Hoje Macau China / ÁsiaMNE | Wang Yi encontrou-se com Henry Kissinger Washington está “errada” na sua percepção da China e não deveria vê-la como rival, disse Wang Yi, quer considera Kissinger como um “bom amigo do povo chinês” Uma Guerra Fria entre a China e os EUA seria um “desastre” para ambos os países e para o mundo inteiro, disse o Ministro dos Negócios Estrangeiros Wang Yi, após encontro com o antigo Secretário de Estado dos EUA Henry Kissinger. Durante o seu encontro em Nova Iorque, Wang Yi descreveu Kissinger, que desempenhou um papel vital na normalização das relações entre Washington e Pequim nos anos 70, como um “bom amigo do povo chinês”. Contudo, o diplomata mais graduado de Pequim advertiu que “um surto de uma nova Guerra Fria será um desastre para a China e os EUA, bem como para outras partes do mundo”, exortando Washington a adoptar uma política racional e pragmática em relação à China. Segundo o ministro, Washington poderia fazê-lo honrando o seu anterior reconhecimento da posição da China de que Taiwan faz parte do seu território ao abrigo da política “Uma só China”. Wang Yi disse que a recente visita da Presidente da Câmara dos EUA Nancy Pelosi à ilha foi prejudicial para as relações Sino-EUA, tal como o US Congress Taiwan Policy Act 2022. Este último documento, que foi apoiado pela Comissão de Relações Externas do Senado dos EUA, tem como objectivo fornecer a Taipé milhares de milhões de dólares em ajuda à segurança. Wang prosseguiu dizendo que os EUA têm “uma percepção errada da China”, encarando-a como “o seu rival mais proeminente e um desafiante a longo prazo”. “Algumas pessoas descreveram mesmo histórias de sucesso de intercâmbios China-EUA como sendo histórias fracassadas”. Ao fazê-lo, não respeitam nem a história nem a si próprios”, lê-se na declaração. A reunificação pacífica com Taiwan é o “melhor desejo da China”, disse Wang, acrescentando que Pequim fará o seu melhor para alcançar este fim. Ele disse, no entanto, que quanto mais “desenfreadas” forem as actividades para a independência de Taiwan, “menos provável” será que a questão possa ser resolvida pacificamente. Os seus comentários surgiram depois do Presidente dos EUA Joe Biden ter dito no domingo que as tropas americanas defenderiam Taiwan se a ilha fosse atacada pela China. Esta declaração provocou o repúdio de Pequim, que disse que “deplora e se opõe firmemente” a tal posição. Kissinger adverte Biden O Presidente dos EUA Joe Biden deveria demonstrar alguma “flexibilidade nixoniana” e tratar a China com paciência, disse o antigo Secretário de Estado Henry Kissinger à Bloomberg. O estadista disse que embora Washington devesse trabalhar para conter a influência de Pequim, isto “não pode ser alcançado através de um confronto permanente”. Falando à Bloomberg numa entrevista publicada na quarta-feira, Kissinger argumentou que “Biden e as administrações anteriores foram demasiado influenciadas pelos aspectos internos da visão da China” e, na sua pressa em opor-se ao crescente poder, riqueza e influência de Pequim, não conseguiram apreender “a permanência da China”. Como Secretário de Estado do Presidente Richard Nixon, Kissinger defendeu um compromisso diplomático com a China para impedir o seu alinhamento com a União Soviética durante a Guerra Fria. Anos de proximidade culminaram numa visita de Nixon a Pequim em 1972, após a qual a China abriu a sua economia ao Ocidente, abrindo o caminho para a ascensão do país ao estatuto de superpotência. Trump e Biden na mesma pauta Enquanto Kissinger pode ter facilitado a ascensão da China ao poder, as administrações Trump e Biden procuraram contrariar esta ascensão. Trump acusou Pequim de práticas comerciais desleais e impôs tarifas rígidas às importações chinesas, enquanto os militares listaram “o desafio [da China] no Indo-Pacífico” como a sua prioridade número um, uma classificação que permanece inalterada sob Biden. Biden também manteve em vigor muitas das tarifas do seu antecessor, e formou o pacto de segurança AUKUS com o Reino Unido e a Austrália e os Parceiros no Acordo do Pacífico Azul (PBP) com o Japão, Austrália, Nova Zelândia e Reino Unido. Ambas as alianças – AUKUS, um pacto de segurança formal, e o PBP, um acordo mais informal – têm como objectivo combater a influência chinesa na região Indo-Pacífico. Biden disse no domingo que os EUA interviriam militarmente se a China invadisse Taiwan. Seja deliberada ou acidental, a sua declaração rompeu com a política “Uma só China” da Casa Branca, um comunicado de 1972 redigido pelo Departamento de Estado de Kissinger que reconhece, mas não subscreve, a soberania da China sobre a ilha. Embora os comentários de Biden tenham sido minimizados por funcionários da Casa Branca e do Departamento de Estado, mereceram-lhe uma reprimenda de Kissinger, que numa entrevista na reunião anual do Fórum Económico Mundial na estância suíça de Davos afirmou que “Taiwan não pode ser o centro das negociações entre a China e os Estados Unidos”. “A questão de Taiwan não vai desaparecer”, continuou Kissinger. “Como tema directo de confronto, é obrigado a conduzir a uma situação que pode sofrer uma mutação no campo militar, o que é contra o interesse mundial e contra o interesse a longo prazo da China e dos Estados Unidos”. “É claro que é importante impedir a hegemonia chinesa ou de qualquer outro país”, acrescentou Kissinger nos seus comentários à Bloomberg. Contudo, ele advertiu “isso não é algo que possa ser alcançado através de confrontos intermináveis”.
Hoje Macau China / ÁsiaPessoas com mais de 60 anos representarão 30% da população chinesa em 2035 A sociedade chinesa entrou num acelerado processo de envelhecimento, alertaram ontem as autoridades de saúde do país asiático, prevendo que, em 2035, cerca de 30 por cento da população da China terá mais de 60 anos. A sociedade chinesa está num estágio de “envelhecimento severo”, afirmou Wang Haidong, director do Departamento de Envelhecimento da Comissão Nacional de Saúde, em conferência de imprensa. Wang estimou que, até ao final de 2025, cerca de 300 milhões de chineses, ou 20 por cento da população do país, tenham mais de 60 anos. A proporção deve aumentar para 30 por cento, ou 400 milhões de pessoas, até 2035. O funcionário apontou ainda para as disparidades geográficas da população envelhecida, que é “mais numerosa nas áreas urbanas”, mas “representa uma proporção maior” nas áreas rurais. Em 2021, já existiam 10 jurisdições a nível provincial onde a população com mais de 60 anos representava pelo menos 20 por cento dos residentes. Essas áreas estão localizadas principalmente no nordeste e centro do país. O envelhecimento da população da China apresenta vários “desafios para a prestação de serviços públicos e para a sustentabilidade da seguridade social”, alertou Wang. O especialista previu que o “grau de dependência dos idosos atingirá o seu nível máximo por volta do ano de 2050”. Medidas insuficientes As autoridades declararam, em Julho passado, que o número de habitantes da China, o país mais populoso do mundo, entrará em “crescimento negativo” antes de 2025. Durante mais de 30 anos, a China aplicou rígidos controlos de natalidade, ao abrigo da política “um casal, um filho”. Apesar de as autoridades terem abolido a política de filho único, em 2016, permitindo até três crianças por casal, os nascimentos continuaram a diminuir nos últimos cinco anos. A taxa de natalidade da China caiu, no ano passado, para 7,52 nascimentos por 1.000 pessoas, a menor desde que os registos começaram em 1949, segundo o Gabinete Nacional de Estatísticas chinês. O maior custo de vida e propensão para famílias menores estão entre os motivos citados para o declínio no número de nascimentos. De acordo com o último censo nacional, realizado a cada dez anos e apresentado em Maio de 2021, a China tem cerca de 1.412 milhões de habitantes, embora o envelhecimento e as baixas taxas de natalidade preocupem as autoridades.
