.

25 Ago 2021

Hengqin | Centro de computação garante estabilidade e ordem social

As autoridades de Zhuhai anunciaram um acordo com o centro de computação de Hengqin para desenvolver ferramentas digitais de governação que garantam estabilidade e ordem social. O centro na Ilha da Montanha é descrito como a maior e mais potente plataforma de Inteligência Artificial da China

 

Sem o alarido dos filmes de ficção científica, o Governo Municipal de Zhuhai anunciou ontem que assinou um acordo com o Centro de Computação Avançada de Hengqin para o desenvolvimento de infra-estruturas digitais que respondam a exigências de governação nas mais diversas matérias sociais.

O protocolo irá alargar o papel do centro de computação no exercício do poder executivo e naquilo que as autoridades da cidade vizinha intitulam de “governação digital”. Assim sendo, o centro de computação de Hengqin irá responder a necessidades de “protecção e coordenação de assuntos de interesse público, segurança pública, estabilidade social e gestão de situações de emergência”, anunciou ontem o o Governo Municipal de Zhuhai.

O acordo assinado pelo Gabinete de Gestão de Dados da cidade vizinha na passada sexta-feira com o centro de computação vai garantir no futuro o “armazenamento seguro de dados, autorização de dados, transmissão de informação, cálculo de índice de privacidade, modelação conjunta, verificação de algoritmos, e análise de convergência”.

As autoridades da cidade vizinha destacam também que a aposta nos projectos de Inteligência Artificial e análises de dados são vias para impulsionar a inovação, a economia digital e também servir de motor de arranque tecnológico da área da Grande Baía.

Um mundo aqui ao lado

O Centro de Computação Avançada de Hengqin é, de acordo com as autoridades de Zhuhai, a maior e mais potente plataforma de Inteligência Artificial de toda a China e materializa a aposta no processamento digital da gestão de assuntos governamentais.

Na zona de Xiangzhou, centro político e financeiro de Zhuhai, a Inteligência Artificial é usada na gestão do trânsito, segurança em áreas residenciais, parques industriais, escolas, estaleiros de construção, assim como monitorização ambiental.

O centro foi estabelecido em Maio de 2019 pela Academia Chinesa de Ciências e pelos Governos de Guangdong, Zhuhai e Hengqin. As autoridades da cidade do Interior adiantaram também que, desde a sua fundação, o centro serviu uma centena de projectos, incluindo investigação científica de equipas da Universidade de Macau.

25 Ago 2021

Português detido após agredir funcionária de farmácia

Um residente de Macau de nacionalidade portuguesa foi detido no sábado após agredir a funcionária de uma farmácia que exigiu a apresentação do código de saúde e a utilização de máscara à entrada do estabelecimento.

De acordo com informações reveladas ontem pelo Corpo de Polícia de Segurança Pública (CPSP), o caso aconteceu na tarde da passada quinta-feira numa farmácia localizada na Avenida do Coronel Mesquita. Segundo a polícia, o homem de 61 anos apresentou-se no estabelecimento sem máscara e recusou-se a mostrar o código de saúde, apesar de uma funcionária assim o ter solicitado.

Negando a apresentação do código de saúde, apesar da insistência da funcionária, o homem forçou a entrada para o interior da farmácia. A atitude levou a farmacêutica a segui-lo, tendo sido surpreendida com uma bofetada, quando se aproximou dele. Não satisfeito com a primeira agressão, o português deu ainda um empurrão na vítima, fazendo-a cair no chão.

De imediato, os colegas da vítima ligaram à polícia para relatar o sucedido, provocando a fuga do homem.
Ao chegar ao local, os agentes do CPSP deram início à investigação através da consulta das imagens das câmaras de videovigilância instaladas, não só no interior da farmácia, mas também na Avenida do Coronel Mesquita.

Seguindo as pistas recolhidas, no dia seguinte, os agentes destacados para a operação dirigiram-se ao interior de um edifício situado nas redondezas da farmácia, acreditando tratar-se do local de residência do suspeito. Contudo, após bater à porta do apartamento por diversas vezes, os agentes não obtiveram qualquer resposta, acabando por abandonar o local.

Bom para a tosse

Foi só no terceiro dia após a ocorrência das agressões que o CPSP conseguiu interceptar o suspeito, enquanto este circulava na via pública na mesma área. Levado para a esquadra, o suspeito confessou a prática das agressões durante o interrogatório a que foi submetido.

O caso foi entregue ao Ministério Público (MP), onde o suspeito irá responder pela prática do crime de ofensa simples à integridade física. A confirmar-se a acusação, o português pode ser punido com pena de pisão até 3 anos ou pena de multa.

