Hotéis | 15 pedidos de licenciamento de baixo custo em curso 

[dropcap]A[/dropcap] Direcção dos Serviços de Turismo (DST) está actualmente a analisar um total de 15 pedidos de licenciamento para hotéis de baixo custo, que irão providenciar cerca de mil quartos. “Até 30 de Junho de 2019 existem 15 pedidos de licenciamento em tramitação, os quais providenciarão uma oferta de 1.092 quartos. Dentro desses processos, dois fizeram vistoria, estando a aguardar o acompanhamento das correcções por parte dos requerentes, e um outro processo concluiu a apreciação do projecto, aguardando o requerimento de vistoria pelo requerente”, lê-se na resposta ao deputado Lam Lon Wai.

Actualmente encontra-se na Assembleia Legislativa uma proposta de revisão intitulada lei das actividades dos estabelecimentos hoteleiros que visa a criação de uma nova categoria que é o alojamento de baixo custo, com a sigla ABC. Apesar da maior oferta deste tipo de alojamento no território ser um objectivo político, a DST lembra que uma maior abertura de espaços depende sempre da iniciativa privada.

“Importa referir que Macau é uma sociedade livre de mercado, portanto a abertura de estabelecimentos hoteleiros é uma decisão do investidor”, aponta o director substituto da DST, Cheng Wai Tong.

Na resposta ao deputado, a DST explica ainda como se processa o licenciamento deste tipo de estabelecimentos hoteleiros. “Tanto antes do inicio como no decorrer do procedimento de licenciamento, sempre que se considere necessário, realizar-se-á uma reunião técnica com o requerente, por forma a ajudá-lo a conhecer bem e a resolver as dificuldades a encarar no processo de licenciamento. Além disso, é emitido auto in loco na realização da vistoria para que o requerente possa proceder de imediato ao acompanhamento que se julgue necessário, o que favorece a conclusão célere do processo.”

27 Set 2019

Hotéis | 15 pedidos de licenciamento de baixo custo em curso 

[dropcap]A[/dropcap] Direcção dos Serviços de Turismo (DST) está actualmente a analisar um total de 15 pedidos de licenciamento para hotéis de baixo custo, que irão providenciar cerca de mil quartos. “Até 30 de Junho de 2019 existem 15 pedidos de licenciamento em tramitação, os quais providenciarão uma oferta de 1.092 quartos. Dentro desses processos, dois fizeram vistoria, estando a aguardar o acompanhamento das correcções por parte dos requerentes, e um outro processo concluiu a apreciação do projecto, aguardando o requerimento de vistoria pelo requerente”, lê-se na resposta ao deputado Lam Lon Wai.
Actualmente encontra-se na Assembleia Legislativa uma proposta de revisão intitulada lei das actividades dos estabelecimentos hoteleiros que visa a criação de uma nova categoria que é o alojamento de baixo custo, com a sigla ABC. Apesar da maior oferta deste tipo de alojamento no território ser um objectivo político, a DST lembra que uma maior abertura de espaços depende sempre da iniciativa privada.
“Importa referir que Macau é uma sociedade livre de mercado, portanto a abertura de estabelecimentos hoteleiros é uma decisão do investidor”, aponta o director substituto da DST, Cheng Wai Tong.
Na resposta ao deputado, a DST explica ainda como se processa o licenciamento deste tipo de estabelecimentos hoteleiros. “Tanto antes do inicio como no decorrer do procedimento de licenciamento, sempre que se considere necessário, realizar-se-á uma reunião técnica com o requerente, por forma a ajudá-lo a conhecer bem e a resolver as dificuldades a encarar no processo de licenciamento. Além disso, é emitido auto in loco na realização da vistoria para que o requerente possa proceder de imediato ao acompanhamento que se julgue necessário, o que favorece a conclusão célere do processo.”

27 Set 2019

Habitação para troca | Poder do Povo quer Governo a pagar obras de edifícios 

A Associação Poder do Povo entregou uma carta ao Governo onde pede que não sejam cobradas taxas aos proprietários de casas que serão alvo de renovação por estarem em bairros antigos. Para Si Tou Fai, cabe ao Executivo suportar essa despesa

 

[dropcap]S[/dropcap]i Tou Fai, presidente da Associação Poder do Povo, entregou ontem uma carta ao Governo onde pede que sejam as autoridades a custear as despesas relacionadas com a reconstrução de edifícios antigos. Si Tou Fai defende que o Governo não deveria cobrar as taxas de reconstrução aos proprietários dos edifícios, além de que, nesse planeamento, deveria aumentar o número de habitações públicas a construir.

O pedido feito pela Associação Poder do Povo vem no seguimento da entrada em vigor do regime de jurídico de habitação para alojamento temporário e de habitação para troca no âmbito da renovação urbana, que prevê não apenas a reabilitação dos bairros antigos como a construção de casas para os lesados do caso Pearl Horizon.

Si Tou Fai recordou a prática do tempo da Administração portuguesa, quando o Governo, à época, fez o aproveitamento dos terrenos agrícolas situados na zona do Porto Exterior e construiu edifícios para as famílias que já viviam no local sem ter exigido cobranças adicionais. Nesse sentido, o dirigente associativo espera que o Governo não venha a exigir aos proprietários, 50 anos depois, o pagamento dessas despesas.

Observações online

Em declarações ao HM, Si Tou Fai disse que tem vindo a observar as reacções a esta política nas redes sociais e que as mesmas mostram que ninguém quer pagar as despesas relacionadas com os edifícios alvo de reconstrução. Além disso, a medida em causa irá tornar difícil a uniformização dos direitos de propriedade.

No que diz respeito aos lesados do Pearl Horizon, o presidente da associação disse concordar com esta medida apresentada pelo Governo, dado que estas pessoas pagaram pelas fracções que nunca vão ser construídas. Si Tou Fai reiterou que a natureza deste processo é diferente do processo de renovação dos bairros antigos incluído no âmbito do regime de habitação para troca.

