Shun Tak | Federação de Sindicatos de Hong Kong exige suspensão de cortes salariais

A Federação dos Sindicatos de Hong Kong está contra a proposta de redução salarial apresentada aos trabalhadores pela Shun Tak. Bill Tang, representante do sindicato, disse ao HM que não vai baixar os braços e que a proposta da empresa liderada por Pansy Ho não é razoável

 

[dropcap]T[/dropcap]odos os trabalhadores da Shun Tak correm o risco de ver os seus salários reduzidos entre 8 a 12 por cento, mas a Federação dos Sindicatos de Hong Kong (FTU, na sigla inglesa), uma organização pró-Pequim fundada na região vizinha em 1948, não quer que isso aconteça.

Em declarações ao HM, Bill Tang, ex-deputado do Conselho Legislativo e representante do FTU, defendeu que a Shun Tak avançou com uma proposta de redução que não é razoável e que deve ser retirada.

“Organizámos uma assembleia com os trabalhadores e reunimos as suas propostas e sugestões, que serão apresentadas à Shun Tak. Queremos, em primeiro lugar, que a empresa suspenda esta proposta. Depois do Ano Novo Chinês vamos reunir com eles [Shun Tak] para que se chegue a um acordo que seja mais benéfico para todos”, disse.

A Shun Tak, empresa de Hong Kong que opera o serviço de transporte de ferries entre Macau, Hong Kong e Shenzhen, tem como presidente a empresária Pansy Ho. A Shun Tak detém também negócios na área do imobiliário e do turismo e está listada na bolsa de valores de Hong Kong. Em Macau, a empresa detém 11,5 por cento da Sociedade de Turismo e Diversões de Macau (STDM), controlando os hotéis Mandarim Oriental, na Península de Macau, e Grand Coloane Resort, em Coloane.

A proposta de redução, apresentada no final da semana passada, abrange todos os trabalhadores, sendo intenção da empresa pô-la em prática já em Fevereiro. Quem recebe um salário entre 10 mil e os 30 mil dólares de Hong Kong vai ter um corte de 8 por cento. No caso dos funcionários que recebem mais de 30 mil dólares de Hong Kong, mas menos de 70 mil dólares de Hong Kong, o ordenado será diminuído em 10 por cento. Finalmente, todos os salários superiores a 70 mil dólares de Hong Kong vão ter um corte que chega aos 12 por cento. Os trabalhadores que não aceitem os novos valores correm o risco de ser despedidos.

Esta proposta não foi comunicada previamente a qualquer entidade sindical, adiantou Bill Tang. “Esta iniciativa de redução salarial foi feita sem consulta dos sindicatos. Então pedimos à empresa que respeite os empregados e os sindicatos e que suspenda esta proposta.”

Para já, a Shun Tak pediu aos trabalhadores para apresentarem uma resposta até esta sexta-feira, 17.
“Sei que a empresa está mais flexível, o que significa que estão dispostos a ouvir o sindicato. Se nos puderem ouvir, exigimos que suspendam esta proposta. Vamos colocar as nossas questões ao Governo de Hong Kong, ainda que, em primeiro lugar, queiramos comunicar directamente com a empresa. Se for necessário, mais tarde, poderemos comunicar com o Governo de Macau”, acrescentou Bill Tang.

Ponte e protestos

Questionado sobre as razões que estão por detrás desta intenção de redução salarial, Bill Tang apresentou várias possibilidades. “Um dos factores pode ser a abertura da nova ponte [Hong Kong-Zhuhai-Macau], mas outro factor é o que se está a passar em Hong Kong, que está a afectar o turismo.”

Ainda assim, o representante do FTU diz não perceber esta medida tendo em conta os ganhos do sector do turismo, de transportes e do jogo. “A indústria do jogo e os serviços de ferry tem elevados lucros. Porque é que estamos a sacrificar os benefícios dos trabalhadores? Não há sequer uma promessa de que os salários voltarão aos valores normais. Todos os empregados estão muito revoltados com esta situação.”

Bill Tang adiantou também que os primeiros sinais de crise laboral chegaram o ano passado, quando “a empresa já tinha decidido que todos os empregados tinham de tirar férias obrigatórias sem salário durante três dias”. “Mas agora foram divulgadas estas más notícias pouco antes do Ano Novo Chinês. A redução é bastante alta e não é aceitável”, rematou.

Tudo nos conformes

Isolda Brasil, advogada com bastante experiência na área laboral em Macau, explica que a Shun Tak está a tentar chegar a acordo com os trabalhadores e que, à luz da lei das relações de trabalho, os cortes salariais são legais. Por esclarecer está o facto se a empresa contactou a Direcção dos Serviços para os Assuntos Laborais (DSAL) sobre este aspecto, outra condição expressa na lei para que haja a redução do salário base. Os despedimentos, a acontecerem, também serão legais, uma vez que a lei em vigor prevê despedimentos sem justa causa.

“Não se pode dizer que isto seja favorável ao trabalhador, mas essas são as vicissitudes do Código do Trabalho de Macau, que não é proteccionista para o trabalhador. Temos a DSAL que tenta contrabalançar isso. Mas Macau é um mercado de pleno emprego, e fazer um despedimento em massa acaba por ser um bocado dar um tiro no pé uma vez que há falta de mão-de-obra”, disse ao HM.

Nos primeiros seis meses de 2019, a Shun Tak registou perdas de 70 milhões de dólares de Hong Kong na TurboJet, empresa que que opera os ferries, devido a uma quebra no número de passageiros em 32 por cento. No comunicado de imprensa, a abertura da nova ponte é referida como um dos factores para estes números. Em termos gerais, o grupo Shun Tak obteve lucros de 11,8 mil milhões de dólares de Hong Kong, um crescimento anual de 492 por cento.

O HM contactou a Direcção dos Serviços para os Assuntos Laborais e a própria Shun Tak no sentido de tentar saber mais detalhes, mas até ao fecho da edição não foi possível obter resposta.

15 Jan 2020

Shun Tak | Federação de Sindicatos de Hong Kong exige suspensão de cortes salariais

A Federação dos Sindicatos de Hong Kong está contra a proposta de redução salarial apresentada aos trabalhadores pela Shun Tak. Bill Tang, representante do sindicato, disse ao HM que não vai baixar os braços e que a proposta da empresa liderada por Pansy Ho não é razoável

