Consumidores | Retalho e restauração geram mais queixas

[dropcap]O[/dropcap] relatório do Conselho dos Consumidores (CC) recebeu no ano passado 4485 casos, onde se contam mais de 2500 reclamações. Deste grupo, 1035 casos são de turistas. As reclamações relativas à falta de qualidade dos produtos de couro e vestuário surgem em segundo lugar na lista das reclamações mais comuns, com 70 por cento a ser apresentadas por turistas. Neste segmento, houve uma subida de 75 por cento das queixas.

O sector da restauração também está em destaque neste capítulo, com “180 reclamações principalmente ligadas ao preço e à qualidade dos serviços dos estabelecimentos de comida”. As reclamações nestes dois aspectos aumentaram, respectivamente, 75 e 25 por cento”, descreve o CC em comunicado.

Pelo contrário, o CC relata uma “descida notável no número de reclamações respeitantes aos serviços de táxi”. O segmento “transportes públicos” foi apenas o quinto que mais gerou reclamações, num total de 148. Ainda assim, houve uma descida de 10 por cento face a 2018.

“Entre os casos, 79 dizem respeito à cobrança abusiva e à má atitude de atendimento dos taxistas, o que representa uma descida de cerca de 40 por cento face a 2018.”

No comunicado do CC é descrito que o segmento que mais gerou queixas o ano passado foi o de “serviços e produtos de higiene pessoal”, com um total de 236 casos, uma subida aproximada de 60 por cento face a 2018.

17 Jan 2020

Consumidores | Retalho e restauração geram mais queixas

[dropcap]O[/dropcap] relatório do Conselho dos Consumidores (CC) recebeu no ano passado 4485 casos, onde se contam mais de 2500 reclamações. Deste grupo, 1035 casos são de turistas. As reclamações relativas à falta de qualidade dos produtos de couro e vestuário surgem em segundo lugar na lista das reclamações mais comuns, com 70 por cento a ser apresentadas por turistas. Neste segmento, houve uma subida de 75 por cento das queixas.
O sector da restauração também está em destaque neste capítulo, com “180 reclamações principalmente ligadas ao preço e à qualidade dos serviços dos estabelecimentos de comida”. As reclamações nestes dois aspectos aumentaram, respectivamente, 75 e 25 por cento”, descreve o CC em comunicado.
Pelo contrário, o CC relata uma “descida notável no número de reclamações respeitantes aos serviços de táxi”. O segmento “transportes públicos” foi apenas o quinto que mais gerou reclamações, num total de 148. Ainda assim, houve uma descida de 10 por cento face a 2018.
“Entre os casos, 79 dizem respeito à cobrança abusiva e à má atitude de atendimento dos taxistas, o que representa uma descida de cerca de 40 por cento face a 2018.”
No comunicado do CC é descrito que o segmento que mais gerou queixas o ano passado foi o de “serviços e produtos de higiene pessoal”, com um total de 236 casos, uma subida aproximada de 60 por cento face a 2018.

17 Jan 2020

DSAT | Recebido relatório preliminar sobre incidente do Metro Ligeiro

[dropcap]A[/dropcap] Direcção de Serviços para os Assuntos de Tráfego confirmou ontem ter recebido um relatório preliminar da Sociedade do Metro Ligeiro de Macau sobre o incidente que levou a que as carruagens tivessem de ser evacuadas no meio da linha.

No entanto, neste momento não há conclusões, uma vez que se aguarda o resultado de análises técnicas mais complexas. “Foi entregue um relatório no tempo definido por lei, mas ainda não temos os resultados das investigações técnicas mais complexas. Quando tivermos esses resultados temos de ver quais são os próximos passos a tomar”, explicou Lam Hin San.

Menos mortos nas estradas no ano passado

No ano passado, morreram menos pessoas nas estradas de Macau com 8 vítimas mortais registadas. Os dados foram apresentados ontem pelo director da DSAT, que fez a comparação com 2018, quando tinham perdido a vida nas estradas das RAEM 10 pessoas.

“Vamos continuar em comunicação com os departamentos competentes, como a polícia, para ver se podemos fazer melhoramentos em termos de acidentes e sinistralidade”, afirmou Lam Hin San, sobre os números. O director da DSAT recordou ainda que em 2015 o número de vítimas tinha sido de 15.

17 Jan 2020

DSAT | Recebido relatório preliminar sobre incidente do Metro Ligeiro

[dropcap]A[/dropcap] Direcção de Serviços para os Assuntos de Tráfego confirmou ontem ter recebido um relatório preliminar da Sociedade do Metro Ligeiro de Macau sobre o incidente que levou a que as carruagens tivessem de ser evacuadas no meio da linha.
No entanto, neste momento não há conclusões, uma vez que se aguarda o resultado de análises técnicas mais complexas. “Foi entregue um relatório no tempo definido por lei, mas ainda não temos os resultados das investigações técnicas mais complexas. Quando tivermos esses resultados temos de ver quais são os próximos passos a tomar”, explicou Lam Hin San.

Menos mortos nas estradas no ano passado

No ano passado, morreram menos pessoas nas estradas de Macau com 8 vítimas mortais registadas. Os dados foram apresentados ontem pelo director da DSAT, que fez a comparação com 2018, quando tinham perdido a vida nas estradas das RAEM 10 pessoas.
“Vamos continuar em comunicação com os departamentos competentes, como a polícia, para ver se podemos fazer melhoramentos em termos de acidentes e sinistralidade”, afirmou Lam Hin San, sobre os números. O director da DSAT recordou ainda que em 2015 o número de vítimas tinha sido de 15.

17 Jan 2020

DSAT | Governo paga mais 8 milhões por sensores de estacionamento

O novo sistema vai permitir aos cidadãos saberem se há lugares disponíveis nas zonas de parquímetros no Lago Nam Van e no NAPE. Contudo, a DSAT não afasta a hipótese de ser utilizado para multar quem estacione de forma ilegal na zona de parquímetros

 
[dropcap]O[/dropcap] Governo vai pagar mais de 8 milhões de patacas à empresa Sociedade de Administração de Parques Forehap para a instalação e operação de um sistema que permite aos cidadãos saberem em tempo real quando há lugares disponíveis nas zonas de parquímetros. A revelação foi feita ontem pelo director da Direcção de Serviços para os Assuntos de Tráfego (DSAT), Lam Hin San e aplica-se às ruas nas zonas de Nam Van e NAPE.
“Os 1.000 sensores já foram instalados. O valor é um pouco superior a 8 milhões de patacas, para instalação e manutenção do sistema. Esperamos que nesta fase de testes que o público nos possa ajudar com a apresentação de opiniões”, afirmou o director da DSAT, à saída da primeira reunião do Conselho Consultivo de Trânsito.
As informações podem ser acedidas através de um portal online, a partir da próxima semana, e mais tarde deverá estar disponível uma aplicação móvel para o efeito. Neste momento, o teste não tem um período definido, mas o objectivo é que no final o sistema seja igualmente instalado em outras áreas. A expansão envolve o pagamento de um montante extra.
Ontem, Lam Hin San explicou que o serviço foi adjudicado directamente à Forehap porque esta é a empresa que já gere os parquímetros. “A equipa que assegura os parquímetros é que vai fornecer o serviço. É um sistema que pode ser integrado nos parquímetros actuais e por isso consideramos mais conveniente”, justificou.
Na resposta às questões dos jornalistas, Lam Hin San não afastou a hipótese de o sistema ser utilizado para “passar multas”, mas diz que o principal objectivo é auxiliar a população. Contudo, frisou que o Governo quer sempre punir as pessoas que ocupam os lugares de estacionamento de forma ilegal para “melhor distribuir” esses mesmos lugares.

