Hoje Macau China / ÁsiaDiplomacia | Han Zheng reúne com secretário dos Negócios Estrangeiros britânico O vice-presidente chinês, Han Zheng, reuniu-se com James Cleverly, secretário de Estado para Assuntos Estrangeiros, de Commonwealth e do Desenvolvimento do Reino Unido, em Pequim, esta quarta-feira. Han disse que a China e o Reino Unido estabeleceram relações diplomáticas há mais de meio século e alcançaram resultados positivos na cooperação em vários campos. Face aos riscos e desafios da actual situação internacional, as duas partes, como membros permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas e das principais economias do mundo, devem manter o espírito de respeito mútuo e de cooperação e ganho recíproco, acomodar os interesses centrais e as principais preocupações uma da outra, manter a comunicação nos assuntos internacionais e regionais e promover conjuntamente a paz e o desenvolvimento mundiais, acrescentou, citado pela Xinhua. “A cooperação económica e comercial é a base para o desenvolvimento sólido e constante das relações China-Reino Unido”, disse Han, acrescentando que os dois governos devem criar um ambiente de negócios sólido e explorar activamente novos pontos de crescimento para a cooperação. Observando que a China é um país importante com influência global e desempenha um papel cada vez mais importante na governanção internacional, Cleverly disse que o Reino Unido aprecia a importante contribuição da China para a economia mundial e a redução da pobreza. O Reino Unido está disposto a fortalecer os intercâmbios de alto nível e a comunicação estratégica com a China para construir consensos e aprofundar a cooperação, disse Cleverly.
Hoje Macau China / ÁsiaPMI | Sectores chave da economia chinesa crescem em Agosto O índice de gerentes de compras do mês de Agosto revela uma tendência positiva na actividade geral do país. Dos 21 sectores pesquisados, 12 relataram expansão O sector manufactureiro da China presenciou uma melhoria do clima de negócios em Agosto, com o indicador-chave a subir pelo terceiro mês consecutivo, revelam os dados oficiais esta quinta-feira. O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) do sector ficou em 49,7 em Agosto face a 49,3 em Julho, segundo o Departamento Nacional de Estatísticas (DNE). Uma leitura acima de 50 indica expansão, enquanto uma leitura abaixo, contração. Entre os 21 sectores pesquisados, 12 relataram expansão em Agosto, face a 10 no mês anterior. Houve uma melhoria geral no clima de fabricação, disse Zhao Qinghe, estatístico do DNE, citado pelo Diário do Povo. Os dados desta quinta-feira também mostraram que o PMI não manufactureiro – 51 em Agosto – ficou bem acima da linha que distingue expansão e contração pelo oitavo mês consecutivo, o que indica actividades robustas nos sectores de serviços e construção. O PMI composto da China situou-se em 51,3 em Agosto, sinalizando que a produção geral nas empresas manufactureiras e não manufatureiras continuou a expandir-se, disse Zhao. Indústria a contrair Já a actividade da indústria transformadora da China voltou a contrair em Agosto, pelo quinto mês consecutivo, segundo dados oficiais ontem divulgados. O índice de gestores de compras (PMI, na sigla em inglês), elaborado pelo Gabinete Nacional de Estatística da China, fixou-se nos 49,7 pontos, em Agosto, acima dos 49,3 pontos registados em Julho e mais do que o esperado pelos analistas, que previam 49,4 pontos Apesar da contração, Zhao Qinghe, estatístico do Gabinete Nacional de Estatística, destacou a tendência ascendente registada a partir de Maio, quando se fixou nos 48,8 pontos. “A produção e a procura recuperaram simultaneamente. Em particular, o subíndice de novas encomendas passou a registar crescimento pela primeira vez desde Abril”, disse Zhao, que reconheceu, no entanto, que o principal problema para as empresas do sector é a “procura insuficiente do mercado” e que as “bases da recuperação ainda precisam de ser consolidadas”. Sheana Yue e Julian Evans-Pritchard, analistas da Capital Economics, apontaram também uma “ligeira melhoria” da actividade económica em Agosto, embora apontem que a tendência “continua fraca” e que “vão ser necessárias mais medidas de apoio para evitar outro abrandamento no final do ano”. Outros indicadores O PMI que mede a actividade no sector dos serviços continuou a desacelerar em Agosto, passando de 51,5 pontos para 51, o que significa que se manteve na zona de expansão, tal como no resto do ano, embora marque uma clara tendência descendente desde Março. O setor da construção recuperou, de 51,2 para 53,8 pontos, algo que, segundo a Capital Economics, se deve a um aumento na emissão de títulos obrigacionistas para construção de infraestruturas por parte dos governos locais e regionais, acatando com as directrizes de Pequim. O sector dos serviços caiu de 51,5 pontos para 50,5, o nível mais baixo desde a reabertura da China, após o fim da política de ‘zero casos’ de covid-19. O PMI composto, que combina a evolução da indústria transformadora e não transformadora, subiu para 51,3 pontos, depois de se fixar em 51,1 pontos, em Julho, o seu ponto mais baixo desde que há registo, se for excluído o período da pandemia.
Hoje Macau China / ÁsiaRússia | Indústria do sexo vira-se para a Ásia O regresso do principal evento da indústria do sexo na Ásia, que arrancou ontem, após um interregno de dois anos devido à pandemia, atraiu empresários russos a Hong Kong, à margem das sanções ocidentais. Olga, uma consultora que vive há uma década na região chinesa, disse à Lusa que foi à Asia Adult Expo (AAE) para servir como tradutora para um empresário russo interessado em comprar novos produtos fabricados na China continental. “O mercado russo é bastante grande e isto [a indústria do sexo] é muito importante na Rússia, mais do que em outros países”, disse Olga, que descreve os russos como mais desinibidos no que toca à sexualidade. A China é há muito um importante fornecedor de brinquedos sexuais para a Rússia, mas a consultora admitiu que as sanções ocidentais devido à invasão da Ucrânia fizeram os empresários russos virarem-se ainda mais para a Ásia. Anna, uma empresária russa, confirmou também à Lusa o impacto das sanções, após assistir a uma palestra, no programa da AAE, onde uma convidada sublinhava o potencial do mercado do sexo na Rússia. “As sanções fizeram com que até voar para países ocidentais seja difícil”, lamentou Anna, recordando que a União Europeia fechou o espaço aéreo europeu a aviões russos logo após o início da invasão da Ucrânia. “Esta é praticamente a primeira oportunidade que temos de falar pessoalmente com os fabricantes e de ver os novos produtos desde o início da pandemia” de covid-19, sublinhou a empresária. “Ao longo dos últimos três anos, houve muitas empresas que surgiram, mas durante este período não houve esta plataforma de comércio cara-a-cara”, lamentou Kenny Lo, diretor da Brilliant Vertical Exhibition, empresa que organiza a AAE. Lo disse à Lusa que o evento conta com cerca de 250 expositores, um número que “mais que duplicou” em comparação com a última edição, realizada em 2019, antes do início da pandemia. O organizador confirmou que a maioria dos expositores vem da China continental e que mais de metade são empresas novas, que participam pela primeira vez na AAE.