27 Set 2019

Habitação para troca | Poder do Povo quer Governo a pagar obras de edifícios 

A Associação Poder do Povo entregou uma carta ao Governo onde pede que não sejam cobradas taxas aos proprietários de casas que serão alvo de renovação por estarem em bairros antigos. Para Si Tou Fai, cabe ao Executivo suportar essa despesa

 
[dropcap]S[/dropcap]i Tou Fai, presidente da Associação Poder do Povo, entregou ontem uma carta ao Governo onde pede que sejam as autoridades a custear as despesas relacionadas com a reconstrução de edifícios antigos. Si Tou Fai defende que o Governo não deveria cobrar as taxas de reconstrução aos proprietários dos edifícios, além de que, nesse planeamento, deveria aumentar o número de habitações públicas a construir.
O pedido feito pela Associação Poder do Povo vem no seguimento da entrada em vigor do regime de jurídico de habitação para alojamento temporário e de habitação para troca no âmbito da renovação urbana, que prevê não apenas a reabilitação dos bairros antigos como a construção de casas para os lesados do caso Pearl Horizon.
Si Tou Fai recordou a prática do tempo da Administração portuguesa, quando o Governo, à época, fez o aproveitamento dos terrenos agrícolas situados na zona do Porto Exterior e construiu edifícios para as famílias que já viviam no local sem ter exigido cobranças adicionais. Nesse sentido, o dirigente associativo espera que o Governo não venha a exigir aos proprietários, 50 anos depois, o pagamento dessas despesas.

Observações online

Em declarações ao HM, Si Tou Fai disse que tem vindo a observar as reacções a esta política nas redes sociais e que as mesmas mostram que ninguém quer pagar as despesas relacionadas com os edifícios alvo de reconstrução. Além disso, a medida em causa irá tornar difícil a uniformização dos direitos de propriedade.
No que diz respeito aos lesados do Pearl Horizon, o presidente da associação disse concordar com esta medida apresentada pelo Governo, dado que estas pessoas pagaram pelas fracções que nunca vão ser construídas. Si Tou Fai reiterou que a natureza deste processo é diferente do processo de renovação dos bairros antigos incluído no âmbito do regime de habitação para troca.

27 Set 2019

Ponte HKZM | Coutinho reitera apelo a livre circulação de pessoas e bens

[dropcap]J[/dropcap]osé Pereira Coutinho pretende que a Ponte HKZM ou “Ponte Fantasma”, como lhe chama, sirva melhor a população. Este é o mote de uma interpelação escrita que assina, reiterando o apelo para que sejam “levantados os entraves e eliminadas as burocracias para a livre circulação de pessoas, bens e mercadorias na ‘Ponte Fantasma’”.

Não é a primeira vez que o deputado solicita o Executivo a agir neste sentido, mas como não obteve qualquer resposta voltou à carga dando o exemplo europeu como referência. “Na União Europeia composta por 28 países soberanos foi há longos anos adoptada uma política de comunicabilidade de circulação e de facilitação da vida de 28 povos”, escreve antes de perguntar porque não se consegue a livre circulação de pessoas, bens e mercadorias na Ponte HKZM.

Pereira Coutinho acusa ainda a Direcção dos Serviços para os Assuntos de Tráfego de “enriquecimento sem justa causa” devido às licenças para circular na ponte. “Vai o Governo devolver as 29 mil patacas cobradas anteriormente aos proprietários dos veículos autorizados pela primeira vez a circular na referida ponte por neste momento serem somente cobradas mil patacas?”, questiona.

Outro assunto abordado por Pereira Coutinho na interpelação escrita é um “déjà vu” de outra interpelação assinada em 22 de Julho: a utilização dos parques de estacionamento junto ao Posto Fronteiriço da Ponte, construídas “a custo do erário público”. O deputado refere o “contínuo desperdício na utilização dos 6089 parques de estacionamento” e o “abandono e desuso do megaparque”, apelando a que seja destinado aos residentes da zona norte de Macau, “incluindo os que pretendem estacionar os seus veículos para deslocarem a Zhuhai”.

26 Set 2019

Ponte HKZM | Coutinho reitera apelo a livre circulação de pessoas e bens

[dropcap]J[/dropcap]osé Pereira Coutinho pretende que a Ponte HKZM ou “Ponte Fantasma”, como lhe chama, sirva melhor a população. Este é o mote de uma interpelação escrita que assina, reiterando o apelo para que sejam “levantados os entraves e eliminadas as burocracias para a livre circulação de pessoas, bens e mercadorias na ‘Ponte Fantasma’”.
Não é a primeira vez que o deputado solicita o Executivo a agir neste sentido, mas como não obteve qualquer resposta voltou à carga dando o exemplo europeu como referência. “Na União Europeia composta por 28 países soberanos foi há longos anos adoptada uma política de comunicabilidade de circulação e de facilitação da vida de 28 povos”, escreve antes de perguntar porque não se consegue a livre circulação de pessoas, bens e mercadorias na Ponte HKZM.
Pereira Coutinho acusa ainda a Direcção dos Serviços para os Assuntos de Tráfego de “enriquecimento sem justa causa” devido às licenças para circular na ponte. “Vai o Governo devolver as 29 mil patacas cobradas anteriormente aos proprietários dos veículos autorizados pela primeira vez a circular na referida ponte por neste momento serem somente cobradas mil patacas?”, questiona.
Outro assunto abordado por Pereira Coutinho na interpelação escrita é um “déjà vu” de outra interpelação assinada em 22 de Julho: a utilização dos parques de estacionamento junto ao Posto Fronteiriço da Ponte, construídas “a custo do erário público”. O deputado refere o “contínuo desperdício na utilização dos 6089 parques de estacionamento” e o “abandono e desuso do megaparque”, apelando a que seja destinado aos residentes da zona norte de Macau, “incluindo os que pretendem estacionar os seus veículos para deslocarem a Zhuhai”.

26 Set 2019

Ambiente | Mak Soi Kun apoia Greta Thunberg

[dropcap]M[/dropcap]uito bem dito, menina! A protecção ambiente é mesmo urgente”, foi desta forma que o deputado Mak Soi Kun, através de um post do Facebook, reagiu ao discurso da activista Greta Thunberg, que discursou na 74.ª Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas.

Durante a sua intervenção, a jovem sueca de 16 acusou os políticos de colocarem os lucros à frente do meio ambiente e de terem colocado em perigo o futuro das gerações mais novas. Greta Thunberg afirmou ainda que teve de abdicar da sua infância e que em vez de estar a discursar devia estar na escola.

