Hoje Macau SociedadeCorrupção | Turista entra com montante ilegal após suborno [dropcap]D[/dropcap]e acordo com o canal chinês da Rádio Macau, um inspector alfandegário aceitou um suborno feito por guarda prisional, para permitir a entrada de um turista na RAEM, com um montante superior ao definido por lei, fixado em 120 mil patacas. Originalmente condenado em primeira instância a quatro meses de prisão pelo crime de corrupção, o guarda prisional acabaria por vir a ser condenado a um ano de prisão pela segunda instância. Por outro lado, enquanto a primeira instância tinha absolvido o inspector alfandegário do crime imputado, a segunda instância acabaria por considerar que o inspector também cometeu o crime de corrupção, tendo sido condenado a dois anos de prisão. O caso foi descoberto pelo Comissariado contra a Corrupção (CCAC) em 2015.
Hoje Macau PolíticaMultas | Deputados questionam aumento de valores [dropcap]A[/dropcap] proposta de Lei do Controlo Sanitário Animal, que tem como objectivo evitar, minimizar e combater as epidemias entre animais, prevê multas que vão das 5000 patacas às 20 mil patacas. No entanto, segundo a Rádio Macau, os deputados da Primeira Comissão Permanente, presidida por Ho Ion Sang, que está a discutir o diploma na especialidade, questionaram o aumento. “Em primeiro lugar vamos ouvir a explicação do Governo. Há três anos a multa era de 500 patacas, mas agora aumentou e portanto só depois da explicação do Governo é que a comissão pode tomar uma decisão”, disse Ho Ion Sang, no final do encontro, citado pela Rádio Macau. No diploma em causa, um dos assuntos mais discutidos na generalidade foi a possibilidade de ser paga uma compensação aos donos de animais, quando houver abates, tal como acontece em Hong Kong e Taiwan. O assunto ainda não foi discutido em sede de comissão, mas o facto de ser criado um regime para responsabilizar empresas colectivas também gerou confusão entre os legisladores. “Vamos pedir ao Governo para explicar em que situações as pessoas colectivas vão ser punidas administrativamente. Será que se as pessoas colectivas forem punidas, a responsabilidade das pessoas singulares é afastada?”, questionou Ho, na reunião de ontem.
Hoje Macau PolíticaMultas | Deputados questionam aumento de valores [dropcap]A[/dropcap] proposta de Lei do Controlo Sanitário Animal, que tem como objectivo evitar, minimizar e combater as epidemias entre animais, prevê multas que vão das 5000 patacas às 20 mil patacas. No entanto, segundo a Rádio Macau, os deputados da Primeira Comissão Permanente, presidida por Ho Ion Sang, que está a discutir o diploma na especialidade, questionaram o aumento. “Em primeiro lugar vamos ouvir a explicação do Governo. Há três anos a multa era de 500 patacas, mas agora aumentou e portanto só depois da explicação do Governo é que a comissão pode tomar uma decisão”, disse Ho Ion Sang, no final do encontro, citado pela Rádio Macau. No diploma em causa, um dos assuntos mais discutidos na generalidade foi a possibilidade de ser paga uma compensação aos donos de animais, quando houver abates, tal como acontece em Hong Kong e Taiwan. O assunto ainda não foi discutido em sede de comissão, mas o facto de ser criado um regime para responsabilizar empresas colectivas também gerou confusão entre os legisladores. “Vamos pedir ao Governo para explicar em que situações as pessoas colectivas vão ser punidas administrativamente. Será que se as pessoas colectivas forem punidas, a responsabilidade das pessoas singulares é afastada?”, questionou Ho, na reunião de ontem.
Hoje Macau PolíticaCartas de condução | Governo não esclarece dúvidas de Ng Kuok Cheong O reconhecimento mútuo de cartas de condução com o Interior da China continua a ser um tema nebuloso, desta vez porque o Governo pouco ou nada adiantou em resposta à interpelação escrita de Ng Kuok Cheong, que levantou uma série de preocupações. Ao HM, o deputado defende que a implementação da medida deve ser suspensa de imediato [dropcap]É[/dropcap] mais uma mão cheia de nada. “O Governo da RAEM (…) não tem de momento novas informações a acrescentar”, pode ler-se em resposta a uma das questões colocadas pelo deputado Ng Kuok Cheong na sua interpelação escrita enviada a 1 de Julho de 2019, acerca do reconhecimento mútuo de cartas de condução com o Interior da China. Ao HM, o deputado refere que a resposta da Direcção dos Serviços para os Assuntos de Tráfego (DSAT) é “muito vaga”. Na altura, o deputado à Assembleia Legislativa interpelou a DSAT acerca da sua posição sobre uma implementação concertada, ao invés de um modelo de equivalência puro e duro. “O Governo da RAEM deve esclarecer o público sobre a sua posição, especialmente se vai exigir de forma firme, que no acordo não se adopte, cegamente, um modelo de equivalência, mas uma política de complementaridade de vantagens na cooperação regional, reconhecida pelo Governo Central. Vai fazê-lo agora?”, pode ler-se na interpelação escrita de Ng Kuok Cheong. Em causa estão as preocupações com questões de segurança e sobre a diminuta capacidade de espaço da RAEM para receber veículos de fora, demonstradas também publicamente em Março deste ano, numa manifestação organizada pela Iniciativa para o Desenvolvimento Comunitário e pela Associação Novo Macau, que juntou mais de 500 pessoas no jardim Vasco da Gama e onde se exigiram medidas como o maior controlo de condutores chineses através de formação e realização de exames de condução. Sobre este ponto, o deputado questionou igualmente o Governo, não só sobre as vantagens da obtenção de licença para conduzir no Interior da China como veículo facilitador de integração na região da Grande Baía, mas também acerca das características e restrições da RAEM, enquanto “cidade pequena com muitos veículos e congestionamentos”, que necessita de se concentrar na optimização dos transportes públicos. Pára tudo O deputado Ng Kuok Cheong defendeu ainda que o Governo deve parar imediatamente o trabalho de implementação medida, dado que o reconhecimento mútuo irá causar muitos problemas a Macau, não só de trânsito, mas também sociais. “Parar o trabalho não significa que Macau está contra a China, mas sim que está alinhado com plano da Grande Baía”, frisou o deputado, salientando as seis novas medidas anunciadas pelo Ministério de Segurança Pública da China, que entraram em vigor no dia 20 de Setembro. Do lado da DSAT, o organismo refere na resposta enviada, apenas que “O Governo da RAEM teve um diálogo profundo com os serviços competentes do Interior da China durante a discussão sobre o acordo supramencionado”. Sobre a questão das limitações de espaço, o Governo refere que nos últimos anos investiu “um grande volume de recursos para a melhoria do serviço de autocarros”. Recorde-se que no final de Outubro, Chiang Ngoc Vai, subdirector da DSAT, explicou que a medida do reconhecimento mútuo não deverá entrar em vigor até ao final do ano porque ainda se encontra a ser alvo de análise. P.A.