Hoje Macau China / ÁsiaBPC | País mantém taxa de juros de referência em 3,65 por cento O Banco Popular da China (banco central) anunciou ontem que irá manter a taxa de juros de referência em 3,65 por cento, após ter realizado um corte de cinco pontos base há um mês. Na actualização mensal, a instituição indicou que a taxa de referência para empréstimos (LPR, na sigla em inglês) se vai manter no nível actual até pelo menos daqui a um mês. Este indicador, estabelecido como referência para as taxas de juros em 2019, é usado para definir o preço de novos empréstimos – geralmente para empresas – e empréstimos com juros variáveis que estão pendentes de reembolso. O cálculo é realizado com base nas contribuições para os preços de uma série de bancos – incluindo pequenos credores que tendem a ter custos de financiamento mais altos e maior exposição a crédito malparado -, e visa reduzir os custos de empréstimos e apoiar a “economia real”. A LPR a cinco anos ou mais – referência para o crédito à habitação – também não se alterou, mantendo-se em 4,3 por cento, depois de ter sofrido também um corte no mês passado, neste caso de 15 pontos base. O banco central chinês atende, assim, às previsões dos analistas, que antecipavam que não haveria alterações nas principais taxas de juros da China após os cortes anunciados em Agosto.
Hoje Macau China / ÁsiaBiotecnologia | Empresa chinesa clona espécime de lobo ártico Uma empresa chinesa de biotecnologia clonou com sucesso um espécime de lobo ártico, um animal classificado pela União Internacional para a Conservação da Natureza como espécie ameaçada, informou ontem a imprensa local. A clonagem, resultado de dois anos de pesquisa, foi anunciada pela empresa Sinogene Biotechnology, cem dias após o animal ter nascido. O lobo, chamado “Maya”, está bem de saúde, num laboratório da empresa, na província de Jiangsu, no leste do país, de acordo com os responsáveis pelo projeto, citados pela imprensa chinesa. A célula doadora foi obtida a partir de uma amostra de pele de uma loba do ártico de origem canadiana. O óvulo veio de uma cadela, cuja raça não foi especificada, e a gestação foi desenvolvida por outra cadela, de raça Beagle, explicou o vice-diretor da Sinogene, Zhao Jianping. Os cientistas implantaram um total de 85 embriões no útero de sete cadelas Beagle, disse Zhao, acrescentando que a escolha de um cão para gestar o clone se deve às semelhanças genéticas entre as duas espécies. Segundo o director da empresa, Mi Jidong, este é o primeiro caso no mundo de clonagem de um lobo ártico. “Maya” vai ser, mais tarde, transferida para Harbon Polarland, um parque temático na província de Heilongjiang (nordeste). A Sinogene também anunciou que está a planear um acordo com o Parque de Vida Selvagem de Pequim, para continuar a pesquisar a aplicação de tecnologia de clonagem na criação e conservação de animais selvagens sob ameaça de extinção.
Hoje Macau China / ÁsiaDiplomacia | Rússia coloca aproximação à China como prioridade No rescaldo da cimeira que juntou Putin e Xi em Samarcanda, o Kremlin apela ao reforço da cooperação entre os dois países Um alto funcionário de segurança russo disse ontem, durante uma visita à China, que o Kremlin colocou com um dos seus principais objectivos políticos fortalecer as relações com Pequim. Nikolai Patrushev, secretário do Conselho de Segurança Nacional, descreveu o “fortalecimento da parceria abrangente e da cooperação estratégica com Pequim como uma prioridade incondicional da política externa da Rússia”. Patrushev – que é uma das figuras mais próximas do Presidente russo, Vladimir Putin – falava durante uma reunião com Guo Shengkun, um alto funcionário do Partido Comunista da China, a quem transmitiu a mensagem de que os dois países “devem mostrar uma prontidão ainda maior para o apoio mútuo e o desenvolvimento da cooperação, nas actuais circunstâncias”. Num comunicado, o gabinete de Patrushev disse que China e Rússia concordaram em “expandir as trocas de informações sobre o combate ao extremismo e tentativas estrangeiras de minar a ordem constitucional”. As autoridades chinesas e russas também sublinharam também a necessidade de expandir a cooperação em segurança cibernética, bem como de fortalecer os contactos entre as suas agências de luta contra o terrorismo. Preocupações chinesas A reunião de ontem aconteceu uma semana depois de Putin ter conversado presencialmente com o seu homólogo chinês, Xi Jinping, no Uzbequistão, na primeira cimeira entre os dois países desde que o líder russo decidiu invadir a Ucrânia. Uma declaração do Governo chinês emitida após a cimeira não mencionou especificamente a Ucrânia, mas clarificava que Xi prometeu “forte apoio” aos “interesses centrais” da Rússia. Nos últimos meses, a China e a Índia aumentaram as importações de petróleo e gás russos, ajudando Moscovo a compensar as sanções ocidentais. Durante a cimeira com Xi, na quinta-feira passada, Putin elogiou o Presidente chinês por manter uma abordagem “equilibrada” sobre a invasão da Ucrânia e disse estar disponível para discutir as “preocupações” de Pequim sobre este conflito.
Hoje Macau China / ÁsiaTsunami | Alerta levantado após forte sismo no leste de Taiwan O alerta de tsunami para a costa sudeste de Taiwan, depois de ter sido registado um forte sismo, foi levantado. O epicentro do sismo, que ocorreu pouco depois das 14:44 locais, estava localizado a cerca de 50 quilómetros a norte da cidade de Taitung, a uma profundidade de dez quilómetros, disse o Instituto de Estudos Geológicos dos Estados Unidos (USGC). O gabinete de meteorologia de Taiwan disse que o sismo teve uma magnitude de 6,8 na escala de Ritcher. Já o USGC avançou que o sismo teve uma magnitude de 7,2, mas depois baixou este valor para 6,9. A Agência Meteorológica Japonesa e o Centro de Alerta para Tsunamis do Pacífico emitiram um aviso de tsunami pouco depois do sismo e, algumas horas depois, emitiram uma declaração a dizer que já não havia risco de tsunami. A Agência Nacional de Bombeiros de Taiwan disse que uma pessoa morreu após ter sido atingida por uma máquina que caiu numa fábrica de cimento, na cidade de Yuli, perto do epicentro. Segundo o Ministério da Saúde, 79 pessoas procuraram tratamento médico ou foram enviadas para o hospital. Na cidade de Yuli, um edifício com uma loja de conveniência no rés-do-chão desabou. Vídeos da Agência Central de Notícias de Taiwan mostram residentes em pânico a saírem apressados do edifício enquanto este desabava debaixo de uma espessa nuvem de poeira. Segundo a administração dos caminhos-de-ferro de Taiwan (TRA), um comboio descarrilou na estação de Hualien, após a queda de um bloco de betão durante o sismo. Fotos publicadas pela agência Taiwanesa mostram seis vagões do comboio inclinados na estação. A TRA, que dizia que 20 passageiros estavam a bordo, não comunicou quaisquer feridos. O sismo também foi sentido na capital Taipé e na cidade de Kaohsiung, no sudoeste do país. Nas redes sociais, os residentes colocaram vídeos de candeeiros do tecto e pinturas a balançar. O sismo mais mortífero de sempre registado em Taiwan, com uma magnitude de 7,6, ocorreu em Setembro de 1999 e matou mais de 2.400 pessoas.
