Ponte do Delta | 40 quotas para empresas de transporte transfronteiriço de passageiros

Quatro dezenas de empresas de transporte transfronteiriço de passageiros vão ter autorização para circular na Ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau. Não foi fixado um limite de viagens, mas a entrada na China encontra-se vedada

[dropcap style≠‘circle’]A[/dropcap]briu ontem o prazo de candidatura às 40 quotas para circulação na Ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau que vão ser atribuídas por Macau a empresas exploradoras titulares de licença para transportes terrestres transfronteiriços de passageiros. O anúncio dos felizardos será feito no próximo dia 5.

As 40 quotas dividem-se em três grupos: 12 destinam-se “a empresas de transportes terrestres fronteiriços de passageiros” e outras tantas “a empresas exploradoras da indústria de aluguer de veículos motorizados de passageiros sem condutor”, ou seja, companhias de “rent-a-car”. As restantes 16 quotas estão reservadas a empresas que detenham licença de agência de viagem.

Segundo o anúncio da Direcção dos Serviços para os Assuntos de Tráfego (DSAT), publicado ontem em Boletim Oficial, as 40 quotas visam permitir que as referidas empresas forneçam “um serviço agendado de transportes de passageiros, de ponto a ponto, em viagens” entre Macau e Hong Kong, “não sendo permitida a tomada e largada de passageiros ao longo do percurso da viagem”.

“Cada quota corresponde a um automóvel ligeiro de passageiros que preencha os requisitos. Não foi definido um número limite de viagens por veículos, no entanto, não é permitida a entrada no Interior da China”, diz o mesmo anúncio.

Toto-quota

Os pedidos para atribuição das quotas concedidas em Macau podem ser entregues até ao próximo dia 28. A selecção vai ser feita por sorteio electrónico.

O mesmo sistema foi utilizado para atribuir as 600 quotas (300 para particulares e 300 para empresas), com a validade de um ano, a automóveis ligeiros que pretendam circular na Ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau.

Não há ainda, no entanto, data oficial de abertura da Ponte do Delta. De acordo com estimativas oficiais, o volume diário de tráfego na Ponte do Delta deve atingir os 29.100 veículos em 2030 e 42.000 em 2037, enquanto o volume diário de passageiros pode vir a rondar os 126.000 e os 175.000, respectivamente.

20 Set 2018

Ponte Y | Concessionárias estudam serviço de shuttle

[dropcap style=’circle’]A[/dropcap]s operadoras do sector do jogo estão a planear a criação de um serviço comum de shuttle bus para a Ilha transfronteiriça da ponte Hong Kong- Zhuhai-Macau, de acordo com o canal de rádio da TDM. A informação foi avançada pelos Serviços de Tráfego, numa resposta a uma interpelação escrita da deputada Ella Lei. A Ou Mun Tin Toi diz que o serviço pode vir a fazer-se entre a ilha que vai ligar Macau à nova ponte e os Terminais Marítimos do Porto Exterior e da Taipa.

31 Ago 2018

Ponte Y | Divulgados preços das portagens

[dropcap style=’circle’]F[/dropcap]oram divulgados os preços das portagem para os veículos que passam pela ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau. De acordo com a conta oficial do Wechat de divulgação de informação sobre a ponte, os preços afixados foram aprovados pelo Governo da província de Guangdong e fixam-se nos 150 renminbis para os automóveis ligeiros e para os táxis, 200 para os autocarros, 300 para shuttle-bus, 60 para camiões sem reboque e 115 para os camiões com reboque. O comandante-geral dos Serviços de Polícia Unitários (SPU), Ma Io Kun, afirmou ainda que não há data para a entrada em funcionamento da ponte. Entretanto, a fronteira entre Macau e Zhuhai já se encontra pronta, acrescentou Ma Io Kun, de acordo com o canal chinês da Rádio Macau.

27 Ago 2018

Trânsito | Ponte faz disparar especulação com matrículas duplas em Hong Kong

Em Macau ainda não há casos registados, mas na região vizinha começou a corrida às matrículas duplas com acesso à ponte. Se o preço original era de 960 dólares de Hong Kong, agora há quem as revenda por 600 mil dólares

 

[dropcap style≠’circle’]A[/dropcap]s matrículas para a circulação de veículos na Ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau estão a ser especuladas no território vizinho e, em alguns casos, chegam a valer 600 mil dólares de Hong Kong. Um valor exorbitante face ao preço original de venda que é 960 dólares de Hong Kong. A informação foi avançada, ontem, numa reportagem da Central News Agency (CNA), agência ligada ao Governo de Taiwan.

Segundo os regulamentos da ponte, as matrículas duplas emitidas para a circulação Hong Kong e a Província de Cantão vão ter acesso à infra-estrutura, durante um período experimental de dois anos. São estas matrículas que estão agora a ser especuladas.

Casos semelhantes foram noticiados pelo jornal TaKungPao, de Hong Kong, que contou que, apesar da ponte ainda não estar a funcionar, já foram detectados casos de especulação na compra deste tipo de matrículas.

Os Serviços de Viagem da China em Hong Kong (China Travel Service) é a entidade responsável pelos pedidos de matrículas duplas para as duas regiões. Contudo, a oferta deste tipo de matrículas é limitada e a emissão de novos pedidos está suspensa, depois de ter sido alcançada a quota máxima.

É por esta razão que os preços das matrículas dispararam até 600 mil dólares de Hong Kong na região vizinha, porque além do acesso à Província de Guangdong permitem igualmente o acesso à ponte.

Por 410 mil dólares

São também várias as agências que anunciam online e nas ruas os serviços para ajudar os residentes de Hong Kong a comprar as placas metálicas “mágicas”. Por exemplo, um homem entrevistado pela CNA, que trabalha no sector de restauração e dos táxis, revelou que comprou três matrículas, cada uma com por 410 mil dólares. Agora o seu objectivo passa por vender as matrículas quando os preços voltarem a subir novamente. Enquanto aguarda pela valorização, aproveita para poder conduzir em Guangdong e mesmo na ponte, assim que esta abrir.

Outro indivíduo explicou à CNA que na origem da especulação galopante está o facto das autoridades terem limitado a emissão de matrículas nesta fase inicial. Segundo a entrevista existe um desfasamento demasiado grande entre a procura e oferta das matrículas duplas.

Esta não é a primeira vez que a situação se regista em Hong Kong. Em Agosto do ano passado, quando ainda havia a expectativa de que a ponte pudesse começar a funcionar no final de 2017, os Serviços de Viagem da China em Hong Kong tiveram mesmo de emitir um aviso contra fraudes a explicar que não existiam agências subcontratadas para autorizar os pedidos de circulação.

Ao contrário da RAEHK, em Macau as matrículas duplas com o Continente não tem quotas para circular na ponte.

4 Jul 2018

Ponte HZM | Posto transfronteiriço em Hong Kong com infiltrações

Depois das imagens com pedras a soltarem-se de uma estrutura principal, eis que chegam as notícias, avançadas pelo jornal de Hong Kong Apple Daily, de que o posto transfronteiriço da nova ponte, do lado de Hong Kong, tem vindo a sofrer infiltrações de água. Académicos e engenheiros dizem que o incidente é grave

 

[dropcap style≠’circle’]A[/dropcap]inda não abriu ao trânsito e já acarreta vários problemas. A nova ponte que fará a travessia entre Zhuhai, Hong Kong e Macau revelou agora falhas na infra-estrutura do futuro posto transfronteiriço do lado de Hong Kong.

