Andreia Sofia Silva EventosResidência artística | Zhuhai e Hong Kong na lista de desejos de Valério Romão [dropcap]V[/dropcap]alério Romão viaja hoje para Macau onde vai residir durante um mês no âmbito de uma residência artística organizada pela agência literária Capítulo Oriental e com o apoio da Fundação Oriente e Casa de Portugal em Macau. Em entrevista ao HM, o autor revelou a vontade de explorar não apenas a singularidade do território, mas também das cidades vizinhas, como é o caso de Hong Kong e Zhuhai. “Queria ir também a Hong Kong, por todos os motivos, sobretudo pelo que se está a viver lá. Talvez vá também a Zhuhai. Ainda não fiz muitos planos, acho que vou deixar a coisa fluir”, confessou. Questionado sobre a possibilidade de vir a usar os protestos de Hong Kong como pano de fundo para um novo romance, o escritor português, que também colabora com o HM, não negou essa hipótese. “Escrever sobre os protestos é sempre uma possibilidade, a dúvida é que eu tenha tempo suficiente em Hong Kong para perceber o que se está a passar com a profundidade necessária”, disse o escritor. A viagem a Oriente marca uma nova etapa em termos de produção literária. Depois de ter escrito uma trilogia de romances sobre as temáticas da família e do autismo, intitulada “paternidades falhadas” e composta pelos livros “Autismo”, “O da Joana” e “Cair para Dentro”, recentemente lançado, o autor anseia por escrever sobre outras coisas. “A minha vontade não é voltar ao tema da família, é ir para outro sítio e explorar outras perspectivas. Quero escrever sobre coisas completamente diferentes do que tenho escrito até aqui.” No princípio era Pessanha A primeira vez que Valério Romão pisou o Oriente foi em 2017, aquando da iniciativa “Camilo Pessanha – 150 Anos”, organizada pelo HM. Foi aí que surgiu a vontade de viver por um período no território para escrever algo de novo. Daí aos contactos com Hélder Beja, director da Capítulo Oriental, foi um passo. Esta viagem fica marcada por presenças do escritor na Escola Portuguesa de Macau, Instituto Politécnico de Macau e departamento de português da Universidade de Macau (UM), sem esquecer a participação, como moderador e orador, na conferência internacional Asia Pacific Writers & Translators (APWT), a decorrer na UM entre 5 e 7 de Novembro. Valério Romão, que já tem ideias para um novo romance, não sabe ainda sobre o que vai escrever, mas tem a certeza que pretende explorar a diversidade de culturas existente num só território. “Quero sobretudo aproveitar o tempo para absorver o que Macau tem para dar. Eventualmente alguma coisa surgirá, dentro do âmbito do romance que estou a pensar escrever ou noutro âmbito que tenha mais a ver com Macau e com todas as culturas lá existentes”, rematou.
Hoje Macau Eventos“Red December”, nova obra de Carlos Marreiros, em exposição O arquitecto Carlos Marreiros volta a protagonizar uma nova mostra, na Galeria do Tap Seac, onde também revela ao público o seu mais recente trabalho artístico, intitulado “Red December”, bem como outras obras que tem realizado em cadernos pessoais. “Red December” representa a “utopia do artista” em prol da inclusão de todas as culturas num só espaço [dropcap]R[/dropcap]ed December – Exposição de Carlos Marreiros” é o nome da nova mostra do arquitecto de Macau que decidiu embrenhar-se novamente no mundo da arte. O público poderá ver, na Galeria do Tap Seac, entre os dias 8 de Novembro e 13 de Fevereiro de 2020, a nova obra do arquitecto. Além disso, e de acordo com uma nota oficial difundida pelo Instituto Cultural (IC), a mostra será também composta por uma série de pinturas que Carlos Marreiros tem feito nos em cadernos de esboços. A nova obra de Carlos Marreiros constitui “uma grande composição repleta de pequenos detalhes”, retratando “uma cena em que figuras históricas chinesas e ocidentais de diferentes épocas se reúnem e se envolvem numa aprazível conversa”. “Red December” representa, assim, “a visão utópica do artista, onde diferentes culturas coexistem harmoniosamente no seio de uma sociedade inclusiva”. O IC acrescenta ainda que “as pinturas dos seus cadernos de esboços espelham o processo criativo e reflectivo diário do artista ao longo dos anos, permitindo ao público conhecer de perto as suas fontes de inspiração e percorrer o seu mundo criativo, no qual se fundem elementos das culturas chinesa e ocidental”. Dentro da “Art Macao” Esta mostra de Carlos Marreiros está inserida na iniciativa governamental “Art Macao”, que visa mostrar ao público exposições e outras actividades do foro artístico em estreita colaboração entre o IC, espaços públicos de exposição e operadoras de jogo. Além de artista, Carlos Marreiros tem estado ligado a inúmeros projectos de arquitectura em Macau, em destaque o novo projecto de ampliação da Escola Portuguesa de Macau e o projecto de edificação da nova Biblioteca Central de Macau. “Red December – Exposição de Carlos Marreiros” pode ser visitada, de forma gratuita, todos os dias entre as 10h00 e as 21h00 horas, incluindo nos dias feriados.
Hoje Macau EventosEscritor Valério Romão realiza residência artística em Macau [dropcap]O[/dropcap] escritor português Valério Romão, e habitual colaborador do Hoje Macau, estará em Macau durante todo o mês de Novembro para uma residência artística co-organizada pela agência literária Capítulo Oriental e a Casa de Portugal em Macau (CPM), com o apoio da Fundação Oriente. De acordo com uma nota oficial, o autor terá uma sessão pública na sede da CPM, a 7 de Novembro, pelas 18h30. Nesta conversa, o foco estará na trilogia a que o autor chamou “paternidades falhadas”, composta por autismo, sobre um casal que não consegue comunicar com o filho por este ser autista e não falar. Na palestra, Valério Romão fala do livro “O da Joana”, sobre uma gravidez que corre mal a um casal que há oito anos desejava ter um filho; e “Cair Para Dentro”, história de duas mulheres, Virgínia e Eugénia, unidas pela relação mãe-filha. Em Novembro o escritor visitará ainda a Escola Portuguesa de Macau, o Instituto Politécnico de Macau e o departamento de português da Universidade de Macau (UM), para encontros com alunos portugueses e estudantes de língua portuguesa. Valério Romão participará ainda na conferência internacional Asia Pacific Writers & Translators (APWT), a decorrer na UM entre 5 e 7 de Novembro. O autor de Macau Joe Tang, também representado pela Capítulo Oriental, e Hélder Beja, director da agência literária, estão igualmente entre os oradores da conferência anual da APWT, que acontece pela primeira vez na RAEM. Curto retrato Valério Romão nasceu em França em 1974. Tem três romances publicados: Autismo (2012), O da Joana (2013), Cair para dentro (2018), três livros de contos, Facas (2013), Da Família (2014), Dez razões para aspirar a ser gato (2015) e duas peças de teatro, A Mala (2015) e Irina, Macha, Olga (2016). Tem publicado na Granta Portugal e Brasil, Granta UK e Granta Suécia; o seu livro O da Joana foi publicado em Itália pela Caravan Edizioni, e Autismo foi publicado no Brasil pela Tinta-da-China Brasil e em França pela Chandeigne (que também publicou a recolha de contos Da Família, em 2017), onde foi finalista do Prémio Femina em 2016. É igualmente tradutor e dramaturgo.
