Economia | Arrendatários de espaços públicos isentos durante três meses

[dropcap]O[/dropcap] Governo decidiu a isentar, a partir de Fevereiro e durante três meses, os arrendatários de espaços públicos, do pagamento de rendas respeitantes ao aluguer de propriedades destinadas a fins comerciais, como “shopping centers, quiosques para venda de produtos, etc”.

A medida foi anunciada ontem pelo Gabinete do Secretário para a Economia e Finanças “em resposta ao impacto que a epidemia tem provocado para a economia de Macau e a vida da população”, que prevê ainda, para além de iniciativas destinadas às Pequenas e Médias Empresas (PME), introduzir ajustamentos sobre impostos e taxas e aumentar também os investimentos na área da construção de infra-estruturas.

“O Governo da RAEM já tem planos e está preparado para fazer face ao impacto provocado pela epidemia, estando actualmente a lançar, passo a passo, uma série de medidas em resposta, de acordo com a evolução da epidemia, a fim de aliviar as pressões, de carácter económico, sentidas pelos residentes e empresas locais”, pode ler-se no comunicado divulgado pelo Gabinete liderado por Lei Wai Nong.

Assim, após já ter sido anunciada a antecipação da implementação do Plano de Comparticipação Pecuniária no Desenvolvimento Económico para o ano de 2020, que terá lugar no próximo mês de Abril, o Governo planeia introduzir medidas destinadas especificamente às PME, como a referida isenção de pagamentos durante três meses, aos arrendatários de espaços públicos.

“A Direcção dos Serviços de Economia está a acelerar o processo de apreciação e autorização dos pedidos aos Plano de Apoio a PME, Plano de Garantia de Créditos a PME e Plano de Garantia de Créditos a PME destinado a Projecto Específico, ajustando ainda as medidas respeitantes ao reembolso dos montantes atribuídos no âmbito desses planos, a fim de as ajudar a ultrapassarem as dificuldades prementes”, sublinhou o gabinete.

Incentivos no horizonte

Em relação à tributação, o Governo encontra-se a acelerar o processo de avaliação sobre os impostos, nomeadamente o Imposto Complementar de Rendimentos, o Imposto Profissional, a Contribuição Predial, o Imposto de Turismo, de modo a que sejam “ajustados o mais rápido possível”.

“Com o objectivo de melhorar as infra-estruturas de Macau e aumentar as oportunidades de emprego “serão aumentados os investimentos na área de construção de infra-estruturas” e “alargada a procura doméstica”. “Quando a situação epidémica for controlada, o Governo vai lançar planos destinados a incentivar o consumo local e a dinamizar a economia de Macau, para que as micro, pequenas e médias empresas possam ficar beneficiadas”, pode ler-se na nota oficial.

Economia | Arrendatários de espaços públicos isentos durante três meses

[dropcap]O[/dropcap] Governo decidiu a isentar, a partir de Fevereiro e durante três meses, os arrendatários de espaços públicos, do pagamento de rendas respeitantes ao aluguer de propriedades destinadas a fins comerciais, como “shopping centers, quiosques para venda de produtos, etc”.
A medida foi anunciada ontem pelo Gabinete do Secretário para a Economia e Finanças “em resposta ao impacto que a epidemia tem provocado para a economia de Macau e a vida da população”, que prevê ainda, para além de iniciativas destinadas às Pequenas e Médias Empresas (PME), introduzir ajustamentos sobre impostos e taxas e aumentar também os investimentos na área da construção de infra-estruturas.
“O Governo da RAEM já tem planos e está preparado para fazer face ao impacto provocado pela epidemia, estando actualmente a lançar, passo a passo, uma série de medidas em resposta, de acordo com a evolução da epidemia, a fim de aliviar as pressões, de carácter económico, sentidas pelos residentes e empresas locais”, pode ler-se no comunicado divulgado pelo Gabinete liderado por Lei Wai Nong.
Assim, após já ter sido anunciada a antecipação da implementação do Plano de Comparticipação Pecuniária no Desenvolvimento Económico para o ano de 2020, que terá lugar no próximo mês de Abril, o Governo planeia introduzir medidas destinadas especificamente às PME, como a referida isenção de pagamentos durante três meses, aos arrendatários de espaços públicos.
“A Direcção dos Serviços de Economia está a acelerar o processo de apreciação e autorização dos pedidos aos Plano de Apoio a PME, Plano de Garantia de Créditos a PME e Plano de Garantia de Créditos a PME destinado a Projecto Específico, ajustando ainda as medidas respeitantes ao reembolso dos montantes atribuídos no âmbito desses planos, a fim de as ajudar a ultrapassarem as dificuldades prementes”, sublinhou o gabinete.

Incentivos no horizonte

Em relação à tributação, o Governo encontra-se a acelerar o processo de avaliação sobre os impostos, nomeadamente o Imposto Complementar de Rendimentos, o Imposto Profissional, a Contribuição Predial, o Imposto de Turismo, de modo a que sejam “ajustados o mais rápido possível”.
“Com o objectivo de melhorar as infra-estruturas de Macau e aumentar as oportunidades de emprego “serão aumentados os investimentos na área de construção de infra-estruturas” e “alargada a procura doméstica”. “Quando a situação epidémica for controlada, o Governo vai lançar planos destinados a incentivar o consumo local e a dinamizar a economia de Macau, para que as micro, pequenas e médias empresas possam ficar beneficiadas”, pode ler-se na nota oficial.

Ambiente| Activista alerta para perigos das máscaras descartadas nas ruas 

Annie Lao, activista ambiental, deixou ontem um alerta sobre os perigos que representam as várias máscaras que são deixadas nos caixotes do lixo e nas ruas. A jovem defende que o Governo, apesar de estar a fazer um bom trabalho no combate ao coronavírus, deveria assegurar a recolha segura das máscaras depois de usadas

 

[dropcap]U[/dropcap]ma activista ambiental alertou ontem para a ameaça pública que representam as máscaras descartadas nas ruas, que o Governo determinou de uso obrigatório nos transportes públicos para evitar a transmissão do novo coronavírus.

“Vi máscaras a serem descartadas irresponsavelmente na rua”, disse à Lusa Annie Lao, um dia depois de o Governo ter anunciado o décimo caso de infecção no território.

O Governo adquiriu ao todo 20 milhões de máscaras, algumas compradas a Portugal, que estão a chegar em vários carregamentos, e a serem distribuídas por farmácias convencionadas, associações e outros espaços definidos pelas autoridades. Cada residente, mediante apresentação da identificação, recebe dez máscaras para igual número de dias. Mais de 2,9 milhões de máscaras já foram vendidas.

“O Governo está a fazer um bom trabalho no fornecimento de máscaras aos residentes”, frisou.
O problema agora é as autoridades não estarem a garantir que “as pessoas as descartem de forma responsável e segura”, indicou a activista. “Caso contrário, essas máscaras usadas representam simplesmente uma ameaça que pode espalhar germes ou vírus ao público”, criticou.

Ajuda de fora

Os receios de Annie Lao surgem numa altura em que o fornecimento de máscaras ao território está assegurado, apesar de o Chefe do Executivo de Macau, Ho Iat Seng, ter adiantado que Portugal já não tem mais stock disponível deste tipo de materiais. “Macau tem dinheiro”, mas tem sido difícil arranjar máscaras no mercado, disse o governante.

O líder do Governo de Macau indicou que o território adquiriu máscaras em países como Estados Unidos e Portugal, mas, por causa do surto do coronavírus e da grande quantidade deste equipamento médico utilizada na China, está a encontrar “dificuldade em arranjar mais máscaras no mercado externo”.

“Neste momento, Portugal já não tem mais máscaras”, afirmou o responsável, que conta dez casos confirmados de infeção pelo coronavírus. “Se forem necessárias mais máscaras, o Estado [chinês] vai ajudar”, afirmou Ho Iat Seng.

Mais de 2,9 milhões de máscaras foram vendidas, desde o anúncio do primeiro caso de infecção em Macau, há duas semanas. Ao todo foram compradas 20 milhões que estão a chegar em vários carregamentos, e a serem distribuídas por farmácias convencionadas, associações e outros espaços definidos pelas autoridades. Cada residente, mediante apresentação da identificação, recebe dez máscaras para igual número de dias.

Ambiente| Activista alerta para perigos das máscaras descartadas nas ruas 

Annie Lao, activista ambiental, deixou ontem um alerta sobre os perigos que representam as várias máscaras que são deixadas nos caixotes do lixo e nas ruas. A jovem defende que o Governo, apesar de estar a fazer um bom trabalho no combate ao coronavírus, deveria assegurar a recolha segura das máscaras depois de usadas

 
[dropcap]U[/dropcap]ma activista ambiental alertou ontem para a ameaça pública que representam as máscaras descartadas nas ruas, que o Governo determinou de uso obrigatório nos transportes públicos para evitar a transmissão do novo coronavírus.
“Vi máscaras a serem descartadas irresponsavelmente na rua”, disse à Lusa Annie Lao, um dia depois de o Governo ter anunciado o décimo caso de infecção no território.
O Governo adquiriu ao todo 20 milhões de máscaras, algumas compradas a Portugal, que estão a chegar em vários carregamentos, e a serem distribuídas por farmácias convencionadas, associações e outros espaços definidos pelas autoridades. Cada residente, mediante apresentação da identificação, recebe dez máscaras para igual número de dias. Mais de 2,9 milhões de máscaras já foram vendidas.
“O Governo está a fazer um bom trabalho no fornecimento de máscaras aos residentes”, frisou.
O problema agora é as autoridades não estarem a garantir que “as pessoas as descartem de forma responsável e segura”, indicou a activista. “Caso contrário, essas máscaras usadas representam simplesmente uma ameaça que pode espalhar germes ou vírus ao público”, criticou.

