Hoje Macau China / ÁsiaHong Kong | Deputado pró-Pequim esfaqueado [dropcap]O[/dropcap] deputado de Hong Kong Junius Ho, da ala pró-Pequim, foi ontem esfaqueado durante uma acção de campanha para as eleições locais, tendo a polícia já detido o agressor, de acordo com a imprensa local. Em comunicado, Junius Ho, que tem sido alvo de duras críticas por parte dos manifestantes pró-democracia, indicou que vai ser submetido a cirurgia, mas garantiu estar “livre de perigo”. Um homem foi detido na sequência do ataque, gravado e publicado na plataforma ‘online’ do jornal South China Morning Post. O vídeo mostra o agressor a aproximar-se de Ho e a entregar-lhe um ramo de flores, agradecendo “todos os esforços” do parlamentar. De seguida, alegando que gostaria de tirar uma fotografia com o deputado, retirou uma faca da mala e esfaqueou o candidato. O membro do Conselho Legislativo de Hong Kong (LegCo) esteve na rua em campanha para as eleições para o conselho distrital, que se realizam a 24 de Novembro sem o proeminente activista Joshua Wong, que foi afastado da corrida. O deputado Junius Ho tornou-se alvo de críticas em finais de Julho, após o ataque a uma estação de metropolitano, onde passageiros e manifestantes foram espancados arbitrariamente por um grupo de homens armados. Ho foi mais tarde visto num vídeo a apertar a mão a um dos alegados atacantes, na estação de Yuen Long, ainda que o deputado tenha negado qualquer ligação com o grupo que envergava ‘t-shirts’ brancas, normalmente utilizadas em Hong Kong pelos manifestantes pró-regime. A respeito das eleições, Ho declarou que este é um “dia negro”, mas que não vai desistir. “Não há ordem nas eleições. Embora a atmosfera eleitoral já seja injusta e tenha perdido a ordem, continuarei a ser corajoso e destemido”, afirmou.
Hoje Macau China / ÁsiaHong Kong | Deputado pró-Pequim esfaqueado [dropcap]O[/dropcap] deputado de Hong Kong Junius Ho, da ala pró-Pequim, foi ontem esfaqueado durante uma acção de campanha para as eleições locais, tendo a polícia já detido o agressor, de acordo com a imprensa local. Em comunicado, Junius Ho, que tem sido alvo de duras críticas por parte dos manifestantes pró-democracia, indicou que vai ser submetido a cirurgia, mas garantiu estar “livre de perigo”. Um homem foi detido na sequência do ataque, gravado e publicado na plataforma ‘online’ do jornal South China Morning Post. O vídeo mostra o agressor a aproximar-se de Ho e a entregar-lhe um ramo de flores, agradecendo “todos os esforços” do parlamentar. De seguida, alegando que gostaria de tirar uma fotografia com o deputado, retirou uma faca da mala e esfaqueou o candidato. O membro do Conselho Legislativo de Hong Kong (LegCo) esteve na rua em campanha para as eleições para o conselho distrital, que se realizam a 24 de Novembro sem o proeminente activista Joshua Wong, que foi afastado da corrida. O deputado Junius Ho tornou-se alvo de críticas em finais de Julho, após o ataque a uma estação de metropolitano, onde passageiros e manifestantes foram espancados arbitrariamente por um grupo de homens armados. Ho foi mais tarde visto num vídeo a apertar a mão a um dos alegados atacantes, na estação de Yuen Long, ainda que o deputado tenha negado qualquer ligação com o grupo que envergava ‘t-shirts’ brancas, normalmente utilizadas em Hong Kong pelos manifestantes pró-regime. A respeito das eleições, Ho declarou que este é um “dia negro”, mas que não vai desistir. “Não há ordem nas eleições. Embora a atmosfera eleitoral já seja injusta e tenha perdido a ordem, continuarei a ser corajoso e destemido”, afirmou.
Hoje Macau China / ÁsiaAlterações climáticas | Macron e Xi pedem 90.000 milhões de euros [dropcap]O[/dropcap] Presidente francês, Emmanuel Macron, e o homólogo chinês, Xi Jinping, apelaram ontem aos países desenvolvidos que invistam 90.000 milhões de euros, até 2025, para combater as alterações climáticas. Numa declaração conjunta, intitulada “O apelo de Pequim à conservação da biodiversidade e ao combate às alterações climáticas”, os dois líderes reafirmaram o seu “firme apoio ao Acordo de Paris”, que consideraram “um processo” irreversível e uma “bússola” para uma “acção forte” na questão ambiental. Macron e Xi disseram que “estão determinados a fazer esforços sem precedentes para garantir o futuro das novas gerações” e “intensificar os esforços internacionais” para combater as alterações climáticas, além de “acelerar a transição para o desenvolvimento verde”. A declaração pede que “todos os países, autoridades internacionais, empresas e organizações não-governamentais publiquem, até ao próximo ano, as suas estratégias de desenvolvimento a longo prazo, até 2050, para reduzir as emissões de gases de efeito estufa”. Os dois chefes de Estado apelaram ainda a “um compromisso activo dos líderes políticos ao mais alto nível”, em favor da biodiversidade, e ao trabalho conjunto para “reverter a curva de perda da biodiversidade” até 2030. Ambos os países pediram ainda um compromisso para com a restauração dos ecossistemas e medidas ambiciosas para interromper e reverter a degradação da terra e do mar, recuperando pelo menos 30 por cento dos ecossistemas degradados. Os dois líderes enfatizaram que o “Fundo Verde” para o clima das Nações Unidas “desempenha um papel essencial na mobilização de recursos financeiros para os países em desenvolvimento”. Adeus americano A declaração conjunta, emitida durante a visita de Estado de Macron a Pequim, surge após os Estados Unidos informarem a Organização das Nações Unidas (ONU) de que iniciaram o processo de retirada do acordo de combate às alterações climáticas, assinado em Paris há quatro anos. O Acordo enunciou a meta de impedir um agravamento da subida já verificada na temperatura média mundial em mais entre 0,5 e 1 grau Celsius. Mas os compromissos avançados pelos participantes em 2015 são insuficientes para impedir aqueles níveis de aquecimento. O aquecimento global, provocado pela queima de carvão, petróleo e gás, já causou o aumento da temperatura média global em um grau centígrado desde o final do século XIX. Entre os seus resultados estão a fusão dos gelos, eventos extremos e a acidificação dos oceanos. E os cientistas asseguram que, dependendo da quantidade de dióxido de carbono emitido, a situação só vai piorar até ao final do século, com a temperatura a aumentar vários graus e o nível médio do mar em pelo menos um metro.
