Hoje Macau Manchete PolíticaTurismo | Ho Iat Seng destaca papel da Air Macau Ho Iat Seng reuniu com um representante do Conselho de Administração da Air China a quem afirmou que a expansão do Aeroporto de Macau irá permitir a exploração de rotas aéreas internacionais. O Chefe do Executivo desafiou ainda a Air Macau a expandir as ligações a destinos externos “O projecto de aterro do Aeroporto está a avançar ordenadamente, com o objectivo de criar maior espaço e capacidade para atrair mais companhias aéreas e assim expandir a rede de rotas aéreas”, afirmou o Chefe do Executivo durante uma reunião na sexta-feira com Cui Xiaofeng, membro do Conselho de Administração da Air China. Ho Iat Seng destacou também os direitos de tráfego aéreo de Macau, e incentivou a Air Macau, que pertence ao grupo empresarial da Air China, “a explorar novos destinos, alargando a rede de voos para o exterior, apoiando Macau a expandir o mercado turístico internacional e avançar no posicionamento como um centro mundial de turismo e lazer”. Em relação à retoma da indústria após a pandemia, Ho Iat Seng destacou que “o número de passageiros no Aeroporto Internacional de Macau recuperou já cerca de 80 por cento do volume registado no ano de 2019, e a maioria das rotas afectadas pela pandemia retomaram as operações”. Neste contexto, o Chefe do Executivo saudou os representantes da Air China pela primeira passagem por Macau “do novo avião de passageiros C919, uma aeronave de grande porte de fabrico chinês, com a bandeira vermelha com cinco estrelas”. Ligação ao mundo Por seu turno, Cui Xiaofeng agradeceu ao Chefe do Executivo o apoio prestado à Air China e à Air Macau durante todos estes anos e indicou que sob a liderança do Governo da RAEM a “Air Macau ultrapassou a grave crise durante o período da pandemia e o negócio recuperou agora cerca de 80 por cento” dos níveis verificados em 2019. Além disso, o representante da companhia nacional adiantou que em articulação com a estratégia de desenvolvimento da diversificação adequada do Governo da RAEM “1+4”, a Air Macau acelerou, desde do ano passado, a retoma das rotas internacionais e abriu novas rotas para Singapura, Kuala Lumpur e Jacarta. Além disso, Cui Xiaofeng garantiu que companhia irá “cooperar activamente com o governo da RAEM na promoção turística para atrair mais visitantes internacionais”.
João Santos Filipe SociedadeAviação | Autoridades aprovam mais viagens para o Interior A partir do final do mês as companhias China Southern Airlines e a Air Macau vão operar novas rotas para Pequim e Ningbo, na província de Zhejiang. Com o Verão chegam também mais ligações para locais populares, como a Coreia do Sul ou as Filipinas A Autoridade de Aviação Civil de Macau (AACM) aprovou mais ligações aéreas para o Interior, que podem começar a funcionar no final deste mês. A informação foi revelada ontem pelo portal GGR Asia, onde se indica que as novas ligações vão ser feitas para as cidades de Pequim e Ningbo, na província de Zhejiang. A partir de 25 de Abril, a companhia China Southern Airlines tem autorização para realizar sete voos por semana entre Macau e o Aeroporto Internacional de Beijing Daxing. Isto significa um aumento do número de voos que a empresa está autorizada a realizar, que actualmente está limitado a três voos por semana. A rota entre Macau e Pequim é uma das mais populares para o Interior, e também as companhias aéreas Air Macau e China Eastern Airlines têm autorização para realizarem sete voos por semana. Ao mesmo tempo, a partir de 28 de Abril, a Air Macau vai ter permissão para operar 14 voos por semana para Ningbo. A operadora é a única companhia actualmente com autorização para ligar por rota aérea as duas regiões. Maior frequência A partir de Julho, quando começam as férias de Verão e escolares, as autoridades vão ainda permitir o aumento da frequência de algumas rotas internacionais. Uma das novidades anunciadas, passa pelo facto de a partir de Julho a Korean Air obter autorização para realizar sete voos entre Macau e a Seul, capital da Coreia do Sul. As ligações para Seul são frequentes, e actualmente são realizadas pelas companhias Air Macau, Jin Air e Jeju Air. A partir de 1 de Julho, a Air Macau pode igualmente aumentar a frequência dos voos Macau-Kuala Lumpur para sete por semana, em comparação com os actuais quatro voos semanais. A outra companhia aérea que disponibiliza este serviço, com uma frequência diária, é a AirAsia A partir de 1 de Junho, as novas rotas regionais incluem Macau-Clark, nas Filipinas, operada pela AirAsia; e, a partir de 1 de Julho, Macau-Fukuoka, no Japão, operada pela Air Macau. O Aeroporto Internacional de Macau registou no primeiro trimestre cerca de 1,78 milhões de passageiros, de acordo com as últimas estatísticas de voos da empresa gestora do aeroporto.
Hoje Macau Manchete SociedadeAviação | Renovado contrato com Air Macau por três anos Apesar de anunciar o prolongamento do monopólio por três anos, o Governo admite que este pode chegar ao fim mais cedo, se entrar em vigor a nova lei da aviação civil. O cenário de renovação tinha sido antecipado anteriormente aos deputados, mas com um prazo de um ano O Governo anunciou a renovação do monopólio com a Air Macau por mais três anos, ou até a futura lei da aviação, que está a ser discutida na Assembleia Legislativa, entrar em vigor. O anúncio foi feito ontem, através de um comunicado da Autoridade de Aviação Civil, no mesmo dia em que o Chefe do Executivo delegou as competências no secretário para os Transportes e Obras Públicas para assinar o novo contrato com a concessionária. “Considerando que a proposta de Lei da Actividade de Aviação Civil, que vai implementar um novo sistema legal para as actividades de aviação civil na RAEM, ainda está em processo legislativo, é necessário manter o actual sistema de concessão, para que a Air Macau possa continuar a disponibilizar de forma ininterrupta os serviços aos residentes de Macau e aos visitantes”, foi justificado. “Neste sentido, o Governo de RAEM decidiu prorrogar o contrato de concessão com a Air Macau por três anos ou até a nova lei entrar em vigor”, foi acrescentado. Anteriormente, o Governo tinha informado os deputados da 3.ª Comissão Permanente da Assembleia Legislativa, que estão a debater o diploma na especialidade, sobre a possibilidade de haver um prolongamento do contrato. Contudo, nessa altura, o prazo indicado pelos deputados apontava para um prolongamento que ia meio a um ano. Sem impacto Apesar de ter um plano para acabar com o monopólio com a Air Macau e mudar a lei, o Executivo aponta que o prolongamento do contrato não tem impacto para as “companhias aéreas estrangeiras” que voam para Macau. “O Governo da RAEM reitera que o contrato de concessão não impede as companhias áreas estrangeiras de voar para Macau”, foi frisado. Ao mesmo tempo, as autoridades prometeram tomar medidas para facilitar a aprovação de voos para o território, e promover campanhas de turismo nos mercados internacionais. “Em 2023, a indústria da aviação tem vindo a recuperar gradualmente, após o grave impacto da pandemia. O Governo da RAEM continuará a tomar medidas flexíveis na aprovação dos pedidos de voo para responder às necessidades dos operadores, bem como a colaborar com as companhias aéreas para lançar campanhas turísticas nos mercados internacionais”, foi comunicado. Com o anúncio do prolongamento do contrato, o Governo defendeu também o papel da Air Macau: “A concessionária do aeroporto está a trabalhar activamente nos seus programas de marketing para atrair mais companhias aéreas do Interior e estrangeiras para Macau”, considerou o Governo. A Air Macau tem como accionista maioritária empresa estatal China National Aviation Corporation, que também controla a Air China, com uma participação de 67 por cento por cento. A RAEM é outra das accionistas com 21,5 por cento, assim como a Sociedade de Turismo e Diversões de Macau (STDM), com uma participação de 11,6 por cento.
