Hoje Macau China / ÁsiaXangai | Secretário de Estado seguro na abertura do mercado chinês [dropcap]O[/dropcap] secretário de Estado português do Comércio, Serviços e Defesa do Consumidor enalteceu ontem os compromissos da China em abrir o seu mercado, à margem de um evento que promoveu o país asiático como importador. “Pelo que ouvi do discurso do Presidente chinês há, de facto, uma intensão muito sólida de abrir a China a outros mercados e com isso promover uma globalização económica”, apontou João Torres à agência Lusa. No discurso inaugural da Feira Internacional de Importações da China, Xi Jinping prometeu uma “abertura gradual” do mercado doméstico, numa altura em que enfrenta uma crescente pressão dos Estados Unidos e de alguns países europeus, que reclamam maior reciprocidade no acesso ao mercado chinês. João Torres considerou que a vontade demonstrada por Xi “irá efectivar-se em medidas e em acções concretas”. “Esta feira, que vai na segunda edição, é uma feira que manifesta, justamente, essa vontade de abertura das autoridades chinesas, e penso que daqui advêm oportunidades múltiplas que devem depois ser aproveitadas por cada país”, disse. Cerca de duas dezenas de empresas portuguesas participam no certame, segundo um comunicado emitido pelo Ministério da Economia e da Transição Digital, e abrangem os sectores automóvel, moda, calçado ou vestuário. Segunda maior economia mundial, a seguir aos Estados Unidos, a China é o maior mercado do mundo para vários bens e serviços. No ano passado, no entanto, Portugal registou um saldo comercial negativo com a China superior a 1.500 milhões de dólares. João Torres sublinhou que têm sido feitos esforços “muito significativos” para promover as exportações de produtos portugueses para a China e destacou o papel da indústria agroalimentar, depois de as alfândegas chinesas terem autorizado importações de carne de porco e uva de mesa oriundos de Portugal. O Presidente francês, Emmanuel Macron, e o primeiro-ministro grego, Kyriakos Mitsotakis, participam também este ano na Feira de Importações da China, que envolveu 3.000 empresas, oriundas de 150 países. Chega de promessas Na primeira edição, que se realizou no ano passado, as potências ocidentais não enviaram delegações ao mais alto nível, reflectindo as tensões comerciais com o país asiático. Pequim reduziu, entretanto, taxas alfandegárias e eliminou outras restrições sobre as importações, mas nenhuma destas medidas responde directamente às reclamações dos Estados Unidos e alguns países europeus, que exigem mudanças estruturais nas políticas industriais chinesas. Num relatório difundido na segunda-feira, a Câmara de Comércio da União Europeia na China pediu “resultados mais tangíveis”, apelando a Pequim para que cumpra as promessas de uma maior abertura. “Esperamos que o evento deste ano seja complementado por medidas concretas para facilitar ainda mais a abertura do mercado e aumentar o investimento estrangeiro, e não promessas vazias que já ouvimos por muitas vezes”, afirmou Carlo D’Andrea, vice-presidente da Câmara de Comércio. Na sexta-feira passada, a UE alertou também para “um risco real de fadiga” face às promessas de Pequim” e disse que é preciso fazer mais para oferecer às empresas estrangeiras condições recíprocas no acesso ao mercado chinês. Acordo para produtos IGP A União Europeia (UE) e a China assinam esta quarta-feira um acordo bilateral para a protecção de duzentas indicações geográficas (IGP) chinesas e europeias protegidas (100 de cada parte), incluindo seis portuguesas, foi ontem anunciado em Bruxelas. O acordo, que começou a ser negociado em 2006, prevê a protecção dos produtos da lista contra imitações e usurpações e o reforço do nível de informação dos consumidores. A lista de produtos da UE a proteger na China inclui produtos portugueses, como vinhos de IGP do Alentejo, Dão, Douro, vinho verde, vinho do Porto e pera rocha do Oeste. O champanhe francês, a vodca polaca e os queijos feta (grego), manchego (espanhol) e gorgonzola (italiano) estão entre os 100 produtos europeus incluídos na lista. O acordo é assinado no âmbito de uma deslocação do comissário europeu para a Agricultura, Phil Hogan, a Xangai e Pequim.
Hoje Macau China / ÁsiaXangai | Secretário de Estado seguro na abertura do mercado chinês [dropcap]O[/dropcap] secretário de Estado português do Comércio, Serviços e Defesa do Consumidor enalteceu ontem os compromissos da China em abrir o seu mercado, à margem de um evento que promoveu o país asiático como importador. “Pelo que ouvi do discurso do Presidente chinês há, de facto, uma intensão muito sólida de abrir a China a outros mercados e com isso promover uma globalização económica”, apontou João Torres à agência Lusa. No discurso inaugural da Feira Internacional de Importações da China, Xi Jinping prometeu uma “abertura gradual” do mercado doméstico, numa altura em que enfrenta uma crescente pressão dos Estados Unidos e de alguns países europeus, que reclamam maior reciprocidade no acesso ao mercado chinês. João Torres considerou que a vontade demonstrada por Xi “irá efectivar-se em medidas e em acções concretas”. “Esta feira, que vai na segunda edição, é uma feira que manifesta, justamente, essa vontade de abertura das autoridades chinesas, e penso que daqui advêm oportunidades múltiplas que devem depois ser aproveitadas por cada país”, disse. Cerca de duas dezenas de empresas portuguesas participam no certame, segundo um comunicado emitido pelo Ministério da Economia e da Transição Digital, e abrangem os sectores automóvel, moda, calçado ou vestuário. Segunda maior economia mundial, a seguir aos Estados Unidos, a China é o maior mercado do mundo para vários bens e serviços. No ano passado, no entanto, Portugal registou um saldo comercial negativo com a China superior a 1.500 milhões de dólares. João Torres sublinhou que têm sido feitos esforços “muito significativos” para promover as exportações de produtos portugueses para a China e destacou o papel da indústria agroalimentar, depois de as alfândegas chinesas terem autorizado importações de carne de porco e uva de mesa oriundos de Portugal. O Presidente francês, Emmanuel Macron, e o primeiro-ministro grego, Kyriakos Mitsotakis, participam também este ano na Feira de Importações da China, que envolveu 3.000 empresas, oriundas de 150 países. Chega de promessas Na primeira edição, que se realizou no ano passado, as potências ocidentais não enviaram delegações ao mais alto nível, reflectindo as tensões comerciais com o país asiático. Pequim reduziu, entretanto, taxas alfandegárias e eliminou outras restrições sobre as importações, mas nenhuma destas medidas responde directamente às reclamações dos Estados Unidos e alguns países europeus, que exigem mudanças estruturais nas políticas industriais chinesas. Num relatório difundido na segunda-feira, a Câmara de Comércio da União Europeia na China pediu “resultados mais tangíveis”, apelando a Pequim para que cumpra as promessas de uma maior abertura. “Esperamos que o evento deste ano seja complementado por medidas concretas para facilitar ainda mais a abertura do mercado e aumentar o investimento estrangeiro, e não promessas vazias que já ouvimos por muitas vezes”, afirmou Carlo D’Andrea, vice-presidente da Câmara de Comércio. Na sexta-feira passada, a UE alertou também para “um risco real de fadiga” face às promessas de Pequim” e disse que é preciso fazer mais para oferecer às empresas estrangeiras condições recíprocas no acesso ao mercado chinês. Acordo para produtos IGP A União Europeia (UE) e a China assinam esta quarta-feira um acordo bilateral para a protecção de duzentas indicações geográficas (IGP) chinesas e europeias protegidas (100 de cada parte), incluindo seis portuguesas, foi ontem anunciado em Bruxelas. O acordo, que começou a ser negociado em 2006, prevê a protecção dos produtos da lista contra imitações e usurpações e o reforço do nível de informação dos consumidores. A lista de produtos da UE a proteger na China inclui produtos portugueses, como vinhos de IGP do Alentejo, Dão, Douro, vinho verde, vinho do Porto e pera rocha do Oeste. O champanhe francês, a vodca polaca e os queijos feta (grego), manchego (espanhol) e gorgonzola (italiano) estão entre os 100 produtos europeus incluídos na lista. O acordo é assinado no âmbito de uma deslocação do comissário europeu para a Agricultura, Phil Hogan, a Xangai e Pequim.
