Hoje Macau Manchete SociedadeSaúde | Dois dos 12 médicos portugueses candidatos devem ser recrutados Os Serviços de Saúde vão propor a contratação de dois dos 12 médicos portugueses que se candidataram para integrar a rede hospitalar do território. Os dois médicos são especialistas de Medicina Interna “Após a apreciação curricular do Centro Hospitalar Conde de São Januário, é proposta a contratação de dois médicos especialistas de Medicina Interna”, escreveram os Serviços de Saúde (SS) num email enviado à Lusa na sexta-feira à noite. A secretária para os Assuntos Sociais e Cultura, Elsie Ao Ieong U, esteve no final de Maio em Portugal para abordar a possibilidade do recrutamento de profissionais portugueses. Em Outubro, o director dos SS, Alvis Lo Iek Long, referiu que, de um total de 12 médicos portugueses que se candidataram para trabalhar na RAEM, oito reuniam os requisitos para integrar a rede de saúde local. Contudo, no mês seguinte, admitiu que dos oito pré-seleccionados para trabalharam em Macau no novo Hospital das Ilhas, alguns já tinham desistido do processo, de acordo com a TDM – Rádio Macau. À margem do programa radiofónico “Fórum” da Ou Mun Tin Toi, canal da rádio da TDM em língua chinesa, o responsável notou que os especialistas invocaram razões pessoais. À Lusa, os SS vêm agora dizer que, dessas oito candidaturas, quatro foram submetidas por “portadores de bilhete de identidade de residente (BIR) de Macau, pelo que necessitam de obter a acreditação antes de preencherem os requisitos legais para o ingresso na carreira”. “Quanto aos restantes quatro, que são portadores de passaporte de Portugal, após a apreciação curricular do Centro Hospitalar Conde de São Januário, é proposta a contratação de dois médicos especialistas de Medicina Interna, sendo que os outros dois ainda necessitam de informações complementares e análises”, concluiu. Abaixo da média No final de Novembro, os Serviços de Saúde tinham dito à Lusa que, “de acordo com a situação dos recursos médicos” no território, as autoridades “continuam a recrutar os médicos especialistas com qualificações especiais, que estão em falta em Macau”. O novo Hospital Peking Union de Macau vai entrar em funcionamento, “a título experimental”, no final deste ano, reiterou o Governo em Outubro. Situado no Cotai, a infraestrutura tem uma área bruta de construção de cerca de 430 mil metros quadrados e é o maior complexo de cuidados de saúde do território. O coordenador do Gabinete Preparatório do Centro Médico de Macau do novo hospital anunciou, em Setembro, a abertura de concurso para preencher 200 vagas para médicos, enfermeiros, funcionários técnicos e administrativos. Em declarações à Ou Mun Tin Toi, Lei Wai Seng não excluiu a contratação de médicos do exterior, incluindo de Portugal. Ainda recentemente, numa interpelação escrita, o deputado Che Sai Wang citou dados da Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC), dizendo que, até 2022, havia 1.965 médicos em Macau, ou seja, “2,9 médicos por cada mil habitantes”. “Estabelecendo a comparação com os países desenvolvidos, verifica-se que o número médio de médicos por cada mil habitantes é de 3,2 a 3,9, portanto existe ainda uma certa distância. Isto demonstra que o número de médicos em Macau não é suficiente para satisfazer as necessidades de assistência médica dos residentes”, salientou. Em resposta, Alvis Lo notou que os planos das autoridades apontam para três médicos por cada mil habitantes em 2025. Quanto aos passos seguintes, o director dos SS garantiu que “será também intensificada a formação de pessoal”. “Tendo em conta a procura de serviços de especialidade em Macau, os recursos humanos existentes e os necessários no futuro, será definido o número de vagas para a formação de médicos especialistas em Macau, e as diversas instituições de formação iniciarão, em breve, a formação de médicos especialistas, envolvendo mais de 60 vagas”, lê-se na resposta de Lo.
Hoje Macau SociedadeHabitação | Preços caíram 1,3% no terceiro trimestre Entre Agosto de Outubro deste ano, o preço da habitação desceu 1,3 por cento, em comparação com o período transacto (Julho a Setembro de 2023), segundo dados divulgados pela Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC). Tendo em conta a comparação anual, durante o período entre Agosto e Outubro deste ano, os preços diminuíram 4,2 por cento face ao mesmo período de 2022, com destaque para a maior depreciação dos imóveis situados na península de Macau, que registou uma quebra anual de 5,3 por cento, enquanto a Taipa e Coloane registaram uma descida de 0,2 por cento dos preços. Por zonas, o preço dos imóveis para habitação caiu 1,5 por cento na península de Macau, e 0,4 por cento na Taipa e Coloane. As habitações construídas também registaram quedas de preços. O índice de preços de habitações construídas pertencentes ao escalão dos 11 aos 20 anos de construção e o índice do escalão superior a 20 anos baixaram 5,4 e 0,8 por cento, respectivamente. Porém, o índice do escalão inferior ou igual a 5 anos cresceu 0,4 por cento, enquanto o índice de preços de habitações em construção foi semelhante ao do período precedente.
Hoje Macau Manchete PolíticaTáxis | DSAT diz que concurso foi transparente O director dos Serviços para os Assuntos do Tráfego (DSAT), Lam Hin San, afirmou ontem que todo o processo do concurso público para a atribuição de licenças de táxis decorreu com toda a transparência, desde a abertura ao encerramento das propostas das empresas candidatas. As declarações foram prestadas à margem da Marcha da Caridade, que decorreu ontem. Depois de muitas críticas e uma queixa apresentada ao Comissariado contra a Corrupção por Ron Lam, o director da DSAT vincou que foram seguidos todos os procedimentos legais durante o concurso, e que os candidatos ou os seus representantes legais estiveram todos presentes à abertura das propostas. Sem fazer mais comentários à forma como correu o concurso púbico, Lam Hin San afirmou que a DSAT não recebeu solicitações para actualizar tarifas ou bandeirada dos táxis, mas que se receber, entretanto, o assunto será tratado de acordo com os normais trâmites legais. Por sua vez, o Comissário contra a Corrupção confirmou ter recebido a queixa de Ron Lam, mas não ter recebido queixas de candidatos ao concurso público para as licenças de táxis.
Hoje Macau PolíticaConselho das Comunidades | Rita Santos com mais de 1900 votos A lista liderada por Rita Santos às eleições do Conselho das Comunidades Portugueses pelo círculo eleitoral da China, Singapura, Tóquio, Seul e Banguecoque venceu as eleições de 26 de Novembro, onde concorreu sem adversário. Segundo um edital publicado pela Embaixada de Portugal em Pequim, a lista de Rita Santos recebeu 1909 dos 1972 votos, o que corresponde a mais de 96 por cento de votos favoráveis. Foram ainda contabilizados 29 votos em branco e 34 nulos. A lista reagiu ao resultado na página de Facebook do Conselho das Comunidades Portuguesas da China. Macau e Hong Kong. “Caros portugueses, fui mesmo agora tirar fotografia do Edital do resultado do apuramento do resultado das Eleições das Comunidades Portuguesas do Círculo da China no Consulado Geral de Portugal em Macau. Muito obrigado pelo vosso apoio!” Juntamente com Rita Santos foram eleitos Rui Marcelo e Marília Coutinho.