Hoje Macau Manchete PolíticaAir Macau | Prejuízo subiu em 2022 para mais de mil milhões Os prejuízos da Air Macau aumentaram ao longo do ano passado para mais de mil milhões de patacas. Em 2022, os prejuízos da companhia aérea aumentaram mais de um quarto em termos anuais, devido ao impacto da pandemia e ao aumento do preço dos combustíveis O prejuízo da companhia aérea da Air Macau aumentou mais de um quarto em 2022, atingindo mais de mil milhões de patacas, indicam dados divulgados ontem. A companhia aérea justificou o agravamento do prejuízo com “o impacto do ressurgimento da pandemia [na China] e o aumento do preço de petróleo”, de acordo com os resultados financeiros da Air Macau, publicados ontem no Boletim Oficial. As receitas operacionais da Air Macau foram de 887 milhões de patacas uma redução de 26 por cento em comparação com 2021. A companhia aérea tem vindo a registar prejuízos sem precedentes desde o início da pandemia da covid-19, que levou à imposição de restrições à vinda de turistas do Interior da China, o principal mercado para Macau. Em Dezembro, os accionistas da Air Macau, controlada pela companhia aérea estatal chinesa Air China, decidiram reduzir o capital social em 1,4 mil milhões de patacas “para compensar as perdas”. No relatório, que acompanha os resultados, o Conselho Fiscal da Air Macau sublinhou que a companhia aérea “continua a enfrentar muitos desafios, devido aos encargos com as dívidas e à subida dos preços dos combustíveis”. O que se vislumbra Macau, que à semelhança da China seguia a política ‘zero covid’, anunciou, em Dezembro, o cancelamento da maioria das medidas de prevenção e contenção, depois de quase três anos de rigorosas restrições. A China levantou em 6 de Fevereiro o fim de todas as restrições devido à covid-19 nas deslocações para Hong Kong e Macau, permitindo o reinício das excursões organizadas para as duas cidades. Por outro lado, a Assembleia Legislativa prepara-se para debater um novo regime jurídico da aviação civil, para pôr fim à concessão da Air Macau, em regime de exclusividade há quase 28 anos. Macau quer liberalizar gradualmente o mercado da aviação civil, com vista à internacionalização do transporte aéreo do território, disse o presidente da Autoridade de Aviação Civil, Pun Wa Kin, na apresentação da proposta de lei. Em Outubro de 2020, a concessão da Air Macau foi estendida até Novembro de 2023. Na altura, o Governo prometeu abrir o mercado de transporte aéreo do território, após o final da concessão.
João Luz PolíticaTurismo | DST e Air Macau recebem operadores chineses Apesar do objectivo muito apregoado de internacionalização dos turistas que visitam Macau, a Direcção dos Serviços de Turismo (DST), em cooperação com a Air Macau, organizou uma visita de quatro dias a Macau para 46 operadores turísticos do Interior da China. As autoridades locais marcaram ontem um encontro com os operadores chineses para lhes apresentarem “as vantagens turísticas de Macau e a diversidade dos projectos de “turismo +”, promovendo a concepção de mais produtos turísticos para visitar Macau e Hengqin, e a exploração contínua de novos mercados”, indicou ontem a DST. Os responsáveis do Interior da China que estão de visita a Macau até amanhã são provenientes principalmente “das cidades que têm ligações aéreas directas com Macau, incluindo do Norte, Leste, Sul, Sudoeste da China, e da província de Hebei”. A directora da DST, Maria Helena de Senna Fernandes, referiu que o Interior da China é o maior mercado de visitantes de Macau e que o Governo da RAEM está empenhado na promoção online e presencial de Macau enquanto destino apetecível. A responsável acrescentou que as campanhas promocionais no Interior vão continuar, com o regresso em Junho das “Semanas de Macau”, cuja primeira paragem será em Qingdao, na província de Shandong.
João Santos Filipe Manchete PolíticaAviação Civil | Governo avança com novo regime de liberalização Nas próximas semanas deve dar entrada na Assembleia Legislativa a nova proposta de lei que vai acabar com a exclusividade da Air Macau. O fim do monopólio estava prometido desde 2019, mas foi adiado devido à covid-19 O Governo concluiu a proposta de lei que vai acabar com a exclusividade da Air Macau. O novo regime deve dar entrada na Assembleia Legislativa nas próximas semanas, de acordo com a informação avançada ontem pela TDM-Rádio Macau. O contrato para o serviço público de transporte aéreo de passageiros, bagagem, carga, correio e encomendas postais de e para Macau, foi assinado a 8 de Março de 1995, com validade de 25 anos, contados a partir da entrada em exploração do Aeroporto Internacional de Macau, que aconteceu a 9 de Novembro de 1995. No entanto, a nova legislação vai permitir a liberalização do sector aéreo, uma intenção que esteve para avançar em 2019, como noticiou na altura o HM, mas que acabou adiada devido à pandemia da covid-19. Em 2019, a Autoridade da Aviação Civil informou a Air Macau que ia avançar para a liberalização, mas em Setembro de 2020 optou por prolongar a concessão em regime de monopólio por três anos adicionais. No entanto, o contrato assinado entre o Governo e a companhia detida pela Air China previa que o regime de monopólio podia ser encurtado, se entrasse em vigor um novo regime de exploração concorrencial das actividades concessionadas. Aposta internacional O fim do monopólio do contrato para o serviço público de transporte aéreo de passageiros, bagagem, carga, correio e encomendas postais de e para Macau enquadra-se na nova política de internacionalização do mercado, e nas recentes obras de expansão do aeroporto. Ao longo dos anos, o regime de exclusividade, em vigor desde Novembro de 1995, tem sido apontado como um dos grandes entraves à internacionalização do mercado de aviação em Macau. Em causa está o facto de a Air Macau focar a sua atenção quase exclusivamente no mercado do Interior, sem oferecer aos consumidores grandes alternativas regionais. Também apesar de o contrato autorizar a Air Macau a ceder, total ou parcialmente, os direitos de tráfego, as tentativas feitas de subconcessão com a low-cost Macau Asia Express – fruto de uma joint-venture entre a Air Macau, CNAC (China National Aviation Corporation) e Shun Tak – e com a Golden Dragon Airlines (detida na altura por Stanley Ho) falharam. Ambas perderam a licença de subconcessão sem nunca terem levantado voo. A Viva Macau, declarada falida em 2010, foi pelo mesmo caminho, ao fim de aproximadamente três anos de operações. No entanto a liberalização pode trazer um novo interesse para o sector da aviação em Macau. Por exemplo, em 2019, quando se começou a falar da liberalização, a operadora malaia Air Asia demonstrou interesse no mercado local.