Hoje Macau Manchete SociedadeGoverno quer instalar 4200 câmaras de videovigilância até 2028 [dropcap]A[/dropcap] videovigilância está a aumentar a olhos vistos. Através do “Plano decenal de prevenção e redução de desastres” o Governo prevê que existam na região qualquer coisa como 4200 câmaras de vigilância em espaços públicos, até 2028. A expansão do “Sistema de Videovigilância em Espaços Públicos” também conhecido por “Olhos no Céu” está em linha com os objectivos de melhoria do sistema de comando em emergência e do aumento da capacidade de monitorização e controlo da segurança urbana, traçados pelo Executivo. Projectado para ser implementado em seis fases, o sistema dispõe actualmente de 820 câmaras correspondentes às três primeiras fases e prevê que a conclusão da quarta aconteça no primeiro trimestre de 2020, altura em que deverão estar em funcionamento um total de 1620 câmaras. A fase seguinte, de aplicação a curto prazo, contempla a instalação de 2600 câmaras até 2023 e tem como objectivo “reforçar a vigilância de locais de grande concentração de pessoas, designadamente instalações de ensino, estações de autocarro e táxis”. Cinco anos depois, até ao final da 6ª fase em 2028, o número de câmaras aumenta para 4200. Neste designado plano de médio prazo, a principal motivação é assegurar a vigilância nos arredores de centros comerciais, escritórios e novos empreendimentos como hotéis e casinos, mas também por reforçar a cobertura de locais públicos movimentados, como a ilha artificial da Ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau e o Posto Fronteiriço Qingmao. Ainda no plano de médio prazo, é notória a atenção depositada na orla costeira da região e na zona dos novos aterros, quer, no primeiro caso, pelo “risco da ocorrência de casos de imigração clandestina” ou, no segundo, pelo expectável desenvolvimento de infraestruturas, que deverá trazer “uma concentração e um movimento de pessoas cada vez maior.” Prevê-se que os estudos sobre a escolha dos locais de instalação das câmaras referentes às últimas duas fases do sistema sejam concluídos no primeiro trimestre de 2020.
Hoje Macau SociedadeHong Kong | DSEJ frisa existência de liberdade de pensamento nas escolas Uma página de Facebook ligada à escola secundária Keang Peng, intitulada “KP Secrets 2.0” denunciou um caso em que alunos terão alegadamente sido chamados pela direcção da escola depois de um estudante ter publicado textos sobre Hong Kong e Taiwan na sua página pessoal da mesma rede social. O director substituto da DSEJ volta a ressalvar a existência de liberdade académica nas escolas [dropcap]U[/dropcap]ma publicação anónima numa página de Facebook associada à escola secundária Keang Peng, intitulado “KP Secrets 2.0”, dá conta de que alguns alunos terão sido interrogados pela direcção da instituição depois de um estudante ter publicado comentários na mesma rede social sobre os protestos em Hong Kong. “Será que a escola Keang Peng é tão vermelha que até houve alunos interrogados pela escola por terem posições políticas diferentes?”, pode ler-se na publicação, noticiada pelo portal informativo Dust Someone. De acordo com este website, um professor da escola secundária viu os textos publicados pelo aluno, referentes à situação política de Hong Kong e Taiwan, e comunicou o caso aos dirigentes do estabelecimento de ensino. Posteriormente, vários alunos terão sido interrogados, mas desconhece-se se houve algumas punições, adianta o website. Questionado ontem sobre o assunto numa palestra organizada pela Escola Tong Lam no IPM, Kong Chi Meng, director substituto da Direcção dos Serviços de Educação e Juventude (DSEJ), disse “não ser conveniente” responder a esta pergunta, uma vez que não dispõe de muitas informações, de acordo com o canal chinês da Rádio Macau. No entanto, o responsável salientou que a educação global dos alunos sempre foi um objectivo da DSEJ e sempre foi garantido que os alunos podem ter opiniões diferentes, sobretudo nas aulas de educação cívica. Kong Chi Meng adiantou que, nestes casos, os professores têm obrigação de adoptar uma posição neutra para orientar os alunos. Caso antigo Depois de um início de ano lectivo cheio de perturbações em Hong Kong, em que alguns alunos assumiram várias formas de protesto em solidariedade para com os manifestantes, as escolas de Macau adoptaram uma postura bem mais reservada. Lou Pak Sang, director da DSEJ, sempre frisou que as escolas possuem total autonomia para gerir o assunto e que existe liberdade académica. “Se têm opiniões, podem expressá-las de forma pacífica”, referiu Lou Pak Sang. As declarações foram proferidas no contexto da notícia publicada no Jornal Tribuna de Macau, em Setembro, que deu conta da mensagem passada pela Escola para Filhos e Irmãos dos Operários, no primeiro dia de aulas, que “avisou” os estudantes para não repetirem os protestos de Hong Kong e não terem comportamentos inadequados. Lou Pak Sang garantiu, nessa altura, que nas escolas de Macau possuem autonomia pedagógica. “Não solicitámos aos directores que proibissem manifestações de alunos”, esclareceu. Ainda assim, o responsável revelou terem sido dadas orientações às escolas “para servir como referência quando existirem estes casos”. “Não falámos de protestos ou manifestações, não referimos estas palavras, concentrámo-nos mais na segurança dos alunos e na forma de expressar as opiniões de forma razoável e pacífica”, acrescentou o director da DSEJ.