Hoje Macau PolíticaCartas de condução | Governo não esclarece dúvidas de Ng Kuok Cheong O reconhecimento mútuo de cartas de condução com o Interior da China continua a ser um tema nebuloso, desta vez porque o Governo pouco ou nada adiantou em resposta à interpelação escrita de Ng Kuok Cheong, que levantou uma série de preocupações. Ao HM, o deputado defende que a implementação da medida deve ser suspensa de imediato [dropcap]É[/dropcap] mais uma mão cheia de nada. “O Governo da RAEM (…) não tem de momento novas informações a acrescentar”, pode ler-se em resposta a uma das questões colocadas pelo deputado Ng Kuok Cheong na sua interpelação escrita enviada a 1 de Julho de 2019, acerca do reconhecimento mútuo de cartas de condução com o Interior da China. Ao HM, o deputado refere que a resposta da Direcção dos Serviços para os Assuntos de Tráfego (DSAT) é “muito vaga”. Na altura, o deputado à Assembleia Legislativa interpelou a DSAT acerca da sua posição sobre uma implementação concertada, ao invés de um modelo de equivalência puro e duro. “O Governo da RAEM deve esclarecer o público sobre a sua posição, especialmente se vai exigir de forma firme, que no acordo não se adopte, cegamente, um modelo de equivalência, mas uma política de complementaridade de vantagens na cooperação regional, reconhecida pelo Governo Central. Vai fazê-lo agora?”, pode ler-se na interpelação escrita de Ng Kuok Cheong. Em causa estão as preocupações com questões de segurança e sobre a diminuta capacidade de espaço da RAEM para receber veículos de fora, demonstradas também publicamente em Março deste ano, numa manifestação organizada pela Iniciativa para o Desenvolvimento Comunitário e pela Associação Novo Macau, que juntou mais de 500 pessoas no jardim Vasco da Gama e onde se exigiram medidas como o maior controlo de condutores chineses através de formação e realização de exames de condução. Sobre este ponto, o deputado questionou igualmente o Governo, não só sobre as vantagens da obtenção de licença para conduzir no Interior da China como veículo facilitador de integração na região da Grande Baía, mas também acerca das características e restrições da RAEM, enquanto “cidade pequena com muitos veículos e congestionamentos”, que necessita de se concentrar na optimização dos transportes públicos. Pára tudo O deputado Ng Kuok Cheong defendeu ainda que o Governo deve parar imediatamente o trabalho de implementação medida, dado que o reconhecimento mútuo irá causar muitos problemas a Macau, não só de trânsito, mas também sociais. “Parar o trabalho não significa que Macau está contra a China, mas sim que está alinhado com plano da Grande Baía”, frisou o deputado, salientando as seis novas medidas anunciadas pelo Ministério de Segurança Pública da China, que entraram em vigor no dia 20 de Setembro. Do lado da DSAT, o organismo refere na resposta enviada, apenas que “O Governo da RAEM teve um diálogo profundo com os serviços competentes do Interior da China durante a discussão sobre o acordo supramencionado”. Sobre a questão das limitações de espaço, o Governo refere que nos últimos anos investiu “um grande volume de recursos para a melhoria do serviço de autocarros”. Recorde-se que no final de Outubro, Chiang Ngoc Vai, subdirector da DSAT, explicou que a medida do reconhecimento mútuo não deverá entrar em vigor até ao final do ano porque ainda se encontra a ser alvo de análise. P.A.
Hoje Macau China / Ásia MancheteHong Kong | Violência alastra, lançado fogo a homem durante discussão [dropcap]U[/dropcap]m homem ficou hoje em estado crítico, depois de ter sido regado com um líquido inflamável e incendiado, durante uma discussão em Hong Kong, em mais um episódio de violência registado esta manhã, foi noticiado. A polícia confirmou já o conteúdo de um vídeo publicado nas redes sociais que dá conta de uma discussão numa ponte pedonal em Ma On Shan, pouco antes das 13:00. No vídeo é possível ver um homem, vestido com camisa verde, que acabou de ser agredido. Alguém ajuda o indivíduo, ensanguentado, a limpar-se. À medida que se afasta, o homem ainda gritou: “Vocês não são chineses”. Um grupo respondeu: “Somos Hongkongers”. Ele regressa depois de alguém lhe dirigir insultos, intensificando a discussão. Alguém acaba por lançar sobre a cara e tronco um líquido inflamável, ateando de imediato o fogo que se propagou pelo corpo. Uma fonte policial disse ao jornal South China Morning Post que o homem foi transportado para o Hospital Príncipe de Gales, em Sha Tin, para receber tratamento. O indivíduo apresenta queimaduras de segundo grau em 28% do corpo, principalmente no peito e nos braços. De acordo com a emissora local RTHK, o homem encontra-se em estado crítico. Desde a manhã que se têm registado episódios crescentes de violência e vandalismo, algo que se intensificou após pelo menos um jovem manifestante ter sido baleado por um polícia, um incidente que foi também gravado em vídeo e partilhado nas redes sociais. As últimas informações indicaram que o jovem, já foi submetido a cirurgia, está em estado crítico e nos cuidados intensivos. Durante as operações policiais, um agente usou a arma de serviço e “um homem foi baleado”. Em outras duas áreas, Shatin e Tung Chung, outros polícias foram obrigados a sacarem também das armas de serviço dos coldres, indicou um comunicado da polícia. “Apelamos aos manifestantes radicais para que sejam calmos e racionais. Os manifestantes devem interromper todos os actos que ameaçam a segurança de outras pessoas e obstruam a execução legal do dever pela polícia”, acrescentou. “Desde esta manhã, manifestantes radicais estabeleceram barricadas em vários locais em Hong Kong. Inclusive, atiraram objectos grandes e pesados, para as faixas de rodagem, representando grande perigo para os utilizadores da estrada”, referiu a polícia na mesma nota, adiantando que “os manifestantes também atiraram bombas incendiárias” no metropolitano “e vandalizaram as instalações universitárias”. As forças de segurança indicaram ainda que “devido aos extensos actos ilegais dos manifestantes, a polícia respondeu com operações de dispersão e detenções”. Pouco antes das 08:00 foi publicado na rede social Twitter um vídeo no qual um polícia de trânsito é visto a atirar três tiros de curta distância em dois jovens vestidos de preto, cor associada aos protestos antigovernamentais e pró-democracia, na área residencial de Sai Wan Ho, onde um grupo de manifestantes estava a bloquear a circulação automóvel. Na gravação, vê-se inicialmente o agente a atravessar a rua seguido por alguns manifestantes. Num movimento repentino, o agente sacou da arma, virou-se e agarrou um jovem vestido de branco e com a cara tapada por uma máscara. O jovem resistiu e bateu no ombro direito do polícia, que disparou um tiro no estômago contra outro indivíduo, também de máscara, mas com uma indumentária preta, que tentou aparentemente tirar-lhe a arma. O polícia efectuou ainda dois outros disparos contra outro manifestante que também se aproximava. Esta é a terceira vez que balas reais são disparadas directamente contra os manifestantes pela polícia de Hong Kong. Os outros dois incidentes ocorreram no início de Outubro, ferindo dois jovens, de 18 e de 14 anos. A greve geral foi convocada esta segunda-feira nas redes sociais, depois da morte na sexta-feira de um estudante universitário de 22 anos, que caiu de uns andares de um parque de estacionamento e sofreu ferimentos cerebrais graves em circunstâncias desconhecidas, durante um protesto ilegal em 3 de Novembro. Os manifestantes culparam a polícia, que já negou categoricamente qualquer responsabilidade na morte do estudante.
