Corridas de carros de Turismo vão continuar por Zhuhai

[dropcap style≠‘circle’]O[/dropcap] Campeonato de Carros de Turismo de Macau (MTCS na sigla inglesa) vai manter o mesmo formato na próxima temporada, tanto no que respeita ao calendário de provas, como ao regulamento técnico que rege as competições de automóveis do território.

Apesar da Associação Geral Automóvel de Macau-China (AAMC) não ter ainda divulgado publicamente o calendário de provas para 2018, o Circuito Internacional de Zhuhai já publicou o seu calendário de eventos para o próximo ano, onde constam dois fins-de-semana de corridas para o MTCS, tal como aconteceu nas épocas anteriores.

O primeiro evento no circuito permanente da cidade chinesa adjacente a Macau será realizado de 25 a 27 de Maio, ao passo que a segunda prova está agendada para o fim-de-semana de 30 de Junho e 1 de Julho.

Como é habitual, a AAMC deverá divulgar os critérios de selecção e apuramento para o 65º Grande Prémio de Macau mais tarde.

Pela primeira vez este ano, a participação nas provas do MTCS foi obrigatória a todos os pilotos, não são apenas aos portadores de licença desportiva do território, que quiseram qualificar-se para a Taça CTM de Carros de Turismo de Macau do Grande Prémio, colocando frente-a-frente nas decisivas corridas de apuramento os pilotos de Macau, Hong Kong, Taipé Chinês e outras nacionalidades. Ao todo estiveram envolvidos no MTCS de 2017 setenta e sete pilotos.

 

Regulamentos são para manter

 

Quanto à regulamentação técnica do campeonato, os pilotos da RAEM foram informados durante o briefing de pilotos que antecedeu a edição deste ano do Grande Prémio de Macau que não haverá alterações de vulto, tanto em 2018, como em 2019. Uma nova regulamentação será apenas introduzida em 2020, o que irá permitir aos pilotos manter os carros que utilizaram este ano por mais duas temporadas, o que permitirá a vários pilotos rentabilizar os altos investimentos feitos este ano e em anos precedentes.

Continuarão a existir duas classes, uma para viaturas com motores 1.600cc Turbo e outra para viaturas de motorização 1.950cc ou Superior.

Em 2017, Paul Poon, piloto de Hong Kong, em Peugeot RCZ, venceu a categoria para viaturas com motores 1.600cc Turbo, seguido dos pilotos de Macau Leong Chi Kin e Célio Alves Dias. Entre os concorrentes da categoria para viaturas de motorização 1.950cc ou Superior triunfou Billy Lo, da RAEM, em Mitsubishi, que superou Yam Chi Yuen e Leong Ian Veng.

19 Dez 2017

Coreia do Sul vence Torneio da Soberania

A Coreia do Sul conquistou o Torneio da Soberania, após vitória por 5-2, na final, diante Cantão. Macau terminou no sexto lugar e Portugal, representado pelo Sporting, ficou em terceiro

 

[dropcap style≠‘circle’]C[/dropcap]om uma vitória por 5-2 frente a Cantão, a selecção da Coreia do Sul conquistou ontem o Torneio da Soberania, para equipas de veteranos. O pódio ficou completo com Portugal, que derrotou Hong Kong por 2-1, num dia marcado pelas baixas temperaturas que se fizeram sentir no Canídromo.

Em relação à final, a formação de Gangdong entrou melhor no encontro e aos 10 minutos já se tinha colocado na frente do marcador. A vantagem durou pouco e passados cinco minutos, os coreanos empataram 1-1, tendo feito, ainda antes do intervalo, aos 35 minutos, o 2-1.

Já na segunda parte, a Coreia do Sul continuou a acelerar e fez o 3-1, pouco minutos depois do recomeço. Nessa altura, começou a sentir-se uma equipa de Cantão mais cansada, tendo também o 4-1 chegado sem surpresas.

Até ao final, Cantão reduziu para 4-2, mas acabou por sofrer o 5-2 a dois minutos do fim do encontro.

Já o Sporting, em representação de Portugal, finalizou a competição no último lugar do pódio, com uma vitória por 2-1, frente a Hong Kong. No final, o capitão da equipa, Romeu Silva lamentou a derrota de Sábado frente à Coreia do Sul, por 1-0, que impediu a passagem à final.

“Queríamos participar com espírito de competição e com fair-play, mas tudo é mais bonito quando se ganha. Nós gostamos de competir, brincar de forma séria, mas gostamos muito mais de ganhar. Infelizmente sofremos um dissabor”, disse Romeu Silva, capitão do Sporting, ao Hoje Macau.

“A Coreia do Sul era a equipa mais forte, tem demonstrado ao longo dos anos com as participações neste torneio ser uma equipa muito competitiva, com outro valor em relação às outras selecções. Ombreámos com a mesma valia que eles e o resultado foi uma lotaria e nesta lotaria só ganhou um”, acrescentou.

Romeu Silva deixou ainda o desejo da equipa do Sporting de Portugal regressar a Macau no próximo ano, se a equipa for convidada por parte da organização: “Sinceramente, para nós é muito agradável estarmos presentes e gostaríamos de voltar no próximo ano, se for essa a vontade da organização. Queremos ganhar”, admitiu.

 

Balanço positivo

Por sua vez, Francisco Manhão, fundador e antigo presidente da Associação de Veteranos de Futebol de Macau, fez um balanço positivo da competição.

“É um balanço muito positivo porque os jogos realizados mostraram um nível muito equilibrado. Antigamente havia um desnivelamento entre as equipas, mas os resultados mostram que houve uma boa preparação para este torneio. Não podia ser melhor”, afirmou Francisco Manhão, ao HM.

Em relação à edição do próximo ano, Manhão explicou que ainda não está nada decidido: “Há equipas garantidas como Macau, Taipé Chinês, Hong Kong e Interior da China. São equipas com lugares cativos, sem elas não fazia muito sentido fazer o Torneio da Soberania. Mas fazemos sempre questão de ter uma equipa portuguesa. Ainda vamos pensar como vai ser para o ano”, explicou.

18 Dez 2017

Karting | Piloto de Macau correu na semana passada com costela fracturada

[dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] local João Afonso falha a corrida de karting de Domingo, que celebra a criação da RAEM, porque fracturou uma costela no fim-de-semana passado, também num prova. O piloto só deve voltar às pistas em Março.

O piloto João Afonso vai falhar a prova de karting que celebra a criação da RAEM, agendada para domingo, após se ter lesionado no fim-de-semana passado, com uma fractura numa costela. O incidente decorreu no Sábado, mas o piloto só foi diagnosticado no dia seguinte, após ter conquistado o 11.º lugar na Taça de Macau.

“Não vou participar [na corrida]. No fim-de-semana passado tive um acidente numa prova, ainda no sábado, aleijei-me e não estou recuperado para poder correr já este fim-de-semana”, disse João Afonso, ao HM.

“Lesionei-me durante na corrida da pré-final [apuramento para a final], quando na última curva da última volta um piloto veio contra mim e o karting dele subiu o meu e acertou-me. Fiquei com uma costela fractura e agora não posso correr”, acrescentou.

Na semana passada o piloto tinha participado nas corridas da Taça de Macau e na classe X30 SR, a última prova a contar para o Campeonato Asiático da modalidade. O acidente ocorreu no sábado, mesmo assim, no Domingo, João Afonso alcançou um 7.º lugar no Asiático e um 11.º posto na Taça de Macau, após ter arrancado do 22.º lugar.

Na altura, João Afonso não mencionou as lesões, até porque não pensava que se tratava de algo tão sério: “Eu no Domingo já me estava a sentir mal. Logo na primeira corrida depois de 15 voltas já não estava muito bem e isso afectou a minha performance”, explicou.

“Depois corri na prova da Taça de Macau, já com muitas dores. Eu na altura não me tinha apercebido que era tão grave. É verdade que no Sábado à noite já me tinha sentido mal, mas só no Domingo é que me apercebi que era mais grave do que estava à espera”, frisou.

Recuperação até Março

João Afonso entra agora num período de recuperação, apontando para um regresso à competição apenas em Março do próximo ano. O mais importante por agora, diz, é assegurar que recupera e descansa o suficiente para evitar possíveis complicações.

“Vou esperar para recuperar bem e pensar no próximo ano. É chato mas temos de aceitar a realidade, se não estou apto para correr também não vou forçar. Vou recuperar com calma”, justificou.

“Só devo voltar a competir em Março. Não vale a pena estar a esforçar-me porque como se viu no Domingo passado, os resultados também não foram nada de especial. Agora é esperar”, apontou.

15 Dez 2017

Shanghai SIPG : Vítor Pereira substitui André Villas-Boas

[dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] português Vítor Pereira, bicampeão pelo FC Porto, é o novo treinador da equipa de futebol chinesa do Shanghai SIPG, substituindo no cargo André Villas-Boas, anunciou esta terça-feira o clube. Vítor Pereira foi esta terça-feira apresentado pelo vice-campeão chinês, um dia depois de Paulo Bento também ter sido confirmado como treinador do Chongqing Lifan, igualmente da Superliga chinesa de futebol.

“O campeonato chinês é um grande desafio, muitos treinadores [estrangeiros] estão aqui, e existem muito bons jogadores, que também chegam [aqui]”, começou por dizer Vítor Pereira, na conferência de imprensa de apresentação. O técnico, de 49 anos, disse saber o que quer e que isso passa pela conquista de títulos. “É a principal razão da minha vinda para a China, para Xangai. Juntos, com certeza, alcançaremos os nossos objectivos no final da época”, acrescentou.

Vítor Pereira estava sem clube desde Junho do último ano, após a sua saída do 1860 Munique, clube que desceu à terceira divisão alemã. Antes, o técnico português esteve no Fenerbahçe, da Turquia, e no Olympiacos, pelo qual conquistou um campeonato e uma taça da Grécia.

No Shanghai SIPG reencontrará o avançado brasileiro Hulk, que treinou no FC Porto, clube em que o técnico alcançou os seus maiores êxitos, com a conquista de dois campeonatos e duas supertaças.