Hoje Macau SociedadeHong Kong | DSEJ frisa existência de liberdade de pensamento nas escolas Uma página de Facebook ligada à escola secundária Keang Peng, intitulada “KP Secrets 2.0” denunciou um caso em que alunos terão alegadamente sido chamados pela direcção da escola depois de um estudante ter publicado textos sobre Hong Kong e Taiwan na sua página pessoal da mesma rede social. O director substituto da DSEJ volta a ressalvar a existência de liberdade académica nas escolas [dropcap]U[/dropcap]ma publicação anónima numa página de Facebook associada à escola secundária Keang Peng, intitulado “KP Secrets 2.0”, dá conta de que alguns alunos terão sido interrogados pela direcção da instituição depois de um estudante ter publicado comentários na mesma rede social sobre os protestos em Hong Kong. “Será que a escola Keang Peng é tão vermelha que até houve alunos interrogados pela escola por terem posições políticas diferentes?”, pode ler-se na publicação, noticiada pelo portal informativo Dust Someone. De acordo com este website, um professor da escola secundária viu os textos publicados pelo aluno, referentes à situação política de Hong Kong e Taiwan, e comunicou o caso aos dirigentes do estabelecimento de ensino. Posteriormente, vários alunos terão sido interrogados, mas desconhece-se se houve algumas punições, adianta o website. Questionado ontem sobre o assunto numa palestra organizada pela Escola Tong Lam no IPM, Kong Chi Meng, director substituto da Direcção dos Serviços de Educação e Juventude (DSEJ), disse “não ser conveniente” responder a esta pergunta, uma vez que não dispõe de muitas informações, de acordo com o canal chinês da Rádio Macau. No entanto, o responsável salientou que a educação global dos alunos sempre foi um objectivo da DSEJ e sempre foi garantido que os alunos podem ter opiniões diferentes, sobretudo nas aulas de educação cívica. Kong Chi Meng adiantou que, nestes casos, os professores têm obrigação de adoptar uma posição neutra para orientar os alunos. Caso antigo Depois de um início de ano lectivo cheio de perturbações em Hong Kong, em que alguns alunos assumiram várias formas de protesto em solidariedade para com os manifestantes, as escolas de Macau adoptaram uma postura bem mais reservada. Lou Pak Sang, director da DSEJ, sempre frisou que as escolas possuem total autonomia para gerir o assunto e que existe liberdade académica. “Se têm opiniões, podem expressá-las de forma pacífica”, referiu Lou Pak Sang. As declarações foram proferidas no contexto da notícia publicada no Jornal Tribuna de Macau, em Setembro, que deu conta da mensagem passada pela Escola para Filhos e Irmãos dos Operários, no primeiro dia de aulas, que “avisou” os estudantes para não repetirem os protestos de Hong Kong e não terem comportamentos inadequados. Lou Pak Sang garantiu, nessa altura, que nas escolas de Macau possuem autonomia pedagógica. “Não solicitámos aos directores que proibissem manifestações de alunos”, esclareceu. Ainda assim, o responsável revelou terem sido dadas orientações às escolas “para servir como referência quando existirem estes casos”. “Não falámos de protestos ou manifestações, não referimos estas palavras, concentrámo-nos mais na segurança dos alunos e na forma de expressar as opiniões de forma razoável e pacífica”, acrescentou o director da DSEJ.
Hoje Macau PolíticaImposto Complementar | Deputados pedem explicações [dropcap]O[/dropcap]s deputados da 2.ª Comissão Permanente da Assembleia Legislativa estão a analisar na especialidade a proposta de lei de Alteração ao Regulamento do Imposto Complementar de Rendimentos e pediram esclarecimentos ao Executivo sobre o número de empresas afectadas pelas alterações. Com a nova legislação, o lucro tributável das empresas nos últimos três anos sobe para um milhão de patacas, quando anteriormente era de 500 mil patacas. No entanto, o Executivo não explicou à comissão o número de empresas afectadas e os deputados querem perceber a dimensão das alterações.
Hoje Macau PolíticaImposto Complementar | Deputados pedem explicações [dropcap]O[/dropcap]s deputados da 2.ª Comissão Permanente da Assembleia Legislativa estão a analisar na especialidade a proposta de lei de Alteração ao Regulamento do Imposto Complementar de Rendimentos e pediram esclarecimentos ao Executivo sobre o número de empresas afectadas pelas alterações. Com a nova legislação, o lucro tributável das empresas nos últimos três anos sobe para um milhão de patacas, quando anteriormente era de 500 mil patacas. No entanto, o Executivo não explicou à comissão o número de empresas afectadas e os deputados querem perceber a dimensão das alterações.
Hoje Macau PolíticaCriminalidade Informática | Associação de Advogados recolhe opiniões [dropcap]A[/dropcap] Associação dos Advogados de Macau (AAM) está a pedir aos associados que enviem “com urgência” as opiniões sobre a proposta do Governo de alteração à Lei de Combate à Criminalidade Informática. É desta forma que a AAM reagiu ao pedido da 1.ª Comissão Permanente da AL para que se pronuncie sobre as mudanças ao diploma. “Para efeitos de elaboração de parecer sobre a proposta de lei intitulada ‘Alteração à Lei n.º 11/2009 – Lei de combate à criminalidade informática’, que nos foi pedido pela Assembleia Legislativa, vimos, pela presente, solicitar que os (as) colegas nos enviem com urgência, os seus comentários ou sugestões, até ao próximo dia 11 de Novembro, através de correio electrónico”, pode ler-se na circular. Segundo o presidente da 1.ª Comissão Permanente, Ho Ion Sang em pelo menos em duas ocasiões a AAM ficou em silêncio, apesar de lhe terem sido pedidas opiniões sobre mudanças nas leis.
Hoje Macau PolíticaCriminalidade Informática | Associação de Advogados recolhe opiniões [dropcap]A[/dropcap] Associação dos Advogados de Macau (AAM) está a pedir aos associados que enviem “com urgência” as opiniões sobre a proposta do Governo de alteração à Lei de Combate à Criminalidade Informática. É desta forma que a AAM reagiu ao pedido da 1.ª Comissão Permanente da AL para que se pronuncie sobre as mudanças ao diploma. “Para efeitos de elaboração de parecer sobre a proposta de lei intitulada ‘Alteração à Lei n.º 11/2009 – Lei de combate à criminalidade informática’, que nos foi pedido pela Assembleia Legislativa, vimos, pela presente, solicitar que os (as) colegas nos enviem com urgência, os seus comentários ou sugestões, até ao próximo dia 11 de Novembro, através de correio electrónico”, pode ler-se na circular. Segundo o presidente da 1.ª Comissão Permanente, Ho Ion Sang em pelo menos em duas ocasiões a AAM ficou em silêncio, apesar de lhe terem sido pedidas opiniões sobre mudanças nas leis.
