DSEC indica que combate à covid-19 aumentou desemprego

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As medidas de confinamento no território, identificadas pelo Governo como “estado relativamente estático” levaram ao aumento do desemprego, principalmente entre residentes. A informação foi avançada pela DSEC, com a publicação dos números do desemprego, na sexta-feira.

“Entre Maio e Julho de 2022 a taxa de desemprego atingiu 4,1 por cento e a taxa de desemprego dos residentes foi de 5,4 por cento, mais 0,4 e 0,6 pontos percentuais, respectivamente, face ao período passado (Abril a Junho de 2022), devido à suspensão da maioria das actividades industriais e comerciais durante o ‘estado relativamente estático’, originada pelo novo surto pandémico”, pode ler-se no comunicado.

Os números mostram ainda o efeito na taxa de subemprego: “A taxa de subemprego situou-se em 13,4 por cento, tendo aumentado 9,3 pontos percentuais”, foi indicado.

A população subempregada atingiu 50.600 pessoas, tendo “aumentado significativamente de 34.900”, aponta a DSEC, em relação ao período anterior. “Salienta-se que a maior parte da população subempregada pertencia ao ramo de actividade económica das lotarias, outros jogos de aposta e actividade de promoção de jogos, ao ramo dos hotéis, restaurantes e similares e ao ramo do comércio a retalho”, foi explicado.

Menos pessoas e empregos

De acordo com os dados, entre Maio e Julho, a população activa totalizou 377 mil pessoas. Entre essas, 361 mil tinham trabalho, e deste universo 274 mil eram residentes. Os números reflectem uma redução de 2.900 e 1.500, respectivamente, no número de pessoas empregadas e do número de residentes com trabalho.

Ao mesmo tempo, a população desempregada era composta por 15.600 pessoas, mais 1.700, face ao período transacto. Destaca-se que de entre os desempregados à procura de novo emprego, a maioria trabalhou anteriormente nos sectores do jogo e construção.

Por outro lado, o número de desempregados à procura do primeiro emprego representou 8,7 por cento do total da população desempregada, ou seja, mais 1,7 pontos percentuais, um fenómeno normal nesta época, quando os recém-licenciados entram no mercado de trabalho.

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