26 Set 2019

Ambiente | Mak Soi Kun apoia Greta Thunberg

[dropcap]M[/dropcap]uito bem dito, menina! A protecção ambiente é mesmo urgente”, foi desta forma que o deputado Mak Soi Kun, através de um post do Facebook, reagiu ao discurso da activista Greta Thunberg, que discursou na 74.ª Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas.
Durante a sua intervenção, a jovem sueca de 16 acusou os políticos de colocarem os lucros à frente do meio ambiente e de terem colocado em perigo o futuro das gerações mais novas. Greta Thunberg afirmou ainda que teve de abdicar da sua infância e que em vez de estar a discursar devia estar na escola.

26 Set 2019

Jubileu de Prata | Recusada ocupação temporária pelos SAFP

As obras no edifício no antigo Campus da Universidade de Macau devem arrancar brevemente e por isso este não vai ser alvo de uma ocupação temporária por parte dos SAFP

 

[dropcap]O[/dropcap] director da Direcção dos Serviços de Finanças (DSF), Iong Kong Leong, recusou a possibilidade do Edifício do Jubileu de Prata – situado no antigo Campus da Universidade de Macau – ser utilizado de forma temporária. A questão tinha sido levantada pela deputada Song Pek Kei, ligada ao empresário e ex-legislador Chan Meng Kam, na sequência de um plano dos Serviços de Administração e Função Pública (SAFP), que acabou por ser abandonado.

Numa interpelação escrita, Song defendeu a utilização de forma provisória do edifício, devido à falta de espaços em Macau. Porém, a possibilidade foi rejeitada e o director da DSF apontou que os trabalhos de remodelação de todo o edifício estão “prestes a começar” pelo que não faz sentido gastar recursos para uma solução com uma vida útil tão curta.

Ainda de acordo com Iong Kong Leong, os SAFP equacionaram a hipótese de ocupar temporariamente o espaço, mas “após a inspecção ao edifício” chegaram à conclusão de que “muitos dos equipamentos precisavam de ser reparados ou substituídos”. Assim, segundo Iong, “o plano de aproveitamento temporário não se justifica à luz do investimento económico necessário” para uma solução que teria sempre uma vida curta.

Renovação a arrancar

No que diz respeito aos trabalhos de renovação, os SAFP começaram a elaborar os planos para o futuro do edifício logo depois de receberem de “forma oficial” o edifício da DSF. Os trabalhos estão actualmente em curso e após a conclusão da do projecto será lançado o concurso público para escolher a construtora responsável pela realização das obras. Segundo a DSF, existe a expectativa de que as obras possam começar tão depressa quanto possível, embora ainda não haja uma data concreta.

Após a conclusão destes trabalhos, o Edifício do Jubileu de Prata vai servir como local para a “formação e selecção de funcionários públicos”.

Entre as questões levantadas pela deputada Song Pek Kei na interpelação escrita, estava o critério da DSF para a distribuição pelos serviços públicos dos edifícios que lhes são devolvidos. Iong Kong Leong explicou que o número de edifícios devolvidos é muito limitado, mas que são sempre adoptados critérios como a finalidade, a localização ou a área disponível.

Já sobre a manutenção e reparação dos espaços do Governo, o director da DSF apontou que compete aos diferentes serviços que ocupam os edifícios procederem aos trabalhos e conservação dos espaços.

26 Set 2019

Jubileu de Prata | Recusada ocupação temporária pelos SAFP

As obras no edifício no antigo Campus da Universidade de Macau devem arrancar brevemente e por isso este não vai ser alvo de uma ocupação temporária por parte dos SAFP

 
[dropcap]O[/dropcap] director da Direcção dos Serviços de Finanças (DSF), Iong Kong Leong, recusou a possibilidade do Edifício do Jubileu de Prata – situado no antigo Campus da Universidade de Macau – ser utilizado de forma temporária. A questão tinha sido levantada pela deputada Song Pek Kei, ligada ao empresário e ex-legislador Chan Meng Kam, na sequência de um plano dos Serviços de Administração e Função Pública (SAFP), que acabou por ser abandonado.
Numa interpelação escrita, Song defendeu a utilização de forma provisória do edifício, devido à falta de espaços em Macau. Porém, a possibilidade foi rejeitada e o director da DSF apontou que os trabalhos de remodelação de todo o edifício estão “prestes a começar” pelo que não faz sentido gastar recursos para uma solução com uma vida útil tão curta.
Ainda de acordo com Iong Kong Leong, os SAFP equacionaram a hipótese de ocupar temporariamente o espaço, mas “após a inspecção ao edifício” chegaram à conclusão de que “muitos dos equipamentos precisavam de ser reparados ou substituídos”. Assim, segundo Iong, “o plano de aproveitamento temporário não se justifica à luz do investimento económico necessário” para uma solução que teria sempre uma vida curta.

Renovação a arrancar

No que diz respeito aos trabalhos de renovação, os SAFP começaram a elaborar os planos para o futuro do edifício logo depois de receberem de “forma oficial” o edifício da DSF. Os trabalhos estão actualmente em curso e após a conclusão da do projecto será lançado o concurso público para escolher a construtora responsável pela realização das obras. Segundo a DSF, existe a expectativa de que as obras possam começar tão depressa quanto possível, embora ainda não haja uma data concreta.
Após a conclusão destes trabalhos, o Edifício do Jubileu de Prata vai servir como local para a “formação e selecção de funcionários públicos”.
Entre as questões levantadas pela deputada Song Pek Kei na interpelação escrita, estava o critério da DSF para a distribuição pelos serviços públicos dos edifícios que lhes são devolvidos. Iong Kong Leong explicou que o número de edifícios devolvidos é muito limitado, mas que são sempre adoptados critérios como a finalidade, a localização ou a área disponível.
Já sobre a manutenção e reparação dos espaços do Governo, o director da DSF apontou que compete aos diferentes serviços que ocupam os edifícios procederem aos trabalhos e conservação dos espaços.

26 Set 2019

Lam Lon Wai | Corredor exclusivo em Gongbei é responsabilidade da China

[dropcap]C[/dropcap]heong Ioc Ieng, chefe de gabinete do secretário para a Segurança, Wong Sio Chak, garantiu ao deputado Lam Lon Wai que não é da responsabilidade do Governo da RAEM a criação de uma via exclusiva para residentes na fronteira de Gongbei. Na resposta à interpelação do deputado, a responsável adiantou que essa é uma decisão das autoridades do Continente, a quem cabe o poder de gestão, sendo uma decisão que só pode ser tomada quando os serviços competentes realizarem um estudo mais aprofundado e de acordo com as políticas adoptadas.

