Andreia Sofia Silva PolíticaEdifício Grande Prémio | TUI afasta indemnização a arquitecto O arquitecto Mário Duque, autor dos projectos do edifício do Grande Prémio e parque de estacionamento do Novo Terminal Marítimo no Porto Exterior não vai receber indemnização do Governo por violação de direitos de autor. Segundo um acórdão do Tribunal de Última Instância (TUI), foi considerado que, terminadas as obras, em 1993, e transmitidos os direitos patrimoniais à RAEM, o autor “mantém-se apenas titular do direito pessoal que se manifesta no assegurar a integridade da obra e o direito a ser identificado como autor”. Além disso, “não se verificando nenhum dano, apresenta-se totalmente inviável o pagamento a seu favor de qualquer indemnização”. O arquitecto decidiu avançar para tribunal por considerar estar em causa uma violação de direitos de autor por, sem a sua autorização, o Governo e o seu representante terem “executado seis réplicas do edifício do Grande Prémio de Macau para actividades promocionais externas”, além de ter sido publicado no website oficial “um acervo de fotografias do edifício sem mencionar o nome do autor”. O arquitecto exigiu, junto do Tribunal Administrativo (TA), uma indemnização de 102.994,40 patacas e outra de 3.840.103,50 patacas, incluindo uma indemnização por danos morais, e que os réus condenados pagassem as custas e encargos processuais. O autor, ao perder a acção no TA, foi apresentando sucessivos recursos das decisões.
Hoje Macau SociedadeGrande Prémio | Trabalhador sofre queda Um trabalhador com 54 anos teve de ser transportado para o hospital, depois de sofrer uma queda em altura de 1,7 metros, ao desmontar uma barreira da pista do Grande Prémio de Macau. O acidente aconteceu na segunda-feira, quando o trabalhador escorregou e caiu. O homem apresentou lesões no queixo e costas e foi enviado de urgência para Centro Hospitalar Conde São Januário, onde recebeu tratamento. Após a ocorrência, a Direcção de Serviços para os Assuntos Laborais (DSAL) deslocou-se ao local para investigar a situação, mas de acordo com o jornal Ou Mun recusou fazer qualquer comentário à imprensa. O Grande Prémio de Macau é organizado pelo Governo, através da Comissão Organizadora.
João Santos Filipe Desporto Grande Prémio de MacauAntes da mudança para a F1, Rui Marques foi o director da corrida de Fórmula Regional Após vários anos como director de corridas em Macau, Rui Marques está a caminho da Fórmula 1, para assumir uma das posições mais desafiantes do automobilismo mundial. Neste percurso, valorizou o Grande Prémio de Macau, que admite tê-lo dotado de uma experiência que dificilmente teria em outro local Macau é tido como um evento de promoção, em que os melhores pilotos acabam por subir à Fórmula 1. Nos últimos anos, também os directores de corridas são convidados para subir à F1, como aconteceu com Eduardo Freitas e agora consigo. Qual a importância do Grande Prémio de Macau neste salto? Acredito que todos evoluímos nas categorias em que passamos pela história e experiência que vamos tendo. Macau é mais uma dessas experiências. Levamos a experiência de Macau para as provas citadinas, para esse tipo de circuitos, e Macau faz parte desse bolo todo. Quantas corridas vai fazer na F1? Neste momento vou fazer as corridas até ao final do ano. Depois logo veremos o futuro. Ficou surpreendido com o convite para f1? Não se trata de ser uma questão de ficar surpreendido. As coisas têm a sua evolução e a experiência que vamos tendo vai-nos trazendo essas possibilidades. O cargo que vai ocupar tem tido várias mudanças nos últimos tempos. Sente que é uma posição amaldiçoada? Não, é mais uma categoria da qual vou ser director da corrida. Tem desafios que não tem em Macau, sobretudo em termos mediáticos… Sim, é um facto. Como conhecido sportinguista, acha que tem um desafio maior que o de Ruben Amorim? Espero ser campeão (risos)… Ele vai ter os seus desafios e eu vou ter os meus, são histórias diferentes. Na Fórmula 1 discute-se a utilização de palavrões e têm sido aplicadas sanções aos pilotos. Como encara a questão? Não vou entrar nessa questão. Sou meramente um director de corrida (risos). Há a possibilidade de voltar a Macau no futuro? Há. Se olharmos para o calendário, o fim-de-semana da prova está disponível. E gosto sempre de voltar. Qual o contributo do Grande Prémio para a sua experiência profissional? Este é um dos circuitos citadinos mais difíceis, talvez só seja comparável ao do Mónaco. Por isso, temos uma pista muito específica que exige uma série de procedimentos que fazemos em Macau e que não fazemos em mais lado nenhum. Isso traz-nos uma experiência que dificilmente mais algum circuito nos dará. Como classifica o desenvolvimento da prova nos últimos anos? Uma das coisas que apreciamos em Macau é o facto de todos os anos vermos melhoramentos. Alguns não são visíveis para o exterior, como acontece este ano que temos um novo sistema de câmaras no controlo da corrida. Mas todos os anos conseguimos encontrar melhoramentos e diria que 90 por cento das nossas recomendações são seguidas, com melhoramentos no ano seguinte. Considera que há espaço para haver mais corridas no programa? Não iria por esse caminho, porque o horário tem as restrições que sabemos. Cada vez que há um acidente em Macau, as probabilidades de termos de reparar um rail ou substituir alguma peça são grandes. Quando metemos mais corridas, começamos a ter outros problemas em termos de horário. Eu não aconselharia esse caminho, mas a escolha é da Comissão Organizadora. Uma das críticas ao Grande Prémio é o número de bandeiras vermelhas e interrupções. É possível reduzir as interrupções? Estamos num circuito citadino, e cada vez que se tem um acidente a tendência é para ter uma neutralização, seja com safety car ou com a bandeira vermelha. Para nós, a segurança está sempre em primeiro lugar, e é mais importante do que o espectáculo. O espectáculo é também importante, faz parte, mas a segurança estará sempre em primeiro, por isso, paramos quando realmente temos de parar. Quando estamos em categorias de promoção, de aprendizagem, notam-se mais as bandeiras vermelhas. Com pilotos mais experientes nota-se menos. Na sexta-feira houve sete bandeiras vermelhas na qualificação da Fórmula Regional. Continua a considerar esta categoria uma boa aposta para Macau? Continuamos muitíssimo bem por ter a Fórmula Regional em Macau. Tivemos um conjunto de situações que levaram ao que vimos. Foi a primeira vez que os pilotos andaram com a pista seca e todos sabemos a grande probabilidade de haver uma bandeira vermelha em Macau. Todos os pilotos tentaram fazer uma volta rápida o mais cedo possível, e como estamos a falar de pilotos em categorias de aprendizagem é normal haver erros. Não é o que queríamos, mas entendemos as razões. Após a qualificação houve uma reunião com os pilotos. O que foi abordado? Estivemos reunidos com os pilotos e equipas para chamá-los à atenção para o que é Macau e o respeito que a pista merece. Perfil Sucesso aos 51 anos num percurso constante Aos 51 anos, Rui Marques vai ser o director de corridas da Fórmula 1 até ao final do ano, quando faltam disputar três provas. Era desde Março de 2022 o director das corridas de Fórmula 3 e Fórmula 2 e desde 2014 que tem desempenhado as funções de director de corridas no Grande Prémio de Macau nas diferentes categorias FIA. Além disso, está ligado à Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting e foi adjunto do director de corridas na Taça do Mundo de Carros de Turismo. A estreia no Circuito de Macau aconteceu em Novembro de 1999, como comissário de pista, na Curva da Maternidade.
