Turismo | Número de visitantes cai perto de 80%

Naquela que costuma ser uma das semanas mais movimentadas do ano, Macau registou quebras acentuadas, deixando a cidade irreconhecível durante as celebrações do ano novo chinês. Sem razões para festejar ficou também o sector do jogo, cujas receitas caíram 11,3 por cento

 

[dropcap]M[/dropcap]acau recebeu 260 mil visitantes durante os feriados da semana dourada do Ano Novo Lunar (24 a 30 de Janeiro), registando uma queda de 78,3 por cento em relação ao mesmo período do ano passado. De acordo com as estatísticas divulgadas pela Direcção dos Serviços de Turismo (DST), em 2019, Macau acolheu 1,2 milhões de visitantes durante a semana dourada.

Na base desta descida avultada está o surto do novo coronavírus de Wuhan que afectou drasticamente a vinda de turistas para a região, principalmente oriundos do mercado da Grande China. “O número de visitantes do Interior da China, principal mercado de visitantes de Macau, desceu mais de 80 por cento. Por outro lado, o número de visitantes de Hong Kong, da região de Taiwan e internacionais diminuiu mais de metade”, pode ler-se no comunicado da DST.

Assim, dos 260 mil visitantes que optaram por vir a Macau durante a semana dourada, 149 mil eram provenientes do Interior da China (57,2 por cento) numa diminuição de 83,3 por cento, 76 mil de Hong Kong, descendo 66,7 por cento, 10 mil de Taiwan, numa descida de 53,5 por cento e 26 mil provenientes dos mercados internacionais, uma descida de 56,2 por cento.

Recorde-se que, para além da extensão dos dias feriados da semana dourada até ao dia de ontem, foram tomadas medidas adicionais de prevenção não só em Macau, como o encerramento de museus e o cancelamento das celebrações do ano novo chinês, mas também além-fronteiras, na China continental, onde inúmeras cidades ficaram de “quarentena”, impedindo milhões de pessoas de viajar.

Casinos marcam passo

Enquanto vão vivendo na sombra de um eventual encerramento, caso venha a verificar-se o agravamento do surto do novo coronavírus de Wuhan, os casinos de Macau registaram, em Janeiro, uma queda de 11,3 por cento das receitas brutas de jogo. Segundo a Direcção de Inspecção e Coordenação de Jogos trata-se de uma descida anual de 22,12 mil milhões de patacas. Os valores de Janeiro são semelhantes aos registados em Novembro (22,87 mil milhões) e Dezembro (22,83 mil milhões).

Na passada sexta-feira Lei Wai Nong, secretário para a Economia e Finanças, já antecipara por ocasião da conferência de imprensa sobre o ponto de situação do coronavírus, uma queda das receitas de jogo em Janeiro a rondar os 10 por cento.

Sobre o eventual encerramento dos casinos, panorama já admitido também pelo Chefe do Executivo Ho Iat Seng, o secretário afirmou, de acordo com informações citadas pelo GGR Asia, que, apesar desse cenário não estar posto de parte, “as actuais medidas preventivas (…) têm sido eficazes para evitar a propagação do vírus”. “De acordo com a nossa avaliação de risco e as medidas postas em prática dentro dos casinos, ainda é seguro que as operações sejam mantidas, tanto para colaboradores como para as chefias”, explicou Lei Wai Nong.

3 Fev 2020

Turismo | Número de visitantes cai perto de 80%

Naquela que costuma ser uma das semanas mais movimentadas do ano, Macau registou quebras acentuadas, deixando a cidade irreconhecível durante as celebrações do ano novo chinês. Sem razões para festejar ficou também o sector do jogo, cujas receitas caíram 11,3 por cento

 
[dropcap]M[/dropcap]acau recebeu 260 mil visitantes durante os feriados da semana dourada do Ano Novo Lunar (24 a 30 de Janeiro), registando uma queda de 78,3 por cento em relação ao mesmo período do ano passado. De acordo com as estatísticas divulgadas pela Direcção dos Serviços de Turismo (DST), em 2019, Macau acolheu 1,2 milhões de visitantes durante a semana dourada.
Na base desta descida avultada está o surto do novo coronavírus de Wuhan que afectou drasticamente a vinda de turistas para a região, principalmente oriundos do mercado da Grande China. “O número de visitantes do Interior da China, principal mercado de visitantes de Macau, desceu mais de 80 por cento. Por outro lado, o número de visitantes de Hong Kong, da região de Taiwan e internacionais diminuiu mais de metade”, pode ler-se no comunicado da DST.
Assim, dos 260 mil visitantes que optaram por vir a Macau durante a semana dourada, 149 mil eram provenientes do Interior da China (57,2 por cento) numa diminuição de 83,3 por cento, 76 mil de Hong Kong, descendo 66,7 por cento, 10 mil de Taiwan, numa descida de 53,5 por cento e 26 mil provenientes dos mercados internacionais, uma descida de 56,2 por cento.
Recorde-se que, para além da extensão dos dias feriados da semana dourada até ao dia de ontem, foram tomadas medidas adicionais de prevenção não só em Macau, como o encerramento de museus e o cancelamento das celebrações do ano novo chinês, mas também além-fronteiras, na China continental, onde inúmeras cidades ficaram de “quarentena”, impedindo milhões de pessoas de viajar.

Casinos marcam passo

Enquanto vão vivendo na sombra de um eventual encerramento, caso venha a verificar-se o agravamento do surto do novo coronavírus de Wuhan, os casinos de Macau registaram, em Janeiro, uma queda de 11,3 por cento das receitas brutas de jogo. Segundo a Direcção de Inspecção e Coordenação de Jogos trata-se de uma descida anual de 22,12 mil milhões de patacas. Os valores de Janeiro são semelhantes aos registados em Novembro (22,87 mil milhões) e Dezembro (22,83 mil milhões).
Na passada sexta-feira Lei Wai Nong, secretário para a Economia e Finanças, já antecipara por ocasião da conferência de imprensa sobre o ponto de situação do coronavírus, uma queda das receitas de jogo em Janeiro a rondar os 10 por cento.
Sobre o eventual encerramento dos casinos, panorama já admitido também pelo Chefe do Executivo Ho Iat Seng, o secretário afirmou, de acordo com informações citadas pelo GGR Asia, que, apesar desse cenário não estar posto de parte, “as actuais medidas preventivas (…) têm sido eficazes para evitar a propagação do vírus”. “De acordo com a nossa avaliação de risco e as medidas postas em prática dentro dos casinos, ainda é seguro que as operações sejam mantidas, tanto para colaboradores como para as chefias”, explicou Lei Wai Nong.

3 Fev 2020

UM | Teste para fazer rastreio do coronavírus em 30 minutos

[dropcap]A[/dropcap] Universidade de Macau (UM) “intensificou o desenvolvimento de um sistema (…) para ajudar a combater o surto” do coronavírus de Wuhan, um ‘kit’ de teste rápido que acelera o processo de detecção do vírus, anunciou ontem a instituição.

“A fim de acelerar a detecção de novos coronavírus” a UM “intensificou o desenvolvimento de um sistema (…) para ajudar a combater o surto epidémico”, pode ler-se no comunicado. “Com a ajuda do ‘Virus Hunter’, um ‘kit’ de teste rápido desenvolvido com a tecnologia patenteada da UM, todo o processo de detecção de vírus pode ser concluído em 30 minutos”.

O ‘kit’ em causa é “desenvolvido pela Digifluidic Biotech Ltd e é suportado pela tecnologia patenteada da UM. Uma das vantagens é que “permite que o pessoal da linha de frente realize testes rápidos no local em pacientes com suspeita de coronavírus e, assim, ajuda a optimizar o processo de detecção”.

3 Fev 2020

UM | Teste para fazer rastreio do coronavírus em 30 minutos

[dropcap]A[/dropcap] Universidade de Macau (UM) “intensificou o desenvolvimento de um sistema (…) para ajudar a combater o surto” do coronavírus de Wuhan, um ‘kit’ de teste rápido que acelera o processo de detecção do vírus, anunciou ontem a instituição.
“A fim de acelerar a detecção de novos coronavírus” a UM “intensificou o desenvolvimento de um sistema (…) para ajudar a combater o surto epidémico”, pode ler-se no comunicado. “Com a ajuda do ‘Virus Hunter’, um ‘kit’ de teste rápido desenvolvido com a tecnologia patenteada da UM, todo o processo de detecção de vírus pode ser concluído em 30 minutos”.
O ‘kit’ em causa é “desenvolvido pela Digifluidic Biotech Ltd e é suportado pela tecnologia patenteada da UM. Uma das vantagens é que “permite que o pessoal da linha de frente realize testes rápidos no local em pacientes com suspeita de coronavírus e, assim, ajuda a optimizar o processo de detecção”.