Aumento dos táxis à espera

Também na próxima semana vai entrar em funcionamento o sistema que permite saber a taxa de ocupação dos autocarros. Numa primeira fase apenas os 20 percursos mais populares vão ser abrangidos pela opção, mas o objectivo é alargar aos restantes.
Os dados sobre a taxa de ocupação dos autocarros podem ser consultados na aplicação da DSAT, onde já é possível saber a distância a que os autocarros se encontram das paragens, assim como os percursos existente.
À saída da reunião Lam Hin San abordou igualmente o pedido do sector dos taxistas para aumentar a bandeira para 21 patacas, mas a questão ainda está a ser analisada. O director da DSAT recusou, por isso, tomar uma posição sobre o assunto e apontou que não deverá haver novidades antes do Ano Novo Chinês.

17 Jan 2020

DSAT | Governo paga mais 8 milhões por sensores de estacionamento

O novo sistema vai permitir aos cidadãos saberem se há lugares disponíveis nas zonas de parquímetros no Lago Nam Van e no NAPE. Contudo, a DSAT não afasta a hipótese de ser utilizado para multar quem estacione de forma ilegal na zona de parquímetros

 

[dropcap]O[/dropcap] Governo vai pagar mais de 8 milhões de patacas à empresa Sociedade de Administração de Parques Forehap para a instalação e operação de um sistema que permite aos cidadãos saberem em tempo real quando há lugares disponíveis nas zonas de parquímetros. A revelação foi feita ontem pelo director da Direcção de Serviços para os Assuntos de Tráfego (DSAT), Lam Hin San e aplica-se às ruas nas zonas de Nam Van e NAPE.

“Os 1.000 sensores já foram instalados. O valor é um pouco superior a 8 milhões de patacas, para instalação e manutenção do sistema. Esperamos que nesta fase de testes que o público nos possa ajudar com a apresentação de opiniões”, afirmou o director da DSAT, à saída da primeira reunião do Conselho Consultivo de Trânsito.

As informações podem ser acedidas através de um portal online, a partir da próxima semana, e mais tarde deverá estar disponível uma aplicação móvel para o efeito. Neste momento, o teste não tem um período definido, mas o objectivo é que no final o sistema seja igualmente instalado em outras áreas. A expansão envolve o pagamento de um montante extra.

Ontem, Lam Hin San explicou que o serviço foi adjudicado directamente à Forehap porque esta é a empresa que já gere os parquímetros. “A equipa que assegura os parquímetros é que vai fornecer o serviço. É um sistema que pode ser integrado nos parquímetros actuais e por isso consideramos mais conveniente”, justificou.

Na resposta às questões dos jornalistas, Lam Hin San não afastou a hipótese de o sistema ser utilizado para “passar multas”, mas diz que o principal objectivo é auxiliar a população. Contudo, frisou que o Governo quer sempre punir as pessoas que ocupam os lugares de estacionamento de forma ilegal para “melhor distribuir” esses mesmos lugares.

Aumento dos táxis à espera

Também na próxima semana vai entrar em funcionamento o sistema que permite saber a taxa de ocupação dos autocarros. Numa primeira fase apenas os 20 percursos mais populares vão ser abrangidos pela opção, mas o objectivo é alargar aos restantes.

Os dados sobre a taxa de ocupação dos autocarros podem ser consultados na aplicação da DSAT, onde já é possível saber a distância a que os autocarros se encontram das paragens, assim como os percursos existente.

À saída da reunião Lam Hin San abordou igualmente o pedido do sector dos taxistas para aumentar a bandeira para 21 patacas, mas a questão ainda está a ser analisada. O director da DSAT recusou, por isso, tomar uma posição sobre o assunto e apontou que não deverá haver novidades antes do Ano Novo Chinês.

17 Jan 2020

TUI | Advogado perde recurso em processo sobre concurso para novos notários

[dropcap]O[/dropcap] Tribunal de Última Instância (TUI) deu razão ao Governo num caso que opõe o Executivo a um advogado que recebeu uma nota baixa no último concurso para admissão ao Curso de Formação de Notários Privados, concurso esse que visou a atribuição de 40 licenças de notário privado. O facto de o advogado em questão ter ficado em 41º lugar na lista classificava final retirou-lhe a possibilidade de desempenhar funções de notário privado.

De acordo com o acórdão ontem divulgado, não ficou provado, por parte do recorrente, “qualquer prejuízo de difícil reparação da execução do acto”, relativo à baixa nota atribuída. Isto porque “só se os prejuízos forem de difícil reparação, isto é, que não possam ser satisfeitos com a utilização dos meios processuais, é que a lei admite a suspensão da eficácia do acto”, entende o TUI.

Além disso, o TUI argumentou que repetir o processo iria causar problemas burocráticos à Administração. “O Tribunal Colectivo concordou com o acórdão do TSI na avaliação que ele fizera da grave lesão para o interesse público, entendendo que se o acto fosse suspenso, o tempo que demoraria a haver decisão final transitada no recurso contencioso, lesaria consideravelmente o interesse público.”

Isto porque, acrescentaram os juízes, “os últimos [notários] foram nomeados em 2000 e, desde aí, a situação económica de Macau mudou substancialmente, sendo fácil entender que são necessários actualmente muitos mais notários que há cerca de 20 anos”.

O primeiro recurso colocado pelo advogado foi de ordem administrativa e data de Maio do ano passado. Perante a nega do então Chefe do Executivo, Chui Sai On, o recorrente decidiu pedir a suspensão da eficácia da nota atribuída junto do Tribunal de Segunda Instância, que recusou o pedido, uma vez que existiria “grave lesão do interesse público se o acto fosse suspenso”.

