Hoje Macau SociedadeTurismo | Número de visitantes aumentou 14,4% em Abril Em Abril, entraram em Macau mais de 2,6 milhões de turistas, volume 14,4 por cento superior ao mesmo mês de 2023, e registo que representou uma recuperação de 75,8 por cento de Abril de 2019. Ainda assim, o fluxo de visitantes no mês passado caiu 4,4 por cento em relação a Março, indicou ontem a Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC). No mês em análise, o número de excursionistas que visitaram Macau foi de quase 1,35 milhões, enquanto os turistas foram pouco mais de 1,25 milhões, mais 23 e 6,3 por cento face a Abril de 2023. Em relação à origem dos turistas, mais de 2,3 milhões era oriundos da China e Hong Kong, com o número de visitantes chineses com vistos individuais a diminuir 3 por cento ao ano, para mais de 793 mil. O número de turistas vindos de Hong Kong atingiu em Abril 581.646 pessoas, menos 22 por cento em termos anuais. A DSEC indicou anda que o número de turistas internacionais durante o mês passado foi de 208.297, mais 91,9 por cento em termos anuais, observando-se uma recuperação de 68,6 por cento do número registado em Abril de 2019. Nos quatro primeiros meses deste ano, o número de entradas de visitantes em Macau totalizou 11.476.474, mais 58,9 por cento, face ao período homólogo de 2023, registando-se uma recuperação de 83,2 por cento do número de entradas de visitantes do mesmo período de 2019.
Hoje Macau SociedadeZona A | Cinco propostas para construir novo viaduto A Direcção dos Serviços de Obras Públicas (DSOP) recebeu cinco propostas no âmbito dos procedimentos para atribuição do contrato de Empreitada de Concepção e Construção do Viaduto entre Zona A e Zona B dos Novos Aterros Urbanos. A atribuição da obra está a ser feita através do convite a cinco consórcios. Todas as propostas foram admitidas. Os preços das propostas variam entre 2,18 mil milhões de patacas e os 2,39 mil milhões de patacas. Quanto ao tempo de execução das obras, todos os consórcios apresentaram um prazo de 900 dias, o que representa cerca de dois anos e meio. O procedimento para a atribuição da Empreitada de Concepção e Construção do Viaduto entre Zona A e Zona B dos Novos Aterros Urbanos foi lançado no dia 22 de Setembro de 2023 em regime de concurso limitado por prévia qualificação. Na 1.ª fase apuraram-se cinco candidatos e todos entraram na 2.ª fase, a actual, de apresentação das propostas. Agora, vai ser feita uma avaliação e escolhido um consórcio para realizar as obras, que devem arrancar entre Outubro e Dezembro deste ano. O viaduto entre Zona A e Zona B dos Novos Aterros Urbanos localiza-se entre a Península de Macau e a Zona A dos Novos Aterros Urbanos. No lado de Macau vai ligar-se à rotunda em frente ao Centro de Ciência de Macau e à Avenida Dr. Sun Yat-Sen. No lado da Zona A, o viaduto vai ligar-se com a Ponte Macau. A obra vai ter um comprimento de 3,2 quilómetros.
Hoje Macau PolíticaRendas | Defendida redução de prazos para despejos Nelson Kot, ex-candidato às eleições para a Assembleia Legislativa, defendeu a redução de cinco para três meses do prazo permitido para os inquilinos permanecerem em casas arrendadas sem pagar renda, até serem despejados. Esta opinião foi transmitida no âmbito de um fórum organizado pela associação Aliança do Povo de Instituição de Macau. O também presidente da Associação de Estudos Sintético Social de Macau também deseja que os processos de despejo sejam mais curtos, devendo durar entre um e dois meses, para que se evitem situações prolongadas de atrasos nas rendas, prejudicando os proprietários. Por seu turno, a vice-presidente da Aliança do Povo de Instituição de Macau, Chan Peng Peng, sugeriu o limite máximo de três meses para atrasos no pagamento das rendas, tratando-se depois de uma situação jurídica de violação do contrato de arrendamento, permitindo aos donos das casas avançar com processos de despejo. Chan Peng Peng disse temer que os inquilinos com pagamentos em falta possam considerar normal não pagar a renda durante o máximo de três meses, um prazo inferior ao que consta na proposta do Governo, fazendo com que os proprietários estejam sem receber, não podendo agir legalmente quanto a isso. Assim, a dirigente associativa espera que a alteração à lei torne explícitas as condições de despejo. De frisar que a proposta de lei relativa à “Alteração ao regime da acção de despejo do Código de Processo Civil” foi aprovada na generalidade na terça-feira, entrando agora na fase de análise na especialidade.
Hoje Macau China / ÁsiaUm morto e vários feridos num voo da Singapore Airlines devido a turbulência Uma pessoa morreu e várias ficaram feridas quando um voo da Singapore Airlines proveniente de Londres sofreu fortes turbulências e teve de ser desviado para Banguecoque, anunciou a companhia aérea. “Podemos confirmar que há feridos e uma morte a bordo”, declarou a companhia aérea nas redes sociais, segundo a agência francesa AFP. O Boeing 777-300ER que fazia o voo SQ321 entre Londres e Singapura aterrou na capital da Tailândia durante a tarde (hora local), no aeroporto de Suvarnabhumi. O avião transportava 211 passageiros e 18 tripulantes, segundo a companhia aérea, citada pela agência norte-americana AP. As equipas de emergência locais do Hospital Samitivej Srinakarin estiveram no local para acolher os feridos. Vídeos publicados numa plataforma de mensagens pelo aeroporto de Suvarnabhumi mostravam uma fila de ambulâncias a chegar ao local. “A Singapore Airlines apresenta as mais profundas condolências à família do falecido”, disse a companhia aérea num comunicado citado pela agência espanhola Europa Press. “A nossa prioridade é prestar toda a assistência possível aos passageiros e à tripulação a bordo”, acrescentou. A companhia enviou uma equipa para a Tailândia para facilitar a assistência. Não foi divulgada a nacionalidade da vítima mortal nem dos feridos.