Hoje Macau China / Ásia MancheteHong Kong | Violência alastra, lançado fogo a homem durante discussão [dropcap]U[/dropcap]m homem ficou hoje em estado crítico, depois de ter sido regado com um líquido inflamável e incendiado, durante uma discussão em Hong Kong, em mais um episódio de violência registado esta manhã, foi noticiado. A polícia confirmou já o conteúdo de um vídeo publicado nas redes sociais que dá conta de uma discussão numa ponte pedonal em Ma On Shan, pouco antes das 13:00. No vídeo é possível ver um homem, vestido com camisa verde, que acabou de ser agredido. Alguém ajuda o indivíduo, ensanguentado, a limpar-se. À medida que se afasta, o homem ainda gritou: “Vocês não são chineses”. Um grupo respondeu: “Somos Hongkongers”. Ele regressa depois de alguém lhe dirigir insultos, intensificando a discussão. Alguém acaba por lançar sobre a cara e tronco um líquido inflamável, ateando de imediato o fogo que se propagou pelo corpo. Uma fonte policial disse ao jornal South China Morning Post que o homem foi transportado para o Hospital Príncipe de Gales, em Sha Tin, para receber tratamento. O indivíduo apresenta queimaduras de segundo grau em 28% do corpo, principalmente no peito e nos braços. De acordo com a emissora local RTHK, o homem encontra-se em estado crítico. Desde a manhã que se têm registado episódios crescentes de violência e vandalismo, algo que se intensificou após pelo menos um jovem manifestante ter sido baleado por um polícia, um incidente que foi também gravado em vídeo e partilhado nas redes sociais. As últimas informações indicaram que o jovem, já foi submetido a cirurgia, está em estado crítico e nos cuidados intensivos. Durante as operações policiais, um agente usou a arma de serviço e “um homem foi baleado”. Em outras duas áreas, Shatin e Tung Chung, outros polícias foram obrigados a sacarem também das armas de serviço dos coldres, indicou um comunicado da polícia. “Apelamos aos manifestantes radicais para que sejam calmos e racionais. Os manifestantes devem interromper todos os actos que ameaçam a segurança de outras pessoas e obstruam a execução legal do dever pela polícia”, acrescentou. “Desde esta manhã, manifestantes radicais estabeleceram barricadas em vários locais em Hong Kong. Inclusive, atiraram objectos grandes e pesados, para as faixas de rodagem, representando grande perigo para os utilizadores da estrada”, referiu a polícia na mesma nota, adiantando que “os manifestantes também atiraram bombas incendiárias” no metropolitano “e vandalizaram as instalações universitárias”. As forças de segurança indicaram ainda que “devido aos extensos actos ilegais dos manifestantes, a polícia respondeu com operações de dispersão e detenções”. Pouco antes das 08:00 foi publicado na rede social Twitter um vídeo no qual um polícia de trânsito é visto a atirar três tiros de curta distância em dois jovens vestidos de preto, cor associada aos protestos antigovernamentais e pró-democracia, na área residencial de Sai Wan Ho, onde um grupo de manifestantes estava a bloquear a circulação automóvel. Na gravação, vê-se inicialmente o agente a atravessar a rua seguido por alguns manifestantes. Num movimento repentino, o agente sacou da arma, virou-se e agarrou um jovem vestido de branco e com a cara tapada por uma máscara. O jovem resistiu e bateu no ombro direito do polícia, que disparou um tiro no estômago contra outro indivíduo, também de máscara, mas com uma indumentária preta, que tentou aparentemente tirar-lhe a arma. O polícia efectuou ainda dois outros disparos contra outro manifestante que também se aproximava. Esta é a terceira vez que balas reais são disparadas directamente contra os manifestantes pela polícia de Hong Kong. Os outros dois incidentes ocorreram no início de Outubro, ferindo dois jovens, de 18 e de 14 anos. A greve geral foi convocada esta segunda-feira nas redes sociais, depois da morte na sexta-feira de um estudante universitário de 22 anos, que caiu de uns andares de um parque de estacionamento e sofreu ferimentos cerebrais graves em circunstâncias desconhecidas, durante um protesto ilegal em 3 de Novembro. Os manifestantes culparam a polícia, que já negou categoricamente qualquer responsabilidade na morte do estudante.
Hoje Macau DesportoResistência | António Félix da Costa vence terceira prova do Mundial [dropcap]O[/dropcap] piloto português António Félix da Costa (Oreca) venceu ontem a categoria LMP2 da terceira prova do Campeonato do Mundo de Resistência de automobilismo, disputada em Xangai, na China, na qual Filipe Albuquerque foi terceiro. Félix da Costa, que fez equipa com o britânico Anthony Davidson e com o mexicano Roberto Gonzalez, partiu da quinta posição da grelha, mas terminou as quatro horas de corrida com 121 voltas completadas e 17,090 segundos de avanço sobre o segundo classificado da classe, o Oreca da Jackie Chan DC Racing, tripulado pelo francês Gabriel Aubry, pelo chinês Ho-Pin Tung e pelo britânico Will Stevens. Para o piloto de Cascais foi “um grande dia”, pois esta é a primeira vitória no Mundial de Resistência: “Não foi uma corrida nada fácil, devido à gestão de pneus que tivemos de fazer, principalmente com o elevado nível de degradação deste circuito. Esta vitória foi obtida pelo excelente trabalho de equipa que todos fizemos, sem qualquer erro em pista e com ‘pit stops’ [paragens nas boxes] muito eficientes e sempre nos momentos certos, toda a equipa JOTA esteve muito bem e merecemos esta vitória.” “[Foi um] grande trabalho dos meus colegas de equipa. Juntos, hoje, mostrámos que fomos os mais fortes e só temos de estar orgulhosos deste dia. Para mim, principalmente, pois foi a minha primeira vitória aqui no Mundial de Resistência. Um grande dia”, resumiu Félix da Costa, sexto classificado da geral. De trás para a frente Em terceiro lugar ficou Filipe Albuquerque, no Oreca da United Autosports, depois de ter partido de idêntica posição da grelha. Albuquerque, que fez equipa com os britânicos Phil Hanson e Paul di Resta, terminou a 21,727 segundos de Félix da Costa, depois de ter caído para a última posição devido a um pedaço de plástico que se alojou na entrada de ar do motor. “Foi sempre a ganhar posições, com um excelente andamento. Fizemos tudo o que podíamos para chegar mais além, mas o tempo perdido e os andamentos semelhantes não permitiram ir mais longe. É sempre um pouco frustrante, porque ainda não tivemos uma corrida limpa, há sempre alguma coisa que nos acontece e nos obriga a ceder posições”, lamentou o piloto de Coimbra, oitavo da geral. O Rebellion pilotado pelos brasileiros Gustavo Menezes e Bruno Senna e pelo francês Norman Nato bateu os Toyota oficiais pela primeira vez em pista (a outra derrota da Toyota foi na secretaria) e venceu a prova chinesa. Com estes resultados, Félix da Costa está em sexto lugar da LMP2, com 35 pontos, mais cinco do que Filipe Albuquerque, que é sétimo. Os comandantes são os holandeses Giedo Van der Garde e Frits Van Eerd, com 51. A próxima prova disputa-se em 14 de Dezembro, com as 8 Horas do Bahrain.
