Hoje Macau China / ÁsiaVinho e turismo vinícola do Pico promovidos na China O vinho do Pico e o turismo vinícola da “ilha-montanha” estiveram em destaque numa sessão de promoção do Turismo de Portugal no leste da China, que foi transmitida ao vivo na televisão e Internet. O evento deu a provar oito vinhos de diferentes regiões de Portugal, incluindo o vinho do Porto, o vinho verde e o vinho branco, revelou, num comunicado divulgado na segunda-feira, a agência chinesa de viagens Tuniu. O delegado do Turismo de Portugal na China, Tiago Brito, apresentou a Paisagem Vinha da Ilha do Pico, que foi em 2004 listada como Património Mundial da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO). A sessão, que decorreu na cidade de Nanjing, capital da província de Jiangsu, no leste da China, foi organizada pelo Turismo de Portugal, a Tuniu e a NJBG, a radiotelevisão pública de Nanjing. O evento foi transmitido ao vivo na plataforma da NJBG, na aplicação chinesa de transmissões ao vivo Niuka, e na plataforma da Tuniu. A ilha do Pico, onde está situado o ponto mais alto de Portugal, com 2.351 metros de altura, conta com 15 empresários ligados à produção vitivinícola. A produção de vinhos da “ilha-montanha” em 2021 foi considerada “catastrófica”, devido às más condições climatéricas, em especial da tempestade “Lola” que atravessou os Açores em abril e “vindimou” mais de dois terços das vinhas. Losménio Goulart, presidente da Adega Cooperativa Vitivinícola do Pico – Picowines, disse à Lusa em outubro que a cooperativa recebeu apenas 240 toneladas de vinho, muito menos dos que as cerca de 600 toneladas recebidas em 2020. O mercado chinês do vinho é já o quinto maior do mundo, embora apenas cerca de 3% dos 1,4 mil milhões de habitantes beba regularmente vinho.
Hoje Macau China / ÁsiaPequim descarta confinamento durante Jogos Olímpicos de Inverno O Comité Organizador de Pequim para os Jogos Olímpicos de Inverno de 2022 disse hoje que não está a contemplar o confinamento da capital chinesa, devido aos recentes surtos de covid-19 detetados na China nos últimos dias. O confinamento da cidade durante a realização dos Jogos “está descartado neste momento”, disse Huang Chun, funcionário do Comité Organizador de Pequim2022, citado pela imprensa local. Segundo Huang, embora a variante Ómicron já tenha sido detetada em algumas cidades chinesas, como Tianjin, a cerca de 80 quilómetros de Pequim, a “situação está sob controlo”. “Vamos manter as medidas de prevenção já descritas. A menos que haja um grande surto durante o evento, não há necessidade de ajustá-las. No momento, confinar Pequim não é uma opção, mas há espaço de manobra para mudar a política caso seja necessário”, apontou o funcionário. Os Jogos vão ser realizados de acordo com a estratégia ‘zero covid’ da China e sob ameaça da variante altamente contagiosa Ómicron. Por ocasião do evento, que se realiza na capital chinesa, participantes, atletas, voluntários, cozinheiros, motoristas e jornalistas vão ser mantidos num “circuito fechado”, para evitar qualquer contacto com a população local. Esta “bolha sanitária” foi criada no início de janeiro e visa isolar os participantes do mundo exterior nas deslocações a pé, de carro ou de comboio. É ainda exigida uma quarentena de 21 dias após a chegada a Pequim para quem não estiver vacinado. O sistema entrará oficialmente em operação em 23 de janeiro de 2022 (os Jogos serão realizados entre 04 e 20 de fevereiro) e terminará no final dos Jogos Paralímpicos de Inverno (de 04 a 13 de março), embora já haja funcionários a trabalhar dentro da bolha, desde a última terça-feira. Pequim vai assim tornar-se na primeira cidade do mundo que recebeu ambos os eventos olímpicos de inverno e verão. A atenção também está colocada no boicote diplomático aos Jogos anunciado pelos Estados Unidos e outros países que denunciaram abusos dos direitos humanos por parte da China. A China espera tranquilizar a população e garantir que o evento olímpico não vai produzir mais surtos. A vida no país decorre com relativa normalidade, após ter praticamente extinguido a doença, no primeiro trimestre de 2020. A ameaça da Ómicron ocorre também nas vésperas do Ano Novo Lunar, a principal festa das famílias chinesas e, tradicionalmente, a maior migração humana do planeta, embora este ano muitas cidades tenham recomendado aos residentes que passem as férias no local de residência habitual para minimizar os riscos.
Hoje Macau China / ÁsiaVendas de veículos “limpos” quase triplicam na China em 2021 As vendas dos chamados veículos “limpos” praticamente triplicaram, no ano passado, na China, impulsionadas por subsídios, anunciou hoje uma associação do setor. A China, o maior emissor de gases com efeito de estufa do mundo, tem como objetivo ter uma frota de veículos em 2035 composta sobretudo por veículos não poluentes. Em 2021, cerca de três milhões de veículos limpos (elétricos, híbridos ou a hidrogénio) foram vendidos no país asiático, o maior mercado automóvel do mundo, informou a Associação Chinesa de Fabricantes de Veículos de Passageiros (CPCA). Trata-se de um aumento de 169%, no período de um ano, praticamente triplicando as vendas. A CPCA reviu em alta as suas projeções, para 2022, e tem como meta 5,5 milhões de veículos “limpos” vendidos. Um quarto da frota de carros do país asiático seria então alimentada com novas energias. Muitas marcas locais – BYD, SAIC-GM-Wuling, Geely, XPeng ou Nio – competem neste nicho com a norte-americana Tesla. O mercado é impulsionado principalmente por subsídios, que foram reduzidos em 30%, desde o início deste ano, e devem desaparecer totalmente, em 31 de dezembro de 2022. A China é o maior mercado de automóveis do mundo. Em 2021, foram vendidos cerca de 20,1 milhões de veículos novos em todas as categorias, um aumento de 4,4% no espaço de um ano. Em crescimento contínuo desde a década de 1990, graças à melhoria de vida da população, as vendas de automóveis caíram em 2018 e 2019, num cenário de desaceleração da economia chinesa e de tensões comerciais com os Estados Unidos. Em 2020, as vendas de automóveis foram fortemente penalizadas, recuando 6,8%, devido ao impacto da pandemia da covid-19, que paralisou o país no primeiro trimestre.