17 Jan 2020

TUI | Advogado perde recurso em processo sobre concurso para novos notários

[dropcap]O[/dropcap] Tribunal de Última Instância (TUI) deu razão ao Governo num caso que opõe o Executivo a um advogado que recebeu uma nota baixa no último concurso para admissão ao Curso de Formação de Notários Privados, concurso esse que visou a atribuição de 40 licenças de notário privado. O facto de o advogado em questão ter ficado em 41º lugar na lista classificava final retirou-lhe a possibilidade de desempenhar funções de notário privado.
De acordo com o acórdão ontem divulgado, não ficou provado, por parte do recorrente, “qualquer prejuízo de difícil reparação da execução do acto”, relativo à baixa nota atribuída. Isto porque “só se os prejuízos forem de difícil reparação, isto é, que não possam ser satisfeitos com a utilização dos meios processuais, é que a lei admite a suspensão da eficácia do acto”, entende o TUI.
Além disso, o TUI argumentou que repetir o processo iria causar problemas burocráticos à Administração. “O Tribunal Colectivo concordou com o acórdão do TSI na avaliação que ele fizera da grave lesão para o interesse público, entendendo que se o acto fosse suspenso, o tempo que demoraria a haver decisão final transitada no recurso contencioso, lesaria consideravelmente o interesse público.”
Isto porque, acrescentaram os juízes, “os últimos [notários] foram nomeados em 2000 e, desde aí, a situação económica de Macau mudou substancialmente, sendo fácil entender que são necessários actualmente muitos mais notários que há cerca de 20 anos”.
O primeiro recurso colocado pelo advogado foi de ordem administrativa e data de Maio do ano passado. Perante a nega do então Chefe do Executivo, Chui Sai On, o recorrente decidiu pedir a suspensão da eficácia da nota atribuída junto do Tribunal de Segunda Instância, que recusou o pedido, uma vez que existiria “grave lesão do interesse público se o acto fosse suspenso”.

17 Jan 2020

Justiça | Antigo presidente do IPIM vai responder por associação criminosa

Os outros crimes de que Jackson Chang está acusado são corrupção, branqueamento de capitais e violação do segredo. Glória Batalha e Miguel Ian também se vão sentar no banco dos réus

 

[dropcap]J[/dropcap]ackson Chang vai responder em tribunal pelos crimes de associação criminosa, corrupção, branqueamento de capitais e violação do segredo, no caso dos pedidos de fixação de residência. A informação foi avançada ontem pela Rádio Macau, que noticiou que o Ministério Público (MP) já deduziu a acusação contra o antigo presidente do Instituto de Promoção do Comércio do Investimento de Macau (IPIM).

No que diz respeito ao crime de associação criminosa, a moldura penal vai dos 3 aos 10 anos. Porém, se Jackson for considerado o cabecilha, a moldura aumenta para 5 a 12 anos. No caso de corrupção passiva para acto ilícito, a pena varia entre 1 e 8 anos. Contudo, se for considerado corrupção passiva para acto lícito o máximo são dois anos de prisão. No que diz respeito ao branqueamento de capitais, Jackson Chang arrisca uma pena que pode chegar até aos 12 anos.

O crime de violação de segredo é o que tem penalização mais leve, que chega a um máximo de um ano.
A acusação surge cerca de seis meses depois de Jackson Chang ter ficado em prisão preventiva. O ex-presidente do IPIM foi detido em Julho do ano passado, quando tentava deixar o território.
Jackson Chang não é o único membro da família a ser acusado, o mesmo acontece com a filha e a mulher, num processo que envolve mais de 26 arguidos.

Quem também vai estar no banco dos réus é Glória Batalha Ung, que era secretária-geral adjunta do Secretariado Permanente do Fórum Macau e vogal executiva do Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento. Glória Batalha, que regressou ao IPIM depois da medida de coacção de suspensão ter sido levantada, vai responder pelos crimes de abuso de poder e violação de segredo.

O MP acusou ainda o antigo director adjunto do Gabinete Jurídico e de Fixação de Residência do IPIM, Miguel Ian Iat Chun, embora a acusação ainda não tenha sido revelada.

Quanto aos restantes acusados, a Rádio Macau avança que são empresários, familiares e pessoas que terão beneficiado do alegado esquema de atribuição indevida de residência por investimento e a técnicos especializados.

17 Jan 2020

Justiça | Antigo presidente do IPIM vai responder por associação criminosa

Os outros crimes de que Jackson Chang está acusado são corrupção, branqueamento de capitais e violação do segredo. Glória Batalha e Miguel Ian também se vão sentar no banco dos réus

 
[dropcap]J[/dropcap]ackson Chang vai responder em tribunal pelos crimes de associação criminosa, corrupção, branqueamento de capitais e violação do segredo, no caso dos pedidos de fixação de residência. A informação foi avançada ontem pela Rádio Macau, que noticiou que o Ministério Público (MP) já deduziu a acusação contra o antigo presidente do Instituto de Promoção do Comércio do Investimento de Macau (IPIM).
No que diz respeito ao crime de associação criminosa, a moldura penal vai dos 3 aos 10 anos. Porém, se Jackson for considerado o cabecilha, a moldura aumenta para 5 a 12 anos. No caso de corrupção passiva para acto ilícito, a pena varia entre 1 e 8 anos. Contudo, se for considerado corrupção passiva para acto lícito o máximo são dois anos de prisão. No que diz respeito ao branqueamento de capitais, Jackson Chang arrisca uma pena que pode chegar até aos 12 anos.
O crime de violação de segredo é o que tem penalização mais leve, que chega a um máximo de um ano.
A acusação surge cerca de seis meses depois de Jackson Chang ter ficado em prisão preventiva. O ex-presidente do IPIM foi detido em Julho do ano passado, quando tentava deixar o território.
Jackson Chang não é o único membro da família a ser acusado, o mesmo acontece com a filha e a mulher, num processo que envolve mais de 26 arguidos.
Quem também vai estar no banco dos réus é Glória Batalha Ung, que era secretária-geral adjunta do Secretariado Permanente do Fórum Macau e vogal executiva do Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento. Glória Batalha, que regressou ao IPIM depois da medida de coacção de suspensão ter sido levantada, vai responder pelos crimes de abuso de poder e violação de segredo.
O MP acusou ainda o antigo director adjunto do Gabinete Jurídico e de Fixação de Residência do IPIM, Miguel Ian Iat Chun, embora a acusação ainda não tenha sido revelada.
Quanto aos restantes acusados, a Rádio Macau avança que são empresários, familiares e pessoas que terão beneficiado do alegado esquema de atribuição indevida de residência por investimento e a técnicos especializados.

17 Jan 2020

Ex-administrador do BESOR disse em tribunal que risco de branqueamento era reduzido

[dropcap]O[/dropcap] ex-administrador do antigo Banco Espírito Santo (BES) Oriente disse ontem ao Tribunal da Concorrência, em Santarém, Portugal, que o risco de branqueamento de capitais era reduzido na sucursal, dada a inexistência de balcões e o reduzido número de clientes.

Carlos Freire, que liderou o BESOR entre 2004 e 2015, depôs via Skype, a partir de Macau, como testemunha no julgamento das impugnações interpostas por Ricardo Salgado, ex-presidente do BES, e Amílcar Morais Pires, ex-administrador, às coimas aplicadas pelo Banco de Portugal (BdP), em Maio de 2017, de 350.000 e 150.000 euros, respectivamente, por contra-ordenações à lei de prevenção de branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo.