3 Fev 2020

Seguros | Agente usa dados de cliente para adquirir máscaras

Um residente de Macau foi surpreendido quando tentava adquirir máscaras, após ter sido informado que os seus dados pessoais já tinham sido utilizados noutra farmácia, para o mesmo fim. Recentemente, também a pretexto da pneumonia de Wuhan, um homem foi detido por ter entrado ilegalmente em Macau

 

[dropcap]À[/dropcap] medida que os dias passam, os crimes relacionados com o novo tipo de coronavírus começam a surgir em Macau. Desta feita, um agente de seguros terá utilizado os dados do Bilhete de Identidade de Residente (BIR) de um cliente para adquirir máscaras de forma ilícita numa farmácia localizada na Taipa.

Segundo informações avançadas pelo jornal Exmoo, o alerta foi dado no passado dia 29 de Janeiro quando um residente de Macau foi surpreendido no momento em que tentava adquirir máscaras numa farmácia na Avenida da Longevidade, depois de ter sido informado que as informações do seu (BIR) já teriam sido utilizadas para o mesmo fim, dias antes, a 26 de Janeiro, numa farmácia situada na Estrada Governador Albano de Oliveira, na Taipa.

Chamada ao local para esclarecer o caso, a Polícia de Segurança Pública (PSP) deu início a uma investigação que levou à identificação de um homem, residente de Macau, com 30 anos de idade. Segundo a mesma fonte, o suspeito, de apelido Chan, confessou ter usado os dados constantes no BIR da vítima, cliente a quem terá vendido um seguro, para comprar máscaras na referida farmácia localizada na Taipa. De acordo com a PSP, o alegado agente de seguros é suspeito do crime de “uso de documento de identificação alheio” e, após investigação, será encaminhado para o Ministério Público. Por ter utilizado um documento de identificação alheio para benefício próprio, segundo a lei, o suspeito pode ser punido com uma pena de prisão até três anos ou com pena de multa.

Num comunicado divulgado ontem pelo Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus, os Serviços de Saúde (SS) esclareceram que, de forma a evitar “o uso abusivo ou falsificação dos números do BIR dos residentes” a venda de máscara apenas pode ser feita mediante apresentação de documentação original, não sendo válidas nem cópias do BIR, nem a apresentação do número do documento.

“Os Serviços de Saúde solicitaram às instituições que prestam os serviços, apenas a aceitação, para a venda das máscaras fornecidas pelos Serviço de Saúde, do original do BIR apresentado pelos residentes”, pode ler-se no comunicado.

Ilegal detido

Na passada sexta-feira o Corpo de Polícia de Segurança Pública (CPSP) anunciou ter detido um homem do Interior da China que estava desaparecido desde a tarde do dia anterior, após ter fugido durante a realização de exames de despistagem ao vírus da pneumonia de Wuhan. Depois de ter preenchido a declaração de saúde, o indivíduo afirmou ter estado em Wuhan entre 20 e 24 de Janeiro, fazendo dele um caso suspeito da doença.

Após a detenção, o imigrante ilegal suspeito de estar infectado com o novo coronavírus foi levado para o Ministério Público e vai agora responder pela prática de dois crimes: reentrada ilegal, que acarreta uma pena máxima de um ano, e crime de evasão, cuja pena máxima pode chegar aos dois anos de prisão. O facto de o residente do Interior, com cerca de 45 anos, ser acusado de “reentrada ilegal” significa que anteriormente já havia sido expulso do território pelo CPSP por se encontrar numa situação de imigração ilegal.

Reagindo ao caso por ocasião de uma conferência de imprensa, o Executivo colocou a hipótese de o homem nunca ter estado em Wuhan e de apenas ter declarado esse facto de forma a ter uma oportunidade para fugir.

Segundo os Serviços de Saúde, após o exame efectuado antes da fuga ter dado negativo para o novo tipo de coronavírus, o homem vai ser agora sujeito a um segundo teste.

3 Fev 2020

Seguros | Agente usa dados de cliente para adquirir máscaras

Um residente de Macau foi surpreendido quando tentava adquirir máscaras, após ter sido informado que os seus dados pessoais já tinham sido utilizados noutra farmácia, para o mesmo fim. Recentemente, também a pretexto da pneumonia de Wuhan, um homem foi detido por ter entrado ilegalmente em Macau

 
[dropcap]À[/dropcap] medida que os dias passam, os crimes relacionados com o novo tipo de coronavírus começam a surgir em Macau. Desta feita, um agente de seguros terá utilizado os dados do Bilhete de Identidade de Residente (BIR) de um cliente para adquirir máscaras de forma ilícita numa farmácia localizada na Taipa.
Segundo informações avançadas pelo jornal Exmoo, o alerta foi dado no passado dia 29 de Janeiro quando um residente de Macau foi surpreendido no momento em que tentava adquirir máscaras numa farmácia na Avenida da Longevidade, depois de ter sido informado que as informações do seu (BIR) já teriam sido utilizadas para o mesmo fim, dias antes, a 26 de Janeiro, numa farmácia situada na Estrada Governador Albano de Oliveira, na Taipa.
Chamada ao local para esclarecer o caso, a Polícia de Segurança Pública (PSP) deu início a uma investigação que levou à identificação de um homem, residente de Macau, com 30 anos de idade. Segundo a mesma fonte, o suspeito, de apelido Chan, confessou ter usado os dados constantes no BIR da vítima, cliente a quem terá vendido um seguro, para comprar máscaras na referida farmácia localizada na Taipa. De acordo com a PSP, o alegado agente de seguros é suspeito do crime de “uso de documento de identificação alheio” e, após investigação, será encaminhado para o Ministério Público. Por ter utilizado um documento de identificação alheio para benefício próprio, segundo a lei, o suspeito pode ser punido com uma pena de prisão até três anos ou com pena de multa.
Num comunicado divulgado ontem pelo Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus, os Serviços de Saúde (SS) esclareceram que, de forma a evitar “o uso abusivo ou falsificação dos números do BIR dos residentes” a venda de máscara apenas pode ser feita mediante apresentação de documentação original, não sendo válidas nem cópias do BIR, nem a apresentação do número do documento.
“Os Serviços de Saúde solicitaram às instituições que prestam os serviços, apenas a aceitação, para a venda das máscaras fornecidas pelos Serviço de Saúde, do original do BIR apresentado pelos residentes”, pode ler-se no comunicado.

Ilegal detido

Na passada sexta-feira o Corpo de Polícia de Segurança Pública (CPSP) anunciou ter detido um homem do Interior da China que estava desaparecido desde a tarde do dia anterior, após ter fugido durante a realização de exames de despistagem ao vírus da pneumonia de Wuhan. Depois de ter preenchido a declaração de saúde, o indivíduo afirmou ter estado em Wuhan entre 20 e 24 de Janeiro, fazendo dele um caso suspeito da doença.
Após a detenção, o imigrante ilegal suspeito de estar infectado com o novo coronavírus foi levado para o Ministério Público e vai agora responder pela prática de dois crimes: reentrada ilegal, que acarreta uma pena máxima de um ano, e crime de evasão, cuja pena máxima pode chegar aos dois anos de prisão. O facto de o residente do Interior, com cerca de 45 anos, ser acusado de “reentrada ilegal” significa que anteriormente já havia sido expulso do território pelo CPSP por se encontrar numa situação de imigração ilegal.
Reagindo ao caso por ocasião de uma conferência de imprensa, o Executivo colocou a hipótese de o homem nunca ter estado em Wuhan e de apenas ter declarado esse facto de forma a ter uma oportunidade para fugir.
Segundo os Serviços de Saúde, após o exame efectuado antes da fuga ter dado negativo para o novo tipo de coronavírus, o homem vai ser agora sujeito a um segundo teste.

3 Fev 2020

Epidemia | Mulher de Macau identificada como oitavo caso de Pneumonia de Wuhan

A residente só ficou em isolamento à quarta ida em seis dias aos hospitais locais. Os Serviços de Saúde acusam a mulher de ter escondido que tinha estado internada num hospital do Interior da China e o director da instituição avisou que críticas ao pessoal de saúde são “um ataque muito sério”. Lei Chin Ion mencionou também que a pressão afecta os trabalhadores e que em Hong Kong até vai haver greve

 

[dropcap]U[/dropcap]ma mulher de Macau foi confirmada como o oitavo caso de Pneumonia de Wuhan no território. A mulher de 64 anos terá sido infectada durante deslocações a Zhuhai e Zhongshan, no Interior, e apenas foi internada no sábado, após quatro visitas aos hospitais locais, uma, primeira, ao Centro Hospitalar Conde São Januário e as seguintes ao Hospital Kiang Wu.