Andreia Sofia Silva EventosExposição | Mostra de fotografia de Antero Ricardo inaugurada em Lisboa “As Oito Cores da China” é o nome da nova mostra patente na Fundação Casa de Macau, em Lisboa, da autoria do fotógrafo amador Antero Ricardo. Este é o resultado da expedição do médico de medicina tradicional chinesa por todas as províncias da China, uma viagem que teve início no ano de 2000 [dropcap]H[/dropcap]á 20 anos Antero Ricardo viajava pela primeira vez para a China para realizar o seu estágio em medicina tradicional chinesa, na cidade de Nanjing. Desde então que o médico, também fotógrafo amador, se tem dedicado a captar com a sua lente os contrastes existentes no país. Algumas imagens dessas viagens podem agora ser vistas na Fundação Casa de Macau, em Lisboa, numa exposição que decorre até ao dia 29 de Novembro. Ao HM, Antero Ricardo contou como começou este projecto. No ano de 2000, “foi encantador chegar à China e perceber toda a grandeza e diversidade daquilo que é o país. A partir desse ano tive a oportunidade de viajar e desde a primeira hora que fiquei com um desejo muito grande de aprofundar e conhecer a China”. Antero Ricardo recorda as “pontes pequeninas” ou os “rios, com os arrozais”. Mas nesta mostra, além das imagens de paisagens, o público poderá também ver retratos ou outras imagens mais documentais. “Estas fotos representam uma diversidade. Não há um assunto dominante, tenho fotos de rosto, de paisagens, que é o que mais me encanta, fotos com toda a diversidade que a China tem. Vi com os meus próprios olhos coisas que nunca pensei que existissem”, recorda. As imagens expostas na Fundação Casa de Macau integram também uma outra mostra, que estará patente no primeiro Congresso Internacional de Medicina Tradicional Chinesa, a decorrer no Estoril. Dificuldades no Tibete Oito anos depois de ter iniciado a viagem pela China, Antero Ricardo percebeu que ainda lhe faltava pisar onze províncias. O itinerário terminou em 2014, quando o médico chegou ao Tibete, de longe a viagem mais difícil, por questões burocráticas. “O Tibete foi a última província a ser feita e isso representou também um marco muito importante, porque durante muitos anos tive a vontade de lá ir no comboio mais alto do mundo. Só consegui fazer a viagem em 2014. Na realidade houve uma série de peripécias porque é a única província em que precisamos de certificados para podermos viajar para Lhasa, e isso tem de ser feito através de uma agência chinesa. Houve muitos momentos de tensão”, recorda. Com esta exibição, Antero Ricardo pretende mostrar ao público as diferentes facetas de um país. “Entrar na China é uma aventura, ainda para mais há 20 anos. Fui sempre tirando fotos e percebi que a minha sensibilidade e dedicação do olhar se foram aprimorando ao longo do tempo, bem como o meu desejo de querer dar a conhecer a China às pessoas através das fotografias, do olhar de um ocidental.”
Andreia Sofia Silva EventosExposição | Mostra de fotografia de Antero Ricardo inaugurada em Lisboa “As Oito Cores da China” é o nome da nova mostra patente na Fundação Casa de Macau, em Lisboa, da autoria do fotógrafo amador Antero Ricardo. Este é o resultado da expedição do médico de medicina tradicional chinesa por todas as províncias da China, uma viagem que teve início no ano de 2000 [dropcap]H[/dropcap]á 20 anos Antero Ricardo viajava pela primeira vez para a China para realizar o seu estágio em medicina tradicional chinesa, na cidade de Nanjing. Desde então que o médico, também fotógrafo amador, se tem dedicado a captar com a sua lente os contrastes existentes no país. Algumas imagens dessas viagens podem agora ser vistas na Fundação Casa de Macau, em Lisboa, numa exposição que decorre até ao dia 29 de Novembro. Ao HM, Antero Ricardo contou como começou este projecto. No ano de 2000, “foi encantador chegar à China e perceber toda a grandeza e diversidade daquilo que é o país. A partir desse ano tive a oportunidade de viajar e desde a primeira hora que fiquei com um desejo muito grande de aprofundar e conhecer a China”. Antero Ricardo recorda as “pontes pequeninas” ou os “rios, com os arrozais”. Mas nesta mostra, além das imagens de paisagens, o público poderá também ver retratos ou outras imagens mais documentais. “Estas fotos representam uma diversidade. Não há um assunto dominante, tenho fotos de rosto, de paisagens, que é o que mais me encanta, fotos com toda a diversidade que a China tem. Vi com os meus próprios olhos coisas que nunca pensei que existissem”, recorda. As imagens expostas na Fundação Casa de Macau integram também uma outra mostra, que estará patente no primeiro Congresso Internacional de Medicina Tradicional Chinesa, a decorrer no Estoril. Dificuldades no Tibete Oito anos depois de ter iniciado a viagem pela China, Antero Ricardo percebeu que ainda lhe faltava pisar onze províncias. O itinerário terminou em 2014, quando o médico chegou ao Tibete, de longe a viagem mais difícil, por questões burocráticas. “O Tibete foi a última província a ser feita e isso representou também um marco muito importante, porque durante muitos anos tive a vontade de lá ir no comboio mais alto do mundo. Só consegui fazer a viagem em 2014. Na realidade houve uma série de peripécias porque é a única província em que precisamos de certificados para podermos viajar para Lhasa, e isso tem de ser feito através de uma agência chinesa. Houve muitos momentos de tensão”, recorda. Com esta exibição, Antero Ricardo pretende mostrar ao público as diferentes facetas de um país. “Entrar na China é uma aventura, ainda para mais há 20 anos. Fui sempre tirando fotos e percebi que a minha sensibilidade e dedicação do olhar se foram aprimorando ao longo do tempo, bem como o meu desejo de querer dar a conhecer a China às pessoas através das fotografias, do olhar de um ocidental.”
Andreia Sofia Silva EventosFestival Fringe | Grupo de Macau Artfusion actua em Shenzen O grupo Macau Artfusion actua no Festival Fringe de Shenzen entre os dias 16 e 24 de Novembro com um espectáculo de rua, que mistura dança e teatro físico. A iniciativa, que tem direcção artística e produção de Laura Nyögéri, apresenta um novo conceito criativo, intitulado “Less Talk, More Art”, que ganha novos contornos em Macau [dropcap]O[/dropcap] Festival Fringe de Shenzen recebe, entre os dias 16 e 24 de Novembro, pela quinta-vez, o grupo local Artfusion Macau, num espectáculo com os artistas Daê Teixeira , Filipa Lima, Madalena Lopes e Mafalda Ramos. A direcção artística e produção está a cargo de Laura Nyögéri, que, a título individual, participa no Festival Fringe de Shenzen desde o seu início, há 10 anos. O projecto inclui “personagens do Imaginarium, inspiradas em conceitos artísticos abstractos, surreais, expressionistas, urbanos e contemporâneos, que irão colorir as ruas do distrito de Nanshan, na cidade chinesa de Shenzhen”, adiantou a directora artística. O objectivo com esta iniciativa é “dar um sopro de vida ao espaço urbano por meio da arte”, através da criação de uma instalação produzida em tempo real, “não só através das personagens mas através do público, de quem está primeiro a ‘olhar’ e que de repente se vê a participar, a explorar e a criar”, frisou Laura Nyögéri ao HM. O espectáculo de rua, que mistura muita dança, caracterização e teatro físico, será apresentado em Shenzen tendo como base o conceito criativo “Less Talk, More Art”, desenvolvido sob a ideia de que “é preciso passar à acção (artística) e reunir recursos para que a arte chegue a todos, sem limites, preconceitos ou transposições”, adiantou a responsável. O conceito passa por mostrar a necessidade de reunir “equipas profissionais que possam ser base a uma arte que se pretende ser da e para a comunidade”, com “menos teorias, menos burocracias, menos perguntas de respostas certas, mais mãos sujas de tinta, mais recortes e colagens, mais imaginação desenhada em papel, mais corpo que dança, que fala e veste personagens que não têm que ser reais”. Nesse sentido, a directora artística do Macau Artfusion adianta que “este projecto aposta não só numa vertente visualmente forte e demarcada por influências de movimentos artísticos como o Pop Art, o Expressionismo, o Surrealismo e o Abstracionismo; seguindo nomes como Andy Warhol e Yayoi Kusama, entre outros”. Além disso, é também uma forma de mergulhar “em diferentes linguagens artísticas que, no fundo, transmitem uma liberdade de expressão e uma expressão de liberdade visual e conceptual”. Perto da comunidade Sendo a presença no Festival Fringe de Shenzen, Laura Nyögéri destaca, no evento, a existência de uma “equipa criativa e de produção fantásticas, que apostam muito na diversidade e criatividade dos espectáculos e workshops inerente ao programa, na comunicação e no próprio design do festival, atraindo assim públicos muito diversificados e oferecendo um programa multiartístico”. Para a responsável, a questão da proximidade com a comunidade e a “forma como se cria um programa tão alternativo e apelativo” é outro ponto forte do festival. “Temos a oportunidade de levar o nosso trabalho artístico a outros lugares e a outros públicos fora de Macau e conseguimos, ao mesmo tempo, usufruir do facto deste festival ter uma dimensão internacional, que permite a todos os artistas participantes um excelente intercâmbio artístico e multicultural”, rematou. Por cá O projecto que o grupo Macau Artfusion leva a Shenzen ganha ainda outra dimensão devido à parceria com a Associação IC2 (i can too), que tem vindo a ser desenvolvida desde Setembro. Esta entidade “aposta em criar oportunidades para que jovens e adultos com deficiência e diagnósticos de necessidades especiais possam ser cidadãos activos na sociedade”. Este trabalho conjunto pretende, no fundo, “invocar através da arte conceitos de inclusão, de entre-ajuda, de aceitação, colmatando falhas de acesso a recursos e oportunidades de participação e de concretização de projectos artísticos em universo inclusivo”. As duas equipas vão trabalhar juntas nos próximos seis meses com a realização de actividades de artes plásticas e performativas, destinadas a membros da associação IC2 e a alunos do Artfusion. O projecto, que ganha influências de diferentes correntes artísticas, “onde se explora o universo da música, teatro, dança, pintura, ilustração, moda e da fotografia”, dará origem a uma exposição, instalação e espectáculo performativo apresentados em Macau em Fevereiro do próximo ano.