Hoje Macau China / ÁsiaVaríola dos macacos | Epidemiologista aconselha a não tocar em estrangeiros Um dos responsáveis máximos pelas medidas de prevenção epidémica da China aconselhou a que se evite tocar em estrangeiros como forma de prevenir infecções pela varíola dos macacos. Numa mensagem difundida no domingo, no Weibo, o epidemiologista chefe do Centro Chinês de Controlo e Prevenção de Doenças, Wu Zunyou, deu cinco recomendações ao público, a primeira das quais: “Não tenham contacto pele a pele com estrangeiros”. “É necessário e importante fortalecer a monitorização e a prevenção contra a varíola dos macacos”, apontou Wu. O epidemiologista apontou que os rígidos controlos fronteiriços adoptados para prevenir surtos de covid-19 impediram também a propagação da varíola, até que um caso foi registado, na semana passada, no município de Chongqing, no sudoeste do país. Tratava-se de um passageiro vindo do exterior, que estava a cumprir quarentena obrigatória, devido às medidas de prevenção contra a covid-19. As autoridades não confirmaram, no entanto, se se trata de um cidadão chinês ou estrangeiro. A recomendação gerou controvérsia no Weibo. Alguns internautas consideraram o conselho de Wu como “razoável”. Outros expressaram alívio por não conhecerem muitos estrangeiros: “É bom abrir as portas do país, mas não podemos deixar entrar tudo”, escreveu um utilizador. Outros criticaram a mensagem de Wu como sendo discriminatória, traçando paralelos com a xenofobia e violência que os asiáticos no exterior enfrentaram no início da pandemia da covid-19. “É um pouco como quando a pandemia começou, quando algumas pessoas no exterior evitavam aproximar-se de chineses”, escreveu um internauta. “Não acredito que haja base científica para este tipo de aconselhamento. É muito amplo e exacerba o pânico entre o público”, observou. Um especialista chinês em doenças infecciosas, citado pelo portal de notícias económicas Yicai, apontou ontem que “não é necessário rejeitar todos os estrangeiros ou imigrantes, já que a maioria das pessoas não é susceptível à varíola dos macacos”.
Hoje Macau China / ÁsiaTaiwan | Pequim considera comentários de Biden “grave violação” de compromissos As declarações de Joe Biden sobre uma possível ajuda a Taiwan no caso de intervenção chinesa vêm adensar ainda mais o clima de tensão entre a China e os Estados Unidos A China considerou ontem os comentários do Presidente norte-americano, Joe Biden, que assegurou que os Estados Unidos defenderiam Taiwan no caso de uma intervenção chinesa, uma “grave violação” dos compromissos diplomáticos assumidos por Washington. Questionado pelo canal norte-americano CBS se “os EUA defenderiam Taiwan no caso de uma invasão chinesa”, Biden respondeu que “sim, se ocorrer um ataque sem precedentes”. As observações de Joe Biden constituem uma “grave violação do importante compromisso assumido pelos Estados Unidos, de não apoiar a independência de Taiwan”, reagiu Mao Ning, porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da China. “Isto envia um sinal errado [de apoio] às forças separatistas que fazem campanha pela independência de Taiwan”, acrescentou Mao, em conferência de imprensa. Através de três comunicados conjuntos assinados em 1972, 1979 e 1982, os Estados Unidos comprometeram-se a reconhecer o governo de Pequim como o único representante legítimo da China. Washington cortou os laços diplomáticos com Taipé em 1979. Mau ambiente As declarações de Biden surgem após uma significativa reaproximação entre os Estados Unidos e Taiwan, numa altura em que as relações entre Pequim e Washington atravessam o pior período em várias décadas. Na quarta-feira passada, o Comité para as Relações Externas do Senado dos Estados Unidos aprovou o projecto de Lei Taiwan Policy Act, que prevê uma ampliação do apoio militar norte-americano a Taiwan em 6,5 mil milhões de dólares, ao longo dos próximos cinco anos. Na mesma semana, a China condenou a venda de armamento a Taiwan, feita pelos EUA, no valor de 1,1 mil milhões de dólares, e prometeu “contramedidas” para “defender a sua soberania e interesses de segurança”. No início de Agosto, a visita a Taiwan da presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, Nancy Pelosi também provocou a fúria de Pequim. “Pedimos aos EUA que reconheçam plenamente a extrema importância e alta sensibilidade da questão de Taiwan (…) para que não prejudiquem ainda mais as relações China – EUA”, disse Mao Ning.
Hoje Macau China / ÁsiaVietname quer organizar missão empresarial a Timor-Leste no início de 2023 O ministro da Indústria e Comércio do Vietname, Nguyen Hong Diên, disse ter planos para organizar uma missão empresarial, no início de 2023, para procurar oportunidades de comércio e investimento em Timor-Leste. O ministro falava durante um encontro com o seu homólogo timorense do Turismo, Comércio e Indústria, José Lucas da Silva, avançou na quinta-feira a agência noticiosa oficial vietnamita VNA. Nguyen frisou que o Vietname está interessado em apoiar Timor-Leste no desenvolvimento de áreas onde o país tem “potencial” para se tornar um importante exportador O ministro vietnamita deu como exemplo a prospeção e exploração de petróleo e gás natural, a exploração de minério e o processamento de recursos florestal e recursos marinhos. Nguyen pediu ainda ao seu homólogo timorense a ratificação do acordo de comércio livre entre os dois países, assinado em 2013. Segundo a VNA, José Lucas da Silva disse que Timor-Leste espera mais presença e investimento de empresas vietnamitas nos setores dos transportes, importação e exportação e operação de portos. O futuro desenvolvimento do projeto de processamento de gás natural do poço Greater Sunrise está há anos parado devido a um diferendo com a Austrália sobre a construção de um gasoduto em direção a Timor-Leste. O Presidente da República timorense José Ramos-Horta já ameaçou que, se a Austrália se mantiver intransigente em defender um gasoduto em direção a Darwin (norte), o país poderá procurar outros parceiros, incluindo a vizinha Indonésia, a Coreia do Sul, Japão ou a China. O encontro entre Nguyen Hong Diên e José Lucas da Silva decorreu à margem de uma cimeira dos ministros da Economia da Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN), em Siem Reap, no norte do Camboja. A 07 de setembro, José Ramos-Horta disse esperar que a adesão de Timor-Leste à ASEAN, um processo que se arrasta desde 2012, fique concluída em 2023. Também o primeiro-ministro do Camboja, Hun Sen, que preside atualmente à ASEAN, disse em 03 de agosto estar “otimista” que a adesão de Timor-Leste esteja concluída “o mais tardar no próximo ano”.
