Hoje Macau SociedadeEconomia | Restaurantes em recuperação Em Janeiro deste ano, o volume de negócios dos restaurantes de Macau registou um aumento de 45,8 por cento face a Janeiro de 2022. Os dados fazem parte do “Inquérito de conjuntura à restauração e ao comércio a retalho referente a Janeiro de 2023”, elaborado pela Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC) com base em entrevistas com alguns dos proprietários. Em comunicado, a DSEC explica o crescimento do volume de negócios com o “alívio das medidas antiepidémicas para a entrada em Macau” e os “feriados do Ano Novo Lunar”. Os volumes de negócios dos restaurantes ocidentais e dos restaurantes chineses subiram assim 75,7 por cento e 64,4 por cento, respectivamente. Uma vez que a divisão é feita entre restaurantes chineses e ocidentais, o comunicado não permite saber as tendências para os restaurantes com comida japonesa, coreana ou tailandesa. Quanto ao comércio a retalho, o volume do negócio cresceu 35,3 por cento, em termos anuais. O aumento foi mais significativo nos negócios dos relógios e joalharia com o crescimento a atingir 65,8 por cento. Na área produtos cosméticos e de higiene e nos artigos de couro os aumentos foram de 46,6 por cento e 43 por cento, respectivamente Já o sector automóvel registou uma tendência contrária, com uma redução de 6,3 por cento.
Andreia Sofia Silva SociedadeDSEC | Comércio por grosso e retalho com mais trabalhadores A Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC) revelou que no quarto trimestre de 2022 o número de trabalhadores na área do comercio por grosso e retalho aumentou 4,5 por cento, face ao mesmo período de 2021. Só no sector do retalho o número de trabalhadores totalizou 41.017 trabalhadores, mais 4,1 por cento face ao período homólogo de 2021. Pelo contrário, os salários destes trabalhadores foram, em média, 13.740 patacas, uma quebra de 1,7 por cento em termos anuais. Na área da segurança registaram-se 12.974 trabalhadores, que representa uma quebra de 0,4 por cento, com a remuneração média a ser de 12.880 patacas, menos 5,2 por cento. Nesta área, o número de vagas disponíveis foi de 1.111, menos 59 em termos anuais. Em contraste, o número de vagas na área do comércio por grosso e retalho foi 2.632, ou seja, mais 796 em termos anuais. Para 86,9 por cento das vagas para seguranças foi exigido o equivalente ao ensino secundário geral ou inferior, bem como para 65,3 por cento das vagas na área do comércio por grosso.
Andreia Sofia Silva SociedadeJogo | Ano encerra com menos trabalhadores Dados da Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC) revelam que houve uma quebra de trabalhadores do jogo no quarto trimestre do ano passado. Havia, no total, 52.174 mil, menos 2.665 funcionários em termos anuais. Relativamente aos croupiers eram 23.721, menos 685, enquanto o pessoal dos serviços e vendedores era 3.967, uma quebra homóloga de 932. Por outro lado, os dados da DSEC revelam uma subida nos salários: em Dezembro de 2022 a remuneração média, sem contar com prémios ou participações nos lucros, dos trabalhadores do jogo era de 23.680 patacas, um aumento de 1,8 por cento face a Junho do ano passado. No entanto, em termos anuais, os salários baixaram ligeiramente, 0,1 por cento. A remuneração média dos croupiers foi de 19.800 patacas, menos 1,1 por cento em termos anuais. Durante o quarto trimestre de 2022, 99 trabalhadores foram recrutados e 803 deixaram o emprego. A taxa de recrutamento de trabalhadores, de 0,2 por cento, foi idêntica à do quarto trimestre de 2021, enquanto a taxa de rotatividade, de 1,5 por cento, aumentou 0,6 pontos percentuais, em termos anuais. Já a taxa de vagas desceu para um nível próximo de zero. A DSEC aponta que “estes indicadores reflectem que a procura de mão-de-obra no sector das lotarias e outros jogos de aposta continuou relativamente baixa”.
Hoje Macau Manchete SociedadeHotéis fecham 2022 com segunda pior taxa de ocupação de sempre A taxa de ocupação hoteleira em Macau foi de 38,4% no ano passado, o segundo valor mais baixo em mais de duas décadas, e menos 11,7 pontos percentuais do que em 2021, foi ontem anunciado. Segundo dados oficiais que remontam a 1997, o pior ano para os hotéis do território foi 2020, no início da pandemia de covid-19, com uma taxa de ocupação de 28,6%, devido à proibição que durante vários meses a China impôs às viagens para Macau. A cidade registou em 2022 5,11 milhões de hóspedes, ou seja, menos 22,8% em termos anuais, nos cerca de 37 mil quartos disponíveis nos 123 hotéis, indicou, em comunicado, a Direção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC). Em dezembro, a taxa de ocupação hoteleira na região administrativa especial chinesa fixou-se em 42,8%, menos 12 pontos percentuais do que no mesmo mês de 2021, enquanto o número de hóspedes caiu 29,8% para 457 mil. O número de visitantes baixou drasticamente no território desde o início da pandemia de covid-19. Macau, que à semelhança do interior da China seguia a política ‘zero covid’, apostando em testagens em massa, confinamentos de zonas de risco e quarentenas, anunciou em dezembro o cancelamento da maioria das medidas de prevenção e contenção, após quase três anos de rigorosas restrições. Com o alívio das medidas de prevenção contra a covid-19, a cidade registou 451 mil visitantes durante a semana do Ano Novo Lunar, quase o triplo de 2022, avançou no domingo a Direção dos Serviços de Turismo. As autoridades salientaram ainda, em comunicado, que a média da taxa de ocupação hoteleira foi de 85,7%, com um pico no terceiro dia do Ano Novo Lunar (24 de janeiro), de 92,1%. No mesmo comunicado de hoje, a DSEC revelou que em dezembro o número de visitantes que participaram em excursões organizadas foi de 6.100, mais do dobro face ao mês homólogo de 2021, mas muito longe do valor de 543.000 registado em dezembro de 2019. A 21 de janeiro, o Chefe do Executivo, Ho Iat Seng, afirmou ainda não saber “se é possível concretizar, dentro de uma ou duas semanas, a retoma das excursões” da China continental para Macau, algo anunciado em setembro.