Andreia Sofia Silva EventosFestival Fringe | Grupo de Macau Artfusion actua em Shenzen O grupo Macau Artfusion actua no Festival Fringe de Shenzen entre os dias 16 e 24 de Novembro com um espectáculo de rua, que mistura dança e teatro físico. A iniciativa, que tem direcção artística e produção de Laura Nyögéri, apresenta um novo conceito criativo, intitulado “Less Talk, More Art”, que ganha novos contornos em Macau [dropcap]O[/dropcap] Festival Fringe de Shenzen recebe, entre os dias 16 e 24 de Novembro, pela quinta-vez, o grupo local Artfusion Macau, num espectáculo com os artistas Daê Teixeira , Filipa Lima, Madalena Lopes e Mafalda Ramos. A direcção artística e produção está a cargo de Laura Nyögéri, que, a título individual, participa no Festival Fringe de Shenzen desde o seu início, há 10 anos. O projecto inclui “personagens do Imaginarium, inspiradas em conceitos artísticos abstractos, surreais, expressionistas, urbanos e contemporâneos, que irão colorir as ruas do distrito de Nanshan, na cidade chinesa de Shenzhen”, adiantou a directora artística. O objectivo com esta iniciativa é “dar um sopro de vida ao espaço urbano por meio da arte”, através da criação de uma instalação produzida em tempo real, “não só através das personagens mas através do público, de quem está primeiro a ‘olhar’ e que de repente se vê a participar, a explorar e a criar”, frisou Laura Nyögéri ao HM. O espectáculo de rua, que mistura muita dança, caracterização e teatro físico, será apresentado em Shenzen tendo como base o conceito criativo “Less Talk, More Art”, desenvolvido sob a ideia de que “é preciso passar à acção (artística) e reunir recursos para que a arte chegue a todos, sem limites, preconceitos ou transposições”, adiantou a responsável. O conceito passa por mostrar a necessidade de reunir “equipas profissionais que possam ser base a uma arte que se pretende ser da e para a comunidade”, com “menos teorias, menos burocracias, menos perguntas de respostas certas, mais mãos sujas de tinta, mais recortes e colagens, mais imaginação desenhada em papel, mais corpo que dança, que fala e veste personagens que não têm que ser reais”. Nesse sentido, a directora artística do Macau Artfusion adianta que “este projecto aposta não só numa vertente visualmente forte e demarcada por influências de movimentos artísticos como o Pop Art, o Expressionismo, o Surrealismo e o Abstracionismo; seguindo nomes como Andy Warhol e Yayoi Kusama, entre outros”. Além disso, é também uma forma de mergulhar “em diferentes linguagens artísticas que, no fundo, transmitem uma liberdade de expressão e uma expressão de liberdade visual e conceptual”. Perto da comunidade Sendo a presença no Festival Fringe de Shenzen, Laura Nyögéri destaca, no evento, a existência de uma “equipa criativa e de produção fantásticas, que apostam muito na diversidade e criatividade dos espectáculos e workshops inerente ao programa, na comunicação e no próprio design do festival, atraindo assim públicos muito diversificados e oferecendo um programa multiartístico”. Para a responsável, a questão da proximidade com a comunidade e a “forma como se cria um programa tão alternativo e apelativo” é outro ponto forte do festival. “Temos a oportunidade de levar o nosso trabalho artístico a outros lugares e a outros públicos fora de Macau e conseguimos, ao mesmo tempo, usufruir do facto deste festival ter uma dimensão internacional, que permite a todos os artistas participantes um excelente intercâmbio artístico e multicultural”, rematou. Por cá O projecto que o grupo Macau Artfusion leva a Shenzen ganha ainda outra dimensão devido à parceria com a Associação IC2 (i can too), que tem vindo a ser desenvolvida desde Setembro. Esta entidade “aposta em criar oportunidades para que jovens e adultos com deficiência e diagnósticos de necessidades especiais possam ser cidadãos activos na sociedade”. Este trabalho conjunto pretende, no fundo, “invocar através da arte conceitos de inclusão, de entre-ajuda, de aceitação, colmatando falhas de acesso a recursos e oportunidades de participação e de concretização de projectos artísticos em universo inclusivo”. As duas equipas vão trabalhar juntas nos próximos seis meses com a realização de actividades de artes plásticas e performativas, destinadas a membros da associação IC2 e a alunos do Artfusion. O projecto, que ganha influências de diferentes correntes artísticas, “onde se explora o universo da música, teatro, dança, pintura, ilustração, moda e da fotografia”, dará origem a uma exposição, instalação e espectáculo performativo apresentados em Macau em Fevereiro do próximo ano.
Hoje Macau EventosPorcelana chinesa | IIM e Fundação Macau promovem exposições em Lisboa e Aveiro [dropcap]A[/dropcap] porcelana chinesa vai estar em destaque em duas mostras nas cidades de Lisboa e Aveiro, em Portugal. Uma delas tem lugar no Centro Cultural e Científico de Macau (CCCM), em Lisboa, e é promovida pela Associação de Arte e Cultura Chinesa de Macau, em co-organização com a Fundação Jorge Álvares e patrocínio da Fundação Macau. A exposição é inaugurada no próximo dia 7 de Novembro, quinta-feira, e irá mostrar ao público “a variedade de formas e de desenhos desses artigos de porcelana”, servindo também para comemorar o vigésimo aniversário do estabelecimento da RAEM e assinalar os 70 Anos da implementação da República Popular da China, bem como os 40 anos do restabelecimento de relações diplomáticas entre a China e Portugal. A porcelana chinesa vai também estar em foco na 14ª. edição da Bienal Internacional de Cerâmica Artística de Aveiro, onde vão ser inseridas uma exposição que ocorre de 2 a 31 de Novembro, na Galeria dos Morgados da Pedricosa, junto ao Museu de Santa Joana. Esta última iniciativa conta com a colaboração do Instituto Internacional de Macau.
Hoje Macau EventosPorcelana chinesa | IIM e Fundação Macau promovem exposições em Lisboa e Aveiro [dropcap]A[/dropcap] porcelana chinesa vai estar em destaque em duas mostras nas cidades de Lisboa e Aveiro, em Portugal. Uma delas tem lugar no Centro Cultural e Científico de Macau (CCCM), em Lisboa, e é promovida pela Associação de Arte e Cultura Chinesa de Macau, em co-organização com a Fundação Jorge Álvares e patrocínio da Fundação Macau. A exposição é inaugurada no próximo dia 7 de Novembro, quinta-feira, e irá mostrar ao público “a variedade de formas e de desenhos desses artigos de porcelana”, servindo também para comemorar o vigésimo aniversário do estabelecimento da RAEM e assinalar os 70 Anos da implementação da República Popular da China, bem como os 40 anos do restabelecimento de relações diplomáticas entre a China e Portugal. A porcelana chinesa vai também estar em foco na 14ª. edição da Bienal Internacional de Cerâmica Artística de Aveiro, onde vão ser inseridas uma exposição que ocorre de 2 a 31 de Novembro, na Galeria dos Morgados da Pedricosa, junto ao Museu de Santa Joana. Esta última iniciativa conta com a colaboração do Instituto Internacional de Macau.