Um vídeo divulgado pelo jornal Apple Daily, da região vizinha, mostra que o edifício tem vindo a sofrer várias infiltrações de água desde Fevereiro deste ano, o que tem causado inundações nas caves e danificação de aparelhos electrónicos, além de pôr em causa o funcionamento da sala das máquinas. A construtora responsável por esta parte da obra é a Leighton Contractors (Asia), que não respondeu às perguntas dos jornalistas.

O Apple Daily aponta que as infiltrações têm ocorrido depois das chuvas torrenciais, sendo que um indivíduo, que não quis ser identificado, explicou que durante as obras os trabalhadores tinham defendido que não se deveria fazer um buraco no tecto da sala das máquinas, apesar deste buraco ter como função dar mais espaço à instalação de cabos eléctricos. Os trabalhadores defenderam que tal decisão poderia levar a passagem de águas estagnadas do rés-do-chão para a cave, sendo que o responsável máximo pela obra terá ignorado essa opinião.

O fumo nos aparelhos electrónicos foi filmado em finais de Junho, o que, de acordo com o jornal de Hong Kong, revela que o problema poderá estar ainda por resolver.

O departamento de estradas de Hong Kong disse ao Apple Daily ter conhecimento de que podem ocorrer infiltrações na época das chuvas. Depois de uma investigação, as autoridades conseguiram apurar que a água entrou, de facto, pela tubo no tecto, tendo chegado à cave.

O construtor já terá procedido aos trabalhos de reparação, tendo adiantado que a maquinaria não foi afectada e que o problema não está relacionado com a segurança do edifício. Nesta fase o futuro posto transfronteiriço de Hong Kong está na fase de vistoria, tendo sido prometidas mais inspecções para que se resolva a questão das infiltrações de água.

Um caso grave

Académicos e engenheiros ouvidos pelo Apple Daily garantem que o caso é grave e que poderá gerar problemas no futuro, aquando da entrada em funcionamento na ponte.

So Yiu Kwan, engenheiro civil, disse que a concepção do edifício está errada, uma vez que a sala das máquinas nunca deve ser na cave, para não existir qualquer contacto com água. Uma vez que a sala irá funcionar com uma tensão eléctrica deverá rondar entre os 11 e 33 mil volts, o que acarreta perigo, uma vez que o edifício está localizado numa ilha artificial construída em aterro.

William Cheung Sing Wai, antigo professor do departamento da engenharia electrotécnica da Universidade de Hong Kong, entende que os equipamentos com fumo podem estar avariados, podendo gerar falhas de funcionamento no futuro, o que poderá afectar o fornecimento de energia eléctrica no edifício.

O responsável considera que o perigo de explosão e eventuais mortes é grande, podendo existir uma fuga de electricidade que afectará toda a estrutura. As autoridades já definiram as quotas para a circulação de veículos e os valores a pagar. Apesar do jornal Ou Mun ter avançado que a nova ponte poderia abrir ao público este domingo, a verdade é que ainda não existe uma data certa.

3 Jul 2018

Ponte do Delta | Quotas de circulação limitadas a residentes de Macau com relações laborais em Hong Kong Hong Kong

Encontram-se abertas até ao próximo dia 26 as inscrições para as 600 quotas, a atribuir mediante sorteio, para a circulação de automóveis na Ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau. Os requisitos foram publicados ontem em Boletim Oficial

 

[dropcap style≠’circle’]M[/dropcap]acau vai atribuir, mediante sorteio, 600 quotas (300 para particulares e 300 para empresas), com a validade de um ano, a automóveis ligeiros que pretendam circular na Ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau. O prazo de candidaturas abriu ontem e termina no próximo dia 26.

No entanto, há uma série de requisitos a cumprir. Segundo as regras, publicadas ontem em Boletim Oficial, no caso de uma quota particular, o candidato “deve ser residente permanente” de Macau e “ser empregado remunerado ou com empresa registada em seu nome” em Hong Kong. Já no caso das quotas destinadas a entidades comerciais, além de ter de estar registada em Macau, a empresa requerente tem de “possuir mais de 50% das acções da sua empresa filial” em Hong Kong.

Ao abrigo das regras, no caso das quotas destinadas a particulares, podem ser indicados no máximo dois condutores, entre os quais o próprio requerente; enquanto no das empresas podem ser indicados três funcionários. Em ambos os casos, todos os os condutores indicados devem ser residentes permanentes e titulares de carta de condução para automóveis da RAEM válida.

Os candidatos a uma quota devem entregar um formulário junto da Direcção dos Serviços para os Assuntos de Tráfego (DSAT) até ao próximo dia 26, sendo a lista dos contemplados publicada três dias depois, ou seja, dia 29.

As 600 quotas vão ser atribuídas mediante sorteio informático. Tal como anunciado anteriormente, a participação no sorteio custa 500 patacas. Já os contemplados têm de pagar 30 mil patacas pela quota regular que lhes permitirá fazer múltiplas viagens com destino a Hong Kong através da nova ponte. No caso de substituição do veículo, de matricula ou do condutor autorizado a circular, ficam obrigados ao pagamento de 1.000 patacas.

De acordo com estimativas oficiais, o volume diário de tráfego deve atingir os 29.100 veículos em 2030 e 42.000 em 2037, enquanto o volume diário de passageiros pode vir a rondar os 126.000 e os 175.000, respectivamente.

Não há ainda, contudo, data oficial de abertura da Ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau.

14 Jun 2018

Trânsito | Ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau pode abrir em 1 de Julho

[dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau pode entrar em funcionamento a 1 de Julho. A informação foi dada pelo jornal Ou Mun que adianta que vai ser instalado um posto de cobrança de portagem nos dois sentidos abrangendo um total de 20 vias.

Segundo a mesma fonte, o processo do pagamento demora apenas 0,3 segundos, sendo que a autoridade responsável pela ponte planeia disponibilizar métodos diferentes incluindo cartões bancários, Alipay e Wechat.

6 Jun 2018

Ponte HZM | Já foi criado consórcio para operar autocarros

O Governo ainda não consegue avançar uma data para o início de operações da ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau, mas já foi criada uma empresa que vai ser responsável pelas viagens de autocarros. Macau terá direito a 16 viagens diárias para Hong Kong. Estima-se que a ilha artificial fronteiriça de Macau tenha capacidade para receber uma média de 40 mil pessoas por dia

[dropcap style≠’circle’]U[/dropcap]m consórcio composto por empresas dos três territórios responsáveis pela construção da maior ponte do mundo vai operar as viagens de autocarros entre Zhuhai, Hong Kong e Macau. O concurso público foi organizado pelas autoridades do interior da China e a empresa tem um capital social de cinco milhões de patacas.