João Santos Filipe SociedadeTransportes | Air Macau lança novas rotas A empresa Air Macau anunciou o lançamento de novas rotas internacionais para complementar a principal aposta da companhia, que actualmente passa quase exclusivamente pelos mercados do Interior da China. Segundo um artigo publicado no jornal Ou Mun, a Air Macau vai aumentar as ligações por semana para o Japão, com oito voos, entre os quais quatro para Tóquio e dois para Osaka. Em relação às ligações para Seul, os voos vão passar dos actuais dois para quatro, a partir de 26 de Março. Para a Tailândia vão ser mantidos os dois voos por semana para o Aeroporto Suvarnabhumi, em Banguecoque, e vão ser acrescentados mais dois voos por semana para o aeroporto Don Mueang, também em Banguecoque. Após ter deixado as ligações com Singapura a cargo da companhia Scoot, durante quase dois anos, a Air Macau volta agora a apostar nas rotas para a Cidade-Estado, com três voos semanais, que em Abril vão passar a quatro. Por último, a empresa prometeu aumentar os quatro voos para o Vietname (Hanói e Da Nang), e para Taiwan, neste último caso com 14 ligações, entre Taipé e Kaoshing. A empresa prometeu também continuar a aumentar o número de ligações no futuro.
João Luz Manchete SociedadeAir Macau | Voos internacionais regressam e ferries estão na calha Osaka, Banguecoque, Kaohsiung, Seul, Da Nang, Manila e Singapura são alguns dos destinos de ligações aéreas que a Air Macau irá retomar gradualmente. A companhia vai também apostar em voos para o Interior da China. Governo já começou a preparar o retorno da operação de ferries À medida que as restrições de combate à pandemia aliviam, Macau volta a abrir-se, lentamente, ao mundo. Na passada sexta-feira, o director-geral da Air Macau, Chan Hong, indicou o rumo que a companhia irá seguir nos próximos tempos. Para já, a transportadora aérea local tem rotas para Tóquio, Hanói e Taipé, mas ainda antes do Natal devem ser acrescentadas ligações a Osaka (Japão) e Banguecoque (Tailândia). “No primeiro mês do próximo ano, vamos retomar os voos de e para Kaohsiung e Seul”, revelou o director-geral da Air Macau, citado pelo Canal Macau da TDM. Em Fevereiro, a companhia irá retomar as ligações com Da Nang, Manila e Singapura. Além do regresso de voos internacionais no Aeroporto de Macau, Chan Hong sublinhou que a grande aposta a curto-prazo é o aumento de frequências para cidades chinesas. “Em resposta a uma série de novas políticas, a Air Macau elaborou um plano de revitalização para o próximo ano, ou seja, vamos reforçar o investimento no Interior do país e retomar os voos internacionais. Esperemos que o investimento total possa regressar ao nível antes da pandemia”, indicou o responsável, citado pela TDM. Despertar para a vida Num percurso lento para a normalização, também a indústria do turismo carece de um período de adaptação à nova realidade, de acordo com a directora dos Serviços de Turismo (DST), Helena de Senna Fernandes. “Os residentes do Interior do país estão a habituar-se às novas regras antiepidémicas e nós também. Depois de estarem habituados, acredito que vamos receber cada vez mais turistas”, indicou. A responsável destacou que quem chega a Macau vindo de Zhuhai ainda está obrigado a apresentar resultado negativo nos testes de ácido nucleico, mas que o Governo irá levantar as medidas restritivas passo a passo. “A seguir, vamos continuar a promover os descontos de hotéis e ofertas de bilhetes de avião. É também importante a retoma de voos entre Macau e outras cidades”, acrescentou a directora da DST. À margem da conferência de imprensa sobre a renovação das concessões de jogo, a secretária para os Assuntos Sociais e Cultural, Elsie Ao Ieong U, indicou que estão em curso planos a contar com a retoma dos serviços de ferries com Hong Kong. Para tal, a governante sublinhou a necessidade de Macau conseguir manter a estabilidade em termos de infecções e funcionamento do sistema de saúde. “Iremos remover as restrições gradualmente e isso permitirá a chegada de mais turistas a Macau. Também os residentes vão poder viajar para fora. Já estamos a preparar a retoma dos serviços de ferry e ligações aéreas”, afirmou Elsie Ao Ieong U. As ligações marítimas entre Macau e Hong Kong estão suspensas desde o início da pandemia, com os ferries para o Interior a serem suspensos e reabertos, conforme a ocorrência de surtos.
