Trânsito | Sugerida abertura da Ponte Nobre de Carvalho a particulares

[dropcap]L[/dropcap]o Chong I, membro do Conselho Consultivo de Serviços Comunitários das Ilhas considera que “a Ponte Governador Nobre de Carvalho deve estar disponível para todos os carros sempre que ocorrerem acidentes nas outras duas pontes”. Segundo as informações citadas no jornal Cheng Pou, Lo Chong I considera que, para além de terem chamado a atenção do público para a segurança rodoviária, os dois acidentes que ocorreram recentemente na Ponte da Amizade, e que acabaram por encerrar a circulação na estrutura, geraram preocupação entre os residentes e entre os membros do Conselho Consultivo de Serviços Comunitários das Ilhas.

Citada pelo jornal Cheng Pou, Lo Chong I salientou ainda que deve ser incluída a abertura temporária da ponte Governador Nobre de Carvalho a todos os veículos como mecanismo de contingência para aliviar o trânsito em caso de acidente. Além disso, apontando que em 2018 ocorreram 481 acidentes na Ponte da Amizade, Lo Chong I considera que o Governo deve estabelecer medidas para aumentar a consciência de condução segura de condutores.

De acordo com a mesma fonte, Ng Chio Wai, também membro do Conselho Consultivo de Serviços Comunitários das Ilhas, argumentou que a fissura da Ponte da Amizade e os acidentes ocorridos na mesma estrutura demonstraram a necessidade de construir pelo menos mais uma ligação entre Macau e a Taipa. Ng criticou ainda a falta de planeamento rodoviário e espera que o Governo garanta que a construção da quarta ligação possa começar o mais rapidamente possível e que não ultrapasse o orçamento previsto.

10 Jan 2020

Trânsito | Sugerida abertura da Ponte Nobre de Carvalho a particulares

[dropcap]L[/dropcap]o Chong I, membro do Conselho Consultivo de Serviços Comunitários das Ilhas considera que “a Ponte Governador Nobre de Carvalho deve estar disponível para todos os carros sempre que ocorrerem acidentes nas outras duas pontes”. Segundo as informações citadas no jornal Cheng Pou, Lo Chong I considera que, para além de terem chamado a atenção do público para a segurança rodoviária, os dois acidentes que ocorreram recentemente na Ponte da Amizade, e que acabaram por encerrar a circulação na estrutura, geraram preocupação entre os residentes e entre os membros do Conselho Consultivo de Serviços Comunitários das Ilhas.
Citada pelo jornal Cheng Pou, Lo Chong I salientou ainda que deve ser incluída a abertura temporária da ponte Governador Nobre de Carvalho a todos os veículos como mecanismo de contingência para aliviar o trânsito em caso de acidente. Além disso, apontando que em 2018 ocorreram 481 acidentes na Ponte da Amizade, Lo Chong I considera que o Governo deve estabelecer medidas para aumentar a consciência de condução segura de condutores.
De acordo com a mesma fonte, Ng Chio Wai, também membro do Conselho Consultivo de Serviços Comunitários das Ilhas, argumentou que a fissura da Ponte da Amizade e os acidentes ocorridos na mesma estrutura demonstraram a necessidade de construir pelo menos mais uma ligação entre Macau e a Taipa. Ng criticou ainda a falta de planeamento rodoviário e espera que o Governo garanta que a construção da quarta ligação possa começar o mais rapidamente possível e que não ultrapasse o orçamento previsto.

10 Jan 2020

Wuhan | Serviços de Saúde mantêm medidas de prevenção

[dropcap]N[/dropcap]o seguimento de uma investigação preliminar que identificou a doença respiratória de Wuhan como um novo tipo de coronavírus, os Serviços de Saúde (SS) de Macau anunciaram que vão manter as actuais medidas de prevenção.

Em declarações ao canal chinês da Rádio Macau, Leong Iek Hou, coordenadora do Núcleo de prevenção e doenças infeciosas e vigilância da doença do Centro de Prevenção e Controlo de Doenças dos SS, revelou que as autoridades locais vão entrar em contacto com os departamentos chineses responsáveis a fim de saber mais sobre a forma de detecção e tratamento da pneumonia.

Citada pela mesma fonte, Leong Iek Hou apontou ainda que as medidas adaptadas pelo Governo são adequadas para doenças infecciosa como o SARS e MERS. No caso de se tratar de uma doença da gravidade da pneumonia atípica, Leong Iek Hou afirmou que Macau está preparado para dar resposta e que são desnecessários ajustamentos enquanto não existirem mais informações quanto à agressividade do novo vírus.

10 Jan 2020

Wuhan | Serviços de Saúde mantêm medidas de prevenção

[dropcap]N[/dropcap]o seguimento de uma investigação preliminar que identificou a doença respiratória de Wuhan como um novo tipo de coronavírus, os Serviços de Saúde (SS) de Macau anunciaram que vão manter as actuais medidas de prevenção.
Em declarações ao canal chinês da Rádio Macau, Leong Iek Hou, coordenadora do Núcleo de prevenção e doenças infeciosas e vigilância da doença do Centro de Prevenção e Controlo de Doenças dos SS, revelou que as autoridades locais vão entrar em contacto com os departamentos chineses responsáveis a fim de saber mais sobre a forma de detecção e tratamento da pneumonia.
Citada pela mesma fonte, Leong Iek Hou apontou ainda que as medidas adaptadas pelo Governo são adequadas para doenças infecciosa como o SARS e MERS. No caso de se tratar de uma doença da gravidade da pneumonia atípica, Leong Iek Hou afirmou que Macau está preparado para dar resposta e que são desnecessários ajustamentos enquanto não existirem mais informações quanto à agressividade do novo vírus.

10 Jan 2020

Saúde | Vírus da gripe “está muito activo em Macau”

[dropcap]N[/dropcap]o seguimento da monitorização que resultou na detecção de um caso de infecção colectiva de gripe numa escola e no diagnóstico de um caso grave de gripe detectado num residente de Macau com 69 anos, os Serviços de Saúde (SS) divulgaram uma nota oficial onde alertam para o facto de “o vírus da gripe em Macau está muito activo”.