Hoje Macau China / Ásia MancheteTaiwan | Sismo derrubou prédio e “prendeu” 400 turistas em montanha Um forte sismo abalou grande parte de Taiwan ontem, derrubando um prédio de três andares, prendendo, temporariamente, quatro pessoas no seu interior, e deixando cerca de 400 turistas numa encosta de uma montanha. O sismo de 6,8 de magnitude na escala de Ritcher foi o maior entre dezenas que sacudiram a costa sudeste da ilha desde sábado à noite, quando um terremoto de 6,4 atingiu a mesma área. Não houve relatos imediatos de ferimentos graves. A maior parte dos danos terá acontecido a norte do epicentro, que o Departamento Meteorológico Central de Taiwan disse estar na cidade de Chishang. Um prédio de três andares, que tinha uma loja de conveniência no piso térreo e residências nos superiores, desabou na cidade vizinha de Yuli, noticiou a Agência Central de Notícias da ilha. O dono do edifício, de 70 anos e sua mulher, foram os primeiros de quatro pessoas presas a serem resgatadas dos escombros, e só depois uma mulher de 39 anos e a sua filha de 5 anos. Mais de 7.000 residências ficaram sem energia em Yuli, e as canalizações de água também foram danificados. Também em Yuli, um deslizamento de terra prendeu quase 400 turistas numa montanha famosa pelos lírios alaranjados que cobrem as suas encostas nesta época do ano, noticiou a Agência Central de Notícias. Os destroços de um toldo caído numa plataforma na estação de Dongli, na cidade de Fuli, que fica entre Yuli e o epicentro em Chishang, atingiram um comboio que passava, descarrilando seis vagões, disse a Agência Central de Notícias, citando a administração ferroviária. O sismo foi sentido no extremo norte da ilha, na capital, Taipei. A Agência Meteorológica do Japão emitiu um alerta de tsunami para várias ilhas do sul do Japão.
Hoje Macau China / ÁsiaVice-presidente chinês no funeral de Isabel II O governante chinês assistirá à cerimónia juntamente com mais de dois mil convidados vindos de todo o mundo O vice-presidente chinês Wang Qishan participará no funeral da Rainha Isabel II, anunciou ontem o Ministério dos Negócios Estrangeiros, depois de ter sido negado o direito a uma delegação oficial chinesa de rezar em frente ao caixão da falecida soberana. “A convite do governo britânico, o representante especial do Presidente Xi Jinping, vice-presidente Wang Qishan, comparecerá ao funeral da Rainha Isabel II, que será realizado em Londres amanhã (hoje), a 19 de Setembro”, disse Mao Ning, porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, em comunicado à imprensa. Cerca de 2.000 convidados, incluindo várias centenas de líderes mundiais, famílias monárquicas, mas também pessoas anónimas condecoradas pelos seus compromissos associativos, participarão na cerimónia. A presença de Wang Qishan foi anunciada depois de a presidente da Câmara dos Comuns, Lindsay Hoyle, ter impedido uma delegação oficial enviada por Pequim de entrar no recinto do parlamento onde repousa o caixão da Rainha. O corpo de Isabel II encontra-se em câmara ardente em Westminster Hall, a parte mais antiga do parlamento britânico, desde quarta-feira. Em conferência de imprensa em Londres na sexta-feira, Mao Ning disse que o Reino Unido “deve mostrar cortesia diplomática e uma recepção calorosa”. Memórias de sempre Isabel II morreu a 8 de Setembro aos 96 anos no Castelo de Balmoral, na Escócia, após mais de 70 anos no trono, o mais longo reinado da história do Reino Unido. Um funeral de Estado com a presença de dezenas de chefes de Estado e de governo internacionais terá lugar hoje na Abadia de Westminster, em Londres. A urna com o corpo da Rainha será finalmente depositada, durante um evento privado reservado à família, num jazigo no Castelo de Windsor onde se encontram os restos mortais dos pais e da irmã, e para onde será transferido o caixão do marido, príncipe Filipe, que morreu aos 99 anos em 2021.
Hoje Macau China / ÁsiaIsabel II | Residentes de Hong Kong fazem todos os dias fila durante horas para homenagear rainha Centenas de residentes de Hong Kong fazem fila em frente ao Consulado Geral Britânico durante horas, todos os dias, para prestar homenagem à rainha Isabel II, deixando pilhas de flores e notas manuscritas. Alguns habitantes de Hong Kong estão nostálgicos pelo que consideram ser uma “era dourada” passada sob o regime colonial britânico não inteiramente democrático, quando a cidade de cerca de sete milhões de pessoas ganhou o estatuto de centro turístico e financeiro mundial. A rainha é apelidada de “si tau por” em Hong Kong. No dialeto cantonês local traduz-se por “patroa”. “Costumávamos chamar-lhe ‘si tau por’ quando estávamos sob o seu domínio. É simplesmente uma forma de mostrar respeito por ela. Havia um sentimento de bondade da parte dela, não é o tipo de chefe que está acima de si”, disse CK Li, uma residente que fez fila durante mais de duas horas para prestar a homenagem a Isabel II. Outro residente, Eddie Wong, de 80 anos, disse que estava lá “por verdadeiros sentimentos” do seu coração. “As pessoas em Hong Kong amam-na”, disse Wong. “Porque quando estávamos sob o seu domínio, desfrutávamos de democracia e liberdade e estávamos muito gratos. Quero despedir-me de ‘si tau por’, que está no céu”. Ao recuperar a soberania do território a 01 de julho de 1997, a China prometeu deixar intactas as liberdades civis e instituições ao estilo ocidental de Hong Kong durante pelo menos 50 anos. Muitos criados no antigo território cresceram na esperança de liberdades ainda maiores. Mas após meses de protestos antigovernamentais em 2019, Pequim impôs à cidade uma dura lei de segurança nacional, procurando acabar com a dissidência pública. Jornais considerados demasiado críticos de Pequim foram forçados a fechar e dezenas de ativistas foram detidos. Os protestos em massa terminaram. Dezenas de milhares de residentes de Hong Kong escolheram emigrar para o Reino Unido e outros lugares, como Taiwan. Até ao momento, as autoridades permitiram que continuassem as demonstrações ordenadas e sombrias de respeito. “Imagino que algumas pessoas vão para lá não tanto por razões de nostalgia, mas como uma espécie de protesto, agora que a dissidência é suprimida”, disse John Burns, professor honorário de política e administração pública na Universidade de Hong Kong. “Algumas pessoas, por exemplo, que concordam com o tipo de valores universais que o Reino Unido representa, e que foram incorporados na nossa Declaração de Direitos no final do colonialismo, podem participar nisto como forma de protesto”, disse Burns. As emoções em Hong Kong estão em alta, disse Emily Lau, ex-presidente do Partido Democrático e ex-deputada, dada a situação política da cidade e de prevenção pandémica. “Há quem seja genuinamente nostálgico e tenha sentimentos sentimentais pela Rainha, mas também há pessoas que têm queixas sobre a situação atual em Hong Kong”, disse. “Não podemos excluir que alguns tenham aproveitado esta ocasião para expressar isso”, afirmou Lau. Ao mesmo tempo, figuras públicas em Hong Kong estão a ser escrutinadas sobre a sua resposta à morte da rainha, e a atrair críticas se forem vistas como demasiado admiradoras do seu reinado ou do domínio britânico em geral. Nas redes sociais chinesas choveram críticas ao veterano ator Law Kar-ying por este ter publicado uma fotografia no exterior do Consulado Britânico no Instagram com uma legenda que inclui a frase: “Hong Kong foi uma terra abençoada sob o seu reinado”. Criticado duramente por atribuir a prosperidade de Hong Kong ao domínio britânico, Law apagou a publicação e divulgou um vídeo de desculpas na rede social Weibo. “Eu sou chinês e amarei para sempre a minha pátria”. Sinto muito”, escreveu. Nem todos os habitantes de Hong Kong são sentimentais em relação ao domínio britânico. Alguns ressentem-se da decisão de Londres de não lhes conceder a cidadania britânica plena, aquando da entrega do território à China. “Os britânicos retiraram os direitos aos nascidos em Hong Kong antes de 1997. Eles não protegeram esses direitos”, disse Leslie Chan, que adiantou não ter planos para mostrar o seu respeito à rainha. “Quando o governo britânico discutiu com a China sobre o futuro de Hong Kong, os habitantes de Hong Kong foram afastados da discussão”, lamentou.