A chefe do gabinete disse ainda que o Corpo de Polícia de Segurança Pública (CPSP) vai continuar a comunicar com os serviços competentes da região vizinha para aperfeiçoar as medidas em causa, tendo em conta a situação de passagem transfronteiriça de Macau para a China e da China para Macau.

Na sua interpelação escrita, o deputado à Assembleia Legislativa (AL) disse que, tendo em conta o desenvolvimento do projecto da Grande Baía Guangdong-Hong Kong-Macau, há cada vez mais residentes, adultos e crianças em idade escolar, que todos os dias necessitam de passar a fronteira porque vivem na China, mas trabalham e estudam em Macau. Tendo em conta o elevado fluxo de pessoas nos dias feriados, Lam Lon Wai defendeu a criação de uma via exclusiva para residentes.

Lembrar 2010

Cheong Ioc Ieng lembrou a criação, em 2010, de uma via exclusiva para os alunos menores de 12 anos de idade no Posto Fronteiriço das Portas do Cerco, por forma a dar resposta ao elevado tempo de espera das crianças na fronteira. Tendo em conta a situação de fluxo de pessoas, as autoridades podem aprovar a abertura de até oito vias particulares para permitir que os estudantes e seus acompanhantes atravessem rapidamente a fronteira.

Lam Lon Wai disse também na sua interpelação que o tempo de espera na fronteira não permite aos alunos participarem nas actividades extra-curriculares organizadas pelas escolas.

25 Set 2019

Lam Lon Wai | Corredor exclusivo em Gongbei é responsabilidade da China

[dropcap]C[/dropcap]heong Ioc Ieng, chefe de gabinete do secretário para a Segurança, Wong Sio Chak, garantiu ao deputado Lam Lon Wai que não é da responsabilidade do Governo da RAEM a criação de uma via exclusiva para residentes na fronteira de Gongbei. Na resposta à interpelação do deputado, a responsável adiantou que essa é uma decisão das autoridades do Continente, a quem cabe o poder de gestão, sendo uma decisão que só pode ser tomada quando os serviços competentes realizarem um estudo mais aprofundado e de acordo com as políticas adoptadas.
A chefe do gabinete disse ainda que o Corpo de Polícia de Segurança Pública (CPSP) vai continuar a comunicar com os serviços competentes da região vizinha para aperfeiçoar as medidas em causa, tendo em conta a situação de passagem transfronteiriça de Macau para a China e da China para Macau.
Na sua interpelação escrita, o deputado à Assembleia Legislativa (AL) disse que, tendo em conta o desenvolvimento do projecto da Grande Baía Guangdong-Hong Kong-Macau, há cada vez mais residentes, adultos e crianças em idade escolar, que todos os dias necessitam de passar a fronteira porque vivem na China, mas trabalham e estudam em Macau. Tendo em conta o elevado fluxo de pessoas nos dias feriados, Lam Lon Wai defendeu a criação de uma via exclusiva para residentes.

Lembrar 2010

Cheong Ioc Ieng lembrou a criação, em 2010, de uma via exclusiva para os alunos menores de 12 anos de idade no Posto Fronteiriço das Portas do Cerco, por forma a dar resposta ao elevado tempo de espera das crianças na fronteira. Tendo em conta a situação de fluxo de pessoas, as autoridades podem aprovar a abertura de até oito vias particulares para permitir que os estudantes e seus acompanhantes atravessem rapidamente a fronteira.
Lam Lon Wai disse também na sua interpelação que o tempo de espera na fronteira não permite aos alunos participarem nas actividades extra-curriculares organizadas pelas escolas.

25 Set 2019

Pátria | Chui Sai On apela à história da democracia consultiva chinesa

Na celebração do 70.º aniversário da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês, o Chefe do Executivo apelou ao patriotismo dos presentes e a que se estude até à exaustão o discurso de Xi Jinping sobre as obrigações de apoiar o Governo

 

[dropcap]O[/dropcap] Chefe do Executivo exigiu, durante uma cerimónia de celebração do 70.º aniversário da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês (CCPPC), que se estude exaustivamente o último discurso de Xi Jinping e que se contribua para o sucesso na implementação do princípio “Um País, Dois Sistemas”.

Face a uma audiência composta por vários membros tidos como a elite local, Chui Sai On falou exclusivamente sobre o discurso de sexta-feira de Xi Jinping, quando o Presidente da República Popular da China exigiu que os membros de Macau e Hong Kong da CCPPC apoiem os respectivos governos locais. Na mesma mensagem, Xi afirmou que existe a obrigação de reforçar o poder das forças que amam a pátria e Macau e Hong Kong.

Foi com base neste discurso que o Chefe do Executivo deixou dois grandes desígnios: “Primeiro, é necessário estudar de forma exaustiva o espírito do importante discurso proferido pelo Presidente Xi e trabalhar arduamente para verdadeiramente aprender, compreender e ter fé para melhorar a confiança nas instituições e na democracia consultiva com características chinesas”, afirmou.

“O estabelecimento da CCPPC e a implementação de uma democracia consultiva são não só um modelo democrático com características chinesas, mas também representam a sabedoria política do Partido Comunista Chinês”, acrescentou.

Chui Sai On apelou ainda aos presentes que “contem ao mundo a história da democracia chinesa”, através do “reforço permanente da confiança no sistema político” chinês, do “melhoramento da capacidade consultiva” e da sintonia com “os desejos e exigências de toda a sociedade”.

O segundo desígnio do Chefe do Executivo para os presentes passou igualmente pelo “estudo sério” do discurso de Xi Jinping. Porém, nesta segunda missão, Chui pediu que os membros da CCPPC se esforcem na implementação do princípio “Um País, Dois Sistemas” em Macau. Foi nesta tarefa que Chui falou da agenda do patriotismo em Macau, que definiu como “a missão sagrada” e a “expectativa mais desejada” de Xi Jinping. O líder do Governo pediu assim que os membros da CCPPC trabalhem de forma a sugerirem mais e melhores ideias para a participação da RAEM na Grande Baía e na iniciativa “Uma Faixa, Uma Rota”.

Todos juntos

Na mesma ocasião discursou igualmente Edmund Ho, que é vice-presidente do Comité Nacional da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês. O discurso do primeiro Chefe do Executivo da RAEM apontou para os desafios colocados pelas manifestações de Hong Kong.