Hoje Macau EventosCinema | FRC apresenta filmes com Moçambique como pano de fundo Começa na próxima segunda-feira a quarta edição do Ciclo de Cinema de Moçambique, fruto de uma parceria entre a Fundação Rui Cunha e a Associação dos Amigos de Moçambique. O cartaz é composto por filmes e documentários premiados e conta também com a presença dos realizadores Melagres Zacarias Cupula e João Viana [dropcap]A[/dropcap] Fundação Rui Cunha (FRC) volta a ser palco de um ciclo de cinema dedicado a Moçambique, organizado em parceria com a Associação dos Amigos de Moçambique, sediada em Macau. Na próxima semana, entre os dias 4 e 7 de Novembro, serão exibidos filmes e documentários no auditório da FRC. A primeira película a ser exibida, logo na segunda-feira, é “O comboio de sal e açúcar”, de 2016, da autoria de Licínio Azevedo. Segue-se, na terça-feira, 5 de Novembro, a exibição do filme de animação “Os pestinhas e o ladrão de brinquedos”, de Nildo Essá e o documentário “200 anos da Ilha de Moçambique”, produzido em 2017. Este documentário conta a história do bicentenário da Ilha de Moçambique desde a chegada dos portugueses até à actualidade, tendo sido lançado no âmbito das comemorações do aniversário da primeira capital do país. O filme “Os pestinhas e o ladrão de brinquedos” recebeu, em 2014, uma nomeação como melhor animação no Africa Movie Academy Awards. Trata-se de uma curta-metragem que oferece, pela primeira vez, às crianças de Moçambique uma animação em 3D com a identidade moçambicana. “Our Madness”, de João Viana, será apresentado ao público no dia 6 de Novembro, e conta a história de Lucy, uma mulher internada num hospício em Moçambique. Segue-se, no dia seguinte, a exibição do documento de James Byrne, da National Geographic, intitulado “Na Linha da Frente: Os Fiscais do Parque Nacional da Gorongosa”, produzido o ano passado. O filme aborda o trabalho de um grupo de homens e mulheres que suportaram treinos difíceis para tentar realizar o sonho de se tornarem fiscais. “Esta é a história inspiradora dos que vão ser escolhidos para vestir com orgulho o uniforme e integrar a equipa de 260 Fiscais “na linha de frente” para proteger esta bela área de conservação de uma série de ameaças como a caça furtiva e a extracção ilegal de madeira”, aponta uma nota oficial. Realizadores presentes A IV edição do Ciclo de Cinema de Moçambique fica completa com a presença de dois realizadores, Melagres Zacarias Cupula e João Viana, que nos dias 5 e 6 de Novembro vão falar dos seus trabalhos e do panorama do cinema em Moçambique. As palestras decorrem após a exibição dos seus filmes. João Viana nasceu em Angola, sendo filho de pais portugueses. Entre 1988 e 1994 licenciou-se em Direito em Coimbra, tendo estudado posteriormente cinema no Porto. Trabalhou em produção, som, story-board, realização e finalmente argumento. Em 2007 escreveu ” Olhos Vermelhos” para Paulo Rocha, que conquistou a primeira posição no concurso de longas metragens do Instituto do Cinema e Audiovisual, em Portugal. Melagres Zacarias Cupula, nascido em Moçambique, na província de Nampula, interessou-se pelo cinema desde cedo, principalmente no que diz respeito aos filmes de ficção e documentários. O realizador frequentou, em 2013, o curso técnico de cinema no Instituto Vahocha. Em 2014 cria sua própria gravadora e editora de filmes, designada Rec Sonhos África (Editora Nacional de Audiovisual e Cinema) com sede na cidade de Nampula, licenciada pelo então INAC (Instituto Nacional de Audiovisual e Cinema).
Hoje Macau EventosCinema | FRC apresenta filmes com Moçambique como pano de fundo Começa na próxima segunda-feira a quarta edição do Ciclo de Cinema de Moçambique, fruto de uma parceria entre a Fundação Rui Cunha e a Associação dos Amigos de Moçambique. O cartaz é composto por filmes e documentários premiados e conta também com a presença dos realizadores Melagres Zacarias Cupula e João Viana [dropcap]A[/dropcap] Fundação Rui Cunha (FRC) volta a ser palco de um ciclo de cinema dedicado a Moçambique, organizado em parceria com a Associação dos Amigos de Moçambique, sediada em Macau. Na próxima semana, entre os dias 4 e 7 de Novembro, serão exibidos filmes e documentários no auditório da FRC. A primeira película a ser exibida, logo na segunda-feira, é “O comboio de sal e açúcar”, de 2016, da autoria de Licínio Azevedo. Segue-se, na terça-feira, 5 de Novembro, a exibição do filme de animação “Os pestinhas e o ladrão de brinquedos”, de Nildo Essá e o documentário “200 anos da Ilha de Moçambique”, produzido em 2017. Este documentário conta a história do bicentenário da Ilha de Moçambique desde a chegada dos portugueses até à actualidade, tendo sido lançado no âmbito das comemorações do aniversário da primeira capital do país. O filme “Os pestinhas e o ladrão de brinquedos” recebeu, em 2014, uma nomeação como melhor animação no Africa Movie Academy Awards. Trata-se de uma curta-metragem que oferece, pela primeira vez, às crianças de Moçambique uma animação em 3D com a identidade moçambicana. “Our Madness”, de João Viana, será apresentado ao público no dia 6 de Novembro, e conta a história de Lucy, uma mulher internada num hospício em Moçambique. Segue-se, no dia seguinte, a exibição do documento de James Byrne, da National Geographic, intitulado “Na Linha da Frente: Os Fiscais do Parque Nacional da Gorongosa”, produzido o ano passado. O filme aborda o trabalho de um grupo de homens e mulheres que suportaram treinos difíceis para tentar realizar o sonho de se tornarem fiscais. “Esta é a história inspiradora dos que vão ser escolhidos para vestir com orgulho o uniforme e integrar a equipa de 260 Fiscais “na linha de frente” para proteger esta bela área de conservação de uma série de ameaças como a caça furtiva e a extracção ilegal de madeira”, aponta uma nota oficial. Realizadores presentes A IV edição do Ciclo de Cinema de Moçambique fica completa com a presença de dois realizadores, Melagres Zacarias Cupula e João Viana, que nos dias 5 e 6 de Novembro vão falar dos seus trabalhos e do panorama do cinema em Moçambique. As palestras decorrem após a exibição dos seus filmes. João Viana nasceu em Angola, sendo filho de pais portugueses. Entre 1988 e 1994 licenciou-se em Direito em Coimbra, tendo estudado posteriormente cinema no Porto. Trabalhou em produção, som, story-board, realização e finalmente argumento. Em 2007 escreveu ” Olhos Vermelhos” para Paulo Rocha, que conquistou a primeira posição no concurso de longas metragens do Instituto do Cinema e Audiovisual, em Portugal. Melagres Zacarias Cupula, nascido em Moçambique, na província de Nampula, interessou-se pelo cinema desde cedo, principalmente no que diz respeito aos filmes de ficção e documentários. O realizador frequentou, em 2013, o curso técnico de cinema no Instituto Vahocha. Em 2014 cria sua própria gravadora e editora de filmes, designada Rec Sonhos África (Editora Nacional de Audiovisual e Cinema) com sede na cidade de Nampula, licenciada pelo então INAC (Instituto Nacional de Audiovisual e Cinema).