Prevendo que a situação se venha agravar em breve, os SS apelaram novamente os cidadãos para a vacinação e bons hábitos de higiene e de ventilação do ar. Segundo os SS, desde o mês de Setembro até agora, foram registados 26 casos de gripe conjunta com pneumonia, dos quais vinte não tinham administrados à vacina contra gripe.

Neste momento, nove ainda estão internados, sete do sexo masculino e duas do sexo feminino, com idades compreendidas entre 28 e os 98 anos, dos quais um é grave. Os demais doentes encontram-se num estado clínico considerado estável.

10 Jan 2020

Saúde | Vírus da gripe “está muito activo em Macau”

[dropcap]N[/dropcap]o seguimento da monitorização que resultou na detecção de um caso de infecção colectiva de gripe numa escola e no diagnóstico de um caso grave de gripe detectado num residente de Macau com 69 anos, os Serviços de Saúde (SS) divulgaram uma nota oficial onde alertam para o facto de “o vírus da gripe em Macau está muito activo”.
Prevendo que a situação se venha agravar em breve, os SS apelaram novamente os cidadãos para a vacinação e bons hábitos de higiene e de ventilação do ar. Segundo os SS, desde o mês de Setembro até agora, foram registados 26 casos de gripe conjunta com pneumonia, dos quais vinte não tinham administrados à vacina contra gripe.
Neste momento, nove ainda estão internados, sete do sexo masculino e duas do sexo feminino, com idades compreendidas entre 28 e os 98 anos, dos quais um é grave. Os demais doentes encontram-se num estado clínico considerado estável.

10 Jan 2020

Droga | Homem detido por venda cocaína no valor de 120 mil patacas

[dropcap]A[/dropcap] Polícia Judiciária (PJ) revelou ontem ter detido dois suspeitos, um homem e uma mulher, por envolvimento num esquema de tráfico de droga em Macau. O homem, de 24 anos e natural de Hong Kong, confessou que operava no NAPE durante a noite e que, no total, vendeu 50 gramas de cocaína, no valor de 120 mil patacas.

O caso aconteceu na quarta-feira, quando a PJ seguiu o suspeito até à Taipa, onde viria a encontrar-se com uma mulher de 29 anos, residente de Macau, para vender ou entregar droga. A polícia interceptou de seguida os dois suspeitos, sendo que a mulher trazia com ela quatro pacotes de cocaína, com 1,2 gramas no total. Já o homem de Hong Kong tinha com ele oito pacotes do estupefaciente, com 2,4 gramas no total, com o valor aproximado de 6.500 patacas.

No seguimento da detenção, a polícia acompanhou o homem até às instalações de um casino no NAPE onde viriam a ser encontrados, dentro da casa de banho do terraço do edifício, mais 38 pacotes, que continham, no total, 12,03 gramas de cocaína. Segundo a PJ, o homem de Hong Kong confessou que já tinha transportado droga para vender em Macau por diversas ocasiões e que, por dia, é capaz de ganhar cerca de 2500 dólares de Hong Kong. O suspeito confessou ainda ter feito este trabalho durante cinco dias e que outro envolvido, também originário de Hong Kong, lhe pediu para entregar droga em vários locais da cidade.

“O suspeito confessou ter vendido, no total, 50 gramas de cocaína em Macau e que cada pacote contém 0,3 gramas do produto, sendo vendido à unidade por 700 patacas. No total, o homem vendeu cocaína em Macau no valor de 120 mil patacas”, revelou o porta-voz da PJ.

Apesar de o suspeito ter avançado que a mulher estaria a comprar droga, no valor de 3 mil patacas para consumo próprio, a PJ suspeita que a envolvida possa também estar implicada no esquema de tráfico de droga. Os dois casos seguiram já para o Ministério Público, sendo que a origem da droga está ainda por investigar.

10 Jan 2020

Droga | Homem detido por venda cocaína no valor de 120 mil patacas

[dropcap]A[/dropcap] Polícia Judiciária (PJ) revelou ontem ter detido dois suspeitos, um homem e uma mulher, por envolvimento num esquema de tráfico de droga em Macau. O homem, de 24 anos e natural de Hong Kong, confessou que operava no NAPE durante a noite e que, no total, vendeu 50 gramas de cocaína, no valor de 120 mil patacas.
O caso aconteceu na quarta-feira, quando a PJ seguiu o suspeito até à Taipa, onde viria a encontrar-se com uma mulher de 29 anos, residente de Macau, para vender ou entregar droga. A polícia interceptou de seguida os dois suspeitos, sendo que a mulher trazia com ela quatro pacotes de cocaína, com 1,2 gramas no total. Já o homem de Hong Kong tinha com ele oito pacotes do estupefaciente, com 2,4 gramas no total, com o valor aproximado de 6.500 patacas.
No seguimento da detenção, a polícia acompanhou o homem até às instalações de um casino no NAPE onde viriam a ser encontrados, dentro da casa de banho do terraço do edifício, mais 38 pacotes, que continham, no total, 12,03 gramas de cocaína. Segundo a PJ, o homem de Hong Kong confessou que já tinha transportado droga para vender em Macau por diversas ocasiões e que, por dia, é capaz de ganhar cerca de 2500 dólares de Hong Kong. O suspeito confessou ainda ter feito este trabalho durante cinco dias e que outro envolvido, também originário de Hong Kong, lhe pediu para entregar droga em vários locais da cidade.
“O suspeito confessou ter vendido, no total, 50 gramas de cocaína em Macau e que cada pacote contém 0,3 gramas do produto, sendo vendido à unidade por 700 patacas. No total, o homem vendeu cocaína em Macau no valor de 120 mil patacas”, revelou o porta-voz da PJ.
Apesar de o suspeito ter avançado que a mulher estaria a comprar droga, no valor de 3 mil patacas para consumo próprio, a PJ suspeita que a envolvida possa também estar implicada no esquema de tráfico de droga. Os dois casos seguiram já para o Ministério Público, sendo que a origem da droga está ainda por investigar.

10 Jan 2020

Duas mulheres envolvidas em lavagem de dinheiro promovido por “namorado cibernético”

[dropcap]U[/dropcap]ma mulher de 22 anos, residente de Macau, foi detida pela Polícia Judiciária (PJ) na passada quarta-feira, acusada do crime de lavagem de dinheiro, após ter ajudado a transferir e a levantar 1,2 milhões de patacas a partir da sua própria conta, a mando do seu alegado “namorado cibernético”. Outra mulher, de 30 anos, que também partilhava a mesma paixão digital terá sido levada a emprestar dinheiro ao suspeito por 14 ocasiões.