 
[dropcap]T[/dropcap]odos os trabalhadores da Shun Tak correm o risco de ver os seus salários reduzidos entre 8 a 12 por cento, mas a Federação dos Sindicatos de Hong Kong (FTU, na sigla inglesa), uma organização pró-Pequim fundada na região vizinha em 1948, não quer que isso aconteça.
Em declarações ao HM, Bill Tang, ex-deputado do Conselho Legislativo e representante do FTU, defendeu que a Shun Tak avançou com uma proposta de redução que não é razoável e que deve ser retirada.
“Organizámos uma assembleia com os trabalhadores e reunimos as suas propostas e sugestões, que serão apresentadas à Shun Tak. Queremos, em primeiro lugar, que a empresa suspenda esta proposta. Depois do Ano Novo Chinês vamos reunir com eles [Shun Tak] para que se chegue a um acordo que seja mais benéfico para todos”, disse.
A Shun Tak, empresa de Hong Kong que opera o serviço de transporte de ferries entre Macau, Hong Kong e Shenzhen, tem como presidente a empresária Pansy Ho. A Shun Tak detém também negócios na área do imobiliário e do turismo e está listada na bolsa de valores de Hong Kong. Em Macau, a empresa detém 11,5 por cento da Sociedade de Turismo e Diversões de Macau (STDM), controlando os hotéis Mandarim Oriental, na Península de Macau, e Grand Coloane Resort, em Coloane.
A proposta de redução, apresentada no final da semana passada, abrange todos os trabalhadores, sendo intenção da empresa pô-la em prática já em Fevereiro. Quem recebe um salário entre 10 mil e os 30 mil dólares de Hong Kong vai ter um corte de 8 por cento. No caso dos funcionários que recebem mais de 30 mil dólares de Hong Kong, mas menos de 70 mil dólares de Hong Kong, o ordenado será diminuído em 10 por cento. Finalmente, todos os salários superiores a 70 mil dólares de Hong Kong vão ter um corte que chega aos 12 por cento. Os trabalhadores que não aceitem os novos valores correm o risco de ser despedidos.
Esta proposta não foi comunicada previamente a qualquer entidade sindical, adiantou Bill Tang. “Esta iniciativa de redução salarial foi feita sem consulta dos sindicatos. Então pedimos à empresa que respeite os empregados e os sindicatos e que suspenda esta proposta.”
Para já, a Shun Tak pediu aos trabalhadores para apresentarem uma resposta até esta sexta-feira, 17.
“Sei que a empresa está mais flexível, o que significa que estão dispostos a ouvir o sindicato. Se nos puderem ouvir, exigimos que suspendam esta proposta. Vamos colocar as nossas questões ao Governo de Hong Kong, ainda que, em primeiro lugar, queiramos comunicar directamente com a empresa. Se for necessário, mais tarde, poderemos comunicar com o Governo de Macau”, acrescentou Bill Tang.

Ponte e protestos

Questionado sobre as razões que estão por detrás desta intenção de redução salarial, Bill Tang apresentou várias possibilidades. “Um dos factores pode ser a abertura da nova ponte [Hong Kong-Zhuhai-Macau], mas outro factor é o que se está a passar em Hong Kong, que está a afectar o turismo.”
Ainda assim, o representante do FTU diz não perceber esta medida tendo em conta os ganhos do sector do turismo, de transportes e do jogo. “A indústria do jogo e os serviços de ferry tem elevados lucros. Porque é que estamos a sacrificar os benefícios dos trabalhadores? Não há sequer uma promessa de que os salários voltarão aos valores normais. Todos os empregados estão muito revoltados com esta situação.”
Bill Tang adiantou também que os primeiros sinais de crise laboral chegaram o ano passado, quando “a empresa já tinha decidido que todos os empregados tinham de tirar férias obrigatórias sem salário durante três dias”. “Mas agora foram divulgadas estas más notícias pouco antes do Ano Novo Chinês. A redução é bastante alta e não é aceitável”, rematou.

Tudo nos conformes

Isolda Brasil, advogada com bastante experiência na área laboral em Macau, explica que a Shun Tak está a tentar chegar a acordo com os trabalhadores e que, à luz da lei das relações de trabalho, os cortes salariais são legais. Por esclarecer está o facto se a empresa contactou a Direcção dos Serviços para os Assuntos Laborais (DSAL) sobre este aspecto, outra condição expressa na lei para que haja a redução do salário base. Os despedimentos, a acontecerem, também serão legais, uma vez que a lei em vigor prevê despedimentos sem justa causa.
“Não se pode dizer que isto seja favorável ao trabalhador, mas essas são as vicissitudes do Código do Trabalho de Macau, que não é proteccionista para o trabalhador. Temos a DSAL que tenta contrabalançar isso. Mas Macau é um mercado de pleno emprego, e fazer um despedimento em massa acaba por ser um bocado dar um tiro no pé uma vez que há falta de mão-de-obra”, disse ao HM.
Nos primeiros seis meses de 2019, a Shun Tak registou perdas de 70 milhões de dólares de Hong Kong na TurboJet, empresa que que opera os ferries, devido a uma quebra no número de passageiros em 32 por cento. No comunicado de imprensa, a abertura da nova ponte é referida como um dos factores para estes números. Em termos gerais, o grupo Shun Tak obteve lucros de 11,8 mil milhões de dólares de Hong Kong, um crescimento anual de 492 por cento.
O HM contactou a Direcção dos Serviços para os Assuntos Laborais e a própria Shun Tak no sentido de tentar saber mais detalhes, mas até ao fecho da edição não foi possível obter resposta.

15 Jan 2020

Analistas da Universidade de Macau prevêem contracção do PIB de 3,7%

Previsões macroeconómicas divulgadas pela Universidade de Macau (UM) apontam para a continuação da recessão na RAEM em 2020. Segundo o relatório, a queda deve-se ao abrandamento das receitas de jogo, do sector do turismo e ainda fruto da tensão económica entre os EUA e a China

 

[dropcap]O[/dropcap] departamento de economia da Universidade de Macau (UM) divulgou ontem um relatório macroeconónico que prevê que a economia local continue em recessão este ano, antecipando para 2020 uma contracção do Produto Interno Bruto (PIB) de 3,7 por cento. “O PIB de Macau deverá diminuir 3,7 por cento em 2020, podendo variar entre um cenário mais pessimista de – 12 por cento, e uma previsão optimista de 4,7 por cento”, pode ler-se no documento.

De acordo com os analistas, a queda resulta de uma acentuada contracção na formação bruta de capital fixo, acentuada pelas tensões comerciais entre a China e os EUA, que ainda “não estão completamente resolvidas”, mesmo depois da assinatura do acordo comercial de fase 1.

“As estatísticas mostram que a economia de Macau continuou a cair em 2019, seguindo o abrandamento económico da China continental. O crescimento negativo foi registado durante três trimestres consecutivos.

As taxas de crescimento anuais registaram uma evolução negativa de 3,8 por cento no primeiro trimestre, de 2,2 por cento no segundo e de 4,5 por cento no terceiro trimestre, respectivamente”, pode ler-se no documento.

Outro factor que contribui, segundo os analistas da UM, para prejudicar o desempenho económico de Macau em 2020, prende-se com a desaceleração do sector do turismo, intimamente relacionada com o decréscimo do número de apostadores chineses que visitam Macau.

“Com a desaceleração do crescimento económico na China, os gastos dos turistas chineses em Macau, principalmente os gastos com actividades relacionadas com o jogo, diminuíram. As exportações de serviços fixaram-se em 80,4 mil milhões de patacas no terceiro trimestre de 2019, uma redução de 4,7 por cento em relação ao ano anterior. Já as exportações de serviços relacionadas com o jogo (…) foram de 53,7 mil milhões de patacas, uma queda de 4,2 por cento”, referem os analistas.

Menos visitas

Detalhando o número de visitantes em ternos anuais, até Dezembro de 2019, chegaram a Macau menos 10,9 por cento de turistas. Os visitantes da China continental diminuíram 10,9 por cento, ao passo que os visitantes provenientes de Hong Kong decresceram 3,4 por cento em relação ao ano anterior.