A informação foi avançada ontem pela Direcção dos Serviços para os Assuntos de Tráfego (DSAT), depois da realização da terceira reunião do Conselho Consultivo do Trânsito, que serviu para debater o programa de quotas para estas viagens. Macau terá direito a 16 viagens diárias, enquanto que  Hong Kong terá direito a 34 viagens de autocarro. Estima-se que a ilha artificial fronteiriça de Macau receba, em média, 40.000 pessoas por dia. Já o volume diário de tráfego na ponte deverá atingir os 29.100 veículos em 2030, segundo a previsão da DSAT.

Lam Hin San, director da DSAT, frisou que estes números são razoáveis para as duas regiões administrativas especiais. “Prevemos que haveria mais pessoas a viajar de Hong Kong para Macau, pois tem uma população de sete milhões de pessoas. Esta é uma proporção adequada de quotas. As condições são diferentes e consideramos que esta é uma situação equilibrada para ambas as partes.”

Contudo, este número de viagens poderá vir a ser alterado no futuro. “Se notarmos uma grande necessidade, poderemos aumentar o número de viagens.” A cada quinze ou 30 minutos haverá um autocarro disponível para circulação.

As operadoras de jogo vão também participar neste plano. “Cada casino poderá fornecer dois autocarros para a circulação entre os postos fronteiriços e os terminais marítimos, para que haja uma partilha de recursos. Vão também operar autocarros amigos do ambiente. A cooperação com hotéis e casinos vai permitir uma redução de despesas de gestão.”

Além disso, a DSAT vai passar a operar duas rotas, 101X e 102X, que farão depois o percurso da fronteira na ilha artificial até ao centro da península e também da Taipa.

Estacionamento por reserva

No que diz respeito aos veículos particulares, a Zona de Administração de Macau na Ilha Fronteiriça Artificial, junto à Areia Preta, será dividida em duas zonas, para facilitar o estacionamento dos carros. Quem vem de Hong Kong terá de reservar o seu lugar no parque do lado leste.

Ainda sem planos para o transporte de mercadorias e respectivas quotas, a DSAT anunciou o pagamento do valor adicional de dez patacas nos táxis para quem se dirigir à fronteira localizada na ilha artificial.

À medida que estes detalhes legislativos e administrativos vão sendo preparados, permanece por desvendar a data de abertura da nova ponte HZM ao trânsito. “Ainda não há data para a abertura ao trânsito da nova ponte, as três partes ainda estão a dialogar. Da parte de Macau não temos qualquer informação quanto à data de funcionamento, não há sequer uma estimativa porque há ainda muitos trabalhos a concretizar, que envolvem vários serviços públicos. Terá de haver uma coordenação entre os três governos, só aí haverá uma data concreta”, concluiu Lam Hin San.

Estacionamento: 40 por cento não paga parquímetros

Lam Hin San adiantou ontem que cerca de 40 por cento das pessoas que estacionam nas vias públicas não pagam o parquímetro, o que vai obrigar as autoridades a instalar mil sensores nos veículos, a título experimental. “Quanto ao estacionamento nas vias públicas, as concessionárias já introduziram normas nos parquímetros e não houve uma grande mudança em termos de ocupação. Quase 40 por cento não pagaram o estacionamento nas vias públicas. No futuro, vamos instalar censores nos veículos e, através de uma aplicação de telemóvel, será possível avaliar se o estacionamento foi ou não pago. Vamos instalar mil sensores a título experimental, nas vias com mais movimento, e podemos elevar o cumprimento das regras e permitir uma maior mobilidade.”

Fusão de operadoras de autocarros: “Não falhámos na liberalização”

O director da DSAT rejeitou ontem a ideia de que o Governo tenha falhado o objectivo de liberalizar o mercado das concessionárias de autocarros, uma vez que a TCM vai fundir-se com a Nova Era, que um dia foi Reolian. Quanto aos ordenados e regalias dos trabalhadores, deverão manter-se sem mudanças. “O mesmo número de trabalhadores, 1100, vai manter-se, o que vai permitir uma melhor gestão de recursos e a prestação de um melhor serviço. Pode existir uma renovação dos equipamentos”, adiantou Lam Hin San.

25 Mai 2018

Ponte do Delta | Si Ka Lon exige divulgação de pormenores sobre quotas

[dropcap style≠‘circle’]D[/dropcap]ado que a Ponte Hong Kong – Zhuhai – Macau tem abertura prevista para o segundo trimestre do ano, o deputado Si Ka Lon pede ao Governo que divulgue, o mais rapidamente possível, a proposta sobre a atribuição de 600 quotas para os veículos particulares de Macau. A Direcção dos Serviços para os Assuntos de Tráfego (DSAT) anunciou em Fevereiro que vai atribuir 600 quotas a veículos para que possam passar para Hong Kong através da ponte do Delta. Dado que a ponte está prestes a entrar em funcionamento, o deputado questiona porque razão ainda não foram divulgados os pormenores sobre os processos de candidatura, instando o Governo a fazê-lo rapidamente. Si Ka Lon apela ainda a que o tratamento, bem como direitos e interesses relativamente aos veículos de Hong Kong, sejam aplicados de forma equivalente aos de Macau.

O deputado assinalou ainda que espera que o Governo cumpra a promessa relativa à construção das instalações de armazenamento de logística no segmento de Macau da ilha artificial e fomente, de forma activa, a construção da passagem para transporte de mercadorias na ilha artificial entre Zhuhai e Macau.

11 Abr 2018

Ponte do Delta | Autoridades relativizam despreendimento de blocos de betão de ilha artificial

[dropcap style=’circle’] A [/dropcap] entidade que gere a Ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau descartou preocupações de segurança gerados com o despreendimento de blocos de betão de uma das ilhas artificiais, garantindo que a estrutura é segura. Engenheiros contestam as explicações dadas e alertam para os perigos.

O alarme soou com a divulgação de imagens aéreas a mostrar blocos quebra-mar desprendidos das bordas da ilha artificial da Ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau – que liga a secção de Hong Kong ao túnel subaquático em águas da China. A entidade que gere o projecto multimilionário descartou preocupações relativas à segurança na sequência do aparente colapso da estrutura que deve proteger a ilha artificial ao longo do trecho principal.

A Autoridade da Ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau garantiu que a estrutura funciona como suposto, mas a explicação não convence especialistas da antiga colónia britânica que advertiram para um risco catastrófico de o túnel subaquático ligado à ilha artificial ser arrastado por causa de protecção insuficiente. A Autoridade da Ponte do Delta – que abarca representantes dos três governos – afirmou que os blocos de betão foram especialmente concebidos para submergirem de “forma aleatória” durante a maré alta, de modo a evitar que o topo da estrutura da ilha seja afectado pelas ondas. Além disso, dado que a ilha se encontra ligada a um túnel, a concentração de dolos, como são conhecidos esses blocos de betão, exerceria muita pressão, argumentou ainda em comunicado, citado pelos ‘media’ de Hong Kong. O empreiteiro construiu em estrita conformidade com o projecto, que foi completamente inspeccionado e aprovado atendendo aos padrões exigidos, complementou a mesma entidade, acrescentando que o local resistiu à devastação do tufão Hato no verão passado.