No julgamento, que se iniciou em Outubro de 2019, está em causa a alegada ausência de medidas de prevenção de branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo nas sucursais e filiais do BES de Angola, Cabo Verde, Miami e Macau.

No caso de Macau, Carlos Freire assegurou ao Tribunal da Concorrência, Regulação e Supervisão (TCRS) que o BESOR era regularmente auditado pela Autoridade Monetária e Cambial de Macau (AMCM) e que tinha procedimentos internos de controlo que foram sendo aperfeiçoados, nunca tendo sido alvo de qualquer coima ou contra-ordenação neste âmbito.

Carlos Freire afirmou que o BESOR tinha uma carteira de cerca de 400 clientes (institucionais, empresas e particulares), o que permitia “um conhecimento directo” que “mitigava riscos”, sendo estes reduzidos por não existirem operações em numerário.

Processo em fase final

O julgamento encontra-se em fase final de audição de testemunhas. O depoimento de Ricardo Salgado está agendado para o próximo dia 7 de Fevereiro.

Amílcar Morais Pires optou por depor na fase inicial, tendo declarado nunca ter tido qualquer responsabilidade na área da ‘compliance’, a qual “tinha todas as competências” nas questões alvo do processo.

Morais Pires foi responsável pela área internacional na fase final do BES, tendo assegurado que nunca teve qualquer responsabilidade na gestão de sucursais e filiais do banco. Carlos Freire afirmou que, a partir de 2013, Morais Pires foi um dos administradores que foi “várias vezes” a Macau.

O julgamento acontece depois de o Tribunal da Relação de Lisboa ter revogado, em Abril de 2019, a sentença proferida pelo TCRS, em Dezembro de 2017, que declarou nula a acusação administrativa por entender que o BdP não tinha garantido o “efectivo direito de defesa” dos arguidos. As alegações estão marcadas para 17 de Fevereiro.

17 Jan 2020

DSAL diz estar a acompanhar cortes salariais anunciados pela Shun Tak

[dropcap]A[/dropcap] Direcção dos Serviços para os Assuntos Laborais (DSAL) assegurou ao HM que está a acompanhar o processo da Shun Tak relativo aos pedidos de cortes salariais entre 8 a 12 por cento, destinados a todos os funcionários da empresa. Numa resposta escrita enviada ao HM, a DSAL disse que “se inteirou da situação, por iniciativa própria, junto dessa empresa, dando o devido acompanhamento e apresentando a necessidade de garantir a prioridade e continuidade do emprego dos trabalhadores residentes”.

Apesar do descontentamento dos trabalhadores, descrito por Bill Tang, representante da Federação dos Sindicatos de Hong Kong ao HM, a DSAL diz que “não recebeu ainda pedidos de apoio dos respectivos trabalhadores”.

A lei das relações do trabalho prevê reduções salariais, mas apenas mediante concordância do trabalho, sendo que esta redução “só produz efeitos após comunicação à DSAL, devendo esta ser feita no prazo de dez dias a contar da data da celebração do acordo entre as duas partes”. “Caso contrário, o acordo de redução da remuneração não produz efeitos”, esclarece o Governo.

Na mesma resposta, “a DSAL apela a que, na negociação de alteração de qualquer condição laboral, as partes patronal e laboral efectuem a comunicação de boa fé, reconhecendo as necessidades mútuas”. Além disso, “caso se verifique qualquer infracção, é certo que a DSAL irá acompanhar o caso em conformidade com a lei, a fim de salvaguardar os legítimos direitos e interesses dos trabalhadores”.

Todos os trabalhadores da Shun Tak receberam no final da semana passada a informação de que os seus salários podem vir a sofrer uma redução de oito a 12 por cento, consoante os valores pagos mensalmente, devendo reagir à proposta até amanhã.

Bill Tang revelou ao HM que a proposta foi feita sem qualquer aviso ou discussão prévia com os sindicatos de Hong Kong. A Shun Tak, empresa sediada em Hong Kong e que tem como presidente a empresária Pansy Ho, opera as ligações de ferry entre Macau, Hong Kong e Shenzhen. Além disso, a tem ainda várias participações e investimentos na área do imobiliário e hotelaria.

16 Jan 2020

Grande Prémio | Museu inaugurado antes do Verão

[dropcap]O[/dropcap] Museu do Grande Prémio deverá abrir portas este ano antes do Verão, afirmou ontem Maria Helena de Senna Fernandes. “Quanto à inauguração do Museu do Grande Prémio de Macau, a abertura está prevista para antes das férias do Verão de 2020. Antes da abertura ao público vamos convidar o sector do turismo e a comunicação social para uma visita em primeira mão”, referiu a responsável. De acordo com os serviços de turismo, a instalação vai incluir vários tipos de dispositivos interactivos multimédia, “para proporcionar uma experiência inteiramente nova aos visitantes do museu”.

Recorde-se que o museu irá funcionar num edifício de quatro andares, dividindo-se em diferentes zonas, conforme as corridas. O GP de Macau inclui três corridas de carros, as taças do mundo de Fórmula 3, GT e de carros de turismo (WTCR), e o Grande Prémio de motos, além da taça de carros de turismo de Macau e a taça da Grande Baía.

De frisar ainda que a representante da Direcção dos Serviços de Turismo (DST) Wan Wai avançou em Março de 2019, que o projecto total do Museu do Grande Prémio de Macau terá o custo estimado de 830 milhões de patacas.

16 Jan 2020

Grande Prémio | Museu inaugurado antes do Verão

[dropcap]O[/dropcap] Museu do Grande Prémio deverá abrir portas este ano antes do Verão, afirmou ontem Maria Helena de Senna Fernandes. “Quanto à inauguração do Museu do Grande Prémio de Macau, a abertura está prevista para antes das férias do Verão de 2020. Antes da abertura ao público vamos convidar o sector do turismo e a comunicação social para uma visita em primeira mão”, referiu a responsável. De acordo com os serviços de turismo, a instalação vai incluir vários tipos de dispositivos interactivos multimédia, “para proporcionar uma experiência inteiramente nova aos visitantes do museu”.
Recorde-se que o museu irá funcionar num edifício de quatro andares, dividindo-se em diferentes zonas, conforme as corridas. O GP de Macau inclui três corridas de carros, as taças do mundo de Fórmula 3, GT e de carros de turismo (WTCR), e o Grande Prémio de motos, além da taça de carros de turismo de Macau e a taça da Grande Baía.
De frisar ainda que a representante da Direcção dos Serviços de Turismo (DST) Wan Wai avançou em Março de 2019, que o projecto total do Museu do Grande Prémio de Macau terá o custo estimado de 830 milhões de patacas.