João Santos Filipe Desporto Grande Prémio de MacauTaça GT | Marciello atira Fuoco para fora de pista e Engel vence pela quarta vez No momento alto do fim-de-semana, Maro Engel esteve longe de ter a corrida perfeita, e até eliminou Dries Vanthoor de prova, o que lhe valeu uma penalização de cinco segundos. Porém, o toque entre Marciello e Fuoco, os mais rápidos, levou a que fizesse a festa no fim Maro Engel (Mercedes-AMG GT3) venceu a Taça do Mundo de GT, depois de ter sido penalizado em cinco segundos, devido a uma batida em Dries Vanthoor (BMW M4 GT3), e ter aproveitado o toque entre os dois primeiros Raffaele Marciello (BMW M4 GT3) e Antonio Fuoco (Ferrari 296 GT3). “É um sentimento incrível vencer pela segunda vez com a Mercedes. Foi uma corrida com muito a acontecer e foi fantástico”, afirmou o alemão. “Não estávamos nada à espera, porque quando fizemos os treinos com o piso seco não tínhamos andamento para os mais rápidos. Até o pódio nos parecia difícil. Mas quando o António e o Marciello seguiram em frente, percebi que podíamos ganhar”, acrescentou. Sobre aquele que foi o momento chave da corrida, Engel admitiu que sem o toque entre os pilotos que seguiam em primeiro e segundo nunca teria conseguido vencer: “Não tinha hipóteses de vencer, porque eles ganhavam muita distância na zona rápida. Quando vi que tinham batido, percebi que era uma oportunidade dourada”, reconheceu. Este foi o quarto triunfo do alemão em Macau, repetindo os feitos de 2015, quando também se disputou a Taça do Mundo GT, e das provas de 2014 e 2022, quando apenas foram contada como Taça GT de Macau, no mais mais recente devido à pandemia. No momento da vitória, o piloto de 39 anos pediu ainda desculpa a Dries Vanthoor, pelo toque que deixou o belga de fora da prova. “Quero pedir desculpa ao Dries, foi uma pena termos aquele toque. Não houve qualquer intenção, eu tentei ultrapassá-lo, ele tentou fechar o espaço para a manobra, batemos e ele acabou por ir contra o muro”, contou Engel, sobre um momento que não foi totalmente captado pelas câmaras. O alemão foi penalizado em cinco segundos, mas não foi suficiente para perder a primeira posição. “Não podemos fazer nada” Arrancando de terceiro, Antonio Fuoco foi um dos grandes animadores na corrida. Num primeiro momento, ultrapassou Dries Vanthoor na Curva R e repetiu a manobra, na mesma curva, face a Marciello, assumindo a liderança. No entanto, o suíço tentou responder na Curva do Hotel Lisboa, e acabou por bater na traseira do italiano, com os dois a seguirem em frente para a escapatória. Ao HM, Fuoco admitiu a desilusão com o toque que o impediu de vencer a corrida, naquela que foi a primeira vez que conduziu um carro GT no Circuito da Guia. “Quando uma pessoa não consegue aceitar que não vai ganhar, vai agir desta forma. Acho que conduzi bem, que fiz duas ultrapassagens muito limpas na última curva do circuito, e quando o ultrapassei, ele não aceitou e atirou-me para fora de pista”, apontou o italiano. “Acho que a manobra foi clara, ele sabia que não ia ser capaz de travar a tempo”, considerou. Apesar da desilusão, Fuoco deixou o desejo de regressar num futuro próximo para tentar ganhar a corrida GT, embora tenha admitido que a escolha não depende dele. Por sua vez, Marciello responsabilizou Fuoco pelo toque, num comentário publicado nas redes sociais. “Infelizmente não tinha para onde ir, porque o carro da frente mudou de trajectória durante a travagem”, escreveu. “Estou muito desiludido, mas tentei o meu melhor”, vincou. Pódio em português O pódio da corrida mais interessante do fim-de-semana ficou completo com o brasileiro Augusto Farfus (BMW GT3) e Sheldon Van der Linde (BMW GT3). E com uma experiência de anos na Guia, devido à chuva praticamente constante, o piloto brasileiro considerou este o fim-de-semana mais complicado em Macau. “Este foi o fim-de-semana mais difícil em Macau, com todo o tipo de tempo, e com as condições sempre a mudarem”, afirmou no final. “Competi com uma equipa de Macau, que teve o apoio da BMW, é uma equipa pequena, mas estou aqui no pódio, o que me deixa muito feliz e mostra o excelente trabalho da BMW na assistência”, acrescentou. “Durante a corrida, senti que alguma coisa poderia acontecer entre os pilotos da frente, aconteceu e consegui chegar ao pódio”, frisou. Por sua vez, Linde mostrou-se satisfeito com o pódio que lhe tinha fugido no ano passado. “É o meu primeiro pódio em Macau, e depois de ter perdido o pódio nas últimas cinco voltas do ano passado, estou satisfeito, recordou o piloto sul-africano. “Comecei em sexto, e fico surpreendido por estar aqui, porque havia muita pressão dos outros pilotos. Felizmente fui melhorando ao longo da corrida”, finalizou. Alto A ultrapassagem de Fuoco a Marciello na última curva do circuito com o piso molhado foi um recital de condução. Uma manobra corajosa de um piloto que merecia mais do que ser colocado fora de pista e terminar em nono Baixo Marciello sabia que era o mais rápido no primeiro sector do circuito, que vai da partida até à Curva do Hotel Lisboa. Porém, nada justificou a tentativa desesperada de recuperar a primeira posição que estragou a sua corrida e a de Fuoco. Posição Piloto Carro Tempo 1 Maro Engel Mercedes-AMG GT3 Evo 45m44s519 2 Augusto Farfus BMW M4 GT3 a 6s641 3 Sheldon Van der Linde BMW M4 GT3 a 10s299
João Santos Filipe Desporto Grande Prémio de Macau71º Grande Prémio | Triunfo para Han Lichao na Corrida da Grande Baía Han Lichao (Toyota GR Supra GT4) foi o vencedor na Corrida da Grande Baía. A prova ficou marcada pelo duelo entre Lo Ka Chun (BMW M4 GT4) e Liang Jia Tong (BMW M4 GT4), que terminaram em primeiro e segundo, separados por 8 milésimas. Porém, horas depois os dois foram desclassificados não terem respeitado os procedimentos na partida. O melhor piloto de Macau foi Leong Ian Veng (BMW M4 GT4) no sexto lugar. Damon Chan conquistou Taça do Estabelecimento RAEM Damon Chan (Toyota GR86) foi o vencedor da prova Macau Roadsport – Taça do Estabelecimento da RAEM, numa corrida que foi praticamente toda disputada atrás do safety car, antes de ser interrompida. O piloto de Hong Kong superiorizou-se ao piloto local Cheang Kin San (Subaru BRZ) e Ivan Szeto Wing Shun (Toyota GR86), outro piloto de Hong Kong. A corrida ficou marcada pela chuva e começou atrás do safety car, que se manteve em pista durante cerca de cinco voltas. Quando o safety car entrou nas boxes, foi disputada cerca de meia volta, até haver um acidente, que levou a direcção de corrida a decidir mostrar a bandeira vermelha e dar por terminada a prova. Chuva afastou público A chuva foi o factor marcante desta edição do Grande Prémio e até o presidente da Comissão Organizadora, e do Instituto do Desporto, Luís Gomes, reconheceu que a chuva contribuiu para afastar muita gente do circuito, principalmente na manhã de ontem. O responsável também explicou que a proximidade do tufão Toraji levou, como precaução, a remover os toldos da bancada central, que depois acabaram por não voltar a ser colocados. A colocação levaria cerca de 15 horas, tempo que não havia entre os diferentes dias de prova.
João Santos Filipe Desporto Grande Prémio de Macau Manchete71º Grande Prémio | Ugo Ugochukwu foi o primeiro vencedor da Fórmula Regional O norte-americano foi o primeiro piloto a ganhar o Grande Prémio de Macau na categoria da Fórmula Regional, numa prova que controlou desde o início. Para trás, fica um fim-de-semana em que a chuva foi o principal adversário dos concorrentes Ugo Ugochukwu (R-ace GP) entrou ontem para a História do Grande Prémio de Macau ao tornar-se o primeiro vencedor da prova disputada com carros da Fórmula Regional. O norte-americano arrancou da pole-position, depois de ter conquistado a corrida de qualificação, no sábado, e nunca mais largou a liderança. “Não consigo descrever o sentimento da vitória, estou super feliz. Foi uma corrida muito traiçoeira, tivemos que forçar o andamento desde o início. Mas desde a segunda sessão de qualificação que sentia que estava muito rápido, por isso, senti que tinha de ganhar a corrida”, afirmou Ugo, no final da prova. O norte-americano comentou também as várias entradas do safety car em pista, que faziam com que Oliver Goethe (MP Motorpsort), segundo classificado, se fosse aproximando. “Em todos os recomeços após o safety car tentei ser perfeito. Na primeira zona de travagem tive de ser muito defensivo, mas depois conseguia sempre a voltar a ganhar distância”, contou. No segundo lugar ficou Oliver Goethe, alemão que tinha sido o mais rápido na sessão de qualificação, fazendo sempre tempos muito competitivos. No final, o segundo classificado lamentou não ganho, considerando ter andamento para mais. “Foi difícil, o Ugo fez um bom trabalho nos recomeços. No final senti que estava perto de ter uma oportunidade para atacar, mas depois os pneus começaram a sofrer. Tentei sempre aquecê-los durante os períodos de safety car, mas não consegui aquecê-los o suficiente para atacar”, lamentou Goethe. “Quando fizemos um período de quatro ou cinco voltas sem paragens senti que os pneus estavam a ficar numa boa temperatura para atacar, mas agora só me resta pensar o que seria”, acrescentou. “Deixo Macau com um sentimento misto, porque queria muito ganhar e acho que tinha capacidade”, concluiu. Ataque “maluco” O pódio ficou completo com Noel León (KCM IXO by Pinnacle Motorsport), que terminou no lugar mais baixo do pódio. Na última volta, o mexicano ainda apanhou um susto, com um ataque desesperado de Freddie Slater (SJM Theodore Prema Racing) na Curva do Hotel Lisboa. Como resultado o britânico terminou nas barreiras. “Todos querem atacar quando estão perto do terceiro lugar para chegarem ao pódio. Foi muito difícil, mas estou super feliz por conseguir nesta posição”, afirmou o piloto. “Eu sabia que ele (Slater) estava disposto a fazer algo maluco, porque era a última volta e ele considerou que valia a pena arriscar. Ele tentou meter o carro na linha interior, mas numa zona mais húmida, pelo que foi uma manobra traiçoeira e stressante. Mas consegui aguentar a posição”, acrescentou. Quanto a Tiago Rodrigues, o piloto local foi apanhado no primeiro acidente da Curva do Hotel Lisboa e foi obrigado a desistir. O piloto de Macau foi mostrando ritmo ao longo do fim-de-semana, mas sem ter tido tempo para se aproximar do 10.º lugar, que acredita ter capacidade para fazer. Alto Oliver Goethe foi batido por Ugochukwu, mas os dois andaram sempre muito perto e a bom ritmo. O americano ganhou, mas o alemão mostrou-se a muito bom nível, foi rápido, mas cauteloso, evitando problemas desnecessários Baixo A sessão de qualificação de sexta-feira teve sete situações de bandeira vermelha, antes de ser dada como terminada. A falta de cabeça fria levou mesmo os pilotos a uma reunião extra, onde foram recordados da importância de respeitar o circuito da guia Posição Piloto Carro Tempo 1 Ugo Ugochukwu R-ace GP 1h06m58s505 2 Oliver Goethe MP Motorsport a 0s412 3 Noel Leon Pinnacle Motorsport a 2s013 Champanhe sem álcool Depois da confusão do ano passado em que semanas após a entrada em vigor da nova lei contra o álcool foram servidas bebida alcoólicas a menores na cerimónia do pódio, este ano a organização deixou um aviso através da transmissão a destacar que o champanhe do pódio não tinha álcool.