Ajuda de fora

Os receios de Annie Lao surgem numa altura em que o fornecimento de máscaras ao território está assegurado, apesar de o Chefe do Executivo de Macau, Ho Iat Seng, ter adiantado que Portugal já não tem mais stock disponível deste tipo de materiais. “Macau tem dinheiro”, mas tem sido difícil arranjar máscaras no mercado, disse o governante.
O líder do Governo de Macau indicou que o território adquiriu máscaras em países como Estados Unidos e Portugal, mas, por causa do surto do coronavírus e da grande quantidade deste equipamento médico utilizada na China, está a encontrar “dificuldade em arranjar mais máscaras no mercado externo”.
“Neste momento, Portugal já não tem mais máscaras”, afirmou o responsável, que conta dez casos confirmados de infeção pelo coronavírus. “Se forem necessárias mais máscaras, o Estado [chinês] vai ajudar”, afirmou Ho Iat Seng.
Mais de 2,9 milhões de máscaras foram vendidas, desde o anúncio do primeiro caso de infecção em Macau, há duas semanas. Ao todo foram compradas 20 milhões que estão a chegar em vários carregamentos, e a serem distribuídas por farmácias convencionadas, associações e outros espaços definidos pelas autoridades. Cada residente, mediante apresentação da identificação, recebe dez máscaras para igual número de dias.

Japão | Dois residentes de Macau no cruzeiro com dez infectados

Dois idosos residentes de Macau encontram-se em observação, após os Serviços de Saúde (SS) terem anunciado que fazem parte dos 3.711 passageiros que estão de quarentena no Japão, a bordo do “Diamond Princess”. Até ao momento, não há residentes contaminados fora de Macau

 

[dropcap]O[/dropcap]s SS anunciaram ontem que dois residentes de Macau estão a bordo de um navio cruzeiro com dez passageiros contaminados com o novo tipo de coronavírus. Os dois residentes, um homem na casa dos 80 anos e uma mulher na casa dos 60, não estão infectados e encontram-se agora em observação, anunciou Lam Chong, Chefe do Centro de Prevenção e Controlo de Doença, por ocasião da conferência de imprensa diária dos Serviços de Saúde, sobre o novo coronavírus.

“As autoridades japonesas notificaram-nos hoje [ontem] sobre a situação de dois residentes de Macau que estão no cruzeiro. “Os residentes de Macau são titulares do passaporte da RAEM e estão em observação médica. Essas duas pessoas não foram infectadas com o novo tipo de coronavírus, mas precisam de 14 dias de observação clínica”, referiu Lam Chong. Recorde-se que as autoridades japonesas decidiram colocar sob quarentena o navio “Diamond Princess”, que chegou à baía de Yokohama, perto de Tóquio, na passada segunda-feira, com 3.711 passageiros a bordo.

Questionado pelos jornalistas, Lam Chong confirmou também que, até momento, não existe qualquer caso que aponte para que existam residentes contaminados fora de Macau. “Estamos em comunicação estreita, tanto com outros países, como com a [Organização Mundial de Saúde] OMS e o Interior da China, e até agora não temos nenhuma confirmação acerca de casos registados fora de Macau”, esclareceu.

Durante a conferência de imprensa, os SS deram também a conhecer mais medidas de prevenção do novo tipo de coronavírus, que apontam para a sensibilização da população. Assim, após uma reunião entre departamentos do Governo, ficou decidido que, a partir de hoje, iriam circular pelas ruas de Macau, automóveis equipados com altifalantes, panfletos e mensagens em ecrãs.

“Para reforçar ainda mais o trabalho de divulgação do Coronavírus, o IC, a DSEJ e outros departamentos governamentais reuniram-se a fim de tomar algumas medidas para combater o coronavírus. Esses trabalhos de divulgação incluem (…) panfletos e notícias em ecrãs. Também vamos disponibilizar veículos do Governo para circular nas ruas de Macau para lançar apelos à população para ficar em casa (…) e evitar lugares com uma grande concentração de pessoas”, sublinhou Lam Chong.

Quarentena descartada

O Governo de Macau não vai seguir, para já, a medida que impõe um período de quarentena a todos visitantes oriundos do Interior da China, anunciada ontem pela Chefe do Executivo de Hong Kong, Carrie Lam. Confrontado com o facto, Lam Chong sublinhou apenas que é aconselhável, a quem entra no território vindo da China, que permaneça em casa e que, a seu tempo, o Governo irá anunciar novas medidas, se necessário.

“A todos os que estiveram em Hubei, residentes ou não de Macau, pedimos que fiquem em isolamento. Quanto a pessoas que estiveram no Interior da China, pedimos que façam uma gestão de saúde apropriada e que se isolem em casa durante 14 dias. Se tivermos novas medidas iremos divulgar atempadamente”, apontou o Chefe do Centro de Prevenção e Controlo de Doença.

À excepção dos residentes de Hubei, que são obrigados a apresentar um atestado médico que comprove que não são portadores da doença, na RAEM permanecem assim inalteradas as medidas aplicadas aos visitantes provenientes do Interior da China.

Segundo a medida que entrará em vigor em Hong Kong, já a partir do próximo sábado, os visitantes que entrarem no território a partir do continente vão ser obrigados a um período de 14 dias de quarentena. “A medida é difícil. Mas após este anúncio (…) acredito que o número de chegadas diminuirá”, disse ontem Carrie Lam, de acordo com informações da agência Lusa.

Mais de 40 residentes de Hubei por localizar

Dos 100 residentes provenientes da província de Hubei que se encontram em Macau, há ainda 42 por localizar. A informação foi avançada ontem por Chio Song Un, responsável do Corpo de Polícia de Segurança Pública (CPSP) que confirmou também que a maioria dos residentes identificados se encontra na Pousada Marina Infante ou no Centro do Alto de Coloane. Quanto aos residentes de Macau que se encontram em Hubei, existem ainda 86 cidadãos do território naquela província, de acordo com informações avançadas por Inês Chan, responsável dos Serviços de Turismo. Segundo Inês Chan, além de Hubei, existem cidadãos de Macau que estão a ter dificuldades para regressar ao território a partir da China e um, dos EUA.

Clínicas privadas devem fechar

Lei Wai Seng, membro da direcção do Centro Hospitalar Conde de São Januário, lançou um apelo especificamente destinado às clínicas privadas que operam em edifícios residenciais para que encerrem, como forma de minimizar eventuais riscos de contaminação do novo tipo de coronavírus.”Recomendamos o encerramento tanto a clínicas privadas como empresas, porque muitas estão situadas em áreas de residentes dos edifícios e isto também contribui para o maior risco de propagação. Apelamos às clínicas que, se não tiverem as condições apropriadas, que encerrem o seu funcionamento durante este período”, sublinhou Lei Wai Seng por ocasião da conferência de imprensa diária dos Serviços de Saúde (SS).

Questionado sobre uma eventual sobrecarga dos SS por via do encerramento dos privados, o responsável argumentou que irá ser feito reforço de pessoal se necessário e que estão a ser tomadas medidas como melhorar o sistema de triagem ou instalar tendas de campanha fora das urgências do Hospital de Kiang Wu.

Japão | Dois residentes de Macau no cruzeiro com dez infectados

Dois idosos residentes de Macau encontram-se em observação, após os Serviços de Saúde (SS) terem anunciado que fazem parte dos 3.711 passageiros que estão de quarentena no Japão, a bordo do “Diamond Princess”. Até ao momento, não há residentes contaminados fora de Macau

 
[dropcap]O[/dropcap]s SS anunciaram ontem que dois residentes de Macau estão a bordo de um navio cruzeiro com dez passageiros contaminados com o novo tipo de coronavírus. Os dois residentes, um homem na casa dos 80 anos e uma mulher na casa dos 60, não estão infectados e encontram-se agora em observação, anunciou Lam Chong, Chefe do Centro de Prevenção e Controlo de Doença, por ocasião da conferência de imprensa diária dos Serviços de Saúde, sobre o novo coronavírus.
“As autoridades japonesas notificaram-nos hoje [ontem] sobre a situação de dois residentes de Macau que estão no cruzeiro. “Os residentes de Macau são titulares do passaporte da RAEM e estão em observação médica. Essas duas pessoas não foram infectadas com o novo tipo de coronavírus, mas precisam de 14 dias de observação clínica”, referiu Lam Chong. Recorde-se que as autoridades japonesas decidiram colocar sob quarentena o navio “Diamond Princess”, que chegou à baía de Yokohama, perto de Tóquio, na passada segunda-feira, com 3.711 passageiros a bordo.
Questionado pelos jornalistas, Lam Chong confirmou também que, até momento, não existe qualquer caso que aponte para que existam residentes contaminados fora de Macau. “Estamos em comunicação estreita, tanto com outros países, como com a [Organização Mundial de Saúde] OMS e o Interior da China, e até agora não temos nenhuma confirmação acerca de casos registados fora de Macau”, esclareceu.
Durante a conferência de imprensa, os SS deram também a conhecer mais medidas de prevenção do novo tipo de coronavírus, que apontam para a sensibilização da população. Assim, após uma reunião entre departamentos do Governo, ficou decidido que, a partir de hoje, iriam circular pelas ruas de Macau, automóveis equipados com altifalantes, panfletos e mensagens em ecrãs.
“Para reforçar ainda mais o trabalho de divulgação do Coronavírus, o IC, a DSEJ e outros departamentos governamentais reuniram-se a fim de tomar algumas medidas para combater o coronavírus. Esses trabalhos de divulgação incluem (…) panfletos e notícias em ecrãs. Também vamos disponibilizar veículos do Governo para circular nas ruas de Macau para lançar apelos à população para ficar em casa (…) e evitar lugares com uma grande concentração de pessoas”, sublinhou Lam Chong.

