Legislativas na Coreia do Sul realizaram-se em condições especiais

[dropcap]O[/dropcap]s sul-coreanos foram ontem às urnas nas eleições legislativas do país, em condições especiais devido à pandemia da covid-19, e demonstraram apoio à política do Presidente Moon Jae-in. Os eleitores foram todos submetidos a medição de temperatura à entrada dos locais de voto, houve cabines de voto especiais para eleitores febris e assembleias de voto reservadas em exclusivo a pessoas em quarentena.

O uso de uma máscara foi obrigatório para os eleitores que, nas filas próximas às assembleias de voto, também tinham de ficar a pelo menos um metro de distância uns dos outros.

A Coreia do Sul é um dos primeiros países confrontados com o novo coronavírus, que provoca a covid-19, a organizar eleições nacionais. Um sinal de optimismo em relação à gestão da crise de saúde, a participação neste sufrágio – pelo menos 63,8% votaram – nunca foi tão alta em eleições legislativas desde 2000.

Uma sondagem do canal público KBS dá à coligação formada entre o Partido Democrata (centro-esquerda), do Presidente Moon Jae-in, e uma formação aliada a liderança nas eleições, com 155 a 178 assentos no parlamento, que é composto por 300 cadeiras. Esta sondagem sugere que o Partido para um Futuro Unido (oposição conservadora) e os seus aliados totalizem entre 107 e 130 assentos.

A Coreia do Sul foi a segunda maior fonte de contaminação do mundo, depois da China, no final de fevereiro. Entretanto, conseguiu reverter a tendência graças a uma estratégia massiva de triagem e formas de detetar pessoas que tinham entrado em contacto com as pessoas doentes.

Ontem, pelo sétimo dia consecutivo, Seul anunciou na sua avaliação diária um número inferior a 40 novas infecções (27 casos em 24 horas).

16 Abr 2020

Coreia do Sul: Eleições em tempos de pandemia dão favoritismo ao partido no poder

[dropcap]A[/dropcap] Coreia do Sul realiza esta quarta-feira as eleições legislativas, numa altura em que enfrenta, como o resto do mundo, a pandemia da covid-19, em cujo combate Seul está a registar resultados exemplares.

Vencedor das presidenciais realizadas em maio de 2017, com 41,09% dos votos, o presidente Moon Jae-in, do Partido Democrático da Coreia (PDC), tem visto funcionar as medidas de combate ao novo coronavírus que atempadamente impôs, num país que tem mais de 50 milhões de habitantes, cerca de 35 milhões deles com capacidade eleitoral.

Até dia sexta-feira passada, a Coreia do Sul registou cerca de 11.000 casos e pouco mais de 220 mortos, tendo há cerca de uma semana entrado numa fase descendente de novas contaminações, números que, segundo analistas citados pelas diferentes agências noticiosas internacionais, contribuem para o favoritismo de Moon Jae-in na corrida, mesmo depois de prolongar as medidas restritivas até 19 deste mês.

As legislativas de quarta-feira, no mesmo dia em que a vizinha Coreia do Norte festeja o 108.º aniversário do fundador do regime, Kim Il Sung [a península coreana está dividida desde 1945], não deverão por isso pôr em risco a presidência de Moon Jae-in, sendo mais consideradas como um referendo à acção do chefe de Estado que, além da pandemia, se tem defrontado com o impasse nas negociações com a vizinha norte-coreana, sobretudo na questão nuclear.

O tema acabou, curiosamente, por ser pouco abordado durante a campanha eleitoral, em que foram cumpridas as regras de protecção e de distanciamento social que acabaram por minimizar o impacto da covid-19, tema primordial no período pré-eleitoral.

Na Coreia do Sul, que chegou a ser o segundo país mais afectado pelo vírus e conseguiu aplanar a curva de contágios em três semanas, o combate à covid-19 residiu na implementação de um programa de testes massivos aos suspeitos de contágio, ao acompanhamento exaustivo de rastos de infeção e na hospitalização generalizada.

A resposta ao novo coronavírus, lembram analistas citados pela AFP, levou também o Estado sul-coreano e injectar bastante dinheiro na economia para apoiar a recuperação económica, o que tem permitido mitigar as perdas financeiras e travar o desemprego.

Dependente em muito das exportações industriais, a Coreia do Sul, tem insistido Moon Jae-in, pode mesmo vir a lucrar com o pouco tempo de paragem nos ramos automóvel e das telecomunicações – Hyundai, Kia e Samsung -, tudo dependendo agora da capacidade de os países de destino conseguirem um decréscimo nos números da pandemia.

Além dos seis partidos tradicionais – ao PDC juntam-se o Partido da Liberdade da Coreia (PLC, com 24,03% na votação de 2017), Partido Popular (PP, 21,41%), Partido Bareun (PB, 6,76%) e Partido da Justiça (PJ, 6,17%) – a grande novidade da votação de quarta-feira é a entrada na corrida de um partido feminista.

Criado em março na sequência da Jornada Internacional das Mulheres, o Partido Feminista (PF) tem como bandeira o facto de a Coreia do Sul ser um dos países desenvolvidos mais mal classificados em termos de igualdade de género e critica abertamente a classe política por negligenciar a questão. Com um eleitorado maioritariamente feminino e jovem, o PF poderá atingir os 6% dos votos, segundo analistas.

Apesar dos avanços económicos e tecnológicos na Coreia do Sul, as diferenças salariais entre homens e mulheres são das mais elevadas do mundo desenvolvido, as mulheres só representam 3,6% dos conselhos de administração das empresas e 17% dos deputados no Parlamento cessante.

De qualquer forma, Linda Hasunuma, politóloga da Universidade Temple, nos Estados Unidos, citada pela AFP, destaca que a problemática feminina também foi um tema da campanha, “embora sem grandes resultados práticos”, considerando que o tema “não representa uma opinião maioritária”, apenas uma “preocupação de militantes radicais”.

14 Abr 2020

Covid-19 | Com mais de 9.500 infectados, Coreia do Sul impõe quarentena a todos os que chegam ao país

[dropcap]O[/dropcap] governo da Coreia do Sul anunciou hoje que todas as pessoas que chegarem ao país a partir da próxima quarta-feira terão de ficar em quarentena por duas semanas, para evitar a expansão da covid-19.

O anúncio foi feito pelo primeiro-ministro sul-coreano, Chung Sye-kyun, numa altura em que as autoridades registaram um aumento no número de pessoas que chegam à Coreia do Sul de outros países e que já estão infetadas com o novo coronavírus, que provoca a covid-19.