Ontem, quando o caso foi apresentado, os Serviços de Saúde (SSM), através do director Lei Chin Ion, responsabilizaram a mulher que acusaram de ter omitido que tinha estado num hospital no Interior e desvalorizaram o facto de ter ido quatro vezes aos hospitais com febre e tosse.

“A paciente não revelou todas as informações [sobre o seu itinerário no Interior da China]. As críticas ao pessoal médico são um ataque muito sério aos nossos trabalhadores. Estes trabalhadores também são seres humanos, podem ficar infectados e sacrificam-se pelo bem público. Merecem esse reconhecimento”, começou por dizer Lei Chin Ion sobre o caso.

O director dos SSM apontou ainda que o pessoal do sector médico em Hong Kong vai entrar em greve e pediu para que em Macau as críticas sejam ignoradas: “Em Hong Kong já há greve dos trabalhadores de Saúde. Felizmente em Macau estamos em contacto directo com os trabalhadores. Tentei acalmar o pessoal […] e elevar o moral destes funcionários que trabalharam para os cidadãos de Macau”, revelou. “Espero que o pessoal médico ignore as críticas”, acrescentou.

Lei Chin Ion apelou igualmente aos cidadãos para serem honestos e recordou que as mentiras podem colocar “em perigo” toda a sociedade, além de fazer com que “sejam criticados por todos”.

Percurso da paciente

O caso foi categorizado como “importado”, uma vez que a residente esteve internada entre 10 e 17 de Janeiro no Zhuhai Hospital of Integrated Traditional Chinese and Western Medicine devido a herpes zóster, uma reactivação do vírus da varicela.

No dia 17 à tarde voltou a Macau e passou a maior parte do tempo em casa, assim como nos dias 18 e 20, porque sentia dores nas costas. Entre 21 e até 23 de Janeiro, a mulher deslocou-se novamente ao Interior e foi a Sanxiang, em Zhongshan, onde terá permanecido e aproveitado para ir a um mercado comprar aves vivas.

Regressa a Macau no dia 23 e até ir ao hospital pela primeira vez fica principalmente por casa, à excepção de deslocações ao Centro de Saúde da Areia Preta e idas às compras, num supermercado próximo do Edifício Pak Lei, onde reside.

A 27 de Janeiro recorreu pela primeira vez ao Hospital Conde São Januário com sintomas de tosse e febre. Após ser observada é enviada para casa.

No dia 30 não regista melhorias e vai ao Hospital Kiang Wu, com sintomas de febre contínua. É enviada para casa. O mesmo volta a acontecer no dia seguinte.

Finalmente, no sábado, além de tosse e febre a mulher queixou-se, no Hospital Kiang Wu, de uma dor abdominal no lado direito do corpo e pediu para ser internada. Um exame raio-X indicou a existência de inflamação dos pulmões, e a mulher foi transportada para o Hospital Conde São Januário, onde foi confirmada como o oitavo caso.

Contacto com 288 pessoas

Segundo as estimativas apresentadas pelo Governo, durante a deslocação aos hospitais da RAEM, a mulher terá estado em contacto com pelo menos 288 pessoas, entre as quais 27 médicos e enfermeiros, 230 pessoas que se encontravam nos serviços de urgências e 31 na área de consultas externas.

Além destas, a mulher circulou de táxi e apanhou o autocarro número 7, entre a Pérola Oriental e a Praceta 24 de Junho, em duas ocasiões. Por este motivo, as autoridades pedem às pessoas que tenham circulado neste autocarro que em caso de sintomas de febre, tosse ou dores de garganta que se apresentem no hospital, para observação.

Como consequência do caso, o marido da mulher de 64 anos foi levado para observação, assim como um médico e enfermeiro que estiveram em contacto com a senhora, nas deslocações ao hospital.

Sobre o facto de a mulher se ter deslocado quatro vezes até lhe ser feito o primeiro teste de despistagem, Lei Wai Seng, médico adjunto da Direcção do Centro Hospitalar Conde São Januário, explicou que o exame de despistagem apenas se aplica a pessoas que tenham estado em contacto com infectados ou que apresentem sintomas de febre ou tosse e tenham estado em Wuhan e na Província de Hubei.

Com todo este caso, as autoridades vão agora alargar o teste de despistagem a qualquer pessoa com sintomas que tenha estado em hospitais e clínicas no Interior da China. Porém, recusam fazer a todas as pessoas que entrem em Macau, devido ao tempo que levaria, assim como aos “custos avultados”.

Mulher arrisca pena de prisão

A questão de a mulher ter escondido a estadia num hospital de Zhuhai vai ser agora reencaminhada para as autoridades policiais para investigação, segundo a secretária para os Assuntos Sociais e Cultura, Ao Ieong U. A pensionista arrisca-se a cumprir uma pena de prisão até seis meses ou ao pagamento de penal de multa de 60 dias. Em causa está o facto de o assunto poder ser considerado como “constar dados falsos” na declaração de saúde sobre o percurso no Interior.

 

SSM | Médico e enfermeiro em isolamento

Com a revelação do caso da primeira residente ficou igualmente a saber-se que um médico e um enfermeiro tiveram de ser isolados, pelo facto de terem estado em contacto com a mulher. Também o marido teve de ser isolado. Contas feitas, Macau tem actualmente oito casos confirmados e registou 146 casos suspeitos, dois quais 132 foram considerados negativos. Em caso de isolamento, as pessoas têm sido levadas para as instalações dos SSM no Alto de Coloane e precisam de passar 14 dias em isolamento, tempo de incubação da doença.

Máscaras | Governo vendeu cerca de 5 milhões de unidades

Na primeira fase do programa de fornecimento de máscaras foram vendidas cerca de 5 milhões de máscaras, revelou, ontem, o Executivo, durante a conferência de imprensa. Inicialmente o Governo anunciou planos para a importação de 20 milhões de máscaras para residentes e não-residentes, numa medida com cariz especial. As pessoas, através da apresentação do documento de identificação, são autorizadas a comprar 10 máscaras a cada 10 dias pelo preço de 8 patacas, tendo a segunda fase da compra arrancado ontem.

TNR | Apelo para que oriundos de Zhuhai fiquem em casa

O Executivo apela aos trabalhadores não-residentes [TNR] que vivem em Zhuhai que evitem vir a Macau. O objectivo passa por evitar contaminação entre as duas regiões chinesas e o apelo foi deixado ontem, na conferência de imprensa do Governo. Segundos os dados apresentados, há cerca de 35 mil TNR que diariamente se deslocam entre Macau e Zhuhai, mas o Executivo apela à compreensão das empresas, para que os TNR considerados fundamentais fiquem sempre na RAEM e os outros sempre em Zhuhai. O Governo pediu ainda aos patrões para que paguem os custos do alojamento em Macau dos TNR que vivem em Zhuhai, de forma a evitar a contaminação entre fronteiras.

2 Fev 2020

Epidemia | Mulher de Macau identificada como oitavo caso de Pneumonia de Wuhan

A residente só ficou em isolamento à quarta ida em seis dias aos hospitais locais. Os Serviços de Saúde acusam a mulher de ter escondido que tinha estado internada num hospital do Interior da China e o director da instituição avisou que críticas ao pessoal de saúde são “um ataque muito sério”. Lei Chin Ion mencionou também que a pressão afecta os trabalhadores e que em Hong Kong até vai haver greve

 
[dropcap]U[/dropcap]ma mulher de Macau foi confirmada como o oitavo caso de Pneumonia de Wuhan no território. A mulher de 64 anos terá sido infectada durante deslocações a Zhuhai e Zhongshan, no Interior, e apenas foi internada no sábado, após quatro visitas aos hospitais locais, uma, primeira, ao Centro Hospitalar Conde São Januário e as seguintes ao Hospital Kiang Wu.
Ontem, quando o caso foi apresentado, os Serviços de Saúde (SSM), através do director Lei Chin Ion, responsabilizaram a mulher que acusaram de ter omitido que tinha estado num hospital no Interior e desvalorizaram o facto de ter ido quatro vezes aos hospitais com febre e tosse.
“A paciente não revelou todas as informações [sobre o seu itinerário no Interior da China]. As críticas ao pessoal médico são um ataque muito sério aos nossos trabalhadores. Estes trabalhadores também são seres humanos, podem ficar infectados e sacrificam-se pelo bem público. Merecem esse reconhecimento”, começou por dizer Lei Chin Ion sobre o caso.
O director dos SSM apontou ainda que o pessoal do sector médico em Hong Kong vai entrar em greve e pediu para que em Macau as críticas sejam ignoradas: “Em Hong Kong já há greve dos trabalhadores de Saúde. Felizmente em Macau estamos em contacto directo com os trabalhadores. Tentei acalmar o pessoal […] e elevar o moral destes funcionários que trabalharam para os cidadãos de Macau”, revelou. “Espero que o pessoal médico ignore as críticas”, acrescentou.
Lei Chin Ion apelou igualmente aos cidadãos para serem honestos e recordou que as mentiras podem colocar “em perigo” toda a sociedade, além de fazer com que “sejam criticados por todos”.