Hoje Macau EventosArmazém do Boi | Residência artística de Yingmei Duan a 1 de Novembro [dropcap]A[/dropcap] agenda cultural do Armazém do Boi prossegue esta semana com uma nova exposição fruto de uma residência artística de Yingmei Duan. A mostra será inaugurada esta sexta-feira, 1 de Novembro, e tem como nome “Yingmei Curious”, com trabalhos que são resultado da curiosidade natural da artista em relação a Macau. De acordo com uma nota oficial do Armazém do Boi, “para Yingmei Duan, Macau seria o local perfeito para iniciar uma conversa mais íntima”, uma vez que o território “despertou imenso a curiosidade da artista por ser tão pequeno, e dada essa pequena dimensão seria ideal para uma comunicação efectiva”. Desta forma, a residência artística no Armazém do Boi proporciona à artista, nascida na China, “a oportunidade de falar com pessoas oriundas de todas as camadas sociais, com aquelas que trabalham no sector criativo ou na indústria do jogo, dos macaenses aos pescadores”. Esta mostra de arte performativa interdisciplinar “reúne a artista com o seu público”, sendo que o resultado final deste trabalho “está aberto a todas as interpretações”. “Uma vez que Macau despertou tanto a curiosidade de Yingmei, que tipo de perguntas vai inspirar?”, questiona o Armazém do Boi. Nascida em 1969, na cidade de Daqing, província de Heilongjiang, Yingmei Duan formou-se, em 1989, na Northeast Petroleum University, na China, tendo começado a sua carreira em 1991. Mais tarde faria estudos na área da pintura mural e a óleo, desenho e escultura na Central Academy of Fine Arts e Central Academy of Art and Design, também na China. Desde 1998 que Yingmei Duan trabalha como freelancer em Pequim. A exposição poderá ser visitada até ao dia 22 de Dezembro.
Hoje Macau EventosArmazém do Boi | Residência artística de Yingmei Duan a 1 de Novembro [dropcap]A[/dropcap] agenda cultural do Armazém do Boi prossegue esta semana com uma nova exposição fruto de uma residência artística de Yingmei Duan. A mostra será inaugurada esta sexta-feira, 1 de Novembro, e tem como nome “Yingmei Curious”, com trabalhos que são resultado da curiosidade natural da artista em relação a Macau. De acordo com uma nota oficial do Armazém do Boi, “para Yingmei Duan, Macau seria o local perfeito para iniciar uma conversa mais íntima”, uma vez que o território “despertou imenso a curiosidade da artista por ser tão pequeno, e dada essa pequena dimensão seria ideal para uma comunicação efectiva”. Desta forma, a residência artística no Armazém do Boi proporciona à artista, nascida na China, “a oportunidade de falar com pessoas oriundas de todas as camadas sociais, com aquelas que trabalham no sector criativo ou na indústria do jogo, dos macaenses aos pescadores”. Esta mostra de arte performativa interdisciplinar “reúne a artista com o seu público”, sendo que o resultado final deste trabalho “está aberto a todas as interpretações”. “Uma vez que Macau despertou tanto a curiosidade de Yingmei, que tipo de perguntas vai inspirar?”, questiona o Armazém do Boi. Nascida em 1969, na cidade de Daqing, província de Heilongjiang, Yingmei Duan formou-se, em 1989, na Northeast Petroleum University, na China, tendo começado a sua carreira em 1991. Mais tarde faria estudos na área da pintura mural e a óleo, desenho e escultura na Central Academy of Fine Arts e Central Academy of Art and Design, também na China. Desde 1998 que Yingmei Duan trabalha como freelancer em Pequim. A exposição poderá ser visitada até ao dia 22 de Dezembro.
Hoje Macau EventosCCM | “AconchegARTE no Inverno” promove espectáculos para a infância [dropcap]E[/dropcap]ntre Dezembro deste ano e Janeiro de 2020 acontece no Centro Cultural de Macau (CCM) uma série de espectáculos programados para as famílias. A iniciativa tem como nome “AconchegARTE” e “promete encantar e entreter um público vasto através de produções musicais e teatrais concebidas em Macau e vindas do exterior”, aponta um comunicado do Instituto Cultural (IC). A 20 de Dezembro acontece o espectáculo “O Som da Natureza – Clube das Cantigas em Concerto”, que oferece “um alinhamento adornado por movimentos coreográficos, o concerto evoca os sons da natureza, das calmantes gotas de chuva na floresta à vida animal, sem esquecer os clássicos de Natal”. Entre os dias 27 e 29 de Dezembro, o cartaz do AconchegARTE apresenta o espectáculo “Shh Nós Temos um Plano!”, da Irlanda do Norte. Trata-se de uma “história sem palavras, com música e marionetas que segue as aventuras de um grupo de amigos numa corrida louca para apanhar um ilusivo passarinho poisado no alto de uma árvore”. Este espectáculo inspira-se no conhecido livro de Chris Haughton. Além disso, a companhia Cahoots NI apresenta um workshop de teatro físico para crianças entre os três e os cinco anos, bem como um workshop de marionetas para pais e miúdos, ambos marcados para 24 de Dezembro. No último dia do ano, e até 5 de Janeiro, o CCM acolhe o espectáculo “O Jardim das Mentes Vivas”, da Suécia. Trata-se de uma “experiência sensorial multi-artística para bebés” concebida pela artista serbo-sueca Dalija Thelander. Os bilhetes para os espectáculos do AconchegARTE no Inverno já estão à venda.
Hoje Macau EventosCCM | “AconchegARTE no Inverno” promove espectáculos para a infância [dropcap]E[/dropcap]ntre Dezembro deste ano e Janeiro de 2020 acontece no Centro Cultural de Macau (CCM) uma série de espectáculos programados para as famílias. A iniciativa tem como nome “AconchegARTE” e “promete encantar e entreter um público vasto através de produções musicais e teatrais concebidas em Macau e vindas do exterior”, aponta um comunicado do Instituto Cultural (IC). A 20 de Dezembro acontece o espectáculo “O Som da Natureza – Clube das Cantigas em Concerto”, que oferece “um alinhamento adornado por movimentos coreográficos, o concerto evoca os sons da natureza, das calmantes gotas de chuva na floresta à vida animal, sem esquecer os clássicos de Natal”. Entre os dias 27 e 29 de Dezembro, o cartaz do AconchegARTE apresenta o espectáculo “Shh Nós Temos um Plano!”, da Irlanda do Norte. Trata-se de uma “história sem palavras, com música e marionetas que segue as aventuras de um grupo de amigos numa corrida louca para apanhar um ilusivo passarinho poisado no alto de uma árvore”. Este espectáculo inspira-se no conhecido livro de Chris Haughton. Além disso, a companhia Cahoots NI apresenta um workshop de teatro físico para crianças entre os três e os cinco anos, bem como um workshop de marionetas para pais e miúdos, ambos marcados para 24 de Dezembro. No último dia do ano, e até 5 de Janeiro, o CCM acolhe o espectáculo “O Jardim das Mentes Vivas”, da Suécia. Trata-se de uma “experiência sensorial multi-artística para bebés” concebida pela artista serbo-sueca Dalija Thelander. Os bilhetes para os espectáculos do AconchegARTE no Inverno já estão à venda.
