Saúde | Garantidos tratamentos e urgências nos feriados

[dropcap]O[/dropcap]s Serviços de Saúde (SS) asseguram que vão garantir todos os tratamentos médicos e o funcionamento das urgências nos feriados do Ano Novo Chinês, ou seja, entre os dias 25 e 27 de Janeiro, bem como o dia 28 e 29, que são dias de tolerância aos funcionários públicos.

Desta forma, os Serviços de Urgência, de internamento hospitalar do Centro Hospitalar Conde de São Januário e o Posto de Urgência das Ilhas funcionam normalmente durante 24 horas. A unidade de hemodiálise estará a funcionar nos dias 25 e 28 de Janeiro entre as 8h e as 21h bem como nos dias 27 e 29 de Janeiro entre as 8h e 21h. No dia 26 este serviço estará encerrado. As consultas externas de especialidade, a farmácia hospitalar e os serviços de aposição de carimbo estarão encerrados nos dias 25 a 29 de Janeiro. A farmácia do Serviço de Urgência estará aberta 24 horas nos dias 25, 26 e 27 de Janeiro.

Ao nível dos centros de saúde, os SS vão manter abertos, entre os dias 25 e 29 de Janeiro, os centros de saúdes da Areia Preta, Fai Chi Kei, Ilha Verde, o Tap Seac, Porto Interior, São Lourenço, Jardins do Oceano, Nossa Senhora do Carmo – Lago e o Posto de Saúde Provisório de Seac Pai Van. Estes locais estarão a funcionar entre as 09h e as 13h para consultas externas não marcadas. Os serviços de vacinação contra a gripe e de cuidados de enfermagem estarão disponíveis nos dias 25 a 29 de Janeiro em todos os centros de saúde e postos de saúde das 09h às 13h.

23 Jan 2020

Areia Preta | Arguida no caso de homicídio em prisão preventiva

[dropcap]A[/dropcap] mulher oriunda do Interior da China responsável pelo chocante ataque com faca num apartamento na Areia Preta, do qual resultou uma morte e dois feridos, viu-lhe aplicada a prisão preventiva como medida de coacção.

Segundo um comunicado emitido pelo Ministério Público (MP), o juiz de instrução criminal justificou a medida como uma forma de “evitar o perigo de fugir de Macau” e de continuar a perturbar a ordem e tranquilidade pública.

A prisão preventiva foi também justificada face à “gravidade dos factos, nomeadamente, as circunstâncias perversas e consequências graves que causaram a morte da ofendida na sequência da violência praticada com premeditação”.

Após a investigação preliminar do MP, a arguida foi indiciada da prática, na forma consumada, de um crime de homicídio qualificado e na forma tentada, de dois crimes de homicídio qualificado, bem como do crime de detenção de armas proibidas. O crime de homicídio qualificado é punido com pena de prisão de 15 a 25 anos, enquanto o crime de detenção de armas proibidas é punível com pena de prisão de 2 a 8 anos.

23 Jan 2020

Areia Preta | Arguida no caso de homicídio em prisão preventiva

[dropcap]A[/dropcap] mulher oriunda do Interior da China responsável pelo chocante ataque com faca num apartamento na Areia Preta, do qual resultou uma morte e dois feridos, viu-lhe aplicada a prisão preventiva como medida de coacção.
Segundo um comunicado emitido pelo Ministério Público (MP), o juiz de instrução criminal justificou a medida como uma forma de “evitar o perigo de fugir de Macau” e de continuar a perturbar a ordem e tranquilidade pública.
A prisão preventiva foi também justificada face à “gravidade dos factos, nomeadamente, as circunstâncias perversas e consequências graves que causaram a morte da ofendida na sequência da violência praticada com premeditação”.
Após a investigação preliminar do MP, a arguida foi indiciada da prática, na forma consumada, de um crime de homicídio qualificado e na forma tentada, de dois crimes de homicídio qualificado, bem como do crime de detenção de armas proibidas. O crime de homicídio qualificado é punido com pena de prisão de 15 a 25 anos, enquanto o crime de detenção de armas proibidas é punível com pena de prisão de 2 a 8 anos.

23 Jan 2020

Cinemateca Paixão | Aberto concurso público para gestão do espaço

Foi ontem publicado em Boletim Oficial o despacho que dá conta da abertura do concurso público para a gestão e operacionalização da Cinemateca Paixão. O contrato com a nova concessionária começa oficialmente em Agosto deste ano e tem validade até Julho de 2023

 

[dropcap]E[/dropcap]stá oficialmente aberto o concurso público para a gestão do espaço da Cinemateca Paixão, depois da polémica marcada pelo fim do contrato de concessão com a Associação Audiovisual Cut, no final de 2019, sem que tenha sido realizado, por parte do Instituto Cultural (IC), um novo concurso, o que quase ditou o fecho da Cinemateca.

De acordo com o despacho ontem publicado em Boletim Oficial (BO), o concurso visa a assinatura de um novo contrato de concessão, com a duração prevista para 1 de Agosto deste ano até 31 de Julho de 2023.

As empresas candidatas devem entregar uma caução provisória de cerca de 554 mil patacas, valor que corresponde a quatro por cento do valor total da adjudicação. Segundo o despacho, assinado por Leong Wai Man, presidente substituta do IC, são considerados como critérios de apreciação das propostas o preço proposto pela empresa, factor que tem um peso de 40 por cento. Segue-se, também com um peso de 40 por cento, o “grau de perfeição da proposta operacional trienal e do plano operacional para os primeiros doze meses”. Por sua vez, o factor “experiência do concorrente e da pessoa proposta para director de operações” ocupa apenas um peso de 14 por cento na tomada de decisão do Governo, enquanto que o critério “experiência da pessoa proposta para consultor”, tem um peso de seis por cento.

Haja esperança

Em Dezembro foi notícia o fim do concurso público para a operacionalização da Cinemateca Paixão, único espaço em Macau que exibe cinema independente, não só feito na Ásia mas também no resto do mundo. O facto de o IC não ter lançado novo concurso punha em causa a continuação do projecto, mas o Governo decidiu estender o contrato com a Associação Audiovisual Cut por mais seis meses, a fim de manter a Cinemateca de portas abertas.

Em declarações recentes ao HM, Rita Wong, responsável pela programação da Cinemateca, disse ter esperança na renovação da concessão à Cut, dada a experiência já adquirida.

“Claro que temos confiança [em ganhar a concessão], tendo em conta o bom planeamento que fizemos e a experiência que temos. Conhecemos o mercado e esperamos vencer de novo o concurso público para podermos trabalhar para o público.”

Rita Wong deu também explicações sobre o que de facto aconteceu com a concessão do projecto. “Não se esqueceram [de lançar um novo concurso público], mas penso que tiveram as suas próprias dificuldades. Esperávamos a chegada do novo concurso público para que nos pudéssemos preparar para concorrer. Eles [IC] sabiam disso, tudo estava a ser trabalhado e nós continuámos à espera. Na segunda metade do ano pareceu-nos que já não ia ser lançado o concurso.”

23 Jan 2020

Cinemateca Paixão | Aberto concurso público para gestão do espaço

Foi ontem publicado em Boletim Oficial o despacho que dá conta da abertura do concurso público para a gestão e operacionalização da Cinemateca Paixão. O contrato com a nova concessionária começa oficialmente em Agosto deste ano e tem validade até Julho de 2023

 
[dropcap]E[/dropcap]stá oficialmente aberto o concurso público para a gestão do espaço da Cinemateca Paixão, depois da polémica marcada pelo fim do contrato de concessão com a Associação Audiovisual Cut, no final de 2019, sem que tenha sido realizado, por parte do Instituto Cultural (IC), um novo concurso, o que quase ditou o fecho da Cinemateca.
De acordo com o despacho ontem publicado em Boletim Oficial (BO), o concurso visa a assinatura de um novo contrato de concessão, com a duração prevista para 1 de Agosto deste ano até 31 de Julho de 2023.
As empresas candidatas devem entregar uma caução provisória de cerca de 554 mil patacas, valor que corresponde a quatro por cento do valor total da adjudicação. Segundo o despacho, assinado por Leong Wai Man, presidente substituta do IC, são considerados como critérios de apreciação das propostas o preço proposto pela empresa, factor que tem um peso de 40 por cento. Segue-se, também com um peso de 40 por cento, o “grau de perfeição da proposta operacional trienal e do plano operacional para os primeiros doze meses”. Por sua vez, o factor “experiência do concorrente e da pessoa proposta para director de operações” ocupa apenas um peso de 14 por cento na tomada de decisão do Governo, enquanto que o critério “experiência da pessoa proposta para consultor”, tem um peso de seis por cento.

Haja esperança

Em Dezembro foi notícia o fim do concurso público para a operacionalização da Cinemateca Paixão, único espaço em Macau que exibe cinema independente, não só feito na Ásia mas também no resto do mundo. O facto de o IC não ter lançado novo concurso punha em causa a continuação do projecto, mas o Governo decidiu estender o contrato com a Associação Audiovisual Cut por mais seis meses, a fim de manter a Cinemateca de portas abertas.
Em declarações recentes ao HM, Rita Wong, responsável pela programação da Cinemateca, disse ter esperança na renovação da concessão à Cut, dada a experiência já adquirida.
“Claro que temos confiança [em ganhar a concessão], tendo em conta o bom planeamento que fizemos e a experiência que temos. Conhecemos o mercado e esperamos vencer de novo o concurso público para podermos trabalhar para o público.”
Rita Wong deu também explicações sobre o que de facto aconteceu com a concessão do projecto. “Não se esqueceram [de lançar um novo concurso público], mas penso que tiveram as suas próprias dificuldades. Esperávamos a chegada do novo concurso público para que nos pudéssemos preparar para concorrer. Eles [IC] sabiam disso, tudo estava a ser trabalhado e nós continuámos à espera. Na segunda metade do ano pareceu-nos que já não ia ser lançado o concurso.”