João Luz Manchete SociedadeAviação | Lei de liberalização do mercado pronta até ao fim do ano Com vista à abertura do mercado de transporte aéreo, a Autoridade de Aviação Civil anunciou que a revisão da lei que regula o sector deverá ser concluída até ao fim do ano. Em resposta a interpelação de Pereira Coutinho, o presidente da autoridade comprometeu-se com a aposta em trabalhadores locais “Para a abertura do mercado de transporte aéreo de Macau, o Governo da RAEM iniciou, em 2021, a revisão do actual regime jurídico da exploração da actividade de transporte aéreo, prevendo-se a conclusão da versão preliminar do respectivo diploma legal em 2022”, indicou Chan Weng Hong, presidente da Autoridade de Aviação Civil (AACM), em resposta a uma interpelação escrita do deputado Pereira Coutinho. Recorde-se que em Maio de 2020, o HM noticiou a renovação da concessão que permitia à Air Macau prolongar por três anos o monopólio no sector da aviação civil. “Quanto à Air Macau, posso dizer que o contrato acaba a 8 de Novembro e vamos prolongar por mais três anos. Mas se durante esse tempo houver uma lei sobre essa matéria vai ser ajustado”, afirmava Raimundo do Rosário em Maio de 2020. De acordo com o Chan Weng Hong, a “versão preliminar” da nova lei deverá estar concluída até ao fim do ano. Pereira Coutinho perguntou quando estará ultimada a revisão legal uma vez que esta serviu de justificação para a renovar a concessão da Air Macau até 2023, para se evitarem “atrasos como aconteceu no passado”. Neste aspecto, o presidente da AACM não endereçou a hipótese de nova renovação da concessão da Air Macau. Céus a quem trabalha Outra das questões levantadas por Pereira Coutinho, relaciona-se com a prioridade de residentes no mercado de trabalho do sector da aviação. Esta matéria foi respondida pela Direcção dos Serviços para os Assuntos Laborais (DSAL), reiterando que o Governo tem implementado leis que asseguram “a prioridade de emprego dos trabalhadores locais, bem como a protecção dos seus direitos e interesses laborais”. Porém, o Governo acrescenta que, como o sector da aviação é altamente especializado, de elevada tecnicidade e internacionalizado, a falta de recursos humanos locais pode ser colmatada através da contratação de trabalhadores não-residentes para alguns postos de trabalho especializado. Ainda assim, as autoridades afirmam que “ao longo dos anos, as empresas de transporte aéreo têm vindo a promover a formação de quadros qualificados locais, por exemplo, através da criação do “Programa de Recrutamento de Pilotos Locais de Macau” e de outras acções de formação no âmbito de operação, manutenção e formação, a fim de atrair mais residentes locais para o sector da aviação”. Quanto à questão colocada pelo deputado ligado à ATFPM sobre apoios aos trabalhadores da Air Macau, o Governo remeteu para o plano de apoio pecuniário para aliviar o impacto negativo da epidemia nos trabalhadores, profissionais liberais e operadores de estabelecimentos comerciais e para os apoios gerais à população e de incentivo ao consumo.
Pedro Arede SociedadeAviação | Air Macau com prejuízo de 771 milhões A Air Macau registou receitas operacionais de 1.203 milhões de patacas em 2021, uma subida de 42 por cento em comparação com o ano anterior, registando-se um prejuízo líquido de 771 milhões de patacas. De acordo com os resultados da companhia, divulgados ontem em Boletim Oficial (BO), o registo traduz uma redução de 269 milhões de patacas em termos de prejuízos, relativamente a 2020. “Em 2021, a situação da covid-19 manteve-se inconstante, mas melhorou em comparação com 2020”, pode ler-se no relatório. “Este foi o resultado principal da recuperação do mercado turístico de Macau, do reforço da gestão em eficiência de voo e controlo de custos da Companhia”, é acrescentado. A Air Macau revela ainda que, em 2021, registou um total de 23.264 horas de “voo seguro”, um aumento de 41 por cento em relação a 2020, “sem sinais de acidente de transporte aéreo nem erros graves”. A companhia dá também nota de que no ano passado “abraçou activamente a procura doméstica”, tendo sido adicionadas duas novas rotas para Yiwu e Nantong. Além disso, a Air Macau revelou que a idade média de toda a frota “foi reduzida de 6,52 anos no final de 2020 para 5,54 anos no final de 2021”.
Pedro Arede Manchete PolíticaCovid-19 | Song Pek Kei quer apoio para trazer alunos de Pequim Song Pek Kei defende que o Governo deve apurar o número de alunos de Macau que estuda em Pequim e que quer regressar ao território. A deputada defende a criação de um mecanismo em “circuito fechado” para trazer para Macau, através de Zhuhai, estudantes afectados pelas restrições aplicadas no Interior da China À semelhança do que aconteceu com os residentes a estudar em Xangai, a deputada Song Pek Kei defende que o Governo deve tomar a iniciativa de contactar os alunos que estão Pequim para se inteirar da sua situação e, em caso de dificuldade, assegurar a sua vinda para Macau. Isto, tendo em conta que o novo surto de covid-19 da capital levou muitas universidades a antecipar o final das aulas e a pedir aos alunos para abandonar Pequim. Sobretudo, quando a maior parte vive em dormitórios universitários. “Muitas universidades pediram aos estudantes para deixar Pequim o mais cedo possível (…) e como os residentes de Macau não têm aulas, nem lugar para viver em Pequim, esperam que o Governo possa acelerar a articulação com as autoridades competentes, de forma a implementar as medidas necessárias para os trazer para Macau”, disse Song Pek Kei em comunicado. Recorde-se que, recentemente, a Air Macau e a Direcção dos Serviços de Educação e de Desenvolvimento da Juventude (DSEDJ) organizaram um voo especial, que se realizou ontem, para trazer 100 residentes de Macau que pediram ajudar para voltar ao território. Em dois tempos Além disso, à medida que o Verão se aproxima e mais alunos que estudam no Interior da China mostram vontade de regressar a Macau, a deputada considera que o Governo deve ser “proactivo” e prestar apoio de forma “atempada”. Sobretudo, quando, um pouco por todo o Continente começam a surgir novos focos epidémicos que tornam difícil, quer devido a confinamentos ou à inexistência de transportes, o regresso a Macau. Nesse sentido, Song Pek Kei sugere que o Governo coordene juntamente com as autoridades de Zhuhai formas de trazer os estudantes para o território vizinho, arranjando depois maneira de os trazer para Macau em regime de “circuito fechado”. “Dependendo da situação da pandemia na China, o Governo deve reforçar activamente o mecanismo conjunto de prevenção e controlo com as autoridades de Zhuhai. Isso permitiria aos estudantes de Macau que estão na China, chegar a Zhuhai mais facilmente, entrando depois em Macau, em regime de circuito fechado”, vincou. Para Song Pek Kei esta seria uma solução a considerar, tendo em conta que alguns estudantes que estão em Pequim são detentores de código amarelo e estão, por isso, impedidos de embarcar em aviões que tenham Macau como destino. “Espero que o Governo coordene activamente com as companhias aéreas e trabalhe com os estudantes de Macau em Pequim para garantir que estes podem apanhar voos directos para Macau e iniciarem o período de quarentena (…) ou para Zhuhai”, referiu.