Hoje Macau China / ÁsiaMeloni não prevê deteriorar de relações com China caso abdique de “Uma Faixa, Uma Rota” A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, disse ontem que não prevê um deteriorar das relações entre Roma e Pequim caso Itália opte por não renovar o acordo de participação na Iniciativa “Uma Faixa, Uma Rota”. “Eu não prevejo que o nosso relacionamento com a China se torne complicado”, disse Meloni, citada pelo jornal italiano Il Sole 24 Ore. “As relações entre Roma e Pequim são antigas e existem grandes benefícios mútuos, não apenas na esfera comercial”, vincou. “Penso, por exemplo, que a China pode ser um excelente parceiro para o sector de luxo italiano”, afirmou. Em Março de 2019, o então primeiro-ministro italiano Giuseppe Conte assinou um memorando de entendimento no âmbito da iniciativa “Uma Faixa, Uma Rota”, o principal programa da política externa de Pequim. O projecto inclui a construção de portos, linhas ferroviárias ou autoestradas, criando novas rotas comerciais entre o leste da Ásia e Europa, Médio Oriente e África. O maior relacionamento entre Pequim e os países envolvidos abarca um incremento da cooperação no âmbito do ciberespaço, meios académicos, imprensa, regras de comércio ou acordos financeiros, visando elevar o papel da moeda chinesa, o yuan, nas trocas comerciais. Lançada em 2013, pelo Presidente chinês, Xi Jinping, a iniciativa simboliza uma mudança na política externa da China, de um perfil discreto para uma postura mais assertiva. Voltar atrás? A decisão do anterior Executivo foi alvo de críticas pelo actual ministro da Defesa italiano, Guido Crosetto. “Foi um acto improvisado e atroz”, disse Crosetto, em entrevista ao jornal Corriere della Sera. “Exportamos um monte de laranjas para a China, enquanto [os chineses] triplicaram as exportações para Itália nos últimos três anos”, acrescentou. A questão agora para Roma é como voltar atrás sem prejudicar as relações com a segunda maior economia do mundo: “A verdade é que a China é um concorrente e, ao mesmo tempo, um parceiro”, notou o ministro. A decisão formal de Giorgia Meloni sobre a renovação ou não do acordo com Pequim por mais cinco anos deve ser anunciada no final do ano. Desde que Pequim lançou a iniciativa “Uma Faixa, Uma Rota”, dois terços dos membros da União Europeia, principalmente países do leste, aderiram ao programa, visando aproveitar o investimento chinês e impulsionar o crescimento económico. Em 2018, Portugal tornou-se o primeiro país da Europa Ocidental a assinar um memorando de entendimento no âmbito da iniciativa, durante a visita a Lisboa de Xi Jinping. No ano a seguir, o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa participou, na capital chinesa, na 2.ª edição do Fórum Faixa e Rota para a Cooperação Internacional.
Hoje Macau China / ÁsiaÍndia protesta contra mapa chinês que reivindica território indiano Nova Deli formalizou um protesto contra um novo mapa chinês que reivindica território indiano, disse ontem fonte do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Índia, aumentando a tensão diplomática face ao impasse militar entre as duas nações. O momento do protesto é significativo, uma vez que o Presidente chinês, Xi Jinping, deve participar na cimeira dos países industrializados e em desenvolvimento (G20), agendada para Nova Deli, na próxima semana. “Rejeitamos estas alegações porque não têm qualquer fundamento. Estas medidas da parte chinesa apenas complicam a resolução da questão da fronteira”, afirmou o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Arindam Bagchi, em comunicado. Bagchi afirmou que o protesto formal foi apresentado na terça-feira, através dos canais diplomáticos, face ao mapa publicado no ‘site’ do Ministério dos Recursos Naturais chinês. No mapa, é possível observar que Arunachal Pradesh e o planalto de Doklam, estão incluídos nas fronteiras chinesas, juntamente com Aksai Chin na secção ocidental, que a China controla, mas que a Índia ainda reivindica. O ministro dos Negócios Estrangeiros indiano, Jaishankar Subhramanyam, também rejeitou a reivindicação da China numa entrevista televisiva na terça-feira à noite. “Fazer reivindicações absurdas sobre o território da Índia não o torna território da China”, afirmou. Na semana passada, o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, falou informalmente com Xi, à margem da cimeira dos BRICS [Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul], em Joanesburgo, onde Modi sublinhou as preocupações de Nova Deli sobre as questões fronteiriças não resolvidas. O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Índia informou que os dois líderes concordaram em intensificar os esforços para diminuir as tensões na fronteira disputada entre os dois países e trazer para casa milhares das tropas destacadas na região. Fronteiras da paz “As duas partes devem ter em mente os interesses globais das relações bilaterais e tratar adequadamente a questão da fronteira, de modo a salvaguardar conjuntamente a paz e a tranquilidade na região fronteiriça”, declarou o Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, após a reunião dos dois líderes. Os comandantes militares indianos e chineses reuniram-se, no início deste mês, num aparente esforço para estabilizar a situação. Uma fronteira, designada por “Linha de Controlo Real”, separa os territórios detidos pela China e pela Índia, desde Ladakh, a oeste, até ao estado indiano de Arunachal Pradesh, a leste, que Pequim reivindica na totalidade. A Índia e a China travaram uma guerra sobre a fronteira em 1962. A China reivindica cerca de 90 mil quilómetros quadrados de território no nordeste da Índia, incluindo Arunachal Pradesh. Nova Deli afirma que a China ocupa 38 mil quilómetros quadrados do território no planalto de Aksai Chin, que a Índia considera parte de Ladakh, onde decorre o actual conflito.
Hoje Macau China / ÁsiaBangladesh | HRW pede que país que aceite investigar desaparecimentos Segundo a organização não governamental, as forças de segurança do Bangladesh estariam envolvidas em mais de 600 desaparecimentos forçados desde 2009. Mais de 100 continuam sem paradeiro. As autoridades negam o envolvimento e afirmam que os desaparecidos estão apenas escondidos A Human Rigts Watch pediu ontem ao Bangladesh que aceite a oferta da ONU para apoiar uma comissão independente sobre os desaparecimentos forçados no país, no Dia Internacional das Vítimas de Desaparecimentos Forçados. De acordo com a organização não-governamental (ONG), as autoridades negam repetidamente que as forças de segurança do Bangladesh estejam envolvidas em desaparecimentos forçados, afirmando que estas vítimas estariam apenas escondidas. Segundo os activistas dos direitos humanos do Bangladesh, as forças de segurança estariam envolvidas em mais de 600 desaparecimentos forçados desde 2009. A HRW referiu que, embora algumas pessoas tenham sido posteriormente libertadas, apresentadas em tribunal ou tenham morrido durante confrontos armados com as forças de segurança, perto de 100 pessoas continuam desaparecidas. O Governo bangladeshiano recusou a oferta das Nações Unidas para estabelecer um mecanismo especializado para investigar estes desaparecimentos forçados, em conformidade com os padrões internacionais. “As autoridades do Bangladesh não enganam ninguém ao continuar a negar a realidade dos desaparecimentos forçados e, em vez disto, estão a prolongar o sofrimento das famílias que estão desesperadas para saber o paradeiro dos seus entes queridos”, afirmou Julia Bleckner, investigadora sénior para a Ásia da Human Rights Watch. “O Governo deve demonstrar um compromisso genuíno em abordar os abusos, cooperando com a ONU para abrir uma comissão independente de inquérito sobre desaparecimentos forçados”, sublinhou a investigadora da ONG. Ouvidos moucos Em 10 de Dezembro de 2021, o Governo dos Estados Unidos aplicou sanções contra o Batalhão de Acção Rápida (RAB) do Bangladesh e os principais comandantes implicados em abusos, particularmente desaparecimentos forçados e execuções extrajudiciais. No entanto, ao invés de investigarem de forma independente e transparente as alegações de desaparecimentos forçados, as autoridades do Bangladesh estão a perseguir e a intimidar as famílias das vítimas. Segundo a HRW, o Bangladesh tem repetidamente ignorado os apelos dos governos doadores, da ONU, das organizações de direitos humanos e da sociedade civil para abordar de forma significativa os desaparecimentos forçados pelas suas forças de segurança. O Bangladesh é signatário de todos os principais tratados de direitos humanos da ONU, excepto o tratado sobre desaparecimentos forçados.