Hoje Macau China / ÁsiaPeritos discutem restauração da maior estátua de Buda de pedra do mundo A maior estátua de Buda de pedra do mundo, o Buda Gigante de Leshan, precisa de uma reparação, uma vez mais. Menos de três anos após a conclusão do último restauro em grande escala – o sétimo em mais de um século – a estátua de 71 metros de altura nos arredores da cidade de Leshan, no sudoeste da província de Sichuan, já apresenta o nariz negro e a cara suja. Além disso, partes do peito, abdómen, mãos e pernas do Buda estão agora cobertas de musgo e outras plantas, dando-lhe uma aparência completamente diferente daquela que foi reparada recentemente em Abril de 2019. Durante o fim-de-semana, Leshan organizou um seminário em que peritos chineses discutiram um novo plano de restauro da estátua. Desta vez, porém, em vez de dar ao Buda outra remodelação, decidiram abordar a raiz da sua degradação, para dar à escultura longos anos de saúde. A estátua de Buda, esculpida num penhasco na montanha Le e com vista para três rios convergentes, foi construída durante um período de 90 anos, a partir de 713 durante a Dinastia Tang (618-907). “O seminário marcou uma mudança significativa da nossa abordagem de ‘curar os sintomas’ para ‘curar a doença enquanto cura os sintomas'”, disse Zhan Changfa, antigo vice-presidente da Academia Chinesa do Património Cultural (CACH). Os especialistas chegaram ao consenso de que entre muitos outros factores, os danos causados pela água, chuva e humidade foram os que mais contribuíram para a degradação. “Antes de mais, precisamos de abordar o problema dos danos causados pela água, caso contrário, qualquer lifting não passaria de uma medida provisória”, disse Huang Kezhong, um investigador da CACH, ao seminário através de uma ligação vídeo de Pequim. Os peritos no seminário concordaram que a abordagem dos danos causados pela água envolve uma abordagem multifacetada que abrange áreas como o levantamento geológico, monitorização e avaliação, investigação de materiais e restauração ambiental. Zhan apontou algumas questões críticas para um planeamento sistemático e soluções passo a passo, que incluem — Onde estão as fissuras internas? Como lidar com as intempéries? Que materiais são melhores para serem utilizados na reparação? Deve ser construído um toldo? Deve ser colocado um limite no número de turistas? Zhan acrescentou que, dadas as condições naturais e geográficas da localização da estátua de Buda, o plano de restauração visa “melhor saúde, menos doenças fatais, e idealmente uma longevidade” para o Buda, em vez de encontrar uma cura para tudo. Wang Yi, chefe da Administração do Património Cultural da Província de Sichuan, disse que peritos do país e do estrangeiro irão conduzir uma cooperação aprofundada e investigação multidisciplinar sobre a protecção do gigantesco Buda. O Buda de Leshan foi inscrito na lista do Património Cultural Mundial da UNESCO em 1996.
Hoje Macau China / ÁsiaQuatro países do Golfo visitam China em período de crise energética Quatro países do Conselho de Cooperação do Golfo (GCC) iniciaram hoje uma visita de cinco dias à China, num período de rápido aumento do preço do petróleo, do qual o país asiático é o maior importador do mundo. A recuperação da economia mundial levou, nos últimos meses, a uma forte subida dos preços de todas as fontes de energia, em particular do gás e do petróleo. Face ao aumento da procura global e às interrupções relacionadas com a pandemia de covid-19, a China está preocupada com o seu abastecimento. A convite do ministro dos Negócios Estrangeiros chinês, Wang Yi, os seus homólogos de quatro países do Golfo Pérsico – Arábia Saudita, Kuwait, Omã e Bahrein – estão na China até sexta-feira, segundo uma nota informativa da diplomacia chinesa. O comunicado divulgado não fornece detalhes sobre o programa. As visitas de diplomatas estrangeiros à China nos últimos dois anos têm sido escassas, devido às medidas de prevenção contra a doença covid-19. De acordo com o Global Times, jornal oficial do Partido Comunista Chinês, esta visita poderá permitir “avançar” nas discussões em torno de um acordo de livre comércio entre a China e o Conselho de Cooperação do Golfo. O GCC (na sigla em inglês) é formado por seis países: Arábia Saudita, Bahrein, Emirados Árabes Unidos, Kuwait, Omã e Qatar. Nos últimos anos, a China tem procurado fortalecer os seus laços com os países do Golfo. Em 2014, o Presidente chinês, Xi Jinping, prometeu mais do que duplicar o comércio com a região até 2023. Esta visita ocorre numa altura em que os distúrbios no vizinho Cazaquistão, membro da OPEP + (Organização dos Países Exportadores de Petróleo), levaram à subida dos preços do petróleo. Os investidores temem possíveis interrupções no fornecimento. O país é o maior produtor de petróleo da Ásia Central, com a 12.ª reserva comprovada de petróleo do mundo, de acordo com a Agência de Informação de Energia dos Estados Unidos (EIA). O Cazaquistão produziu cerca de 1,8 milhões de barris por dia em 2020. Em novembro, a China anunciou que estava a utilizar as suas reservas de petróleo para baixar os preços, acompanhando uma iniciativa lançada pelo Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden.
Hoje Macau China / ÁsiaPolícia chinesa adverte população para se afastar de veículos dos Jogos Olímpicos A polícia chinesa pediu aos residentes de Pequim que se afastem dos veículos oficiais dos Jogos Olímpicos de Inverno, no caso de acidentes no trânsito, visando proteger a “bolha sanitária” contra a covid-19 criada em torno da competição. Por ocasião do evento, que se realiza na capital chinesa, participantes, atletas, voluntários, cozinheiros, motoristas e jornalistas vão ser mantidos num “circuito fechado”, para evitar qualquer contacto com a população local. Esta “bolha sanitária” foi criada no início de janeiro e visa isolar os participantes do mundo exterior nas deslocações a pé, de carro ou de comboio. “Em caso de acidente com um veículo oficial dos Jogos Olímpicos de Inverno é aconselhável manter uma distância de segurança, para garantir a sua proteção, e evitar qualquer contacto com o veículo e as pessoas a bordo”, disse a polícia de Pequim, em comunicado. “Deve-se aguardar a chegada dos profissionais”, apontou. A China praticamente erradicou a covid-19 do seu território, desde a primavera de 2020. A vida no país decorre com normalidade, apesar do aparecimento de pequenos surtos esporádicos, que motivam uma reação imediata e localizada. Este sucesso é o resultado de medidas fortes: testes em massa, medidas de confinamento nas áreas afetadas, quarentena centralizada na chegada ao país e rastreamento dos contactos via aplicações móveis. A mesma severidade será aplicada durante os Jogos de Pequim. Isto constitui uma diferença com os Jogos Olímpicos de Tóquio, onde os organizadores permitiam certas entradas ou saídas de funcionários e voluntários na “bolha sanitária”. Em Pequim, cerca de 3.000 atletas estarão no “circuito fechado”. Todas as pessoas que entrarem nesta bolha devem estar totalmente vacinadas ou passar por uma quarentena de 21 dias à chegada. Eles serão testados diariamente. As autoridades estão a lutar contra surtos em várias cidades do país, que resultaram no confinamento de milhões de pessoas. O recente aparecimento da variante Ómicron na China provavelmente complicará a tarefa dos organizadores. Os organizadores tiveram que negar, este fim de semana, um rumor que circulou nas redes sociais, segundo o qual um desportista espanhol com resultado positivo tinha escapado da “bolha” para ir ao centro de Pequim.