O clube tinha ficado sem treinador, depois de Villas-Boas – de quem Vítor Pereira foi adjunto no FC Porto e a quem sucedeu nos ‘dragões’ – ter manifestado vontade de rescindir, anunciando pouco depois que irá participar no Dakar2018, juntamente com o piloto Ruben Faria.

Vítor Pereira, e também Paulo Bento, juntam-se assim na China a Paulo Sousa, que no início de Novembro foi anunciado como treinador do Tianjin Quanjian.

14 Dez 2017

O WTCC chegou ao fim, passará a chamar-se WTCR

[dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] Conselho Mundial da FIA que se realizou na pretérita semana em Paris ditou o fim esperado do Campeonato do Mundo FIA de Carros de Turismo (WTCC). A partir de agora, o campeonato passa a ser uma Taça do Mundo FIA. A WTCR – FIA World Touring Car Cup será promovida pela mesma empresa que liderou o WTCC nos últimos treze anos, o Eurosport Events Limited, mas os carros mudam. Esta metamorfose deverá ter reflexos no Grande Prémio de Macau.

Para além da troca de denominação, o campeonato será agora apenas para equipas privadas, deixando claramente de fora a presença de equipas das marcas. Visto que o Eurosport Events adquiriu por dois anos os direitos da regulamentação TCR aos organizadores do campeonato TCR International Series, o campeonato passa a aceitar apenas os carros da categoria TCR, vistos entre nós na Corrida da Guia em 2015 e 2016.

Depois de dois anos de ausência, o WTCC regressou ao Circuito da Guia no passado mês de Novembro. O calendário do WTCR 2018 não foi anunciado no Conselho Mundial da FIA, mas circula pelas equipas interessadas no campeonato uma versão provisória onde Macau é a última prova da temporada.

“O calendário de 2018 da Taça do Mundo FIA de Carros de Turismo será anunciado no devido tempo”, afirmou François Ribeiro, o CEO do Eurosport Events, quando questionado pelo HM. “Não podemos comentar eventos individuais até os acordos estarem finalizados, mas é a nossa intenção incluir vários eventos que apareceram no calendário do WTCC nos últimos anos.”

Uma certeza é que o calendário de 2018 do WTCR será composto por dez eventos e passará por quatro continentes: África, América, Ásia e Europa.

Pilotos locais

De Paris também saiu a informação que um mínimo de dois carros por equipa podem inscritos na temporada completa, com um preço de inscrição de €150,000 por equipa. Haverá um tecto máximo de 26 carros para a época toda, mas em cada prova a organização abrirá a grelha de partida a dois pilotos convidados (wildcards).

“Definitivamente, o facto dos carros TCR substituírem os TC1 será mais favorável aos pilotos locais que queiram correr no Grande Prémio”, admitiu Mak Ka Lok, ao HM.

Pilotos como Filipe Souza e Mak Mak Lok, que disputaram este ano provas do WTCC, poderão assim usufruir destes dois “wildcards” para regressarem à Corrida da Guia, caso não haja lugares livres nos 26 inicialmente inscritos. Dada a impossibilidade de alugar um carro da anterior geração (TC1), sem ser a equipas regulares do WTCC, os preços praticados pelas equipas eram sempre bastante inflacionados. Por outro lado, o custos de colocar a correr um TC1 eram já por si mais caros, atingindo valores acima de meio milhão de patacas por prova do WTCC.

Para além dos custos inferiores em volta de um carro TCR, estas viaturas já são utilizadas em mais de vinte campeonatos em todo o mundo, tendo mesmo competido este ano no campeonato de Macau de carros de Turismo (MTCS) e sido integrados na Corrida da Taça Chinesa do 64º Grande Prémio de Macau. Alfa Romeo, Audi, Ford, Honda, Hyundai, KIA, LADA, Opel, Peugeot, Renault, SEAT, Subaru e Volkswagen são os constutores que já têm carros homologados para este campeonato.

Implicação no programa

Outra novidade do WTCR será o formato do fim-de-semana e este poderá ter implicações no programa do Grande Prémio de Macau do próximo ano, visto que cada fim-de-semana passa a ter três corridas, em vez das duas habituais. A primeira corrida será disputada ao sábado e a segundo e terceira no domingo.

Para além do número de corridas aumentar, também haverá duas sessões de qualificação por prova, uma a mais que anteriormente, e duas sessões de treinos-livres. Com o intuito de reduzir os custos, cada fim-de-semana de prova será composto por apenas dois dias – sábado e domingo – mas a exemplo do que aconteceu no passado, os organizadores do campeonato poderão ser forçado a alterar o formato habitual consoante as circunstâncias do evento onde o WTCR está inserido.

13 Dez 2017

Benfica inicia campanha asiática em casa frente ao Hang Yuen FC

[dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] Benfica de Macau vai estrear-se na fase de grupos da AFC CUP com um jogo em casa, frente ao Hang Yuen FC, de Taiwan, no dia 7 de Março de 2018. O calendário oficial dos jogos a disputar nesta participação inédita de uma equipa da RAEM numa competição internacional de clubes da Confederação Asiática de Futebol foi ontem divulgado.

Assim, o tetra-campeão de Macau começa em casa, sendo que uma semana depois, a 14 de Março, terá a primeira deslocação fora, não se sabendo ainda se será à Coreia do Norte ou à Mongólia, uma vez que o adversário para esse jogo será a equipa que ingressar no grupo do Benfica de Macau na AFC CUP depois de ultrapassada a última eliminatória, que será jogada no início do ano.

A jornada seguinte, a 11 de Abril, implica uma saída complicada à Coreia do Norte, onde a equipa da RAEM defrontará o 4.25 SC, de Pyongyang, e que é teoricamente o adversário mais difícil do grupo. A equipa conta com Kim Yu-song, a sua principal arma na linha da frente Kim Yu-song foi nada mais nada menos do que o melhor marcador da última edição da AFC CUP, ajudando o 4.25 SC a alcançar as meias finais da competição.

A 25 de Abril, estas equipas defrontar-se-ão novamente, mas desta feita no Estádio de Macau, sendo a equipa da RAEM a anfitriã. Uma semana depois, a 2 de Maio, o Benfica de Macau desloca-se a Taiwan para a segunda partida com o Hang Yuen FC, encerrando a fase de grupos no dia 16 de Maio, em casa, frente ao vencedor da eliminatória que definirá a última equipa a entrar para o grupo.

Para a Direcção do Benfica de Macau, inicia-se agora a fase mais complexa de planeamento de toda a operação logística e desportiva, que envolve o cumprimento de uma série de obrigações e protocolos exigidos pela própria AFC, sobretudo no que toca ao trabalho a realizar para a recepção aos adversários nos jogos em que é anfitrião. Em andamento está também a recta final da preparação de mais uma época de competições internas

Os Adversários do Benfica  

25 de Abril, SC ou apenas 4.25 é um dos principais clubes de futebol da Coreia do Norte em teoria o adversário mais forte do Benfica de Macau nesta fase de grupos. Tem 15 títulos de campeão nacional no seu currículo, o último dos quais em 2015, sendo um clube do Exército Popular da Coreia do Norte.

Na edição 2017 da AFC CUP, chegou às meias finais inter-zonas da competição, a fase antes das meias finais propriamente ditas, tendo sido batido pelo Bengaluru FC. Kim Yu-song é a sua principal estrela e foi o melhor marcador da última edição da AFC CUP.

Sediado em Pyongyang, a capital, tem como grande rival o Pyongyang City Sports Club e joga em casa no internacionalmente famoso Estádio Yanggakdo, o recinto onde decorrem as principais cerimónias festivas do país, mundialmente conhecidas por envolverem dezenas de milhar de pessoas nos espectáculos.

Hang Yuen – A Incógnita

O Hang Yuen FC, de Tapé, em Taiwan, é o clube a defrontar pelo Benfica de Macau sobre o qual menos se sabe. Terceiro classificado do campeonato de Taiwan na época 2017, joga num pequeno estádio do norte da capital, com capacidade para 2000 pessoas.

É um clube com alguma tradição no futebol interno de Taiwan, sendo que tem sido representado pela equipa de futebol da Fu Jen Catholic University, uma das mais reputadas universidades de Taipé.

13 Dez 2017

Automobilismo | Charles Leong recebeu prémio ao lado de Lewis Hamilton

[dropcap style≠’circle’]P[/dropcap]iloto de 16 anos levou a bandeira do território à gala da FIA, onde esteve ao lado dos principais nomes do automobilismo. Para Charles Leong o sonho passa agora por dar o salto para o Campeonato Europeu de Fórmula 3 e participar no Grande Prémio de Macau, mas a falta de patrocínios limita as aspirações.

Charles Leong foi o vencedor do Campeonato de Fórmula 4 da China e esteve, na passada sexta-feira, na Gala da Federação do Automóvel Internacional (FIA), em Paris, para receber o prémio. Durante uma noite, o piloto de Macau partilhou o palco com os grandes nomes do automobilismo mundial, nomeadamente com Lewis Hamilton, campeão de Fórmula 1, Sébastien Ogier, campeão de ralis, ou Max Verstappen, personalidade do ano.

“Foi uma honra e um momento inesquecível ter recebido um prémio ao lado de todos estes pilotos e personalidades do automobilismo. Foi uma experiência única, serve como um grande factor de motivação e estou muito feliz por ter tido esta oportunidade”, afirmou Charles Leong, em declarações ao HM, que é fã de Max Verstappen.

A noite serviu ainda para que o local trocasse umas breves palavras com Lewis Hamilton, que recebeu pela quarta vez o troféu de campeão do mundo de Fórmula 1.

“Cumprimentámo-nos e ele deu-me os parabéns. Depois, disse-me para continuar com o bom trabalho e dar sempre o meu melhor”, revelou sobre a troca de palavras com o britânico de 32 anos.
Sobre a participação na gala, o piloto de 16 anos deixou um desejo: “espero regressar já no próximo ano para receber mais um prémio entre a elite do desporto motorizado”, apontou.