Segundo os dados mais recentes, a Coreia do Sul registou até agora 9.583 casos de pessoas infectadas pelo vírus, 105 das quais nas últimas 24 horas. Desses novos casos, 41 eram estrangeiros, incluindo 23 da Europa e 14 da América, informou hoje o Centro de Prevenção de Doenças Infecciosas (KCDC) da Coreia.

O primeiro-ministro da Coreia do Sul indicou, em declarações a agência local Yonhap, que a quarentena deverá ser observada por todos os visitantes, independentemente da sua nacionalidade e país de origem, e que, caso não possuam um endereço local, permanecerão em instalações oficiais, com as despesas cobertas por quem chega ao país.

Os turistas europeus já precisavam de cumprir uma quarentena de duas semanas após a chegada à Coreia do Sul, com ou sem sintomas, e os que chegavam dos Estados Unidos tinham de se isolar voluntariamente em casa pelo mesmo período.

“O governo reforçou as medidas de quarentena para aqueles que vêm da Europa e dos Estados Unidos, mas, dada a velocidade com que o vírus se está a espalhar globalmente, precisamos de medidas adicionais”, acrescentou Chung.

29 Mar 2020

Covid-19 | Coreia do Sul regista 100 novos casos, metade importados

[dropcap]A[/dropcap] Coreia do Sul registou mais 100 casos da covid-19 nas últimas 24 horas, o que eleva o total de infectados no país para 9.137, foi hoje anunciado. Apesar do aumento registado em relação ao dia anterior, em que foram detetadas 76 infeções, as autoridades de Saúde sul-coreanas indicaram um abrandamento contínuo dos casos da covid-19 em comparação com o mês anterior, quando chegaram a ser detetados mais de 900 doentes num só dia.

Em comunicado, o Centro para o Controlo e Prevenção de Doenças (KCDC) afirmou que metade dos novos casos são importados e que 34 foram registados na área metropolitana de Seul.

As autoridades sul-coreanas têm manifestado preocupação com aquela zona, que regista um pequeno número de infeções, mas em crescimento constante. Ao mesmo tempo, o número de doentes na região sudeste do país, uma das áreas mais atingidas pela covid-19, está a diminuir significativamente.

O KCDC afirmou que a região sudeste da Coreia do Sul registou 19 novas infeções com o novo coronavírus (SARS-CoV-2) nas últimas 24 horas. As autoridades acrescentaram que o número de vítimas mortais no país subiu para 126, em relação às 120 contabilizadas na terça-feira.

A Coreia do Sul vai impor a partir de sexta-feira uma quarentena de 14 dias para sul-coreanos e estrangeiros com vistos de longa duração que cheguem ao país provenientes dos Estados Unidos.

Já os estrangeiros oriundos dos Estados Unidos para visitas de curta duração vão ser testados à covid-19 no aeroporto e autorizados a entrar no país se os resultados forem negativos. Os serviços de Saúde farão um contacto telefónico diário para acompanhar o estado de saúde dessas pessoas.

Seul estava já a realizar testes a todos os passageiros provenientes da Europa e a colocar numa quarentena de 14 dias os sul-coreanos chegados de países europeus e estrangeiros com vistos de longa duração.

25 Mar 2020

Covid-19 | Seul impõe quarentena para quem regressa da Europa. 87 novos casos registados no país

[dropcap]A[/dropcap] Coreia de Sul anunciou hoje uma quarentena obrigatória para quem entrar no país proveniente da Europa, no mesmo dia em que registou 87 novos casos da Covid-19, uma descida relativamente a quarta-feira.

Com mais de 60 casos importados, as autoridades decidiram que, a partir de domingo, quem chegar da Europa fará um teste para detetar a presença do coronavírus (SARS-CoV-2), e mesmo que o resultado seja negativo, será obrigado a ficar de quarentena durante 14 dias em casa. O Governo sul-coreano já preparou instalações para receber aqueles que não tenham residência fixa no país.

A Coreia do Sul, que não limitou os movimentos dos cidadãos, nem fechou as fronteiras, registou na quinta-feira 87 novas infeções, menos 65 do que na véspera. Nas duas últimas semanas, a Coreia do Sul conseguiu baixar e estabilizar o número de novos contágios, embora as autoridades mantenham sob apertada vigilância a situação no sudeste, zona que concentra a maioria dos contágios, e nos arredores de Seul, onde vive metade da população sul-coreana.

Até agora, a Coreia do Sul detectou 8.652 casos, dos quais 6.325 estão ativos, enquanto 2.233 pessoas tiveram alta médica. Pelo menos 94 doentes morreram, disse o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças Contagiosas (KCDC) sul-coreano.

Dos 87 casos detetados, 47 foram identificados no maior foco do país, a cidade de Daegu, a cerca de 230 quilómetros a sudeste de Seul, e a província vizinha de Gyeongsang do Norte, zonas que concentram 86% de todas as infecções do país. O segundo ponto mais afectado do país foi novamente a região da capital, que registou na quinta-feira 31 casos, 17 dos quais em Seul e 14 na província vizinha de Gyeonggi.

20 Mar 2020

Covid-19 | Coreia do Sul anuncia 114 novos casos, menor número em quase três semanas

[dropcap]A[/dropcap] Coreia do Sul anunciou hoje ter registado o menor número de novos casos diários de coronavírus em quase três semanas, 114, somando um total de 7.869 pessoas infectadas. Do total das infecções, 7.470 são casos activos, depois de 333 terem recebido alta hospitalar. Nas últimas 24 horas há a registar mais seis mortes, o que elevou para 66 o número de vítimas fatais desde o início do surto.

Das 114 novas transmissões, a maioria, 81, foi registada novamente no foco principal do país, localizado na cidade de Daegu (cerca de 230 quilómetros a sudeste de Seul) e na província de Gyeongsang do Norte. Este foco representa 89% dos casos.

No entanto, os últimos números na região sugerem uma estabilização do foco, já que Daegu, com 73 novos casos na quarta-feira, contabilizou menos de 100 infecções pela segunda vez esta semana. Já em Gyeongsang do Norte, há a registar oito infecções nas últimas 24 horas, o menor número de testes positivos desde 20 de fevereiro.

O surto no sudeste está sobretudo associado à seita religiosa Shinchonji, com 60% das transmissões localizadas em Daegu, onde está sediada, sendo que mais de 200 mil membros já fizeram análises ao coronavírus.

A Coreia do Sul testou mais de 227.000 pessoas até o momento. Por sua vez, Seul registou 19 novos casos na quarta-feira e já identificou um total de 212 pessoas infectadas, tornando-se no terceiro local no país com mais infeções.