Hoje Macau China / ÁsiaJapão | Barreira instalada para bloquear vista do Monte Fuji face a excesso de turistas Fujikawaguchiko, uma cidade do centro do Japão, começou ontem a instalar barreiras metálicas e uma cortina para bloquear uma vista popular do famoso Monte Fuji, devido ao fluxo excessivo de turistas. Uma cortina preta de 2,5 metros de altura e 20 metros de largura irá cobrir a vista de onde parece que a montanha mais emblemática do Japão se eleva sobre uma loja de conveniência em Fujikawaguchiko, localidade situada na província de Yamanashi. Além disso, seis barreiras de ferro com três metros de largura vão impedir que as pessoas cheguem ao local exacto onde a popular fotografia pode ser tirada, algo que implica atravessar a rua fora da passadeira, um acto alvo de censura social no Japão. Os turistas, que vêm a Fujikawaguchiko precisamente devido às vistas do Monte Fuji, começaram a tirar fotografias neste ponto específico depois de um influenciador estrangeiro ter captado a cena em 2020, que se tornou viral nas redes sociais. O excesso de visitantes causou crónicos bloqueios na circulação tanto de peões como de veículos na rua onde se localiza a loja, numa estrada estreita, incapaz de lidar com o volume de turistas. Antes de bloquear completamente a vista, a cidade japonesa tinha tentado outras medidas, como afixar avisos em inglês ou destacar funcionários para controlar as multidões, mas que se revelaram ineficazes. Respeito em falta Fujikawaguchiko depende em grande parte do turismo que atrai devido à proximidade do Monte Fuji, mas os cerca de 25.495 habitantes da cidade tinham vindo a criticar o comportamento de alguns visitantes, especialmente estrangeiros. Os residentes tinham acusado turistas de atirar lixo para o chão, fumar fora das áreas autorizadas, estacionar de forma indiscriminada e até de subir ilegalmente ao telhado de uma clínica dentária para tirar fotos. A instalação da cortina e das barreiras metálicas ocorre um dia após ter sido lançado um sistema de reservas para subir ao topo do Monte Fuji através de uma das rotas mais comuns, chamada Yoshida e localizada em Yamanashi. O sistema, que implica o pagamento de 12 euros e limitado a quatro mil pessoas por dia, tornou-se este ano obrigatório pela primeira vez, numa tentativa de lidar com o congestionamento da rota para subir ao pico da montanha, com 3.776 metros de altura.
Hoje Macau China / ÁsiaLíder de Taiwan acusado pela imprensa chinesa de “promover descaradamente independência” A imprensa oficial chinesa acusou ontem o novo líder de Taiwan, William Lai, de “provocar o confronto” e “promover descaradamente a independência” do território no seu discurso de tomada de posse. Em editorial, o Diário do Povo, jornal oficial do Partido Comunista Chinês, acusou Lai de “incitamento ao ódio contra o povo chinês” e de “unir-se em torno da bandeira da independência de Taiwan”. Lai “promoveu vigorosamente falácias separatistas, incitou ao confronto e à hostilidade entre os dois lados do Estreito de Taiwan”, lê-se no editorial, que denunciou o discurso “repleto de retórica provocatória”. Em particular, o Diário do Povo condenou o apoio de Lai à teoria dos dois Estados e à ideia de que a ilha não está subordinada à República Popular da China. O jornal oficial das Forças Armadas chinesas, o PLA Daily, observou que as palavras de Lei “estão repletas de intenções sinistras” e acusou o novo líder em Taiwan de “procurar a independência através de meios externos e de utilizar a força militar para a conseguir, revelando mais uma vez a sua posição obstinada sobre a ‘independência de Taiwan’”. O artigo advertiu que as palavras de Lai só serviriam para dividir ainda mais a ilha do continente e aumentar as tensões entre as duas partes. William Lai afirmou no seu discurso inaugural que a República da China e a República Popular da China “não estão subordinadas uma à outra” e que a soberania da ilha cabe aos seus 23 milhões de habitantes. A agência noticiosa oficial Xinhua advertiu que “quem brinca com o fogo, queima-se”. O Diário do Povo acusou o líder de estar “há muito envolvido em actividades separatistas, mas fingir ser um defensor da paz”. “Este é o acto mais descarado e sem escrúpulos”, acusou. O jornal oficial do regime chinês escreveu que a nação chinesa partilha a convicção de que “o seu território não pode ser dividido, o seu Estado não pode ser caótico, o seu povo não pode ser disperso e a sua civilização não pode ser quebrada”. “Esta é uma necessidade histórica e uma lógica interna que conduzirá inevitavelmente à reunificação da China”, afirmou.
Hoje Macau China / ÁsiaTPI | Pequim quer objectividade em processos contra dirigentes de Israel e Hamas A China defendeu ontem que o Tribunal Penal Internacional (TPI) se mantenha objectivo, após os mandados de captura solicitados por um procurador contra dirigentes israelitas, incluindo o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, e do movimento islamita Hamas. “Esperamos que o TPI mantenha a sua posição objectiva e imparcial e exerça os seus poderes em conformidade com a lei”, declarou o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Wang Wenbin, apelando ao fim da “punição colectiva do povo palestiniano”. Na segunda-feira, o procurador do Tribunal Penal Internacional (TPI), Karim Khan, solicitou mandados de captura para o primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu, o seu ministro da Defesa e três líderes do Hamas por alegados crimes cometidos na Faixa de Gaza e em Israel. Pequim afirmou que existe “um consenso esmagador no seio da comunidade internacional para parar imediatamente a guerra em Gaza e pôr fim à crise humanitária do povo palestiniano”. “A China esteve sempre do lado da justiça e do Direito internacional na questão palestiniana”, afirmou Wang, acrescentando que Pequim apoia “os esforços para promover uma solução global, justa e duradoura para a questão palestiniana”. Crimes perversos O procurador do TPI, Karim Khan, anunciou na segunda-feira que pediu mandados de captura para Netanyahu e para o seu ministro da Defesa, Yoav Gallant, por crimes como “matar deliberadamente civis à fome”, “homicídio intencional” e “extermínio e/ou assassínio”, relacionados com a operação israelita em Gaza. Karim Khan solicitou igualmente a emissão de mandados de captura contra três dirigentes do Hamas – Ismail Haniyeh, Mohammed Deif e Yahya Sinouar – por crimes como “extermínio”, “violação e outras formas de violência sexual” e “tomada de reféns como crime de guerra”, relacionados com o ataque de 7 de Outubro em Israel. A China há muito que apoia a causa palestiniana e uma solução de dois Estados para o conflito israelo-palestiniano. O Presidente chinês, Xi Jinping, apelou à realização de uma “conferência internacional de paz” para pôr fim à guerra.