Num discurso citado pelo jornal Ou Mun, Ho disse que existe a obrigação de uma combinação de esforços entre juntar “as força da aprendizagem das reuniões da CCPPC”, “o importante discurso do Presidente Xi Jinping” e “os esforços de cada sector do território” para “manter a estabilidade e promover a harmonia e o desenvolvimento em Macau”.

O ex-empresário defendeu também a necessidade de apoiar o novo Governo e que este deve rodear-se das forças mais patrióticas do território. Edmundo Ho afirmou ainda que o novo Executivo tem obrigação de desenvolver o amor pela pátria junto dos mais jovens e pensar nos problemas destes.

25 Set 2019

Pátria | Chui Sai On apela à história da democracia consultiva chinesa

Na celebração do 70.º aniversário da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês, o Chefe do Executivo apelou ao patriotismo dos presentes e a que se estude até à exaustão o discurso de Xi Jinping sobre as obrigações de apoiar o Governo

 
[dropcap]O[/dropcap] Chefe do Executivo exigiu, durante uma cerimónia de celebração do 70.º aniversário da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês (CCPPC), que se estude exaustivamente o último discurso de Xi Jinping e que se contribua para o sucesso na implementação do princípio “Um País, Dois Sistemas”.
Face a uma audiência composta por vários membros tidos como a elite local, Chui Sai On falou exclusivamente sobre o discurso de sexta-feira de Xi Jinping, quando o Presidente da República Popular da China exigiu que os membros de Macau e Hong Kong da CCPPC apoiem os respectivos governos locais. Na mesma mensagem, Xi afirmou que existe a obrigação de reforçar o poder das forças que amam a pátria e Macau e Hong Kong.
Foi com base neste discurso que o Chefe do Executivo deixou dois grandes desígnios: “Primeiro, é necessário estudar de forma exaustiva o espírito do importante discurso proferido pelo Presidente Xi e trabalhar arduamente para verdadeiramente aprender, compreender e ter fé para melhorar a confiança nas instituições e na democracia consultiva com características chinesas”, afirmou.
“O estabelecimento da CCPPC e a implementação de uma democracia consultiva são não só um modelo democrático com características chinesas, mas também representam a sabedoria política do Partido Comunista Chinês”, acrescentou.
Chui Sai On apelou ainda aos presentes que “contem ao mundo a história da democracia chinesa”, através do “reforço permanente da confiança no sistema político” chinês, do “melhoramento da capacidade consultiva” e da sintonia com “os desejos e exigências de toda a sociedade”.
O segundo desígnio do Chefe do Executivo para os presentes passou igualmente pelo “estudo sério” do discurso de Xi Jinping. Porém, nesta segunda missão, Chui pediu que os membros da CCPPC se esforcem na implementação do princípio “Um País, Dois Sistemas” em Macau. Foi nesta tarefa que Chui falou da agenda do patriotismo em Macau, que definiu como “a missão sagrada” e a “expectativa mais desejada” de Xi Jinping. O líder do Governo pediu assim que os membros da CCPPC trabalhem de forma a sugerirem mais e melhores ideias para a participação da RAEM na Grande Baía e na iniciativa “Uma Faixa, Uma Rota”.

Todos juntos

Na mesma ocasião discursou igualmente Edmund Ho, que é vice-presidente do Comité Nacional da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês. O discurso do primeiro Chefe do Executivo da RAEM apontou para os desafios colocados pelas manifestações de Hong Kong.
Num discurso citado pelo jornal Ou Mun, Ho disse que existe a obrigação de uma combinação de esforços entre juntar “as força da aprendizagem das reuniões da CCPPC”, “o importante discurso do Presidente Xi Jinping” e “os esforços de cada sector do território” para “manter a estabilidade e promover a harmonia e o desenvolvimento em Macau”.
O ex-empresário defendeu também a necessidade de apoiar o novo Governo e que este deve rodear-se das forças mais patrióticas do território. Edmundo Ho afirmou ainda que o novo Executivo tem obrigação de desenvolver o amor pela pátria junto dos mais jovens e pensar nos problemas destes.

25 Set 2019

Ambiente | Ng Kuok Cheong quer medições em auto-silos

[dropcap]O[/dropcap] deputado Ng Kuok Cheong questionou a Direcção de Serviços para os Assuntos de Tráfego (DSAT) sobre a possibilidade de se começar a medir a qualidade no ar nos auto-silos públicos e privados.

O membro da Assembleia Legislativa criticou os equipamentos de ventilação instalados nos parques actuais porque, segundo Ng, acabam por não ter nenhuma função. Por este motivo, os parques acabam sempre por ter um ambiente quente e abafado, que Ng Kuok Cheong disse ser sufocante, principalmente no Verão.

Numa interpelação escrita, o deputado deixou igualmente críticas ao Governo, uma vez que esta questão envolve vários departamentos com “tarefas limitadas”, o que tem dificultado a resolução do problema por falta de coordenação interdepartamental. Esta é uma queixa antiga que, segundo Ng, não tem solução à vista. Face a este cenário, o membro da Assembleia Legislativa perguntou à DSAT se tem condições para fornecer às entidades responsáveis pela gestão dos parques subterrâneos instruções sobre a melhor forma de se aproveitar adequadamente as instalações existentes e melhorar “verdadeiramente a qualidade do ar” nos auto-silos.

Ng pediu ainda à Direcção dos Serviços de Protecção Ambiental (DSPA) para criar indicadores de referência sobre a qualidade do ar nos auto-silos públicos e privados.

24 Set 2019

Ambiente | Ng Kuok Cheong quer medições em auto-silos

[dropcap]O[/dropcap] deputado Ng Kuok Cheong questionou a Direcção de Serviços para os Assuntos de Tráfego (DSAT) sobre a possibilidade de se começar a medir a qualidade no ar nos auto-silos públicos e privados.
O membro da Assembleia Legislativa criticou os equipamentos de ventilação instalados nos parques actuais porque, segundo Ng, acabam por não ter nenhuma função. Por este motivo, os parques acabam sempre por ter um ambiente quente e abafado, que Ng Kuok Cheong disse ser sufocante, principalmente no Verão.
Numa interpelação escrita, o deputado deixou igualmente críticas ao Governo, uma vez que esta questão envolve vários departamentos com “tarefas limitadas”, o que tem dificultado a resolução do problema por falta de coordenação interdepartamental. Esta é uma queixa antiga que, segundo Ng, não tem solução à vista. Face a este cenário, o membro da Assembleia Legislativa perguntou à DSAT se tem condições para fornecer às entidades responsáveis pela gestão dos parques subterrâneos instruções sobre a melhor forma de se aproveitar adequadamente as instalações existentes e melhorar “verdadeiramente a qualidade do ar” nos auto-silos.
Ng pediu ainda à Direcção dos Serviços de Protecção Ambiental (DSPA) para criar indicadores de referência sobre a qualidade do ar nos auto-silos públicos e privados.