24 Ago 2021

Covid- 19 | Governo anuncia regresso às aulas presenciais em Setembro

Os estudantes do ensino não-superior começam as aulas presenciais no primeiro dia de Setembro. Já os alunos do superior, vão ter de esperar mais um pouco, até 6 de Setembro. Quem tiver saído de Macau, Zhuhai e Zhongshan, depois de 6 de Agosto, tem de ser testado

 

As escolas vão poder regressar às aulas presenciais já em Setembro, a começar com o ensino não-superior. A novidade foi avançada ontem pela Direcção dos Serviços de Educação e de Desenvolvimento da Juventude (DSEDJ), através do sub-director Kong Chi Meng, na conferência de imprensa sobre a evolução pandémica.

“A DSEDJ continua atenta à prevenção no ano novo lectivo. Se não houver grandes alterações, a partir de 1 de Setembro os alunos do ensino não-superior iniciam as aulas. Os alunos do ensino superior podem regressar a 6 de Setembro”, afirmou Kong. “Após avaliação, concluímos que a retoma das aulas presenciais é importante para a normalização da sociedade, devendo ser tomadas medidas mais cautelosas para prevenir a pandemia”, foi acrescentado.

Em ambos os casos, alguns funcionários das escolas, professores e alunos vão ser testados cinco dias antes das aulas. “As pessoas testadas vão ser aquelas que depois de 6 de Agosto tenham saído de Macau, Zhuhai ou Zhongshan”, avançou o subdirector.

No caso dos envolvidos no ensino não-superior, o Governo permite que os testes sejam feitos entre 27 e 31 de Agosto, nos seis centros em funcionamento. Quanto aos estudantes do ensino superior, os testes vão poder ser feitos entre 1 e 5 de Setembro.

Ontem, a DSEDJ ainda não sabia quantas pessoas tinham de ser testadas antes do regresso às aulas, mas o exame vai ser grátis para os alunos, professores e funcionários.

Mais vacinados

Na conferência realizada ontem, ficou ainda a saber-se que a taxa de vacinados entre os mais novos e mais velhos tem aumentado. Tai Wa Hou, coordenador do programa de vacinação, revelou que há mais gente a ser vacinada.

De acordo com a informação apresentada, no que diz respeito aos indivíduos com idades entre 12 e 19 anos, a taxa subiu de 20 por cento para 24,3 por cento. Em relação aos que têm idades entre 60 e 69 anos, a taxa subiu de 20 para 27 por cento. Tai admitiu que os resultados podem reflectir “uma forte sensibilização da população e a capacidade de vacinação”.

Ontem, foi também revelado que a partir de quarta-feira, quem vier de Cantão pode entrar em Macau com um teste de ácido nucleico negativo com a validade de sete dias. Actualmente, a validade exigida ainda é de 48 horas.

Finalmente, a ocasião serviu também para o Governo negar qualquer intenção de abrir a fronteira a estrangeiros, nomeadamente empregadas domésticas, e classificou as Filipinas e o Vietname como regiões de alto risco de contágio.

Nova ronda de máscaras

A partir de amanhã arranca uma nova ronda de venda de máscaras do programa do Governo. Os interessados podem ir aos 72 locais de venda habituais e adquirir 30 máscaras por 24 patacas. De acordo com a médica Leong Iek Hou, desde o início do programa, no começo do ano passado, já foram vendidas mais de 200 milhões de máscaras.

24 Ago 2021

Poder do Povo | Exigida pró-actividade na luta contra o trabalho ilegal

Cheong Weng Fat, secretário da associação, foi à sede da DSEL mostrar anúncios de emprego de Zhuhai para contratar motoristas não-residentes para Macau. O representante associativo pediu ao Governo que seja mais pró-activo nas suas funções, porque há muitos recém-licenciados sem emprego

 

A Associação Poder do Povo exigiu à Direcção dos Serviços para os Assuntos Laborais (DSAL) para que acompanhe de forma pró-activa o fenómeno dos trabalhadores ilegais. Segundo o secretário da associação, Cheong Weng Fat, esta é uma situação que precisa de ser combatida, principalmente por haver cada vez mais recém-licenciados em dificuldades.

Ontem, pela manhã, a associação entregou uma petição na sede da DSAL. Cheong fez-se acompanhar de vários panfletos escritos em chinês simplificado com ofertas de emprego para motoristas em Macau. Este é um trabalho que de acordo com a legislação em vigor só pode ser desempenhado por trabalhadores residentes.