 

Peritos duvidam

No entanto, especialistas mantém-se preocupados, observando que as ondas de uma intempérie podem danificar o paredão se os dolos não estiverem a proteger as bordas da ilha artificial. Ngai Hok-yan, engenheiro de infra-estruturas, afirmou ter reservas relativamente à explicação facultada pela autoridade da Ponte do Delta, questionando se a protecção será suficiente com apenas uma camada de dolos no ponto de conexão com o túnel. “A nossa prática padrão é usar pelo menos duas camadas de dolos para servirem de zona de protecção”, explicou, apontando ainda que cada bloco pesa apenas cinco toneladas quando noutros projectos em Hong Kong, como o de um reservatório, foram usados dolos de 25.

“Parece-me que a protecção para a ilha artificial é insuficiente”, afirmou ao jornal South China Morning Post, observando que “o túnel pode desprender-se e flutuar com fendas e infiltração de água. Nesse caso, seria o fim do túnel e da ponte também”, alertou.

Albert Lai Kwong-tak subscreveu, qualificando as explicações da Autoridade da Ponte de “irrazoáveis”, ao sustentar que mesmo havendo necessidade de distribuir aleatoriamente os dolos a área em causa deveria ser menor. “Pode haver um problema de assentamento irregular da ilha artificial”, disse o engenheiro, apontando que, se for o caso, o túnel pode estar em risco, embora não acredite que a ilha esteja em perigo iminente.

 

6 Abr 2018

Ponte HZM | China já entregou administração da nova fronteira a Macau

[dropcap style≠’circle’]D[/dropcap]esde a meia noite de ontem que a Zona de Administração de Macau na Ilha Fronteiriça Artificial da nova ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau está sob alçada da RAEM. O Chefe do Executivo e alguns membros do Governo vão agora “determinar os trabalhos de aplicação da lei e de gestão”

O Conselho de Estado da China entregou ontem à RAEM a gestão da Zona de Administração de Macau na Ilha Fronteiriça Artificial da nova ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau, que passa agora a estar sob jurisdição do território.

Ontem o Chefe do Executivo, Chui Sai On, fez-se acompanhar de alguns membros do Governo, como é o caso de Raimundo do Rosário, secretário para os Transportes e Obras Públicas, e Wong Sio Chak, secretário para a Segurança. De acordo com um comunicado oficial, o Executivo “começa [agora] a determinar os trabalhos de aplicação da lei e de gestão, reparação a manutenção das diversas áreas do posto fronteiriço de Macau”, para que haja “uma coordenação com a entrada em funcionamento da principal construção da ponte”.

Chui Sai On disse ainda que “os serviços devem direccionar o tempo disponível para instalarem e testarem os diversos equipamentos do edifício, reforçando a necessidade de garantir o máximo de precisão e aperfeiçoamento”. O Chefe do Executivo frisou ainda a “importância da cooperação entre os serviços e do ajustamento dos recursos humanos, mediante as necessidades, para se prosseguir com os trabalhos de inspecção e se elevar a eficácia, nomeadamente com a agilização dos procedimentos de passagem na fronteira de cidadãos e turistas, por forma a ficar assegurada uma melhor coordenação com o início do funcionamento da ponte”.

Com esta atribuição à RAEM, serão designadas as “competências de cada serviço e o trabalho de coordenação interdepartamental”, aponta o mesmo comunicado. Após a cerimónia da entrega do posto fronteiriço à RAEM, “ficaram imediatamente estacionados funcionários dos Serviços de Alfândega, do Corpo de Polícia de Segurança Pública, do Corpo de Bombeiros, da Polícia Judiciária, bem como dos Serviços de Saúde e da Direcção dos Serviços para os Assuntos de Tráfego”, para “exercerem as funções e tarefas inerentes aos serviços transfronteiriços e de segurança”.

É também referido que “as várias entidades começaram a desempenhar os seus trabalhos nas respectivas áreas, procedendo à instalação de equipamentos e aos ajustamentos necessários, tanto no edifício do posto fronteiriço, como também no canal de passagem de veículos para se preparar bem a circulação na ponte”.

Zona ainda fechada

Apesar de Macau já estar a gerir este novo posto fronteiriço, “ainda não se encontram reunidas as condições suficientes para a abertura ao público”. Caberá ao secretário Raimundo do Rosário “a coordenação da operacionalidade e das medidas de circulação na ponte”, enquanto que o secretário para a Segurança será responsável pela “execução da lei e gestão de toda a zona”.

As autoridades garantem que há ainda muito a trabalho a fazer. “Será ainda estabelecido um mecanismo interdepartamental de negociação sobre a Ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau e a Zona de Administração de Macau.”

“Apesar de o trabalho de segurança ter sido formalmente entregue a Macau, ainda é necessário que os serviços competentes do Governo da RAEM procedam à respectiva montagem, verificação e ajustamento de vários equipamentos e instalações, como também terá de haver uma coordenação da disposição de trânsito com a abertura formal da Ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau e a utilização prática da referida Zona”, explica um comunicado.

O local é constituído pelo edifício do posto fronteiriço e dois parques de estacionamento com mais de 6800 lugares de estacionamento para veículos particulares e 2000 para motociclos. Há também uma rede viária de cerca de 200 mil metros quadrados, túnel, viaduto e plataforma para a estação de metro ligeiro, bem como 53 construções unitárias de 40 mil metros quadrados de infra-estruturas municipais, entre outras.

16 Mar 2018

Ponte HZM tem capacidade para suportar super-tufões e sismos de magnitude 8

[dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] ponte do Delta, com uma vida útil de 120 anos, pode aguentar sismos de magnitude 8 e super-tufões. A garantia foi dada pelo engenheiro Yu Lie, vice-director da Autoridade da Ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau, que trabalha no projecto desde os preparativos em 2004.

“À medida que a ponte fica pronta para a abertura, as expectativas das pessoas crescem em termos da sua função para o transporte e como pode isso beneficiar a população”, afirmou o engenheiro Yu Lie, sustentando que “não vai ser apenas uma via de transporte”, mas também “uma ligação social, económica, cultural e turística entre as três zonas”, sublinhou, citado pela agência noticiosa oficial chinesa Xinhua.

Segundo vários ‘media’, a ponte tem data de abertura prevista para 1 de Julho, dia em que se assinala o aniversário da transferência de Hong Kong para a China.

“O nosso país é muito forte na construção de pontes”, disse Yu, apontando que “esta ponte destaca as conquistas da China em termos de tecnologia, equipamento, investigação e representa também um novo futuro”. Além de aumentar a integração no Delta do Rio das Pérolas, é também considerada uma das infra-estruturas vitais no âmbito da Rota da Seda Marítima do século XXI.

Su Yi, diretor adjunto da Autoridade da Ponte, afirmou que os governos das três cidades estão a debater pormenores relativos às autorizações de circulação, autocarros de ligação ou planos de emergência.

A Direcção dos Serviços para os Assuntos do Tráfego (DSAT) anunciou, na semana passada, que 600 veículos de Macau vão poder circular entre o território e Hong Kong.

De acordo com estimativas das três zonas, o volume diário de tráfego na ponte deve atingir os 29.100 veículos em 2030 e 42 mil em 2037, enquanto o volume diário de passageiros pode vir a rondar os 126 mil e os 175 mil, respectivamente.