24 Set 2019

Governo afasta contratação de profissionais de saúde por clínicas privadas 

[dropcap]O[/dropcap]s Serviços de Saúde de Macau (SSM) emitiram ontem um comunicado em resposta ao deputado Chan Iek Lap onde garantem que a contratação de pessoal médico estrangeiro não abrange as clínicas privadas. Isto porque Chan Iek Lap, na qualidade de presidente da Federação de Médicos e Saúde de Macau, “manifestou publicamente a necessidade que a sociedade proceda a uma discussão relativamente à autorização de contratação de pessoal médico e de enfermagem proveniente do exterior de Macau, bem como o nível que essa abertura ser autorizada”.

O comunicado esclarece, assim, que “de acordo com a lei vigente não é concedido direito aos cidadãos não residentes de Macau a solicitação de licença profissional na área de saúde junto dos Serviços de Macau”. Desta forma, os SSM asseguram que “nunca autorizaram qualquer pedido de licença profissional formulado por clínicas privadas nem por centros de tratamento relativo ao recrutamento de pessoal médico no exterior”.

Neste sentido, a licença profissional destinada a estes profissionais “será emitida a título provisório e destinada aqueles que possuam qualificações especiais que não existem, ou exista carência na RAEM para fins de prestação de formação médica especializada, de prestação de assistência médica urgente, de condução de estudo na realização de técnicas altamente especializadas ou de introdução de novas técnicas médicas”.

Os SSM adiantaram ainda que “este pedido só pode ser formulado por entidades específicas”, estando sujeito a um “mecanismo de avaliação rigoroso”. Nestes casos, “o pessoal médico contratado ao exterior destina-se apenas à prestação de serviço médico especializado ou ao intercâmbio de técnicas clínicas”.

Abertura a enfermeiros

No caso dos enfermeiros, os SSM explicam ainda que foi dada uma abertura para a contratação ao exterior por parte de associações de cariz social, “tendo em consideração a escassa oferta e grande procura”. Nestes casos, foi criado um programa que permite a contratação ao exterior, que é feita “por curtos períodos de tempo e de modo a preencher a insuficiência de recursos humanos de enfermeiros nas instituições de serviço social”.

Quanto aos terapeutas ocupacionais, foi também dada abertura para contratações temporárias por parte das associações. Também a Direcção dos Serviços de Educação e Juventude “aderiu ao programa de importação de terapeutas para instituições do serviço social de modo a prestar serviço de terapias precoce a crianças colocadas em instituições de ensino especial”.

De acordo com o Jornal do Cidadão, Chan Iek Lap lembrou ainda que, nos últimos anos, o Governo tem aumentado os recursos investidos na saúde. Em 19 anos, o montante investido passou de 1,1 mil milhões para 7,19 mil milhões de patacas, com 70 por cento aplicado no sector público.

24 Set 2019

IPIM | Medidas em curso para melhorar esquema de residência

Um trabalho com muitas consultas e pequenos passos. São estas as conclusões que se podem tirar da resposta da presidente do IPIM sobre a revisão do esquema de fixação de residência por investimentos e para técnicos especializados

 

[dropcap]A[/dropcap] presidente do Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento de Macau (IPIM), Irene Lau, garante que foram tomadas medidas para melhorar o processo de fixação de residência temporária por investimentos e técnicos especializados, depois da investigação do Comissariado Contra a Corrupção (CCAC). Foi esta a resposta de Irene Lau a uma interpelação escrita da deputada Ella Lei, ligada à Federação da Associações dos Operários de Macau (FAOM).

“Desde a divulgação do relatório de investigação no ano passado pelo Comissariado Contra a Corrupção temos implementado uma série de medidas para melhorar a situação, tendo alcançado um progresso faseado, incluindo a forma de avaliação”, respondeu Irene Lau.

Segundo a responsável, o sistema de imigração por investimentos relevantes e por fixação de residência dos técnicos especializados vai continuar a ser uma aposta porque permite para captar quadros qualificados e investimento do exterior. Por isso, o IPIM realizou várias sessões de recolha de opiniões, convidando cerca de 20 associações e serviços públicos em que ouviu sugestões sobre o modelo de avaliação e a nova forma de cálculo. “Depois de recolher as sugestões, fizemos a análise das opiniões, para definir novas formas de avaliação, tendo agora os ajustamentos preliminares concluídos. Vamos agora efectuar testes aos resultados obtidos”, acrescentou.

Outra das questões colocadas por Ella Lei focava a alteração à lei do sistema de imigração por investimentos relevantes e por fixação de residência dos técnicos especializados. Sobre este assunto, Irene Lau explicou que a matéria envolve uma definição clara das funções e mecanismo da natureza sobre a profissão dos trabalhadores do exterior, assim como dos critérios e procedimentos da apreciação.

Os trabalhos de revisão foram iniciados no ano passado, tendo sido realizadas várias reuniões internas para discutir as questões jurídicas em causa, como a lei do direito de residência e o regulamento sobre a entrada, permanência e autorização de residência. O objectivo é alcançar uma maior uniformização dos diplomas.

O IPIM ficou debaixo de fogo depois de uma investigação do CCAC, em Outubro do ano passado, ao programa de fixação de residência por investimento que terminou o ex-presidente, Jackson Chang, a ex-vogal Glória Batalha e o director-adjunto, Miguel Ian, indiciados pela prática de “crimes funcionais”. Os três acabaram suspensos e o caso ainda está a ser investigado.