Relativamente às receitas brutas do sector do jogo, os economistas da UM sublinharam que estas se fixaram em 70,8 milhões de patacas, uma queda de 4,1 por cento em relação a 2018.

15 Jan 2020

China | Casa de Portugal distribui livros de Xi Jinping

[dropcap]A[/dropcap] Casa de Portugal começou ontem a distribuir os dois volumes com os discursos e artigos de Xi Jinping. Segundo a TDM – Rádio Macau, os 50 exemplares disponíveis encontram-se na sede da associação, na zona do restaurante, e estão em língua portuguesa.

“É o pensamento do presidente da república. Quer se goste ou não, não é um político a falar de política, um político qualquer, um comentador ou um analista. É uma situação um bocadinho diferente. Não vamos fazer uma campanha para o livro, mas que ele esteja à disposição de quem estiver interessado em ler, tudo bem”, disse à TDM – Rádio Macau a presidente da Casa de Portugal, Amélia António, sobre a distribuição.

15 Jan 2020

China | Casa de Portugal distribui livros de Xi Jinping

[dropcap]A[/dropcap] Casa de Portugal começou ontem a distribuir os dois volumes com os discursos e artigos de Xi Jinping. Segundo a TDM – Rádio Macau, os 50 exemplares disponíveis encontram-se na sede da associação, na zona do restaurante, e estão em língua portuguesa.
“É o pensamento do presidente da república. Quer se goste ou não, não é um político a falar de política, um político qualquer, um comentador ou um analista. É uma situação um bocadinho diferente. Não vamos fazer uma campanha para o livro, mas que ele esteja à disposição de quem estiver interessado em ler, tudo bem”, disse à TDM – Rádio Macau a presidente da Casa de Portugal, Amélia António, sobre a distribuição.

15 Jan 2020

Saúde | Residente de 71 anos morre devido a Gripe A

[dropcap]O[/dropcap]s Serviços de Saúde (SS) comunicaram ontem que uma mulher de 71 anos, residente de Macau, faleceu na sequência de Gripe A. Com um historial de doenças crónicas e portadora de um tumor, a paciente deu entrada nas Urgências do Hospital Kiang Wu no domingo com sintomas de febre e tosse. Depois de feito o teste rápido da gripe, verificou-se reacção positiva ao vírus de gripe A.

Devido ao estado grave da doente, que sofria de insuficiência respiratória, foi prontamente encaminhada Urgências do Centro Hospitalar Conde de São Januário onde foi diagnosticada uma pneumonia direita na radiografia de tórax.

Os SS informaram também que 43 alunos, de quatros escolas diferentes, foram diagnosticados com gripo. Desde Setembro de 2019 até ao presente momento, Macau registou 31 casos de gripe complicados com pneumonia, entre os quais, registou-se, agora, o primeiro caso mortal. Entre os 31 casos de gripe complicados, 81 por cento não tinham administrado a vacina anti-gripal.

14 Jan 2020

Saúde | Residente de 71 anos morre devido a Gripe A

[dropcap]O[/dropcap]s Serviços de Saúde (SS) comunicaram ontem que uma mulher de 71 anos, residente de Macau, faleceu na sequência de Gripe A. Com um historial de doenças crónicas e portadora de um tumor, a paciente deu entrada nas Urgências do Hospital Kiang Wu no domingo com sintomas de febre e tosse. Depois de feito o teste rápido da gripe, verificou-se reacção positiva ao vírus de gripe A.
Devido ao estado grave da doente, que sofria de insuficiência respiratória, foi prontamente encaminhada Urgências do Centro Hospitalar Conde de São Januário onde foi diagnosticada uma pneumonia direita na radiografia de tórax.
Os SS informaram também que 43 alunos, de quatros escolas diferentes, foram diagnosticados com gripo. Desde Setembro de 2019 até ao presente momento, Macau registou 31 casos de gripe complicados com pneumonia, entre os quais, registou-se, agora, o primeiro caso mortal. Entre os 31 casos de gripe complicados, 81 por cento não tinham administrado a vacina anti-gripal.

14 Jan 2020

Taxa turística | Analistas defendem estratégia clara por parte do Governo

Glenn Mccartney, académico na área do jogo, e o economista Albano Martins defendem que o Governo deve ser claro no que diz respeito à taxa turística, com um conjunto de medidas viáveis. O professor da Universidade de Macau diz que há mais formas de controlar o número de turistas

 
[dropcap]A[/dropcap] Direcção dos Serviços de Turismo (DST) publicou na passada semana os resultados de um questionário feito a residentes, turistas e operadores de turismo quanto à possibilidade de se cobrar uma taxa turística. Os resultados revelam que a maior parte dos operadores de turismo está contra esta medida, enquanto os residentes estão esmagadoramente a favor.
Analistas ouvidos pelo HM defendem que o Governo deve ser claro na estratégia que pretende com a criação de uma taxa deste género. “Antes de avançar com tal medida, o Governo deve pensar bem primeiro”, disse o economista Albano Martins.
“Resolver o que pretende com uma taxa turística é o mesmo que tentar vazar o oceano com um copo. Se a ideia é retirar visitantes, então essa política deve ser feita com o Governo Central. Se a ideia é tirar visitantes de certas áreas, a melhor maneira de fazer isso é tornar outras áreas atractivas, trabalhá-las e vender essa ideia aos operadores”, adiantou.
Albano Martins defendeu também que “tudo o que seja uma intervenção bruta e feia, uniforme, é sinal de falta de ideias”.
Já Glenn Mccartney, professor da Universidade de Macau (UM) com especialização em turismo, assumiu ao HM que os resultados do inquérito promovido pela DST “não o surpreendem”. “Tudo depende das perguntas que são feitas. Se me perguntam, como residente, se os turistas devem pagar uma taxa eu vou dizer que sim, porque isso tem impacto no meu dia-a-dia. As questões deveriam ser mais abrangentes, ligadas ao tipo de consumo e aumento de rendas. Só assim se obtém o panorama do turismo em Macau”, disse.

Apostar na marca

Glenn Mccartney, que o ano passado publicou um estudo onde defende que aplicar a taxa turística em Macau é um erro, disse ao HM que o Governo deveria apostar noutras formas para gerir o número de turistas, tal como desenvolver a marca Macau.
“A taxa turística é apenas uma das medidas que pode ser utilizada para controlar o número de visitantes. Não temos uma estratégia de desenvolvimento da marca da cidade, temos múltiplos eventos a acontecer, mas não temos uma imagem única do que é Macau. A marca Cotai Strip é um bom exemplo de gestão de marca”, frisou.
O professor da UM assegura que o pagamento de uma taxa turística será mau para o sector das convenções e exposições. “O Governo deveria anunciar já algumas medidas ou políticas, não é claro porque é que se quer criar uma taxa turística em Macau. Se tiver uma conferência em Macau com 1000 participantes, são 1000 patacas que pago de taxa, então posso escolher outro destino. [Esta medida] terá consequências e impacto”, frisou.
Glenn Mccartney disse ainda que o dinheiro cobrado com a taxa turística deveria ser devidamente investido. “Como operador, acharia errado pagar qualquer tipo de taxa. Os grandes apostadores dos casinos não vão pagar, talvez os casinos paguem, mas aí a indústria pode alegar que já paga muitos impostos. Tudo depende das medidas que o Executivo quer implementar”, concluiu.