Hoje Macau Manchete PolíticaMoody’s | Governo critica avaliação com tendência negativa A agência de notação financeira Moody’s baixou a perspectiva da classificação de Macau de “estável” para “negativa” devido às “estreitas ligações” com o Interior da China, uma decisão criticada pelas autoridades da RAEM “A mudança na perspectiva de classificação de Macau para negativa reflecte a avaliação da Moody’s das estreitas ligações políticas, institucionais, económicas e financeiras entre Macau” e o Interior da China, referiu a agência num comunicado. A Moody’s sublinhou que os sectores do turismo e do jogo, estão muito dependentes dos visitantes chineses e que o sistema bancário de Macau “está igualmente exposto” à China continental, cuja classificação a agência também reviu em baixa. Em resposta, divulgada na quarta-feira à noite, a Autoridade Monetária de Macau (AMCM) defendeu que, pelo contrário, “os estreitos laços económicos” com o Interior da China “proporcionam um forte apoio ao desenvolvimento de Macau a longo prazo”. A economia mundial “enfrenta actualmente desafios complexos e com múltiplas incertezas”, enquanto o Produto Interno Bruto (PIB) da China cresceu 5,2 por cento até Setembro, “o que terá um impacto positivo” para Macau, defendeu a AMCM, num comunicado. A AMCM acrescenta que, “com a plena retoma dos intercâmbios de pessoas de Macau com as regiões vizinhas e outras jurisdições do mundo e o regresso gradual da indústria do turismo à sua capacidade normal, verificou-se uma recuperação gradual da economia de Macau”. Nesse capítulo, as autoridades locais realçam que nos primeiros três meses de 2023, o PIB da RAEM cresceu “77,7 por cento em termos reais, quando comparado com o período homólogo do ano passado”. Amortecedores fortes Apesar da revisão em baixa da perspectiva, a Moody’s manteve a classificação de Macau em Aa3. As classificações na categoria “Aa”, a quarta mais alta da agência, são de alto grau de investimento e estão sujeitas a um risco de crédito muito baixo. As “grandes reservas fiscais e externas” de Macau dão à economia “amortecedores muito fortes para absorver choques e tendências negativas de longo prazo, incluindo o abrandamento estrutural da economia da China continental”, acrescentou a Moody’s. Também na quarta-feira, a agência tinha baixado a perspectiva do ‘rating’ da China de “estável” para “negativo”, devido aos altos níveis de endividamento da segunda maior economia do mundo. “A alteração para perspectiva negativa reflecte os indícios crescentes de que o governo e o sector público vão prestar apoio financeiro aos governos regionais e às empresas públicas em dificuldades”, afirmou a Moody’s, em comunicado. Isto “gera riscos significativos (…) para a solidez orçamental da China”, face ao abrandamento da economia do país e às dificuldades no sector imobiliário, acrescentou. Na sequência do relatório, o ministério das Finanças chinês declarou-se “desiludido” com a decisão da Moody’s. Durante muito tempo, o sector imobiliário representou um quarto do PIB da China, assegurando a subsistência de milhares de empresas e de trabalhadores pouco qualificados. Nos últimos 20 anos, o sector registou um crescimento fulgurante, mas os problemas financeiros de grupos imobiliários emblemáticos estão agora a alimentar a desconfiança dos compradores, num contexto de casas inacabadas e de queda dos preços por metro quadrado. Face a um mercado de capitais exíguo, o sector concentra uma enorme parcela da riqueza das famílias chinesas – cerca de 70 por cento, segundo diferentes estimativas. Para relançar o mercado imobiliário e estimular a actividade, o Governo intensificou o apoio ao sector nos últimos meses. Mas os resultados continuam a ser inconclusivos.
Hoje Macau SociedadeUSJ quer criar base de biotecnologia que liga China a Portugal A Universidade de São José (USJ) quer ajudar a criar na região uma base de biotecnologia marinha e ambiental que ligue a China e Portugal, disse à Lusa um dirigente da instituição. A USJ criou em outubro o Laboratório Conjunto Sino-Português de Ciências Marinhas e Ambientais, em parceria com a Universidade Católica Portuguesa (UCP), o Instituto Português do Mar e da Atmosfera e a Academia de Ciências da China. O director do Instituto de Ciências e Ambiente da USJ disse que o projecto quer “fomentar o desenvolvimento em Macau de um ‘hub’ tecnológico ligado à biotecnologia azul e verde”, uma área onde “a parceria China Portugal pode trazer bons frutos”. David Gonçalves apontou como meta conseguir que a investigação não se fique pelos laboratórios e chegue à “implementação dessa inovação no mercado”, através da ligação a empresas. O biólogo acrescentou que um dos objectivos futuros é estabelecer parcerias “com empresas da China, de Portugal e algumas que existem já também em Macau para estabelecer um tecido empresarial”. Portugal pioneiro Gonçalves disse que a biotecnologia é “uma área interessante, onde há muitas pequenas empresas hoje em dia a surgirem em Portugal”. O país tem sido “pioneiro numa certa forma moderna de olhar para o oceano enquanto um recurso que tem de ser explorado de uma forma sustentável”, defendeu o investigador, apontando como exemplo a aposta na aquacultura. Portugal tem dado “passos interessantes” na definição de áreas protegidas na sua Zona Económica Exclusiva e a China “tem algum interesse” na investigação marinha desenvolvida no país, referiu o académico. Por outro lado, sublinhou Gonçalves, a China está “extremamente avançada” na monitorização dos processos globais oceânicos e tem “uma grande sofisticação” técnica no que toca a navios de investigação, submersíveis e veículos operados remotamente. “Podiam-se fazer aqui equipas de sucesso para investigar determinados temas no mar”, defendeu o também presidente da Associação em Macau para a Cooperação Científica entre a China e os Países de Língua Portuguesa. Gonçalves deu como exemplo a proliferação de algas, “um problema que afecta Portugal continental”, e novas técnicas e métodos para garantir uma aquacultura “de facto sustentável e que permita salvaguardar as populações naturais” de peixes. Outra potencial área de investigação é a exploração de recursos biológicos que possam ter utilizações comerciais, desde a indústria alimentar aos medicamentos, referiu o biólogo. “Muitas vezes até podem ser não só moléculas novas, mas também dar valor a desperdícios que existem em indústrias, como por exemplo na indústria da aquacultura”, acrescentou Gonçalves. Em ligação com o novo laboratório, a USJ já apresentou à Direcção dos Serviços de Educação e de Desenvolvimento da Juventude, planos para uma licenciatura em biotecnologia, adiantou o reitor. Stephen Morgan disse à Lusa ter esperança de que a licenciatura, que será oferecida em conjunto com o Centro de Biotecnologia e Química Fina da UCP, poderá arrancar no ano letivo de 2024/2025. O reitor acrescentou que, já em Setembro de 2024, a USJ deverá começar a oferecer uma licenciatura de grau duplo, também em parceria com a UCP, em ciências ambientais.