Hoje Macau EventosFundação Oriente | Décima edição do Salão de Outono 2019 arranca no sábado É já no sábado, 2 de Novembro, que é inaugurada na Casa Garden a décima edição do Salão de Outono, mostra anual dos trabalhos de meia centena de artistas locais. Destaque ainda para a entrega do Prémio Fundação Oriente para as Artes Plásticas [dropcap]S[/dropcap]ão dez anos a mostrar o que de melhor se faz no campo artístico em Macau. Sábado, 2 de Novembro, é inaugurada a décima edição do Salão de Outono, uma mostra que nasce da parceria entre a Art For All Society (AFA) e a Fundação Oriente (FO). A exposição poderá ser visitada até ao dia 30 de Novembro. Também no sábado será apresentado o novo Prémio Fundação Oriente para as Artes Plásticas. No total, a mostra conta com 78 obras de 50 artistas de ou ligados a Macau, como é o caso de Ana Jacinto Nunes, Cai Guo Jie, Chan San San, Chau Chong In, Chau da Luz Celeste, Cheang Kawo, Cheong Hoi I, Cheong Ut Man, Chiang Wai Lan e Francisco António Ricarte, entre muitos outros. De acordo com uma nota oficial da FO, “as obras de arte seleccionadas incluem pintura a óleo e a acrílico, aguarela, desenho, escultura, fotografia, gravura e instalação”. “Embora de diferentes origens, todos os participantes trabalham e vivem em Macau. Este ano, participaram não só jovens e potenciais artistas, mas também artistas que já desempenham um papel central no cenário da arte contemporânea de Macau. Esta é uma boa uma boa ocasião para os artistas aprenderem e para se complementarem através do conhecimento do trabalho de uns e de outros”, acrescenta a mesma nota. No que diz respeito ao prémio atribuído pela FO, este dará a oportunidade ao vencedor de visitar Portugal para realizar um programa de intercâmbio artístico de um mês. O objectivo desta mostra é, acima de tudo, mostrar o que de melhor se faz localmente e promover uma interligação entre aqueles que pertencem ao meio artístico. “A AFA Macau e a FO sempre trabalharam na criação de plataformas para artistas locais e estrangeiros, oferecendo oportunidades para os artistas interagirem e aprenderem uns com os outros. Ao convidar o público para visitar a exposição, dão aos jovens artistas a possibilidade de mostrar as suas obras incentivando, assim, a sua criação artística”, aponta o mesmo comunicado. Ondjaki em Macau A fim de celebrar uma data tão especial, o cartaz do Salão de Outono apresenta também um espectáculo com a presença do escritor angolano Ondjaki e da violoncelista Maria Clara Valle. Esse espectáculo tem como nome “Chão de Novo” e mistura música e spoken word. “O espectáculo estabelece o encontro da poesia em língua portuguesa, dita pelo escritor Ondjaki, com a música da brasileira Maria Clara Valle. A poesia é de escritores de língua portuguesa e o espectáculo varia entre a leitura dos poemas e a música”, adianta a FO. Ondjaki nasceu em Luanda e é prosador e poeta, sendo considerado um dos maiores escritores angolanos. Também escreve para cinema e teatro. Co-realizou um documentário sobre a cidade de Luanda (“Oxalá cresçam pitangas – histórias de Luanda”, 2006). É membro da União dos Escritores Angolanos, membro honorário da Associação de Poetas Húngaros e membro fundador, mas não permanente, da Associação Protectora do Anonimato dos Gambuzinos. Está traduzido para francês, espanhol, italiano, alemão, inglês, sérvio, sueco, chinês, swahili e polaco. Ondjaki ganhou o prémio José Saramago, em 2013 (Portugal), com o seu livro “Os transparentes”; o prémio FNLIJ, em 2011, na categoria de “Literatura em Língua Portuguesa”, com o seu livro “Uma escuridão bonita” (Pallas, Brasil); e o Prémio Littérature-Monde na categoria de literatura não francesa, com o seu livro “Os transparentes” (França).
Hoje Macau EventosFundação Oriente | Décima edição do Salão de Outono 2019 arranca no sábado É já no sábado, 2 de Novembro, que é inaugurada na Casa Garden a décima edição do Salão de Outono, mostra anual dos trabalhos de meia centena de artistas locais. Destaque ainda para a entrega do Prémio Fundação Oriente para as Artes Plásticas [dropcap]S[/dropcap]ão dez anos a mostrar o que de melhor se faz no campo artístico em Macau. Sábado, 2 de Novembro, é inaugurada a décima edição do Salão de Outono, uma mostra que nasce da parceria entre a Art For All Society (AFA) e a Fundação Oriente (FO). A exposição poderá ser visitada até ao dia 30 de Novembro. Também no sábado será apresentado o novo Prémio Fundação Oriente para as Artes Plásticas. No total, a mostra conta com 78 obras de 50 artistas de ou ligados a Macau, como é o caso de Ana Jacinto Nunes, Cai Guo Jie, Chan San San, Chau Chong In, Chau da Luz Celeste, Cheang Kawo, Cheong Hoi I, Cheong Ut Man, Chiang Wai Lan e Francisco António Ricarte, entre muitos outros. De acordo com uma nota oficial da FO, “as obras de arte seleccionadas incluem pintura a óleo e a acrílico, aguarela, desenho, escultura, fotografia, gravura e instalação”. “Embora de diferentes origens, todos os participantes trabalham e vivem em Macau. Este ano, participaram não só jovens e potenciais artistas, mas também artistas que já desempenham um papel central no cenário da arte contemporânea de Macau. Esta é uma boa uma boa ocasião para os artistas aprenderem e para se complementarem através do conhecimento do trabalho de uns e de outros”, acrescenta a mesma nota. No que diz respeito ao prémio atribuído pela FO, este dará a oportunidade ao vencedor de visitar Portugal para realizar um programa de intercâmbio artístico de um mês. O objectivo desta mostra é, acima de tudo, mostrar o que de melhor se faz localmente e promover uma interligação entre aqueles que pertencem ao meio artístico. “A AFA Macau e a FO sempre trabalharam na criação de plataformas para artistas locais e estrangeiros, oferecendo oportunidades para os artistas interagirem e aprenderem uns com os outros. Ao convidar o público para visitar a exposição, dão aos jovens artistas a possibilidade de mostrar as suas obras incentivando, assim, a sua criação artística”, aponta o mesmo comunicado. Ondjaki em Macau A fim de celebrar uma data tão especial, o cartaz do Salão de Outono apresenta também um espectáculo com a presença do escritor angolano Ondjaki e da violoncelista Maria Clara Valle. Esse espectáculo tem como nome “Chão de Novo” e mistura música e spoken word. “O espectáculo estabelece o encontro da poesia em língua portuguesa, dita pelo escritor Ondjaki, com a música da brasileira Maria Clara Valle. A poesia é de escritores de língua portuguesa e o espectáculo varia entre a leitura dos poemas e a música”, adianta a FO. Ondjaki nasceu em Luanda e é prosador e poeta, sendo considerado um dos maiores escritores angolanos. Também escreve para cinema e teatro. Co-realizou um documentário sobre a cidade de Luanda (“Oxalá cresçam pitangas – histórias de Luanda”, 2006). É membro da União dos Escritores Angolanos, membro honorário da Associação de Poetas Húngaros e membro fundador, mas não permanente, da Associação Protectora do Anonimato dos Gambuzinos. Está traduzido para francês, espanhol, italiano, alemão, inglês, sérvio, sueco, chinês, swahili e polaco. Ondjaki ganhou o prémio José Saramago, em 2013 (Portugal), com o seu livro “Os transparentes”; o prémio FNLIJ, em 2011, na categoria de “Literatura em Língua Portuguesa”, com o seu livro “Uma escuridão bonita” (Pallas, Brasil); e o Prémio Littérature-Monde na categoria de literatura não francesa, com o seu livro “Os transparentes” (França).
Hoje Macau EventosMúsica e poesia fundem-se em espectáculo do escritor angolano Ondjaki [dropcap]O[/dropcap] escritor angolano Ondjaki vai apresentar, em Novembro, em Macau, um “encontro surpresa” entre “a leitura de poemas e a música”, disse ontem à Lusa a delegada da Fundação Oriente no território, Ana Paula Cleto. O espectáculo do poeta e da violoncelista brasileira Maria Clara Vale “Chão de Novo” vai marcar, em 2 de Novembro, o arranque do “Salão de Outono”, que comemora este ano o 10.º aniversário. É “uma oportunidade fantástica” trazer Ondjaki a Macau para assinalar a data do certame, que tem funcionado como uma plataforma de visibilidade para artistas locais e este ano propõe quase 80 obras de meia centena de autores, acrescentou Ana Paula Cleto. “Já tinha conhecimento de que ele [Ondjaki] fazia espectáculos de ‘spoken word’ e, em parceria com o Arte Institute (…) surgiu a ideia de trazer” ao território um dos escritores angolanos mais conhecidos em Portugal, indicou a responsável. No mesmo dia, será atribuído na Casa Garden o prémio da Fundação Oriente para as Artes Plásticas, cujo vencedor será, à semelhança de anos anteriores, convidado a visitar Portugal para uma residência artística de um mês. “Fazemos um programa para estes jovens artistas que inclui visitas a ateliês de artistas portugueses e visitas a alguns museus e galerias mais importantes”, explicou Ana Paulo Cleto, acrescentando que o ‘feedback’ dos últimos anos “tem sido excelente”. No âmbito desta residência artística, a Fundação Oriente tem uma parceria com a galeria Arte Periférica, no Centro Cultural de Belém (CCB), onde os jovens têm espaço para trabalhar e na qual realizam uma exposição individual. Encontro de artes O certame anual possibilita aos “artistas mais jovens de Macau mostrarem aquilo que fazem”, já que nem todos teriam facilmente a possibilidade de fazer exposições no território, disse. Entre as quase 80 obras expostas ao público até 30 de Novembro, encontram-se pinturas a óleo e acrílico, aguarela, desenho, escultura, fotografia e instalação. Todos os artistas seleccionados, embora de diferentes origens, trabalham e vivem em Macau, segundo a Fundação Oriente.