Charles Leong conquistou o campeonato de Fórmula 4 da China, após ter alcançado 11 vitórias em 20 corridas. Além disso, o piloto local conseguiu três pole-positions em sete possíveis e estabeleceu a volta mais rápida nove vezes. Leong terminou o campeonato com 99 pontos de vantagem sobre Billy Zheng.

Sonho da Fórmula 3

Em relação à próxima temporada, Charles Leong reconheceu que neste momento está a ter algumas dificuldades. O próximo passo envolve a subida à Fórmula 3 e, nesse sentido, um Campeonato Europeu é visto como a melhor opção. Contudo, a falta de patrocínios está a complicar a missão.

“Ainda não sei o que vou fazer na próxima época devido à falta de patrocínios. Gostava de fazer o Europeu de Fórmula 3, no próximo ano, mas exige um orçamento elevado, que não tenho”, reconheceu.

Para competir na Fórmula 3 na Europa, os pilotos precisam de pelo menos dois milhões de patacas. No entanto, este orçamento é base, ou seja não permite testar frequentemente, o que condiciona o nível competitividade.

“É importante participar de forma séria, ou seja realizando vários testes, principalmente no ano de estreia. Para ganhar e ser competitivo é preciso investir mais do que esse montante [2 milhões de patacas]”, explicou.

A alternativa para Charles Leong passa assim por participar no Campeonato de Fórmula 3 Asiático. No entanto, este cenário não permite fazer um corrida na Europa, o que é exigível para que Leong possa participar no Grande Prémio de Macau.

“Se não fizer pelo menos uma corrida na Europa não posso correr no Grande Prémio de Macau, a não ser que mudem as regras. Como é óbvio era a corrida em que mais queria participar. Sou de Macau, sonho ganhar em Macau e para mim é o melhor circuito do mundo”, defendeu.

 

12 Dez 2017

Piccini dominou Taça de Macau de Karting

Piloto transalpino venceu o Grande Prémio Internacional de Macau em Karting, com grande à vontade. João Afonso ficou no 11.º lugar na Taça de Macau e em 7.º na categoria X30 SR

[dropcap style≠‘circle’]A[/dropcap]lessio Piccini triunfou ontem na Taça de Macau em Karting, após ter dominado por completo a prova, levando 19:41.651 a percorrer as 25 voltas ao traçado de Coloane. Já o piloto de Macau João Afonso terminou a competição no 11.º, depois de ter arrancado de 22.º.Em Coloane, Piccini, de 20 anos, começou a ganhar a corrida logo na qualificação, quando alcançou a pole-position. Atrás de si ficou o experiente Ma Qinghua, que conta no currículo com vitórias no Mundial de Carros de Turismo e participações a Fórmula E. Antevia-se, por isso, uma luta animada entre os dois pilotos.
No entanto, o golpe de teatro aconteceu ainda antes do arranque. Quando os pilotos se preparavam pela segunda vez para arrancarem para a corrida, Ma Qinghua teve problemas no seu karting e foi obrigado a abandonar, sem ter completado um volta cronometrada. Alessio Piccini ficou assim com o caminho totalmente livre para triunfar em Macau.
No final, o italiano de 20 anos ficou 22.146 à frente de Chan Kwok Ching, piloto de Hong Kong que foi segundo, ou seja quase meia pista de distância. No último lugar do pódio terminou Chan Cheuk Hin, a 25.052 do primeiro.
“Foi muito fácil, dentro do que são as corridas, que nunca são verdadeiramente fácil. O segundo qualificado teve um problema na partida e com isso a corrida ficou comprometida Estava à espera de ter tido uma luta animada com ele”, disse Alessio Piccini, no final da prova.
O piloto reconheceu também que o facto de haver menos pilotos da Europa a competir em Macau, este ano, contribuiu para que a concorrência não tenha estado tão forte. Ao contrário do que tinha acontecido no ano passado, Macau ficou de fora do Campeonato FIA da Comissão Internacional de Karting, principal competição do karting mundial.
“Acho que fiz a diferença em todas as partes do circuito, principalmente nas curvas rápidas e na chicane. A mina experiência na Europa faz diferença, porque a verdade é que o karting tem crescido muito na Ásia, mas na Europa o nível ainda é superior”, admitiu.

Fim-de-semana complicado

Por sua vez, João Afonso, de 48 anos, arrancou de 22.º para a corrida da Taça de Macau e acabou no 11.º lugar a uma volta do vencedor. No final, o local mostrou-se satisfeito com o resultado.
“Não foi uma prova fácil. Arranquei do 22.º lugar e consegui chegar a 11.º, o que me deixa satisfeito. Ao fim de 15 voltas, os pneus estavam com demasiada aderência, ou seja colavam demasiado e isso não me permitiu andar mais rápido. Não foi a afinação correcta”, disse João Afonso.
Além da Taça de Macau, Afonso competiu igualmente na classe X30 SR, que acabou com 7.º lugar, a 19.220 do primeiro, sendo o melhor piloto local na prova. O vencedor foi Eshan Pieris, do Sri Lank, que completou as 24 voltas ao traçado em 19:57.518.
“Infelizmente não tive uma boa qualificação, parti em 9.º e só consegui fazer um 7.º lugar. Foi uma corrida com lutas agressivas porque à minha frente estavam pilotos asiáticos muito bons. Tentei fazer o meu melhor”, explicou João Afonso, no final.

11 Dez 2017

Sete Medalhados Olímpicos Chineses visitam Macau

A partir de domingo, Macau recebe a visita de ex-atletas olímpicos chineses, numa iniciativa que tem como objectivo promover a prática desportiva e a educação

[dropcap style≠’circle’]S[/dropcap]ete ex-atletas chineses medalhados em Jogos Olímpicos vão realizar uma visita a Macau, entre 10 e 12 de Dezembro, onde vão ter a oportunidade de conviver com os fãs locais. O ex-atleta mais conhecido da comitiva é o ginasta Li Ning, de 54 anos, que nos Jogos Olímpicos de 1984, em Los Angeles, conquistou um total de seis medalhas olímpicas, entre as quais três de ouro, duas de prata e uma de bronze.

Em relação ao programa da visita, no próximo domingo, os atletas vão participar na Marcha da Caridade, por volta das 10h00 da manhã. Depois, na segunda-feira, segue-se uma visita à Escola Kwong Tai, na zona do Fai Chi Kei, que está agendada para as 09h40. Finalmente, no dia da despedida, os atletas visitam a Associação de Surdos de Macau, com um encontro marcado para as 11h00.

Outro dos nomes fortes da comitiva pertence ao ginasta Li Xiaoping, de 36 anos, que conquistou cinco medalhas olímpicas. O ex-atleta, que está retirado desde 2009, conseguiu nos Jogos Olímpicos de Sidney conquistar as medalhas de ouro em barras paralelas e por equipas. Em 2004, em Atenas, alcançou a medalha de bronze, em barras e, finalmente, em Pequim, no ano de 2008, voltou a conquistar o ouro em barras e por equipas.

Entre os sete atletas, três são ginastas, além de Li Ning e Li Xiaoping, também Li Shanshan vêm ao território. A atleta de 25 anos, que está retirada desde 2009, foi medalha de ouro em Pequim, na vertente de equipas.

Reencontro Guo e Wu

O outro nome forte da comitiva é Guo Jingjing, que ganhou notoriedade na vertente de saltos para a água. A ex-atleta de 36 anos conquistou quatro medalhas de ouro nos Jogos Olímpicos de Atenas e Pequim, nas vertentes saltos sincronizados e saltos da plataforma de três metros. Além disso conta no currículo com duas medalhas de prata, nas mesmas modalidades, conquistadas nos Jogos Olímpicos de Sidney, em 2000.

Guo Jingjing não vem sozinha a Macau e traz com ela a ex-colega, Wu Minxia, com quem conquistou algumas das suas medalhas no salto sincronizado. Wu Minxia soma quatro medalhas de ouro, uma de prata e uma de bronze, em saltos sincronizados e saltos da plataforma de três metros.

Os dois restante ex-atletas ganharam fama através das modalidades de desporto de inverno. Han Xiaopeng, de 34 anos, foi o primeiro chinês a ganhar uma medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Inverno, feito alcançado na vertente de esqui aéreo. Já Li Nina, de 34 anos, conquistou duas medalhas de prata, nas Olimpíadas de Turim e Vancouver, em 2006 e 2010, respectivamente, nas vertente de esqui aéreo.

A iniciativa é organizada pelo Comité Olímpico e Desportivo de Macau, China, em conjunto com o Instituto do Desporto. De acordo com Ma Chi Seng, deputado da família Ma e director do comité para a juventude do CODM, a iniciativa visa promover a prática desportiva e o gosto pela educação.

O comunicado do CODM não refere o montante pago aos ex-atletas pela visita, nem se vai haver sessão para entrega de cheques, como normalmente acontece quando as comitivas de atletas chineses se deslocam a Macau.

7 Dez 2017

Taça AFC | Benfica conhece hoje data dos jogos

As águias vão ser a primeira equipa de Macau a participar na fase de grupos da Taça AFC, e ficam a conhecer, esta tarde, a data dos jogos que vão realizar em casa e fora. Os adversários já são quase todos conhecidos

[dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] Benfica de Macau fica a conhecer esta tarde, em Kuala Lumpur, as datas e a ordem dos encontros que vai disputar para a Taça Confederação de Futebol Asiática (AFC), com a realização do sorteio da fase de grupos da competição. Devido ao formato do torneio secundário para clubes da AFC, as águias de Macau já conhecem neste momento dois adversários: 25 de Abril FC, da Coreia do Norte, e Hang Yuen FC, de Taiwan.

O último adversário só vai ser conhecido a 30 de Janeiro, quando for realizado o play-off de apuramento para o grupo entre a formação Erchim, da Mongólia, e uma segunda equipa da Coreia do Norte, que ainda não é conhecida.