João Luz Manchete SociedadeCovid-19 | Air Macau prepara voos para trazer estudantes de Xangai A Air Macau e a Direcção dos Serviços de Educação e de Desenvolvimento da Juventude estão a negociar com as autoridades de Xangai uma solução para trazer de regresso os alunos de Macau que estudam na metrópole chinesa. A companhia aérea espera poder operar um voo no dia 1 de Junho Cerca de duas centenas de jovens de Macau que estudam em Xangai demonstraram vontade de regressar à RAEM, desejo difícil de concretizar enquanto duram as restrições na cidade do Interior, em especial no que diz respeito aos transportes. Ontem, a Direcção dos Serviços de Educação e de Desenvolvimento da Juventude (DSEDJ) revelou que a Air Macau tem um pré-acordo com as autoridades de Xangai para realizar voos especiais com o objectivo de trazer os jovens de volta ao território. “A Air Macau obteve o consentimento preliminar das autoridades competentes de Xangai e irá envidar esforços para fornecer um voo especial em 1 de Junho, de forma a apoiar o regresso a Macau dos estudantes cumprindo requisitos especiais de prevenção epidémica exigidos por Macau”, indicou ontem a DSEDJ, acrescentando existirem “várias disposições técnicas operacionais em curso, e os serviços competentes e as companhias aéreas irão discuti-las e implementá-las com a maior brevidade possível”. Os departamentos de educação, saúde e turismo do Governo da RAEM, estão em contacto com as autoridades de Xangai, Administração de Aviação Civil da China e as universidades frequentadas pelos alunos de Macau. Desde que Xangai endureceu as medidas de controlo pandémico, a DSEDJ mantém contacto com os jovens de Macau que estudam na metrópole chinesa, assim como com as instituições de ensino que frequentam. As prioridades negociais passam por garantir que os estudantes têm opção para sair dos campus universitários, que são formulados requisitos técnicos de prevenção para operar voos e para coordenar com unidades hoteleiras as quarentenas no regresso a Macau. O Governo garante que quando todos os pormenores estiverem acordados, os alunos serão informados sobre a forma como podem adquirir, com rapidez, os bilhetes para regressar a Macau. Pesadelo logístico Na terça-feira, os deputados Lam Lon Wai e Leong Sun Iok reuniram com os dirigentes da DSEDJ para aferir o andamento das negociações com Xangai e organizar o regresso dos estudantes. Os legisladores da Federação das Associações dos Operários de Macau (FAOM) argumentaram que além da impossibilidade de reservar voos, os estudantes não têm alternativas, como apanhar um comboio de alta velocidade, transformando o regresso a Macau numa jornada impraticável. Situação que levou muitos pais a procurar a ajuda dos deputados, “na esperança de obter assistência e apoio” para o retorno dos filhos. Lam Lon Wai e Leong Sun Iok revelaram ao director da DSEDJ, Kong Chi Meng, que os estudantes têm cumprido os directrizes das autoridades sanitárias de Xangai, mas que começam a denotar desgaste psicológico. Kong Chi Meng adiantou que a DSEDJ contabilizou cerca de 200 estudantes em Xangai que querem regressar a Macau.
João Luz SociedadeMacau passa a exigir vacinação a quem chega de avião Quem embarcar num voo directo para a RAEM ou num voo de ligação que tenha como destino final Macau terá de apresentar certificado de vacinação contra a covid-19 completa, pelo menos, há 14 dias. Não estão abrangidas na deliberação menores de 12 anos, ou pessoas detentoras de documento que certifique que não são adequadas a tomar a vacina por questões médicas. A medida, anunciada pelo centro de coordenação de contingência, entrou em vigor às 00:00 de hoje. Além das provas de vacinação, é também exigida a apresentação de certificado negativo do teste de ácido nucleico com amostragem recolhida nas últimas 48 horas antes do voo. No que diz respeito a indivíduos de países de extremo/alto risco, as exigências são mais apertadas. De acordo com as autoridades, pessoas provenientes do Bangladesh, Brasil, Camboja, Índia, Indonésia, Irão, Nepal, Paquistão, Filipinas, Rússia, África do Sul, Sri Lanka, Tanzânia e Turquia têm de apresentar três certificados negativos do teste de ácido nucleico realizados nos últimos sete dias. Estes três testes têm de ser recolhidos com pelo menos 24 horas de intervalo entre cada amostragem, sendo que o último deve ser realizado até 48 horas antes do embarque. O centro de contingência acrescenta que os referidos certificados devem ser emitidos por uma agência de testes reconhecida pela embaixada ou consulado da China na área local. Quem apresentar certificados falsos pode assumir responsabilidades criminais.
Andreia Sofia Silva Manchete SociedadeAir Macau | Injecção de 1,8 milhões “crucial” para equilíbrio de contas A pandemia obrigou a Air Macau a receber uma injecção adicional de capital de 1,8 milhões de patacas em Janeiro, segundo o relatório e contas publicado em Boletim Oficial. A companhia aérea registou quebras nas receitas na ordem dos 80 por cento A Air Macau recebeu, em Janeiro deste ano, uma injecção adicional de capital de 1,8 milhões de patacas para fazer face à crise económica causada pela pandemia da covid-19. Segundo o relatório e contas publicado ontem em Boletim Oficial (BO), a Air Macau “envidou esforços para assegurar o bom funcionamento e delinear um plano de aumento de investimento”, com o objectivo de “lidar com a prevista deterioração da situação financeira e do estado dos fluxos financeiros, causados pela precariedade da economia”. A injecção de 1,8 milhões de patacas “melhorou consideravelmente o estado financeiro da companhia, desempenhando um papel crucial para assegurar que esta ultrapassasse sem problemas a ‘idade de gelo’ da indústria da aviação civil”, aponta o relatório. A Air Macau, que viu o contrato de concessão com o Governo renovado por mais três anos, desde 9 de Novembro do ano passado, registou uma perda de receitas operacionais de 81 por cento, no valor total de 846,66 milhões de patacas. Além disso, registou-se um prejuízo líquido superior a 1 milhão de patacas, em comparação com um lucro líquido superior a 150 milhões de patacas registado em 2019. “A instabilidade económica e a restrição de viagens provocadas pela pandemia traduziram-se em um deterioramento significativo da nossa rentabilidade no ano de 2020”, aponta a empresa. O ano passado a Air Macau fez ainda a devolução do arrendamento de duas aeronaves A319, estando 21 aeronaves em funcionamento desde o final de 2020. Futuro “incerto” O relatório do conselho fiscal vem confirmar a difícil situação financeira da empresa, devido “à queda abrupta da procura de voos de passageiros” devido “às extensas restrições de viagem e controlos fronteiriços que foram implementados em todas as regiões em resposta à pandemia”. A Air Macau conheceu, assim, “dificuldades e desafios sem precedentes” e o futuro mantém-se “incerto”. “A gestão deverá continuar a acompanhar de perto a procura do mercado, ajustando o modelo operacional e a flexibilidade da oferta, no intuito de permitir à companhia emergir com competitividade quando a indústria de viagens aéreas retomar”, conclui o mesmo documento.