Hoje Macau China / ÁsiaASEAN | Acordo de aliança comercial pode ser assinado em 2020 [dropcap]O[/dropcap]s dez países da Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) estão dispostos a assinar no próximo ano um megatratado comercial para criar a maior aliança económica do mundo, anunciou ontem o primeiro-ministro da Tailândia. Os membros da ASEAN finalizaram as negociações do projecto, denominado Parceria Económica Regional (RCEP), e estão dispostos a assinar o tratado em 2020, afirmou Prayut Chan-Ocha. Estas declarações foram proferidas durante a cimeira da Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN), que se realiza em Banguecoque. Além dos países-membros da ASEAN (Malásia, Indonésia, Brunei, Vietname, Camboja, Laos, Myanmar, Singapura, Tailândia e Filipinas) e da China, o acordo inclui ainda a Índia, Japão, Coreia do Sul, Austrália e Nova Zelândia, que, juntos, representam aproximadamente 40 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) mundial e quase metade da população do planeta. O projecto, promovido por Pequim e que junta 16 Estados da região da Ásia-Pacífico, tem como objectivo fortalecer a influência da China. O RCEP, cujas negociações foram formalmente iniciadas na ASEAN em 2012, abrange uma população de 3,4 mil milhões de pessoas, ou 47 por cento da população mundial, e um PIB mundial de 32 por cento, 29 por cento do comércio mundial e 32,5 por cento do investimento mundial. A RCEP nasceu como a resposta de Pequim ao Acordo Transpacífico de Cooperação Económica (TPP), apoiado ao princípio por Washington, mas rejeitado pelo Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que decidiu retirar o país do TPP, pouco depois de ter assumido o cargo em 2017.
Hoje Macau China / ÁsiaASEAN | Acordo de aliança comercial pode ser assinado em 2020 [dropcap]O[/dropcap]s dez países da Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) estão dispostos a assinar no próximo ano um megatratado comercial para criar a maior aliança económica do mundo, anunciou ontem o primeiro-ministro da Tailândia. Os membros da ASEAN finalizaram as negociações do projecto, denominado Parceria Económica Regional (RCEP), e estão dispostos a assinar o tratado em 2020, afirmou Prayut Chan-Ocha. Estas declarações foram proferidas durante a cimeira da Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN), que se realiza em Banguecoque. Além dos países-membros da ASEAN (Malásia, Indonésia, Brunei, Vietname, Camboja, Laos, Myanmar, Singapura, Tailândia e Filipinas) e da China, o acordo inclui ainda a Índia, Japão, Coreia do Sul, Austrália e Nova Zelândia, que, juntos, representam aproximadamente 40 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) mundial e quase metade da população do planeta. O projecto, promovido por Pequim e que junta 16 Estados da região da Ásia-Pacífico, tem como objectivo fortalecer a influência da China. O RCEP, cujas negociações foram formalmente iniciadas na ASEAN em 2012, abrange uma população de 3,4 mil milhões de pessoas, ou 47 por cento da população mundial, e um PIB mundial de 32 por cento, 29 por cento do comércio mundial e 32,5 por cento do investimento mundial. A RCEP nasceu como a resposta de Pequim ao Acordo Transpacífico de Cooperação Económica (TPP), apoiado ao princípio por Washington, mas rejeitado pelo Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que decidiu retirar o país do TPP, pouco depois de ter assumido o cargo em 2017.
Hoje Macau China / ÁsiaPequim aprova medidas para seduzir taiwaneses [dropcap]O[/dropcap] Governo chinês anunciou ontem várias medidas destinadas a “promover os intercâmbios e a cooperação económica e cultural” com Taiwan, mas Taipé respondeu que “não há necessidade” de implementá-las. Entre as 26 medidas anunciadas por Pequim, treze visam “garantir” que as empresas taiwanesas recebem o mesmo tratamento que as do continente no acesso ao mercado chinês, incluindo em “investimento, participação em grandes projectos de desenvolvimento tecnológico, redes de quinta geração (5G), economia circular, aviação civil, parques temáticos e novas instituições financeiras”, informou ontem a agência noticiosa oficial Xinhua. As outras 13 medidas visam garantir igualdade de tratamento para os “compatriotas” de Taiwan, oferecendo mais facilidades em questões como protecção consular, despesas com telecomunicações, qualificação para compra de casas ou validação de títulos profissionais, explicou a agência. Sem necessidade Logo após o anúncio, o ministro taiwanês dos Negócios Estrangeiros, Joseph Wu, respondeu na rede social Twitter que “não há necessidade” de implementar aquelas medidas, que foram acrescentadas a outras 31 anunciadas no ano passado e que, segundo o Governo de Taiwan, “não foram eficazes em atrair os taiwaneses”. Wu ironizou que, em vez daquelas medidas, “dar às pessoas mais liberdade também seria bom”, enquanto a porta-voz do ministério taiwanês dos Negócios Estrangeiros acrescentou que “Taiwan é um Estado soberano” e que “a jurisdição consular do governo de Taiwan não tem nada a ver com a China”. A proposta chinesa surge dois meses antes das eleições presidenciais em Taiwan. Pequim cortou os mecanismos de diálogo com Taipé desde a eleição de Tsai Ing-wen, do Partido Progressista Democrático (DPP, sigla em inglês), pró-independência, em 2016, e afirmou que só aceita voltar atrás se a líder taiwanesa declarar que a ilha é parte da China. Tsai concorre a um segundo mandato nas eleições que se realizam em Janeiro.
Hoje Macau PolíticaXangai | Chui Sai On visita exposição internacional de importações [dropcap]O[/dropcap] Chefe do Executivo de Macau, Fernando Chui Sai On, desloca-se hoje a Xangai, o grande centro financeiro do continente chinês, para participar na segunda exposição internacional de importações da China. Chui Sai On, que vai deixar o cargo a 20 de Dezembro, após 10 anos na chefia do Executivo, lidera a delegação de Macau no certame, que decorre entre esta terça-feira e domingo em Xangai, segundo um comunicado do porta-voz do Governo. No evento são esperadas “personalidades do meio político e empresarial, oriundas de cerca de 170 países e regiões, bem como vários representantes de entidades internacionais”, é referido na mesma nota. O pavilhão de Macau está localizado no interior do pavilhão da China, no âmbito da Feira Nacional de Comércio e Investimento, e acolhe a exposição ‘Macau Hub’, com o centro histórico da cidade, património mundial da UNESCO, como pano de fundo. “Através de instalações visuais interactivas e trabalhos gráficos, os visitantes terão oportunidade de conhecer as conquistas e o progresso socioeconómico alcançados nos últimos 20 anos”, desde o regresso de Macau à China, em 1999. Com recurso à realidade virtual, “os visitantes poderão ainda simular uma caminhada por algumas das ruas mais icónicas” do antigo território administrado por Portugal, é referido noutro comunicado oficial. Comércio global À semelhança do ano passado, o Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento de Macau (IPIM) e o Fundo das Indústrias Culturais organizaram a participação de vários sectores nesta exposição empresarial. O certame é organizado pelo Ministério do Comércio e o Governo Popular de Xangai, com o apoio da Organização Mundial do Comércio (OMC), da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD) e da Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO). Anunciada pelo Presidente chinês, Xi Jinping, em 2017, a exposição internacional de importações da China constitui uma importante medida de Pequim para apoiar a liberalização do comércio e a globalização económica.