23 Jan 2020

Epidemia | Governo afasta “bloqueio” a Wuhan

[dropcap]A[/dropcap]pesar do epicentro da epidemia, assim como o caso importado para Macau, terem origem em Wuhan, o Governo afasta a hipótese, por enquanto, de proibir a entrada de pessoas naturais da província de Hubei no território. Ontem, a emissão de um alerta de viagem para que se evitem, ou proíbam, deslocações a essa província foi totalmente recusada.

De acordo com a lei de prevenção, controlo e tratamento de doenças transmissíveis, o Chefe do Executivo pode evocar medidas especiais e decretar “restrições ou proibição de entrada ou saída da RAEM a pessoas não residentes provenientes de países ou regiões com ocorrência, surto ou prevalência de doenças transmissíveis”.

No entanto, por enquanto, a hipótese não é admitida pelos membros do Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus. “Sabemos que a cidade de Wuhan já não autoriza a saída de excursões e que as viagens de excursões vindas de Hubei estão suspensas. Assumo que já estejam mesmo paradas”, afirmou Maria Helena de Senna Fernandes, directora os Serviços de Turismo (DST), sobre a situação. “No entanto, se houver necessidade de outros grupos de Wuhan virem a Macau vamos manter-nos em comunicação com as autoridades competentes para garantir a segurança nessas situações”, acrescentou.

Maria Helena de Senna Fernandes sublinhou ainda que neste momento não há qualquer proibição de ida a Wuhan, mas que a viagem é “desaconselhada”. O nível de alerta de turismo para a zona também não foi accionado.

Em relação à proibição dos residentes se deslocarem a Wuhan, o representante do Corpo de Polícia de Segurança Pública (CPSP) reconheceu que as autoridades têm esse poder, mas que a proibição “ainda” não está a ser equacionada.

Voto de confiança

Na conferência de imprensa dos Serviços de Saúde, o tema do bloqueio voltou a ser abordado, porém, Lam Cheong, chefe do Centro de Prevenção e Controlo da Doença, negou a hipótese.

A justificação para a recusa prendeu-se com as medidas tomadas pelas autoridades centrais: “Neste momento as pessoas que vivem em Wuhan já estão proibidas de sair da cidade e da província. Estão submetidos a medidas que já não lhes permitem deslocaram-se a outros territórios”, defendeu.

Contudo, Lam Cheong acabou por explicar de forma indirecta que bloquear apenas a cidade de Wuhan ou a província de Hubei seria inútil. “Neste momento há mais cidades infectadas, até Zhuhai já teve casos. Sabemos que a zona mais afectada, que foi o epicentro foi Wuhan, mas já há casos em mais sítios”, complementou.

Além de Hubei que ontem tinha 375 casos confirmados, Guangdong, às portas de Macau, é a segunda província mais afectada com 26 ocorrências, seguida por Pequim, com 10 casos e Xangai com nove ocorrências. Fora da China houve casos confirmados nos Estados Unidos, Coreia do Sul, Japão e Tailândia.

23 Jan 2020

Epidemia | Governo afasta "bloqueio" a Wuhan

[dropcap]A[/dropcap]pesar do epicentro da epidemia, assim como o caso importado para Macau, terem origem em Wuhan, o Governo afasta a hipótese, por enquanto, de proibir a entrada de pessoas naturais da província de Hubei no território. Ontem, a emissão de um alerta de viagem para que se evitem, ou proíbam, deslocações a essa província foi totalmente recusada.
De acordo com a lei de prevenção, controlo e tratamento de doenças transmissíveis, o Chefe do Executivo pode evocar medidas especiais e decretar “restrições ou proibição de entrada ou saída da RAEM a pessoas não residentes provenientes de países ou regiões com ocorrência, surto ou prevalência de doenças transmissíveis”.
No entanto, por enquanto, a hipótese não é admitida pelos membros do Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus. “Sabemos que a cidade de Wuhan já não autoriza a saída de excursões e que as viagens de excursões vindas de Hubei estão suspensas. Assumo que já estejam mesmo paradas”, afirmou Maria Helena de Senna Fernandes, directora os Serviços de Turismo (DST), sobre a situação. “No entanto, se houver necessidade de outros grupos de Wuhan virem a Macau vamos manter-nos em comunicação com as autoridades competentes para garantir a segurança nessas situações”, acrescentou.
Maria Helena de Senna Fernandes sublinhou ainda que neste momento não há qualquer proibição de ida a Wuhan, mas que a viagem é “desaconselhada”. O nível de alerta de turismo para a zona também não foi accionado.
Em relação à proibição dos residentes se deslocarem a Wuhan, o representante do Corpo de Polícia de Segurança Pública (CPSP) reconheceu que as autoridades têm esse poder, mas que a proibição “ainda” não está a ser equacionada.

Voto de confiança

Na conferência de imprensa dos Serviços de Saúde, o tema do bloqueio voltou a ser abordado, porém, Lam Cheong, chefe do Centro de Prevenção e Controlo da Doença, negou a hipótese.
A justificação para a recusa prendeu-se com as medidas tomadas pelas autoridades centrais: “Neste momento as pessoas que vivem em Wuhan já estão proibidas de sair da cidade e da província. Estão submetidos a medidas que já não lhes permitem deslocaram-se a outros territórios”, defendeu.
Contudo, Lam Cheong acabou por explicar de forma indirecta que bloquear apenas a cidade de Wuhan ou a província de Hubei seria inútil. “Neste momento há mais cidades infectadas, até Zhuhai já teve casos. Sabemos que a zona mais afectada, que foi o epicentro foi Wuhan, mas já há casos em mais sítios”, complementou.
Além de Hubei que ontem tinha 375 casos confirmados, Guangdong, às portas de Macau, é a segunda província mais afectada com 26 ocorrências, seguida por Pequim, com 10 casos e Xangai com nove ocorrências. Fora da China houve casos confirmados nos Estados Unidos, Coreia do Sul, Japão e Tailândia.

23 Jan 2020

Epidemia de Wuhan | Governo vai importar 20 milhões de máscaras só para residentes

[dropcap]A[/dropcap]pós o Governo ter confirmado o primeiro caso de Pneumonia de Wuhan houve uma corrida às farmácias e supermercados que fez com que numa questão de horas as máscaras ficassem esgotadas. Um pouco por toda a cidade começaram igualmente a surgir notícias de pessoas que já estavam a especular e, de acordo com o portal Macau Concealers, a polícia prendeu mesmo duas pessoas na Zona Norte.

Segundo a versão relatada ao HM por uma residente na zona de Seac Pai Van, apesar de ter corrido a oito farmácias e três supermercados não conseguiu encontrar uma única máscara. Frequentemente deparou-se com um aviso para o facto de os produtos estarem esgotados.

Também uma moradora da Taipa traçou um cenário semelhante. Nas três farmácias em que entrou, na Península, foi sempre informada que já não havia máscaras para venda. Face a este cenário desistiu da compra, depois de um amigo lhe ter prometido uma máscara.

De acordo com os dados revelados pelos SSM, ontem à tarde apenas um dos oito fornecedores de máscaras em Macau tinha produtos em stock, nomeadamente numa quantidade de 150 mil.

Quem dá mais?

Já no mercado negro, de acordo com o Macau Concealers, uma caixa estava a ser vendida por 85 patacas, quando normalmente seis caixas do mesmo produto custam 19 patacas.

Por este motivo, as autoridades prometeram importar ainda antes do Ano Novo Chinês vinte milhões de máscaras, que vão estar disponíveis só para residentes. Os produtos vão ser colocados em 53 das 249 farmácias do território e o objectivo é garantirem aos residentes o acesso às mesmas. Os preços são estipulados pelo Governo e cada residente apenas pode comprar 10 máscaras por cada 10 dias.

“Houve turistas e pessoas que compraram 50 caixas de máscaras de uma vez. Por isso encomendámos 20 milhões de máscaras que vão chegar ainda antes do Ano Novo Chinês e que só estão disponíveis para residentes”, revelou Lei Chin Ion.

O director dos Serviços de Saúde desvalorizou igualmente o facto de os trabalhadores não-residentes não poderem ter acesso às máscaras: “Não vai haver nenhuma limitação, os não-residentes vão poder comprar os outros produtos, que estão no mercado normal”, frisou.

Ainda sobre este aspecto, Lam Chong, Chefe do Centro de Prevenção e Controlo de Doença, foi questionado sobre o perigo de vários trabalhadores não-residentes lidarem directamente com crianças e idosos poderem ficar afastados da compra de máscaras: “O nosso objectivo é garantir que os residentes têm o acesso às máscaras”, limitou-se a responder.

23 Jan 2020

Epidemia de Wuhan | Governo vai importar 20 milhões de máscaras só para residentes

[dropcap]A[/dropcap]pós o Governo ter confirmado o primeiro caso de Pneumonia de Wuhan houve uma corrida às farmácias e supermercados que fez com que numa questão de horas as máscaras ficassem esgotadas. Um pouco por toda a cidade começaram igualmente a surgir notícias de pessoas que já estavam a especular e, de acordo com o portal Macau Concealers, a polícia prendeu mesmo duas pessoas na Zona Norte.
Segundo a versão relatada ao HM por uma residente na zona de Seac Pai Van, apesar de ter corrido a oito farmácias e três supermercados não conseguiu encontrar uma única máscara. Frequentemente deparou-se com um aviso para o facto de os produtos estarem esgotados.
Também uma moradora da Taipa traçou um cenário semelhante. Nas três farmácias em que entrou, na Península, foi sempre informada que já não havia máscaras para venda. Face a este cenário desistiu da compra, depois de um amigo lhe ter prometido uma máscara.
De acordo com os dados revelados pelos SSM, ontem à tarde apenas um dos oito fornecedores de máscaras em Macau tinha produtos em stock, nomeadamente numa quantidade de 150 mil.