“Conheço as equipas pelo nome. As mais fortes são da Coreia do Norte, no entanto, como no passado já participaram nesta competição têm vídeos online que nos vão permitir começar estudá-las”, disse Duarte Alves, director técnico das águias, ao HM, que se encontra em Kuala Lumpur.

“Macau está na zona Este da competição, que só tem um grupo, por isso não há sorteio de adversários. Já são conhecidos. Amanhã [hoje] o sorteio, para nós, só vai ditar quando se vão realizar os nossos jogos, porque já conhecemos os nossos adversários quase todos”, explicou.

Apesar disso, o responsável pelo Benfica esteve ontem o dia todo a participar num workshop promovido pela AFC, com o objectivo de dar formação sobre os diferentes aspectos da competição.

“Estive o dia inteiro a assistir a um workshop da AFC, em que nos explicaram os processos de registo, organização, exigências aos clubes, requisitos básicos dos estádio, segurança, bilheteira, equipamentos, etc..”, revelou. “Não houve surpresas porque os regulamentos já tinham sido publicado há cerca de um mês e estamos cientes das exigências”, acrescentou.

Hora das preparações

Por outro lado, Duarte Alves explicou que o Benfica está agora a trabalhar no plantel para a Taça AFC, depois de ter estado a focar os esforços, nas últimas semanas, no Torneio de Futebol de Sete e na inscrição na competição continental.

No final do campeonato de futebol de 11 deste ano, o técnico das águias, Henrique Nunes, tinha expressado o desejo de orientar a equipa na Taça AFC. Contudo, Duarte Alves ainda não confirma que vai ser o português a orientar a equipa: “Em relação ao treinador estamos a estudar todas as hipóteses para que consigamos garantir a melhor prestação nesta primeira participação de uma equipa da RAEM na fase de grupos da Taça da AFC”, apontou.

Sobre o regresso aos trabalhos, após a Bolinha, Duarte Alves aponta Dezembro como a data mais provável: “Agora, e nos próximos dias, vamos definir a equipa técnica, os jogadores estrangeiros e quais são os jogadores locais que podem vir a contribuir para o nosso plantel”, explicou.

“Estamos agora a tratar para ter tudo resolvido e começar a pré-época o quanto antes. A nossa última competição terminou na semana passada, os jogadores estão numa fase de repouso, mas espero que em meados de Dezembro já possamos estar a treinar”, informou.

O sorteio decorre às 14h00, horas locais, e o Benfica vai realizar três jogos fora e outros três em casa, no Estádio de Macau.

6 Dez 2017

GP Internacional de Karting junta 120 pilotos

[dropcap style≠’circle’]P[/dropcap]ortugal não estará representado na edição de 2017 do Grande Prémio Internacional de Karting de Macau, a prova de final de ano co-organizada pela Associação Geral-Automóvel Macau-China (AAMC), Instituto do Desporto e Direcção dos Serviços de Turismo (DST) que se realiza no próximo fim-de-semana no Kartódromo de Coloane.

O jovem piloto do Entrocamento, Yohan Sousa, esperava marcar presença na RAEM este mês, a exemplo do ano passado, onde terminou na quinta posição na corrida “cabeça de cartaz”, mas a troca de planos quanto ao evento e a impossibilidade de colocar atempadamente uma logística para estar à partida impediram a sua participação.

“Tinha intenções de participar quando foi anunciada a prova, mas depois recebemos uma notícia a dizer que a prova tinha sido cancelada”, explicou ao HM, Yohan Sousa. “Fomos contactados há duas semanas, por e-mail, a dizer que a prova iria mesmo realizar-se com os mesmos apoios do ano passado, mas infelizmente estávamos em Las Vegas, na prova Superkart XXI, e não nos foi possível organizar a logística em tão pouco tempo”, lamenta o piloto português que não esconde que gostaria de ter regressado ao Kartódromo de Coloane este ano.

Os campeonatos CIK FIA Ásia-Pacifico para as categorias KZ e OK, que iriam fazer parte do programa da edição de 2017 do Grande Prémio Internacional de Karting de Macau, foram cancelados a pedido das entidades responsáveis pelo evento no território apenas seis dias depois de terem aberto as inscrições.

Apesar da anulação das corridas que iriam atribuir os títulos dos dois mais importantes campeonatos CIK FIA para a região Ásia-Pacifico, a AAMC avançou com a organização da prova, oferecendo uma série de incentivos aos participantes, como um apoio monetário de cerca de 24.000 patacas e alojamento por cinco noites.

120 participantes confirmados

Na conferência de imprensa de apresentação da prova, realizada no final da pretérita semana, na presença do vice-presidente da AAMC, Herculano Ribeiro, da chefe do Departamento do Produto Turístico e Eventos da DST, Jennifer Si Tou, e do assistente à coordenação da prova, Armando de Jesus, entre outros membros da organização, foi confirmada a presença de 120 participantes, oriundos da República Popular da China, Austrália, Taipei Chinês, Itália, Indonésia, Malásia, Filipinas, Singapura, Sri Lanka, Índia, Tailândia, Reino Unido, Hong Kong e Macau.

Ao todo serão três provas, que envolvem nove grupos, incluindo a “Macau Cup KZ Invitation Race International”, a “AAMC Cup KZ Invitation Race Asia”, o Campeonato Open Asiático de Karting (AKOC) nas classes Formula 125 Open Sénior, Júnior e Veteranos, X30 Júnior e Sénior, ROK Sénior e Mini ROK.

Como é tradição, os quatro dias do evento, a realizar de 7 a 10 de Dezembro, terão entradas gratuitas para os espectadores.

5 Dez 2017

Félix da Costa pontua em Hong Kong

[dropcap style≠’circle’]O[/dropcap]s ares da região do Rio das Pérolas voltaram a fazer bem à estima do piloto português António Félix da Costa. Depois de um ano sem marcar qualquer ponto no Campeonato FIA de Fórmula E, no “ePrix Hong Kong”, o jovem de Cascais, duas vezes vencedor do Grande Prémio de Macau, regressou aos lugares pontuáveis e às boas actuações.

A segunda edição do evento de automobilismo do território vizinho teve um formato diferente, com duas corridas, uma no sábado, outra no domingo, no percurso desenhado ao longo da Lung Wo Road, Man Yiu Street e Yiu Sing Street.

Na primeira corrida do fim-de-semana, Félix da Costa qualificou-se na oitava posição. Apesar de ter levado um toque na partida, que lhe danificou a asa da frente e de uma paragem demorada nas boxes, para troca de carro, o português terminou no sexto posto. “Foi um bom início de temporada”, admitiu o piloto.

No domingo, largando do quarto lugar, Félix da Costa subiu à terceira posição quando Félix Rosenqvist fez um pião logo na primeira curva. O piloto luso da equipa Andretti parecia capaz de terminar num lugar no pódio, mas um novo problema na paragem das boxes, atirou-o para o fundo do pelotão. Félix da Costa viu a bandeira de xadrez no décimo segundo lugar.

O inglês Sam Bird venceu a primeira corrida do fim-de-semana no traçado desenhado pelo arquitecto português Rodrigo Nunes. Jean-Éric Vergne e Nick Heidfeld acompanharam o piloto da DS Virgin Racing na cerimónia do pódio.

No domingo, Edoardo Mortara tinha tudo muito bem encaminhado para assegurar o seu primeiro triunfo na sua estreia na categoria de carros electricos, mas um erro a duas voltas do fim do “Sr Macau” abriu as portas à vitória do alemão Daniel Abt. Mortara ainda conseguiu voltar à pista para terminar no terceiro lugar, um lugar atrás de Rosenqvist.

Couto em novas funções

Afastado provisoriamente das pistas, André Couto estreou-se numa outra função este fim-de-semana. O piloto português de Macau foi chamado pela organização do campeonato para o cargo de Conselheiro dos Pilotos junto dos Comissários Desportivos. Couto ocupou o lugar que em eventos anteriores foi do ex-piloto de F1 Paul Belmondo e do piloto da Bentley GT Andy Soucek.

4 Dez 2017

Atleta portuguesa alcança bis na meia-maratona

[dropcap style≠’circle’]A[/dropcap]tleta portuguesa Doroteia Peixoto conquistou pelo segundo ano consecutivo a meia-maratona de Macau. Na maratona, a vitória foi para o queniano Felix Kiptoo Kirwa e na vertente das mulheres venceu a corredora do Bahrain, mas nascida no Quénia, Eunice Jepkirui Kirwa.

A portuguesa Doroteia Peixoto venceu ontem, pelo segundo ano consecutivo, a meia-maratona feminina, e Daniel Pinheiro ficou em sexto na corrida masculina.

Doroteia Peixoto cumpriu a distância (21,09 km) em 1:16.00, à frente das quenianas Edinah Jeruto Koech (1:16.31) e de Margaret Njuguna (1:18.20). Na edição do ano passado, que tinha marcado a sua estreia no território, a atleta do Amigos da Montanha tinha feito o tempo de 1:16.40.

“O meu objetivo era tentar bater o recorde do percurso. Fiquei mais perto, mas não consegui, embora tenha melhorado o tempo de há um ano. De qualquer forma, fiquei muito feliz com esta vitória, até porque a humidade dificulta a respiração. Este ano [a vitória] foi mais apertada, a queniana deu luta até ao fim”, afirmou Doroteia Peixoto, antes de subir ao pódio.

Sexto na classificação geral da meia-maratona masculina, com 1:07.28, Daniel Pinheiro explicou que esperava ter feito “um melhor resultado e repetir a vitória de 2014”.

“Mas desta vez não foi possível. A ‘armada’ queniana apostou forte nesta corrida”, comentou.

Os três primeiros lugares na meia-maratona masculina foram para os quenianos Josphat Menjo (1:04.49), Kibiwot Samwel (1:04.49) e Joseph Ngare (1:05.20). No ano passado, Ngare tinha conquistado o primeiro lugar.