Hoje Macau DesportoResistência | António Félix da Costa vence terceira prova do Mundial [dropcap]O[/dropcap] piloto português António Félix da Costa (Oreca) venceu ontem a categoria LMP2 da terceira prova do Campeonato do Mundo de Resistência de automobilismo, disputada em Xangai, na China, na qual Filipe Albuquerque foi terceiro. Félix da Costa, que fez equipa com o britânico Anthony Davidson e com o mexicano Roberto Gonzalez, partiu da quinta posição da grelha, mas terminou as quatro horas de corrida com 121 voltas completadas e 17,090 segundos de avanço sobre o segundo classificado da classe, o Oreca da Jackie Chan DC Racing, tripulado pelo francês Gabriel Aubry, pelo chinês Ho-Pin Tung e pelo britânico Will Stevens. Para o piloto de Cascais foi “um grande dia”, pois esta é a primeira vitória no Mundial de Resistência: “Não foi uma corrida nada fácil, devido à gestão de pneus que tivemos de fazer, principalmente com o elevado nível de degradação deste circuito. Esta vitória foi obtida pelo excelente trabalho de equipa que todos fizemos, sem qualquer erro em pista e com ‘pit stops’ [paragens nas boxes] muito eficientes e sempre nos momentos certos, toda a equipa JOTA esteve muito bem e merecemos esta vitória.” “[Foi um] grande trabalho dos meus colegas de equipa. Juntos, hoje, mostrámos que fomos os mais fortes e só temos de estar orgulhosos deste dia. Para mim, principalmente, pois foi a minha primeira vitória aqui no Mundial de Resistência. Um grande dia”, resumiu Félix da Costa, sexto classificado da geral. De trás para a frente Em terceiro lugar ficou Filipe Albuquerque, no Oreca da United Autosports, depois de ter partido de idêntica posição da grelha. Albuquerque, que fez equipa com os britânicos Phil Hanson e Paul di Resta, terminou a 21,727 segundos de Félix da Costa, depois de ter caído para a última posição devido a um pedaço de plástico que se alojou na entrada de ar do motor. “Foi sempre a ganhar posições, com um excelente andamento. Fizemos tudo o que podíamos para chegar mais além, mas o tempo perdido e os andamentos semelhantes não permitiram ir mais longe. É sempre um pouco frustrante, porque ainda não tivemos uma corrida limpa, há sempre alguma coisa que nos acontece e nos obriga a ceder posições”, lamentou o piloto de Coimbra, oitavo da geral. O Rebellion pilotado pelos brasileiros Gustavo Menezes e Bruno Senna e pelo francês Norman Nato bateu os Toyota oficiais pela primeira vez em pista (a outra derrota da Toyota foi na secretaria) e venceu a prova chinesa. Com estes resultados, Félix da Costa está em sexto lugar da LMP2, com 35 pontos, mais cinco do que Filipe Albuquerque, que é sétimo. Os comandantes são os holandeses Giedo Van der Garde e Frits Van Eerd, com 51. A próxima prova disputa-se em 14 de Dezembro, com as 8 Horas do Bahrain.
Hoje Macau China / ÁsiaVacinas | Empresa envolvida em produção ilegal declara falência [dropcap]U[/dropcap]ma firma chinesa, multada em 9,1 mil milhões de yuans por produção ilegal de vacinas contra a raiva, declarou sexta-feira falência. Em comunicado, a Changchun Changsheng Life Sciences Ltd indicou que um tribunal declarou a empresa como insolvente, decisão que deixa automaticamente de obrigar ao pagamento de dívidas. Além de ter sido multada, a empresa perdeu as licenças de produção de vacinas, em 2018, num dos maiores escândalos de saúde pública na China nos últimos anos. No ano passado, uma investigação à Changsheng confirmou que a empresa recorreu a material fora de prazo no fabrico de vacinas contra a raiva para uso humano, e desde pelo menos 2014 que a firma não registava correctamente as datas ou os números de série dos produtos. Os reguladores acrescentaram que a empresa destruiu registos para ocultar as irregularidades. A raiva continua a ser endémica em algumas partes da China. Informações de que as autoridades não agiram imediatamente apesar das suspeitas de que a empresa teria falsificado registos de produção originaram protestos da população. Já em 2016 mais de 130 pessoas tinham sido detidas na China, num escândalo de venda ilegal de vacinas fora de validade e armazenadas sem condições. Em 2008, um outro escândalo de saúde pública na China resultou na morte de seis crianças e danos para a saúde de 300 mil, devido a leite em pó contaminado com melamina.
Hoje Macau China / ÁsiaVacinas | Empresa envolvida em produção ilegal declara falência [dropcap]U[/dropcap]ma firma chinesa, multada em 9,1 mil milhões de yuans por produção ilegal de vacinas contra a raiva, declarou sexta-feira falência. Em comunicado, a Changchun Changsheng Life Sciences Ltd indicou que um tribunal declarou a empresa como insolvente, decisão que deixa automaticamente de obrigar ao pagamento de dívidas. Além de ter sido multada, a empresa perdeu as licenças de produção de vacinas, em 2018, num dos maiores escândalos de saúde pública na China nos últimos anos. No ano passado, uma investigação à Changsheng confirmou que a empresa recorreu a material fora de prazo no fabrico de vacinas contra a raiva para uso humano, e desde pelo menos 2014 que a firma não registava correctamente as datas ou os números de série dos produtos. Os reguladores acrescentaram que a empresa destruiu registos para ocultar as irregularidades. A raiva continua a ser endémica em algumas partes da China. Informações de que as autoridades não agiram imediatamente apesar das suspeitas de que a empresa teria falsificado registos de produção originaram protestos da população. Já em 2016 mais de 130 pessoas tinham sido detidas na China, num escândalo de venda ilegal de vacinas fora de validade e armazenadas sem condições. Em 2008, um outro escândalo de saúde pública na China resultou na morte de seis crianças e danos para a saúde de 300 mil, devido a leite em pó contaminado com melamina.