Quarentena descartada

O Governo de Macau não vai seguir, para já, a medida que impõe um período de quarentena a todos visitantes oriundos do Interior da China, anunciada ontem pela Chefe do Executivo de Hong Kong, Carrie Lam. Confrontado com o facto, Lam Chong sublinhou apenas que é aconselhável, a quem entra no território vindo da China, que permaneça em casa e que, a seu tempo, o Governo irá anunciar novas medidas, se necessário.
“A todos os que estiveram em Hubei, residentes ou não de Macau, pedimos que fiquem em isolamento. Quanto a pessoas que estiveram no Interior da China, pedimos que façam uma gestão de saúde apropriada e que se isolem em casa durante 14 dias. Se tivermos novas medidas iremos divulgar atempadamente”, apontou o Chefe do Centro de Prevenção e Controlo de Doença.
À excepção dos residentes de Hubei, que são obrigados a apresentar um atestado médico que comprove que não são portadores da doença, na RAEM permanecem assim inalteradas as medidas aplicadas aos visitantes provenientes do Interior da China.
Segundo a medida que entrará em vigor em Hong Kong, já a partir do próximo sábado, os visitantes que entrarem no território a partir do continente vão ser obrigados a um período de 14 dias de quarentena. “A medida é difícil. Mas após este anúncio (…) acredito que o número de chegadas diminuirá”, disse ontem Carrie Lam, de acordo com informações da agência Lusa.

Mais de 40 residentes de Hubei por localizar

Dos 100 residentes provenientes da província de Hubei que se encontram em Macau, há ainda 42 por localizar. A informação foi avançada ontem por Chio Song Un, responsável do Corpo de Polícia de Segurança Pública (CPSP) que confirmou também que a maioria dos residentes identificados se encontra na Pousada Marina Infante ou no Centro do Alto de Coloane. Quanto aos residentes de Macau que se encontram em Hubei, existem ainda 86 cidadãos do território naquela província, de acordo com informações avançadas por Inês Chan, responsável dos Serviços de Turismo. Segundo Inês Chan, além de Hubei, existem cidadãos de Macau que estão a ter dificuldades para regressar ao território a partir da China e um, dos EUA.

Clínicas privadas devem fechar

Lei Wai Seng, membro da direcção do Centro Hospitalar Conde de São Januário, lançou um apelo especificamente destinado às clínicas privadas que operam em edifícios residenciais para que encerrem, como forma de minimizar eventuais riscos de contaminação do novo tipo de coronavírus.”Recomendamos o encerramento tanto a clínicas privadas como empresas, porque muitas estão situadas em áreas de residentes dos edifícios e isto também contribui para o maior risco de propagação. Apelamos às clínicas que, se não tiverem as condições apropriadas, que encerrem o seu funcionamento durante este período”, sublinhou Lei Wai Seng por ocasião da conferência de imprensa diária dos Serviços de Saúde (SS).
Questionado sobre uma eventual sobrecarga dos SS por via do encerramento dos privados, o responsável argumentou que irá ser feito reforço de pessoal se necessário e que estão a ser tomadas medidas como melhorar o sistema de triagem ou instalar tendas de campanha fora das urgências do Hospital de Kiang Wu.

Epidemia | Ho Iat Seng escreve carta aberta onde pede preparação para “fase dura e difícil”

[dropcap]O[/dropcap] Chefe do Executivo, Ho Iat Seng, pede à população, e aos funcionários públicos, em particular, que se preparem para a “fase mais dura e difícil” do controlo da epidemia de Wuhan. A mensagem foi deixada ontem numa carta aberta publicada durante a tarde, e reforça a mensagem deixada na terça-feira, em que Ho Iat Seng agradeceu à população.

“Os trabalhos de prevenção e combate à epidemia em Macau entram agora numa fase ainda mais dura e difícil. Espero sinceramente que todos os funcionários públicos, incluindo os profissionais de saúde das instituições médicas públicas e privadas e os agentes da linha da frente das Forças e Serviços de Segurança, continuem a esforçar-se, em conjunto com todos os sectores da sociedade, na luta contra a epidemia”, apelou Ho Iat Seng.

Por outro lado, o Chefe do Executivo pediu aos funcionários para que protejam “com todas as suas forças a vida e a saúde da população de Macau” e que garantam “a segurança e a ordem na cidade”. O objectivo passa por fazer com que “o funcionamento da sociedade e a vida quotidiana da população regressem à normalidade com a maior brevidade possível”.

Ainda em relação à fase que o território atravessa, Ho Iat Seng considerou que a “pneumonia viral causada pelo novo tipo de coronavírus” deixa a “saúde da população e a ordem e segurança públicas a braços com ameaças extremamente graves”.

Epidemia | Ho Iat Seng escreve carta aberta onde pede preparação para "fase dura e difícil"

[dropcap]O[/dropcap] Chefe do Executivo, Ho Iat Seng, pede à população, e aos funcionários públicos, em particular, que se preparem para a “fase mais dura e difícil” do controlo da epidemia de Wuhan. A mensagem foi deixada ontem numa carta aberta publicada durante a tarde, e reforça a mensagem deixada na terça-feira, em que Ho Iat Seng agradeceu à população.
“Os trabalhos de prevenção e combate à epidemia em Macau entram agora numa fase ainda mais dura e difícil. Espero sinceramente que todos os funcionários públicos, incluindo os profissionais de saúde das instituições médicas públicas e privadas e os agentes da linha da frente das Forças e Serviços de Segurança, continuem a esforçar-se, em conjunto com todos os sectores da sociedade, na luta contra a epidemia”, apelou Ho Iat Seng.
Por outro lado, o Chefe do Executivo pediu aos funcionários para que protejam “com todas as suas forças a vida e a saúde da população de Macau” e que garantam “a segurança e a ordem na cidade”. O objectivo passa por fazer com que “o funcionamento da sociedade e a vida quotidiana da população regressem à normalidade com a maior brevidade possível”.
Ainda em relação à fase que o território atravessa, Ho Iat Seng considerou que a “pneumonia viral causada pelo novo tipo de coronavírus” deixa a “saúde da população e a ordem e segurança públicas a braços com ameaças extremamente graves”.

Ho Iat Seng | Popularidade em alta devido a resposta à epidemia

Elogios na rua, “likes” nas redes sociais, deputados a aproveitarem-se da sua imagem, e o “bom exemplo” para a comunicação social de Hong Kong. São estas as consequências para a imagem do Chefe do Executivo devido ao trabalho das últimas semanas

 

[dropcap]E[/dropcap]m funções há pouco mais de um mês, Ho Iat Seng já convenceu a população pela forma como tem lidado com a epidemia do coronavírus de Wuhan. Medidas como a distribuição de máscaras à população, o aperto no controlo das entradas de pessoas do Interior da China e a dispensa dos funcionários públicos, a quem se pede que fiquem em casa, já haviam merecidos elogios, mesmo do lado de Hong Kong. No entanto, o encerramento dos casinos fez disparar a popularidade de Ho.

Além do reconhecimento que o Chefe do Executivo tem amealhado nas redes sociais, também vários deputados aproveitam para “navegar a onda” da popularidade de Ho Iat Seng e lançam avisos para a população com a imagem do líder do Governo. Este é um fenómeno muito diferente em relação ao anterior Chefe do Executivo, Chui Sai On, que apesar do apoio quase incondicional por parte dos deputados tradicionais, era muitas vezes tido como “tóxico”, principalmente depois da passagem do Tufão Hato, em que morreram 10 pessoas.

Segundo Eilo Yu, analista político e professor de Administração Pública na Universidade de Macau, Ho Iat Seng tem convencido a população porque o Governo conseguiu passar a mensagem de que a prioridade passa pelo bem-estar e segurança de todos.

“As políticas do Governo de Ho Iat Seng parecem ter assumido muito claramente que a prioridade é o bem-estar da população e essa mensagem parece ter passado muito bem”, considerou Eilo Yu. “As pessoas acreditam que o Governo está a trabalhar para a população, mesmo que a economia tenha de sofrer, como se viu com o encerramento dos casinos. As pessoas estão convencidas”, acrescentou.

O professor da UM recusa ainda a ideia de que os elogios a Ho Iat Seng se fiquem apenas a dever ao período de “lua-de-mel”. Porém, reconhece que esta realidade possa sempre pesar. “Não considero que estes elogios se fiquem apenas a dever à lua-de-mel política de um novo Governo. Acho que há uma avaliação positiva genuína”, indicou. Mesmo assim, reconhece que a falta de lastro facilita a avaliação: “Claro que o facto de não haver um historial e um lastro acumulado dos anos anteriores faz com que a sua avaliação apenas tenha em conta a resposta a esta epidemia. Como a resposta às políticas é positiva, a população sente-se feliz e a sua popularidade cresce”, reconheceu.

A “ajuda” de Carrie Lam

Mas o mérito de Ho Iat Seng tem tido uma grande “ajuda” na forma como Carrie Lam, líder do Governo de Hong Kong, tem lidado com a situação. Esta é a visão de Camões Tam, académico especializado na área dos Média, que considera que o líder do Executivo de Macau se tem limitado a responder de forma sensata à crise epidémica.