Hoje Macau China / ÁsiaBrasil | Investimento chinês cai para valor mais baixo dos últimos 13 anos O investimento chinês no Brasil caiu 78 por cento no ano passado, para 1,3 mil milhões de dólares, o valor mais baixo desde 2009, de acordo com um estudo divulgado na terça-feira. O relatório publicado pelo Conselho Empresarial Brasil-China (CEBC) revelou que quase metade (45 por cento) do investimento chinês em 2022 foi para o sector da electricidade, seguido pela indústria automóvel (28 por cento) O estudo “Investimentos Chineses no Brasil 2022: Tecnologia e Transição Energética” sublinhou que o número de projectos atingiu 32, mais quatro do que em 2021 e um novo máximo histórico, sendo que metade está ligada também ao sector da electricidade. Na apresentação do documento, o director de conteúdo e pesquisa do CEBC, defendeu que os dados não reflectem uma “falta de interesse da China”, mas sim a existência de grandes investimentos que exigem “uma série de licenças ou negociações longas”. Oito projectos chineses no Brasil, no valor de 3,4 mil milhões de dólares, foram anunciados em 2022, mas ainda não saíram do papel ou foram iniciados apenas este ano, referiu o estudo. No relatório, a economista da gestora de fundos Bradesco Asset, Fabiana D’Atri, disse que os investimentos chineses são “ainda volumosos no segmento de energia eléctrica, ao mesmo tempo em que o segmento automóvel começa a aquecer”. Em Julho, a empresa chinesa BYD anunciou que irá investir três mil milhões de reais para construir no estado da Bahia, no nordeste do Brasil, a primeira fábrica de automóveis eléctricos fora da Ásia. De acordo com dados do CEBC e do China Global Investment Tracker, uma base de dados do ‘think tank’ norte-americano American Enterprise Institute, o Brasil ficou em nono lugar no que toca ao investimento chinês no exterior em 2022. No ano anterior, o Brasil tinha sido o maior destino para os investimentos chineses em todo o mundo, com 5,9 mil milhões de dólares. O Brasil é o maior parceiro comercial da China na América Latina e há 14 anos consecutivos que a China é o maior parceiro comercial brasileiro.
Hoje Macau China / ÁsiaVisita | Chefe da diplomacia britânica inicia primeira viagem à China em cinco anos O chefe da diplomacia do Reino Unido, James Cleverly, iniciou ontem uma visita oficial à China, numa altura em que os dois países tentam estabilizar os laços bilaterais, que se deterioraram nos últimos anos. Trata-se da primeira viagem de um secretário dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido à China em mais de cinco anos. Cleverly reuniu-se primeiro com o vice-presidente chinês, Han Zheng, que disse que a visita “vai promover ainda mais o desenvolvimento sólido e estável das relações bilaterais”. Cleverly reuniu-se no final do dia de ontem com o homólogo chinês, Wang Yi, que é o principal quadro do Partido Comunista para os assuntos externos e que, recentemente, retomou o antigo cargo como ministro dos Negócios Estrangeiros, após o desaparecimento ainda inexplicável do seu antecessor, Qin Gang. O porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros da China, Wang Wenbin, disse que Pequim espera que o lado britânico trabalhe com a China para “defender o espírito de respeito mútuo, aprofundar os intercâmbios, melhorar a compreensão mútua e promover o desenvolvimento estável das relações sino – britânicas”. Cleverly afirmou que levantaria questões sensíveis, como Xinjiang e Hong Kong e que vai transmitir às autoridades chinesas que a crescente influência da China acarreta responsabilidades no cenário global – incluindo ajudar a acabar com a invasão da Ucrânia pela Rússia e reduzir as tensões geopolíticas no Mar do Sul da China. O primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, pretende seguir uma abordagem diferenciada e não conflituosa nas relações com Pequim. Sunak descreveu a China como um “desafio sistémico” aos valores e interesses do Reino Unido, mas também sublinhou a necessidade de manter uma relação com a potência asiática.
Hoje Macau China / ÁsiaChina | Inundações deixam quatro mortos e dezenas de desaparecidos no sudoeste do país Quatro pessoas morreram e dezenas foram dadas como desaparecidas, na sequência das chuvas torrenciais que atingiram o sudoeste da China, na semana passada, informou ontem a imprensa estatal chinesa. A televisão estatal chinesa CCTV disse que as tempestades provocaram grandes inundações, que atingiram uma instalação de processamento de aço, onde trabalhavam mais de 200 pessoas. “Até agora, quatro pessoas morreram nas inundações e 48 continuam desaparecidas”, indicou a CCTV, afirmando que as operações de resgate prosseguem. Chuvas fortes atingiram Jinyang, uma vila montanhosa, situada na província de Sichuan, no dia 21 de Agosto, mas os danos não foram comunicados. Cinco pessoas foram detidas por suspeita de “não comunicar ou comunicar falsamente um incidente de segurança”, de acordo com a CCTV. O Presidente chinês, Xi Jinping, ordenou às autoridades que “façam tudo o que estiver ao seu alcance para procurar os desaparecidos (…) e confortar as famílias”, informou o canal. O incidente “deve ser investigado minuciosamente e as partes responsáveis devem ser tratadas de acordo com a lei”, disse Xi. A China passou por vários eventos climáticos extremos nos últimos meses. Eventos que, apontam cientistas, serão cada vez mais frequentes devido às alterações climáticas. Em Julho, pelo menos 78 pessoas morreram devido às grandes inundações que atingiram o norte do país, na sequência da passagem do tufão Doksuri.
