DSEC | Inflação fixou-se em 0,92% em Abril

O Índice de Preços no Consumidor (IPC) em Macau subiu 0,92 por cento em Abril, em termos anuais, foi anunciado na sexta-feira. Os bens e serviços, os preços da educação, da saúde e do vestuário e calçado registaram as maiores subidas, 5,05, 3,02 e 2,54 por cento, respectivamente, em termos anuais, indicou a Direcção de Serviços de Estatística e Censos (DSEC), em comunicado.

O índice de preços da secção dos produtos alimentares e bebidas não alcoólicas (+1,34 por cento) e da habitação e combustíveis (+0,52 por cento) aumentou face ao mesmo mês do ano passado, em virtude do “acréscimo dos preços das refeições adquiridas fora de casa, do gás de petróleo liquefeito e da electricidade”, acrescentou.

Por seu turno, o índice de preços da secção dos transportes (-3,49 por cento) e o das comunicações (-0,07 por cento) baixaram em termos anuais. No mês em análise, o IPC desceu 0,02 por cento, face a Março de 2024, refere-se ainda no comunicado.

Tendo em conta a média do IPC geral dos 12 meses terminados no passado mês de Abril, a DSEC deu conta de uma subida de 1,04 por cento face aos 12 meses imediatamente anteriores. Neste período, as autoridades salientam os “crescimentos mais notáveis” dos índices de preços da secção da educação (+6,59 por cento), o da recreação e cultura (+6,47 por cento) e o do vestuário e calçado (+4,61 por cento).

26 Mai 2024

Hotelaria| Registado novo recorde com 1,32 milhões de hóspedes em Janeiro

Os estabelecimentos hoteleiros de Macau fixaram um novo recorde, ao acolherem mais de 1,32 milhões de hóspedes em Janeiro, o número mais elevado de sempre para o primeiro mês do ano, foi ontem anunciado.

De acordo com dados oficiais da Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC), o número de hóspedes nos 46 mil quartos em 141 hotéis e pensões da região chinesa subiu 55,7 por cento em comparação com o mesmo mês do ano passado e 7,4 por cento face a 2019.

O anterior recorde para Janeiro, quase 1,23 milhões de hóspedes, tinha sido fixado no início de 2019, antes da pandemia de covid-19, numa altura em que Macau tinha apenas 39 mil quartos em 116 estabelecimentos hoteleiros.

Apesar do aumento do número de quartos e de hotéis e pensões, a ocupação média atingiu 85,9 por cento, mais 14,5 pontos percentuais do que em Janeiro de 2023, mas ainda longe da taxa de 93 por cento registada em 2019.

O preço médio dos quartos de hotel em Macau também aumentou em Janeiro, mais 19,2 por cento em comparação com o mesmo mês de 2023, de acordo com dados da Associação de Hotéis de Macau, que reúne 43 hotéis locais.

Um relatório, divulgado pela Direção dos Serviços de Turismo, revelou que o preço médio se fixou em 1.397 patacas no mês passado, mais 6,8 por cento do que em Janeiro de 2019, antes do início da pandemia.

Os números traduzem uma recuperação no sector do turismo de Macau, que começou, a partir de Dezembro de 2022, a cancelar a maioria das medidas de prevenção e contenção no território, que, à semelhança da China continental, seguiu a política ‘zero covid’.

No início de Janeiro de 2023, a região chinesa abriu as fronteiras a todos os estrangeiros, incluindo turistas, invertendo uma proibição que durou quase três anos.

Em 2023, os hotéis e pensões de Macau acolheram 13,6 milhões de hóspedes, mais 165,4 por cento do no ano anterior, e com uma ocupação média de 81,5 por cento, mais do dobro do registado em 2022, revelou a DSEC.

3 Mar 2024

DSEC | Vong Sin Man tomou posse como director

Vong Sin Man e Lai Ka Chon tomaram ontem posse como director e vice-director da Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC), numa cerimónia presidida por Lei Wai Nong, secretário para a Economia e Finanças.

Durante o seu discurso, Lei Wai Nong indicou que os nomeados têm “uma vasta experiência de trabalho e capacidade profissional” e deixou como tarefas a união do pessoal da DSEC, o cumprimento das políticas das linhas de acção governativa e a realização de esforços para o desenvolvimento sustentável da RAEM.

Por outro lado, o secretário deixou o aviso de que a “DSEC, como serviço responsável pela produção estatística, necessita de se adaptar à tendência de desenvolvimento socioeconómico, adoptando métodos científicos e objectivos avançados para optimizar continuamente os serviços estatísticos e realizar devidamente as acções de divulgação e promoção”.

Por sua vez, Vong Sin Man “agradeceu a confiança” e prometeu “empenhar-se no desempenho das funções da direcção e colaborar estreitamente com a equipa dos serviços, no sentido de promover trabalhos estatísticos ainda mais precisos, oportunos e aplicáveis”. Vong definiu também como prioridade elaborar “indicadores complementares, em articulação com o Plano de Desenvolvimento da Diversificação Adequada da Economia”.

Vong Sin Man foi vogal executivo do Conselho de Administração do Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento de Macau, membro do Conselho de Administração da Autoridade Monetária de Macau, técnico agregado e assessor do Gabinete do Secretário para a Economia e Finanças, e chefe da Divisão de Promoção e Difusão de Informação da DSEC.