“A minha opinião não é que a prestação de Ho Iat Seng esteja a ser excelente. Só que ele está a ser comparado com Carrie Lam, que tem tido uma prestação de resposta à crise terrível”, afirmou Camões Tam, ao HM. “As autoridades de Macau limitam-se a fazer aquilo que tem de ser feito, tomam medidas sensatas. O problema é que em Hong Kong os governantes nem conseguem perceber bem o que se está a passar no Interior”, acrescentou.

Em relação a este desempenho, o académico sustentou que os governantes de Macau estão mais bem preparados para lidarem com o Interior, por motivos históricos e culturais. “Em Macau a maior parte dos governantes tem ligações muito fortes com o Interior, nasceu, estudou ou viveu lá por alguns anos. Por isso, entendem bem melhor o que é o Interior e percebem a dimensão dos acontecimentos, mesmo que tenham de recorrer a canais informais”, justificou.

Por contraste, os dirigentes da RAEHK estão mais afastados e tendem a manter essa distância, o que tem prejudicado a resposta do Executivo de Carrie Lam: “Em Hong Kong os governantes não têm ideia do que se passa no Interior, porque durante a administração britânica a tendência foi para afastar ao máximo as ligações”, começou por defender Camões Tam. “Há também em Hong Kong uma postura de orgulho, de uma classe política que se acha sempre muito elegante e que se considera melhor do que os outros chineses da Grande China, dos chineses de Macau, Taiwan ou do Interior. Isto faz com que se fechem muito e não saibam ouvir os outros, mesmo que pudessem beneficiar das opiniões”, complementou.

Margem de erro reduzida

Não é só na comparação com Carrie Lam que o actual Chefe do Executivo de Macau fica a ganhar. Também em relação a Chui Sai On, Ho Iat Seng é mais comunicativo, mais activo e carismático.

“Ao longo deste período o Governo de Ho tem-se apresentado como mais pró-activo do que reactivo. Ele não tem medo de vir a público e dizer o que o Executivo já fez e vai fazer, como aconteceu ontem [na terça-feira], quando anunciou o encerramento dos casinos”, disse Eilo Yu. “Ho Iat Seng está aos poucos a construir e a apresentar o seu carisma. Não é um estilo semelhante ao de Edmundo Ho, que era uma pessoa muito carismática. Mas está a dar-se a conhecer à população como uma pessoa que aparece nos momentos mais difíceis, o que é um corte com Fernando Chui Sai On, tido como uma pessoa invisível”, justificou.

Se o cenário está de feição para Ho Iat Seng nesta altura, nada impede que as coisas mudem com um erro. Por isso, Eilo Yu considera que o Chefe do Executivo vai continuar sobre grande pressão na resposta à epidemia, apesar da popularidade. “Nunca sabemos o que vai acontecer no futuro. E caso haja um erro humano grosseiro na forma como se lida com esta situação tudo pode ficar em causa”, alertou.

Apple Daily | O “bom exemplo”

A declaração de Ho Iat Seng em que admitiu que as máscaras em Portugal estavam esgotadas chegou à manchete de ontem do Apple Daily, o jornal mais vendido em Hong Kong e fortemente pró-democrata. O exemplo do Chefe do Executivo de Macau contrasta com as declarações de Carrie Lam, quando afirmou que os funcionários públicos tinham de remover as máscaras no serviço, para poupar, uma vez que o Governo não tinha sido capaz de adquirir estes produtos em número suficiente.

“Ho Iat Seng surge nessa capa para mostrar que um Governo que está interessado em proteger a população tem de dar o exemplo e usar uma máscara”, considerou Eilo Yu, sobre a escolha editorial da publicação com uma posição anti-Governo Central. “A capa recorda que Macau conseguiu garantir as máscaras e Carrie Lam não. É um elogio, mas serve principalmente para mostrar a incapacidade da Chefe do Executivo de Hong Kong”, completou.

Ho Iat Seng | Popularidade em alta devido a resposta à epidemia

Elogios na rua, “likes” nas redes sociais, deputados a aproveitarem-se da sua imagem, e o “bom exemplo” para a comunicação social de Hong Kong. São estas as consequências para a imagem do Chefe do Executivo devido ao trabalho das últimas semanas

 
[dropcap]E[/dropcap]m funções há pouco mais de um mês, Ho Iat Seng já convenceu a população pela forma como tem lidado com a epidemia do coronavírus de Wuhan. Medidas como a distribuição de máscaras à população, o aperto no controlo das entradas de pessoas do Interior da China e a dispensa dos funcionários públicos, a quem se pede que fiquem em casa, já haviam merecidos elogios, mesmo do lado de Hong Kong. No entanto, o encerramento dos casinos fez disparar a popularidade de Ho.
Além do reconhecimento que o Chefe do Executivo tem amealhado nas redes sociais, também vários deputados aproveitam para “navegar a onda” da popularidade de Ho Iat Seng e lançam avisos para a população com a imagem do líder do Governo. Este é um fenómeno muito diferente em relação ao anterior Chefe do Executivo, Chui Sai On, que apesar do apoio quase incondicional por parte dos deputados tradicionais, era muitas vezes tido como “tóxico”, principalmente depois da passagem do Tufão Hato, em que morreram 10 pessoas.
Segundo Eilo Yu, analista político e professor de Administração Pública na Universidade de Macau, Ho Iat Seng tem convencido a população porque o Governo conseguiu passar a mensagem de que a prioridade passa pelo bem-estar e segurança de todos.
“As políticas do Governo de Ho Iat Seng parecem ter assumido muito claramente que a prioridade é o bem-estar da população e essa mensagem parece ter passado muito bem”, considerou Eilo Yu. “As pessoas acreditam que o Governo está a trabalhar para a população, mesmo que a economia tenha de sofrer, como se viu com o encerramento dos casinos. As pessoas estão convencidas”, acrescentou.
O professor da UM recusa ainda a ideia de que os elogios a Ho Iat Seng se fiquem apenas a dever ao período de “lua-de-mel”. Porém, reconhece que esta realidade possa sempre pesar. “Não considero que estes elogios se fiquem apenas a dever à lua-de-mel política de um novo Governo. Acho que há uma avaliação positiva genuína”, indicou. Mesmo assim, reconhece que a falta de lastro facilita a avaliação: “Claro que o facto de não haver um historial e um lastro acumulado dos anos anteriores faz com que a sua avaliação apenas tenha em conta a resposta a esta epidemia. Como a resposta às políticas é positiva, a população sente-se feliz e a sua popularidade cresce”, reconheceu.

A “ajuda” de Carrie Lam

Mas o mérito de Ho Iat Seng tem tido uma grande “ajuda” na forma como Carrie Lam, líder do Governo de Hong Kong, tem lidado com a situação. Esta é a visão de Camões Tam, académico especializado na área dos Média, que considera que o líder do Executivo de Macau se tem limitado a responder de forma sensata à crise epidémica.
“A minha opinião não é que a prestação de Ho Iat Seng esteja a ser excelente. Só que ele está a ser comparado com Carrie Lam, que tem tido uma prestação de resposta à crise terrível”, afirmou Camões Tam, ao HM. “As autoridades de Macau limitam-se a fazer aquilo que tem de ser feito, tomam medidas sensatas. O problema é que em Hong Kong os governantes nem conseguem perceber bem o que se está a passar no Interior”, acrescentou.
Em relação a este desempenho, o académico sustentou que os governantes de Macau estão mais bem preparados para lidarem com o Interior, por motivos históricos e culturais. “Em Macau a maior parte dos governantes tem ligações muito fortes com o Interior, nasceu, estudou ou viveu lá por alguns anos. Por isso, entendem bem melhor o que é o Interior e percebem a dimensão dos acontecimentos, mesmo que tenham de recorrer a canais informais”, justificou.
Por contraste, os dirigentes da RAEHK estão mais afastados e tendem a manter essa distância, o que tem prejudicado a resposta do Executivo de Carrie Lam: “Em Hong Kong os governantes não têm ideia do que se passa no Interior, porque durante a administração britânica a tendência foi para afastar ao máximo as ligações”, começou por defender Camões Tam. “Há também em Hong Kong uma postura de orgulho, de uma classe política que se acha sempre muito elegante e que se considera melhor do que os outros chineses da Grande China, dos chineses de Macau, Taiwan ou do Interior. Isto faz com que se fechem muito e não saibam ouvir os outros, mesmo que pudessem beneficiar das opiniões”, complementou.

Margem de erro reduzida

Não é só na comparação com Carrie Lam que o actual Chefe do Executivo de Macau fica a ganhar. Também em relação a Chui Sai On, Ho Iat Seng é mais comunicativo, mais activo e carismático.
“Ao longo deste período o Governo de Ho tem-se apresentado como mais pró-activo do que reactivo. Ele não tem medo de vir a público e dizer o que o Executivo já fez e vai fazer, como aconteceu ontem [na terça-feira], quando anunciou o encerramento dos casinos”, disse Eilo Yu. “Ho Iat Seng está aos poucos a construir e a apresentar o seu carisma. Não é um estilo semelhante ao de Edmundo Ho, que era uma pessoa muito carismática. Mas está a dar-se a conhecer à população como uma pessoa que aparece nos momentos mais difíceis, o que é um corte com Fernando Chui Sai On, tido como uma pessoa invisível”, justificou.
Se o cenário está de feição para Ho Iat Seng nesta altura, nada impede que as coisas mudem com um erro. Por isso, Eilo Yu considera que o Chefe do Executivo vai continuar sobre grande pressão na resposta à epidemia, apesar da popularidade. “Nunca sabemos o que vai acontecer no futuro. E caso haja um erro humano grosseiro na forma como se lida com esta situação tudo pode ficar em causa”, alertou.