Andreia Sofia Silva SociedadeAgosto com quebra anual de turistas na ordem dos 19% O número de visitantes em Macau no mês passado foi de 331.397 visitantes, o que representa um aumento de 3.295,8 por cento face a Julho deste ano. Segundo a Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC), tal aumento deve-se ao “alívio das medidas restritivas nos postos fronteiriços Zhuhai-Macau no início de Agosto”, depois de um mês de fronteiras fechadas. No entanto, em termos anuais, houve uma quebra do número de turistas em 19 por cento. Os dados mostram ainda que, em Agosto, o número de turistas foi de 177.640, um aumento de 17,5 por cento, mas o número de excursionistas foi de 153.757, uma quebra de 40,4 por cento. Os turistas ficaram uma média de cinco dias em Macau, um aumento, em média, de 1,5 dias em termos anuais. Tal deve-se ao facto de “alguns turistas terem prolongado até Agosto a sua saída de Macau por causa do anterior impacto gerado pela pandemia”. Relativamente à origem dos visitantes, os cidadãos do Interior da China continuaram a dominar, tendo sido 290.138, mais 21,5 por cento em termos anuais, dos quais 124 mil tinham visto individual. O número de turistas oriundas das nove cidades da Grande Baía foi de 184.535, dos quais 38,9 por cento viajaram de Zhuhai. Os números de visitantes de Hong Kong e de Taiwan corresponderam a 36.205 e 4.384, respectivamente. Entre Janeiro e Agosto, Macau recebeu 3.806.263 visitantes, menos 25,8 por cento face ao período homólogo do ano passado. Os números de excursionistas, 2.341.772, e de turistas, 1.464.491, decresceram 6,5 e 44,2 por cento, respectivamente.
Andreia Sofia Silva SociedadeRestaurantes com quebras de negócio acima de 70% Dados da Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC) revelam que o sector da restauração teve, em Julho, uma quebra de 71,4 por cento no volume de negócios, em comparação com o mês de Julho do ano anterior. Destaque para os restaurantes de comida japonesa e coreana, que registaram quebras no negócio na ordem dos 85,6 e 83,1 por cento, respectivamente. Entre Junho e Julho deste ano, a quebra foi de 52,5 por cento no sector da restauração, sendo que os volumes de negócios dos restaurantes chineses e dos restaurantes japoneses e coreanos baixaram 73 e 71,7 por cento, respectivamente. A DSEC aponta que estes dados se devem ao impacto gerado pela pandemia na economia. Relativamente ao comércio a retalho, em Julho, “o volume de negócios dos retalhistas entrevistados baixou 82 por cento em termos anuais”, com destaque para uma perda de 96,3 por cento no volume de negócios dos artigos de couro, e de 95,6 por cento no comércio de relógios e de joalharia. No entanto, os supermercados tiveram um volume de negócios superior a 28,7 por cento face a Julho do ano passado. Agosto melhor Quanto às expectativas sobre o volume de negócios, a maioria dos proprietários da restauração e dos retalhistas entrevistados prevê que o volume de negócios relativo a Agosto aumente face a Julho, “dado que, no final de Julho, não se detectaram novos casos de infecção na comunidade”. Sobre o sector dos restaurantes, “80 por cento dos entrevistados projectou um crescimento em termos mensais do volume de negócios de Agosto, com destaque para as proporções dos proprietários dos restaurantes japoneses e coreanos, assim como dos proprietários dos estabelecimentos de comidas e lojas de sopas de fitas e canjas, que atingiram 91 e 88 por cento, respectivamente”. A DSEC adianta ainda que “cerca de 13 por cento dos proprietários da restauração antevêem decréscimos mensais no volume de negócios para Agosto”. Na realização do “Inquérito de Conjuntura à Restauração e ao Comércio a Retalho”, foram recolhidas 229 amostras do ramo da restauração e 161 do ramo do comércio a retalho, correspondentes a cerca de 53,5 e 70,6 por cento das respectivas receitas dos ramos em 2019.