O primeiro-ministro sul-coreano, Chung Sye-kyun, alertou hoje numa reunião do Governo para o perigo de uma “super-transmissão” do patógeno em Seul e arredores, onde residem 26 milhões de pessoas, mais de metade da população do país.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou a doença Covid-19 como pandemia, uma decisão que justificou com os “níveis alarmantes de propagação e de inacção”.

12 Mar 2020

Covid-19 | Coreia do Sul anuncia 114 novos casos, menor número em quase três semanas

[dropcap]A[/dropcap] Coreia do Sul anunciou hoje ter registado o menor número de novos casos diários de coronavírus em quase três semanas, 114, somando um total de 7.869 pessoas infectadas. Do total das infecções, 7.470 são casos activos, depois de 333 terem recebido alta hospitalar. Nas últimas 24 horas há a registar mais seis mortes, o que elevou para 66 o número de vítimas fatais desde o início do surto.
Das 114 novas transmissões, a maioria, 81, foi registada novamente no foco principal do país, localizado na cidade de Daegu (cerca de 230 quilómetros a sudeste de Seul) e na província de Gyeongsang do Norte. Este foco representa 89% dos casos.
No entanto, os últimos números na região sugerem uma estabilização do foco, já que Daegu, com 73 novos casos na quarta-feira, contabilizou menos de 100 infecções pela segunda vez esta semana. Já em Gyeongsang do Norte, há a registar oito infecções nas últimas 24 horas, o menor número de testes positivos desde 20 de fevereiro.
O surto no sudeste está sobretudo associado à seita religiosa Shinchonji, com 60% das transmissões localizadas em Daegu, onde está sediada, sendo que mais de 200 mil membros já fizeram análises ao coronavírus.
A Coreia do Sul testou mais de 227.000 pessoas até o momento. Por sua vez, Seul registou 19 novos casos na quarta-feira e já identificou um total de 212 pessoas infectadas, tornando-se no terceiro local no país com mais infeções.
O primeiro-ministro sul-coreano, Chung Sye-kyun, alertou hoje numa reunião do Governo para o perigo de uma “super-transmissão” do patógeno em Seul e arredores, onde residem 26 milhões de pessoas, mais de metade da população do país.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou a doença Covid-19 como pandemia, uma decisão que justificou com os “níveis alarmantes de propagação e de inacção”.

12 Mar 2020

Covid-19 | Mais de 7.100 infectados na Coreia do Sul, 367 novos casos em 24 horas

[dropcap]A[/dropcap]s autoridades de saúde sul-coreanas anunciaram hoje 367 novos casos de contágio pelo novo coronavírus, elevando para 7.134 o total de infectados no país, onde já morreram 50 pessoas com a doença Covid-19. Os números divulgados pelo Centro de Controlo e Prevenção de Doenças Contagiosas da Coreia do Sul (KCDC) referem-se a todos os casos registados desde a meia-noite de sexta-feira até às 00:00 de sábado. Durante este período foram registadas seis novas mortes.

A cidade de Daegu, a cerca de 230 quilómetros a sudeste de Seul, e a província vizinha de Gyeongsang do Norte, centros do surto no país, registaram a grande maioria dos novos casos, 294 dos 367.

Esta região tem a esmagadora maioria de todas as infeções que ocorreram na Coreia do Sul, desde que o vírus foi detectado no país, em 20 de Janeiro. Cerca de 60% das infecções em todo o território sul-coreano estão ligadas à seita cristã Shincheonji, cuja sede é em Daegu, quarta maior cidade do país (cerca de 2,4 milhões de habitantes), onde foram realizadas várias missas no início de Fevereiro.

A Coreia do Sul é o segundo país com mais casos de Covid-19 no mundo depois da China, e tem sido o país que regista mais novos casos da doença todos os dias.

8 Mar 2020

Covid-19 | Mais de 7.100 infectados na Coreia do Sul, 367 novos casos em 24 horas

[dropcap]A[/dropcap]s autoridades de saúde sul-coreanas anunciaram hoje 367 novos casos de contágio pelo novo coronavírus, elevando para 7.134 o total de infectados no país, onde já morreram 50 pessoas com a doença Covid-19. Os números divulgados pelo Centro de Controlo e Prevenção de Doenças Contagiosas da Coreia do Sul (KCDC) referem-se a todos os casos registados desde a meia-noite de sexta-feira até às 00:00 de sábado. Durante este período foram registadas seis novas mortes.
A cidade de Daegu, a cerca de 230 quilómetros a sudeste de Seul, e a província vizinha de Gyeongsang do Norte, centros do surto no país, registaram a grande maioria dos novos casos, 294 dos 367.
Esta região tem a esmagadora maioria de todas as infeções que ocorreram na Coreia do Sul, desde que o vírus foi detectado no país, em 20 de Janeiro. Cerca de 60% das infecções em todo o território sul-coreano estão ligadas à seita cristã Shincheonji, cuja sede é em Daegu, quarta maior cidade do país (cerca de 2,4 milhões de habitantes), onde foram realizadas várias missas no início de Fevereiro.
A Coreia do Sul é o segundo país com mais casos de Covid-19 no mundo depois da China, e tem sido o país que regista mais novos casos da doença todos os dias.

8 Mar 2020

Covid-19 | Mais de 5.600 infectados na Coreia do Sul, 438 novos casos em 24 horas

[dropcap]A[/dropcap]s autoridades de saúde sul-coreanas anunciaram hoje 438 novos casos de contágio pelo novo coronavírus, elevando para 5.666 o total de infectados no país, onde já morreram 35 pessoas com a doença Covid-19. Os números divulgados pelo Centro de Controlo e Prevenção de Doenças Contagiosas da Coreia do Sul (KCDC) referem-se a todos os casos registados desde a meia-noite de terça-feira até às 00:00 de quarta-feira. Durante este período foram registadas três novas mortes.

A cidade de Daegu, a cerca de 230 quilómetros a sudeste de Seul, e a província vizinha de Gyeongsang do Norte, centros do surto no país, registaram a grande maioria dos novos casos, 405 dos 438. Esta região tem quase 90% (5.200) de todas as infeções que ocorreram na Coreia do Sul, desde que o vírus foi detectado no país, em 20 de Janeiro.

Cerca de 60% das infecções em todo o território sul-coreano estão ligadas à seita cristã Shincheonji, cuja sede é em Daegu, quarta maior cidade do país (cerca de 2,4 milhões de habitantes), onde foram realizadas várias missas no início de Fevereiro. As autoridades indicaram terem já testado quase todos os membros da Shincheonji.