Hoje Macau China / ÁsiaOMC | Ex-juiz alerta que disputa comercial pode evoluir para “guerra económica” [dropcap]U[/dropcap]m ex-juiz da Organização Mundial do Comércio (OMC) advertiu sexta-feira que o conflito comercial entre a China e os Estados Unidos pode escalar para uma “guerra económica” se não for alcançado um acordo comercial em breve. “Olhando só para esta região, há tantos focos de conflito, como Taiwan, ou o mar do Sul da China. Neste momento existe uma guerra comercial, mas o próximo passo pode ser uma guerra económica”, avisou Peter van den Bossche, em declarações à agência Lusa. O professor de direito internacional económico da Universidade de Berna falava à margem de um curso intensivo promovido pelo Instituto de Estudos Europeus de Macau (IEEM), intitulado “Direito do Comércio e Investimento Internacional do Delta do Rio das Pérolas”. A China considera Taiwan uma província chinesa e os EUA vêem a soberania da ilha como uma peça-chave do jogo geopolítico na Ásia. Por outro lado, Pequim tem aumentado a presença militar no disputado mar do Sul da China, o que não tem agradado a Washington. “Já não estou a falar só de comércio, mas em proibir o investimento e as companhias de realizarem negócios e em dificultar a entrada de empresas chinesas na bolsa de valores de Nova Iorque”, afirmou. Washington já colocou o gigante de telecomunicações móveis Huawei numa lista de empresas estrangeiras que precisam de permissão oficial para comprar tecnologia norte-americana, restrições que significam a perda de milhares de milhões de dólares em vendas anuais para fornecedores norte-americanos. “Há pessoas no actual Governo norte-americano que não querem apenas mudar o modelo económico chinês, querem mesmo dissociar a economia chinesa da economia mundial, querem isolar a China economicamente”, disse. Para o antigo juiz da OMC, o risco não vem apenas do controverso Presidente norte-americano, Donald Trump, até porque a política comercial contra a China “tem apoio bipartidário em Washington”, frisou. “Seria fácil dizer ‘vamos esperar pelas próximas eleições [presidenciais dos EUA] e cruzar os dedos’, mas, mesmo que seja eleito um democrata (…) a estratégia é quase a mesma, só as tácticas é que mudam”, apontou. Em vias de extinção Peter van den Bossche foi até Maio deste ano juiz da mais alta instância no sistema de resolução de litígios da OMC. Este órgão de recurso, responsável pela resolução de conflitos comerciais de 164 países, “está prestes a desaparecer” devido ao bloqueio norte-americano para nomear substitutos, alertou. “As actividades deste tribunal vão terminar porque os EUA se recusaram a nomear novos membros. No final de Dezembro, dentro de algumas semanas, restará apenas um membro nesse tribunal – um juiz chinês. E para lidar com os recursos, é necessário haver três”. “Se esse sistema desaparecer, muito rapidamente todo o sistema entrará em colapso, não há dúvida de que, sem a possibilidade de recurso, todo o sistema acabará por chegar ao fim. O que farão os países que precisam de resolver litígios? Não podem ir a tribunal, têm de sair para a rua (…) e os EUA acham que podem vencer toda a gente”, afirmou.
Hoje Macau China / ÁsiaOMC | Ex-juiz alerta que disputa comercial pode evoluir para “guerra económica” [dropcap]U[/dropcap]m ex-juiz da Organização Mundial do Comércio (OMC) advertiu sexta-feira que o conflito comercial entre a China e os Estados Unidos pode escalar para uma “guerra económica” se não for alcançado um acordo comercial em breve. “Olhando só para esta região, há tantos focos de conflito, como Taiwan, ou o mar do Sul da China. Neste momento existe uma guerra comercial, mas o próximo passo pode ser uma guerra económica”, avisou Peter van den Bossche, em declarações à agência Lusa. O professor de direito internacional económico da Universidade de Berna falava à margem de um curso intensivo promovido pelo Instituto de Estudos Europeus de Macau (IEEM), intitulado “Direito do Comércio e Investimento Internacional do Delta do Rio das Pérolas”. A China considera Taiwan uma província chinesa e os EUA vêem a soberania da ilha como uma peça-chave do jogo geopolítico na Ásia. Por outro lado, Pequim tem aumentado a presença militar no disputado mar do Sul da China, o que não tem agradado a Washington. “Já não estou a falar só de comércio, mas em proibir o investimento e as companhias de realizarem negócios e em dificultar a entrada de empresas chinesas na bolsa de valores de Nova Iorque”, afirmou. Washington já colocou o gigante de telecomunicações móveis Huawei numa lista de empresas estrangeiras que precisam de permissão oficial para comprar tecnologia norte-americana, restrições que significam a perda de milhares de milhões de dólares em vendas anuais para fornecedores norte-americanos. “Há pessoas no actual Governo norte-americano que não querem apenas mudar o modelo económico chinês, querem mesmo dissociar a economia chinesa da economia mundial, querem isolar a China economicamente”, disse. Para o antigo juiz da OMC, o risco não vem apenas do controverso Presidente norte-americano, Donald Trump, até porque a política comercial contra a China “tem apoio bipartidário em Washington”, frisou. “Seria fácil dizer ‘vamos esperar pelas próximas eleições [presidenciais dos EUA] e cruzar os dedos’, mas, mesmo que seja eleito um democrata (…) a estratégia é quase a mesma, só as tácticas é que mudam”, apontou. Em vias de extinção Peter van den Bossche foi até Maio deste ano juiz da mais alta instância no sistema de resolução de litígios da OMC. Este órgão de recurso, responsável pela resolução de conflitos comerciais de 164 países, “está prestes a desaparecer” devido ao bloqueio norte-americano para nomear substitutos, alertou. “As actividades deste tribunal vão terminar porque os EUA se recusaram a nomear novos membros. No final de Dezembro, dentro de algumas semanas, restará apenas um membro nesse tribunal – um juiz chinês. E para lidar com os recursos, é necessário haver três”. “Se esse sistema desaparecer, muito rapidamente todo o sistema entrará em colapso, não há dúvida de que, sem a possibilidade de recurso, todo o sistema acabará por chegar ao fim. O que farão os países que precisam de resolver litígios? Não podem ir a tribunal, têm de sair para a rua (…) e os EUA acham que podem vencer toda a gente”, afirmou.