Hoje Macau China / ÁsiaCazaquistão | MNE chinês expressa “forte apoio” ao Governo cazaque O ministro dos Negócios Estrangeiros da China, Wang Yi, expressou hoje o seu “forte apoio” ao homólogo cazaque, Mukhtar Tleuberdi, para que mantenha a “estabilidade” no país da Ásia Central, informou a agência noticiosa Xinhua. Wang Yi, que descreveu a ex-república soviética como um “parceiro estratégico abrangente” da China, prometeu o apoio chinês para “deter a violência”, num “período crítico para o futuro do Cazaquistão”. Quase 8.000 pessoas foram presas após os protestos e motins que eclodiram no Cazaquistão em 02 de janeiro. Várias dezenas de pessoas – incluindo 16 polícias e dois soldados, e um número desconhecido de manifestantes – morreram nos maiores protestos ocorridos no país desde que conquistou a independência, há três décadas, de acordo com as autoridades. A crise foi provocada pelo aumento do preço do gás liquefeito, que provocou manifestações pacíficas em várias cidades do país e que posteriormente degeneraram em violência. Neste domingo, o Governo cazaque considerou que a situação estabilizou em todas as regiões do país. China e Cazaquistão, que partilham uma fronteira com mais de 1.500 quilómetros de extensão, mantêm importantes acordos de cooperação económica e comercial, no âmbito da iniciativa chinesa ‘uma faixa, uma rota’. O projeto de infra-estruturas lançado por Pequim inclui a construção de linhas ferroviárias, aeroportos, centrais elétricas e zonas de comércio livre, visando abrir novas vias comerciais entre Ásia, Europa e África. O Cazaquistão é um elo crucial nesta iniciativa e foi precisamente no país vizinho que o Presidente chinês, Xi Jinping, lançou o projeto de infra-estruturas, em 2013.
Hoje Macau China / ÁsiaSri Lanka pede à China reestruturação da dívida e acesso a linha de crédito preferencial O Presidente do Sri Lanka pediu à China uma restruturação da dívida e acesso a crédito preferencial para importação de bens essenciais, perante a crise económica com que o país se debate. Durante uma visita do ministro dos Negócios Estrangeiros chinês, Wang Yi, o Presidente do Sri Lanka, Gotabaya Rajapaksa, afirmou que seria “um grande alívio para o país se pudesse ser considerada uma reestruturação dos reembolsos da dívida, como solução para a crise económica que emergiu perante a pandemia de covid-19”, segundo um comunicado do gabinete presidencial, citado pela Associated Press (AP). Rajapaksa pediu ao governante chinês a concessão de uma linha de crédito para importações e permitir que as empresas possam funcionar sem perturbações, indica ainda o mesmo comunicado. O Presidente apelou ainda a que os turistas chineses possam viajar para o Sri Lanka dentro de uma ‘bolha segura’. Wang e o primeiro-ministro Mahinda Rajapaksa, irmão do Presidente, visitaram posteriormente a cidade portuária de Colombo, uma zona recuperada com investimento chinês, onde inauguraram uma alameda e a navegação de 65 barcos, como forma de assinalarem os 65 anos de relações diplomáticas entre os dois países. O Ministro chinês dos Negócios Estrangeiros chinês, Wang Yi, terminou ontem uma visita de dois dias ao Sri Lanka. A visita ocorre numa altura em que o Sri Lanka enfrenta uma das suas piores crises económicas, com as reservas estrangeiras a caírem para cerca de 1,6 mil milhões de dólares, o suficiente para algumas semanas de importações, nomeadamente de matérias-primas. O declínio das reservas estrangeiras é parcialmente atribuído a projetos de infraestruturas realizados com empréstimos chineses que não rendem dinheiro, refere a AP. A China emprestou dinheiro ao Sri Lanka para construir um porto de mar e um aeroporto no distrito de Hambantota, no sul do país, e para uma ampla rede de estradas. Os números do Banco Central indicam que os empréstimos do Sri Lanka à China totalizam atualmente 3,38 mil milhões de euros. Este valor não inclui os empréstimos a empresas estatais.
Hoje Macau China / ÁsiaDiplomacia | O que faz Wang Yi em África? A diplomacia chinesa tem uma tradição de 32 anos: a sua primeira visita no início de cada ano deve ser a um país africano O conselheiro de Estado e ministro dos Negócios Estrangeiros da China, Wang Yi, clarificou os três objectivos da sua visita a África durante uma reunião com a sua homóloga do Quénia, Raychelle Omamo, na cidade de Mombasa. Wang Yi disse que a diplomacia chinesa tem uma tradição de 32 anos: a sua primeira visita no início de cada ano deve ser a um país africano. “A tradição mostra com acções concretas que a China preza a sua amizade tradicional com a África, dá prioridade a África na diplomacia chinesa e está disposta a ser um bom amigo e parceiro de África. Apesar dos desafios impostos pela pandemia, viemos aqui conforme programado, faça chuva ou faça sol, e permanecemos fiéis à nossa aspiração inicial. Este é o tom da amizade China-África”, disse Wang, acrescentando que a sua “visita para a África tem três objetivos principais”. Assim, segundo Wang Yi, o primeiro objectivo é trabalhar com a África para derrotar a epidemia. “O mundo enfrenta uma nova onda da variante Omicron. Como amiga da África, a China nunca ficará de braços cruzados. O presidente chinês, Xi Jinping, anunciou que a China fornecerá mais mil milhões de doses de vacinas a África, que é o maior pacote de ajuda e está em andamento. As vacinas estão a ser enviadas por mar para todas as partes de África que as necessitam. Hoje, anunciamos mais 10 milhões de doses de vacina para o Quênia. Vamos apoiar os nossos irmãos e irmãs africanos até que a vitória final seja conquistada”, disse Wang. Em segundo lugar, prosseguiu o MNE chinês, “a implementação dos resultados do Fórum de Cooperação China-África (FOCAC) deve ser acelerada. Há mais de um mês, foi realizada com sucesso a 8ª Conferência Ministerial do FOCAC. O presidente Xi anunciou nove programas para a cooperação prática China-África. A série de documentos de cooperação bilateral assinados pela China e pelo Quênia hoje são a primeira colheita dos nove programas no Quénia.” “Estamos prontos para aumentar a sinergia com os nossos parceiros africanos, arregaçar as mangas e trabalhar duro para entregar todos os resultados da conferência em benefício do povo africano, ajudar a África a acelerar a recuperação pós-epidemia e embarcar no caminho da independência e desenvolvimento sustentável”, disse Wang. Wang Yi referiu ainda que a chamada “armadilha da dívida” em África não é um facto, mas um “exagero com segundas intenções”. É uma “armadilha do discurso” criada por forças externas que não querem ver África acelerar o desenvolvimento. Se há alguma “armadilha” em África, é a “armadilha da pobreza” e a “armadilha do atraso”. “A China está pronta a trabalhar com todos os países amigos para ajudar os africanos a acelerar a recuperação pós-pandemia, eliminar a pobreza e o atraso, actualizar-se o mais rápido possível, alcançar um desenvolvimento comum e criar um futuro melhor. A China e a África devem defender firmemente os interesses comuns. Em face da hegemonia, agressores e actos unilaterais, a China e a África têm a responsabilidade de praticar conjuntamente o verdadeiro multilateralismo e salvaguardar a equidade e a justiça internacionais.” “Por último, a China está pronta para fortalecer a coordenação e cooperação com a África em assuntos internacionais e regionais, salvaguardar o sistema internacional com as Nações Unidas no seu núcleo e as normas básicas que regem as relações internacionais, salvaguardam os interesses legítimos dos países em desenvolvimento e tornam a ordem internacional mais justa e equitativa”, concluiu.