Hoje Macau China / ÁsiaGabão | Pequim pede que se garanta segurança do Presidente A China apelou ontem às “partes relevantes” no Gabão que “garantam a segurança” do Presidente Ali Bongo, após o golpe militar ocorrido no país centro-africano, rico em petróleo e outras matérias-primas. “A China está a acompanhar de perto a evolução da situação no Gabão e apelou às partes relevantes para que actuem no interesse do povo gabonês, visando o retorno à normalidade e a segurança pessoal de Ali Bongo”, disse o porta-voz da diplomacia chinesa, Wang Wenbin, em conferência de imprensa. Bongo foi eleito em 2009, após a morte do pai, Omar Bongo Ondimba, que governou o Gabão durante mais de 41 anos. As autoridades gabonesas tinham ontem acabado de anunciar a sua reeleição, com 64,27 por cento dos votos, quando um grupo de uma dezena de soldados apareceu nos ecrãs do canal de televisão Gabão 24 para anunciar o “fim do regime em vigor”. Ali Bongo, de 64 anos, cujo paradeiro é desconhecido, visitou Pequim, em Abril passado. O Presidente chinês, Xi Jinping, chamou-o então de “velho amigo” da China e elogiou as suas “importantes conquistas” no desenvolvimento do país africano.
Hoje Macau China / ÁsiaEUA | Secretária do Comércio enaltece abertura de comunicação “regular” com China No final da sua visita à China, em Xangai, Gina Raimondo congratulou-se com a criação de novos canais de comunicação entre as duas nações A secretária do Comércio dos Estados Unidos, Gina Raimondo, afirmou ontem que o maior sucesso da sua viagem à China foi ter conseguido estabelecer “comunicação regular” com as autoridades do país asiático. “A maior conquista, após três dias de reuniões produtivas, foi o estabelecimento de comunicação regular”, disse Raimondo, em Xangai, onde concluiu a sua primeira visita à China, desde que assumiu o cargo, em 2021. Na segunda-feira, a representante máxima da Casa Branca para o comércio anunciou uma série de novos canais formais de comunicação com Pequim, que vão abranger controlos de exportação e questões comerciais. “Agora, temos de lançar estes mecanismos e ver quais as questões que podemos resolver”, antecipou. “No geral, é um excelente começo e, embora esteja muito claro que existe desafios a longo prazo, nos próximos meses veremos se há algum progresso”, acrescentou. Pequim interrompeu o diálogo com Washington sobre questões militares, comerciais ou climáticas, em Agosto de 2022, em retaliação contra a visita a Taiwan da então presidente da Câmara dos Representantes do Congresso dos EUA, Nancy Pelosi. Conversa aberta A secretária do Comércio dos EUA defendeu que as linhas de comunicação servem para abrir caminho para a criação de um “ambiente regulatório previsível e condições de concorrência equitativas”. “Não espero resolver tudo da noite para o dia, mas tenho esperança de que uma comunicação mais directa permitirá mais transparência e menor risco de avaliações erradas”, apontou. A responsável norte-americana explicou que, durante a sua estadia no país asiático, manteve reuniões “sinceras e construtivas”. “Eu não estive com rodeios: consegui explicar claramente que vamos proteger as áreas em que achamos que devemos fazê-lo e que vamos promover as áreas que pudermos”, vincou. “Isto significa que a nossa segurança nacional não é negociável”, defendeu Raimondo. Entre as principais divergências estão as restrições impostas pelos Estados Unidos à exportação de determinados produtos norte-americanos, em especial de alta tecnologia, para a China. Uma das principais queixas de Pequim envolve os limites no acesso a ‘chips’ semicondutores e outras tecnologias norte-americanas, que ameaçam dificultar o desenvolvimento de telemóveis, sistemas de inteligência artificial e outras indústrias cruciais nos planos de modernização industrial do Partido Comunista. Em Pequim, Raimondo defendeu a estratégia da administração de Joe Biden de tentar “reduzir riscos”, através do aumento da produção doméstica de semicondutores e outros bens de alta tecnologia nos EUA, e criar fontes adicionais de abastecimento, para reduzir as chances de interrupção nas cadeias de produção. Pequim considerou que aquela política visa isolar a China e dificultar o seu desenvolvimento. “Não se destina a impedir o progresso económico da China”, disse Raimondo, durante uma reunião com o ministro do Comércio da China, Wang Wentao, na segunda-feira. “Buscamos uma concorrência saudável com a China. Uma economia chinesa em crescimento que cumpra as regras é do interesse de ambos”. Outros diálogos Já na terça-feira, o primeiro-ministro chinês, Li Qiang, reuniu-se com Gina Raimondo, pedindo que os dois lados aumentem a cooperação mutuamente benéfica. Li disse que as relações económicas e comerciais entre a China e os Estados Unidos são mutuamente benéficas e de natureza de benefício recíproco. A politização dos assuntos económicos e comerciais e o exagero do conceito de segurança não só afectarão seriamente as relações bilaterais e a confiança mútua, mas também prejudicarão os interesses das empresas e dos cidadãos dos dois países, e terão um impacto desastroso na economia global, afirmou, citado pelo Diário do Povo. Observando que a China é o maior país em desenvolvimento e os Estados Unidos são o maior país desenvolvido, Li disse que os dois lados devem fortalecer a cooperação mutuamente benéfica, reduzir o atrito e o confronto e promover conjuntamente a recuperação económica mundial e enfrentar os desafios globais. “O respeito mútuo, a coexistência pacífica e a cooperação de benefício mútuo são os caminhos certos para a China e os Estados Unidos se darem bem. Esperamos que o lado norte-americano trabalhe com a China para adoptar ações mais práticas e benéficas para manter e desenvolver as relações bilaterais”, acrescentou. Durante uma visita a Pequim, no mês passado, a Secretária de Estado do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, tentou tranquilizar as autoridades chinesas sobre as múltiplas restrições impostas pela Casa Branca. O enviado dos EUA para o clima, John Kerry, visitou também a China em Julho. O chefe da diplomacia norte-americana, Antony Blinken, visitou Pequim no mês anterior, na visita de mais alto nível por um responsável norte-americano desde 2018.
Hoje Macau China / ÁsiaPyongyang | Kim Jong-un quer reforçar Marinha por “risco de guerra nuclear” O líder da Coreia do Norte pediu o reforço da Marinha, devido ao “risco de guerra nuclear”, noticiaram ontem os meios de comunicação oficiais do regime, quando Seul, Washington e Tóquio realizam exercícios navais conjuntos. Kim Jong-un criticou o aumento da cooperação trilateral entre os “líderes de gangues” dos Estados Unidos, da Coreia do Sul e do Japão “reunidos”, informou a agência de notícias oficial norte-coreana (KCNA), numa referência à recente cimeira em Camp David (EUA), onde o Presidente norte-americano, Joe Biden, recebeu o homólogo sul-coreano, Yoon Suk-yeol, e o primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida. Esta foi a primeira vez que os líderes dos três países se reuniram numa cimeira independente. Kim Jong-un acusou Washington de estar “mais agitado do que nunca” com as manobras navais conjuntas e a continuação da instalação de meios nucleares estratégicos nas águas em torno da península coreana, indicou a KCNA. “Devido às acções imprudentes de confronto dos Estados Unidos, entre outras forças hostis, as águas em torno da península coreana foram forçadas a tornar-se o ponto mais concentrado de material de guerra do mundo, as águas mais instáveis com o risco de guerra nuclear”, disse Kim. “Conseguir desenvolver rapidamente a força naval tornou-se uma questão muito urgente, tendo em conta as recentes tentativas de agressão do inimigo”, afirmou.