21 Fev 2018

José Chui Sai Peng quer uniformização de calendários para quotas na ponte HZM

[dropcap style≠‘circle’]O[/dropcap] deputado José Chui Sai Peng defendeu, em declarações ao jornal Ou Mun, que os prazos das 600 quotas que serão atribuídas para os veículos de Macau para a circulação na ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau devem ser uniformizados. Chui Sai Peng disse não compreender as razões do Executivo para ter decretado datas diferentes para a aplicação destas quotas.

Chui Sai Peng questionou se esta diferença estará relacionada com os diferentes regulamentos que existem para a renovação das quotas dos veículos nas duas regiões, ou até com o facto do Governo ter pago uma parte mais pequena do projecto em relação ao que foi pago pelas autoridades de Hong Kong e Zhuhai.

Na visão do deputado e primo do Chefe do Executivo, a existência de datas diferentes pode estar relacionado com o facto da RAEM ser “um pequeno accionista” neste projecto, com menos poderes de negociação.

Chui Sai Peng considerou também que estas diferenças podem causar um incómodo aos condutores por existirem diferentes datas de renovação das quotas.

Macau vai ter direito a 600 quotas para veículos locais circularem entre a cidade e Hong Kong através da nova ponte que liga os dois territórios e Zhuhai, foi anunciado esta terça-feira.

Destas 600 quotas de circulação, 500 têm validade de um ano e 100 de seis meses, enquanto as 300 quotas a atribuir a veículos de Hong Kong têm validade de três anos. Esta distribuição resulta de um consenso entre os governos das duas regiões administrativas especiais da China, indicou a Direção dos Serviços para os Assuntos do Tráfego de Macau (DSAT).

Entretanto, a Autoridade Monetária e Cambial de Macau (AMCM) emitiu um comunicado onde alerta os condutores para o facto de “terem de adquirir previamente um seguro de acordo com a legislação de cada uma das três jurisdições, na área da correspondente região, conforme a sua pista de condução, antes de entrarem na ponte”.

De acordo com as leis em vigor, “os valores mínimos do seguro para os veículos automóveis ligeiros por cada acidente é de 1.5 milhões de patacas”.

“Os cidadãos devem planear antecipadamente a sua agenda, adquirindo um seguro na área da correspondente região, antes de entrarem na ponte. As seguradoras locais poderão ajudar na aquisição do seguro automóvel para as outras duas regiões. As associações do sector segurador das três regiões criarão uma página electrónica temática sobre o seguro automóvel para a travessia da Ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau e divulgarão informações mais detalhadas no futuro próximo”, adiantou a AMCM.

20 Fev 2018

Ponte HZM | Macau terá direito a 600 quotas para veículos locais

[dropcap style≠’circle’]M[/dropcap]acau vai ter direito a 600 quotas para veículos locais circularem entre a cidade e Hong Kong através da nova ponte que liga os dois territórios e Zhuhai, foi ontem anunciado.

Destas 600 quotas de circulação, 500 têm validade de um ano e 100 de seis meses, enquanto as 300 quotas a atribuir a veículos de Hong Kong têm validade de três anos. Esta distribuição resulta de um consenso entre os governos das duas regiões administrativas especiais da China, indicou a Direção dos Serviços para os Assuntos do Tráfego de Macau (DSAT).

Os veículos particulares transfronteiriços não comerciais com quotas “podem entrar, com frequência ilimitada, nas duas regiões, através da ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau”, segundo o comunicado.

Os veículos particulares de Hong Kong sem quota de circulação podem participar no plano “Park & Ride”, que lhes permite circular na ponte, mas não entrar na cidade de Macau. Estes veículos têm de ficar estacionados no auto-silo leste do posto fronteiriço da ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau, com três mil lugares, mediante marcação prévia.

Após ultrapassadas as formalidades de entrada em Macau, os passageiros desses veículos podem entrar na cidade através de um serviço de autocarros públicos ou de outros meios de transporte autorizados.

Iniciado em dezembro de 2009, o projeto, com uma extensão total de 55 quilómetros, inclui uma ponte principal de 22,9 quilómetros e um túnel subaquático de 6,7 quilómetros.

A 8 de janeiro, o jornal China Daily, que citou fontes não identificadas, tinha noticiado que a nova ponte podia abrir em maio ou junho próximos, dependendo dos trabalhos de construção dos postos fronteiriços em Zhuhai e Hong Kong.

14 Fev 2018

Ponte em Y | Apesar das falsificações, vistoria foi concluída com sucesso

[dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] vistoria da nova ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau foi concluída com sucesso esta terça-feira. De acordo com o jornal Ou Mun, os trabalhos de vistoria das condições da ponte foram avaliados numa reunião em Zhuhai, tendo as condições da ponte obtido mais de 90 pontos em 100.

O jornal escreve que os membros que estiveram presentes na reunião aprovaram os requisitos de qualidade e concepção da ponte, tendo frisado que a infra-estrutura dispõe de condições para a circulação de veículos, ainda a título experimental.

O responsável da Autoridade da Ponte Hong-Kong-Zhuhai-Macau, Zhuj Yongling, sublinhou que a vistoria das obras para a ponte em Y põe um ponto final no projecto da construção que demorou vários anos, sendo a ponte o laço importante que liga os lados leste e oeste da zona da Grande Baía Guangdong-Hong Kong-Macau.

O próximo passo passa pela concretização mais profunda das opiniões e sugestões da reunião, fazer uma cooperação entre as três regiões para o teste em conjunto do sistema, para que a infra-estrutura esteja preparada para a abertura oficial.

De frisar que a nova ponte esteve envolvida num escândalo de falsificação de testes de materiais, como o cimento e o aço, usados na zona sob responsabilidade de Hong Kong. O caso obrigou a uma investigação da Comissão Independente Contra a Corrupção de Hong Kong, tendo um suspeito sido detido.

O jornal Apple Daily escreveu que alguns engenheiros consideraram o caso grave para a segurança da ponte, tendo sido instaurado um processo de investigação pelo Gabinete de Transportes e Habitação de Hong Kong.

9 Fev 2018

Ponte HZM | Macau paga mais de 3 mil milhões de patacas

[dropcap]M[/dropcap]acau pagou cerca de 2,6 mil milhões de yuans (mais de 3 mil milhões de patacas) para a construção da ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau, noticiou a Teledifusão de Macau (TDM).

A televisão indicou na quarta-feira à noite que o aumento dos preços com materiais e trabalhadores, devido a reajustamentos da concepção e do programa de execução, obrigou o Governo de Macau a pagar mais 590 milhões de yuans.

No ano passado, os custos do projecto aumentaram cerca de 4,7 mil milhões de yuans a dividir pelos Governos das três regiões, que participam na construção e administração conjunta da nova ponte. A construção da ponte foi orçamentada em 38,118 mil milhões yuans, quando foi assinado, em 2010, o acordo tripartido que permitiu avançar com o empreendimento. O encargo de 15,73 mil milhões de yuans foi suportado por Hong Kong, Zhuhai e Macau.