Segundo informações avançadas ontem pela Polícia Judiciária (PJ), o caso remonta a 31 de Novembro de 2019 e surgiu após uma denúncia feita pela mulher de 30 anos, que trabalha num casino. Solteira, a mulher conheceu um “namorado” através das redes sociais, afirmando que ele estava envolvido num esquema de negócios ilícitos. Na sua denúncia, a vítima revelou ainda que o homem lhe pediu dinheiro por diversas vezes, dando de seguida instruções para depositar o dinheiro numa conta de Macau.

“Durante dois meses, a mulher emprestou dinheiro por 14 ocasiões, no valor total de 1,2 milhões de patacas”, revelou o porta-voz da PJ.

Através da denúncia, a PJ veio, no entanto, a descobrir que o detentor da conta para onde era transferido o dinheiro era, na verdade, uma mulher de 22 anos residente de Macau, acabando por proceder à sua detenção, no centro da cidade, no dia 8 de Janeiro. De acordo com a suspeita acusada de crime de lavagem de dinheiro, o “namorado cibernético” ter-lhe-á pedido para usar a sua conta para receber dinheiro, alegando que a sua conta está sediada fora de Macau.

No sítio errado

Acreditando que estava a apenas a ajudar o parceiro e apesar de não ter recebido qualquer montante, a residente de Macau de 22 anos acabou por se ver envolvida no crime de lavagem de dinheiro. Segundo a suspeita, o namorado deu-lhe instruções para levantar dinheiro e entregá-lo fora de Macau a dois homens de nacionalidade estrangeiras, tendo usado o valor recebido unicamente para comprar a respectiva viagem e estadia num país asiático.

“A suspeita acreditou em todos os pedidos feitos e ajudou a depositar o dinheiro na sua conta e entre Outubro e Novembro de 2019, esta suspeita já recebeu dinheiro por 34 vezes, tendo depois tratado de levantar os montantes sob orientações do suspeito”, revelou o porta-voz da PJ.

No decurso da investigação foram encontradas mais de 20 notas de transferência bancária e 30 comprovativos de levantamento de dinheiro provenientes de ATM´s.

Segundo as autoridades policiais, ainda não sabe se a suspeita terá alguma vez encontrado presencialmente o namorado e se existem mais pessoas envolvidas.

10 Jan 2020

Crime | Casos de associação criminosa duplicam em 2019

No ano passado, a PJ registou o dobro dos casos de associação criminosa e, só nos crimes relacionados com o jogo, foram instaurados 2.157 processos, o que representa um aumento de 14,5 por cento em relação a 2018

 

[dropcap]A[/dropcap] Polícia Judiciária (PJ) registou, em 2019, 40 casos de associação criminosa, um aumento para o dobro em relação ao ano anterior, disse ontem o director da corporação.

“Entre estes casos estão envolvidos usura, auxílio à migração clandestina, exploração de prostituição, tráfico de estupefacientes e burla”, entre outros, indicou Sit Chong Meng. A PJ conseguiu desmantelar vários grupos criminosos, transfronteiriços e locais, “de grande envergadura”, através de um maior recurso à “investigação orientada pelas informações”, acrescentou.

Nos crimes relacionados com o jogo, a PJ instaurou 2.157 processos criminais, o que representa um aumento de 14,5 por cento em relação a 2018. Destes, 602 casos eram de agiotagem e 344 de sequestro relacionado com agiotagem, num aumento de 8,7 por cento e 11,7 por cento, respectivamente.

Os roubos e burlas derivados da “troca de dinheiro” continuam a aumentar anualmente, disse o director da PJ, acrescentando que desde o ano passado, a PJ passou a comunicar à Direcção de Inspecção e Coordenação de Jogos (DICJ) os indivíduos envolvidos na “troca de dinheiro” aos quais a DICJ proíbe a entrada nos casinos. “Procuramos adoptar medidas rápidas para resolver este tipo de crimes”, tendo aumentado as acções de controlo, garantiu.

Com uma diminuição de nove casos relativamente a 2018, foram instaurados no ano passado 119 processos de burla telefónica.

Em contrapartida, as “burlas cibernéticas”, especialmente as burlas de namoro ‘online’ e “armadilhas de serviços sexuais”, registaram em 2019 um aumento de 62 e 91 casos, ou 87,9 e 250 por cento, respectivamente, em relação ao ano anterior. Neste tipo de burlas, a “operação PJ Oystercatcher”, no final de 2019, desmantelou uma “enorme rede internacional de burlas de namoro ‘online'”.

No ano passado, os processos de roubo registaram um aumento de 13,6 por cento em relação a 2018, com casos ocorridos sobretudo em estabelecimentos hoteleiros e em “pontos mais difíceis relativamente à segurança”.

O director da PJ sublinhou ainda que os crimes graves mantêm uma taxa de ocorrência “próxima do zero” e em 2019 “foram resolvidos todos os casos” de homicídio (dois) e de “ofensas graves à integridade física” (cinco).

Em relação aos crimes relacionados com droga, Sit Chong Meng destacou que foram instaurados 89 processos em 2019, uma descida de 3,3 por cento em comparação com o ano anterior, tendo sido resolvidos 62 casos que envolveram 86 residentes de Hong Kong, num aumento de 51,2 e 56,4 por cento, respectivamente. Entre os detidos, 21 são menores, o que mostra uma subida significativa comparativamente a três detidos em 2018, e uma maior incidência nos jovens, disse.

Violência doméstica aumenta

Sobre os casos de violência doméstica, o responsável adiantou que a população de Macau “dá mais atenção” a este tipo de crimes e “procura cooperar com a polícia”. A PJ instaurou 107 inquéritos, mas apenas 17 casos foram apresentados como crimes de violência doméstica, num aumento de 14 casos relativamente a 2018.

No ano passado, a PJ instaurou 6.352 inquéritos, um aumento de 5,9 por cento em comparação com 2018. Também o número de processos concluídos (15.338) aumentou 4,2 por cento em relação ao mesmo período.