Hoje Macau China / ÁsiaEstudo | Poluição é primeira ameaça mundial para saúde humana Um estudo ontem publicado indica que a poluição atmosférica representa um risco maior para a saúde global do que o tabagismo ou o consumo de álcool, perigo exacerbado em regiões como Ásia e África. De acordo com este relatório do Instituto de Política Energética da Universidade de Chicago (EPIC) sobre a qualidade do ar a nível mundial, a poluição por partículas finas, emitidas pelos veículos a motor, pela indústria e pelos incêndios, representa “a maior ameaça externa à saúde pública” a nível mundial. Mas, apesar disso, os fundos para a luta contra a poluição atmosférica representam apenas uma fracção ínfima dos fundos consagrados às doenças infecciosas, por exemplo, sublinhou o relatório. A poluição por partículas finas aumenta o risco de doenças pulmonares e cardíacas, de acidentes vasculares cerebrais e de cancro. O EPIC estimou que, se o limiar da Organização Mundial da Saúde (OMS) para a exposição a partículas finas fosse respeitado em todas as circunstâncias, a esperança de vida global aumentaria 2,3 anos, com base nos dados recolhidos em 2021. Em comparação, o consumo de tabaco reduz a esperança de vida global numa média de 2,2 anos e a subnutrição infantil e materna em 1,6 anos. No Sul da Ásia, a região do mundo mais afectada pela poluição atmosférica, os efeitos na saúde pública são muito pronunciados. De acordo com os modelos criados pelo EPIC, os habitantes do Bangladesh poderiam ganhar 6,8 anos de esperança de vida se o limiar de poluição fosse reduzido para o nível recomendado pela OMS. O ar do mundo A capital da Índia, Nova Deli, é a “megalópole mais poluída do mundo”, enquanto a China “fez progressos notáveis na luta contra a poluição atmosférica” iniciada em 2014, disse a directora dos programas de qualidade do ar do EPIC, Christa Hasenkopf. A poluição média do ar no país diminuiu 42,3 por cento entre 2013 e 2021, mas continua a ser seis vezes superior ao limiar recomendado pela OMS. Se este progresso se mantiver ao longo do tempo, a população chinesa deverá ganhar uma média de 2,2 anos de esperança de vida, referiu o estudo. Mas, de um modo geral, as regiões do mundo mais expostas à poluição atmosférica são as que recebem menos recursos para combater este risco, observou o relatório. “Existe uma profunda discrepância entre os locais onde o ar é mais poluído e aqueles onde são mobilizados mais recursos colectivos e globais para resolver este problema”, explicou Hasenkopf. Embora existam mecanismos internacionais de luta contra o VIH, a malária e a tuberculose, não há equivalente para a poluição atmosférica. “E, no entanto, a poluição atmosférica reduz a esperança média de vida de uma pessoa na República Democrática do Congo e nos Camarões mais do que o VIH, a malária e outras doenças”, salientou o relatório. Nos Estados Unidos, o programa federal “Clean Air Act” contribuiu para reduzir a poluição atmosférica em 64,9 por cento desde 1970, aumentando a esperança média de vida dos norte-americanos em 1,4 anos. Na Europa, a melhoria da qualidade do ar ao longo das últimas décadas seguiu a mesma tendência que nos EUA, mas continuam a existir grandes disparidades entre o leste e o oeste do continente. Todos estes esforços estão ameaçados, entre outros factores, pelo aumento do número de incêndios florestais em todo o mundo, causado pelo aumento das temperaturas e por secas mais frequentes, associadas às alterações climáticas, provocando picos de poluição atmosférica.
Hoje Macau China / ÁsiaJapão | Pequim garante segurança de estrangeiros no país A China garantiu ontem a segurança dos estrangeiros no país após actos de assédio ocorridos nas proximidades das instalações da embaixada do Japão e por telefone, desde o início da descarga de água contaminada de Fukushima. “A China sempre protegeu a segurança, os direitos e interesses legítimos dos estrangeiros, de acordo com a Lei”, disse o porta-voz da diplomacia chinesa Wang Wenbin, em conferência de imprensa. A Embaixada japonesa em Pequim disse ontem estar “extremamente preocupada” com actos assédio nas proximidades das suas instalações e por via telefónica, desde o início da descarga de água contaminada da central nuclear de Fukushima. “É claro que lamentamos [o assédio] e estamos extremamente preocupados”, disse um porta-voz da embaixada, citado pela agência France Presse. “Apelamos ao Governo chinês, de acordo com o Direito internacional, para que forneça segurança às embaixadas e consulados na China, incluindo algumas instalações relacionadas com o Japão e cidadãos japoneses”, afirmou. Internautas chineses partilharam o número de telefone da embaixada nas redes sociais nos últimos dias, gerando uma onda de chamadas para reclamar do início da descarga de água da central de Fukushima. Isto não foi condenado pelo Governo chinês, que se opõe às descargas no Oceano Pacífico, aprovadas pela Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA). O primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, condenou na segunda-feira o lançamento de pedras contra a embaixada japonesa e escolas japonesas na China desde o início da descarga. O ministro dos Negócios Estrangeiros do Japão, Yoshimasa Hayashi, referiu que foi atirado um tijolo à embaixada. A embaixada japonesa pediu, este fim de semana, aos seus cidadãos que evitem falar alto em japonês e reforçou as medidas de segurança nas proximidades das escolas japonesas e das missões diplomáticas no país.
Hoje Macau China / ÁsiaBYD | Lucro da fabricante de eléctricos aumenta 205% A fabricante de veículos eléctricos chinesa BYD obteve lucros líquidos de 10.954 milhões de yuan, no primeiro semestre do ano, um aumento de 205 por cento, em termos homólogos, segundo resultados ontem publicados. Na demonstração dos resultados, enviada à Bolsa de Valores de Hong Kong – onde está cotada -, a empresa informou que o volume de negócios aumentou 72,7 por cento, para 260.124 milhões de yuan. “O grupo alcançou um desenvolvimento substancial dos seus negócios apesar da concorrência cada vez mais acirrada”, afirmou a BYD, ao analisar o desempenho nos sectores automóvel e produção de baterias. A empresa destacou que a sua quota no mercado dos veículos eléctricos aumentou 6,5 por cento, para 33,5 por cento, mantendo a posição de liderança a nível global. A subsidiária de fabrico de componentes e montagem de telemóveis e outros dispositivos do grupo, a BYD Electronics, anunciou também ontem um acordo para comprar, por cerca de 15.800 milhões de yuan, duas fábricas na China da empresa norte-americana do segmento da indústria transformadora Jabil. As instalações incluídas no acordo são as fábricas de peças para telemóveis da Jabil nas cidades de Chengdu e Wuxi, que vão servir para fortalecer a presença da BYD Electronics naquele sector e melhorar a sua estrutura de clientes e produtos, disse a empresa. De acordo com o portal de notícias económicas Yicai, a Jabil é o quarto maior fornecedor de serviços para fabrico de produtos electrónicos, enquanto a BYD Electronics ocupa o sexto lugar, sendo a única empresa chinesa no ‘top 10’. No ano passado, foram vendidos na China quase seis milhões de carros eléctricos, mais do que em todos os outros países do mundo juntos.