Hoje Macau SociedadeFinanças | Salários aumentam 2,2% em termos anuais A Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC) revelou ontem que os salários no sector financeiro aumentaram em Março, em termos anuais, 2,2 por cento, registando uma média salarial de 31.180 patacas. No caso da banca, os trabalhadores ganham, em média, 31.440 patacas, um aumento de 2 por cento também em termos anuais, enquanto a remuneração média na área dos seguros, de 33.390 patacas, foi a que registou a maior subida, na ordem dos seis por cento. Em relação ao número de trabalhadores, no primeiro trimestre o sector das actividades financeiras empregava 8.565 pessoas a tempo inteiro, dos quais 7.246 trabalhavam na banca, 812 em empresas de seguros e 297 em actividades de intermediação financeira, como instituições de serviços de pagamentos e sociedades de locação financeira. Só nas actividades de intermediação financeira houve um aumento, em termos anuais, de 14,2 por cento no número de trabalhadores.
Hoje Macau SociedadePrémios Deignan | Arrancaram candidaturas para 2ª edição A organização dos Prémios Deignan, destinados a premiar as melhores pequenas e médias empresas (PME) de Macau e Hong Kong com acções de empreendedorismo responsável, aceita desde segunda-feira candidaturas para a segunda edição dos prémios. Só em Novembro é que serão conhecidas as PME finalistas. Segundo um comunicado da organização, os prémios pretendem “apoiar e encorajar as PME que desenvolvem negócios e que abraçam valores positivos”, além de aumentar “a influência destas empresas na comunidade”. Estes prémios são organizados pela Wofoo Social Enterprise, Instituto Ricci de Macau e pela Universidade de São José. A segunda edição conta com o apoio de mais de 25 organizações industriais, comerciais e académicas de ambas as regiões, tendo como tema “Filantropia Empresarial – Partilhar Valores, Determinação e Compaixão”. A mesma nota dá conta de que as PME candidatas nesta segunda edição serão avaliadas tendo em conta seis critérios, nomeadamente “o respeito pela dignidade humana, a justiça, o ambiente, o apoio aos desfavorecidos, a ética empresarial, bem como o espírito empreendedor” de quem faz a empresa. Serão escolhidas três PME de Macau e Hong Kong que se destaquem nestes domínios, podendo concorrer as empresas que tenham menos de 100 pessoas nos seus quadros. Os finalistas escolhidos em Novembro têm de apresentar provas adicionais do trabalho empresarial realizado, sendo depois escolhido o vencedor, num prémio a entregar em Março do próximo ano.
Hoje Macau SociedadePonte HKZM | Mais de dez milhões fizeram travessia desde Janeiro Dados oficiais revelam que a circulação na ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau tem vindo a crescer, apesar das burocracias para se conseguir viajar de carro. Desde Janeiro deste ano que já passaram pela travessia mais de dez milhões de pessoas, um número 1,2 vezes superior em termos anuais. Deste número, seis milhões de pessoas, ou seja, 60 por cento, foram visitantes de Macau e Hong Kong que usaram o posto fronteiriço da ponte. Os visitantes do interior da China atingiram a fasquia de quase dois milhões, um aumento de 1,3 vezes face a igual período do ano passado. Pelo contrário, a ponte continua a não atrair muitos estrangeiros, embora se tenha registado o maior crescimento neste segmento: 4,1 vezes. No total, passaram na ponte 158 mil estrangeiros. Os turistas que passaram na ponte foram 600, mais três vezes do que no ano passado.
Hoje Macau SociedadeTalentos | Académico fala do pouco impacto do programa de quadros Wang Chunming, director do Gabinete de Apoio à Investigação e de Transferência de Conhecimento da Universidade de Macau (UM), defendeu que o programa de captação de quadros qualificados para os novos sectores económicos que o Governo pretende desenvolver terá pouco ou nenhum impacto no mercado laboral das chamadas indústrias mais tradicionais, como é o caso do jogo, turismo, restauração, retalho ou hotelaria. Num artigo de opinião publicado no jornal Ou Mun, o académico defendeu que Macau já tem legislação de base para trazer quadros qualificados para Macau, o que é necessário é fazer com que os licenciados pelo ensino superior local permaneçam no território. Wang Chunming disse que nos últimos anos tanto a UM como a Universidade de Ciências e Tecnologia de Macau têm formado quadros nas áreas da biomedicina, finanças digitais, tradução e interpretação de chinês-português e português-chinês ou medicina tradicional chinesa, com graus de ensino que vão desde a licenciatura ao doutoramento. Tal implica uma formação que pode ir dos quatro aos dez anos, porém, Wang Chunming lamenta que estes alunos tenham de sair de Macau por serem não residentes, numa altura em que as autoridades pretendem desenvolver novos sectores de actividade económica.
Hoje Macau China / ÁsiaTaiwan | Pequim impõe sanções a empresas dos EUA que vendem armas A China impôs novas sanções contra três empresas dos EUA que vendem armas a Taiwan, avançou ontem a agência de notícias oficial chinesa Xinhua, no dia em que o novo líder da ilha, William Lai Ching-te, tomou posse. As empresas General Atomics Aeronautical Systems, General Dynamics Land Systems e Boeing Defense, Space & Security foram colocadas na lista de “entidades não confiáveis”, informou a agência, citando o Ministério do Comércio chinês. As empresas “serão proibidas de qualquer actividade de importação-exportação ligada à China e de qualquer novo investimento na China”, de acordo com a Xinhua. “Os principais executivos destas empresas estão proibidos de entrar na China e as suas autorizações de trabalho serão revogadas”, acrescentou a agência. O anúncio surgiu no dia em que William Lai assumiu o cargo de líder de Taiwan, substituindo Tsai Ing-wen (2016-2024). Lai, de 64 anos, tomou posse ao lado da vice-líder, Hsiao Bi-khim, durante uma cerimónia na capital, Taipé. Pequim defende que qualquer contacto oficial com Taipei deve ser realizado com base no “consenso de 1992” e no “princípio de Uma Só China”, que define o Partido Comunista Chinês como o único representante legítimo da China no mundo.