O número de indivíduos (detidos, não detidos e menores não responsáveis criminalmente) presentes ao Ministério Público foi de 4.191, um aumento de 6,4 por cento em relação a 2018.

10 Jan 2020

Crime | Casos de associação criminosa duplicam em 2019

No ano passado, a PJ registou o dobro dos casos de associação criminosa e, só nos crimes relacionados com o jogo, foram instaurados 2.157 processos, o que representa um aumento de 14,5 por cento em relação a 2018

 
[dropcap]A[/dropcap] Polícia Judiciária (PJ) registou, em 2019, 40 casos de associação criminosa, um aumento para o dobro em relação ao ano anterior, disse ontem o director da corporação.
“Entre estes casos estão envolvidos usura, auxílio à migração clandestina, exploração de prostituição, tráfico de estupefacientes e burla”, entre outros, indicou Sit Chong Meng. A PJ conseguiu desmantelar vários grupos criminosos, transfronteiriços e locais, “de grande envergadura”, através de um maior recurso à “investigação orientada pelas informações”, acrescentou.
Nos crimes relacionados com o jogo, a PJ instaurou 2.157 processos criminais, o que representa um aumento de 14,5 por cento em relação a 2018. Destes, 602 casos eram de agiotagem e 344 de sequestro relacionado com agiotagem, num aumento de 8,7 por cento e 11,7 por cento, respectivamente.
Os roubos e burlas derivados da “troca de dinheiro” continuam a aumentar anualmente, disse o director da PJ, acrescentando que desde o ano passado, a PJ passou a comunicar à Direcção de Inspecção e Coordenação de Jogos (DICJ) os indivíduos envolvidos na “troca de dinheiro” aos quais a DICJ proíbe a entrada nos casinos. “Procuramos adoptar medidas rápidas para resolver este tipo de crimes”, tendo aumentado as acções de controlo, garantiu.
Com uma diminuição de nove casos relativamente a 2018, foram instaurados no ano passado 119 processos de burla telefónica.
Em contrapartida, as “burlas cibernéticas”, especialmente as burlas de namoro ‘online’ e “armadilhas de serviços sexuais”, registaram em 2019 um aumento de 62 e 91 casos, ou 87,9 e 250 por cento, respectivamente, em relação ao ano anterior. Neste tipo de burlas, a “operação PJ Oystercatcher”, no final de 2019, desmantelou uma “enorme rede internacional de burlas de namoro ‘online'”.
No ano passado, os processos de roubo registaram um aumento de 13,6 por cento em relação a 2018, com casos ocorridos sobretudo em estabelecimentos hoteleiros e em “pontos mais difíceis relativamente à segurança”.
O director da PJ sublinhou ainda que os crimes graves mantêm uma taxa de ocorrência “próxima do zero” e em 2019 “foram resolvidos todos os casos” de homicídio (dois) e de “ofensas graves à integridade física” (cinco).
Em relação aos crimes relacionados com droga, Sit Chong Meng destacou que foram instaurados 89 processos em 2019, uma descida de 3,3 por cento em comparação com o ano anterior, tendo sido resolvidos 62 casos que envolveram 86 residentes de Hong Kong, num aumento de 51,2 e 56,4 por cento, respectivamente. Entre os detidos, 21 são menores, o que mostra uma subida significativa comparativamente a três detidos em 2018, e uma maior incidência nos jovens, disse.

Violência doméstica aumenta

Sobre os casos de violência doméstica, o responsável adiantou que a população de Macau “dá mais atenção” a este tipo de crimes e “procura cooperar com a polícia”. A PJ instaurou 107 inquéritos, mas apenas 17 casos foram apresentados como crimes de violência doméstica, num aumento de 14 casos relativamente a 2018.
No ano passado, a PJ instaurou 6.352 inquéritos, um aumento de 5,9 por cento em comparação com 2018. Também o número de processos concluídos (15.338) aumentou 4,2 por cento em relação ao mesmo período.
O número de indivíduos (detidos, não detidos e menores não responsáveis criminalmente) presentes ao Ministério Público foi de 4.191, um aumento de 6,4 por cento em relação a 2018.

10 Jan 2020

Metro Ligeiro | Avaria na estação do Posto Fronteiriço da Flor de Lótus

[dropcap]O[/dropcap]ntem, por volta do meio-dia, registou-se uma avaria na estação do Posto Fronteiriço da Flor de Lótus do Metro Ligeiro localizada.

Segundo informações divulgadas pelo portal Macau Buses and Public Transport Enthusiastic, uma porta da plataforma da estação que dava acesso ao Terminal da Taipa deixou de funcionar.

Segundo a mesma fonte, o comboio estava a funcionar normalmente até ao momento em que a porta da plataforma e a porta correspondente da composição deixaram de abrir.

10 Jan 2020

Metro Ligeiro | Avaria na estação do Posto Fronteiriço da Flor de Lótus

[dropcap]O[/dropcap]ntem, por volta do meio-dia, registou-se uma avaria na estação do Posto Fronteiriço da Flor de Lótus do Metro Ligeiro localizada.
Segundo informações divulgadas pelo portal Macau Buses and Public Transport Enthusiastic, uma porta da plataforma da estação que dava acesso ao Terminal da Taipa deixou de funcionar.
Segundo a mesma fonte, o comboio estava a funcionar normalmente até ao momento em que a porta da plataforma e a porta correspondente da composição deixaram de abrir.

10 Jan 2020

Grand Lisboa Palace | Empresa de Chan Chak Mo arrenda espaço

[dropcap]A[/dropcap] empresa Future Bright, do deputado Chan Chak Mo, assinou um acordo com a concessionária Sociedade de Jogos de Macau para arrendar um espaço para restauração no hotel Grand Lisboa Palace. O contrato tem a vigência de três anos, a partir do momento da abertura do hotel, e a empresa de Chan Chak Mo compromete-se a entregar todos os meses 14,5 por cento das receitas geradas com os restaurantes naquela zona.

Mesmo que as receitas fiquem abaixo do esperado, o contrato prevê o pagamento mínimo mensal de uma renda de 700 mil dólares de Hong Kong. “A espaço fica situado num novo hotel e casino com centro comercial em Macau e espera-se que atraia um grande número de visitantes”, justifica a Future Bright, em comunicado. “A empresa vai gerir um espaço de restauração no edifício durante três anos e espera-se que gere receitas estáveis para o grupo”, é acrescentado.