Apple Daily | O “bom exemplo”

A declaração de Ho Iat Seng em que admitiu que as máscaras em Portugal estavam esgotadas chegou à manchete de ontem do Apple Daily, o jornal mais vendido em Hong Kong e fortemente pró-democrata. O exemplo do Chefe do Executivo de Macau contrasta com as declarações de Carrie Lam, quando afirmou que os funcionários públicos tinham de remover as máscaras no serviço, para poupar, uma vez que o Governo não tinha sido capaz de adquirir estes produtos em número suficiente.
“Ho Iat Seng surge nessa capa para mostrar que um Governo que está interessado em proteger a população tem de dar o exemplo e usar uma máscara”, considerou Eilo Yu, sobre a escolha editorial da publicação com uma posição anti-Governo Central. “A capa recorda que Macau conseguiu garantir as máscaras e Carrie Lam não. É um elogio, mas serve principalmente para mostrar a incapacidade da Chefe do Executivo de Hong Kong”, completou.

Portugal | Análises aos dois novos casos suspeitos deram negativo

[dropcap]A[/dropcap]s análises aos dois novos casos suspeitos de infeção pelo novo coronavírus (2019-nCov) em Portugal deram negativo, informou hoje a Direcção-Geral da Saúde (DGS). Na nota, a DGS lembra que estes dois casos suspeitos tinham sido encaminhados na terça-feira para o Hospital Curry Cabral, em Lisboa.

Estes dois casos, que elevam para quatro o número de casos suspeitos em Portugal, são dois homens portugueses com 40 e 44 anos, residentes na zona da Grande Lisboa. Um deles era contacto do grupo de cidadãos alemães contagiados no decurso de uma formação na Alemanha, ministrada por um funcionário da empresa que viajou da China para o efeito.

O primeiro caso de suspeita de infeção pelo novo coronavírus em Portugal foi reportado a 26 de Janeiro num homem regressado da China e que esteve sob observação no Hospital Curry Cabral, por suspeita de infeção pelo novo coronavírus, que surgiu em dezembro passado em Wuhan. O segundo deu-se com um cidadão de nacionalidade estrangeira que deu entrada no Hospital de São João, no Porto, em 31 de Janeiro.

Na terça-feira, em conferência de imprensa, a directora-geral de saúde explicou que o cidadão português de 40 anos foi colocado em vigilância no regresso a Portugal e que foi o sistema de monitorização que permitiu a deteção precoce dos sintomas.

Vinte pessoas estão em internamento voluntário no Hospital Curry Cabral, depois de terem sido repatriadas de Wuhan (China), onde o vírus surgiu, em dezembro passado.

O novo coronavírus (2019-nCoV), que surgiu em Dezembro passado em Wuhan, capital da província de Hubei, centro da China, já provocou 490 mortos e infectou mais de 24.300 pessoas.

Portugal | Análises aos dois novos casos suspeitos deram negativo

[dropcap]A[/dropcap]s análises aos dois novos casos suspeitos de infeção pelo novo coronavírus (2019-nCov) em Portugal deram negativo, informou hoje a Direcção-Geral da Saúde (DGS). Na nota, a DGS lembra que estes dois casos suspeitos tinham sido encaminhados na terça-feira para o Hospital Curry Cabral, em Lisboa.
Estes dois casos, que elevam para quatro o número de casos suspeitos em Portugal, são dois homens portugueses com 40 e 44 anos, residentes na zona da Grande Lisboa. Um deles era contacto do grupo de cidadãos alemães contagiados no decurso de uma formação na Alemanha, ministrada por um funcionário da empresa que viajou da China para o efeito.
O primeiro caso de suspeita de infeção pelo novo coronavírus em Portugal foi reportado a 26 de Janeiro num homem regressado da China e que esteve sob observação no Hospital Curry Cabral, por suspeita de infeção pelo novo coronavírus, que surgiu em dezembro passado em Wuhan. O segundo deu-se com um cidadão de nacionalidade estrangeira que deu entrada no Hospital de São João, no Porto, em 31 de Janeiro.
Na terça-feira, em conferência de imprensa, a directora-geral de saúde explicou que o cidadão português de 40 anos foi colocado em vigilância no regresso a Portugal e que foi o sistema de monitorização que permitiu a deteção precoce dos sintomas.
Vinte pessoas estão em internamento voluntário no Hospital Curry Cabral, depois de terem sido repatriadas de Wuhan (China), onde o vírus surgiu, em dezembro passado.
O novo coronavírus (2019-nCoV), que surgiu em Dezembro passado em Wuhan, capital da província de Hubei, centro da China, já provocou 490 mortos e infectou mais de 24.300 pessoas.

Epidemia | Aumenta para 490 o número de vítimas mortais

[dropcap]O[/dropcap] número de mortos provocados pelo novo coronavírus (2019-nCoV) subiu hoje para 490, com 64 mortes registadas na China nas últimas 24 horas, anunciaram as autoridades de saúde de Pequim.

De acordo com as autoridades chinesas, citadas pela agência Associated Press, o número total de pessoas infectadas com o novo coronavírus, detectado em Dezembro de 2019 na cidade de Wuhan, capital da província de Hubei (centro do país), colocada, entretanto, sob quarentena, aumentou para 24.324.

Além do território continental da China e das regiões chinesas de Macau e Hong Kong, há casos de infecção confirmados em mais de 20 países. A Organização Mundial de Saúde declarou na passada quinta-feira uma situação de emergência de saúde pública de âmbito internacional, o que pressupõe a adoção de medidas de prevenção e coordenação à escala mundial.

Epidemia | Aumenta para 490 o número de vítimas mortais

[dropcap]O[/dropcap] número de mortos provocados pelo novo coronavírus (2019-nCoV) subiu hoje para 490, com 64 mortes registadas na China nas últimas 24 horas, anunciaram as autoridades de saúde de Pequim.
De acordo com as autoridades chinesas, citadas pela agência Associated Press, o número total de pessoas infectadas com o novo coronavírus, detectado em Dezembro de 2019 na cidade de Wuhan, capital da província de Hubei (centro do país), colocada, entretanto, sob quarentena, aumentou para 24.324.
Além do território continental da China e das regiões chinesas de Macau e Hong Kong, há casos de infecção confirmados em mais de 20 países. A Organização Mundial de Saúde declarou na passada quinta-feira uma situação de emergência de saúde pública de âmbito internacional, o que pressupõe a adoção de medidas de prevenção e coordenação à escala mundial.

Dois novos casos suspeitos detectados em Lisboa internados no hospital Curry Cabral

[dropcap]A[/dropcap] directora-geral da Saúde anunciou ontem que há dois casos suspeitos de infecção pelo novo coronavírus, tendo os doentes sido encaminhados para internamento no hospital Curry Cabral, em Lisboa.

Os casos são de dois homens portugueses com 40 e 44 anos, residentes na zona da Grande Lisboa, avançou a Graça Freitas numa conferência de impressa, na qual também esteve presente o secretário de Estado da Saúde, António Lacerda Sales, e o diretor Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA), Fernando Almeida.

Estes dois novos casos elevam para quatro os casos suspeitos em Portugal, sendo que os dois primeiros tiveram resultados negativos e os novos serão agora sujeitos a testes clínicos e epidemiológicos.

“Ambos os casos vão ser internados no Hospital Curry Cabral […] e vão seguir depois o protocolo analítico no INSA e obviamente as autoridades de saúde farão a deteção e eventual vigilância dos contactos destes dois doentes. Não sabemos se têm infeção pelo novo coronavírus ou por outro agente microbiológico. Vamos aguardar com serenidade o internamento e a realização dos exames”, disse Graça Freitas, que adiantou que os casos foram validados pelas autoridades nas duas horas anteriores à conferência de imprensa, que começou às 19:00.

Um dos casos validados para investigação é o de um homem que era contacto do grupo de cidadãos alemães contagiados no decurso de uma formação na Alemanha, ministrada por um funcionário da empresa que viajou da China para o efeito.

A directora-geral de saúde explicou que o cidadão português de 40 anos foi colocado em vigilância no regresso a Portugal e que foi o sistema de monitorização que permitiu a deteção precoce dos sintomas.

Para os dois casos agora em investigação devem ser conhecidos os resultados das análises clínicas nas próximas horas, adiantou Graça Freitas.

Sobre a repetição das análises ao grupo de 20 pessoas em internamento voluntário, depois do repatriamento de Wuhan, Graça Freitas referiu que esta acontecerá “em momento oportuno” e “na altura em que os especialistas considerem que é mais pertinente fazer-se de acordo com a melhor evidência que houver disponível”.

“Não será antes de 72 horas”, precisou Graça Freitas, em referência ao momento em que foram feitas as primeiras análises.

Acrescentou ainda que o caso do doente belga que viajou no mesmo avião não altera a avaliação de risco.

Sobre o grupo em quarentena, o secretário de Estado da Saúde sublinhou que “estão bem e tranquilos, assintomáticos e bem-dispostos” e que Portugal continua a não registar nenhum caso confirmado de infeção.