João Santos Filipe Desporto Grande Prémio de Macau MancheteTCR World Tour | Michelisz foi bicampeão em dia dominado pela Honda Cinco pilotos partiam com hipóteses de vencer o TCR World Tour no início do fim-de-semana, mas foi o húngaro a conseguir o feito. No final, recordou a primeira vitória alcançada em Macau, em 2010 A Corrida da Guia consagrou Norbert Michelisz (Hyundai Elantra N TCR) como bicampeão do TCR FIA World Tour. Ao contrário do que aconteceu na temporada anterior, o húngaro não venceu qualquer corrida, somando os pontos suficientes com um pódio no sábado e um quinto lugar ontem. “Que dia tão bonito, estar nesta posição é muito especial, por isso tenho de agradecer à minha equipa e aos meus colegas. Foi uma época em que nunca colocámos um pé em falso, e com a experiência acumulada sei que uma equipa eficiente permite estar na luta pelo título”, afirmou Michelisz. O piloto do Hyundai recordou ainda a primeira vitória em campeonatos e taças mundiais de carros de turismo, que aconteceu em Macau, em 2010, ao volante de um Seat Leon. “É um dia muito feliz, especial, lembro-me de há 14 anos ter a minha primeira vitória no campeonato de carros de turismo em Macau”, confessou. “Repetir agora este sentimento, realmente sinto-me uma pessoa muito sortuda, e agradeço a todos os que me apoiaram ao longo desta viagem”, confessou. Michelisz mostrou-se imune ao facto de a corrida ter sido adiada durante várias horas, devido à chuva, e após uma primeira tentativa de começo que nunca chegou a arrancar. Foi preciso esperar pela corrida de GT, que secou parte do traçado, para que os carros de turismo fossem finalmente para a pista. Feitas as contas, Michelisz terminou o campeonato com 323 pontos, mais 11 pontos do que o sueco Thed Bjork (Lynk & Co 03 FL TCR), vencedor da primeira corrida do TCR World Tour. Mikel Azcona (Hyundai Elantra N TCR) foi terceiro no campeonato, com 295 pontos. Vitórias para Bjork e Borkovic Em relação à corrida de sábado, quando o campeonato ainda estava em aberto para cinco pilotos, Thed Bjork foi o mais rápido e colocou-se a cinco pontos de Michelisz, o que deixava tudo em aberto para a prova de ontem. Face ao primeiro triunfo, o piloto sueco valorizou a postura dos adversários, principalmente ao nível dos toques, que foram muito poucos. Contudo, no domingo, Bjork arrancou do 10.º lugar, enquanto Michelisz saiu de 7.º. Apesar de todos os esforços, Bjork não conseguiu ir além de um 8.º lugar, o que selou o título. Mais à frente, ao arrancar de quarto, Dusan Borkovic fez uma corrida imaculada e acabou por vencer. “É uma sensação estranha (…) quando se corre na Europa e na Sérvia sinto que tenho muita pressão porque está sempre toda a gente a olhar para mim, a acompanhar os meus resultados. Até o presidente da Sérvia me manda mensagens”, declarou Borkovic no final. “Aqui correu tudo bem, não senti a pressão”, acrescentou. Alto Não é fácil estar mais de 20 minutos na grelha de partida à espera para arrancar para uma corrida que até acaba por ser suspensa, como aconteceu no domingo. No entanto, quando regressaram à pista, os pilotos mostraram cabeça fria e tudo correu sem incidentes de maior Baixo Esteban Guerrieri estava na luta pelo título, mas o que pareceu um erro deixou-o de fora na primeira corrida, logo na primeira volta. No final disse que não se arrependeu de nada, mas esperava-se mais Corrida 1 Posição Piloto Carro Tempo 1 Thed Bjork Lynk & Co 1h04m29s809 2 Norbert Michelisz Hyundai a 1s874 3 Mikel Azcona Hyundai a 2s629 Corrida 2 Posição Piloto Carro Tempo 1 Dusan Borkovic Honda 39m14s582 2 Esteban Guerrieri Honda a 3s568 3 Marco Butti Honda a 4s108
Hoje Macau Desporto Grande Prémio de Macau71º Grande Prémio | O programa do fim-de-semana Hoje 06:00 Fecho do Circuito 06:30-07:00 Inspecção do Circuito 07:45-08:30 Grande Prémio de Motos – Treinos Livres 09:20-10:00 Taça do Mundo de Fórmula Regional da FIA – Treinos Livres 2 10:15-10:45 Macau Roadsport Challenge – Qualificação 11:00-11:30 Corrida da Grande Baía (GT4) – Qualificação 12:10-12:40 Macau Roadsport – Qualificação 12:55-13:25 Corrida da Guia Macau – Qualificação 1 13:35-13:50 Corrida da Guia Macau – Qualificação 2 14:05-14:35 Taça GT Macau – Qualificação 14:5-15:35 Taça do Mundo de Fórmula Regional da FIA – Qualificação 2 16:15-17:00 Grande Prémio de Motos – Qualificação 18:00 Abertura do Circuito Amanhã 06:00 Fecho do Circuito 06:30-07:00 Inspecção do Circuito 07:20-07:40 Grande Prémio de Motos – Aquecimento 09:30-10:15 Grande Prémio de Motos – Corrida (12 voltas) 10:55-11:40 Macau Roadsport Challenge – Corrida (12 voltas) 12:35-13:15 Corrida da Guia Macau – Corrida 1 (10 voltas) 13:50-14:50 Taça GT Macau – Corrida Classificativa (12 voltas) 15:30-16:30 Taça do Mundo de Fórmula Regional da FIA – Corrida Classificativa (10 voltas) 18:00 Abertura do Circuito Domingo 06:00 Fecho do Circuito 06:30-07:00 Inspecção do Circuito 08:15-09:00 Corrida da Guia Macau – Corrida (12 voltas) 09:35-10:20 Macau Roadsport – Corrida (12 voltas) 10:55-11:35 Corrida da Guia Macau – Corrida 2 (10 voltas) 12:25-13:35 Taça GT Macau – Corrida (16 voltas) 13:45-14:25 Evento Especial 15:15-15:20 Dança do Leão 15:30-16:30 Taça do Mundo de Fórmula Regional da FIA – Corrida (15 voltas) 18:00 Abertura do Circuito
Hoje Macau Desporto Grande Prémio de Macau71º Grande Prémio | Taça GT Macau | Picariello foi o mais rápido em dia de treinos livres à chuva Alessio Picariello (Porsche 911 GTR 3) liderou a segunda sessão de treinos livres, a mais rápida na Taça GT Macau. O dia de ontem, principalmente na parte manhã, ficou marcado por uma pista muito molhada, depois de se ter chegada a temer, durante a noite e madrugada anteriores, que os carros nem fossem para a pista, devido à possibilidade de ser içado o sinal n.º 8 de Tufão. O segundo mais rápido foi Laurens Vanthoor (Porsche 911 GTR 3), o que mostrou a boa adaptação dos Porsches ao piso molhado. O Ferrari de Daniel Serra (Ferrari 269 GT3) fechou os lugares do pódio dos treinos livres, e o brasileiro foi o primeiro GT não Porsche. Os BMW de Raffaele Marciello e Augusto Farfus completaram os primeiros cinco lugares cimeiros dos treinos livres. Mortara em boa forma A conduzir pela primeira vez um Lamborghini em Macau, Edoardo Mortara mostrou um bom ritmo na segunda sessão de treinos livres, a melhorar os tempos por volta de forma regular. No entanto, não foi além do 10.º, tendo sido afectado por algum tráfego em algumas das voltas. Os Mercedes melhor classificados foram de Maro Engel (Mercedes-AMG GT3 Evo), em sétimo, e Daniel Juncadella (Mercedes-AMG GT3 Evo), em oitavo. Com o mau tempo trazido pelo Ciclone Tropica Toraji a afectar Macau, o principal objectivo das equipas passou por evitar problemas, dado que a informação recolhida para as afinações dos carros pode ter uma utilidade muito limitada, caso as corridas de sábado e domingo sejam disputadas com piso seco.