Hoje Macau China / ÁsiaAlterações climáticas | Macron e Xi pedem 90.000 milhões de euros [dropcap]O[/dropcap] Presidente francês, Emmanuel Macron, e o homólogo chinês, Xi Jinping, apelaram ontem aos países desenvolvidos que invistam 90.000 milhões de euros, até 2025, para combater as alterações climáticas. Numa declaração conjunta, intitulada “O apelo de Pequim à conservação da biodiversidade e ao combate às alterações climáticas”, os dois líderes reafirmaram o seu “firme apoio ao Acordo de Paris”, que consideraram “um processo” irreversível e uma “bússola” para uma “acção forte” na questão ambiental. Macron e Xi disseram que “estão determinados a fazer esforços sem precedentes para garantir o futuro das novas gerações” e “intensificar os esforços internacionais” para combater as alterações climáticas, além de “acelerar a transição para o desenvolvimento verde”. A declaração pede que “todos os países, autoridades internacionais, empresas e organizações não-governamentais publiquem, até ao próximo ano, as suas estratégias de desenvolvimento a longo prazo, até 2050, para reduzir as emissões de gases de efeito estufa”. Os dois chefes de Estado apelaram ainda a “um compromisso activo dos líderes políticos ao mais alto nível”, em favor da biodiversidade, e ao trabalho conjunto para “reverter a curva de perda da biodiversidade” até 2030. Ambos os países pediram ainda um compromisso para com a restauração dos ecossistemas e medidas ambiciosas para interromper e reverter a degradação da terra e do mar, recuperando pelo menos 30 por cento dos ecossistemas degradados. Os dois líderes enfatizaram que o “Fundo Verde” para o clima das Nações Unidas “desempenha um papel essencial na mobilização de recursos financeiros para os países em desenvolvimento”. Adeus americano A declaração conjunta, emitida durante a visita de Estado de Macron a Pequim, surge após os Estados Unidos informarem a Organização das Nações Unidas (ONU) de que iniciaram o processo de retirada do acordo de combate às alterações climáticas, assinado em Paris há quatro anos. O Acordo enunciou a meta de impedir um agravamento da subida já verificada na temperatura média mundial em mais entre 0,5 e 1 grau Celsius. Mas os compromissos avançados pelos participantes em 2015 são insuficientes para impedir aqueles níveis de aquecimento. O aquecimento global, provocado pela queima de carvão, petróleo e gás, já causou o aumento da temperatura média global em um grau centígrado desde o final do século XIX. Entre os seus resultados estão a fusão dos gelos, eventos extremos e a acidificação dos oceanos. E os cientistas asseguram que, dependendo da quantidade de dióxido de carbono emitido, a situação só vai piorar até ao final do século, com a temperatura a aumentar vários graus e o nível médio do mar em pelo menos um metro.
Hoje Macau EntrevistaHuawei diz estar preparada para ‘lista negra’ dos EUA [dropcap]A[/dropcap] tecnológica chinesa Huawei, que foi colocada numa ‘lista negra’ pela administração norte-americana, assegurou hoje estar “preparada” para limitações de negócios com os Estados Unidos, onde tem um volume de vendas pouco significativo, mas lamentou este “tratamento injusto”. “De uma certa forma, nós estamos preparados”, afirmou o representante chefe da Huawei para as instituições europeias, Abraham Liu, em entrevista à agência Lusa, à margem do Dia Europeu de Inovação da Huawei, que se realizou em Paris. Numa altura em que Washington e a Huawei estão numa guerra global por causa da cibersegurança e das infraestruturas a nível mundial, que já levou à criação de limites por parte da administração norte-americana nas compras feitas por empresas dos Estados Unidos à companhia chinesa (a chamada ‘lista negra’), Abraham Liu garantiu à Lusa que a fabricante se tem vindo a “preparar para o pior cenário”, ou seja, para a entrada em vigor destas limitações. O responsável disse também que tais restrições, feitas num contexto de guerra comercial entre os Estados Unidos e a China, não deverão ter impacto significativo por a Huawei ter “poucas vendas nos Estados Unidos”. Ainda assim, Abraham Liu criticou a postura da administração norte-americana: “Os Estados Unidos consideram-se a maior potência do mundo e o país mais democrático e equilibrado, mas eu questiono no caso da Huawei, em que não houve qualquer conclusão por parte da justiça, onde está essa verificação e equidade?”. “Este tipo de medidas contra a Huawei não são, de todo, justas”, lamentou. Segundo Abraham Liu, “o mundo dos negócios tem a sua forma de funcionar e quanto menos os ventos políticos influenciarem esse círculo, melhor, todos beneficiam”. Princípio da incerteza O representante da Huawei para a União Europeia (UE), que tem vindo a ser crítico da pressão feita pelos Estados Unidos no espaço comunitário, assinalou também que a administração norte-americana, liderada pelo Presidente Donald Trump, “parece estar baseada na incerteza em relação ao resto mundo”. Os Estados Unidos têm vindo a acusar a chinesa Huawei de ser uma ameaça à segurança nacional, alegando que utiliza equipamentos para espionagem, o que a tecnológica rejeita. Em Maio deste ano, os Estados Unidos decidiram banir a Huawei do mercado norte-americano, colocando-a numa ‘lista negra’ que limita os seus negócios no país. A administração norte-americana criou, também nessa altura, isenções temporárias para determinadas empresas norte-americanas que negoceiam com o grupo chinês, permitindo-lhes vender alguns produtos ou mudar de fornecedores durante esse período. Estas isenções foram prorrogadas em Agosto, aguardando-se agora uma decisão norte-americana sobre a entrada em vigor das limitações relacionadas com a ‘lista negra’. “As suspeitas estão aí há meses, mas onde estão as provas? É injusto. Vá lá, nós somos uma companhia privada e estamos a ser atingidos pelo poder máximo. As suspeitas existem, mas a história tem provado que não cometemos nenhum erro”, adiantou Abraham Liu à Lusa. Ana Matos Neves, Agência Lusa
Hoje Macau EventosPalestra | “Arte e Movimento na Escola” na Fundação Rui Cunha [dropcap]D[/dropcap]ecorre hoje na Fundação Rui Cunha, por volta das 18h30, a palestra e mesa redonda intitulada “Arte e Movimento na Escola”, que visa reflectir sobre o papel do movimento criativo e artístico na Educação. O evento está inserido na programação da Plataforma UNITYGATE 2019, contando com a participação de José Manuel Simões, professor da Universidade de São José, a bailarina Sandra Battaglia e Ana Cristina Paulo, professora de educação física numa escola luso-chinesa do território. De acordo com uma nota oficial, o objectivo desta mesa redonda é “criar um espaço informal de apresentações e debate sobre o assunto, aproximando pessoas, artes, partilhando saberes, experiências e exemplos sobre um assunto da maior importância na educação da pessoa e das sociedades”. A entrada é livre. A plataforma UNITYGATE foi criada por Sandra Battaglia, bailarina, coreógrafa, investigadora, professora. Sandra é formada na Escola de Dança do Conservatório Nacional. Em 2011, foi convidada pelo Instituto Cultural de Macau para ser directora artística de vários projectos locais com várias participações em Festivais em Macau, Hong Kong, Taiwan e Miami.