Hoje Macau PolíticaXangai | Chui Sai On visita exposição internacional de importações [dropcap]O[/dropcap] Chefe do Executivo de Macau, Fernando Chui Sai On, desloca-se hoje a Xangai, o grande centro financeiro do continente chinês, para participar na segunda exposição internacional de importações da China. Chui Sai On, que vai deixar o cargo a 20 de Dezembro, após 10 anos na chefia do Executivo, lidera a delegação de Macau no certame, que decorre entre esta terça-feira e domingo em Xangai, segundo um comunicado do porta-voz do Governo. No evento são esperadas “personalidades do meio político e empresarial, oriundas de cerca de 170 países e regiões, bem como vários representantes de entidades internacionais”, é referido na mesma nota. O pavilhão de Macau está localizado no interior do pavilhão da China, no âmbito da Feira Nacional de Comércio e Investimento, e acolhe a exposição ‘Macau Hub’, com o centro histórico da cidade, património mundial da UNESCO, como pano de fundo. “Através de instalações visuais interactivas e trabalhos gráficos, os visitantes terão oportunidade de conhecer as conquistas e o progresso socioeconómico alcançados nos últimos 20 anos”, desde o regresso de Macau à China, em 1999. Com recurso à realidade virtual, “os visitantes poderão ainda simular uma caminhada por algumas das ruas mais icónicas” do antigo território administrado por Portugal, é referido noutro comunicado oficial. Comércio global À semelhança do ano passado, o Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento de Macau (IPIM) e o Fundo das Indústrias Culturais organizaram a participação de vários sectores nesta exposição empresarial. O certame é organizado pelo Ministério do Comércio e o Governo Popular de Xangai, com o apoio da Organização Mundial do Comércio (OMC), da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD) e da Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO). Anunciada pelo Presidente chinês, Xi Jinping, em 2017, a exposição internacional de importações da China constitui uma importante medida de Pequim para apoiar a liberalização do comércio e a globalização económica.
Hoje Macau China / ÁsiaHong Kong | Duzentos detidos após confrontos de sábado [dropcap]C[/dropcap]erca de 200 pessoas foram detidas em Hong Kong na sequência de tumultos e de confrontos com polícias no sábado, durante os quais foram destruídos vários órgãos de comunicação oficiais, incluindo a sede da agência chinesa Xinhua (ver texto secundário), informou a polícia. Segundo as autoridades, os detidos são acusados de manifestação ilegal, posse de armas ofensivas, danos criminais e uso de cobertura facial durante as concentrações de protesto. Além disso, o Departamento de Combate ao Crime Organizado e Tríades (máfias locais) deteve quatro homens e uma mulher por posse de armas, informou a polícia domingo em comunicado, no qual assinala que também apreenderam 188 cocktails Molotov, “numerosos” bastões extensíveis e ‘spray’ de gás pimenta. A polícia local diz ainda que implantou veículos especializados para a gestão de multidões, como camiões equipados com jactos de água, e usou gás lacrimogéneo e balas de borracha, entre outros, para impedir os actos dos manifestantes. Hong Kong registou no sábado um dos seus dias mais violentos, com confrontos entre polícia de choque e grupos de manifestantes, alguns dos quais também causaram destruição em lojas e organizações, como a sede no território da agência de notícias estatal chinesa Xinhua. Tudo começou com uma manifestação no Parque Vitória, no centro da cidade, que a polícia não havia autorizado, mas que os 128 candidatos pró-democracia às eleições distritais, que se realizam no final de Novembro, tentaram transformar em comícios. Mais de mil activistas concentraram-se no parque, grande parte deles usando máscaras, desafiando a proibição de cobrir o rosto em manifestações decretada pelo governo local. Os polícias antimotim alertaram que o uso de máscaras violava a lei e que a concentração não era autorizada, mas os manifestantes permaneceram no local, após o que a polícia usou gás lacrimogéneo para os dispersar. Ajuntamentos Após a acção policial no parque, grupos de manifestantes foram para a área central, que abriga a sede do Governo, do parlamento e da polícia, para onde, duas horas depois, estavam convocadas outras duas manifestações autorizadas. Aos que estavam reunidos no parque juntaram-se milhares de pessoas, mas a polícia começou a bloquear as avenidas que até ao centro e tiveram início confrontos entre os manifestantes e os agentes. A polícia usou veículos com canhões de água, enquanto os manifestantes arremessaram cocktails Molotov, garrafas e pedras da calçada contra os agentes. A polícia anunciou de seguida, invocando leis coloniais de ordem pública e mediante a “violência” exercida pelos manifestantes, que as duas manifestações autorizadas na área central tinham sido proibidas. A partir desse momento, os confrontos generalizaram-se e um grande número de polícias foi destacado para várias zonas da cidade, onde ocorreram lançamentos de gás lacrimogéneo. Grupos de manifestantes ergueram barricadas e fogueiras em algumas avenidas para impedir a passagem da polícia e também causaram danos a vários edifícios de organismos relacionados com a China continental. O Governo de Hong Kong informou domingo que a chefe do executivo local, Carrie Lam, reunir-se-á em Pequim esta quarta-feira com o vice-primeiro-ministro chinês Han Zheng. Será a primeira reunião oficial desde o início dos protestos em Hong Kong entre Lam e Han, o líder chinês responsável pelos assuntos de ex-colónia britânica.