Sérgio Fonseca Desporto71º Grande Prémio de Macau | Corrida da Guia Macau – Kumho FIA TCR World Tour Event of Macau A tradição ainda é o que era O conceito TCR que está prestes a comemorar uma década, mas os investimentos das marcas no mercado dos veículos eléctricos afastou-as das corridas de carros de Turismo a combustão. Contudo, o FIA TCR World Tour, que aos poucos se ergue após o trambolhão da Taça do Mundo de Carros de Turismo da FIA – WTCR no final de 2022, volta a reunir na Corrida da Guia os melhores da nata dos carros de Turismo internacionais. A Link & Co e a Hyundai trazem as suas equipas internacionais, às quais se juntam as suas equipas oficiais do TCR China. A Honda também se faz representar com a sua equipa privada do “mundial” e a homologa do Interior da China, enquanto a Audi foi buscar Rob Huff, um especialista no Circuito da Guia, para defender os seus interesses. Para além de Huff, há mais três pilotos que venceram nas ruas de Macau na grelha de partida: Norbert Michelisz, Ma Qing Hua e Jason Zhang. Com o título do FIA TCR World Tour em disputa, a estratégia das equipas poderá sobrepor-se aos interesses individuais dos pilotos, o que deverá moldar a dinâmica das corridas e que nos leva a acreditar que vamos ter duas corridas muito engraçado de seguir. A grande incógnita Quem sairá de Macau campeão? Norbert Michelisz lidera com 274 pontos ao volante do seu Hyundai Elantra N TCR, destacando-se pela consistência ao longo da temporada. Em segundo lugar, Esteban Guerrieri, com 264 pontos no seu Honda Civic Type R FL5 TCR, ao passo que Thed Björk, no terceiro lugar com 255 pontos e ao volante de um Lynk & Co 03 FL TCR, tem mostrado um desempenho sólido. Ainda com hipótese de ser campeão estão Yann Ehrlacher, também em Lynk & Co, segue em quarto com 251 pontos, Mikel Azcona, que fecha o top 5, com 247 pontos, no Hyundai Elantra N TCR. Com 70 pontos em cima da mesa, 10 deles a atribuir na qualificação, ainda muito pode acontecer. Facto Já não tínhamos uma Corrida da Guia sem um piloto de Macau desde 1991.
Sérgio Fonseca DesportoGrande Prémio de Macau – Taça do Mundo de FR da FIA A chegada da Fórmula Regional (FR) no lugar da Fórmula 3 abre um novo capítulo no Grande Prémio. Com carros idênticos para todos – o Tatuus F3 T-318, equipado com o motor Alfa Romeo turbo – vinte e sete “jovens lobos”, provenientes dos campeonatos de Fórmula Regional da Europa, Médio Oriente, Oceânia, Américas e Japão, bem como de outras categorias, vão tentar deixar o seu nome na galeria de vencedores da mítica prova de final de temporada. Na grelha de partida, repleta de talento, estão pilotos das academias da Red Bull (Oliver Goethe e Enzo Deligny), da Ferrari (Dino Beganovic e Tuukka Taponen), da McLaren (Alex Dunne e Ugo Ugochukwu) e da Toyota Gazoo Racing (Rikuto Kobayashi e Jin Nakamura). Estão também filhos de ex-vencedores da prova, como Rintaro Sato (filho de Takuma Sato), recém-coroados campeões de F4, como Freddie Slater e Mattia Colnaghi, e ex-campeões de F4, como Théophile Naël, Cooper Webster e Tiago Rodrigues. Obviamente, destaque para a presença do jovem piloto de Macau, que é o único piloto da RAEM nas quatro corridas principais do programa. Devido à sua pouca experiência neste carro, a fasquia não pode ser colocada injustamente alta para o campeão chinês de F4 de 2023 nesta sua primeira corrida com este monolugar. A grande incógnita Depois do desastre de comunicação que foi o anúncio da troca da F3 pela FR, em que a FIA esteve particularmente mal, agora a FR terá de convencer em pista que não se trata de uma despromoção para Macau, mas sim uma adaptação a uma nova realidade na pirâmide dos monolugares a nível mundial. Não há dúvidas de que a marca “F3” será difícil de igualar a curto prazo, mas um bom espectáculo na tarde de domingo poderá amenizar qualquer sentimento de frustração existente. Facto Num espaço de seis edições, a prova rainha do Grande Prémio recebe a terceira categoria monomarca diferente, após a F3 (2019, 2023) e a F4 (2020, 2021, 2022).
Sérgio Fonseca Desporto71º Grande Prémio | Taça GT – Corrida da Grande Baía GT dos pequeninos Depois de anos a ser o “patinho feio” do programa, a aposta nos carros GT4 e num Balance of Performance (BoP) da SRO Motorsports Group, deu à Taça GT – Corrida da Grande Baía outra credibilidade e outros motivos de interesse. Num pelotão com muitas caras conhecidas do automobilismo chinês, as marcas começam a fazer-se representar. A Porsche trouxe o jovem francês Alessandro Ghiretti para vencer, enquanto a Toyota confia na presença da “sua” Gazoo Racing China, com Han Lichao ao volante, e a Lotus entregou um Emira ao capaz jornalista-piloto Yan Chuang. A grelha de partida conta também ex-vencedores desta corrida, como são os casos de Alex Jiang (BMW M4), em 2022, e Kevin Tse (Mercedes AMG GT4), em 2019, e vencedores de outras corridas passadas disputadas no Circuito da Guia, como são o local Kelvin Leong (BMW M4), talvez o mais rápido do contingente de oito pilotos de Macau, ou Lo Ka Chun (BMW M4) de Hong Kong, o mais ornado de todos. A corrida é também um interessante espectáculo visual, tanto pela acção arrebatadora em pista quanto pela variedade de carros de marcas conhecidas e reconhecidas no automobilismo, como a Audi, a BMW, a Toyota, a Lotus, a McLaren, a Mercedes, a Porsche ou até a Ginetta. A grande incógnita Que corrida vamos ter? No ano passado, quando até estava animada, esta mesma corrida teve um final prematuro devido a uma bandeira vermelha. Com uma grelha de partida que é composta maioritariamente por pilotos amadores, embora alguns com profundo conhecimento do Circuito da Guia, a possibilidade de termos mais uma corrida estragada por bandeiras vermelhas e safety-cars é elevada. Facto Esta será corrida com a maior grelha de partida com carros GT4 no continente asiático no ano de 2024.
Sérgio Fonseca Desporto71º Grande Prémio | Macau Roadsport Challenge / Macau Roadsport – Taça do Estabelecimento da RAEM Espaço para os talentos locais Desde o primeiro Grande Prémio, em 1954, que a presença dos pilotos locais é levada muito a sério. Quando os grandes nomes internacionais começaram a preencher as grelhas de partida, houve sempre um especial cuidado para manter a “prata da casa” no evento. Muitos se perguntarão qual a diferença entre estas duas corridas com nomes semelhantes e a resposta é simples: nenhuma. Dado o número de inscritos e o entusiasmo em redor das corridas de apuramento para o Grande Prémio, este ano realizadas no circuito chinês de Zhuzhou, que obrigou a separar a grelha de partida em dois, a Associação Geral Automóvel Macau-China conseguiu arranjar forma de encaixar todos os concorrentes no evento do Circuito da Guia. Todos os pilotos competem em carros Toyota GR86 (ZN8) ou Subaru BRZ (ZD8), o que permite, na teoria, corridas bastantes animadas. As centralinas são sorteadas antes do evento, para evitar excessos de criatividade, e todos os carros são obrigados a utilizar pneus da marca Pirelli. São treze os concorrentes com licença desportiva da RAEM, quatro deles nomes bem conhecidos da comunidade lusófona – Rui Valente, Jerónimo Badaraco e Célio Alves Dias correm na Macau Roadsport Challenge e Sabino Osório Lei na Macau Roadsport – Taça do Estabelecimento da RAEM. A grande incógnita No ano passado, ano da estreia destes carros nas corridas de Turismos locais, houve um ascendente claro dos pilotos de Hong Kong. Um ano depois, e com muito mais quilómetros em cima, será que esta tendência se mantém? Os resultados das corridas realizadas em Zhuzhou dizem que sim, mas o Circuito da Guia é a verdadeira prova de fogo. Facto Apesar da igualdade dos carros, 20 pilotos escolheram os Subaru e 34 os Toyota.