Hoje Macau EventosPalestra | “Arte e Movimento na Escola” na Fundação Rui Cunha [dropcap]D[/dropcap]ecorre hoje na Fundação Rui Cunha, por volta das 18h30, a palestra e mesa redonda intitulada “Arte e Movimento na Escola”, que visa reflectir sobre o papel do movimento criativo e artístico na Educação. O evento está inserido na programação da Plataforma UNITYGATE 2019, contando com a participação de José Manuel Simões, professor da Universidade de São José, a bailarina Sandra Battaglia e Ana Cristina Paulo, professora de educação física numa escola luso-chinesa do território. De acordo com uma nota oficial, o objectivo desta mesa redonda é “criar um espaço informal de apresentações e debate sobre o assunto, aproximando pessoas, artes, partilhando saberes, experiências e exemplos sobre um assunto da maior importância na educação da pessoa e das sociedades”. A entrada é livre. A plataforma UNITYGATE foi criada por Sandra Battaglia, bailarina, coreógrafa, investigadora, professora. Sandra é formada na Escola de Dança do Conservatório Nacional. Em 2011, foi convidada pelo Instituto Cultural de Macau para ser directora artística de vários projectos locais com várias participações em Festivais em Macau, Hong Kong, Taiwan e Miami.
Hoje Macau SociedadeEstudo | Alunos dizem ter boa relação com os pais, mas falta-lhes afecto [dropcap]U[/dropcap]m estudo desenvolvido pela Associação Geral de Estudantes Chong Wa de Macau e pela Associação de Pesquisa Sobre Juventude de Macau conclui que 65 por cento dos estudantes do ensino secundário, de um total de 899 inquiridos, diz ter uma boa relação com os pais. Em média, estes estudantes dizem conversar diariamente com os pais durante uma hora, falando essencialmente do aproveitamento escolar. O inquérito revelou ainda, por outro lado, que mais de 50 por cento dos entrevistados consideram que os seus pais não confiam muito neles nem estão satisfeitos, com 60 por cento dos estudantes a afirmar ter recebido poucos afectos dos pais ou orientação por parte dos seus pais. Neste sentido, as duas associações sugerem que os pais mudem a sua forma tradicional de agir com os filhos, baseada numa relação de poder, aumentando as actividades interactivas com os mais pequenos, respeitando as suas vontades e descobrindo as suas qualidades. Além disso, foi também sugerido ao Governo que se crie uma escola para que os pais possam receber orientações para educar os seus filhos, noticiou o canal chinês da Rádio Macau.
Hoje Macau SociedadeEstudo | Alunos dizem ter boa relação com os pais, mas falta-lhes afecto [dropcap]U[/dropcap]m estudo desenvolvido pela Associação Geral de Estudantes Chong Wa de Macau e pela Associação de Pesquisa Sobre Juventude de Macau conclui que 65 por cento dos estudantes do ensino secundário, de um total de 899 inquiridos, diz ter uma boa relação com os pais. Em média, estes estudantes dizem conversar diariamente com os pais durante uma hora, falando essencialmente do aproveitamento escolar. O inquérito revelou ainda, por outro lado, que mais de 50 por cento dos entrevistados consideram que os seus pais não confiam muito neles nem estão satisfeitos, com 60 por cento dos estudantes a afirmar ter recebido poucos afectos dos pais ou orientação por parte dos seus pais. Neste sentido, as duas associações sugerem que os pais mudem a sua forma tradicional de agir com os filhos, baseada numa relação de poder, aumentando as actividades interactivas com os mais pequenos, respeitando as suas vontades e descobrindo as suas qualidades. Além disso, foi também sugerido ao Governo que se crie uma escola para que os pais possam receber orientações para educar os seus filhos, noticiou o canal chinês da Rádio Macau.
Hoje Macau SociedadeFIC | Presidente de saída anuncia financiamentos de 502 milhões em 6 anos Em dia de dizer adeus, Leong Heng Teng anunciou que o Fundo das Indústrias Culturais de Macau (FIC) financiou, desde a sua criação em 2013, um total de 256 projectos e procura agora “apoiar cada vez mais os jovens” [dropcap]A[/dropcap]s contas estão feitas no dia da saída de Leong Heng Teng. O Presidente do Conselho de Administração do Fundo das Indústrias Culturais de Macau (FIC) abandona o cargo que ocupa desde a sua criação em 2013, e mostra-se satisfeito com o trabalho realizado e o caminho percorrido pelo FIC nos últimos 6 anos. “A decisão de sair nesta altura foi tomada há dois anos e seis anos não são um período curto. Faço parte desta área há muito tempo e, na verdade, o Fundo já promoveu muitas iniciativas que me deixam muito feliz”, sublinhou Leong Heng Teng na Apresentação de Trabalhos de 6 anos do FIC. A reforçar a produção do Fundo, o secretário para os Assuntos Sociais e Cultura, Alexis Tam, elogiou também Leong Heng Teng pela “liderança e excelente desempenho no exercício das suas funções públicas”, num louvor publicado via Boletim oficial. “A lealdade, espírito empreendedor, grande dedicação, a busca constante por inovação e determinação com que Leong Heng Teng enfrentou os desafios, granjearam-lhe respeito e muitos elogios entre colegas e no sector das indústrias criativas e culturais”, pode ler-se. No imediato, a presidência do FIC, ficará temporariamente a cargo de Davina Chu, membro do Conselho de Administração do fundo cultural, que marcou também presença na sessão de apresentação de resultados. Quando questionada sobre se a nomeação do sucessor de Leong Heng Teng não deveria ser divulgada nos próximos dias, Davina Chu remeteu todas as responsabilidades para o governo. “O mandato do nosso Presidente termina hoje. A nomeação é com o Governo e eu fico até nova nomeação”, vincou Davina Chu. Marca na cultura Desde que foi criado em 2013 até Outubro deste ano, o FIC recebeu um total de 926 candidaturas, sendo que destas acabaram financiados 256 projectos, com o valor total concedido a ser de 502 milhões de patacas. Segundo os relatórios de fiscalização de 136 projectos recebidos, o investimento total das iniciativas implementadas foi de 650 milhões de patacas, o que permitiu criar, segundo o FIC, 1.687 postos de emprego. O financiamento concentrou-se sobretudo em áreas como o Design, media digital, moda, cinema, televisão, animação, software e jogos. Focado na importância do fomento da participação dos mais jovens no sector cultural, além das candidaturas regulares, o FIC lançou também 11 programas específicos, que procuraram colocar o intercâmbio e o apoio à massa mais jovem do sector da cultura, no centro da equação. De entre os programas referidos foram especificados o “crescimento das empresas”, “criatividade cultural nos bairros comunitários”, “turismo cultural”, “plataformas de serviços”, “exposições e espectáculos culturais” e ainda “promoção de marcas”. “É preciso colocar as pessoas a falar”, apontou Davina Chu. “A indústria cultural é uma área muito difícil, com rendimentos geralmente baixos e por isso as empresas, sobretudo as mais jovens, têm de conseguir procurar mais investimentos”, acrescentou. Exemplo disso mesmo, o programa dedicado à “criatividade cultural nos bairros comunitários” tem como função unir empresas criativas a lojas ou estabelecimentos específicos para as ajudar a desenvolver a sua marca e com isso atrair mais consumidores e aumentar o fluxo de pessoas num determinado bairro. Em relação a 2019, o FIC recebeu um total de 306 candidaturas. Após a avaliação, foram aprovados 82 projectos, com o apoio financeiro concedido no valor total de 147 milhões de patacas, dos quais, 78 milhões foram para subsídios a fundo perdido e 69 milhões para empréstimos sem juros.