Hoje Macau China / ÁsiaNovas regras criaram corrida aos vistos ‘gold’ em Hong Kong e China Consultores de emigração em Hong Kong e Macau disseram à Lusa que as novas regras, que entraram em vigor a 1 de janeiro, originaram uma corrida aos ‘vistos gold’ portugueses no final de 2021. De uma média de dez processos por ano, Jeff Yen Li Wei, sócio da sociedade de advogados de Macau Nuno Simões e Associados, passou para 20 pedidos só na segunda metade de 2021, sobretudo vindos da China continental. Também John Hu, fundador e consultor principal da John Hu Migration Consulting, uma empresa de Hong Kong especializada em emigração, teve clientes locais a tentar iniciar o processo “mesmo antes do Natal”. O objetivo era antecipar a entrada em vigor de um decreto-lei que proíbe a obtenção de ‘visto gold’ através da compra de propriedade residencial nas áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto e na maioria das regiões do litoral. A mudança estava originalmente prevista para julho de 2021 e muitos chineses e britânicos radicados em Hong Kong aproveitaram os seis meses extra para “acelerar” o negócio, disse Jason Gillott. Para o cofundador da Golden Visa Portugal Limited, uma empresa de Hong Kong especializada na obtenção de ‘vistos gold’, a opção mais popular foi comprar casas para reabilitação em Lisboa, Cascais ou Ericeira. Até ao final de 2021, o programa de Autorização de Residência para Investimento permitia obter residência em Portugal ao investir em imobiliário no valor mínimo de 500 mil euros, valor que caía para 350 mil euros no caso de reabilitação urbana. Após a correria de dezembro, Jeff Yen não tem novos clientes atualmente, mas disse acreditar que “quem estava interessado, vai continuar a estar interessado”. Ainda assim, o advogado, que viveu mais de duas décadas em Portugal, defendeu que será mais difícil convencer investidores chineses a comprar imobiliário fora dos grandes centros urbanos. A aquisição de propriedade era a opção em “80% dos casos”, mas John Hu considerou que a transferência de pelo menos um milhão de euros em capital poderá tornar-se uma escolha mais popular para os investidores de Hong Kong. Com sete processos em carteira, Jason Gillott está mais otimista, apontando o crescente interesse vindo de residentes do Reino Unido, Estados Unidos e Turquia. De acordo com números oficiais divulgados na segunda-feira, a inflação anual na Turquia ultrapassou os 36% em dezembro, um recorde desde 2002, devido à queda de quase 45% da lira turca face ao dólar num ano. “Muitos dos clientes têm já uma boa ideia de onde querem investir”, indicou Jason Gillott, apontando o caso de uma norte-americana que queria comprar casa em Évora para alugar a estudantes universitários. O britânico afirmou que há ainda oportunidades no imobiliário, nomeadamente no litoral do distrito de Setúbal. “Fiquei muito surpreendido por toda aquela zona, da Comporta até Santiago do Cacém, ter ficado na lista para o ‘visto gold’”, disse.
Hoje Macau China / ÁsiaÍndia re-autoriza financiamento estrangeiro a organização criada por Madre Teresa de Calcutá A Índia re-autorizou o financiamento estrangeiro a uma instituição de caridade fundada por Madre Teresa, depois de uma interrupção de várias semanas, vista por críticos como sendo mais uma prova de perseguição aos cristãos sob o governo nacionalista hindu. No dia 25 de dezembro de 2021, a instituição Missionárias da Caridade viu recusada, pelo Ministério do Interior indiano, a renovação da licença que lhe permitia receber financiamento estrangeiro. Esta decisão indicava apenas que as Missionárias da Caridade já não preenchiam as condições de elegibilidade, escusando-se a dar mais detalhes. De acordo com Sunita Kumar, colaboradora próxima de Madre Teresa, a licença foi agora finalmente renovada. As Missionárias da Caridade é uma congregação religiosa católica fundada em 1950 por Madre Teresa, uma religiosa católica romana que viveu e trabalhou na Índia durante a maior parte de sua vida, ajudando os pobres da cidade de Calcutá. Madre Teresa recebeu o Prémio Nobel da Paz em 1979, sendo declarada santa pouco depois. Esta congregação atua criando abrigos para os desfavorecidos em toda a Índia e, de acordo com o jornal Hindu, no ano fiscal de 2020-2021 obteve cerca de 662 milhões de euros em financiamento estrangeiro. O Governo de Narendra Modi foi acusado de bloquear o acesso a financiamento estrangeiro para instituições de caridade e organizações de defesa dos direitos humanos que trabalham na Índia. Na semana passada, a filial indiana da ONG Oxfam disse ter visto bloqueado o acesso a fundos estrangeiros, alertando para as graves consequências que tal provoca na sua atividade humanitária. Também a Amnistia Internacional anunciou, em 2020, que encerraria as operações na Índia, depois de o Governo congelar suas contas bancárias. Os ativistas dos direitos humanos também estão preocupados com o aumento da discriminação e da violência contra as minorias religiosas, desde que Narendra Modi chegou ao poder em 2014. O governo nega qualquer projeto de hegemonia hindu e insiste na igualdade de direitos entre todas as religiões.
Hoje Macau China / ÁsiaTianjin vai testar 14 milhões de pessoas após a detecção de dois casos Ómicron A cidade de Tianjin anunciou hoje que irá testar quase 14 milhões de residentes depois de detetar dois casos locais da variante Ómicron, os primeiros de transmissão local no país. As autoridades locais disseram que os dois casos estão ligados, e fazem parte das últimas 20 infeções locais detetadas na cidade, todas no mesmo distrito. Tianjin já tinha sido a primeira cidade chinesa a registar um caso de Ómicron em meados de dezembro, embora nesse caso fosse um “importado”, isto é, vindo do estrangeiro. Os testes em massa começaram hoje às 07:00 horas e espera-se que sejam concluídos em cerca de 24 horas. A cidade, situada a pouco mais de 100 quilómetros de Pequim, confinou 29 áreas residenciais, fechou parcialmente duas linhas de metro e cancelou pelo menos 144 voos no aeroporto de Binhai. O epidemiologista Zhang Wenhong, citado hoje pelo oficial Global Times, rejeitou que a variante ómicron seja considerada menos virulenta do que outras mutações e disse que o mundo só deveria “reabrir” quando for construída uma “forte barreira imunológica” e as taxas de mortalidade de covid-19 forem “muito baixas”. Esta semana, o chefe da equipa nacional de peritos médicos da covid-19, Zhong Nanshan, considerou que o país já tinha atingido a “imunidade de grupo” depois de mais de 83% da população já ter recebido vacinação completa. As autoridades chinesas continuam a seguir uma política de casos zero de covid-9, que tem mantido o país praticamente isolado do mundo exterior durante quase dois anos, mas que lhe tem permitido manter um nível de contágio muito baixo em comparação com outros países, reagindo com testes de massa e contenção a qualquer surto, por muito pequeno que seja. A nação asiática começou 2022 em alerta devido a vários surtos desde meados de outubro do ano passado, que resultaram em mais de 7.000 casos – quase 5.000 dos quais transmitidos localmente – mas nenhuma morte. Este ano será um ano-chave para o país, pois acolhe os Jogos Olímpicos de Inverno a partir de fevereiro em Pequim e, em outubro, um grande congresso político do Partido Comunista da China (CPC), que se realiza apenas de cinco em cinco anos e no qual o seu líder, Xi Jinping, procura um novo mandato.