Sérgio Fonseca Desporto MancheteGP | Foco na F1 não impede grande armada Audi em Macau A Audi está a preparar a todo o vapor a entrada no Campeonato do Mundo de Fórmula 1 em 2026, tendo praticamente cessado todas as outras actividades da marca no desporto automóvel a nível mundial. Contudo, e um pouco contra a corrente, a casa de Ingolstadt vai regressar em força ao Grande Prémio de Macau este mês de Novembro Desde 1981, a Audi Sport tem representado o lema “Vorsprung durch Technik” no desporto motorizado internacional. Seja no Campeonato Mundial de Ralis, Pikes Peak, Turismos, DTM, corridas de GT, protótipos de Le Mans, Fórmula E ou, mais recentemente, no Rali Dakar, a Audi conquistou inúmeras vitórias e títulos importantes. Com o ex-Ferrari Mattia Binotto ao leme do projecto da Audi F1, que herdará muito do que actualmente constitui a equipa Sauber, a administração do construtor germânico optou por abandonar todas as outras disciplinas onde estava envolvida para se concentrar nesta cara e exigente aventura. Todavia, dado o interesse de clientes privados nas disciplinas de GT e Turismo e a representatividade da marca em alguns pontos do globo, como na Ásia, não é surpreendente, embora hoje em dia invulgar, ver dez carros Audi a competir no Circuito da Guia este ano. “O Grande Prémio de Macau é sempre o ponto alto absoluto do calendário asiático e, este ano, em conjunto com as nossas equipas clientes, reunimos uma forte formação para a Taça GT, que representa todo o espectro do pool global de pilotos da Audi Sport”, afirmou Alexander Blackie, Director da Audi Sport customer racing Asia. A marca do Grupo Volkswagen tentará novamente conquistar a Taça do Mundo na RAEM, feito que apenas alcançou em 2016, quando o belga Laurens Vanthoor celebrou aquela inesquecível vitória com o seu Audi R8 LMS GT3, com as quatro rodas viradas para o ar. Para isso, trouxe dois dos seus pilotos sob contrato na Europa para enfrentar as rivais BMW, Mercedes-AMG e Porsche. “Com Ricardo Feller e Christopher Haase, temos dois profissionais de topo da Europa a competir pelo quinto título da Taça GT para a Audi. Com James Yu e Adderly Fong, contamos com dois talentos locais altamente qualificados, representando a Audi Sport Asia na nossa maior corrida ‘em casa’. Com centenas de milhares de fãs ao longo do famoso Circuito da Guia todos os anos, a atmosfera é sempre electrizante”, referiu Alexander Blackie. “Mal podemos esperar para começar,” acrescentou. Um dos quatro Audi R8 LMS GT3 inscritos na sétima edição da Taça GT Macau – Taça do Mundo de GT da FIA será alinhado pela FAW Audi Sport Asia Racing Team. Este exemplar, que será conduzido por Ricardo Feller, simboliza a parceria entre a FAW (First Automotive Works) e a Audi na China. Esta é uma “joint venture” estratégica que desde o primeiro dia visa a produção e comercialização de veículos Audi no gigante mercado chinês. A colaboração começou em 1988, tornando a Audi numa das primeiras marcas premium ocidentais a estabelecer uma presença local robusta na China. Recentemente, as duas marcas criaram a Audi-FAW NEV Company, uma joint venture destinada à produção de veículos eléctricos da Audi numa nova fábrica localizada em Changchun. Várias frentes A Audi também terá uma presença relevante na Corrida da Guia, prova que venceu pela primeira vez em 1996, por intermédio do alemão Frank Biela. Numa corrida em que enfrentará equipas oficiais e semi-oficiais da Link & Co, Hyundai e Honda, a marca dos quatro anéis – que representam a união das quatro marcas que formaram a Auto Union em 1932: Audi, DKW, Horch e Wanderer – contará com os serviços do inglês Rob Huff, para tentar triunfar novamente no território e com um carro que é especialmente eficaz nas curvas e contracurvas do circuito urbano de Macau. “O Rob Huff é sinónimo do Grande Prémio de Macau e, incrivelmente, está a uma vitória de se tornar o primeiro a atingir um total de dez vitórias no circuito. Estamos muito contentes por ele voltar a tentar aumentar o seu recorde de vitórias com um Audi RS 3 LMS”, explicou Alexander Blackie, optimista quanto às possibilidades de um Audi vencer na última prova da temporada de 2024 do FIA TCR World Tour. Para além da presença na Taça GT Macau e na Corrida da Guia, a Audi terá ainda um carro a competir na Taça GT – Corrida da Grande Baía. O piloto de Macau, Miguel Lei, vai conduzir um Audi R8 LMS GT4, assistido pela Liwei World Team, nesta corrida.
Sérgio Fonseca Desporto MancheteGP Macau: FIA anuncia que Formula Regional vai substitui a Fórmula 3 A Federação Internacional do Automóvel (FIA) anunciou na manhã de ontem que realizará a Taça do Mundo de Fórmula Regional no programa da 71ª edição do Grande Prémio de Macau. A competição, que na pirâmide das corridas de monolugares fica entre a Fórmula 4 e a Fórmula 3, vai ocupar o lugar no programa que pertencia à Fórmula 3. Em 2023, a FIA assinou um contrato de três anos com as entidades de Macau para a realização da Taça do Mundo de Fórmula 3, mas este terá sido “transferido” para a Taça do Mundo da Fórmula Regional. A disciplina de monolugares que assentou arraiais em Macau pela primeira vez em 1983 e ajudou a tornar o Circuito da Guia célebre em todo o mundo, durante a pandemia foi substituída pela Fórmula 4. Todavia, a partir deste ano, a competição de monolugares da FIA realizada como parte do evento do território será reservada a carros da Formula Regional, “tornando o evento ainda mais acessível do que nunca, abrindo-o a um amplo leque de potenciais pilotos que competem a nível regional”, é possível ler no comunicado emitido pela própria federação internacional. François Sicard, Diretor de Estratégia e Operações de Monolugares da FIA, justificou a razão da troca, como um ajuste a uma nova realidade e vê a Fórmula Regional como a categoria de monolugares que melhor se adequa ao evento de Macau. Isto, porque a própria natureza da Fórmula 3 de hoje, em nada se compara ao que em tempos foi esta disciplina de formação. “Trazer os carros da Formula Regional para Macau para a Taça do Mundo da FIA é uma consequência natural da evolução do panorama das corridas monolugares juniores nos últimos anos e é um passo lógico na pirâmide”, disse o responsável da FIA e ex-Chefe de Equipa. “A corrida de Fórmula 3 de Macau construiu a sua reputação lendária como um evento que reunia os melhores pilotos jovens das competições nacionais de todo o mundo naquele que é o circuito citadino mais desafiante do mundo. A mudança para os carros da Formula Regional revive muito esse espírito e é uma solução ótpima a longo prazo para a competição de monolugares sancionada pela FIA em Macau.” Lançada em 2018 na Ásia e nos EUA, na altura com o nome de F3 Regional, a Fórmula Regional faz a ponte entre várias as várias competições nacionais de Fórmula 4 e o Campeonato do Mundo de Formula 3 da FIA, que acompanha a Fórmula 1 vários eventos. Actualmente, existem cinco diferentes campeonatos de Fórmula Regional certificadas pela FIA a serem realizadas em todo o mundo – Américas, Europa, Japão, Médio Oriente e Oceânia – e, de acordo com dados da FIA, haverá aproximadamente 92 pilotos de Fórmula Regional a competir globalmente em 2024. Todos os carros desta disciplina são construídos pela experiente Tatuus em Itália e usam diferentes motorizações, consoante o campeonato e a geografia do mesmo. Não foi revelado pela FIA que motorizações serão autorizadas a participar na prova do Circuito da Guia. O Grande Prémio de Macau disputa-se de 14 a 17 de Novembro.
João Santos Filipe SociedadeGrande Prémio | Chan Chak Mo volta a integrar Comissão A secretária para os Assuntos Sociais e Cultural, Elsie Ao Ieong U, nomeou o deputado e empresário Chan Chak Mo como membro da Comissão do Grande Prémio deste ano. O despacho da nomeação foi publicado ontem no Boletim Oficial, produz efeitos até ao final do ano e Chan Chak Mo foi considerado pela secretária como uma das “individualidades de reconhecido mérito na área do turismo e do desporto de Macau”. Nos anos mais recentes, Chan Chak Mo tem integrado a Comissão do Grande Prémio, que por sua vez encomenda grandes quantidades de bolos secos à pastelaria Yeng Kee, controlada pelo deputado e empresário, através de empresa Future Bright. Estes bolos são anualmente distribuídos, através de duas caixas, aos membros da imprensa acreditados, mas também a outras pessoas acreditadas. Como parte da comissão coordenada por Pun Weng Kung, presidente do Instituto do Desporto, fazem ainda parte na condição de individualidades ligadas ao turismo e desporto Chong Coc Veng, ligado à Associação Geral de Automóvel de Macau-China, o empresário Chum Pak Tak, ligado à construção civil e sector do imobiliário, Henry Ho, ex-piloto, Cheang Peng Tai, hoteleiro e Chao Hio Tong.
Sérgio Fonseca Desporto MancheteGrande Prémio | F4 tem os ingredientes para constar no menu Uma semana após ter revelado um calendário provisório com o Grande Prémio de Macau como uma das provas da temporada 2024, o organizador do Campeonato da China de Fórmula 4, que no próximo ano terá um monolugar da última geração, publicou uma nova versão do calendário já sem o evento do Circuito da Guia. Todavia, esta alteração não significa que os monolugares de Fórmula 4 deixarão de ser vistos no mundialmente famoso circuito citadino de Macau Esta alteração no calendário do Campeonato da China de Fórmula 4 não foi explicada, mas não é uma situação inédita, pois este ano o Grande Prémio permaneceu no calendário da competição promovida até meados de Outubro. Recorde-se que o Campeonato da China de Fórmula 4 visitou a RAEM de 2020 a 2022, quando a pandemia impediu a realização da prova de Fórmula 3. Contudo, este ano, a Corrida de Fórmula 4 de Macau foi realizada com os monolugares da última geração do revitalizado Campeonato do Sudeste Asiático de Fórmula 4 e não com os carros da competição nacional chinesa. Com o retorno do Grande Prémio ao seu formato habitual de um fim de semana num cenário pós-pandemia, o regresso da Fórmula 4 ao Circuito da Guia em 2024 é uma incógnita, embora haja um certo consenso sobre a relevância desta corrida no evento do Circuito da Guia. “Acho que a Corrida de Fórmula 4 proporcionou um bom espetáculo este ano na 70.ª edição do evento. É sempre bom termos mais categorias oficiais da FIA, como é este o caso, em que vemos jovens que aproveitaram a oportunidade para dar o salto do karting para as corridas de monolugares”, explicou Rodolfo Ávila, o chefe de equipa da local Asia Racing Team, ao HM, equipa que no mês de Novembro passado colocou em pista dois jovens estreantes do território, Tiago Rodrigues e Markus Cheong. Charles Leong Hon Chio, piloto que venceu o Grande Prémio de Macau de Fórmula 4 em 2020 e 2021, partilha da mesma opinião de Ávila. “Vamos ver se eles quererão incluir uma outra corrida de fórmula no programa do Grande Prémio de Macau daqui em diante. Acho que o deveriam fazer porque beneficia os pilotos juniores. Seria bom dar mais oportunidades aos pilotos mais jovens e ajudá-los a aprender a pista única de Macau”, salientou o piloto que este ano terminou no pódio na corrida de Fórmula 4. Bom para indústria local Com a Fórmula 3 actual restrita às dez equipas que participam a tempo inteiro no Campeonato da FIA e com um nível de exigência elevadíssimo para os pilotos, a presença da Fórmula 4 no Grande Prémio poderá ser benéfica para a relativamente pequena indústria do automobilismo local. “Só pelo facto de ser o Grande Prémio de Macau, esta corrida atrairá sempre os melhores do mundo na categoria, o que permitirá os jovens pilotos locais competirem com os próximos talentos mundiais do automobilismo”, refere Ávila, que acrescenta que “também para o lado das equipas locais e asiáticas, esta é um prova que a voltar a repetir-se ajudará bastante no crescimento das mesmas, pois ao medirmos forças com as equipas internacionais, que também têm os melhores engenheiros e mecânicos, aumentaremos a nossa competitividade.” Um horário apertado e um paddock limitado não permitem hoje em dia que o programa do Grande Prémio tenha muito mais que seis corridas, no entanto, várias outras disciplinas de monolugares para jovens talentos fizeram parte do evento ao longo das sete décadas do evento. “Penso que é possível a F4 regressar”, acredita Leong, relembrando que “quando houve uma corrida de Fórmula BMW ou de Fórmula Renault, utilizaram o paddock do parque de estacionamento subterrâneo e funcionou bem”. No mês passado, o piloto da Red Bull Academy, Arvid Lindblad, venceu a Corrida de Fórmula 4 de Macau, enquanto que Tiago Rodrigues, que se sagrou campeão chinês de F4 esta temporada, foi o sexto classificado, e Marcus Cheong foi o 12º.