Andreia Sofia Silva EventosLiteratura | HM lança segundo suplemento especial em parceria com editora Abysmo Lançado na última edição do Festival Literário de Óbidos, em Portugal, o suplemento “O Medo”, hoje publicado com o HM, é a segunda parceria do género entre o jornal e a editora portuguesa Abysmo, dirigida por João Paulo Cotrim, depois do lançamento do suplemento “As Nuvens” na Feira do Livro de Lisboa [dropcap]O[/dropcap] HM voltou a juntar-se à editora portuguesa Abysmo, fundada pelo editor João Paulo Cotrim, para lançar um novo suplemento especial que olha de forma aprofundada para a temática do Medo. Além dos colaboradores habituais do suplemento H, que diariamente são publicados nas páginas do HM, o suplemento conta com novos autores, como é o caso de Gonçalo M. Tavares, de David Soares, autor de romances ligados ao universo do terror e do fantástico, do poeta José Anjos, do escritor Gonçalo M. Tavares ou das psicoterapeutas Ana Sanganha e Patrícia Câmara, que tentam desmistificar, pela via da psicologia, o sentimento do medo na vida humana. O suplemento “O Medo” foi lançado na última edição do Festival Literário Internacional de Óbidos (FOLIO), que decorreu entre os dias 10 e 20 de Outubro na histórica cidade portuguesa. Ao HM, João Paulo Cotrim conta que o suplemento foi muito bem recebido, sobretudo depois do lançamento “As Nuvens” na Feira do Livro de Lisboa, fruto da mesma parceria. Além disso, “tendo em conta o tema da edição deste ano do FOLIO, que tinha a ver com o Medo, um tema que é caro ao Carlos Morais José, achámos graça prolongar e repetir o suplemento com o mesmo tema. É uma forma de intervenção num festival literário de algum modo original e por outra muito interessante, porque prolonga a vida daquilo que é a mesa de debate”. O lançamento do suplemento contou também com a colaboração da livraria portuguesa Ler Devagar, uma das organizadoras do FOLIO. “Não há como escapar ao medo, é algo que nos acompanha ao longo da vida. Quando fizemos a apresentação o suplemento foi distribuído gratuitamente ao longo do festival e foi muito bem acolhido. A mesa de debate no festival também acabou por ser muito interessante do ponto de vista do conteúdo e muito participada, estavam umas 70 pessoas na sala.” João Paulo Cotrim assegura que este suplemento “é uma perspectiva jornalística de perceber este fenómeno, o que significa o medo, a importância que ele tem nas nossas vidas e no modo como nos relacionamos com o mundo. Fomos à procura das várias perspectivas. Há um eixo grande à volta do tempo, o medo do passado, presente e futuro, com textos de cariz filosófico como é o caso do texto do António de Castro Caeiro, ou ensaístico, como é o caso do David Soares e do António Eloy. Estes autores têm um eixo principal que analisa o fenómeno do medo. E depois há uma análise, de uma perspectiva mais intimista, do que é o medo. Há uma interpretação do fenómeno.” Um novo caminho João Paulo Cotrim não tem dúvidas de que a publicação de crónicas no suplemento H dá ao HM “um lugar único na imprensa de expressão lusófona pela quantidade de cronistas, os estilos e os temas que são tratados”. Para o editor da Abysmo, o jornal “tem criado um espaço que é muito interessante e original. De algum modo o suplemento também é uma ampliação dessa dinâmica que acontece diariamente e que tem sido fulcral”. “Parece-me interessante e importante este percurso do HM nestas páginas de cultura, pois tem feito um caminho que acaba por ser muito influente no panorama literário português e estes suplementos são sinal disso mesmo, o prolongar além do quotidiano essas reflexões”, acrescentou João Paulo Cotrim. Apresentando ligeiras diferenças face ao que foi lançado em Óbidos, o suplemento hoje publicado “tem um outro tempo e respiração, mas é interessante ver como estes objectos ganham vidas diferentes”. É como se “o medo também ganhasse rostos diferentes”, assegura João Paulo Cotrim, que adianta que poderão ser lançados novos suplementos no futuro. “Creio que pelo modo como foram acolhidos estes dois é bastante provável que num próximo festival ou numa outra circunstância qualquer avancemos com uma coisa semelhante.”
Andreia Sofia Silva EventosLiteratura | HM lança segundo suplemento especial em parceria com editora Abysmo Lançado na última edição do Festival Literário de Óbidos, em Portugal, o suplemento “O Medo”, hoje publicado com o HM, é a segunda parceria do género entre o jornal e a editora portuguesa Abysmo, dirigida por João Paulo Cotrim, depois do lançamento do suplemento “As Nuvens” na Feira do Livro de Lisboa [dropcap]O[/dropcap] HM voltou a juntar-se à editora portuguesa Abysmo, fundada pelo editor João Paulo Cotrim, para lançar um novo suplemento especial que olha de forma aprofundada para a temática do Medo. Além dos colaboradores habituais do suplemento H, que diariamente são publicados nas páginas do HM, o suplemento conta com novos autores, como é o caso de Gonçalo M. Tavares, de David Soares, autor de romances ligados ao universo do terror e do fantástico, do poeta José Anjos, do escritor Gonçalo M. Tavares ou das psicoterapeutas Ana Sanganha e Patrícia Câmara, que tentam desmistificar, pela via da psicologia, o sentimento do medo na vida humana. O suplemento “O Medo” foi lançado na última edição do Festival Literário Internacional de Óbidos (FOLIO), que decorreu entre os dias 10 e 20 de Outubro na histórica cidade portuguesa. Ao HM, João Paulo Cotrim conta que o suplemento foi muito bem recebido, sobretudo depois do lançamento “As Nuvens” na Feira do Livro de Lisboa, fruto da mesma parceria. Além disso, “tendo em conta o tema da edição deste ano do FOLIO, que tinha a ver com o Medo, um tema que é caro ao Carlos Morais José, achámos graça prolongar e repetir o suplemento com o mesmo tema. É uma forma de intervenção num festival literário de algum modo original e por outra muito interessante, porque prolonga a vida daquilo que é a mesa de debate”. O lançamento do suplemento contou também com a colaboração da livraria portuguesa Ler Devagar, uma das organizadoras do FOLIO. “Não há como escapar ao medo, é algo que nos acompanha ao longo da vida. Quando fizemos a apresentação o suplemento foi distribuído gratuitamente ao longo do festival e foi muito bem acolhido. A mesa de debate no festival também acabou por ser muito interessante do ponto de vista do conteúdo e muito participada, estavam umas 70 pessoas na sala.” João Paulo Cotrim assegura que este suplemento “é uma perspectiva jornalística de perceber este fenómeno, o que significa o medo, a importância que ele tem nas nossas vidas e no modo como nos relacionamos com o mundo. Fomos à procura das várias perspectivas. Há um eixo grande à volta do tempo, o medo do passado, presente e futuro, com textos de cariz filosófico como é o caso do texto do António de Castro Caeiro, ou ensaístico, como é o caso do David Soares e do António Eloy. Estes autores têm um eixo principal que analisa o fenómeno do medo. E depois há uma análise, de uma perspectiva mais intimista, do que é o medo. Há uma interpretação do fenómeno.” Um novo caminho João Paulo Cotrim não tem dúvidas de que a publicação de crónicas no suplemento H dá ao HM “um lugar único na imprensa de expressão lusófona pela quantidade de cronistas, os estilos e os temas que são tratados”. Para o editor da Abysmo, o jornal “tem criado um espaço que é muito interessante e original. De algum modo o suplemento também é uma ampliação dessa dinâmica que acontece diariamente e que tem sido fulcral”. “Parece-me interessante e importante este percurso do HM nestas páginas de cultura, pois tem feito um caminho que acaba por ser muito influente no panorama literário português e estes suplementos são sinal disso mesmo, o prolongar além do quotidiano essas reflexões”, acrescentou João Paulo Cotrim. Apresentando ligeiras diferenças face ao que foi lançado em Óbidos, o suplemento hoje publicado “tem um outro tempo e respiração, mas é interessante ver como estes objectos ganham vidas diferentes”. É como se “o medo também ganhasse rostos diferentes”, assegura João Paulo Cotrim, que adianta que poderão ser lançados novos suplementos no futuro. “Creio que pelo modo como foram acolhidos estes dois é bastante provável que num próximo festival ou numa outra circunstância qualquer avancemos com uma coisa semelhante.”