18 Jan 2024

IAS | Mais de 200 mil pessoas em Macau jogam a dinheiro

Cerca de 2.568 residentes sofrem do vício do jogo. Em cerca de 30 por cento dos casos, os visados apresentam-se em estado de negação. Os dados foram revelados ontem por Wu I Mui, chefe da Divisão de Prevenção e Tratamento do Jogo Problemático do Instituto de Acção Social (IAS)

 

Mais de 30 por cento da população do território tem o hábito de jogar. Os dados foram revelados por Wu I Mui, chefe da Divisão de Prevenção e Tratamento do Jogo Problemático do Instituto de Acção Social (IAS), quando participou ontem no Fórum Macau, do canal chinês da Rádio Macau.

Segundo Wu I Mui, que citou a pesquisa mais recente do IAS, 30,1 por cento da população do território joga. O número, no entanto, não significa que todos os envolvidos têm problemas com o jogo.

Tendo em conta a população de Macau no final de Junho, que de acordo com os Serviços de Censos e Estatística (DSEC) era de 678,8 mil pessoas, os números representam um total de 203.640 pessoas, praticamente um terço da população.

Em termos do vício do jogo, este afecta 0,45 por cento dos residentes. Segundo os dados mais recentes da DSEC, no final do ano passado o território tinha 570,7 mil residentes. Cerca de 2.568 sofrem do vício do jogo.

Ao nível da proporção com problemas com o jogo, Wu I Mui indicou que a situação mais grave foi atingida quando cerca de seis por cento dos residentes eram viciados no jogo. Nessa altura, que os dados do IAS identificam como 2007, a população local era de 538 mil pessoas, de acordo com um comunicado do Gabinete de Comunicação Social, de 2008, o que significa que seis por cento representa 32.280 pessoas.

 

Graus diferentes

Entre os identificados como viciados no jogo, cerca de 30 por cento são considerados casos sérios, que nem sequer reconhecem a existência de um problema.

Nos restantes 70 por cento, a chefe da Divisão de Prevenção e Tratamento do Jogo Problemático indicou que as pessoas têm a capacidade para admitirem que sofrem de um problema.

Também neste aspecto Wu considera que em comparação com o passado a situação mudou radicalmente. De acordo com as explicações da responsável, há cerca de 10 anos, era maior o número de pessoas com o vício do jogo que recusava ter um problema do que aquele que conseguia aperceber-se da situação em que se encontrava.

Quanto aos pedidos de ajuda, nas declarações ao canal chinês da Rádio Macau, Wu I Mui explicou que antes da pandemia havia cerca de 140 pedidos de ajuda por ano. No entanto, com as restrições do Governo, houve menos gente a sair de casa e os pedidos desapareceram. Porém, na primeira metade deste ano já se registaram 19 pedidos, o que para Wu significa que as pessoas estão a retomar as suas actividades normais.

21 Set 2023

Desemprego | Taxa de residentes desce para 3,5% em Junho

A taxa de desemprego geral no trimestre entre Abril e Junho deste ano situou-se em 2,8 por cento, enquanto a taxa de desemprego de residentes de Macau desceu 0,1 por cento para 3,5 por cento, em relação ao trimestre anterior (de Março a Maio). Segundo dados revelados na sexta-feira pela Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC), a taxa de subemprego manteve-se inalterada em 1,8 por cento.
No final da primeira metade de 2023, a taxa de actividade na RAEM foi 67,7 por cento, com cerca de 371.800 pessoas. Deste universo, cerca de 361.400 estavam empregados, com o número de residentes em actividade a subir para 282.600 com a entrada de 1.400 residentes no mercado de trabalho.
A DSEC indica que Junho fechou com menos 100 pessoas desempregadas, para um total de 10.400. Entre os que procuram um novo emprego, a maioria são provenientes dos sectores da construção, jogo e actividades de promoção de jogo (junkets).   
Em relação aos que procuram o primeiro emprego, a DSEC dá conta de uma subida de 2,7 por cento, com as pessoas que procuram entrar no mercado de trabalho a representar 7,3 por cento da população desempregada.
No final do segundo trimestre deste ano, a mediana do rendimento mensal do emprego da população empregada cifrou-se em 17.000 patacas e a dos residentes empregados fixou-se em 20.000 patacas, sendo ambas idênticas às do primeiro trimestre de 2023.

14 Ago 2023

DSEC | Indústrias emergentes terão estatísticas específicas

A Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC) está a elaborar um novo quadro estatístico relativo às indústrias emergentes que irão traduzir para números os sectores abrangidos pela política do Governo “1+4”.

A informação consta na resposta a uma interpelação escrita do deputado Leong Sun Iok e é revelada por Wong Chi Hong, director dos Serviços para os Assuntos Laborais (DSAL).

Numa primeira fase, está a ser iniciada a recolha de dados para a elaboração de indicadores estatísticos que possam avaliar o desenvolvimento das novas indústrias. A necessidade de elaborar novas estatísticas impõe-se devido ao facto de os actuais dados não estarem de acordo com as novas políticas consideradas como prioritárias pelo Governo. Neste momento, vigoram normas nacionais de classificação e documentos estatísticos da Zona de Cooperação Aprofundada entre Guangdong e Macau em Hengqin.