Quem dá mais?

Já no mercado negro, de acordo com o Macau Concealers, uma caixa estava a ser vendida por 85 patacas, quando normalmente seis caixas do mesmo produto custam 19 patacas.
Por este motivo, as autoridades prometeram importar ainda antes do Ano Novo Chinês vinte milhões de máscaras, que vão estar disponíveis só para residentes. Os produtos vão ser colocados em 53 das 249 farmácias do território e o objectivo é garantirem aos residentes o acesso às mesmas. Os preços são estipulados pelo Governo e cada residente apenas pode comprar 10 máscaras por cada 10 dias.
“Houve turistas e pessoas que compraram 50 caixas de máscaras de uma vez. Por isso encomendámos 20 milhões de máscaras que vão chegar ainda antes do Ano Novo Chinês e que só estão disponíveis para residentes”, revelou Lei Chin Ion.
O director dos Serviços de Saúde desvalorizou igualmente o facto de os trabalhadores não-residentes não poderem ter acesso às máscaras: “Não vai haver nenhuma limitação, os não-residentes vão poder comprar os outros produtos, que estão no mercado normal”, frisou.
Ainda sobre este aspecto, Lam Chong, Chefe do Centro de Prevenção e Controlo de Doença, foi questionado sobre o perigo de vários trabalhadores não-residentes lidarem directamente com crianças e idosos poderem ficar afastados da compra de máscaras: “O nosso objectivo é garantir que os residentes têm o acesso às máscaras”, limitou-se a responder.

23 Jan 2020

Epidemia de Wuhan | Turista de 52 anos trouxe o primeiro caso para o território

Com a oficialização do primeiro caso da pneumonia de Wuhan no território seguiu-se uma corrida às máscaras. Segundo os SSM, entre os oito fornecedores apenas um tinha stock disponível. Ontem à noite havia ainda outros quatro casos suspeitos

 

[dropcap]U[/dropcap]ma turista de 52 anos que viajou para Macau no dia 19 de Janeiro, vinda de Wuhan, é o primeiro caso no território da epidemia que até ontem já tinha feito nove mortos, todos no Interior da China. A primeira ocorrência em Macau da nova doença foi anunciada ontem pela secretária para os Assuntos Sociais e Cultura, Ao Ieng U, numa conferência de imprensa do Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus, que teve lugar na sede do Governo.

“Ontem à noite registámos o primeiro caso confirmado [de pneumonia de Wuhan]. É um caso importado por uma visitante de Wuhan, que foi diagnosticada com o coronavírus. Fizemos dois testes e o resultado foi positivo”, anunciou a secretária. “Quando a mulher chegou a Macau não tinha sintomas óbvios de febre, nem os manifestou no hospital. Os sintomas que apresentava eram uma dor de garganta e tosse, que já durava há uma semana”, acrescentou.

Em Macau, a mulher entrou pelas Portas do Cerco, por volta das 22h00 de domingo, tendo depois apanhado um autocarro shuttle da Galaxy, acabando no hotel e casino Landmark, onde ficou hospedada. Segundo a informação oficial, a doente apenas deixou o hotel e as mesas do casino para ir a restaurantes nas zonas adjacentes ao edifício.

Foi já na terça-feira à tarde, quando estava em Macau há quase dois dias, que a comerciante de Wuhan se sentiu mal e se deslocou ao Hospital Conde São Januária, com tosse e dores de garganta. Na instituição foi logo classificada pelo paciente de “alto risco”, revelou Lei Chin Ion, director dos Serviços de Saúde, e os dois exames feitos pelo pessoal médico confirmaram a existência do coronavírus.

A mulher infectada viajou com outros dois amigos que se encontravam no mesmo hotel e que estão isolados no Hospital Conde São Januário. Este casal conviveu igualmente com uma outra mulher, que também foi isolada. Os três vão permanecer durante 14 dias em isolamento, que corresponde ao período de incubação da pneumonia de Wuhan.

Além destes três casos suspeitos, há um outro, assinalado desde terça-feira, que diz respeito a um homem com cerca de 60 anos. Em todas as outras situações identificadas na terça-feira a hipótese de contágio foi afastada.

Doença confirmada

Ainda sobre o caso da mulher, Lei Chin Ion apontou que não considera o risco de transmissão “muito alto”, uma vez que a doença foi detectada numa fase inicial, quando ainda nem havia febre.

“A declaração que o risco de transmissão não é muito alto tem por base o diagnóstico médico. O nível de transmissão tem em conta o nível da gravidade do paciente. Se apresentou sintomas graves, como tosse contínua, muitos vírus no corpo ou corrimento nasal então dizemos que existe um alto risco de contágio”, justificou o director dos SSM. “Mas neste paciente a situação não era assim tão grave, apresentou tosse, dor de garganta, mas não tinha febre, nem sintomas no sistema respiratório, por isso consideramos que o nível de transmissão não é assim tão elevado”, clarificou.

Medidas em curso

Após ter sido divulgado o primeiro caso em Macau, o Executivo apresentou igualmente um conjunto de medidas com o objectivo de prevenir mais casos e evitar um surto no território, tal como acontece no Interior.

No que diz respeito aos departamentos governamentais, Ao Ieng U anunciou que vai haver controlos de temperatura e que vai ser obrigatório a utilização de máscara para as pessoas na linha da frente. O mesmo acontece em todas as mesas de jogo da RAEM em que a utilização de máscara passou a ser obrigatória, apesar de na tarde de ontem nem todos os croupiers estarem a utilizá-las.

Também as escolas, que tiveram ontem uma reunião de emergência com a Direcção de Serviços de Educação e Juventude (DSEJ), vão ter instruções para aplicarem, após as férias do Ano Novo Chinês.

O Instituto para os Assuntos Municipais (IAM) vai igualmente conduzir operações de limpeza frequentes em paragens de autocarros, de táxis, assim como nos mercados municipais e casas-de-banho públicas. Já nas Portas do Cerco a limpeza por parte do IAM vai também ser diária.

Por sua vez, a Direcção de Serviços de Turismo vai medir a temperatura dos trabalhadores durante as grandes festividades de Ano Novo Chinês, mas afastou, por enquanto, a possibilidade de aconselhar as pessoas a evitarem multidões e grandes eventos. No entanto, a secretária pediu às pessoas que se sintam mal que não frequentem os espaços, ou que o façam usando máscara.

Camas de isolamento insuficientes

Os dois locais da RAEM prontos para isolar eventuais pacientes só têm capacidade para 180 pessoas. Os números foram avançados ontem por Lei Chin Ion, director dos Serviços de Saúde de Macau. Face ao número de pessoas a viver em Macau registados no final do terceiro trimestre do ano passado, que era de cerca de 676.100, o número de camas disponíveis não chega nem para 1 por cento, ficando-se nos 0,03 por cento. Se for tido em conta o número de turistas que entra em Macau durante o período do Ano Novo Chinês, o número cai ainda mais.

23 Jan 2020

Epidemia de Wuhan | Turista de 52 anos trouxe o primeiro caso para o território

Com a oficialização do primeiro caso da pneumonia de Wuhan no território seguiu-se uma corrida às máscaras. Segundo os SSM, entre os oito fornecedores apenas um tinha stock disponível. Ontem à noite havia ainda outros quatro casos suspeitos

 
[dropcap]U[/dropcap]ma turista de 52 anos que viajou para Macau no dia 19 de Janeiro, vinda de Wuhan, é o primeiro caso no território da epidemia que até ontem já tinha feito nove mortos, todos no Interior da China. A primeira ocorrência em Macau da nova doença foi anunciada ontem pela secretária para os Assuntos Sociais e Cultura, Ao Ieng U, numa conferência de imprensa do Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus, que teve lugar na sede do Governo.
“Ontem à noite registámos o primeiro caso confirmado [de pneumonia de Wuhan]. É um caso importado por uma visitante de Wuhan, que foi diagnosticada com o coronavírus. Fizemos dois testes e o resultado foi positivo”, anunciou a secretária. “Quando a mulher chegou a Macau não tinha sintomas óbvios de febre, nem os manifestou no hospital. Os sintomas que apresentava eram uma dor de garganta e tosse, que já durava há uma semana”, acrescentou.
Em Macau, a mulher entrou pelas Portas do Cerco, por volta das 22h00 de domingo, tendo depois apanhado um autocarro shuttle da Galaxy, acabando no hotel e casino Landmark, onde ficou hospedada. Segundo a informação oficial, a doente apenas deixou o hotel e as mesas do casino para ir a restaurantes nas zonas adjacentes ao edifício.
Foi já na terça-feira à tarde, quando estava em Macau há quase dois dias, que a comerciante de Wuhan se sentiu mal e se deslocou ao Hospital Conde São Januária, com tosse e dores de garganta. Na instituição foi logo classificada pelo paciente de “alto risco”, revelou Lei Chin Ion, director dos Serviços de Saúde, e os dois exames feitos pelo pessoal médico confirmaram a existência do coronavírus.
A mulher infectada viajou com outros dois amigos que se encontravam no mesmo hotel e que estão isolados no Hospital Conde São Januário. Este casal conviveu igualmente com uma outra mulher, que também foi isolada. Os três vão permanecer durante 14 dias em isolamento, que corresponde ao período de incubação da pneumonia de Wuhan.
Além destes três casos suspeitos, há um outro, assinalado desde terça-feira, que diz respeito a um homem com cerca de 60 anos. Em todas as outras situações identificadas na terça-feira a hipótese de contágio foi afastada.