Hoje Macau EventosCasa Garden apresenta xilogravuras do artista japonês Katsushika Hokusai As xilogravuras do japonês Katsushika Hokusai, expostas a partir do próximo sábado na Casa Garden, sede da Fundação Oriente em Macau, são uma oportunidade de conhecer a técnica da gravura, muitas vezes confundida com a pintura, defende o curador da mostra. A exposição “Hokusai The Wave Maker”, que apresenta três conjuntos de 64 gravuras ‘ukiyo-e’, na posse de uma “grande família de Osaka”, integra, entre outras, 46 peças da série “Trinta e Seis Vistas do Monte Fuji”, disse à Lusa James Wong Cheng Pou. “A Grande Onda de Kanagawa”, trabalho mais conhecido do artista do período Edo, entre 1603 e 1868, e que a partir de 2024 vai ser motivo da nota de mil ienes (6,44 euros), inaugura esta série, originalmente criada entre 1831 e 1934 e que retrata o monte Fuji em diferentes épocas do ano e de várias perspectivas. “Há dois anos, peritos do Museu Britânico, que fez uma grande exposição sobre Hokusai, consideraram a possível existência de cerca de 8.000 cópias de ‘A Grande Onda [de Kanagawa]’ no mundo. Actualmente só se conseguem localizar cerca de 200”, notou. Reimpressão de qualidade Embora as gravuras expostas na delegação da Fundação Oriente em Macau sejam reimpressões da década de 1970 e anos mais recentes, James Wong nota que a qualidade é atestada pelas autoridades competentes japonesas, tendo a reprodução de respeitar “os métodos tradicionais”. “É necessário utilizar o papel de estilo antigo, bem como madeira de cerejeira, para cortar os blocos [onde se faz a gravura], que geralmente tem de ter mais de 100 anos, além de todas as tintas das impressões serem de materiais minerais”, notou o também presidente do Centro de Pesquisa de Gravuras de Macau. “A arte que vai ver nesta exposição são provavelmente os exemplares mais caros destas impressões recentes”, salientou. Para Wong, membro fundador da Comunidade de Gravuras e da Trienal de Gravura em Macau, esta é também uma oportunidade para desmistificar a gravura, já que “não há muita gente que conheça a diferença entre pintura e gravura”. “Talvez [a população] tenha interesse em vir ver como são as impressões”, sugere. A xilogravura japonesa ‘ukiyo-e’ junta dois elementos: o desenho que dá origem ao produto final e o bloco de madeira. Num primeiro momento, faz-se o desenho em papel e coloca-se sobre um bloco de madeira. Depois talha-se a madeira, deixa-se o desenho em relevo e, numa fase seguinte, o bloco é pintado e coberto com o papel onde vai ser feita a impressão, sendo que para uma só obra são necessários vários blocos. Ao longo do processo, pressiona-se o papel contra o bloco de madeira com uma ferramenta circular chamada ‘baren’. A ‘ukiyo-e’ e o nome de Katsushika Hokusai não são completos desconhecidos do território. Em 2018, a Rádio Macau noticiou que o Fundo de Pensões tinha guardada uma coleção de arte japonesa, adquirida no final dos anos 1980 pela administração portuguesa e avaliada em 13,68 milhões de patacas. Essas 84 gravuras remontam ao século XVIII e XIX e estão guardadas nos cofres do Banco Nacional Ultramarino (BNU) do território, de acordo com a emissora. O exemplar “Grande Onda de Kanagawa” – e as restantes 45 gravuras da série “Trinta e Seis Vistas do Monte Fuji” – é a peça de arte de maior relevo adquirida pelo Fundo de Pensões. James Wong recorda-se quando, nos anos 1990, passou “mais de uma hora” a observar essas impressões. Com ele, lembra à Lusa, encontrava-se também o artista e pedagogo português Nuno Barreto (1941-2009), na altura diretor da Academia de Artes Visuais de Macau. “Fomos ao último andar do BNU e tivemos a oportunidade privilegiada de examinar [as peças]”, diz. A Lusa contactou o Fundo de Pensões para saber se a obra continua na posse do Governo de Macau, mas até ao momento não recebeu qualquer resposta.
Hoje Macau China / ÁsiaEAU denunciados por ignorarem promessas climáticas A organização Human Rights Watch (HRW) denunciou ontem que os Emirados Árabes Unidos, anfitriões da Cimeira do Clima das Nações Unidas (COP28), não cumprem as promessas de saúde e bem-estar que fizeram aos trabalhadores migrantes. Numa nota, a HRW afirma que o compromisso de colocar a saúde no centro da acção climática, assumido por 124 países no início da reunião sobre o clima e assumido pela presidência dos Emirados Árabes Unidos (EAU) da reunião, continua a não ter importância “mesmo fora do local da conferência, onde os trabalhadores migrantes estão expostos a danos para a sua saúde”. Estes danos estão “associados aos efeitos crescentes das alterações climáticas e dos combustíveis fósseis, incluindo o calor extremo e a poluição atmosférica”, que os migrantes enfrentam “sem protecção adequada”, segundo a organização não-governamental (ONG). A declaração de saúde da COP28 sublinha “o combate às desigualdades dentro e entre países e a prossecução de políticas que permitam alcançar os objectivos de desenvolvimento sustentável”, mas isso, sublinha a HRW, “soa a falso para milhões de trabalhadores migrantes nos EAU, que constituem 88 por cento da população”. “A HRW documentou a forma como as autoridades dos EAU estão a externalizar os riscos climáticos para os trabalhadores migrantes, que estão desproporcionadamente expostos ao calor extremo e não dispõem de protecção adequada, enviando para casa trabalhadores já cronicamente doentes sem remédio”, afirmou a ONG. Isto transfere os encargos da saúde “para os sistemas de saúde já sobrecarregados dos países de origem dos migrantes, como o Bangladesh, o Paquistão ou o Nepal, que já estão na linha da frente das catástrofes climáticas”, apesar de serem emissores mínimos de gases com efeito de estufa. Um migrante entrevistado pela HRW descreveu o país como “uma fábrica que produz doentes”, uma vez que “são poucos os que saem com saúde”. Da mesma forma, a declaração de saúde da COP28 assinala a importância da “investigação transversal e interdisciplinar no domínio da saúde”, bem como das “parcerias entre as populações mais vulneráveis aos impactos na saúde”. No entanto, os EAU limitam severamente os grupos não-governamentais, proíbem os sindicatos e têm “tolerância zero para a dissidência”, o que dificulta ainda mais a vida dos migrantes que querem reformas estruturais. Cimeira minada A 28.ª Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (COP28), que começou na quinta-feira, reúne os representantes de quase todos países do mundo no Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, até 12 de Dezembro, para debater estratégias de adaptação e mitigação, apoios financeiros, e fazer um balanço de oito anos de acção climática. O país que acolhe a cimeira é um dos maiores produtores mundiais de petróleo e é muito contestado a nível de direitos humanos, recusando-se a libertar dissidentes políticos. A legislação e as práticas do governo dos Emirados impõem severas restrições aos direitos de liberdade de expressão, de associação e de reunião pacífica e violam outros direitos, incluindo o direito à privacidade e os direitos dos migrantes. Ao contrário da maioria dos países, os EAU não assinaram o Pacto Internacional sobre os Direitos Económicos, Sociais e Culturais e o Pacto Internacional sobre os Direitos Civis e Políticos.