Hoje Macau China / ÁsiaHong Kong | Duzentos detidos após confrontos de sábado [dropcap]C[/dropcap]erca de 200 pessoas foram detidas em Hong Kong na sequência de tumultos e de confrontos com polícias no sábado, durante os quais foram destruídos vários órgãos de comunicação oficiais, incluindo a sede da agência chinesa Xinhua (ver texto secundário), informou a polícia. Segundo as autoridades, os detidos são acusados de manifestação ilegal, posse de armas ofensivas, danos criminais e uso de cobertura facial durante as concentrações de protesto. Além disso, o Departamento de Combate ao Crime Organizado e Tríades (máfias locais) deteve quatro homens e uma mulher por posse de armas, informou a polícia domingo em comunicado, no qual assinala que também apreenderam 188 cocktails Molotov, “numerosos” bastões extensíveis e ‘spray’ de gás pimenta. A polícia local diz ainda que implantou veículos especializados para a gestão de multidões, como camiões equipados com jactos de água, e usou gás lacrimogéneo e balas de borracha, entre outros, para impedir os actos dos manifestantes. Hong Kong registou no sábado um dos seus dias mais violentos, com confrontos entre polícia de choque e grupos de manifestantes, alguns dos quais também causaram destruição em lojas e organizações, como a sede no território da agência de notícias estatal chinesa Xinhua. Tudo começou com uma manifestação no Parque Vitória, no centro da cidade, que a polícia não havia autorizado, mas que os 128 candidatos pró-democracia às eleições distritais, que se realizam no final de Novembro, tentaram transformar em comícios. Mais de mil activistas concentraram-se no parque, grande parte deles usando máscaras, desafiando a proibição de cobrir o rosto em manifestações decretada pelo governo local. Os polícias antimotim alertaram que o uso de máscaras violava a lei e que a concentração não era autorizada, mas os manifestantes permaneceram no local, após o que a polícia usou gás lacrimogéneo para os dispersar. Ajuntamentos Após a acção policial no parque, grupos de manifestantes foram para a área central, que abriga a sede do Governo, do parlamento e da polícia, para onde, duas horas depois, estavam convocadas outras duas manifestações autorizadas. Aos que estavam reunidos no parque juntaram-se milhares de pessoas, mas a polícia começou a bloquear as avenidas que até ao centro e tiveram início confrontos entre os manifestantes e os agentes. A polícia usou veículos com canhões de água, enquanto os manifestantes arremessaram cocktails Molotov, garrafas e pedras da calçada contra os agentes. A polícia anunciou de seguida, invocando leis coloniais de ordem pública e mediante a “violência” exercida pelos manifestantes, que as duas manifestações autorizadas na área central tinham sido proibidas. A partir desse momento, os confrontos generalizaram-se e um grande número de polícias foi destacado para várias zonas da cidade, onde ocorreram lançamentos de gás lacrimogéneo. Grupos de manifestantes ergueram barricadas e fogueiras em algumas avenidas para impedir a passagem da polícia e também causaram danos a vários edifícios de organismos relacionados com a China continental. O Governo de Hong Kong informou domingo que a chefe do executivo local, Carrie Lam, reunir-se-á em Pequim esta quarta-feira com o vice-primeiro-ministro chinês Han Zheng. Será a primeira reunião oficial desde o início dos protestos em Hong Kong entre Lam e Han, o líder chinês responsável pelos assuntos de ex-colónia britânica.
Hoje Macau EventosBarcelona | “Sea of Mirrors” em competição no Festival de Cinema Asiático [dropcap]O[/dropcap] filme “Sea of Mirrors”, de Thomas Lim, vai estar em competição na sétima edição do Festival de Cinema Asiático de Barcelona, que decorre entre os dias 7 e 10 de Novembro. As nomeações são para melhor produção, melhor realização e melhor argumento. Citado por um comunicado, Thomas Lim adiantou que “estar em competição significa que os esforços e o trabalho árduo de ‘Sea of Mirrors’ compensou. Tendo em conta os resultados, este é um grande encorajamento para a equipa. Estou confiante no meu trabalho e este é um grande elogio para a equipa”. “Sea of Mirrors” foi totalmente filmado em Macau, contando com actores locais, como é o caso de Sally Victoria Benson, entre outros. Thomas Lim reside em Los Angeles, Estados Unidos, e recorda que este foi o primeiro filme realizado por ele em Hollywood, o que lhe deu pujança para o acesso ao mercado internacional do cinema. O mesmo comunicado dá conta que, actualmente, Thomas Lim está a trabalhar num conjunto de 14 filmes e séries televisivas em Los Angeles para uma produtora de Hong Kong. Contudo, a ideia de produzir mais filmes em Macau e levá-los aos mercados internacionais está sempre presente. “Sea of Mirrors” foi filmado a seguir a “Roulette City”, que estreou em Macau em Maio de 2018. Thomas Lim assume ter vontade de realizar um terceiro filme no território, que considera o ponto de origem de todo o seu trabalho como realizador. Este filme será como “uma carta de amor à cidade que o adoptou como um dos seus cineastas”, a fim de completar uma espécie de “Trilogia de Macau”. Esse projecto deverá começar a dar os primeiros passos em 2020 ou 2021, aponta a mesma nota oficial.
Hoje Macau EventosBarcelona | “Sea of Mirrors” em competição no Festival de Cinema Asiático [dropcap]O[/dropcap] filme “Sea of Mirrors”, de Thomas Lim, vai estar em competição na sétima edição do Festival de Cinema Asiático de Barcelona, que decorre entre os dias 7 e 10 de Novembro. As nomeações são para melhor produção, melhor realização e melhor argumento. Citado por um comunicado, Thomas Lim adiantou que “estar em competição significa que os esforços e o trabalho árduo de ‘Sea of Mirrors’ compensou. Tendo em conta os resultados, este é um grande encorajamento para a equipa. Estou confiante no meu trabalho e este é um grande elogio para a equipa”. “Sea of Mirrors” foi totalmente filmado em Macau, contando com actores locais, como é o caso de Sally Victoria Benson, entre outros. Thomas Lim reside em Los Angeles, Estados Unidos, e recorda que este foi o primeiro filme realizado por ele em Hollywood, o que lhe deu pujança para o acesso ao mercado internacional do cinema. O mesmo comunicado dá conta que, actualmente, Thomas Lim está a trabalhar num conjunto de 14 filmes e séries televisivas em Los Angeles para uma produtora de Hong Kong. Contudo, a ideia de produzir mais filmes em Macau e levá-los aos mercados internacionais está sempre presente. “Sea of Mirrors” foi filmado a seguir a “Roulette City”, que estreou em Macau em Maio de 2018. Thomas Lim assume ter vontade de realizar um terceiro filme no território, que considera o ponto de origem de todo o seu trabalho como realizador. Este filme será como “uma carta de amor à cidade que o adoptou como um dos seus cineastas”, a fim de completar uma espécie de “Trilogia de Macau”. Esse projecto deverá começar a dar os primeiros passos em 2020 ou 2021, aponta a mesma nota oficial.