O director da DSAL disse ainda que esta entidade tem cooperado com diversas cidades da Grande Baía para lançar exames profissionais de reconhecimento de competências e apoiar os residentes locais a serem mais competitivos no mercado laboral da Grande Baía.

25 Jul 2023

Turismo | Índice de preços com subida de quase 20%

O Índice de Preços Turísticos (IPT) foi de 137,24 no segundo trimestre de 2023, o que significa um crescimento de 19,47 por cento, face ao trimestre homólogo de 2022. De acordo com os dados revelados ontem pelos Serviços de Estatística e Censos (DSEC) a subida deveu-se ao facto de os preços dos quartos de hotel e dos doces de pastelarias terem ficado mais caros.
Em comparação com o preço do trimestre homólogo de 2022, os preços do alojamento aumentaram 150,74 por cento, enquanto os preços das actividades de divertimento e culturais cresceram 17,06 por cento. Por sua vez, o preço do vestuário e calçado aumentou em termos anuais 7,07 por cento.
No segundo trimestre de 2023, o IPT desceu ligeiramente 0,70 por cento, quando comparado com o primeiro trimestre do ano. O índice de preços da secção alojamento diminuiu 10,56 por cento, em termos trimestrais, em virtude da queda de preços dos quartos de hotel. Por seu turno, o índice de preços da secção vestuário e calçado cresceu 8,92 por cento, em termos trimestrais, graças ao lançamento do vestuário de Verão.
O IPT reflecte a variação de preços dos bens e serviços adquiridos pelos visitantes em Macau.

14 Jul 2023

Taxa de Inflação cresceu 0,85 por cento em Abril

A taxa de inflação voltou a subir em Abril, crescendo 0,85 por cento face ao período homólogo do ano passado. A realidade demonstrada pelos dados dos serviços de estatística segue uma linha ascendente nos últimos 17 meses. A subida do mês passado foi impulsionada por propinas, salários de empregadas domésticas, preços de refeições, hotéis, fruta e gasolina

 

A taxa de inflação em Macau cresceu 0,85 por cento em Abril, comparativamente a igual mês do ano passado, informou a Direção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC). A inflação verificada em Abril culmina um período de 17 meses de subidas sucessivas, ciclo iniciado em Dezembro de 2021, depois de três trimestres de deflação provocada pela paralisia económica resultante do combate à pandemia.

“O crescimento foi impulsionado, principalmente, pela ascensão das propinas escolares e dos salários dos empregados domésticos, assim como pela subida dos preços: das refeições adquiridas fora de casa, dos quartos de hotéis, da fruta e da gasolina”, lê-se no comunicado.

No mês em análise, o índice de preços no consumidor geral subiu 0,15 por cento, face a Março de 2023. Os índices de preços das secções da recreação e cultura e do vestuário e calçado subiram 1,32 e 0,93 por cento, respectivamente, em termos mensais, graças à subida dos preços dos quartos de hotéis e ao lançamento do vestuário de Verão.

O índice de preços da secção dos produtos alimentares e bebidas não alcoólicas cresceu 0,41 por cento, em termos mensais, devido principalmente ao aumento dos preços: das refeições adquiridas fora de casa; dos produtos hortícolas e da fruta.

Por seu turno, os índices de preços das secções dos transportes, dos equipamentos e serviços domésticos e das bebidas alcoólicas e tabaco diminuíram 0,52, 0,20 e 0,20 por cento, respectivamente, em termos mensais.

 

O outro lado do espelho

“Todavia, a diminuição das rendas de casa e a redução dos preços dos bilhetes de avião compensaram parte do crescimento do índice de preços”, acrescentou a nota. A DSEC aponta ainda que, entre os índices de preços das secções de bens e serviços, os das secções da educação e dos equipamentos e serviços domésticos aumentaram 9,99 por cento e 4,68 por cento, respectivamente, em termos anuais.

Porém, o índice de preços da secção da habitação e combustíveis baixou 1,97 por cento.

No que diz respeito ao índice de preços no consumidor médio dos 12 meses terminados em Abril, subiu 0,99 por cento, em relação aos 12 meses imediatamente anteriores, indicou a DSEC.

22 Mai 2023

DSEC | Registadas mais de três mil mortes em 2022

No ano passado morreram 3.004 pessoas em Macau, de acordo com a actualização da Direcção de Serviços de Estatística e Censos (DSEC). Este é o registo mais elevado de sempre e representa um aumento de 30 por cento face ao ano anterior, quando tinham sido registadas 2.320 mortes.

Inicialmente, a DSEC declarou terem morrido 773 pessoas em Dezembro do ano passado. A estatística foi apresentada como provisória, e antes de ser corrigida deixava o número total de mortes ao longo do ano passado em 2.992 óbitos.

Agora, a DSEC apresentou os números finais de Dezembro, que contam com mais 12 mortes face ao valor provisório, ou seja, um total de 785 óbitos. A alteração de 0,4 por cento face ao número inicial faz com que a mortalidade no território ultrapasse pela primeira vez a barreira dos 3 mil óbitos e se fixe em 3.004 mortes.

Até ao final do ano passado, Dezembro tinha sido o mês mais mortal, com 785 óbitos. Antes deste registo, era preciso recuar até Janeiro de 2016 para encontrar o mês mais devastador, quando se verificaram 250 mortes.