Segundo o representante da associação, os empregos estavam a ser oferecidos por agências de emprego em Zhuhai. Cheong Weng Fat atacou assim estas empresas por considerar que estão a contribuir para que os funcionários locais sejam substituídos por trabalhadores não-residentes. “A situação de desemprego é muito grave, muitos motoristas locais não encontraram emprego”, apontou Cheong.

Dos desempregados

A questão dos desempregados recém-licenciados foi outro ponto mencionado na carta entregue à DSAL. “Este ano há 4300 recém-licenciados, mas Macau não possui empresas suficientes para absorver todos os formados. No Interior, contratam trabalhadores para posições de gestão em Macau com ordenados de 12 mil patacas. Ao mesmo tempo, os alunos universitários ficam desempregados”, afirmou Cheong. “Espero que a DSAL possa analisar as vagas para quadros superiores e dar oportunidade aos jovens,” acrescentou.

Sobre a situação actual dos TNR, o secretário mostrou dúvidas. “Sei que a DSAL envia os agentes para a inspecções. Mas porque é que todos os empregados dos supermercados e restaurantes são TNR? A DSAL tem que reforçar as inspecções nas lojas, empresas e fábricas, se não houver trabalhadores locais, tem que pedir as explicações,” indicou Cheong Weng Fat.

O representante associativo frisou ainda que os TNR só servem para complementar a mão-de-obra local, mas que estão a roubar os empregos dos residentes. “No passado tínhamos 100 mil visitantes por dia, agora só são pouco mais de 10 mil e não há negócio para todos. Os residentes estão a pagar o preço e a passar por desemprego ou licenças sem vencimento”, sublinhou.

24 Ago 2021

Toi San | Problemas mentais na origem de esfaqueamento

Agressor de 29 anos está desempregado e tem historial de problemas psíquicos. Vítima em estado mais grave relatou às autoridades que nunca houve qualquer disputa entre ela e o atacante

 

Problemas mentais estiveram na origem do esfaqueamento da semana passada, que deixou duas pessoas feridas. O caso aconteceu no Edifício Houng Tou Ka, no Toi San, na manhã de quinta-feira e o agressor foi identificado como uma pessoa que sofre de perturbações psíquicas.

Segundo as informações divulgadas pela Polícia Judiciária (PJ), o homem de 29 anos está desempregado, tem um historial de problemas psíquicos, e na altura do ataque encontrava-se alterado. Por esse motivo, o homem foi levado para uma instituição de acompanhamento psíquico, onde vai ser feito um relatório sobre a situação.

Apesar do estado mental, o homem foi medicado, e as autoridades estão a investigar o caso à luz da acusação de tentativa de homicídio.

À PJ, a vítima de 54 anos, que no sábado ainda se encontrava no hospital a recuperar, afirmou não ter havido qualquer discussão entre ela e o agressor. A mulher declarou mesmo que nunca tinha havido qualquer problema entre os dois.

De acordo com o mesmo relato, o ataque terá sido gratuito, numa altura em que circulava num corredor à porta e casa. Quando foi esfaqueada, a mulher admitiu ter começado logo a pedir por ajuda, o que fez com que aparecesse o vizinho de 63 anos.

Por sua vez, o homem atacado afirmou que depois de ouvir gritos que foi ao local, para ver o que se estava a passar. Contudo, mal se aproximou do local foi atacado pelo agressor.

Segundo a vítima do sexo masculino, o agressor terá desistido de os perseguir após os primeiros avanços, o que permitiu que as duas vítimas entrassem num elevador e descessem para o rés-do-chão, onde pediram ajuda ao porteiro.

Detenção com cooperação

Após o ataque, o homem entrou na casa da mulher, no 18.º andar, onde se trancou. Foi nesse local que foi encontrado pelas autoridades, quando entraram no edifício para procederem à detenção.

Segundo o relato da PJ, o homem abriu a porta aos agentes e cooperou em todos os procedimentos. Na fracção, havia ainda três facas, já sem manchas de sangue, que estam a ser investigadas como arma do crime. Uma vez que a arma terá sido limpa, as autoridades vão fazer os exames forenses para determinar qual foi utilizada.

Quanto às vítimas, o homem apresentava ferimentos no pescoço, no lado esquerdo, e recebeu alta logo na sexta-feira. No sábado, a mulher continuava internada, uma vez que foi esfaqueada mais vezes. Como consequência das agressões, ficou com uma fractura numa das mãos e um tendão cortado.

23 Ago 2021

Croupiers | Salários crescem, funcionários diminuem

Dados da Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC) revelam que a remuneração média dos croupiers registou, no segundo trimestre deste ano, um aumento de 3,5 por cento, situando-se actualmente nas 19.950 patacas.