Hoje Macau China / ÁsiaTimor-Leste | ONU apoia desenvolvimento sustentável As Nações Unidas continuam a apoiar a luta da nação timorense contra as alterações climáticas e por um desenvolvimento sustentável A representante do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) em Timor-Leste, Katyna Argueta, reiterou ontem o apoio ao país na luta pelo desenvolvimento sustentável. “Reiteramos a disposição do PNUD para acompanhar os esforços do Governo na luta para o desenvolvimento sustentável”, afirmou a representante do PNUD em Timor-Leste, após um encontro de cortesia com o chefe de Estado timorense, José Ramos-Horta. Katyna Argueta explicou que durante o encontro com o Presidente foram abordados vários assuntos, incluindo a intervenção de José Ramos-Horta na cimeira sobre alterações climáticas. No seu discurso, o chefe de Estado timorense apelou aos países desenvolvidos para aumentarem os apoios financeiros para que os países mais pobres possam fazer face às alterações climáticas e promover um desenvolvimento sustentável. “Falamos também da importância de promover o empoderamento das mulheres”, disse a representante do PNUD, salientando que foram discutidos os esforços do Governo para maior emancipação económica das mulheres e para o desenvolvimento humano. Foco no futuro Em Novembro, o Governo timorense lançou uma ‘task force’ interministerial para o desenvolvimento social, que tem como principal objectivo dar apoio ao desenvolvimento sustentável, com investimento no capital humano, e que junta vários ministérios e organizações internacionais parceiras do país. A ‘task force’ vai incidir sobre a infância, melhoria da nutrição e segurança alimentar e o empoderamento dos jovens. “Estas três prioridades transversais requerem uma forte coordenação entre o Governo e os seus parceiros, que será vital para superar obstáculos institucionais, evitar duplicações, garantir a implementação eficiente de políticas e programas, alocar recursos de forma eficaz, promover a responsabilidade e fomentar uma cultura de comunicação, cooperação e colaboração”, referiu o Governo timorense. O Banco Mundial alertou, num relatório divulgado em Novembro, que Timor-Leste enfrenta uma crise de capital humano e que é necessária “uma acção urgente” para que as crianças nascidas actualmente no país possam realizar o seu “potencial produtivo na vida adulta”.
Hoje Macau China / ÁsiaMyanmar | Pequim reforça campanha contra fraudes A China está a intensificar o combate contra fraudes ‘online’ conduzidas por grupos criminosos a partir das zonas fronteiriças do Myanmar (antiga Birmânia), através de operações que incluíram tiroteios e transmissões televisivas de detenções de suspeitos. As fraudes, conduzidas por telefone ou via Internet, geram dezenas de milhares de milhões de dólares de receitas por ano. No Verão, a China anunciou operações conjuntas com países vizinhos que levaram ao resgate de milhares de pessoas, muitas atraídas pela promessa de empregos bem remunerados. Estas pessoas foram mantidas em cativeiro e forçadas a executar esquemas. Em 18 de Novembro, o ministério da Segurança Pública da China anunciou que as autoridades no norte do Myanmar capturaram cerca de 31.000 suspeitos de organizar fraudes. Entre eles, segundo a polícia, 63 eram líderes de diferentes organizações. A Zona Auto-Administrada de Kokang e a Divisão Auto-Administrada de Wa partilham uma fronteira com a China e são fortemente influenciadas pelo gigante asiático. As pessoas que vivem em ambos os locais partilham a língua e a cultura com a China. As pessoas que vivem em Kokang são etnicamente chinesas. A elite política dos Wa, que têm o seu próprio Partido Comunista, tem ligações antigas ao regime chinês. Em meados de Novembro, a polícia chinesa emitiu mandados de captura contra quatro pessoas, todas de apelido Ming, por suspeita de fraude, homicídio e detenção ilegal. A família é uma das mais poderosas de Kokang, com membros no governo e na polícia local. A televisão estatal CCTV mostrou depois imagens da polícia a levar três dos quatro suspeitos para o outro lado da fronteira, na província de Yunnan, sudoeste da China. De acordo com órgãos locais, os esforços renovados para acabar com as redes seguiram-se a um violento tiroteio ocorrido a 20 de Outubro em Kokang, num complexo pertencente à família Ming. Agentes da polícia militar da China morreram durante o tiroteio. Poucos dias antes de os chineses emitirem os mandados de captura contra os Ming, Wei Qingtao, membro de uma outra poderosa família Kokang, foi visto num vídeo que circulou nas redes sociais chinesas a exortar os seus familiares a libertarem as pessoas forçadas a participarem em esquemas fraudulentos. No final de Outubro, a China emitiu mandados de captura para dois homens que ocupavam altos cargos governamentais na divisão de Wa. Um deles era director do ministério da Construção de Wa. O outro era chefe de uma vila. Poucos dias depois, o Partido Comunista de Wa informou que os dois tinham sido expulsos da organização. A polícia de Wa entregou 194 cidadãos chineses às autoridades chinesas em 28 de Novembro, segundo a imprensa estatal de Wa. Crime compensa Nas últimas semanas, Kokang enviou cerca de 26.000 pessoas de volta para a China, disse Yin Masan, chefe do gabinete administrativo de Kokang. A campanha tornou-se um factor no conflito em curso no Myanmar. Em 27 de Outubro, três grupos étnicos armados lançaram uma nova ofensiva contra o exército no norte do Estado de Shan. Designados por Aliança das Três Irmandades, incluem combatentes do Exército Arakan, do Exército da Aliança Democrática Nacional do Myanmar (MNDAA) e do Exército de Libertação Nacional de Ta’ang. O MNDAA declarou que a ofensiva tem dois objectivos: derrotar as forças apoiadas pela junta militar que controlam Kokang e eliminar os grupos criminosos. A ofensiva exerceu pressão sobre o governo de Kokang. “No mínimo, eles perceberam muito bem para que lado o vento soprava na China”, disse Richard Horsey, um conselheiro do International Crisis Group que acompanha o Myanmar. Embora possa ter-se tornado mais difícil executar as fraudes, os grupos ainda podem tirar partido da instabilidade e da corrupção que prevalecem nas zonas fronteiriças. “Tornou-se mais arriscado”, disse Horsey. No entanto, “há um enorme incentivo financeiro para continuar a fazer isto” e “as recompensas continuam a existir”, acrescentou.
Hoje Macau China / ÁsiaIsrael | Wang Yi defende que cessar-fogo é prioridade máxima em conversa com Blinken O ministro dos Negócios Estrangeiros chinês, Wang Yi, disse ontem, em conversa por telefone com o homólogo norte-americano, Antony Blinken, que a prioridade “máxima” no conflito Israel – Hamas deve ser o cessar-fogo. “A prioridade máxima é o cessar-fogo para acabar com os combates o mais rapidamente possível”, afirmou Wang Yi, segundo um comunicado emitido pelo ministério dos Negócios Estrangeiros chinês. “Os principais países (…) devem manter a objectividade e a imparcialidade e demonstrar calma e racionalidade”, acrescentou o chefe da diplomacia chinesa, que apelou a “todos os esforços” para que “evitem uma catástrofe humanitária em grande escala”. No mês passado, o Presidente chinês, Xi Jinping, apelou ao fim imediato das hostilidades, numa cimeira virtual extraordinária do bloco de economias emergentes BRICS. O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, reiterou a Wang Yi o “imperativo de todas as partes trabalharem para evitar que o conflito se alastre”, segundo o serviço diplomático de Washington. A China tem boas relações com Israel, mas apoia a causa palestiniana há várias décadas e considera que a Palestina é um Estado soberano. Pequim tem defendido tradicionalmente a solução de “dois Estados”. Wang Yi deslocou-se a Nova Iorque no final de Novembro para uma reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas sobre o conflito entre Israel e o Hamas.