Hoje Macau China / ÁsiaChina perde 48 milionários em 2018 [dropcap]O[/dropcap] número de milionários chineses caiu para 325 no ano passado, menos 48 do que em 2017, segundo um relatório conjunto da UBS e do PwC Billionaire Insights Report 2019, sexta-feira divulgado. Também a Hurun Report Inc, unidade de investigação sediada em Xangai e considerada a Forbes chinesa, revelou no início do ano que um número recorde de chineses tinha perdido aquele estatuto. O presidente do grupo Fosun, Guo Guangchang, que detém várias empresas em Portugal, caiu 10 lugares, para a 45.ª posição, detalhou a Hurun. A fortuna pessoal de Guo, 52 anos, fixou-se este ano nos 57 mil milhões de yuan. Cerca de 103 chineses saíram da lista de bilionários da UBS / PwC, em 2018, mas 56 novos nomes foram adicionados. Um milionário chinês mudou de nacionalidade, no ano passado, detalhou o relatório. Uma depreciação de cerca de 6 do yuan, face ao dólar norte-americano, contribuiu em cerca de metade para a queda. Também a bolsa de Xangai, principal praça financeira da China, contribuiu para a queda, ao cair 25 por cento, ao longo de 2018, o pior desempenho entre as praças financeiras globais. O fenómeno reflecte ainda o impacto sobre a riqueza que incertezas geopolíticas prolongadas podem ter, sobretudo numa altura de desaceleração da economia doméstica. “A China realmente teve uma trajectória incrível, mas em 2018 vimos volatilidade”, disse John Mathews, chefe de gestão de património privado da UBS. A nível global, a riqueza total dos milionários caiu 4,3 por cento, no ano passado. “Em 2018, vimos a escalada da guerra comercial [entre China e Estados Unidos], a incerteza do Brexit, e a subida do dólar”, justificou Solita Marcelli, directora de investimentos das Américas na UBS Global Wealth Management. “Tudo isto contribuiu para o declínio da riqueza dos milionários”, disse. No entanto, num período de cinco anos até 2018, a fortuna dos milionários chineses quase triplicou para um total de 982,4 mil milhões de dólares Durante aquele período, a China tornou-se o segundo país do mundo com mais milionários, atrás apenas dos Estados Unidos. No final de 2018, um em cada oito milionários era chinês, segundo o relatório.
Hoje Macau China / ÁsiaHong Kong | Deputados pró-democracia detidos Após a morte confirmada de um estudante, alegadamente na sequência de uma fuga de uma carga policial, a notícia da detenção de três deputados pró-democratas promete continuar a incendiar o ambiente na antiga colónia britânica [dropcap]T[/dropcap]rês deputados pró-democracia de Hong Kong foram detidos sábado e quatro intimados a comparecer na esquadra para ser detidos, um dia depois de a cidade ter vivo mais uma noite marcada por manifestações violentas. Um comunicado da polícia disse que três deputados foram detidos e acusados de obstruírem uma reunião no Conselho Legislativo (Legco, o parlamento de Hong Kong), no dia 11 de Maio, sobre a proposta de emendas à lei de extradição na origem dos protestos pró-democracia que provocaram a maior crise política desde a transferência de soberania do Reino Unido para China, em 1997. Os restantes deputados receberam uma intimação para comparecerem perante a polícia para serem detidos. Os legisladores pró-democracia acusam o Governo de esta ter sido uma medida calculada para provocar mais violência e, desta forma, adiar as eleições distritais agendadas para 24 de Novembro. O secretário para os Assuntos Constitucionais e do Continente de Hong Kong, Patrick Nip, já veio negar estas acusações: “Não há correlação entre os dois”, disse. “A polícia está a fazer o seu trabalho e a investigar todos os casos.” Noite negra Sexta-feira, Hong Kong foi palco de uma noite de violência e luto com vários actos de vandalismo e vigílias em protesto contra a morte de um estudante de 22 anos, alegadamente a primeira vítima directa dos confrontos entre manifestantes e polícia registados desde Junho. Milhares de pessoas participaram em vigílias à luz das velas que ocorreram em pelo menos nove distritos durante a noite, de sexta-feira para sábado. Outros depositaram flores, acenderam velas e escreveram mensagens de condolências no local onde Alex Chow Tsz-lok foi encontrado. O hospital Rainha Isabel, onde estava internado desde a madrugada de segunda-feira, confirmou que o estudante morreu sexta-feira às 08:09, sem especificar a causa da morte, adiantou o South China Morning Post (SCMP). Segundo a rádio local RTHK, Alex Chow foi encontrado inanimado num parque de estacionamento, aparentemente na sequência de uma fuga de uma acção policial contra uma manifestação ilegal em Hong Kong. O estudante de ciência informática da Universidade de Ciência e Tecnologia de Hong Kong (HKUST) foi encontrado inanimado no segundo andar de um parque de estacionamento em Tseung Kwan O e que as autoridades admitiram a possibilidade de ter caído do terceiro andar, acrescentou o jornal SCMP. Momentos antes, a polícia tinha disparado várias granadas de gás lacrimogéneo para dispersar manifestantes, que atiraram garrafas e tijolos contra as forças de segurança.
Hoje Macau China / ÁsiaHong Kong | Deputados pró-democracia detidos Após a morte confirmada de um estudante, alegadamente na sequência de uma fuga de uma carga policial, a notícia da detenção de três deputados pró-democratas promete continuar a incendiar o ambiente na antiga colónia britânica [dropcap]T[/dropcap]rês deputados pró-democracia de Hong Kong foram detidos sábado e quatro intimados a comparecer na esquadra para ser detidos, um dia depois de a cidade ter vivo mais uma noite marcada por manifestações violentas. Um comunicado da polícia disse que três deputados foram detidos e acusados de obstruírem uma reunião no Conselho Legislativo (Legco, o parlamento de Hong Kong), no dia 11 de Maio, sobre a proposta de emendas à lei de extradição na origem dos protestos pró-democracia que provocaram a maior crise política desde a transferência de soberania do Reino Unido para China, em 1997. Os restantes deputados receberam uma intimação para comparecerem perante a polícia para serem detidos. Os legisladores pró-democracia acusam o Governo de esta ter sido uma medida calculada para provocar mais violência e, desta forma, adiar as eleições distritais agendadas para 24 de Novembro. O secretário para os Assuntos Constitucionais e do Continente de Hong Kong, Patrick Nip, já veio negar estas acusações: “Não há correlação entre os dois”, disse. “A polícia está a fazer o seu trabalho e a investigar todos os casos.” Noite negra Sexta-feira, Hong Kong foi palco de uma noite de violência e luto com vários actos de vandalismo e vigílias em protesto contra a morte de um estudante de 22 anos, alegadamente a primeira vítima directa dos confrontos entre manifestantes e polícia registados desde Junho. Milhares de pessoas participaram em vigílias à luz das velas que ocorreram em pelo menos nove distritos durante a noite, de sexta-feira para sábado. Outros depositaram flores, acenderam velas e escreveram mensagens de condolências no local onde Alex Chow Tsz-lok foi encontrado. O hospital Rainha Isabel, onde estava internado desde a madrugada de segunda-feira, confirmou que o estudante morreu sexta-feira às 08:09, sem especificar a causa da morte, adiantou o South China Morning Post (SCMP). Segundo a rádio local RTHK, Alex Chow foi encontrado inanimado num parque de estacionamento, aparentemente na sequência de uma fuga de uma acção policial contra uma manifestação ilegal em Hong Kong. O estudante de ciência informática da Universidade de Ciência e Tecnologia de Hong Kong (HKUST) foi encontrado inanimado no segundo andar de um parque de estacionamento em Tseung Kwan O e que as autoridades admitiram a possibilidade de ter caído do terceiro andar, acrescentou o jornal SCMP. Momentos antes, a polícia tinha disparado várias granadas de gás lacrimogéneo para dispersar manifestantes, que atiraram garrafas e tijolos contra as forças de segurança.