Hoje Macau China / ÁsiaForte vaga da variante Ómicron anula comícios eleitorais na Índia Os comícios da campanha das eleições regionais na Índia foram anulados hoje devido à nova vaga de casos de covid-19 no país, provocada sobretudo pela variante Ómicron, com o número de infeções diárias a triplicar em dois dias. Nas últimas 24 horas, a Índia registou 90.000 novos casos da doença covid-19, com Mumbai, a capital financeira do país, a recensear um novo recorde diário de infeções, ao chegar aos 15.166 contágios pelo novo coronavírus num só dia. Os especialistas em saúde que estão a assessorar o Governo dizem que a variante Ómicron, detetada pela primeira vez na Índia há cinco semanas, está a provocar um aumento acentuado da contaminação nos centros urbanos. Em várias ocasiões, multidões concentraram-se em comícios para a votação de fevereiro em Uttar Pradesh, o estado mais populoso do país (mais de 200 milhões de habitantes) e um importante reduto do partido no poder, o nacionalista hindu Bharatiya Janata Parti (BJP). O primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, percorreu, entretanto, várias cidades importantes para inaugurar projetos de infraestruturas e participar em rituais religiosos hindus em apoio ao governo estadual. No entanto, várias cidades impuseram o recolher obrigatório e vários partidos cancelaram os comícios face ao risco de um aumento exponencial da contaminação. “Devido às preocupações com o crescente número de casos de covid-19, todas as […] reuniões do partido foram canceladas”, disse à agência noticiosa France-Presse (AFP), o porta-voz do partido da oposição Congresso, Ashok Singh. Outro partido da oposição indicou que está já a fazer uma campanha eleitoral virtual, enquanto o BJP cancelou um comício programado para hoje em Noida, uma cidade satélite de Nova Deli também afetada por uma nova vaga de covid-19. No entanto, de acordo com Manish Shukla, porta-voz do BJP, o cancelamento do evento em Noida não se deve à crise sanitária, mas sim a “razões técnicas”, que não pormenorizou. Nova Deli, que já tem em vigor um recolher obrigatório, assim como Bangalore, a partir das 22:00 locais, ordenou o confinamento da população durante o fim de semana, com exceção do pessoal das atividades essenciais. “Impor um recolher obrigatório à noite e chamar [centenas de milhares] de pessoas para comícios durante o dia desafia o bom senso”, escreveu na semana passada na rede social Twitter Varun Gandhi, deputado do BJP. Já no decorrer desta semana, o governador de Nova Deli, Arvind Kejriwal, anunciou ter contraído covid-19, depois de participar em vários comícios políticos para as eleições municipais na cidade de Chandigarh “Não há margem para complacência. O sistema de saúde ficará arrasado”, alertou, na quarta-feira, V.K. Paul, médico que trabalha com o Governo na luta contra o vírus. Entre abril e junho de 2021, mais de 200.000 pessoas morreram de covid-19 na Índia, depois de hospitais, crematórios e cemitérios terem sido sobrecarregados. Hoje, e em relação às últimas 24 horas, a Índia notificou 90.928 novas infeções, o que multiplica por dez o total registado há uma semana, apesar de metade da população adulta ter recebido as primeiras duas doses da vacina anti-covid-19. Os dados oficiais sobre a imunidade coletiva indicam que mais de metade da população, estimada em 1.350 milhões de habitantes, desenvolveu anticorpos à doença. A variante Ómicron entrou na Índia no início de dezembro de 2021, apesar de estarem suspensos os voos comerciais internacionais há quase dois anos. Embora os números de novos casos já tenham igualado os recordes do país durante o início da devastadora segunda onda de infeções pelo novo coronavírus, entre abril e maio de 2021, impulsionada na altura pela variante Delta, os dados de internamento continuam relativamente baixos. A capital nacional Nova Deli, que hoje conta com mais de 9.000 camas hospitalares, tem 782 delas ocupadas e apenas 22 com casos graves em cuidados intensivos. Desde o início da pandemia, a Índia acumulou mais de 35 milhões de casos de covid-19, a que estão associadas pelo menos 482.876 mortes.
Hoje Macau China / ÁsiaAvanço da pandemia não cria “risco extra” para os Jogos Olímpicos de inverno A forte disseminação global de casos covid-19 não constitui um “risco extra” à celebração dos Jogos Olímpicos de Inverno Pequim2022, afirmou ontem a Organização Mundial de Saúde (OMS). “As medidas tomadas pelas autoridades chinesas são muito restritas e neste momento não vemos um aumento do risco de transmissão”, justificou o diretor de Emergências Sanitárias da OMS, Mike Ryan. O responsável recordou que a OMS está a apoiar a China no que toca às medidas de prevenção para Pequim2022, sendo que a evolução da situação pandémica está em “constante análise”. A elucidar a postura da China no combate à covid-19 Mike Ryan citou a reação “contundente” do governo aos surtos surgidos no país nas últimas semanas, tendo mesmo colocado de quarentena cidades inteiras, de milhões de habitantes.
Hoje Macau China / ÁsiaChina vai nomear enviado especial para o Corno de África A China vai nomear um enviado especial para o Corno de África, anunciou ontem no Quénia o chefe da diplomacia chinesa, Wang Yi, assinalando a vontade de Pequim se envolver diplomaticamente numa região mergulhada em conflitos. Wang Yi, que iniciou uma digressão por África na quarta-feira, com deslocações previstas à Eritreia, Quénia e Comores, declarou que a China quer encorajar o diálogo no actual contexto de vários desafios à paz e à segurança na região. “O Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês vai nomear um enviado especial”, disse Wang Yi aos jornalistas, em declarações na cidade queniana de Mombaça. “Vamos desempenhar um papel ainda maior para a paz e estabilidade da região”, afirmou em mandarim, traduzido por um intérprete. A visita de Wang ocorre na sequência de uma visita do secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, à região, em parte destinada a contrariar a crescente influência da China no Corno de África. O anúncio coincide, por outro lado, com a chegada do enviado especial dos Estados Unidos ao Corno de África, Jeffrey Feltman, que aterrou ontem na Etiópia, um país mergulhado há mais de um ano numa guerra entre os exércitos federal e estadual do Tigray. Questões comerciais No plano económico, o Wang Yi, e a sua homóloga queniana, Raychelle Omamo, assinaram ontem vários acordos para facilitar o comércio bilateral, formalizando várias decisões anunciadas na conferência ministerial do Fórum de Cooperação China-África (FOCAC) em novembro. Os dois países “reconheceram o aumento sustentado do comércio bilateral e (…) o imenso potencial para aumentar o volume e o valor das exportações, através do exame das barreiras alfandegárias e não alfandegárias, corrigindo o défice comercial a favor da China”, de acordo com uma declaração divulgada pelo ministério dos Negócios Estrangeiros queniano. Wang e Omamo – que se reuniram na cidade turística costeira de Mombaça – assinaram um memorando de entendimento para a criação de um grupo de trabalho – um dos seis acordos assinados – para olhar, em particular, para os sectores da agricultura e do comércio bilateral. Os ministros também assinaram dois protocolos específicos para impulsionar a exportação de abacates e produtos da pesca do Quénia para a China. “Acordámos em trabalhar em conjunto para promover os investimentos das empresas chinesas em áreas de processamento agrícola, têxteis e vestuário, processamento de couro, calçado, ferro e aço e ainda maquinaria, mobiliário e madeira, montagem eletrónica, montagem automóvel, construção, produtos farmacêuticos, petróleo e gás”, anunciou o governo queniano.