O KCDC também apontou que dois terços das infecções registadas até agora no país ocorreram em locais fechados, que concentravam grandes grupos como igrejas, hospitais ou academias. A Coreia do Sul é o segundo país com mais casos de Covid-19 no mundo depois da China, e é também o país que regista mais novos casos da doença todos os dias.

As autoridades sul-coreanas fizeram já análises a 140.775 pessoas, numa campanha que tem realizado entre dez mil e 15 mil testes diários nos últimos dias. Mais de 21.000 pessoas continuam em quarentena.

O Governo sul-coreano começou a classificar os novos infectados em quatro grupos, para diferenciar entre as condições clínicas mais e menos graves e, assim, dar prioridade à hospitalização dos casos mais graves.

Na quarta-feira, o Governo apresentou um orçamento extraordinário para combater os efeitos do novo coronavírus de 11,7 biliões de won. Este novo pacote orçamental deverá ser aprovado hoje pelo parlamento sul-coreano.

5 Mar 2020

Covid-19 | Mais de 5.600 infectados na Coreia do Sul, 438 novos casos em 24 horas

[dropcap]A[/dropcap]s autoridades de saúde sul-coreanas anunciaram hoje 438 novos casos de contágio pelo novo coronavírus, elevando para 5.666 o total de infectados no país, onde já morreram 35 pessoas com a doença Covid-19. Os números divulgados pelo Centro de Controlo e Prevenção de Doenças Contagiosas da Coreia do Sul (KCDC) referem-se a todos os casos registados desde a meia-noite de terça-feira até às 00:00 de quarta-feira. Durante este período foram registadas três novas mortes.
A cidade de Daegu, a cerca de 230 quilómetros a sudeste de Seul, e a província vizinha de Gyeongsang do Norte, centros do surto no país, registaram a grande maioria dos novos casos, 405 dos 438. Esta região tem quase 90% (5.200) de todas as infeções que ocorreram na Coreia do Sul, desde que o vírus foi detectado no país, em 20 de Janeiro.
Cerca de 60% das infecções em todo o território sul-coreano estão ligadas à seita cristã Shincheonji, cuja sede é em Daegu, quarta maior cidade do país (cerca de 2,4 milhões de habitantes), onde foram realizadas várias missas no início de Fevereiro. As autoridades indicaram terem já testado quase todos os membros da Shincheonji.
O KCDC também apontou que dois terços das infecções registadas até agora no país ocorreram em locais fechados, que concentravam grandes grupos como igrejas, hospitais ou academias. A Coreia do Sul é o segundo país com mais casos de Covid-19 no mundo depois da China, e é também o país que regista mais novos casos da doença todos os dias.
As autoridades sul-coreanas fizeram já análises a 140.775 pessoas, numa campanha que tem realizado entre dez mil e 15 mil testes diários nos últimos dias. Mais de 21.000 pessoas continuam em quarentena.
O Governo sul-coreano começou a classificar os novos infectados em quatro grupos, para diferenciar entre as condições clínicas mais e menos graves e, assim, dar prioridade à hospitalização dos casos mais graves.
Na quarta-feira, o Governo apresentou um orçamento extraordinário para combater os efeitos do novo coronavírus de 11,7 biliões de won. Este novo pacote orçamental deverá ser aprovado hoje pelo parlamento sul-coreano.

5 Mar 2020

Covid-19 | Mais de 5.200 infectados na Coreia do Sul, 516 novos casos em 24 horas

[dropcap]A[/dropcap]s autoridades de saúde sul-coreanas anunciaram hoje 516 novos casos de contaminação pelo novo coronavírus, elevando para 5.328 o total de pessoas infectadas no país, onde já morreram 32 pessoas. Os números divulgados pelo Centro de Controlo e Prevenção de Doenças Contagiosas da Coreia (KCDC) calculam todos os casos que ocorreram desde a meia-noite de segunda-feira até terça-feira. Durante este período foram registadas quatro novas mortes.

A cidade de Daegu (cerca de 230 quilómetros a sudeste de Seul) e a província vizinha de Gyeongsang do Norte, o epicentro do surto no país, registaram a grande maioria dos novos casos, 494 dos 516 em todo o país.

Esta região tem quase 90% de todas as infeções que ocorreram na Coreia do Sul, desde que o vírus foi detetado no país, no dia 20 de janeiro.

Cerca de 60% das infeções em todo o território nacional estão ligadas à seita cristã Shincheonji, cuja sede é em Daegu, (cerca de 230 quilómetros a sudeste de Seul), a quarta maior cidade do país, com cerca de 2,4 milhões de habitantes, onde foram realizadas várias missas no início de fevereiro.

No entanto, o número de infeções não diretamente relacionadas à seita cristã Shincheonji em Daegu já é de cerca de 1.300, o que indica um nível alarmante de contágio na comunidade.

A Coreia do Sul já fez testes a 131.379 pessoas, de acordo com o KCDC, uma campanha abrangente que tem realizado entre 10.000 e 15.000 testes diários nos últimos dias.

Para combater a saturação da saúde na região sudeste, o Governo sul-coreano começou a classificar os novos infectados em quatro grupos, a fim de diferenciar entre as condições clínicas mais e menos graves e, assim, priorizar a hospitalização dos casos mais graves.

O Governo apresentou hoje um orçamento extra para combater os efeitos do novo coronavírus de 11,7 biliões de won. Este novo pacote orçamental será enviado na quinta-feira à Assembleia Nacional (Parlamento) para aprovação.

4 Mar 2020

Covid-19 | Mais de 5.200 infectados na Coreia do Sul, 516 novos casos em 24 horas

[dropcap]A[/dropcap]s autoridades de saúde sul-coreanas anunciaram hoje 516 novos casos de contaminação pelo novo coronavírus, elevando para 5.328 o total de pessoas infectadas no país, onde já morreram 32 pessoas. Os números divulgados pelo Centro de Controlo e Prevenção de Doenças Contagiosas da Coreia (KCDC) calculam todos os casos que ocorreram desde a meia-noite de segunda-feira até terça-feira. Durante este período foram registadas quatro novas mortes.
A cidade de Daegu (cerca de 230 quilómetros a sudeste de Seul) e a província vizinha de Gyeongsang do Norte, o epicentro do surto no país, registaram a grande maioria dos novos casos, 494 dos 516 em todo o país.
Esta região tem quase 90% de todas as infeções que ocorreram na Coreia do Sul, desde que o vírus foi detetado no país, no dia 20 de janeiro.
Cerca de 60% das infeções em todo o território nacional estão ligadas à seita cristã Shincheonji, cuja sede é em Daegu, (cerca de 230 quilómetros a sudeste de Seul), a quarta maior cidade do país, com cerca de 2,4 milhões de habitantes, onde foram realizadas várias missas no início de fevereiro.
No entanto, o número de infeções não diretamente relacionadas à seita cristã Shincheonji em Daegu já é de cerca de 1.300, o que indica um nível alarmante de contágio na comunidade.
A Coreia do Sul já fez testes a 131.379 pessoas, de acordo com o KCDC, uma campanha abrangente que tem realizado entre 10.000 e 15.000 testes diários nos últimos dias.
Para combater a saturação da saúde na região sudeste, o Governo sul-coreano começou a classificar os novos infectados em quatro grupos, a fim de diferenciar entre as condições clínicas mais e menos graves e, assim, priorizar a hospitalização dos casos mais graves.
O Governo apresentou hoje um orçamento extra para combater os efeitos do novo coronavírus de 11,7 biliões de won. Este novo pacote orçamental será enviado na quinta-feira à Assembleia Nacional (Parlamento) para aprovação.