10 Jan 2020

Grand Lisboa Palace | Empresa de Chan Chak Mo arrenda espaço

[dropcap]A[/dropcap] empresa Future Bright, do deputado Chan Chak Mo, assinou um acordo com a concessionária Sociedade de Jogos de Macau para arrendar um espaço para restauração no hotel Grand Lisboa Palace. O contrato tem a vigência de três anos, a partir do momento da abertura do hotel, e a empresa de Chan Chak Mo compromete-se a entregar todos os meses 14,5 por cento das receitas geradas com os restaurantes naquela zona.
Mesmo que as receitas fiquem abaixo do esperado, o contrato prevê o pagamento mínimo mensal de uma renda de 700 mil dólares de Hong Kong. “A espaço fica situado num novo hotel e casino com centro comercial em Macau e espera-se que atraia um grande número de visitantes”, justifica a Future Bright, em comunicado. “A empresa vai gerir um espaço de restauração no edifício durante três anos e espera-se que gere receitas estáveis para o grupo”, é acrescentado.

10 Jan 2020

Fraude | Wynn preocupada com utilização de marca

[dropcap]A[/dropcap] concessionária de jogo Wynn Macau mostrou-se preocupada com o facto de a sua marca ter sido utilizada num esquema fraudulento no Interior da China que resultou em mais de 200 vítimas e perda de 55 milhões de renminbi, no espaço de 15 dias.

A posição da empresa foi tomada num comunicado enviado ao portal GGR Asia, depois de o caso ter sido revelado pela empresa estatal China News. “Estamos altamente preocupados com o incidente recentemente noticiado e no seguimento entrámos em contacto com a Direcção de Inspecção e Coordenação de Jogos”, reagiu a operadora de casinos.

A marca Wynn Macau foi utilizada para promover uma aplicação móvel que prometia investimentos no Interior da China com um elevado retorno num curto prazo. A concessionária negou envolver-se em qualquer tipo de investimentos online: “A Wynn Macau não tem qualquer tipo de investimento online ou portais de jogo.

Encorajamos a população a ser extremamente cautelosa sempre que se deparar com portais online que digam estar associados à Wynn”, foi acrescentado.

O esquema em causa foi montando em Setembro, altura em que surgiram as primeiras denúncias e a investigação das autoridades do Interior. Após o trabalho no campo, concluiu-se que o esquema estava sediado na cidade de Qingzhen, na província de Guizhou, uma das mais pobres do Continente. No entanto, a polícia fez buscas em outros locais como Shenzhen, Cantão e Hunan.

10 Jan 2020

Fraude | Wynn preocupada com utilização de marca

[dropcap]A[/dropcap] concessionária de jogo Wynn Macau mostrou-se preocupada com o facto de a sua marca ter sido utilizada num esquema fraudulento no Interior da China que resultou em mais de 200 vítimas e perda de 55 milhões de renminbi, no espaço de 15 dias.
A posição da empresa foi tomada num comunicado enviado ao portal GGR Asia, depois de o caso ter sido revelado pela empresa estatal China News. “Estamos altamente preocupados com o incidente recentemente noticiado e no seguimento entrámos em contacto com a Direcção de Inspecção e Coordenação de Jogos”, reagiu a operadora de casinos.
A marca Wynn Macau foi utilizada para promover uma aplicação móvel que prometia investimentos no Interior da China com um elevado retorno num curto prazo. A concessionária negou envolver-se em qualquer tipo de investimentos online: “A Wynn Macau não tem qualquer tipo de investimento online ou portais de jogo.
Encorajamos a população a ser extremamente cautelosa sempre que se deparar com portais online que digam estar associados à Wynn”, foi acrescentado.
O esquema em causa foi montando em Setembro, altura em que surgiram as primeiras denúncias e a investigação das autoridades do Interior. Após o trabalho no campo, concluiu-se que o esquema estava sediado na cidade de Qingzhen, na província de Guizhou, uma das mais pobres do Continente. No entanto, a polícia fez buscas em outros locais como Shenzhen, Cantão e Hunan.

10 Jan 2020

Hotel Lisboa | Alan Ho recorre de condenação a oito anos de prisão

Depois do Tribunal de Segunda Instância ter agravado a condenação do sobrinho de Stanley Ho de um ano e um mês para oito anos de pena de prisão, a defesa vem agora recorrer para o Tribunal de Última Instância a pedir a absolvição de todos os crimes

 

[dropcap]A[/dropcap]lan Ho, ex-director do Hotel Lisboa e sobrinho de Stanley Ho, apresentou recurso da condenação a 8 anos de prisão pela prática de um crime de fundação e chefia de associação criminosa e de 58 crimes de exploração de prostituição. A informação foi revelada ontem pela Rádio Macau, que cita a defesa do condenado.

Segundo a explicação avançada, a defesa de Alan Ho não se conforma com a decisão do Tribunal de Segunda Instância (TSI), tomada em Dezembro do ano passado, e pretende a absolvição do arguido da prática de todos os crimes pelos quais foi condenado.

O recurso de Alan Ho surge depois do TSI ter agravado a pena com que tinha sido condenado. Na primeira decisão sobre o caso, tomada a 17 de Março de 2016 pelo Tribunal Judicial de Base (TJB), o ex-director do Hotel Lisboa tinha sido absolvido do crime de fundação e chefia de associação criminosa. No entanto, Alan Ho foi considerado culpado pela prática de um crime de exploração de prostituição, na pena de um ano e um mês. Na altura da primeira decisão, o sobrinho de Stanley Ho já havia estado em prisão preventiva por um período superior à pena que lhe tinha sido aplicada, o que lhe permitiu sair em liberdade.

A primeira pena não convenceu o Ministério Público, que recorreu e exigiu a condenação pela prática do crime de fundação e chefia de associação criminosa, que acarreta pena mais pesada. Além disso, o TSI entendeu, ao contrário do TJB, que os diferentes casos de prostituição corresponderam a crimes diferentes, em vez de um único crime continuado ao longo do tempo. Esta aspecto explica o aumento de um para 58 crimes de exploração de prostituição a que Alan Ho foi condenado.