Hoje Macau EventosRecital | Tenor José de Eça e pianista Luís Costa na China [dropcap]O[/dropcap] tenor José de Eça e o pianista Luís Costa apresentaram ontem um recital em Cantão, no sul da China, antes de tocarem em Pequim, esta sexta-feira, parte do Festival de Cultura Portuguesa na China. Na sexta-feira, José de Eça e Luís Costa tocam em Pequim, na sala de espetáculos da Qinghua, considerada a mais prestigiada universidade chinesa, localizada no norte de Pequim, e onde se formaram o actual Presidente chinês, Xi Jinping, e o seu antecessor, Hu Jintao. Estabelecido em 1911, o campus da Qinghua foi construído a partir de um antigo jardim imperial do século XVIII, preservando os lagos, espaços verdes e edifícios centenários. A universidade tem mais de 25.000 estudantes, segundo o seu ‘site’ oficial. Com apenas 24 anos, José de Eça começou a sua carreira ainda na adolescência. O artista iniciou os estudos musicais com a mãe, Maria de Almeida de Eça, e trabalhou aperfeiçoamento vocal com o pai, Oliveira Lopes, antes de ingressar no Conservatório Superior de Música de Gaia. Luís Costa iniciou os estudos musicais aos 8 anos com Zhuang Xiao Hua, e prosseguiu-os com os professores Álvaro Teixeira Lopes e Friedemann Rieger, na HFM Stuttgart, onde terminou em 2012 com a classificação máxima. Atualmente, está a tirar doutoramento na Universidade de Aveiro. Os espectáculos vão conciliar o reportório nacional com o internacional, incluindo uma peça do compositor chinês Wang Shiguang, e temas de Beethoven ou Franz Liszt, mas também dos portugueses Luís de Freitas Branco ou Vianna da Motta. Os concertos integram o Festival de Cultura Portuguesa, que trouxe este ano à China dezenas de artistas portugueses, parte de uma agenda que inclui ainda festivais de cinema, literatura, teatro ou dança, em paralelo com o ano da China em Portugal, num programa pensado pelos dois governos. Outros eventos culturais deverão realizar-se até ao final deste ano, quando se celebram 40 anos desde que Portugal e a República Popular da China estabeleceram relações diplomáticas.
Hoje Macau EventosRecital | Tenor José de Eça e pianista Luís Costa na China [dropcap]O[/dropcap] tenor José de Eça e o pianista Luís Costa apresentaram ontem um recital em Cantão, no sul da China, antes de tocarem em Pequim, esta sexta-feira, parte do Festival de Cultura Portuguesa na China. Na sexta-feira, José de Eça e Luís Costa tocam em Pequim, na sala de espetáculos da Qinghua, considerada a mais prestigiada universidade chinesa, localizada no norte de Pequim, e onde se formaram o actual Presidente chinês, Xi Jinping, e o seu antecessor, Hu Jintao. Estabelecido em 1911, o campus da Qinghua foi construído a partir de um antigo jardim imperial do século XVIII, preservando os lagos, espaços verdes e edifícios centenários. A universidade tem mais de 25.000 estudantes, segundo o seu ‘site’ oficial. Com apenas 24 anos, José de Eça começou a sua carreira ainda na adolescência. O artista iniciou os estudos musicais com a mãe, Maria de Almeida de Eça, e trabalhou aperfeiçoamento vocal com o pai, Oliveira Lopes, antes de ingressar no Conservatório Superior de Música de Gaia. Luís Costa iniciou os estudos musicais aos 8 anos com Zhuang Xiao Hua, e prosseguiu-os com os professores Álvaro Teixeira Lopes e Friedemann Rieger, na HFM Stuttgart, onde terminou em 2012 com a classificação máxima. Atualmente, está a tirar doutoramento na Universidade de Aveiro. Os espectáculos vão conciliar o reportório nacional com o internacional, incluindo uma peça do compositor chinês Wang Shiguang, e temas de Beethoven ou Franz Liszt, mas também dos portugueses Luís de Freitas Branco ou Vianna da Motta. Os concertos integram o Festival de Cultura Portuguesa, que trouxe este ano à China dezenas de artistas portugueses, parte de uma agenda que inclui ainda festivais de cinema, literatura, teatro ou dança, em paralelo com o ano da China em Portugal, num programa pensado pelos dois governos. Outros eventos culturais deverão realizar-se até ao final deste ano, quando se celebram 40 anos desde que Portugal e a República Popular da China estabeleceram relações diplomáticas.
Hoje Macau EventosFIMM | Concerto de música clássica hoje no Teatro D.Pedro V [dropcap]D[/dropcap]ecorre hoje, inserido no cartaz do Festival Internacional de Música de Macau (FIMM), o concerto “Um Romance Musical”, protagonizado pelos músicos Svetlin Roussev e Yeol Eum Son, que apresentam várias obras-primas clássicas. No sábado, estes dois músicos colaboram com os Solistas de Sejong para apresentar o Duplo Concerto em Ré Menor de Mendelssohn no concerto “Encontro Quatro Estações”, no Pequeno Auditório do Centro Cultural de Macau. Os Solistas de Sejong voltam a actuar domingo em conjunto com Sophia Su, uma violinista de Macau, num concerto intitulado “Serenata de Cordas”. Também no sábado acontece o concerto do músico americano Peter Broderick no anfiteatro das Casas-Museu da Taipa. Na quarta-feira, 30 de Outubro, acontece o espectáculo “A Cantata do Rio Amarelo”, apresentado como uma homenagem para comemorar o 70.º aniversário da fundação da República Popular da China e o 20.º aniversário da transferência da administração de Macau para a China. O concerto é apresentado pela Orquestra de Macau e pelo Coro do NCPA da China, e inclui um repertório composto por clássicos intemporais.
Hoje Macau EventosFIMM | Concerto de música clássica hoje no Teatro D.Pedro V [dropcap]D[/dropcap]ecorre hoje, inserido no cartaz do Festival Internacional de Música de Macau (FIMM), o concerto “Um Romance Musical”, protagonizado pelos músicos Svetlin Roussev e Yeol Eum Son, que apresentam várias obras-primas clássicas. No sábado, estes dois músicos colaboram com os Solistas de Sejong para apresentar o Duplo Concerto em Ré Menor de Mendelssohn no concerto “Encontro Quatro Estações”, no Pequeno Auditório do Centro Cultural de Macau. Os Solistas de Sejong voltam a actuar domingo em conjunto com Sophia Su, uma violinista de Macau, num concerto intitulado “Serenata de Cordas”. Também no sábado acontece o concerto do músico americano Peter Broderick no anfiteatro das Casas-Museu da Taipa. Na quarta-feira, 30 de Outubro, acontece o espectáculo “A Cantata do Rio Amarelo”, apresentado como uma homenagem para comemorar o 70.º aniversário da fundação da República Popular da China e o 20.º aniversário da transferência da administração de Macau para a China. O concerto é apresentado pela Orquestra de Macau e pelo Coro do NCPA da China, e inclui um repertório composto por clássicos intemporais.