4 Mar 2020

Covid-19 | Mais de 4.800 infectados na Coreia do Sul, 600 novos casos em 24 horas

[dropcap]A[/dropcap]s autoridades de saúde sul-coreanas anunciaram hoje 600 novos casos de contaminação pelo novo coronavírus, elevando para 4.812 o total de pessoas infectadas no país, onde já morreram 28 pessoas.

Os números divulgados pelo Centro de Controlo e Prevenção de Doenças Contagiosas da Coreia (KCDC) calculam todos os casos que ocorreram entre meia-noite de domingo e segunda-feira. Durante este período foram registadas seis novas mortes.

A cidade de Daegu (cerca de 230 quilómetros a sudeste de Seul) e a província vizinha de Gyeongsang do Norte, o epicentro do surto no país, registaram a grande maioria dos novos casos, 580 dos 600 em todo o país.

Essa região tem um total de 4.285 infecções, 89% de todas as que ocorreram na Coreia do Sul desde que o vírus foi detetado no país no dia 20 de janeiro. Cerca de 60% das infeções em todo o território nacional estão ligadas à seita cristã Shincheonji, cuja sede é em Daegu, onde foram realizadas várias missas no início de Fevereiro.

Para combater a saturação da saúde na região sudeste, o Governo sul-coreano começou a classificar os novos infectados em quatro grupos, a fim de diferenciar entre as condições clínicas mais e menos graves e, assim, priorizar a hospitalização dos casos mais graves.

No resto do país, apenas 20 casos foram detetados na segunda-feira, e Seul foi a área com mais infecções, sete. Até meia-noite da segunda-feira, o KCDC mantém 35.555 pessoas em quarentena, aguardando resultados.

3 Mar 2020

Covid-19 | Mais de 4.800 infectados na Coreia do Sul, 600 novos casos em 24 horas

[dropcap]A[/dropcap]s autoridades de saúde sul-coreanas anunciaram hoje 600 novos casos de contaminação pelo novo coronavírus, elevando para 4.812 o total de pessoas infectadas no país, onde já morreram 28 pessoas.
Os números divulgados pelo Centro de Controlo e Prevenção de Doenças Contagiosas da Coreia (KCDC) calculam todos os casos que ocorreram entre meia-noite de domingo e segunda-feira. Durante este período foram registadas seis novas mortes.
A cidade de Daegu (cerca de 230 quilómetros a sudeste de Seul) e a província vizinha de Gyeongsang do Norte, o epicentro do surto no país, registaram a grande maioria dos novos casos, 580 dos 600 em todo o país.
Essa região tem um total de 4.285 infecções, 89% de todas as que ocorreram na Coreia do Sul desde que o vírus foi detetado no país no dia 20 de janeiro. Cerca de 60% das infeções em todo o território nacional estão ligadas à seita cristã Shincheonji, cuja sede é em Daegu, onde foram realizadas várias missas no início de Fevereiro.
Para combater a saturação da saúde na região sudeste, o Governo sul-coreano começou a classificar os novos infectados em quatro grupos, a fim de diferenciar entre as condições clínicas mais e menos graves e, assim, priorizar a hospitalização dos casos mais graves.
No resto do país, apenas 20 casos foram detetados na segunda-feira, e Seul foi a área com mais infecções, sete. Até meia-noite da segunda-feira, o KCDC mantém 35.555 pessoas em quarentena, aguardando resultados.

3 Mar 2020

Covid-19 | Mais de 4.000 infectados na Coreia do Sul, 476 novos casos em 24 horas

[dropcap]A[/dropcap]s autoridades de saúde sul-coreanas anunciaram hoje 476 novos casos de contaminação pelo novo coronavírus, elevando para 4.212 o total de pessoas infectadas no país, onde já morreram 22 pessoas. O último balanço das autoridades sul-coreanas apontava para 17 mortos na Coreia do Sul.
Quase 90% dos novos casos foram registados em Daegu, no centro da Coreia do Sul e na província vizinha de Gyeongsang do Norte, de acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças Contagiosas.
O número de casos disparou nos últimos dias na Coreia do Sul devido, em especial, a uma intensa campanha de triagem, depois de o país declarar o nível máximo de alerta face ao rápido aumento de casos detetados.
A epidemia de Covid-19, que teve origem na China, em dezembro de 2019, já infectou mais de 86 mil pessoas em 53 países de cinco continentes, das quais morreram quase três mil.

2 Mar 2020

Covid-19 | Mais de 4.000 infectados na Coreia do Sul, 476 novos casos em 24 horas

[dropcap]A[/dropcap]s autoridades de saúde sul-coreanas anunciaram hoje 476 novos casos de contaminação pelo novo coronavírus, elevando para 4.212 o total de pessoas infectadas no país, onde já morreram 22 pessoas. O último balanço das autoridades sul-coreanas apontava para 17 mortos na Coreia do Sul.

Quase 90% dos novos casos foram registados em Daegu, no centro da Coreia do Sul e na província vizinha de Gyeongsang do Norte, de acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças Contagiosas.

O número de casos disparou nos últimos dias na Coreia do Sul devido, em especial, a uma intensa campanha de triagem, depois de o país declarar o nível máximo de alerta face ao rápido aumento de casos detetados.

A epidemia de Covid-19, que teve origem na China, em dezembro de 2019, já infectou mais de 86 mil pessoas em 53 países de cinco continentes, das quais morreram quase três mil.

2 Mar 2020

Covid-19 | Mais de 3.500 infectados na Coreia do Sul, 376 novos casos em 24 horas

[dropcap]A[/dropcap]s autoridades de saúde sul-coreanas anunciaram hoje 376 novos casos de contaminação pelo novo coronavírus, elevando para 3.526 o total de pessoas infectadas no país, onde já morreram 17 pessoas.