Em Novembro passado, as autoridades tinham estimado o aumento dos custos podia ser de 11 mil milhões de yuans, de acordo com o Gabinete de Desenvolvimento de Infra-estruturas (GDI). A comparticipação de Macau nos custos de construção é 12,59%, inicialmente orçados em 1,98 mil milhões de yuans, acrescentou.

Iniciado em Dezembro de 2009, o projecto, com uma extensão total de 55 quilómetros, inclui uma ponte principal de 22,9 quilómetros e um túnel subaquático de 6,7 quilómetros, sendo uma infra-estrutura importante na estratégia de integração da Grande Baía de Guangdong-Hong Kong-Macau, que pretende criar uma região metropolitana de nível mundial.

A 8 de Janeiro, o jornal China Daily tinha noticiado que a nova ponte podia abrir em Maio ou Junho próximos, dependendo dos trabalhos de construção dos postos fronteiriços em Zhuhai e Hong Kong. Sem precisar uma data para a abertura da ponte, o diário, que citou fontes não identificadas, acrescentou que o posto fronteiriço em Macau deverá ser o primeiro a ficar pronto, dado o ritmo dos trabalhos.

2 Fev 2018

Trânsito | Moradores da Areia Preta preocupados com abertura da ponte HMZ

Os moradores da zona da Pérola Oriental, situada na Areia Preta, mostraram preocupação face à expectativa do aumento do trânsito com a abertura da ponte em Y. A inquietação dos residentes foi manifestada no fórum de ontem da Associação Aliança do Povo Instituição de Macau

 

[dropcap style≠’circle’]F[/dropcap]ace à abertura eminente da ponte Hong Kong–Macau-Zhuhai (HMZ), o Governo anunciou a construção de uma via entre a zona A dos novos aterros com o objectivo de ligar a ilha artificial Zhuhai – Macau e a zona da Pérola Oriental, na Areia Preta. Esta foi a principal preocupação dos moradores expressa ontem no fórum da Associação Aliança de Povo de Instituição de Macau, que temem que o trânsito na zona se torne impossível.

Cheang Ka Hou, vogal do Conselho Consultivo do Trânsito, comentou à margem do fórum que acredita que a abertura da ponte entre as três regiões vai trazer maior circulação de pessoas à zona da Pérola Oriental, que actualmente já é problemática. Como tal, Cheang Ka Hou espera que o Governo actue e avance com medidas de resolução para o futuro que se avizinha.

O representante dos moradores da Pérola Oriental, Lao Wai Kit, queixou-se que actualmente os veículos têm dificuldades em circular nas estradas sobretudo no período entre as 8h e 8h30 e entre as 15h às 18h.

Outras entradas

O excesso de trânsito foi o maior foco de preocupação dos moradores da zona, que pediram resolução célere do Executivo.

Durante o fórum foi ainda sugerido que se faça um melhor aproveitamento da capacidade de outros postos fronteiriços de Macau, de forma a reduzir a pressão da circulação de visitantes na fronteira das Portas do Cerco. “Em primeiro lugar, espero que a circulação de visitantes seja atenuada através da fronteira de Hengqin e que o novo acesso Guangdong-Macau reduza a pressão do trânsito na rede rodoviária à volta das Portas do Cerco”, referiu Cheang Ka Hou.

Lei Leong Wong, presidente da Associação Aliança de Povo de Instituição de Macau, mostrou-se solidário com as preocupações dos convidados e criticou o Executivo pela ausência de membros do Governo convidados para o fórum. O dirigente associativo entende que a presença de representantes do Governo seria útil para recolher opiniões dos cidadãos e esclarecer os mesmos.

No que diz respeito às questões do trânsito levantadas pelos moradores da Pérola Oriental, Lei Leong Wong entende que o metro ligeiro deve ser planeado com eficácia e que os transpores na zona A dos novos aterros venha retirar alguma pressão ao trânsito da Pérola Oriental.

30 Jan 2018

Câmara de Comércio Luso-Chinesa conheceu nova ponte

[dropcap style≠‘circle’]U[/dropcap]m grupo de 30 pessoas da delegação de Macau da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Chinesa (CCILC) visitou a nova ponte Guangdong-Hong Kong-Macau, com o objectivo de “compreender melhor as oportunidades decorrentes do desenvolvimento da região e a integração da região do Delta do Rio das Pérolas”.

A visita decorreu no passado dia 24 e o grupo foi recebido por Wei Dongqing, secretário-adjunto do Comité Central e Director Executivo da Autoridade da nova ponte. Segundo um comunicado, Kevin Thompson, presidente da Câmara de Comércio Europeia de Macau, disse que os benefícios da nova ponte não são apenas de ordem fiscal.

“Ao reduzir os tempos de viagem, as oportunidades até então invisíveis, podem incluir trabalhar com empresas e empresários europeus, relocalizar negócios, e descobrir um turismo cultural transfronteiriço inovador, e oportunidades de lazer orientadas pela experiência”, lê-se.

Já Leong Wa Kun, presidente da Delegação de Macau da CCILC, acredita plenamente que a nova ponte “se tornará um importante centro de transporte que ligará as zonas leste e ocidental da Grande Baía e reduzirá significativamente o tempo de deslocação entre as principais cidades da região, o que promoverá o desenvolvimento industrial na região, fortalecerá a mobilidade de talentos entre Hong Kong, Zhuhai e Macau, ajudará a atrair investidores estrangeiros e, assim, aumentará a competitividade económica global da região do Delta do Rio das Pérolas”.

29 Jan 2018

Ella Lei exige gestão do número de visitantes

[dropcap style≠‘circle’]M[/dropcap]acau não consegue acolher o número crescente de turistas que vem ao território e, por isso, são necessárias medidas que visem o controle das entradas de visitantes. A situação é denunciada pela deputada Ella Lei em interpelação escrtita. Em causa, está a qualidade de vida quotidiana dos residentes mas também o as condições de estadia e circulação dos próprios turistas.

De acordo com com a deputada com ligações à FAOM, o número de visitantes que tem dado em entrada em Macau, tem rondado os 30 milhões anualmente. Mas, “nos primeiros onze meses do ano passado já ía em 29.556.816, um aumento de 5,1 por cento em relação ao mesmo período de 2016”, revela.

Com a abertura da ponte Hong Kong-Zhuhai-Macao, os turistas vão ser cada vez mais e os números vão bater recordes, “estimando-se que, em 2025, rodem os 40 milhões por ano”.

Ora, Macau não tem capacidade para receber tantas pessoas sublinha Ella Lei. Faltam estruturas de transito e ambientais para conseguir proporcionar, por um lado qualidade na estadia dos turistas, e por outro, qualidade de vida dos residentes. De modo a salvaguardar um turismo sustentável, a deputada quer saber que estudos estão a ser feitos que tenham em conta o controle do turismo local e o seu planeamento de modo a que a concretização de Macau como Centro de turismo possa ser concretizada, sendo que, considera, a situação actual boicota esta ambição das políticas do Governo.

15 Jan 2018

Deixem as balas voar

[dropcap style≠’circle’]C[/dropcap]om a abertura ao trânsito na Ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau marcada para este ano, a Construção da Região Metropolitana da Grande Baía Guangdong-Hong Kong-Macau estará prestes a acontecer. De acordo com as tendências actuais, o papel político da RAEM e da RAEHK e as suas funções estratégicas serão certamente reajustados.