Hoje Macau China / ÁsiaUE | Pequim diz que restrições nas exportações de tecnologia “não fazem sentido” O Governo chinês disse ontem que as restrições impostas pela União Europeia (UE) no fornecimento de alta tecnologia à China “não fazem sentido” e causam desequilíbrios comerciais, na véspera de uma cimeira em Pequim. “Se a UE impõe restrições rigorosas à exportação de produtos de alta tecnologia para a China, por um lado, e espera aumentar significativamente as suas exportações para a China, por outro, receio que não faça sentido”, disse Wang Wenbin, porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros do país asiático. Os presidentes do Conselho e da Comissão Europeia, Charles Michel e Ursula von der Leyen, e o principal diplomata do bloco, Josep Borrell, vão reunir-se hoje e amanhã com as autoridades do país asiático, retomando um encontro anual que foi suspenso durante os três anos da pandemia. A relação comercial entre a UE e a China é uma das mais importantes do mundo. Em 2022, o comércio bilateral ascendeu a 865 mil milhões de euros, um montante recorde. No entanto, o défice comercial para a UE nas trocas com a China aumentou de 154,7 mil milhões de euros, em 2018, para 396 mil milhões de euros, no ano passado, suscitando fortes reclamações por parte de Bruxelas, que acusa o país asiático de práticas comerciais “injustas”. Von der Leyen afirmou na terça-feira que “os líderes europeus não vão tolerar um desequilíbrio no comércio a longo prazo”. “A China é um parceiro fiável e indispensável para a UE”, reagiu Wang em conferência de imprensa regular. “A gestão adequada das diferenças através do diálogo e da consulta é importante para o desenvolvimento das relações entre a China e a UE”, sublinhou. “Esperamos que a parte europeia colabore com a China para encontrar um meio-termo, crie uma atmosfera positiva para que a reunião entre os líderes da China e da UE tenha sucesso e envide esforços conjuntos para o desenvolvimento saudável e estável das relações”, acrescentou.
Hoje Macau China / ÁsiaChina | Emenda à lei de contra-espionagem não afecta ambiente empresarial O ministério da Segurança do Estado da China defendeu ontem que a emenda à lei de contra-espionagem “não afecta as actividades comerciais normais e o investimento e operações legítimas” das empresas estrangeiras na China. Num comunicado publicado através da sua conta oficial na rede social WeChat, o organismo afirmou que a emenda tornou a lei “mais precisa, clara e transparente”, o que “reflecte o progresso do sistema jurídico chinês”. A nota surge em resposta a alguns “mal-entendidos” sobre a lei, que suscitou a preocupação entre alguns setores empresariais estrangeiros de que poderia ser utilizada para restringir actividades ou dar acesso às autoridades a segredos comerciais. O ministério afirmou que a segurança é “indispensável para o desenvolvimento” e “a base para a manutenção de um ambiente empresarial aberto e estável”. “É prática comum e legítima” os países aplicarem leis contra actividades de espionagem, afirmou. Aqueles que “exageram” e afirmam que “a lei prejudica o ambiente empresarial” na China “têm segundas intenções” e “procuram distorcer a realidade”, segundo o organismo. Segurança apertada No Verão, o ministério apelou à mobilização de “toda a sociedade” para “prevenir e combater a espionagem” e anunciou uma série de medidas para “reforçar a defesa nacional” contra “actividades de serviços secretos estrangeiros”. Em Abril, a China alterou a sua Lei Contra – Espionagem para incluir a “colaboração com organizações de espionagem e seus agentes” na categoria de espionagem. A legislação, que entrou em vigor em Julho, passou a proibir a transferência de qualquer informação relacionada com a segurança nacional e alargou a definição de espionagem, à medida que o Presidente chinês, Xi Jinping, enfatiza a necessidade de construir uma “nova arquitectura de segurança”. Todos os “documentos, dados, material e itens relacionados com a segurança e interesses nacionais” passaram a estar sob o mesmo grau de protecção que os segredos de Estado, de acordo com a emenda. As investigações efectuadas nos últimos meses a empresas de consultadoria e empresas estrangeiras na China suscitaram preocupações entre o sector e potenciais investidores estrangeiros.
Hoje Macau China / ÁsiaNuclear | Primeiro reactor mundial de quarta geração do mundo começa a operar na China A China dá um salto em frente em matéria energética com a entrada em funcionamento da primeira central do mundo de quarta geração. A central já está a produzir electricidade em Shandong A primeira central nuclear de quarta geração do mundo entrou ontem em funcionamento comercial na Baía de Shidao, província de Shandong, leste da China, informou a imprensa estatal chinesa. Segundo a agência noticiosa oficial Xinhua, a central nuclear de alta temperatura está agora a produzir electricidade para uso comercial, após ter completado com êxito um teste de funcionamento contínuo de 168 horas. A Corporação Nacional Nuclear da China (CNNC) disse que esta etapa marca um “feito histórico” para os projectos científicos e tecnológicos do país asiático e sublinhou que foram realizados com “direitos de propriedade intelectual completamente independentes”. A central, que foi desenvolvida conjuntamente pela Huaneng Energy Company, a Universidade de Tsinghua e a CNNC, começou a ser construída em Dezembro de 2012 e foi ligada à rede pela primeira vez em Dezembro de 2021. A central tem uma capacidade instalada de 200 megawatts e utiliza reactores nucleares de alta temperatura arrefecidos a gás (HTGR), reconhecidos internacionalmente como um tipo avançado de quarta geração com “segurança intrínseca”, disse Zhang Zuoyi, engenheiro-chefe do projecto. “Sem quaisquer medidas de intervenção, o reactor pode manter-se num estado seguro caso perca toda a capacidade de arrefecimento, e não haverá fusão do núcleo nem fuga de substâncias radioativas”, acrescentou. Mudança de energia O primeiro reactor nuclear totalmente desenvolvido na China, o Hualong-1, começou a funcionar comercialmente em Janeiro de 2022 na central eléctrica de Fuqing, no sudeste da China. A China estabeleceu o objectivo de aumentar a sua capacidade de produção de energia nuclear em 50 por cento até 2025 e de produzir entre 100.000 e 200.000 toneladas de hidrogénio a partir de energias renováveis no mesmo ano. Estes objectivos fazem parte dos planos do Governo chinês para atingir a neutralidade das emissões de dióxido de carbono até 2060. A energia nuclear e o hidrogénio são duas fontes de energia limpas e renováveis que podem ajudar a reduzir as emissões de gases com efeito de estufa.
Hoje Macau SociedadeCoronel Mesquita | Obras a partir de segunda-feira A Avenida do Coronel Mesquita será repavimentada a partir desta segunda-feira, tratando-se, segundo um comunicado do Instituto para os Assuntos Municipais (IAM), de uma obra que vai decorrer durante a noite a fim de “diminuir, tanto quanto possível, o impacto junto de cidadãos e trânsito das zonas circundantes”. O IAM assegura que será possível circular na zona durante o dia, existindo trânsito condicionado durante a noite, entre as 20h e as 6h. As obras serão feitas numa área que inclui a Avenida do Coronel Mesquita, a Rotunda de S. João Bosco e ainda várias vias circundantes, sendo realizada em três fases. A primeira fase da obra será feita entre os dias 11 e 14 de Dezembro na zona entre o canil municipal e a Rua de Francisco Xavier Pereira, enquanto a segunda fase será levada a cabo entre esta rua e a Rotunda de S. João Bosco, no período de 15 a 19, e nos dias 23 e 24 de Dezembro. Por sua vez, a terceira fase da obra terá lugar entre esta rotunda e a Estrada de Cacilhas, entre os dias 25 e 28 de Dezembro. No total, o IAM planeia realizar a obra em 15 noites úteis. Além das devidas alterações ao trânsito, serão suspensas temporariamente algumas paragens de autocarros.