Hoje Macau China / ÁsiaPolícia de Hong Kong apreende cocaína em contentores de algodão oriundos do Brasil A polícia de Hong Kong anunciou ontem a apreensão de 16,5 quilos de cocaína em contentores vindos do Brasil, com um valor de mercado de 14 milhões de dólares de Hong Kong. Segundo um comunicado, após “uma avaliação de risco”, funcionários da Alfândega da região administrativa especial chinesa decidiram inspecionar dois contentores que chegaram ao porto a 09 de setembro. No interior, os inspetores encontraram a droga, escondida em dois dos 230 fardos de fibras de algodão vindos do Brasil. No mesmo dia, a Alfândega de Hong Kong deteve três suspeitos, com idades entre os 37 e os 62 anos, que foram libertados sob fiança. No comunicado sublinha-se que a investigação está ainda a decorrer e que as forças de segurança não afastam a possibilidade de realizar novas detenções. O crime de tráfico de droga é punido na região chinesa com uma multa de até 5 milhões de dólares de Hong Kong e uma pena de prisão que pode ser perpétua.
Hoje Macau China / ÁsiaCoreia do Sul | Detida suspeita de matar filhos, corpos encontrados em malas Uma mulher de 42 anos, suspeita de assassinar duas crianças cujos restos mortais foram encontrados em malas na Nova Zelândia, foi detida na Coreia do Sul, informou ontem a polícia sul-coreana. A mulher, supostamente a mãe das duas crianças mortas, foi detida por homicídio na Coreia do Sul a pedido da Nova Zelândia, e vai enfrentar um processo de extradição, adiantaram as autoridades de ambos os países. “A suspeita é acusada pela polícia da Nova Zelândia de assassinar dois dos seus filhos, na altura com sete e dez anos, em 2018, na área de Auckland”, pode ler-se no comunicado da polícia sul-coreana. Na mesma nota acrescenta-se que a mulher “chegou à Coreia do Sul depois do crime, onde se tem mantido escondida desde então”. A agência de notícias Yonhap avançou que se trata de uma cidadã neozelandesa nascida na Coreia do Sul. A descoberta dos corpos aconteceu no mês passado. As malas faziam parte de um reboque carregado com artigos comprados por uma família num leilão de bens abandonados em Auckland, a maior cidade da Nova Zelândia.
Hoje Macau China / ÁsiaUzbequistão | Líderes da China, Rússia, Índia e países da Ásia Central em cimeira O encontro, dedicado a questões de segurança, é marcado pelo encontro entre Xi Jinping, que sai pela primeira vez da China desde o início da pandemia da covid-19, e Vladimir Putin Os líderes da China, Rússia, Índia e países da Ásia Central chegaram ontem ao Uzbequistão, para uma cimeira dedicada à segurança, que Pequim e Moscovo esperam servir de contrapeso às alianças militares dos Estados Unidos. A cimeira da Organização de Cooperação de Xangai (SCO, na sigla em inglês) é composta por oito membros, incluindo (a par de China, Rússia e Uzbequistão), Índia, Paquistão, Cazaquistão, Quirguistão e Tajiquistão, e ocorre num período em que o líder russo, Vladimir Putin, está diplomaticamente isolado, após ter invadido a Ucrânia. As relações da China com os Estados Unidos, Europa, Japão e Índia estão também cada vez mais tensas, face a questões que abrangem o comércio, tecnologia, segurança, Taiwan, Hong Kong, Direitos Humanos e conflitos territoriais no Mar do Sul da China e nos Himalaias. Em comunicado, o Kremlin disse que o líder russo vai reunir com o homólogo chinês, Xi Jinping, para abordar a guerra na Ucrânia e outros “tópicos internacionais e regionais”. A cimeira vai mostrar uma “alternativa” ao mundo ocidental, descreveu um porta-voz do governo russo. Trata-se também da primeira deslocação de Xi Jinping ao estrangeiro desde o início da pandemia da covid-19, e ocorre a poucas semanas do 20.º Congresso do Partido Comunista Chinês, o mais importante evento da agenda política chinesa, ressaltando o desejo de Pequim de se afirmar como uma potência regional. Xi foi recebido no aeroporto de Samarcanda pelo homólogo uzbeque, Shavkat Mirziyoyev. As relações entre China e Índia atravessam um período de renovada tensão, devido a confrontos entre soldados dos dois lados, numa área fronteiriça disputada nos Himalaias. Seguro de vida O líder chinês vai promover a “Iniciativa de Segurança Global”, anunciada em Abril passado após a formação do grupo Quad pelos Estados Unidos, Japão, Austrália e Índia, numa resposta à política externa mais assertiva de Pequim. Xi disse que a iniciativa pretende “defender o princípio da indivisibilidade da segurança” e “opor-se à construção da segurança nacional em detrimento da segurança de outros países”. A região da Ásia Central ocupa uma posição importante na iniciativa chinesa “Uma Faixa, Uma Rota”, que visa abrir novas vias comerciais através da construção de porto, linhas ferroviárias e outras infraestruturas, ligando o leste da Ásia à Europa, Médio Oriente e África. Os planos chineses na Ásia Central alimentaram o mal-estar na Rússia, que vê a região como parte da sua esfera de influência. O Cazaquistão e países vizinhos estão a tentar atrair investimento chinês sem perturbar Moscovo. Xi fez uma visita de um dia na quarta-feira ao Cazaquistão, a caminho do Uzbequistão.