Após o encerramento do Congresso Nacional do Povo (CNP) e a da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês (CCPPC), que terão lugar no próximo mês de Março, as lideranças aos mais diferentes níveis serão confirmadas. Vão ser atribuídas novas tarefas e lançar-se-á de imediato mãos à obra para a criação de um novo figurino político. O tempo passa e não espera por ninguém, tal e qual como as reformas e as políticas de abertura. Para a China, as grandes preocupações políticas concentram-se no que se passa em casa e no estrangeiro, ao passo que os acontecimentos que ocorrem em Hong Kong e em Macau são vistos como questões locais. Mas, seja como for, a China não tolerará nunca quem queira destabilizar os seus macro ou micro-territórios.

Depois do regresso de Macau à soberania chinesa, a cidade tem confiado à indústria do jogo o seu florescimento económico. Quem tem poder e influências consegue gerir a economia em proveito próprio. A situação de Macau, socialmente próspera e politicamente ultra-estável, é criada pela coordenação entre grupos representantes de diversos interesses. No entanto, sob esta superfície de super-estabilidade, a administração do Governo está minada de corrupção e os preços das matérias-primas e das propriedades sobem continuamente.

A sociedade está apenas virada para o lucro e, mesmo instituições e organizações chinesas sediadas em Macau, acabaram por ser contagiadas por este modus vivendis. Mas se pensarmos bem, quando as coisas vão longe demais numa certa direcção, acabam por surgir forças contrárias que as virão combater. As mudanças acabam sempre por acontecer mais cedo ou mais tarde, é tudo uma questão de saber quais devem chegar em primeiro lugar. É voz corrente que, se o CNP e o CCPPC terminarem favoravelmente, os assuntos de Macau serão agendados para discussão, numa antecipação à mudança nos lugares-chave do Governo da RAEM, prevista após a eleição do Chefe do Executivo, em 2019.

Até 2019, Hong Kong, Macau e Taiwan passarão por eleições locais. Em Taiwan, as eleições estão marcadas para finais de 2018 e o seu resultado vai influenciar directamente o futuro do Partido do Progresso Democrático (PPD) e do Kuomintang da China (KMT) e afectará indirectamente as perspectivas de unificação pacífica com a China. Para o KMT e para o Presidente Xi Jinping são questões da mais alta importância.

Em Hong Kong, a eleição circunscrita a um círculo, para preencher quatro lugares em aberto no Conselho Legislativo, está marcada para 11 de Março de 2018. Uma outra eleição similar, para preencher mais dois lugares vagos, está marcada para o final do ano. Estas duas eleições podem ser encaradas como “uma injustiça política” deixada pelo antigo Chefe do Executivo Leung Chun-ying. É o preço a pagar pela população de Hong Kong, e também pelo Comité Permanente do PNC que usou o seu poder para interpretar a Lei Básica, donde resultaram estas eleições. “Hoje é sobre Hong Kong, amanhã será sobre Taiwan”, aposto que o Governo Central não ficará propriamente feliz se isto vier a acontecer.

Da mesma forma, “Hoje é sobre Macau, amanhã será sobre Hong Kong”. Esta é uma frase muito usada pelo campo da pan-democracia de Hong Kong nos seus comentários ao princípio “um país, dois sistemas”. Durante um certo período, o despertar das consciências do campo democrático de Macau ficou a dever-se ao trabalho empenhado dos seus membros na Assembleia Legislativa.

Mas, com a chegada do jovem Sulu Sou ao hemiciclo, aconteceu uma mudança na forma de discutir e debater os assuntos. Sulu Sou foi eleito sob o slogan “levar as reformas e o desenvolvimento sustentado à Assembleia Legislativa”. A entrada de sangue novo na Assembleia deveria ter-lhe trazido vitalidade. No entanto, algumas pessoas tomarão uma decisão política errada, ao transformarem um caso simples numa questão complicada. Esta decisão teve como consequência a suspensão do mandato de Sulu Sou. E, no pior dos cenários, Sulu Sou pode vir a ter o seu mandato cessado por decisão política da Assembleia Legislativa.

Se vier a ser o caso, a Assembleia Legislativa e a sociedade em geral sairão diminuídas. Se Sulu Sou tivesse optado por apresentar recurso da decisão e por pedir uma nova votação do seu círculo eleitoral, o processo demoraria um ano ou mais.

A 4 de Dezembro de 2017, a Assembleia Legislativa tomou uma decisão política insensata. Foi como se tivesse dado um tiro no princípio “um país, dois sistemas”. Como as balas ainda andam à solta, deixemo-las voar por mais algum tempo. Eu acredito que a população de Macau tem discernimento e também acredito na independência judicial, no princípio “um país, dois sistemas” e na erudição da cultura chinesa. Mas uma coisa em que não acredito é em elites políticas.

12 Jan 2018

Ponte Y | Inscrições para maratona abrem a dia 15

[dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] primeira maratona na ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau está agendada para o dia 18 de Março, e as inscrições para os interessados em participar têm início na próxima segunda-feira. De acordo com o Jornal Ou Mun, a actividade conta as modalidades de maratona e mini-maratona, sendo que se espera um total de cerca de 10000 participantes.  As inscrições são aceites até 29 de Janeiro, e a inscrição exige o pagamento de 300 e 200 renminbis, conforme se trate de mini ou maratona completa.

11 Jan 2018

Wong Sio Chak: Tudo pronto para a inauguração da Ponte HZM

O secretário para a Segurança afirmou que Macau tem tudo a postos para a abertura da ponte Hong Kong – Zhuhai – Macau. Em relação ao alargamento de circulação de veículos entre a RAEM e a Ilha de Hengqin, Wong Sio Chak revelou que até agora foram aprovadas 21 matrículas

[dropcap style≠’circle’]N[/dropcap]o passado dia 18 de Dezembro celebrou-se a inauguração da zona de administração do posto fronteiriço de Macau na Ponte de Hong Kong – Zhuhai – Macau, um acto solene que tornou a infra-estrutura numa realidade mais presente. À margem da celebração do 18.º aniversário do estabelecimento da Região Administrativa Especial de Macau, Wong Sio Chak referiu que o posto fronteiriço está pronto para entrar em funcionamento. “Formámos pessoal suficiente da imigração, polícia e agentes de trânsito, ou seja, temos equipamentos de passagem alfandegária, instalações e recursos humanos. Está tudo pronto”, revelou o secretário para a Segurança.

Para a abertura da ponte é apenas necessário “os três governos negociarem e decidiram uma data” para começarem as travessias.

Aproxima-se, assim, do fim um dos mais ambiciosos projectos de engenharia rodoviária do mundo, depois das obras terem começado em 2009. A infra-estrutura que liga as três regiões insere-se no projecto da Grande Baía de Guangdong e estende-se ao longo de 55 quilómetros ao longo do Delta da Rio das Pérolas.

Ilha da Montanha

A circulação de veículos entre Macau e a Ilha de Hengqin foi outro dos temas abordados pelo secretário para a Segurança que garantiu manter a comunicação com os serviços competentes do Interior da China, depois de ter sido alargado o número de matrículas que podem fazer a ligação para oitocentas. O responsável da segurança falou ontem, o dia em que começou a segunda fase de circulação entre os dois territórios.