24 Set 2019

IPIM | Medidas em curso para melhorar esquema de residência

Um trabalho com muitas consultas e pequenos passos. São estas as conclusões que se podem tirar da resposta da presidente do IPIM sobre a revisão do esquema de fixação de residência por investimentos e para técnicos especializados

 
[dropcap]A[/dropcap] presidente do Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento de Macau (IPIM), Irene Lau, garante que foram tomadas medidas para melhorar o processo de fixação de residência temporária por investimentos e técnicos especializados, depois da investigação do Comissariado Contra a Corrupção (CCAC). Foi esta a resposta de Irene Lau a uma interpelação escrita da deputada Ella Lei, ligada à Federação da Associações dos Operários de Macau (FAOM).
“Desde a divulgação do relatório de investigação no ano passado pelo Comissariado Contra a Corrupção temos implementado uma série de medidas para melhorar a situação, tendo alcançado um progresso faseado, incluindo a forma de avaliação”, respondeu Irene Lau.
Segundo a responsável, o sistema de imigração por investimentos relevantes e por fixação de residência dos técnicos especializados vai continuar a ser uma aposta porque permite para captar quadros qualificados e investimento do exterior. Por isso, o IPIM realizou várias sessões de recolha de opiniões, convidando cerca de 20 associações e serviços públicos em que ouviu sugestões sobre o modelo de avaliação e a nova forma de cálculo. “Depois de recolher as sugestões, fizemos a análise das opiniões, para definir novas formas de avaliação, tendo agora os ajustamentos preliminares concluídos. Vamos agora efectuar testes aos resultados obtidos”, acrescentou.
Outra das questões colocadas por Ella Lei focava a alteração à lei do sistema de imigração por investimentos relevantes e por fixação de residência dos técnicos especializados. Sobre este assunto, Irene Lau explicou que a matéria envolve uma definição clara das funções e mecanismo da natureza sobre a profissão dos trabalhadores do exterior, assim como dos critérios e procedimentos da apreciação.
Os trabalhos de revisão foram iniciados no ano passado, tendo sido realizadas várias reuniões internas para discutir as questões jurídicas em causa, como a lei do direito de residência e o regulamento sobre a entrada, permanência e autorização de residência. O objectivo é alcançar uma maior uniformização dos diplomas.
O IPIM ficou debaixo de fogo depois de uma investigação do CCAC, em Outubro do ano passado, ao programa de fixação de residência por investimento que terminou o ex-presidente, Jackson Chang, a ex-vogal Glória Batalha e o director-adjunto, Miguel Ian, indiciados pela prática de “crimes funcionais”. Os três acabaram suspensos e o caso ainda está a ser investigado.

24 Set 2019

Alexis Tam fala de recrutamento público e acesso de TNR a privados 

[dropcap]O[/dropcap] secretário para os Assuntos Sociais e Cultura, Alexis Tam, disse, citado por um comunicado, que está a ser levado a cabo um recrutamento gradual de profissionais de saúde tendo em conta a abertura do novo Complexo de Cuidados de Saúde das Ilhas. “O Governo está a recrutar gradualmente médicos e enfermeiros, de modo a garantir que existam recursos humanos suficientes e de alta qualidade em serviço quando o novo hospital estiver concluído.”

Nesse sentido, os Serviços de Saúde de Macau realizaram um concurso público para recrutar 160 enfermeiros “com o objectivo de equipar o sistema público de saúde, prestar melhores serviços médicos à população e reservar profissionais para o novo hospital”.

Apesar de admitir que em Macau existe escassez de enfermeiros, a verdade é que Alexis Tam explicou que esse é um problema que se verifica a nível global. No que diz respeito aos salários pagos no território, o secretário disse que “o salário dos enfermeiros públicos de Macau é superior ao das regiões vizinhas avançadas, pelo que acredita que isso ajuda os jovens em ingressarem na profissão”.

Ainda assim, Alexis Tam garantiu que o “Governo da RAEM vai criar, em múltiplos aspectos e de forma activa, mais incentivos para atrair estudantes e jovens para esta profissão, prestando serviços médicos mais adequados e de maior qualidade à população de Macau”. Outro dos pontos defendidos pelo governante, para justificar a falta de enfermeiros, é o facto de, nos “últimos anos ter diminuído a fonte de alunos graduados do ensino secundário, sendo necessário criar mais incentivos para atrair pessoas habilitadas a ingressarem no sector da enfermagem”.

Sim aos não residentes

Como medida para resolver a escassez de recursos humanos na saúde, Alexis Tam adiantou que se verifica “a perda da mão-de-obra a curto prazo nas instituições médicas privadas e sem fins lucrativos, face ao aumento do recrutamento na saúde pública”. Nesse sentido, será feita uma aposta no recrutamento de trabalhadores não residentes.

“O Governo da RAEM vai encarar de maneira realista as demandas sociais e permitirá que os hospitais privados e instituições de serviço social recrutem pessoal médico e de enfermagem no interior da China e em outros países para colmatar essa escassez”, adiantou o mesmo comunicado.

Alexis Tam prometeu também que o novo edifício do Instituto de Enfermagem Kiang Wu nas ilhas será concluído este ano, “o que promoverá a formação de futuros profissionais de enfermagem de Macau”.

23 Set 2019

Cuidadores | Paul Pun defende prioridade de subsídio a grupos vulneráveis

O secretário-geral da Cáritas Macau, Paul Pun, defende que o Instituto de Acção Social deve priorizar os cuidadores informais de grupos mais vulneráveis na hora de analisar o método de atribuição do novo subsídio, que deverá ser atribuído de forma experimental em 2020

 

[dropcap]O[/dropcap] Instituto de Acção Social (IAS) está a ponderar começar a atribuir, de forma experimental, um subsídio permanente a cuidadores informais a partir do segundo semestre do próximo ano. Nesse sentido, o secretário-geral da Cáritas, Paul Pun, defendeu, em declarações ao jornal Ou Mun, que deve ser dada prioridade aos cuidadores de pessoas em situações mais vulneráveis, tais como idosos com baixos rendimentos, doentes crónicos, pessoas com deficiência grave ou crianças portadoras de deficiência.

O responsável lembrou que, no caso dos cuidadores informais, estes têm de deixar os seus empregos ou contratar trabalhadores domésticos como auxílio à tarefa de cuidar da pessoa doente, o que causa uma elevada pressão económica à família. No que diz respeito aos valores a atribuir, Paul Pun defende que, no caso dos doentes e idosos que estejam situados no nível 1 do mecanismo de avaliação central efectuado pelo IAS, bem como os cuidadores de crianças com deficiência, devem ganhar cerca de duas mil patacas mensais. No caso de pessoas classificadas com o nível 2, ou cuidadores de portadores de deficiência grave, o subsídio deve aumentar para as quatro mil patacas. Em todos os casos, o Governo deve exigir um comprovativo das despesas do agregado familiar, incluindo o pagamento do salário dos trabalhadores domésticos.