Hoje Macau China / ÁsiaTaiwan | Lar contratou stripper “ardente” para militares reformados Um lar de idosos taiwanês teve de pedir desculpas após contratar uma ‘stripper’ para fazer um espectáculo para militares reformados em cadeiras de rodas, na quinta-feira passada, durante as comemorações do Festival da Lua. O Taoyuan Veterans Home, uma instituição estatal para militares reformados, proporcionou os seus residentes um momento erótico no Festival da Lua, um feriado importante na cultura chinesa, no qual são celebradas as colheitas de arroz e trigo do Outono. O vídeo da dança sensual foi filmado por um participante e publicado nas redes sociais, tornando-se rapidamente viral. Uma parte da gravação mostra uma mulher mascarada, de lingerie, a dançar no colo de um idoso. No entanto, a instituição sentiu-se atingida pelas reacções negativas e divulgou um comunicado, segundo o jornal norte-americano New York Post. “A intenção do evento era entreter os residentes e fazê-los felizes. Lamentamos muito a ofensa que foi causada”, lê-se. Um porta-voz do lar acrescentou que as festas do Festival da Lua foram canceladas nos últimos dois anos devido à covid-19, e, para levantar o ânimo dos residentes, organizaram um espetáculo com uma ‘stripper’. A fonte admitiu que as acções da dançarina foram “muito entusiasmadas e ardentes” e que o lar seria “mais cauteloso” no planeamento de eventos no futuro. O vídeo pode ser visualizado através do link: https://www.youtube.com/watch?v=dMDjuOrm8ak&ab_channel=UOL
Hoje Macau China / ÁsiaXinjiang | Países islâmicos não alinham com críticas do Ocidente Observadores ocidentais mostraram-se surpreendidos, na passada terça-feira, pelo facto de nenhum país de maioria muçulmana no Conselho de Direitos Humanos da ONU ter feito qualquer menção ao relatório sobre os uighures em Xinjiang. Reino Unido, EUA e União Europeia manifestaram a sua preocupação por este facto. Já a delegação chinesa – que é um dos actuais 47 membros do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas – reiterou as críticas ao relatório, alegando que foi baseado em “informações falsas e conclusões erradas”. “É mais um exemplo de como os instrumentos de Direitos Humanos são utilizados pelos países ocidentais”, afirmou a delegação chinesa, que qualificou de “inaceitável” que o Alto Comissariado liderado por Bachelet até 31 de Agosto tivesse procurado, por um lado, a cooperação com Pequim e, por outro lado, o “confronto deliberado”. Às críticas feitas pela China ao relatório juntaram-se outros membros actuais do Conselho, como a Venezuela, Bolívia ou Cuba, que consideraram o documento “tendencioso” e sem qualquer utilidade, por não ter sido validado pelo país envolvido. No lado dos países observadores, a Rússia – que este ano foi expulsa do Conselho por causa da invasão da Ucrânia – afirmou que o relatório sobre Xinjiang marca um “momento de politização sem precedentes” numa instituição que, ao denunciar a situação na China, ignora “os abusos na Europa, nos EUA e em outros países ocidentais”.
Hoje Macau China / ÁsiaMoçambique | China doa 13,9ME e perdoa sete milhões da dívida 20 milhões de euros, entre uma doação e um perdão da dívida, é o valor da ajuda de Pequim a Maputo, num dos “momentos difíceis” que o país africano atravessa A China vai doar o equivalente a 13,9 milhões de euros e cancelar sete milhões de euros de dívida de Moçambique no âmbito de acordos assinados terça-feira em Maputo entre os dois países. A doação resulta do Acordo sobre a Cooperação Económica e Técnica assinado pela ministra dos Negócios Estrangeiros e Cooperação de Moçambique, Verónica Macamo, e pelo embaixador da China em Maputo, Wang Hejun. Macamo e Wang assinaram ainda o Acordo de Perdão Parcial da Dívida de Moçambique e um certificado de entrega de produtos alimentares de assistência humanitária por parte de Pequim. “Este gesto é mais um símbolo inequívoco da nossa profunda amizade, solidariedade e cooperação forjados desde os tempos da luta de libertação nacional, no qual a República Popular da China concedeu o seu precioso apoio multiforme à causa da autodeterminação do povo moçambicano”, afirmou a ministra dos Negócios Estrangeiros e Cooperação. Referindo-se em concreto ao Acordo de Perdão Parcial da Dívida, Verónica Macamo assinalou que o entendimento vai contribuir para o alívio das contas públicas e para a disponibilização de recursos para projetos de desenvolvimento social e económico do país. “A República Popular da China é um país amigo que tem estado ao lado de Moçambique, dando a sua contribuição nos esforços rumo ao desenvolvimento sustentável do nosso país”, enfatizou. Por seu turno, o embaixador chinês observou que os dois países têm intensificado a cooperação em vários domínios, consolidando laços históricos. “A China continuará a expandir as formas e os campos de cooperação com Moçambique e a promover, de acordo com as necessidades de Moçambique, mais projectos pragmáticos e de benefício mútuo”, destacou. No final da cerimónia não houve oportunidade para perguntas dos jornalistas, mas em março de 2021 o ministro da Economia e Finanças de Moçambique, Adriano Maleiane, disse no parlamento que o país devia 1.700 milhões de euros à China, o equivalente a 16% do valor total da dívida pública (estimada em 10.420 milhões de euros). A quase totalidade (1.660 milhões de euros) era devida ao Exim Bank Chinês pela construção de estradas e pontes, incluindo a via circular de Maputo, a ponte suspensa sobre a baía de Maputo e as estradas a sul, afirmou Maleiane. Sempre ao lado de Moçambique A presidente do parlamento moçambicano enalteceu também a importância da cooperação com a China, lembrando que o país asiático “sempre esteve ao lado de Moçambique nos momentos mais difíceis”. “A China está sempre presente nos momentos mais difíceis de Moçambique”, declarou Esperança Bias, durante uma reunião virtual com Wang Yang, presidente do Comité Nacional da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês. A presidente do parlamento moçambicano lembrou o apoio que a China prestou a Moçambique face à pandemia, destacando que o país asiático foi o primeiro a disponibilizar vacinas contra a covid-19 para Maputo. “Apesar de a China ter sofrido fortemente com o impacto desta pandemia, ajudou Moçambique com vários lotes de vacinas”, frisou Esperança Bias. Segundo a responsável, os dois países vão continuar a envidar esforços para reforçar a cooperação bilateral, destacando as áreas política e económica como as prioritárias. “As relações entre os nossos dois países são bastante antigas e têm-se fortificado ao longo dos tempos”, acrescentou a presidente do parlamento moçambicano.