Percurso da paciente

O caso foi categorizado como “importado”, uma vez que a residente esteve internada entre 10 e 17 de Janeiro no Zhuhai Hospital of Integrated Traditional Chinese and Western Medicine devido a herpes zóster, uma reactivação do vírus da varicela.
No dia 17 à tarde voltou a Macau e passou a maior parte do tempo em casa, assim como nos dias 18 e 20, porque sentia dores nas costas. Entre 21 e até 23 de Janeiro, a mulher deslocou-se novamente ao Interior e foi a Sanxiang, em Zhongshan, onde terá permanecido e aproveitado para ir a um mercado comprar aves vivas.
Regressa a Macau no dia 23 e até ir ao hospital pela primeira vez fica principalmente por casa, à excepção de deslocações ao Centro de Saúde da Areia Preta e idas às compras, num supermercado próximo do Edifício Pak Lei, onde reside.
A 27 de Janeiro recorreu pela primeira vez ao Hospital Conde São Januário com sintomas de tosse e febre. Após ser observada é enviada para casa.
No dia 30 não regista melhorias e vai ao Hospital Kiang Wu, com sintomas de febre contínua. É enviada para casa. O mesmo volta a acontecer no dia seguinte.
Finalmente, no sábado, além de tosse e febre a mulher queixou-se, no Hospital Kiang Wu, de uma dor abdominal no lado direito do corpo e pediu para ser internada. Um exame raio-X indicou a existência de inflamação dos pulmões, e a mulher foi transportada para o Hospital Conde São Januário, onde foi confirmada como o oitavo caso.

Contacto com 288 pessoas

Segundo as estimativas apresentadas pelo Governo, durante a deslocação aos hospitais da RAEM, a mulher terá estado em contacto com pelo menos 288 pessoas, entre as quais 27 médicos e enfermeiros, 230 pessoas que se encontravam nos serviços de urgências e 31 na área de consultas externas.
Além destas, a mulher circulou de táxi e apanhou o autocarro número 7, entre a Pérola Oriental e a Praceta 24 de Junho, em duas ocasiões. Por este motivo, as autoridades pedem às pessoas que tenham circulado neste autocarro que em caso de sintomas de febre, tosse ou dores de garganta que se apresentem no hospital, para observação.
Como consequência do caso, o marido da mulher de 64 anos foi levado para observação, assim como um médico e enfermeiro que estiveram em contacto com a senhora, nas deslocações ao hospital.
Sobre o facto de a mulher se ter deslocado quatro vezes até lhe ser feito o primeiro teste de despistagem, Lei Wai Seng, médico adjunto da Direcção do Centro Hospitalar Conde São Januário, explicou que o exame de despistagem apenas se aplica a pessoas que tenham estado em contacto com infectados ou que apresentem sintomas de febre ou tosse e tenham estado em Wuhan e na Província de Hubei.
Com todo este caso, as autoridades vão agora alargar o teste de despistagem a qualquer pessoa com sintomas que tenha estado em hospitais e clínicas no Interior da China. Porém, recusam fazer a todas as pessoas que entrem em Macau, devido ao tempo que levaria, assim como aos “custos avultados”.

Mulher arrisca pena de prisão

A questão de a mulher ter escondido a estadia num hospital de Zhuhai vai ser agora reencaminhada para as autoridades policiais para investigação, segundo a secretária para os Assuntos Sociais e Cultura, Ao Ieong U. A pensionista arrisca-se a cumprir uma pena de prisão até seis meses ou ao pagamento de penal de multa de 60 dias. Em causa está o facto de o assunto poder ser considerado como “constar dados falsos” na declaração de saúde sobre o percurso no Interior.
 

SSM | Médico e enfermeiro em isolamento

Com a revelação do caso da primeira residente ficou igualmente a saber-se que um médico e um enfermeiro tiveram de ser isolados, pelo facto de terem estado em contacto com a mulher. Também o marido teve de ser isolado. Contas feitas, Macau tem actualmente oito casos confirmados e registou 146 casos suspeitos, dois quais 132 foram considerados negativos. Em caso de isolamento, as pessoas têm sido levadas para as instalações dos SSM no Alto de Coloane e precisam de passar 14 dias em isolamento, tempo de incubação da doença.

Máscaras | Governo vendeu cerca de 5 milhões de unidades

Na primeira fase do programa de fornecimento de máscaras foram vendidas cerca de 5 milhões de máscaras, revelou, ontem, o Executivo, durante a conferência de imprensa. Inicialmente o Governo anunciou planos para a importação de 20 milhões de máscaras para residentes e não-residentes, numa medida com cariz especial. As pessoas, através da apresentação do documento de identificação, são autorizadas a comprar 10 máscaras a cada 10 dias pelo preço de 8 patacas, tendo a segunda fase da compra arrancado ontem.

TNR | Apelo para que oriundos de Zhuhai fiquem em casa

O Executivo apela aos trabalhadores não-residentes [TNR] que vivem em Zhuhai que evitem vir a Macau. O objectivo passa por evitar contaminação entre as duas regiões chinesas e o apelo foi deixado ontem, na conferência de imprensa do Governo. Segundos os dados apresentados, há cerca de 35 mil TNR que diariamente se deslocam entre Macau e Zhuhai, mas o Executivo apela à compreensão das empresas, para que os TNR considerados fundamentais fiquem sempre na RAEM e os outros sempre em Zhuhai. O Governo pediu ainda aos patrões para que paguem os custos do alojamento em Macau dos TNR que vivem em Zhuhai, de forma a evitar a contaminação entre fronteiras.

2 Fev 2020

Imigrante ilegal que declarou ter estado em Wuhan foi detido

[dropcap]O[/dropcap] Corpo de Polícia de Segurança Pública (CPSP) anunciou ter detido o homem que estava fugido desde as 19h00 de ontem, quando realizava exames de despistagem ao vírus da Pneumonia de Wuhan. Numa mensagem enviada às redacções por volta das 23h40 de ontem, o CPSP diz que o homem foi encontrado numa unidade residencial na Avenida de Kwong Tung, na Taipa. A informação avançada não revela se a habitação servia como pensão ilegal.

O homem terá sido detectado por volta das 17h30 de ontem, altura em que o CPSP desencadeou uma operação para prendê-lo, o que foi feito com êxito. O imigrante ilegal foi logo levado para o Ministério Público e vai responder pela prática de dois crimes: reentrada ilegal, que acarreta uma pena máxima de um ano, e pelo crime de evasão, cuja pena máxima chega aos dois anos de prisão.

O facto do residente do Interior, com cerca de 45 anos, ser acusado de “reentrada ilegal” significa que anteriormente já havia sido expulso do território pelo CPSP por se encontrar numa situação de imigração ilegal. Porém, o comunicado diz que não houve indícios da prática de nenhum outro crime durante a permanência mais recente no território.

O alerta para a fuga foi dado há dois dias, depois do homem ter sido detectado em situação de imigração ilegal. Após ter preenchido a declaração de saúde, o indivíduo declarou ter estado entre 20 e 24 de Janeiro em Wuhan, o que fez dele um caso suspeito da doença. No entanto, quando realizava os testes médicos aproveitou uma distracção das autoridades para fugir.

Na conferência de imprensa de ontem, o Executivo colocou a hipótese de o homem nunca ter estado em Wuhan e apenas ter feito a declaração de forma a ter uma oportunidade para fugir, principalmente em relação ao facto de afirmar sentir ter dores de garganta. Este último aspecto terá sido desmentido pelos exames médicos.

Porém, a equipa médica do Hospital Conde São Januário admitiu que caso o homem tenha mesmo estado em Wuhan que faz parte do grupo de risco de contágio.