Penas agravadas

Alan Ho não foi o único arguido do caso da passadeira do Hotel Lisboa a ver a condenação a ser agravada pelo TSI. Kelly Wang, a mulher responsável pela escolha das prostitutas para a zona de circulação do Hotel Lisboa, foi condenada pelo TSI a 6 anos de prisão pela prática dos crimes de associação criminosa e 58 de exploração de prostituição. Na primeira decisão Wang tinha sido condenada a 2 anos e 5 meses pela prática de um crime de exploração de prostituição.

Quanto aos restantes envolvidos, Lun, Mak e Qiao foram agora condenados pela prática do crime de associação criminosa e 58 de exploração de prostituição, que resultarem em penas de 5 anos para cada um dos envolvidos. Finalmente, o sexto arguido com o apelido Pun foi considerado culpado de um crime de associação criminosa e 3 de exploração de prostituição com uma pena de 4 anos e 8 meses.

O caso da prostituição nos corredores do Hotel Lisboa rebentou em Janeiro de 2015, poucos dias depois do secretário para a Segurança, Wong Sio Chak, ter assumido o cargo. A operação resultou na detenção de Alan Ho e de mais 101 pessoas, embora apenas sete tenham sido levadas ao julgamento.

10 Jan 2020

Hotel Lisboa | Alan Ho recorre de condenação a oito anos de prisão

Depois do Tribunal de Segunda Instância ter agravado a condenação do sobrinho de Stanley Ho de um ano e um mês para oito anos de pena de prisão, a defesa vem agora recorrer para o Tribunal de Última Instância a pedir a absolvição de todos os crimes

 
[dropcap]A[/dropcap]lan Ho, ex-director do Hotel Lisboa e sobrinho de Stanley Ho, apresentou recurso da condenação a 8 anos de prisão pela prática de um crime de fundação e chefia de associação criminosa e de 58 crimes de exploração de prostituição. A informação foi revelada ontem pela Rádio Macau, que cita a defesa do condenado.
Segundo a explicação avançada, a defesa de Alan Ho não se conforma com a decisão do Tribunal de Segunda Instância (TSI), tomada em Dezembro do ano passado, e pretende a absolvição do arguido da prática de todos os crimes pelos quais foi condenado.
O recurso de Alan Ho surge depois do TSI ter agravado a pena com que tinha sido condenado. Na primeira decisão sobre o caso, tomada a 17 de Março de 2016 pelo Tribunal Judicial de Base (TJB), o ex-director do Hotel Lisboa tinha sido absolvido do crime de fundação e chefia de associação criminosa. No entanto, Alan Ho foi considerado culpado pela prática de um crime de exploração de prostituição, na pena de um ano e um mês. Na altura da primeira decisão, o sobrinho de Stanley Ho já havia estado em prisão preventiva por um período superior à pena que lhe tinha sido aplicada, o que lhe permitiu sair em liberdade.
A primeira pena não convenceu o Ministério Público, que recorreu e exigiu a condenação pela prática do crime de fundação e chefia de associação criminosa, que acarreta pena mais pesada. Além disso, o TSI entendeu, ao contrário do TJB, que os diferentes casos de prostituição corresponderam a crimes diferentes, em vez de um único crime continuado ao longo do tempo. Esta aspecto explica o aumento de um para 58 crimes de exploração de prostituição a que Alan Ho foi condenado.

Penas agravadas

Alan Ho não foi o único arguido do caso da passadeira do Hotel Lisboa a ver a condenação a ser agravada pelo TSI. Kelly Wang, a mulher responsável pela escolha das prostitutas para a zona de circulação do Hotel Lisboa, foi condenada pelo TSI a 6 anos de prisão pela prática dos crimes de associação criminosa e 58 de exploração de prostituição. Na primeira decisão Wang tinha sido condenada a 2 anos e 5 meses pela prática de um crime de exploração de prostituição.
Quanto aos restantes envolvidos, Lun, Mak e Qiao foram agora condenados pela prática do crime de associação criminosa e 58 de exploração de prostituição, que resultarem em penas de 5 anos para cada um dos envolvidos. Finalmente, o sexto arguido com o apelido Pun foi considerado culpado de um crime de associação criminosa e 3 de exploração de prostituição com uma pena de 4 anos e 8 meses.
O caso da prostituição nos corredores do Hotel Lisboa rebentou em Janeiro de 2015, poucos dias depois do secretário para a Segurança, Wong Sio Chak, ter assumido o cargo. A operação resultou na detenção de Alan Ho e de mais 101 pessoas, embora apenas sete tenham sido levadas ao julgamento.

10 Jan 2020

Crime | Autoridades detectaram prostituição no Iao Hon e Taipa

Onze mulheres, com idades entre os 20 e 30 anos, cobravam até 200 patacas pelos serviços prestados em três apartamentos no Bairro do Iao Hon. Num outro caso, na Taipa, um homem foi detido por gerir um esquema de prostituição em hotéis

 

[dropcap]N[/dropcap]o espaço de quatro dias as autoridades detectaram dois casos de prostituição, um na zona norte da península, no Bairro de Iao Hon e outro num hotel situado na Taipa. Os casos foram revelados ontem pelo jornal Exmoo.

No caso registado na Península de Macau, a Polícia Judiciária procedeu à detenção de 11 mulheres do Interior, com idades entre os 20 e 30 anos, que se suspeita trabalhavam como prostitutas. As jovens ofereciam serviços sexuais a baixo custo em edifícios antigos do Bairro Iao Hon e cobrava entrem 150 e 200 patacas.

Nos últimos tempos têm-se intensificado as queixas por parte de associações locais face à oferta de serviços sexuais no Iao Hon, o que chega a acontecer durante o dia, perto de escolas. Ontem, às 17h30, a PJ identificou três mulheres apanhadas na rua a atrair clientes.

Na sequência da operação foram inspeccionados três apartamentos e detidas mais oito prostituas. Um cliente que se encontrava dentro de um dos apartamentos foi igualmente levado para interrogatório, mas acabou libertado. O mesmo não aconteceu com um portador de bluecard, proveniente do Interior, que as autoridades suspeitam ser o responsável pelos apartamentos onde as prostitutas forneciam os seus serviços.

Além das detenções, foram ainda apreendidos preservativos e lubrificantes. Segundo o Exmoo, as autoridades não excluem a hipótese de haver um grupo organizado a controlar os serviços das 11 jovens.