Hoje Macau China / ÁsiaNuclear | Seul alerta Pyongyang para “caminho de autodestruição” A Coreia do Sul avisou ontem Pyongyang de que o recurso a armas nucleares vai colocar o país num “caminho de autodestruição”, depois de a Coreia do Norte ter aprovado legislação sobre o uso de armas nucleares de modo preventivo. Habitualmente, Seul evita usar termos tão fortes para evitar o aumento da tensão na península coreana. O Ministério da Defesa sul-coreano considera que a legislação apenas vai aprofundar o isolamento da Coreia do Norte e incitar Seul e Washington a “reforçar ainda mais a capacidade de dissuasão e reacção”, disse aos jornalistas Moon Hong-sik, porta-voz da tutela. Para conseguir que a Coreia do Norte não use armas nucleares, o ministério disse que a Coreia do Sul vai impulsionar fortemente a capacidade de ataque preventivo, defesa antimísseis e de retaliação maciça, enquanto procura um maior compromisso de segurança dos Estados Unidos da América (EUA) para defender o país aliado, com todas as capacidades disponíveis, incluindo a nuclear. “Advertimos o Governo norte-coreano de que enfrentará a resposta esmagadora da aliança militar Coreia do Sul-EUA e seguirá o caminho da autodestruição, se tentar utilizar armas nucleares”, salientou o porta-voz. Na semana passada, o parlamento da Coreia do Norte aprovou a legislação sobre as regras relativas ao arsenal nuclear, permitindo a Pyongyang recorrer ao armamento atómico, se a liderança enfrentar um ataque iminente ou se pretender evitar uma “crise catastrófica” não especificada para o país. Num discurso, no parlamento, o líder norte-coreano, Kim Jong-un, afirmou que o país nunca abandonará as armas nucleares de que necessita para responder às ameaças dos EUA, que acusou de pressionarem para enfraquecer as defesas do país e eventualmente derrubar o regime que lidera.
Hoje Macau China / ÁsiaDiplomacia | China e Rússia querem ordem internacional “mais justa” A China está a trabalhar com a Rússia para estabelecer uma ordem internacional “justa e razoável”, disse ontem o mais alto quadro da diplomacia chinesa, nas vésperas de uma reunião entre os líderes dos dois países. O Presidente chinês, Xi Jinping, deve reunir-se com o homólogo russo, Vladimir Putin, esta semana, no Uzbequistão, à margem da cimeira da Organização de Cooperação de Xangai (SCO), de acordo com a diplomacia russa. “Sob a liderança estratégica do Presidente Xi Jinping e do Presidente Vladimir Putin, as nossas relações sempre progrediram no caminho certo”, defendeu Yang Jiechi, o principal diplomata do Partido Comunista Chinês, segundo uma nota emitida ontem pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros da China. O comunicado citou Yang durante uma reunião com o embaixador russo na China, Andrey Denisov, que está de saída do cargo. “A China está disposta a trabalhar com a Rússia para implementar ininterruptamente o espírito de cooperação estratégica de alto nível entre os dois países, salvaguardar os interesses comuns e promover o desenvolvimento da ordem internacional numa direcção mais justa e razoável”, afirmou Yang. Face às sanções ocidentais e isolamento diplomático, em resultado da invasão da Ucrânia, a Rússia está a tentar reforçar laços com os países asiáticos, sobretudo com a China. Bons parceiros Semanas antes de a Rússia invadir a Ucrânia, a 4 de Fevereiro, Xi recebeu Putin. Os dois líderes anunciaram então uma parceria “sem limites”. O país asiático recusou condenar a Rússia pela invasão da Ucrânia e criticou a imposição de sanções contra Moscovo. Pequim considera a parceria com o país vizinho fundamental para contrapor a ordem democrática liberal, liderada pelos Estados Unidos. Na semana passada, o número três do regime chinês, o presidente do Comité Permanente da Assembleia Nacional Popular da China, Li Zhanshu, tornou-se o líder chinês mais importante a visitar a Rússia desde o início da intervenção militar. Li elogiou o “nível sem precedentes” de confiança e cooperação entre Pequim e Moscovo, observando em particular a cooperação na região Ásia – Pacífico, bem como no Extremo Oriente russo, no âmbito da iniciativa chinesa “Uma Faixa, Uma Rota”.
Hoje Macau China / ÁsiaCibernética | Relatórios chineses revelam detalhes de ataques dos EUA A China divulgou ontem relatórios de investigação com detalhes de ataques cibernéticos a uma universidade chinesa, lançados pela Agência de Segurança Nacional dos EUA (NSA). De acordo com o Centro Nacional de Resposta Emergencial contra Vírus de Computador da China (CVERC), 41 tipos de armas cibernéticas foram usadas pelo Escritório de Operações de Acesso Adaptadas(TAO), afiliado à NSA, nos ataques recentemente expostos contra a Universidade Politécnica do Noroeste da China, informa a Xinhua. Entre elas, a arma cibernética “Suctionchar” para espionagem e roubo é uma das principais ferramentas usadas para o desvio de uma grande quantidade de dados confidenciais, disse o CVERC. Sendo altamente furtiva e adaptável ao ambiente, a “Suctionchar” pode roubar contas e senhas de uma variedade de serviços de gestão remota e transferência de arquivos em servidores-alvo, de acordo com o relatório divulgado pelo CVERC em colaboração com a empresa de cibersegurança Beijing Qi’an Pangu Laboratory Technology Co., Ltd. A análise técnica mostra que a “Suctionchar” pode efectivamente trabalhar com outras armas cibernéticas implantadas pela NSA, de acordo com especialistas em segurança citados pelo CVERC. Nos ataques cibernéticos do TAO contra a universidade chinesa, foi descoberto que a “Suctionchar” funcionou em conjunto com outros componentes do programa de troia Bvp47, uma arma de alto nível do Equation Group de Hackers da NSA.
Hoje Macau China / ÁsiaCovid-19 | Pequim intensifica medidas de prevenção face a novo surto Face à aproximação do Congresso do Partido Comunista Chinês, com início marcado para 16 de Outubro, e a um surto que atingiu vários ‘campus’ universitários, as restrições de circulação voltam a aumentar na capital chinesa Pequim intensificou ontem as medidas de prevenção epidémica, na sequência de um novo surto de covid-19, a poucas semanas da cidade receber o 20.º Congresso do Partido Comunista Chinês, o mais importante evento da agenda política chinesa. O governo municipal de Pequim anunciou que funcionários e estudantes devem apresentar um teste negativo para o novo coronavírus realizado nas últimas 48 horas para regressarem ao trabalho e à escola, após o feriado do festival de meados do Outono. Este reforço das medidas acabou por suscitar ontem de manhã alguma confusão na capital chinesa, à medida que os passageiros eram impedidos de embarcar nos transportes públicos. Pequim está em alerta desde a semana passada, quando um novo surto da doença covid-19 atingiu vários ‘campus’ universitários. As autoridades encerraram a Universidade de Comunicação da China, no distrito de Chaoyang, e colocaram várias pessoas em isolamento. Esta situação acontece a poucas semanas da cidade acolher o 20.º Congresso do Partido Comunista Chinês, que arranca a 16 de outubro. Trata-se do mais importante evento da agenda política da China, que é realizado a cada cinco anos. Pequim registou 16 casos, nas últimas 24 horas, entre os quais seis infecções assintomáticas. A China mantém uma estratégia de zero casos de covid-19. Isto inclui o bloqueio de distritos e cidades inteiras, sempre que é detectado um caso, o isolamento de todos os casos positivos e contactos directos em instalações designadas pelo Governo, e a testagem de toda a população. Várias cidades em redor da capital chinesa também estão em alerta. As autoridades de Sanhe, na província de Hebei, anunciaram um bloqueio de quatro dias, desde ontem, e quatro rondas de testes em massa, após terem diagnosticado um caso. Serviços de transporte público foram também suspensos. “Todos os blocos residenciais devem deixar apenas uma porta de acesso aberta, com funcionários a vigiar 24 horas por dia. Os residentes não devem sair a menos que tenham uma emergência médica”, lê-se num comunicado do governo local. Centenas de milhares de pessoas vivem nas cidades em redor de Pequim, incluindo Sanhe, onde as rendas são mais baratas. Mais testes Várias cidades do país intensificaram os bloqueios e impuseram restrições mais rígidas às viagens domésticas. As autoridades chinesas pediram às cidades – mesmo as que não têm surtos – que testem regularmente a população até ao final de Outubro. Na sexta-feira, a vice-primeira-ministra Sun Chunlan, que supervisiona as medidas de combate à covid-19, instruiu os funcionários do Conselho de Estado a tomarem “medidas resolutas” para controlar o vírus o mais rápido possível e minimizar os efeitos nas comunidades. As autoridades de saúde de Pequim também reiteraram que quem chegar à cidade deve fazer dois testes em três dias, incluindo um dentro de 24 horas após a chegada.