31 Jan 2020

Epidemia | Aeroporto de Macau cancela centenas de voos, menos 25% de passageiros

[dropcap]O[/dropcap] Aeroporto Internacional de Macau (MIA) cancelou centenas de voos e recebeu menos 25% de passageiros entre 24 e 28 de janeiro, período do Ano Novo Lunar chinês, em comparação com igual período das celebrações em 2019.

O primeiro caso do novo coronavírus foi tornado público em Macau a 22 de janeiro, dias antes da semana de celebrações do Ano Novo Lunar, altura em que milhares de turistas visitam a capital mundial do jogo, a maioria deles provenientes da China continental.

“O Aeroporto Internacional de Macau recebeu 144.515 passageiros entre a véspera de Ano Novo Chinês de 2019 e o 4.º dia do Ano Novo (04 a 08 de fevereiro de 2019), enquanto no mesmo período de 2020, o MIA recebeu 115.676 passageiros (24 a 28 de janeiro de 2020)”, pode ler-se numa nota enviada hoje à agência Lusa.

Centenas de voos de e para Macau foram cancelados, a maioria com destino e chegada para a China continental. Um total de 13 companhias cancelaram voos, alguns até 28 de março.

As medidas de segurança dentro do aeroporto foram reforçadas. Quando se entra no complexo existem funcionários de saúde “com batas e máscaras a avaliarem as pessoas que entram”, explicou à Lusa fonte da aviação de Macau.

É necessário ainda “preencher um formulário sobre o histórico de viagens dos últimos 14 dias” e dentro do terminal as autoridades avaliam algumas pessoas que “estão com tosse ou com ar doente”, acrescentou a mesma fonte.

“Toda a gente é obrigada a ter máscara dentro do terminal e dentro dos aviões”, frisou o responsável.

As chegadas de visitantes a Macau durante a chamada “semana dourada” do Ano Novo Lunar, entre 24 de janeiro e hoje, desceram 78% comparativamente a igual período de 2019, segundo os Serviços de Turismo.

O número de visitantes oriundos da China (149.244) caiu 83% em relação à “semana dourada” de 2019, de acordo com os mesmos dados.

Macau, que registou na semana passada o primeiro caso de infeção do novo coronavírus, tem até ao momento sete pessoas infectadas no território, todos importados.

A China elevou para 213 mortos e quase 10 mil infectados o balanço de vítimas do novo coronavírus detetado no final do ano em Wuhan, capital da província de Hubei (centro).

A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou quinta-feira emergência de saúde pública internacional o surto do novo coronavírus na China.

Uma emergência de saúde pública internacional supõe a adoção de medidas de prevenção e coordenação à escala mundial.

Para a declarar, a OMS considerou três critérios: uma situação extraordinária, o risco de rápida expansão para outros países e que exija resposta internacional coordenada.

Esta é a sexta vez que a OMS declara emergência de saúde pública internacional.

Além da China e dos territórios chineses de Macau e Hong Kong, há casos confirmados do novo coronavírus em 19 outros países – na Tailândia, Japão, Coreia do Sul, Taiwan, Singapura, Vietname, Nepal, Malásia, Estados Unidos, Canadá, França, Alemanha, Itália, Austrália, Finlândia, Emirados Árabes Unidos, Camboja, Filipinas e Índia.

31 Jan 2020

Epidemia | Aeroporto de Macau cancela centenas de voos, menos 25% de passageiros

[dropcap]O[/dropcap] Aeroporto Internacional de Macau (MIA) cancelou centenas de voos e recebeu menos 25% de passageiros entre 24 e 28 de janeiro, período do Ano Novo Lunar chinês, em comparação com igual período das celebrações em 2019.
O primeiro caso do novo coronavírus foi tornado público em Macau a 22 de janeiro, dias antes da semana de celebrações do Ano Novo Lunar, altura em que milhares de turistas visitam a capital mundial do jogo, a maioria deles provenientes da China continental.
“O Aeroporto Internacional de Macau recebeu 144.515 passageiros entre a véspera de Ano Novo Chinês de 2019 e o 4.º dia do Ano Novo (04 a 08 de fevereiro de 2019), enquanto no mesmo período de 2020, o MIA recebeu 115.676 passageiros (24 a 28 de janeiro de 2020)”, pode ler-se numa nota enviada hoje à agência Lusa.
Centenas de voos de e para Macau foram cancelados, a maioria com destino e chegada para a China continental. Um total de 13 companhias cancelaram voos, alguns até 28 de março.
As medidas de segurança dentro do aeroporto foram reforçadas. Quando se entra no complexo existem funcionários de saúde “com batas e máscaras a avaliarem as pessoas que entram”, explicou à Lusa fonte da aviação de Macau.
É necessário ainda “preencher um formulário sobre o histórico de viagens dos últimos 14 dias” e dentro do terminal as autoridades avaliam algumas pessoas que “estão com tosse ou com ar doente”, acrescentou a mesma fonte.
“Toda a gente é obrigada a ter máscara dentro do terminal e dentro dos aviões”, frisou o responsável.
As chegadas de visitantes a Macau durante a chamada “semana dourada” do Ano Novo Lunar, entre 24 de janeiro e hoje, desceram 78% comparativamente a igual período de 2019, segundo os Serviços de Turismo.
O número de visitantes oriundos da China (149.244) caiu 83% em relação à “semana dourada” de 2019, de acordo com os mesmos dados.
Macau, que registou na semana passada o primeiro caso de infeção do novo coronavírus, tem até ao momento sete pessoas infectadas no território, todos importados.
A China elevou para 213 mortos e quase 10 mil infectados o balanço de vítimas do novo coronavírus detetado no final do ano em Wuhan, capital da província de Hubei (centro).
A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou quinta-feira emergência de saúde pública internacional o surto do novo coronavírus na China.
Uma emergência de saúde pública internacional supõe a adoção de medidas de prevenção e coordenação à escala mundial.
Para a declarar, a OMS considerou três critérios: uma situação extraordinária, o risco de rápida expansão para outros países e que exija resposta internacional coordenada.
Esta é a sexta vez que a OMS declara emergência de saúde pública internacional.
Além da China e dos territórios chineses de Macau e Hong Kong, há casos confirmados do novo coronavírus em 19 outros países – na Tailândia, Japão, Coreia do Sul, Taiwan, Singapura, Vietname, Nepal, Malásia, Estados Unidos, Canadá, França, Alemanha, Itália, Austrália, Finlândia, Emirados Árabes Unidos, Camboja, Filipinas e Índia.

31 Jan 2020

Homem que estava em observação foge do hospital

Foto divulgada pelo CPSP

[dropcap]U[/dropcap]m homem que estava em observação, depois de ter estado em Wuhan, fugiu do Hospitalar Conde São Januário e é procurado. O caso foi revelado hoje pelo Corpo de Segurança de Polícia Pública e o homem de 44 anos estava isolado, após ter apresentado sintomas como febre, nariz entupido, e dores na garganta. Todavia, as autoridades garantem que os exames deram negativo e apelam a que não se entre em pânico.

Foi devido ao sintomas apresentados, que podem indicar uma possível infecção com a Pneumonia de Wuhan, que o individuo tinha dado entrada no hospital. No entanto, quando estava em observação, aproveitou uma falta de atenção das autoridades e fugiu. O episódio aconteceu as 19h00 de ontem e a última vez que foi avistado foi na Estrada dos Parses, perto da imediações da unidade hospitalar.

Após a realização dos exames clínicos os resultados terão dado negativo. Porém, o homem que esteve em Wuhan entre 20 e 24 de Janeiro é procurado não só porque fugiu às autoridades mas também porque tinha entrado de forma ilegal em Macau.

31 Jan 2020

Epidemia | Reinício das aulas em Macau adiado para data a definir

[dropcap]O[/dropcap] Governo de Macau decidiu ontem que o reinício das aulas no território vai ser adiado novamente e a data será anunciada uma semana antes da reabertura das instituições de ensino superior e não superior.

Na conferência de imprensa diária do Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus, o representante da direcção dos Serviços de Educação e Juventude indicou que esta medida inclui “várias instituições de ensino superior e não superior (ensinos secundário, primário e infantil)” e o recomeço de actividades nos “centros de apoio pedagógico complementar particulares e nas instituições de educação contínua”.

Sem adiantar uma data, Kong Ngai acrescentou que durante a suspensão as escolas “devem usar meios à distância” para trabalhar e acompanhar os alunos.