Sobre a reunião que hoje decorreu com 20 peritos institucionais do Conselho Nacional de Saúde, que António Sales considerou ter sido “positiva e importante”, não saíram conclusões, mas reforçou-se a “importância de se manter uma boa comunicação, evitando situações de pânico desnecessárias, mas mantendo a necessária vigilância”.

Graça Freitas deixou ainda um “apelo ao bom-senso” dos portugueses, pedindo-lhes que não discriminem cidadãos asiáticos ou provenientes de países asiáticos, lembrando que todas as pessoas podem viajar livremente, quando querem e para onde querem.

O primeiro caso de suspeita de infeção pelo novo coronavírus em Portugal foi reportado a 26 de janeiro num homem regressado da China e que esteve sob observação no Hospital Curry Cabral, por suspeita de infeção pelo novo vírus detetado naquele país e o segundo deu-se com um cidadão de nacionalidade estrangeira que deu entrada no Hospital de São João, no Porto, em 31 de Janeiro.

As lições do Hato 

[dropcap]A[/dropcap] passagem do tufão Hato por Macau deu-nos uma série de lições já muito analisadas, mas deixou também um sentimento de histeria colectiva de cada vez que há uma crise do género, seja uma tempestade tropical ou uma epidemia. Desta vez Macau já conta com dez casos de infecção pelo novo coronavírus e, com a decisão de encerrar os casinos por duas semanas, a população correu de imediato aos supermercados, tal não é o pânico de que o mundo termine amanhã e acabe o fornecimento de bens essenciais.

Esta histeria colectiva que se traduz na corrida aos supermercados em nada ajuda a manter a calma e, até certo ponto, não se justifica. Talvez não fosse má ideia as autoridades decretarem uma série de medidas para evitar que as pessoas esvaziem as prateleiras dos supermercados sem necessidade.

Aguardemos pelo desenrolar dos acontecimentos, que todos os dias ganham novos episódios algo preocupantes. Mesmo com a existência de dez casos no território e com a suspensão temporária das ligações de ferry, o alarmismo não é bom conselheiro. Cabe ao Governo de Macau tentar travar esta histeria colectiva com medidas que não passem apenas pela emissão de comunicados oficiais.

Massagem nos genitais

[dropcap]O[/dropcap] sexo tântrico está mais na moda do nunca. Talvez porque as pessoas precisem de encontrar a sua criatividade sexual em algum lugar, e a tradição do sexo tântrico é tão boa como qualquer outra. Uma das actividades desta tradição milenar são as massagens nos genitais. A técnica é tão simples que se torna complexa. Ao contrário do que muitos acreditam, estas massagens não são uma nova forma de nomear a masturbação. A massagem na yoni e no lingam – os nomes em sânscrito para vagina e pénis – são formas de ligação sensual, sensorial, física e espiritual. A massagem não deve ser sexualizada, mas não é de admirar se assim se transformar.

Os ensinamentos do sexo tântrico exploram o relaxamento com o objectivo de criar uma ligação com o corpo. Por isso é que é importante ter a mesma atitude mental tal como se fosse uma massagem às costas. Só que esta é uma massagem centrada nos genitais, e em outras zonas circundantes e erógenas. A barriga, as coxas ou as ancas fazem parte do pacote. Estas podem ser auto-administradas ou administradas por outros.

Ambas as formas permitem a sensualidade do toque – despindo-se das expectativas clássicas e heteronormativas da masturbação ou do sexo, de algum tipo de penetração ou de um ‘final feliz’ com o orgasmo. A forma como a enfase está no processo da massagem e não na sexualidade, pode, na verdade, resultar em imenso prazer e num dos orgasmos mais intensos de sempre. É uma lógica complicada de prioridades, mas é assim que o nosso sexo funciona. A pressão para a performance assim ou assada não existe nestas massagens. A ligação com o corpo, com as sensações, e com o deixar-se levar pelo toque é que cria a disponibilidade para o orgasmo.

Estas massagens podem fazer parte do ritual de bem-estar individual e até colectivo – trabalhando na relação de seres e de corpos. Apesar de não existirem estudos que confirmem muitas das assumpções desta tradição, esta diz-se ter muitas vantagens para a saúde física dos genitais e para a saúde emocional. Da mesma forma que acumulamos tensão nos ombros, também se acumulam tensões, problemas e desafios nos genitais, e que se estendem pelo corpo todo. Diz quem pratica, que as massagens ajudam a manter a saúde do pavilhão pélvico, a compreender melhor a libido de cada um, a tratar casos de ejaculação precoce ou de impotência. Apesar de não existir evidência científica, não vejo que mal faria em experimentar e, quiçá, incluir estas massagens na rotina.

A recomendação é que as pessoas explorem à vontade, e que puxem pela criatividade nas formas de estimulação, fricção e toque (acompanhado por algumas técnicas de respiração). Cada um poderá explorar de acordo com o que lhe mais agradar, e também encontrarão inspiração nos artigos e vídeos alusivos ao tema. A inovação vem da re-interpretação dos genitais, não só como órgãos de sexo, mas como órgãos de sensibilidade. Fujam da tendência de massajar o clitóris de forma circular, ou de estimular o pénis para cima e para baixo. Lubrificantes ou óleos de massagem são extremamente importantes, e convém procurar os produtos com os quais se sintam confortáveis. Não ter medo de guardar um momento para explorar estas massagens quando se está sozinho, com o ambiente preparado para o efeito – velas, óleos ou música. E quando a dois, deixar massajar e ser massajado nestas outras formas de toque, permitindo uma nova relação de confiança e prazer.

Grande Prémio | Co-organizador quer continuidade do mundial de GT em Macau

O SRO Motorsports Group, a entidade responsável pela co-organização da Taça do Mundo FIA de GT, quer que o troféu volte mais uma vez a ser disputado no programa do Grande Prémio de Macau em Novembro. Durante as 12 Horas de Bathurst do fim-de-semana passado, Stéphane Ratel, o presidente da organização sediada em Londres, desmentiu os rumores que este troféu poderia ser este ano ser transferido para França

 

[dropcap]O[/dropcap] rumor sobre uma eventual troca de localização da taça mundial de carros Grande Turismo surgiu após a ter vindo a público a possibilidade de ser realizada uma corrida para pilotos profissionais com viaturas FIA GT3 durante a segunda edição do “FIA Motorsport Games” que este ano decorre em Outubro, no circuito francês de Paul Ricard. Estes “Jogos Olímpicos” de automobilismo também são organizados pelo SRO Motorsports Group.

O empresário francês confirmou que não tem ainda um acordo assinado com a Comissão Organizadora do Grande Prémio de Macau para a realização da Taça do Mundo FIA de GT, mas minimizou o facto, pois desde 2015 só mais tarde no ano é que ambas as partes selam esta parceria.

“Em todos os anos nunca tivemos um acordo para Macau antes do primeiro de Julho”, disse Ratel, citado pelo portal norte-americano Sportscar365. “Estamos a aguardar e trabalhamos com todos os construtores para saber quantos carros pretendem ter. Depois, mandamos para Macau um relatório a dizer ‘À data de hoje, isto é o que está confirmado. Isto é o que é possível.’ Depois Macau decide o que fazer. O processo é o mesmo todos os anos, mas é verdade que não tem sido fácil ter uma [grande] gelha de partida.”
Audi, BMW, Mercedes-AMG e Porsche já se comprometeram a regressar ao Circuito da Guia este ano, o que garante à partida mais de uma dúzia de concorrentes.

Participações não preocupam

Depois da presença de apenas 15 carros em 2018, a Taça do Mundo FIA de GT contou com 17 participantes o ano transacto. Em entrevista ao HM, na semana que antecedeu o 66º Grande Prémio de Macau, Chong Coc Veng, o presidente da Associação Geral Automóvel de Macau-China (AAMC), afirmou que se a Taça do Mundo FIA de GT reunir mais de 15 equipas profissionais, então não será por aí que será posta em causa a sua continuidade.

“Consideramos que se tivermos mais de 15 equipas profissionais que o número é consideravelmente aceitável. Estamos a falar de equipas profissionais, de topo, que têm outras alternativas e lugares onde podem correr. Por isso, no nosso entender este número muito próximo dos 20 carros é satisfatório”, disse Veng ao HM.

Em 2019, a prova de sprint para viaturas FIA GT3 e destinada a pilotos profissionais contou com a presença oficial de quatro construtores: Audi, BMW, Mercedes AMG e Porsche. A Bentley teve muito próxima de ser a quinta marca a participar na prova, mas tal cenário não se concretizou no último momento. Raffaele Marciello venceu a corrida, oferecendo este prestigiado troféu à Mercedes-AMG.

Mesmo num cenário em que a Taça do Mundo FIA de GT não se realize na RAEM, a vinda dos potentes carros da classe FIA GT3 ao território não deverá ser posta em causa, visto que o troféu da federação internacional é parte integrante da corrida Taça GT Macau implementada com sucesso em 2008.