No entanto, esta área perdeu 701 trabalhadores em relação ao trimestre anterior, estando actualmente a trabalhar um total de 24.643 croupiers. Ainda na área do jogo, os dados mostram que o sector tem actualmente 55.768 trabalhadores a tempo inteiro, o que representa uma quebra de 1691 pessoas em termos anuais. Quanto à remuneração média, é de 23.690 patacas, um aumento de 2,1 por cento em termos anuais.

No segundo trimestre deste ano, foram recrutados 466 trabalhadores, enquanto que 1016 pessoas deixaram o emprego nesta área. A taxa de recrutamento foi de apenas 0,8 por cento, enquanto que a taxa de rotatividade dos trabalhadores foi de 1,8 por cento, um aumento de 0,6 e 1,2 por cento, respectivamente. Já a taxa de vagas foi de apenas 0,1 por cento. Segundo a DSEC, estes dados “reflectem que a procura de mão-de-obra no sector das lotarias e outros jogos de aposta permaneceu num nível relativamente baixo”.

23 Ago 2021

Turismo | Retoma deve chegar em Outubro com Semana Dourada

Depois de um Agosto arruinado pelas restrições que resultaram da descoberta de casos locais de covid-19, Helena de Senna Fernandes aponta Outubro como o mês da retoma do turismo, em particular com a Semana Dourada. A responsável acha que o programa de excursões locais pode voltar em Setembro

 

A descoberta de quatro casos locais de covid-19 no início do mês levaram a um pesado retrocesso na retoma da economia de Macau, em particular no sector turístico. Casinos e hotéis voltaram a ficar vazios, assim como os locais que tradicionalmente recebiam mais turistas. Durante o mês de Agosto, Macau recebeu em média 16 mil visitantes por dia, número que corresponde a menos 10 mil turistas, face aos números de Julho.

A directora dos Serviços de Turismo (DST), Helena de Senna Fernandes, espera melhoras expressivas a partir de Outubro. “A Semana Dourada é muito importante para o sector. Toda a gente está na expectativa de alcançar melhores resultados nessa altura”, afirmou a responsável, ressalvando para a hipótese de a pandemia voltar a impor restrições. Para esta altura, os Serviços de Turismo têm esperança que o número de entradas diárias volte a exceder 25 mil.

Em declarações à TDM, a responsável anunciou que o programa de excursões locais pode regressar no próximo mês, apesar de ainda não haver uma data e de a medida depender dos Serviços de Saúde. “Depois de Setembro, se for possível, as excursões vão poder ser retomadas em horário pós-laboral, de segunda à sexta-feira”, afirmou Helena de Senna Fernandes, citada pelo Canal Macau da TDM.

A responsável apontou que os passeios de barco, que “são realizados quase sempre ao final da tarde”, foram uma das actividades que registou maior adesão,

Luzes aladas

Além dos muitos eventos culturais cancelados pelo Instituto Cultural, Helena de Senna Fernandes confirmou que o concurso internacional de fogo de artifício não se vai realizar este ano, porque continuam os condicionamentos à entrada de estrangeiros no território. Porém, a responsável adiantou que possibilidade de ser organizado um espectáculo com drones.

“Trata-se de uma coisa nova, algo que tem de ser planeada. Como toda a gente sabe, além da área técnica, também há o factor meteorológico. As autoridades de saúde têm normas para as actividades de grupo, e esperam menos eventos da nossa parte. Estamos a ver se é possível avançar (com o espectáculo de drones)”, afirmou Senna Fernandes.

23 Ago 2021

Hong Kong | Lei anti-sanções pode prejudicar sector financeiro de Macau

O Governo Central adiou a votação da lei anti-sanções para Hong Kong. Para Albano Martins e Sonny Lo, o adiamento inesperado prende-se com a necessidade de maior “reflexão” face à complexidade técnica e ao impacto que a medida terá no sector bancário e na economia dos dois territórios

 

O adiamento da votação da lei anti-sanções estrangeiras em Hong Kong pode vir a impactar o desenvolvimento do sector financeiro de Macau, caso seja integrada na Lei Básica do território. Além disso, analistas consideram que o facto de a votação do diploma não avançar no imediato, é uma oportunidade de aprimorar a eficácia e os contornos de uma questão tecnicamente complexa e que tem gerado preocupações na comunidade empresarial.