Hoje Macau China / ÁsiaVaga de calor atinge capital da Índia com temperaturas recorde superiores a 47 graus Uma forte onda de calor está a atingir Nova Deli e as regiões vizinhas, com temperaturas recorde superiores a 47 graus Celsius, com as autoridades indianas a emitirem um alerta vermelho e a pedirem máximo cuidado nos próximos dias. Os termómetros da estação meteorológica de Najafgarh, na capital indiana, registaram no domingo a temperatura mais elevada de sempre no país asiático, com 47,8 graus Celsius. Seguiu-se a cidade de Agra, onde se encontra o famoso monumento Taj Mahal, com 47,7 graus, informou ontem o Departamento Meteorológico da Índia (IMD). “Esta é a temperatura máxima mais elevada desta época estival”, sublinhou o IMD no seu boletim mais recente. As autoridades meteorológicas emitiram um aviso vermelho de calor tanto em Nova Deli como nos estados do norte de Rajastão, Punjab, Uttar Pradesh, Haryana e Chandigarh, onde as temperaturas variaram entre os 43 graus e 46 graus Celsius no domingo. “É muito provável que as condições de uma onda de calor severa continuem nas planícies do noroeste da Índia e as condições de onda de calor no norte de Madhya Pradesh e no estado de Gujarat permaneçam durante os próximos cinco dias”, indicou o IMD. Para continuar Os fenómenos meteorológicos extremos, como as ondas de calor, têm um impacto directo na saúde das pessoas e, de acordo com um estudo publicado em 2021 por meteorologistas indianos, mais de 17.000 pessoas morreram nos últimos 50 anos devido a estes períodos de temperaturas extremas. A subida das temperaturas coincide também com as eleições gerais na Índia, que começaram a 19 de Abril e terminam a 01 de Junho, ameaçando reduzir a participação dos eleitores. A capital indiana vota no próximo sábado, na sexta e penúltima fase das eleições gerais, quando se prevê uma sensação térmica de 47 graus Celsius. Ontem decorreu a quinta fase para a eleição de 49 lugares da câmara baixa do parlamento em seis estados e dois territórios unificados. As próximas fases do acto eleitoral decorrem a 25 de Maio e a 01 de Junho, estando prevista a contagem de votos a 04 de Junho, altura em que devem também ser conhecidos os resultados das eleições, nas quais o actual primeiro-ministro, Narendra Modi, procura o seu terceiro mandato.
Hoje Macau EventosFAM | Bailado, ópera, música e teatro em destaque no próximo fim-de-semana O cartaz do Festival de Artes de Macau prossegue no próximo fim-de-semana com espectáculos para todos os gostos, desde o ballet da ópera de Lyon “A Bella Adormecida”, coreografado pelo espanhol Marcos Morau, ao concerto de Frances Yip com a Orquestra Chinesa de Macau A 34.ª edição do Festival de Artes de Macau (FAM) continua este fim-de-semana a presentear os espectadores locais com uma mescla de espectáculos de bailado, música, teatro ou ópera. Destaque para o bailado “A Bela Adormecida”, com o grupo de Ballet da Ópera de Lyon, que decorre na sexta-feira e sábado às 20h e domingo às 15h no grande auditório do Centro Cultural de Macau (CCM). Este é, segundo o programa do FAM, um “bailado clássico transformado em conto contemporâneo” graças à coreografia do espanhol Marcos Morau. Trata-se de uma nova abordagem à “icónica partitura de Tchaikovsky transportada para o nosso tempo”, com um “poderoso elenco que irrompe através da aparente simplicidade do cenário”. “A Bela Adormecida” é descrito como “um incontornável conto de fadas”, sendo que a leitura do grupo de Ballet da Ópera de Lyon recorre a uma “paleta de mecanismos teatrais para criar um universo meticuloso, povoado por figuras misteriosas e imagens etéreas”. Marcos Morau decidiu trazer uma história bem conhecida do público em geral para os tempos actuais, questionando “o que iria a princesa Aurora sentir se acordasse do seu longo sono no mundo actual”. O Ballet da Ópera de Lyon regressa a Macau 19 anos depois, trazendo a produção de um coreógrafo que se tem distinguido no mundo da coreografia e do espectáculo com vários prémios, o que lhe valeu colaborações com diversas companhias. Também este fim-de-semana, acontece outra apresentação por uma associação local, desta feita a Associação de Arte Teatral Dirks. Trata-se de “Anamnese n.º: XXXX”, que sobe ao palco do Estúdio II do CCM na sexta-feira, às 19h45, sábado, às 14h45 e 19h45, e domingo às 14h45. Com encenação, tradução e adaptação de Ip Ka Man, esta peça é uma adaptação de “Equus”, do dramaturgo britânico Peter Shaffer. Segundo a organização do FAM, este espectáculo traz “uma pujante interpretação contemporânea desta história patológica inspirada em acontecimentos reais”. A história centra-se no dia-a-dia de uma pequena vila onde as pessoas vivem vidas rotineiras. Contudo, uma certa noite, essa rotina aborrecida é alterada graças a um acidente que vitima um rapaz tímido e obediente que ataca seis cavalos, deixando-os cegos. A comunidade não perdoa o acto selvagem do rapaz, encaminhando-o para uma consulta de psiquiatria antes de ser julgado em tribunal. Porém, no decorrer da terapia, o médico percebe que o jovem tem uma fixação por cavalos, levando-o a questionar o que pode ser, de facto, ser considerado normal. O lugar da música No sábado, o FAM acontece também na sala de espectáculos do Londoner Theatre com o concerto de Frances Yip com a Orquestra Chinesa de Macau, às 20h. Conhecida por ser a “Rainha da Canção”, Frances Yip, natural de Hong Kong, é uma conhecida voz da música pop que sobe ao palco neste concerto com uma roupagem musical mais clássica. Desde os anos 80 que Frances Yip se tornou conhecida no panorama musical graças à interpretação do tema “The Bund”. “Poderosa, mas terna, a sua voz é um deleite para quem a ouve”, descreve a organização do FAM, sendo que ao longo de mais de 50 anos “inúmeras das suas canções em cantonense tornaram-se bastante conhecidas”, ao ponto de fazerem parte das bandas sonoras de muitas