Contudo, o início do corrente ano mostrou-se ainda mais mortal. De acordo com os dados da DSEC – que não deixam de ser provisórios apesar de já terem passado quase três meses – registaram-se 798 mortes em Janeiro.

Coexistência com o vírus

O aumento da mortalidade no território coincidiu com a adopção da política de coexistência com o vírus. Foi em Dezembro que as autoridades decidiram abandonar a política de zero casos, em consonância com a determinação do Governo Central. Nesse período, a vaga de infecções terá infectado cerca de 70 por cento da população, segundo as autoridades.

Estes dados indicam também que, à imagem do que se passou um pouco por todo o mundo, a coexistência com o vírus levou à mortalidade excessiva, ou seja, um aumento da mortalidade considerado anormal para a altura do ano à luz das condições normais.

Com a mudança de política e a vaga de infecções, os Serviços de Saúde enfrentaram grandes dificuldades não só para responder aos pedidos de auxílio, mas também para lidar com os óbitos. Estas foram dificuldades que se arrastaram até Janeiro deste ano.

No entanto, a mortalidade em Dezembro não permite comparações com os meses anteriores, porque nesse mês o Governo decidiu alterar os critérios de classificação de mortes por covid-19. As alterações tornaram o critério para mortes de covid-19 mais restrito do que nos meses anteriores.

20 Abr 2023

Economia | Restaurantes em recuperação

Em Janeiro deste ano, o volume de negócios dos restaurantes de Macau registou um aumento de 45,8 por cento face a Janeiro de 2022. Os dados fazem parte do “Inquérito de conjuntura à restauração e ao comércio a retalho referente a Janeiro de 2023”, elaborado pela Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC) com base em entrevistas com alguns dos proprietários.

Em comunicado, a DSEC explica o crescimento do volume de negócios com o “alívio das medidas antiepidémicas para a entrada em Macau” e os “feriados do Ano Novo Lunar”.

Os volumes de negócios dos restaurantes ocidentais e dos restaurantes chineses subiram assim 75,7 por cento e 64,4 por cento, respectivamente. Uma vez que a divisão é feita entre restaurantes chineses e ocidentais, o comunicado não permite saber as tendências para os restaurantes com comida japonesa, coreana ou tailandesa.

Quanto ao comércio a retalho, o volume do negócio cresceu 35,3 por cento, em termos anuais. O aumento foi mais significativo nos negócios dos relógios e joalharia com o crescimento a atingir 65,8 por cento. Na área produtos cosméticos e de higiene e nos artigos de couro os aumentos foram de 46,6 por cento e 43 por cento, respectivamente Já o sector automóvel registou uma tendência contrária, com uma redução de 6,3 por cento.

20 Mar 2023

DSEC | Comércio por grosso e retalho com mais trabalhadores

A Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC) revelou que no quarto trimestre de 2022 o número de trabalhadores na área do comercio por grosso e retalho aumentou 4,5 por cento, face ao mesmo período de 2021. Só no sector do retalho o número de trabalhadores totalizou 41.017 trabalhadores, mais 4,1 por cento face ao período homólogo de 2021.

Pelo contrário, os salários destes trabalhadores foram, em média, 13.740 patacas, uma quebra de 1,7 por cento em termos anuais. Na área da segurança registaram-se 12.974 trabalhadores, que representa uma quebra de 0,4 por cento, com a remuneração média a ser de 12.880 patacas, menos 5,2 por cento. Nesta área, o número de vagas disponíveis foi de 1.111, menos 59 em termos anuais.

Em contraste, o número de vagas na área do comércio por grosso e retalho foi 2.632, ou seja, mais 796 em termos anuais. Para 86,9 por cento das vagas para seguranças foi exigido o equivalente ao ensino secundário geral ou inferior, bem como para 65,3 por cento das vagas na área do comércio por grosso.

14 Mar 2023

Jogo | Ano encerra com menos trabalhadores

Dados da Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC) revelam que houve uma quebra de trabalhadores do jogo no quarto trimestre do ano passado. Havia, no total, 52.174 mil, menos 2.665 funcionários em termos anuais. Relativamente aos croupiers eram 23.721, menos 685, enquanto o pessoal dos serviços e vendedores era 3.967, uma quebra homóloga de 932.

Por outro lado, os dados da DSEC revelam uma subida nos salários: em Dezembro de 2022 a remuneração média, sem contar com prémios ou participações nos lucros, dos trabalhadores do jogo era de 23.680 patacas, um aumento de 1,8 por cento face a Junho do ano passado. No entanto, em termos anuais, os salários baixaram ligeiramente, 0,1 por cento. A remuneração média dos croupiers foi de 19.800 patacas, menos 1,1 por cento em termos anuais.

Durante o quarto trimestre de 2022, 99 trabalhadores foram recrutados e 803 deixaram o emprego. A taxa de recrutamento de trabalhadores, de 0,2 por cento, foi idêntica à do quarto trimestre de 2021, enquanto a taxa de rotatividade, de 1,5 por cento, aumentou 0,6 pontos percentuais, em termos anuais. Já a taxa de vagas desceu para um nível próximo de zero.

A DSEC aponta que “estes indicadores reflectem que a procura de mão-de-obra no sector das lotarias e outros jogos de aposta continuou relativamente baixa”.