16 Jan 2020

Turismo | Número de visitantes deverá cair 3% em 2020

Segundo estimativas avançadas ontem pela directora dos Serviços de Turismo, Macau deverá registar em 2020 uma queda de 3 por cento no número de entradas de turistas. Isto depois de em 2019 ter sido alcançado um novo recorde de visitantes

 

[dropcap]T[/dropcap]udo o que sobe acaba eventualmente por descer. Depois de 2019 ter registado a entrada de 39,4 milhões de visitantes, o maior número de visitantes de que há memória em Macau, a Direcção dos Serviços de Turismo (DST) anunciou ontem estimar para 2020 uma queda de 3 por cento do número total de visitantes. A verificar-se será a primeira queda desde 2015.

A estimativa foi avançada ontem pela directora dos Serviços de Turismo, Maria Helena de Senna Fernandes, por ocasião da conferência de imprensa anual da DST, atribuindo as razões da queda, sobretudo, à actual conjuntura internacional, à guerra comercial entre a China e os EUA e aos sinais que os últimos meses têm dado acerca do número de visitantes.

“No ano passado registámos 39,4 milhões de visitantes, mas já estamos preparados para o crescimento negativo deste ano. Segundo a nossa previsão deste ano, acho vai haver uma diminuição do número de visitantes. Para 2020 prevê-se que este crescimento negativo seja cerca de 3 por cento. Isto porque em Novembro e Dezembro (…) os números já reflectiram essa diminuição”, partilhou Maria Helena de Senna Fernandes. “Isto tem a ver com factores externos e com a conjuctura mundial e também sabemos que existe neste momento a guerra comercial entre a China e os Estados Unidos da América, à qual estaremos atentos quanto ao seu impacto no mercado turístico de Macau”, acrescentou.

Admitindo que não vai haver recuperação nos próximos tempos em relação ao número visitantes, a directora dos Serviços de Turismo sublinhou que só em Novembro do ano passado foi registada uma queda de 6 por cento e que o elevado número de visitantes registados entre Janeiro e Abril de 2019 está relacionado com a entrada em funcionamento da Ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau (HKZM).

“Registámos um aumento do número de visitantes desde Janeiro até Abril, mas está relacionado com a entrada em funcionamento da Ponte HKZM. Por causa da ponte registámos um aumento do número de visitantes até Outubro, mas em Novembro, mesmo com um evento como o Grande Prémio, registou-se uma quebra de 6 por cento do número de turistas”, afirmou a responsável.

Sobre o ano que passou, a DST realçou a entrada de 39,4 milhões de pessoas no território, o que representa um aumento de 10,1 por cento face ao ano anterior. Do mercado da Grande China vieram mais de 36,3 milhões de visitantes, num aumento de 11,3 por cento. Em contrapartida, o número de visitantes internacionais registou mais de 3 milhões de entradas, uma descida de 2,8 por cento. Questionada se a crise em Hong Kong esteve na base da queda do número de turistas de outros países, Maria Helena de Senna Fernandes respondeu positivamente. “Creio que o motivo da diminuição está relacionado (…) com a situação de Hong Kong, porque muitas vezes a maioria dos turistas ou comerciantes que aposta em participar nas convenções ou exposições de Hong Kong visita também Macau”, afirmou a responsável.

Os Serviços de Turismo apontaram ainda que os visitantes que não pernoitaram na cidade (20,7 milhões de visitantes) aumentaram 20 por cento e aqueles que pernoitaram (mais de 18,6 milhões), aumentaram 0,8 por cento, “representando 47,3 por cento do total de visitantes de Macau” em 2019.

“O nosso objectivo principal é aumentar o número de visitantes que pernoitam em Macau. Prevê-se que nos próximos anos haja mais quartos de hotéis e por isso vamos alargar o nosso mercado na Grande Baía e focar nas cidades que dispõem de ligações aéreas com Macau. Por isso, vamos reforçar a promoção em relação a cidades com comboio de alta velocidade em Guangdong para aumentar este número de visitantes, permitindo que possam pernoitar em Macau”, disse Maria Helena de Senna Fernandes sobre o tema.

Ano novo, reticências novas

Já no que diz respeito ao Ano Novo Chinês, Maria Helena de Senna Fernandes avançou que os Serviços de Turismo esperam queda de seis por cento no número de visitantes durante a semana que marca as celebrações da data.

“Quanto ao número de turistas para o ano novo chinês, não estamos optimistas. No ano passado tínhamos um registo de 1,20 milhões e daí, se para este ano tivermos uma diminuição de 6 por cento, então o número estimado de visitantes vai ser de 1,13 milhões para o ano 2020 durante a época do ano novo chinês, avançou a directora.

Afirmando que a DST vai “tentar ajustar as políticas para recuperar mercado”, sublinhou que na base desta diminuição, além do facto das celebrações de 2019 terem contado com a ajuda da abertura da Ponte HKZM que levou “mais visitantes a escolherem visitar Macau”, estará “a influência negativa da pneumonia de Wuhan”.

Prioridades para o futuro

Com um orçamento de 374 milhões de patacas, que reflecte um aumento de 8,9 por cento em relação ao ano passado, a Direção dos Serviços de Turismo de Macau definiu quatro pontos prioritários de trabalho para 2020.

O primeiro é o desenvolvimento do turismo inteligente, que prevê o alargamento da aplicação do banco de mega dados do turismo. O segundo passa pelo “desenvolvimento de Macau como uma Cidade Criativa de Gastronomia”, que prevê a criação de uma base de dados sobre a gastronomia macaense e a promoção de Macau como destino para turistas internacionais que visitam a Grande Baía.

O “enfoque na criação de um turismo de qualidade, e a elevação da qualidade da prestação de serviços do sector” é também visto pelas autoridades como prioritário e irá passar por dar continuidade a acções de fiscalização e acompanhar de perto as propostas de lei relacionadas com as actividades hoteleiras, das agências de viagens e guias turísticos. Por fim, o Governo de Macau ambiciona também inaugurar o Museu do Grande Prémio de Macau, bem como promover o enriquecimento dos recursos de produtos turísticos, como travessias marítimas nas ilhas da Grande Baía.

Além do orçamento da região de 374 milhões de patacas, a DST anunciou ainda que PIDDA para este ano é de 161 milhões de patacas e que o orçamento preventivo do fundo de turismo é de 1.210 milhões de patacas.