das telenovelas produzidas em Hong Kong nos anos 80 e 90. Neste espectáculo integrado no FAM Frances Yip apresenta “o seu melhor repertório”, tendo como maestro Chew Hee Chiat e Bo Luk como convidado especial. Outro destaque do FAM para este final de semana, é uma peça de teatro que traz uma nova visão do clássico “Mcbeth”, de William Shakeaspeare. “Macbettu”, da autoria do Teatro Sardenha, apresenta-se este sábado e domingo às 19h45 no pequeno auditório do CCM. Com encenação e cenografia do italiano Alessandro Serra, “Macbettu” é feito com um elenco completamente masculino, apresentando “uma história de ambição e traição”. O público poderá ver “um espectáculo de imagens, sons e gestos hipnotizantes”, que leva os espectadores ao passado. Com “Macbettu”, revisitam-se “arquétipos clássicos através de rituais ancestrais, um conflito de personagens contra as forças primordiais da natureza”. “Um espaço vazio é esparsamente povoado por rochas, poeira, ferro e sangue, cruzado pela fisicalidade marcial dos actores. O cenário sombrio delineia locais e evoca presenças numa peça que consagrou o trabalho de Serra na cena internacional”, refere ainda a organização. O FAM sai também das principais salas de espectáculo locais para se apresentar nos bairros comunitários. “Disse Ela”, da companhia Chan Meng, apresenta-se este sábado e domingo, às 20h, no Albergue da Santa Casa da Misericórdia de Macau (SCMM), no bairro de São Lázaro. Este espectáculo remete para a história do próprio local onde se apresenta, pois o albergue foi, outrora, um abrigo para os pobres, tendo sido conhecido como “Casa dos Avós” após a II Guerra Mundial, tendo acolhido mais de 100 idosas. No pátio situado no meio dos dois edifícios antigos apresenta-se “Disse Ela”, em que uma senhora “dança graciosamente sob as árvores, como se quisesse contar algo e partilhar o que lhe vai na mente”. Esta é uma produção de dança teatral com ligação ao ambiente que rodeia o próprio espectáculo, e que aborda “o tema da individualidade feminina, funde o movimento com canções de ópera cantonense e integra elementos musicais chineses e ocidentais”. Na Casa do Mandarim tem lugar o espectáculo de ópera chinesa Kunqu “As Cadeiras”, da Companhia de Ópera Kunqu de Xangai. As apresentações acontecem este sábado e domingo às 17h. A dramaturgia original deste espectáculo é da autoria de Eugène Ionesco, apresentado em 1952, com o texto a ser adaptado por Yu Xiating. “As Cadeiras” trata-se de um “espectáculo minimalista que nos leva a reflectir sobre o sentido da vida, o amor, solidão e o mundo que nos rodeia”, fazendo uma fusão entre o teatro e uma das mais antigas formas de ópera chinesa, o Kunqu, com origem na dinastia Yuan e que combina gestos, poesia, canto e dança. A história acontece numa ilha deserta onde se encontra um casal de velhos que coloca cadeiras prontas para acolher uma série de convidados invisíveis. São eles “amigos de longa data e os primeiros amores, as suas crianças e o próprio imperador”. Surge depois um último convidado que revela ao casal que tudo aquilo não passa de uma ilusão, e que “as suas vidas foram apenas um sonho absurdo”. “As Cadeiras” tem estado em digressão mundial, tendo estreado no Japão e passado por salas de espectáculo na China, Rússia e Albânia.
Hoje Macau China / ÁsiaTaiwan | Pequim adverte que busca pela independência é “um beco sem saída” A China advertiu ontem que os esforços para alcançar a independência conduziriam Taiwan a um “beco sem saída”, após a tomada de posse do novo líder do território, William Lai. “A independência de Taiwan é um beco sem saída”, afirmou o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Wang Wenbin, em conferência de imprensa. “Independentemente da forma ou da bandeira que assuma, a busca da independência e da secessão de Taiwan está condenada ao fracasso”, acrescentou o porta-voz. O território de 23 milhões de habitantes opera como uma entidade política soberana, com diplomacia e exército próprios, apesar de oficialmente não ser independente. Lai foi descrito por Pequim como um “separatista perigoso” pelas suas declarações anteriores a favor da independência de Taiwan, embora o novo líder tenha suavizado a sua retórica e, no discurso da tomada de posse se tenha comprometido a manter o status quo, sem declarar independência. Antes da tomada de posse de Lai, o Gabinete para os Assuntos de Taiwan do Conselho de Estado chinês declarou que “a independência de Taiwan e a paz no Estreito” eram “como a água e o fogo”.
Hoje Macau China / ÁsiaJiangxi | Pelo menos cinco feridos num ataque à faca em escola primária Pelo menos cinco pessoas ficaram feridas num ataque ocorrido hoje numa escola primária na cidade de Guixi, na província de Jiangxi, no centro da China. O incidente ocorreu por volta das 12:00 horas locais durante o intervalo do almoço, informou a agência noticiosa oficial Xinhua. As identidades e idades dos feridos ainda não foram confirmadas. As autoridades locais e os serviços competentes estão no local, que foi isolado. O departamento de segurança pública da cidade está a levar a cabo uma investigação para determinar a causa do incidente e a identidade do autor, sobre o qual ainda não foi divulgada qualquer informação, nem se sabe se foi detido. O governo local lançou um apelo de emergência a dadores de sangue para ajudar os feridos. Embora a China seja geralmente um país seguro, os ataques em locais públicos – como escolas – são relativamente comuns. A lei chinesa proíbe rigorosamente a venda e posse de armas de fogo, pelo que os ataques são geralmente feitos com facas, explosivos de fabrico artesanal ou por atropelamento. No início do mês, um ataque à faca num hospital na província de Yunnan resultou em dois mortos. Em Julho passado, um homem atacou um jardim-de-infância na cidade de Lianjiang, na província de Guangdong, no sudeste do país, matando seis pessoas e ferindo outra.