14 Jan 2020

Taxa turística | Analistas defendem estratégia clara por parte do Governo

Glenn Mccartney, académico na área do jogo, e o economista Albano Martins defendem que o Governo deve ser claro no que diz respeito à taxa turística, com um conjunto de medidas viáveis. O professor da Universidade de Macau diz que há mais formas de controlar o número de turistas

 

[dropcap]A[/dropcap] Direcção dos Serviços de Turismo (DST) publicou na passada semana os resultados de um questionário feito a residentes, turistas e operadores de turismo quanto à possibilidade de se cobrar uma taxa turística. Os resultados revelam que a maior parte dos operadores de turismo está contra esta medida, enquanto os residentes estão esmagadoramente a favor.

Analistas ouvidos pelo HM defendem que o Governo deve ser claro na estratégia que pretende com a criação de uma taxa deste género. “Antes de avançar com tal medida, o Governo deve pensar bem primeiro”, disse o economista Albano Martins.

“Resolver o que pretende com uma taxa turística é o mesmo que tentar vazar o oceano com um copo. Se a ideia é retirar visitantes, então essa política deve ser feita com o Governo Central. Se a ideia é tirar visitantes de certas áreas, a melhor maneira de fazer isso é tornar outras áreas atractivas, trabalhá-las e vender essa ideia aos operadores”, adiantou.

Albano Martins defendeu também que “tudo o que seja uma intervenção bruta e feia, uniforme, é sinal de falta de ideias”.

Já Glenn Mccartney, professor da Universidade de Macau (UM) com especialização em turismo, assumiu ao HM que os resultados do inquérito promovido pela DST “não o surpreendem”. “Tudo depende das perguntas que são feitas. Se me perguntam, como residente, se os turistas devem pagar uma taxa eu vou dizer que sim, porque isso tem impacto no meu dia-a-dia. As questões deveriam ser mais abrangentes, ligadas ao tipo de consumo e aumento de rendas. Só assim se obtém o panorama do turismo em Macau”, disse.

Apostar na marca

Glenn Mccartney, que o ano passado publicou um estudo onde defende que aplicar a taxa turística em Macau é um erro, disse ao HM que o Governo deveria apostar noutras formas para gerir o número de turistas, tal como desenvolver a marca Macau.

“A taxa turística é apenas uma das medidas que pode ser utilizada para controlar o número de visitantes. Não temos uma estratégia de desenvolvimento da marca da cidade, temos múltiplos eventos a acontecer, mas não temos uma imagem única do que é Macau. A marca Cotai Strip é um bom exemplo de gestão de marca”, frisou.

O professor da UM assegura que o pagamento de uma taxa turística será mau para o sector das convenções e exposições. “O Governo deveria anunciar já algumas medidas ou políticas, não é claro porque é que se quer criar uma taxa turística em Macau. Se tiver uma conferência em Macau com 1000 participantes, são 1000 patacas que pago de taxa, então posso escolher outro destino. [Esta medida] terá consequências e impacto”, frisou.

Glenn Mccartney disse ainda que o dinheiro cobrado com a taxa turística deveria ser devidamente investido. “Como operador, acharia errado pagar qualquer tipo de taxa. Os grandes apostadores dos casinos não vão pagar, talvez os casinos paguem, mas aí a indústria pode alegar que já paga muitos impostos. Tudo depende das medidas que o Executivo quer implementar”, concluiu.

14 Jan 2020

CTM assina memorando com Angola Cables

[dropcap]A[/dropcap] Companhia de Telecomunicações de Macau (CTM) assinou um memorando de entendimento com a multinacional de telecomunicações Angola Cables para aumentar as oportunidades de negócios entre Macau, China continental e países lusófonos africanos e Brasil.

Macau e as regiões vizinhas na área da Grande Baía têm condições e oportunidades para serem o terminal do sistema de cabos internacionais e a localização ideal para receber centros de dados e promover um o ecossistema digital da região, indicou a CTM, líder no fornecimento de telecomunicações em comunicado.

A parceria, assinada em Dezembro, pretende estabelecer os termos, promover estratégias e oportunidades para ligar a área da Grande Baía Guangdong-Hong Kong-Macau a África e às Américas, em particular aos países de língua portuguesa nos dois continentes.

Para o presidente do conselho de administração da CTM, Vandy Poon, a parceria reflecte o posicionamento da empresa de participar activamente na concretização do papel de Macau na Grande Baía e na iniciativa chinesa “uma faixa, uma rota”.

“A CTM acredita que o crescente nível de integração na Grande Baía, Macau desempenhará um papel significativo na promoção da cooperação comercial entre empresas chinesas e países africanos de língua portuguesa e das Américas (Brasil)” e a “exploração conjunta de novas oportunidades de investimento e de negócios e mercados”, disse, de acordo com o mesmo comunicado.

Para lá do fosso

Já o responsável da Angola Cables, António Nunes, considerou que a “cooperação entre as partes pode ser” fundamental para “ultrapassar o fosso existente entre o continente e o resto do mundo”.

“A expansão da conectividade em todo o hemisfério sul tem o potencial para desbloquear muitas vantagens e benefícios trazidos por um acesso digital seguro”, desde a promoção do comércio externo a um desenvolvimento económico robusto, indicou.

De acordo com a mesma nota da CTM, a Angola Cables tem uma rede de cabos submarinos que liga os continentes na região atlântica, com “elevada disponibilidade e boa qualidade”, detém centros de dados em Angola e no Brasil e está a promover o Atlântico sul como ‘hub’ digital.

14 Jan 2020

Jogo | MGM anuncia pagamento de bónus aos funcionários

[dropcap]A[/dropcap] MGM será a quarta operadora de jogo a atribuir bónus salarial aos seus funcionários. De acordo com um comunicado, o bónus atinge todo o pessoal que não está ligado a funções de gestão, representando mais de 90 por cento da empresa.

O bónus será equivalente a um mês de salário e será pago em duas fases, uma em meados deste mês e outra em Fevereiro. Grant Bowie, CEO e director-executivo da MGM China, disse que este pagamento adicional constitui “uma apreciação e reconhecimento da nossa parte pelo trabalho duro desempenhado pelos membros da nossa equipa no ano passado”.

“Vamos continuar a investir no desenvolvimento dos nossos funcionários e fazer da MGM o local ideal para que os locais possam crescer e desenvolver as suas carreiras. O ano de 2020 representa um novo começo, vamos dar as boas-vindas a novos desafios e oportunidades para Macau com uma mentalidade inovadora”, disse ainda o empresário.