Em relação aos atletas de Macau, Kuan Un Iao foi o melhor na provas masculina, em 15.º, com o tempo de 1:13:40. Na prova feminina, Wu Yang Yang foi a melhor local no 9.º lugar à geral, ao levar 1:30:24 para percorrer os 21,09 km.

Quenianos dominaram

A vitória na maratona masculina pertenceu ao queniano Felix Kiptoo Kirwa, com 2:10.01, seguido pelos quenianos Joseph Kyengo Munywoki (2:13.18) e Henry Sang (2:13.48). Entre os locais, Chong Ip Chan foi o melhor classificado, no 13.º lugar, com um tempo de 2:38.28.

O primeiro lugar na prova feminina foi para Eunice Jepkirui Kirwa, natural do Quénia, mas a correr pelo Bahrein, com 2:29.12. Em segundo lugar, com 2:33.06, ficou a ucraniana Shafar Oleksandra, e em terceiro a queniana Rodah Jepkorir Tanui (2:33.41). Long Hoi foi a melhor corredora de Macau, com o 11.º posto, com um tempo de 2:55.46.

A portuguesa Vera Nunes cortou a meta em nono lugar, com 2:37.41. No ano passado a atleta tinha ficado em sexto.

As atletas de Cabo Verde, Sandra Teixeira, de Angola, Adelaide Machado, e de Timor-Leste, Nélia Martins, terminaram a meia-maratona nas sexta, sétima e oitava posições, respetivamente.

O moçambicano Tonderai Afonso, o cabo-verdiano Nelson Cruz, o angolano Simão Manuel e o timorense Roménio de Deus Maia ficaram nos nono, 11.º, 12.º e 13.º lugares, respetivamente, na meia-maratona masculina.

Vitórias locais

Uma lesão impediu a portuguesa Rosa Mota, de 59 anos, campeã olímpica, mundial e europeia da maratona, de participar na mini-maratona de Macau, que ganhou no ano passado. “Gosto muito de vir a Macau, de participar, mas uma lesão impediu-me de correr este ano”, disse.

A vitória na vertente masculina na mini-prova acabou pro ser alcançada por Chin Wa Wong, com um tempo 17.52. Na prova das mulheres, Ying Lin Chen ganhou com um tempo de 22.13.

Esta foi a 36.ª edição da Maratona Internacional de Macau, em que se inscreveram 12.000 atletas nas provas que integram o programa: maratona, meia-maratona e mini-maratona.

 

4 Dez 2017

Fernando Mendes falha Torneio da Soberania

[dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] ex-jogador de Sporting, Benfica e FC Porto chegou a ser inscrito como primeiro capitão, mas compromissos profissionais impedem-no de se deslocar ao território. Romeu Silva é a figura mais mediática da comitiva portuguesa.

O ex-médio Romeu Silva vai ser a figura de destaque da equipa de veteranos do Sporting Clube de Portugal, que vai participar no Torneio da Soberania. No total, os leões, que participam na competição em representação das cores portuguesas, inscreveram 20 atletas, mas nem todas as presenças estão confirmadas. O treinador é Vítor Esmoriz, antigo médio que actuou no SCP entre 1980 e 1982, depois de se ter destacado no Belenenses e Atlético.

O HM teve acesso à lista de inscrição do Sporting, mas para já há pelo menos uma baixa confirmada: Fernando Mendes, antigo lateral que actuou com as cores de Sporting, Benfica e FC Porto, Vitória de Setúbal, Belenenses e Boavista. Além disso foi ainda internacional português em onze ocasiões, até 1996. O ex-jogador é agora comentador televisivo e não conseguiu autorização da entidade patronal para poder integrar a comitiva leonina.

“Era para ir participar, mas infelizmente não conseguiu a autorização para estar presente. Estou um bocado triste, porque é um território fantástico. Adoro Macau”, disse Fernando Mendes, ao HM.

“Era muito bom ir, anteriormente tive oportunidade de ir duas vezes com os veteranos do Sporting. Também fui a Macau uma vez, quando ainda era futebolista profissional pelo FC Porto. Sempre gostei das deslocações”, acrescentou.

Há dois anos, na última participação do Sporting no Torneio da Soberania, Fernando Mendes foi um dos membros da comitiva. Contudo, o ex-jogador deixou uma garantira: “Para o ano, vou fazer tudo para poder voltar a Macau”, frisou.

Equipas de sete territórios

Fernando Mendes era para ser o capitão da equipa, mas com estas alterações o cargo deverá ser assumido por Romeu Silva, que na lista de inscrição surge como o segundo capitão.

Com uma carreira anterior à de Fernando Mendes, Romeu Silva, actualmente com 63 anos, tem um percurso profissional muito semelhante ao do ex-colega de profissão. Entre 1973 e 1998, Romeu também por passou pelos três grandes de Portugal. Outra curiosidade é o facto de ambos terem o mesmo número de internacionalizações, ambos vestiram a camisola de Portugal em 11 ocasiões.

O Torneio da Soberania vai realizar-se entre 15 e 17 de Dezembro, no Canídromo. A competição vai contar com a participação de oito equipas, que representam Macau, China, Portugal, Taiwan, Hong Kong, Japão e Coreia do Sul.

“É um torneio muito bom para a RAEM. Vêm sete equipas de fora, para celebrar, juntamente com a equipa de Macau, o 18.º aniversário da RAEM. É uma das maiores actividades desportivas do território”, disse Francisco Manhão, fundador da Associação de Veteranos de Futebol de Macau, ao HM.

 

1 Dez 2017

Atletas de Cabo Verde querem ouro na Maratona de Macau

[dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] delegação desportiva cabo-verdiana que vai à 36ª edição da Meia Maratona Internacional de Macau, Galaxy Entertainment 2017, deixa Lisboa esta quinta-feira a fim de poder participar na prova que se realiza no domingo, 3 de Dezembro. A chefe da comitiva, Glenga Aguilar, deixou a Cidade da Praia esta quarta-feira para se juntar aos atletas Sandra Teixeira e Nelson Cruz na capital portuguesa, de onde partirão para Macau, com escala em Dubai e Pequim.

A federação nacional da modalidade traçou como meta desta competição a conquista de “uma medalha de ouro”, o que seria feito inédito para Cabo Verde em mais de sete participações. Sandra Teixeira é vencedora das edições 2015 e 2016 da prova de São Silvestre da Praia e Nelson Cruz vice-campeão de São Silvestre no último ano, ganhou o campeonato de Portugal de corta mato no ano transacto.

Na Meia Maratona Internacional de 2016, Cabo Verde conquistou duas medalhas de prata, êxitos alcançados pelos atletas Ruben Sança (cabo-verdiano residente nos EUA) e Crisolita Rodrigues (São Vicente).

A Maratona Internacional de Macau é uma prova reconhecida pela Federação Internacional de Atletismo, IAAF, e conta anualmente com o concurso de alguns dos melhores atletas do mundo, sobretudo representantes do Quénia e da Etiópia, países que tradicionalmente dominam as provas de resistência.

O evento é organizado conjuntamente pelo Instituto do Desporto do Governo da Região Administrativa Especial de Macau e pela Associação de Atletismo de Macau, China.

O convite para Cabo Verde participar com dois atletas partiu directamente do presidente do Comité Olímpico e Desportivo de Macau, China, Charles Keng Chi Lo, ao Comité Olímpico Cabo-verdiano.

30 Nov 2017

Águias vencem Ka I por 3-0 e conquistam Torneio de Futebol de Sete

Uma defesa fantástica de Batista e um golo, de Nikki Torrão, no contra-ataque seguinte abriram as portas para o triunfo do Benfica de Macau, por 3-0 diante o Ka I

[dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] Benfica de Macau conquistou ontem o Torneio de Futebol de Sete, após ter derrotado o Ka I, por 3-0. No Canídromo, o jogo teve um início electrizante, mas o lance que acabaria por definir o rumo da partida, surgiu logo aos três minutos, com dois homens em destaque: Batista e Nikki Torrão.

O Ka I não entrou mal na partida e aos três minutos, depois de já ter permitido um ataque perigoso à equipa adversária, o avançado Samuel Ramosoeu teve uma clara oportunidade de golo nos pés. O atacante surgiu à entrada da área do Benfica com espaço e rematou com o pé direito, de primeira. A bola tomou a direcção da baliza, e seguiu a meia altura com o golo a parecer certo. Porém, foi nesse momento que surgiu a mão do guarda-redes Batista, a fazer a defesa da noite.

O Benfica aproveitou imediatamente para sair em contra-ataque, com o esférico a ser bombeado para o ataque, onde surgiu Nikki Torrão. O internacional de Macau isolou-se e, diante Domingos Chan, fez a bola passar por entre as pernas do guardião e o 1-0.

Se até esta altura, os atletas do Ka I aparentavam estar em condições de discutir o jogo de igual para igual, o golo mudou o rumo do jogo. No pólo oposto o Benfica mostrava-se cada vez mais perigoso no ataque, principalmente devido às combinações dos atacantes Carlos Leonel e Nikki Torrão.

Apesar do forte pendor atacante, só a um minuto do intervalo é que Carlos Leonel apontou o segundo golo. Após uma bola bombeada para a área do Ka I, por Edgar Teixeira, o avançado ganhou a bola nas alturas, após uma luta intensa na área, e mesmo sem ter a clara intenção de cabecear à baliza, fez o 2-0.

Durante o intervalo, Josecler, treinador do Ka I, pediu aos jogadores que atacassem mais e os comandados entraram em campo com uma postura mais agressiva. Contudo, a defesa das águias não facilitou, e, quando foi preciso, Batista mostrou-se sempre muito seguro. Sem conseguir dar a volta o jogo, o Ka I acabou por sofrer o 3-0, aos 28 minutos, num golo apontado num lance de contra-ataque por Edgar Teixeira. Após este tento, os adeptos afectos às águias, entre os 40 presentes na bancada, cantavam: “E ninguém pára o Benfica!”.