Hoje Macau EventosAlliance Française de Macau | Festival de música barroca arranca sábado Entre 9 e 14 de Novembro a Alliance Française de Macau promove concertos de música barroca em mais uma edição do festival que anualmente acontece no território. O tema deste ano é “Connecting Worlds” e pretende também celebrar o 70.º aniversário da implantação da República Popular da China e os 20 anos da transição de Macau [dropcap]C[/dropcap]elebrar a história com música clássica. É isto que propõe a Alliance Française de Macau com a quinta edição do Festival de Música Barroca, que acontece entre sábado, 9 de Novembro, e o dia 14. De acordo com uma nota oficial, o instituto que se dedica ao ensino da língua francesa no território, e em várias cidades do mundo, recorda que “o ano de 2019 é mais do que simbólico para Macau”, uma vez que “se trata de um ano de celebrações, com o 70.º aniversário da implantação da República Popular da China e os 20 anos da transferência de soberania de Macau”. Neste sentido, o tema do festival deste ano é “Connecting Worlds” (conectando mundos) e apresenta, já este sábado, o espectáculo “As Quatro Estações”, conduzido pelo maestro Lio Kuokman. O concerto mistura as composições de António Vivaldi com o tango de Astor Piazzolla, “sublinhadas nas diferenças culturais entre a Europa Mediterrânica e o coração do sul da América”. Além da presença do maestro Lio Kuokman, o espectáculo conta ainda com a presença dos violinistas Yoo Jin Wang, Quan Yuan, Melody Wang e Amelia Chan e de Laurent Perrin no violoncelo. O concerto acontece no pequeno auditório do Centro Cultural de Macau (CCM) no sábado às 20h00. No dia seguinte, a 10 de Novembro, o Clube Militar de Macau recebe um quarteto de cordas que se propõe tocar temas de vários compositores do barroco. O segundo concerto ‘De Portugal para França’ reúne, portanto, um quarteto de cordas de Macau em parceria com músicos da Orquestra de Macau. “O programa é uma jornada pela música do período renascentista português, através da Era Barroca em Espanha, chegando ao período barroco francês com a música de François Couperin.” Actuam no Clube Militar, domingo, às 18h00, os músicos Jia Lu, no violoncelo, Vit Polasek e Melody Wang, no violino, e Fan Xiao, na viola. Recital no seminário O cartaz do quinto Festival de Música Barroca de Macau encerra-se nos dias 13 e 14 de Novembro com um recital de órgao protagonizado por Vincent Thévenaz no Seminário de S.José. Conforme aponta a Alliance Francaise de Macau, “os concertos de órgão têm sido uns dos mais populares do festival”, tendo sido convidado Thénevaz, organista da Catedral de São Pedro, em Genebra, musicólogo e músico de jazz. Para a organização, “estes dois programas espelham o progresso dos primeiros dois concertos, que começam com a música do período do Renascimento, seguindo-se o período Barroco até ao concerto final. Ambos contêm compositores de França e Portugal e será ainda feito um concerto improvisado ao estilo barroco.” Desta forma, “este trabalho em três movimentos contém temas de França, Portugal e China”. O concerto no Seminário de S.José tem entrada livre, estando limitado à ordem de chegada do público. O início está marcado para as 19h30.
Hoje Macau EventosAlliance Française de Macau | Festival de música barroca arranca sábado Entre 9 e 14 de Novembro a Alliance Française de Macau promove concertos de música barroca em mais uma edição do festival que anualmente acontece no território. O tema deste ano é “Connecting Worlds” e pretende também celebrar o 70.º aniversário da implantação da República Popular da China e os 20 anos da transição de Macau [dropcap]C[/dropcap]elebrar a história com música clássica. É isto que propõe a Alliance Française de Macau com a quinta edição do Festival de Música Barroca, que acontece entre sábado, 9 de Novembro, e o dia 14. De acordo com uma nota oficial, o instituto que se dedica ao ensino da língua francesa no território, e em várias cidades do mundo, recorda que “o ano de 2019 é mais do que simbólico para Macau”, uma vez que “se trata de um ano de celebrações, com o 70.º aniversário da implantação da República Popular da China e os 20 anos da transferência de soberania de Macau”. Neste sentido, o tema do festival deste ano é “Connecting Worlds” (conectando mundos) e apresenta, já este sábado, o espectáculo “As Quatro Estações”, conduzido pelo maestro Lio Kuokman. O concerto mistura as composições de António Vivaldi com o tango de Astor Piazzolla, “sublinhadas nas diferenças culturais entre a Europa Mediterrânica e o coração do sul da América”. Além da presença do maestro Lio Kuokman, o espectáculo conta ainda com a presença dos violinistas Yoo Jin Wang, Quan Yuan, Melody Wang e Amelia Chan e de Laurent Perrin no violoncelo. O concerto acontece no pequeno auditório do Centro Cultural de Macau (CCM) no sábado às 20h00. No dia seguinte, a 10 de Novembro, o Clube Militar de Macau recebe um quarteto de cordas que se propõe tocar temas de vários compositores do barroco. O segundo concerto ‘De Portugal para França’ reúne, portanto, um quarteto de cordas de Macau em parceria com músicos da Orquestra de Macau. “O programa é uma jornada pela música do período renascentista português, através da Era Barroca em Espanha, chegando ao período barroco francês com a música de François Couperin.” Actuam no Clube Militar, domingo, às 18h00, os músicos Jia Lu, no violoncelo, Vit Polasek e Melody Wang, no violino, e Fan Xiao, na viola. Recital no seminário O cartaz do quinto Festival de Música Barroca de Macau encerra-se nos dias 13 e 14 de Novembro com um recital de órgao protagonizado por Vincent Thévenaz no Seminário de S.José. Conforme aponta a Alliance Francaise de Macau, “os concertos de órgão têm sido uns dos mais populares do festival”, tendo sido convidado Thénevaz, organista da Catedral de São Pedro, em Genebra, musicólogo e músico de jazz. Para a organização, “estes dois programas espelham o progresso dos primeiros dois concertos, que começam com a música do período do Renascimento, seguindo-se o período Barroco até ao concerto final. Ambos contêm compositores de França e Portugal e será ainda feito um concerto improvisado ao estilo barroco.” Desta forma, “este trabalho em três movimentos contém temas de França, Portugal e China”. O concerto no Seminário de S.José tem entrada livre, estando limitado à ordem de chegada do público. O início está marcado para as 19h30.
Hoje Macau SociedadeCampismo | Simpatia dos funcionários permitiu sobrelotação do parque [dropcap]O[/dropcap] presidente do Instituto para os Assuntos Municipais, José Tavares, admitiu que durante a semana dourada a capacidade do Parque do Campismo foi ultrapassada em cerca de 40 tendas, devido à simpatia dos funcionários do Governo no local. No entanto, o presidente do IAM garante que no futuro não vão ser permitidas no local mais de 60 tendas e se os turistas não conseguirem acampar vão ter mesmo de ir para um quarto de hotel. Durante a semana dourada, no início de Outubro, o Parque de Campismo de Coloane recebeu cerca de 100 tendas, quando a capacidade máxima actual para as três áreas de campismo é de 60. “De acordo com as fotos houve mais de cem tendas no local. E isto não deveria acontecer dado que o parque só tem capacidade para acolher cerca de 60 tendas”, reconheceu o dirigente. Ainda de acordo com o líder do IAM, nessa altura os funcionários do parque “por simpatia” permitiram que fossem montadas cerca de 40 tendas fora das zonas de campismo. A situação não vai voltar a acontecer no futuro, frisou Tavares, porque as instalações sanitárias não têm capacidade para esse número, o que poderia colocar em causa a segurança e higiene públicas naquela zona. Em declarações à margem do Bazar da Cáritas, José Tavares afirmou também que as autoridades irão prestar atenção à situação do local em causa, e que o parque de campismo de Hác Sá é apenas destinado para pessoa singular e não para excursões, tendo apenas quatro indivíduos em cada barraca.