Para o economista Albano Martins, o adiamento inédito ficou a dever-se à necessidade de a China fazer uma “reflexão” sobre o real impacto que a medida teria na economia do território vizinho e em Macau, em especial no sector bancário, que conta com inúmeras instituições estrangeiras, cujos depósitos e registos estão nos países de origem. “Esta lei envolve situações em que o controlo não está totalmente na mão da China. Portanto, é muito difícil de acontecer. Na minha opinião, acho que houve uma reflexão”, começou por dizer ao HM.

“O problema aqui não é só afastar o investimento estrangeiro. Por exemplo, os cidadãos americanos que tenham depósitos em Macau em moeda estrangeira, teoricamente não têm esse dinheiro em Macau”, exemplificou.
Para Albano Martins, a ser integrada na Lei Básica de Macau, a legislação anti-sanções poderá prejudicar o desenvolvimento do sector financeiro local, na medida em que “coloca os bancos numa situação muito complicada e difícil de gerir”. “É preciso reflectir melhor quando se quer impor esse tipo de medidas pois, muitas vezes, é tecnicamente muito difícil”, vincou.

Num artigo de opinião publicado na Macau News Agency, Sonny Lo, professor universitário e analista político, considerou igualmente que se Macau pretende apostar no desenvolvimento do sector financeiro nos próximos anos “é necessário fazer um estudo mais cuidadoso e aprofundado”.

Sonny Lo aponta ainda que, a ser anexada à Lei Básica de Hong Kong e Macau, os litígios legais transfronteiriços “aumentariam”, elevando para patamares inéditos a “complexidade das operações do sector monetário e financeiro”.

Para o analista, o adiamento da votação pode servir ainda para o Governo Central “testar a opinião” de investidores, bancos estrangeiros e das elites financeiras de Hong Kong e Macau. Contudo, Sonny Lo é da opinião de que isso não irá impedir a China de implementar a lei nos dois territórios, havendo sim a possibilidade de o âmbito da sua implementação ser “ajustado” e “delegado nas autoridades locais”.

Passo atrás

Recorde-se que na passada sexta-feira, o South China Morning Post avançou que a Assembleia Popular Nacional (APN) decidiu adiar a votação para introduzir a lei anti-sanções em Hong Kong.

Tam Yiu-chung, o único delegado de Hong Kong no Comité Permanente da APN, disse que o órgão decidiu “não votar, por enquanto, e continuará a estudar questões relacionadas”. “Acredito que isto tornará a lei contra as sanções estrangeiras ainda mais eficaz”, defendeu, segundo a agência Lusa.

Um comunicado divulgado pelo governo de Hong Kong não abordou o atraso directamente, dizendo apenas que o Governo Central se preocupa com o bem-estar da cidade.

“A APN e o seu comité permanente, como a mais alta autoridade do país, tomam decisões sobre os assuntos de Hong Kong com base nos interesses da cidade”, lê-se no comunicado. “O Governo apoiará, implementará e cooperará totalmente [com as suas decisões]”, acrescentou.

A lei que visa sanções estrangeiras, aprovada por Pequim em Junho autoriza as autoridades chinesas a confiscar activos de entidades que impõem medidas financeiras punitivas ao país.

23 Ago 2021

Turismo | Número de visitantes sobe 49,9% em Julho

Macau recebeu 789.407 visitantes em Julho, mais 49,4 por cento relativamente ao mês anterior e mais 966,7 por cento em termos anuais. O número de turistas (412.735) e de excursionistas (376.672) subiram “1.634,5 e 650,2 por cento, respectivamente”, comparativamente ao mesmo mês de 2020, de acordo com um comunicado da Direcção dos Serviços de Estatísticas e Censos (DSEC).

O período médio de permanência dos visitantes situou-se em 1,8 dias, ou mais 0,5 dias, em termos anuais, devido à proporção dos turistas (52,3 por cento do total) ter crescido 20,1 pontos percentuais, referiu.

O número de visitantes da China fixou-se em 724.342, aumentando 989,4 por cento, em termos anuais, 293.927 dos quais com visto individual. Das nove cidades do delta do rio das Pérolas entraram ao território 426.991 visitantes, dos quais 49,8 por cento da cidade vizinha de Zhuhai. De Hong Kong, chegaram 59.135 visitantes e de Taiwan 5.800.

Entre Janeiro e Julho, Macau recebeu 4.717.236 visitantes, mais 41,4 por cento do que no período homólogo de 2020, com o número de turistas (2.471.392) e de excursionistas (2.245.844) a registar um aumento de 57,5 e 26,6 por cento, respectivamente. O período médio de permanência dos visitantes foi de 1,6 dias, mais 0,2 dias, em termos anuais, acrescentou a DSEC.

20 Ago 2021