Hoje Macau PolíticaHo Iat Seng espera ajuda da Air Macau O chefe do executivo de Macau disse esperar que a empresa de aviação Air Macau ajude na promoção turística do território junto da população da China continental. Segundo um comunicado divulgado na terça-feira, Ho Iat Seng esteve reunido com o presidente do Conselho de Administração da Air Macau, Zhao Xiaohang, tendo dito que “espera que a Air Macau e o sector de turismo promovam, conjuntamente, esta mensagem junto dos cidadãos do Interior da China”. “Macau não regista casos locais confirmados de Covid-19 há 366 dias consecutivos, sendo uma cidade saudável, segura e adequada para viajar”, recordou o chefe do executivo do território. Na mesma nota, Ho Iat Seng detalhou ainda que a aposta deve passar pela mensagem de que Macau é um território seguro de covid-19. O líder do Governo lembrou ainda que compreende as dificuldades que o sector da aviação está a atravessar devido à pandemia, mas referiu que as autoridades estão empenhadas “a aproveitar este momento para otimizar as infra-estruturas e equipamentos de apoio do Aeroporto Internacional de Macau, dando início a obra de extensão do Terminal de Passageiros na zona sul do Aeroporto, com o objetivo de oferecer mais espaço para os turistas na zona de espera e, ao mesmo tempo, preparar-se para a recuperação de passageiros”. Já o responsável da Air Macau, segundo a mesma nota, afirmou que “a pandemia de covid-19 teve um grande impacto na companhia, mas considerando a estabilidade da situação epidemiológica no Interior da China e Macau, o número de visitantes tem vindo a registar um aumento constante, esperando que este recupere significativamente no segundo semestre do corrente ano”. Nos dois primeiros meses deste ano entraram na região administrativa especial chinesa 983.887 visitantes, menos 67,3%, face ao período homólogo de 2020, quando Macau lançou as primeiras restrições fronteiriças, com o Governo a ordenar o encerramento dos casinos, o que praticamente paralisou a economia. Os números são justificados pela Direção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC) com a “influência das medidas de prevenção e controlo da pandemia da pneumonia causada pelo novo tipo de coronavírus adoptadas por diversos países/territórios”.
Hoje Macau EventosAir Macau | Orquestra local dá música a bordo Um total de 11 obras de música clássica interpretadas pela Orquestra de Macau (OM) e pela Orquestra Chinesa de Macau vão passar a estar disponíveis para audição por parte dos passageiros dos voos da Air Macau. Trata-se do resultado de uma parceria com o Instituto Cultural, sendo que os passageiros podem aceder à música das orquestras através do programa “Cultura de Macau” na plataforma “Entretenimento Wi-Fi a bordo da Air Macau”. Estão incluídas interpretações de obras como o Concerto para Piano “O Rio Amarelo” e o álbum “O Charme de Macau”. O Concerto para Piano “O Rio Amarelo” é uma adaptação, realizada por vários compositores entre 1968 e 1969, da “Cantata do Rio Amarelo” de Xian Xinghai e descreve a magnífica paisagem do Rio Amarelo. Este concerto foi estreado em 1970 e continua a ser uma obra sinfónica muito conhecida na China. A versão seleccionada é tocada pela pianista Ju Jin. O álbum “O Charme de Macau” apresenta música interpretada pela Orquestra Chinesa de Macau, composta pelo compositor português Rão Kyao, com arranjos de Kuan Nai Chung.
Hoje Macau SociedadeAir Macau | Regime de exclusividade pode terminar antes do previsto [dropcap]A[/dropcap] Air Macau pode ter o seu regime de exclusividade no sector aéreo terminar mais cedo do que o previsto. Isto porque o Governo acaba de renovar o contrato de concessão com a companhia aérea por um período de três anos, a contar a partir do dia 9 de Novembro deste ano. No entanto, e segundo o despacho publicado ontem em Boletim Oficial (BO), “a concessão é prorrogada pelo prazo de três anos, a contar de 9 de Novembro de 2020, ou até à data em que entrar em vigor o novo regime de exploração concorrencial das actividades concessionadas, se tal acontecer no decurso daquele prazo”. Em Maio deste ano, o secretário para os Transportes e Obras Públicas, Raimundo do Rosário, anunciou na Assembleia Legislativa (AL) que seria feita uma nova lei para o sector aéreo. “Quanto à Air Macau, posso dizer que o contrato acaba a 8 de Novembro e vamos prolongar por mais três anos. Mas se durante esse tempo houver uma lei sobre essa matéria vai ser ajustado.” Em Janeiro do ano passado, o HM noticiou que a Air Macau ia deixar de operar em regime de monopólio, o que vai permitir a liberalização do sector aéreo. A decisão foi tomada depois da realização de um estudo sobre o planeamento do mercado de transporte aéreo.
Hoje Macau SociedadeAir Macau prevê transportar 10 mil passageiros em Outubro [dropcap]A[/dropcap] Air Macau prevê ter o dobro de passageiros em Outubro, em comparação com o registo deste mês, ainda assim um número muito longe do habitual em anos anteriores. A pandemia da covid-19 chegou ao território em finais de janeiro, o que fez com que a empresa de aviação tivesse registado entre Fevereiro e Agosto uma quebra de 91 por cento no número de voos e uma diminuição de 98 por cento do número de passageiros. Agora, com a reabertura dos vistos individuais e de grupo do Interior para o território, suspensos desde o início da pandemia, juntamente com o facto de a primeira semana de Outubro ser tradicionalmente uma época em que os turistas chineses viajam muito, por causa das celebrações em torno do Dia Nacional da China, a Air Macau antecipou vir a ter o dobro de passageiros. Ainda assim, o número deverá rondar os 10.000, um valor muito reduzido quando comparado com os cerca de 305 mil passageiros em média que a Air Macau transportou por mês em 2019, num território que nesse ano recebeu quase 40 milhões de visitantes. Numa conferência de imprensa sobre o estado da covid-19 em Macau, na quinta-feira, o Governo não se comprometeu com uma previsão do número de turistas que poderão chegar nos próximos dias, mas assegurou que as autoridades reforçaram o pessoal nas fronteiras, precavendo-se para o aumento de visitantes nos próximos dias. À Lusa, a Air Macau acrescentou ainda que o número de voos em Outubro deverá aumentar em 168 por cento em relação ao mês anterior. Exame final O mês de Outubro é assim encarado como um teste à capacidade de, por um lado, receber visitantes, e por outro, evitar novos casos da doença no território, com uma economia altamente dependente dos visitantes chineses e praticamente paralisada desde finais de Janeiro. Só na primeira metade do ano, o Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro semestre ‘encolheu’ 58,2 por cento, em comparação com o período homólogo de 2019, e a diminuição no segundo trimestre foi de 67,8 por cento, também em termos anuais.