7 Mar 2023

Hotéis fecham 2022 com segunda pior taxa de ocupação de sempre

A taxa de ocupação hoteleira em Macau foi de 38,4% no ano passado, o segundo valor mais baixo em mais de duas décadas, e menos 11,7 pontos percentuais do que em 2021, foi ontem anunciado.

Segundo dados oficiais que remontam a 1997, o pior ano para os hotéis do território foi 2020, no início da pandemia de covid-19, com uma taxa de ocupação de 28,6%, devido à proibição que durante vários meses a China impôs às viagens para Macau.

A cidade registou em 2022 5,11 milhões de hóspedes, ou seja, menos 22,8% em termos anuais, nos cerca de 37 mil quartos disponíveis nos 123 hotéis, indicou, em comunicado, a Direção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC).

Em dezembro, a taxa de ocupação hoteleira na região administrativa especial chinesa fixou-se em 42,8%, menos 12 pontos percentuais do que no mesmo mês de 2021, enquanto o número de hóspedes caiu 29,8% para 457 mil. O número de visitantes baixou drasticamente no território desde o início da pandemia de covid-19.

Macau, que à semelhança do interior da China seguia a política ‘zero covid’, apostando em testagens em massa, confinamentos de zonas de risco e quarentenas, anunciou em dezembro o cancelamento da maioria das medidas de prevenção e contenção, após quase três anos de rigorosas restrições.

Com o alívio das medidas de prevenção contra a covid-19, a cidade registou 451 mil visitantes durante a semana do Ano Novo Lunar, quase o triplo de 2022, avançou no domingo a Direção dos Serviços de Turismo.

As autoridades salientaram ainda, em comunicado, que a média da taxa de ocupação hoteleira foi de 85,7%, com um pico no terceiro dia do Ano Novo Lunar (24 de janeiro), de 92,1%.

No mesmo comunicado de hoje, a DSEC revelou que em dezembro o número de visitantes que participaram em excursões organizadas foi de 6.100, mais do dobro face ao mês homólogo de 2021, mas muito longe do valor de 543.000 registado em dezembro de 2019.

A 21 de janeiro, o Chefe do Executivo, Ho Iat Seng, afirmou ainda não saber “se é possível concretizar, dentro de uma ou duas semanas, a retoma das excursões” da China continental para Macau, algo anunciado em setembro.

31 Jan 2023

Agosto com quebra anual de turistas na ordem dos 19%

O número de visitantes em Macau no mês passado foi de 331.397 visitantes, o que representa um aumento de 3.295,8 por cento face a Julho deste ano. Segundo a Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC), tal aumento deve-se ao “alívio das medidas restritivas nos postos fronteiriços Zhuhai-Macau no início de Agosto”, depois de um mês de fronteiras fechadas. No entanto, em termos anuais, houve uma quebra do número de turistas em 19 por cento.

Os dados mostram ainda que, em Agosto, o número de turistas foi de 177.640, um aumento de 17,5 por cento, mas o número de excursionistas foi de 153.757, uma quebra de 40,4 por cento. Os turistas ficaram uma média de cinco dias em Macau, um aumento, em média, de 1,5 dias em termos anuais. Tal deve-se ao facto de “alguns turistas terem prolongado até Agosto a sua saída de Macau por causa do anterior impacto gerado pela pandemia”.

Relativamente à origem dos visitantes, os cidadãos do Interior da China continuaram a dominar, tendo sido 290.138, mais 21,5 por cento em termos anuais, dos quais 124 mil tinham visto individual. O número de turistas oriundas das nove cidades da Grande Baía foi de 184.535, dos quais 38,9 por cento viajaram de Zhuhai. Os números de visitantes de Hong Kong e de Taiwan corresponderam a 36.205 e 4.384, respectivamente.

Entre Janeiro e Agosto, Macau recebeu 3.806.263 visitantes, menos 25,8 por cento face ao período homólogo do ano passado. Os números de excursionistas, 2.341.772, e de turistas, 1.464.491, decresceram 6,5 e 44,2 por cento, respectivamente.

20 Set 2022

Restaurantes com quebras de negócio acima de 70%

Dados da Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC) revelam que o sector da restauração teve, em Julho, uma quebra de 71,4 por cento no volume de negócios, em comparação com o mês de Julho do ano anterior. Destaque para os restaurantes de comida japonesa e coreana, que registaram quebras no negócio na ordem dos 85,6 e 83,1 por cento, respectivamente.

Entre Junho e Julho deste ano, a quebra foi de 52,5 por cento no sector da restauração, sendo que os volumes de negócios dos restaurantes chineses e dos restaurantes japoneses e coreanos baixaram 73 e 71,7 por cento, respectivamente. A DSEC aponta que estes dados se devem ao impacto gerado pela pandemia na economia.

Relativamente ao comércio a retalho, em Julho, “o volume de negócios dos retalhistas entrevistados baixou 82 por cento em termos anuais”, com destaque para uma perda de 96,3 por cento no volume de negócios dos artigos de couro, e de 95,6 por cento no comércio de relógios e de joalharia. No entanto, os supermercados tiveram um volume de negócios superior a 28,7 por cento face a Julho do ano passado.

Agosto melhor

Quanto às expectativas sobre o volume de negócios, a maioria dos proprietários da restauração e dos retalhistas entrevistados prevê que o volume de negócios relativo a Agosto aumente face a Julho, “dado que, no final de Julho, não se detectaram novos casos de infecção na comunidade”.