Hoje Macau China / ÁsiaCovid-19 | Hospital na cidade chinesa de Xian punido por proibir entrada de grávida Funcionários de um hospital na cidade chinesa de Xian foram punidos, depois de ter sido negada entrada a uma mulher grávida, por não ter resultado negativo para a covid-19, resultando na morte do bebé. As autoridades locais anunciaram esta quinta-feira que o diretor-geral do Hospital Gaoxin, Fan Yuhui, foi suspenso e os chefes dos departamentos ambulatorial e médico demitidos. Um comunicado do governo local disse que o incidente “causou preocupação generalizada na sociedade e causou grave impacto social”. A mulher esperou do lado de fora do hospital, sentada num banquinho de plástico, no dia 1 de janeiro, até ter começado a sangrar. Num vídeo registado pelo seu marido, e que foi amplamente divulgado nas redes sociais chinesas, uma poça de sangue é visível a seus pés. Xian, cidade com 13 milhões de habitantes, está sob um bloqueio restrito há mais de duas semanas, gerando críticas dispersas sobre a escassez de alimentos e o comportamento violento das autoridades, que estão sob intensa pressão para reduzir o número de casos de covid-19. As autoridades disseram que uma investigação foi realizada após a ocorrência do incidente, mas não deram mais detalhes. O hospital foi obrigado a emitir um pedido público de desculpas, fornecer compensação, e prometeu “otimizar o processo de tratamento médico”. Não é claro quantos funcionários do hospital foram punidos no total. Xian puniu já vários funcionários locais, incluindo quadros do Partido Comunista, por negligência na gestão do surto. O governo local disse hoje que duas outras autoridades do Centro de Emergências de Xian e da Comissão Municipal de Saúde de Xian receberam advertências formais do Partido Comunista. Xian registou 63 casos de covid-19, nas últimas 24 horas, elevando o total para mais de 1.800, sem mortes relatadas. A cidade é o destino da única ligação aérea direta entre a China e Portugal. O voo, com uma frequência por semana e operado pela companhia aérea Beijing Capital Airlines, só será retomado no início de fevereiro, disse à agência Lusa fonte da companhia aérea. As autoridades disseram que Xian conseguiu já interromper a transmissão para a comunidade, porque novos casos ocorreram entre pessoas já colocadas em quarentena. O surto ocorre nas vésperas de Pequim sediar os Jogos Olímpicos de Inverno. A China segue uma estratégia de “zero casos” com restrições de fronteira muito severas e bloqueios direcionados assim que surgem os casos, mas esta abordagem não evitou surtos locais. As autoridades também estão a implementar medidas cada vez mais rigorosas após um surto na província de Henan, onde 64 casos adicionais foram detetados nas últimas 24 horas. Em Yuzhou, uma das cidades da província, apenas veículos de emergência são permitidos nas estradas, as aulas foram suspensas e as empresas que atendem ao público foram fechadas para tudo, exceto necessidades essenciais. Várias outras cidades da província ordenaram testes em massa e fecharam locais públicos, apesar de apenas um pequeno número de casos ter sido detetado. Na província vizinha de Shanxi, a cidade de Yongji foi confinada, depois de vestígios do coronavírus terem sido detetados numa saída da estação ferroviária local.
Hoje Macau China / ÁsiaFilipinas proíbem casamento infantil O casamento infantil passou a ser proibido nas Filipinas ao abrigo de uma lei que entrou hoje em vigor, num país onde uma em cada seis raparigas se casa antes dos 18 anos de idade. “O Estado (…) considera o casamento infantil como uma prática abusiva de menores porque rebaixa, degrada e desvaloriza o valor intrínseco e a dignidade da criança”, lê-se na lei, citada pela agência de notícias France-Presse (AFP). A partir de agora, qualquer pessoa que se case ou coabite com uma pessoa com menos de 18 anos, ou organize ou celebre tais uniões, é passível de 12 anos de prisão. Segundo o Governo filipino, a lei está em conformidade com as convenções internacionais sobre os direitos das mulheres e das crianças. No entanto, algumas disposições da lei permanecerão suspensas durante um ano para as comunidades muçulmanas e indígenas, nas quais o noivado e o casamento infantil são relativamente comuns. O período de transição destina-se a dar tempo ao Governo para convencer os praticantes a abandonarem a prática. A organização Plan International, com sede no Reino Unido, que fez campanha a favor da lei nas Filipinas, disse recentemente que o país ocupa o 12.º lugar no número de casamentos infantis a nível global. Segundo um relatório de 2021 do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), mais de 500 milhões de raparigas e mulheres casadas na altura tinham contraído matrimónio como crianças, com as taxas mais altas a serem observadas na África Subsariana e no sul da Ásia. Dados recentes, indicam que o casamento infantil está em termos gerais em declínio em todo o mundo, segundo a AFP.
Hoje Macau China / ÁsiaCoreia do Norte reconhece lançamento de míssil com “ogiva hipersónica” A Coreia do Norte fez um tiro de ensaio de um míssil hipersónico, afirmou hoje a agência oficial norte-coreana KCNA, o primeiro teste do tipo por parte de Pyongyang realizado este ano. O míssil lançado na quarta-feira transportava uma “ogiva hipersónica” que “atingiu com precisão um alvo a 700 quilómetros de distância”, de acordo com a agência oficial norte-coreana. Trata-se da segunda vez que a Coreia do Norte realiza um lançamento de um míssil hipersónico, uma arma sofisticada que atesta os avanços da indústria de defesa de Pyongyang. De acordo com militares sul-coreanos, Pyongyang disparou o que “se presume ser um míssil balístico” no Mar do Japão, a leste da península coreana, incidente que os serviços de informações sul-coreanos e norte-americanos estão a “analisar cuidadosamente”. O Governo japonês condenou hoje o lançamento de um míssil no Mar do Japão (conhecido como Mar Oriental nas duas Coreias) por parte da Coreia do Norte e disse que iria reforçar ainda mais os seus sistemas de monitorização. “É extremamente lamentável que a Coreia do Norte tenha continuado a lançar mísseis desde o ano passado. O Governo irá reforçar ainda mais a vigilância”, disse o primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, numa conferência de imprensa. Também os Estados Unidos condenaram hoje o lançamento pela Coreia do Norte de um projétil não identificado no mar, convocando Pyongyang para negociações. “Este disparo viola várias resoluções do Conselho de Segurança da ONU e representa uma ameaça aos vizinhos da Coreia do Norte e à comunidade internacional”, disse um porta-voz do Departamento de Estado norte-americano. “Continuamos comprometidos com uma abordagem diplomática em relação à Coreia do Norte e pedimos que ela se comprometa no diálogo”, acrescentou a mesma fonte. O Governo do Presidente Joe Biden tem dito repetidamente que está aberto a negociações com a Coreia do Norte, mas Pyongyang rejeitou até agora as propostas de diálogo, acusando Washington de seguir políticas “hostis”.