Prazer no hotel

Num outro caso ocorrido num hotel da Taipa, a 4 de Janeiro, as autoridades prenderam um homem e três mulheres, que trabalhariam como prostitutas, oferecendo serviços de quarto em quarto.

O caso foi denunciado pela segurança do hotel que suspeitou do comportamento do indivíduo que procurava clientes para as três mulheres. Segundo a PSP, o homem confessou depois de detido que tinha chegado a Macau no final de Dezembro e que recebia todos os dias 1000 dólares de Hong Kong para levar as mulheres a quartos de hotel, que depois ofereciam os serviços sexuais a potenciais clientes.

O caso foi entregue ao Ministério Público e o homem está indiciado pela prática do crime de lenocínio, que é punido com uma pena de 1 a 5 anos de prisão.

9 Jan 2020

Crime | Autoridades detectaram prostituição no Iao Hon e Taipa

Onze mulheres, com idades entre os 20 e 30 anos, cobravam até 200 patacas pelos serviços prestados em três apartamentos no Bairro do Iao Hon. Num outro caso, na Taipa, um homem foi detido por gerir um esquema de prostituição em hotéis

 
[dropcap]N[/dropcap]o espaço de quatro dias as autoridades detectaram dois casos de prostituição, um na zona norte da península, no Bairro de Iao Hon e outro num hotel situado na Taipa. Os casos foram revelados ontem pelo jornal Exmoo.
No caso registado na Península de Macau, a Polícia Judiciária procedeu à detenção de 11 mulheres do Interior, com idades entre os 20 e 30 anos, que se suspeita trabalhavam como prostitutas. As jovens ofereciam serviços sexuais a baixo custo em edifícios antigos do Bairro Iao Hon e cobrava entrem 150 e 200 patacas.
Nos últimos tempos têm-se intensificado as queixas por parte de associações locais face à oferta de serviços sexuais no Iao Hon, o que chega a acontecer durante o dia, perto de escolas. Ontem, às 17h30, a PJ identificou três mulheres apanhadas na rua a atrair clientes.
Na sequência da operação foram inspeccionados três apartamentos e detidas mais oito prostituas. Um cliente que se encontrava dentro de um dos apartamentos foi igualmente levado para interrogatório, mas acabou libertado. O mesmo não aconteceu com um portador de bluecard, proveniente do Interior, que as autoridades suspeitam ser o responsável pelos apartamentos onde as prostitutas forneciam os seus serviços.
Além das detenções, foram ainda apreendidos preservativos e lubrificantes. Segundo o Exmoo, as autoridades não excluem a hipótese de haver um grupo organizado a controlar os serviços das 11 jovens.

Prazer no hotel

Num outro caso ocorrido num hotel da Taipa, a 4 de Janeiro, as autoridades prenderam um homem e três mulheres, que trabalhariam como prostitutas, oferecendo serviços de quarto em quarto.
O caso foi denunciado pela segurança do hotel que suspeitou do comportamento do indivíduo que procurava clientes para as três mulheres. Segundo a PSP, o homem confessou depois de detido que tinha chegado a Macau no final de Dezembro e que recebia todos os dias 1000 dólares de Hong Kong para levar as mulheres a quartos de hotel, que depois ofereciam os serviços sexuais a potenciais clientes.
O caso foi entregue ao Ministério Público e o homem está indiciado pela prática do crime de lenocínio, que é punido com uma pena de 1 a 5 anos de prisão.

9 Jan 2020

Esquema fraudulento de 55 milhões no Interior recorreu à marca Wynn Macau

[dropcap]A[/dropcap] Polícia da cidade de Qingzhen, na província de Guizhou, desmantelou uma rede criminosa que no espaço de 15 dias burlou mais de 200 pessoas num montante superior a 55 milhões de yuan, ou seja 63,5 milhões de patacas. A informação foi avançada ontem pela agência estatal China News e a marca Wynn Macau foi utilizada para cometer o crime.

De acordo com a informação da polícia do Interior, um grupo liderado por sete indivíduos criou uma aplicação móvel para investimentos online denominada Wynn Macau, a imitar a concessionária da RAEM. Porém, a empresa identificada como proprietária da aplicação em nada estava associada a Macau.

Apesar desse aspecto, mais de 200 pessoas foram enganadas em pouco mais de 15 dias, o que gerou perdas superiores a 63,5 milhões de patacas. As vítimas eram convidadas para este investimento através de grupos de conversação na aplicação WeChat. Às pessoas que abrissem uma conta na aplicação móvel Wynn Macau eram prometidos retornos avultados e rápidos.

Segundo o relato de uma das vítimas, após o primeiro investimento os retornos prometidos foram cumpridos. Este facto fez com que a vítima não só aumentasse o seu investimento como ainda levasse outras pessoas a aderirem à aplicação móvel.

Operação em vários sítios

Na sequência do convite, o grupo de quatro pessoas fez um investimento superior a 250 mil yuan. No entanto, após terem depositado o montante na aplicação começaram a sentir problemas a iniciar a sessão e ficaram impedidos de levantar o montante depositado. Foi por isso que apresentaram queixa junto das autoridades.

Ontem, e depois de uma investigação com alguns meses, a polícia procedeu à detenção dos sete líderes do grupo e à apreensão de 250 mil yuan roubados e duas viaturas das marcas Volkswagen e BMW.

Após serem detidos, os cabecilhas admitiram ter cometido o crime e explicaram que a estratégia para atrair montantes elevados passava por pagar retornos rapidamente nos primeiros investimentos também de forma a conseguir a confiança das vítimas.

A China News avança ainda que a investigação foi altamente complexa uma vez que a diferente proveniência das vítimas levou a buscas em várias locais da China além de Guizhou, como Cantão, Hunan, Shenzhen, entre outros.

9 Jan 2020

MUST | Estudo mostra que confiança dos consumidores regista nova quebra

As incertezas da guerra comercial, a situação de Hong Kong e a desvalorização do renminbi são as causas que justificam a menor disposição dos consumidores locais apurada por um estudo da MUST

 

[dropcap]O[/dropcap]s consumidores de Macau estão cada vez mais desconfiando face à conjuntura actual, revelou o Índice de Confiança dos Consumidores do quarto trimestre do ano passado, compilado pela Universidade de Ciência e Tecnologia de Macau (MUST, em inglês). O ambiente da guerra comercial entre os Estados Unidos e a China, os acontecimentos de Hong Kong e a desvalorização do renminbi foram as causas apontadas na análise divulgada ontem.