Hoje Macau SociedadeFIC | Presidente de saída anuncia financiamentos de 502 milhões em 6 anos Em dia de dizer adeus, Leong Heng Teng anunciou que o Fundo das Indústrias Culturais de Macau (FIC) financiou, desde a sua criação em 2013, um total de 256 projectos e procura agora “apoiar cada vez mais os jovens” [dropcap]A[/dropcap]s contas estão feitas no dia da saída de Leong Heng Teng. O Presidente do Conselho de Administração do Fundo das Indústrias Culturais de Macau (FIC) abandona o cargo que ocupa desde a sua criação em 2013, e mostra-se satisfeito com o trabalho realizado e o caminho percorrido pelo FIC nos últimos 6 anos. “A decisão de sair nesta altura foi tomada há dois anos e seis anos não são um período curto. Faço parte desta área há muito tempo e, na verdade, o Fundo já promoveu muitas iniciativas que me deixam muito feliz”, sublinhou Leong Heng Teng na Apresentação de Trabalhos de 6 anos do FIC. A reforçar a produção do Fundo, o secretário para os Assuntos Sociais e Cultura, Alexis Tam, elogiou também Leong Heng Teng pela “liderança e excelente desempenho no exercício das suas funções públicas”, num louvor publicado via Boletim oficial. “A lealdade, espírito empreendedor, grande dedicação, a busca constante por inovação e determinação com que Leong Heng Teng enfrentou os desafios, granjearam-lhe respeito e muitos elogios entre colegas e no sector das indústrias criativas e culturais”, pode ler-se. No imediato, a presidência do FIC, ficará temporariamente a cargo de Davina Chu, membro do Conselho de Administração do fundo cultural, que marcou também presença na sessão de apresentação de resultados. Quando questionada sobre se a nomeação do sucessor de Leong Heng Teng não deveria ser divulgada nos próximos dias, Davina Chu remeteu todas as responsabilidades para o governo. “O mandato do nosso Presidente termina hoje. A nomeação é com o Governo e eu fico até nova nomeação”, vincou Davina Chu. Marca na cultura Desde que foi criado em 2013 até Outubro deste ano, o FIC recebeu um total de 926 candidaturas, sendo que destas acabaram financiados 256 projectos, com o valor total concedido a ser de 502 milhões de patacas. Segundo os relatórios de fiscalização de 136 projectos recebidos, o investimento total das iniciativas implementadas foi de 650 milhões de patacas, o que permitiu criar, segundo o FIC, 1.687 postos de emprego. O financiamento concentrou-se sobretudo em áreas como o Design, media digital, moda, cinema, televisão, animação, software e jogos. Focado na importância do fomento da participação dos mais jovens no sector cultural, além das candidaturas regulares, o FIC lançou também 11 programas específicos, que procuraram colocar o intercâmbio e o apoio à massa mais jovem do sector da cultura, no centro da equação. De entre os programas referidos foram especificados o “crescimento das empresas”, “criatividade cultural nos bairros comunitários”, “turismo cultural”, “plataformas de serviços”, “exposições e espectáculos culturais” e ainda “promoção de marcas”. “É preciso colocar as pessoas a falar”, apontou Davina Chu. “A indústria cultural é uma área muito difícil, com rendimentos geralmente baixos e por isso as empresas, sobretudo as mais jovens, têm de conseguir procurar mais investimentos”, acrescentou. Exemplo disso mesmo, o programa dedicado à “criatividade cultural nos bairros comunitários” tem como função unir empresas criativas a lojas ou estabelecimentos específicos para as ajudar a desenvolver a sua marca e com isso atrair mais consumidores e aumentar o fluxo de pessoas num determinado bairro. Em relação a 2019, o FIC recebeu um total de 306 candidaturas. Após a avaliação, foram aprovados 82 projectos, com o apoio financeiro concedido no valor total de 147 milhões de patacas, dos quais, 78 milhões foram para subsídios a fundo perdido e 69 milhões para empréstimos sem juros.
Hoje Macau SociedadeAlimentação | Apreendidas 23 toneladas de comida desde 2013 [dropcap]D[/dropcap]esde que a lei da segurança alimentar entrou em vigor, em 2013, o Instituto para os Assuntos Municipais (IAM) apreendeu mais de 23 toneladas de alimentos não inspeccionados. Isto segundo Lei Wai Nong, vice-presidente do (IAM), em declarações ao Fórum Macau do canal chinês da Rádio Macau. As 23 toneladas apreendidas foram o resultado de mais de 60 mil inspecções a 6.500 estabelecimentos de restauração. O IAM investigou ainda 130 casos suspeitos de intoxicação alimentar. A quantidade de alimentos não inspeccionados detectados pelo IAM está a descer. Entre Janeiro e Setembro deste ano foram apanhados 1.238 quilos, um número que contrasta com as 7,7 toneladas referentes a 2016 e 2,1 toneladas em 2018. Por outro lado, o vice-presidente do IAM revelou que as infracções à lei da segurança alimentar estão em queda. Entre Janeiro e Setembro deste ano, registaram-se 48 irregularidades, em 2015 as infracções foram 84 e em 2018 registaram-se 66 casos.