“Até agora, no total, há 37 pedidos, mas só 21 veículos foram aprovados e podem ir até à Ilha de Hengqin”, revelou Wong Sio Chak.

Este tipo de licenças de circulação é destinada a pessoas que trabalhem e façam contribuições para a segurança social no Interior da China, ou que tenham adquirido imobiliário do outro lado da fronteira. Quem se encontra nestas condições tem de respeitar algumas formalidades, de acordo com o exigido pelos serviços de Zhuhai, além de proceder ao registo junto dos serviços alfandegários de Macau. Cumpridos os requisitos burocráticos, o veículo precisa estar munido com um equipamento electrónico que é lido aquando da passagem de fronteira.

26 Dez 2017

Transportes | Circulação na travessia até Hong Kong vai ser condicionada

Raimundo Rosário confirma que circulação na Ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau vai ser só para viaturas escolhidas pelas autoridades e avisa que custos com as carruagens do metro vão continuar a aumentar

[dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] secretário para os Transportes e Obras Públicas frisou ontem que a circulação na Ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau vai ser feita por quotas e que os cidadãos estarão sujeitos às mesmas. Raimundo do Rosário explicou que vão ser atribuídas quotas para as regiões, que serão distribuídas por veículos das três regiões e que só essas viaturas poderão circular no tabuleiro.

“A circulação na ponte não é livre. Se o senhor quiser pegar no seu carro e circular na ponte, não pode. Vai haver quotas para todos. Para autocarros, com dois tipos os ‘shuttles bus’, que fazem a ligação entre as fronteiras, outros que circulam de Macau para Hong Kong, depois haverá quotas para viaturas oficiais, para viaturas de todos os géneros. Ainda estamos todos a conversar sobre essa matéria”, disse Raimundo do Rosário, à margem das celebrações no 18.º Aniversário da Transferência da Soberania.

“Se o senhor conseguir uma autorização das quota de Macau, pode circular. Haverá um número de carros e um sistema para saber quem vai ser autorizado a circular”, acrescentou. “Se conseguir ter um lugar nessa quota, anda. Se não conseguir, não anda”, frisou.

Por outro lado, o secretário para os Transportes e Obras Públicas vincou que este se trata de um projecto tripartido entre as regiões de Zhuhai, Hong Kong e Macau e que há um gabinete específico para lidar das questões. É através desse gabinete que serão divulgadas as informações sobre o projecto e as condições de utilização.

De acordo com um comunicado divulgado pelo Gabinete de Comunicação Social do Governo, as quotas para a circulação de autocarros já estão estabelecidas. “As duas regiões administrativas especiais chegaram, em matéria de autocarros, a um consenso sobre a existência de um total de 50 quotas para ambos os territórios, numa proporção diária de 34 para Hong Kong e 16 para Macau”, lês-se.

Metro mais caro

Outro dos aspectos abordados à margem da cerimónia prendeu-se com o preço que o Gabinete para as Infra-estruturas de Transportes (GIT) vai pagar para que sejam filmados os trabalhos do metro ligeiro. No âmbito do contrato celebrado, o Governo comprometeu-se a pagar quase 5,5 milhões de patacas à Salon Multimédia pelo serviço.

“Em relação às despesas do GIT fizemos um concurso público e depois houve duas empresas, uma que propôs o preço de 5 milhões e outra que sugeriu mais de 5 milhões. Na avaliação das propostas considerámos também o número e qualificação do pessoal, o plano da empresa e esses são os pontos de consideração. Depois avaliámos o resultado e foi a empresa com o preço mais caro que foi escolhida”, assumiu Ho Cheong Kei, director do GIT.

Uma posição reforçada igualmente pelo secretário da tutela: “São os planos que recebemos durante o concurso público. Não fizemos nada às escondidas, fizemos com base no concurso público, recebemos propostas e tivemos de tomar decisões”, afirmou.

Confrontado com a eventual falta de qualidade das imagens recolhidas, Rosário deixou um aviso: “Sobre a qualidade, temos uma Comissão de Avaliação para tomar decisões”, apontou.

Finalmente Raimundo do Rosário admitiu que o valor gasto com o metro vai continuar a aumentar, devido ao contrato da entrega das carruagens porque ainda faltam realizar os trabalhos da Linha de Macau.

“Não posso garantir que o contrato não vai ser actualizado outra vez, porque agora estamos a fazer a Linha da Taipa e no futuro vamos fazer a Linha de Macau. Esse contrato é para continuar porque está relacionado com as carruagens e o abastecimento das carruagens. Até abrirmos as linhas isso vai continuar a aumentar”, explicou.

Na segunda-feira, foi anunciado que o contrato com a Mitsubishi Heavy Industries tinha aumenta mais 30 milhões de patacas, cifrando-se em 5 mil milhões 388 milhões de patacas. Em seis anos o valor aumentou 700 milhões.

26 Dez 2017

Guangdong emite novas medidas para a ponte HZM

[dropcap style≠‘circle’]A[/dropcap] polícia na Província de Guangdong, no sul da China, anunciou ontem 18 novas medidas para facilitar o desenvolvimento da Área da Grande Baía Guangdong-Hong Kong-Macau.

A partir do primeiro trimestre de 2018, visitantes de 53 países gozarão de um período de 144 horas de passagem livre de visto em Guangdong, disse Zheng Dong, subdiretor do Departamento de Segurança Pública da província.

Veículos não comerciais com placas transregionais terão acesso à Ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau (PHZM) sem necessitar uma permissão, disse Zheng. Os governos de Guangdong e Hong Kong decidiram aumentar em 7 mil a cota da PHZM para automóveis privados transregionais de Hong Kong. Tal eleva a cota de carros privados transregionais de Hong Kong para 10 mil antes da abertura da PHZM.

A PHZM, de 55 quilómetros de comprimento, é uma das pontes mais longas de seu tipo no mundo em construção. Espera-se que os trabalhos principais estejam terminados no fim do ano. Outras políticas se referem ao registo de famílias, libertação de alfândegas de navios e um “canal verde” para transporte de produtos frescos.

 

Orçamento aumentou 10,3 mil milhões

Entretanto, um comunicado do Gabinete de Desenvolvimento de Infra-estruturas (GDI) aponta para uma derrapagem orçamental na construção da nova ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau (HZM), na ordem das 10,3 mil milhões de yuans. A entidade aponta que essa situação se deve “às influências da subida dos preços de mão-de-obra e de materiais, reajustamento da concepção e do programa de execução, entre vários outros factores”.

Para já o projecto tem vindo a registar “um bom avanço”, tendo tido um valor inicial de 38,118 mil milhões de yuans. As três regiões encarregues da gestão do projecto suportaram uma verba de 15,73 mil milhões de yuans, enquanto que a restante quantia foi obtida através do crédito. Nesse grupo, Macau ocupa 12,59 por cento do financiamento, que se traduz em 1,98 mil milhões de yuans. Em relação ao valor orçamental em excesso, Macau precisa de suportar 0,59 mil milhões de yuans.

14 Dez 2017