14 Jan 2020

Jogo | MGM anuncia pagamento de bónus aos funcionários

[dropcap]A[/dropcap] MGM será a quarta operadora de jogo a atribuir bónus salarial aos seus funcionários. De acordo com um comunicado, o bónus atinge todo o pessoal que não está ligado a funções de gestão, representando mais de 90 por cento da empresa.
O bónus será equivalente a um mês de salário e será pago em duas fases, uma em meados deste mês e outra em Fevereiro. Grant Bowie, CEO e director-executivo da MGM China, disse que este pagamento adicional constitui “uma apreciação e reconhecimento da nossa parte pelo trabalho duro desempenhado pelos membros da nossa equipa no ano passado”.
“Vamos continuar a investir no desenvolvimento dos nossos funcionários e fazer da MGM o local ideal para que os locais possam crescer e desenvolver as suas carreiras. O ano de 2020 representa um novo começo, vamos dar as boas-vindas a novos desafios e oportunidades para Macau com uma mentalidade inovadora”, disse ainda o empresário.

14 Jan 2020

Shun Tak anuncia cortes de 15 a 8 por cento nos salários

A empresa liderada por Pansy Ho avisou os trabalhadores que os seus salários vão ter reduções de 15 a 8 por cento. Os empregados foram ainda avisados que se não aceitarem as alterações serão despedidos

 

[dropcap]A[/dropcap] empresa Shun Tak, responsável pelos serviços de ferries entre Macau e Hong Kong, anunciou um corte salarial para todos os trabalhadores que recebam um salário superior a 10 mil dólares de Hong Kong por mês. A informação foi avançada ontem pela empresa de Hong Kong. Os trabalhadores que não aceitem por escrito a redução salarial serão automaticamente despedidos.

Os novos salários entram em vigor já no próximo mês. Quem recebe uma verba mensal entre 10 mil dólares de Hong Kong e os 30 mil dólares vai ter um corte de oito por cento. No caso dos funcionários que recebem mais de 30 mil dólares de Hong Kong, mas menos de 70 mil dólares de Hong Kong o ordenado é diminuído em 10 por cento. Finalmente, todos os salários superiores a 70 mil dólares de Hong Kong vão ter um corte que chega aos 12 por cento.

A medida anunciada pela empresa liderada por Pansy Ho, filha de Stanley Ho, surge numa altura em que há um abrandamento do crescimento económico no Interior da China, uma redução do número de pessoas a deslocaram-se de ferry entre Macau e Hong Kong, motivado pela abertura da nova ponte entre as RAEs, e um contexto da instabilidade política na RAEHK, que se prolonga há mais de seis meses.

A Shun Tak tem actividade em Macau, Hong Kong e no Interior da China e foi fundada em 1972 por Stanley Ho, no âmbito do império do Rei do Jogo, e em 1973 entrou na Bolsa de Hong Kong. No entanto, com as guerras da sucessão, depois dos problemas de saúde do patriarca, a empresa passou a ser controlada pelas filhas da segunda mulher de Stanley, com Pansy Ho na linha da frente. Maisy e Daisy, irmãs de Pansy, fazem igualmente parte da direcção da empresa.

Além do serviço de ferries, a Shun Tak é um dos grandes agentes no mercado imobiliário de Macau, Interior da China e Hong Kong. Recentemente, a empresa entrou ainda no mercado da Cidade-Estado Singapura.

No entanto, a grande joia da coroa da Shun Tak é a participação de 11,5 por cento na Sociedade de Turismo e Diversões de Macau (STDM), que por seu turno controla 54,1 por cento na concessionária do jogo Sociedade de Jogos de Macau.

Ao nível dos investimentos na hotelaria, a empresa liderada por Pansy Ho controla os hotéis em Mandarim Oriental, na Península de Macau, e Grand Coloane Resort, em Coloane junto à praia de Hac Sá.

14 Jan 2020

Pneumonia | Governo envia equipa de investigação a Wuhan

Depois de as autoridades de saúde do continente terem divulgado a morte do primeiro doente com pneumonia viral em Wuhan no sábado passado, o Governo da RAEM anunciou no mesmo dia o envio de uma equipa de trabalho à região. Em Macau, uma mulher de 37 anos está em isolamento

 

[dropcap]U[/dropcap]ma delegação do Governo, composta por três representantes, estará em Wuhan durante os dias de hoje e amanhã para se inteirar da situação epidemiológica da pneumonia viral de origem desconhecida que tem vindo a afectar a cidade localizada na província de Hubei, no centro da China. O anúncio foi feito ontem pelo Grupo de Trabalho Interdepartamental para a Pneumonia de Origem Desconhecida, informando ainda que a delegação do Governo da RAEM é composta pelo Coordenador do Centro de Prevenção e Controlo da Doença dos Serviços de Saúde, Dr. Lam Chong e ainda por dois representantes do Centro Hospitalar Conde de São Januário.

“A delegação vai deslocar-se à cidade de Wuhan para uma inspecção da situação local e troca de informações com os representantes do Interior da China, a fim de inteirar-se da situação (…) que tem ocorrido naquela cidade, da situação de diagnóstico e tratamento de pacientes, assim como de prevenção e controlo da doença”, pode ler-se na nota divulgada.

O anúncio surgiu no mesmo dia em que a Comissão Municipal de Saúde de Wuhan fez um balanço da situação, onde deu conta da primeira morte resultante da pneumonia. Segundo as autoridades de Wuhan trata-se de um homem de 61 anos que sofria de doenças crónicas, como tumores abdominais e doença hepática crónica. No balanço emitido, as autoridades de Wuhan reviram ainda em baixa o número de pacientes afectados de 59 para 41. A investigação epidemiológica descobriu, até agora, que os pacientes são os comerciantes e agentes de compras do Mercado Grossista de Marisco Huanan da Cidade de Wuhan.

No seguimento da avaliação da situação e depois de ter sido também identificado inicialmente o agente patogénico da “pneumonia viral de causa desconhecida” como o novo coronavírus, o Grupo de Trabalho Interdepartamental para a Pneumonia de Origem Desconhecida considerou que o risco para Macau ainda é médio, mantendo por isso o actual nível de alerta como Nível III (Grave).

Em observação

Até ao passado sábado, os Serviços de Saúde (SS) divulgaram a existência de um caso de uma mulher de 37 anos, residente em Wuhan, que viajou para Macau no dia 10 de Janeiro, apresentando sintomas de febre ligeiros e corrimento nasal. Após observação, a doente foi colocada em isolamento no Centro Hospitalar Conde de São Januário (CHCSJ), onde foi sujeita a um exame aprofundado para excluir a possibilidade de pneumonia de origem desconhecida de Wuhan.

Segundo os SS, “o resultado da análise laboratorial da amostra do tracto respiratório do caso foi negativo para os vírus respiratórios comuns”, sendo o estado clínico da mulher considerado estável, sem manifestação de pneumonia.

Desde o início do ano foram registados em instituições médicas de Macau, no total, nove casos relacionados com pessoas que estiveram em Wuhan no período de 14 dias antes do início dos sintomas e que manifestaram sintomas de febre e do trato respiratório. Em oito destes nove casos, já foi excluída a possibilidade de pneumonia de origem desconhecida de Wuhan.