Hoje Macau SociedadeAlimentação | Apreendidas 23 toneladas de comida desde 2013 [dropcap]D[/dropcap]esde que a lei da segurança alimentar entrou em vigor, em 2013, o Instituto para os Assuntos Municipais (IAM) apreendeu mais de 23 toneladas de alimentos não inspeccionados. Isto segundo Lei Wai Nong, vice-presidente do (IAM), em declarações ao Fórum Macau do canal chinês da Rádio Macau. As 23 toneladas apreendidas foram o resultado de mais de 60 mil inspecções a 6.500 estabelecimentos de restauração. O IAM investigou ainda 130 casos suspeitos de intoxicação alimentar. A quantidade de alimentos não inspeccionados detectados pelo IAM está a descer. Entre Janeiro e Setembro deste ano foram apanhados 1.238 quilos, um número que contrasta com as 7,7 toneladas referentes a 2016 e 2,1 toneladas em 2018. Por outro lado, o vice-presidente do IAM revelou que as infracções à lei da segurança alimentar estão em queda. Entre Janeiro e Setembro deste ano, registaram-se 48 irregularidades, em 2015 as infracções foram 84 e em 2018 registaram-se 66 casos.
Hoje Macau SociedadeSeac Pai Van | Preocupações com inauguração de centro de saúde [dropcap]W[/dropcap]ong Lai I, membro do Conselho Consultivo de Serviço Comunitário das Ilhas, disse estar preocupada com a data de inauguração do novo centro de saúde do complexo habitacional de Seac Pai Van. De acordo com o jornal Cheng Pou, na reunião plenária deste Conselho Consultivo, realizada esta terça-feira, foi levantada a questão de o espaço destinado ao centro de saúde estar ainda com muitos materiais de construção no seu interior, não existindo nenhum andamento das obras. A data de inauguração do centro de saúde foi já adiada por duas vezes, estando prevista agora para depois de 2020. Em declarações ao jornal Ou Mun, Liu Fengming, coordenadora-adjunta do Conselho Consultivo, adiantou que os representantes dos Serviços de Saúde explicaram que dois andares do espaço destinado ao centro de saúde serão utilizados pelo Instituto de Acção Social para ali abrir um novo lar de idosos e um centro de reabilitação para doentes mentais. Desta forma, o centro de saúde de Seac Pai Van vai funcionar em apenas dois pisos do Complexo Comunitário de Seac Pai Van ao invés dos quatro inicialmente previstos. Liu Fengming disse que a alteração do projecto está a ser analisada pela Direcção dos Serviços de Solo, Obras Públicas e Transportes.
Hoje Macau SociedadeSeac Pai Van | Preocupações com inauguração de centro de saúde [dropcap]W[/dropcap]ong Lai I, membro do Conselho Consultivo de Serviço Comunitário das Ilhas, disse estar preocupada com a data de inauguração do novo centro de saúde do complexo habitacional de Seac Pai Van. De acordo com o jornal Cheng Pou, na reunião plenária deste Conselho Consultivo, realizada esta terça-feira, foi levantada a questão de o espaço destinado ao centro de saúde estar ainda com muitos materiais de construção no seu interior, não existindo nenhum andamento das obras. A data de inauguração do centro de saúde foi já adiada por duas vezes, estando prevista agora para depois de 2020. Em declarações ao jornal Ou Mun, Liu Fengming, coordenadora-adjunta do Conselho Consultivo, adiantou que os representantes dos Serviços de Saúde explicaram que dois andares do espaço destinado ao centro de saúde serão utilizados pelo Instituto de Acção Social para ali abrir um novo lar de idosos e um centro de reabilitação para doentes mentais. Desta forma, o centro de saúde de Seac Pai Van vai funcionar em apenas dois pisos do Complexo Comunitário de Seac Pai Van ao invés dos quatro inicialmente previstos. Liu Fengming disse que a alteração do projecto está a ser analisada pela Direcção dos Serviços de Solo, Obras Públicas e Transportes.
Hoje Macau PolíticaHabitação económica | Leong Sun Iok quer fogos em terrenos recuperados [dropcap]O[/dropcap] deputado Leong Sun Iok pegou no relatório que mediu a necessidade de habitação pública, elaborado pelo Governo em 2017, para sugerir a construção de fogos destinados a habitação económica em terrenos recuperados a concessionários. Em declarações ao jornal Ou Mun, o legislador recordou que o estudo revelou a carência de 19.585 apartamentos para o ano de 2021. Um número que Leong considera não representar a nova realidade, desde que se abriu o apoio social à habitação à classe média com os ajustes aos limites dos rendimentos para candidatura. O deputado ligado à Federação das Associações dos Operários de Macau entende que ao mesmo tempo que o alargamento dos requisitos beneficia a classe média, prejudica as famílias com problemas financeiros, ainda mais se estes agregados familiares tiverem muitos membros. A justificação dada por Leong Sun Iok prende-se com a falta de correspondência entre os aumentos dos limites de rendimentos para a candidatura e os aumentos salariais. Recorde-se que foram divulgados na terça-feira os limites mínimos e máximos de rendimento mensal e o limite máximo de património líquido dos candidatos a compra de fracções de habitação económica. Os limites mínimos passaram de 8490 patacas para 11640 patacas, e os máximos ficam 38910 patacas depois de um aumento de 7160 patacas. A última vez que o Governo mexeu nestes limites foi em Maio de 2014.
Hoje Macau PolíticaHabitação económica | Leong Sun Iok quer fogos em terrenos recuperados [dropcap]O[/dropcap] deputado Leong Sun Iok pegou no relatório que mediu a necessidade de habitação pública, elaborado pelo Governo em 2017, para sugerir a construção de fogos destinados a habitação económica em terrenos recuperados a concessionários. Em declarações ao jornal Ou Mun, o legislador recordou que o estudo revelou a carência de 19.585 apartamentos para o ano de 2021. Um número que Leong considera não representar a nova realidade, desde que se abriu o apoio social à habitação à classe média com os ajustes aos limites dos rendimentos para candidatura. O deputado ligado à Federação das Associações dos Operários de Macau entende que ao mesmo tempo que o alargamento dos requisitos beneficia a classe média, prejudica as famílias com problemas financeiros, ainda mais se estes agregados familiares tiverem muitos membros. A justificação dada por Leong Sun Iok prende-se com a falta de correspondência entre os aumentos dos limites de rendimentos para a candidatura e os aumentos salariais. Recorde-se que foram divulgados na terça-feira os limites mínimos e máximos de rendimento mensal e o limite máximo de património líquido dos candidatos a compra de fracções de habitação económica. Os limites mínimos passaram de 8490 patacas para 11640 patacas, e os máximos ficam 38910 patacas depois de um aumento de 7160 patacas. A última vez que o Governo mexeu nestes limites foi em Maio de 2014.