Hoje Macau China / ÁsiaGrã-Bretanha | MNE vai a Pequim pela primeira vez em cinco anos O ministro dos Negócios Estrangeiros britânico, James Cleverly, vai estar hoje em Pequim para conversações de alto nível com o Governo chinês, as primeiras em cinco anos James Cleverly, de acordo com o Executivo britânico, leva na agenda a discussão sobre questões como a segurança cibernética, a segurança internacional e os direitos humanos, bem como a cooperação em problemas globais como as alterações climáticas. Cleverly terá reuniões bilaterais com o homólogo, Wang Yi, e com o Vice-Presidente, Han Zheng. O chefe da diplomacia britânica tem defendido um aprofundamento do diálogo com Pequim devido à importância da China em questões ambientais ou geopolíticas. O ministro pretende sensibilizar os dirigentes chineses para pressionarem a Rússia a pôr fim à invasão da Ucrânia, dissiparem as tensões no Mar da China Oriental e acabarem com ações maliciosas no ciberespaço. Segundo o Ministério dos Negócios Estrangeiros britânico, Cleverly também pretende abordar questões como os direitos humanos em Xinjiang e no Tibete, a Lei de Segurança Nacional em Hong Kong e as sanções impostas aos deputados britânicos. “É importante gerirmos as nossas relações com a China numa série de questões”, argumentou o ministro, vincando que “nenhum problema global significativo, das alterações climáticas à prevenção de pandemias, da instabilidade económica à proliferação nuclear, pode ser resolvido sem a China”. A aproximação de Londres a Pequim tem sido criticada por deputados mais à direita do Partido Conservador, mas Cleverly defendeu a necessidade de um diálogo directo para estabilizar as relações bilaterais. “A dimensão, a história e a importância global da China significam que não podem ser ignoradas”, salientou Cleverly. Interesses comuns A visita do ministro britânico dos Negócios Estrangeiros britânico a Pequim, a primeira desde a de Jeremy Hunt em 2018, foi revelada primeiro pelo porta-voz da diplomacia chinesa, Wang Wenbin. “As duas partes terão discussões aprofundadas sobre as relações entre a China e o Reino Unido e sobre questões internacionais e regionais de interesse comum”, adiantou. No mês passado, a China criticou a protecção oferecida pelo Reino Unido aos activistas pró-democracia de Hong Kong no exílio, que considera serem fugitivos e pelos quais é prometida uma recompensa por informações que levem à detenção. Pequim e Londres também estão em desacordo quanto ao estatuto da minoria muçulmana uigur e às suspeitas de espionagem sobre o fabricante chinês de equipamentos de telecomunicações Huawei. A deslocação segue-se a uma visita ontem às Filipinas para encontros com o Presidente, Ferdinand Marcos Jr., e com o ministro dos Negócios Estrangeiros, Enrique Manalo. Filipinas, Vietname e Malásia são alguns dos países com relações tensas com a China devido às reivindicações de Pequim sobre praticamente todo o Mar da China Oriental.
Hoje Macau China / ÁsiaEvergrande | Acções afundam quase 80% após retomarem negociação As acções da construtora chinesa Evergrande caíram 78 por cento, após voltarem a negociar na Bolsa de Valores de Hong Kong, ao fim de 17 meses de suspensão. A cotação de cada título encerrou em 0,35 dólar de Hong Kong, no fecho da sessão de ontem. A Evergrande, que já tinha perdido mais de 90 por cento do seu valor de mercado quando suspendeu a negociação das suas acções, em Março do ano passado, poderia ter sido excluída da bolsa, caso a suspensão das negociações superasse os 18 meses. No último dia de negociações anterior à suspensão, as acções da empresa fixaram-se em 1,65 dólar de Hong Kong, longe do pico de 31,55 dólares de Hong Kong, registado em Outubro de 2017. A evolução registada na sessão de ontem deixa aquela que foi outrora a maior construtora da China com uma capitalização de mercado de cerca de 4.620 milhões de dólares de Hong Kong. O conglomerado apresentou no domingo os seus resultados do primeiro semestre, que reflectiram uma queda homóloga de 50 por cento no prejuízo líquido para cerca de 33.012 milhões de yuan e um passivo total de 2,39 biliões de yuan. A divulgação das suas contas em Julho, que já tinha revelado perdas equivalentes a quase 74 mil milhões de euros, entre 2021 e 2022, foi uma das exigências que a Bolsa de Valores de Hong Kong impôs para retomar a cotação. Na noite de sexta-feira, a empresa afirmou ter cumprido todos os requisitos e confirmou que solicitou a retoma das negociações a partir de ontem, iniciativa que as suas subsidiárias de veículos eléctricos e de gestão imobiliária já tinham tomado este mês. Estes anúncios surgiram poucos dias depois de a Evergrande ter pedido falência nos Estados Unidos para proteger os seus activos dos credores enquanto continua a negociar a reestruturação da dívida.
Hoje Macau China / ÁsiaTaiwan | Fundador da Foxconn candidato à presidência O fundador da Foxconn, Terry Gou, anunciou ontem a candidatura oficial às eleições presidenciais de Taiwan, previstas em Janeiro do próximo ano, como independente. “Decidi participar nas eleições presidenciais de 2024 e apresentar a minha candidatura”, afirmou o bilionário, numa conferência de imprensa. No início do ano, Gou tinha afirmado que estava a tentar ser nomeado como candidato às presidenciais pelo Kuomintang (KMT), principal partido da oposição de Taiwan. Mas o KMT preferiu um antigo chefe da polícia e actual presidente da Câmara da cidade de Nova Taipé, Hou Yu-ih, apesar dos maus resultados nas últimas semanas. No entanto, o patrão da Foxconn, que se candidata como independente, precisa ainda de recolher 290 mil assinaturas para ser elegível. Nos últimos meses, Gou, que há muito declarou ambições presidenciais, organizou vários eventos em Taiwan que se assemelharam a campanhas eleitorais. A Foxconn, também conhecida pelo nome oficial de Hon Hai Precision Industry, é o maior fabricante mundial de produtos electrónicos e monta dispositivos para muitas empresas, incluindo a Apple. O vice-Presidente taiwanês, Lai Ching-te, membro do Partido Democrático Progressista da actual líder de Taiwan, Tsai Ing-wen, é o actual favorito.