Sérgio Fonseca Desporto MancheteGrande Prémio | Corrida de resistência é hoje um cenário improvável Muitas das provas clássicas do automobilismo mundial são provas de resistência, como as 24 Horas de Le Mans ou as 24 Horas de Spa. O próprio Grande Prémio de Macau nasceu inspirado nas provas de “endurance”, mas hoje realizar uma “maratona” dessa natureza no Circuito da Guia é quase uma missão impossível Quando em 1954 os criadores do primeiro Grande Prémio de Macau avançaram com a sua corrida, esta foi inspirada nas 24 Horas de Le Mans, em França, para carros de Turismo, de Sport ou Especiais. Dada a fragilidade e limitações do parque automóvel da altura, os organizadores decidiram que a duração da prova seria de quatro horas. Com a excepção da “Guia 101” – que oficialmente se chamava “As 101 Voltas da Guia” e foi até hoje a única corrida de realizada no Circuito da Guia fora do contexto do Grande Prémio de Macau – nunca mais se realizou uma corrida desta natureza no circuito urbano mais famoso do Sudeste Asiático. Nesse remoto ano de 1969, a ideia inicial da Filial de Macau do Automóvel Clube de Portugal era organizar uma corrida de doze horas – as 12 Horas de Macau – mas esta acabou por ter apenas seis horas de duração. Muitos se interrogam sobre as razões de Macau nunca mais ter voltado a organizar uma prova de “endurance” e outros tantos ainda sugerem porque não fazê-la agora. Stéphane Ratel, o fundador da SRO Motorsports, a empresa co-organizadora da Taça do Mundo de GT da FIA, revelou, em entrevista recente, que foi abordado por um responsável de uma conceituada marca alemã que lhe sugeriu uma corrida de resistência dentro do Grande Prémio, algo que o empresário francês descartou de imediato. “Seria de facto emocionante, mas talvez também demasiado [para a estrutura do circuito]”, afirmou ao HM, Benjamin Franassovici, braço direito de Stéphane Ratel para a Ásia, e também Director do Campeonato GT World Challenge Asia e Co-Coordenador da Taça do Mundo de GT da FIA do Grande Prémio de Macau. Para o próprio, uma corrida deste género “exigiria que os organizadores fizessem alterações significativas ao evento como um todo.” Formato perfeito As provas de resistência em circuitos citadinos praticamente desapareceram. O Circuito Internacional de Vila Real, no norte de Portugal, tentou realizar uma prova de seis horas este ano, mas não o conseguiu por falta de quórum. Para além da dificuldade de cativar interessados e motivar o público para uma corrida tão longa, a FIA é bastante rigorosa no que respeita às normas de segurança nos reabastecimentos. O responsável pela maior competição regional de Grande Turismo nesta parte do globo, Benjamin Franassovici reconhece que “actualmente, o pitlane [do Circuito da Guia] não é suficientemente grande e seria necessário mais equipamento, como plataformas de combustível.” Mesmo que os obstáculos estruturais fossem ultrapassados, com a capacidade de organizar grandes eventos que a RAEM já nos habituou, existiria sempre um desafio suplementar que requeria um esforço considerável para ser superado, pois “isto teria um impacto logístico e orçamental que poderia ser prejudicial para os participantes internacionais e locais.” O próprio Benjamin Franassovici partilha da opinião generalizada de que o formato actual da Taça do Mundo de GT da FIA é a opção mais apropriada: “Pessoalmente, também acredito que o formato de ‘sprint’ é adequado para Macau. Existem inúmeras corridas de resistência para carros de GT em todo o mundo, mas muito poucos eventos de ‘sprint’ com pilotos profissionais. É algo que marca Macau.” Nos próximos dois anos, a Taça GT Macau vai manter o mesmo formato e acolher a Taça do Mundo de GT da FIA nos moldes que conhecemos. O que virá a seguir é uma incógnita, mas repetir 1954 é altamente improvável.
Sérgio Fonseca Desporto ManchetePromotores do Interior querem regressar ao Grande Prémio em 2024 Menos de duas semanas passaram desde a conclusão do 70.º Grande Prémio de Macau, mas já os promotores dos campeonatos de automobilismo do Interior da China tentam marcar posição para a edição número 71 do maior evento desportivo de carácter anual da RAEM O Campeonato da China de Fórmula 4 lançou o seu calendário para a temporada de 2024, colocando o Grande Prémio de Macau como a sua prova de encerramento, numa clara e pública demonstração de intenções sobre um eventual regresso à RAEM no próximo ano. Após três visitas consecutivas a Macau, o Campeonato Chinês de Fórmula 4 teve este ano a sua prova de encerramento agendada para o Circuito da Guia. Porém, a Comissão Organizadora do Grande Prémio acabou por optar pelos mais modernos e seguros monolugares Tatuus F4-T421 do revitalizado Campeonato do Sudoeste Asiático de Fórmula 4. Esta “derrota” gerou uma resposta imediata por parte do promotor do campeonato chinês que foi ganho este ano pelo jovem do território, Tiago Rodrigues. No próximo ano, o Campeonato Chinês de Fórmula 4, irá finalmente introduzir um monolugar de F4 da última geração. O novo Mygale M21-F4 vai substituir o desactualizado Mygale M14-F4, visto a correr no Grande Prémio de 2020 a 2022, que estava em uso desde 2015. O promotor da única competição nacional de monolugares da China apostará num calendário de seis provas, com a primeira a ser disputada no fim de semana do regresso do Grande Prémio da China de Fórmula 1, em Xangai, e a última agendada para o circuito citadino de Macau. Também o promotor do Campeonato da China de Carros de Turismo/TCR China, já divulgou às equipas o rascunho do calendário da próxima época. O Grande Prémio de Macau é a prova de final de ano, sendo que a competição onde correu André Couto esta temporada poderá optar por colocar a prova do Circuito da Guia como extra-campeonato, ao contrário deste ano, em que serviu de palco para a decisão dos títulos de pilotos e construtores. Mais ou menos fechado Com o regresso ao formato de fim de semana único, não se esperam grandes mexidas no programa do 71.º Grande Prémio de Macau. O acordo entre as autoridades competentes de Macau e a Federação Internacional do Automóvel (FIA) contempla a presença da Taça do Mundo de Fórmula 3 da FIA e a Taça do Mundo de GT da FIA no Circuito da Guia até 2025. O TCR World Tour ainda não anunciou o seu calendário para o próximo ano, mas dado o bom relacionamento entre o WSC Group e as entidades desportivas do território, é esperado que a Corrida da Guia volte a ser o palco para a prova de fim de temporada da maior competição internacional de carros de Turismo. O Grande Prémio de Motos de Macau, um dos elementos diferenciadores do evento, continua de boa saúde e ninguém acredita que o troféu bimarca Toyota GR86-Subaru BRZ, lançado com sucesso este ano pela Associação Geral Automóvel de Macau-China (AAMC), não tenha o seu lugar no evento do mês de Novembro. A sexta prova é com certeza a Taça de Carros de Turismo de Macau, que provavelmente regressa como a prova final do Campeonato da China de Turismo/TCR China, ao passo que uma sétima corrida no evento, mesmo num horário já por si apertado, não é teoricamente impossível, tendo tal acontecido pela última vez em 2016. Contudo, para além da Corrida de Fórmula 4, a Taça GT – Corrida da Grande Baía, é outra forte candidata caso essa “slot” seja aproveitada.