Vitória do plantel

Após a conquista, o treinador-jogador das águias para esta competição, Cuco, justificou a vitória com a coesão do plantel: “O facto do Benfica manter o plantel junto há cinco anos facilitou-me o trabalho. Foi um grupo que soube fazer a diferença entre o Cuco colega e o Cuco treinador e o resultado foi fantástico”, afirmou, ao HM.

“Sabíamos que o jogo ia ser difícil porque na fase de grupo tínhamos ganho por apenas 2-0. Fomos a equipa que procurou ser mais eficaz no ataque, e quando atacámos foi para marcar. Também na defesa estivemos muito coesos e merecemos a vitória”, defendeu.

Por sua vez, Nikki Torrão falou de um jogo difícil: “Esta vitória mostra porque merecemos vencer o troféu. Voltámos a não sofrer golos e ao longo da competição só sofremos um golo. Foi um resultado justo”, considerou.

Já Josecler, treinador do Ka I, admitiu que o Benfica foi um justo vencedor e atribuiu o prémio de melhor jogador ao guarda-redes Batista: “Foi o homem do jogo. Para mim quem esteve em maior destaque não foi quem marcou os golos, mas antes o Batista porque fez três defesas muito boas”, disse, ao HM.

Finalmente, Samuel Ramosoeu reconheceu a superioridade do Benfica: “Eles foram melhores e preparam-se melhor. Tivemos algumas oportunidades, mas faltou-nos a calma para fazer a diferença”, considerou.

Com este triunfo, o Benfica de Macau termina a época de 2017 a vencer todas as competições: Liga de Elite, Taça de Macau e Torneio de Futebol de Sete.

30 Nov 2017

Fórmula E : Hong Kong acelera este fim-de-semana

[dropcap style≠’circle’]D[/dropcap]uas semanas depois do 64º Grande Prémio de Macau, no próximo fim-de-semana será a vez dos nossos vizinhos de Hong Kong organizarem o seu evento de automobilismo: o “Hong Kong ePrix”. Com mão de um arquitecto português, que deu uns retoques no circuito de Central.

A quarta temporada do Campeonato do Mundo FIA de Fórmula E, para carros eléctricos, arranca novamente aqui ao lado, num duplo evento que se divide pelos dias 2 e 3 de Dezembro, a disputar na zona do porto, tendo como pano de fundo os arranha-céus que dominam aquela parte do território. Com uma extensão de 1,86 km, o percurso desenha-se ao longo da Lung Wo Road, Man Yiu Street e Yiu Sing Street, naquela que será a segunda edição da prova.

A novidade para este ano é que as duas corridas vão cobrir distâncias diferentes (43 e 45 voltas) de forma a incluir um novo elemento estratégico de corrida, apesar da paragem nas boxes obrigatória para troca de carro, visto que as baterias ainda não aguentam uma corrida inteira, continuar em vigor.

Ao contrário do Grande Prémio de Macau, que tem várias corridas e categorias divididas por quatro dias do evento, o “Hong Kong ePrix” tem apenas duas corridas, uma no sábado e outra no domingo.

Com um orçamento aproximado superior a 150 milhões de Hong Kong dólares, este evento que era um velho sonho da Associação Automóvel de Hong Kong (HKAA), já é uma bandeira do turismo do território vizinho.

Com a mobilidade eléctrica a ganhar preponderância na indústria automóvel, o interesse dos grandes automóveis pela Fórmula E tem crescido. Audi, Jaguar, Mahindra, Renault e o Grupo Peugeot-Citroen já estão representadas oficialmente na Fórmula E, enquanto que a BMW, Mercedes-Benz, Nissan (no lugar da Renault) e Porsche irão juntar-se à festa nas duas próximas temporadas.

A temporada 2017/2018 da Fórmula E, competição que só corre em traçados citadinos, vai também passar por grandes cidades mundiais, como Nova Iorque, Montreal, Roma, Berlim ou Paris, estreando-se no universo lusófono, em São Paulo, e em Zurique, naquela que será a primeira prova de automobilismo de circuito na Suíça depois de sessenta anos de proibição.

 

Mãozinha portuguesa

O circuito de Hong Kong foi gizado pelo arquitecto português Rodrigo Nunes e mantém-se praticamente inalterado em relação à temporada passada, excepto no desenho da chicane entre as Curvas 3 e 4, a zona mais rápida da pista onde os pilotos poderão alcançar velocidades até aos 200 km/h.

“Fizemos alterações no desenho e construção da chicane e da curva 1. Tudo o resto irá manter-se como na primeira edição”, explicou o arquitecto português ao HM. “A chicane do ano passado tinha uma abordagem mais rápida do que tentamos por norma fazer devido a condicionalismos do local e do projecto. Este ano vamos fazer um movimento mais acentuado, obrigando os pilotos a travar mais cedo e por conseguinte entrar mais devagar. A definição do apex também será construído com a utilização de correctores integrados em maciços de betão o que irá obrigar os pilotos a cumprir com os limites do traçado.”

Relativamente à curva 1, esta será também alvo de uma reformulação ao nível do seu desenho, “na medida em que o raio interior irá ser reduzido consideravelmente dando mais espaço para os carros e consequentemente dando mais opções para os pilotos abordarem a curva. A construção será com o mesmo sistema de correctores integrados.”

Apesar de se queixarem das ondulações do asfalto e da sujidade da pista, este é um dos traçados favoritos dos pilotos.

 

Félix da Costa confiante

O campeonato Fórmula E reúne um leque de pilotos de luxo, alguns deles ex-Fórmula 1 e outros caras bem conhecidas do Grande Prémio de Macau, como o campeão Lucas di Grassi, Felix Rosenqvist, Edoardo Mortara ou Maro Engel. Outras das cara conhecidas do campeonato é António Félix da Costa, o único piloto português que venceu o Grande Prémio de Macau por duas ocasiões. O piloto de Cascais quer iniciar a temporada com o pé direito e está satisfeito por regressar à ex-colónia britânica.

“A cidade de Hong Kong é espectacular, é um lugar muito porreiro para começar a época. É fantástico estar de volta. Eu tenho muito carinho pela área de Hong Kong porque Macau é tão próximo e traz-me muitas boas memórias”, afirma o piloto que a BMW Motorsport emprestará novamente esta época 2017/2018 à MS&AD Andretti.

Depois de uma temporada 2016/2017 bastante complicada, dada à falta de competitividade dos monolugares da equipa norte-americana e onde só pontuou na prova de abertura em Hong Kong, Félix da Costa acredita que esta época será melhor, até porque a BMW colocou uma série de engenheiros ao serviço da formação do clã Andretti.

“Foi uma boa pré-época com a equipa MS&AD Andretti, todos temos trabalhado bem em conjunto e acredito que temos um futuro brilhante à nossa frente. Precisamos de abordar a temporada quatro com a força máxima e temos que nos comportar como uma equipa a sério. Veremos o que conseguiremos”, diz o português.

Para ver as corridas da Fórmula E em Macau terá que sintonizar na FOX Sports que continua a deter os direitos de transmissão televisivas do campeonato.

29 Nov 2017

Futebol | Veteranos da Casa de Portugal participaram em torneio na Tailândia

Formação orientada por Pelé somou três derrotas, duas vitórias e um empate, ao longo do fim-de-semana de futebol de sete em Phuket. No último dia, a equipa da Casa de Portugal ficou a duas vitórias dos objectivos

[dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] Casa de Portugal participou no fim-de-semana, pela sexta vez, no Torneio Internacional de Futebol de Sete de Phuket e terminou a competição com três derrotas, duas vitórias e um empate. A equipa de veteranos, orientada por Pelé, ficou no terceiro lugar do grupo inicial e na fase seguinte – em que defrontou os terceiros classificados dos outros grupos – foi eliminada nas meias-finais.

Na primeira fase do torneio, a Casa de Portugal perdeu o encontro inaugural por 2-0, diante da formação Tiger United, de Hong Kong. Depois seguiu-se o empate com a formação Club X A, da Malásia, por 0-0 e nova derrota, desta vez por 2-1, diante do Aster FC, também da Malásia.

“No primeiro jogo perdemos por 2-0, mas tivemos três ocasiões de golo, que acabámos por não conseguir concretizar. No segundo jogo empatámos 0-0, mas foi um jogo que sentimos que poderíamos ganhar”, disse Pelé, treinador da equipa, ao HM.

“No terceiro jogo tivemos pela frente o Aster FC. É uma equipa que também veio de Malásia, mas que é constituída principalmente por jogadores indonésios e um brasileiro. Ainda estivemos a ganhar por 1-0, com um excelente golo do Ivo Benidio, de fora da área. Eles empataram quando nós marcámos um autogolo e, mesmo no fim, marcaram de livre directo o 2-1”, explicou.

O golo decisivo foi apontado por Nerivaldo da Silva, atleta brasileiro de 46 anos, que na época de 2000/2001 representou o Penafiel, que na altura militava na II Liga portuguesa.

Desilusão no último

No segundo dia de competição, a formação tinha como objectivo ganhar o torneio entre os terceiros classificados. No entanto, acabou por ser eliminada nas meias-finais por 1-0, diante de outra formação malaia, com o nome Suzy Wong. Antes, os comandados por Pelé tinham batido as equipas Taiwan Mongrels, por 2-1, e a formação local Macau Friends, por 3-0.

“No domingo jogámos contra a equipa Taiwan Mongrels e ganhámos por 2-1, com golos de Carlos Passarinho e Ivo Benidio. Depois tivemos um dérbi com outra equipa de Macau, a Macau Friends, em que fomos claramente superiores. Foi uma vitória clara por 3-0”, sublinhou o técnico da Casa de Portugal.

“O resultado das meias-finais acabou por ser injusto. Tivemos uma derrota por 1-0, mas merecíamos mais”, defendeu.

Pelé admitiu que o objectivo ficou por alcançar mas que a equipa vai ficar mais forte depois deste torneio. Por outro lado, realçou os esforços dos seus atletas e lamentou as ausências de Nuno Figueiredo, Sean Killer, Dedé, que ficaram de fora dos jogos devido a lesão.