Hoje Macau China / ÁsiaChina adopta mais restrições nas vésperas dos Jogos Olímpicos e Ano Novo Lunar Várias cidades chinesas impuseram bloqueios ou restrições nas deslocações, depois de detetarem novos surtos de covid-19, nas vésperas de o país receber os Jogos Olímpicos de Inverno e celebrar o Ano Novo Chinês. Além do confinamento da cidade de Xian, onde desde 23 de dezembro os residentes não podem deixar as suas casas, quarentenas parciais foram também decretadas nas cidades de Ningbo, província de Zhejiang, e Yuzhou, província de Henan. Apenas um membro da família pode sair de casa a cada dois dias para comprar mantimentos, embora nas áreas mais afetadas pelos surtos o confinamento seja total, informou hoje o Global Times, jornal oficial do Partido Comunista da China. Henan diagnosticou apenas nove casos por transmissão local desde segunda-feira, o suficiente para as autoridades proibirem deslocações dentro da província e suspenderem eventos em locais públicos. Na capital da província, Zhengzhou, com 10,3 milhões de habitantes, também foram decretados bloqueios em algumas áreas e serão realizados testes PCR em toda a população. Autocarros e táxis estão proibidos de circular e locais como centros comerciais ou museus vão estar encerrados nos próximos dias como medida de precaução. Quem reside em áreas de risco não vai pode sair da cidade sem autorização. Os surtos surgem a menos de um mês do início dos Jogos Olímpicos de Inverno, em Pequim, evento que o Governo chinês quer proteger a todo o custo. Para entrar na capital chinesa é necessário apresentar um teste negativo para a doença, realizado até 48 horas antes de viajar. A China vai ainda celebrar o Ano Novo Lunar, a principal festa das famílias chinesas, equivalente ao Natal nos países ocidentais e, tradicionalmente, a maior migração interna do planeta. Os governos locais estão já a pedir, no entanto, que se evitem viagens que não sejam “estritamente necessárias”. O país asiático adotou uma estratégia de tolerância zero contra o coronavírus, que envolve controlos rígidos de entradas no país, com quarentenas entre duas e quatro semanas, e campanhas de testes em massa e confinamentos em locais onde os surtos são detetados.
Hoje Macau China / ÁsiaCovid-19 | Hong Kong proíbe voos oriundos de oito países Os passageiros de voos oriundos de oito países, incluindo França e Reino Unido, com destino a Hong Kong vão ser proibidos, a partir de sábado e por 14 dias, anunciaram hoje as autoridades do território. “Os voos de passageiros destes países não serão autorizados a aterrar em Hong Kong e os indivíduos que permaneceram nestes países já não estão autorizados a embarcar em voos para Hong Kong, incluindo voos de ligação”, disse a chefe do Executivo de Hong Kong, Carrie Lam, em conferência de imprensa. A proibição, a partir de sábado e por 14 dias, vai afetar os voos de passageiros oriundos de Austrália, Canadá, Estados Unidos, França, Filipinas, Índia, Paquistão e Reino Unido, indicou. Lam anunciou também outras restrições para tentar impedir a propagação da variante Ómicron do novo coronavírus, como o encerramento de restaurantes das 18:00 às 05:00 locais, a partir de sexta-feira, sendo limitado, fora desse período, o número de pessoas por mesa, entre duas a seis, consoante o tipo de restaurante. Por outro lado, 15 tipos de locais de entretenimento como bares, ‘karaoke’, ginásios, salões de ‘mahjong’ e piscinas públicas serão também encerrados ao público, indicou Carrie Lam, de acordo com a emissora local RTHK. Na terça-feira, as autoridades do território semiautónomo chinês tinham anunciado a imposição de apresentação de certificado de vacinação contra a covid-19 em escolas, bibliotecas, museus e locais de entretenimento. Este é o quinto surto de covid-19 desde o início da pandemia e o primeiro com a variante Ómicron em Hong Kong. O número de casos confirmados na comunidade atingiu na terça-feira a meia centena. Desde o início da pandemia, a região administrativa especial chinesa, que observa uma política de zero infeções com o novo coronavírus, registou mais de 12 mil casos confirmados da doença e 213 mortes associadas à covid-19. Hong Kong designou atualmente todos os países com surtos locais de Ómicron como zonas de “alto risco”, proibiu a entrada de estrangeiros e exigiu aos residentes que chegam desses locais uma quarentena de 21 dias.
Hoje Macau China / ÁsiaAssociação portuguesa vai promover cortiça em nove cidades chinesas O programa Academia da Cortiça na China, lançado pela Associação Portuguesa da Cortiça (Apcor), vai realizar 15 eventos de promoção em nove cidades chinesas entre 08 e 16 de janeiro. Segundo uma publicação na rede social chinesa WeChat, os eventos vão acontecer na capital chinesa, Pequim e em sete províncias, incluindo em Guangdong, província do sul da China, vizinha a Macau. A primeira edição da Academia da Cortiça na China, em 2018, atraiu quase 2.000 participantes ao longo de 93 eventos em 33 cidades chinesas, que resultaram na formação de mais de 30 embaixadores da cortiça. Após uma pausa de três anos, a Apcor relançou o programa em setembro de 2020, com um seminário em Pequim, com ligação por videoconferência a outras quatro cidades: Chengdu, Wuhan, Xiamen e Hangzhou. Em 2020, o mercado chinês ocupou o 10.º lugar nas exportações portuguesas de cortiça, com uma fatia de 2,1 por cento do total, correspondente a 22 milhões de euros, segundo dados da Apcor. A venda de rolhas, no valor de 14,1 milhões de euros, representou cerca de dois terços do total. O mercado chinês do vinho é já o quinto maior do mundo, embora apenas cerca de 3% dos 1,4 mil milhões de habitantes beba regularmente vinho. A lista de eventos da Academia da Cortiça divulgada na terça-feira incluía uma ação no dia 15 de janeiro na cidade portuária de Ningbo, na província de Zhejiang, entretanto cancelada pelas autoridades.