13 Jan 2020

Pneumonia | Governo envia equipa de investigação a Wuhan

Depois de as autoridades de saúde do continente terem divulgado a morte do primeiro doente com pneumonia viral em Wuhan no sábado passado, o Governo da RAEM anunciou no mesmo dia o envio de uma equipa de trabalho à região. Em Macau, uma mulher de 37 anos está em isolamento

 
[dropcap]U[/dropcap]ma delegação do Governo, composta por três representantes, estará em Wuhan durante os dias de hoje e amanhã para se inteirar da situação epidemiológica da pneumonia viral de origem desconhecida que tem vindo a afectar a cidade localizada na província de Hubei, no centro da China. O anúncio foi feito ontem pelo Grupo de Trabalho Interdepartamental para a Pneumonia de Origem Desconhecida, informando ainda que a delegação do Governo da RAEM é composta pelo Coordenador do Centro de Prevenção e Controlo da Doença dos Serviços de Saúde, Dr. Lam Chong e ainda por dois representantes do Centro Hospitalar Conde de São Januário.
“A delegação vai deslocar-se à cidade de Wuhan para uma inspecção da situação local e troca de informações com os representantes do Interior da China, a fim de inteirar-se da situação (…) que tem ocorrido naquela cidade, da situação de diagnóstico e tratamento de pacientes, assim como de prevenção e controlo da doença”, pode ler-se na nota divulgada.
O anúncio surgiu no mesmo dia em que a Comissão Municipal de Saúde de Wuhan fez um balanço da situação, onde deu conta da primeira morte resultante da pneumonia. Segundo as autoridades de Wuhan trata-se de um homem de 61 anos que sofria de doenças crónicas, como tumores abdominais e doença hepática crónica. No balanço emitido, as autoridades de Wuhan reviram ainda em baixa o número de pacientes afectados de 59 para 41. A investigação epidemiológica descobriu, até agora, que os pacientes são os comerciantes e agentes de compras do Mercado Grossista de Marisco Huanan da Cidade de Wuhan.
No seguimento da avaliação da situação e depois de ter sido também identificado inicialmente o agente patogénico da “pneumonia viral de causa desconhecida” como o novo coronavírus, o Grupo de Trabalho Interdepartamental para a Pneumonia de Origem Desconhecida considerou que o risco para Macau ainda é médio, mantendo por isso o actual nível de alerta como Nível III (Grave).

Em observação

Até ao passado sábado, os Serviços de Saúde (SS) divulgaram a existência de um caso de uma mulher de 37 anos, residente em Wuhan, que viajou para Macau no dia 10 de Janeiro, apresentando sintomas de febre ligeiros e corrimento nasal. Após observação, a doente foi colocada em isolamento no Centro Hospitalar Conde de São Januário (CHCSJ), onde foi sujeita a um exame aprofundado para excluir a possibilidade de pneumonia de origem desconhecida de Wuhan.
Segundo os SS, “o resultado da análise laboratorial da amostra do tracto respiratório do caso foi negativo para os vírus respiratórios comuns”, sendo o estado clínico da mulher considerado estável, sem manifestação de pneumonia.
Desde o início do ano foram registados em instituições médicas de Macau, no total, nove casos relacionados com pessoas que estiveram em Wuhan no período de 14 dias antes do início dos sintomas e que manifestaram sintomas de febre e do trato respiratório. Em oito destes nove casos, já foi excluída a possibilidade de pneumonia de origem desconhecida de Wuhan.

13 Jan 2020

Economia | Grupo chinês coloca obrigações em Macau para a lusofonia

[dropcap]U[/dropcap]m grupo estatal chinês admitiu à cotação na quarta-feira obrigações em Macau, com o objectivo de ajudar a cidade a desenvolver serviços financeiros entre a China e os países de língua portuguesa.

Segundo um comunicado da Chongwa (Macao) Financial Asset Exchange, a empresa que gere uma plataforma financeira sediada em Macau, a Nanjing Southeast State-Owned Assets Investment Group colocou à venda títulos no valor de mil milhões de yuan.

O presidente da Nanjing Southeast, Li Bin, disse durante a cerimónia que o dinheiro seria usado para criar uma zona de comércio livre na cidade de Nanjing, capital da província de Jiangsu.
Ran Hua, o vice-presidente da câmara municipal de Nanjing, esteve presente na cerimónia realizada em Macau.

Li Bin expressou também o desejo de que a admissão das obrigações possa apoiar o desenvolvimento em Macau de serviços financeiros entre a China e os países de língua portuguesa, assim como de um mercado de obrigações. De acordo com o comunicado, a Nanjing Southeast, que se dedica à reabilitação urbana e construção de infra-estruturas, vai pagar aos investidores 4,6 por cento ao ano até 2029.

13 Jan 2020

Economia | Grupo chinês coloca obrigações em Macau para a lusofonia

[dropcap]U[/dropcap]m grupo estatal chinês admitiu à cotação na quarta-feira obrigações em Macau, com o objectivo de ajudar a cidade a desenvolver serviços financeiros entre a China e os países de língua portuguesa.
Segundo um comunicado da Chongwa (Macao) Financial Asset Exchange, a empresa que gere uma plataforma financeira sediada em Macau, a Nanjing Southeast State-Owned Assets Investment Group colocou à venda títulos no valor de mil milhões de yuan.
O presidente da Nanjing Southeast, Li Bin, disse durante a cerimónia que o dinheiro seria usado para criar uma zona de comércio livre na cidade de Nanjing, capital da província de Jiangsu.
Ran Hua, o vice-presidente da câmara municipal de Nanjing, esteve presente na cerimónia realizada em Macau.
Li Bin expressou também o desejo de que a admissão das obrigações possa apoiar o desenvolvimento em Macau de serviços financeiros entre a China e os países de língua portuguesa, assim como de um mercado de obrigações. De acordo com o comunicado, a Nanjing Southeast, que se dedica à reabilitação urbana e construção de infra-estruturas, vai pagar aos investidores 4,6 por cento ao ano até 2029.

13 Jan 2020

BNU | Negados problemas de segurança em aplicação móvel

[dropcap]O[/dropcap] Banco Nacional Ultramarino nega que a aplicação móvel BNU App tenha problemas de segurança, como tinha sido indicado na semana passada pelo programa de antivírus McAfee. Uma imagem da aplicação a ser classificada como de “risco elevado” pelo antivírus tinha sido partilhada nas redes sociais, mas o banco garante que a situação já foi resolvida.

“A BNU App é uma aplicação financeira segura que cumpre com os mais recentes e elevados padrões de qualidade e segurança. Ontem [quinta-feira passada], o software antivírus da McAfee categorizou, erradamente, a nossa aplicação como insegura, o que foi prontamente corrigido da parte deles”, esclareceu o BNU, numa resposta enviada ao HM.

De acordo com a versão da instituição com sede em Macau e que pertence ao Grupo Caixa Geral de Depósitos, a aplicação foi escrutinada pela Google e Apple, antes de ser aceite nas lojas das marcas para descarregamento. “Não obstante, aproveitamos para esclarecer que a BNU App, para além dos procedimentos de segurança interna adoptados pelo BNU que garantem a sua fiabilidade, é também profundamente analisada pelas duas principais lojas de aplicações nas quais pode ser encontrada para download – a Google Play e a Apple Store”, foi defendido.