O mesmo responsável adiantou que os alunos da China em instituições do ensino superior em Macau e os alunos transfronteiriços “não precisam de se deslocar a Macau” e “devem ficar em casa, até ao recomeço das aulas”.

As escolas “devem cooperar” com o Governo de Macau e evitar a aglomeração de pessoas e diminuir o risco de propagação do coronavírus.

O director dos Serviços de Saúde de Macau, Lei Chin Ion, sublinhou que “a situação é uma grande incógnita” e é difícil adiantar quando as aulas ou as atividades sociais normais serão retomadas. O primeiro adiamento do recomeço das aulas foi anunciado pelas autoridades de Macau em 24 de janeiro. Nessa altura, a direcção dos Serviços de Educação e Juventude tinha indicado a data de 10 de fevereiro para o regresso às escolas, admitindo já então um novo adiamento.

Por outro lado, as autoridades sanitárias de Macau afirmaram que os mais recentes casos de coronavírus em Zhuhai são de pessoas que estiveram no território, estando a ser verificados os percursos desses doentes.

O chefe do Centro de Prevenção e Controlo de Doença acrescentou que os casos registados em Zhuhai, cidade chinesa adjacente a Macau, são comunicados às autoridades do território.

Os doentes mais recentes estiveram em Macau e as autoridades estão a “verificar o percurso dessas pessoas” no território, indicou Lam Chong.

31 Jan 2020

Epidemia | Reinício das aulas em Macau adiado para data a definir

[dropcap]O[/dropcap] Governo de Macau decidiu ontem que o reinício das aulas no território vai ser adiado novamente e a data será anunciada uma semana antes da reabertura das instituições de ensino superior e não superior.
Na conferência de imprensa diária do Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus, o representante da direcção dos Serviços de Educação e Juventude indicou que esta medida inclui “várias instituições de ensino superior e não superior (ensinos secundário, primário e infantil)” e o recomeço de actividades nos “centros de apoio pedagógico complementar particulares e nas instituições de educação contínua”.
Sem adiantar uma data, Kong Ngai acrescentou que durante a suspensão as escolas “devem usar meios à distância” para trabalhar e acompanhar os alunos.
O mesmo responsável adiantou que os alunos da China em instituições do ensino superior em Macau e os alunos transfronteiriços “não precisam de se deslocar a Macau” e “devem ficar em casa, até ao recomeço das aulas”.
As escolas “devem cooperar” com o Governo de Macau e evitar a aglomeração de pessoas e diminuir o risco de propagação do coronavírus.
O director dos Serviços de Saúde de Macau, Lei Chin Ion, sublinhou que “a situação é uma grande incógnita” e é difícil adiantar quando as aulas ou as atividades sociais normais serão retomadas. O primeiro adiamento do recomeço das aulas foi anunciado pelas autoridades de Macau em 24 de janeiro. Nessa altura, a direcção dos Serviços de Educação e Juventude tinha indicado a data de 10 de fevereiro para o regresso às escolas, admitindo já então um novo adiamento.
Por outro lado, as autoridades sanitárias de Macau afirmaram que os mais recentes casos de coronavírus em Zhuhai são de pessoas que estiveram no território, estando a ser verificados os percursos desses doentes.
O chefe do Centro de Prevenção e Controlo de Doença acrescentou que os casos registados em Zhuhai, cidade chinesa adjacente a Macau, são comunicados às autoridades do território.
Os doentes mais recentes estiveram em Macau e as autoridades estão a “verificar o percurso dessas pessoas” no território, indicou Lam Chong.

31 Jan 2020

Epidemia | Macau sem desinfectantes, quase sem vitaminas e com máscaras racionadas

[dropcap]P[/dropcap]rateleiras sem desinfectantes, vitaminas a acabarem e filas em busca de máscaras racionadas nas farmácias é o cenário apresentado pelo responsável de uma de muitas farmácias em Macau, que vivem numa situação excepcional devido ao novo coronavírus chinês.

“Gel desinfetante e álcool já estão completamente esgotados no mercado de Macau”, contou à agência Lusa Carlos Santos responsável pela Farmácia Lótus, conhecida como a farmácia portuguesa de Macau.

Os muitos clientes que têm recorrido à sua farmácia desde a semana passada, quando se verificou o primeiro caso de novo coronavírus em Macau, procuram também adquirir vitamina C e complexo B, que já estão a ficar esgotadas nos fornecedores, disse Carlos Santos.

A esta situação excepcional, “agrava-se o facto em termos de reposição de stock que durante o Ano Novo chinês muitos empresas fecham duas semanas, outras três semanas”, explicou. O responsável, apesar de querer manter-se positivo, teme ainda que Macau possa estar sem vitaminas e sem desinfectantes durante cerca de um mês

“Estamos com uma média de cerca de 2.000 Pessoas/atendimentos por dia para comprar as máscaras que já estão racionadas porque praticamente esgotou no mercado de Macau”, explicou, acrescentando que os últimos dias têm sido “terríveis”.

A Farmácia Lótus, uma das 54 convencionadas, começou a distribuir 10 máscaras por pessoas para 10 dias e desde a semana passada já distribuiu mais de 70.000 máscaras.

“O Governo mandou vir 20 milhões de máscaras, que estão a chegar aos poucos, e nós estamos a distribuir pela população”, lembrou.

Carlos Santos defendeu ainda que o Governo de Macau “está a reagir muito bem”, tendo em conta a “migração massiva que é o Ano Novo chinês”

O Governo de Macau anunciou o prolongamento até sexta-feira dos feriados do ano novo chinês para a função pública, medida que foi adoptada por várias empresas privadas, para diminuir o risco de contágio do novo coronavírus chinês, um dia depois de ter sido registado no território o sétimo caso importado de infeção.

A reabertura das escolas, de espaços culturais e desportivos, que já estavam encerradas desde a semana passada, foi adiada por tempo indeterminado.

Duas das ligações marítimas entre Macau e Hong Kong estão suspensas a partir de hoje e as restantes vão sofrer uma redução no número de viagens, também por tempo indeterminado.

Carlos Santos fez ainda votos que esta situação seja controlada o mais rápido possível, apesar de os números estarem “a crescer na China de uma forma preocupante”.

A China elevou para 170 mortos e mais de 7.700 infectados o balanço de vítimas do novo coronavírus detetado no final do ano em Wuhan, capital da província de Hubei (centro).

Um estudo genético, conduzido por cientistas chineses, confirmou que o novo coronavírus com origem na China terá sido transmitido aos humanos através de um animal selvagem, ainda desconhecido, que foi infetado por morcegos.

A região de Wuhan encontra-se em regime de quarentena, situação que afeta 56 milhões de pessoas.

Vários países já começaram o repatriamento de cidadãos de Wuhan, cidade que foi colocada sob quarentena, na semana passada, com saídas e entradas interditadas pelas autoridades durante um período indefinido, e diversas companhias suspenderam as ligações aéreas com a China.

A doença foi identificada como um novo tipo de coronavírus, semelhante à pneumonia atípica, ou Síndrome Respiratória Aguda Grave, que entre 2002 e 2003 matou 650 pessoas na China continental e em Hong Kong.

As autoridades chinesas admitiram que a capacidade de propagação do vírus se reforçou.

As pessoas infectadas podem transmitir a doença durante o período de incubação, que varia entre um dia e duas semanas, sem que o vírus seja detectado.

31 Jan 2020

Epidemia | Macau sem desinfectantes, quase sem vitaminas e com máscaras racionadas