Hoje Macau China / ÁsiaMais dez meses de prisão para promotora da vigília de Tiananmen em Hong Kong A activista e advogada Chow Hang-tung foi ontem condenada em Hong Kong a mais dez meses de prisão por incitar à participação na tradicional vigília em memória das vítimas de Tiananmen, segundo a imprensa local. No mês passado, Chow já tinha sido condenada por incitamento a participar na vigília de 2020 a um ano de prisão, acrescentando-se agora mais 10 meses ordenados pelo tribunal. Em 2020 e 2021, as autoridades não autorizaram a vigília, organizada pela Hong Kong Alliance in Support of China’s Democratic Patriotic Movements (HKA), citando razões de saúde devido à pandemia de covid-19. Apesar disso, Chow publicou dois artigos prometendo continuar a tradição e convidou os seus leitores a assistir à vigília. O tribunal chamou Chow de “convencida” e acusou-a de “fazer troça da lei”, em consonância com o tribunal que a condenou no mês passado, que disse não ter em conta a posição política de Chow mas sim “a grave ameaça à saúde pública” colocada pelo evento comemorativo. Carrie e a liberdade Por seu lado, a líder de Hong Kong disse ontem que o recente encerramento de dois meios de comunicação social não reflecte o estado da liberdade de imprensa no território, uma vez que as decisões foram tomadas pelos próprios meios de comunicação social. Estes comentários chegam quase uma semana depois de as autoridades terem detido sete pessoas associadas a um portal de notícias em linha com a pró-democracia Stand News, acusando-as de sedição. Dias mais tarde, outro site, Citizen News, também disse que iria deixar de funcionar. “Se eles decidiram cessar a operação por causa das suas próprias preocupações, penso que isto não é nada fora do normal”, afirmou Carrie Lam, acrescentando que as autoridades “não procuram reprimir a liberdade de imprensa”. “Enquanto os noticiários não se envolverem em actos ilegais, podem continuar a noticiar notícias em Hong Kong”, frisou.
Hoje Macau China / ÁsiaExibição de mulheres muçulmanas numa aplicação ‘online’ gera polémica na Índia Uma aplicação ‘online’ criada para expor fotografias de mais de uma centena de mulheres muçulmanas está a gerar polémica na Índia, onde duas pessoas relacionadas ao caso foram ontem detidas pelas autoridades policiais. A aplicação foi, entretanto, removida e desligada, numa altura em que as denúncias de ataques contra as minorias têm vindo a aumentar no país. O Governo indiano referiu que está a investigar o caso. Um estudante de 21 anos foi detido e apresentado junto de um tribunal de Mumbai, de acordo com as imagens transmitidas pela televisão NDTV, e uma mulher também foi detida como a principal acusada de criar a aplicação, informou a polícia indiana. “Porque estou tão enojada, mas não surpreendida, que pudesse ter sido uma mulher?”, questionou, através da rede social Twitter, a jornalista Ismat Ara, uma das dezenas de mulheres muçulmanas cujo rosto apareceu na aplicação. “Fomos vendidas e leiloadas ‘online'”, acrescentou a jornalista numa outra mensagem, citada pelas agências internacionais. A jornalista apresentou em 01 de janeiro uma queixa à polícia de Nova Deli, que partilhou no Twitter, na qual exigia a abertura de uma investigação “contra um grupo de desconhecidos que queriam assediar e insultar mulheres muçulmanas nas redes sociais e na Internet”. Nesse dia, Ismat Ara tinha descoberto que o seu rosto constava na aplicação ‘online’, a par de dezenas de outras mulheres pertencentes à minoria muçulmana na Índia, religião seguida por 14,2% dos habitantes do país. Com recurso a frases como “o teu ‘Bulli Bai’ [um termo depreciativo usado para descrever as mulheres muçulmanas] do dia”, a aplicação visava exclusivamente as mulheres da minoria religiosa, com “a intenção de humilhar e insultar”, segundo acrescentou a jornalista. A existência desta aplicação está a gerar controvérsia na Índia e o ministro das Telecomunicações, Ashwini Vaishnaw, disse, no sábado, que o Governo indiano está “a trabalhar” em conjunto com a polícia de Nova Deli e de Mumbai na investigação deste caso. Entretanto, e numa Índia governada pelo partido nacionalista hindu Bharatiya Janata (BJP), várias organizações de direitos humanos têm denunciado um aumento dos ataques contra minorias religiosas. Ismat Ara apontou que não é a primeira vez que aparece uma aplicação com imagens de mulheres muçulmanas. Esta aplicação é uma “nova versão” do “Sulli Deals”, uma plataforma semelhante criada em julho do ano passado que “leiloou” dezenas de mulheres muçulmanas com um termo hindi igualmente pejorativo. Há apenas duas semanas e durante uma assembleia religiosa na cidade de Haridwar, no norte do país, os participantes pediram o assassínio de muçulmanos, facto que causou indignação no país devido à lentidão das autoridades e da polícia em agir contra os organizadores. A minoria cristã, que representa 2,3% da população de acordo com a última atualização de 2011, também sofreu recentemente uma onda de ataques, especialmente no Estado de Karnataka, no sul do país. A União Popular pelas Liberdades Civis (PUCL) denunciou 39 casos de crimes de ódio contra cristãos na região em dezembro, que está a elaborar uma polémica lei para proibir as conversões forçadas, enquanto a Associação para a Proteção dos Direitos Civis confirmou no ano passado 300 casos de violência contra cristãos em 21 Estados indianos.
Hoje Macau China / ÁsiaAutoridades chinesas exigem “medidas mais rígidas” na cidade de Xian por causa da pandemia As autoridades chinesas exigiram esta terça-feira “medidas mais rígidas” à cidade de Xian, que está sob confinamento desde 23 de dezembro para conter um surto de covid-19. Liu Guozhong, secretário do Partido Comunista Chinês (PCC) na província de Shaanxi, província cuja capital é Xian, garantiu que “medidas mais rígidas e precisas” são necessárias para reverter a situação, incluindo “regular o confinamento com mais rigor e sem erros”. As medidas incluem a realização de mais testes de ácido nucleico (PCR) – já foram realizadas oito rodadas de testes massivos – e o isolamento para quem testar positivo e respetivos contactos próximos. A cidade de somou já 1.663 infeções, desde que detetou os primeiros casos de covid-19, no início de dezembro do ano passado. O responsável destacou a garantia de fornecer bens alimentares à população, bem como a cobertura das necessidades básicas, num momento em que nas redes chinesas alguns residentes criticam a gestão das autoridades pela falta de abastecimento. Dois quadros locais do Partido Comunista foram removidos dos seus cargos, devido à sua resposta insatisfatória ao surto, de acordo com a imprensa local. O vice-diretor do Centro de Prevenção e Controlo de Doenças da cidade, Chen Zhijun, disse ao jornal The Paper que o “bloqueio só será suspenso quando não houver mais casos”. “Temos uma meta, que é atingir ‘zero casos’ de infeção por transmissão local. Vamos suspender gradualmente as restrições quando chegarmos lá”, disse Chen. O número total de infetados ativos na China continental agora é de 3.256, dos quais 1.783 em Xian. Segundo relatos oficiais, desde o início da pandemia, 102.841 pessoas foram infetadas em todo o país, entre as quais 4.636 morreram. Xian é o destino da única ligação aérea direta entre a China e Portugal. O voo, com uma frequência por semana e operado pela companhia aérea Beijing Capital Airlines, foi suspenso durante o mês de janeiro e só será retomado no início de fevereiro, disse à agência Lusa fonte da companhia aérea. A China segue uma estratégia de “zero casos” com restrições de fronteira muito severas e bloqueios direcionados assim que surgem os casos, mas esta abordagem não evitou surtos locais.