Quase 90% dos novos casos foram registados em Daegu, no centro da Coreia do Sul e na província vizinha de Gyeongsang do Norte, de acordo com o comunicado do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças Contagiosas.

Em outras cidades importantes do país, também ocorreram novas infeções, incluindo cinco em Seul e uma em Busan.

Entre os casos mais recentes, está o de um bebé de mês e meio. O pai do bebé é um seguidor da seita Christian Shincheonji (considerada pelas autoridades como foco do surto viral nacional) e que deu resultado positivo para o patógeno na quinta-feira, noticiou a agência de notícias sul-coreana Yonhap.

A Coreia do Sul intensificou o seu programa de testes depois de declarar o nível máximo de alerta face ao rápido aumento de casos detetados. Hoje, a Coreia do Sul prevê testar 32.422 pessoas.

A epidemia de Covid-19, que teve origem na China, em dezembro de 2019, já infectou mais de 86 mil pessoas em 53 países de cinco continentes, das quais morreram quase três mil. Na Europa, Itália é o país mais atingido pelo surto, com 17 mortos e 605 infectados.

A Organização Mundial de Saúde aumentou para muito elevado o nível de ameaça causado pelo novo coronavírus, que pode causar infeções respiratórias como pneumonia. Além da China, há registo de vítimas mortais no Irão, Coreia do Sul, Itália, Japão, Filipinas, França, Hong Kong e Taiwan.

Dois portugueses tripulantes de um navio de cruzeiros encontram-se hospitalizados no Japão com confirmação de infecção. Em Portugal, a Direcção-Geral da Saúde (DGS) registou 59 casos suspeitos de infecção, dois dos quais ainda em estudo na sexta-feira. Os restantes 57 casos suspeitos não se confirmaram, após testes negativos.

1 Mar 2020

Covid-19 | Mais de 3.500 infectados na Coreia do Sul, 376 novos casos em 24 horas

[dropcap]A[/dropcap]s autoridades de saúde sul-coreanas anunciaram hoje 376 novos casos de contaminação pelo novo coronavírus, elevando para 3.526 o total de pessoas infectadas no país, onde já morreram 17 pessoas.
Quase 90% dos novos casos foram registados em Daegu, no centro da Coreia do Sul e na província vizinha de Gyeongsang do Norte, de acordo com o comunicado do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças Contagiosas.
Em outras cidades importantes do país, também ocorreram novas infeções, incluindo cinco em Seul e uma em Busan.
Entre os casos mais recentes, está o de um bebé de mês e meio. O pai do bebé é um seguidor da seita Christian Shincheonji (considerada pelas autoridades como foco do surto viral nacional) e que deu resultado positivo para o patógeno na quinta-feira, noticiou a agência de notícias sul-coreana Yonhap.
A Coreia do Sul intensificou o seu programa de testes depois de declarar o nível máximo de alerta face ao rápido aumento de casos detetados. Hoje, a Coreia do Sul prevê testar 32.422 pessoas.
A epidemia de Covid-19, que teve origem na China, em dezembro de 2019, já infectou mais de 86 mil pessoas em 53 países de cinco continentes, das quais morreram quase três mil. Na Europa, Itália é o país mais atingido pelo surto, com 17 mortos e 605 infectados.
A Organização Mundial de Saúde aumentou para muito elevado o nível de ameaça causado pelo novo coronavírus, que pode causar infeções respiratórias como pneumonia. Além da China, há registo de vítimas mortais no Irão, Coreia do Sul, Itália, Japão, Filipinas, França, Hong Kong e Taiwan.
Dois portugueses tripulantes de um navio de cruzeiros encontram-se hospitalizados no Japão com confirmação de infecção. Em Portugal, a Direcção-Geral da Saúde (DGS) registou 59 casos suspeitos de infecção, dois dos quais ainda em estudo na sexta-feira. Os restantes 57 casos suspeitos não se confirmaram, após testes negativos.

1 Mar 2020

Quarentena | Da Coreia do Sul directamente para casa

[dropcap]O[/dropcap]s residentes de Macau que tiverem estado na Coreia do Sul nos últimos 14 dias vão poder fazer a quarentena em casa, embora fiquem igualmente obrigados ao cumprimento de várias condições. A medida foi revelada ontem na conferência diária por Leong Iek Hou, coordenadora do Núcleo de Prevenção e Doenças Infecciosas e Vigilância da Doença.

Segundo a explicação, os residentes têm de assinar um compromisso por escrito, não podem partilhar o quarto nem a cama com familiares e vão receber chamadas frequentes das autoridades. Neste momento não está igualmente afastada a possibilidade de serem visitados nas suas casas por agentes do Corpo de Polícia de Segurança Pública (CPSP).

Os residentes que estiverem isolados em casa e não cumprirem as condições exigidas ficam ainda sujeitos a ser responsabilizados criminalmente.

Já no que diz respeito aos turistas e trabalhadores não-residentes, são obrigados a irem para o hotel Pousada Marina Infante, definido pelo Executivo para isolamentos, e pagarem 5.600 patacas pelos 14 dias.

Por último, o Governo apelou a todos os residentes de Macau que estejam na Coreia do Sul e que pretendam regressar através de Hong Kong que contactem o Gabinete de Gestão de Crises do Turismo (GGCT). Caso contrário, avisou Inês Chan, ficam sujeitos a não poderem embarcar no avião.

Ainda sobre os residentes de Macau na Coreia do Sul, até ontem tinham sido recebidos 12 pedidos de ajuda por parte do Governo da RAEM.

Finalmente, o Executivo foi questionado sobre a hipótese de colocar Itália na lista de lugares com “alto risco de incidência” das infecções por Covid-19, mas a medida é vista como pouco prática, uma vez que na União Europeia vigora a livre circulação de pessoas, o que faz com que pessoas que tenham estado em Itália possam contornar a quarentena, caso venham de um outro país.