Hoje Macau China / ÁsiaMorte de Raisi é uma “grande perda para o povo iraniano”, diz Xi Jinping O Presidente chinês, Xi Jinping, classificou ontem a morte do homólogo iraniano Ebrahim Raisi como trágica e uma “grande perda para o povo iraniano”, divulgou o Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês. “O Presidente Xi Jinping sublinhou que a sua morte trágica foi uma grande perda para o povo iraniano e que o povo chinês perdeu um bom amigo”, disse o porta-voz da diplomacia chinesa, Wang Wenbin, em conferência de imprensa. A última visita de Estado do Presidente chinês ao Irão ocorreu em Janeiro de 2016, mas Xi comprometeu-se a visitar novamente o país, durante uma visita de Raisi a Pequim, no ano passado. Parceiros políticos e económicos, os dois países enfrentam pressões por parte do Ocidente, nomeadamente devido às suas posições face à invasão da Ucrânia pela Rússia. O Irão enfrenta também duras sanções dos Estados Unidos, devido ao seu programa nuclear. O conflito em Gaza veio agravar as tensões entre Teerão e Washington. Durante a visita de Raisi a Pequim, os dois países apelaram ao levantamento das sanções, dizendo que “garantir os dividendos económicos do Irão” é uma “parte importante” do acordo nuclear, assinado em 2015. As duas partes assinaram então uma série de documentos de cooperação bilateral que abrangem áreas como a agricultura, comércio, turismo, proteção ambiental, cultura ou desporto. Pequim já tinha assinado em 2021, um vasto acordo estratégico de 25 anos com Teerão. Esta importante parceria abrange áreas tão variadas como a energia, segurança, infra-estruturas e comunicações. Nação inabalável As equipas de socorro iranianas recuperaram ontem os restos mortais de Ebrahim Raisi e dos outros oito passageiros que seguiam no helicóptero que se despenhou no domingo no noroeste do Irão, anunciou o Crescente Vermelho. O helicóptero que transportava também o ministro dos Negócios Estrangeiros, Hossein Amir-Abdollahian, despenhou-se na zona de Kalibar e Warzghan, na província do Azerbaijão Oriental, no noroeste do país. Poucas horas antes, o Governo iraniano confirmava a morte de Rasi, acrescentando que o desastre não vai causar “qualquer perturbação na administração” do país.
Hoje Macau China / ÁsiaDiplomacia | Cazaquistão e China em sintonia na véspera de reunião de bloco de segurança regional Os representantes da diplomacia dos dois países acertaram agulhas para o encontro que junta ministros dos Negócios Estrangeiros dos países da Organização de Cooperação de Xangai na próxima terça-feira em Astana O Ministro dos Negócios Estrangeiros do Cazaquistão, Murat Nurtleu, e o seu homólogo chinês, Wang Yi, manifestaram ontem o seu entendimento antes da reunião dos chefes da diplomacia dos países da Organização de Cooperação de Xangai, que arranca na terça-feira, em Astana. “Apesar das dificuldades e desafios da actual situação internacional, os nossos países partilham posições semelhantes em muitas questões da agenda internacional e regional”, afirmou o Ministro dos Negócios Estrangeiros do Cazaquistão, Murat Nurtleu, após uma reunião com Wang Yi. Nurtleu acrescentou que Astana e Pequim se apoiam mutuamente e interagem no âmbito da ONU, da Organização de Cooperação de Xangai, da Conferência sobre Interação e Medidas de Confiança na Ásia, bem como em outras plataformas internacionais. “A China é o nosso maior parceiro comercial e económico. No final do ano passado, o volume do comércio bilateral aumentou 30 por cento, atingindo um nível recorde de 41 mil milhões de dólares”, recordou o ministro cazaque. Sublinhou também que Pequim está também entre os cinco maiores investidores na economia do Cazaquistão. Wang salientou que o comércio entre as duas partes está a crescer mais rapidamente do que o previsto e que os dois países estabeleceram objectivos “mais ambiciosos”. “Entre os 45 projectos de cooperação na esfera industrial, 25 já foram concluídos”, disse, apontando iniciativas nos domínios da metalurgia, energia ou engenharia mecânica. O ministro chinês dos Negócios Estrangeiros afirmou que a “confiança política” entre Pequim e Astana está a reforçar-se e que os dois países se ajudam mutuamente quando um deles “enfrenta dificuldades”. Sublinhou ainda que Astana apoia a posição da China sobre Taiwan, “uma parte inalienável da China”, no mesmo dia em que o novo líder da ilha tomou posse. Ponto estratégico O Cazaquistão ocupa uma posição-chave na iniciativa chinesa “Faixa e Rota”, que visa abrir novas vias comerciais através da construção de portos, auto-estradas, linhas ferroviárias e outras infra-estruturas, visando ligar o leste da Ásia à Europa, Médio Oriente e África. A Organização de Cooperação de Xangai foi criada em 2001 e reúne China, Rússia, Cazaquistão, Quirguistão, Uzbequistão, Tajiquistão, Índia, Paquistão e Irão. A Bielorrússia, com estatuto de observador, deve juntar-se, em breve. A Rússia e a China fundaram o bloco em 2001, como contrapeso às alianças dos Estados Unidos no sudeste da Ásia e Índico. Não se tratando de uma aliança formal, o grupo coopera em assuntos de segurança regional.
Hoje Macau SociedadeInovação | Associação local assina acordo com Governo angolano A Associação de Empreendedorismo e Inovação em Macau – China e Países de Língua Portuguesa (AEIMCP-MACAU), responsável pela gestão e organização do programa “929 Challenge”, assinou um acordo com o Governo angolano, nomeadamente o Instituto Nacional de Apoio às Micro, Pequenas e Médias Empresas (INAPEM) de Angola. O memorando de entendimento, assinado na sexta-feira, tem por objectivo “fortalecer os ecossistemas de empreendedorismo e inovação entre as duas regiões”, aponta um comunicado de imprensa. Cria-se, assim, uma “parceria estratégica entre as duas organizações para facilitar a troca de informações, o desenvolvimento colaborativo de projectos inovadores e a criação de oportunidades de negócios para startups e empreendedores em Angola e Macau e China”. Citado pela mesma nota, João Muinguilo Lunda Nkosi, presidente do conselho de administração da INAPEM, disse que a parceria “representa um passo significativo nos esforços para apoiar o crescimento de empresas inovadoras e conectar os ecossistemas empreendedores de Angola e Macau e China”. “Ao tirarmos partido das nossas respectivas forças e redes, pretendemos criar novos caminhos para que as startups e os empreendedores prosperem em ambos os mercados”, acrescentou. Por sua vez, Marco Duarte Rizzolio, presidente da AEIMCP-Macau, disse que o acordo “é testemunho da crescente importância dos laços empreendedores entre Angola, Macau e China”. “Ao trabalharmos em conjunto, podemos tirar partido das nossas respectivas forças e recursos para criar novas oportunidades de inovação e crescimento económico em ambas as regiões”, rematou.