16 Jan 2020

Turismo | Número de visitantes deverá cair 3% em 2020

Segundo estimativas avançadas ontem pela directora dos Serviços de Turismo, Macau deverá registar em 2020 uma queda de 3 por cento no número de entradas de turistas. Isto depois de em 2019 ter sido alcançado um novo recorde de visitantes

 
[dropcap]T[/dropcap]udo o que sobe acaba eventualmente por descer. Depois de 2019 ter registado a entrada de 39,4 milhões de visitantes, o maior número de visitantes de que há memória em Macau, a Direcção dos Serviços de Turismo (DST) anunciou ontem estimar para 2020 uma queda de 3 por cento do número total de visitantes. A verificar-se será a primeira queda desde 2015.
A estimativa foi avançada ontem pela directora dos Serviços de Turismo, Maria Helena de Senna Fernandes, por ocasião da conferência de imprensa anual da DST, atribuindo as razões da queda, sobretudo, à actual conjuntura internacional, à guerra comercial entre a China e os EUA e aos sinais que os últimos meses têm dado acerca do número de visitantes.
“No ano passado registámos 39,4 milhões de visitantes, mas já estamos preparados para o crescimento negativo deste ano. Segundo a nossa previsão deste ano, acho vai haver uma diminuição do número de visitantes. Para 2020 prevê-se que este crescimento negativo seja cerca de 3 por cento. Isto porque em Novembro e Dezembro (…) os números já reflectiram essa diminuição”, partilhou Maria Helena de Senna Fernandes. “Isto tem a ver com factores externos e com a conjuctura mundial e também sabemos que existe neste momento a guerra comercial entre a China e os Estados Unidos da América, à qual estaremos atentos quanto ao seu impacto no mercado turístico de Macau”, acrescentou.
Admitindo que não vai haver recuperação nos próximos tempos em relação ao número visitantes, a directora dos Serviços de Turismo sublinhou que só em Novembro do ano passado foi registada uma queda de 6 por cento e que o elevado número de visitantes registados entre Janeiro e Abril de 2019 está relacionado com a entrada em funcionamento da Ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau (HKZM).
“Registámos um aumento do número de visitantes desde Janeiro até Abril, mas está relacionado com a entrada em funcionamento da Ponte HKZM. Por causa da ponte registámos um aumento do número de visitantes até Outubro, mas em Novembro, mesmo com um evento como o Grande Prémio, registou-se uma quebra de 6 por cento do número de turistas”, afirmou a responsável.
Sobre o ano que passou, a DST realçou a entrada de 39,4 milhões de pessoas no território, o que representa um aumento de 10,1 por cento face ao ano anterior. Do mercado da Grande China vieram mais de 36,3 milhões de visitantes, num aumento de 11,3 por cento. Em contrapartida, o número de visitantes internacionais registou mais de 3 milhões de entradas, uma descida de 2,8 por cento. Questionada se a crise em Hong Kong esteve na base da queda do número de turistas de outros países, Maria Helena de Senna Fernandes respondeu positivamente. “Creio que o motivo da diminuição está relacionado (…) com a situação de Hong Kong, porque muitas vezes a maioria dos turistas ou comerciantes que aposta em participar nas convenções ou exposições de Hong Kong visita também Macau”, afirmou a responsável.
Os Serviços de Turismo apontaram ainda que os visitantes que não pernoitaram na cidade (20,7 milhões de visitantes) aumentaram 20 por cento e aqueles que pernoitaram (mais de 18,6 milhões), aumentaram 0,8 por cento, “representando 47,3 por cento do total de visitantes de Macau” em 2019.
“O nosso objectivo principal é aumentar o número de visitantes que pernoitam em Macau. Prevê-se que nos próximos anos haja mais quartos de hotéis e por isso vamos alargar o nosso mercado na Grande Baía e focar nas cidades que dispõem de ligações aéreas com Macau. Por isso, vamos reforçar a promoção em relação a cidades com comboio de alta velocidade em Guangdong para aumentar este número de visitantes, permitindo que possam pernoitar em Macau”, disse Maria Helena de Senna Fernandes sobre o tema.

Ano novo, reticências novas

Já no que diz respeito ao Ano Novo Chinês, Maria Helena de Senna Fernandes avançou que os Serviços de Turismo esperam queda de seis por cento no número de visitantes durante a semana que marca as celebrações da data.
“Quanto ao número de turistas para o ano novo chinês, não estamos optimistas. No ano passado tínhamos um registo de 1,20 milhões e daí, se para este ano tivermos uma diminuição de 6 por cento, então o número estimado de visitantes vai ser de 1,13 milhões para o ano 2020 durante a época do ano novo chinês, avançou a directora.
Afirmando que a DST vai “tentar ajustar as políticas para recuperar mercado”, sublinhou que na base desta diminuição, além do facto das celebrações de 2019 terem contado com a ajuda da abertura da Ponte HKZM que levou “mais visitantes a escolherem visitar Macau”, estará “a influência negativa da pneumonia de Wuhan”.

Prioridades para o futuro

Com um orçamento de 374 milhões de patacas, que reflecte um aumento de 8,9 por cento em relação ao ano passado, a Direção dos Serviços de Turismo de Macau definiu quatro pontos prioritários de trabalho para 2020.
O primeiro é o desenvolvimento do turismo inteligente, que prevê o alargamento da aplicação do banco de mega dados do turismo. O segundo passa pelo “desenvolvimento de Macau como uma Cidade Criativa de Gastronomia”, que prevê a criação de uma base de dados sobre a gastronomia macaense e a promoção de Macau como destino para turistas internacionais que visitam a Grande Baía.
O “enfoque na criação de um turismo de qualidade, e a elevação da qualidade da prestação de serviços do sector” é também visto pelas autoridades como prioritário e irá passar por dar continuidade a acções de fiscalização e acompanhar de perto as propostas de lei relacionadas com as actividades hoteleiras, das agências de viagens e guias turísticos. Por fim, o Governo de Macau ambiciona também inaugurar o Museu do Grande Prémio de Macau, bem como promover o enriquecimento dos recursos de produtos turísticos, como travessias marítimas nas ilhas da Grande Baía.
Além do orçamento da região de 374 milhões de patacas, a DST anunciou ainda que PIDDA para este ano é de 161 milhões de patacas e que o orçamento preventivo do fundo de turismo é de 1.210 milhões de patacas.

16 Jan 2020

Encerrados 382 alojamentos ilegais em 2019

[dropcap]E[/dropcap]m 2019, a Direcção dos Serviços de Turismo (DST) encerrou 382 fracções ilegais. Segundo dados divulgados ontem, os serviços de turismo de Macau realizaram mais de 1.967 inspecções a actividades e estabelecimentos turísticos, e 1.550 a postos fronteiriços e pontos de interesse turístico.

“Ao nível do combate à prestação ilegal de alojamento, no ano passado foram inspeccionadas 1.984 fracções e seladas 382 fracções tendo o Grupo de Trabalho Interdepartamental levado a cabo 616 acções conjuntas”, divulgou a DST.

Relativamente às actividades promovidas ao longo do ano passado, a DST sublinhou o trabalho feito ao nível da promoção do turismo inteligente, do desenvolvimento de Macau como “Cidade Criativa de Gastronomia” e a criação de eventos destinados a impulsionar a Grande Baía como destino turístico.

“Mediante colaboração com a Alibaba Cloud, a DST colocou em serviço três projectos, designadamente: “plataforma de troca de dados do turismo”, “aplicação de observação dos visitantes” e “aplicação inteligente do fluxo de visitantes”, recordou ontem a DST.