Mário Duarte Vozes70.º Grande Prémio de Macau, a outra efeméride Mário Duarte Duque * Este ano, volveram também 10 anos sobre as circunstâncias pelas quais se subtraiu ao edifício do Grande Prémio a sua Torre de Controlo original. A iniciativa foi movida pelo Sr. Eng. Costa Antunes em 2013, enquanto Coordenador da Comissão do Grande Prémio, com o propósito de desde logo ampliar o edifício com uma nova torre de controlo, recusando-se a consultar o autor da obra de arquitectura que granjeara o Prémio de Arquitectura da Associação dos Arquitectos de Macau de 1992 para edifícios institucionais. A questão foi notada pela comunicação social em Fevereiro de 2013, e também pelo autor da obra de arquitectura, tendo aquele dirigente assegurado que a iniciativa não se tratava de uma modificação à obra de arquitectura, mas de uma obra inteiramente nova feita por fases e, nesse caso, a consulta ao autor da obra original era desnecessária. Em ocasião seguinte, o autor da obra de arquitectura esclareceu a mesma comunicação social que na RAEM só existem obras feitas por fases quando fazem parte do mesmo projecto, cujo licenciamento se encontra em curso. De outra forma, a obra é isolada, como esta efectivamente era. Esse esclarecimento motivou o dirigente ter apelidado o autor da obra de arquitectura de mentiroso no seu contacto seguinte com a comunicação social, e de ter expressado, em nome da RAEM, que não mais iria invocar o nome do autor da obra de arquitectura no futuro. Na gíria, dir-se-ia: cada tiro, cada melro. O incidente determinou a intervenção do Secretário para os Assuntos Sociais e Cultura da RAEM, em Julho de 2013, que assegurou ao autor da obra de arquitectura ter havido comunicação deficiente por parte da Comissão do Grande Prémio de Macau e que, em circunstância alguma, a RAEM deixaria de invocar o nome do autor da obra; ou não estivesse em causa uma disposição da própria Lei Básica. Nesse seguimento, em Maio de 2013, o mesmo dirigente moveu e obteve autorização para a adjudicação de serviços de projecto de reconstrução do Edifício do Grande Prémio, denominado fase 2, com que deu início ao licenciamento da obra de reconstrução do edifício do Grande Prémio, em Junho de 2013, junto da DSSOPT, onde não se encontrava efectivamente em curso. Em Julho de 2013, começaram os trabalhos na Torre de Controlo, entretanto denominados fase 1. Em Agosto de 2013, a Comissão do Grande Prémio de Macau obteve autorização para a abertura do concurso público para a adjudicação da empreitada denominada “Obras de Demolições no Edifício do Grande Prémio de Macau” e, em Outubro de 2013, obteve autorização para adjudicar esses trabalhos. Em Outubro de 2013, os trabalhos na Torre de Controlo tiveram licença de utilização e, em Novembro de 2013, realizou-se o 60.º Grande Prémio. Surpreendentemente, logo em Janeiro de 2014, o Sr. Eng. Costa Antunes moveu e obteve autorização para a extinção de todo o procedimento de adjudicação das obras de demolição do Edifício do Grande Prémio e, em consequência disso, extinguir-se-ia por si o licenciamento da mesma obra, i.e. da fase 2, no caso de não ter continuidade por mais de 6 meses. A razão da extinção dos trabalhos de demolição do edifício do Grande Prémio teve por fundamento que a realização dessa obra comprometeria a realização do 61.º Grande Prémio de Macau. Como também comprometeria qualquer das edições seguintes do Grande Prémio, e nem sequer os anos da pandemia, entre 2020 e 2023, em que foi difícil trazer pilotos e equipas a Macau, serviram de oportunidade para programar tal obra. Em suma, o tempo revelou que não houve uma obra inteiramente nova feita por fases, que o dirigente sequer tinha condições para realizar uma obra inteiramente nova, apenas teve condições para decepar um corpo arquitectónico, nele instalando um implante, para o qual a consulta ao autor da obra de arquitectura era efectivamente devida. O tempo geralmente encarrega-se de revelar quais e como resvalam os actos de governação que assentam em narrativas ficcionadas. *Autor da obra de arquitectura
João Santos Filipe Desporto MancheteMotociclismo | Peter Hickman provou superioridade e alcançou quarta vitória Após dominar as sessões de qualificação e arrancar do primeiro lugar da grelha de partida, o piloto britânico nunca facilitou e alcançou mais um triunfo no Circuito da Guia Peter Hickman (BMW M1000RR) foi o vencedor do Grande Prémio de Motas, no sábado, uma prova que dominou desde o início, após ter partido do primeiro lugar da grelha de partida. Com este triunfo o britânico que representa as cores da equipa FHO Racing juntou mais uma vitória às três conquistadas em 2015, 2016 e 2018. “Tudo correu de acordo com o planeado”, afirmou Hickman no final. “Os pneus estiveram fantásticos, tudo funcionou na perfeição. O Davey (Todd) estava a pressionar-me no início, o que foi bom, porque quando ganhei uma vantagem, comecei a cometer erros”, reconheceu. Contudo, o piloto acabaria por se encontrar, momentos mais tarde. “Tive uma pequena conversa comigo mesmo e, pela décima volta, estava novamente focado”, acrescentou. A equipa FHO Racing é propriedade de Faye Ho, neta de Stanley Ho, e no final o britânico destacou a importância do colectivo. “Estou satisfeito pela Faye Ho e por toda a equipa, que trabalhou sem descanso para conquistar esta vitória”, realçou. A prova ficou marcada pelo acidente de Brian McCormack (BMW M1000RR), logo na volta inicial, e que envolveu também Nadieh Schoots (Yamaha R1), que caiu quando tentava evitar a moto do piloto caído. No entanto, como o azar de uns é a sorte de outros, a interrupção permitiu a Davey Todd (BMW M1000RR) ter uma nova oportunidade. O piloto abortou o primeiro arranque da corrida, e tudo apontava para a desistência, porém a interrupção deu tempo para resolver os problemas técnicos da BMW. “Foi o Peter Hickman que me disse que poderia ter um problema”, revelou Todd. “Ele viu algum fumo a sair da moto na volta de aquecimento e acabou por ser um tubo de óleo partido. Senti que o meu mundo tinha acabado, quando caminhava no ‘pit-lane’. No entanto, a equipa foi fantástica, continuaram a trabalhar para o caso de aparecer uma bandeira vermelha, que acabou por acontecer, portanto, pude tomar parte no segundo arranque”, acrescentou. “Um grande obrigado a Phil Crowe, ele cedeu-nos o tubo de substituição, dado que não tínhamos nenhum, e sem ele não teríamos voltado à corrida”, destacou. O último lugar do pódio foi ocupado por David Datzer (BMW M1000RR), que saiu da segunda linha da grelha de partida. O arranque esteve longe de ser ideal, com a perda de inúmeras posições, mas aos poucos subiu até ao terceiro lugar. “Fiquei desapontado com o meu arranque”, admitiu o piloto alemão. “No entanto, fui abençoado com uma grande moto, que foi preparada por uma grande equipa. Conseguir recuperar e chegar outra vez ao pódio de Macau é uma excelente conclusão do evento”, apontou. Em relação a Michael Rutter (BMW M1000RR), o recordista de vitórias no Circuito da Guia foi obrigado a desistir momentos depois do segundo arranque com problemas mecânicos. “Foi pena, dado que a moto tinha vindo a melhorar ao longo de todo o fim-de-semana”, disse o recordista de vitórias. “Já aqui ando há tempo suficiente para perceber que são coisas que acontecem”. Corrida Posição Piloto Moto Tempo 1.º Peter Hickman BMW M1000RR 29m16s090 2.º Davey Todd BMW M1000RR a 28s969 3.º David Datzer BMW M1000RR a 30s809 Alto Prestação de Brookes Peter Hickman foi de longe o melhor piloto ao longo do fim-de-semana. No entanto, o australiano Joshua Brookes merece também ser destacado porque conseguiu um excelente quarto lugar, naquela que foi a sua estreia no Circuito da Guia. Fica a expectativa de que num possível regresso no futuro possa melhorar ainda mais este lugar Baixo Queda de Hólan Todas as quedas de pilotos ao longo do fim-de-semana são de lamentar, pelas pesadas consequências. Contudo, o momento vivido por Hólan assumiu contornos dramáticos, uma vez que o piloto checo caiu na última curva do circuito, de forma violenta, quando estava com uma volta de atraso e não lutava por qualquer objectivo.