O treinador elogiou ainda a formação, até pelos resultados alcançados na época passada: “Os veteranos fizeram a melhor temporada desde que estou à frente da equipa. Ficámos em quarto lugar, num total de 18 equipas, e fiquei muito satisfeito com o feito”, apontou.

28 Nov 2017

Ávila sagra-se Vice-Campeão do CTCC

[dropcap]R[/dropcap]odolfo Ávila sagrou-se ontem Vice-Campeão do Campeonato da China de Carros de Turismo (CTCC) de 2017, ao terminar na segunda posição na última corrida da temporada, tendo os seus resultados ao longo da época, e especialmente este fim-de-semana no Circuito Internacional de Xangai, sido preponderantes na conquista do título de Construtores por parte da SAIC Volkswagen.

Na sua temporada de estreia no campeonato de automobilismo com maior expressão na República Popular da China, Ávila foi uma presença regular nos lugares pontuáveis, abdicando por vezes de arriscar resultados mais exuberantes em prol do resultado colectivo da equipa.

“O objectivo primordial para esta temporada era ajudar a equipa a vencer o título de Construtores e esse foi cumprido”, explicou o piloto português de Macau da equipa SVW333 Racing. “Obviamente que estou igualmente muito satisfeito em ter ficado em segundo lugar no campeonato. Foi um início de temporada difícil, onde tivemos problemas de vária ordem, mas com o decorrer da temporada fomos melhorando. Foi pena o azar na  segunda corrida em Wuhan, onde motor partiu quando eu seguia no terceiro lugar, mas isso também faz parte das corridas.”

“Esta época foi uma experiência muito interessante para mim, enquanto piloto, pois descobri várias circuitos que desconhecia e tomei contacto com um campeonato extremamente competitivo, em que dentro da pista não há contemplações. Quero também agradecer à SVW333 Racing por me ter dado esta oportunidade e acreditado desde a primeira hora que eu poderia ser uma mais valia para a equipa”, acrescentou Ávila.

O piloto da RAEM estava ciente que esta última prova do ano iria ser particularmente complicada, porque os VW Lamando GTS tinham um handicap de peso demasiado elevado, em relação à concorrência directa, devido aos bons resultados nas provas anteriores. Todavia, Ávila não baixou os braços e, depois de ter conquistado um quinto lugar na primeira corrida, hoje, na última e decisiva corrida do ano, terminou num espectacular segundo lugar.

“Foi um fim-de-semana muito difícil em termos de performance porque os nossos carros estavam muito pesados. Fui o melhor da minha equipa na qualificação e apenas o décimo da geral. Na primeira corrida, porque era importante terminar e somar o maior número de pontos possíveis, optei por uma toada cautelosa, sem exageros, e consegui terminar no quinto lugar. Hoje, partindo do oitavo lugar, fiz outra corrida limpa e consegui subir posições de oitavo até ao segundo lugar. Dadas as circunstâncias foi a melhor forma de dar uma época dura como concluída”, explicou o piloto do VW Lamando GTS nº9.

Rodolfo Ávila subiu ao pódio por três ocasiões esta temporada, terminando o campeonato com 124 pontos, apenas menos sete que o piloto campeão.

27 Nov 2017

Ka I e Benfica vão disputar final do Torneio de Futebol de Sete

[dropcap style≠’circle’]Á[/dropcap]guias e Ka I, uma da destas equipa vai ser a vencedora do torneio da Associação de Futebol de Macau, após terem batido Kei Lun, por 4-1, e Cheng Fung, por 2-1, respectivamente. As equipas derrotas vão disputar no mesmo dia o terceiro lugar.

Após ter sido realizado o sorteio para o Torneio de Futebol de Sete, houve a impressão que com Benfica, Ka I e Sporting no Grupo B da competição, que este era o grupo da morte. Essa ideia ficou provada na sexta-feira, quando Ka I e Benfica eliminaram, nas meias-finais, as equipas apuradas no Grupo A, Kei Lun e Cheng Fung.

No primeiro encontro da noite no Canídromo, o público foi brindado com uma partida muito bem disputada e com um ritmo elevado, entre Ka I e Cheng Fung. Apesar de ter sido o Ka I a vencer por 2-1, foi o adversário que marcou primeiro.

Aos seis minutos do encontro, Ronieli Nascimento aproveitou um passo longo do guarda-redes Juninho, e depois de uma excelente recepção fez a bola passar por cima do guardião Domingos Chan.

Já os jogadores começavam a pensar no intervalo, quando aos 17 minutos William conseguiu igualar o encontro. Depois de uma excelente assistência de Sami, o brasileiro cabeceou, sem hipóteses para Juninho e fez o 1-1.

No segundo tempo, o Ka I continuou a ser a melhor equipa, mas só conseguiu chegar à vitória de maneira dramática. No último minuto do encontro, Sami confirmou o estatuto de homem do jogo, e depois de ter feito uma assistência para golo, acabaria também por deixar o nome na lista de marcadores.

Após uma excelente arrancada pelo corredor direito, Sami finalizou o trabalho individual com o 2-1, que eliminou o Cheng Fung.

Domínio encarnado

No outro encontro, as águias conseguiu vencer o Kei Lun por 4-1, numa partida em que estiveram quase sempre na liderança, e de forma confortável.

O primeiro golo chegou na marcação de um livre directo. Após falta sobre jogador das águias, aos dois minutos, Edgar Teixeira foi chamado para a cobrança e a bola só parou dentro da baliza do adversário.

As águias não tiraram o pé do acelerador, e seis minuto depois, Amâncio, internacional por Macau, fez o 2-0. Após uma jogada colectiva, houve um primeiro remato que o guarda-redes do Kei Lun conseguiu defender, mas a bola sobrou para o macaense, que encostou para o segundo tento da partida.

Na segunda parte, o Benfica continuou a controlar os acontecimentos, e aos 33 minutos Edgar Teixeira bisou, ao apontar o 3-0 para as águias. Foi nessa altura que o Kei Lun conseguiu finalmente dar uma resposta e reduziu, por intermédio de Chan Kin Seng, para 3-1. Este foi o primeiro golo sofrido na competição pelas águias.

Finalmente, o Benfica chegou ao 4-1, quando faltavam dois minutos para o fim, por intermédio de Vinícus.

A final de quarta-feira está marcada para as 20h30, no Canídromo. Na fase de grupos, quando Ka I e Benfica se encontraram, as águias saíram vencedoras por 2-0. Carlos Leonel foi o autor dos dois tentos.

27 Nov 2017

Ávila com ténues aspirações ao título de pilotos do CTCC

Piloto local pode sagrar-se campeão em Xangai, mas precisa de uma conjugação muito favorável de resultados. Porém, Ávila está em excelente posição de ajudar a VW a conquistar o título de marcas

[dropcap style≠’circle’]A[/dropcap]s hipóteses são muito remotas, mas Rodolfo Ávila ainda pode sagrar-se o grande vencedor do Campeonato da China de Carros de Turismo (CTCC), este fim-de-semana, em Xangai. Em sexto lugar à geral na competição, o piloto de Macau está nesta altura a 19 pontos da liderança, ocupada pelo colega de equipa Rob Huff. Nesta fase estão 45 pontos em discussão.

Também a Volkswagen, da qual Ávila faz parte, está a lutar pelo campeonato de marcas, pelo o piloto pode ver a sua prestação limitada pela necessidade de cumprir ordens de equipa. O facto de quatro pilotos do mesmo construtor estarem nesta luta, pode fazer com que, via de uma menor pontuação, Ávila tenha apenas de se concentrar em amealhar pontos para a equipa e abdicar da luta pelo campeonato de pilotos.

“A prioridade do fim-de-semana será sempre que um dos pilotos da SAIC Volkswagen se sagre campeão e qualquer um de nós os quatro ainda tem possibilidades matemáticas de ser campeão. Como não pontuei na última corrida, as minhas hipóteses são muito limitadas, portanto o meu fim-de-semana irá muito provavelmente decorrer um pouco ao sabor da estratégia montada pela equipa”, deixou muito claro Rodolfo Ávila, em comunicado.

Cinco pilotos à sua frente

Além de precisar de somar mais 20 pontos do que Huff, Ávila vai precisar de alcançar mais 12,5 pontos do que Cao Hong Wei (Ford), mais 11 pontos do que Zhu Dai Wei (BAIC), mais oito pontos do que Jiang Teng Yi (VW) e mais um ponto e meio do que Zhang Zhen Dong (VW).

Ao nível dos construtores a VW está na liderança com 331,5 pontos, à frente de Ford, com 268,5 pontos e BAIC, que soma 267 pontos. Apenas estas marcas podem chegar ao título, com a VW a ser a favorita.

A prova do fim-de-semana vai ser realizada no Circuito Internacional de Xangai, que é igualmente utilizado para receber a ronda chinesa do campeonato de Fórmula 1. Esta é também a segunda vez, esta época, que o CTCC visita esta pista em Xangai. No verão, Ávila conseguiu um sexto e um 12.º lugar na capital financeira chinesa, tendo as duas corridas sido vencidas por Rob Huff e Jim Ka To, o último em Kia.

Huff chega especialmente motivado a esta ronda, depois de ter vencido a prova do WTCC no Circuito da Guia. Por sua vez, Ávila chega a Xangai depois de na ronda anterior do CTCC, em Wuhan, ter somado um terceiro lugar e uma desistência, quando rodava nos lugares do pódio.

“Vamos para a última corrida da temporada onde vou tentar mais uma vez andar nos lugares da frente. Devido aos bons resultados nas últimas corridas, o nosso carro vai estar mais pesado, o que nos vai dificultar um pouco a tarefa, mas vou dar o meu melhor”, explicou o piloto de Macau sobre a abordagem para a corrida.

O fim-de-semana arranca hoje, com duas sessões de treinos-livres. Amanhã, pela manhã, será realizada a sessão de qualificação, enquanto que a primeira corrida está agendada para as 15h20. A temporada encerra com uma segunda corrida de dez voltas à 13h10, de domingo.