Quando inquiridos sobre a confiança na economia em Macau, numa escala de 0 a 200, as respostas dos consumidores não foram além de uma média de 83,90 pontos, o que revela uma quebra da confiança em relação ao terceiro trimestre do ano passado, quando o valor tinha sido de 85,91 pontos. Face ao período homólogo de 2018, a quebra é ainda mais acentuada de 91,38 pontos para 83,90 pontos. Qualquer valor abaixo de 100 pontos indica falta de confiança, sendo que zero significa mesmo não haver qualquer tipo de confiança.

“Ao longo de 2019, a confiança dos consumidores sofreu quebras em todos os trimestres. A pressão negativa para a economia de Macau ficou a dever-se ao impacto dos vários factores relacionados com a fricção comercial entre a China e os Estados Unidos, a desvalorização do renminbi e os eventos nas cidades vizinhas, que resultaram na redução da confiança”, consta no relatório.

A confiança é medida através de seis factores diferentes, nomeadamente o desempenho da economia, emprego, preços, nível de vida, habitação, investimentos em acções.

Como acontece nos últimos anos, a habitação é sempre o aspecto que menor confiança gera e no último trimestre de 2019 sofreu uma quebra de 5,4 por cento de 63,61 pontos para 60,18 pontos.

Inflação assusta

Também o nível dos preços praticados continua a assustar as pessoas e desta vez houve uma quebra de 4,88 por cento de 70,40 pontos para 66,96 pontos. Sobre esta alteração o relatório refere que a preocupação da população face à inflação subiu de forma assinalável. A inflação acaba mesmo por ser responsável pelas alterações no nível de confiança face ao nível de vida que caiu para 91,11 pontos de 95,63 pontos.

Os indicadores do desempenho económico e a situação do emprego são as áreas que conseguiram classificações positivas, com 101,23 pontos e 101,59 pontos, respectivamente, mesmo assim, houve quebras face a Outubro de 4,31 pontos e 5,66 pontos. Os dados revelam que os residentes têm cada vez mais uma atitude “cautelosa” quando olham para a economia local e para as perspectivas de emprego.

O único indicador em que houve alterações foram os investimentos em bolsa, com uma pontuação de 82,35 pontos, um aumento de 9,33 pontos face ao terceiro trimestre. Esta alteração indica que as pessoas se sentem mais disponíveis para investir nos mercados.

As conclusões do índice dão ainda a receita para aumentar a confiança dos consumidores ao longo deste ano que passa por “promover a diversificação económica”, “expandir a cooperação regional”, “aumentar as oportunidades empresariais e de emprego” e “aumentar as condições de vida” da população.

9 Jan 2020

MUST | Estudo mostra que confiança dos consumidores regista nova quebra

As incertezas da guerra comercial, a situação de Hong Kong e a desvalorização do renminbi são as causas que justificam a menor disposição dos consumidores locais apurada por um estudo da MUST

 
[dropcap]O[/dropcap]s consumidores de Macau estão cada vez mais desconfiando face à conjuntura actual, revelou o Índice de Confiança dos Consumidores do quarto trimestre do ano passado, compilado pela Universidade de Ciência e Tecnologia de Macau (MUST, em inglês). O ambiente da guerra comercial entre os Estados Unidos e a China, os acontecimentos de Hong Kong e a desvalorização do renminbi foram as causas apontadas na análise divulgada ontem.
Quando inquiridos sobre a confiança na economia em Macau, numa escala de 0 a 200, as respostas dos consumidores não foram além de uma média de 83,90 pontos, o que revela uma quebra da confiança em relação ao terceiro trimestre do ano passado, quando o valor tinha sido de 85,91 pontos. Face ao período homólogo de 2018, a quebra é ainda mais acentuada de 91,38 pontos para 83,90 pontos. Qualquer valor abaixo de 100 pontos indica falta de confiança, sendo que zero significa mesmo não haver qualquer tipo de confiança.
“Ao longo de 2019, a confiança dos consumidores sofreu quebras em todos os trimestres. A pressão negativa para a economia de Macau ficou a dever-se ao impacto dos vários factores relacionados com a fricção comercial entre a China e os Estados Unidos, a desvalorização do renminbi e os eventos nas cidades vizinhas, que resultaram na redução da confiança”, consta no relatório.
A confiança é medida através de seis factores diferentes, nomeadamente o desempenho da economia, emprego, preços, nível de vida, habitação, investimentos em acções.
Como acontece nos últimos anos, a habitação é sempre o aspecto que menor confiança gera e no último trimestre de 2019 sofreu uma quebra de 5,4 por cento de 63,61 pontos para 60,18 pontos.

Inflação assusta

Também o nível dos preços praticados continua a assustar as pessoas e desta vez houve uma quebra de 4,88 por cento de 70,40 pontos para 66,96 pontos. Sobre esta alteração o relatório refere que a preocupação da população face à inflação subiu de forma assinalável. A inflação acaba mesmo por ser responsável pelas alterações no nível de confiança face ao nível de vida que caiu para 91,11 pontos de 95,63 pontos.
Os indicadores do desempenho económico e a situação do emprego são as áreas que conseguiram classificações positivas, com 101,23 pontos e 101,59 pontos, respectivamente, mesmo assim, houve quebras face a Outubro de 4,31 pontos e 5,66 pontos. Os dados revelam que os residentes têm cada vez mais uma atitude “cautelosa” quando olham para a economia local e para as perspectivas de emprego.
O único indicador em que houve alterações foram os investimentos em bolsa, com uma pontuação de 82,35 pontos, um aumento de 9,33 pontos face ao terceiro trimestre. Esta alteração indica que as pessoas se sentem mais disponíveis para investir nos mercados.
As conclusões do índice dão ainda a receita para aumentar a confiança dos consumidores ao longo deste ano que passa por “promover a diversificação económica”, “expandir a cooperação regional”, “aumentar as oportunidades empresariais e de emprego” e “aumentar as condições de vida” da população.

9 Jan 2020