Hoje Macau PolíticaPME | Pedidas medidas de apoio ao consumo Para garantir a sobrevivência das empresas locais, a Associação Comercial Federal Geral das Pequenas e Médias Empresas de Macau defende a necessidade de o Governo lançar as medidas de apoio ao consumo interno, como aconteceu durante o período da pandemia. Ouvido pelo jornal Ou Mun, o presidente da associação, Fong Kin Fu, justificou que desde a segunda metade do ano passado, o modelo do consumo de residentes e de turistas mudou, fazendo com que o volume de negócio nos bairros residênciais se mantenha baixo. Segundo Fong, também as zonas turísticas mais próximas destes bairros apresentam igualmente um consumo reduzido. Fong Kin Fu apontou que apesar de o Governo ter desenvolvido muitos esforços para promover mudanças nos bairros, como por exemplo, estabelecer mais sítios para as pessoas tirarem fotografias para partilharem nas redes sociais, estes apoios ao ambiente de negócios são limitados e não alteram os padrões de consumo. O responsável apontou também que o programa “grande prémio para o consumo na Zona Norte durante os fins-de-semana”, lançado para promover o consumo naquela zona da qualidade, tem atribuído cada vez menos ofertas de vales de consumo, o que faz com que o impacto seja muito limitado. Face ao contexto actual, Fong Kin Fu defende que o Governo deve voltar às medidas de promoção do consumo adoptadas durante a pandemia, porque existe o risco de várias Pequenas e Médias Empresas não conseguirem sobreviver nas condições actuais.
Hoje Macau Manchete PolíticaQuadros qualificados | Programa de captação valoriza português Os novos programas apresentados ontem pelo Governo foram justificados por Ho Iat Seng com a necessidade de implementar a “diversificação adequada da economia”. A aposta visa as áreas da farmacêutica, desporto e cultura O Governo anunciou ontem dois programas para captar “quadros altamente qualificados” e “profissionais de nível avançado” dos sectores farmacêutico, cultural e desportivo, cujos critérios valorizam o conhecimento da língua portuguesa. De acordo com os despachos do Chefe do Executivo, publicados no Boletim Oficial, os programas, que irão entrar em vigor na terça-feira, têm como objectivo “impulsionar o desenvolvimento das indústrias chave”. Nos despachos, Ho Iat Seng defendeu que o sector farmacêutico é “necessário à diversificação adequada da economia”. Os programas apontam para áreas como a investigação de medicamentos inovadores, o desenvolvimento de tecnologias médicas inteligentes e a investigação em medicina farmacêutica e em biologia. O despacho dá ainda prioridade aos membros da Academia das Ciências de Lisboa, da Academia de Engenharia portuguesa, da Academia Brasileira de Ciências ou da Academia Nacional de Engenharia brasileira. No caso dos sectores cultural e desportivo, o Governo aponta como prioridades áreas como a “formação desportiva para participação em competições” e o desenvolvimento de “produtos culturais e desportivos”. Os candidatos aos programas têm de possuir pelo menos uma licenciatura, 21 anos ou mais e obter pelo menos 200 pontos numa lista de critérios que inclui a experiência profissional e as competências linguísticas. Um candidato pode obter até 10 pontos se “possuir boa capacidade de expressão em duas línguas de entre o chinês, português ou inglês”, de acordo com os critérios dos dois programas. Para inglês ver Estes dois programas surgem no âmbito de uma lei, que entrou em vigor a 1 de Julho, e que procura captar para Macau quadros qualificados, entre eles Prémio Nobel, nomeadamente com benefícios fiscais. Os quadros qualificados poderão gozar de isenção do imposto do selo sobre a transmissão de bens ou sobre aquisição de bens imóveis destinado ao exercício de actividade própria, assim como isenção da contribuição predial urbana. Terão também isenção do pagamento do imposto complementar de rendimentos, assim como benefícios para efeitos do imposto profissional, caso sejam contratados por empresas locais. Os primeiros programas a serem implementados no âmbito desta lei pretendiam captar peritos em tecnologia de ponta e no sector financeiro. O Governo de Macau definiu como aposta para os próximos anos o investimento em indústrias que podem absorver quadros qualificados, como é o caso do sector financeiro e das áreas de investigação e desenvolvimento científico e tecnológico. O plano de diversificação da economia até 2028 prevê uma aposta nos serviços comerciais e financeiros entre a China e os países de língua portuguesa.
Hoje Macau China / ÁsiaPyongyang | Lançado novo míssil e prometido reforço de “força nuclear” O líder da Coreia do Norte prometeu aumentar “a força nuclear” do país, informou sábado a agência de notícias estatal KCNA, confirmando ainda o lançamento, na sexta-feira, de um míssil balístico tático. Kim Jong-un supervisionou o teste de lançamento no mar do Japão, no âmbito de uma missão para avaliar a “precisão e fiabilidade” de um novo sistema de navegação autónomo, de acordo com a KCNA. O líder norte-coreano disse estar “muito satisfeito” com o teste. No mesmo dia, Kim visitou uma fábrica de produção militar e apelou para que “a força nuclear seja reforçada com maior rapidez (…) sem interrupção ou hesitação”, ainda segundo a agência estatal. “Os inimigos terão medo e não se atreverão a brincar com o fogo até testemunharem o sistema de combate nuclear do nosso Estado”, afirmou Kim. O Estado-Maior Conjunto sul-coreano disse na sexta-feira que a Coreia do Norte disparou um míssil balístico ao largo da costa oriental do país. Especialistas avaliam que a Coreia do Norte poderá pensar que um arsenal de armas ampliado vai aumentar a influência de Pyongyang em futuras conversas com Washington, escreveu a agência de notícias norte-americana Associated Press. Na sexta-feira, a Coreia do Norte negou também que o país tenha exportado armas para a Rússia, ao definir a especulação sobre a transferência de armamento entre Pyongyang e Moscovo como “o paradoxo mais absurdo”, de acordo com ‘media’ estatais. “Não temos intenção de exportar as nossas capacidades técnicas militares para qualquer país ou de as abrir ao público”, disse Kim Yo-jong, influente irmã do líder norte-coreano, num comunicado divulgado pela imprensa. Especialistas estrangeiros acreditam que a recente série de testes de artilharia e mísseis de curto alcance da Coreia do Norte se destina a examinar ou publicitar as armas que planeava vender à Rússia.