Doença confirmada

Ainda sobre o caso da mulher, Lei Chin Ion apontou que não considera o risco de transmissão “muito alto”, uma vez que a doença foi detectada numa fase inicial, quando ainda nem havia febre.
“A declaração que o risco de transmissão não é muito alto tem por base o diagnóstico médico. O nível de transmissão tem em conta o nível da gravidade do paciente. Se apresentou sintomas graves, como tosse contínua, muitos vírus no corpo ou corrimento nasal então dizemos que existe um alto risco de contágio”, justificou o director dos SSM. “Mas neste paciente a situação não era assim tão grave, apresentou tosse, dor de garganta, mas não tinha febre, nem sintomas no sistema respiratório, por isso consideramos que o nível de transmissão não é assim tão elevado”, clarificou.

Medidas em curso

Após ter sido divulgado o primeiro caso em Macau, o Executivo apresentou igualmente um conjunto de medidas com o objectivo de prevenir mais casos e evitar um surto no território, tal como acontece no Interior.
No que diz respeito aos departamentos governamentais, Ao Ieng U anunciou que vai haver controlos de temperatura e que vai ser obrigatório a utilização de máscara para as pessoas na linha da frente. O mesmo acontece em todas as mesas de jogo da RAEM em que a utilização de máscara passou a ser obrigatória, apesar de na tarde de ontem nem todos os croupiers estarem a utilizá-las.
Também as escolas, que tiveram ontem uma reunião de emergência com a Direcção de Serviços de Educação e Juventude (DSEJ), vão ter instruções para aplicarem, após as férias do Ano Novo Chinês.
O Instituto para os Assuntos Municipais (IAM) vai igualmente conduzir operações de limpeza frequentes em paragens de autocarros, de táxis, assim como nos mercados municipais e casas-de-banho públicas. Já nas Portas do Cerco a limpeza por parte do IAM vai também ser diária.
Por sua vez, a Direcção de Serviços de Turismo vai medir a temperatura dos trabalhadores durante as grandes festividades de Ano Novo Chinês, mas afastou, por enquanto, a possibilidade de aconselhar as pessoas a evitarem multidões e grandes eventos. No entanto, a secretária pediu às pessoas que se sintam mal que não frequentem os espaços, ou que o façam usando máscara.

Camas de isolamento insuficientes

Os dois locais da RAEM prontos para isolar eventuais pacientes só têm capacidade para 180 pessoas. Os números foram avançados ontem por Lei Chin Ion, director dos Serviços de Saúde de Macau. Face ao número de pessoas a viver em Macau registados no final do terceiro trimestre do ano passado, que era de cerca de 676.100, o número de camas disponíveis não chega nem para 1 por cento, ficando-se nos 0,03 por cento. Se for tido em conta o número de turistas que entra em Macau durante o período do Ano Novo Chinês, o número cai ainda mais.

23 Jan 2020

Segurança | Militarizados perdem contra Governo no reconhecimento de tempo de serviço 

[dropcap]C[/dropcap]erca de 150 militarizados não vão ganhar o valor da pensão ao qual acreditam ter direito. Isto porque o Tribunal de Última Instância (TUI) lhes negou um recurso apresentado relativo a três despachos de 2016 assinados pelo secretário para a Segurança, Wong Sio Chak, que negam a contagem de tempo de serviço pretendida por estes profissionais.

De acordo com o acórdão do TUI ontem tornado público, os militarizados exigiam a contagem do tempo de serviço prestado nos 1º Turno/STT/Especial/1990 e o 1º Turno/STT/Normal/1990 no Serviço de Segurança Territorial para “efeitos de aposentação e sobrevivência”. Estes pediam também “o direito ao gozo de licença especial e reconhecimento da contagem do tempo prestado no Serviço de Segurança Territorial para efeitos de antiguidade na carreira”.

Como argumento, os militarizados alegaram exercer, no Serviço de Segurança Territorial, “funções materialmente semelhantes às dos militarizados das Forças de Segurança, pelo que tal tempo de serviço lhes deveria ser contado para efeitos de antiguidade na carreira”.

A 9 de Maio do ano passado, o TSI rejeitou o recurso, e o TUI teve agora um entendimento semelhante.
Para o tribunal, “no que concerne à questão do estatuto dos instruendos do Serviço de Segurança Territorial, e nos termos do disposto nas Normas Reguladoras da Prestação do Serviço de Segurança Territorial, os instruendos do Serviço de Segurança Territorial não integravam as Forças de Segurança de Macau”.

Nesse sentido, “mesmo que o estágio consistisse na execução de funções semelhantes às dos militarizados das Forças de Segurança, isso não lhes conferia o estatuto de militarizados das Forças de Segurança, dado que eram instruendos do Serviço de Segurança Territorial”.

Datas e decretos

No que diz respeito à exigência de uma bonificação de 20 por cento do tempo de serviço prestado no Serviço de Segurança Territorial nos anos de 1990 e 1991, para efeitos de aposentação e sobrevivência, o TUI entendeu que “a bonificação supra mencionada só se manteve para o serviço prestado antes de 1 de Janeiro de 1986, o que não era o caso dos recorrentes”.

Além disso, os cerca de 150 militarizados não pertenciam às Forças de Segurança à data da entrada em vigor do decreto-lei, ou seja, 27 de Dezembro de 1989. “Nesta data, os recorrentes nem sequer eram instruendos do Serviço de Segurança Territorial, cuja prestação se iniciou em Março de 1990, pelo que os recorrentes, que eram apenas candidatos a este Serviço, não tinham nenhum direito, nem a este, nem a nenhum outro, pelo que estiveram a alegar contra lei expressa.” A questão da data de ingresso nas Forças de Segurança foi também usada como argumento pelo TUI no que diz respeito ao pedido de gozo de licença especial.

O TUI indicou também que “a antiguidade em qualquer carreira se conta a partir do ingresso na mesma”, pelo que, “para que outro tempo fosse contado, por exemplo, em estágio, tinha de haver norma a prevê-lo, o que não existia no caso dos autos”.

22 Jan 2020

Segurança | Militarizados perdem contra Governo no reconhecimento de tempo de serviço 

[dropcap]C[/dropcap]erca de 150 militarizados não vão ganhar o valor da pensão ao qual acreditam ter direito. Isto porque o Tribunal de Última Instância (TUI) lhes negou um recurso apresentado relativo a três despachos de 2016 assinados pelo secretário para a Segurança, Wong Sio Chak, que negam a contagem de tempo de serviço pretendida por estes profissionais.
De acordo com o acórdão do TUI ontem tornado público, os militarizados exigiam a contagem do tempo de serviço prestado nos 1º Turno/STT/Especial/1990 e o 1º Turno/STT/Normal/1990 no Serviço de Segurança Territorial para “efeitos de aposentação e sobrevivência”. Estes pediam também “o direito ao gozo de licença especial e reconhecimento da contagem do tempo prestado no Serviço de Segurança Territorial para efeitos de antiguidade na carreira”.
Como argumento, os militarizados alegaram exercer, no Serviço de Segurança Territorial, “funções materialmente semelhantes às dos militarizados das Forças de Segurança, pelo que tal tempo de serviço lhes deveria ser contado para efeitos de antiguidade na carreira”.
A 9 de Maio do ano passado, o TSI rejeitou o recurso, e o TUI teve agora um entendimento semelhante.
Para o tribunal, “no que concerne à questão do estatuto dos instruendos do Serviço de Segurança Territorial, e nos termos do disposto nas Normas Reguladoras da Prestação do Serviço de Segurança Territorial, os instruendos do Serviço de Segurança Territorial não integravam as Forças de Segurança de Macau”.
Nesse sentido, “mesmo que o estágio consistisse na execução de funções semelhantes às dos militarizados das Forças de Segurança, isso não lhes conferia o estatuto de militarizados das Forças de Segurança, dado que eram instruendos do Serviço de Segurança Territorial”.

Datas e decretos

No que diz respeito à exigência de uma bonificação de 20 por cento do tempo de serviço prestado no Serviço de Segurança Territorial nos anos de 1990 e 1991, para efeitos de aposentação e sobrevivência, o TUI entendeu que “a bonificação supra mencionada só se manteve para o serviço prestado antes de 1 de Janeiro de 1986, o que não era o caso dos recorrentes”.
Além disso, os cerca de 150 militarizados não pertenciam às Forças de Segurança à data da entrada em vigor do decreto-lei, ou seja, 27 de Dezembro de 1989. “Nesta data, os recorrentes nem sequer eram instruendos do Serviço de Segurança Territorial, cuja prestação se iniciou em Março de 1990, pelo que os recorrentes, que eram apenas candidatos a este Serviço, não tinham nenhum direito, nem a este, nem a nenhum outro, pelo que estiveram a alegar contra lei expressa.” A questão da data de ingresso nas Forças de Segurança foi também usada como argumento pelo TUI no que diz respeito ao pedido de gozo de licença especial.
O TUI indicou também que “a antiguidade em qualquer carreira se conta a partir do ingresso na mesma”, pelo que, “para que outro tempo fosse contado, por exemplo, em estágio, tinha de haver norma a prevê-lo, o que não existia no caso dos autos”.

22 Jan 2020

Governo confirma primeiro caso de Pneumonia de Wuhan em Macau

[dropcap]A[/dropcap]s autoridades de Macau confirmaram esta manhã o primeiro caso de Pneumonia de Wuhan, que já matou nove pessoas no Interior da China. Trata-se de uma mulher natural de Wuhan com 52 anos, que entrou no território no domingo à noite, por volta das 23h, e que se deslocou ao hotel Landmark, onde terá ficado hospedada.

Durante a estadia a mulher terá igualmente frequentado restaurantes daquela zona.

Depois de se sentir doente, a mulher que viajava com dois amigos, deslocou-se ao hospital ontem, onde lhe foi diagnosticada a doença. Lei Chin Ion, director dos Serviços de Saúde, afirmou que a doença foi detectada numa fase inicial, porque a mulher ainda não apresentava febre, o que faz com que o risco de contágio não seja tão elevado.

Além do caso confirmado, as autoridades têm os dois amigos da mulher em isolamento no Hospital Conde São Januário, onde vão permanecer durante 14 dias, o período de incubação. Caso não apresentam a doença após esse período vão ter alta.