Por estes motivos, o BNU mostra-se confiante que a aplicação não representa qualquer risco para os clientes e termina a resposta enviada ao HM a reforçar esse aspecto. “Reiteramos que os clientes do BNU podem utilizar com toda a segurança a BNU App, onde todas as funções úteis para o dia-a-dia podem ser encontradas com toda a conveniência e à distância de um toque!”, é indicado.

13 Jan 2020

BNU | Negados problemas de segurança em aplicação móvel

[dropcap]O[/dropcap] Banco Nacional Ultramarino nega que a aplicação móvel BNU App tenha problemas de segurança, como tinha sido indicado na semana passada pelo programa de antivírus McAfee. Uma imagem da aplicação a ser classificada como de “risco elevado” pelo antivírus tinha sido partilhada nas redes sociais, mas o banco garante que a situação já foi resolvida.
“A BNU App é uma aplicação financeira segura que cumpre com os mais recentes e elevados padrões de qualidade e segurança. Ontem [quinta-feira passada], o software antivírus da McAfee categorizou, erradamente, a nossa aplicação como insegura, o que foi prontamente corrigido da parte deles”, esclareceu o BNU, numa resposta enviada ao HM.
De acordo com a versão da instituição com sede em Macau e que pertence ao Grupo Caixa Geral de Depósitos, a aplicação foi escrutinada pela Google e Apple, antes de ser aceite nas lojas das marcas para descarregamento. “Não obstante, aproveitamos para esclarecer que a BNU App, para além dos procedimentos de segurança interna adoptados pelo BNU que garantem a sua fiabilidade, é também profundamente analisada pelas duas principais lojas de aplicações nas quais pode ser encontrada para download – a Google Play e a Apple Store”, foi defendido.
Por estes motivos, o BNU mostra-se confiante que a aplicação não representa qualquer risco para os clientes e termina a resposta enviada ao HM a reforçar esse aspecto. “Reiteramos que os clientes do BNU podem utilizar com toda a segurança a BNU App, onde todas as funções úteis para o dia-a-dia podem ser encontradas com toda a conveniência e à distância de um toque!”, é indicado.

13 Jan 2020

Venezuela | Caritas Macau e Portuguesa ajudam grávidas e crianças

Da visita do presidente da Caritas Portuguesa, Eugénio Fonseca, a Macau resultou uma parceria com a Caritas Macau que visa ajudar grávidas e crianças com fome na Venezuela. A organização liderada por Paul Pun vai ajudar com os custos de transporte de medicamentos e outros bens de apoio

 

[dropcap]A[/dropcap] Caritas Portuguesa e de Macau vão enviar nutrientes e medicamentos para ajudar parturientes e crianças subnutridas venezuelanas, disse à Lusa o presidente da instituição de Portugal.

Foi acordado o “envio de nutrientes e também de medicamentos para crianças subnutridas e para parturientes”, afirmou Eugénio Fonseca, após uma reunião com a Caritas Macau no último dia da visita que realizou ao território.

“Os medicamentos foram-nos doados em Portugal e é preciso fazer chegar lá [Venezuela]”, acrescentou, explicando que “a forma mais segura”, por indicação da Caritas venezuelana “é por via postal”, precisou. A Caritas de Macau “vai ajudar a suportar o custo”, acrescentou o responsável da Caritas Portuguesa. Esta é uma das medidas concretas que resultou da visita desta semana a Macau.

“Vamos conseguir apoio financeiro da Caritas de Macau para realizar em Portugal uma acção de formação em empreendedorismo social para pelo menos 40 colaboradores”, numa “área que é importante, face aos novos desafios em termos sociais, resultantes até da crise que vivemos há anos”, declarou.

Mais partilhas

A Caritas Portuguesa e a de Macau vão igualmente avançar com a partilha de experiências na área da reintegração social de reclusos e no intercâmbio de colaboradores.

“Queremos diversificar o protocolo já assinado na área de apoio a reclusos (…) com a Direcção-geral de Reinserção e Serviços Prisionais em Portugal” e “dos projectos que tenham a ver com a preparação dos reclusos para a sua reintegração social”.

A ideia passa por apresentar um projecto. “E partilharmos experiências que vamos tendo em Portugal para replicar” em Macau, até porque a Caritas local “é a única que faz voluntariado e apoia em termos sociais os reclusos na cadeia em Macau”, esclareceu, adiantando que haverá ainda “intercâmbio entre colaboradores”, estando ainda por acertar “em que moldes”.

Das reuniões resultou ainda um acordo para se estabelecer uma parceria entre as duas Caritas e a Universidade de São José para que seja criado um prémio que passe a distinguir “a melhor tese de mestrado”, com direito a publicação em Macau através da Editorial Caritas.

Quanto ao desenvolvimento de projectos conjuntos em países como São Tomé e Príncipe, Timor-Leste e Guiné-Bissau, no âmbito da qualificação de quadros qualificados, por exemplo, Eugénio Fonseca explicou à Lusa que a definição destes ficará dependente da reunião interministerial do Fórum Macau agendada para este ano e que vai juntar representantes ao mais alto nível dos países lusófonos. A visita começou na última segunda-feira e serviu para reactivar a colaboração com a congénere de Macau. A Caritas foi fundada em 1945 em Portugal e em 1951 em Macau.

13 Jan 2020

Venezuela | Caritas Macau e Portuguesa ajudam grávidas e crianças

Da visita do presidente da Caritas Portuguesa, Eugénio Fonseca, a Macau resultou uma parceria com a Caritas Macau que visa ajudar grávidas e crianças com fome na Venezuela. A organização liderada por Paul Pun vai ajudar com os custos de transporte de medicamentos e outros bens de apoio

 
[dropcap]A[/dropcap] Caritas Portuguesa e de Macau vão enviar nutrientes e medicamentos para ajudar parturientes e crianças subnutridas venezuelanas, disse à Lusa o presidente da instituição de Portugal.
Foi acordado o “envio de nutrientes e também de medicamentos para crianças subnutridas e para parturientes”, afirmou Eugénio Fonseca, após uma reunião com a Caritas Macau no último dia da visita que realizou ao território.
“Os medicamentos foram-nos doados em Portugal e é preciso fazer chegar lá [Venezuela]”, acrescentou, explicando que “a forma mais segura”, por indicação da Caritas venezuelana “é por via postal”, precisou. A Caritas de Macau “vai ajudar a suportar o custo”, acrescentou o responsável da Caritas Portuguesa. Esta é uma das medidas concretas que resultou da visita desta semana a Macau.
“Vamos conseguir apoio financeiro da Caritas de Macau para realizar em Portugal uma acção de formação em empreendedorismo social para pelo menos 40 colaboradores”, numa “área que é importante, face aos novos desafios em termos sociais, resultantes até da crise que vivemos há anos”, declarou.