Hoje Macau China / ÁsiaUzbequistão | Líderes da China, Rússia e Índia, em cimeira presencial Xi, Putin e Modi deverão encontrar-se presencialmente no final desta semana, durante a reunião dos Estados membros da Organização de Cooperação de Xangai. Cazaquistão, Quirguistão, Uzbequistão e Tajiquistão e Paquistão marcam também presença O primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, participará numa cimeira regional esta semana no Uzebequistão que, segundo Moscovo, incluirá conversações presenciais entre o Presidente russo, Vladimir Putin, e o Presidente chinês, Xi Jinping. A reunião dos Estados membros da Organização de Cooperação de Xangai, que pretende ser um contrapeso à influência ocidental e que inclui, além da China, Rússia e Índia, quatro países da Ásia Central (Cazaquistão, Quirguistão, Uzbequistão e Tajiquistão) e Paquistão, está agendada para 15 e 16 de Setembro em Samarcanda, no sudeste do Uzbequistão. Na quarta-feira, o embaixador da Rússia em Pequim disse que Putin e Xi se reunirão na cimeira. O Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês não o confirmou imediatamente, e o porta-voz disse, na habitual conferência de imprensa, que não havia “qualquer informação a dar” sobre o assunto, de acordo com a agência francesa de notícias, a France-Presse (AFP). Há conversa? Xi Jinping não deixa o país desde uma visita de estado ao Myanmar, em Janeiro de 2020, logo no início da pandemia de covid-19. Na sua declaração, o governo indiano não disse se Modi iria manter conversações bilaterais com Putin, Xi ou com Shehbaz Sharif, no que seria o primeiro encontro entre ambos desde a tomada de posse do líder paquistanês, em Abril. A Índia, tal como a China, recusou-se a condenar a invasão da Ucrânia e aumentou as suas compras de petróleo à Rússia. As relações entre a Índia e a China têm estado tensas desde os combates de 2020 na disputada fronteira dos Himalaias. De acordo com a AFP, Modi e Xi Jinping não têm mantido conversações bilaterais desde 2019. A Índia também faz parte do “Quad”, com os EUA, Japão e Austrália, um agrupamento visto como um contrapeso à China.
Hoje Macau China / ÁsiaCovid-19 | Estratégia ‘zero casos’ é economicamente mais “racional” A estratégia ‘zero casos’ de covid-19 continua a ser economicamente “mais racional” para a China do que coexistir com o coronavírus, asseguraram ontem as autoridades de saúde do país asiático, citadas pela imprensa estatal. A política chinesa é a “forma mais científica de travar a covid-19, à medida que a pandemia continua a alastrar-se pelo mundo, criando novos riscos”, defendeu o vice-director do Centro Nacional de Prevenção e Controlo de Doenças, Chang Jile. A abordagem chinesa consiste em “detectar rapidamente novos surtos e conter a propagação com o menor custo possível”, descreveu Chang. Isto inclui o isolamento de todos os casos positivos e contactos diretos em instalações designadas, o bloqueio de distritos e cidades inteiras e a realização de testes em massa. A China mantém também as fronteiras praticamente encerradas desde março de 2020, com as ligações áreas reduzidas a menos de 2%, em comparação com 2019. Quem viaja para o país tem que cumprir pelo menos sete dias de quarentena num hotel designado pelas autoridades. Chang argumentou que a estratégia chinesa garante a “normalização da produção e a segurança das pessoas em todo o país, e cadeias de fornecimento estáveis”. O responsável pediu “determinação” face à pandemia, que disse ainda se encontrar num “alto nível, com novas variantes e com o conhecimento sobre o vírus ainda em curso”. Chang anunciou também a “optimização das medidas de controlo”, com base na “situação actual”, e afirmou que as “políticas de contenção vão ser equilibradas com o desenvolvimento social e económico”. Chengdu Entretanto, as empresas em Chengdu, na província de Sichuan, no sudoeste da China, afirmaram que estão a funcionar normalmente e que retomaram a produção no meio de um novo surto de COVID-19 após a recente escassez de energia eléctrica ter sido atenuada. A fábrica de Foxconn em Chengdu está actualmente sob gestão de circuito fechado e está agora a funcionar normalmente, disse a empresa. Um gerente de apelido He, que trabalha para um negócio de fabrico de moldes na Zona Oeste de Chengdu, disse que a fábrica da empresa voltou à produção total e está sob gestão de ciclo fechado. “A nossa fábrica regressou à produção total após o fornecimento de energia ter sido restaurado. Os empregados chegaram à fábrica na segunda-feira e a produção começou”, disse He. O gerente observou que a empresa permanece em estrita conformidade com os requisitos de prevenção de epidemias, com detecção de ácido nucleico realizada para cada empregado a cada 24 horas. De acordo com as últimas estatísticas, um total de 766 casos locais foram relatados em Chengdu até quinta-feira, incluindo 570 casos confirmados. Antes desta última explosão da COVID-19, a província de Sichuan tinha sofrido uma escassez de fornecimento de energia devido à seca contínua, uma vez que a província está fortemente dependente da produção de energia hidroeléctrica. Os níveis de água em várias centrais hidroeléctricas em Sichuan desceram até 40 metros em Agosto. A energia hidroeléctrica representou 78 por cento de toda a energia produzida em Sichuan em 2021, enquanto a energia hidroeléctrica representou apenas 15 por cento da produção de energia na China no mesmo período, de acordo com estatísticas oficiais. Empresas sediadas em Sichuan anunciaram que retomaram a produção e que a escassez do fornecimento de energia teve pouco impacto nas suas operações globais. Tianqi Lithium, com sede em Suining, Sichuan, anunciou durante a sua apresentação de desempenho semestral que, desde meados de Agosto, a empresa tem cumprido rigorosamente os requisitos mandatados pelas autoridades locais, adoptado activamente medidas de salvaguarda, e organizado a produção de uma forma razoável e ordenada. Com a premissa de cumprir os requisitos das autoridades locais, as fábricas de Tianqi têm estado a funcionar normalmente. “O recente racionamento de energia não tem tido um impacto significativo na produção e operações da empresa”, disse Tianqi. Segundo as contas oficiais, 5226 morreram no país devido ao novo coronavírus, desde que os primeiros casos foram detectados na cidade de Wuhan, centro da China, no final de 2019.