Hoje Macau PolíticaPequim | Chui Sai On promete transmitir directrizes a Ho Iat Seng [dropcap]O[/dropcap] Chefe do Executivo garantiu ontem que “o Executivo da RAEM está a acompanhar os trabalhos preparatórios relativos à mudança de Governo, e prometeu comunicar e transmitir da melhor forma as directrizes destas reuniões, como continuar a impulsionar os vários trabalhos em andamento, com o objectivo de se concretizar a Grande Baía.” O compromisso assumido por Chui Sai On, citado num comunicado do seu gabinete, foi feito na reunião plenária do Grupo de Líderes para Desenvolvimento da Grande Baía Guangdong-Hong Kong-Macau, em Pequim. A reunião foi presidida pelo vice-primeiro-ministro do Conselho de Estado, Han Zheng. O comunicado do gabinete de Chui Sai On destaca ainda as medidas levados a cabo pelo Governo Central no âmbito projecto regional. Nomeadamente, medidas que promovem “a participação dos residentes de Macau no desenvolvimento das cidades da Grande Baía, em vários sectores, especialmente no regime fiscal, no apoio aos jovens empreendedores, no desenvolvimento de inovação, ciência e tecnologia, no reforço da facilitação ao fluxo de pessoas e logístico”.
Hoje Macau PolíticaPequim | Chui Sai On promete transmitir directrizes a Ho Iat Seng [dropcap]O[/dropcap] Chefe do Executivo garantiu ontem que “o Executivo da RAEM está a acompanhar os trabalhos preparatórios relativos à mudança de Governo, e prometeu comunicar e transmitir da melhor forma as directrizes destas reuniões, como continuar a impulsionar os vários trabalhos em andamento, com o objectivo de se concretizar a Grande Baía.” O compromisso assumido por Chui Sai On, citado num comunicado do seu gabinete, foi feito na reunião plenária do Grupo de Líderes para Desenvolvimento da Grande Baía Guangdong-Hong Kong-Macau, em Pequim. A reunião foi presidida pelo vice-primeiro-ministro do Conselho de Estado, Han Zheng. O comunicado do gabinete de Chui Sai On destaca ainda as medidas levados a cabo pelo Governo Central no âmbito projecto regional. Nomeadamente, medidas que promovem “a participação dos residentes de Macau no desenvolvimento das cidades da Grande Baía, em vários sectores, especialmente no regime fiscal, no apoio aos jovens empreendedores, no desenvolvimento de inovação, ciência e tecnologia, no reforço da facilitação ao fluxo de pessoas e logístico”.
Hoje Macau China / ÁsiaAcordo de Paris | China, Rússia e França lamentam saída dos EUA [dropcap]F[/dropcap]rança, China, Alemanha e Rússia lamentaram ontem a formalização da intenção dos Estados Unidos de deixar o Acordo de Paris sobre o clima, decisão anunciada em 2017 pelo Presidente norte-americano, Donald Trump. Os Estados Unidos informaram na segunda-feira a Organização das Nações Unidas (ONU) de que iniciaram o processo de retirada do acordo de combate às alterações climáticas, assinado em Paris em 2015. A China, maior emissor mundial de gases com efeito estufa, anunciou ontem lamentar esta formalização dos Estados Unidos diante da ONU. “Esperamos que os Estados Unidos mostrem mais responsabilidade e contribuam mais para o processo de cooperação multilateral, em vez de adicionar energia negativa”, disse o porta-voz da diplomacia chinesa, Geng Shuang, aos jornalistas. A França declarou também lamentar a oficialização pelos Estados Unidos, uma medida que “já se esperava”.”Lamentamos e isso torna ainda mais necessária a parceria franco-chinesa sobre o clima e a biodiversidade”, indicou a Presidência francesa, no momento em que o Presidente Emmanuel Macron inicia o seu segundo dia de visita à China. A Alemanha sublinhou ontem que a decisão do governo dos EUA de se retirar o acordo climático de Paris é “lamentável”, mas não surpreende. A ministra do Meio Ambiente alemã, Svenja Schulze, disse que os EUA anunciaram o seu plano de se retirar do Acordo há dois anos e “felizmente permaneceram sozinhos ao fazê-lo”. Svenja Schulze declarou que o “efeito dominó” que alguns temiam depois que o anúncio de Donald Trump não ocorreu. “O resto do mundo está unido na protecção do clima”, disse num comunicado a ministra alemã, observando que até a Rússia, exportadora de combustíveis fósseis, aderiu recentemente ao pacto. A formalização da saída dos EUA do Acordo representa um “sério” golpe neste pacto pela luta contra as mudanças climáticas, disse por seu lado o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov. “Isso prejudica o acordo da maneira mais séria, porque é um país líder em termos de emissões de gases de efeito estufa”, disse Peskov, acrescentando que “sem a maior economia do mundo, é ainda difícil falar de um acordo climático”. O Chile, como presidente da próxima cimeira do clima da ONU (COP25) e a Espanha, como país anfitrião da conferência, expressaram em conjunto o seu desejo de que os Estados Unidos “reconsiderem essa decisão o mais rapidamente possível”, a fim de contar com sua contribuição neste acordo. As ministras enfatizaram o “apoio global ao Acordo de Paris”, ratificado até hoje por 187 países, o que mostra um claro sinal de compromisso da comunidade internacional. De mal a pior O secretário de Estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo, afirmou na segunda-feira que tinha submetido à ONU o pedido formal de retirada do Acordo. Este pedido inicia o processo de saída que, contudo, vai demorar pelo menos um ano. Na declaração, Pompeo considera que o Acordo de Paris constitui “um peso económico injusto” para os EUA. Os conservadores norte-americanos saudaram a decisão da administração Trump, mas a presidente da Câmara dos Representantes, a democrata Nancy Pelosi, considerou tratar-se de “uma nova decisão contrária à ciência (…) que vende o futuro do planeta e das crianças”. Cerca de 200 nações assinaram o acordo de Paris, no qual cada Estado fixa os seus próprios objectivos para reduzir as emissões de gases com efeito de estufa que provocam a crise climática. O Acordo enunciou a meta de impedir um agravamento da subida já verificada na temperatura média mundial em mais entre 0,5 e 1 grau Celsius. Mas os compromissos avançados pelos participantes em 2015 são insuficientes para impedir aqueles níveis de aquecimento. O aquecimento global, provocado pela queima de carvão, petróleo e gás, já causou o aumento da temperatura média global em um grau centígrado desde o final do século XIX. Entre os seus resultados estão a fusão dos gelos, eventos extremos e a acidificação dos oceanos. E os cientistas asseguram que, dependendo da quantidade de dióxido de carbono emitido, a situação só vai piorar até ao final do século, com a temperatura a aumentar vários graus e o nível médio do mar em pelo menos um metro.