Hoje Macau SociedadeEmprego | Feiras oferecem 98 vagas na próxima semana A Direcção dos Serviços para os Assuntos Laborais (DSAL), em cooperação com a Federação das Associações dos Operários de Macau, vai organizar feiras de emprego, em três sessões, nos dias 14, 15 e 18 de Dezembro, para as quais estão abertas as inscrições entre hoje de manhã, às 09h, e o meio-dia da próxima quarta-feira. Ao todo, durante as três sessões serão disponibilizadas 98 ofertas de trabalho. A primeira sessão, que irá decorrer o dia inteiro a 14 de Dezembro, irá disponibilizar 62 ofertas de emprego para o sector da hotelaria e tem lugar marcado no 7.º andar do Hotel Grand Lisboa de Macau. As vagas são para os cargos de agente dos serviços de autocarro de shuttle, cozinheiro, supervisor da secção dos serviços de restauração e empregado de mesa. A sessão referida decorrerá no 7.º andar do Hotel Grande Lisboa de Macau. No dia 15 de Dezembro, à parte, será a vez do sector da venda a retalho de vestuário, disponibilizando 17 ofertas de emprego para os postos de supervisor de loja, ajudante do supervisor de loja e empregado de loja. Esta sessão decorrerá no 2.º andar da sede da FAOM, na Rua da Ribeira do Patane nº 2 a 6. Finalmente, a última sessão está marcada para 18 de Dezembro, oferecendo 19 vagas para o sector de hotelaria, para os cargos de “gerente de promoção de actividades e planeamento de entretenimento, ajudante do gerente de entretenimento audiovisual, director superior de promoção de marketing digital, director superior de média social e de gestão social, agente de promoção das actividades e planeamento de entretenimento, técnico de entretenimento audiovisual e designer superior dos gráficos”. Esta sessão irá decorrer no 2.º andar do Grand Lisboa Palace, no Cotai.
Hoje Macau SociedadeSaúde | UPM assina acordo com Universidade Católica A Universidade Politécnica de Macau (UPM) firmou ontem um acordo na área das ciências da saúde com a Universidade Católica Portuguesa (UCP). Segundo um comunicado da UPM, trata-se de um protocolo que tem por objectivo “apoiar o desenvolvimento de alta qualidade da indústria de ‘Big Health’ de Macau”, visando o “lançamento conjunto de projectos de investigação inovadores”. Pretende-se “proporcionar a docentes, investigadores e estudantes um leque mais vasto de oportunidades de aprendizagem e investigação”, a fim de contribuir “para o desenvolvimento da indústria educativa”, pode ler-se. No âmbito deste protocolo, a UPM e a UCP prometem reforçar “a cooperação tecnológica e científica, bem como os programas de intercâmbio de professores e estudantes entre as duas partes”, estabelecendo-se “uma cooperação académica a longo prazo”. Serão ainda “realizados conjuntamente projectos de investigação inovadores para promover o intercâmbio e a partilha de conhecimentos”. Com esta parceria, aponta o comunicado, irá contribuir-se “de forma positiva para o desenvolvimento da investigação científica e da educação na China e em Portugal”.
Hoje Macau SociedadeTáxis | Pedida subida de tarifas antes de Ano Novo Chinês “As tarifas não subiram nos últimos quase seis anos. Pedimos aumentos em 2019, mas pouco tempo depois surgiu a pandemia. Durante três anos ninguém ousou pedir aumentos. Mas agora vamos propor aumentos das tarifas, pelo menos, durante o período dos feriados do Ano Novo Chinês”, revelou ontem Tony Kuok, presidente da Associação de Mútuo Auxílio de Condutores de Táxi. Tony Kuok defendeu a posição argumentando que o mesmo aconteceu em cidades vizinhas, como Zhuhai. O representante acrescentou, em declarações no programa Fórum Macau do canal chinês da Rádio Macau, que está na hora de aumentar a bandeirada das viagens. O responsável revelou ainda que na próxima reunião com a Direcção dos Serviços para os Assuntos de Tráfego o sector irá argumentar que o aumento do preço da gasolina e dos custos de manutenção dos veículos são razões para actualizar as tarifas. Por outro lado, Tony Kuok reconheceu que as exigências do concurso público para a atribuição de licenças de táxi são positivas para os direitos laborais dos taxistas. De acordo com as regras do concurso, os motoristas devem assinar um contrato de trabalho, com direito a gozar feriados obrigatórios ou compensação monetárias em triplo para quem trabalhar nesses dias. “Será um grande passo para proteger os direitos dos motoristas”, concluiu o representante do sector.
Hoje Macau China / ÁsiaIsrael | Japão apela a nova pausa humanitária O Governo japonês pediu ontem a Israel e ao Hamas que negoceiem um novo cessar-fogo para conseguir uma pausa humanitária que permita a entrada de ajuda na Faixa de Gaza. As forças israelitas avançaram para o sul da Faixa de Gaza na segunda-feira e bombardearam o enclave, elevando para 15.899 o número total de vítimas palestinianas desde que o conflito começou, a 7 de Outubro. O porta-voz do Governo, Hirokazu Matsuno, manifestou a preocupação do Japão com o agravamento da situação, que descreveu como “crítica, especialmente do ponto de vista humanitário”. “O Japão continua a envidar esforços diplomáticos junto dos países relacionados e das organizações internacionais para exigir o respeito pela lei e pela resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas, com o objectivo de tomar medidas concretas para melhorar a situação humanitária e libertar imediatamente os reféns”, afirmou. Para Matsuno, é “necessário” que todas as partes envolvidas tomem medidas para evitar vítimas civis. O Japão, actual presidente rotativo do Grupo dos Sete (Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Reino Unido, Estados Unidos e União Europeia), tem apelado a este cessar-fogo juntamente com outros países do G7. No início de Novembro, os ministros dos Negócios Estrangeiros do G7 também assinaram uma declaração conjunta na qual apelavam ao respeito pelo direito internacional e se comprometiam a empenhar-se na procura de “uma solução estável em Gaza, a fim de alcançar uma paz duradoura”.