João Santos Filipe DesportoTCR World Tour | Norbert Michelisz vence no sábado e sagra-se campeão no domingo O experiente Rob Huff esteve na luta pelo título até à oitava volta da segunda corrida, mas pagou o preço de vários toques na traseira de Urrutia. Quando o capot se soltou, partiu-lhe o pára-brisas e obrigou-o a parar nas boxes. Frédéric Vervisch (Audi RS3 LMS) venceu a Corrida da Guia Norbert Michelisz (Hyundai Elantra N) sagrou-se o primeiro campeão do TCR World Tour, superando ao longo do fim-de-semana os rivais Rob Huff (Audi RS3 LMS) e Yann Ehrlacher (Lynk & Co 03 TCR). O húngaro venceu a corrida de sábado, e cimentou uma vantagem que lhe permitiu gerir o andamento no domingo, com a Corrida da Guia a ser conquistada por Frédéric Vervisch (Audi RS3 LMS). “É muito bom ser o primeiro campeão. Não sei muito bem o que dizer. Vencer uma corrida, num circuito como este… estou muito orgulhoso, sinto-me sem palavras. Estou incrivelmente feliz”, afirmou Norbert Michelisz, após o oitavo lugar na segunda corrida, que lhe possibilitou a conquista do título. “Foi uma época muito difícil. Começou bem, mas tivemos momentos muito complicados. Olho para esta época e só me faz lembrar uma montanha russa, com muitos altos e baixos, mas felizmente terminou da melhor forma”, acrescentou. O grande passo na direcção do título foi dado no sábado, quando o piloto que tripula o Hyundai venceu a prova, enquanto Huff foi terceiro e Ehrlacher sexto. Os rivais ficavam assim a 18 pontos e 20 pontos, uma distância que permitia ao campeão do WTCR de 2019 fazer uma corrida de gestão. Golpe de teatro Na corrida de domingo confirmou-se o título, depois de um grande golpe de teatro, que afectou Huff, quando o britânico estava em boa posição para conquistar o título do TCR World Tour. Depois de rodar em quarto lugar durante grande parte da prova, atrás de Thed Bjork (Lynk & Co), o inglês precisava de terminar pelo menos no segundo lugar, dado que Michelisz era nono, para ter hipóteses de sonhar com o título. Contudo, quando chegou a terceiro, Huff começou a dar vários toques na traseira de Santiago Urrutia (Lynk & Co), de forma a pressionar o adversário. Porém, o piloto do Audi acabou por pagar o preço, com o capot abrir-se, perto da curva Melco, e a bloquear a vista ao britânico, que não teve outra alternativa se não parar nas boxes e desistir do sonho. Quanto a Ehrlacher, terminou a prova de domingo no terceiro lugar, o que foi insuficiente para obter o título. No entanto, o francês teve muito perto de abandonar, quando na curva do Hotel do Mandarim tocou no muro, conseguindo, ainda assim, controlar a viatura e prosseguir em prova. “Ele (Michelisz) merece os parabéns, fez tudo o que tinha de fazer para ganhar o título no fim-de-semana e não cometeu erros. É um título merecido”, afirmou Ehrlacher, no final. “Nós cometemos muitos erros ao longo do campeonato e pagámos o preço”, acrescentou. Por sua vez, Frédéric Vervisch, colega de equipa de Huff, foi o vencedor da corrida de domingo. Corrida 1 Posição Piloto Carro Tempo 1.º Norbert Michelisz Hyundai Elantra N 22m41s912 2.º Néstor Girolami Honda Civic Type R a 0s598 3.º Rob Huff Audi RS3 LMS a 1s993 Corrida 2 Posição Piloto Carro Tempo 1.º Frédéric Vervisch Audi RS3 LMS 32m26s904 2.º Santiago Urrutia Lynk & Co 03 TCR a 3s714 3.º Yann Ehrlacher Lynk & Co 03 TCR a 3s993 Alto Emoção da prova Com poucas interrupções, a corrida de domingo do TCR World Tour foi uma das mais interessantes de acompanhar. E se há provas em Macau frustrantes com interrupções frequentes, a prova de ontem foi praticamente o oposto, o que tornou o evento mais agradável para quem se deslocou ao Circuito da Guia. Baixo Precipitação de Huff Rob Huff tem uma história de amor com Macau, onde somou várias vitórias na carreira. Porém, também tem momentos baixos, como o toque em Ma Qing Hua em 2020. Ontem, o inglês, que estava na luta pelo título, voltou a conhecer o lado negativo da moeda, com vários toques em Urrutia. Numa altura em que ainda não precisava de pressionar tão agressivamente o adversário, até porque poderiam surgir mais hipótese de ultrapassagem, hipotecou qualquer hipótese de conquistar o título.
João Santos Filipe Desporto70º Grande Prémio | Consagração de Lei Kit Meng A edição deste ano do Grande Prémio de Macau vai ficar na memória de Lei Kit Meng (Toyota GR 86), depois de no sábado ter vencido a corrida do Desafio do 70.º Aniversário. No final, o piloto, que chegou a competir na Fórmula 3, não evitou as lágrimas. Lei não foi o mais rápido, e apenas terminou em segundo, atrás de Adrian Chung (Toyota GR 86). Contudo, o piloto de Hong Kong foi penalizado em 10 segundos, por partida falsa. Chan Chi Ha (Toyota GR 86) e Loo Long Yin (Toyota GR 86) completaram os restantes lugares do pódio. Na segunda corrida do Desafio do 70.º Aniversário, realizada ontem, Adrian Chung evitou os erros à partida e ganhou com grande à vontade, mostrando que esteve muito acima de toda a concorrência. O pódio ficou completo com Loo Long Yin e Chan Chi Ha. Rui Valente (Subaru BRZ), que se mostrou sem ritmo para lutar pelos lugares da frente ao longo do fim-de-semana, conseguiu a 9.ª posição na corrida de sábado, mas ontem acabou por desistir, depois de ter ficado envolvido no acidente na Curva do Hotel Lisboa.
João Santos Filipe Desporto MancheteTaça GT Macau | Raffaele Marciello leva Mercedes ao lugar mais alto do pódio O suíço foi o vencedor da Taça GT Macau – Taça do Mundo de GT da FIA, num fim-de-semana em que o construtor de Estugarda arrasou a concorrência. Edoardo Mortara criticou Maro Engel, que com problemas mecânicos atrasou os restantes concorrentes no recomeço da prova e permitiu a Marciello distanciar-se na frente Raffaele Marciello foi o vencedor da Taça GT Macau, num fim-de-semana em que o Mercedes AMG GT3 esteve sempre muito acima da concorrência. O suíço despediu-se assim do construtor alemão com a segunda vitória no Circuito da Guia, um feito que tinha alcançado pela primeira vez em 2019, também ao volante de um Mercedes. “Estou muito feliz com a vitória, porque a equipa é praticamente a mesma de 2019. É uma combinação vencedora!”, afirmou Marciello. “Em comparação com as outras corridas, Macau é especial também por ser uma prova em que não partilho o carro com mais ninguém, pelo que é um resultado que depende só de mim”, acrescentou. “Fiquei feliz por terminar o meu percurso com a Mercedes AMG desta forma”, completou. Com os Mercedes a mostrarem-se bem mais rápidos que a concorrência, a principal preocupação para Marciello foi o colega de equipa, Maro Engel, vencedor da prova em 2014 e no ano passado. Porém, o piloto alemão mostrou ter como prioridade a vitória da marca, mais do que o triunfo individual, pelo que não correu riscos de maior na altura de pressionar o colega de equipa. A vitória de Raffaele Marciello ficou praticamente confirmada, após a saída do Safety Car, que tinha sido chamado à pista, depois do acidente de Chen Weian na Curva do Hotel Lisboa. Na altura do recomeço, o carro de Engel perdeu a potência, o que permitiu a Marciello cavar uma distância de vários segundos para a concorrência, mas que também significou um fim inglório para a prova do alemão. Mais atrás, Edoardo Mortara , o Senhor Macau, bem tentou rodar próximo dos rivais. E na zona menos lenta até conseguia aproximar-se, mas a partir da Curva Melco até à Curva do Hotel Lisboa, onde é possível ultrapassar, o Audi R8 LMS nunca mostrou ter a potência necessária para permitir a ultrapassagem. E se o problema tinha sido identificado no sábado, durante a corrida de Qualificação, a situação não se alterou no domingo. O segundo lugar foi assim realisticamente o melhor que o suíço poderia ambicionar. “Não sei se a desistência do Engel me ajudou muito, porque a distância para a frente cresceu. Fui muito pressionado pelos BMW, atrás de mim e para ser sincero nem sei como mantive a vantagem do segundo lugar”, reconheceu Mortara. “Consegui o segundo lugar e fiquei muito feliz”, frisou. Contudo, Mortara não deixou de criticar Engel, por considerar que o piloto da Mercedes devia ter entrado para a boxes, antes da saída do Safety Car, para não atrasar os outros concorrentes. “O Maro teve um problema, e na minha opinião se tens um problema tens de ir para as boxes”, indicou. “Perdi muito tempo atrás dele no recomeçou, porque após a saída do Safety Car não podemos ultrapassar antes da linha de meta”, vincou. “Foi uma manobra muito suja e acho que o Marciello não precisava disto para ganhar”, criticou. No lugar mais baixo do pódio terminou Augusto Farfus (BMW M4 GT3), vencedor da edição de 2018 da prova. O simpático brasileiro nunca teve ritmo para andar entre os da frente, mas conseguiu aproveitar as desistências de Engel e de Sheldon Van der Linde, para conquistar mais um pódio. “Caí no início e depois limitei-me a tentar sobreviver. Beneficiei dos azares dos outros, mas Macau é uma pista onde uma pessoa precisa de ter sorte e eu tive”, disse Farfus. “Vou para casa com um sorriso, porque terminei a época com um pódio”, acrescentou. Taça GT Macau Posição Piloto Carro Tempo 1.º Raffaele Marciello Mercedes AMG GT3 38m35s554 2.º Edoardo Mortara Audi R8 LMS GT3 a 2s510 3.º Augusto Farfus BMW M4 GT3 a 4s295 Alto Hello Kitty É estranho ver um desenho animado como a Hello Kitty associado a carros tão agressivos como os GT. No entanto, o piloto Adderly Fong arriscou com uma decoração a antecipar as celebrações do 50.º aniversário da Hello Kitty e causou furor. Durante dias, foram várias as filas na banca de venda de merchadising para comprar miniaturas do Audi R8 LMS com a decoração especial ou outros materiais, como peças de roupa. Baixo Domínio da Mercedes As corridas de GT são uma das grandes atracções do Grande Prémio de Macau, não só pela espectacularidade dos carros, mas pela qualidade de topo dos pilotos que nos visitam. Contudo, num circuito em que é sempre muito difícil ultrapassar, foi uma pena que a Mercedes estivesse tão acima dos rivais, o que retirou alguma emoção da corrida. Isto sem tirar mérito ao trabalho do construtor.