Grande Prémio | Co-organizador quer continuidade do mundial de GT em Macau

O SRO Motorsports Group, a entidade responsável pela co-organização da Taça do Mundo FIA de GT, quer que o troféu volte mais uma vez a ser disputado no programa do Grande Prémio de Macau em Novembro. Durante as 12 Horas de Bathurst do fim-de-semana passado, Stéphane Ratel, o presidente da organização sediada em Londres, desmentiu os rumores que este troféu poderia ser este ano ser transferido para França

 
[dropcap]O[/dropcap] rumor sobre uma eventual troca de localização da taça mundial de carros Grande Turismo surgiu após a ter vindo a público a possibilidade de ser realizada uma corrida para pilotos profissionais com viaturas FIA GT3 durante a segunda edição do “FIA Motorsport Games” que este ano decorre em Outubro, no circuito francês de Paul Ricard. Estes “Jogos Olímpicos” de automobilismo também são organizados pelo SRO Motorsports Group.
O empresário francês confirmou que não tem ainda um acordo assinado com a Comissão Organizadora do Grande Prémio de Macau para a realização da Taça do Mundo FIA de GT, mas minimizou o facto, pois desde 2015 só mais tarde no ano é que ambas as partes selam esta parceria.
“Em todos os anos nunca tivemos um acordo para Macau antes do primeiro de Julho”, disse Ratel, citado pelo portal norte-americano Sportscar365. “Estamos a aguardar e trabalhamos com todos os construtores para saber quantos carros pretendem ter. Depois, mandamos para Macau um relatório a dizer ‘À data de hoje, isto é o que está confirmado. Isto é o que é possível.’ Depois Macau decide o que fazer. O processo é o mesmo todos os anos, mas é verdade que não tem sido fácil ter uma [grande] gelha de partida.”
Audi, BMW, Mercedes-AMG e Porsche já se comprometeram a regressar ao Circuito da Guia este ano, o que garante à partida mais de uma dúzia de concorrentes.

Participações não preocupam

Depois da presença de apenas 15 carros em 2018, a Taça do Mundo FIA de GT contou com 17 participantes o ano transacto. Em entrevista ao HM, na semana que antecedeu o 66º Grande Prémio de Macau, Chong Coc Veng, o presidente da Associação Geral Automóvel de Macau-China (AAMC), afirmou que se a Taça do Mundo FIA de GT reunir mais de 15 equipas profissionais, então não será por aí que será posta em causa a sua continuidade.
“Consideramos que se tivermos mais de 15 equipas profissionais que o número é consideravelmente aceitável. Estamos a falar de equipas profissionais, de topo, que têm outras alternativas e lugares onde podem correr. Por isso, no nosso entender este número muito próximo dos 20 carros é satisfatório”, disse Veng ao HM.
Em 2019, a prova de sprint para viaturas FIA GT3 e destinada a pilotos profissionais contou com a presença oficial de quatro construtores: Audi, BMW, Mercedes AMG e Porsche. A Bentley teve muito próxima de ser a quinta marca a participar na prova, mas tal cenário não se concretizou no último momento. Raffaele Marciello venceu a corrida, oferecendo este prestigiado troféu à Mercedes-AMG.
Mesmo num cenário em que a Taça do Mundo FIA de GT não se realize na RAEM, a vinda dos potentes carros da classe FIA GT3 ao território não deverá ser posta em causa, visto que o troféu da federação internacional é parte integrante da corrida Taça GT Macau implementada com sucesso em 2008.

Umwelt VI

[dropcap]É[/dropcap] do fundo dos tempos que vêm memórias da “rua” como o centro do “milieu” da infância e da primeira juventude. Mas a mesma “rua” sofre metamorfoses. Ruas diferentes desempenham a mesma função nas vidas de diferentes pessoas, tenham essas pessoas sido crianças que tivessem brincado na rua ou não. Martha Muchow no seu estudo sobre o Espaço Vital da Criança na Grande Cidade (Der Lebensraum des Großstadtkindes) analisa “a rua” como objecto multidimensional, estruturado pelo mundo pessoal partilhado pelas diferentes faixas etárias que lá passam o seu tempo de vida. O conceito “Umwelt”, o mundo ambiente, o mundo em redor, o mundo envolvente, o meio em que cada um de nós vive, estrutura o sentido, dá e retira importância, faz ver, acentua e apaga ou não permite ver o que encontramos na rua, tal como é encontrada por um grupo de pessoas de uma dada faixa etária. No limite, cada pessoa é portadora dessa mesma estrutura que dimensiona a importância afectiva de um local para si, que lhe permite ter a percepção, por exemplo, do bem estar e acolhimento ou do mal estar de um lugar que sente como inóspito.

“Ir para a rua” não é “ir para fora de casa”. É ir para onde uma criança se sente em casa. A hora de ir para a rua pode ser da parte da manhã, a qualquer dia da semana, mas é mais durante os dias de escola e da parte da tarde ou sábado à tarde que as crianças se encontram com os seus pares na rua. É raro um miúdo estar só na rua. A rua parece que está fechada para ele, embora, como dizem os pais, ele saiba “entreter-se sozinho”, coisa que acontece, maioritariamente, quando está a brincar no seu quarto e não na rua. A rua “abre” ao funcionamento quando chegam “os outros”. Os outros são aqueles com quem se brinca, pelo menos tem de haver um com quem se estabelece uma comunidade para brincar.

A rua, tal como um adulto a vê, não existe. A rua que serve para atravessar de um passeio a outro, que serve para ir de um lado para outro, que serve para percorrer ou conduzir, onde estão sitos os lugares dos prédios, para onde se vai e de onde se chega ou de onde se vai sair e parte, onde há lojas de comércio ou nenhum comércio, é agradável e tem árvores ou é despida de árvores e “sem graça nenhuma”, — a rua das crianças existe num outro mundo, numa outra dimensão. Para entrarmos nela é necessário uma modificação do olhar.

A rua transforma-se em cada jogo. Um carro, um prédio, uma esquina dobrada, uma loja passam a ser “esconderijos” no jogo das escondidas. Para quem se esconde, são sítios onde fica invisível, indetectável ao radar perscrutante de quem anda à procura, é o único sítio que não irá ser objecto de busca, por outro lado, tem de permitir a observação das operações de quem anda à procura, a fazer as buscas. A rua, pelo contrário, para quem está à procura dos esconderijos de quem se escondeu é a superfície possível de interiores inescrutáveis que tem de ser examinados, onde os outros se foram esconder. Não podem ser todos os prédios da rua, mas aqueles onde o próprio se esconderia, nem todas as lojas, mas aquelas cujos donos permitiriam um miúdo esconder-se, nem todos os carros, mas aqueles que ofereceriam um melhor esconderijo. A rua passa a ficar toda ela envolvida num cenário de guerra, em que quem se esconde sai de si para pensar como o seu perseguidor pensa e quem persegue procura pensar como o seu fugitivo pensa. A rua passa a ser um lugar de atalaia, onde se controlam situações, onde se pode mudar de esconderijos sem se ser apanhado, é o lugar transformado em forma e fundo, superfície e interior, lugar de esconderijo, deixa de haver carros, prédios, lojas, esquinas, outras ruas.

O mesmo se passa no jogo da apanhada. Ninguém atravessa a rua de um passeio ao outro em linha recta no mesmo passo a andar, mas antes as crianças parecem moscas a voar dos mais diversos sítios possíveis para não serem apanhados, muitas expondo-se aos perigos dos carros, da queda provocada pela velocidade do passo de corrida, da aceleração, travagem brusca, rodopio, esquiva rápida, contorção do corpo, tudo isto para evitarem ser apanhados enquanto quem está a apanhar estica os braços, passa por cima dos carros como se fossem obstáculos, fixa-se em vários alvos ou só num, mobiliza-se num para passar a focar-se noutro que lhe ofereça oportunidade. A rua passa a ser o local onde se corre de um lado para o outro sem respeito pelo perigo causado pelos carros que podem passar ou pelos outros transeuntes. Como no jogo das escondidas há um perseguidor e perseguidos, mas estes não se escondem. Estão à vista, à luz do dia, mas em vez de estarem de cócoras sem falar escondidos num esconderijo, são barulhentos, gritam e riem-se à gargalhada, correm a alta velocidade em movimentos não uniformes, esquivam-se à luz do dia. A rua é um palco completamente diferente daquele onde os adultos desempenham o seu papel: a rua onde vivem, de ondem saem para trabalhar e onde regressam a casa ao fim do dia, a rua que atravessam para ir buscar o carro, onde arrumaram o carro, onde vão visitar alguém, que passam a correr com pressa ou devagar sem nada para fazer. Mas é uma rua completamente diferente de quem está a brincar às escondidas ou à apanhada.

E alguém chama pelo nome de uma das crianças. O mundo mágico e fantástico interrompe-se. Voltam para casa. Mas a rua não se desfez do mundo do jogo e da brincadeira para ser a rua dos adultos. A rua foi interrompida e está tal como o campo da bola no intervalo.

O tempo parado

[dropcap]P[/dropcap]obres leitores: tanto a acontecer no mundo, tanto que gritar, que gozar, que lamentar, que viver… – e aqui estais neste canto a observar o que um pobre cronista tem a dizer. Pior: um cronista que vos quer falar sobre o tempo. O tempo, palavra polissémica que apesar de tudo ainda escapa ao redil do “climático” (ultrapassando mesmo o galicismo do climatérico) e pode ser utilizada como essa força tão primordial como relativa. O tempo dos dias, o tempo que nos marca e que nos cria. Enfim, amigos: o cronista está grato e pede indulgência e que o sigam.

Este tempo de que vos quero falar é o que pára. Assim, de repente, sem controlo nem previsão: pára, um freeze frame da vida em que não acreditávamos, uma suspensão de tudo e de todos que pode chegar de várias formas. Sabemos, já o vivemos certamente: aquele filme de que saímos perturbados e mal preparados para a vida lá fora; aquele concerto; aquela perda ou a sua notícia, que tudo paralisa; aquela conquista, aquele gesto, aquele “mover de olhos brando e piedoso” que tanto esperávamos e que faz com que os outros se transformem em imagens aprisionadas, figuras de cera imóveis e estúpidas face ao que estamos a sentir e que é tudo.