Esta manhã foram confirmadas nove mortes pelas autoridades chinesas, assim como um total de 440 infecções.

22 Jan 2020

Traficante de cocaína faz mais de 100 mil patacas numa semana

[dropcap]U[/dropcap]m homem, oriundo de Hong Kong, foi detido depois de na segunda-feira ter sido apanhado a vender cocaína na Taipa. Segundo dados facultados pela polícia, o suspeito terá conseguido apurar 120 mil patacas ao longo de uma semana, valor que lhe rendeu 10 mil patacas de remuneração.

A investigação começou há uma semana a partir de informação de que haveria um cartel de tráfico de droga que iria enviar um homem para vender cocaína na zona centro da península de Macau. Segundo informação divulgada pela Polícia Judiciária (PJ), a droga estaria destinada a pessoas que orbitam em torno dos casinos.

Após investigação, as autoridades chegaram ao paradeiro do suspeito e na noite de segunda-feira, pelas 22h, acompanharam o táxi em que seguia até à Taipa, onde apanharam o sujeito, em pleno delito, a vender droga a outro homem.

Quando os dois suspeitos seguiram cada um o seu caminho, depois da transação, as autoridades fizeram as detenções separadamente. O alegado comprador tinha na sua possa três pequenas embalagens contendo, no total, 1,2 gramas de cocaína. O sujeito de Hong Kong tinha consigo oito pacotes contendo droga. O passo seguinte foi a busca ao quarto de hotel onde o suspeito estava hospedado. Aí, a PJ encontrou 29,78 gramas de cocaína e dinheiro.

Vender para pagar

De acordo com a investigação, o suspeito terá sido recrutado por uma organização criminosa para pagar dívidas. O indivíduo terá afirmado que foi instruído para usar plataformas online para vender o produto, algo que fazia em Macau há oito dias. Durante esse período, vendeu droga no valor de cerca de 120 mil patacas, que entregou à entidade que o “contratou” para o efeito. Por cada pacote de 0,3 gramas, o suspeito receberia 80 patacas e, até ao momento, já havia angariado 10 mil patacas.

Tanto o vendedor como o comprador acusaram consumo de cocaína nas análises a que foram submetidos e foram enviados para o Ministério Público sob suspeita de prática dos crimes de tráfico e consumo ilícito de estupefacientes e de substâncias psicotrópicas.

22 Jan 2020

Areia Preta | Homicida namorou com marido da vítima mortal há 10 anos

A mulher que esfaqueou uma família na Areia Preta havia mantido uma relação amorosa com o homem que deixou viúvo há mais de dez anos atrás. Além disso, a suspeita, entregue ao Ministério Público, chegou a pensar que teria sido envenenada pelo homem que procurou no final da fatídica noite de domingo

 
[dropcap]À[/dropcap]s 16h de domingo, Liao, de 33 anos, entrava em Macau pelas Portas do Cerco para procurar o homem com quem havia mantido uma relação amorosa há 10 anos atrás. Ontem a Polícia Judiciária (PJ) deu uma conferência de imprensa para clarificar alguns detalhes errados que circularam na comunicação social, inclusive no Hoje Macau.
De acordo com as autoridades, depois de entrar em Macau, Liao foi a um supermercado e comprou uma faca, que acabaria por ser a arma do crime, duas garrafas de vinho e um frasco de piripiri para, alegadamente, atirar aos olhos do homem. Não ficou claro se quando entrou no domicílio, a suspeita estaria embriagada, mas a PJ afirma que a mulher alimentou a ideia de que o homem a havia envenenado, e terá dito às autoridades que chegou mesmo a fazer análises clínicas no Interior da China que nada acusaram.
Por volta das 17h, Liao chegou à zona da Avenida de Venceslau de Morais, onde testemunhas a terão visto a andar de um lado para o outro antes de entrar no prédio.
Ao contrário do que foi dito ontem, depois de bater à porta da família, e como a mãe do homem a reconheceu, foi convidada para entrar. Sentou-se e falou com a mulher antes de cometer os crimes pelos quais irá responder perante a justiça.
Segundo a PJ, de repente, Liao sacou da faca e começou por atacar primeiro o menino de cinco anos e, de seguida, a mãe da criança, que não resistiria aos golpes desferidos e quando a polícia chegou ao apartamento já estaria em paragem cardiorrespiratória.
Depois do ataque à esposa, a sogra entrou na luta com a suspeita, situação que os agentes da Polícia de Segurança Pública encontraram quando entraram no apartamento, depois do alerta dado pelo porteiro do prédio que foi avisado pela filha, com 10 anos de idade, que terá sido a única ocupante do apartamento a escapar ilesa do ataque.

Amizade tóxica

Quando os agentes da autoridade entraram no apartamento, ordenaram a Liao para largar a arma branca e de seguida controlaram-na.
Os danos estavam feitos. A mãe, com 33 anos de idade, faleceu na sequência de três golpes profundos no pescoço e duas perfurações no peito, além de ter sofrido múltiplos golpes profundos nos membros. O filho, de cinco anos, sofreu ferimentos no rosto, peito e ombro esquerdo. A avó, de 62 anos, sofreu ferimentos graves em órgãos vitais depois de ser esfaqueada no lado esquerdo do peito, abdómen, ombro direito e nas duas mãos.
De acordo com a PJ, a suspeita terá tido uma relação com o homem que procurava há mais de uma década atrás, mas os dois ainda mantinham contacto e encontravam-se num contexto de amizade.

22 Jan 2020

Areia Preta | Homicida namorou com marido da vítima mortal há 10 anos

A mulher que esfaqueou uma família na Areia Preta havia mantido uma relação amorosa com o homem que deixou viúvo há mais de dez anos atrás. Além disso, a suspeita, entregue ao Ministério Público, chegou a pensar que teria sido envenenada pelo homem que procurou no final da fatídica noite de domingo

 

[dropcap]À[/dropcap]s 16h de domingo, Liao, de 33 anos, entrava em Macau pelas Portas do Cerco para procurar o homem com quem havia mantido uma relação amorosa há 10 anos atrás. Ontem a Polícia Judiciária (PJ) deu uma conferência de imprensa para clarificar alguns detalhes errados que circularam na comunicação social, inclusive no Hoje Macau.

De acordo com as autoridades, depois de entrar em Macau, Liao foi a um supermercado e comprou uma faca, que acabaria por ser a arma do crime, duas garrafas de vinho e um frasco de piripiri para, alegadamente, atirar aos olhos do homem. Não ficou claro se quando entrou no domicílio, a suspeita estaria embriagada, mas a PJ afirma que a mulher alimentou a ideia de que o homem a havia envenenado, e terá dito às autoridades que chegou mesmo a fazer análises clínicas no Interior da China que nada acusaram.

Por volta das 17h, Liao chegou à zona da Avenida de Venceslau de Morais, onde testemunhas a terão visto a andar de um lado para o outro antes de entrar no prédio.

Ao contrário do que foi dito ontem, depois de bater à porta da família, e como a mãe do homem a reconheceu, foi convidada para entrar. Sentou-se e falou com a mulher antes de cometer os crimes pelos quais irá responder perante a justiça.

Segundo a PJ, de repente, Liao sacou da faca e começou por atacar primeiro o menino de cinco anos e, de seguida, a mãe da criança, que não resistiria aos golpes desferidos e quando a polícia chegou ao apartamento já estaria em paragem cardiorrespiratória.

Depois do ataque à esposa, a sogra entrou na luta com a suspeita, situação que os agentes da Polícia de Segurança Pública encontraram quando entraram no apartamento, depois do alerta dado pelo porteiro do prédio que foi avisado pela filha, com 10 anos de idade, que terá sido a única ocupante do apartamento a escapar ilesa do ataque.

Amizade tóxica

Quando os agentes da autoridade entraram no apartamento, ordenaram a Liao para largar a arma branca e de seguida controlaram-na.

Os danos estavam feitos. A mãe, com 33 anos de idade, faleceu na sequência de três golpes profundos no pescoço e duas perfurações no peito, além de ter sofrido múltiplos golpes profundos nos membros. O filho, de cinco anos, sofreu ferimentos no rosto, peito e ombro esquerdo. A avó, de 62 anos, sofreu ferimentos graves em órgãos vitais depois de ser esfaqueada no lado esquerdo do peito, abdómen, ombro direito e nas duas mãos.

De acordo com a PJ, a suspeita terá tido uma relação com o homem que procurava há mais de uma década atrás, mas os dois ainda mantinham contacto e encontravam-se num contexto de amizade.

22 Jan 2020

Número de visitantes que chegam de barco cai quase 40%

[dropcap]O[/dropcap] número de visitantes que chegam a Macau por via marítima caiu 39,5 por cento em 2019. Segundo os dados divulgados ontem pelos Serviços de Estatística e Censos (DSEC), o barco foi a última opção de escolha para quem visitou Macau no ano passado, tendo sido o meio escolhido por apenas 15,9 por cento dos visitantes (6,2 milhões). Dos que optaram pela via marítima, 41,7 por cento, ou seja 3,5 milhões de visitantes, chegaram pelo Porto Exterior e 36,3 por cento, ou seja 2,7 milhões, chegaram pelo Terminal Marítimo de Passageiros da Taipa.

Por contraponto, os números revelados pela DSEC mostram que a via terrestre foi o meio de eleição de entrada em Macau, onde os barcos perderam peso face à entrada em funcionamento, em Outubro de 2018, da nova ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau (HKZM). Em 2019 entraram assim em Macau, pela via terrestre, 29,2 milhões de visitantes dos quais a grande maioria entraram pelas Portas do Cerco (20,9 milhões) e os restantes pela ponte HKZM (5,3 milhões). Já a via aérea foi a forma de entrada em Macau de 3,8 milhões de visitantes.