Hoje Macau China / ÁsiaAcordo de Paris | China, Rússia e França lamentam saída dos EUA [dropcap]F[/dropcap]rança, China, Alemanha e Rússia lamentaram ontem a formalização da intenção dos Estados Unidos de deixar o Acordo de Paris sobre o clima, decisão anunciada em 2017 pelo Presidente norte-americano, Donald Trump. Os Estados Unidos informaram na segunda-feira a Organização das Nações Unidas (ONU) de que iniciaram o processo de retirada do acordo de combate às alterações climáticas, assinado em Paris em 2015. A China, maior emissor mundial de gases com efeito estufa, anunciou ontem lamentar esta formalização dos Estados Unidos diante da ONU. “Esperamos que os Estados Unidos mostrem mais responsabilidade e contribuam mais para o processo de cooperação multilateral, em vez de adicionar energia negativa”, disse o porta-voz da diplomacia chinesa, Geng Shuang, aos jornalistas. A França declarou também lamentar a oficialização pelos Estados Unidos, uma medida que “já se esperava”.”Lamentamos e isso torna ainda mais necessária a parceria franco-chinesa sobre o clima e a biodiversidade”, indicou a Presidência francesa, no momento em que o Presidente Emmanuel Macron inicia o seu segundo dia de visita à China. A Alemanha sublinhou ontem que a decisão do governo dos EUA de se retirar o acordo climático de Paris é “lamentável”, mas não surpreende. A ministra do Meio Ambiente alemã, Svenja Schulze, disse que os EUA anunciaram o seu plano de se retirar do Acordo há dois anos e “felizmente permaneceram sozinhos ao fazê-lo”. Svenja Schulze declarou que o “efeito dominó” que alguns temiam depois que o anúncio de Donald Trump não ocorreu. “O resto do mundo está unido na protecção do clima”, disse num comunicado a ministra alemã, observando que até a Rússia, exportadora de combustíveis fósseis, aderiu recentemente ao pacto. A formalização da saída dos EUA do Acordo representa um “sério” golpe neste pacto pela luta contra as mudanças climáticas, disse por seu lado o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov. “Isso prejudica o acordo da maneira mais séria, porque é um país líder em termos de emissões de gases de efeito estufa”, disse Peskov, acrescentando que “sem a maior economia do mundo, é ainda difícil falar de um acordo climático”. O Chile, como presidente da próxima cimeira do clima da ONU (COP25) e a Espanha, como país anfitrião da conferência, expressaram em conjunto o seu desejo de que os Estados Unidos “reconsiderem essa decisão o mais rapidamente possível”, a fim de contar com sua contribuição neste acordo. As ministras enfatizaram o “apoio global ao Acordo de Paris”, ratificado até hoje por 187 países, o que mostra um claro sinal de compromisso da comunidade internacional. De mal a pior O secretário de Estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo, afirmou na segunda-feira que tinha submetido à ONU o pedido formal de retirada do Acordo. Este pedido inicia o processo de saída que, contudo, vai demorar pelo menos um ano. Na declaração, Pompeo considera que o Acordo de Paris constitui “um peso económico injusto” para os EUA. Os conservadores norte-americanos saudaram a decisão da administração Trump, mas a presidente da Câmara dos Representantes, a democrata Nancy Pelosi, considerou tratar-se de “uma nova decisão contrária à ciência (…) que vende o futuro do planeta e das crianças”. Cerca de 200 nações assinaram o acordo de Paris, no qual cada Estado fixa os seus próprios objectivos para reduzir as emissões de gases com efeito de estufa que provocam a crise climática. O Acordo enunciou a meta de impedir um agravamento da subida já verificada na temperatura média mundial em mais entre 0,5 e 1 grau Celsius. Mas os compromissos avançados pelos participantes em 2015 são insuficientes para impedir aqueles níveis de aquecimento. O aquecimento global, provocado pela queima de carvão, petróleo e gás, já causou o aumento da temperatura média global em um grau centígrado desde o final do século XIX. Entre os seus resultados estão a fusão dos gelos, eventos extremos e a acidificação dos oceanos. E os cientistas asseguram que, dependendo da quantidade de dióxido de carbono emitido, a situação só vai piorar até ao final do século, com a temperatura a aumentar vários graus e o nível médio do mar em pelo menos um metro.
Hoje Macau China / ÁsiaHong Kong vê palavras de Presidente chinês como “voto de confiança” [dropcap]O[/dropcap] Governo de Hong Kong considerou ontem como um “voto de confiança” o apoio manifestado pelo Presidente chinês, Xi Jinping, à chefe do Executivo da região semiautónoma chinesa, Carrie Lam. “O facto de ele [Presidente chinês] estar tão ocupado e ter encontrado tempo para falar com Lam é, realmente, um voto de confiança em nós mesmos”, declarou o secretário para a Administração de Hong Kong, Matthew Cheung. Em conferência de imprensa, o mesmo responsável disse que Pequim dá grande importância a Hong Kong. Xi “tem um alto grau de confiança na Chefe do Executivo e no trabalho do actual Governo e da equipa política. Isso é bastante tranquilizador para nós”, acrescentou Matthew Cheung. De acordo com os órgãos de comunicação social chineses, Lam e Xi estiveram reunidos na segunda-feira à noite, no primeiro encontro oficial desde o início da contestação social, há cinco meses, desencadeada pela apresentação de uma proposta de alteração à lei da extradição, que permitiria ao Governo e aos tribunais da região administrativa especial a extradição de suspeitos de crimes para jurisdições sem acordos prévios, como é o caso da China continental. A proposta foi, entretanto, formalmente retirada, mas as manifestações generalizaram-se e reivindicam agora também a implementação do sufrágio universal no território, uma investigação independente à violência policial e a libertação dos detidos ao longo dos protestos. Dever cumprido Ontem de manhã, o Presidente da China declarou apoiar a Chefe do Executivo de Hong Kong: “O Governo central confia em si e ratifica integralmente o seu trabalho e o da sua equipa”, afirmou Xi Jinping, durante um encontro com Carrie Lam, em Xangai, de acordo com a agência de notícias oficial chinesa Xinhua. Após ouvir o relato da responsável sobre a situação em Hong Kong, Xi afirmou que, sob o comando de Lam, o Governo do território “cumpriu as suas obrigações e esforçou-se para estabilizar a situação e melhorar a atmosfera social”. “Fez um trabalho duro e óptimo”, descreveu. O líder chinês expressou ainda a vontade de que as “pessoas de todos os sectores da sociedade em Hong Kong implementem plena e fielmente a fórmula ‘um país, dois sistemas’ e a Lei Básica da Região Administrativa Especial de Hong Kong e realizem esforços conjuntos para salvaguardar a prosperidade e a estabilidade de Hong Kong”.