Apoio aos lares

Paul Pun disse ainda que o subsídio atribuído a cuidadores informais também deveria considerar as pessoas que vivem em lares privados e que não recebem apoio financeiro. O responsável lembrou que, no caso de Hong Kong, foram lançados dois planos de atribuição de subsídios para famílias com poucas posses ou cuidadores informais, mas os requisitos de acesso são demasiado elevados. Isto porque, na região vizinha, para se ter acesso ao apoio financeiro o cuidador informal deve prestar mais de 80 horas de apoio por mês e satisfazer ainda as condições dos agregados familiares de baixa renda. Os subsídios atribuídos rondam os 2.400 e 4.800 dólares de Hong Kong, dependendo se o cuidador informal dá apoio a uma ou mais pessoas.

23 Set 2019

Cuidadores | Paul Pun defende prioridade de subsídio a grupos vulneráveis

O secretário-geral da Cáritas Macau, Paul Pun, defende que o Instituto de Acção Social deve priorizar os cuidadores informais de grupos mais vulneráveis na hora de analisar o método de atribuição do novo subsídio, que deverá ser atribuído de forma experimental em 2020

 
[dropcap]O[/dropcap] Instituto de Acção Social (IAS) está a ponderar começar a atribuir, de forma experimental, um subsídio permanente a cuidadores informais a partir do segundo semestre do próximo ano. Nesse sentido, o secretário-geral da Cáritas, Paul Pun, defendeu, em declarações ao jornal Ou Mun, que deve ser dada prioridade aos cuidadores de pessoas em situações mais vulneráveis, tais como idosos com baixos rendimentos, doentes crónicos, pessoas com deficiência grave ou crianças portadoras de deficiência.
O responsável lembrou que, no caso dos cuidadores informais, estes têm de deixar os seus empregos ou contratar trabalhadores domésticos como auxílio à tarefa de cuidar da pessoa doente, o que causa uma elevada pressão económica à família. No que diz respeito aos valores a atribuir, Paul Pun defende que, no caso dos doentes e idosos que estejam situados no nível 1 do mecanismo de avaliação central efectuado pelo IAS, bem como os cuidadores de crianças com deficiência, devem ganhar cerca de duas mil patacas mensais. No caso de pessoas classificadas com o nível 2, ou cuidadores de portadores de deficiência grave, o subsídio deve aumentar para as quatro mil patacas. Em todos os casos, o Governo deve exigir um comprovativo das despesas do agregado familiar, incluindo o pagamento do salário dos trabalhadores domésticos.

Apoio aos lares

Paul Pun disse ainda que o subsídio atribuído a cuidadores informais também deveria considerar as pessoas que vivem em lares privados e que não recebem apoio financeiro. O responsável lembrou que, no caso de Hong Kong, foram lançados dois planos de atribuição de subsídios para famílias com poucas posses ou cuidadores informais, mas os requisitos de acesso são demasiado elevados. Isto porque, na região vizinha, para se ter acesso ao apoio financeiro o cuidador informal deve prestar mais de 80 horas de apoio por mês e satisfazer ainda as condições dos agregados familiares de baixa renda. Os subsídios atribuídos rondam os 2.400 e 4.800 dólares de Hong Kong, dependendo se o cuidador informal dá apoio a uma ou mais pessoas.

23 Set 2019

FSS | Au Kam San quer aumentar dotações para pensões de idosos

[dropcap]O[/dropcap] deputado Au Kam San defende, numa interpelação escrita enviada ao Governo, que deve ser feito um ajustamento na percentagem de dotações da Fundação Macau (FM) destinadas ao Fundo de Segurança Social (FSS).

Não sendo a primeira vez que o deputado faz este pedido, Au Kam San vem agora defender que um por cento dessas dotações, que têm origem no sector do jogo, deveria ser enviado directamente para o pagamento de pensões, sendo uma medida mais eficaz do que os três por cento de dotações que são atribuídos aos saldos financeiros do FSS, esclarece.

O deputado, ligado ao campo pró-democrata, lembrou que o Governo anunciou a possibilidade dos subsídios e pensões de idosos poderem atingir o risco social, com uma despesa anual na ordem de dois mil milhões de patacas. Tal aumento, a acontecer, poderia sobrecarregar o FSS em termos financeiros, apontou.

Au Kam San defende que, apesar da dotação de três por cento ao ano, o FSS continua a não conseguir ajudar os mais necessitados. Isto porque a FM recebe, todos os anos, 1,6 por cento das receitas brutas das seis operadoras de jogo, o que equivale a 4,84 mil milhões de patacas, de acordo com dados relativos a 2018. Contudo, na sua interpelação escrita, Au Kam San diz que estes recursos têm sido desperdiçados com subsídios atribuídos pela FM a associações. O deputado pede ainda mais esclarecimentos sobre a forma como é feita a dotação de montantes à FM.

23 Set 2019

FSS | Au Kam San quer aumentar dotações para pensões de idosos

[dropcap]O[/dropcap] deputado Au Kam San defende, numa interpelação escrita enviada ao Governo, que deve ser feito um ajustamento na percentagem de dotações da Fundação Macau (FM) destinadas ao Fundo de Segurança Social (FSS).
Não sendo a primeira vez que o deputado faz este pedido, Au Kam San vem agora defender que um por cento dessas dotações, que têm origem no sector do jogo, deveria ser enviado directamente para o pagamento de pensões, sendo uma medida mais eficaz do que os três por cento de dotações que são atribuídos aos saldos financeiros do FSS, esclarece.
O deputado, ligado ao campo pró-democrata, lembrou que o Governo anunciou a possibilidade dos subsídios e pensões de idosos poderem atingir o risco social, com uma despesa anual na ordem de dois mil milhões de patacas. Tal aumento, a acontecer, poderia sobrecarregar o FSS em termos financeiros, apontou.
Au Kam San defende que, apesar da dotação de três por cento ao ano, o FSS continua a não conseguir ajudar os mais necessitados. Isto porque a FM recebe, todos os anos, 1,6 por cento das receitas brutas das seis operadoras de jogo, o que equivale a 4,84 mil milhões de patacas, de acordo com dados relativos a 2018. Contudo, na sua interpelação escrita, Au Kam San diz que estes recursos têm sido desperdiçados com subsídios atribuídos pela FM a associações. O deputado pede ainda mais esclarecimentos sobre a forma como é feita a dotação de montantes à FM.

23 Set 2019