Sobre o número total de turistas que entraram Macau em 2019, foi batido um novo recorde, com os números da DSEC a confirmarem que a região recebeu mais de 39,4 milhões de visitantes, traduzindo-se num aumento de 10,1 por cento em relação ao ano anterior.

Tendência decrescente

Apesar do crescimento, Macau registou em Dezembro uma quebra do número de visitantes, sendo que no último mês de 2019 chegaram a Macau 3.083.406 visitantes, ou seja, menos 13,6 por cento do que em 2018.

Segundo a DSEC, o número de excursionistas (1.607.764) e de turistas (1.475.642) diminuíram 12,1 e 15,3 por cento, respectivamente, sendo que os visitantes permaneceram no território por um período médio de 1,2 dias.

Recorde-se que Direcção dos Serviços de Turismo (DST) já tinha estimado há dias, para 2020, uma queda de três por cento do número total de visitantes que, a verificar-se, será a primeira queda desde 2015. A estimativa, avançada pela directora dos Serviços de Turismo, Maria Helena de Senna Fernandes, atribui as razões da queda de visitantes em 2020 à actual conjuntura internacional, à guerra comercial entre a China e os EUA e aos sinais que os últimos meses têm dado acerca do número de visitantes.

22 Jan 2020

Porto Interior | Itinerário marítimo reabre com olhos postos na pneumonia de Wuhan

Depois de terem sido confirmados os primeiros casos do novo coronavírus em Zhuhai, a travessia marítima entre o Porto Interior e o Porto de Wanzai reabre amanhã com medidas reforçadas para a detecção e prevenção de casos suspeitos da doença. Por dia, serão realizadas 110 viagens entre Macau e Zhuhai

 

[dropcap]M[/dropcap]edidas específicas de detecção e prevenção relacionadas com a nova pneumonia viral de Whuhan vão estar prontas amanhã, a tempo da reabertuta do itinerário marítimo entre o terminal de passageiros do Porto Interior e o Porto de Wanzai (Ilha da Lapa). Foi isso que garantiu ontem, por ocasião de uma visita aberta ao requalificado terminal marítimo do Porto Interior, Tong Iok Peng, chefe do Departamento de Gestão Portuária.

Assim, numa altura em que os Serviços de Saúde reforçaram (SS) as medidas de prevenção contra o novo tipo de pneumonia viral admitindo mesmo poder vir a elevar o nível de alerta de emergência para o nível dois (“Muito Grave”), foi assegurado que as entradas de passageiros em Macau, pelo terminal do Porto Interior serão monitorizadas, através do sistema de controlo de temperatura.

Além disso, e após terem sido confirmados três casos de pneumonia viral na cidade vizinha de Zhuhai, a responsável afirmou também que, como medida de prevenção e após uma reunião interdepartamental, foi criada na área das chegadas uma zona de quarentena provisória no novo canal, para os casos suspeitos de serem portadores da doença.

“No caso de se verificar, já dentro dos barcos, que alguém está com febre, esse facto será imediatamente comunicado e, de acordo com as indicações dos SS, se esses passageiros tiverem estado em Wuhan nos últimos 14 dias, o caso passa a ser encaminhado para as autoridades competentes logo a partir do desembarque. No caso de se tratar de passageiros que não estiveram em Wuhan, a situação será na mesma comunicada as serviços competentes e ao CPSP, que acompanhará essas pessoas para a zona de quarentena provisória (…) até à chegada do pessoal dos SS que fará uma verificação específica”, explicou Tong Iok Peng.

A cada 15 minutos

Com três embarcações prontas para entrar diariamente ao serviço entre as 7 e as 22 horas, serão realizadas a partir de amanhã um total de 110 viagens por dia, com as travessias a partir do Terminal Marítimo de Passageiros do Porto Interior para o Porto de Wanzai a acontecer a cada 15 minutos, excepto às 12h10, 12h25, 18h10 e 18h25.

O preço da viagem do Porto Interior para Wanzai é de 20 patacas e de 30 patacas (ida e volta), para residentes. Para não residentes, acrescem 10 patacas a estes valores. Já o preço da viagem de Wanzai para Macau é de 15 renminbi e de 25 renminbi (ida e volta). Será também possível adquirir o cartão “Macau-Zhuhai” pelo preço de 60 patacas que permitirá aquirir viagens singulares por 12 patacas.

Suspenso há quatro meses, o serviço é retomado amanhã, sendo que a primeira viagem do Porto de Wanzai para o Porto Interior será realizada às 12h45, ao passo que a viagem inaugural do Porto Interior para o Porto de Wanzai acontece às 12h55.

Comércio | Revitalização de negócios em curso

A reabertura da ligação marítima entre o Porto Interior e o Porto de Wanzai (Ilha da Lapa) deu o mote para Direcção dos Serviços de Economia (DSE) e Centro de Produtividade e Transferência de Tecnologia de Macau (CPTTM) reunirem, com o objectivo de promover a economia do bairro antigo do Porto Interior que volta a ser, a partir de amanhã, uma porta de entrada para os turistas do interior da China que chegam a Macau. Os trabalhos de revitalização anunciados através de uma nota do Gabinete do Secretário para a Economia e Finanças incluem a instalação de meios de pagamento electrónico, a introdução de projectos culturais e criativos e ainda realização de acções nas redes sociais, através da utilização de influenciadores para promover a história e a gastronomia local. A DSE pretende ainda que, a breve trecho, sejam lançados serviços de visitas guiadas dedicadas aos turistas que chegam ao Porto Interior vindos de Zhuhai.

22 Jan 2020

Porto Interior | Itinerário marítimo reabre com olhos postos na pneumonia de Wuhan

Depois de terem sido confirmados os primeiros casos do novo coronavírus em Zhuhai, a travessia marítima entre o Porto Interior e o Porto de Wanzai reabre amanhã com medidas reforçadas para a detecção e prevenção de casos suspeitos da doença. Por dia, serão realizadas 110 viagens entre Macau e Zhuhai

 
[dropcap]M[/dropcap]edidas específicas de detecção e prevenção relacionadas com a nova pneumonia viral de Whuhan vão estar prontas amanhã, a tempo da reabertuta do itinerário marítimo entre o terminal de passageiros do Porto Interior e o Porto de Wanzai (Ilha da Lapa). Foi isso que garantiu ontem, por ocasião de uma visita aberta ao requalificado terminal marítimo do Porto Interior, Tong Iok Peng, chefe do Departamento de Gestão Portuária.
Assim, numa altura em que os Serviços de Saúde reforçaram (SS) as medidas de prevenção contra o novo tipo de pneumonia viral admitindo mesmo poder vir a elevar o nível de alerta de emergência para o nível dois (“Muito Grave”), foi assegurado que as entradas de passageiros em Macau, pelo terminal do Porto Interior serão monitorizadas, através do sistema de controlo de temperatura.
Além disso, e após terem sido confirmados três casos de pneumonia viral na cidade vizinha de Zhuhai, a responsável afirmou também que, como medida de prevenção e após uma reunião interdepartamental, foi criada na área das chegadas uma zona de quarentena provisória no novo canal, para os casos suspeitos de serem portadores da doença.
“No caso de se verificar, já dentro dos barcos, que alguém está com febre, esse facto será imediatamente comunicado e, de acordo com as indicações dos SS, se esses passageiros tiverem estado em Wuhan nos últimos 14 dias, o caso passa a ser encaminhado para as autoridades competentes logo a partir do desembarque. No caso de se tratar de passageiros que não estiveram em Wuhan, a situação será na mesma comunicada as serviços competentes e ao CPSP, que acompanhará essas pessoas para a zona de quarentena provisória (…) até à chegada do pessoal dos SS que fará uma verificação específica”, explicou Tong Iok Peng.

A cada 15 minutos

Com três embarcações prontas para entrar diariamente ao serviço entre as 7 e as 22 horas, serão realizadas a partir de amanhã um total de 110 viagens por dia, com as travessias a partir do Terminal Marítimo de Passageiros do Porto Interior para o Porto de Wanzai a acontecer a cada 15 minutos, excepto às 12h10, 12h25, 18h10 e 18h25.
O preço da viagem do Porto Interior para Wanzai é de 20 patacas e de 30 patacas (ida e volta), para residentes. Para não residentes, acrescem 10 patacas a estes valores. Já o preço da viagem de Wanzai para Macau é de 15 renminbi e de 25 renminbi (ida e volta). Será também possível adquirir o cartão “Macau-Zhuhai” pelo preço de 60 patacas que permitirá aquirir viagens singulares por 12 patacas.
Suspenso há quatro meses, o serviço é retomado amanhã, sendo que a primeira viagem do Porto de Wanzai para o Porto Interior será realizada às 12h45, ao passo que a viagem inaugural do Porto Interior para o Porto de Wanzai acontece às 12h55.

Comércio | Revitalização de negócios em curso

A reabertura da ligação marítima entre o Porto Interior e o Porto de Wanzai (Ilha da Lapa) deu o mote para Direcção dos Serviços de Economia (DSE) e Centro de Produtividade e Transferência de Tecnologia de Macau (CPTTM) reunirem, com o objectivo de promover a economia do bairro antigo do Porto Interior que volta a ser, a partir de amanhã, uma porta de entrada para os turistas do interior da China que chegam a Macau. Os trabalhos de revitalização anunciados através de uma nota do Gabinete do Secretário para a Economia e Finanças incluem a instalação de meios de pagamento electrónico, a introdução de projectos culturais e criativos e ainda realização de acções nas redes sociais, através da utilização de influenciadores para promover a história e a gastronomia local. A DSE pretende ainda que, a breve trecho, sejam lançados serviços de visitas guiadas dedicadas aos turistas que chegam ao Porto Interior vindos de Zhuhai.