Sobre o desenvolvimento da Grande Baía Guangdong-Hong Kong-Macau como destino turístico, a DST lembrou que, em 2019, levou a cabo a instalação de expositores sobre a Grande Baía em várias feiras internacionais de turismo e na 7.ª Expo Internacional de Turismo (Indústria) de Macau e que foram convidados operadores turísticos das cidades da Grande Baía para participar na 7.ª Expo Internacional de Turismo (Indústria) de Macau.

16 Jan 2020

Língua portuguesa | IPOR, Instituto Camões e UM reforçam cooperação

[dropcap]O[/dropcap] Instituto Português do Oriente (IPOR), O Camões – Instituto da Cooperação e da Língua e a Universidade de Macau (UM) vão assinar um protocolo de cooperação com vista ao reforço da promoção da língua portuguesa em Macau, foi ontem anunciado.

Numa nota enviada à agência Lusa, o IPOR enfatizou que “no âmbito deste protocolo espera-se que [este] venha a ter um papel importante na concepção e desenvolvimento de cursos de língua portuguesa para fins específicos, em estreita articulação com a UM e o Camões”.

“Este trabalho deverá seguir uma lógica de complemento de sinergias, disponibilizando também o acesso a actividades culturais que ajudem os alunos a atingir níveis de excelência no seu processo de formação académica”, frisou-se na nota.

A formação e ensino em diversas áreas da língua portuguesa, o desenvolvimento de projectos de investigação conjuntos e a produção e partilha de materiais bibliográficos são alguns dos objectivos desta nova parceria que será assinada no dia 21 de Janeiro em Macau.

Por outro lado, o IPOR frisou que vai procurar dinamizar a organização conjunta de seminários e outras actividades de carácter científico, facilitar o acesso a bibliotecas e centros de documentação, reforçar a tradução e edição de obras literárias, entre outras.

16 Jan 2020

Língua portuguesa | IPOR, Instituto Camões e UM reforçam cooperação

[dropcap]O[/dropcap] Instituto Português do Oriente (IPOR), O Camões – Instituto da Cooperação e da Língua e a Universidade de Macau (UM) vão assinar um protocolo de cooperação com vista ao reforço da promoção da língua portuguesa em Macau, foi ontem anunciado.
Numa nota enviada à agência Lusa, o IPOR enfatizou que “no âmbito deste protocolo espera-se que [este] venha a ter um papel importante na concepção e desenvolvimento de cursos de língua portuguesa para fins específicos, em estreita articulação com a UM e o Camões”.
“Este trabalho deverá seguir uma lógica de complemento de sinergias, disponibilizando também o acesso a actividades culturais que ajudem os alunos a atingir níveis de excelência no seu processo de formação académica”, frisou-se na nota.
A formação e ensino em diversas áreas da língua portuguesa, o desenvolvimento de projectos de investigação conjuntos e a produção e partilha de materiais bibliográficos são alguns dos objectivos desta nova parceria que será assinada no dia 21 de Janeiro em Macau.
Por outro lado, o IPOR frisou que vai procurar dinamizar a organização conjunta de seminários e outras actividades de carácter científico, facilitar o acesso a bibliotecas e centros de documentação, reforçar a tradução e edição de obras literárias, entre outras.

16 Jan 2020

Ensino infantil | 92 por cento de crianças em idade escolar no registo central

[dropcap]A[/dropcap] Direcção dos Serviços de Educação e Juventude (DSEJ) emitiu ontem um comunicado onde aponta que, até às 17h de ontem já tinham feito inscrição no sistema de registo central para as escolas de ensino infantil um total de 5.400 crianças, número que representa 92 por cento de crianças em idade escolar.

O mesmo comunicado dá conta que “o processo foi bem-sucedido, tendo cada registo demorado, em média, dez minutos a efectuar”. O registo central para o ingresso nas escolas do ensino infantil termina na segunda-feira.

No registo central para o ano lectivo de 2020/2021 podem ser inscritas crianças que, até 31 de Dezembro de 2020, completem 3 anos (nascidas até 31 de Dezembro de 2017) e as que, até 31 de Dezembro de 2020, completem cinco anos de idade e sejam possuidoras das condições requeridas para o acesso ao ensino infantil em Macau.

A DSEJ prevê que sejam disponibilizadas 7.300 vagas para o primeiro ano do ensino infantil, “quantidade que se afigura suficiente para o número de crianças, cerca de 5.900, a ingressar no primeiro ano do ensino infantil nesse ano lectivo”.

16 Jan 2020

Ensino infantil | 92 por cento de crianças em idade escolar no registo central

[dropcap]A[/dropcap] Direcção dos Serviços de Educação e Juventude (DSEJ) emitiu ontem um comunicado onde aponta que, até às 17h de ontem já tinham feito inscrição no sistema de registo central para as escolas de ensino infantil um total de 5.400 crianças, número que representa 92 por cento de crianças em idade escolar.
O mesmo comunicado dá conta que “o processo foi bem-sucedido, tendo cada registo demorado, em média, dez minutos a efectuar”. O registo central para o ingresso nas escolas do ensino infantil termina na segunda-feira.
No registo central para o ano lectivo de 2020/2021 podem ser inscritas crianças que, até 31 de Dezembro de 2020, completem 3 anos (nascidas até 31 de Dezembro de 2017) e as que, até 31 de Dezembro de 2020, completem cinco anos de idade e sejam possuidoras das condições requeridas para o acesso ao ensino infantil em Macau.
A DSEJ prevê que sejam disponibilizadas 7.300 vagas para o primeiro ano do ensino infantil, “quantidade que se afigura suficiente para o número de crianças, cerca de 5.900, a ingressar no primeiro ano do ensino infantil nesse ano lectivo”.

16 Jan 2020

Pneumonia de Wuhan | Governo prepara medidas para o Ano Novo Chinês

Os Serviços de Saúde garantem que vão ser tomadas medidas especiais para controlar o aumento do fluxo de pessoas vindas da província de Hubei, que se encontra a braços com um surto de pneumonia de origem desconhecida

 

[dropcap]O[/dropcap] Governo vai preparar medidas especiais para controlar as pessoas vindas de Wuhan durante o Ano Novo Chinês, devido à pneumonia que se desenvolveu na região e que ainda tem origem desconhecida. A revelação foi feita, ontem, pelos Serviços de Saúde de Macau, numa conferência liderada por Lam Chong, chefe do Centro de Prevenção e Controlo de Doença, que esteve recentemente na cidade chinesa para avaliar o desenvolvimento da situação que contagiou 41 pessoas.

“No Ano Novo Chinês esperamos que venham ainda mais pessoas de Wuhan, incluindo não só os cidadãos de Wuhan, mas também estudantes e residentes de Macau que se encontram a viver nessa zona”, admitiu Lam Chong. “Por isso, estamos a planear ter mais recursos humanos nas fronteiras para controlar a temperatura das pessoas que chegam a Macau, também adoptaremos outras medidas”, acrescentou.