27 Fev 2020

Quarentena | Da Coreia do Sul directamente para casa

[dropcap]O[/dropcap]s residentes de Macau que tiverem estado na Coreia do Sul nos últimos 14 dias vão poder fazer a quarentena em casa, embora fiquem igualmente obrigados ao cumprimento de várias condições. A medida foi revelada ontem na conferência diária por Leong Iek Hou, coordenadora do Núcleo de Prevenção e Doenças Infecciosas e Vigilância da Doença.
Segundo a explicação, os residentes têm de assinar um compromisso por escrito, não podem partilhar o quarto nem a cama com familiares e vão receber chamadas frequentes das autoridades. Neste momento não está igualmente afastada a possibilidade de serem visitados nas suas casas por agentes do Corpo de Polícia de Segurança Pública (CPSP).
Os residentes que estiverem isolados em casa e não cumprirem as condições exigidas ficam ainda sujeitos a ser responsabilizados criminalmente.
Já no que diz respeito aos turistas e trabalhadores não-residentes, são obrigados a irem para o hotel Pousada Marina Infante, definido pelo Executivo para isolamentos, e pagarem 5.600 patacas pelos 14 dias.
Por último, o Governo apelou a todos os residentes de Macau que estejam na Coreia do Sul e que pretendam regressar através de Hong Kong que contactem o Gabinete de Gestão de Crises do Turismo (GGCT). Caso contrário, avisou Inês Chan, ficam sujeitos a não poderem embarcar no avião.
Ainda sobre os residentes de Macau na Coreia do Sul, até ontem tinham sido recebidos 12 pedidos de ajuda por parte do Governo da RAEM.
Finalmente, o Executivo foi questionado sobre a hipótese de colocar Itália na lista de lugares com “alto risco de incidência” das infecções por Covid-19, mas a medida é vista como pouco prática, uma vez que na União Europeia vigora a livre circulação de pessoas, o que faz com que pessoas que tenham estado em Itália possam contornar a quarentena, caso venham de um outro país.

27 Fev 2020

Coreia do Sul | Cinco residentes pedem ajuda para voltar 

O Governo não sabe ao certo quantos residentes de Macau estão na Coreia do Sul, mas já recebeu cinco pedidos de ajuda de pessoas que tinham voo de regresso marcado via Hong Kong e que não conseguem entrar no território vizinho. Foram sugeridos voos alternativos via Shenzhen ou Guangdong e estão a ser ponderadas outras medidas de acompanhamento

 

[dropcap]O[/dropcap] aumento exponencial de casos de infecção com o novo coronavírus na Coreia do Sul levou ontem Lei Chin Ion, director dos Serviços de Saúde de Macau (SSM), a considerar a situação “bastante grave”. Para já, o Governo não sabe ao certo quantos residentes estão no país, mas é certo que o Gabinete de Gestão de Crises de Turismo (GGCT) já recebeu cinco pedidos de ajuda, uma vez que as autoridades de Hong Kong decidiram proibir a entrada a não residentes oriundos da Coreia do Sul.

“O GGCT recebeu cinco pedidos de ajuda de residentes que gostariam de regressar [para Macau] via Hong Kong e que não conseguem, uma vez que cancelaram os voos”, explicou Helena de Senna Fernandes, directora dos Serviços de Turismo, na conferência diária sobre a epidemia do Covid-19 promovida pelo Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus.

O Governo sabe apenas, com base nos dados fornecidos pelas quatro companhias de telecomunicação do território, que há 425 números de telefone de Macau na Coreia do Sul, tendo sido enviadas 125 mensagens escritas com sugestões sobre formas alternativas de regresso.

“Sugerimos a essas pessoas que encontrem outras formas para regressarem a Macau. Ainda há voos diários entre a Coreia do Sul e Shenzhen e Guangdong. Para aqueles que não possuam salvo conduto [para viajar na China] sugerimos que voltem via Japão ou outras regiões vizinhas”, acrescentou Helena de Senna Fernandes.
Leung Iok Un (…) disse que as autoridades não descartam a possibilidade de adoptarem mais medidas de controlo da epidemia para aqueles que chegam da Coreia do Sul. “Vamos continuar a fazer uma avaliação dos riscos e do número de casos. Vamos considerar se acrescentamos ou não estas zonas de alta incidência [do vírus] na nossa lista, como Itália ou o Japão.”

“Não excluímos a hipótese de fazer acompanhamento médico” aos residentes que estão no país, acrescentou Leung Iok Un. “Ainda estamos a avaliar porque a Coreia do Sul é um país muito grande, os residentes podem estar espalhados por diferentes zonas. Se for necessário é melhor permanecer na Coreia, evitando uma viagem”, frisou.

Escolas sem data para reabrir

As autoridades de Hong Kong anunciaram ontem que as escolas irão permanecer fechadas, no máximo, até 20 de Abril, por forma a evitar mais contágios com o Covid-19, mas em Macau as autoridades preferem manter as escolas fechadas.
“Damos prioridade à segurança dos alunos. Todos os pormenores estão a ser discutidos mas, para ser franco, o desenvolvimento epidémico pode variar a qualquer momento e não temos ainda um dia concreto para retomar as aulas”, adiantou o responsável da Direcção dos Serviços de Educação e Juventude, Wong Kin Man.

 

Hotelaria | Pior do que na SARS

A directora dos Serviços de Turismo adiantou ontem que 13 hotéis permanecem fechados, alguns deles no Cotai. No que diz respeito à taxa de ocupação hoteleira, esta situa-se nos 11 por cento, um cenário pior do que quando a SARS afectou o território. “Mesmo na SARS não havia uma taxa de ocupação tão baixa. O sector do turismo sofreu um grande ataque e não podemos ainda avaliar a taxa de diminuição dos turistas este ano. Queremos lançar diferentes medidas em diferentes fases. Estamos já a trabalhar e não estamos à espera que a epidemia termine. Esta é uma situação que nunca vi desde que entrei nesta carreira”, confessou.

Hospital | Mais uma paciente com alta

Ontem foi o dia em que a paciente relativa ao sétimo caso de infecção com o novo coronavírus em Macau teve alta. Trata-se de uma mulher de 67 anos, natural de Wuhan, que entrou no território a 23 de Janeiro, tendo apresentado sintomas de febre e tosse no dia seguinte. Esta paciente pediu a isenção do pagamento do tratamento e internamento no Centro Hospitalar Conde de São Januário, no valor de 37 mil patacas, devido a dificuldades económicas. Restam apenas três pacientes isolados, “todos eles casos ligeiros”, disse um médico responsável dos SSM.

Fronteiras |Aumento de 25,2 % de entradas

O responsável pelo Corpo da Polícia de Segurança Pública adiantou que entraram esta segunda-feira em Macau 21 mil pessoas, sendo que 15 mil eram residentes, o que representa um aumento de 25,2 por cento. Foram ainda transportadas mais de 2 mil pessoas para o campo dos operários e terminal marítimo do Pac On para observação médica, sendo que 241 se recusaram a fazer os testes de despistagem do vírus e regressaram à China.