Hoje Macau China / ÁsiaMercados | Praças financeiras sobem após Pequim anunciar medidas de apoio As praças financeiras da China abriram ontem com fortes subidas, depois de Pequim ter anunciado medidas de apoio aos mercados, incluindo a redução do imposto sobre transações ou da margem de solvência exigida. O índice de referência da bolsa de Xangai, o Shanghai Composite, subiu 5,06 por cento, na abertura da sessão, enquanto Shenzhen, que concentra as empresas tecnológicas do país, disparou 5,77 por cento. O Hang Seng, índice de referência da bolsa de valores de Hong Kong, subiu 3,13 por cento no início da sessão. A euforia inicial esmoreceu com o passar dos minutos e, depois de as 10:30, os índices registavam subidas em torno de 2,5 por cento. O Ministério das Finanças e a Administração Tributária da China anunciaram no domingo a redução para metade do imposto de selo, cobrado nas transações de compra e venda de ações, para “dinamizar o mercado de capitais e fortalecer a confiança dos investidores”. De acordo com o jornal de Hong Kong South China Morning Post, trata-se da primeira vez que a China reduz essa taxa desde a crise financeira global de 2008. Numa mensagem difundida através da rede social Weibo, o analista Jiang Yifan, da Guotan Junan Securities, estimou que a medida pode proporcionar anualmente entre 16.600 e 18.000 milhões de dólares em lucros às praças financeiras da China continental. O regulador do mercado de acções chinês anunciou ainda a redução de 100 por cento para 80 por cento da margem de solvência exigida para a compra de acções pelos investidores, a partir de 8 de Setembro. A instituição vai “fortalecer a celeridade das entradas em bolsa por etapas”, acrescentou.
Hoje Macau China / ÁsiaIndústria | Lucros das principais empresas caem 15,5% até Julho Os lucros das principais empresas industriais da China contraíram 15,5 por cento, em termos homólogos, entre Janeiro e Julho, para 3,94 biliões de yuan, indicam dados divulgados ontem pelo Gabinete Nacional de Estatística chinês. Embora continue a registar quedas homólogas de dois dígitos, este indicador apresenta tendência de moderação, após ter contraído 16,8 por cento, no primeiro semestre. Os lucros das empresas industriais chinesas caíram 6,7 por cento, em termos homólogos, em Julho, após uma contração de 8,3 por cento, no mês anterior, disse um estatístico do Gabinete Nacional de Estatística chinês. “Os preços das matérias-primas caíram, a pressão sobre os custos das matérias-primas nas indústrias intermediárias e de refinação e distribuição do petróleo e gás diminuiu. O custo unitário das empresas industriais melhorou, no geral”, acrescentou Sun Xiao. Na elaboração desta estatística, o gabinete apenas teve em conta as empresas industriais com um volume de negócios anual superior a 20 milhões de yuan. Os lucros das empresas estatais caíram 20,3 por cento, nos primeiros sete meses do ano, face ao mesmo período do ano anterior. Os lucros das empresas estrangeiras registaram um declínio de 12,4 por cento, enquanto as empresas chinesas do sector privado registaram uma queda de 10,7 por cento, de acordo com os dados do Gabinete Nacional de Estatística. Os lucros caíram em 28 dos 41 principais sectores industriais durante o mesmo período, com a indústria de fundição de metais ferrosos e processamento de laminação a relatar a maior queda, de 90,5 por cento. A recuperação da economia perdeu força no segundo trimestre do ano, face à queda das vendas no sector imobiliário, contração das exportações e enfraquecimento do consumo interno. A débil procura resultou em deflação, enquanto a queda dos preços no produtor acelerou.
Hoje Macau China / ÁsiaEUA | Secretária do Comércio defende em Pequim relação estável A secretária do Comércio dos Estados Unidos, Gina Raimondo, considerou em Pequim “extremamente importante” que Estados Unidos e China tenham relações comerciais estáveis, numa altura em que as duas maiores economias do mundo tentam reduzir tensões A responsável norte-americana, Gina Raimondo é a quarta funcionária do governo de Joe Biden a visitar a China este ano, num sinal de retoma do diálogo de alto nível entre os dois países. As relações entre Pequim e Washington deterioraram-se, nos últimos anos, devido a uma guerra comercial e tecnológica, diferendos em questões de direitos humanos, o estatuto de Hong Kong e Taiwan ou a soberania do mar do Sul da China. “Bem-vinda. É um grande prazer iniciar este diálogo convosco, visando coordenar questões económicas e comerciais”, disse o ministro do Comércio chinês, Wang Wentao, no início do encontro com Gina Raimondo. Os dois funcionários sentaram-se cara a cara, numa mesa preenchida pelas respectivas delegações, segundo imagens difundidas pela televisão estatal CCTV. “As nossas trocas comerciais ascendem a 700 mil milhões de dólares. É extremamente importante que tenhamos relações económicas estáveis”, indicou Gina Raimondo ao seu interlocutor. “É um relacionamento complicado, um relacionamento difícil”, admitiu. “É claro que discordaremos em algumas questões, mas penso que podemos avançar se formos directos, abertos e pragmáticos”, assegurou Raimondo. O ministério do Comércio chinês disse na semana passada esperar que a reunião produza “discussões aprofundadas” sobre a “resolução de disputas económicas e comerciais”. Entre as principais divergências estão as restrições impostas pelos Estados Unidos à exportação de determinados produtos norte-americanos, em especial de alta tecnologia, para a China. Washington considera esta medida crucial para preservar a sua segurança nacional. Mas Pequim acredita que o objectivo principal é limitar o seu crescimento económico e desenvolvimento. “Consideramos que uma economia chinesa forte é bom”, disse Gina Raimondo, que também viajará esta semana para Xangai, a “capital” económica da China. Outras vistas Durante uma visita a Pequim, no mês passado, a Secretária de Estado do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, tentou tranquilizar as autoridades chinesas sobre as múltiplas restrições impostas pela Casa Branca. O enviado dos EUA para o clima, John Kerry, visitou a China em Julho. Também o chefe da diplomacia norte-americana, Antony Blinken, visitou Pequim no mês anterior, na visita de mais alto nível por um responsável norte-americano desde 2018. Apesar de funcionários de ambos os lados expressarem optimismo, não houve nenhum anúncio sobre progressos nos diferendos que puxaram as relações para o nível mais baixo em décadas. O Governo chinês deseja reavivar o interesse dos investidores estrangeiros na China, à medida que tenta reverter o abrandamento da economia do país. A China está pronta para trabalhar em conjunto para “promover um ambiente político mais favorável” e “reforçar o comércio e o investimento bilateral”, disse Wang Wentao, sem dar detalhes sobre possíveis iniciativas. Raimondo disse que os dois lados estão a trabalhar no estabelecimento de “novas trocas de informações”, visando um “compromisso mais consistente”. “Acredito que podemos progredir se formos directos, abertos e práticos”, disse. Pequim interrompeu o diálogo com Washington sobre questões militares, climáticas e em outros âmbitos, em Agosto de 2022, em retaliação contra a visita a Taiwan da então presidente da Câmara dos Representantes do Congresso dos EUA, Nancy Pelosi. Passos em volta Antes de deixar Washington, Raimondo disse que estava à procura de “medidas concretas e viáveis” para avançar nas relações comerciais, mas não deu mais detalhes, reconhecendo apenas que os desafios são significativos. Uma das principais queixas de Pequim envolve os limites no acesso a ‘chips’ semicondutores e outras tecnologias dos EUA, que ameaçam dificultar o desenvolvimento de telemóveis, sistemas de inteligência artificial e outras indústrias cruciais nos planos de modernização industrial do Partido Comunista. “Em questões de segurança nacional, não há espaço para compromissos”, mas a maior parte do comércio entre EUA e China “não envolve preocupações sobre segurança nacional”, disse Raimondo a Wang. “Estou empenhada em promover o comércio e o investimento nas áreas que são do nosso interesse mútuo”, assegurou. Raimondo defendeu a estratégia da administração Biden de tentar “reduzir riscos”, através do aumento da produção doméstica de semicondutores e outros bens de alta tecnologia nos EUA, e criar fontes adicionais de abastecimento, para reduzir as chances de interrupção nas cadeias de produção. Pequim considerou que aquela política visa isolar a China e dificultar o seu desenvolvimento. “Não se destina a impedir o progresso económico da China”, disse Raimondo a Wang. “Buscamos uma concorrência saudável com a China. Uma economia chinesa em crescimento que cumpra as regras é do interesse de ambos”.