Sobre o sector dos restaurantes, “80 por cento dos entrevistados projectou um crescimento em termos mensais do volume de negócios de Agosto, com destaque para as proporções dos proprietários dos restaurantes japoneses e coreanos, assim como dos proprietários dos estabelecimentos de comidas e lojas de sopas de fitas e canjas, que atingiram 91 e 88 por cento, respectivamente”.

A DSEC adianta ainda que “cerca de 13 por cento dos proprietários da restauração antevêem decréscimos mensais no volume de negócios para Agosto”.

Na realização do “Inquérito de Conjuntura à Restauração e ao Comércio a Retalho”, foram recolhidas 229 amostras do ramo da restauração e 161 do ramo do comércio a retalho, correspondentes a cerca de 53,5 e 70,6 por cento das respectivas receitas dos ramos em 2019.

19 Set 2022

DSEC | Menos trabalhadores no comércio por grosso e a retalho

No fim do segundo trimestre deste ano, o número de trabalhadores na área do comércio por grosso e a retalho, teve uma quebra de 2,1 por cento para 61.924 trabalhadores, face ao trimestre homólogo de 2021. Os números foram revelados na sexta-feira, no âmbito dos resultados do inquérito às necessidades de mão-de-obra e às remunerações referentes ao segundo trimestre de 2022.

Apesar desta redução, a Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC) indica que houve um aumento de um por cento, no número de pessoas a trabalhar na área do comércio a retalho, ou seja, 39.765 profissionais.

Além da diminuição de trabalhadores face ao ano passado, também os salários baixaram.
Em Junho de 2022, a remuneração média, excluindo as participações nos lucros e os prémios, dos trabalhadores a tempo inteiro era de 13.990 patacas, no que representou uma redução de 3,5 por cento, em termos actuais.

A tendência da redução dos ordenados foi comum a outras áreas, o que a DSEC explicou com o surto de 18 de Junho. “Em termos gerais, a remuneração média dos trabalhadores a tempo completo em Junho de 2022 baixou, dado que a situação pandémica ocorrida em meados de Junho fez com que nalguns ramos um grande número de trabalhadores ficasse de licença sem vencimento”, pode ler-se no comunicado.

Na área dos seguranças, também houve uma queda face ao período homólogo para 13.098 trabalhadores, menos 1,4 por cento em termos anuais. Os salários caíram 1,1 por cento em termos anuais, para 12.750 patacas.

No polo oposto, nos transportes, armazenagem e comunicações houve um crescimento dos trabalhadores, para 13.914, ou seja, 1,2 por cento, com os salários a caírem 4 por cento para 20.200 patacas por mês.

19 Set 2022

Julho com menos 1.343 voos comerciais

Em Julho deste ano houve menos 1.343 voos comerciais a passar pelo Aeroporto de Macau, em comparação com o ano anterior. Os dados foram revelados ontem pela Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC), no âmbito das estatísticas dos transportes e comunicações referentes a Julho de 2022.

Segundo a informação disponibilizada, em Julho deste ano realizaram-se 392 voos comerciais, menos 77,4 por cento em termos anuais. Esta queda significa que em Julho deste ano tinha havido cerca de 1.343 voos comerciais. Importa recordar que o mês passado ficou marcado por uma situação de confinamento parcial no território.

Em relação ao período entre Janeiro e Julho, foram efectuados 5.880 voos comerciais, menos 36,1 por cento, relativamente ao período homólogo de 2021. Já o peso bruto da carga aérea transportada situou-se em 30.963 toneladas, mais 38,3 por cento.

No pólo oposto, o peso bruto da carga aérea foi de 3.806 toneladas, crescendo 9,1 por cento em termos anuais. A carga exportada (3.464 toneladas) aumentou 13,8 por cento, porém, a carga importada (251 toneladas) desceu 41,9por cento.

Além disso foi também revelado que no final de Julho de 2022 havia 247.333 veículos matriculados em Macau, mais 0,8 por cento, face ao final do idêntico mês de 2021. Destes veículos o número de automóveis ligeiros (113.199) e o de motociclos (106.517) subiram 0,8 por cento e 2,2 por cento, respectivamente.

31 Ago 2022

DSEC indica que combate à covid-19 aumentou desemprego

As medidas de confinamento no território, identificadas pelo Governo como “estado relativamente estático” levaram ao aumento do desemprego, principalmente entre residentes. A informação foi avançada pela DSEC, com a publicação dos números do desemprego, na sexta-feira.

“Entre Maio e Julho de 2022 a taxa de desemprego atingiu 4,1 por cento e a taxa de desemprego dos residentes foi de 5,4 por cento, mais 0,4 e 0,6 pontos percentuais, respectivamente, face ao período passado (Abril a Junho de 2022), devido à suspensão da maioria das actividades industriais e comerciais durante o ‘estado relativamente estático’, originada pelo novo surto pandémico”, pode ler-se no comunicado.

Os números mostram ainda o efeito na taxa de subemprego: “A taxa de subemprego situou-se em 13,4 por cento, tendo aumentado 9,3 pontos percentuais”, foi indicado.