Salomé Fernandes Manchete PolíticaGoverno sem planos de apoio à aviação. Deputados criticam a Air Macau [dropcap]A[/dropcap] recessão do transporte aéreo por causa do novo tipo de coronavírus foi levantada em Assembleia Legislativa por José Chui Sai Peng: “o Governo dispõe de algum plano de apoio específico para este sector?”. A resposta foi negativa. O secretário para os Transportes e Obras Públicas, Raimundo do Rosário, explicou que apesar de o Governo ter lançado por duas vezes apoios económicos, “por enquanto, não temos essa ideia de apoiar de forma financeira a aviação”. Os planos para o desenvolvimento do sector em Macau e a concessão exclusiva da Air Macau também sobressaíram no debate, com vários deputados a criticar a companhia aérea. “Às vezes nem sequer nos disponibilizam uma almofada ou um jornal. Parece que não é uma companhia aérea em representação de Macau, tendo em conta os serviços prestados”, criticou Wang Sai Man, que sugeriu que a empresa poderia, pelo menos, oferecer máscaras aos passageiros. O deputado lamentou ainda a necessidade de esperar por um autocarro, questionando o valor poupado pela empresa na opção de manga. E aproveitou para sugerir mais exigências contratuais. Sobre o uso de autocarros, Rosário comentou que “em todo o mundo temos de pagar despesas com o uso de mangas, mas isto é uma coisa que as companhias aéreas têm de pensar”. Feira de aviões Por sua vez, Mak Soi Kun comparou a Air Macau negativamente em relação a outras companhias aéreas, apontando atrasos nos voos e lamentando que tenha deixado de oferecer refeições para Hong Kong. Ao nível das rotas, recordou que a ligação Macau-Pequim-Portugal, que deixou de existir, servia para reforçar o trabalho de plataforma do território. Para o sector, sugeriu atrair jactos comerciais e formar técnicos mecânicos locais para arranjarem aviões. Mak chegou mesmo a sugerir que se faça uma feira de aviões em Macau. Raimundo do Rosário comentou que com a ampliação do aeroporto vai haver mais espaço para estacionamento de aeronaves mas que não é o único propósito dos aterros.
Andreia Sofia Silva SociedadeAir Macau | 2019 marcou 10.º ano consecutivo com rentabilidade Aumento de receitas em seis por cento, lucros líquidos superiores a 150 mil milhões de patacas. São estes os números da Air Macau relativos à actividade da concessionária o ano passado, antes da pandemia da covid-19. Ainda assim, o conselho de administração, presidido por Zhao Xiaohang, dá conta de que 2019 trouxe “um ambiente operacional de negócios desfavorável” [dropcap]F[/dropcap]oram ontem divulgados, em Boletim Oficial (BO), os relatórios anuais relativos às contas da Air Macau do ano passado. Em tempos anteriores à pandemia os resultados foram favoráveis, conforme revela o relatório do conselho de administração assinado pelo seu presidente, Zhao Xiaohang. “Em 2019, a Sociedade registou, no total, receitas operacionais de cerca de 4.384,77 milhões de patacas, representando um aumento de 6 por cento em comparação com o ano de 2018”, pode ler-se. Além disso, registou-se um lucro líquido de 150,45 milhões de patacas, tendo sido “o décimo ano consecutivo com rentabilidade”. Apesar dos números de sucesso, Zhao Xiaohang dá conta de que, o ano passado, a Air Macau “superou a pressão trazida pelo ambiente operacional de negócios desfavorável”, uma vez que “o ambiente operacional dos negócios de transporte aéreo ainda enfrentou muitos desafios”. “Não obstante um declínio do preço de combustíveis, tem-se aumentado os custos operacionais, juntamente com a intensificação das tensões comerciais entre os EUA e a China, o que conduziu a um ambiente operacional de negócios difíceis”, acrescenta o relatório. Para responder a este cenário, o conselho de administração da Air Macau diz ter adoptado várias medidas, tais como “a optimização da eficiência do funcionamento, melhoramento da qualidade de serviços prestados e reforço das medidas de controlo de custos”. Futuro incerto Assegurando uma “visão de crescimento”, a Air Macau adquiriu, em 2019, mais sete aeronaves nas operações diárias, sendo que três delas foram por aquisição e quatro por locação operacional. Além disso, “foram substituídas simultaneamente duas aeronaves A319 antigas”. “Até ao dia 31 de Dezembro de 2019, a Sociedade dispunha de um total de 23 aeronaves em operação, com a idade média da frota aérea da Sociedade de cerca de 6,53 anos, diminuindo 1,76 anos em comparação com o ano de 2018.” Antes da suspensão de voos devido à covid-19, a Air Macau operava um total de 28 linhas aéreas, “incluindo a linha reaberta no dia 21 de Janeiro de 2019 que liga Macau e a cidade de Wenzhou da China”, sem esquecer “a nova linha inaugurada no dia 27 de Outubro de 2019 que liga Macau e a cidade de Shantou da China”. Aumentou-se também o número de voos que ligam Macau e as cidades como Shanghai, Chengdu, Zhengzhou, Nanning, Guiyang, Hefei, Tokyo, Fukuoka e Osaka, entre outros. Relativamente às perspectivas futuras da empresa, que já inclui o impacto negativo causado pela pandemia da covid-19, “existem factores económicos incertos”, com a “previsão de procura reduzida significativamente na área de turismo e a consequente pressão nas operações de transporte de passageiros”. Neste sentido, “a direcção deve continuamente intensificar o controlo de custos, ajustar a flexibilidade de capacidade e optimizar a gestão de receita, de modo a assegurar que a Companhia possa ter um desenvolvimento estável, sustentável e contínuo”.
Hoje Macau SociedadeAir Macau | Governo mantém aposta na liberalização do sector [dropcap]A[/dropcap] Autoridade de Aviação Civil de Macau (AACM) emitiu ontem um comunicado a esclarecer que a renovação do contrato com a Air Macau por mais três anos tem em vista o fim do regime de monopólio para a companhia área. “Tendo em conta a revisão da legislação para a liberalização do sector de aviação de Macau, e também para manter a estabilidade do sector que está a ser afectado pela pandemia causada pelo novo coronavírus, o Governo da RAEM vai estender o contrato da Air Macau por mais três anos”. Nesta fase, o Executivo de Ho Iat Seng encontra-se a “trabalhar nos procedimentos administrativos para a assinatura do contrato”. A informação de que a Air Macau vai ter novo contrato até 2023 foi avançada esta quarta-feira pelo secretário para os Transportes e Obras Públicas, Raimundo do Rosário, no debate das Linhas de Acção Governativa da sua tutela.