Hoje Macau SociedadeDSEC | Menos trabalhadores no comércio por grosso e a retalho No fim do segundo trimestre deste ano, o número de trabalhadores na área do comércio por grosso e a retalho, teve uma quebra de 2,1 por cento para 61.924 trabalhadores, face ao trimestre homólogo de 2021. Os números foram revelados na sexta-feira, no âmbito dos resultados do inquérito às necessidades de mão-de-obra e às remunerações referentes ao segundo trimestre de 2022. Apesar desta redução, a Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC) indica que houve um aumento de um por cento, no número de pessoas a trabalhar na área do comércio a retalho, ou seja, 39.765 profissionais. Além da diminuição de trabalhadores face ao ano passado, também os salários baixaram. Em Junho de 2022, a remuneração média, excluindo as participações nos lucros e os prémios, dos trabalhadores a tempo inteiro era de 13.990 patacas, no que representou uma redução de 3,5 por cento, em termos actuais. A tendência da redução dos ordenados foi comum a outras áreas, o que a DSEC explicou com o surto de 18 de Junho. “Em termos gerais, a remuneração média dos trabalhadores a tempo completo em Junho de 2022 baixou, dado que a situação pandémica ocorrida em meados de Junho fez com que nalguns ramos um grande número de trabalhadores ficasse de licença sem vencimento”, pode ler-se no comunicado. Na área dos seguranças, também houve uma queda face ao período homólogo para 13.098 trabalhadores, menos 1,4 por cento em termos anuais. Os salários caíram 1,1 por cento em termos anuais, para 12.750 patacas. No polo oposto, nos transportes, armazenagem e comunicações houve um crescimento dos trabalhadores, para 13.914, ou seja, 1,2 por cento, com os salários a caírem 4 por cento para 20.200 patacas por mês.
João Santos Filipe SociedadeJulho com menos 1.343 voos comerciais Em Julho deste ano houve menos 1.343 voos comerciais a passar pelo Aeroporto de Macau, em comparação com o ano anterior. Os dados foram revelados ontem pela Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC), no âmbito das estatísticas dos transportes e comunicações referentes a Julho de 2022. Segundo a informação disponibilizada, em Julho deste ano realizaram-se 392 voos comerciais, menos 77,4 por cento em termos anuais. Esta queda significa que em Julho deste ano tinha havido cerca de 1.343 voos comerciais. Importa recordar que o mês passado ficou marcado por uma situação de confinamento parcial no território. Em relação ao período entre Janeiro e Julho, foram efectuados 5.880 voos comerciais, menos 36,1 por cento, relativamente ao período homólogo de 2021. Já o peso bruto da carga aérea transportada situou-se em 30.963 toneladas, mais 38,3 por cento. No pólo oposto, o peso bruto da carga aérea foi de 3.806 toneladas, crescendo 9,1 por cento em termos anuais. A carga exportada (3.464 toneladas) aumentou 13,8 por cento, porém, a carga importada (251 toneladas) desceu 41,9por cento. Além disso foi também revelado que no final de Julho de 2022 havia 247.333 veículos matriculados em Macau, mais 0,8 por cento, face ao final do idêntico mês de 2021. Destes veículos o número de automóveis ligeiros (113.199) e o de motociclos (106.517) subiram 0,8 por cento e 2,2 por cento, respectivamente.
João Santos Filipe SociedadeDSEC indica que combate à covid-19 aumentou desemprego As medidas de confinamento no território, identificadas pelo Governo como “estado relativamente estático” levaram ao aumento do desemprego, principalmente entre residentes. A informação foi avançada pela DSEC, com a publicação dos números do desemprego, na sexta-feira. “Entre Maio e Julho de 2022 a taxa de desemprego atingiu 4,1 por cento e a taxa de desemprego dos residentes foi de 5,4 por cento, mais 0,4 e 0,6 pontos percentuais, respectivamente, face ao período passado (Abril a Junho de 2022), devido à suspensão da maioria das actividades industriais e comerciais durante o ‘estado relativamente estático’, originada pelo novo surto pandémico”, pode ler-se no comunicado. Os números mostram ainda o efeito na taxa de subemprego: “A taxa de subemprego situou-se em 13,4 por cento, tendo aumentado 9,3 pontos percentuais”, foi indicado. A população subempregada atingiu 50.600 pessoas, tendo “aumentado significativamente de 34.900”, aponta a DSEC, em relação ao período anterior. “Salienta-se que a maior parte da população subempregada pertencia ao ramo de actividade económica das lotarias, outros jogos de aposta e actividade de promoção de jogos, ao ramo dos hotéis, restaurantes e similares e ao ramo do comércio a retalho”, foi explicado. Menos pessoas e empregos De acordo com os dados, entre Maio e Julho, a população activa totalizou 377 mil pessoas. Entre essas, 361 mil tinham trabalho, e deste universo 274 mil eram residentes. Os números reflectem uma redução de 2.900 e 1.500, respectivamente, no número de pessoas empregadas e do número de residentes com trabalho. Ao mesmo tempo, a população desempregada era composta por 15.600 pessoas, mais 1.700, face ao período transacto. Destaca-se que de entre os desempregados à procura de novo emprego, a maioria trabalhou anteriormente nos sectores do jogo e construção. Por outro lado, o número de desempregados à procura do primeiro emprego representou 8,7 por cento do total da população desempregada, ou seja, mais 1,7 pontos percentuais, um fenómeno normal nesta época, quando os recém-licenciados entram no mercado de trabalho.