Aqui chegados, amigos, penso que nos entendemos. Com maior ou menor esforço todos conseguimos identificar esses precisos instantes que são eternos. Ainda agora, pouco antes de escrever estas linhas, alguém me falava da emoção do primeiro filho, de como todo o mundo parecia estar contido numa espécie de bola de vidro em que mais nada teria existência fora dela. E assim com a extrema alegria, e assim, receio, com a extrema dor. Faz mal? Não.

Talvez o melhor de nós exista nessa paragem surpreendente. Talvez seja essa a nossa fraca percepção da imortalidade que nunca iremos obter. A boa notícia é que, ao contrário do que implorava o personagem de Shakespeare no seu leito de morte, o tempo não só não tem de parar como de facto pára. A questão é identificar e aproveitar esse espanto efémero, mesmo quando dói. Olhá-lo de frente com a candura possível da criança que se entusiasma com o truque barato do ilusionista de serviço. Haverá pouco mais do que isso.

Em 1952 um dos meus cronistas preferidos, o brasileiro Rubem Braga, escreveu um texto em que apenas parece descrever o voo de uma borboleta que por acaso se cruzou com o seu olhar. Chama-se a crónica, sem surpresas, Borboleta. Leiam. Está à disposição online, no Portal da Crônica Brasileira. Vejam como o tempo parou e como o cronista deixa em aberto a viagem da borboleta. Porque amigos, só nessa paragem e nessa pergunta me parece que pode caber o mundo inteiro.

Japão | Mais de 3.700 pessoas em quarentena num navio de cruzeiro

Pela segunda vez no espaço de poucos dias foi decretada quarentena no ‘Diamond Princess’. O último episódio prende-se com a confirmação de infecção pelo coronavírus num passageiro de 80 anos que desembarcou em Hong Kong no mês passado

 

[dropcap]M[/dropcap]ais de 3.700 pessoas estão em quarentena a bordo de um navio de cruzeiro perto de Tóquio, após um caso comprovado do novo coronavírus num dos passageiros que desembarcou em Hong Kong, disseram ontem as autoridades japonesas.

Oito pessoas a bordo do navio ‘Diamond Princess’, que chegou à baía de Yokohama na noite de segunda-feira, estão a apresentar sintomas como febre, disse ontem o porta-voz do Governo, Yoshihide Suga.
Os especialistas em quarentenas subiram a bordo do navio ontem para realizar testes em 2.666 passageiros e 1.045 tripulantes.

Os testes foram realizados em pessoas com sintomas do novo coronavírus, mas também de outras doenças infecciosas, como malária ou dengue, disse à AFP uma autoridade do Ministério da Saúde do Japão.
Estas medidas foram tomadas após o teste positivo para o coronavírus num passageiro de 80 anos que desembarcou em Hong Kong, a 25 de Janeiro.

“[O homem] não foi ao centro médico do navio enquanto viajava connosco”, disse a operadora de cruzeiros Carnival Japan (grupo norte-americano Carnival Corp).

“De acordo com o hospital em que está internado, a sua condição é estável e nenhuma infecção foi detectada entre os membros da sua família, que viajavam com ele”, acrescentou a empresa, segundo a qual a partida do barco deve ser adiada pelo menos 24 horas.

O Diamond Princess já havia estado em quarentena no sábado passado em Naha, na ilha de Okinawa, no sul do Japão. Mas uma segunda quarentena foi realizada após a descoberta do coronavírus no octogenário que desembarcou em Hong Kong.

O ministro da Saúde, Katsunobu Kato, disse ao parlamento que os testes de coronavírus seriam aplicados a três grupos de pessoas a bordo: pessoas com sintomas, pessoas que desembarcaram em Hong Kong e pessoas que tiveram contacto próximo com o passageiro infectado. Até que os resultados sejam obtidos, “todos a bordo (…) lá permanecerão”, disse Kato.

Linhas suspensas

O Japão apresentou 20 casos de pessoas infectadas no seu território, incluindo quatro sem sintomas, de acordo com os dados mais recentes do Ministério da Saúde divulgados na segunda-feira.

Desde sábado, o país recusou a entrada no território a estrangeiros que recentemente estiveram na província chinesa de Hubei, o epicentro da epidemia, no centro da China. Onze estrangeiros foram impedidos de entrar até ao momento.

Até agora, o Japão fretou três aviões para repatriar 565 dos seus compatriotas de Wuhan, capital de Hubei.
A companhia aérea japonesa All Nippon Airways (ANA) anunciou ontem que estenderá a suspensão da sua linha Tóquio-Wuhan por mais um mês, até 28 de Março. Ao mesmo tempo, também reduziu o número de voos para Pequim a partir de dois aeroportos internacionais em Tóquio.

Japão | Mais de 3.700 pessoas em quarentena num navio de cruzeiro

Pela segunda vez no espaço de poucos dias foi decretada quarentena no ‘Diamond Princess’. O último episódio prende-se com a confirmação de infecção pelo coronavírus num passageiro de 80 anos que desembarcou em Hong Kong no mês passado

 
[dropcap]M[/dropcap]ais de 3.700 pessoas estão em quarentena a bordo de um navio de cruzeiro perto de Tóquio, após um caso comprovado do novo coronavírus num dos passageiros que desembarcou em Hong Kong, disseram ontem as autoridades japonesas.
Oito pessoas a bordo do navio ‘Diamond Princess’, que chegou à baía de Yokohama na noite de segunda-feira, estão a apresentar sintomas como febre, disse ontem o porta-voz do Governo, Yoshihide Suga.
Os especialistas em quarentenas subiram a bordo do navio ontem para realizar testes em 2.666 passageiros e 1.045 tripulantes.
Os testes foram realizados em pessoas com sintomas do novo coronavírus, mas também de outras doenças infecciosas, como malária ou dengue, disse à AFP uma autoridade do Ministério da Saúde do Japão.
Estas medidas foram tomadas após o teste positivo para o coronavírus num passageiro de 80 anos que desembarcou em Hong Kong, a 25 de Janeiro.
“[O homem] não foi ao centro médico do navio enquanto viajava connosco”, disse a operadora de cruzeiros Carnival Japan (grupo norte-americano Carnival Corp).
“De acordo com o hospital em que está internado, a sua condição é estável e nenhuma infecção foi detectada entre os membros da sua família, que viajavam com ele”, acrescentou a empresa, segundo a qual a partida do barco deve ser adiada pelo menos 24 horas.
O Diamond Princess já havia estado em quarentena no sábado passado em Naha, na ilha de Okinawa, no sul do Japão. Mas uma segunda quarentena foi realizada após a descoberta do coronavírus no octogenário que desembarcou em Hong Kong.
O ministro da Saúde, Katsunobu Kato, disse ao parlamento que os testes de coronavírus seriam aplicados a três grupos de pessoas a bordo: pessoas com sintomas, pessoas que desembarcaram em Hong Kong e pessoas que tiveram contacto próximo com o passageiro infectado. Até que os resultados sejam obtidos, “todos a bordo (…) lá permanecerão”, disse Kato.

Linhas suspensas

O Japão apresentou 20 casos de pessoas infectadas no seu território, incluindo quatro sem sintomas, de acordo com os dados mais recentes do Ministério da Saúde divulgados na segunda-feira.
Desde sábado, o país recusou a entrada no território a estrangeiros que recentemente estiveram na província chinesa de Hubei, o epicentro da epidemia, no centro da China. Onze estrangeiros foram impedidos de entrar até ao momento.
Até agora, o Japão fretou três aviões para repatriar 565 dos seus compatriotas de Wuhan, capital de Hubei.
A companhia aérea japonesa All Nippon Airways (ANA) anunciou ontem que estenderá a suspensão da sua linha Tóquio-Wuhan por mais um mês, até 28 de Março. Ao mesmo tempo, também reduziu o número de voos para Pequim a partir de dois aeroportos internacionais em Tóquio.

Epidemia | Mais duas cidades com restrição de movimentos dos residentes

[dropcap]D[/dropcap]uas grandes cidades no leste da China, a várias centenas de quilómetros do epicentro do novo coronavírus, anunciaram ontem restrições ao movimento dos residentes, para tentar travar a epidemia.

Em Taizhou e em três distritos da cidade de Hangzhou, na província de Zhejiang, apenas uma pessoa por família está permitida sair de casa, a cada dois dias, para fazer compras.

“Estão a fechar bairros e a cortar alguns transportes públicos. As entradas em cada bairro estão a ser controladas, e é proibido sair dos bairros sem usar máscara”, descreveu ontem um local à agência Lusa. As medidas afectam, no total, cerca de 9 milhões de pessoas.

Em Taizhou foram ainda suspensas 95 ligações ferroviárias a partir e para a cidade. Os proprietários estão ainda proibidos de alugar os seus imóveis a pessoas oriundas de “áreas seriamente afectadas pela epidemia, nomeadamente da província de Hubei”, o epicentro da epidemia, informaram as autoridades, em comunicado.

Todos os bairros podem manter aberta apenas uma via de acesso para pedestres e cada pessoa deve apresentar um documento de identidade à entrada e à saída, segundo a mesma fonte.

Estas restrições seguem medidas semelhantes, adoptadas no domingo, na cidade de Wenzhou, com 9 milhões de pessoas, e localizada no sul da província de Zhejiang.

Zhejiang confirmou, até à data, 829 casos de pessoas infectadas com o coronavírus, o número mais alto fora da província de Hubei.