Hoje Macau China / ÁsiaImobiliário | Country Garden tenta negociar restruturação da dívida A Country Garden, uma das maiores construtoras da China, está a negociar com credores a restruturação da sua dívida, visando evitar a entrada em incumprimento, o que teria consequências muito graves para a segunda maior economia mundial. O grupo, há muito considerado financeiramente sólido, não conseguiu no início do mês pagar o cupão de dois títulos obrigacionistas, correndo assim o risco de entrar oficialmente em incumprimento após um período de carência de 30 dias. Isto ocorre numa altura em que o sector imobiliário atravessa uma crise sem precedentes na China. A construtora, que está presente sobretudo em cidades de pequena e média dimensão e emprega dezenas de milhares de funcionários, tem ainda de pagar uma obrigação no valor de 3,9 mil milhões de dólares, que vence em dez dias. A Country Garden está em negociações com os credores desde quarta-feira para adiar o prazo para 2026. Os credores tiveram até às 22:00 de sexta-feira para votar ‘online’, segundo a agência de notícias Bloomberg. Um acordo permitiria que a Country Garden evitasse a entrada em incumprimento. Seria a maior dívida na China desde a da Evergrande, há dois anos. A situação da Country Garden está a causar nervosismo nos mercados porque o grupo tinha uma dívida de cerca de 176 mil milhões de euros, no final de 2022, segundo cálculos da Bloomberg. A Country Garden foi a maior construtora na China no ano passado. Tem quatro vezes mais projectos que a Evergrande, cuja paralisação das obras gerou protestos em todo o país. O grupo consta na lista das 500 maiores empresas do mundo da Forbes e a sua líder, Yang Huiyan, era até recentemente a mulher mais rica da Ásia.
Hoje Macau China / ÁsiaJogos Olímpicos | Ex-chefe da delegação investigado por corrupção A China anunciou no sábado que o antigo chefe da delegação chinesa nos Jogos Olímpicos de Inverno está a ser investigado por alegada corrupção. Ni Huizhong, que até há pouco tempo dirigia o gabinete de desportos de Inverno do país, “é suspeito de graves violações da disciplina e da lei”, declarou a Administração Geral do Desporto, utilizando uma expressão comum para se referir à acusação de corrupção. Ni, de 54 anos, foi secretário-geral da delegação chinesa aos Jogos Olímpicos de Inverno do ano passado, que se realizaram em Pequim. É um dos vários dirigentes desportivos cuja conduta tem sido alvo de escrutínio nos últimos meses, numa altura em que o Partido Comunista no poder promove uma campanha anticorrupção no desporto. O procurador-geral da China declarou este mês que o antigo selecionador nacional de futebol Li Tie foi acusado de crimes de corrupção. Li, antigo futebolista, é um dos vários dirigentes de futebol investigados por corrupção desde novembro. Em Junho, o organismo nacional de bilhar da China impôs uma proibição vitalícia a dois jogadores implicados em jogos combinados. Desde a chegada ao poder, há dez anos, o Presidente chinês, Xi Jinping, tem desenvolvido uma campanha contra a corrupção.
Hoje Macau China / ÁsiaFronteira | Pequim e Nova Deli intensificam esforços para reduzir tensões Modi e Xi encontraram-se à margem cimeira dos BRICS, em Joanesburgo, para debater a questão dos conflitos fronteiriços. Do encontro, resultaram indicações para que ambos os lados intensifiquem os esforços para evitar conflitos O primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, e o Presidente chinês, Xi Jinping, concordaram na quinta-feira em intensificar esforços para reduzir tensões na fronteira disputada entre os dois países, que resultaram em sangrentos confrontos em 2020. Segundo o secretário para os Negócios Estrangeiros da Índia, Vinay Mohan Kwatra, Modi e Xi reuniram-se à margem da cimeira do bloco de economias emergentes BRICS, em Joanesburgo. Durante a reunião, Modi apontou a Xi Jinping as preocupações da Índia com questões fronteiriças não resolvidas. A fronteira disputada levou a um impasse de três anos entre dezenas de milhares de soldados indianos e chineses na área de Ladakh. Uma luta com paus e pedras na região resultou na morte de 20 soldados indianos e de quatro chineses. Kwatra disse que os dois líderes concordaram em intensificar esforços, mas não detalhou qual foi a resposta de Xi às preocupações expressas por Modi, nem elaborou detalhes sobre a posição do primeiro-ministro indiano. Segundo um comunicado do ministério dos Negócios Estrangeiros da China difundido pela embaixada chinesa em Nova Deli, Xi sublinhou que a melhoria das relações entre China e Índia serve os interesses comuns dos dois países e é relevante para a paz, estabilidade e desenvolvimento do mundo e da região. “Os dois lados devem ter atenção aos interesses gerais da relação bilateral e lidar adequadamente com a questão fronteiriça, de modo a salvaguardar conjuntamente a paz e a tranquilidade na região”, afirmou. Luta territorial Os comandantes militares indianos e chineses reuniram-se na semana passada num aparente esforço para estabilizar a situação. Uma Linha de Controlo Real separa os territórios controlados pela China e pela Índia, desde Ladakh, no oeste, até ao estado de Arunachal Pradesh, no leste da Índia, que a China reivindica na totalidade. A Índia e a China travaram uma guerra nas suas fronteiras em 1962. A China reivindica cerca de 90.000 quilómetros quadrados de território no nordeste da Índia, incluindo Arunachal Pradesh, onde a população é maioritariamente budista. A Índia diz que a China ocupa 38.000 quilómetros quadrados do seu território no planalto de Aksai Chin, que a Índia considera parte de Ladakh, onde os dois países reforçaram as suas posições militares. Índia e China retiraram tropas de algumas áreas nas margens norte e sul de Pangong Tso, Gogra e Galwan Valley, mas continuam a manter tropas extra, como parte de uma implantação de vários níveis. Em Abril, o ministro de Defesa da Índia acusou a China de corroer “toda a base” dos laços entre os dois países ao violar acordos bilaterais, durante conversas com o seu homólogo chinês, o general Li Shangfu.