Hoje Macau China / ÁsiaSudeste Asiático | Degelo dos glaciares tibetanos pode ter impacto inédito Investigadores alertam para o efeito devastador que o degelo de glaciares tibetanos poderá ter em países como Vietname, Tailândia, Indonésia, Laos ou Malásia O degelo dos glaciares no planalto tibetano resultante das alterações climáticas pode vir a surtir um impacto inédito, nos últimos mil anos, na região densamente povoada do Sudeste Asiático, alertou ontem um grupo de investigadores. Ao reconstruir o registo histórico dos rios com origem no Tibete, os especialistas descobriram uma forte correlação entre os caudais de água e a vegetação da estação seca em toda a Península da Indochina. Isto revela a “importância da fonte de água tibetana para o funcionamento e a produtividade dos sistemas ecológicos e sociais do Sudeste Asiático”, observaram. A vasta região inclui Vietname, Tailândia, Indonésia, Laos ou Malásia. A equipa composta por investigadores oriundos da Argentina, Reino Unido, Chile, China, República Checa, Alemanha, Suíça e Estados Unidos, afirmou que as nações precisam de reforçar a cooperação entre si para melhorar as estratégias de preservação dos recursos hídricos. “Os extremos de fluxo de água coincidem com mudanças distintas nas populações locais que ocorreram durante a época medieval”, escreveu a equipa, num artigo publicado na revista científica Nature Geoscience. “As nossas projecções sugerem que as futuras alterações nos caudais atingirão, ou mesmo excederão, os intervalos históricos até ao final deste século, colocando riscos sem precedentes para o Sudeste Asiático”, lê-se no artigo. O planalto tibetano é conhecido como a “torre de água asiática” porque os rios alimentados por glaciares que fluem da região são a principal fonte de água para grande parte do Sul e Sudeste Asiático. Esse abastecimento é vital para gerar alimentos – desde o cultivo de arroz à apanha de peixe. Rios de influência No estudo, a equipa reconstruiu o caudal dos rios Mekong, Salween e Yarlung Tsangpo desde o ano 1000 até 2018. Isto foi feito através da recolha e identificação de amostras de árvores com centenas de anos de idade no sul do planalto tibetano. O Mekong é o rio mais longo do Sudeste Asiático, atravessando a China, Myanmar (antiga Birmânia), Tailândia, Laos, Camboja e Vietname. O Salween corre da China para o Myanmar e Tailândia, enquanto o Yarlung Tsangpo (a corrente superior do rio Brahmaputra) atravessa a China, a Índia e o Bangladesh. Segundo a equipa, entre as décadas de 1050 e 1190, um forte aumento dos caudais foi acompanhado por um rápido crescimento socioeconómico e cultural na região. Isto incluiu a ascensão da dinastia Bagan, a primeira dinastia da história do Myanmar. Também coincidiu com a ascensão do império Khmer, no actual Camboja, e com a construção do complexo de templos de Angkor Wat, entre as décadas de 1110 e 1150. Mas a diminuição do fluxo de água entre o início do século XIII e o final do século XV coincidiu com a “intervenção de forças externas” e “vários desafios importantes para os sistemas socioeconómicos, políticos e culturais do Sudeste Asiático”, segundo o estudo. Entre 1280 e 1340, o fraco abastecimento de água coincidiu com uma grande crise na dinastia Bagan. “Esta crise caracterizou-se por deslocações económicas, tumultos políticos e a divisão do Myanmar”, afirmaram os autores. O período mais prolongado de baixo caudal dos últimos mil anos, entre 1360 e 1500, coincidiu também com o colapso do império Khmer. “Embora as nações prósperas possam ser mais resistentes e potencialmente mais adaptáveis aos fenómenos climáticos extremos, a influência de factores ambientais adversos a longo prazo pode afectar esta resistência e os extremos hidrológicos podem desencadear mudanças sociais graduais”, afirmaram os autores. “O degelo dos glaciares é uma fonte crucial de água para os rios do planalto tibetano. À medida que o aquecimento global se intensifica, a produção de água pode aumentar, atingindo mesmo o nível elevado da era medieval”, afirmou. Embora Chen tenha afirmado que tal poderia conduzir a mais catástrofes naturais relacionadas com as inundações provocadas pelo degelo, o estudo advertiu também que o aumento “provavelmente não compensará o rápido (…) crescimento [da população] no Sudeste Asiático, o que significa que os problemas de escassez de água continuarão provavelmente a intensificar-se”.
Hoje Macau China / ÁsiaMoody’s | Perspectiva do ‘rating’ da China baixa para negativa A agência de notação financeira Moody’s baixou ontem a perspectiva do ‘rating’ da China de “estável” para “negativo”, devido aos altos níveis de endividamento da segunda maior economia do mundo. “A alteração para perspectiva negativa reflecte os indícios crescentes de que o governo e o sector público vão prestar apoio financeiro aos governos regionais e às empresas públicas em dificuldades”, afirmou a Moody’s, em comunicado. Isto “gera riscos significativos (…) para a solidez orçamental da China”, face ao abrandamento da economia do país e às dificuldades no sector imobiliário, acrescentou. Na sequência do relatório, o ministério das Finanças chinês declarou-se “desiludido” com a decisão da Moody’s. Durante muito tempo, o sector imobiliário representou um quarto do Produto Interno Bruto (PIB) da China, assegurando a subsistência de milhares de empresas e de trabalhadores pouco qualificados. Nos últimos 20 anos, o sector registou um crescimento fulgurante, mas os problemas financeiros de grupos imobiliários emblemáticos estão agora a alimentar a desconfiança dos compradores, num contexto de casas inacabadas e de queda dos preços por metro quadrado. O colapso da Evergrande, cujo passivo ascende a 328 mil milhões de dólares, é o caso mais emblemático desta crise, que tem fortes implicações para a classe média do país. Face a um mercado de capitais exíguo, o sector concentra uma enorme parcela da riqueza das famílias chinesas – cerca de 70 por cento, segundo diferentes estimativas. A crise afectou nos últimos meses outro peso pesado do sector: a Country Garden, até há pouco vista como uma empresa financeiramente sólida. Para relançar o mercado imobiliário e estimular a actividade, o Governo intensificou o seu apoio ao sector nos últimos meses. Mas os resultados continuam a ser inconclusivos.