Hoje Macau Desporto MancheteFutebol | Estrelas portuguesas em Macau 22 anos depois Antigas estrelas do futebol português jogaram ontem em Macau, 22 anos depois de a selecção, uma das favoritas para o Mundial2002, ter chegado para um estágio que mudou a imagem de Portugal na região chinesa. Vítor Baía, Pauleta, Nuno Gomes e Luís Figo – acabado de conquistar a Liga dos Campeões pelo Real Madrid e um ano depois de ser o segundo português a vencer a Bola de Ouro, 35 anos depois de Eusébio – faziam parte dos convocados liderados por António Oliveira que participaram no Mundial realizado na Coreia do Sul e no Japão. Joseph Tam Lao San era na altura um jovem jornalista da televisão pública de Macau, a TDM, e não perdeu a oportunidade de tirar uma foto com Figo. “Aquela era vista como a ‘geração de ouro’ de Portugal”, disse Tam. Dois anos e meio depois da administração de Macau ter passado para a China, em 20 de Dezembro de 1999, o sentimento da população em relação a Portugal ainda era misto. Mas a passagem da selecção ajudou a mudar mentalidades. Joseph Tam não perdeu a oportunidade de mostrar a Figo a foto tirada há 22 anos. O antigo internacional português, de 51 anos, riu-se e não se fez rogado a autografar a imagem já meio amarelada. “Trouxe-me mesmo boas memórias”, disse Tam, que actualmente continua a trabalhar na TDM, mas que nas duas décadas que passaram teve uma segunda vida, ligada precisamente ao futebol. Tam foi o treinador que levou a equipa de futebol masculina de Macau – cuja estrela era o luso-sul-africano Nicholas Torrão – ao maior feito da sua história, a final da Taça da Solidariedade 2016, então a segunda principal competição para selecções da Ásia. Jornalistas de Hong Kong, da China continental e até do Japão vieram a Macau para acompanhar ontem o jogo contra uma equipa do sul da China e, no sábado, um treino com jovens futebolistas de Macau. Chui Man Hou, o pai de um deles, não perdeu um segundo do que se passava no treino, com uma camisola da seleção portuguesa ao ombro. “Ele só tem oito anos, é demasiado novo para saber quem são estes jogadores”, admitiu. Mas Chui recorda-se bem de 2002, da vitória por 2-0 num amigável em Macau contra a China – que desde então não voltou a qualificar-se para um Mundial – e de acompanhar os jogos de Portugal nesse Mundial, em que acabou por não passar da fase de grupos, face às derrotas com Estados Unidos (3-2) e Coreia do Sul (1-0). Pelo meio, a equipa das ‘quinas’ ainda venceu a Polónia (4-0). “O meu preferido era o Figo”, disse. Figo maduro O antigo Bola de Ouro foi a grande estrela durante o jogo de ontem, marcando dois dos golos com que a equipa portuguesa venceu, por 11-4, para satisfação dos milhares de pessoas presentes no Macau Dome, muitas com camisolas e cachecóis de Portugal. “Para nós, é uma alegria poder estar aqui, de volta a Macau, depois de tantos anos e podermos festejar com tanta gente local e também portuguesa”, disse Figo, referindo-se às comemorações dos 25 anos da transferência de soberania do território. Chui Sai On, o anterior líder do Governo, foi o convidado de honra do jogo de ontem.
Hoje Macau EventosBroadway | Teatro “Varinha Mágica Musical III” a 8 de Junho O Teatro Broadway, no empreendimento Broadway Macau, no Cotai, acolhe a 8 de Junho, às 16h, o espectáculo de teatro musical “Varinha Mágica Musical III – Jornada das Cordas para o Oeste”, protagonizado pela Orquestra Chinesa de Macau. O espectáculo, segundo uma nota do Instituto Cultural (IC) integra elementos de música chinesa e teatro e é constituído por um coro acompanhado de instrumentos de cordas friccionadas, uma das quatro principais categorias instrumentais da orquestra chinesa. Assim, convida-se “espectadores de diferentes faixas etárias a apreciar o charme de música chinesa de forma divertida e vívida”. O espectáculo “Varinha Mágica Musical” é um teatro musical para famílias “muito bem acolhido pelo público”, descreve o IC, sendo que nesta apresentação em Macau o maestro será Dedric Wong, maestro residente da companhia de música Ding Yi de Singapura. Sam Lau, famoso actor de teatro musical cantonense de Hong Kong, irá também participar no espectáculo como co-realizador, argumentista e actor, bem como o grupo “Water Singers” e a actriz Lei Sam I. Com o tribunal Kaifeng da dinastia Song como pano de fundo, os espectadores irão testemunhar, ao ritmo da música, a história do juiz Bao, famoso na história da China, que “com a sua inteligência extraordinária defendeu a justiça em julgamentos empolgantes”. Promete-se, assim, a apresentação de um “espectáculo fascinante com várias peças musicais de diferentes estilos”, com o objectivo de “aprofundar os conhecimentos do público sobre os instrumentos de cordas friccionadas e de levar tanto pais como filhos a desfrutarem de uma viagem fantástica e lúdica de música de cordas”. Os bilhetes já estão à venda e custam entre 150 e 200 patacas. O espectáculo é destinado a público com idade igual ou superior a três anos e tem uma duração de cerca de uma hora, sem intervalo.