[dropcap]P[/dropcap]rateleiras sem desinfectantes, vitaminas a acabarem e filas em busca de máscaras racionadas nas farmácias é o cenário apresentado pelo responsável de uma de muitas farmácias em Macau, que vivem numa situação excepcional devido ao novo coronavírus chinês.
“Gel desinfetante e álcool já estão completamente esgotados no mercado de Macau”, contou à agência Lusa Carlos Santos responsável pela Farmácia Lótus, conhecida como a farmácia portuguesa de Macau.
Os muitos clientes que têm recorrido à sua farmácia desde a semana passada, quando se verificou o primeiro caso de novo coronavírus em Macau, procuram também adquirir vitamina C e complexo B, que já estão a ficar esgotadas nos fornecedores, disse Carlos Santos.
A esta situação excepcional, “agrava-se o facto em termos de reposição de stock que durante o Ano Novo chinês muitos empresas fecham duas semanas, outras três semanas”, explicou. O responsável, apesar de querer manter-se positivo, teme ainda que Macau possa estar sem vitaminas e sem desinfectantes durante cerca de um mês
“Estamos com uma média de cerca de 2.000 Pessoas/atendimentos por dia para comprar as máscaras que já estão racionadas porque praticamente esgotou no mercado de Macau”, explicou, acrescentando que os últimos dias têm sido “terríveis”.
A Farmácia Lótus, uma das 54 convencionadas, começou a distribuir 10 máscaras por pessoas para 10 dias e desde a semana passada já distribuiu mais de 70.000 máscaras.
“O Governo mandou vir 20 milhões de máscaras, que estão a chegar aos poucos, e nós estamos a distribuir pela população”, lembrou.
Carlos Santos defendeu ainda que o Governo de Macau “está a reagir muito bem”, tendo em conta a “migração massiva que é o Ano Novo chinês”
O Governo de Macau anunciou o prolongamento até sexta-feira dos feriados do ano novo chinês para a função pública, medida que foi adoptada por várias empresas privadas, para diminuir o risco de contágio do novo coronavírus chinês, um dia depois de ter sido registado no território o sétimo caso importado de infeção.
A reabertura das escolas, de espaços culturais e desportivos, que já estavam encerradas desde a semana passada, foi adiada por tempo indeterminado.
Duas das ligações marítimas entre Macau e Hong Kong estão suspensas a partir de hoje e as restantes vão sofrer uma redução no número de viagens, também por tempo indeterminado.
Carlos Santos fez ainda votos que esta situação seja controlada o mais rápido possível, apesar de os números estarem “a crescer na China de uma forma preocupante”.
A China elevou para 170 mortos e mais de 7.700 infectados o balanço de vítimas do novo coronavírus detetado no final do ano em Wuhan, capital da província de Hubei (centro).
Um estudo genético, conduzido por cientistas chineses, confirmou que o novo coronavírus com origem na China terá sido transmitido aos humanos através de um animal selvagem, ainda desconhecido, que foi infetado por morcegos.
A região de Wuhan encontra-se em regime de quarentena, situação que afeta 56 milhões de pessoas.
Vários países já começaram o repatriamento de cidadãos de Wuhan, cidade que foi colocada sob quarentena, na semana passada, com saídas e entradas interditadas pelas autoridades durante um período indefinido, e diversas companhias suspenderam as ligações aéreas com a China.
A doença foi identificada como um novo tipo de coronavírus, semelhante à pneumonia atípica, ou Síndrome Respiratória Aguda Grave, que entre 2002 e 2003 matou 650 pessoas na China continental e em Hong Kong.
As autoridades chinesas admitiram que a capacidade de propagação do vírus se reforçou.
As pessoas infectadas podem transmitir a doença durante o período de incubação, que varia entre um dia e duas semanas, sem que o vírus seja detectado.

31 Jan 2020

Epidemia | Passageira de Macau com sintomas a bordo de cruzeiro em Itália

[dropcap]S[/dropcap]eis mil passageiros a bordo de um navio de cruzeiro da companhia Costa Crociere estão impedidos de desembarcar no porto italiano de Civitavecchia porque uma passageira de Macau apresenta sintomas compatíveis com o coronavírus, noticia hoje imprensa italiana

Os passageiros do navio “Cota Smeralda”, que efetuou escalas nas cidades espanholas de Palma de Maiorca, Barcelona e ainda em Marselha, em França, encontra-se ao largo do porto de Civitavecchia, perto de Roma.

Os ocupantes do cruzeiro esperam desde as primeiras horas da manhã o resultado de testes médicos a uma passageira da Região Administrativa Especial de Macau, sul da China, não podendo, por isso, desembarcar, segundo a agência de notícias espanhola Efe e jornais italianos.

A mulher apresenta sintomas compatíveis com o coronavirus: febre e problemas respiratórios e foi isolada assim como o marido que não apresenta problemas de saúde.

Uma equipa do Hospital de Spallanzani, Roma, esteve a bordo do cruzeiro, e já regressou ao laboratório hospitalar onde vai proceder às análises.

O jornal italiano Corrieri, na sua edição online, diz que a mulher viaja com o marido e que o casal, oriundo de Macau, embarcou no porto italiano de Savona, Génova, depois de ter viajado de avião a partir de Hong Kong para Itália onde chegou através do aeroporto de Malpensa, Milão, no passado sábado.

O epicentro da epidemia está localizado na cidade de Wuhan, República Popular da China país onde já fez 170 mortos sendo que mais de seis mil pessoas se encontram infectadas.

Além da China e dos territórios chineses de Macau e Hong Kong, há pelos menos 50 casos confirmados do novo coronavírus em 18 outros países – na Tailândia, Japão, Coreia do Sul, Taiwan, Singapura, Vietname, Nepal, Malásia, Estados Unidos, Canadá, França, Alemanha, Austrália, Finlândia, Emirados Árabes Unidos, Camboja, Filipinas e Índia.

30 Jan 2020

Epidemia | Passageira de Macau com sintomas a bordo de cruzeiro em Itália

[dropcap]S[/dropcap]eis mil passageiros a bordo de um navio de cruzeiro da companhia Costa Crociere estão impedidos de desembarcar no porto italiano de Civitavecchia porque uma passageira de Macau apresenta sintomas compatíveis com o coronavírus, noticia hoje imprensa italiana
Os passageiros do navio “Cota Smeralda”, que efetuou escalas nas cidades espanholas de Palma de Maiorca, Barcelona e ainda em Marselha, em França, encontra-se ao largo do porto de Civitavecchia, perto de Roma.
Os ocupantes do cruzeiro esperam desde as primeiras horas da manhã o resultado de testes médicos a uma passageira da Região Administrativa Especial de Macau, sul da China, não podendo, por isso, desembarcar, segundo a agência de notícias espanhola Efe e jornais italianos.
A mulher apresenta sintomas compatíveis com o coronavirus: febre e problemas respiratórios e foi isolada assim como o marido que não apresenta problemas de saúde.
Uma equipa do Hospital de Spallanzani, Roma, esteve a bordo do cruzeiro, e já regressou ao laboratório hospitalar onde vai proceder às análises.
O jornal italiano Corrieri, na sua edição online, diz que a mulher viaja com o marido e que o casal, oriundo de Macau, embarcou no porto italiano de Savona, Génova, depois de ter viajado de avião a partir de Hong Kong para Itália onde chegou através do aeroporto de Malpensa, Milão, no passado sábado.
O epicentro da epidemia está localizado na cidade de Wuhan, República Popular da China país onde já fez 170 mortos sendo que mais de seis mil pessoas se encontram infectadas.
Além da China e dos territórios chineses de Macau e Hong Kong, há pelos menos 50 casos confirmados do novo coronavírus em 18 outros países – na Tailândia, Japão, Coreia do Sul, Taiwan, Singapura, Vietname, Nepal, Malásia, Estados Unidos, Canadá, França, Alemanha, Austrália, Finlândia, Emirados Árabes Unidos, Camboja, Filipinas e Índia.

30 Jan 2020

Epidemia | Há mais dois casos suspeitos em Macau

[dropcap]O[/dropcap]s Serviços de Saúde de Macau (SSM) emitiram hoje uma nota onde dão conta da existência de dois casos suspeitos de infecção por novo tipo de coronavírus. O primeiro caso diz respeito a uma enfermeira com 51 anos de idade, residente de Macau, que contactou no dia 23 de Janeiro com um paciente de Wuhan confirmado como tendo sido infectado pelo novo tipo de coronavírus. Na altura, foram tomadas medidas de protecção adequadas de acordo com as orientações de prevenção da epidemia.

Na manhã de hoje esta mulher apresentou sintomas de febre, corrimento nasal, dores de garganta e tosse e foi transportada para Serviço de Urgência Especial do Centro Hospitalar Conde de São Januário para realização de exames, foi isolada e aguardando o resultado do teste, descrevem os SSM.

O segundo caso suspeito é um homem, 36 anos de idade, titular de “Blue Card”,  proveniente de Hubei e que esteve alojado na Pousada de Juventude de Hác-Sa. Na manhã de hoje apresentou sintomas de tosse, tendo sido transportado para Serviço de Urgência Especial do Centro Hospitalar Conde de São Januário para realização de exames.

Actualmente há sete casos confirmados de infecção pelo novo coronavírus oriundo da cidade chinesa de Wuhan, apresentando os mesmos uma situação clínica estável.