Ainda em relação às chegadas de Wuhan, o Governo admite que está em contacto com estudantes que se encontram naquela zona do Interior para lhes pedir que adoptem comportamentos de precaução, nomeadamente ao nível das medidas de higiene e para que evitem mercados e hospitais. Além disso, os estudantes devem informar as autoridades sobre quando vão regressar a RAEM.

De acordo com os dados actualizados a 13 de Janeiro tinham sido confirmados 41 casos da pneumonia desconhecida, quase todos no Interior, à excepção do caso de uma turista na Tailândia que mal chegou ao aeroporto foi reencaminhada para o hospital. Sobre o facto de não haver mais actualizações sobre os dados fornecidos pelas autoridades do Interior, Lam Chong apontou que tal se deve a “não terem sido registados novos casos”.

Transmissão entre humanos

Ontem as autoridades de Macau, com base nas informações recolhidas durante a deslocação à capital da província de Hubei, admitiram que existe a possibilidade de a pneumonia ser transmissível entre humanos.

Contudo, sublinharam que as conclusões dos especialistas do Interior e da Organização Mundial de Saúde (OMS) ainda não permitem confirmar a hipótese.

No entanto, as conclusões também indicam que a transmissão entre pessoas é “limitada”, uma vez que nem todas as pessoas que estiveram em contacto com os infectados desenvolveram a doença.

Apesar destas garantias, já foram infectadas 41 pessoas e registou-se um caso mortal. Por isso, num comunicado com a data de terça-feira, a OMS, citada pela BBC, afirmava estar a preparar-se para a possibilidade de haver uma epidemia.

Sobre a visita a Wuhan, Lam Chong garantiu que as autoridades do Interior tomaram todas as medidas exigíveis para controlar uma eventual epidemia.

16 Jan 2020

Pneumonia de Wuhan | Governo prepara medidas para o Ano Novo Chinês

Os Serviços de Saúde garantem que vão ser tomadas medidas especiais para controlar o aumento do fluxo de pessoas vindas da província de Hubei, que se encontra a braços com um surto de pneumonia de origem desconhecida

 
[dropcap]O[/dropcap] Governo vai preparar medidas especiais para controlar as pessoas vindas de Wuhan durante o Ano Novo Chinês, devido à pneumonia que se desenvolveu na região e que ainda tem origem desconhecida. A revelação foi feita, ontem, pelos Serviços de Saúde de Macau, numa conferência liderada por Lam Chong, chefe do Centro de Prevenção e Controlo de Doença, que esteve recentemente na cidade chinesa para avaliar o desenvolvimento da situação que contagiou 41 pessoas.
“No Ano Novo Chinês esperamos que venham ainda mais pessoas de Wuhan, incluindo não só os cidadãos de Wuhan, mas também estudantes e residentes de Macau que se encontram a viver nessa zona”, admitiu Lam Chong. “Por isso, estamos a planear ter mais recursos humanos nas fronteiras para controlar a temperatura das pessoas que chegam a Macau, também adoptaremos outras medidas”, acrescentou.
Ainda em relação às chegadas de Wuhan, o Governo admite que está em contacto com estudantes que se encontram naquela zona do Interior para lhes pedir que adoptem comportamentos de precaução, nomeadamente ao nível das medidas de higiene e para que evitem mercados e hospitais. Além disso, os estudantes devem informar as autoridades sobre quando vão regressar a RAEM.
De acordo com os dados actualizados a 13 de Janeiro tinham sido confirmados 41 casos da pneumonia desconhecida, quase todos no Interior, à excepção do caso de uma turista na Tailândia que mal chegou ao aeroporto foi reencaminhada para o hospital. Sobre o facto de não haver mais actualizações sobre os dados fornecidos pelas autoridades do Interior, Lam Chong apontou que tal se deve a “não terem sido registados novos casos”.

Transmissão entre humanos

Ontem as autoridades de Macau, com base nas informações recolhidas durante a deslocação à capital da província de Hubei, admitiram que existe a possibilidade de a pneumonia ser transmissível entre humanos.
Contudo, sublinharam que as conclusões dos especialistas do Interior e da Organização Mundial de Saúde (OMS) ainda não permitem confirmar a hipótese.
No entanto, as conclusões também indicam que a transmissão entre pessoas é “limitada”, uma vez que nem todas as pessoas que estiveram em contacto com os infectados desenvolveram a doença.
Apesar destas garantias, já foram infectadas 41 pessoas e registou-se um caso mortal. Por isso, num comunicado com a data de terça-feira, a OMS, citada pela BBC, afirmava estar a preparar-se para a possibilidade de haver uma epidemia.
Sobre a visita a Wuhan, Lam Chong garantiu que as autoridades do Interior tomaram todas as medidas exigíveis para controlar uma eventual epidemia.

16 Jan 2020

Fábrica petroquímica explode no porto de Gaolan, em Zhuhai, a 40 km de Macau

[dropcap]O[/dropcap]ntem, por volta das 13h40, houve uma explosão de dimensões consideráveis no porto de Gaolan, em Zhuhai, perto do aeroporto, a 40 quilómetros de Macau, de acordo com o China Daily. Para acorrer ao incidente, foram mobilizados 200 bombeiros e 40 veículos, incluindo forças policiais. Todos os moradores das zonas adjacentes foram evacuados sem problemas.

O incêndio acabou por ser controlado ao fim de uma hora, não tendo sido derramados produtos químicos com o incidente, segundo informação veiculada pelo China Daily. As autoridades do Interior afastam, para já, consequências ambientais e estão ainda por apurar as causas para a explosão, que não gerou mortos ou feridos.

Também os Serviços Meteorológicos e Geofísicos (SMG) emitiram ontem um comunicado a afastar quaisquer consequências para o território.

“De acordo com observações em tempo real e com a previsão meteorológica, nos próximos dois dias o tempo na região continuará sob a influência de uma corrente do quadrante leste. O vento soprará de leste e prevê-se que o fumo do incidente não afecte directamente Macau, uma vez que, o porto de Gaolan está a cerca de 40 quilómetros a sudoeste do território, estando localizado numa latitude abaixo de Macau.” Tanto os SMG como a Direcção dos Serviços de Protecção Ambiental prometem “estar atentos à evolução da situação”.

Sem mortos ou feridos

De acordo com a CCTV, foi também providenciada assistência de bombeiros oriundos de cidades vizinhas como Cantão, Foshan, Jiangmen e Zhongshan. São comuns incidentes deste género na China. A título de exemplo, em Março do ano passado houve uma explosão numa fábrica de produtos químicos em Jiangsu que provocou a morte de 78 pessoas e causou centenas de feridos. Também o ano passado, mas em Julho, uma enorme explosão causou 15 mortes numa central de gás no centro do país. Um dos piores acidentes aconteceu em 2015, quando uma explosão numa fábrica de químicos na cidade de Tianjin causou 173 mortes. O incidente foi causado pelas fracas condições de segurança.

15 Jan 2020