Andreia Sofia Silva Manchete PolíticaAir Macau | Governo quer renovar contrato de concessão por mais três anos O secretário Raimundo do Rosário disse ontem no hemiciclo que o contrato de concessão da Air Macau será renovado por mais três anos, mas não explicou se a renovação acontece nos mesmos moldes, uma vez que existe a ideia de terminar com o regime de monopólio da companhia aérea [dropcap]A[/dropcap] Air Macau, companhia aérea de bandeira da RAEM, vai continuar a operar no território até 2023, mas está por confirmar se a empresa manterá o actual regime de exclusividade. A garantia da renovação do contrato de concessão foi dada ontem pelo secretário para os Transportes e Obras Públicas, Raimundo do Rosário. “Quanto à Air Macau, posso dizer que o contrato acaba a 8 de Novembro e vamos prolongar por mais três anos. Mas se durante esse tempo houver uma lei sobre essa matéria vai ser ajustado”, disse apenas. “Prevemos que através de uma lei possamos recuperar todos esses serviços e isso vai passar pelo crivo da Assembleia Legislativa”, acrescentou o secretário. Em Janeiro do ano passado, o HM noticiou que a Air Macau ia deixar de operar em regime de monopólio, o que vai permitir a liberalização do sector aéreo. A informação foi confirmada pela Autoridade de Aviação Civil (AACM). A decisão foi tomada depois da realização de um estudo sobre o planeamento do mercado de transporte aéreo. Dúvidas no ar Com esta informação o secretário deixa no ar a possibilidade de se prolongar por mais três anos o regime de monopólio no sector da aviação civil, mas também é certo que o novo contrato a assinar com a Air Macau pode incluir o fim da exclusividade. A verdade é que, de acordo com a notícia do HM de Janeiro, a Air Macau já foi notificada pelo Governo de que iria deixar de operar em regime de monopólio. O contrato para o serviço público de transporte aéreo de passageiros, bagagem, carga, correio e encomendas postais de e para Macau, foi firmado a 8 de Março de 1995. Tem validade de 25 anos contados a partir da entrada em exploração do Aeroporto Internacional de Macau, a 9 de Novembro de 1995. Responsáveis do Governo adiantaram ainda que na área da aviação, não houve despedimentos devido à pandemia da covid-19, mas apenas reduções salariais. Houve uma redução de 80 por cento nos voos comerciais e 90 por cento de quebra no número de passageiros.
Hoje Macau Manchete SociedadeCovid-19 | 12.º caso importado de coronavírus confirmado em Macau O diagnóstico foi feito a um cidadão espanhol de 47 anos que viajou de Madrid, tendo feito escala em Moscovo e Pequim antes de aterrar ontem à noite em Macau [dropcap]A[/dropcap] notícia foi divulgada logo de manhã pelo Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus confirmando o 12.º caso de Covid-19 no território. O diagnóstico foi efectuado a um homem de 47 anos de idade, cidadão espanhol, que se deslocou a Macau para tratar de negócios. Apesar de não sentir desconforto, foram detectados sinais de febre à passagem deste indivíduo pelo posto fronteiriço do Aeroporto Internacional de Macau, tendo sido encaminhado de pronto e transportado por ambulância para o Centro Hospitalar Conde de São Januário para a realização de exames. Não fugindo à regra, trata-se de um caso importado e a rota foi de imediato traçada. No dia 15 de Março, o cidadão espanhol, “apanhou o voo SU2501 de Madrid (Espanha) para Moscovo (Rússia) e efectuou trânsito para o voo SU204 de Moscovo para Pequim. No dia 16 de Março, apanhou o voo NX001 de Pequim para Macau e chegou ao Aeroporto Internacional de Macau às 20:00 horas no mesmo dia”, pode ler-se no comunicado oficial. A infecção por novo tipo de coronavírus foi confirmada esta manhã, dia 17 de Março, de acordo com o resultado do teste de ácido nucleico. Existiam apenas 7 passageiros no vôo NX001 de Pequim para Macau e os Serviços de Saúde procederão ao acompanhamento necessário a estas pessoas. Espanha no topo da lista Foram contabilizados 9.942 casos de Covid-19 em Espanha, com um registo de 1.954 confirmações só no dia de ontem. Faleceram 342 pessoas até ao momento e Espanha é o quarto país com maior número de casos, a seguir à China, Itália e Irão.
admin Manchete SociedadeCovid-19 | 12.º caso importado de coronavírus confirmado em Macau O diagnóstico foi feito a um cidadão espanhol de 47 anos que viajou de Madrid, tendo feito escala em Moscovo e Pequim antes de aterrar ontem à noite em Macau [dropcap]A[/dropcap] notícia foi divulgada logo de manhã pelo Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus confirmando o 12.º caso de Covid-19 no território. O diagnóstico foi efectuado a um homem de 47 anos de idade, cidadão espanhol, que se deslocou a Macau para tratar de negócios. Apesar de não sentir desconforto, foram detectados sinais de febre à passagem deste indivíduo pelo posto fronteiriço do Aeroporto Internacional de Macau, tendo sido encaminhado de pronto e transportado por ambulância para o Centro Hospitalar Conde de São Januário para a realização de exames. Não fugindo à regra, trata-se de um caso importado e a rota foi de imediato traçada. No dia 15 de Março, o cidadão espanhol, “apanhou o voo SU2501 de Madrid (Espanha) para Moscovo (Rússia) e efectuou trânsito para o voo SU204 de Moscovo para Pequim. No dia 16 de Março, apanhou o voo NX001 de Pequim para Macau e chegou ao Aeroporto Internacional de Macau às 20:00 horas no mesmo dia”, pode ler-se no comunicado oficial. A infecção por novo tipo de coronavírus foi confirmada esta manhã, dia 17 de Março, de acordo com o resultado do teste de ácido nucleico. Existiam apenas 7 passageiros no vôo NX001 de Pequim para Macau e os Serviços de Saúde procederão ao acompanhamento necessário a estas pessoas. Espanha no topo da lista Foram contabilizados 9.942 casos de Covid-19 em Espanha, com um registo de 1.954 confirmações só no dia de ontem. Faleceram 342 pessoas até ao momento e Espanha é o quarto país com maior número de casos, a seguir à China, Itália e Irão.