Hoje Macau SociedadeCampismo | Simpatia dos funcionários permitiu sobrelotação do parque [dropcap]O[/dropcap] presidente do Instituto para os Assuntos Municipais, José Tavares, admitiu que durante a semana dourada a capacidade do Parque do Campismo foi ultrapassada em cerca de 40 tendas, devido à simpatia dos funcionários do Governo no local. No entanto, o presidente do IAM garante que no futuro não vão ser permitidas no local mais de 60 tendas e se os turistas não conseguirem acampar vão ter mesmo de ir para um quarto de hotel. Durante a semana dourada, no início de Outubro, o Parque de Campismo de Coloane recebeu cerca de 100 tendas, quando a capacidade máxima actual para as três áreas de campismo é de 60. “De acordo com as fotos houve mais de cem tendas no local. E isto não deveria acontecer dado que o parque só tem capacidade para acolher cerca de 60 tendas”, reconheceu o dirigente. Ainda de acordo com o líder do IAM, nessa altura os funcionários do parque “por simpatia” permitiram que fossem montadas cerca de 40 tendas fora das zonas de campismo. A situação não vai voltar a acontecer no futuro, frisou Tavares, porque as instalações sanitárias não têm capacidade para esse número, o que poderia colocar em causa a segurança e higiene públicas naquela zona. Em declarações à margem do Bazar da Cáritas, José Tavares afirmou também que as autoridades irão prestar atenção à situação do local em causa, e que o parque de campismo de Hác Sá é apenas destinado para pessoa singular e não para excursões, tendo apenas quatro indivíduos em cada barraca.
Hoje Macau SociedadeCarne de porco | Preços não vão baixar até ao Ano Novo Chinês O presidente do Instituto para os Assuntos Municipais, José Tavares, revela que o preço da carne de porco vendida em Macau subiu mais de 7 por cento desde 10 de Outubro e que o mercado não deve acalmar antes do Ano Novo Chinês. A Nam Yue adianta que a procura diminuiu à medida que o preço aumentou In Nam Ng [dropcap]D[/dropcap]epois de vários aumentos, a carne de porco começa a sair das listas de compras dos consumidores de Macau. Pelo menos, de acordo com a Agência Comercial de Géneros Alimentícios Nam Yuen. Citado pelo jornal do Cidadão, uma fonte da empresa releva que antes da inflação conduzida pela peste suína, a procura levava à importação de cerca de 400 porcos por dia. Porém, hoje em dia é muito complicado importar animais nesta ordem de grandeza, mesmo com os preços praticados, panorama ao qual o mercado de Macau se adaptou. Assim sendo, o consumo adaptou-se à subida dos preços. Desde 10 de Outubro, o preço por 60 quilos de carne de porco subiu de 3240 para 3470 patacas, um aumento de 230 patacas, ou seja, mais 7,1 por cento em menos de um mês. Em declarações ao jornal Cidadão, José Tavares, presidente do Instituto para os Assuntos Municipais (IAM) revelou que o número actual de porcos vivos importados diariamente se situa entre os 70 e 200. José Tavares projectou ainda que a instabilidade no mercado da carne de porco se deve manter, pelo menos, até ao Ano Novo Chinês. O presidente do IAM mostrou-se ainda esperançado que a entrada em funcionamento do ponto de trânsito de porcos vivos de Doumen melhore a situação. Voz do mercado Em declarações à Rádio Macau, um talhante do Mercado Vermelho deu conta da forma como o negócio foi afectado pela inflação da carne de porco. Kuan refere que o número de clientes caiu para metade. Outro dono de talho, de apelido U, revelou à mesma fonte que num determinado dia só houve carne de porco para sete talhantes no Mercado Vermelho. Na semana passada, foi noticiado que o matadouro português Maporal fechou a venda de 100 contentores de carne de porco para Zhuhai. A importação vai custar cerca de 7,5 milhões de euros à Zhuhai Import Frozen Foodstuffs Association. O importador chinês prevê comprar um total de “entre 400 a 500 contentores”, até ao final de 2020, detalhou Marco Henriques, director comercial da Maporal. “Estamos a tentar fazer uma parceria para abranger uma área maior no Sul [da China] e ter mais relação com Macau”, explicou.
Hoje Macau SociedadeCarne de porco | Preços não vão baixar até ao Ano Novo Chinês O presidente do Instituto para os Assuntos Municipais, José Tavares, revela que o preço da carne de porco vendida em Macau subiu mais de 7 por cento desde 10 de Outubro e que o mercado não deve acalmar antes do Ano Novo Chinês. A Nam Yue adianta que a procura diminuiu à medida que o preço aumentou In Nam Ng [dropcap]D[/dropcap]epois de vários aumentos, a carne de porco começa a sair das listas de compras dos consumidores de Macau. Pelo menos, de acordo com a Agência Comercial de Géneros Alimentícios Nam Yuen. Citado pelo jornal do Cidadão, uma fonte da empresa releva que antes da inflação conduzida pela peste suína, a procura levava à importação de cerca de 400 porcos por dia. Porém, hoje em dia é muito complicado importar animais nesta ordem de grandeza, mesmo com os preços praticados, panorama ao qual o mercado de Macau se adaptou. Assim sendo, o consumo adaptou-se à subida dos preços. Desde 10 de Outubro, o preço por 60 quilos de carne de porco subiu de 3240 para 3470 patacas, um aumento de 230 patacas, ou seja, mais 7,1 por cento em menos de um mês. Em declarações ao jornal Cidadão, José Tavares, presidente do Instituto para os Assuntos Municipais (IAM) revelou que o número actual de porcos vivos importados diariamente se situa entre os 70 e 200. José Tavares projectou ainda que a instabilidade no mercado da carne de porco se deve manter, pelo menos, até ao Ano Novo Chinês. O presidente do IAM mostrou-se ainda esperançado que a entrada em funcionamento do ponto de trânsito de porcos vivos de Doumen melhore a situação. Voz do mercado Em declarações à Rádio Macau, um talhante do Mercado Vermelho deu conta da forma como o negócio foi afectado pela inflação da carne de porco. Kuan refere que o número de clientes caiu para metade. Outro dono de talho, de apelido U, revelou à mesma fonte que num determinado dia só houve carne de porco para sete talhantes no Mercado Vermelho. Na semana passada, foi noticiado que o matadouro português Maporal fechou a venda de 100 contentores de carne de porco para Zhuhai. A importação vai custar cerca de 7,5 milhões de euros à Zhuhai Import Frozen Foodstuffs Association. O importador chinês prevê comprar um total de “entre 400 a 500 contentores”, até ao final de 2020, detalhou Marco Henriques, director comercial da Maporal. “Estamos a tentar fazer uma parceria para abranger uma área maior no Sul [da China] e ter mais relação com Macau”, explicou.