Hoje Macau China / ÁsiaHong Kong vê palavras de Presidente chinês como "voto de confiança" [dropcap]O[/dropcap] Governo de Hong Kong considerou ontem como um “voto de confiança” o apoio manifestado pelo Presidente chinês, Xi Jinping, à chefe do Executivo da região semiautónoma chinesa, Carrie Lam. “O facto de ele [Presidente chinês] estar tão ocupado e ter encontrado tempo para falar com Lam é, realmente, um voto de confiança em nós mesmos”, declarou o secretário para a Administração de Hong Kong, Matthew Cheung. Em conferência de imprensa, o mesmo responsável disse que Pequim dá grande importância a Hong Kong. Xi “tem um alto grau de confiança na Chefe do Executivo e no trabalho do actual Governo e da equipa política. Isso é bastante tranquilizador para nós”, acrescentou Matthew Cheung. De acordo com os órgãos de comunicação social chineses, Lam e Xi estiveram reunidos na segunda-feira à noite, no primeiro encontro oficial desde o início da contestação social, há cinco meses, desencadeada pela apresentação de uma proposta de alteração à lei da extradição, que permitiria ao Governo e aos tribunais da região administrativa especial a extradição de suspeitos de crimes para jurisdições sem acordos prévios, como é o caso da China continental. A proposta foi, entretanto, formalmente retirada, mas as manifestações generalizaram-se e reivindicam agora também a implementação do sufrágio universal no território, uma investigação independente à violência policial e a libertação dos detidos ao longo dos protestos. Dever cumprido Ontem de manhã, o Presidente da China declarou apoiar a Chefe do Executivo de Hong Kong: “O Governo central confia em si e ratifica integralmente o seu trabalho e o da sua equipa”, afirmou Xi Jinping, durante um encontro com Carrie Lam, em Xangai, de acordo com a agência de notícias oficial chinesa Xinhua. Após ouvir o relato da responsável sobre a situação em Hong Kong, Xi afirmou que, sob o comando de Lam, o Governo do território “cumpriu as suas obrigações e esforçou-se para estabilizar a situação e melhorar a atmosfera social”. “Fez um trabalho duro e óptimo”, descreveu. O líder chinês expressou ainda a vontade de que as “pessoas de todos os sectores da sociedade em Hong Kong implementem plena e fielmente a fórmula ‘um país, dois sistemas’ e a Lei Básica da Região Administrativa Especial de Hong Kong e realizem esforços conjuntos para salvaguardar a prosperidade e a estabilidade de Hong Kong”.
Hoje Macau China / ÁsiaMacron apela a acordo que ponha fim à guerra comercial entre China e EUA Emmanuel Macron esteve em Xangai onde criticou fortemente o proteccionismo e apelou a um rápido acordo que acabe com a disputa comercial entre a China e os Estados Unidos que, segundo o Presidente francês, põe em causa não só as economias dos dois países, mas de todo o mundo [dropcap]O[/dropcap] Presidente francês, Emmanuel Macron, disse ontem ao homólogo chinês, Xi Jinping, esperar que haja em breve um acordo que ponha fim à guerra comercial entre a China e os Estados Unidos. “Esperamos que haja em breve um acordo que alivie as tensões”, afirmou Macron, durante a cerimónia de abertura da Feira Internacional de Importações da China, um evento que serve para promover o país asiático como importador, e que decorre em Xangai. O líder francês considerou que as disputas comerciais entre as duas maiores economias do mundo estão a afectar todos os países, incluindo a União Europeia. “O mundo inteiro está a ser prejudicado”, porque “ninguém sai vencedor numa guerra comercial”, acrescentou o Presidente francês, num discurso que incluiu fortes críticas ao proteccionismo e o apelo por maior conexão económica entre os países, “respeitando as particularidades de cada um”. Macron enfatizou ainda a colaboração em outras áreas, como o meio ambiente, lembrando que o trabalho comum da Europa e da China para reduzir as emissões será “decisivo”, numa altura em que os Estados Unidos planeiam retirar-se do Acordo de Paris. “Se queremos cumprir com o Acordo de Paris teremos no próximo ano que reforçar os nossos compromissos para reduzir as emissões e devemos confirmar os novos compromissos até 2030 e 2050”, apontou. Nova ordem Macron felicitou a China pela sua visão de abertura ao mundo através de eventos como a Feira de Importações, que envolve 3.000 empresas de 150 países, que procuram assim acesso ao emergente mercado chinês. Portugal está representado pelo secretário de Estado do Comércio, Serviços e Defesa do Consumidor, João Torres. Cerca de duas dezenas de empresas portuguesas participam no certame. “Hoje, a China precisa de se abrir ao mundo e o resto do mundo precisa de se abrir à China”, disse Macron, na sua segunda visita oficial ao país asiático. O Presidente francês ressaltou a necessidade de “redefinir a ordem do comércio mundial, para que reflicta as realidades actuais” e garantiu que a Europa e a China podem “contribuir de maneira razoável” para esse fim. A economia e o comércio, a cultura e a luta contra as alterações climáticas são as prioridades da viagem de Macron. Macron jantou com Xi Jinping e partiu depois para Pequim, onde encerra a sua visita de Estado com a assinatura de acordos comerciais. A China enfrenta uma prolongada guerra comercial com os EUA, que impuseram taxas alfandegárias adicionais sobre centenas de milhares de milhões de dólares de bens oriundos do país asiático. Pequim tem tentado recrutar os países europeus como aliados na guerra comercial, mas Paris e Berlim ecoam também as reclamações norte-americanas sobre as práticas comercias chinesas, apesar de se oporem às tácticas do líder norte-americano, Donald Trump.