Hoje Macau EventosDocumentário | “Macau, 20 anos depois” em ante-estreia sexta-feira [dropcap]É[/dropcap] já esta sexta-feira que acontece a ante-estreia do novo documentário de Carlos Fraga sobre Macau, uma produção da LIVREMEIO e MACAODOC em parceria com o Instituto Português do Oriente (IPOR). O documentário, com o nome “Macau, 20 anos depois”, será exibido no auditório do Consulado Geral de Portugal em Macau e Hong-Kong às 19h30. De acordo com uma nota oficial do IPOR, este trabalho “é um olhar sobre uma Macau chinesa onde a cultura portuguesa se faz sentir e continua a marcar presença”, constituindo “um filme que dá voz às diversas comunidades”. Nesse sentido, o projecto de Carlos Fraga espelha uma partilha de “sentimentos e perspectivas de portugueses, macaenses e dos lusófonos que ajudaram a construir Macau (Angola, Brasil, Cabo Verde, Goa, Damão e Diu, Guiné-Bissau, Moçambique, S. Tomé e Príncipe e Timor Leste) assim como dos Chineses de Macau (sobre o modo como nos olham, acolhem e nos integram na sociedade chinesa) numa convivência multisecular e multicultural que se enraizou na tipificação do próprio lugar que é Macau”. “Macau, 20 anos depois” representa “uma viagem de 96 minutos pela fascinante multiculturalidade que a define e diferencia de todas as demais cidades chinesas”. Esta longa-metragem é o resultado de cinco anos de filmagens e produção de uma série composta por seis documentários sobre a era da RAEM. O projecto volta a ser exibido a 29 de Novembro no Museu do Oriente, em Lisboa.
Hoje Macau EventosDocumentário | “Macau, 20 anos depois” em ante-estreia sexta-feira [dropcap]É[/dropcap] já esta sexta-feira que acontece a ante-estreia do novo documentário de Carlos Fraga sobre Macau, uma produção da LIVREMEIO e MACAODOC em parceria com o Instituto Português do Oriente (IPOR). O documentário, com o nome “Macau, 20 anos depois”, será exibido no auditório do Consulado Geral de Portugal em Macau e Hong-Kong às 19h30. De acordo com uma nota oficial do IPOR, este trabalho “é um olhar sobre uma Macau chinesa onde a cultura portuguesa se faz sentir e continua a marcar presença”, constituindo “um filme que dá voz às diversas comunidades”. Nesse sentido, o projecto de Carlos Fraga espelha uma partilha de “sentimentos e perspectivas de portugueses, macaenses e dos lusófonos que ajudaram a construir Macau (Angola, Brasil, Cabo Verde, Goa, Damão e Diu, Guiné-Bissau, Moçambique, S. Tomé e Príncipe e Timor Leste) assim como dos Chineses de Macau (sobre o modo como nos olham, acolhem e nos integram na sociedade chinesa) numa convivência multisecular e multicultural que se enraizou na tipificação do próprio lugar que é Macau”. “Macau, 20 anos depois” representa “uma viagem de 96 minutos pela fascinante multiculturalidade que a define e diferencia de todas as demais cidades chinesas”. Esta longa-metragem é o resultado de cinco anos de filmagens e produção de uma série composta por seis documentários sobre a era da RAEM. O projecto volta a ser exibido a 29 de Novembro no Museu do Oriente, em Lisboa.
Hoje Macau EventosNova obra de Carlos Marreiros retrata manifestantes de Hong Kong [dropcap]O[/dropcap] arquitecto de Macau Carlos Marreiros classificou os manifestantes de Hong Kong de mercenários, que aparecem retratados no desenho “Red December”, também nome da exposição inaugurada na sexta-feira, e que estará patente na Galeria Tap Seac. “É um movimento fantástico. Se analisarmos do ponto de vista da estratégia militar e da organização, são fantásticos, são mercenários”, disse aos jornalistas Carlos Marreiros sobre os protestos que, há cerca de cinco meses, ocorrem quase diariamente em Hong Kong. Os manifestantes “não têm ideologia, não têm objectivos, não têm programa político (…), aquilo é violência da mais gratuita possível, é inacreditável”, afirmou. Para o arquitecto, os participantes dos protestos “marcam a actualidade pela negativa e, por isso, merecem estar nos meus desenhos”, considerou o artista, referindo-se à sua obra, realizada entre 2018 e este ano. Esta representa uma embarcação que “não navega, flutua”, “uma cidade de muitas cidades, uma Macau de muitas Macaus”, juntando “bocados de Lisboa, Porto, Rio de Janeiro, Pequim, Londres, Praga, cidades ou fragmentos de cidades” da preferência do artista, e 109 personalidades, entre escritores, pintores, compositores e políticos, entre outros, explicou. O que está patente é uma redução da obra, já que o original, com quatro metros por três, não cabia na sala, acrescentou. Da Grande Baía Entre vários pormenores sobre Macau ou as nove cidades que fazem parte do projecto Grande Baía Guangdong-Hong Kong-Macau presentes no desenho, o artista destacou a assinatura da Declaração Conjunta, que aconteceu em 1987 e que esteve na origem da transferência de Macau e de Hong Kong para a China, lembrada pelas figuras do líder chinês Deng Xiaoping, do poeta português Luís de Camões e do escritor britânico William Shakespeare. Carlos Marreiros adiantou que “esta exposição é feita durante o 20.º aniversário da RAEM e o que deu origem à transferência foi uma coisa chamada Declaração Conjunta”. Antes das declarações aos jornalistas, o arquitecto tinha deixado algumas críticas à sociedade de Macau nas palavras que proferiu perante o antigo Chefe do Executivo Edmund Ho, o secretário para os Assuntos Sociais e Cultura, Alexis Tam, e o director do Departamento de Propaganda e Cultura do Gabinete de Ligação do Governo chinês na RAEM, Wan Sucheng, entre outros responsáveis. “Passaram-se 20 anos e nós temos em Macau gente com qualidade, quer no sector privado, quer no Governo, mas há três tipos de pessoas que o Governo e a sociedade de Macau devem evitar: os invejosos, os mesquinhos e os burocratas”, defendeu. “A administração está a criar curtos circuitos em Macau por causa dos burocratas que não fazem nenhum, só estão à espera da promoção, produzem calor e papel, portanto nem amigos do ambiente são”, acrescentou. Organizada pelo Instituto Cultural de Macau, a exposição “Red December”, que inclui ainda cerca de 40 cadernos de esboços de Carlos Marreiros nunca apresentados, vai estar patente na galeria do Tap Seac até 13 de Fevereiro próximo.