22 Jan 2020

Wuhan | Governo acciona medidas especiais e cria Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus

Ao Ieong U apelou à população para que não se preocupe com a nova epidemia porque o Governo promete tomar as “medidas necessárias”. No entanto, admite que a pneumonia pode mesmo chegar a Macau. Os três infectados em Zhuhai encontram-se no outro lado da fronteira desde o dia 2 de Janeiro, depois de terem voado do epicentro da doença, que já vitimou quatro pessoas no Interior da China

 

[dropcap]E[/dropcap]m resposta à escalada do número de pessoas infectadas com a pneumonia de Wuhan, o Chefe do Executivo anunciou ontem a criação do Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus para lidar com a situação. Além do centro, que é liderada por Ho Iat Seng e pela secretária para os Assuntos Sociais e Cultural, Ao Ieong U, entram hoje em vigor novas medidas no Aeroporto Internacional de Macau, que passa a medir a temperatura de todas as pessoas vindos do Interior da China.

O centro foi criado ontem e apresentado por Ao Ieong U, em conferência de impensa, depois de se ter ficado a conhecer o caso de uma família infectada em Zhuhai. Segundo informações oficiais, os três infectados estiveram em Wuhan e regressaram a Zhuhai no passado dia 2 de Janeiro. Porém, apenas na segunda-feira à noite foi confirmado o caso.

Face a este cenário, a secretária admitiu a hipótese de haver infecções em Macau, mas apelou à população que não se preocupe porque o Governo vai desempenhar a suas funções: “Nos últimos dois dias foram confirmados mais casos no Interior. Também em Zhuhai há uma família infectada. Por isso, existe a probabilidade que a doença chegue a Macau e temos de ser cada vez mais cautelosos. Foi por isso que foi criado o Centro de Coordenação. É uma das medidas especiais para fazer face à doença”, começou por explicar Ao Ieong U. “A população não tem de ficar preocupada com este novo tipo de coronavírus porque o Governo vai tomar as medidas necessárias, assim como vai divulgar as informações de forma atempada”, prometeu.

A outra medida avançada passa pelo rastreio da febre a todos os turistas vindos do Interior da China através do Aeroporto Internacional de Macau, assim como o preenchimento de uma declaração sobre o lugar que ocuparam e outros dados, como a eventual estadia em Wuhan.

No caso das pessoas que vêm do epicentro da epidemia, o rastreio da febre é feito de duas formas, não só a partir da saída do aeroporto, onde há equipamentos para o efeito, mas também com equipas médicas a entrarem nos aviões para fazerem a medição pessoa a pessoa.

Confiança em Zhuhai

Apesar da fronteira das Portas do Cerco ser o principal posto de entrada em Macau, até ontem não estavam previstas medidas especiais do lado de cá, além do reforço do pessoal para o rastreio da febre, durante as celebrações do Ano Novo Chinês.

Actualmente já existe medição da temperatura das pessoas que entram, assim como para os veículos privados que atravessam a fronteira.

Ontem, estas medidas eram consideradas suficientes, o que Lam Chong, chefe do Centro de Prevenção e Controlo de Doença, também justificou com a confiança de Macau nas autoridades de Zhuhai.
“Não estão previstas novas medidas para as Portas do Cerco, não só porque acreditamos nas autoridades de Zhuhai, como também porque temos medição de temperatura para os turistas e para os passageiros que entram nos veículos privados. Se houver alguma suspeita de infecção, o caso vai ser diagnosticado”, afirmou o responsável.

Lam Chong indicou também que o posto de Gongbei vai estar em cima dos turistas e que se houver suspeitas vai reter as pessoas: “No posto fronteiriço do lado de Zhuhai vai haver igualmente o rastreio de febre. Se houver casos identificados, o suspeito de infecção vai ser aconselhado a não sair do Interior para Macau”, explicou.

Férias e operações suspensas

Para fazer face a um eventual surto, os Serviços de Saúde vão suspender os procedimentos médicos agendados considerados não-urgentes e impedir que os trabalhadores vão de férias. As intervenções que serão suspensas ainda não estão decididas e só deverão ser anunciadas nos próximos dias.

“Os dirigentes dos Serviços de Saúde vão suspender as suas férias e as equipas têm de ter uma lista de trabalhadores para responder a esta doença. Os trabalhos não relacionados com esta epidemia, como cirurgias, vão igualmente ser suspensos”, anunciou Lei Chin Ion, director dos Serviços de Saúde (SSM).

Ontem, ficou igualmente a saber-se que em Wuhan 15 dos infectados fazem parte das equipas médicas que lidaram com pacientes. Contudo, Lam Chong garantiu que o pessoal médico local está preparado para lidar com a situação. “Sempre tivemos em conta a possibilidade de haver transmissão entre humanos. Por isso adoptámos as medidas de protecção mais exigentes. Tivemos casos suspeitos de infecção e já organizamos uma sala própria para o diagnóstico. Todo o nosso pessoal já tinha vestido o uniforme de protecção para prestar o auxilio aos pacientes, assim como as máscaras de M5, para evitar o contágio entre humanos”, garantiu.

O Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus vai estar activo 24 horas por dia e vai emitir as informações sobre o número de casos às 17h00 de cada dia.

Aviso contra rumores

Com a criação do Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus o Governo passa a poder aplicar medidas especiais para controlar a situação. Durante a aplicação dessas medidas quem proferir rumores pode ser punido com uma pena de prisão que pode chegar a um ano. Por esse motivo, também a secretária deixou o alerta e pediu às pessoas que não acreditem nas redes sociais: “Os cidadãos não devem só ouvir e acreditar nas informações não confirmadas ou que circulem pelas redes sociais”, apelou. Ao Ieong U apontou ainda que Centro de Coordenação vai emitir todas as informações “necessárias”.

Ambulância, em caso de suspeita

Lam Chong apelou à população que no caso de suspeitar estar infectada pela pneumonia de Wuhan que chame uma ambulância para se deslocar ao hospital e que evite os transportes públicos. O responsável sublinhou ainda a necessidade dos eventuais infectados utilizarem máscaras. Por outro lado, o responsável não afastou a hipótese de ser a saliva a espalhar a doença, pelo que apelou às pessoas que pratiquem uma boa higiene pessoal e que usem máscara no dia-a-dia.

 

Autoridades admitem 6 mortes e 291 infectados

Governo Central apela a governantes que evitem SARS e não escondam casos

As autoridades chinesas confirmaram ontem a morte de mais duas pessoas, o que eleva o número de vítimas da pneumonia de Wuhan para seis, desde que a epidemia rebentou em Dezembro. Além disso, o número de casos confirmados subiu para 291, entre os quais 270 em Hubei, província que inclui Wuhan, e 21 em outras regiões como Pequim, Xangai e Cantão. Entre os locais com casos registados, encontram-se Zhuhai e Shenzhen. Além destes números, também Taiwan confirmou ontem à noite um caso, de uma mulher que chegou à Formosa vinda de Wuhan.

No entanto, um estudo apresentado ontem pela Universidade de Hong Kong, com base nos dados disponíveis do Governo Central, aponta para que cerca de 1.343 pessoas tenham sido infectadas, com o vírus a chegar a outras 20 cidades, além das mencionadas. Já na passada semana, um outro estudo, de um académico britânico, tinha avançado a possibilidade de o número de infectados ser superior a 1.700. O cálculo teve por base uma fórmula matemática sobre o contacto com que as pessoas infectadas poderiam ter estado, nomeadamente o caso que foi exportado para a Tailândia.

Pilar da vergonha

Ontem, o órgão superior de Pequim que garante a execução da lei da ordem pública, denominado Comissão para as Políticas Centrais e Assuntos Legais, publicou mesmo um texto nas redes sociais a apelar aos governantes locais para que não escondam potenciais casos, como aconteceu em 2003, com a epidemia da SARS, que vitimou mais de 700 pessoas.

“Qualquer pessoa que coloque a sua carreira política à frente dos interesses da população vai ser o pecador de um milénio para o partido e para a população”, é escrito, de acordo com South China Morning Post.

“Qualquer pessoa que atrase e esconda o relato de casos devido aos interesses próprios vai ser pregado ao pilar da vergonha para a eternidade”, é acrescentado.

Fora da China foram identificados quatro casos, importados, na Tailândia, Japão e Coreia do Sul. Na Austrália um homem foi igualmente colocado em quarentena na cidade Brisbane, por se suspeitar que está infectado, uma vez que esteve recentemente em Wuhan.

Esta realidade levou a que vários países tenham reforçado as medidas de controlo para os voos com origem em Wuhan e na China, como os Estados Unidos.

22 Jan 2020

Wuhan | Governo acciona medidas especiais e cria Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus

Ao Ieong U apelou à população para que não se preocupe com a nova epidemia porque o Governo promete tomar as “medidas necessárias”. No entanto, admite que a pneumonia pode mesmo chegar a Macau. Os três infectados em Zhuhai encontram-se no outro lado da fronteira desde o dia 2 de Janeiro, depois de terem voado do epicentro da doença, que já vitimou quatro pessoas no Interior da China

 
[dropcap]E[/dropcap]m resposta à escalada do número de pessoas infectadas com a pneumonia de Wuhan, o Chefe do Executivo anunciou ontem a criação do Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus para lidar com a situação. Além do centro, que é liderada por Ho Iat Seng e pela secretária para os Assuntos Sociais e Cultural, Ao Ieong U, entram hoje em vigor novas medidas no Aeroporto Internacional de Macau, que passa a medir a temperatura de todas as pessoas vindos do Interior da China.
O centro foi criado ontem e apresentado por Ao Ieong U, em conferência de impensa, depois de se ter ficado a conhecer o caso de uma família infectada em Zhuhai. Segundo informações oficiais, os três infectados estiveram em Wuhan e regressaram a Zhuhai no passado dia 2 de Janeiro. Porém, apenas na segunda-feira à noite foi confirmado o caso.
Face a este cenário, a secretária admitiu a hipótese de haver infecções em Macau, mas apelou à população que não se preocupe porque o Governo vai desempenhar a suas funções: “Nos últimos dois dias foram confirmados mais casos no Interior. Também em Zhuhai há uma família infectada. Por isso, existe a probabilidade que a doença chegue a Macau e temos de ser cada vez mais cautelosos. Foi por isso que foi criado o Centro de Coordenação. É uma das medidas especiais para fazer face à doença”, começou por explicar Ao Ieong U. “A população não tem de ficar preocupada com este novo tipo de coronavírus porque o Governo vai tomar as medidas necessárias, assim como vai divulgar as informações de forma atempada”, prometeu.
A outra medida avançada passa pelo rastreio da febre a todos os turistas vindos do Interior da China através do Aeroporto Internacional de Macau, assim como o preenchimento de uma declaração sobre o lugar que ocuparam e outros dados, como a eventual estadia em Wuhan.
No caso das pessoas que vêm do epicentro da epidemia, o rastreio da febre é feito de duas formas, não só a partir da saída do aeroporto, onde há equipamentos para o efeito, mas também com equipas médicas a entrarem nos aviões para fazerem a medição pessoa a pessoa.