30 Jan 2020

Epidemia | Há mais dois casos suspeitos em Macau

[dropcap]O[/dropcap]s Serviços de Saúde de Macau (SSM) emitiram hoje uma nota onde dão conta da existência de dois casos suspeitos de infecção por novo tipo de coronavírus. O primeiro caso diz respeito a uma enfermeira com 51 anos de idade, residente de Macau, que contactou no dia 23 de Janeiro com um paciente de Wuhan confirmado como tendo sido infectado pelo novo tipo de coronavírus. Na altura, foram tomadas medidas de protecção adequadas de acordo com as orientações de prevenção da epidemia.
Na manhã de hoje esta mulher apresentou sintomas de febre, corrimento nasal, dores de garganta e tosse e foi transportada para Serviço de Urgência Especial do Centro Hospitalar Conde de São Januário para realização de exames, foi isolada e aguardando o resultado do teste, descrevem os SSM.
O segundo caso suspeito é um homem, 36 anos de idade, titular de “Blue Card”,  proveniente de Hubei e que esteve alojado na Pousada de Juventude de Hác-Sa. Na manhã de hoje apresentou sintomas de tosse, tendo sido transportado para Serviço de Urgência Especial do Centro Hospitalar Conde de São Januário para realização de exames.
Actualmente há sete casos confirmados de infecção pelo novo coronavírus oriundo da cidade chinesa de Wuhan, apresentando os mesmos uma situação clínica estável.

30 Jan 2020

Epidemia | Regresso às aulas adiado para dia 10 ou “data posterior”

[dropcap]A[/dropcap] Direcção dos Serviços de Educação e Juventude (DSEJ) anunciou ontem que o regresso às aulas para o ensino não superior foi adiado “para o dia 10 de Fevereiro ou data posterior”. De acordo com um comunicado, foram ainda adoptadas medidas caso seja necessário os alunos terem aulas em casa.

O objectivo passa por “garantir a aprendizagem continue enquanto as aulas estão suspensas”, pelo que “os alunos podem continuar a realizar actividades de aprendizagem apropriadas durante o período de suspensão das aulas”.

“Além de as escolas se prepararem bem para o reinício das aulas, a DSEJ orientou-as de forma a tomarem as providências necessárias para que os alunos possam estudar em casa e evitarem deslocar-se a lugares com grande concentração de pessoas”.

No que diz respeito ao trabalho dos professores, a DSEJ “recomenda às escolas que flexibilizem o seu trabalho de modo a poderem trabalhar em casa, em regime de rotação, para organizar e corrigir os trabalhos on-line e fornecer apoio aos alunos antes do reinício das aulas”. “Recomenda-se às escolas que informem os professores sobre os assuntos que precisam de atenção e conduzam reuniões através de canais electrónicos. Se for necessário realizar uma reunião presencial, é recomendável tentar organizá-la em diferentes locais e horas, tanto quanto possível, para controlar o número de pessoas em cada grupo e evitar grande concentração de pessoas”, explica o mesmo comunicado.

Prazos adiados

Além de mudanças no calendário escolar devido à epidemia oriunda de Wuhan, a DSEJ indicou também que os prazos para a candidatura a projectos foram adiados. No que diz respeito ao Projecto do Prémio sobre a Aprendizagem Contínua, o prazo foi prorrogado até ao dia 7 de Fevereiro. No que diz respeito às Bolsas-Empréstimo do Ensino Superior, os alunos interessados podem candidatar-se até ao dia 3 de Fevereiro, tendo em conta que todos os trabalhadores da Administração Pública estão dispensados de comparecer ao serviço nos dias 30 e 31 de Janeiro.

30 Jan 2020

Epidemia | Regresso às aulas adiado para dia 10 ou “data posterior”

[dropcap]A[/dropcap] Direcção dos Serviços de Educação e Juventude (DSEJ) anunciou ontem que o regresso às aulas para o ensino não superior foi adiado “para o dia 10 de Fevereiro ou data posterior”. De acordo com um comunicado, foram ainda adoptadas medidas caso seja necessário os alunos terem aulas em casa.
O objectivo passa por “garantir a aprendizagem continue enquanto as aulas estão suspensas”, pelo que “os alunos podem continuar a realizar actividades de aprendizagem apropriadas durante o período de suspensão das aulas”.
“Além de as escolas se prepararem bem para o reinício das aulas, a DSEJ orientou-as de forma a tomarem as providências necessárias para que os alunos possam estudar em casa e evitarem deslocar-se a lugares com grande concentração de pessoas”.
No que diz respeito ao trabalho dos professores, a DSEJ “recomenda às escolas que flexibilizem o seu trabalho de modo a poderem trabalhar em casa, em regime de rotação, para organizar e corrigir os trabalhos on-line e fornecer apoio aos alunos antes do reinício das aulas”. “Recomenda-se às escolas que informem os professores sobre os assuntos que precisam de atenção e conduzam reuniões através de canais electrónicos. Se for necessário realizar uma reunião presencial, é recomendável tentar organizá-la em diferentes locais e horas, tanto quanto possível, para controlar o número de pessoas em cada grupo e evitar grande concentração de pessoas”, explica o mesmo comunicado.

Prazos adiados

Além de mudanças no calendário escolar devido à epidemia oriunda de Wuhan, a DSEJ indicou também que os prazos para a candidatura a projectos foram adiados. No que diz respeito ao Projecto do Prémio sobre a Aprendizagem Contínua, o prazo foi prorrogado até ao dia 7 de Fevereiro. No que diz respeito às Bolsas-Empréstimo do Ensino Superior, os alunos interessados podem candidatar-se até ao dia 3 de Fevereiro, tendo em conta que todos os trabalhadores da Administração Pública estão dispensados de comparecer ao serviço nos dias 30 e 31 de Janeiro.

30 Jan 2020

Epidemia | Novo plano de compra de máscaras para residentes revelado este domingo

[dropcap]O[/dropcap] Governo está a preparar um novo plano de aquisição de máscaras por parte dos residentes, que será revelado este domingo, dia 2 de Fevereiro, foi ontem anunciado em conferência de imprensa.

De acordo com uma nota oficial ontem divulgada, os trabalhadores não residentes (TNR) “podem efectuar o seu registo nos centros de saúde e nas farmácias convencionadas, sendo possível adquirir no máximo dez máscaras por pessoa”. No final dos dez dias, podem os TNR “deslocar-se às entidades supracitadas para efectuar uma nova compra”.

As autoridades asseguram ainda que haverá máscaras para toda a gente, apelando à calma da população. “Os Serviços de Saúde de Macau (SSM) apelam aos residentes para efectuarem o registo junto do local mais perto de caso, não havendo razão para estarem preocupados. O Centro de Coordenação reitera que em termos de fornecimento de máscaras, este continua a ser feito.”

No que diz respeito às crianças, os SSM assumem que, apesar de “o fornecimento de máscaras infantis esteja a ser limitado, estes procurarão fontes de máscaras infantis em locais diferentes”. “Quando houver fornecimento, as máscaras infantis serão fornecidas imediatamente”, acrescenta o mesmo comunicado.

Os SSM explicam também que há 900 doses de reagentes para efectuar a detecção do novo coronavírus. “Como existem no mercado muitos fornecedores destes produtos acredita-se que em caso de necessidade existam produtos no mercado”, lê-se ainda.

30 Jan 2020

Epidemia | Novo plano de compra de máscaras para residentes revelado este domingo

[dropcap]O[/dropcap] Governo está a preparar um novo plano de aquisição de máscaras por parte dos residentes, que será revelado este domingo, dia 2 de Fevereiro, foi ontem anunciado em conferência de imprensa.
De acordo com uma nota oficial ontem divulgada, os trabalhadores não residentes (TNR) “podem efectuar o seu registo nos centros de saúde e nas farmácias convencionadas, sendo possível adquirir no máximo dez máscaras por pessoa”. No final dos dez dias, podem os TNR “deslocar-se às entidades supracitadas para efectuar uma nova compra”.
As autoridades asseguram ainda que haverá máscaras para toda a gente, apelando à calma da população. “Os Serviços de Saúde de Macau (SSM) apelam aos residentes para efectuarem o registo junto do local mais perto de caso, não havendo razão para estarem preocupados. O Centro de Coordenação reitera que em termos de fornecimento de máscaras, este continua a ser feito.”
No que diz respeito às crianças, os SSM assumem que, apesar de “o fornecimento de máscaras infantis esteja a ser limitado, estes procurarão fontes de máscaras infantis em locais diferentes”. “Quando houver fornecimento, as máscaras infantis serão fornecidas imediatamente”, acrescenta o mesmo comunicado.
Os SSM explicam também que há 900 doses de reagentes para efectuar a detecção do novo coronavírus. “Como existem no mercado muitos fornecedores destes produtos acredita-se que em caso de necessidade existam produtos no mercado”, lê-se ainda.

30 Jan 2020