A população subempregada atingiu 50.600 pessoas, tendo “aumentado significativamente de 34.900”, aponta a DSEC, em relação ao período anterior. “Salienta-se que a maior parte da população subempregada pertencia ao ramo de actividade económica das lotarias, outros jogos de aposta e actividade de promoção de jogos, ao ramo dos hotéis, restaurantes e similares e ao ramo do comércio a retalho”, foi explicado.

Menos pessoas e empregos

De acordo com os dados, entre Maio e Julho, a população activa totalizou 377 mil pessoas. Entre essas, 361 mil tinham trabalho, e deste universo 274 mil eram residentes. Os números reflectem uma redução de 2.900 e 1.500, respectivamente, no número de pessoas empregadas e do número de residentes com trabalho.

Ao mesmo tempo, a população desempregada era composta por 15.600 pessoas, mais 1.700, face ao período transacto. Destaca-se que de entre os desempregados à procura de novo emprego, a maioria trabalhou anteriormente nos sectores do jogo e construção.

Por outro lado, o número de desempregados à procura do primeiro emprego representou 8,7 por cento do total da população desempregada, ou seja, mais 1,7 pontos percentuais, um fenómeno normal nesta época, quando os recém-licenciados entram no mercado de trabalho.

29 Ago 2022

Receitas da hotelaria caem 66,2 por cento em 2020

Em 2020, o sector hoteleiro de Macau registou receitas de 12,93 mil milhões de patacas, uma descida de 66,2 por cento relativamente a 2019. De acordo com dados divulgados ontem pela Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC), a queda ficou a dever-se à baixa taxa de ocupação média dos quartos de hóspedes (28,6 por cento), que resultou da pandemia de covid-19.

Dado que as despesas (22,22 mil milhões) foram superiores às receitas, revela a DSEC, o excedente bruto dos hotéis e pensões teve um défice de 9,36 mil milhões de patacas. Por seu turno, o valor acrescentado bruto, que reflecte o contributo económico do sector, fixou-se em 2,18 mil milhões de patacas, ou seja, menos 88,8 por cento, face a 2019.

Em termos da classificação dos hotéis, observou-se que as receitas dos 36 hotéis de 5 estrelas foram de 10,03 mil milhões de patacas, isto é, menos 66,7 por cento, face a 2019. O excedente bruto destes estabelecimentos teve um défice de 7,85 mil milhões de patacas. Além disso, as receitas e despesas dos hotéis das restantes estrelas diminuíram em relação a 2019, tendo registado diferentes níveis de prejuízos.

Em 2020 existiam 124 hotéis e pensões abertos ao público, mais dois do que em 2019 e o pessoal ao serviço totalizou 42.672 indivíduos, menos 9.181.

20 Set 2021

Ocupação média hoteleira cai para 45,3% em Junho

A taxa de ocupação média hoteleira em Macau caiu de 62,1% em maio para 43,5% em Junho, uma queda de 16,8 pontos percentuais, anunciou hoje a Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC).

Em comunicado, a DSEC explicou a descida com o reforço das medidas de prevenção e controlo da pandemia de covid-19 entre Macau e a província vizinha de Guangdong, no início de Junho.

No mês passado, os 116 hotéis e pensões do território, num total de 35 mil quartos, hospedaram 469 mil pessoas, mais 245,9% em comparação com o período homólogo do ano passado, quando as fronteiras estavam praticamente fechadas aos visitantes.

No primeiro semestre deste ano, a taxa de ocupação média dos quartos de hóspedes dos hotéis e pensões foi de 50,4%, aumentando 23,2 pontos percentuais relativamente ao semestre do ano anterior.

No total, ficaram hospedados 3,3 milhões de pessoas, um crescimento de 84,5%, quando comparado com os primeiros seis meses de 2020. Suspensos no início da pandemia, a emissão dos vistos individuais e de grupo da China para o território foi retomada a 23 de Setembro de 2020.

Em Fevereiro, a responsável pela Direcção dos Serviços de Turismo (DST), Maria Helena de Senna Fernandes, estimou que Macau venha a receber este ano entre seis a dez milhões de visitantes, o que traduziria perdas entre 74% e 84% comparativamente aos 39,4 milhões de visitantes registados em 2019.

29 Jul 2021

Turismo | Índice de preços caiu 4% no segundo trimestre

O Índice de Preços Turísticos desceu 3,91 por cento no segundo trimestre de 2021, de acordo com dados divulgados ontem pela Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC). Os resultados ficam-se a dever principalmente à descida de preços dos quartos de hotéis e dos bilhetes de avião, ainda assim equilibrados pelo aumento na restauração e vestuário.

Porém, comparado com os primeiros três meses do ano, o Índice de Preços Turísticos cresceu 0,99 por cento no segundo trimestre de 2021.

Olhando com mais detalhe, a DSEC indica que no segundo trimestre os preços de alojamento lideraram a tendência descendente, registando quebras de 30,23 por cento, em comparação com igual período de 2020. Nos transportes e comunicações as quebras foram de 9,96 por cento.

No sentido inverso, o comércio de vestuário e calçado registaram aumento de preços de 5,61 por cento no período em análise, enquanto no sector da restauração os preços subiram 4,44 por cento.

Em termos trimestrais, os preços das secções vestuário e calçado, bem como produtos alimentares, bebidas alcoólicas e tabaco cresceram 8,25 e 5,64 por cento, respectivamente, graças ao lançamento do vestuário de Verão e ao acréscimo de preços dos pastéis e doces.