Hoje Macau SociedadeReceitas da hotelaria caem 66,2 por cento em 2020 Em 2020, o sector hoteleiro de Macau registou receitas de 12,93 mil milhões de patacas, uma descida de 66,2 por cento relativamente a 2019. De acordo com dados divulgados ontem pela Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC), a queda ficou a dever-se à baixa taxa de ocupação média dos quartos de hóspedes (28,6 por cento), que resultou da pandemia de covid-19. Dado que as despesas (22,22 mil milhões) foram superiores às receitas, revela a DSEC, o excedente bruto dos hotéis e pensões teve um défice de 9,36 mil milhões de patacas. Por seu turno, o valor acrescentado bruto, que reflecte o contributo económico do sector, fixou-se em 2,18 mil milhões de patacas, ou seja, menos 88,8 por cento, face a 2019. Em termos da classificação dos hotéis, observou-se que as receitas dos 36 hotéis de 5 estrelas foram de 10,03 mil milhões de patacas, isto é, menos 66,7 por cento, face a 2019. O excedente bruto destes estabelecimentos teve um défice de 7,85 mil milhões de patacas. Além disso, as receitas e despesas dos hotéis das restantes estrelas diminuíram em relação a 2019, tendo registado diferentes níveis de prejuízos. Em 2020 existiam 124 hotéis e pensões abertos ao público, mais dois do que em 2019 e o pessoal ao serviço totalizou 42.672 indivíduos, menos 9.181.
Hoje Macau SociedadeOcupação média hoteleira cai para 45,3% em Junho A taxa de ocupação média hoteleira em Macau caiu de 62,1% em maio para 43,5% em Junho, uma queda de 16,8 pontos percentuais, anunciou hoje a Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC). Em comunicado, a DSEC explicou a descida com o reforço das medidas de prevenção e controlo da pandemia de covid-19 entre Macau e a província vizinha de Guangdong, no início de Junho. No mês passado, os 116 hotéis e pensões do território, num total de 35 mil quartos, hospedaram 469 mil pessoas, mais 245,9% em comparação com o período homólogo do ano passado, quando as fronteiras estavam praticamente fechadas aos visitantes. No primeiro semestre deste ano, a taxa de ocupação média dos quartos de hóspedes dos hotéis e pensões foi de 50,4%, aumentando 23,2 pontos percentuais relativamente ao semestre do ano anterior. No total, ficaram hospedados 3,3 milhões de pessoas, um crescimento de 84,5%, quando comparado com os primeiros seis meses de 2020. Suspensos no início da pandemia, a emissão dos vistos individuais e de grupo da China para o território foi retomada a 23 de Setembro de 2020. Em Fevereiro, a responsável pela Direcção dos Serviços de Turismo (DST), Maria Helena de Senna Fernandes, estimou que Macau venha a receber este ano entre seis a dez milhões de visitantes, o que traduziria perdas entre 74% e 84% comparativamente aos 39,4 milhões de visitantes registados em 2019.
Hoje Macau SociedadeTurismo | Índice de preços caiu 4% no segundo trimestre O Índice de Preços Turísticos desceu 3,91 por cento no segundo trimestre de 2021, de acordo com dados divulgados ontem pela Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC). Os resultados ficam-se a dever principalmente à descida de preços dos quartos de hotéis e dos bilhetes de avião, ainda assim equilibrados pelo aumento na restauração e vestuário. Porém, comparado com os primeiros três meses do ano, o Índice de Preços Turísticos cresceu 0,99 por cento no segundo trimestre de 2021. Olhando com mais detalhe, a DSEC indica que no segundo trimestre os preços de alojamento lideraram a tendência descendente, registando quebras de 30,23 por cento, em comparação com igual período de 2020. Nos transportes e comunicações as quebras foram de 9,96 por cento. No sentido inverso, o comércio de vestuário e calçado registaram aumento de preços de 5,61 por cento no período em análise, enquanto no sector da restauração os preços subiram 4,44 por cento. Em termos trimestrais, os preços das secções vestuário e calçado, bem como produtos alimentares, bebidas alcoólicas e tabaco cresceram 8,25 e 5,64 por cento, respectivamente, graças ao lançamento do vestuário de Verão e ao acréscimo de preços dos pastéis e doces. Por seu turno, o preço do alojamento baixou 9,09 por cento, em termos trimestrais, em virtude da queda de preços dos quartos de hotéis.
Andreia Sofia Silva SociedadeConstrução civil | Salário médio diário dos residentes com maior aumento face aos TNR O salário médio dos residentes que trabalham na construção civil registou um aumento de 1,5 por cento no primeiro trimestre deste ano, maior face ao aumento de 0,9 por cento registado nos salários médios pagos aos trabalhadores não residentes (TNR). Em média, por dia, um residente ganha, na construção civil, 953 patacas, enquanto que um TNR ganha 626. Em termos gerais, os salários nesta área aumentaram 1 por cento em termos trimestrais. No entanto, sem o efeito da inflação, o índice do salário real dos trabalhadores da construção civil foi de 91,7 nos primeiros três meses do ano, uma ligeira redução de 0,1 por cento. No caso dos trabalhadores da construção civil residentes, esse índice foi de 90,4, registando uma quebra de 1,5 por cento. Os dados da Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC) revelam ainda que o salário diário médio é o do carpinteiro de cofragem (829 Patacas), seguindo-se o do armador de ferro (832 Patacas) e o do assentador de tijolo e estucador (713 Patacas), que registaram aumentos de 10, 9,4 e 3,5 por cento, respectivamente, em relação ao quarto trimestre do ano passado. As quedas salariais registaram-se nas categorias de carpinteiro de acabamento (749 Patacas), o do pintor (767 Patacas) e o do canalizador/montador de tubagens de gás (749 Patacas), com quebras nos salários médios diários de 9,9, 8,6 e 2 por cento, respectivamente.