Hoje Macau SociedadeFundação Macau justifica apoio de 535,4 milhões à MUST com benefícios para a comunidade [dropcap]A[/dropcap] Fundação Macau (FM) defende os apoios de 535,4 milhões de patacas entregues à Universidade de Ciência e Tecnologia de Macau (MUST) entre Janeiro e Setembro com os elevados benefícios para a comunidade local. A explicação foi avançada pela fundação com capitais públicos ao portal em língua inglesa. Macau News Agency, na sexta-feira passada. “O cultivo de talentos jovens é um dos importantes objectivos do Governo da RAEM e é igualmente uma das metas definidas pela Fundação Macau”, foi sublinhado. “Quando fazemos a avaliação a pedidos de fundos por parte das instituições académicas, o principal ponto tido em conta é a importância social do projecto, a racionalidade do orçamento e a capacidade do aplicante para colocar em prática o projecto para que pede financiamento”, foi ainda explicado. Entre Janeiro e Setembro a MUST recebeu 535,4 milhões de patacas em apoio da FM, financiada com parte do dinheiro dos impostos do jogo. O montante entregue à instituição de ensino superior representa cerca de 41 por cento de todos os apoios cedidos pela fundação nos primeiros nove meses do ano, o que faz com que tenha sido a entidade mais apoiada este ano. Segundo as contas apresentadas pelo portal Macau News Agency, entre os apoios relativos a este ano, cerca de 325,9 milhões de patacas tiveram como objectivo financiar o edifício da Faculdade de Humanidades e Artes, outros 62,5 milhões visaram o plano de actividades de funcionamento da Fundação MUST, que engloba além da Universidade, o Hospital da instituição, a Faculdade de Ciências de Saúde e ainda a Escola Internacional de Macau, conhecida em inglês como The Macau International School. Entre os apoios constam igualmente 48,9 milhões de patacas para obras nos trabalhos do Block O do Complexo Pedagógicos e 35,6 milhões para despesas relacionadas com a expansão do hospital e a renovação do campo de futebol, um dos espaços onde o clube local Chao Pak Kei treina regularmente. No passado, foi um espaço igualmente utilizado pela Associação de Futebol de Macau.
Hoje Macau SociedadeCrime | Detido homem procurado por tentar matar namorada em 2005 [dropcap]C[/dropcap]atorze anos depois, a Polícia Judiciária deteve um homem suspeito de tentar matar a namorada. O suspeito, de apelido Badamdorj, agora com 54 anos, foi interceptado no dia 8 de Novembro, quando tentava entrar em Macau. O crime remonta a 2005 e aconteceu, segundo dados facultados pela Polícia Judiciária ao HM no dia 31 de Janeiro, quando o homem, de nacionalidade mongol, atirou a namorada ao mar, a partir da ponte pedonal do Centro Cultural de Macau, após uma discussão entre os dois. O casal viajou para Macau no dia 23 de Janeiro de 2005, tendo terminado a relação que mantinha, alguns dias depois, a 30 de Janeiro. No dia seguinte de manhã, de acordo com a PJ, a vítima pediu ao suspeito para lhe pagar 3 mil dólares americanos que lhe tinha emprestado, quando ainda estavam na Mongólia. A partir daí, os dois terão iniciado uma discussão verbal na ponte pedonal do Centro Cultural, durante a qual o suspeito esmurrou a vítima na cara antes de a agarrar e atirar ao mar. Após o suspeito ter abandonado o local, a vítima foi avistada por cidadãos que a acudiram. A mulher, ferida, foi depois transportada para o hospital, mas acabou por recuperar. O caso foi transferido para o Ministério Público e, de acordo com a informação facultada ao HM pela Polícia Judiciária, o suspeito pode agora ser punido com uma pena que pode ir de 10 a 20 anos de prisão, por tentativa de homicídio. P.A.
Hoje Macau SociedadeCrime | Detido homem procurado por tentar matar namorada em 2005 [dropcap]C[/dropcap]atorze anos depois, a Polícia Judiciária deteve um homem suspeito de tentar matar a namorada. O suspeito, de apelido Badamdorj, agora com 54 anos, foi interceptado no dia 8 de Novembro, quando tentava entrar em Macau. O crime remonta a 2005 e aconteceu, segundo dados facultados pela Polícia Judiciária ao HM no dia 31 de Janeiro, quando o homem, de nacionalidade mongol, atirou a namorada ao mar, a partir da ponte pedonal do Centro Cultural de Macau, após uma discussão entre os dois. O casal viajou para Macau no dia 23 de Janeiro de 2005, tendo terminado a relação que mantinha, alguns dias depois, a 30 de Janeiro. No dia seguinte de manhã, de acordo com a PJ, a vítima pediu ao suspeito para lhe pagar 3 mil dólares americanos que lhe tinha emprestado, quando ainda estavam na Mongólia. A partir daí, os dois terão iniciado uma discussão verbal na ponte pedonal do Centro Cultural, durante a qual o suspeito esmurrou a vítima na cara antes de a agarrar e atirar ao mar. Após o suspeito ter abandonado o local, a vítima foi avistada por cidadãos que a acudiram. A mulher, ferida, foi depois transportada para o hospital, mas acabou por recuperar. O caso foi transferido para o Ministério Público e, de acordo com a informação facultada ao HM pela Polícia Judiciária, o suspeito pode agora ser punido com uma pena que pode ir de 10 a 20 anos de prisão, por tentativa de homicídio. P.A.
Hoje Macau SociedadeComida ilegal | Detectados mais de 20 novos casos no Cotai [dropcap]L[/dropcap]o Chi Kin, o vice-presidente do Instituto para os Assuntos Municipais (IAM) anunciou à margem de um evento dedicado ao Dia da Confraternização entre vizinhos, que foram detectados, pelo menos, 20 novos casos de venda ilegal de comida, na região do Cotai. Segundo informações divulgadas pela Rádio Macau, os casos foram revelados ao longo do mês de Outubro, através de queixas enviadas por cidadãos. Em causa está a venda ilegal de “lunch boxes”, sem licença, por cidadãos não residentes. Lo Chi Kin referiu ainda as dificuldades inerentes à detecção deste tipo de prática uma vez que as intercepções apenas são possíveis quando feitas pessoalmente, porque os vendedores recorrem a mochilas capazes de ocultar e transportar o conteúdo. Apontando que os casos de venda ilegal de comida e tabaco acontecem todas as noites, Lo Chi Kin frisou ainda que irá continuar a reforçar o número de agentes dedicados e cooperar com a CPSP.
Hoje Macau SociedadeComida ilegal | Detectados mais de 20 novos casos no Cotai [dropcap]L[/dropcap]o Chi Kin, o vice-presidente do Instituto para os Assuntos Municipais (IAM) anunciou à margem de um evento dedicado ao Dia da Confraternização entre vizinhos, que foram detectados, pelo menos, 20 novos casos de venda ilegal de comida, na região do Cotai. Segundo informações divulgadas pela Rádio Macau, os casos foram revelados ao longo do mês de Outubro, através de queixas enviadas por cidadãos. Em causa está a venda ilegal de “lunch boxes”, sem licença, por cidadãos não residentes. Lo Chi Kin referiu ainda as dificuldades inerentes à detecção deste tipo de prática uma vez que as intercepções apenas são possíveis quando feitas pessoalmente, porque os vendedores recorrem a mochilas capazes de ocultar e transportar o conteúdo. Apontando que os casos de venda ilegal de comida e tabaco acontecem todas as noites, Lo Chi Kin frisou ainda que irá continuar a reforçar o número de agentes dedicados e cooperar com a CPSP.