Por seu turno, o preço do alojamento baixou 9,09 por cento, em termos trimestrais, em virtude da queda de preços dos quartos de hotéis.

14 Jul 2021

Construção civil | Salário médio diário dos residentes com maior aumento face aos TNR

O salário médio dos residentes que trabalham na construção civil registou um aumento de 1,5 por cento no primeiro trimestre deste ano, maior face ao aumento de 0,9 por cento registado nos salários médios pagos aos trabalhadores não residentes (TNR).

Em média, por dia, um residente ganha, na construção civil, 953 patacas, enquanto que um TNR ganha 626. Em termos gerais, os salários nesta área aumentaram 1 por cento em termos trimestrais.

No entanto, sem o efeito da inflação, o índice do salário real dos trabalhadores da construção civil foi de 91,7 nos primeiros três meses do ano, uma ligeira redução de 0,1 por cento. No caso dos trabalhadores da construção civil residentes, esse índice foi de 90,4, registando uma quebra de 1,5 por cento.

Os dados da Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC) revelam ainda que o salário diário médio é o do carpinteiro de cofragem (829 Patacas), seguindo-se o do armador de ferro (832 Patacas) e o do assentador de tijolo e estucador (713 Patacas), que registaram aumentos de 10, 9,4 e 3,5 por cento, respectivamente, em relação ao quarto trimestre do ano passado.

As quedas salariais registaram-se nas categorias de carpinteiro de acabamento (749 Patacas), o do pintor (767 Patacas) e o do canalizador/montador de tubagens de gás (749 Patacas), com quebras nos salários médios diários de 9,9, 8,6 e 2 por cento, respectivamente.

4 Mai 2021

Transportes | Matrículas novas aumentam mais de 50% face a 2020 

Dados da Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC) revelam que, no primeiro trimestre deste ano, o número de veículos com matrículas novas foi de 3.506, tendo crescido 50,7 por cento face ao igual período de 2020.

Relativamente ao mês de Março, o número de veículos com matrículas foi de 1.312, mais 34,3 por cento face ao mês de Março de 2020. “De entre estes veículos, o número de motociclos (714) e o de automóveis ligeiros (564) ascenderam 36,3 e 54,1 por cento respectivamente”, aponta a DSEC em comunicado.  Em finais de Março deste ano havia em Macau 244.457 veículos matriculados, observando-se um crescimento de 1,3 por cento face ao final de Março de 2020. Salienta-se que destes veículos o número de automóveis ligeiros (111.644) e o de motociclos (103.454) subiram 1,5 e 3,2 por cento, respectivamente.

Os dados da DSEC olham também para o fluxo de trânsito nas fronteiras. Em Março passaram pelos postos fronteiriços um total de 381.792 automóveis, mais 87,7 por cento em termos anuais. Salienta-se que o movimento de automóveis ligeiros (352.263) e o de automóveis pesados de carga (27.896) subiram 98,1 e 23,4 por cento, respectivamente. No primeiro trimestre deste ano o movimento de automóveis nos postos fronteiriços foi de 1.049.388, mais 37,1 por cento face ao mesmo trimestre de 2020.

No Aeroporto Internacional de Macau realizaram-se, em Março deste ano, 1.216 voos comerciais, mais 130,7 por cento face a igual mês do ano passado. No primeiro trimestre deste ano realizaram-se 2.775 voos comerciais, menos 67 por cento relativamente ao mesmo trimestre de 2020.

4 Mai 2021

DSEC | Menos trabalhadores no comércio e transportes no final de 2020

Macau registou um decréscimo do número de trabalhadores no comércio e nos transportes e comunicações no quarto trimestre de 2020, com um ligeiro aumento nas actividades de segurança e de tratamento de resíduos, foi ontem anunciado.

A Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC) indicou que no final do quarto trimestre de 2020 encontravam-se ao serviço 63.737 trabalhadores no sector do comércio por grosso e a retalho, “menos 2,6 por cento” que no período homólogo de 2019.

Já o sector dos transportes, armazenagem e comunicações tinha 13.786 trabalhadores, “um decréscimo ligeiro de 0,4 por cento, em termos anuais”, de acordo com um comunicado. Nas actividades de segurança, registou-se “uma subida ligeira de 0,6 por cento”, em termos anuais, havendo 13.520 trabalhadores nessa ocupação, no período em análise.

Outro sector com aumento de trabalhadores, foi o de tratamento de resíduos sólidos e líquidos públicos, que empregava 940 pessoas em Dezembro de 2020, “mais 2,6 por cento” que no período homólogo em 2019, referiu a mesma nota.

Importa recordar que no início do mês a DSEC indicou que as operadoras de casinos de Macau contrataram menos 86,6 por cento para o sector das lotarias e outros jogos de aposta, no último trimestre de 2020, devido ao impacto da pandemia na capital mundial do jogo.

Durante o quarto trimestre de 2020, foram recrutados apenas 174 trabalhadores, “tendo-se observado uma queda de 86,6 por cento, em relação ao mesmo trimestre de 2019 (1.294 trabalhadores)”, disse. No final de 2020 havia 56.613 trabalhadores a tempo completo no sector das lotarias e outros jogos de aposta, menos 1.612 que em 2019, de acordo com a mesma fonte.

17 Mar 2021