Andreia Sofia Silva SociedadeTransportes | Matrículas novas aumentam mais de 50% face a 2020 Dados da Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC) revelam que, no primeiro trimestre deste ano, o número de veículos com matrículas novas foi de 3.506, tendo crescido 50,7 por cento face ao igual período de 2020. Relativamente ao mês de Março, o número de veículos com matrículas foi de 1.312, mais 34,3 por cento face ao mês de Março de 2020. “De entre estes veículos, o número de motociclos (714) e o de automóveis ligeiros (564) ascenderam 36,3 e 54,1 por cento respectivamente”, aponta a DSEC em comunicado. Em finais de Março deste ano havia em Macau 244.457 veículos matriculados, observando-se um crescimento de 1,3 por cento face ao final de Março de 2020. Salienta-se que destes veículos o número de automóveis ligeiros (111.644) e o de motociclos (103.454) subiram 1,5 e 3,2 por cento, respectivamente. Os dados da DSEC olham também para o fluxo de trânsito nas fronteiras. Em Março passaram pelos postos fronteiriços um total de 381.792 automóveis, mais 87,7 por cento em termos anuais. Salienta-se que o movimento de automóveis ligeiros (352.263) e o de automóveis pesados de carga (27.896) subiram 98,1 e 23,4 por cento, respectivamente. No primeiro trimestre deste ano o movimento de automóveis nos postos fronteiriços foi de 1.049.388, mais 37,1 por cento face ao mesmo trimestre de 2020. No Aeroporto Internacional de Macau realizaram-se, em Março deste ano, 1.216 voos comerciais, mais 130,7 por cento face a igual mês do ano passado. No primeiro trimestre deste ano realizaram-se 2.775 voos comerciais, menos 67 por cento relativamente ao mesmo trimestre de 2020.
Hoje Macau SociedadeDSEC | Menos trabalhadores no comércio e transportes no final de 2020 Macau registou um decréscimo do número de trabalhadores no comércio e nos transportes e comunicações no quarto trimestre de 2020, com um ligeiro aumento nas actividades de segurança e de tratamento de resíduos, foi ontem anunciado. A Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC) indicou que no final do quarto trimestre de 2020 encontravam-se ao serviço 63.737 trabalhadores no sector do comércio por grosso e a retalho, “menos 2,6 por cento” que no período homólogo de 2019. Já o sector dos transportes, armazenagem e comunicações tinha 13.786 trabalhadores, “um decréscimo ligeiro de 0,4 por cento, em termos anuais”, de acordo com um comunicado. Nas actividades de segurança, registou-se “uma subida ligeira de 0,6 por cento”, em termos anuais, havendo 13.520 trabalhadores nessa ocupação, no período em análise. Outro sector com aumento de trabalhadores, foi o de tratamento de resíduos sólidos e líquidos públicos, que empregava 940 pessoas em Dezembro de 2020, “mais 2,6 por cento” que no período homólogo em 2019, referiu a mesma nota. Importa recordar que no início do mês a DSEC indicou que as operadoras de casinos de Macau contrataram menos 86,6 por cento para o sector das lotarias e outros jogos de aposta, no último trimestre de 2020, devido ao impacto da pandemia na capital mundial do jogo. Durante o quarto trimestre de 2020, foram recrutados apenas 174 trabalhadores, “tendo-se observado uma queda de 86,6 por cento, em relação ao mesmo trimestre de 2019 (1.294 trabalhadores)”, disse. No final de 2020 havia 56.613 trabalhadores a tempo completo no sector das lotarias e outros jogos de aposta, menos 1.612 que em 2019, de acordo com a mesma fonte.