Mais partilhas

A Caritas Portuguesa e a de Macau vão igualmente avançar com a partilha de experiências na área da reintegração social de reclusos e no intercâmbio de colaboradores.
“Queremos diversificar o protocolo já assinado na área de apoio a reclusos (…) com a Direcção-geral de Reinserção e Serviços Prisionais em Portugal” e “dos projectos que tenham a ver com a preparação dos reclusos para a sua reintegração social”.
A ideia passa por apresentar um projecto. “E partilharmos experiências que vamos tendo em Portugal para replicar” em Macau, até porque a Caritas local “é a única que faz voluntariado e apoia em termos sociais os reclusos na cadeia em Macau”, esclareceu, adiantando que haverá ainda “intercâmbio entre colaboradores”, estando ainda por acertar “em que moldes”.
Das reuniões resultou ainda um acordo para se estabelecer uma parceria entre as duas Caritas e a Universidade de São José para que seja criado um prémio que passe a distinguir “a melhor tese de mestrado”, com direito a publicação em Macau através da Editorial Caritas.
Quanto ao desenvolvimento de projectos conjuntos em países como São Tomé e Príncipe, Timor-Leste e Guiné-Bissau, no âmbito da qualificação de quadros qualificados, por exemplo, Eugénio Fonseca explicou à Lusa que a definição destes ficará dependente da reunião interministerial do Fórum Macau agendada para este ano e que vai juntar representantes ao mais alto nível dos países lusófonos. A visita começou na última segunda-feira e serviu para reactivar a colaboração com a congénere de Macau. A Caritas foi fundada em 1945 em Portugal e em 1951 em Macau.

13 Jan 2020

Centro pagou a idosos por inscrições falsas para obter subsídios


A directora de um centro educativo convenceu, com presentes e lai sis, vários idosos a inscreverem-se ficticiamente nas aulas para poder obter subsídios do programa de educação contínua. A PJ suspeita que a instituição terá lucrado em 869 mil patacas com o esquema

 

[dropcap]A[/dropcap] Polícia Judiciária (PJ) deteve a directora de um centro educativo na Areia Preta por suspeitas de ter montado um esquema que lhe permitiu receber 869 mil patacas, através do recebimento ilegal de subsídios do programa de educação contínua. O caso foi revelado pelas autoridades na sexta-feira e de acordo com o canal chinês da Rádio Macau a mulher terá confessado a prática do crime.

De acordo com a informação revelada pela PJ, a suspeita terá convencido várias pessoas com mais de 60 anos a inscreverem-se nas aulas disponibilizadas pelo centro. O objectivo da directora, de 51 anos, não era que as pessoas de idade fossem às aulas, mas antes que o centro pudesse receber os subsídios disponíveis no âmbito do programa.

De acordo com a versão das autoridades, o centro educativo oferecia pelas inscrições fictícias presentes e lai sis, os tradicionais envelopes vermelhos com dinheiro.

A investigação começou em Maio do ano passado, após a Direcção de Serviços de Educação e Juventude (DSEJ) ter verificado que todos os 16 cursos disponibilizados tinham esgotado as vagas. Por esse motivo, houve uma inspecção ao local para verifica a veracidade da informação.

Contudo, quando os representantes da DSEJ se dirigiram ao centro verificaram que o número de alunos a frequentar as aulas era muito inferior aos declarados para o fim do subsídio. Além disso, havia aulas com presenças fantasmas em que o número de alunos a assistir não ultrapassava os quatro ou cinco.

Cerca 370 alunos envolvidos

No total, a polícia suspeita de irregularidades em 16 cursos com 370 alunos, que terão resultado em subsídios indevidos no valor de 869 mil patacas. Os cursos focavam áreas principalmente relacionadas com a saúde.

“Há provas claras que as assinaturas nas folhas de presença não eram dos estudantes. Também descobrimos que o centro educativo subornava com presentes e lai sis as pessoas, para fazer com que se inscrevessem nos cursos”, afirmou Lai Man Vai, porta-voz da PJ, na sexta-feira, citado pelo Canal Macau.

“Com os subornos, o centro educativo podia receber os subsídios do Governo”, foi acrescentado.
A directora de 51 anos foi detida e reencaminhada para o MP, com a PJ ainda a investigar se existe envolvimento de algum dos professores do centro educativo no caso.

13 Jan 2020

Trânsito | Sugerida abertura da Ponte Nobre de Carvalho a particulares

[dropcap]L[/dropcap]o Chong I, membro do Conselho Consultivo de Serviços Comunitários das Ilhas considera que “a Ponte Governador Nobre de Carvalho deve estar disponível para todos os carros sempre que ocorrerem acidentes nas outras duas pontes”. Segundo as informações citadas no jornal Cheng Pou, Lo Chong I considera que, para além de terem chamado a atenção do público para a segurança rodoviária, os dois acidentes que ocorreram recentemente na Ponte da Amizade, e que acabaram por encerrar a circulação na estrutura, geraram preocupação entre os residentes e entre os membros do Conselho Consultivo de Serviços Comunitários das Ilhas.

Citada pelo jornal Cheng Pou, Lo Chong I salientou ainda que deve ser incluída a abertura temporária da ponte Governador Nobre de Carvalho a todos os veículos como mecanismo de contingência para aliviar o trânsito em caso de acidente. Além disso, apontando que em 2018 ocorreram 481 acidentes na Ponte da Amizade, Lo Chong I considera que o Governo deve estabelecer medidas para aumentar a consciência de condução segura de condutores.

De acordo com a mesma fonte, Ng Chio Wai, também membro do Conselho Consultivo de Serviços Comunitários das Ilhas, argumentou que a fissura da Ponte da Amizade e os acidentes ocorridos na mesma estrutura demonstraram a necessidade de construir pelo menos mais uma ligação entre Macau e a Taipa. Ng criticou ainda a falta de planeamento rodoviário e espera que o Governo garanta que a construção da quarta ligação possa começar o mais rapidamente possível e que não ultrapasse o orçamento previsto.

10 Jan 2020

Trânsito | Sugerida abertura da Ponte Nobre de Carvalho a particulares

[dropcap]L[/dropcap]o Chong I, membro do Conselho Consultivo de Serviços Comunitários das Ilhas considera que “a Ponte Governador Nobre de Carvalho deve estar disponível para todos os carros sempre que ocorrerem acidentes nas outras duas pontes”. Segundo as informações citadas no jornal Cheng Pou, Lo Chong I considera que, para além de terem chamado a atenção do público para a segurança rodoviária, os dois acidentes que ocorreram recentemente na Ponte da Amizade, e que acabaram por encerrar a circulação na estrutura, geraram preocupação entre os residentes e entre os membros do Conselho Consultivo de Serviços Comunitários das Ilhas.
Citada pelo jornal Cheng Pou, Lo Chong I salientou ainda que deve ser incluída a abertura temporária da ponte Governador Nobre de Carvalho a todos os veículos como mecanismo de contingência para aliviar o trânsito em caso de acidente. Além disso, apontando que em 2018 ocorreram 481 acidentes na Ponte da Amizade, Lo Chong I considera que o Governo deve estabelecer medidas para aumentar a consciência de condução segura de condutores.
De acordo com a mesma fonte, Ng Chio Wai, também membro do Conselho Consultivo de Serviços Comunitários das Ilhas, argumentou que a fissura da Ponte da Amizade e os acidentes ocorridos na mesma estrutura demonstraram a necessidade de construir pelo menos mais uma ligação entre Macau e a Taipa. Ng criticou ainda a falta de planeamento rodoviário e espera que o Governo garanta que a construção da quarta ligação possa começar o mais rapidamente possível e que não ultrapasse o orçamento previsto.

10 Jan 2020