26 Fev 2020

Coreia do Sul | Cinco residentes pedem ajuda para voltar 

O Governo não sabe ao certo quantos residentes de Macau estão na Coreia do Sul, mas já recebeu cinco pedidos de ajuda de pessoas que tinham voo de regresso marcado via Hong Kong e que não conseguem entrar no território vizinho. Foram sugeridos voos alternativos via Shenzhen ou Guangdong e estão a ser ponderadas outras medidas de acompanhamento

 
[dropcap]O[/dropcap] aumento exponencial de casos de infecção com o novo coronavírus na Coreia do Sul levou ontem Lei Chin Ion, director dos Serviços de Saúde de Macau (SSM), a considerar a situação “bastante grave”. Para já, o Governo não sabe ao certo quantos residentes estão no país, mas é certo que o Gabinete de Gestão de Crises de Turismo (GGCT) já recebeu cinco pedidos de ajuda, uma vez que as autoridades de Hong Kong decidiram proibir a entrada a não residentes oriundos da Coreia do Sul.
“O GGCT recebeu cinco pedidos de ajuda de residentes que gostariam de regressar [para Macau] via Hong Kong e que não conseguem, uma vez que cancelaram os voos”, explicou Helena de Senna Fernandes, directora dos Serviços de Turismo, na conferência diária sobre a epidemia do Covid-19 promovida pelo Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus.
O Governo sabe apenas, com base nos dados fornecidos pelas quatro companhias de telecomunicação do território, que há 425 números de telefone de Macau na Coreia do Sul, tendo sido enviadas 125 mensagens escritas com sugestões sobre formas alternativas de regresso.
“Sugerimos a essas pessoas que encontrem outras formas para regressarem a Macau. Ainda há voos diários entre a Coreia do Sul e Shenzhen e Guangdong. Para aqueles que não possuam salvo conduto [para viajar na China] sugerimos que voltem via Japão ou outras regiões vizinhas”, acrescentou Helena de Senna Fernandes.
Leung Iok Un (…) disse que as autoridades não descartam a possibilidade de adoptarem mais medidas de controlo da epidemia para aqueles que chegam da Coreia do Sul. “Vamos continuar a fazer uma avaliação dos riscos e do número de casos. Vamos considerar se acrescentamos ou não estas zonas de alta incidência [do vírus] na nossa lista, como Itália ou o Japão.”
“Não excluímos a hipótese de fazer acompanhamento médico” aos residentes que estão no país, acrescentou Leung Iok Un. “Ainda estamos a avaliar porque a Coreia do Sul é um país muito grande, os residentes podem estar espalhados por diferentes zonas. Se for necessário é melhor permanecer na Coreia, evitando uma viagem”, frisou.

Escolas sem data para reabrir

As autoridades de Hong Kong anunciaram ontem que as escolas irão permanecer fechadas, no máximo, até 20 de Abril, por forma a evitar mais contágios com o Covid-19, mas em Macau as autoridades preferem manter as escolas fechadas.
“Damos prioridade à segurança dos alunos. Todos os pormenores estão a ser discutidos mas, para ser franco, o desenvolvimento epidémico pode variar a qualquer momento e não temos ainda um dia concreto para retomar as aulas”, adiantou o responsável da Direcção dos Serviços de Educação e Juventude, Wong Kin Man.
 

Hotelaria | Pior do que na SARS

A directora dos Serviços de Turismo adiantou ontem que 13 hotéis permanecem fechados, alguns deles no Cotai. No que diz respeito à taxa de ocupação hoteleira, esta situa-se nos 11 por cento, um cenário pior do que quando a SARS afectou o território. “Mesmo na SARS não havia uma taxa de ocupação tão baixa. O sector do turismo sofreu um grande ataque e não podemos ainda avaliar a taxa de diminuição dos turistas este ano. Queremos lançar diferentes medidas em diferentes fases. Estamos já a trabalhar e não estamos à espera que a epidemia termine. Esta é uma situação que nunca vi desde que entrei nesta carreira”, confessou.

Hospital | Mais uma paciente com alta

Ontem foi o dia em que a paciente relativa ao sétimo caso de infecção com o novo coronavírus em Macau teve alta. Trata-se de uma mulher de 67 anos, natural de Wuhan, que entrou no território a 23 de Janeiro, tendo apresentado sintomas de febre e tosse no dia seguinte. Esta paciente pediu a isenção do pagamento do tratamento e internamento no Centro Hospitalar Conde de São Januário, no valor de 37 mil patacas, devido a dificuldades económicas. Restam apenas três pacientes isolados, “todos eles casos ligeiros”, disse um médico responsável dos SSM.

Fronteiras |Aumento de 25,2 % de entradas

O responsável pelo Corpo da Polícia de Segurança Pública adiantou que entraram esta segunda-feira em Macau 21 mil pessoas, sendo que 15 mil eram residentes, o que representa um aumento de 25,2 por cento. Foram ainda transportadas mais de 2 mil pessoas para o campo dos operários e terminal marítimo do Pac On para observação médica, sendo que 241 se recusaram a fazer os testes de despistagem do vírus e regressaram à China.

26 Fev 2020

Covid-19 | Hong Kong interdita entradas a não residentes oriundos da Coreia do Sul

[dropcap]H[/dropcap]ong Kong vai proibir, a partir de terça-feira, a entrada a não residentes vindos da Coreia do Sul, onde o novo coronavírus Covid-19 fez já oito mortos e infectou 800 pessoas, anunciaram hoje as autoridades da região semi-autónoma da China.

“Tendo em conta o desenvolvimento do surto na Coreia do Sul, o gabinete de Segurança vai emitir um alerta vermelho para viajantes”, afirmou o secretário da Segurança de Hong Kong, John Lee, em conferência de imprensa. “Pedimos aos moradores de Hong Kong que evitem viagens desnecessárias”, aconselhou.

Os residentes em Hong Kong que retornem das duas áreas mais infectadas da Coreia do Sul, a cidade de Daegu e a província adjacente de Gyeongsang, serão ainda sujeitos a uma quarentena obrigatória de 14 dias.

Os viajantes que cheguem hoje à noite ao Aeroporto Internacional de Hong Kong, em quatro voos oriundos da Coreia do Sul, vão ser sujeitos a exames realizados por funcionários do Gabinete da Saúde, revelou a secretária de Educação e Saúde, Sophia Chan Siu-chee.

A Coreia do Sul elevou hoje o alerta de saúde pública para o nível mais alto, devido ao surto do coronavírus, após um aumento repentino no número de infeções. No domingo, o país registou quatro mortes e mais 169 casos – muitos relacionados com um grupo religioso.

Desde que foi detetado no final do ano passado, na China, o coronavírus Covid-19 provocou 2.592 mortos na China Continental e infectou mais de 78 mil pessoas a nível mundial.

A maioria dos casos ocorreu na China, em particular na província de Hubei, no centro do país, de onde é originário o surto.

24 Fev 2020