Hoje Macau China / ÁsiaUrsula Von der Leyen espera cimeira “de escolhas” entre UE e Pequim A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, considera que a cimeira entre a União Europeia (UE) e a China, no final da semana, será feita “de escolhas”, avisando que Bruxelas “não tolerará” mais desequilíbrios comerciais. “Penso que esta é uma cimeira de escolhas. Temos uma relação muito complexa com a China […] e esta cimeira trata-se de múltiplas escolhas que podem ser tomadas, em primeiro lugar, nas nossas relações comerciais e desequilíbrios UE-China”, disse a líder do executivo comunitário em entrevista ao projecto European Newsroom. De acordo com Von der Leyen, será também abordado “o posicionamento” chinês relativamente à invasão russa da Ucrânia e à guerra crise no Médio oriente. Além disso, serão abordadas “as escolhas que estão em cima da mesa para unir forças no combate às alterações climáticas e na protecção da biodiversidade”, elencou Ursula von der Leyen. No âmbito comercial, a responsável reconheceu que a UE “é um importante parceiro comercial da China e vice-versa”, mas ainda persiste “um crescente desequilíbrio comercial” que duplicou nos últimos dois anos, atingindo um défice de quase 400 milhões de euros. Por essa razão, Bruxelas vai pedir nesta cimeira “equidade na relação comercial”. Ursula von der Leyen avisou: “Os líderes europeus não tolerarão, ao longo do tempo, desequilíbrios nas relações comerciais e temos ferramentas para proteger o nosso mercado, embora tenhamos preferência por soluções negociadas”. “O desequilíbrio é visível, por exemplo, quando olhamos para as exportações da China para a União Europeia, que são três vezes superiores […] ou, por outras palavras, se tiver três contentores que vão da China para a Europa, dois destes contentores regressam vazios, regressando a casa”, pelo que “é do nosso interesse reequilibrar as relações comerciais e é do nosso interesse que tenhamos um comércio sustentável entre a União Europeia e a China”, vincou. “Acho importante que não vejamos apenas a China como parceiro comercial e potência industrial, mas também como concorrente tecnológico no poder militar e como um actor global que tem visões distintas e divergentes sobre a ordem global. Olhando para o défice comercial, vemos isso e vamos discutir a […] falta de acesso ao mercado chinês para as empresas europeias”, disse ainda Ursula von der Leyen. Pressão exterior A UE vai também apelar para que Pequim “use a sua influência sobre a Rússia” para parar a guerra contra a Ucrânia, afirmou ontem a presidente da Comissão Europeia, realçando “a sua responsabilidade”. “Em primeiro lugar, congratulo-me vivamente com o envolvimento chinês nos assuntos globais porque a China desempenha um papel importante. Olhando especificamente para a Ucrânia, a China é membro do Conselho de Segurança da ONU [Organização das Nações Unidas] e, com isso, tem uma responsabilidade específica” apontou Von der Leyen. De acordo com a presidente da Comissão Europeia, a UE vai salientar que “é importante que a China use a sua influência sobre a Rússia”. “Ainda não fizeram, mas este é o nosso pedido, para que usem a sua influência sobre a Rússia também para defender a Carta das Nações Unidas, que assenta na integridade territorial e na soberania de um país”, a Ucrânia, salientou Ursula von der Leyen. Para Ursula von der Leyen, também “é uma preocupação” a evasão da Rússia às sanções adoptadas pela Rússia. “Temos um diálogo muito intenso com a China, mostrando casos diferentes, e pedimos […] à China que aja sobre esses casos”, assinalou a responsável. Ursula von der Leyen vai, juntamente com o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, e o Alto Representante da União, Josep Borrell, representar o bloco europeu nesta cimeira, que se traduz num diálogo ao mais alto nível sobre as relações UE-China e também sobre questões internacionais. Previstos estão encontros destes altos funcionários da UE, à margem da cimeira, com o Presidente chinês, Xi Jinping, e com o primeiro-ministro, Li Qiang, em duas sessões separadas.
Hoje Macau China / ÁsiaChina/Europa | MNE apela ao “diálogo” em cimeira com embaixadores europeus Em contagem decrescente para o primeiro encontro presencial de alto nível após a pandemia, entre responsáveis chineses e europeus, os intervenientes apelam a um diálogo construtivo e pragmático O chefe da diplomacia chinesa, Wang Yi, apelou ontem aos embaixadores dos países da União Europeia para darem prioridade ao “diálogo”, em vez da “confrontação”, durante uma reunião em Pequim, nas vésperas da Cimeira China – UE. O ministro dos Negócios Estrangeiros chinês sublinhou a importância da cooperação entre a China e UE e apelou às duas partes para que “escolham o diálogo e a cooperação para evitar o confronto entre blocos, uma nova Guerra Fria e obstáculos para o desenvolvimento e prosperidade globais”. “Se a China e a Europa escolherem o diálogo e a cooperação não surgirá a confrontação entre blocos; se escolherem a paz e a estabilidade, não acontecerá uma nova Guerra Fria; se escolherem a abertura e a cooperação vantajosa para ambas as partes, haverá esperança para o desenvolvimento e a prosperidade globais”, afirmou Wang, citado pelo jornal oficial Global Times. Wang Yi sublinhou a importância de as duas partes se respeitarem mutuamente, manterem a calma e o pragmatismo e pensarem de forma estratégica. O mesmo responsável reafirmou ainda a posição da China de que a Europa é um actor-chave para a construção de um mundo multipolar e que apoia a integração estratégica e a autonomia da Europa. A 24.ª Cimeira China – UE, que se realiza a 7 de Dezembro, é a primeira presencial, após a pandemia da covid-19. O Presidente chinês, Xi Jinping, vai reunir com o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, e a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen. A cimeira visa aumentar a confiança mútua, enfrentar desafios globais como a guerra na Ucrânia, as alterações climáticas e a segurança alimentar, e reforçar a cooperação mutuamente benéfica em áreas como a economia, comércio, ambiente e saúde, disse na segunda-feira a delegação da UE na China. A reunião coincide com o 20.º aniversário da parceria estratégica global entre os dois blocos e o 25.º aniversário do mecanismo da cimeira China – UE. Destino de eleição Desde que a China abriu as fronteiras no início do ano seguiu-se uma série de visitas europeias de alto nível ao país, incluindo de Ursula von der Leyen, do Presidente francês, Emmanuel Macron, do primeiro-ministro espanhol, Pedro Sanchez, do vice-presidente da Comissão Europeia e responsável pelo Comércio, Valdis Dombrovskis, ou da Comissária Europeia da Energia, Kadri Simson. As autoridades chinesas, que se opõem à decisão de Bruxelas de classificar a China como “concorrente e rival sistémico”, devem abordar o tratamento “discriminatório” em relação às suas empresas na Europa, especialmente após o lançamento de uma investigação sobre os subsídios atribuídos aos fabricantes de veículos eléctricos pelo país asiático. As sanções contra a Rússia e uma solução para a guerra sob os termos da Ucrânia devem ser os principais temas abordados pelas autoridades europeias.
Hoje Macau EventosFotografia | Inaugurada mostra “À Descoberta de Macau e Hengqin” O Instituto Internacional de Macau (IIM) acolhe, desde segunda-feira a exposição de fotografia “À Descoberta de Macau e Hengqin”, que nasce do concurso organizado pelo IIM e que pode ser vista no auditório do Carmo, na Taipa. Segundo um comunicado do IIM, a mostra, patente até ao dia 15 de Dezembro, inclui os trabalhos premiados de Li Man Lok, Nicholas Mok e Wu Kun Chio, na categoria de residentes de Macau, e as imagens de Evans Chen, Ng Pak Lun e Marisa C. Gaspar, na categoria geral. Encontram-se ainda expostas as fotografias seleccionadas pelo júri e que mereceram uma menção honrosa, além das que receberam um prémio especial por sócio atribuído pela Associação de Fotografia Digital de Macau. O concurso, patrocinado pela Fundação Macau, recebeu mais de 270 fotografias a concurso, sendo que as inscrições terminaram no passado dia 9 de Outubro. A mostra pretende “estimular o conhecimento da população, especialmente entre os mais jovens, das riquezas do património de Macau, das suas tradições e as atracções da Zona de Cooperação Aprofundada entre Guangdong e Macau em Hengqin”, destaca o IIM. Além de estar aberta ao público em Macau, a exposição poderá depois ser visitada até ao final do ano em Hengqin. A avaliação das fotografias foi efectuada pelo júri do concurso, composto por Lei Hong e Un Wai Man, em representação da Associação de Fotografia Digital de Macau, António Monteiro, em representação do IIM, Ng Chi Wai, da Associação dos Embaixadores do Património de Macau e Francisco Ricarte, da associação Halftone, que publica periodicamente uma revista de fotografia. Esta mostra conta com organização do IIM e de entidades como a Associação de Fotografia Digital de Macau, o Clube Leo Macau Central, a Associação dos Embaixadores do Património de Macau e a Macau Cable TV, com a colaboração da Halftone, a Associação dos Jovens Macaenses (AJM) e a Language Exchange and Culture Promotion (LECPA), sendo patrocinada pelo Fundo do Desenvolvimento da Cultura.