Andreia Sofia Silva SociedadeProporção da população idosa aumenta mais de 1 por cento em 2020 Dados da Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC) relativos a 2020 revelam que a proporção da população idosa aumentou mais de 1 por cento, correspondendo hoje a 12,9 por cento da população total. O índice de envelhecimento, que reflecte a proporção de idosos em relação aos jovens, cresceu para 97,1 por cento, quando em 2018 era de 84,1 por cento. Dentro da população local, ou seja, sem trabalhadores ou estudantes não residentes, a população idosa representa 15,7 por cento do total de 564.100 pessoas. Este número representa um aumento de 1,6 por cento face a 2019. A DSEC adianta ainda que o índice de dependência de idosos é de 22,9 por cento, o que significa que um idoso é sustentado por cerca de cinco adultos. A população adulta de Macau, composta por pessoas com idades compreendidas entre os 15 e os 64 anos, representa 73,8 por cento da população total, menos 1,1 por cento. Segundo os dados de Dezembro, a população de Macau é composta por 683.100 pessoas, mais 300 face a Setembro do ano passado e mais 3500 pessoas em termos anuais. As mulheres representam 53,2 por cento da população total. A população local, ou seja, sem os trabalhadores ou estudantes não residentes, é de 564.100 pessoas, mais 1,6 por cento face a 2019. No final do ano passado, havia 177.663 trabalhadores não residentes, menos 18.875, face ao final de 2019. Já o número de cidadãos do interior da China com salvo conduto era, em 2020, de 2.973, menos 784 pessoas em termos anuais. O ano passado foram autorizados a residir em Macau 730 indivíduos, menos 237, face a 2019. Natalidade mais baixa Enquanto a população idosa aumentou, incluindo em termos de dependência de terceiros, a taxa de natalidade caiu 0,8 por cento, situando-se nos 8,1 por cento por comparação a 2019. No quarto trimestre de 2020 registaram-se 1.345 nados-vivos e 566 óbitos, menos 63 e 11, respectivamente, em termos trimestrais. Em 2020 o número de nados-vivos totalizou 5.545, menos 434, em termos anuais. Relativamente à taxa de mortalidade, a primeira causa de morte deveu-se a tumores malignos, representando 38,5 por cento dos óbitos. Seguem-se os casos de hipertensão, com 11,7 por cento, e doenças cardíacas, 9,6 por cento.
Hoje Macau SociedadeHotelaria | Taxa de ocupação com quebra de 12,8 por cento Dados da Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC) revelam que, em Janeiro, a taxa de ocupação média dos quartos de hotel foi de 40,3 por cento, menos 12,8 por cento face a Dezembro do ano passado. A quebra, em termos anuais, foi de 40,7 por cento. Em Janeiro estavam a funcionar 120 hotéis e pensões, menos duas face a Dezembro, com 36 mil quartos de hotel, menos 6,1 por cento. Foram hospedadas 447 mil pessoas, menos 58,6 por cento em termos anuais. Deste bolo, os visitantes do interior da China foram 373 mil, representando 83,5 por cento do total. Pelo contrário, o número de hóspedes locais foi de 49 mil, mais 0,7 por cento. Em Janeiro não se registou nenhum visitante em excursões chegadas a Macau do exterior, sendo que o número de visitantes em excursões locais foi de 1.100. Já o número de residentes de Macau que viajaram para o exterior com recurso a serviços de agências de viagens correspondeu a 7.900, destes 7.600 deslocaram-se ao Interior da China (96,2 por cento do total).
Pedro Arede SociedadeIndústria | Receitas de 11,69 mil milhões em 2019 Em 2019, as receitas dos estabelecimentos relativos às actividades industriais fixaram-se em 11,69 mil milhões de patacas. Os dados, revelados pela Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC) na passada sexta-feira, apontam ainda que durante o ano passado, estavam em actividade 900 estabelecimentos afectos às actividades industriais, incluindo indústrias transformadoras e a produção e distribuição de electricidade, gás e água. No total, são menos 16 estabelecimentos, em relação a 2018. Já as despesas dos estabelecimentos industriais foram de 8,64 mil milhões de patacas, ou seja, mais 7,7 por cento, face a 2018, “graças principalmente às despesas com pessoal terem subido 9,3 por cento”. De acordo com o relatório, o consumo intermédio ascendeu 7,1 por cento, sendo que em 2019 o excedente bruto do sector fixou-se em 3,05 mil milhões de patacas, descendo 1,9 por cento, em termos anuais, “devido ao aumento das despesas ter sido superior ao das receitas”. Já o valor acrescentado bruto (VAB), que reflecte o contributo económico do sector, foi de 5,41 mil milhões de patacas, ou seja, cresceu 2,7 por cento, enquanto a formação bruta de capital fixo correspondeu a 1,74 mil milhões de patacas, isto é, menos 10 por cento. Analisando por sectores, as receitas das indústrias alimentares e bebidas foram de 2,98 mil milhões de patacas, mais 13,1 por cento, em relação a 2018, com o excedente bruto e o VAB destas indústrias a subir 3,6 e 5,9 por cento, respectivamente. Quanto à indústria do vestuário, as receitas (565 milhões de patacas) cresceram 39,8 por cento, em termos anuais, “graças ao aumento do volume de encomendas do exterior”. Por seu turno, as receitas da fabricação de cimento e betão pronto seguiram a tendência decrescente dos últimos cinco anos, fixando-se em 990 milhões de patacas, menos 17,9 por cento, em termos anuais, “devido ao abrandamento contínuo da procura e (…) decréscimo de empreendimentos de construção local de grande envergadura”.
Hoje Macau SociedadePaíses lusófonos exportam menos 20,8% para Macau nos primeiros sete meses do ano Os países lusófonos exportaram menos 20,8% para Macau entre Janeiro e Julho, em relação a igual período de 2019, anunciou hoje a Direção de Serviços de Estatísticas e Censos (DSEC). Os países de língua portuguesa exportaram para o antigo território administrado por Portugal mercadorias no valor de 400 milhões de patacas, de acordo com um comunicado. Em contrapartida, o bloco lusófono importou produtos no valor de nove milhões de patacas, um aumento de 807,3%, em relação a igual período do ano passado. Nos primeiros sete meses deste ano, Macau exportou mercadorias no valor de 6,18 mil milhões de patacas, menos 17% em termos anuais. A região administrativa especial chinesa importou menos 24,7%, ou 36,89 mil milhões de patacas, comparativamente ao período homólogo de 2019. O défice da balança comercial nos sete primeiros meses do corrente ano cifrou-se em 30,71 mil milhões de patacas, menos 10,86 mil milhões de patacas em termos anuais. O valor total do comércio externo de mercadorias foi, no período em análise, de 43,07 mil milhões de patacas, ou menos 23,7%, em relação aos 56,40 mil milhões de patacas registados no mesmo período de 2019.