Confiança em Zhuhai

Apesar da fronteira das Portas do Cerco ser o principal posto de entrada em Macau, até ontem não estavam previstas medidas especiais do lado de cá, além do reforço do pessoal para o rastreio da febre, durante as celebrações do Ano Novo Chinês.
Actualmente já existe medição da temperatura das pessoas que entram, assim como para os veículos privados que atravessam a fronteira.
Ontem, estas medidas eram consideradas suficientes, o que Lam Chong, chefe do Centro de Prevenção e Controlo de Doença, também justificou com a confiança de Macau nas autoridades de Zhuhai.
“Não estão previstas novas medidas para as Portas do Cerco, não só porque acreditamos nas autoridades de Zhuhai, como também porque temos medição de temperatura para os turistas e para os passageiros que entram nos veículos privados. Se houver alguma suspeita de infecção, o caso vai ser diagnosticado”, afirmou o responsável.
Lam Chong indicou também que o posto de Gongbei vai estar em cima dos turistas e que se houver suspeitas vai reter as pessoas: “No posto fronteiriço do lado de Zhuhai vai haver igualmente o rastreio de febre. Se houver casos identificados, o suspeito de infecção vai ser aconselhado a não sair do Interior para Macau”, explicou.

Férias e operações suspensas

Para fazer face a um eventual surto, os Serviços de Saúde vão suspender os procedimentos médicos agendados considerados não-urgentes e impedir que os trabalhadores vão de férias. As intervenções que serão suspensas ainda não estão decididas e só deverão ser anunciadas nos próximos dias.
“Os dirigentes dos Serviços de Saúde vão suspender as suas férias e as equipas têm de ter uma lista de trabalhadores para responder a esta doença. Os trabalhos não relacionados com esta epidemia, como cirurgias, vão igualmente ser suspensos”, anunciou Lei Chin Ion, director dos Serviços de Saúde (SSM).
Ontem, ficou igualmente a saber-se que em Wuhan 15 dos infectados fazem parte das equipas médicas que lidaram com pacientes. Contudo, Lam Chong garantiu que o pessoal médico local está preparado para lidar com a situação. “Sempre tivemos em conta a possibilidade de haver transmissão entre humanos. Por isso adoptámos as medidas de protecção mais exigentes. Tivemos casos suspeitos de infecção e já organizamos uma sala própria para o diagnóstico. Todo o nosso pessoal já tinha vestido o uniforme de protecção para prestar o auxilio aos pacientes, assim como as máscaras de M5, para evitar o contágio entre humanos”, garantiu.
O Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus vai estar activo 24 horas por dia e vai emitir as informações sobre o número de casos às 17h00 de cada dia.

Aviso contra rumores

Com a criação do Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus o Governo passa a poder aplicar medidas especiais para controlar a situação. Durante a aplicação dessas medidas quem proferir rumores pode ser punido com uma pena de prisão que pode chegar a um ano. Por esse motivo, também a secretária deixou o alerta e pediu às pessoas que não acreditem nas redes sociais: “Os cidadãos não devem só ouvir e acreditar nas informações não confirmadas ou que circulem pelas redes sociais”, apelou. Ao Ieong U apontou ainda que Centro de Coordenação vai emitir todas as informações “necessárias”.

Ambulância, em caso de suspeita

Lam Chong apelou à população que no caso de suspeitar estar infectada pela pneumonia de Wuhan que chame uma ambulância para se deslocar ao hospital e que evite os transportes públicos. O responsável sublinhou ainda a necessidade dos eventuais infectados utilizarem máscaras. Por outro lado, o responsável não afastou a hipótese de ser a saliva a espalhar a doença, pelo que apelou às pessoas que pratiquem uma boa higiene pessoal e que usem máscara no dia-a-dia.
 

Autoridades admitem 6 mortes e 291 infectados

Governo Central apela a governantes que evitem SARS e não escondam casos

As autoridades chinesas confirmaram ontem a morte de mais duas pessoas, o que eleva o número de vítimas da pneumonia de Wuhan para seis, desde que a epidemia rebentou em Dezembro. Além disso, o número de casos confirmados subiu para 291, entre os quais 270 em Hubei, província que inclui Wuhan, e 21 em outras regiões como Pequim, Xangai e Cantão. Entre os locais com casos registados, encontram-se Zhuhai e Shenzhen. Além destes números, também Taiwan confirmou ontem à noite um caso, de uma mulher que chegou à Formosa vinda de Wuhan.
No entanto, um estudo apresentado ontem pela Universidade de Hong Kong, com base nos dados disponíveis do Governo Central, aponta para que cerca de 1.343 pessoas tenham sido infectadas, com o vírus a chegar a outras 20 cidades, além das mencionadas. Já na passada semana, um outro estudo, de um académico britânico, tinha avançado a possibilidade de o número de infectados ser superior a 1.700. O cálculo teve por base uma fórmula matemática sobre o contacto com que as pessoas infectadas poderiam ter estado, nomeadamente o caso que foi exportado para a Tailândia.

Pilar da vergonha

Ontem, o órgão superior de Pequim que garante a execução da lei da ordem pública, denominado Comissão para as Políticas Centrais e Assuntos Legais, publicou mesmo um texto nas redes sociais a apelar aos governantes locais para que não escondam potenciais casos, como aconteceu em 2003, com a epidemia da SARS, que vitimou mais de 700 pessoas.
“Qualquer pessoa que coloque a sua carreira política à frente dos interesses da população vai ser o pecador de um milénio para o partido e para a população”, é escrito, de acordo com South China Morning Post.
“Qualquer pessoa que atrase e esconda o relato de casos devido aos interesses próprios vai ser pregado ao pilar da vergonha para a eternidade”, é acrescentado.
Fora da China foram identificados quatro casos, importados, na Tailândia, Japão e Coreia do Sul. Na Austrália um homem foi igualmente colocado em quarentena na cidade Brisbane, por se suspeitar que está infectado, uma vez que esteve recentemente em Wuhan.
Esta realidade levou a que vários países tenham reforçado as medidas de controlo para os voos com origem em Wuhan e na China, como os Estados Unidos.

22 Jan 2020

Autocarros | Aplicação que avalia volume de passageiros em vigor 

[dropcap]C[/dropcap]omeça hoje a funcionar a aplicação móvel que permite calcular o volume de passageiros nos autocarros. De acordo com um comunicado da Direcção dos Serviços para os Assuntos de Tráfego (DSAT), o sistema irá ser desenvolvido em três fases.

A ideia é que os passageiros possam “informar-se através da aplicação móvel ‘localização dos autocarros’ sobre o volume de passageiros dos autocarros em que o sistema está instalado, por forma a pensar melhor no seu plano de utilização de autocarros ou roteiro de viagem”.

Assim sendo, “a DSAT espera que, através da aplicação de trânsito inteligente, as deslocações dos cidadãos sejam mais fáceis”. O sistema cobre, para já, 20 carreiras de autocarros, sendo elas a 1, 1A, 3, 3A, 5, 7, 8, 10, 12, 22, 23, 25, 25B, 26A, 33, 34, 101X, 102X, AP1 e MT4. Estas carreiras ocupam 40 por cento da totalidade da frota de autocarros em circulação.

A partir de hoje o sistema funciona em 100 autocarros das carreiras 1, 10, 33 e 101X, sendo que até finais de Fevereiro a aplicação deverá funcionar com 200 autocarros. Até finais de Março está prevista a visualização do volume de passageiros dos restantes 157 autocarros.

21 Jan 2020

Autocarros | Aplicação que avalia volume de passageiros em vigor 

[dropcap]C[/dropcap]omeça hoje a funcionar a aplicação móvel que permite calcular o volume de passageiros nos autocarros. De acordo com um comunicado da Direcção dos Serviços para os Assuntos de Tráfego (DSAT), o sistema irá ser desenvolvido em três fases.
A ideia é que os passageiros possam “informar-se através da aplicação móvel ‘localização dos autocarros’ sobre o volume de passageiros dos autocarros em que o sistema está instalado, por forma a pensar melhor no seu plano de utilização de autocarros ou roteiro de viagem”.
Assim sendo, “a DSAT espera que, através da aplicação de trânsito inteligente, as deslocações dos cidadãos sejam mais fáceis”. O sistema cobre, para já, 20 carreiras de autocarros, sendo elas a 1, 1A, 3, 3A, 5, 7, 8, 10, 12, 22, 23, 25, 25B, 26A, 33, 34, 101X, 102X, AP1 e MT4. Estas carreiras ocupam 40 por cento da totalidade da frota de autocarros em circulação.
A partir de hoje o sistema funciona em 100 autocarros das carreiras 1, 10, 33 e 101X, sendo que até finais de Fevereiro a aplicação deverá funcionar com 200 autocarros. Até finais de Março está prevista a visualização do volume de passageiros dos restantes 157 autocarros.

21 Jan 2020