25 Nov 2017

Ka I e Benfica vão disputar final do Torneio de Futebol de Sete

Águias e Ka I, uma da destas equipa vai ser a vencedora do torneio da Associação de Futebol de Macau, após terem batido Kei Lun, por 4-1, e Cheng Fung, por 2-1, respectivamente. As equipas derrotas vão disputar no mesmo dia o terceiro lugar

[dropcap style≠’circle’]A[/dropcap]pós ter sido realizado o sorteio para o Torneio de Futebol de Sete, houve a impressão que com Benfica, Ka I e Sporting no Grupo B da competição, que este era o grupo da morte. Essa ideia ficou provada na sexta-feira, quando Ka I e Benfica eliminaram, nas meias-finais, as equipas apuradas no Grupo A, Kei Lun e Cheng Fung.

No primeiro encontro da noite no Canídromo, o público foi brindado com uma partida muito bem disputada e com um ritmo elevado, entre Ka I e Cheng Fung. Apesar de ter sido o Ka I a vencer por 2-1, foi o adversário que marcou primeiro.

Aos seis minutos do encontro, Ronieli Nascimento aproveitou um passo longo do guarda-redes Juninho, e depois de uma excelente recepção fez a bola passar por cima do guardião Domingos Chan.

Já os jogadores começavam a pensar no intervalo, quando aos 17 minutos William conseguiu igualar o encontro. Depois de uma excelente assistência de Sami, o brasileiro cabeceou, sem hipóteses para Juninho e fez o 1-1.

No segundo tempo, o Ka I continuou a ser a melhor equipa, mas só conseguiu chegar à vitória de maneira dramática. No último minuto do encontro, Sami confirmou o estatuto de homem do jogo, e depois de ter feito uma assistência para golo, acabaria também por deixar o nome na lista de marcadores.

Após uma excelente arrancada pelo corredor direito, Sami finalizou o trabalho individual com o 2-1, que eliminou o Cheng Fung.

Domínio encarnado

No outro encontro, as águias conseguiu vencer o Kei Lun por 4-1, numa partida em que estiveram quase sempre na liderança, e de forma confortável.

O primeiro golo chegou na marcação de um livre directo. Após falta sobre jogador das águias, aos dois minutos, Edgar Teixeira foi chamado para a cobrança e a bola só parou dentro da baliza do adversário.

As águias não tiraram o pé do acelerador, e seis minuto depois, Amâncio, internacional por Macau, fez o 2-0. Após uma jogada colectiva, houve um primeiro remato que o guarda-redes do Kei Lun conseguiu defender, mas a bola sobrou para o macaense, que encostou para o segundo tento da partida.

Na segunda parte, o Benfica continuou a controlar os acontecimentos, e aos 33 minutos Edgar Teixeira bisou, ao apontar o 3-0 para as águias. Foi nessa altura que o Kei Lun conseguiu finalmente dar uma resposta e reduziu, por intermédio de Chan Kin Seng, para 3-1. Este foi o primeiro golo sofrido na competição pelas águias.

Finalmente, o Benfica chegou ao 4-1, quando faltavam dois minutos para o fim, por intermédio de Vinícus, de penálti.

A final de quarta-feira está marcada para as 20h30, no Canídromo. Na fase de grupos, quando Ka I e Benfica se encontraram, as águias saíram vencedoras por 2-0. Carlos Leonel foi o autor dos dois tentos.

25 Nov 2017

Ávila pronto para a “finalíssima” de Xangai

[dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] decisão do título de campeão de 2017 do Campeonato da China de Carros de Turismo (CTCC) está agendada para este fim-de-semana no Circuito Internacional de Xangai. Apesar de ter sido forçado a abandonar na última ronda do campeonato em Wuhan, devido a um problema de motor quando se preparava para conquistar mais um lugar no pódio, Rodolfo Ávila ainda tem possibilidades matemáticas de ser campeão na última prova do ano, no entanto, a prioridade do piloto português de Macau será ajudar a equipa SVW333 Racing.

Esta será a segunda visita esta temporada do mais forte campeonato de carros de Turismo do continente asiático ao circuito de Fórmula 1 da República Popular da China. Na primeira visita do CTCC ao circuito da cosmopolita cidade de Xangai, no mês de Julho,  Ávila obteve um sexto e um décimo segundo lugar, num fim-de-semana em que na segunda corrida foi atingido por um adversário quando rodava nos lugares cimeiros.

“Vamos para a última corrida da temporada onde vou tentar mais uma vez andar nos lugares da frente. Devido aos bons resultados nas últimas corridas, o nosso carro vai estar mais pesado, o que nos vai dificultar um pouco a tarefa, mas vou dar o meu melhor”, afirma Ávila que pela primeira vez ano disputou um campeonato de carros de Turismo.

O piloto da RAEM está ciente que nesta última prova do ano, quando há um título de Pilotos e outro de Construtores para atribuir, as tácticas das equipas vão se sobrepor à vontade e rapidez dos pilotos.

“A prioridade do fim-de-semana será sempre que um dos pilotos da SAIC Volkswagen se sagre campeão e qualquer um de nós os quatro ainda tem possibilidades matemáticas de ser campeão. Como não pontuei na última corrida, as minhas hipóteses são muito limitadas, portanto o meu fim-de-semana irá muito provavelmente decorrer um pouco ao sabor da estratégia montada pela equipa”, explica o piloto do VW Lamando GTS nº9 que vai concluir a sua época de estreia no CTCC.

O fim-de-semana arranca na sexta-feira, com duas sessões de treinos-livres. No sábado, pela manhã, será realizada a sessão de qualificação, enquanto que a primeira corrida está agendada para as 15:20 (GMT+8). A temporada encerra com uma segunda corrida de dez voltas à 13:10 (GMT+8).

25 Nov 2017

Construtores e FIA satisfeitos com a corrida dos GT

[dropcap style≠’circle’]M[/dropcap]acau voltou a ser Macau e na Corrida de Qualificação Taça do Mundo FIA de GT um acidente dantesco deixou sessenta por cento do pelotão de fora, proporcionando pelo segundo ano consecutivo conteúdos virais nas redes sociais e voltando a dar munições aos críticos desta prova.

“Não é bem o que queres ver…”, verbalizou o que sentia Maro Engel, momentos depois de assistir nos ecrãs gigantes do circuito à repetição do choque em cadeia no Ramal dos Mouros que obrigou quase todas as equipas e construtores a uma noitada para reparar os carros para domingo.No paddock, a opinião dividiu-se, mais uma vez, entre aqueles que defendem que estes são os riscos normais de uma participação num evento singular a nível mundial e aqueles que acham que o Circuito da Guia não se adequa a uma Taça FIA desta dimensão, com estes carros que custam milhões de patacas.

Richard Coleman, CEO da Craft-Bamboo Racing, que inscreveu dois Porsche 911 GT3-R, era um dos mais insatisfeitos no final do dia de sábado. “Eu sei que as pessoas dizem sempre que isto é Macau, mas temos que questionar o espectáculo desportivo da corrida, com apenas uma mão de carros a terminar”, disse o inglês, após saber pelos técnicos da sua equipa que a célula de segurança do Porsche 911 GT3-R de Laurens Vanthoor tinha ficado comprometida e o detentor da Taça do Mundo de 2016 tinha ficado arredado de defender a coroa no domingo.

Para a Audi, BMW e Mercedes-Benz o Grande Prémio de Macau continua a ser uma prova obrigatória, pois, para além do que acontece na pista, várias são as acções promocionais com clientes que são colocadas em paralelo com a realização do evento.

A visita anual à RAEM é mais do que uma simples corrida de automóveis. A BMW regressou oficialmente este ano ao Circuito da Guia, onde apresentou o seu 18º “Art Car”, e apesar da elevada conta em estragos, não se arrepende.

“Foi um fim-de-semana de inacreditavelmente empolgante – com um final dramático”, sintetizou Jens Marquardt, o director desportivo da BMW Motorsport, afirmando ainda que “é difícil desenhar uma conclusão definitiva de uma corrida como esta.”

Mesmo não tendo vencido desta vez, a rival Audi, através do seu responsável pelo desporto automóvel, Chris Reinke, resumiu assim o fim-de-semana: “foi caótico, ainda que ultimamente positivo.”

A corrida de domingo, ganha por Edoardo Mortara, só contou com catorze dos vinte inscritos, mas o espectáculo em pista não desiludiu os espectadores e aficionados.

Está bem como está

Os críticos habituais desta corrida – uma Taça do Mundo FIA com carros GT3 num circuito com as características daquele da nossa cidade – têm apontado o tamanho e, principalmente, as velocidades atingidas por estes carros de mais de uma tonelada como uma razão para os vários acidentes, sugerindo que se faça a corrida com outro tipo de carros de Grande Turismo (GT). Esta solução até poderia ser possível, dado o crescimento da categoria GT4, com viaturas de GT mais próximas dos carros do dia-a-dia, com andamento inferior e com custos muito mais baixos.

Contudo, para os responsáveis da prova, a Taça do Mundo FIA de GT tem que ser feita com os actuais carros de GT e com as poderosas equipas de fábrica.

“É verdade que a categoria GT4 é nova fórmula, mais barata e que irá crescer. Nós já vimos isso no Blancpain GT Series Asia. Mas os carros GT3 são o pináculo das corridas de GT e vão de mão dada com o Grande Prémio de Macau e o seu prestígio. É o mesmo que a obrigatoriedade de pilotos profissionais: esta corrida deve ser o melhor dos melhores”, explicou ao HM Benjamin Franassovici, o responsável da SRO, a entidade apontada pela FIA para cooperar com a Associação Geral Automóvel de Macau-China (AAMC) na organização desta corrida.

A federação internacional ainda não confirmou onde será realizada a Taça do Mundo em 2018, mas as indicações sobre um eventual regresso a Macau, ao contrário do que tinha acontecido o ano passado, são hoje bastante positivas.

23 Nov 2017