Hoje Macau SociedadeOcupação hoteleira em Macau cai 81 pontos percentuais em Julho A ocupação hoteleira em Macau foi de 12,1% em Julho, menos 81 pontos percentuais em relação ao período homólogo de 2019, anunciou hoje a Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC). Em Julho, os 114 hotéis e pensões abertos ao público no território hospedaram 152 mil pessoas, menos 87,9% em relação ao mesmo mês de 2019, segundo um comunicado da DSEC. Os hotéis de cinco estrelas sofreram o maior impacto face à ausência de turistas, devido à pandemia de covid-19, com a taxa de ocupação a ficar-se pelos 7,8% no último mês, menos 86,2 pontos percentuais em termos anuais. Devido às restrições fronteiriças, o número de hóspedes da China (55 mil) e de Hong Kong (11 mil) desceu mais de 90%, em termos anuais, acrescentou a DSEC na mesma nota. Em compensação, o número de hóspedes locais (81 mil) cresceu 49,5%, já que os hotéis continuaram a realizar promoções de pacotes de alojamento para residentes. No mês de Julho, “não se registou nenhum visitante em excursões no território”, devido “à suspensão da emissão de vistos turísticos aos residentes do interior da China”, reativada apenas esta quarta-feira, e “à proibição da entrada de visitantes de outros países”. Nos sete primeiros meses do ano, a taxa de ocupação média de quartos de hotéis e pensões foi de 25%, uma redução de 66,4 pontos percentuais relativamente ao mesmo período do ano anterior. No período em análise, os hotéis e pensões hospedaram 1.983.000 pessoas, menos 75,7% em relação aos primeiros sete meses do ano anterior, indicou a DSEC. Em 2019, mais de 14 milhões de pessoas ficaram alojadas nos hotéis e pensões de Macau. Na quarta-feira, foram retomados os vistos turísticos da província de Guandgong, de onde vem a maioria dos jogadores nos casinos, uma medida considerada essencial para a recuperação económica do território, já que as receitas do jogo representam cerca de 80% do Produto Interno Bruto (PIB) de Macau. Se a situação se mantiver estável em termos de contágios, a China já indicou que planeia autorizar em todo o país a emissão de vistos turísticos para Macau a partir de 23 de Setembro. O território contabilizou 46 casos da doença desde final de Janeiro, não tendo registado transmissão comunitária, nem contando atualmente com nenhum caso activo.
Andreia Sofia Silva SociedadeDSEC | Taxa de desemprego regista aumento e cifra-se nos 2,7 por cento A Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC) divulgou ontem os últimos dados relativos à taxa de desemprego, que foi de 2,7 por cento entre os meses de Maio e Julho. Trata-se de um aumento de 0,2 por cento por comparação aos meses de Abril a Junho deste ano. Já a taxa de desemprego dos residentes situou-se nos 3,8 por cento, um aumento de 0,3 por cento. No geral, a população desempregada era composta por 11.100 pessoas nestes três meses, mais mil face ao período anterior. O número de desempregados à procura do primeiro emprego representou 9,2 por cento do total da população desempregada, ou seja, mais 3,7 pontos percentuais, dado que os novos graduados entraram no mercado de trabalho. A DSEC adiantou também que, “de entre os desempregados à procura de novo emprego, o número dos que trabalharam anteriormente no ramo de actividade económica das lotarias, outros jogos de aposta e actividade de promoção de jogos foi o que mais aumentou”. Entre Maio e Julho a população empregada foi de 395.400 pessoas, uma redução de 6.500 trabalhadores face aos meses de Abril a Junho, “devido principalmente ao número de trabalhadores não residentes que viviam em Macau ter descido”, explica a DSEC. Registou-se também uma quebra no número de residentes empregados, de 1.600 pessoas. O número de residentes empregados correspondeu a 277.700 pessoas. A DSEC conclui ainda que “o número de residentes empregados das lotarias, outros jogos de aposta e actividade de promoção de jogos, bem como do comércio a retalho decresceu”. No entanto, “o número de residentes empregados da construção aumentou”.
Hoje Macau SociedadeMacau com menos 89,4% de convenções e exposições no segundo trimestre O número de exposições e convenções realizadas em Macau no segundo trimestre caiu 89,4% em relação ao período homólogo do ano passado, devido à pandemia, anunciou hoje a Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC). Em comunicado, a DSEC informou que se realizaram apenas “38 reuniões, conferências e exposições” no segundo trimestre do ano, “devido ao contínuo impacto gerado pela pandemia”, com o número de participantes e visitantes a cair para 22.000, menos 93,9% em termos anuais. Contas feitas ao primeiro semestre de 2020, “efectuaram-se 152 reuniões, conferências, exposições e eventos de incentivo”, menos 582 eventos que no semestre homólogo de 2019, com o número de visitantes a ficar pelos 102.000, uma queda de 85,2%, segundo a nota. Os resultados estão em linha com a redução do número de visitantes em Macau, que no ano passado registou cerca de 40 milhões de entradas. Segundo os dados mais recentes do Governo, o número de visitantes diminuiu mais de 90% em junho e 83,9% no primeiro semestre, devido à pandemia de covid-19, que levou igualmente à anulação de conferências e exposições. As restrições às viagens levaram mesmo ao cancelamento do maior evento da indústria do jogo em Macau, o Global Gaming Expo Asia (G2E Asia), anunciou a organização em 13 de agosto, após sucessivos adiamentos, primeiro para julho e depois para dezembro. Nos primeiros sete meses do ano, as perdas dos casinos em relação ao ano anterior foram de 79,8%, com o Produto Interno Bruto (PIB) a cair 58,2% no primeiro semestre. O território registou 46 casos da doença desde final de janeiro, não tendo registado transmissão comunitária, nem contando atualmente com nenhum caso activo. Apesar disso, as entradas no território continuam a ser limitadas, com mais um passo para a abertura progressiva da fronteiras dado hoje, data a partir da qual a província chinesa de Guangdong retoma a emissão de vistos turísticos para Macau, suspensos desde o início da pandemia. A medida é considerada fulcral para a economia do território, já que Guangdong representa 80% das receitas do jogo provenientes de visitantes da China, responsáveis por cerca de 90% do total das receitas, como explicou à Lusa Ben Lee, analista da consultora de jogo IGamix, em meados de julho. Se a situação se mantiver estável em termos de contágios, a China já indicou que planeia autorizar em todo o país a emissão de vistos turísticos para Macau a partir de 23 de setembro.
Pedro Arede SociedadeDSEC | Número de visitantes cresce 46,1% em Maio Comparando com o mês de Abril, o número de visitantes que chegaram a Macau cresceu 46,1 por cento em Maio, correspondendo a um total de 16.133 pessoas. Contudo, em termos anuais, registou-se um decréscimo de 99,5 por cento. Os dados foram divulgados ontem pela Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC). De acordo com o comunicado partilhado ontem, dos 16.133 visitantes que chegaram a Macau, 9.115 eram turistas e 7.018 excursionistas. Quanto ao período de permanência no território, a DSEC refere que existiu um aumento “devido às medidas de observação médica aplicadas aos visitantes”, tendo-se situado em 5,3 dias, ou seja, mais 4,1 dias, em termos anuais. Sobre a proveniência dos visitantes, a maioria veio do Interior da China (91,7 por cento), correspondendo a 14.793 do número total de entradas em Macau no mês de Maio. Já em termos anuais, este é um registo inferior em 99,4 por cento. Em Maio, visitaram ainda Macau 7.136 pessoas provenientes “das nove cidades do Delta do Rio das Pérolas da Grande Baía”, 1184 pessoas oriundas de Hong Kong e ainda 152 de Taiwan. Do total de visitantes, 16.062 chegaram a Macau por via terrestre, sendo que mais de 70 por cento destes (11.771), entraram pelas Portas do Cerco. De avião chegaram apenas 71 visitantes. Fazendo as contas desde o início do ano fortemente marcado pela crise epidémica, nos cinco primeiros meses de 2020 entraram em Macau 3.246.344 visitantes, menos 81,1 por cento em relação ao mesmo período do ano passado. Os números de excursionistas e de turistas decresceram, respectivamente, 81,5 por cento e 80,7 por cento. Quanto à proveniência, entre Janeiro e Maio de 2020, a DSEC refere que os números de visitantes oriundos do Interior da China (2.318.522), de Hong Kong (651.380) e de Taiwan (81.302) também diminuíram, face a 2019. Da mesma forma, caíram os visitantes dos Estados Unidos da América (13.469), Austrália (7.904) e do Canadá (6.175).
Andreia Sofia Silva SociedadeDSEC | Exposições e convenções com quebra de 69,8 por cento Dados divulgados ontem pela Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC) revelam que no primeiro trimestre do ano realizaram-se 114 reuniões, conferências e exposições, e outros tipos de eventos, o que representa uma quebra de 69,8 por cento. Na prática, realizaram-se menos 263 eventos em Macau, em termos anuais, devido à pandemia da covid-19. A DSEC adianta ainda que o número de participantes ou visitantes foi de 80 mil, menos 75,9 por cento em termos anuais. No que diz respeito a reuniões e conferências organizaram-se, no primeiro trimestre, menos 253, com o número de participantes a descer 80,2 por cento. O mesmo comunicado dá conta que as três exposições do primeiro trimestre ocorreram em Janeiro e foram todas organizadas por entidades não governamentais. Com base nestas três exposições as receitas obtidas foram de 4,90 milhões de patacas, menos 47,6 por cento em termos anuais. As despesas atingiram as 3,09 milhões de patacas, menos 91 por cento em termos anuais. Depois de subtraídas as despesas e os subsídios concedidos pelo Governo e por outras instituições, das receitas destas exposições, registou-se o saldo de 1,08 milhões de patacas.